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Osteoporose Disciplina de Clínica Médica - Reumatologia
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Osteoporose

Apr 21, 2017

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Health & Medicine

pauloalambert
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Page 1: Osteoporose

Osteoporose

Disciplina de Clínica Médica - Reumatologia

Page 2: Osteoporose

Osteoporose

•Distúrbio esquelético associado à diminuição da força de resistência óssea e que predispõe ao aumento do risco de fraturas

• Resistência óssea -> reflete a integração da densidade óssea e da qualidade óssea

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Biologia e fisiologia do tecido ósseo

• Tecido ósseo é constituído de:

• Matriz orgânica

• Minerais (cálcio e fósforo)

• Células (osteoblastos, osteoclastos e células de revestimento)

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Biologia e fisiologia do tecido ósseo

• Tipos de osso

• Cortical

• 85%

• Trabecular

• 15%

• * O osso trabecular apresenta relação superfície e volume maior que o do osso cortical; como a remodelação ocorre na superfície óssea, esta é 4-8x maior no osso trabecular, havendo maior risco de fraturas

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Formas Clínicas

•Osteoporose primária

• Decorrente do aumento da reabsorção óssea ou por osteogênese lentificada

•Osteoporose secundária

• Doenças crônicas, endocrinopatias, doenças hematológicas, doenças do TGI, doenças infecciosas, medicamentos

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Manifestações clínicas

• Assintomática

•Dor crônica por deformidades vertebrais

• Perda de altura

• Perda da qualidade de vida

• *Fratura de quadril

• 18-34% dos pacientes morrem em 6 meses

• 12-20% após 1 ano

• 50% ficam incapacitados

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Fratura por fragilidade

•Ocorre por mínimo trauma ou por queda da própria altura

•Mais comuns – Rádio distal, coluna vertebral e fêmur proximal

• Fraturas vertebrais podem ser assintomáticas e o diagnóstico frequentemente é radiológico

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Fatores de Risco• Maiores

• Sexo feminino

• Baixa massa óssea

• História prévia de fratura

• Asiáticos e caucasianos

• História Materna de fratura

• Menopausa precoce

• Menores

• Medicamentos

• Baixo IMC

• Tabagismo

• Alcoolismo

• Dieta pobre em cálcio

• Doenças

• Imobilização prolongada

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Diagnóstico

• É essencialmente clínico e os fatores preditivos de perda de massa óssea devem ser reconhecidos e interpretados

• A avaliação da microarquitetura depende de Biópsia óssea – como este procedimento não é feito de rotina, o diagnóstico é realizado através de densitometria óssea

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Densitometria óssea

•Na prática é utilizada para identificar pacientes com baixo valor de massa óssea e o prognóstico em relação a fraturas

• 95% dos paciente com fratura por fragilidade apresentam Tscore < 2,5DP

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Densitometria óssea• Sítios:

• Coluna L1-L4

• Quadril (fêmur proximal e colo femural)

• Situações especiais:

• Antebraço

• Quando coluna ou quadril não podem ser avaliados

• Indivíduos > 120kg

• Corpo total

• Crianças e adolescentes

• Avaliação de composição corporal

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Densitometria óssea•Normal -> Tscore até -1,0 DP

•Osteopenia –Tscore entre -1 e -2,5 DP

•Osteoporose Tscore < -2,5 DP

•Osteoporose estabelecida –Tscore < -2,5 DP + fratura por fragilidade

• Estes critérios devem ser utilizados para mulheres na pó-menopausa e homens > 50 anos

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Densitometria óssea - Indicações

•Mulheres > 65 anos

•Homens >70 anos

•Mulheres e homens > 50 anos + fatores de risco

•Mulheres com deficiência estrogênica

• Fratura patológica

•Uso de glicocorticoide por 3 meses ou mais

•Monitoramento

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Avaliação Laboratorial• Recomenda-se

• Hemograma

• TSH

• Cálcio

• Fósforo

• Fosfatase alcalina

• Creatinina

• Albumina

• 25OHVitamina D

• PTH

• Perfil hormonal

• PCR

• VHS

• Eletroforese de proteínas

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Avaliação Laboratorial

•Marcadores de reabsorção óssea• A reabsorção óssea resulta na liberação do osso mineral e do osteóide, que é

degradado até peptídeos, que podem ser medidos no sangue e na urina

• NTX

• CTX

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Tratamento

• Indicação

• Osteoporose (com ou sem fratura)

• Osteopenia - FRAX

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Terapia Não-Farmacológica

Cálcio

Vitamina D

Exercícios

Prevent Falls

Gain weight

Stop Smoking

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Tratamento

• Cálcio

• Homens e mulheres 19 a 70 anos -> 1000-1200mg/dia

• Vitamina D• Suficiencia (>30ng/ml) – 7000u/semana

• Insuficiência(16-30ng/ml) – 25000u/semana por 3 meses

• Deficiência (<16ng/ml) – 50000u/semana por 3 meses

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Tratamento Farmacológico•Medicamentos aprovados

• Reposição hormonal

• Raloxifeno

• Antireabsortivos

• Bisfosfonatos

• Denosumabe

• Formadores

• Teriparatida

• *Ranelato de Estrôncio

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Bisfosfonatos• Alendronato

• Ibandronato

• Risedronato

• Ácido Zoledrônico

• Efeitos colaterais – DRGE, esofagite, sintomas gripais, hipocalcemia, osteonecrose de mandíbula (raro)

• “Frozen bone”

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Denosumabe

• Anticorpo monoclonal contra o RANKL

• Reduz a formação, função e sobrevida dos osteoclastos

• Pode ser utilizado na DRC

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Teriparatida

• Administração intermitente de PTH estimula a formação óssea

• Estimula a diferenciação de células progenitoras em pré-osteoblastos e previne a apoptose dos osteoblastos

• Indicações

• T score < -3,0

• Duas ou mais fraturas vertebrais

• Intolerância ou não-resposta aos BF

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Monitorização

• Seguimento anual com densitometria e RX de coluna

• Não resposta – avaliar:

• Qualidade das DO

• Adesão ao tratamento

• Suplementação adequada de CA e vitamina D

• Característica dos pacientes