SECRETARIA DA EDUCAÇÃO Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 1 DIRETORIA DE ENSINO LESTE 4 NÚCLEO PEDAGÓGICO ORIENTAÇÃO TÉCNICA HABILIDADES NA AULA DE HISTÓRIA ENSINO MÉDIO PCNP Cláudia E. Silva Abril de 2013
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DIRETORIA DE ENSINO LESTE 4 NÚCLEO PEDAGÓGICO
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
HABILIDADES NA AULA DE HISTÓRIA ENSINO MÉDIO
PCNP Cláudia E. Silva Abril de 2013
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HISTÓRIA – CURRÍCULO Onde estão indicadas as habilidades a desenvolver?
2009
2008
2010-2011
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Desenvolvimento de habilidades:
Utilização de diferentes modalidades organizativas – atividades permanentes, atividades ocasionais, sequências didáticas e projetos – e de diferentes estratégias – exposição dialogada, seminários, leitura de textos, imagens, mapas, gráficos e tabelas, apreciação e análise de obras artísticas, literárias etc.
Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos + contextualização + interdisciplinaridade
Na aula de História: utilização de várias linguagens e fontes históricas
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O que constitui a intervenção pedagógica? “O planejamento e a avaliação dos processos educacionais são uma parte inseparável da atuação docente, já que o que acontece nas aulas, a própria intervenção pedagógica, nunca pode ser entendida sem um análise que leve em conta as intenções, as previsões, as expectativas e a avaliação dos resultados.”
(ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998, p. 17)
Vídeo – Avaliação da aprendizagem – univesptv http://www.youtube.com/watch?v=v1MV8yNXaGA&playnext=1&list=PLxI8Can9yAHcTuD
rqFL8cHpAbpR338yQp&feature=results_main
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Significados da avaliação da aprendizagem
Avaliação da aprendizagem no imaginário
Quando se pergunta a uma
pessoa mais madura sobre qual
imagem lhe vem a cabeça ao
pensar na avaliação da
aprendizagem, a maioria delas
imagina algo muito parecido
com a imagem ao lado.
IMAGEM
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Avaliação tradicionalmente desenvolvida na escola
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A escola sempre teve práticas avaliativas caracterizadas por medir,
classificar e selecionar os estudantes. Essas práticas avaliativas
se relacionavam com práticas pedagógicas nas quais:
O professor era o responsável por ensinar (=cumprir o plano
anual).
Os alunos eram responsáveis por aprender (=alcançar a média
necessária).
As estratégias de ensino predominante eram as aulas expositivas
e os exercícios de fixação dos conteúdos.
O objetivo principal dos alunos era o de estudar para conseguir
obter média suficiente para ser promovido para o ano seguinte.
Os procedimentos de recuperação reforçavam as mesmas
estratégias de ensino já desenvolvidas e se caracterizavam por
“recuperar” as notas.
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Avaliação da aprendizagem: década de 1980
Primeira metade da década - mudanças no contexto político nacional (fim da ditadura militar e redemocratização) e estudos realizados na área da psicologia (construtivismo) e na área das ciências sociais (contribuições da sociologia).
Segunda metade da década – contexto internacional (Educação para Todos/Jomtien), mudanças políticas, econômicas e culturais (neoliberalismo, fim da Guerra Fria, globalização, etc.).
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• Anos 1980 – governos estaduais eleitos democraticamente empreenderam-se reformas educacionais mais progressistas que levaram a mudanças no currículo, na organização do ensino, nas concepções de ensino-aprendizagem e, consequentemente, na avaliação.
• Principais preocupações das reformas dos anos 1980 - ampliação da oferta da educação, mas preocupação com os altos índices de reprovação (políticas de ciclo – Ciclo Básico).
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Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante
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A década de 1990 foi muito influenciada pelo contexto internacional, pelas conferências internacionais que estabeleceram as metas para a década e para o milênio (Educação para o século XXI).
No Brasil tivemos a elaboração e aprovação da LDB, que incorporou em seu texto muitas das mudanças que já vinham sendo implementadas pelos sistemas de ensino.
Tais mudanças impactaram, ao menos no arcabouço teórico e legal, enormemente a avaliação da aprendizagem, principalmente em função de mudanças na organização do ensino e nas formas de progressão (política de ciclos e progressão continuada).
“Novidade” da década – desenvolvimento da avaliação dos sistemas de ensino (Saeb, âmbito nacional; SARESP, âmbito estadual).
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Avaliação da aprendizagem: anos 1990 em diante
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... uma perspectiva de avaliação cuja vivência seja marcada pela lógica da inclusão, do diálogo, da construção da autonomia, da mediação, da participação, da construção da responsabilidade com o coletivo. Tal perspectiva de avaliação alinha-se com a proposta de uma escola mais democrática, inclusiva, que considera as infindáveis possibilidades de realização de aprendizagens por parte dos estudantes. Essa concepção de avaliação parte do princípio de que todas as pessoas são capazes de aprender e de que as ações educativas, as estratégias de ensino, os conteúdos das disciplinas devem ser planejados a partir dessas infinitas possibilidades de aprender dos estudantes. Pode-se perceber, portanto, que as intenções e usos da avaliação estão fortemente influenciados pelas concepções de educação que orientam a sua aplicação. (Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e avaliação. MEC, 2007, p.20-1)
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Verificar ou avaliar?
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Segundo Cipriano Luckesi, para realizar a aferição dos resultados da aprendizagem escolar, os professores realizam, basicamente, três procedimentos sucessivos: Medida do aproveitamento escolar;
Transformação da medida em nota ou conceito;
Utilização dos resultados identificados. O ato de avaliar importa coleta, análise e síntese dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto. (...) E, o posicionamento a favor ou contra o objeto, ato ou curso de ação, a partir do valor ou qualidade atribuídos, conduz a uma decisão nova, a uma nova ação: manter o objeto como está ou atuar sobre ele.
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Para onde vamos? (Jussara Hoffman)
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De uma avaliação a serviço da
classificação, seleção, seriação...
a uma avaliação a serviço da
aprendizagem do aluno, da formação,
da promoção da cidadania.
De uma atitude de reprodução, de
alienação, de cumprimento de
normas...
à mobilização, à inquietação, na
busca de sentido e significado para essa
ação.
Da intenção prognóstica, somativa, de
explicação e apresentação de resultados
finais...
à intenção de acompanhamento
permanente, de mediação, de
intervenção pedagógica para melhoria
da aprendizagem
Da visão unilateral (centrada no
professor) e unidimensional (centrada
nas medidas padronizadas e na
fragmentação disciplinar)...
à visão dialógica, de negociação entre
os envolvidos e multirreferencial
(objetivos, valores, discussão
interdisciplinar).
Do privilégio à homogeneidade, à
classificação, à competição...
ao respeito à individualidade, à
confiança na capacidade de todos, à
interação e à socialização
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Mudando o Paradigma (Celso Vasconcellos)
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Paradigma
Professor Aluno
Preocupação Enfoque Preocupação Enfoque
Tradicional:
Classificação
Nota Dar aula e verificar o
que “ficou”
Nota Assistir aula e
“devolver” na
prova. Tirar nota
para passar
Pseudo-
superador 1:
Classificação
justa
Nota Dar aula e verificar o
que “ficou”, sendo
justo. Reprovar só
quem “merece”
Nota Assistir aula e
“devolver” na
prova. Tirar nota
para passar
Pseudo-
superador 2:
Mera
aprovação
Relação Não preocupação com a
avaliação. Não reprovar
o aluno
Nota Estar presente em
sala. Tirar nota
para passar,
sabendo que é
“moleza”
Superador:
Aprendizagem
Ensino Compromisso com a
aprendizagem de
todos. Dar aula e se
comprometer com as
necessidades. Interagir
até conseguir
construção
Aprendizagem Participar da aula e
assumir suas
necessidades.
Envolvimento com
estudo
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Avaliação formativa
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A avaliação formativa é aquela em que o professor está atento aos processos e às aprendizagens de seus estudantes. O professor não avalia com o propósito de dar uma nota, pois dentro de uma lógica formativa, a nota é uma decorrência do processo e não o seu fim último. O professor entende que a avaliação é essencial para dar prosseguimento aos percursos de aprendizagem. Continuamente, ela faz parte do cotidiano das tarefas propostas, das observações atentas do professor, das práticas de sala de aula. Por fim, podemos dizer que a avaliação formativa é aquela que orienta os estudantes para a realização de seus trabalhos e de suas aprendizagens, ajudando-os a localizar as suas dificuldades e suas potencialidades, redirecionando-os em seus percursos. A avaliação formativa, assim, favorece os processos de autoavaliação, prática ainda não incorporada de maneira formal em nossas escolas. Fernandes e Freitas. Indagações sobre o currículo – currículo e avaliação. MEC, 2007, p.22
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Avaliação como processo
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A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem. Dessa forma, a avaliação da aprendizagem assume um caráter de processo. Segundo Celso Vasconcellos, falar na avaliação da aprendizagem como processo significa resgatar o seu sentido no processo educativo e no trabalho escolar. A avaliação processual deve fazer uso de instrumentos que permitam aos professores e alunos terem elementos objetivos, explícitos para julgarem a caminhada, o desenvolvimento. A avaliação processual deve ser feita a partir da produção cotidiana do aluno e não apenas em momentos “especiais”. O desafio está em conseguir avaliar de forma contínua com instrumentos que permitam obter um diagnóstico o mais preciso possível da aprendizagem do aluno.
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Avaliação: alguns cuidados!
Cuidado com a emissão de juízo de valores pré
concebidos. Professor não deve deixar que a opinião de outros professores influencie em seu juízo de valor sobre os alunos.
Não deixar que os desgastes inerentes à relação professor-aluno influenciem na emissão de juízos sobre a aprendizagem dos alunos.
Não deixar que o “bom” comportamento mascare a não aprendizagem.
A avaliação é sempre um diagnóstico, o importante é o que o professor faz com ele, ou seja, o uso dos seus resultados.
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A simples multiplicação de instrumentos de avaliação para atribuição de nota (com a finalidade de registro quantitativo das atividades discentes) não significa que a avaliação seja contínua, processual e, muito menos formativa. Esta só ocorre quando se utilizam vários instrumentos em momentos diversos, e quando seus resultados permitem intervenções para sanar as dificuldades dos alunos.
Contradição: manutenção da nota bimestral. Como superá-la dentro de nossa “ZAR” (zona de autonomia relativa)?
Avaliação: alguns cuidados!
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Avaliação e gestão do currículo
Gestão curricular – Por que e como se vai fazer para conseguir, com sucesso, que os alunos aprendam o que constitui o projeto curricular da escola? • Envolve análise, decisão, desenvolvimento (ações),
avaliação e redefinição. (Maria do Céu Roldão)
Níveis de decisão: central, institucional, grupal e individual
Campos de decisão: opções e prioridades, aprendizagens, métodos e modos de organização, avaliação das decisões tomadas.
Aos professores cabe decidir quanto a: • Prioridades e aprendizagens – o que valorizar mais e por
quê; abordagens e materiais de apoio; • Métodos/organização – adequação/diferenciação,
sequências didáticas e de conteúdos, estratégias; • Avaliação das decisões tomadas – autoavaliação do
professor quanto às estratégias de trabalho utilizadas e eventual reformulação; instrumentos de avaliação adotados.
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Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
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Situações de aprendizagem 1 (volume 2 – 2º ano do Ensino Médio) Orientações sobre os conteúdos do caderno: Apresenta um tópico em que faz recomendações gerais
acerca da avaliação da aprendizagem no caderno. Faz referência a avaliação processual (todas as instâncias envolvidas ao longo do processo).
Apresenta como instrumentos: pesquisa, participação em sala e produção textual.
Não há nenhuma orientação específica sobre os procedimentos que o professor deve realizar para avaliar.
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Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
Atividades propostas: Antes de sua realização, o professor deverá ter
desenvolvido alguns conteúdos (pré-requisitos). Não há indicação de como esses conteúdos devem ser ensinados e avaliados.
Levantamento sobre os idiomas falados em países das Américas e reflexão entre a relação da língua com o processo de colonização.
Atividade em grupo – selecionar as características dos sistemas coloniais europeus a partir do país indicado e apresentar a resposta. Discussão em classe após as apresentações das respostas dos grupos. Professor faz um fechamento, procurando “costurar as atividades desenvolvidas e os conceitos trabalhados”.
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Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
Avaliação da situação da aprendizagem – propõe-se avaliar o processo de trabalho em grupo, mas a forma de verificar indica somente os aspectos cognitivos, ou seja, a seleção correta feita pelo grupo de acordo com o país indicado.
Propostas de questões para avaliação: três perguntas abertas e uma pergunta tipo teste.
Comentário: Apresenta uma proposta de avaliação da SA um pouco mais detalhada do ponto de vista dos procedimentos e que dialoga muito com a orientação mais geral sobre a avaliação dada no início do caderno. Porém, não avança no sentido de propor uma avaliação mais processual e formativa, apesar da proposta de avaliação dos trabalhos em grupo possibilitar algum avanço no sentido de avaliar o processo.
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Observando o Caderno do Professor – História (exemplo)
Não faz referência sobre como usar os resultados da avaliação e induz a uma avaliação do produto da atividade em grupo. Também finaliza os cadernos com questões abertas e testes que podem reforçar a ideia de avaliar somente no final e não no processo. Não há referências sobre como analisar e dar devolutivas das atividades. - Proposta de situação de recuperação: recomenda-se aos alunos que não conseguiram alcançar os objetivos da situação de aprendizagem que realizem duas propostas: 1. Criação de uma tabela com os sistemas coloniais europeus e suas características. Fala em fazer em conjunto, mas não indica como, quando e qual participação tem o professor nesse processo. 2. Elaborar um mapa legendado com os sistemas coloniais e a indicação dos principais interesses econômicos das metrópoles. Também não indica como, quando e qual participação tem o professor no processo.
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Intervalo
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Avaliação
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Avaliação interna
Avaliação externa
Avaliação em larga escala
Avaliação institucional
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Avaliação
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Pode-se identificar a existência de dois discursos
em relação à avaliação educacional:
Avaliação qualitativa do ensino - valoriza o processo de
aprendizagem, concentra-se na avaliação feita no
interior da própria escola pelos atores educacionais.
Indicadores da qualidade do ensino - apreciação de
resultados padronizados, valoriza o produto da
aprendizagem, utiliza largamente recursos quantitativos
e de alta tecnologia e recorre à avaliação externa do
rendimento escolar (SARESP).
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Avaliação em larga escala: concepções
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Trajetória da avaliação em larga escala no Brasil
1988 – primeiras iniciativas para implantação e desenvolvimento do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB).
Anos 1960-1970: abordagem da questão do desempenho escolar pautava-se por fatores externos.
Anos 1980 – pesquisas procuram enfatizar os fatores intra-escolares e também analisar os fatores sociais nas desigualdades educacionais.
SARESP – implantado em 1996.
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SARESP
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Objetivos: Desenvolver um sistema de avaliação de desempenho dos
alunos que subsidie a Secretaria da Educação nas tomadas de decisão quanto à Política Educacional do Estado;
Fornecer ao sistema de ensino, às equipes técnico-pedagógicas das Delegacias de Ensino e às Unidades Escolares informações que subsidiem:
• a capacitação dos recursos humanos do magistério;
• a reorientação da proposta pedagógica desses níveis de
ensino, de modo a aprimorá-la;
• a viabilização da articulação dos resultados da avaliação com o planejamento escolar, a capacitação e o estabelecimento de metas para o projeto de cada escola, em especial a correção do fluxo escolar.
(Documento de Implantação, São Paulo, 1996, p.08)
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SARESP
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Algumas considerações: Inicialmente enfrentou a resistência dos
professores, mas com o tempo tem ocorrido crescente aceitação.
Mesmo com algumas críticas, as pesquisas sobre o SARESP indicam aspectos importantes para a reflexão sobre o trabalho escolar
SARESP – potencial de influenciar a construção do currículo; induzir estratégias de ensino e de introduzir nas escolas a preocupação com o desenvolvimento de habilidades que fazem parte da prova.
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SARESP – características atuais
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Aplicação de instrumentos padronizados (testes e questionários);
Aplicações a cada dois anos (Ciências Humanas) em alunos dos 7º e 9º aos do Ensino Fundamental e 3º Ensino Médio;
Construção das provas com base em um referencial curricular, as Matrizes de Referência;
Uso da Teoria de Resposta ao Item e de Escalas de Proficiência para análise dos resultados.
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SARESP – Matrizes de referência
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Cada descritor tanto dá origem a questões diversificadas sobre o mesmo conteúdo, quanto permite a interpretação dos resultados alcançados pelos alunos ao responderem a tais questões. Trata-se, portanto, do ponto de partida (e de chegada) da avaliação.
Os testes são fundamentados nas Matrizes de Referência, a partir dos seus descritores (habilidades), e são compostos por questões de múltipla escolha (denominadas itens), elaboradas por professores especialistas nas áreas avaliadas.
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Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
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SARESP – pesquisas indicam que o SARESP é identificado como iniciativa compreendida e assimilada pelos professores.
Aplicação dos simulados e avaliação unificada: SARESP - passou a nortear procedimentos de avaliação da aprendizagem.
SARESP – orientando o currículo e as práticas escolares: utilização dos resultados no planejamento e replanejamento escolar.
Predomínio do SARESP enquanto modelo de avaliação.
Tendência: que as escolas “optem” por perseguir as metas estabelecidas pela avaliação externa em detrimento da noção de avaliação processual e formativa.
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Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
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Resultados do SARESP - tem sido capaz de induzir as escolas a tentarem atender a as metas estabelecidas.
A centralidade da finalidade da avaliação deslocou-se, em certa medida, da decisão sobre a aprovação/reprovação, para o SARESP. Essa situação revela ser o SARESP, atualmente, o mais potente indutor e implementador de políticas educacionais no estado de São Paulo.
O que fazer então?
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Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
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Analisando boletins de resultados – História
SARESP 2009
SARESP 2011
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Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
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Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
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Escola “X”
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Uso dos resultados da avaliação externa pelas escolas
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Entendendo os Relatórios Pedagógicos – SARESP
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Ótimo trabalho a todos!
A musa Clio Detalhe de The Art of Painture, Johannes Vermeer, 1666-1668.
PCNP Cláudia E. Silva Núcleo Pedagógico – DE Leste 4 [email protected] http://leste4.nucleopedagogico.zip.net