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Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

Jan 29, 2023

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Khang Minh
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Page 1: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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COON-J^fANNO I RIO DE JANEIRO — DOMINGO , 14 DE DEZEMBRO DE 1930 NUMERO !SS

Üi---. SEC COES ^H^*Stl__S__MEg^^-_a-£^ V, *&S£lÊÊtmiÊtimÊk

REDACÇÃO E OFFICINAS RUA BUENOS AIRES, 154

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nspectoriaimportadorGeral dos

contra aancos

Om ofíiGio da Associação Com mercial ao ministro da FazendaRespondendo ao aeto que determina a suspensão de encornmendas de ar-fcigos de luxo, esse instituto de cias se affirmã que

"pagará então o so-brio para poupar o pródigo e o pobre para a economia do rico"

O commercio importadorestá em choque com a Inspe-ctoria Geral- dos Bancos, cujasinstrucções se não orientam,ao que parece, pelo melhorcritério, quanto ás restriecõesfeitas á importação dos cha-mados "artigos de luxo". Nes-se sentido appellou, mesmo,para o ministro da Fazenda,a quem expoz, em detalhe, asrazões do seu protesto, certode que a portaria de 26 do mezfindo, assignada pelo sr. Ra-malho Ortigão, será devida-mente modificada, como é dejustiça.

Vale a pena transcreveraqui os trechos principaes doofficio que a Associação Com-mercial enviou, em nome dos

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Ministro Whitaker

interessados, ao dr. José MariaWitacker, titular daquella pas-ta, e através dos quaes se ficainteirado da procedência dosargumentos com que as casasimportadoras, assim como osfabricantes tíaquelles artigosdefendem a legitimidade deseu ponto de vista.DIFFICULTANDO O INTER-

CAMBIO COMMÉRCIAL"Conhecendo — diz o offi-cio citado — o espirito con-

struetor do actual governo edispostas, como se acham, to-das as classes do paiz, a col-borar na obra que vem de seriniciada, a Associação Com-mercial se julga no dever im-perioso de assignalar aos di-rigentes toda e qualquer me-dida que possa prejudicar oprogramma que a Nação acei-tou com enthusiasmd para asua salvação econômica, naesperança de melhores diasque aquelles que durante lon-go periodo vem atravessando.

Cada aeto do novo governovem sendo recebido com in-teresse e é objecto de exameattento pelas classes a que at-tinge. E' assim que se explicahaver sido por todos recebido,com satisfação, o decreto nu-mero 19.413, de 19 de novem-bro ultimo, promissor do re-inicio de nossas actividades emmatéria de intercâmbio com-mercial. Mas, logo a seguir, aportaria n. 63, da InspectoriaGeral dos Bancos veiu redu-zir a muito pouco as esperan-ças do commercio, taes e tan-tas foram as medidas restri-ctivas criadas com as instru-ecoes nellas contidas e que emgrande parte, não attingindoos fins em vista, entravam asactividades e cerceara a liber-dade do commercio, contra-riamente aos desejos do go-verno e de todo o paiz. Nota-se que o autor da portariadesconhece umas tantas coisasao exigir provas de ordem talque, por vezes, se torna im-possivel ao commercio forne-cel-as, para a obtenção de umaqualquer somma em moeda es-u-angeira. E' o caso das fa-cturas consulares, documentoque, aliás, não pôde ser exi-gido para esse fim, em face douue determina o art. 12, da lein. 18.850, de 17 de julho de1929, em que o Brasil assu-mm compromissos interna-cionaes." '

algumas encornmendas feitasna Europa e nos Estados Uni-dos.

As medidas de repressão aoconsumo destes artigos, de-terminam uma diminuiçãodas rendas fiscaes que os go-vernos procurarão, a seguir,substituir por novos impostossobre os artigos necessários,ou indispensáveis á vida, istoé, fazendo com que todos con-tribuam para o erário comquotas que até então somenteeram pagas pelos mais favo-recidos da sorte.

Por toda a parte onde al-guns economistas entenderamtolher o consumo dos ditosartigos, os resultados foramcontraproducentes. O mesmose dará com a medida agoraadoptada entre nós e. a quenos viemos referindo.

I Os bárbaros impostos adua-neiros e de consumo que, nosúltimos annos, tem pesado so-bre perfumarias, determina-ram o fechamento de váriosestabelecimentos do ramo, emquasi todas as cidades dopaiz, pela diminuição do con-sumo e os que pesam sobre assedas incrementaram, comose sabe, contrabando. Per-deu o commercio, que se ar-ruinou, mas perdeu tambemo fisco, que deixou de recebersommas valiosas, devido aosexcessos dos impostos que, porvezes, attingem a 500 °|° docusto das mercadorias.OS ARTIGOS ALVEJADOSPELA PORTARIA DE NO-

VEMBRO ULTIMOVejamos os artigos alveja-

dos pela portaria de novem-bro ultimo: sedas, pelles d"ealto valor, charutos, fumos,jóias, perfumarias, bebidasfinas, objectos de tartaruga,madrepérola e marfim, por-cellanas e crystaes âe uso nãocorrente.

Como indicação, é tudo oque pode haver de mais vago,prestando-se assim, ao crite-rio pessoal dos senhores fis-cães, o que certamente nãoestá nos desejos do governo.

Até hoje não houve, po-rém, quem conseguisse indi-car com precisão quaes sãoos artigos de luxo, cujo con-sumo, impensadamente, osmodernos economistas enten-deram combater, julgando sal-var as finanças dos respecti-vos paizes. Em economia po-litica, representa isto umatrazo de 600 annos, por-quanto ,ao tempo de D. Af-fonso IV, em Portugal, sur-giu a primeira pragmática derepressão ao luxo, combaten-do os gastos immoderados detodas as classes e limitandoas qualidades de tecidos quecada um podia utilizar deaccordo com as suas posses.

O officio alonga-se, depois,em outras considerações, paradeterminar, em seguida, osartigos attingidos pela medi-da prohibitiva.

A estatística de 1928 mos-tra termos importado, nesseanno, apenas 830 contos dejóias de ouro e platina. Pró-vavelmente, em 1930, teremo.importado metade.

As perfumarias — Difíici-senão impossível, limitar nes-te ramo o que seja artigo deluxo porquanto muita coi-sa ha a considerar necessário,como produeto hygienico. Parainfelicidade do commercio, jabastariam os impostos que fi-zeram reduzir a um numerolimitadissimo os importadoresdesses artigos.

As bebiâas — Recentemen-te surgiu a moda, entre nósde combater as bebidas. Osque o fazem clamam contra oalcoolismo, como se esta pra-ga existisse apenas no Brasil.Nem siquer observam que amaior somma de impostos, deconsumo é obtida ás bebidas(125 mil contos annuaes) eque, estancada esta fontede renda, terá a nação de bus-cal-a nos artigos necessários,ou _ indispensáveis. Pagará,então, o sóbrio para poupar opródigo e o pobre para eco-nomia ão rico.

As porcellanas e os crystaes— O mesmo poderemos dizerdestes artigos, cuja importa-ção, hoje, se limita ao arti-go corrente. Só um outro ba-fejado da sorte, de regressoda Europa, traz comsigo umserviço de luxo, que não en-contraria comprador em nos-so commercio.

Para. não nos alongarmos,deixamos de réíerir-nos aosobjectos de marfim, madre-pérola e tartaruga, e ás pei-les finas, que, como c sabido,não representam algarismoenm. nossas importações. Ci-taremos, porém, os charutose o fumo. aquelles de pequenaimportação e, este, matériaprima _ para uma in'"/-sírianacional que se tem tolhidoá força de excessivos impôs-tos de consumo.MEDIDA ANTI-ECONOMICA

O officio da AssociaçãoCommércial, que é um verda-deiro depoimento, conclue porestas palavras: "Combater oluxo é medida anti-economi-ca porque, sem elle, os deten-tores de fartos recursos se 11-irritariam *ap

consumo modes-to dos remediados. Com talmedida, portanto, só perde oerário que deixará de receberos impostos que cobra e quenão pode dispensar para osserviços públicos, tendo, as-sim, de buscal-os em outrasfontes.

O novo ministro da MarinhaPediu demissão o almirante Isaias de

NoronhaTraços do vida do almirante Conrado Heck, hontem

nomeado pelo chefe do Governo Revoiucionario

0 espirito de harmonia queas relações do Brasil com o lFala ao DIARIO DE NOTICIAS o ministro Hélio Lobo..

Em nossa edição de 7 docorrente, noticiámos, em pri-meira mão, que o ministro daMarinha, almirante Isaias deNoronha, iria pedir demissão

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| Almirante Conrado Heck jdesse elevado posto. Hoje ve-mos confirmada a nossa re-por tagem. O contra almiran-te Conrado Heck, que o go-verno provisório nomeou hon-tem para o posto de ministroda Marinha, em substituiçãoao almirante Isaias de Noro-nha, que solicitou a sua exo-neraçáo por motivos parti-culares, é um dos mais distlnctos officiaes da nossa Arnía.da. O inicio da sua carreiradata de 1893. Naquelle annoo paiz assistiu graves aconte-cimentos, nos quaes a Mari-nha teve parte saliente.

O almirante de hoje eri.então simples alumno da Es-cola Naval, o que não o impe-diu, entretanto, de tomar umaattitude decidida e desas-sombrada ao lado da sua cias-se. Valeu-lhe isso, com o fra-casso da revolta que CustodioJosé de Mello chefiou, o exi-lio de dois annos no Uruguay.

Reintegrado no seio da Ma-rinha, pelos effeitos da amnis-tia decretada após o governode Floriano, o actual ministroua Marinha, promovido sue-cessivamente, teve então ascommissões de commandantedos contra torpedeiros "Tuny","Tamoyo" e "Rio Grande' doNorte". Em 1916, como com-

mandante do navio escola"Benjamin Constant", realizou um cruzeiro de instrucçâoda turma de guardas mari-nha daquelle anno. Foi de-pois commandante do cruza-dor "Floriano" e em 1926 le-vou o "Minas Geraea" para osEstados Unidos, onde, nos es-taleiros de Brooklin, assistiu edirigiu pelo espaço de 1 annoe 4 mezes, os concertos quoa nossa possante unidade deguerra soffreu então. De vol-ta dessa viagem, como prêmioaos seus esforços e á sua ca-pacidade technica,, o governoíel-o contra almirante.

Dahi para cá começaram,i entretanto, as preterições.Porque não fosse um áulicodo poder, os seus serviços,sempre muito preciosos á Ma-rinha, viram-se dispensados ea pessoa do almirante cerca-da de reservas." A Revolução o surprehendeuno honroso ostracismo a quea oligarchia o condemnara e,attendendo ao valor das suasqualidades, nomeou-o com-mandante da divisão de cru-zadores, de onde o retiraneste momento para investil-o nas íuneções de ministroda Marinha.

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A Secretaria do Palácio do

que acaba de regressar de seu posto diplomáticota hora em que s. ex. regres-sa de seu posto em Montevi-déo, em gozo de férias regu-lamentares.

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Almirante Isaias de No-ronha

Cattete forneceu á imprensaa seguinte nota:

"O almirante Isaias de No-ronha, por motivos pondero-sos de saúde, solicitou exone-

A diplomacia brasileira contemporanea sempre teve nafigura prestigiosa do dr. He-lio Lobo uma de suas perso-nalidades mais representati-vas porque melhor reflectemo verdadeiro espirito de nos-saa relações exteriores.

O dr. Hélio Lobo, além deser um fino diplomata, é umescriptor, membro da Acade-mia» de Letras.

De uma acção diplomáticarequintada, efficaz e que nãoconhece soluções de continui-dade, e através a magia sin-guiar de sua nobreza de ges-tos e de attitudes e de sua in-telligencia maravilhosa, o dr.Hélio Lobo, ministro do Bra-sil no Uruguay, conseguiu so-lucionar todas as questões di-plomaticas que existiam la-tentes entre as duas naçõesamigas, e pois, estreitar aindaos vínculos de solidariedadeque nos ligam, ao nobre povouruguayo. Aliás, todos essesdons magníficos da mentali-dade vigorosa e joven do il-lustre diplomata patrício, alémde serem ha muito tempo ad-mirados, foram agora reco-nhecidos inilludivelmente pe-la Republica Oriental nas ho-menagens que o Uruguay pres-tou ao dr. Hélio Lobo, quandode sua partida para o Rio,e entre as quaes merece des-taque o titulo de "doutor ho-nòris causa" que acaba de lheser concedido unanimementepela Congregação da Facul-dade de Direito e ScienciasSociaes de Móntevideo.

Dahi pois o interesse quenaturalmente devem desper-tar as impressões do próprioministro Hélio Lobo acercadas relações entre o Brasil eo Uruguay, especialmente nes-

ração do cargo, que vinhaexercendo, de ministro daMarinha.

S. ex. afastou-se dessa ele-vada funeção em perfeita har-nonia com o chefe do gover-io provisório, que lamentouúneeramente ver-se privadocie tão digno auxiliar, man-tendo, no emtanto a con vie-ção de que, após o repousodevido exigido* pelo seu estadode saúde, s. ex. voltará a pres-tar a_sua indispensável colla-boração á alta administraçãoda Armada.

Foi nomeado, para snbsti-tuil-o no cargo de ministroda Marinha o contra-almi-rante Conrado Heck.

FALA AO "DIARIO DE NO-TICIAS" O DR. HÉLIO LOBO

Hontem foi afinal o dia queo ministro Hélio Lobo marca-ra para receber o DIARIO DENOTICIAS.

O diplomata patrício rece-beu-nos fidalgamente, pelamanhã, na residência do dr.Carlos Chagas, á rua Paysan-du'. Figura authentica de"gentleman" e admirável"causeur", o ministro HélioLobo logo iniciou uma pales-tra amável com o nosso reda-ctor, durante a qual teve op-portunidade de revelar assuas impressões sobre o esta-do excellente e promissor dasrelações uruguayos-i" asileiras.A RARA EXPRESSÃO DAPONTE SOBRE O JAGUARAO

Disse-nos então o represen-tante do Brasil no Uruguay:Foi com emoção que ciei-xei Móntevideo, depois de terali, durante mais de quatroannos, criado amizades quemuito me honraram e traba-lhado pelas relações entre oBrasil e o Uruguay.

Por uma coincidência feliz,tem por assim dizer applica-cão pratica, neste anno docentenário, o disposto sobre avelha divida do governo vizi-nho ao nosso. Como se sabe,entraram em accordo os doispaizes em 1918 para o empre-go dessa divida em obras deutilidade commum na frontei-ra. E depois de" varias vicis-situdes ficou combinado o quejá hoje é uma realidade: aestrada de ferro de Passo tíoBarbosa a Jaguarão e a pon-te monumental sobre este rio,obras ambas a se inaugura-rem este anno; a estrada deferro Rio Branco a Treinta yTres, iniciada tambem ago-ra; e patrimônio para trocade elementos espirituaes.

ESPIRITO DE HARMONIAE o ministro Hélio Lobo

continuou:Interprete obscuro do go-verno federal em communhão

com o estado directamenteinteressado, não deixei de en-contrar nunca, durante quasium lustro de representaçãodiplomática, o mais comple-to espirito de harmonia porparte do governo do Uruguay.

Vizinhos geographicamente,pouco o somos espiritualmen-

te, de modo que esse,, novosmeios de approximação cons-tituem um marco nas relaçõesmutuas.

Por sua origem e .sua natu-reza inalienável, o yatrimo-nio para troca de valores es-pirituaes constítue um prece-ciente sem igual entre nações;e está chamado, dentro de va-rios annos, a representar um.papel de cuja importânciamal avaliamos.INTERCÂMBIO DE HOMENS

E DE IDE'ASO eminente diplomata en-

cantava-nos com o brilho e aexpressão de suas imprvsões.Uma pausa. E em seguida o

?&®t®i&&&®&®%sm>_mmsmmsm'¦':'. -ítt-rtfS-iáKTíKmr^iíVt^t-fc-

Ministro Hélio Lobo—¦—J

AS RESTRICÇÕES A' IMPOR-TAÇAO DOS ARTIGOS DE

LUXO

Não é, entretanto, este o ca-so que motiva o presente of-licio — acerescentam os si-gnatarios do mesmo — massim a medida quc determinou

As seãas — A maioria dasque importamos são as dosmais baixos preços que se fa-bricam, notadamente as deorigem Japoneza, que consu-mimos em maior escala pormedida de economia. Apezardos excessivos direitos de im-portação, ficam ainda maisem conta que os tecidos de lã,aliás pouco apropriados aoclima da maior área do pai_;

Convém assignalar que ospreços destas sedas são, de fa-cto, insignificantes e só entrenós são ellas consideradas ar-tigos de luxo, porque os im-postos aduaneiros e de consu-mo lhes augmentam espanto-samente cs valores.

As jóias — O que é hojeeste commercio se verifica emligeiro passeio pelas nossascidades. As antigas joalheriasque ainda não fecharam, en-tretêm seu commercio com avenda do "bijouterie" falsa,symptoma de empobreeimen-to do povo.

A saida dos metaes precio-sos é hoje defesa por todasou quasi todas as nações quese encontram em difficulda-des financeiras ou econômi-cas. As pedrarias, quasi todasde origem brasileira, com amedida de agora não poderãovoltar á pátria, depois de be-suspensão dc embarques de neficladas lá fora

Por outro lado, tambem nãoaproveita a medida porquan-to é, infelizmente para nós,insignificante a saida de ou-ro do paiz para a compra doschamados "artigos de luxo".São as estatísticas que o di-zem aquelles que, como nós,não conhecem, o que Importaha annos a esta parte o nos-so commercio. O consumidorempobrecido, cedendo ás im-posições da civilização nomeio em que vive sacrifica oconforto do lar, as distrac-cões da familia, a nropria ali-mentação para que a esposae as filhas nossam vestir umasedazinha reles, que lhe custalá um preço alto, e calçarumas meias fabricadas comfio obtido de produetos chi-micos, que a Alfândega taxacomo verdadeira seda, porauenão lhe nermittem os recur-sos adauirlr meias de sedaverdadeira que lhe durariamalguns mezes, em vez de al-guns dias.

•Os passados governo? fo-ram prodisros em attentadosás leis naturaes, únicas quereprem o mundo e, destes at-tentados, resultou a situaçãoembaraçosa que o paiz atra-vessa e que os actuaes diri-"entes da nação conhecemsuficientemente. Não devem,r>oís, estes continuar a seriede erros econômicos de outr'-ora. A medida de renressãoao luxo, criaria nela Inspec-toria. Geral dós Bancos, spmdecreto oue a autorizasse, nãoconseguirá jamais os fins emvista, antes terá effeito con-trário. porque o commercio,imnedido de cY">tinuar a im-nortar os taes "artigos de lu-so", não deixará, por certo,de augmentar o.s nrecos dosseus escassos stocks,' com oano perderá o consumidor".

Os cinemas d© Rio na immísieeciade fechar sitas oortas

A taxa de 10 -|. constítue um golpe contra o povo cariocaSe alguém tivesse de fazer um inquérito para saber qualo divertimento ou passatempo accessivel a todas as classesdo Rio de Janeiro, chegaria á conclusão de que o cinema seencontraria no primeiro plano, O cinema está de tal manei-ra irmanado á vida do carioca que ninguém pôde separal-odos hábitos de cada qual. Poderá dizer-se mesmo que, fazerdesapparecer o cinema, constitue abrir um grande vácuo navida de cada um de nós. O carioca gosta immensamente docinema e tem favorecido, por todos os meios, o surto cinema-tographico no Rio de Janeiro.No emtanto, neste momento difficil para a vida de todaa gente, o que se procura fazer na Prefeitura consiste em fe-char — attentemos bem — os cinemas, devido á criação es-pecial de um imposto de 10 °|°, sobre a renda bruta, cobradosob a forma de sellos, imposto este proposto pela Commissãode Orçamento da Prefeitura.Quando os cinematographistas do Rio de Janeiro soube-ram de tal idéa, que consistia na suppressão dos actuaes im-postos dos cinemas, substituindo-se por outro, que seria de10 D|° sobre a renda bruta, ficaram alarmados.

_ Para o publico leigo nesse assumpto, tinha-se a impres-sao de que o que a Prefeitura propunha constituía um ex-cellente negocio. Puro engano. A substituição dos impostosactuaes por outro, que seria de 10 °|° sobre a renda brutaconstitue, neste memento, o peor negocio que pôde haver pa-ra os cinematographistas.Se ha neste momento negocio difficil, o possuir um cine-ma, seja qual fôr a sua classe, constitue um delles. Os do-nos de cinematographos no Rio lutam com as maiores dif-ficuldades que se podem imaginar. Ha impostos taxativos

pertinentes ao cinema em si. Além desses impostos, temos ode industria e profissões, consumo de água, licenças para mo-tores e machinas, distribuição de programmas, licenças depainéis e taboletas, licenças de operadores, policia e censuradireitos autoraes, etc. •O dono do cinema paga de todas as maneiras possíveis eimaginárias. Ha uma desproporção assombrosa entre a taxa-

çao que meide sobre o cinema e a que recae sobre outros es-tabelecimentos. Parece que sempre existiu uma espécie defuror sagrado taxativo contra os cinemas. No emtanto to-da a gente sabe que foi devido á iniciativa de um proprieta-no de cinemas, o sr. Serrador-, que surgiu o quarteirão maisnovo e mais bello da Avenida Rio Branco.Agora, vejamos o reverso da medalha. A Commissão deOrçamentos da Prefeitura pensou que, com a criação do im-posto bruto de 10 •*• sobre entradas de cinema e theatro, po-deria contentar a todos os interessados.Acontece que o publico se nega a pagar esse imposto,

porque, sendo elle gravado sobre os proprietários de cinemaestes, naturalmente, vão cobral-o do publico. Não ha comofugir a isto. O publico nega-se a pagar esse imposto, comoaconteceu em Sao Paulo.Ora, para que paguem sozinhos esse imposto de 10 "Io

numa época em que todos os negócios estão máos, os cine-matographistas terão de tomar enérgicas medidas de eco-nonuas.Os proprietários de cinema pleiteiam a manutenção dosimpostos actuaes e o abandono desse imposto de 10 °|°.Porque a verdade é a seguinte: se esse imposto vingar,embora haja apparentemente uma diminuição de 50 °|° nosimpostos que incidem sobre os cinemas, o que os donos destesterão de pagar representa mais do que 100 ou 200 °|°.Os cinematographistas acham que o puhlicn nãn pagaráesse imposto addicional de 10 °|°. As entradas já são, actual-mente, um pouco caras. Claro está que havendo mais umaugmento de 10 °|°, a explosão do publico será irremediaveicomo aconteceu em São Paulo. Nesse caso, os cinematogra-

phistas terão de encampar o imposto addicional, em prejuizopróprio. Dahi ao fecharem as portas é coisa de um salto.Alem disso, o prefeito Bergamini declarou que receberiasuggestoes de toda a sorte que soluecionassem o caso sembaixar o imposto actual.Sem perda de tempo, os cinematographistas procurarama. Commissão de Orçamento, levando um memorial ao prefei-to, o qual não chegou ás mãos da Commissão, porquanto opresidente delia declarou que já tinha até mandado imnri-mir os sellos.Naquelle memorial, os cinematographistas promptifica-ram-se a pagar todos os impostos actuaes, que podiam serenglobados numa só quantia e a qual levariam mensal ouqumzenalmente ás agencias da Prefeitura, dando assim umaeconomia de 9 °|°, que é quanto percebem os fiscaes de thea-tro, tornados então desenecessarios.Caso a Prefeitura não ouça os reclamos dos proprietáriosde cinemas, que já deram um passo forçado encampando oimposto em seu detrimento, sabe-se que elles estão concêr-tando entre si medidas de caracter econômico para fazer fa-ce a emergência, até onde fôr possivel.Em São Paulo, por exemplo, as medidas foram severasOs empregados foram reduzidos á metade e os ordenados ti-veram um?» diminuição de 30 u|°.Ameaçado de ficar sem o seu passatempo predilecto e re-

\anCamente barato, por causa de um imposto addicional de10 ! que elle nao pretende pagar, numa época difficil, o pu-blico espera que a Prefeitura tome em consideração os recla-mos dos interessados para fazer obro h"o ^r--.--• -> - ¦¦'-,<_li gente.

ministro Hélio Lobo logo nosesclarecia:

— Esse intercâmbio de ho-mens e de idéas, cimentandocada vez mais a amizade en-tre as duas nações, velhasamigas e vizinhas, não seriacompleto sem uma providên-cia de ordem fundamental, aque não deixei de dar tam-pouco o melhor dos meus es-forços.

Refiro-me ao ensino dahistoria nas escolas primarias,nem sempre de accordo, nospaizes da America do Sul, com.o ambiente de cordialidadeinternacional em que nos or-gulhamos de viver. Consti-tuiu-se para esse effeito, emMóntevideo, uma commissãoencarregada de estudar, so-bre a base da reciprocidade,esse ensino.

Ao Brasil caberá iniciar pas--so idêntico, tanto mais fácilquanto não ha, nos nossos li-vros, referencias menos lison-jeiras, no passado, a factoshistóricos communs... — con-cluiu a notável figura de nos-so corpo diplomático.

nrísiEíiíTir"MERiG.10

O BRASIL VENCEU O CHI-LE, EM BASKET-BALL,

POR 16 X 14MÓNTEVIDEO. 13 (U. P.)O Brasil derrotou o Chile

pelo score de dezeseis a qua-torze, no jogo de hoje ã noite,em disputa do campeonatosul-americano de basket-ball.

O primeiro tempo terminoucom a vantagem dos brasilei-ros pela contagem de 8 a 7.. MÓNTEVIDEO, 13 (U. P.)Os uruguayos venceram osargentinos pelo score de .36 a16, no jogo de basket-ball,hoje aqui disputado.

üIÍÍÍTEÍÍÍ)l-SÍ4NÃ ILHA DE HMUUi

PEIPING, 13 (U.P.) — Noticiairecebidas nesta capital dizem qu«66 missionários inglezes e norte.-americanos eslão expostos a gravaperigo em Haikow, na ilha deHainan, devido ao levante do»conimunistas.

Os eonsule- em Cantão pedi-ram a partida immcdiata üe na-vios de guerra, afim do protegeros missionários.

Appreteão de maismaterial bellico

f ontra a MaduraLISBOA, 13 — (U. P.)— A policia politica com-

municou á imprensa qucapprehendeu uma malacontendo cinco bombas,alguns uniformes de offi-ciaes do Exercito, divisasvermelhas dos dirigentesde grupos revolucionários ecinco pistolas, havendo pri-soes.

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2 DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1930

D1UECTOKESNóbrega da Cunha, Figueiredo

Pimentel e O. R. Dantas

A

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Ip

Propriedade da S. A. DIÁRIO DENOTICIAS — O. R. Dantas, pres.;Manoel Magalhães Machado, tbes.;

Aurélio Silva, secretario.ASSIGNATURAS

Brasil e PortugalAnno ... 55.000 | Trimestre 15Ç0.ÜSemestre 30Ç000 I Mez . . . 6.000Paizes signatários da Convenção

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Postal UniversalAnno . . 14.$000iTrimestre 40$000Semestre 75.0ÜU|Mez . . . 15$000Todos os pedidos de assignaturasdevem vir acompanhados das res-pectivas importâncias, em valepostal, cheque ou valor declarado,endereçados á "S. A. Diário deNoticias" — Rua Buenos Aires, 151

Rio do Janei******As assignaturas começam em

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ao nossos viajantes: no Esta-de Minas, os srs. Alexandreto de Magalhães, Moacyr Ama-Fernando Mello e Victor Mal-Ilamelin; e no Estado do RioJaneiro, o sr. Abel CorrêaMattos.ão nossos representantes emropolis os srs. Ambrosano &rua Montecaseros n. 163.

H ONTE MCAMBIO — O mercado rio cam-i--io evideneiou-se em condiçõesindecisas, com sacadores a 4 13J16•'0 d.iv. e 4 25132 & vista, com col-

, ,. ?>ao pr'ra ° P;lPel particular a•) _,|..- snbre Londres e 10..2.0 so-bre Nova York.O Banco do Brasil para reines-sas e cobranças operou na se-Kiunte base: 5 d., 00 d.|v. e 4 .1|64a vista, com o dollar a 10S200 eo franco a ?400.CAFÉ' — o mercado cafeeirolunecionou nns mesmas condiçõesque nos dias anteriores, manten-<l_o a cotação do tj-po 7 á base deli•>-no por arroba.Entraram IS.O.U, sairam 17.G75e ficaram em .stock 27S.62S sao-ALGODÃO — N#.s mesmas con-digues que nos dias anteriores,auriu e lunecionou o mercado al-godoeiro.Entraram 3S4, sairam 618 e fi-caram em stock 9.087 fardos.-f.STC.VR _ O mercado de as-sucar abriu e funecionou firme eem boas condições, como nos diasanteriores, mantendo boa collo-cação para os diversos tvposEntraram 2.833, saira'm 7 235e ficaram existindo em stock_-0._15 saccos.O TEMPO — Máxima, 32.2; mi-nnn.., 22.í).O sr. ministre, da Fazenda con-cedeu isenção de direitos e doquaesquer ônus aduaneiros parai caixas contondos moveis de usoofficial, com d.stino ao consula-do americano em Recife.O dr. Baptista Luzardo, che-fe. de policia, esteve, pela manhãconferenciando com o generalLeite de Castro.O interventor federal noEstado do líio assippnou o actocffec.tivando o capitão Julio Li-meira da Silva no cargo de pre-leito de Nictherov.

J

TNomeações, exonerações e transferencias em

diversos ministérios

HOJEA banda de musica do Regi-mento Naval, sob a regência dotenente Jesus, realizará, ás 19loras, na praça Paris, uma retre-ta, que ooeducerá ao seguinteprogrammá:li. Wagner — Prelúdio, acto III— Lohengrin; Charles Gounod heleetion — Romeo and Juliet;V. Bout — Fantasia-Polka — Lachanson des nids; Verdl — Sele-ction — La Traviata; Carlos Go-mes — Preliidjo Nocturno e Fe-clio da opera "Conüor", e Taohai-kou-sky — Grande Ouverture so-lennele — 1S12 (a pedido).

Patrocinado pelo "Sul Flu-minense", realizar-se-á no restau-rante da Estação Central, em Ni-ctheroy, um almoço em hornena-sem aos officiaes do exercito quetomaram parte no movimento re-volucionario de outubro. O al-moço seni presidido pelo coronelAristarcho Pessoa. Re.-iliza-s_ ás 19 horas, nasede do Gymna.-io Vera Cruz ãrua S. Francisco Xavier n 417, afesta de arte promovida pela di-rectoria, para entrega doa diplo-mas aos bacharelandos de 1930.Serão realizadas na sódedo Departamento Mixto do Insti-tuto Lafayette, á Praia de Bota-fogo 3.8, as ceremonias do en-cerramento do anno lectlvo.Promovido pelo "ComitêOperário Fluminense de Defesados Ideaes Revolucionários", rea-llza-se, as J 7 horas, em Nicthe-roy. no largo do Barreto, umgrando cornicto, afim de seremsolicitadas providencias urgentes••m .Ministério do Trabalho.

Ç~ A M A N H ÃNa Primeira Pagadoria serão

pagas as seguintes folhas — Di-versas pensões da Marinha, deA a Z.; Reunem-se os sócios daAssociação dos Empregados noComniercio do Rio de Janeiro,para eleição de 100 associadosque deverão fazer parte da as-sembléa deliberativa. A Repartição Geral dosTelegraphos expedirá malas pe-los seguintes vapores:

Aspirante Nascimento, que sai-rá para Santos e escalas até La-guna, recebendo impressos e car-tas para o interior da Republicaaté 5 horas, objectos para regis-trar até 18 horas de hoje. e car-tas com porte duplo até 6 horas.. Iiirtinlio, quo sairá para Vi-ctoria e escalas até Penedo, re-e.li.nelo Impressos e i*,-irt..5 pnrao interior da Republica até 7 no-ras, objectos para regi..trar até18 horas do hoje e cartas comporto duplo até 8 horas.

Knul Soam*, que sairá para Vi-ctoria, Bahia, Recife e Europa,recebendo impressos e cartaspara o Interior da Republica atéti lioras, objectos para registraraté 18 horas de boje cartas comporio duplo e exterior da Repu-b:l(*a até il lioras.

P.c a Üza -;¦__¦ ,i exame de se-. _o dos candidato, ao curso¦rento de sarge-.uo aviador,*' ':. io da Escola de Estado-

O chefe do governo provisórioda Republica assignou os seguintesdecretos :

Na pasta da Viação :

Approvando o orçamento defini-tivo na importância de 152:140^726,das despesas feitas com a constru-cção do edificio destinado ás of-ficinas da carpintaria naval, in-clusive um desvio da linha férreade 0m,S0 de bitola para o serviçoda officina, no porto de Santos;

Approvando o projecto e orça-mentos definitivos : das despesasrealizadas com a construcção dedois armazéns e pateo intermedia-rio coberto, na ilha Barnabá, paradeposito de inflammaveis e corro-sivos, no porto de Santos, na im-portáncia de S92:G70$08_; e naimportância de 1.336:372?430 paraacquisição e montagem de um re-bocador de alto mar, apparelhado,destinado a serviço, de salvamen-to, no referido porto;

Exonerando: Ricardo Borges Fer-reira e Silva, thesoureiro dos cor-reios do Pará, do cargo em com-missão de administrador; Jaymede Lima, de fiel de thesoureiro doscorreios de S. Paulo; Manoel .loséde Carvalho, de servente da Dire-ctoria Geral dos Correios; porabandono de emprego, TheodosiaFernandes Cornicchiaro, de agen-te postal de Quatá, S. Paulo; e apedido: João Baptista de RezendeAlves, auxiliar do almoxarife daDirectoria Geral dos Correios; Ma-ria Alves Termura, de agente docorreio de Monte Verde, S. Paulo;Gastão Braga do Campos, de aju-dante da agencia postal de Turvo,Minas Geraes; Benjamin de AssisPereira, de agente da referidaagencia postal; Francisco Dias daFonseca, de agente do correio dePiranguinho, Minas Geraes; Igna-cio Marques Galvao, de agente docorreio de Pimenta, S. Paulo; Da-vina Braulio de Macedo, de agentedo correio de Afrânio Peixoto, naBahia; Barbara de Athayde Cabral,de agente do correio de Curuçá, Pa-rá; Augusto da Silva Bello, deagente do correio de Pedro Carlos,Estado ào Rio; Octavia da CunhaGusmão, de agente do correio deRio Verde, Goyaz; Annibal Fonse-ca de Figueiredo, de fiel de the-soureiro da administração do Pa-rá; Antonio Calixto de Carvalho,de estafeta da agencia do correiode Guaxupé, Minas Geraes; Octa-cilio de Lucena Montenegro, depraticante da Directoria Geral dosCorreios; Roberto Leusin, de agen-te do correio de Paraizp, Rio G.do Sul; Américo Brasileiro Fleu-ry, de administrador dos correiosde Uberaba; João Passos Cabral,amanuense da Directoria Geral, dcadministrador em commissão doscorreios de Sergipe.

Considerando exonerado de fieldo thesoureiro da administraçãode Goyaz, Hermilio Alves dc Cas-tro.

Demittindo : Deogracias Manoeldos Santos, de servente de 2a cias-se da administração do Amazonas;José Vicente Barbosa Oliveira, deagente do correio de PresidentePrudente, S. Paulo; e por aban-dono de emprego, Dermeval Anto-nio da Silva Passos, auxiliar daadministração dos correios de SãoPaulo; Nicolau Rubem de LemosGill, de auxiliar da Directoria Ge-ral; e Carlos Ribeiro de Souza,de estafeta da agencia de Cachoei-ra, em S. Paulo;

Exonerando : Julio de Oliveira eSilva, de almoxarife geral da Di-rectoria Geral dos Correios; Leo-nardo Ferreira Maia, 2o official daDirectoria Geral, de administradorera commissão da administração doMaranhão; Joaquim Carneiro No-bre de Lacerda, de administradorem commissão dos Correios de Per-nambuco; Abilio César Cavalcanti,de administrador dos Correios doRio Grande do Norte; Pedro Lin-guanotto, de ajudante da agenciapostal de Caxambu, Minas Geraes,e dispensando-o tambem da com-missão de agente postal de Poçosde Caldas, no mesmo Estado;

Nomeando: o chefe de secção doscorreios de Sergipe, Rodolpho Ra-bello Leite, para administrador, emcommissão, da mesma administra-ção; o amanuense da DirectoriaGeral, Custodio de Barros Cavai-canti, para administrador, em com-missão, dos correios do Rio Gran-de do Norte; o administrador ad-dido da extineta administração doAcre, José Ribeiro Saback, para ad-ministrador, em eomrnissão, dePernambuco; o baldeador de malasManoel Coelho Cintra Filho, paraauxiliar de almoxarife, em com-missão, da Directoria Geral; o 3."official da Directoria Geral, Joa-quim Lyrio do Nascimento, paraadministrador, em commissão, doscorreios do Espirito Santo; Sebas-tião Alves de Barros, para ajudan-te da agencia do correio de Cam-pos Elyseos, Estado do Rio; Yolan-da Câmara da Silva, para ajudanteda agencia do correio de Marangá,nesta capital; Manoel Vieira Li-ma, para estafeta da agencia deRio Branco, Joazeiro, Bahia; Ma-ria Carlota da Fonseca Almeida,para agente do correio de Brncii-hy, Estado do Rio; Paulo Jorge deOliveira, servente, para continuoda Repartição Geral dos Telegra-phos; Áurea Ferreira da Silva, pa-ra agente postal de Itaquary, Espi-rito Santo; Pedro Adalberto daCunha, thesoureiro dos Correios dePiauhy, parn administrador, emcommissão, da mesma administra-ção; Reynaldo Gualberto de Mene-zes, para continuo da Central doBrasil; Ernani Joaquim Martins,para praticante de trem da Centraldo Brasil; João Evaristo, para ma-chinista de 4.a classe da mesmaEstrada; Nestor de Oliveira e Sil-va, para praticante de trem e Ho-racio Ribeiro de Carvalho e Quin-tiliano Mendes, para machinistasde 4.* classe, ainda da Central doBrasil.Na pasta do Trabalho, Industria e

Còmmercio :Transferindo para o Ministério

da Agricultura o.s Patronatos Agri-colas a que se refere o decreto nu-mero 13.706, de 25 de julho de1919;

Limitando a entrada no territo-rio nacional, de passageiros es-trangeiros de terceira classe, dis-pondo sobre a localização e am-paro dc trabalhadores nacionaes,e dá outras providencias.Na pasta da Guerra :

Dispensando os officiaes do Exer-

cito da commissão de postos supe-riores aos da effectividade;

Declarando sem effeito o decre-to de reforma, a pedido, do sargen-to ajudante amanuense de Ia cias-se, Joaquim da Silva Azevedo, quevolta a exercer as suas funeçõesanteriores;

Reintegrando o sr. José Vieirado Amaral no cargo de advogadoda segunda auditoria da terceiracireumscripção du justiça militar;e o dr. Aldo Cavalcante de Mello,no de promotor da oitava circum-scripção de justiça militar;

Declarando sem effeito a nomea-ção do bacharel Joaquim da SilvaAzevedo para promotor da oitavacireumscripção de justiça militar.

EXTINCÇÃO DOS ADDIDOSCOMMERCIAES

O decreto que extingue a classedos addidos commerciaes e dá ou-trás providencias, ó do teor se-güillte :

O chefe do governo provisório daRepublica dos Estados Unidos doBrasil, tendo em vista o acto quetransferiu a classe dos addidoscommerciaes do Ministério das Re-lações Exteriores para o Ministé-rio do Trabalho, Industria e Com-mercio, e a necessidade de darmelhor organização e efficienciaaos serviços que a este estão afie-ctos, resolve :

Io — Fica extineta a classe dosaddidos commerciaes;

2o — Os add.idos commerciaesdispensados em virtude deste actoreceberãd. a titulo de bonificação,os vencimentos do mez de dezem-bro corrente;

3' — Revogam-se as disposiçõesem contrario.

Rio de Janeiro, 12 de dezembrode 1930, 109° da Independência e42" da Republica. — Getúlio Var-gas. — 'Afrânio de Mello Franco.

Lista de funecionarios dispensadosem virtude deste decreto

Deoclecio de Campos, FranciscoGuimarães, Julio Augusto Barbo-sa Carneiro, Joaquim Antonio deSouza Ribeiro, Edgard de Mello,Arno Konder, Natalicio Camboimde Vasconcellos, Carlos Pereira doSá Fortes, Dormeval Sá Lessa, Ca-millo Raul Prates e Decio MartinsCoimbra.

DISPENSA DE OFFICIAES DOEXERCITO

O decreto dispensando os offi-ciaes do Exercito da commissão depostos superiores da effectividade,é o seguinte o seu teor:

"O chefe do Governo Provisórioda Republica dos Estados Unidosdo Brasil, em vista da cessaçãodos motivos que exigiram das for-ças do Exercito Nacional a reali-zação do movimento revolucionáriolevado a effeito com brilhantismoe grande elevação patriótica, co-operando para demarcar novos ru-mos e normas administrativas atodo o paiz, resolve dispensar doexercicio das funeções de postossuperiores aos de sua effectivida-de, aos officiaes das armas e ser-viços que, a partir de 3 de outubroultimo, e, por exigências de com-mando e enquadramento das for-ças que o executaram, foram com-missionados ou nomeados para osreferidos postos pelos chefes domesmo movimento ou seus dele-gados autorizados".

PATRONATOS AGRÍCOLAS

O decreto transferindo para oMinistério da Agricultura, os pa-tronatos agricolas, tem o seguintetexto:

"O chefe do Governo Provisórioda Republica dos Estados Unidosdo Brasil:

O momento internacionalA solução da crise franceza

Realizou-se o imprevisto. O ar. Steeg conseguiu organizargabinete, contra toda a previsão âos observaáores. Será o seugoverno estável? Teimamos em julgar que não. Ha-áe serdifficil conciliar, mesmo com todos os desejos ãe estabelecera união e boa harmonia republicana, os ãiversos grupos emjogo, sentanão-se^ o sr. Caillaux ao laâo ão sr. Barthou, per-to ão sr. Painlevé e com o sr. Delaãier ao meio. Uma mixor-dia politica...

O gabinete, embora com representantes de vários parti-dos, está nas mãos raâicaes socialistas, notanáo-se a presen-ça ão seu chefe, de diversos dos seus mais conhecidos loga-res-tenentes. Em summa, um gabinete da esquerãa, que pro-curará orientar nesse sentião a politica nacional e criarááifficulãaáes formiãaveis, das quaes o centro se aproveitaráhabilmente. Por certo, que, na nominata ão gabinete, se en-contram vários estaãistas ãe fmmeiro plano, mas, como sesabe, os gabinetes parlamentares não se fazem de pessoas,mas ãe partiãos.

O governo do sr. Steeg não terá áifftculãaães internacio-naes, tanto mais quanto ha uniáaãe áe frente em face áoestrangeiro, e a prova está na permanência ão sr. Brianã no"Quai d'Orsay". Mas, internamente, não se pôde fazer a mes-ma previsão. Por mais que o presiãente ão conselho afianceque vae promover o apaziguamento ãas paixões no meio po7-.^-í/"»_"i V*n-r7_-i_» _>-n._t>rt*v_-i _-v* i _-.-i <-_ _-._____ __.__. _-T Z £ JJ . T -J _. __I __. _. _. t .. •»_....-.._, --u.1/0 ouu-/<_ i_[.t_c_. B-H. us u,ijjcuuiuuaes aesia nora,quando os partidos nãn parecem dispostos á transigência, so-bretudo depois ão exemplo âos raâicaes socialistas. Se estesnao nonram a menor contemplação na organização do aabi-nete, ndo é ãe crer que os partidários ão sr. Tardieu facilitem.a, tarefa a que se propõe o sr. Steeg.

Como quer que seja.basta a circumstancla de voãer ogabinete se fazer sem os recursos extremos da dissolução,para se consiãerar um triumpho o governo do sr. Steeg, qus,embora seja precário, representa uma solução, que já se iatornando demorada e portanto prejudicial.ministração de S. Paulo, o de 3.1*Geralcino de Souza.

CORREIO GERAL

Aposentando: Antonio FranciscoAlexandrino, carteiro da agenciaespecial de Petrópolis, no Estadodo Rio; Paschoal Telles Filho, car-teiro de 1." classe da DirectoriaGeral; Lauriano Corte Real, con-duetor de trem de 2.s classe daCentral do Brasil; Romeu Janua-rio Carneiro e Alfredo Torres daCunha, agentes de 3.* classe daCentral do Brasil; Antonio FeVrei-ra Salles, agente de 2.a e Manoelda Silveira Flores, agente de 1."classe da referida Estrada.

Removendo: o agente do correiode Casa Branca, Lafayete de AbreuMarcondes para igual cargo cmTaubaté; o agente de Taubaté,Octavio Gomes Jardim, para iden-tico logar em Casa Branca; o au-xiliar da administração postal daBahia, Mario Batalha, para iguacsfuneções no Rio Grande do Nortee o auxiliar da administração nes-se Estado, Julio Senna, para a ad-ministração na Bahia; e por con-veniência do serviço, o 2.° officialda administração de Ribeirão Pre-to, Fidelis Reis Sobrinho, paraidêntico cargo em Uberaba, MinasGeraes e o 2.° official de Ubera-ba, Onesio da Motta Cortcz, paraigual cargo na administração deRibeirão Preto. I

Declarando sem effeito a nomea-ção de Maria Riani Lima, paraagente do correio de Taruassú, Mi-nas Geraes e annullando os decre-tos, de exoneração, de Joaquim daSilva Santos, de agente do correiode Paraizopolis, em Minas Geraese de nomeações de João Baptistade Carvalho, para agente do cor-reio de Paraizopolis; Elvira AlvesCosta, para agente do correio deS. Simão, Minas Geraes e TrajanoAntonio de Moraes, para auxiliarde carteiro da agencia postal dePasso Fundo, no Rio Grande doSul.

Concedendo licenças: de um an-no, a Manoel Moreira de Souza, te-legraphista da Rede de Viação Cea-rense e de seis mezes, na Oeste deMinas, a Pedro Rosa, foguista de3." classe; a Luiz Gonzaga, car-voeiro da 3.» divisão e Alfredo Al-ves da Silva, trabalhador de 3."classe.Na pasta da Justiça:

prisão e de lá só sair para o ce-mitério.Quanto ao sr. Minervlno deOliveira, a sua esposa deu á. luzrecentemente e está morrendo áfome com meia duzla de filhos.

PADRÃO DE DEMO-CRACIA

espondendo á consulta. tjuelhe foi dirigida pelo sr. mi-nistro da Fazenda, relativaaos compromissos finanoei-ros do Estado da Parahyba, con-traídos no paiz e no estrangeiro,o interventor federal, sr. Ante-nor Navarro, informou que a Pa-i-ahyba não tem divida fundadade espécie alguma.

A noticia con _>rta o espiritopublico e vale tomo uma exee-pção á generalidade do descala-bro de dinhelros "e do acervo deencargos que os balancetes esyndicancias estão registrando.O erário purahybano, portanto,não paga juros, não onera comum ceitil o legado tremendo deuma politica de calote e de mo-ratoria, que se fez tradicional e,nesta hora, desafia a capacidadereconstruetiva dos pró-homens daRevolução. Iniciando a sua gran-de presidência, em outubro de1928, o inolvidavel João Pessoanão semente resi.stlu . s solicita-ções do capitalismo estrangeiro,como firmou a. politica dos saldosauthenticos, realizando melhora-mentos notáveis o accumulandorecursos que, afinal, foi obriga-do a empregar na defesa hêroi-ca da autonomia do Estado. Opaiz ainda recorda o gesto inci-sivo com que o Estado da Para-hyba rapou, em 24 horas, o em-prestimo contraído coin o Bancodo Brasil, na phase em que esseestabelecimento se desmandavaem prodigalfdades criminosas, aserviço da candidatura reaccio-naria. A Parahyba, que tem ape-nas uma divida fluctuante decerca de 3.000 contos, decorrenteda luta contra o banditismo dePrinceza, é. sob o ponto do vistafinanceiro, um paradigma para ademocracia renovada.

PROVAÇÕES DO PAR-LAMENTARISMO

.... ,, Exonerando o bacharel Nuno dosConsiderando que os Patronatos Santos Neves, de procurador daAgrícolas, instituídos pelo decreto Republica no Estado do EspiritoSanto e nomeando para o referidocargo o bacharel Affonso CorrêaLyrio.

Nomeando : Ernani Medeiros daSilva Bastos, para escrevente ju-ramentado do tabellião do 2" offi-cio de notas do Districto Federal;o Álvaro de Albuquerque, para asfuneções de escrevente juram.ii-tado do tabellião do mesmo offi-cio;

Transferindo Carlos Neves Sam-paio, de official de justiça do Jui-zo de Menores para o de officialde justiça do juizo de direito da2a Vara Civel do Districto Federal;

n. 12.893, de 18 de fevereiro de1918, são exclusivamente destina-dos á educação moral, civico e pro-fissional de menores desvalidos;

_ Considerando que taes estabele-cimentos constituem, em seu con-junto, um instituto de assistência,pròtecção e tutela moral de mono-res, recorrendo, para esse effeito,ao trabalho agricola;

Considerando que, ao ser expedi-do o decreto n. 13.706, de 25 dejulho de 1919, os Patronatos Agri-colas ficaram sob a superintenden-cia do Serviço do Povoamento;

Considerando, porém, que os Pa-tronatvs Agricolas, pela sua fina-lidade, devem ficar incorporadosao Ministério da Agricultura,

Decreta :Art. 1° — Ficam transferidos

os Patronatos Agricolas, a que serefere o decreto n. 13.706, de 25de julho de 1919, á jurisdicção doMinistério da Agricultura.

Art. 2o — Revogam-se as dispo-sições em contrario.

Exonerando, a pedido, José Na-buco Neiva, de thesoureiro da Re-partição Geral dos Telegraphos enomeando para o referido cargoFrederico Faria de Albuquerque;

Nomeando : o chefe de movimen-to da Central do Brasil, Luiz Car-los da F"onseca para, em commis-são, exercer o cargo de sub-tiire-ctor da primeira divisão da mesmavia-ferrea;

Annullando o decreto de 29 deagosto que nomeou Dalila de Car-valho para ajudante da agencia docorreio de Marangá, nesta capital.

Nomeando na Central do Brasil :praticantes de trem, João AntonioTeixeira, João Francisco Nunes,Nestor da Costa Xavier, OscarFerreira Dias Torres e RubensTheodoro Gomes de Amorim; epara praticantes de estação, Ma-noel Ribeiro dos Santos, EuclydesCorrêa de Araujo, Francisco Pe-droso, Gilberto Aives de Lima,José Cláudio de Maia, Nestor Za-charias Vieira, José Decio Cavai-canti, Manoel Macedo Mafra, Ma-noel de Souza Pinto Filho, ÁlvaroGuimarães, Agostinho Francisco,Amilcar Sorice, Mario Chapelin,Thiago Sapucaia, Francisco OscarAmaral, José Gonçalves Roque, Os-waldo de Oliveira, Luiz Alves eManoel Alves Sobrinho;

Promovendo: a ajudante da agen-cia de Poços do Caldas, Ignez Vir-ginia de Carvalho, para agente damesma agencia o por merecimen-to, o carteiro de 2." classe da ad-

Na pasta da Fazenda :Removendo o contador da dele-

gacia fiscal do Thesouro no Ama-zonas, Ignacio Toscano, para iden-tico logar na de Minas Geraes; eo contador na delegacia fiscal emMinas Geraes, Antonio de PaulaBarbosa de Oliveira, para a dele-gacia fiscal no Amazonas.Na pasta das Relações Exteriores :

Supprimindo o cargo de conserva-dor do material, addido, da Se-cretaria de Estado; e nomeando oconservador do material, addido,Annibal Quintiliano da Silva, parao logar de servente;

Extinguindo a classe dos addidoscommerciaes, e dando outras pro-vidências.

T

UM ESQUECIMENTODO SR. BAPTISTALUZARDO

0 sr. Baptista Luzardo está,positivamente, esquecido dasua fama de espirito libe-ral.

Quando deputado, combatendoo governo Bernardes ou o go-verno Washington Luis, o actualchefe do policia quasi derrubavao edifício da Câmara, com a auavoz deseommunal e os seus ge. -tOS aiiieayadores, protestandocontra as violências policiaes.Cada prisão do sr. OctavioBrandão ou do sr. Minervlno deOliveira motivavam um, dois. dezdiscursos violentos do deputadolibertador.

No emtanto. tendo assumido achnfatura do policia, o antigorepresentante liberal conservapresos, até hoje e, certamente,conservará por multo tempo,acjuell«s dois mesmlsslmos ex-Intendentes, cujos direitos lhemereciam tão sinceras defesas.

E' preciso esclarecer quo o sr.Octavio Brandão, gravemente af-fectado de ambos os pulmões,está ameaçado de morrer na

heodoro Steeg, aos G2 annos,é ainda um homem forte,com a vitalidade e a fé ne-cessarias aos árduos exerci-elos das combinações políticas.Em oito dias, depois dos passosperdidos pelo sr. Lavai, iniciou econcluiu as "demarches" para aconstituição de um gabinete quenao é de união e não será deconciliação, a julgar pola au-sência do sr. Tardieu e do si*.Herriot. Entretanto, a Frangatem novo governo e a crise, comodesejava o presidente Doumergue,está solucionada por um Minis-terio de equilíbrio instável, comoos precedentes.Além da presença obrigatóriado sr. Briand, insubstituível noQual -TOrsay, convieram em fi-

gurar na composição entro oli-tros notáveis, o sr. Barthou, quehavia fracassado como formadorde governo, e o sr. Daladier, queteve igual sorte, não ha muitotempo. A pluralidade de partidosparece um mal maior do que aproüria inexistência desses orga-nismos. O presidente do Conse-lho do Ministros da França vaedepender de vários grupos, apoia-do, segundo espera, pelos repu-blicanos - socialistas, socialistasfrancezes. independentes da es-querda, radicaos-soeiallstas, es-querda-radlcal, esquerda-social-radical, além de elementos de ou-trás facções. Discernir ent).*e asdirectivas, vollções e rivalidadesdesses partidos constituo o "ré-cord" do tacto e da duetibilidadede um "controleur" governamen-tal na França. So o sr. Steeg,com a paciência mussulmana aque fez referencia, recordando osseus oito annos de estadia naArgélia, eomo governador, nãotivesse conseguido a composiçãoministerial, o Elyseu recorreriaá arma final do parlamentarismo.Entretanto, a dissolução das Ca-maras está, nas velhas d.mocra-cias. incluída entre os remédioslnefficientes. O chanceller Brue-ning, depois de appellar paraesse golpe, apenas aggravou asua. precariedade como arbitro dapolitica allemá. E continua aameaçar o.s adversários do seuprogrammá de governo com adissolução do novo parlamento,qu_§_ entretanto, viria robustecera facção mais temida, qu. é a deHitler.

O parlamentarismo conta ain-da enthuslastas, ou, pelo menos,defensores, comquanto, ã, distam*cia, se nos afigure um _yste_n.cuja decadência jâ não encontradisfarce nos euphemismos da >>o-litlca.

0 novo procurador do Tri-bunal Especial

Na pasta da Justiça foi hontemassignado decreto pelo chefe doGoverno Provisório da Republicatornando sem effeito o decreto de8 do corrente, que nomeou o ba-charel Ary de Azevedo Francopara o logar de procurador doTribunal Especial e nomeandopara o referido cargo o dr. The-niistocleg Brandão Cavalcanti.

JUSTIÇA DA RE"VOLUÇÃO

Logo que o Governo Provi-sorio criou o Tribunal Espe-ciai, houve» sobre este, nosmeios revolucionários, as opi-niões mais desencontradas.Desde o primeiro momento,ouviram-se os commentariosmais divergentes, os quaes re-flectiam, dum modo geral, asvarias tendências da opiniãopublica. O facto se explicafacilmente. Em todo movi-mento social, ha sempre umaesquerda e uma direita quesão os extremos, entre osquaes as tendências se divi-dem.

Entre esses dois pólos, ascorrentes oppostas se agitammanifestando os seus senti-mentos ou faaendo valer asua força e defendendo assuas reivindicações.

Na apreciação collectiva doacto ao Governo Provisórioinstituindo a justiça da Re-volução, fatalmente as diver-gências de .iulgamento teriamde appaíecer. Assim, umaparta desejava a puniçüoexemplar dos cu.psdos pelocleseiicaõecurLento cta guerracivil no paiz, emquanto a ou-tra, tocada de- generosidade,queria apenas o esquecimentoe mesmo o perdão para osvencidos.

Entre essas tendências, aRevolução tinha naturalmen-te de escolher a que melhorlhe parecesse justa ou conve-niente para os seus interesses.E elia escolheu promptamen-te a ultima, preferindo senti-mentalmente ser desde logoapontada ou talvez censura-da como magnânima — asoffrer depois a aceusação oua violência deshumana. Aliás,essa eondueta ficou logo de-lineada nos primeiros dias davictoria. Apesar da grandeagitação que se segue aotriumpho definitivo de qual-quer revolução, tornando ex-plicaveis todas as loucuras enaturaes todos os desabafos,aqui. entretanto, tudo se pas-sou como se a insurreição deoutubro não tivesse sido feitapara castigar os culpados.Esse facto, até certo ponto,teve a sua explicação no mo-vimento liberal que precedeuá Revolução, cuja ideologia ecuja pregação os actuaes res-ponsaveis pela situação bra-sileira se julgam ainda no de-ver de respeitar, numa espe-cie de satisfação ao espiritodemocrático do nosso povo.Essa attitude, entretanto,pôde ser criticada ou mesmocensurada, em virtude da Re-volução ter cancellado o qua-dro legal do regimen passado,o qual mostrou não resistir áfortissima pressão dos acon-tecimentos desenrolados aqui,nestes últimos tempos.

Não entenderam assim osdirigentes revolucionários.Tanto que houve, desde a pri-meira hora, de sua parte, apreoecupação de limitar ospoderes discricionários de queestavam investidos.

E somente por isso resol—veram logo criar um appare-lho judiciário, composto dehomens reconhecidamente se-renos e ponderados, afim deque a sua moderação corri-gisse ou controlasse qualquerexaltação porventura verifi-cada na primeira hora.

Isso mesmo ficou agoracomprovado, num telegrammado sr. Oswaldo Aranha sobreo Tribunal Especial.

Ninguém é mais insuspeitopara falar sobre o ássumptodo que o bravo chefe gaúcho,cujas tendências e predilec-ções revolucionárias, segundotodos sabem, pertencem mui-to mais á esquerda. Mesmoassim, elle não hesitou em af-firmar neste momento, do seuretiro de Poços de Caldas, que"a acção discricionária nãodeve nem pôde exorbitar deconquistas legaes e norrnaes,que são hoje patrimônio in-tangivel dos povos civilizados.Entre ellas — continua o sr.Oswaldo Aranha — avulta,por certo, a da não retroacti-vidade das leis penaes".

São palavras realmente damaior ponderação, e ungidasdo mai,. profundo respeito pe-las conquistas jurídicas dahumanidade.

Por outro lado, o sr. Sola-no Carneiro da Cunha, numaentrevista hontem concedida,timbrou em mostrar que aRevolução respeitaria a in-tangibilidade do principiouniversal de que não ha,, doponto de vista juridico, he-nhuma penalidade retroacti-va.

Tudo isso prenuncia que aCorte Judiciaria da Revolu-ção não é, de maneira nenhu-ma, o Comitê du Salut Publi-que da Revolução Franceza,ou a Tcheka dos Soviets, ma •chinas infernaes armadas pa-ra as grandes saneções ver-melhas do Terror...

Tranquillizem-se, portanto,os revolucionários brasileiros,que ainda não puderam ir pa-ra a Europa, esquecer, nosprazeres de um exilio em ter-ras alegres e civilizadas, astristezas dos dias actuaes. Nacta lhes pôde acontecer. A or-dem jurídica vela soberana-mentfe sobre as suas cabeçasdesprotegidas!

FOI LIMITADA A ENTRADA DE ES-

Imposto de 2 % sobre os vencimentos dos funccio*»nários da União para a localização

de trabalhadoresAs empresas e estabelecimentos que exploramconcessões ou fornecejtn para o governo terão deoecupar dois terços de empregados brasileiros

E' o seguinte o decreto:"O Governo Provisório:Considerando que as condições

financeiras em qne a Revaluçãoencontrou o Bras.il reclamam me-didas de emergência, capazes de,melhorando a situação, permitti-rem o proseguimento da aua obrarenovadora e reconstruetiva;

Considerando que a situação eco-nômica e a desorganização do tra-balho reclamam a intervenção doEstado em favor dos trabalhado-res;

Considerando que uma das maisprementes preoecupações da socie-dade é a situação de desemprega-do forçado de muitos trabalhado-re,s que, em grande numero, af-fuiram para a Capital da Éepubli-ca, e para outras cidades princ;-paes, no an.cio dc obter oecupa-çào, criande sérios embaraços á pu-blicfi administração, ciu. nao temmeios prompt-S dc acudir a tama-nhas necessidades;

Considerando que somente a as-si.lr.ncia peio trabalho é recom-mendada para situações dessa na-tureza, porquanto não vexa nemdesmoralisá os soecorridos;

Considerando tambem que umadas causns do desemprego se en-contra na entrada desordenada deestrangeiros, que nem sempre nostrazem o concurso útil de quaes-quer capacidades, mas freqüente-mente contribuem para augmentoda desordem econômica o da inss-gurança social;

Considerando, ainda, que os re-cursos financeiros ordinários nãopermittem ao governo praticar, porsi só, aalludida assistência;

Considerando mais que se emqualquer regimen politico se im-põe o respeito ao principio da so-lidariedade humana, corollario daindependência de todos os membrosde uma collectividade social, commaior vigor esse respeito se im-põe no regimen democrático, de-.reta:

Art. 1.° ~ Fica, pelo prazo dcum anno, a contar de t dc janeirode 1931, limitada a entrada no ter-ritório nacional de passageiros es-trangeiros de terceira classe.

§ unicq — As autoridades con-sulares sir visarão os passaportesnas seguintes condições:

a) quando se tratar de estran-geiros domiciliados no Brasil, por-tadorgs de passaportes expedidospelas autoridades nelle acredita-cias;

b) quando se tratar de estran-geiros cuja vinda tiver sido soli-citada pelos interventores fede-raes ao Ministério do Trabalho,Industria e Comniercio, por exclu-siva necessidade dos serviços agri-colas ou attendendo aos "bilhetesde chamada" emittidos por paren-tea a familias de agricultores comcoilocação certa:

c) quando se tratar de estran-geiros agricultores, constituídosem familias regulares ou artíficesintroduzidos ou chamados por in-dividuos, associações, empresas oucompanhias, que satisfizerem a to-dos os requisitos constantes do ar-tigo G.°, § 1." do decreto n. 16.761,de 31 de dezembro de 1924, e a re-spectiva portaria de 30 de junhode 1925.

Art. 2." — Salvo o disposto noartigo anterior, a nenhum estran-geiro que pretenda, vindo para oBrasil, nelle permanecer por maisde 30 dias, será permittida a en-trada sem provar que possue, nominimo, quantia correspondente,em moeda nacional, a dois e trêscontos do réis, tratando-se, respe-ctivamente, de indivíduos até 12annos e maiores de 12 annos deidade.

§ 1.° — A condição de posses pe-cuniarias poderá ser satisfeita porfiança idônea.

§ 2." — A' chegada do navio de-verão os estrangeiros declarar, des-de logo, ás autoridades policiaes otempo de sua permanência e osfins qne os trouxeram a este paiz.

Art. 3.° — Todos os indivíduos,empresas, associações, companhiase firmas commerciaes, que expio-ram ou não concessões do governofederal ou dos governos estaduaese municipaes, ou que, com essesgovernos contratem quaesquer for-necimentos, serviços ou obras, fi-cam obrigados a demonstrar peran-te o Ministério do Trabalho, Indus-tria e Còmmercio, dentro do pra-zo de 90 dias, contados da data dapublicação do presente decreto, queoecupam, entre os seus emprega-dos, de todas as categorias, pelomenos, dois terços de brasileirosnatos.

§ único — Somente na falta debrasileiros natos, e para serviçosrigorosamente technicos, a juizodo Ministério do Trabalho, Indus-tria e Comniercio, poderá ser alte-rada áquella proporção, admittin-do-se, neste caso, brasileiros na-turalizados em primeiro logar edepois os estrangeiros.

Art. 4.° — Todos os desemprega-dos, nacionaes e estrangeiros, de-verão apresentar-se nas delegaciasde recenseamento do Ministério doTrabalho, Industria e Comniercio,e na falta destas, nas delegaciasde policia, fazendo declaraçõesacerca de sua identidade, profissãoe re.v.dência, afim de serem toma-das as medidas convenientes, sobre

sua oecupação, principalmente emserviços agricolas*.

3 1." — Ós desempregados, nacio-naes ou estrangeiros, que, no pra-

i zo de CO dias, contados da datadeste decreto, não tenham feito asdeclarações a que allude este ar-tigo, obtendo o documento compro-batorio de «ua apresentação áquel-las delegacia., ficam sujeitos aprocesso por vadiagem, nos termosdas leis penaes em vigor.

§ 2.° — Ficam sujeitos ás pen__de que trata o artigo 8," os indi-viduos quej já estando é-piprega-dos, fizerem declarações falsas,com o intuito de conseguir melho-ria de coilocação.

Art. 5.° — Fica instituído, du-ranto o exercício de 1081, un im-posto dü em - i-*;--!.cüi, soure. os ven-cimentos d-, tudus ua funecionarios.da União, qiitr sejam í.itul.dos,com missionados, contractado?, men-nalista!¦ ou iliarif!.__, na propç>r'<s_!o•de íi-cio r-3i- cento para os ve-.'*%•mentos, gratificações, _. .?t. ajida-'dc-s ou salários até 500$000, umpor cento pnra os de mais de .00$até 1:000$ e dois por cento paraos de l.OOOÇpO.O pnra cima.

§ 1." — Não estão isentos do im-posto os magistrados federaes, doqualquer categoria..*• ¦

§ 2." — O desconto das impor-tanciaa relativas no imposto será)consignado nas folhas de pagu-mento.

Art, 6." — O produeto do im»posto, mensalmente descontado emcada repartição pagadora, será de-positado, em fundo especial, noThesouro Nacional, á disposiçãodo Ministério do Trabalho, Indu.-.-tria e Còmmercio, para ser empre-gado no serviço de localização detrabalhadores nacionaes, em pri-meiro logar, e de estrangeiros .iáresidentes no paiz, em segundo, nafôrma dos decretos ns. 9.081, de 3de novembro o 9.214, dc lf> de de-zembro de 1911, em quaesquer uni-dades da Federação, inclusive noDistricto Federal e no Territóriodo Acre.

Art. 7." — Os auxílios até agoradados nos núcleos còloniaes an.immigrantes agricultores, passarãoa ser concedidos aos trabalhado-res constituídos em familia a que:nlludem os decretos ns. 9.081. dr 3de novembro o 9.214, de lã dc de-zembro de 1911.

§ único — Esses auxílios são osseguintes:

ai alimentação gratuita duranteos tres primeiros dias de chegadaao núcleo;

b) Trabalhos e salário ou em-preitadn. em obras ou serviços donúcleo, fazendo-se a distribuiçãodos serviços de sorte que a cadaadulto de uma familia correspon-dam, pouco mais ou monos, a jui-zo da administração, 15 dias detrabalho por mez;

c) Medicamentos e dieta, gratui-tamente, em caso de moléstia, du-rante o primeiro anno, a contar dodia em que o immigrante chegarao nuclço;

d) Assistência medica gratuita,emquanto o núcleo não fõr eman-cipado;

e) Plantas, sementes e as se-guintes ferramentas de trabalho :pá, alvião, machado e foice;

f) Transporte gratuito em estra.das de ferro e companhias de na-vegação até á ultima estação ouporto de destino;

g) Transportes da estação davia-ferrea, porto marítimo ou flu-vial, até á sede do núcleo;

h) Fornecimento, por empresti-mo, de instrumentos e machinasagricolas, para serem utilizadosdurante os primeiros seis mezes.

Art. 6." Nos regulamentos que oMinistério do Trabalho, Industriae Còmmercio, expedir para a exe-cução das medidas constantes dos»te decreto, serão estabelecidasmultas de 2:000? a 20:000$ e pri-são até 30 dias, conforme a na-tureza da infracção.

§ Io — Das penas impostas ha-verá recurso, sem effeito suspen-sivo, dentro do praso de 60 dias,para o ministro do Trabalho, In-dústria e Comniercio.

§ 2o — Caso o pagamento dasmultas não se effectue amigável-mente, serão ellas cobradas porexecutivo fiscal.

§ 3o — Os autos de infracção,depois de julgados definitivamen-

te, contra o infractor, constituemtitulos de divida certa e liquida.

§ 4o — O produeto das multa»3crá incorporado ao fundo espe-ciai a que se refere o art. 6o, paraque tenha a applicação ali prevista.

Art. 9o — Revogam-se as dispo-sições em contrario.

DOIS PETARDOS""NUM EMBRULHO

O guarda civil n. 85, deronda, hontem, no largo dcSão Francisco, ao passar jun-to ás escadas da Escola Poly-technica, deparou com umembrulho, em cujo inkfvrencontrou dois petardos.

Tomando a perigosa carga,o guarda correu medroso ádelegacia do 3° districto, en-tregando ao commissario dedia o terrível achado.

eiro a longo prazo a deoolBllloor Eu! prssi-i _0ei BIS0S2SS

com garantia de primeira hypotheca sobre prédios urbanos si-tuados NO RIO DE JANEIRO E S. PAULO.

Podeis julgar da sympathia e da confiança que inspiramospelos vinte e um mil e duzentos depositantes com que con-tamos.Empréstimos hypothecarios

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Page 3: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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Domingo, 14 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 3

Honrandoindu

florescimento daostria nacional

A impressão que causaram ás altas autoridades do GovernoProvisório as ínstallações da Fabrica da General

Electric CompanyVisitaram as suas officinas os Ministros Lindolfo Collor e José Américo

de Almeida e o Interventor Adolpho Bergamini .

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A nosáa objectiva colheu os seguintes aspectos da visita das altas autoridades do go-verno ás officinas da General Electric. Em cima, veem-se os ministro Jose Américoe Lindolfo Collor e o interventor Bergaanini assistindo ao preparo de uma lampa-da: em baixo, o professor Joaquim Pimenta, o ministro Lindolfo Collor, o sr. He-man Greenwood, presidente da General Electric, e o nosso companheiro Hugo Au-ler quando visitavam as casas dos operários da grande companhia de electricidade

Aproveitando a opportunidade daexcursão ás zonas da Baixada Flu-minense, os drs. Lindolfo Collor,ministro do Trabalho; José Ameri-co de Almeida, ministro da Viação;Adolpho Bergamini, Interventor doDistricto Federal e jornalistas, fo-ram era visita ás excellentes in-stallações das officinas de electri-cidade da General Electric Com-pany.

Recebida gentilmente, á porta dagrande fabrica de lâmpadas, tran-sformadores e medidores, pelos srs.Heman Greenwood, presidente; E.H. Greenwood, vice-presidente; dr.Proença Rosa, directór e innume-ros engenheiros, a .comitiva pas-sou a percorrer todas as depen-'dências do grande estabelecimentoindustrial.

UMA VISÃO DA FABRICA"MAZDA"

Parece-nos que não seria maispreciso falar sobre a fabrica "Maz-da", quando já é unanime a acei-tação dessas lâmpadas nacionaespor parte do publico. No entretantoé sempre uma novidade, porque ra-ro entre nós, divulga a visão em-polgante de dynamismo que nosofferece o complexo das machinasem movimento, como acontece nasofficinas da General Electric. E aoconsiderar o machinismo em simesmo, o que desperta a nossa ad-miração ê o seu funecionamentoautomático, igual, perfeito, obe-diente á vontade do operador.

A força bruta da machina e aintelligencia subtil do homem, secompletam num esforço commum,que se transforma em producção.

Por toda parte, machinas opera-trizes, desempenhando um traba-filo surprehcndente; maravilhosaspela sua simplicidade e delicadezaue operação.

A lâmpada electriea nos apre-senta a obra suprema da intelli-gencia humana, quo é, sem duvidaalguma, a criação da luz artificialproduzida pela electricidade.

A FABRICAÇÃO DO VIDRO

A visita se iniciou pela fabricade vidro, onde os enormes fornoslançavam fagulhas côr de sangue.Homens, denotando nos gestos enas attitudes, uma saude admira-vel, erguiam longos cannos emcuja extremidade a amálgama chi-mica do vidro modelava-se aos seussopros regulares.

Os ministros Lindolfo Collor eJosé Américo, bem como o Inter-ventor sr. Adolpho Bergamini, im-pressionaram-se vivamente, não sócom a limpeza e a ventilação da-quella dependência da fabrica delâmpadas "Mazda", como tambempelas subtilezas chimicas c meca-nicas de seu preparo, tendo pala-vras de louvor para todos os pro-duetos que depois de promptos iamsendo postos em exposição.

Os ministros do Trabalho e daViação desejavam conhecer meti-culosamente o preparo de umalâmpada "Mazda". 0 sr. HemanGreenwood mostrou-lhes então sue-cessivamente, as grandes fornalhas,que desenvolvem um calor de 1.G00

fttcatolBASE. DE'^^Ê^FHMY1I

Caixa 48000IJm sabonete . . 1$500

c, com combustão a oleo, a fusãodo material que vae servir paraa fabricação do vidro, em cadi-nhos especiaes, o que requer umcuidado extremo, pois o vidro temque surgir claro, limpo, resistentee não pôde conter, como não con-tem, bolhas do ar, manchas c cs-trias.

Um operário tira do cadinhouma pequena quantidade de vidropor meio de uma canula, á qualimprime um rápido movimento derotação, de maneira que o vidroretirado toma a fôrma de umabola. Depois introduz esta bolanum molde de ferro fundido, e,soprando, fôrma um bulbo das di-mensoes e espessura dequeridas.

Este bülbo, porém, não é igualao da lâmpada; elle se apresentacom um collo alongado.

Os pequenos tubos são produzi-dos pelo sopro, emquanto as has-tes são estiradas com machinasespeciaes de grande producção efunecionamento simples.

Antes de entrar na secção de fa-bricação, os bulbos são calibradose os tubos e as hastes cortados namedida desejada.

O filamento de tungstenio é for-necido em carreteis pelas nossasfabricas especializadas neste gene-ro. Elle é geralmente da grossuraduin fio de cabello. Para espiral-orecorre-se a machinas especiaes,enrolando-o sobre um mandril demetal.

Esta operação é constantementeconstatada com microscópio ada-ptado á própria machina, de modoque so toriiü possivel observar sea operação transcorre regular-mente.

A espiral, assim preparada, cor-tada nas dimensões requeridas,passa depois por um banho deácido nitrico, o qual destróo omandril de metal, ficando a espi-ral do filamento de tungstenio li-vre. Retirada do ácido, a espiral6 immersa numa solução fervendode phosphato de sódio para lim-pal-a. As espiraes sáo, depois dis-to, aquecidas numa corrente dehydrogenio a 1.000" C. durante 10minutos para eliminar qualquervestígio de oxydação.

Depois desta ultima operação, asespiraes são inspeccionadas numapparelho onde são projectadas,augmentadas numa tela. Por esseprocesso é fácil descobrir qualquerdefeito.

As espiraes promptas e inspec-cionadas são cobertas com umaquantidade certa de phosphoro ver-melho.

O filamento está prompto, comopromptas estão as varias partes devidro que devem formar a Iam-pada.

As bases são fabricadas com ma-chinas especiaes.

O TRABALHO FEMININO

A lâmpada é um produeto de íi-ligranas e, pois, ninguém melhorque a mulher para tecer os seusfilamentos. Dahi a impressãoencantadora que causou a todos adependência da General Electric,onde a lâmpada passa pelos ulti-mos instantes de sua fabricação.Os drs. Lindolfo Collor, José Ame-rico de Almeida, Joaquim Pimentae Adolpho Bergamini tiveram en-tão opportunidade de verificar oconforto com que jovens, nuncamenores de 18 annos, trabalhamna confecção interior das lampa-das.

Uma moça de muita agilidadenos dedos, regula uma machinaquasi humana, de muitas posiçõescom chammas em cada unia dellas.Estas chammas saem dos maçari-cos sob fôrma de pontas de lápis,azues, puxadas com violência soba acção do ar comprimido. Em cadauma das operações, a inserção do

fogo é de quantidade sufficiente adar calor para levar o vidro aoestado plástico.

Duma bacia onde estão colloca-dos os pequenos tubos e as hastespreviamente cortadas, um braço damachina prende um tubo só e ocolloca numa espécie de pinça; amachina dá uma volta, e colloca opequeno tubo debaixo de umachamma que torna plástico o vi-dro no bordo superior, emquantoum mecanismo com uma pequenahaste de metal fôrma ali umflangc.

Outra volta da machina : notubo com o flango vem collocadauma haste de vidro; a operarianelle introduz tambem dois fiosconduetores. Emquanto uma cham-ma derrete o vidro, uma pinçaaperta a massa plástica, soldandoa haste ao tubo e prendendo osfios conduetores, e fixando-os her-meticamente dentro do vidro.

O fio conduetor consiste de umaliga, tendo o mesmo coefficientede expansão que o vidro.

A primeira parte está prompta.Proseguindo no trabalho, a ma-

china colloca dentro do tubo comflange um pequeno tubo de vidrode diâmetro menor. Este fica sol-dado no ponto de juneção da has-te inferior, emquanto um meca-nismo fôrma neste ponto um furopor onde será extraído o ar dalâmpada.

Outra machina continua o tra-balho.

Um braço da machina traz apeça preparada; uma chammaaquece a haste inferior, uma pinçaaperta e comprime para baixo ahaste, formando um botão.

Ainda uma volta; uma chammatorna plástico o botão, um alicateinsere rapidamente os ganchos,isto é, colloca dentro do vidro der-retido, a ponta do fio de tungste-nio ou molybdenio, cortando-o namedida exacta, e formando um pe-queno gancho na sua extremidade.Quando se trata de lâmpadas defilamento estirado, a machina fôr-ma dois botões em duas operaçõessuecessivas, inserindo em cada umdelles os ganchos.

A armação da parte central dalâmpada está agora prompta.

Uma operaria adapta por cimados ganchos o filamento espirala-do ou estirado, apertando as duasextremidades do filamento, ligan-do-os aos fios conduetores de ele-ctricidade. Trata-se, agora, de fe-char o conjunto, na lâmpada.

Numa terceira machina prosegueo trabalho.

Collocam-se as peças preparadassobre um prato movei da machinae por cima dellas colloca-se o bul-bo, já cortado na medida certa,mas não ainda no tamanho da Iam-pada.

A machina, com seus fogos, vae,suecessivamente, aquecendo o vi-dro, tornando-o plástico, sendo en-tão cortado no tamanho certo dalâmpada, moldado com a fôrmapara receber a base de rosca Edi-son e soldado ao tubo com flangeno qual estão collocados os fiosconduetores e o pequeno tubo paraevtrac-jão do ar.

Ainda outra machina. Atravésdo pequeno tubo extrae-se o ar;em seguida enche-se o bulbo comgaz inerte, para as lâmpadas degaz Inerte, typo C. e finalmenteuma chamma derrete e solda opequeno tubo. Fica, assim, con-

j cluida a lâmpada.! Depois, é collocada a rosca e uma! chamma aquece a massa plástica.| Depois soldam-se os fios de con-i tacto. E está accesa a lâmpada| que mãos femininas, uma a uma,; levam a um receptor elei tricô.I| OS NOVOS TRANSFORMADORES

Os visitantes ainda percorreram' as officinas do confecção dos me-

RIGOROSO INQUÉRITO SO-.BRE GRAVES DENUNCIAS

SÃO PAULO, 13 (A. B.) —Hoticia-se que em todos osdepartamentos da policia doEstado vae ser Iniciado rigo-roso inquérito sobre denun-cias recebidas pelo generalMiguel Costa e pelo sr. Sam-paio Vianna, delegado geralda policia desta capital. Nãose diz, todavia, de que nature-za são essas denuncias, masacerescenta-se que muitasdessas occurrencias já eramdo conhecimento das autori-dades.O INTERVENTOR JOAO AL-BERTO SEGUIU HONTEMPARA POÇOS DE CALDAS

SÃO PAULO, 13 (A. E.) —Deverá embarcar hoje á noi-te, pelo trem das 20 horas, naEstação da Luz, com destinoa Poços de Caldas, o coronelJoão Alberto.

O Interventor federal emS. Paulo vae se avistar na-quella cidade de águas, comos srs. Oswaldo Aranha, mi-nistro da Justiça e generalJuarez Tavora.

CONFLICTO ENTRE SOLDA-DOS DO EXERCITO E DA

FORÇA PUBLICA PAULISTA

SÃO PAULO, 13 (A. B.) —Na noite de hontem houve se-rio conflicto entre soldadosdo Exercito e da Força Publi-ca, que se fuzilaram mutua-mente durante mais de vinteminutos. Civis que nada ti-nham com o conflicto tam-bem se puzeram a atirar, demodo que em breve a confu-são era geral. Praças da ca-vallaria tambem intervieram.Finalmente á policia acudiuao local e acalmou os desor-deiros.

Assignalaram-se alguns fe-ridos.

APPARECIMENTO DE UMNOVO JORNAL PARANÁ'-

ENSECURITYBA, 13 (A. B.) —

Annuncia-se para o dia 19 docoiTente o apoareciento de umnovo e grande diário vesner-tino, que se denominará "Jor-nal da Noite".

São directores do novo quo-tidiano os srs. Sertorio Rosae Julio Xavier Júnior. A dataescolhida para a sua saida éa da emancipação do Paraná.

didores e transformadores, lnaugu-radas este anno e que já fabricamtransformadores até 40 kws., ten-do feito fornecimentos á Light doRio e de S. Paulo, bem como avarias companhias brasileiras deelectricidade. As Ínstallações dafabrica de transformadores obede-cem ás normas e ás organizaçõessimilares dos Estados Unidos, nãcdeixando nada a desejar, por issoque os seus produetos obedecem atodos os rigores technicos e ásespecificações mais exigentes daagrandes empresas de energia ele-ctrica dos Estados Unidos. Comessa nova officina, e esta foi 'aimpressão dos ministros de Estadoque a visitaram, a General Ele-ctric se torna uma das maiores em-presas da America do Sul.

A LISTA DE EMPREGADOS

O sr. Heman Greenwood aindaoffereceu ao ministro do Trabalhouma lista dos empregados da "Fa-brica Mazda" e, segundo a qual,se verifica que ha 81 °|° de na-cionalidade brasileira, 10 °|° deportuguezes, 2 °|° de allemães e7 "\° de outras nacionalidades.

LAR E EDUCAÇÃO

A "Fabrica Mazda" aluga aindacasas aos seus operários por umaluguel infimo o mantém uma es-cola publica para os filhos deseus empregados, e cuja professo-ra, para controle do ensino, é for-necida pelo magistério municipal.

O REFEITÓRIO

O refeitório é modelar, custan-do a refeição 700 réis para as mu-lheres e 900 réis para os homens.O professor Joaquim Pimenta exa-minou todos os gêneros que sãoconsumidos e encontrou-os emoptimo estndo.

ASSISTÊNCIA MEDICA

A "Fabrica Mazda" mantém ain-da um ambulatório medico dirigi-do pelo dr. Ary de Oliveira Limae pelo qual tem de ser examinadotodo aquelle que se destina aotrabalho naquellas officinas, oque demonstra que a General Ele-ctric vela até pela saude de seusempregados.

A visita durou cerca de duashoras e os ministros do Trabalho eda Viação, bem como o interventorAdolpho Bprgcmir.:, retiraram-semuito bem impressionados, só ten-do palavras de louvor para a dire-cção da General Electric.

Acreditamos que neste mez de festas não ha pessoa a quem o seu orçamentonão sof fra maior ou menor depressão. E' A TRADIÇÃO que os tempos nãofazem esquecer. Todos dão e todos esperam as suas festas, mas nem sempreesses presentes são de utilidade (por serem futeis) e a época não comporta.O LOUVRE lembra, em abono de sua opinião, a bella collecção de vestidos delinho e vestidos de toil de soi, seus sortimentos de tecidos de musselines, voile sedas e a melhor collecção de roupas brancas para senhoras. Assim o com-

prador pôde dizer reuniu o útil ao agradável.

CARIOCA, 14calçados Finos n'AFRICANA — Carioca, 12);

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tar com 60 peças em semi-porcellana ingleza com de-corações modernas, Meiosapparelhos a 65$, 90$ e100$, na Casa America eJapão, Ouvidor, 56.

Estudandodas casas para o proletariado

Foram visitados, hontem, pelos Ministros do Trabalho e da Viação, o Interventordo Districto e o Directór da Saúde Publica, os terrenos da Baixada Fluminense

construídas as casas baratas - A questão dos acerescimosde marinha - Outras impressões

A VISITA ÁS NOVAS OFFICINAS DA LlGTH AND POWER

pro»

Lòmo aeverao ser

O Governo Provisório já es-tá estudando activamente asolução do grave problemadas casas para o proletariado.Nesse sentido vem trabalhan-do, numa acção conjunta edynamica, os titulares daspastas da Viação e do Traba-lho, respectivamente, os drs.José Américo de Almeida eLindolfo Collor, e o interven-tor do Districto Federal dr.Adolpho Bergamini, que já hadias visitam os pontos de nos-sa metrópole que podem seraproveitados para a edificaçãode residências baratas.

E assim é que já foram vi-sitados innumeros recantos dacidade e apresentadas ás nos-sas autoridades as mais diver-sas propostas que são logosubmettidas a competenteapreciação.

Hontem foram examinadaspelos drs. Lindolfo Collor, Jo-sé Américo de Almeida, Adol-pho Bergamini, Belisario Pen-na, Joaquim Pimenta e jorna-listas as obras da Empresa deMelhoramentos da BaixadaFluminense, que apresentouuma suggestão no sentido deque seja construído um bair-ro industrial • com casas paraoperários nos terrenos conce-didos pelo governo passadoaquella sociedade e que se en-contram localizados em Bem-fica e Manguinhos.

A VISITA

A's nove horas da manhãjá se encontravam nos escri-ptorios da Empreza de Me-lhoramentos os drs. Lindol-pho Collor, Ministro do Tra-balho; dr. José Américo, mi-

<v,.i.w.....v,........v,v.v*c-«7«

S^SSÍA

my/A-:'-¦5

Depois de examinar os mappas dos terrenos nos escriptorios da empresa, os pre-sentes posaram para a nossa objectiva, vendo-se, da esquerda do leitor para a di-reita, os drs. Adalberto Corrêa, Adolpho Bergamini, Lindolfo Collor, Jose Américode Almeida, Beiisario Penna, Joaquim Pimenta, Amado Benigno e o nosso compa-

nheiro Hugo Auler

ma e Américo Lassance pas-saram a revelar as plantas eos mappas dos terrenos que aUnião concedeu á empresa.

O dr. Alencar Lima mos-trou no mappa os pontos quequeria oíferecer ao governo eque são duas zonas bem dis-tinetas. Uma, a parte baixa,á direita das ruas da Alegria,Avenida Suburbana e Estrada

o dr. Adolpho Bergamini, de-clarou que ali estava comofiscal e advogado do DistrictoFederal. E que, portanto, erade parecer que a proposta fos-se longamente estudada porisso que os acerescimos demarinha pertenciam natural-mente á Municipalidade, emvirtude de lei. Será, pois legal,á sua cessão pelo governo fe-

mmmmmm^^m&^^^^^^^^^^^^^^^^^S

Os ministros do Trabalho e da Viação, o interventor e jornalistas visitando umadas officinas da Light and Power

nistro da Viação; dr. AdolphoBergamini, interventor cario-ca; dr. Belisario Penna, dire-ctor da Saude Publica; pro-fessor Joaquim Pimenta, Vis-conde de Moraes e CarlosCosta, do Banco Portuguez, osengenheiros Muniz Freire,Mario Paranhos, AméricoLassance, Alencar Lima, Ed-gard Costa Pereira, Bina Foy-ar d, Carneiro da Rocha eAdalberto Correia, além demuitas outras pessoas e jor-nalistas.

O EXAME DAS PLANTAS #Depois de offerecida uma

chavena de café a todos ospresentes, os drs. Alencar Li-

JOÃO NEVESE |

EMILIO DE MACEDOAdvogados

QUITANDA, 47 — 4° Phone 44973

Rio Petropolis; outra, a par-te alta, constituída por pe-quenos morrotes, próximos doInstituto de Manguinhos. Odr. Alencar Lima demons-trou todas essas condiçõescom a maior clareza e aabundância de minúcias, af-firmando ainda que qualquerdaquellas zonas tinha cerca de300 mil metros quadrados,como tambem em qualquerdellas poderão ser construídascerca de 2.000 casas com 80metros quadrados cada uma.

AS COMPENSAÇÕESConsultado sobre as condi-

ções ein que pudeiia ser feitaa cessão dos referidos terrenosá União, o dr. Alencar Limadeclarou que tal operação se-ria a mais fácil possivel desdeque a empresa recebesse dogoverno as compensações doaserviços que já executou. Areferida sociedade não temvendido terrenos porque o go-verno passado não quiz auxi-lial-a e dahi o grande capitalempatado que tem sido for-necido pelo Banco Portuguez.OS ACCRESCIDOS DE MARI-

NHA

Instado a dar a sua opinião

deral? Além disso, a Prefei-tura é credora da Empresa deMelhoramentos que, tendodesapropriado diversos pre-dios, afim de demollil-os, talnão o fez, alugando-os sempagar os impostos munici-pães.

O dr. Alencar Lima, retru-cou logo, porém, que submet-tia a questão a um exame deque em relação ao pagamentodaquelles impostos a sua em-presa só o faria depois que ogoverno cumprisse a cláusula14 do contrato.O PARECER DO MINISTRO

DA VIAÇÃOConsultado, que foi, pelos

jornalistas, o sr. ministro daViação respondeu que real-mente em sua secretaria deEstado é qut foi assignado oalludido contrato, competindoportanto a elle analysar to-das as suas cláusulas.

Estava ali para verificar oque a empresa realizara e de-pois formar um conceito só arespeito.SERVIÇOS DE APROVEITA-MENTO E NAO DE SANEA-

MENTOTodos deixaram os escripto-

rios. Interrogado pelo DIA-RIO DE NOTICIAS, sobre as

condições sanitárias dos ter-renos, o dr. Belisario Penna,respondeu-nos:

O terreno é saluberrimoe as obras admiráveis, embo-ra não tenham sido de sa-neamento, por isso que a águados charcos que existiam eexistem é salgada e pois ina-dequada para a formação dosanophelynos. As obras daBaixada Fluminense são deaproveitamento.

VISITANDO AS ZONAS

Em seguida todos se dirigi-ram, em automóveis para oserviço de desmonte íiydrau-lico no morro do Pedrogulho»onde as bombas electricas sol-tavam jorros de alta pres-são. O dr. Joaquim Pimenta,ao aprecial-os exclamou:

São verdadeiros canhões.E o seu movimento é de purabalística... Depois foi visitadaa Casa de machinas e o mor-ro do Mirante no alto doqual, em um longo mastro,balouçava o pavilhão nacio»nal.

UM PE' DE PIMENTA.

Quando subíamos o morrodo Mirante, encontramos umpé de pimenta. O dr. LindolfoCollor, sorrindo, exclamou:

E' uma homenagem aoprofessor Pimenta...

ONDE O VISCONDE DE MO-RAES FEZ DE CHRISTQ„,

Num dado momento, o «w.Lindolfo Collor, olhando paraa planície, affirmou:

O dr. Alencar Lima, se-gundo elle mesmo me disse,conseguiu que o Visconde deMoraes chegasse até o altodesse morro. Feito isto, de-clarou-lhe, como o Demônioda lenda bíblica:

Será o teu reino! Mas...(Conclne na 4* pagina).

Não gaste de umasó vez o que reser«vou para acquisiç.ã»de calçados e cha»péos para seu uso.

r ¦ dOIMIESlhe vande esses ar-tigos, facilitando opagamento.Alfândega 110 - V

1K.1:

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Page 4: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

4 DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1930

i\ revolnçãt ea SispisÉaO general Pauio Folia *.stá marchando

sobre JacaSALLENT. 13 (U. P.) — Noti-

i»i:::í dc fonte le;;a\ em Jaca insis-tn.. cm dizer que o general Pinilef. H.í, quo está marchando agoraKcb.E -.aca. poderá dominar a m-sur. d ção dentro de 4? horas.

J.c.i. is.tá agora completamenteisolada ias localidades vizinhas,náo havendo commur.icaçôes tele-•ph o nic as ou telegraphicas com Ma-dnd desde . s 18 horas rie hon-

nha, considera-se completamentedominado o movimento subversivo.Numerosos milit. íes e civis com-promettidos na tentativa revolucio.naria t.ítgirani, ecampo»

Uma pessoa que assistiucontro d» averbe, que se nclis1.hparto d* Jfaco. ielephonou para ai.p.ited Pres., descrevendo a bata-

j lha nos seguintes lermos: "A acção

.xoudcn <io-t_ti uo

cn

8 ümmsm mauncioDE LACERDA FALA

ÍB "IsffiiO NACIONAL", ÜOPISEI POR SANTOS

O espirito d& Revolução

commur.icações internacio- I Ves ce facto uni verdadeiro morti-i.uíí ,211 tre Saragoça e Pau. pela cinio, poi* a artilh srifl alvejou os

nsurrectos, matando, dezenas cadafazia um disparo. Os ..emi-

O rr, ERNO WIU SEM IMPOR-TÁNCIA O LEVANTE EM JACA

MADRID, 13 (U. P.) — 0 com-municado do governo, distribuídoesta manhã, diz mais:

"A's primeiras horas de hoje, ogoverno recebeu noticias directasde Jaca, enviadas por pessoas queentraram naquella cidade, o quepermitte ás autoridades ter conhe-cimento do verdadeiro aspecto dolevante. Teve elle muito menos im-portância do que faziam crer asprimeiras noticias, que eram in-completas, devido ãs péssimas com-municações."

REINA CALMA EM MADRID

MADRID, 13 (U. P.) — As noti-ias do levante de Jaca não per-

iurhou Madrid. Esta manhã nãohouve precauções e ás primeirashoras viam-se poucos policiaes,não sendo vistas tropas do Exer-cito.

I '-ez quedos dos feridos dominavam os es-tampidos dos canhões".

PARTE DA GUARNIÇÃO DE JA-CA ESTA' FIEL AO GOVERNO

MADRID, 13 (U. P.l — A's 4.40horas, o ministro da Economia Na-cional, depois de uma conferênciacom o general Berenguer, com ocapitão-general de Madrid, Frede-rico Bercnguer e com o ministrodo Interior, communicou que se-gundo as noticias das primeirashoras da manhã, procedentes deJaca: "Parte da guarnição conti-nuava fiel ao governo e o facto domovimento estar isoladissimo asse-gura que dentro de poucas horas oinfeliz episódio estará terminado."

DOMINADO O MOVIMENTOJACA

EM

nova.(: B ) — O

de Lacerda., deporto de San-juuites decla-

do

A temporada interna-cional -de football

O Vasco empatou nos últimos minu-tos com os argentinos

Jogaram mais

SARAGOÇA, 13 (U. P.l — (Ur-gente) — O capitão-general de Ara-gão annunciou ás 32 V. horas, queo movimento dc Jaca havia sidodominado e os rebeldes fugiam dis-persos.

A REUNIÃO DO GABINETE

MADRID, 13 (U. P.) —• A re-união do gabinete terminou ás 2 cmeia horas. O representante daUnited Press conversou com va-rios ministros e soube que chega-ra a seguinte noticia:

"A Guarda Civil e os rebeldesempenharam-se em luta em toda aregião de Jaca e Ayerbe. A Guar-da Civil inflingiu baixas aos re-heldes; comtudo, a primeira mortefoi a de um sargento da GuardaCivil em Jaca."

Os ministros desmentiram que ogovernador militar de Huesca hou-vesse sido feito prisioneiro.

UM ENCONTRO DE FORÇASADVERSÁRIAS PERTO DE

HUESCA

MADRID, 13 (U. P.) — Noticias

obtidas em círculos lavoraveis aosrebeldes, dizem que esta manhãtravou-se uma batalha em Esgue-pa, a seis kilometros de Huesca,trocando-se forte tiroteio de fuzi-laria e artilharia. Nesse encontromorreram nove rebeldes, ficaramdiversos feridos e foram aprisio-nados cerca de 100.

O MOVIMENTO ESTA' LIMITADOA QUATRO CIDADES APENAS

MADRID, 13 (U. P.) — Segundoas ultimas noticias, verifica-se queo movimento revolucionário, pre-sentemente, se limita a quatro ci-dades — Jaca, Huesca, Ayerbe cCanfranc. E' impossível dizer-se seelle se estenderá por mais alémou não ou se assumirá o caracterde uma revolução republicana.

Ha numerosas noticias em con-flicto, de verificação difficil, por-,que Madrid nâo se pôde communi-car com Huesca.

AS COLUMNAS REBELDES FO-RAM BOMBARDEADAS NA

FRONTEIRA FRANCEZA

PARIS, 13 (U. P.) — Noticiasprocedentes da fronteira hespanho-la dizem que duas columnas de for-ças regulares fizeram fogo de ar-tilharia sobre as columnas rebel-des em Ayerbe, matando e ferindocem officiaes e soldados e appre-hendendo grande quantidade de ar-mas e munições que conduziam di-versos auto-caminhões do Exercito.

Segundo as mesmas informações,nos círculos officiaes da Hespa-

FOI RESOLVIDA A CRISEMINISTERIAL FRANCEZA

Organizado o novogabinete

PARIS, 13 (U. P.) —• O sr. Steegtelephonou ao presidente Doumer-gue, dizendo que conseguira or-ganizar o gabinete e que apresen-taria os seus membros pela ma-nhã.

A lista official do gabinete é aseguinte :

Presidência e Colônias, Theodo-re Steeg; Interior, Georges Ley-gues; Justiça, Henri Ghérofi;Guerra, Louis Barthou; Marinha,Albert Sarraut; Instrucção Publi-ca, Camille Chautemps; Aeronau-tica, Paul Painlevé; Commercio,Louis Loucher; Estrangeiros, Aris-tide Briand; Finanças, GermainMartin; Orçamento, Maurice Pai-made; Obras Publicas, EúuütuüDaladier; Agricultura, Victor Bo-ret; Marinha Mercante, CharlesDanielou; Trabalho, Edouard Grin-da; Pensões, Rubert Thoumyre;Correios e Telephones, GeorgesBonnet; Saude Publica, HenriQueille.

A lista de sub-secret-irios é aseguinte :

Presidência, Paul Marchandeau;Interior, René Coty; Commercio,Léon Meyer; Agricultura, CamilleCantru; Aeronáutica, Etienne Ri-che; Bellaa Arte., Aimc Derthod; j avisando-o do caso.Coloniüfj, Auguste Brunet; Instru-cção technica, Fréderic Brunet;Finanças, Léon Barety; Trabalho,Auguste Mounie; Guerra, LéonMillot e Obra. Publicas, GastonGo rides.

O GENERAL BERENGUER DE-CLAROU QUE O MOVIMENTO

ESTA' QUASI TERMINADOMADRID, 33 (U. P.l — O gene-

ral Berenguer. faland/. á impren-sa, disse que as forças legaes, es-ta manhã, se encontraram com osrebeldes na estrada de Ayerbe,derrotando-os e aprisionando maisde cem, além dc muito material.

"Podeis dizer que o movimentode Jaca está terminado" — con-cluiu o general.

1.350 HOMENS MARCHAM SO-BRE HUESCA

MADRID, 33 (U. P.) — Noticiaaparticulares do Ayerbe dizem quechegaram ali, ás Ü3 horas de hon-tem, 350 soldados e 1.000 civis, queestão marchando sobre Huesca,procedentes de Jaca.

As tropas Ienes de Huesca, aoinvés de se empenharem em luta,acamparam á noite a tres leilome-tros da cidade.

FOI PRESO O MAJOR JOHNORTIZ

MADRID, 13 (U. P.) — Foi re-colhido á prisão militar o majorJohn Ortiz, amigo do commandan-te Ramon Franco e chefe da basede aviação de Getafe.

DOIS AVIÕES IRÃO BOMBAR-DEAR JACA

MADRID, 13 (U. P.) — Parti-ram com destino a Jaca dois aero-planos com carregamento de bom-bas.UMA NOTICIA OFFICIAL DO GO-VERNO A' IMPRENSA DECLA-

RANDO QUE O MOVIMENTO DEJACA ESTA* TERMINADO

MADRID, 13 (U. P.) — O Minis-terio do Interior distribuiu á im-prensa, hoje, ás 18 horas, uma no-ta sobre o movimento de Jaca, játerminado:"O governo pôde agora commu-nlcar ao paz a grata noticia de ha-ver dominado o levante de Jaca.Derrotados pela guarnição militarde Huesca e por tropas enviadas deSaragoça, os rebeldes bateram emretirada forçada, abandonando to-das as suas armas. Foram presosmais de cem revoltosos, sendo o nu-mero de victimas ainda desconhe-cido, calculando-se, porém, que seapproxima de 20. Depois do encon-tro os reb.eldes tentaram voltar ácidade de Jaca, não o conseguindo,pois grande reforço de tropas leaeschegaram lá esta tarde, restauran-do completamente a normalidade.Frustrada esta lamentável intento-na, o governo espera, em brevetempo, estar em condições dfi pu-blicar os dados completos sobre omovimento, afim de assim refutaros exaggeros publicados neste curtoespaço de tempo. O governo natu-ralmente sente-se immensamentesatisfeito em verificar que preva-lece absoluta ordem em todo opaiz".O ESTADO DE SITIO PARA TO-

DO O ARAGÃOMADRID, 13 (U. P.) — Foi de-

clarado o estado de sitio em todaa região de Aragão.

.a* — im

HORRÍVEL DESAS-TRE NA RUA

URUGUAYUm transeunte com o

craneo esmagadopor um omnibus

Occorreu, hontem, logo no co-meço da noite, na rua Uruguay,em frente do n. 35, segundo a As-sistencia informou, ou do 195, con-forme adeantou a policia, um de-sastre horrível, de funestas conse-quencias.

O operário Antônio Caldas Ma-chado, de 32 annos, casado, portu-guez, morador á rua Guaxupé, nu-mero 61, foi colhido por um omni-bus, que desappareceu logo do lo-cal, deixando a victima com o cra-neo parcialmente esmagado.

Removido o infeliz homem, emambulância da Assistência, para oHospital de Prompto Soccorro,poucas horas mais teve de vida.O cadáver do desventurado opera-rio ficou recolhido no Derreteriadessa instituição, de onde será,hoje, pela manhã, removido parao da rua da Misericórdia, afim dcser autopsiado.

Embora a grave oceorrencia ti-vesse se verificado em ponto demovimento, tanto d* . transeuntescomo de vehiculos, ni. 'uem tevea lembrança de communical-o, naoceasião, á policia. Só muito tern»po depois, isto é.ccrca das 22 ho-ras, é que o commissario Caeta-no, de serviço no 16° districto, re-cebeu um telephonema anonymo,

S. PAlíLü, 3Sei. Mauricio .passagem peioces, íes us se_rações ao representanteDiar.o Nacional":

"A si tuação uo Rio de Ja-neiro é clara, sobre eila náopoàe haver duvidas. A capitalda Republica esteve, esiá eestará com a Revolução. Coma Revolução que realise e nãocom a Revolução que deciame.Queremos reiormas urgentesc- proiundas no velho orga-nismo da emperrada politicanacional. Reformas que attin-jam os objectlvos sociaes epoliticos, pelas quaes, desde o5 de julho, a nação sangrou,penou e morreu pelos quar-teis, pelas ruas, pelos presi-dios e pelos campos. E ade-anta:"A crise em S. Paulo é oíruto do momento. Ella de-monstra as duas correntes:que trabalham a Revolução.Em todo o caso sempre serábom que ambas se combineme se.entendam de modo evitarnovos choques armados ou ocaos que proveria de qualquernovo confiicto interno noBrasil.

E se combinem no sentidode prestar á Revolução, cadaelemento livre, o seu concur-so. Sobretudo o concurso doshomens affeitos á causa pu-blica cujo numero é já tãoraro, tão exiguo, tão Ínfimoentre nós, graças á praticaeliminatória das capacidadesde uma oligarchia de incapa-zes. O Brasil atravessa ummomento de profundas refor-mos social-politicas, e todo otempo tomado pelas dissen-ções pessoaes, pelos embatesfacciosos, concorrerá certa-mente para o retrocesso denossa evolução."

Sobre o caracter de suamissão ao Uruguay disse otribuno:

, "A minha missão é um re-novo diplomático. Nada dezumbaias, de affectações, deprotocollos.

Só o Brasil sem rebuços, cal-deado pela Revolução sem re-cuos, aquelle que vamos re-presentar, definir e traduziraos povos do continente.

Nada de meias palavras, demeios termos, de sub-inten-ções. A palavra clara e fra-terna da Revolução, que jaouvimos na terra pátria, fa-lando alto e sincero, & terravizinha, sobretudo ao inegua-lavei Uruguay, terra padrão,terra modelo, terra typo danova civilização, dos novosgovernos, das novas institui-cões americanas".

CORRERAM, HON-TEM, À NOITE,

OS BOMBEIROS DEDE HUMAYTÁ E

CATTETEHontem, á noite, os bombei-

ros da estação de Humaytá,tiveram aviso de que no pre-dio n. 326, da praia de Bota-fogo, residência do engenhei-ro dr. Pedro Nolasco, lavravaincêndio.

Immediatamente, correupara o local o soccorro com-mandado pelo tenente Mame-de Antônio dos Santos, estan-do como director de serviço ocapitão Emydio Teixeira daSilva e dispostas as manguei-ras foi logo dado inicio aocombate ás charnmas.

O fogo se manifestara numpavimento dos fundos do pre-dio e oecupado pelo dr. Ma-chado Torres, genro do enge-nheiro Nolasco.

Tal pavimento é de cimentoarmado, de maneira que sóforam destruídos os forros,caibros, e alguma mobilia quenão pôde ser retirada a tem-po. Isolado o pavimento in-cendiado do outro eorpo dacasa, após momentos de in-tenso trabalho o incêndio foicompletamente dominado,

sendo, comtudo, de algum vul-gum vulto cs prejuízos.

Tomando as providenciasque lhe competiam e organi--^ando o cordão de isolamento,esteve no local o commissarioT_eal, de dia na delegacia do7" districto.

Realizou-se, hontem, no es- Iia dio ria rua Abilio, o encon- itro cios L-eanis rio Va^co daGama e do Club Gimnasio y !Esgrima, de La Plata. j

A assistência foi pequei-a, jmas acompanhou corn enthu-si&smo as jogadas dos qua- jdros que se defrontaram. jOs vascainos entraram no |campo sob os applausos da as- jsistencia, seguindose-lhes osargentinos, que traziam umagrande bandeira nacional euma linda "corbeille" de fio-res. Depois de percorrerem oestádio, debaixo de fortes pai-mas do publico, os visitantesentregaram, por intermédio deseu capitão, a Jaguaré, a "cor-beille" referida.

O arbitro, que foi o sr. Jor-ge Marinho, do Fluminense,chamou, então, os players parao toss, que favoreceu aos vi-sitantes, que se collocaram nogoal á esquerda da archiban-cada social do Vasco.

O PRIMEIRO TEMPOOs quadros se alinharam

nesta ordem:Gimnasio y Esgrima — Bo-

t.~3so, Tarrio e Deloro; Cha-lú. Minella e Belli; Sandoval,Diaz, Naon, Demaria e Morga-do (captam).

Vasco âa Gama — Jaguaré;Brlihanet uYlBrilhante e Itália; Tinoco,Fausto e Molla; Bahiano, En-nes, Ghizone, Mario Mattos eSanfAnna.

Eram 2.1.40, quando o Vascomovimentou a bola. SanfAnnaensaia uma investida, annul-lada pela defesa argentina. Osdo Gimnasio investem, masnada conseguiram.

A partida foi transcorrendofavorável aos visitantes, quedemonstraram uma technicaimpeccavel, podendo serconsiderados como os maiseximios playeres dos que, ul-timamente nos têm visitado.

Os ataques são reciprocos,porém, ós dos argentinos maisconstantes e perigosos.

De uma feita, Shali, que foium dos mais destacados ho-mens em campo, deslumbroua assistência com o seu jogofirme e proficuo, interceptan-do avançadas dos vascai-nos.O GOAL DOS ARGENTINOS

Os do Gimnasio atacam re-petidamente, creando situa-ções difficeis para o Vasco,cuja defesa, onde mais tra-balham Jaguaré e Itália, tudofaz para impedir a aberturado score. Entretanto, ás 22.02,Demaria, com shoot fraco, po-rém, bem dirigido, conquista,sob fortes applausos do publi-co, o primeiro goal da noite.

Os vascainos não desani-mam e procuram tirar a dif-ferença, sem resultado, por-que os visitantes actuam ma-ravilhosamente, iutilizandotodas as tentativas dos lo-eaes.

O publico se estazia com obello football posto em prati-ca pelos argentinos: jogo Iim-po, leve e produetivo — o"fair play", dos inglezes, bemcaracterizado, ali. Os visitan-tes jogam folgadamente, compasses calculados, mathema-ticos e com absoluto controleda bola.

Os vascainos andaram ástontas, surpreendidos com asuperioridade technica dosrivaes, que se mantiveram noataque até o final do primeirotempo.

O GOAL DE EMPATE

A sociedade norte-riograndense homenagêao cap&ão Tavares Guerreiro

Um aspecto do banquete que lhe foi offerecido

simples-

Jaguaré

Acto continuo, a autoridade en-trou em acção, afim de averiguaras circumstancias em que se veri-ficou o desastre, qual o vehiculodelle causador e a identidade domotorista culpado.

Verificou-se, também, umorinciplo de incêndio na casade l.abitação colectiva da ruaPedro America n. 40, resul-tante do esquecimento de umdos inquilinos que deixou acce-so no quarto um fogareiro decr /ão.

Os bombeiros da estação doC"'.l \ commandados neiosargento Cypriano dos San-to os prejuizos.de evitar o sinistro .

Faltavam tres minutos paraacabar o jogo, isto é, ás 11.38,SanfAnna correu, célere, cen-trando. Bahiano, num "rush"admirável, empata lindamen-te a partida, sendo o seu feitolongamente festejado pela as-sistencia.

A partida prosegue, agora,com grande enthusiasmo. Osbandos em luta procuramdesmanchar o empate, po-rém, era tarde de mais, e ojogo termina com o score de1 x 1.

Manda a verdade que sediga terem os argentinos me-

A momentosa questão dasuspensão da emigraçãoestrangeira para o Brasil

Commentarios do"Diário de Noticias"LISBOA, 13 (U. P.) — A Com-

puiihia Nacional de JNavegaçâo an-nunciou hoje ter recehido de suaagencia no Rio um desmentido áinformação alarmante publicadapelo jornal "O Século", segundoa qual o governo brasileiro de-cretou a prohibição da immigra-ção e a saida de dinheiro para oestrangeiro. Consequentemente, aCompanhia mantém a partida parao Brasil, no dia 17, do paquete"Lourenço Marques".

O "Massilia", que parte amanhã,leva para o Rio duzentos emigran-tes portuguezes.

O "Diário de Lisboa", common-tando a informação de "O Se-culo", dia que

' se fôr a mesma

verdadeira, representa uma vio-lencia, ferindo a colônia portu-gueza e attingindo directamentePortugal.

recido ganhare melhor.

Boiasso foi ur.ia maravilha;Chalu\ Sandoval e De Maria,cs que mais sc. salientaram.isto não quer dizer qus os oa-tros não actuassem bem, pe-Io contrario, íorammen te assombrosos..

Do team vascaino, «lagusu.foi c que mai:- se- destacou, li-vrando o seu team de uniaderrota certa.

A parelha esteve fraca; dalinha media Fausto, apesar debruto, foi o melhor; do ata-que, Mario Mattos e Enne.. osque produziram alguma col-sa. SanfAnna e Ghisone,máos.

O arbitro, ar. Jorge Mari-nho, actuou bem.

ESCREVEU UMACARTA PEDINDOÁ POLICIA QUE

ABRISSE IN-QUÉRITO

Depois, o official metteuuma bala na cabeça

O facto oceorrido hontem, pelamanhã, á porta da casa n. 1 daavenida sitaá rua da Passagem, 40,checou a tomar proporções de umaoceurrencia grave e mysteriosa,sendo, mesmo, dado á publicidadepelog vespertinos como tal, por te-rem os moradores daquella casa,evidentemente conhecedores da vi-ctima, se recusado de modo osten-sivo e pouco delicado a attender áreportagem.

O caso, devidamente esclarecido,é este:

Pela madrugada, um estampidodespertou, em sobresalto, os mora-dores da avenida em questão, queforam encontrar caido, apresentan-do um ferimento por bala na cabe-ça, á porta da casa I, o tenentecontador commissionado do Exer-cito, Elpidio Sobreira de Carvalho,de 45 annos, casado, morador naFortaleza de S. João, de cuja guar-nição faz parte.

interrogado, nesse momento, porum popular, o militar poude arti;cular, apenas, a seguinte palavra:"Miseráveis!" Em seguida, a vi-ctima dasfalleceu, só recuperandoos sentidos no Hospital de Prom-pto Soccorro, onde a internara aAssistência, após os curativos deurgência, pois suas condições pa-reciam ser delicadissimas, dando,até, a impressão de que o projectilcausara a destruição de um dosglobos oceulares ou offendera, gra-vemente, o nervo correspondente.

No local, a policia do 7.° distri-cto arrecadou uma pistola "Para-bellum" pertencente ao quasi buí-cida e tres cartas encontradas emseu poder, endereçadas, respectiva-mente, ao delegado daquelle dis-tricto, ao major Carlos Possolo eao brigada do 2.° G. A. C, ambosna Fortaleza de Santa Cruz.

Na casa em cuja porta se deu otriste facto, reside o sr. ManoelDias Junior, com sua familia, queforam as pessoas que se recusa-ram a falar á reportagem, empres-tando, assim, uma feição mysterio-sa ao suecedido. Convidado pelasautoridades, porém, o sr. Dias Ju-nior compareceu á delegacia, ondeexpoz os antecedentes da oceurren-cia e em virtude das primeiras no-ticias viu-se constrangido a ir aalgumas redacções e reproduzil-asa esses jornaes.

Assim, adeantou, em linhas ge-raes, o seguinte:

Vae para dois annos, conheceu otenente Sobreira, a esse tempo des-tacado na fortaleza de Santa Cruz,com elle estreitando relações, aponto de admittil-o como visitan-te no seu lar. Manteve-se, por al-gum tempo tal estado de coisas,até que, em conseqüência das mo-difieações apresentadas pela atti-tude do militar em sua casa, ondequeria ter funeções de mando, ap-parecendo, até, alcoolisado, deu-seo rompimento de relações. Dahi, te-riam resultado ameaças constantesdo tenente, levadas pelo declaran-te ao conhecimento do chefe daSecção de Segurança Pessoal, da4." delegacia auxiliar, sr. SyvioTerra. Ainda trás ante-hontem, aesposa do sr. Dias disse-lhe querecebera uma carta do official, on-de elle ameaçava d« suicidar-se nasua casa.

No Hospital de Prompto Soccor-ro, entretanto, o ferido, cuja lesãoos médicos crêem não seja mortal,ao falar á reportagem, adeantouque o responsável pela sua desgra-ça era, precisamente, o sr. ManoelDias Junior. Fora á casa desse ca-valheiro, ante-hontem, de volta deuma visita • ali discutira por que-stões futeis. Desesperado, com o incidente, eommetteu, então, o actode desatino. ¦

Accrescentou, ainda, que passa-ra toda a noite nas proximidadesda casa, destruindo, desse modo,as allegaçõcs anteriores. Concluiudizendo saber que o tiro não foramortal e que estava disposto a so-breviver. Teve, ainda, o cuidado deaffirmar qne não se trata de ques-tão de familia, sendo, todavia, omotivo muito intimo.

A carta por elle endereçada &policia está concebida nos seguin-tes termos:

"Dr. delegadfc do districto —Entregue as cartas aos destinata-rios. Faça um inquérito rigorosoe veja quem tem razão. — (a) Dotenente Sobreira."

O official é casado com d. Al-merinda Sobreira, de cujo consor-cio ha os seguintes filhos: Avnny,Dulce, Judith, Rachel, Léo, Marye Therezinha, esta ainda de pou-cos mezes.

Seu3 superiores consideram-nosoldado de brio e honra; zelosocumpridor de seus deveres e exem-plar chefe de afmilia.

A causa de seu gesto é attribui-da no facto de estar o tenenteI restes a cair na compulsória.

Sobre o caso corre inquérito no7° diftricto policial.

Quando a Revolução reben-tou em todo o Brasil, o 29°B. C, aquartelado em Natal,se encontrava em territórioparahybano, onde o collocárao governo federal, quando oc-cupou militarmente aquelleglorioso Estado, para auxiliaros cangaceiros de José Perei-ra. No dia seguinte ao da ex-plosão do grande movimentode redempção nacional, aquel-la valente, unidade do nossoexercito marchou sobre Natal,commandada pelo capitão Ta-vares Guerreiro, afim de li-bertar o Rio Grande do Norteda escravidão politica.

ESTUDA MO A SOLUÇÃO DPROBLEMA BAS CASASPARA 0 PROLETARSfiBO

(Conclusão da 3a pagina)

concluiu o ministro do Tra-balho — o visconde entrou nacanoa e quebrou a perna...FALA-NOS O DR. LINDOL-

PHO COLLOR

Depois, que o dr. AdolphoBergamini declarou que aPrefeitura não poderiacustear financeiramente asobras, palestramos com o se-nhor Lindolpho Collor que nosdeclarou:

— Eu espero que o dr. JoséAmérico resolva essa questãocontrato para dar então o ne-cessario desempenho á minhamissão.

VISITA A'S OFFICINASDA LIGHT

DA

Ao deixar as obras da Bai-xada fluminense, a comitivadirigiu-se para as officinas daGeneral Electric, cuja, visitadamos circumstanciadamentenoutro local.

Em segunda foi percorreras novas installações da Lightand Power onde então os seusdirectores offereceram aosconvidados taças de cham-pagne.

A impressão que causou atodos, as installações moder-nas das novas officinas dagrande empresa canadense foia melhor possivel.UM INQUÉRITO DO PRO-FESSOR JOAQUIM PIMENTA

O dr. Joaquim Pimenta,onde esteve, procedeu a umrigoroso inquérito sobre o tra-balho de menores nas fabricase as horas de serviço de todosos proletários.

Tendo o sr. Juvenal Lamar-tine abandonado o governo,sem oppôr a menor resisten-cia aos revolucionários, foiimmediatamente organizadauma junta provisória, com-posta da officialidade do 29aB. C, sob a presidência doseu valoroso commandante.

Essa junta esteve no gover-no durante vários dias, sendodepois substituida pelo senhorIrineu Joffely, actual inter-vèntor federal naquelle Es-tado.

Em signal de reconheci-mento e como preito de ad-classes sociaes.

OÜÜSNÇALffiERlOÕESTADOlá

miração á attitude varonil docapitão Guerreiro, a socieda-de-de Natal offereceu-lhe umbanquete, cuja photographladamos acima. Tomaram par-te no mesmo as figuras maisrepresentativas do Rio Gran-de do Norte, a começar pelopresidente do Superior Tribu-nal de Justiça do Estado, o il-lustre desembargador JoãoDionysío Filgueira, que estáao lado do homenageado,além de figuras representati-vas pertencentes a todas as

TOR PLINIO CASADOAs causas determinantes desse rompimento -- Um

telegramma dirigido ao sr. Getuíio Vargas

A CAMPANHA CON-TRA O JOGO

A 2" Delegacia Auxiliar, deaccôrdo com as autoridadesdo 16° districto, em diligenciaeffectuada na avenida Vintee Oito de Setembro, effectua-ram a prisão de diversos in-dividuos, entre os quaes des-ordeiros, gatunos, etc., que seentregavam ao jogo do mon-te, vermelhinha e ronda.

Presos em flagrante foramos contraventores conduzidosem "tintureiros" para a Poli-cia Central.

São elles: Nestor do Nasci-mento, Hilário Martins, Godo-fredo Pimenta, Alcides Costa,Manoel Pontes, Asterio Salus-tiano da Silva, Orestes SoaresBandeira, José Chaves, Jacin-tho Ramos Barbosa, AlfredoLemos de Sá, Antônio Almei-da da Silva, Leonardo Braga,Manoel Machado, RobertoSantos, Edgard Santos e JoséFerreira de Oliveira.

ProsHguindo na deligenciaforam presos, ainda, na pra-ça Tiradentes, os indivíduosÁlvaro Jesus Marques de Oli-veira e João Alberto Rodri-gues, que praticavam a mes-ma contravenção no interiorde um auto.

O Estado do Rio, máo gra-do o applauso geral com que,a principio, ali foi recebido ointerventor federal, continuasendo a unidade mais encren-cada da Federação. Aindaagora, mercê de nomeaçõesfeitas, ali, pelo dr. Plinio Ca-sado, a Alliança Liberal flu-minense rompeu com este,por achal-as affrontosas aobrio do povo da terra da Ara-rigboia.

Tal rompimento deu-se logoapós a posse do sr. Arthur Vi-ctor, no cargo de presidente'/.ssa agremiação partida-ria, para o qual

'foi reeleito,estando o seu protesto redigi-do nos seguintes termos, emtelegrammas passados, res-pectivamente, aquelle inter-ventor e ao chefe do governoda Republica: "Dr. Plinio Ca-sado —¦ Palácio Ingá — Ni-ctheroy — Nomeações feitasprefeitos S. Gonçalo, Iguassu',Rio Bonito, Araruama etc,bem como tabelliâo primeiro

VIOLErn;AsSADESANGUE EM PA-

RACAMBYA localidade fluminense de Pa-

racamby, considerada, aliá3, subur-bio do Rio, foi sacudida, hontem,á noite, por brutal scena de san-gue, oceorrida numa de suas ruasmais centraes. Foram protagonis-tas do crime Antônio Alves daSilva, de 21 annos, morador á ruaDomingos Levei n. 4 e FelippeNery, residente á rua do Commer-cio, ambos estabelecidos com sa-lão de barbeiro nas respectivas re-sidencias.

Ha tempos, os dois homens tive-ram uma casa desse ramo de nego-cio em commum, e ao desfazerema sociedade, o segundo, que gosava,no logar, da fama de valente, ficoua dever certa importância ao ou-tro.

Silva, em certa oceasião, como oex-socio não entrasse com o di-nheiro devido, compelliu-o a pa-gar-Ihe e isso lhe valeu a trans-formação de Felippe em inimigofidagal, disposto a vingar-se doque reputava uma affronta aosseus brios de valente.

A oceasião do destorço appare-ceu hontem. Chegando á porta dabarbearia daquelle a quem devo-tava immenso ódio, o barbeiro cha-mou-o de modo piovocador.

Silva, que cortava o cabello deum freguez, deixou a machina so-bre um movei e foi ao encontro doox-socio. Após curta troca de pa-lavras, Felippe sacou de uma pis-tola e desfechou-lhe cinco tiros.Só uma bala se perdeu, tendo asoutras attinjjido a victima no tho-rax, braço direito e coxas. Mesmoassim gravemente ferido, Silvaavançou para o criminoso, comelle se atracou e derrubou-o, pi-sando-o, então, por todo o corpo.

Interveio, nessa altura, o soida-do Marinho Fernandes, n. 648, do2" R. A. M., que desarmou eprendeu em flagrante o criminoso.

Os primeiros soecorros médicosforam prestados a Silva pelo dou-tor Portugal, que também atten-deu a Felippe, pois este soffreraalgumas contusões com as pisa-dellas.

officio, representa affrontabrioso povo fluminense. Alli-anca protesta junto vossen-cia e vae pedir providenciasao chefe da nação. — Saúda-ções — Arthur Victor, pre-sidente".

"Dr. Getúlio Vargas —¦ Pa-lacio Cattete — Rio — Acaboser reeleito presidente Alli-anca Liberal Estado do Rio epassar dr. Plinio Casado, in-terventor federal Estado se-guinte telegramma :'Dr. Pli~nio Casado — Palácio Ingá— Nietheroy. Nomeações fei-tas prefeitos Sáo Gonçalo —Iguassu' — Rio Bonito — Ara-ruama, etc, bem como tabel-lião primeiro oíflcio represen-ta affronta brioso povo flu-minense. Alliança protestajunto vossència e vae pedirprovidencias chefe nação".Respeitosas Saudações. — Ar-thur Victor, presidente".

Desses telegrammas foram,fornecidas copias, por meiode officio, a todos os leadersdo movimento alliancista comque a AlHança Liberal do Es-tado do Rio sempre se en-tendera em toda a campa-nha civica pela regeneraçãoda Republica.

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POLICIA DE COSTU»MES E MORA-

LIDADEDiziam-se fazer parte do

corpo da policia de costumese cheios de empáfia, inque-riam ou reprehendiam a todosos pares que passavam nasproximidades do dancing doAssyrio.

Alta madrugada saiu dodancing em colloquio, um jo-ven par. Os "policiaes" segui-ram-no até a praia da Lapa,onde o par se sentou numbanco. Interpellado pelos mo-ralizadores, o casal ficou sur-prehendido. Davam-lhe or-dem para comparecer incon-tinenti á Polícia Central, e osjovens amorosos tremeram,procurando uma solução maisagradável para o seu caso.

Os policiaes deram, então,O golpe piêparado.

Elles, os amorosos haviaminfligido os principios da mo»ra.l publica, mas com umaconversazinha...

O cavalheiro não discutiumais e fez-lhes entrega dos150$000 que possuia, ficandoapontado que no dia imme-diato compereceriam emfrente ao Assyrio para entre-gar mais 100$000, restantes doajuste feito.

O lesado, porém, reflectiusobre o facto e procurou o 4odelegado auxiliar, relatando-o. A autoridade, vendo tratar-se de um audacioso plano,preparou uma caravana e nahora ajustada, surprehendeuem flagrante os meliantes.Um delles, Nery Guerra, ten-(ou futir no auto n. 9.646.mas foi infeliz, e com seusrommnbeiros José Deme.iodos Santos e Antônio Silva,foi preso e recolhido ao xa-drez.

Page 5: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

Domingo, 14 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 5

I revolução e is conquistas sociaesO "Pare Royal" é uma col- .

meia. A'que la hora da tarde-:-m que tomos procurar o sr. |fosé Ortigão, havia um mo- ;

vimento .extraordinário. Ven- *lícc1oi*5S iam e vinham, numa *

O Pare Royal concorda, plenamente, com o fecha-mento ás 18 horas

"Não ka quem ignora */ne nenhuma iniciativa emfavor dos empregados no commercio deixou decontar o meu apoio'* — diz o sr. José Ortigão

XX '.

XXX X.X;"*-'. V'XXVXic

Sr. José Ortigão

activida-e incessante. Os cor-redores, que separam as di-versas secções, estavam cheiosde pessoas que se premiam.

Subimos ao 2o andar, ondefica o eseriptorio geral. Ochefe tía casa não estava. De-veria andar lá por baixo —informaram-nos. E, de facto,o sr. José Ortigão se encon-trava no andar térreo, ata-refado, vendo de perto o mo-vimento da casa.

Antes de nos approximar-mos, estivemos observando.O chefe do "Pare Royal" con-versava com um dos seus au-xiliares mais graduados.

Como a conversa se prolon-gasse e o nosso tempo fossepouco, tivemos que interrom-pel-os. O sr. José Ortigão nosrecebeu, amável e cortez. E,quando entrámos no assum-pto, elle aceitou a conversasem constrangimento, antessentindo-se perfeitamente ávontade.

UMA TRADIÇÃOO sr. José Ortigão fala com

segurança e desembaraço.— Quando, ha dois annos,

o sr. Maurício de Lacerda agi-tou a questão, no ConselhoMunicipal, foi o Pare Royaluma das primeiras casas a

LER NA CAMALâmpadas artísticas paracima de mesa, desde 8$500— 7 SETEMBRO 132-1.° —

assegurar o seu apoio a cam-panha.

Aliás, ninguém ignora queodas as medidas pleiteadas,

em beneficio dos empregadosno commercio, têm tido onosso apoio integral e sin-cero.

Aqui, nesta casa, faz-se tudoo que é possivel em beneficiodos empregados. E elles o me-recém, porque são cooperado-res esforçados e efficientes danessa tarefa.

De sorte que — explicou osr. Ortigão — quando surgemesses movimentos, ninguém

precisa indagar da attitude doPare Royal. De antemão, po-de-se assegurar que ella inva-riavelmente é favorável aosempregados, de accôrdo coma nossa tradição.

O VERÃO E O INVERNO— Quando a questão foi dis-

cutida, no Conselho Munici-pai, — continuou o nosso en-

í revistado — houve quem sug-gerisse a adopção de dois ho-rários — um de inverno e ou-tro de verão. Realmente, nãoera má a idéa. No verão, ain-da existe luz natural ás 7 ho-ras. E no inverno, quasi sem-pre, ás 6 horas, já é noite.Além disso., o trabalho, duran-te o nosso verão, cansa muitomais.

Seja a modificação de agoradentro desses moldes e sobqualquer outra orientação, oPare Royal lhe assegura o seuapoio, comtanto que resulteem beneficio dos empregados.

O PREJUÍZO DOCOMMERCIO

Interrogámos o sr. José Or-tigão sobre os possíveis pre-juizos que a modificação vi-ria acarretar ao commercio.

—* Nenhum prejuízo — re-plicou elle — poderá resultarpara os commercianteS*. Des-de que todas as casas abrame fechem á mesma hora, omovimento de vendas será omesmo. Basta que exista fis-calização severa, impedindoque a lei seja burlada.

Somente na hypothese dainfracção, poderiam ;/3r pre-judicados alguns commercl-antes, em beneficio dos quepraticassem a desobediênciaá lei. Ainda, porém, deanteda perspectiva de prejuízo,

não se alteraria a nessa po-sição ao lado dos empregados.

A QUESTÃO DASENTREGAS

Um dos aspectos mais in-teressantes do problema é oque se relaciona com a entre-ga das compras.

Porque, aplsar de fechadoo estabelecimento ás 19 ho-ras, o certo é que os entrega-dores percorrem os bairroslongínquos, até altas horas danoite.

Tratando do assumpto, o sr.José Ortigão explicou:

— E' o que ha de mais fa-cil. Essa parte do problemaserá resolvida com a maiorsimplicidade.

Prohibído o trabalho depoisdas 18 horas, todas as casasfarão o que fazem actualmen-te os maiores estabelecimen-tos, que, como o "Pare Royal",possuem carros para entrega.

Como é pfohibido o transi-to desses carros depois das 18horas, as entregas têm qucser feitas forçosamente maiscedo. E o que acontece é oseguinte: quando o freguezfaz a sua compra até certahora, recebe-a no mesmo dia.Comprando depois da hora es-tabelecida, somente no dia se-guinte lhe será feita a en-trega.

A SITUAÇÃO ACTUALO sr. José Ortigão convida-

ra-nos a subir até o seu es-criptorio. Pelo caminho, con-tinuámos a conversa. E aochegar ao gabinete em quetrabalha o chefe do "PareRoyal", esperava-nos umasurpresa desconcertante. O seugabinete não tem nada doeseriptorio commum de umacasa do gênero. Requinta emconforto, em gosto. Seria,talvez, escusado descrever os"mapples", as estatuetas, aornamentação da sala. Nãoparece o eseriptorio de umcommerciante; é, antes, o ga-binete de algum aristocratado espirito, que se comprazem viver entre objectos quelhe satisfaçam a ânsia esthe-tica e lhe aviventem a ima-ginação.

Aliás, o proprietário do"Pare Royal" é um homem

DISSOLVIDO O ESTADOMAIOR DAS FORÇAS REVO-

LUCION ÁRIAS

BAHIA, 13 — (A. B.) Foidissolvido o estado maior dasForças Revolucionárias, queoecupava o Palácio da Accla-mação, a antiga residênciados governadores da Bahia.

A POLICIA B AHI AN A COMAS FORÇAS DE CAVALLA-

RIA E INFANTARIA DOEXERCITO FAZEM EM CON-JUNTO O POLICIAMENTO

DA CIDADE

BAHIA, 13 (A. B.) — Ochefe do policia, em reuniãoque realizou com SsTdelega-dos, resolveu algumas medi-das relativas ao policiamentogeral da cidade.

Esse policiamento está sen-do feito com patrulhas de-cavallaria e infantaria doExercito, controladas pelo Ioe 2°. delegados auxiliares.

A CAMPANHA CONTRA AJOGATINA

BAHIA, 13 (A. B.) — Emrelação á campanha que asautoridades policiaes vêm des-envolvendo contra à jogatina,o sub-delegado do Districtode Nazareth annuncia queaquelle bairro da cidade já seacha completamente livre decasas de jogo. podendo-seconsiderar ali extineto essemal, que também está sendoenergicamente reprimido nosoutros districtos urbanos.

APPREHENSÃO DE GENE-ROS DETERIORADOS

BAHIA, 13 (A. B.) — A Sa-ude Publica apprhendeu nes-tes últimos dias grande quan-tidade de gêneros de primei-ra necessidade deteriorados,que estavam sendo vendidos.Aliás os preços dos gênerosalimentícios apresentam sen-sivel baixa.

I^^i^jpíeiCíiiva^ assustadoras»

"'A 11 — Levantando sal paro lavar } K^^^Ê^^^^^^^^^^^^^^^^V ~ -'"/A = —BaKles o moinhos. BV^^IÉ^^^^i^PW^HÍ^^-^rtfsSw-KW^r-aa^BfeáfejKS&rfe *&:SSV:SÜ.:W - .:»* ¦&*y.ájBHj Pillins «le sal nos aterros 1 Kj&gfc '^Said^iaa^a^MvJaSí^a^^

"~—°r~---- *- JWÊ i — ^u^vÔ^nnào^^Âôfb^a^. v^r^m^r^* * ^TT^T^

iÉiiiiíÓ8.*féii^^

distineto e de nitlda intelli-gência.

O sr. José Ortigão tira doseu "bureau" a photographiaque lhe pedíramos para illus-trar esta conversa.

E continua:— A situação actual é hor-

rivel para o commercio.Não obstante, nós aqui em-

pregamos todo esforço nosentido de que os nossos em-pregados sintam na menor!proporção possivel os effeitosda crise.

I C°mI se um

o deve ser agradável ouvir-disco de sua própria voz!

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A imprensa noticia que osxarqueadores do Rio Grandedo Sul se dirigiram ao Chefedo Governo Provisório alvi-trando medidas amparadorasda industria saladeril, entreas quaes figura a extineçãodos direitos para o sal estran-geiro destinado á conserva dascarnes.

A effectivação dessa medidaimporta na ruina dos salinei-ros do Rio Grande do Norte edo Estado do Rio de Janeiro,ao mesmo passo que desangraesses Estados em suas fonteseconomico-financeiras.

Nas salinas do Brasil exis-te, actualmente, sal em quan-tidade sufficiente para os sup-primentos mais vastos e exl-gentes, não parecendo, assim,patriótico e sensato, facilitar-mos a entrada do productoestrangeiro, o que determina-ria, além do mais, perigosacorrida do nosso ouro parafora do paiz, phenomeno queos estadistas do Brasil Novoestão evitando com severasmedidas.

Quando graves motivos jus-tificassem aquelle pedido dosxarqueadores do sul, os nãomenos ommoso'3 effeitos sof-fridos pelos Estados salinei-ros e pelo Brasil, teriam deimpor, certamente, a exe-cucão de medidas novas queevitassem o descalabro queprevemos.

Essas novas medidas repo-riam em normas justas e ver-dadeiras a debatida questãodo sal nacional para o con-sumo das xarqueadas. De-monstremos, desde logo, que oBrasil tem sal mais do quenecessário ao seu consumo;que a composição chimica des-se sal é igual' ou superior aosal de Cadiz, prefei ido pelosxarqueadores; que o Rio Gran-de do Norte possue sal nascondições de seceura e purê-za exigidas.

O primeiro item tira suaprova nos grandes stocks ex-istentes nos centros salicolasdo Rio Grande do Norte e Es-tado do Rio, e que esperammercado para desentulho dosseus aterros e armazéns. Sa-bemos que o actual chefe depolicia, dr. Baptista Luzardo,quando passou em Mossoró

centro salineiro do Rio Gran-de do Norte, visitou as sali-nas ali existentes, maravi-lhando-se da quantidade emdeposito, da facilidade de fa-brlcação, da alvura e bomaspecto do producto, accen-tuando que seria, no Sul doBrasil, uma voz de defesa apregar, com enthusiasmo, aprotecção e o estimulo áquel-la admirável industria norte-riograndense.

A composição chimica dosal brasileiro se equipara, ádo saí de Cadiz no seu teorde chlorureto de sódio. In-numeras analyses possuimoscomprü*v adoras desse asserto.Outras o superam.

As analyses do nosso sal dãouma composição variando en-tre 95 e 99 u|° de chloruretode sódio.

Temos em mão as analysesnúmeros i39i de 1928 e 7450de 1930 dando, respectivamen-te, 97,125,3 e 99,026,44 de NaCl,ambas executadas pelo "Labo-ratorio Nacional de Analyses".do Districto Federal.

As percentagens de saesmagnesianos e de humidadesão insignificantes, segundoas analyses chimicas. Comessa affirmação respondemosao 3° item.

Mas, apesar da verdade aquiexposta sobre a superioridadedo sal brasileiro sabemos queo Rio Grande do Sul aindanão o appllca no preparo doxarque. Não conhecemos, pormiúdo, os motivos. Dois sãosempre invocados: 1° o sal

brasileiro não conserva a car-ne tão bem como o estrangei-ro; 2o o sal nacional não tema consistência do estrangeiroque facilita o serviço de salgapor ser mais secco, mais dis-sociavel.

Para esses dois males, pa-rece-nos, um só remédio bas-ta e este é os saladeristas sõadquirirem o sal norte-rlo-grandense com mais de doisannos de colhido.

Esse praso determinaria adepuração necessária, expun-gindo todos os saes prejudi-ciaes ás salgas, promovendo,

&&F^fr£**£&r-* r*,w

envolve e pela matéria primaque utiliza.

A prejudicar a industriasalifera norte-riograndenseestão, em alto gráo. os incri-velmente exaggerados fretesmarítimos.

Nenhuma industria flores-cera entre nós, com os fretesmarítimos actuaes.

O transporte do sal (55$000por tonelada de Mossoró <?Macáo ao Rio) é, nas condi-ções pressntes da industria ecommercio desse artigo, quuslprohibitivo.

¦&t^«i^iim»t%

Rua Coronel Vicente Saboya, Mossoró, Rio Grande tio Noite

igualmente, a seceura absolutado producto, c, portanto, a suadissociabilidade dando-lhe aconsistência desejada para omanejo.

Em Cadiz o sal passa maistempo exposto a essa depu-ração espontânea. No Nortedo Brasil as condições detemperatura, ven tos, etc.,não justificam praso maiorde dois annos, no minimo.

Isso porém, só se obtém comfiscalização official. O "Ser-viço de Sal" deverá ser criadoou pelo Estado produetor oupelo Ministério do Trabalho,pois, só com entrosagem fis-calizadora perfeita poder-se-àmedir datas, examinar amos-trás, etc.

Temos o exemplo do "Ser-viço do Algodão" com os seusresultados, positivamente, ex-cellentes.

Justa e necessária é a cria-ção do "Serviço do Sal" des-de que visa defender... umaindustria, eminentemente, na-cional, pelo capital que a fi-nancia. pelo braço que a des-

As firmas Pereira Carneiro& Cia, Ltd. e Cia, Nacional deNavegação Costeira (Lage &Irmãos) exploram, com im-portante frota, a navegaçãode cabotagem, ao mesmo pas-so que negociam com o saltías suas grandes salinas doRio Grande do Norte.

Não lhes convém, assim, otransporte de sal de terceiros.

O Lloyd Brasileiro aceita ounão o transporte de sal a gra-nél, conforme a mentalidadedos seus directores, frequên-temente substituídos.

Temos noticia de que seriae criteriosa revisão será feitana tabeliã de fretes mariti-mos.

O frete de sal devera soí-frer notável reducção parapermitir a diffusão, propa-ganda e preferencia do salnacional.

Essa revisão, inspirada nosmúltiplos interesses da in-dustria, do commercio, damarinha mercante e do des-envolvimento nacionaes, sò

attenderá aos anseios da in-dustria salifera se determinaruma reducção, no minimo de40° í°, nos fretes de sal. Mesmocom reducção, appareníe»mente, tão sensível, convémesclarecer que j*â tivemosfrete de sal em bases muitomais baixas. O Brasil conso-me, annualmente, em media.450.000 toneladas de sp.1. dasquaes, 200.000 são de produc-não norte-rio gran den se,180.000 de produeçâo dos ou-•ros Estados e 70.000 do es-Lrangelro.

Concluir-se-â, do que ex-pendemos, a nujanca dessaindustria no Brasil, princi-palmente no Rio Grande doNorte, e, dahi o anniquila-mento que lhe trará a entra-da livre do sal alienígena,

Não a consentirá, sem dU;*-,vida. o patriótico Governo daRepublica, mon*"ente, nestahora de renovação nacional,na qual todos os brasileirosse am- estam a col laborar natarefa da vitalização de nos-sas riquezas.

Nenhuma industria no Bra-sil tem, como a salicola. ocunho do que é nosso, traba-lhando por nós, com todo oselementos nossos, absoluta-mente nossos.

Asphyxial-a, por qualquermeio, é nrovar anti-brasib'da-de. — Esti^ulal-a é obriga-cão patriótica.

4g fEm um minuto desapporece a dòr. Scienfificos. im ¦permeável e curativosMiiAMTARM C PtoRHÂO/IS

pãdsdo ._. ...._ ,"lino applicado -Dôr terminada.

Os novos fiscaes do go-verno junto as escolas su-

periores ila BalifaBAHIA, 13 (A. B.) — Foram

nomeados fiscaes da Facul-dade de Direito e da EscolaPolytechnica, respectivamen-te, os srs. Aurino Pereira eNogueira Passos.

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üesiiitacte ú®> 18° sorteio, realiza-cie Dezembro cS«cio em 13

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O próximo sorteio terá fogar sabbado, 20 deDezembro

O Fiscal do GovernoDr. A. BESSONE CORRÊA

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S7«Rua do Ouvidor-87

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Page 6: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1930

Ein torno da Lei dos MarítimosA nós, não surpre.icndeu a no-

ticia publicada, ante-hontem, nestasecção, dizendo que o sr. Mariodo Almeida, futuro director-pre-sidente do Lloyd, apresentou, aoGoverno, como uma das princi-pães, senão a principal necessi-dade com que s. s. entraria paraa casa, a sancção, pelo niesmoGoverno, da Regulamentação daLei dos Marítimos.

Não nos surprehendeu, repita-mol-o, não porque, de antemão,já soubéssemos que o sr. Mano.do Almeida, no caso, teria essaàttitude. Foi porque, de antemão,sabíamos o ex-director do LloydNacional capaz de gestos seme-lhantes. E essa convicção, obtive-mol-a nós, acompanhando de perto,junto ao sr. Mario de Almeida,numa grande parte do longo tempoem que s. s. organizou e adminis-trou, produziu e engrandeceuaquella empresa, como ella se en-contra. .

O ex-director do Lloyd Nacional,ali, deixou provas varias, patentese sólidas, de seu amigo, de se in-teressar pelos auxiliares modestos

áquelles que, do terra ao mar,são os braços fortes e úteis aotrabalho. Lá estão elles, todos, to-dos sem excepção de um só, queserviram, no Lloyd Nacional, como sr. Mario de Almeida, a attestaro que deixámos dito. Foi immensao franca, a tristeza deixada na-quella empresa, á unanimidade doseu effectivo funccionalismo, deterra e mar, pela saida do sr.Mario de Almeida. Nós o affir-mamos autorizadissimos e, dessemodo, desde já, desafiando qual-quer contestação, — parta de ondepartir, seja por quem for ve-hiculada.

E, convidado para dirigir ogrande Lloyd, o sr. Mario de Al-meida, fiel aos seus sentimentosde administrador, de homem e dechristão, que puzera em funeçãono Lloyd Nacional, lembrou o Go-verno a Lei dos Marítimos, sem auual — pensamos que assim ar-Knmeutou s. s. — não poderiaenfrentar a responsabilidade enor-me, complexa e complicada nocasarão da Praça Servulo Dourado_ responsabilidade que, afinal, vaeassumir.

E eis como as classes marítimasdo Brasil — duzentas mil cria-turas approximadamente, vão tera sua Lei — essa Lei que sob aspromessas dos srs. WashingtonLuis e Júlio Prestes, ficou acerta-damente cognominada de: — "Lei

Prcmettida" . . .

NAVIOS E TRIPULAÇÕES QUESE DISTINGUEM

Officiaes que fizeram parte de tro-pas revolucionárias, elogiam guar-

nições de navios que as con-duziram

Vários dos navios do Lloydtransportaram, deste porto, rumoa diversos portos do paiz, tropasque combateram em prol da Revo-lução.

Alguns desses navios, com a suatripulação em geral, mereceram,dos respectivos commandantes dasforças, dos seus officiaes e dati-ipulaçã em geral, os melhoresencomioíj — encomios que, serecommendam á gente em questão;se recommendam a empresa a quepertencem os navios, mais e me-lhor ainda, recommendam a Ma-rinha Mercante Brasileira, con-írontando-a, por exemplo, com os"Highland Hope" das NelsonsLine com as tripulações que asservem...

O "UBA" FOI UM DELLESEntro essas unidades nacionaes,

so destacam, sem duvida, o "Ubá"o o "Ruy Barbosa", cujo estadogeral, nessas viagens, mereceu,dos viajantes que conduziram, dis-tineções que foram até á direcçãoda companhia.

Mas, transcrevamos o despachoquo o coronel Frederico ChristianoBuys, commandante do 1" Bata-lhão de Caçadores, enviou, á di-roctoria do Lloyd, de Porto Ale-gre, aonde o "Ubá" conduziu omesmo Batalhão: "Lloyd ~ Rio— Ao chegarmos ao nosso destino,ó-nos grato informar-vos a ma-neira gentil e captivanto por que.fomos tratados pelo commandanteCedar Figueira, sua digna officia-lidada e toda sua briosa tripula-cão. — Vapor "Ubá" — Ia B. C."

O commandante Cedar, uma daslegitimas affirmações da modernageração da officialidade náutica danossa Marinha Mercante, tinha etem como seus auxiliares de con-fiança: Fábio Muniz, immediato;officiaes de convez: Josó FerreiraNoronha o Tupy Fernandes Mar-tins; commissario: Sebastião Fa-rouquella; radio: Júlio Carvalhoda Silva.

NO MEU QUARTO, VIRANDOO LEME...

Corre, desde dias, nos meiosrnaritimos-commerciaes, em espe-ciai, na zona do Lloyd, que o sr.Antônio Ferraz, ex-secretario ge-

Momscn & Ilarrisagentes de privilégios,

estabelecidos á rua General Ca-mara n. 20, 3", nesta cidade, en-carregam-se de contractar a vendao promover o emprego de "um me-thodo e apparelho para determinara consistência de concreto", privi-iegiado pela patente n. 16.562, depropriedade da Koehring Company,estabelecida em Milwaukee, Estadode Wiseonsin, Estados Unidos daAmerica.

ral da companhia, na gestão Can-tuária, acompanhará o sr. Mariode Almeida, director-presidentefuturo,

"na casa. Deixemos, por

agora, sem outros cuidados, a im-pressão- que causara e vem cau-sando, no funccionalismo em gc-ral (com excepção, talvez de 6pessoas apenas...) do Lloyd, se-melhante boato; deixemos derevi-ver, aqui, a passagem, a época,as attitude3 desse moço, em facedos servidores e outras coisas daempresa, durante o tempo que aliesteve, como alter-ego do mallo-grado Cantuavia Guimarães, parafrisar que, a sua ida, agora, parao referido casarão, estará baseadaem fortes, sólidas e úteis razõestechnico-administrativas, de inte-resse geral da Companhia.

Porque — desde já, por nossaconta, o garantimos — o sr. Mariode Almeida não podia, não pôde,não poderá pensar em semelhanteacquisição, que não fosse por mo-tivos e razões expostas. E podemcrer todos, á frente dos quaes opróprio sr. Antônio Ferraz: senão fossem a vontade, a esperança,a confiança, a certeza em que estáesse funccionalismo (com aquellasexcepções...), de que o sr. Mariode Almeida, na direcção do Lloyd,levará, á casa e "os que a servem,benefícios geraes; se elle mesmo,funccionalismo não soubesse, comojá o sabe, que, para esses bene-ficios, pelo menos, em grandeparte, concorrerá o sr. AntônioFerraz, porque — também sabedisso — esse é o maior, o únicomotivo que inspira (se é que seconfirma, mesmo, o boato), o sr.Mario de Almeida, a levar, parao casarão da Praça Servulo Dou-rado, o. ex-secretario geral doLloyd.

NO LLOYD BRASILEIRONão irá para agencia de Nova

Ynrk, o commandante OctavioGUEDES

Falando, hontem, no seu gabi-nete de trabalho, ao commandanteOctavio Guedes, superintendentede navegação do Lloyd, sobre umanoticia publica, dizendo que s. s.seria nomeado, hontem, agente doLloyd, em Nova York, o comman-dante Guedes, autorizou-nos adesmentir, categoricamente, seme-lhante versão. E s. s. pediu-nosainda que affirmasseraos que elle,Guedes, nem de longe, pensara emsemelhante cargo; que, por isso,não o pedira, não pede, não pediráa quem quer que seja; e — frisouo commandante Guedes — sehavia car-go no Lloyd que elle nãodesejara, não deseja, não desejará,esse, em questão, é o maior, porvarias razões, entre ellas — sub-stanciou o referido official — porser grande amigo do actual agentenaquelle porto, pessoa de grandecompetência e honorabilidade ge-ral para as funeções que exerce.

JACK.

Qual deve ser a verdadeiradirecção da Cruz Vermelha

(De um observador medico)

— O. r_HH _»i

Ministério da ViaçãoFUNCCIONARIOS AFASTADOS

DA NOROESTE DO BRASIL

Pelo ministro da Viação foi so-licitada ao director da Estrada deFerro Noroeste do Brasil a re-messa, urgente, de uma relaçãonominal dos funecionarios da mes-ma ferrovia, que ainda se achamafastados de seus cargos, com a in-dicação dos motivos determinantesde seu afastamento.

EXONERADO O THESOUREIRODOS TELEGRAPHOS

Foi exonerado, a pedido, do car-go de thesoureiro da RepartiçãoGeral dos Telegraphos, o sr. JoséNabuco Neiva, e nomeado parasubstituil-o o sr. Frederico Fariade Albuquerque.

AUTOMÓVEIS DO MINISTÉRIODA VIAÇÃO

O ministro da Viação mandouexpedir um officio-circular a todasas repartições subordinadas ao seuMinistério, recommendando que,sob pena do ser o funecionario, ádisposição do qual estiver o auto-movei, responsabilizado pelo paga-mento das respectivas despesas,deverá ser guardado em garageparticular, devendo os directores echefea de serviço providenciaremcom urgência para que sejam osautomóveis das suas repartiçõesdistribuídos pelas garages do Mi-nistério, conforme fôr mais conve-mente.

O ruidoso caso do noticia-rio dos jornaes desta capitalproporciona-nos uma série deconsiderações doutrinárias.

Todas vezes que no fim doquatriennio se abria a sueces-são presidencial os meios po-liticos se alvoroçavam nadisputa do cargo.

As revoluções de 22, 24 e aultima foram as_ consequen-cias das exaltações patriotl-cas e politicas de campanhasem torno do logar de primei-ro magistrado da nação.

Estamos todos convencidosque dos problemas mais im-portantes a serem resolvidospelo governo revolucionáriodomina a todos os da refor-ma eleitoral, isto é, a manei-ra honesta e legal de exercero sagrado direito do voto quedeve ser garantido de manei-ra absoluta e formal.

Outra é a preoecupação, afinalidade talvez de todo essemovimento revolucionário,que domina e avulta como amaior das necessidades naesphera da regeneração poli-tica.

O que se passa hodierna-mente na Cruz Vermelha é,guardadas as devidas propor-ções, o' mesmo que se passavacom o paiz.

Urge que, quem de compe-tencia, o governo ou o Co-mité Internacional, solucioneuma questão de interesse vi-tal, afastando dessa maneiraa pratica de abusos, golpes deforca e irregularidades quedepauperam a instituição nochoque de grupos, exaltadosna defesa de antagônicos in-terèsses.

A secção brasileira anar-chizou-se desta vez exacta-mente pela disputa a que foijogado um determinado can-didato.

Cruz Vermelha e Corpo deSaúde do Exercito são duasinstituiçõesdiversas

formação do gabineteSteeg

PARIS, 13 (U.P.) — Apenas or-

ganizado o gabinete presidido pelosr. Steeg, apresentou o seu pedidodo demissão o ministro da Avia-ção sr. Paulo Painlevé, escreveu,do uma carta ao presidente doconselho, dizendo:

"Aceitei a pasta na supposiçãode que os radicaes desistiriam daexigências do sor excluído o sr.Tardieu e os membros do partidorepublicano democrático. Verifi-cando agora que não s» chegoua um entendimento nesses termos,não desejo fazer parte do gabi-nete."

O sr. Steeg apresentou os novosministros ao presidenta d» Repu-blica sr. Doumergue, ao meio-dia.

Suas finalidades divergemde modo fundamental. Em-quanto a primeira foi funda-dada para os soccorros dascalamidades publicas, de me-dicina social, do tecto dosdoentes e do amparo aos ne-cessitados e desvalidos, é asegunda tão somente designa-da para o tratamento da sa-ude do soldado na paz e naguerra.

Não ha como ligar as duas.Devem trabalhar separadaspara poderem ambas desem-penhar suas fuuncções, poissenão veremos repetidas sce-nas como ha pouco presen-ciamos.

O general Ivo Soares porser simultaneamente presi-dente da Cruz Vermelha e che-fe do Corpo de Saúde, lançoua Instituição numa negativi-dade absoluta de seus fins efoi mais além: fez delia umaarma de facção, lesando opatrimônio mais sagrado dasSociedades de Cruz Vermelha,isto é, a sua absoluta neu-traliãaãe.

Ora, quer-nos parecer queha toda a conveniência emnão collocar em ambas aschefia a mesma pessoal. Nãoquer isto dizer que o medicomilitar não mereça a distin-cção da escolha. Ao contra-rio, os méritos são iguaes aosdos civis, o que se diz é daconveniência, o melhor, o me-nos propicio ao seu disvirtu-amento.

A classe medicrj militarpossue outros valores, além dochefe. Escolha-se um dessespara o logar, ou então comoseria ainda melhor, colloque-se na presidência um nomede projecção social, masculi-no ou feminino pouco impor-ta, e então com uma direcçãocompletamente desprendidade injunecões partidárias, teráa Cruz Vermelha Brasileira

completamente I preenchido o seu elevado pa-pel social.

i

31 - Andrad

OLHA!,.,o

SILVAaOMES

sóvende

1ÃPÉ0SDE

as 31

Irregular o mercado do caféem Nova York

NOVA YORK, 13 (U.P.) — Omercado de café esteve frouxo emeio irregular. Os banqueiros semostram muito interessados_ nasnoticias que chegam do Rio deJaneiro sobre a viagem do * sr.Numa de Oliveira á Europa, afimdo negociar um plano de vendasdo café ,maa não fazeiii nenhumcommentario a respeito.

Os negociantes desta praça nãoesperam nenhuma modificação nascondições básicas do mercado.

__¦ » 1

Ministério da Agricul*

í partida da esquadrilha dogeneral ítalo Balbo

ROMA, 13 (U.P.) — O embai-xador do Brasil dr. Oscar de Tef-fé e todos os membros da embai-xada foram convidados paar assis-tir á partida da esquadrilha deaviões commandada pelo generalBalbo, que está marcada para asprimeiras horas de segunda-feirapróxima.

O dr. Teffé, em nome do gover-no brasileiro, nnnuncion uma re-cepção em homenagem aoa aviado-res, mas o general Balbo pediuquo a festa fosse adiada atê âvolta.

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turaA VIAGEM DO TITULAR DA

AGRICULTURA AO RIOGRANDE DO SUL

Deverá embarcar, na próximaquarta-feira, para o Rio Grandedo Sul, o sr. Assis Brasil, minis-tro da Agricultura, que vae áquel-le Estado afim de assistir ao ma-trimonia de um dos filhos de suaexcellencia.

!¦ 1 >____!» —I —

Ministério da FazendaFISCAES DO IMPOSTO DE CON-

SUMO QUE FORAM DIS-PENSADOS

O ministro da Fazenda resolveudispensar os agentes fiscaes doimposto do consumo do DistrictoFederal, bacharéis Othon Júlio deBarros Mello e João Firmino Cor-rêa de Araujo, da fiscalização doimposto sobre vendas mercantis,devendo apresentar-se á Recebedo-rio do Districto Federal, dentro doprazo de 48 horas.

CUSTAS VENCIDAS QUE VAOSER PAGAS

O ministro da Fazenda, em solu-ção a um memorial feito pelosfunecionarios da Justiça Federal,determinou á Directoria da Recei-ta do Thesouro Nacional que, sódepois da prova do pagamento dascustas judiciaes, poderá ser rece-bida, sem multa, a divida já ajui-zada.

Essa decisão sc refere a toda adivida ajuizada, de qualquer na-tureza, sem excepção alguma e de-terminará, como conseqüência, oandamento dos processos réspecti-vos.

UM GRANDE ACONTECI-MENTO ARTÍSTICO

As bellas iniciativas daAssociação dos Artistas

Brasileiros

A próxima exposição deOswaldo Teixeira

Amanhã, pelas 16 horas, terá lo-gar, na sede da Associação dosArtistas Brasileiros, á rua Gon-çalves Dias, 16, 2o andar, a sole-mne inauguração do novo certa-men pictural de Oswaldo Teixeira,o joven, mas já notável pintorbrasileiro, tão querido e festejadoda nossa sociedade.

O acto, que terá a prestigial-oa presença do cheef do GovernoProvisório, do ministro da Edu-cação e de outras altas autorlua-des, além do escol social larga-mente convidado, será, por certo,a nota distineta da tarde de ama-nhã.

Ao que sabemos, a linda col-lecção de novas telas do laureadoartista encerra trabalhos de in-contestável valor artistico, muitosdos quaes dignos de figurar nosprincipaes museus do mundo.

Oswaldo Teixeira, com ser umaTtista consciencioso e perfeito, jádispenía outros elogios, além dameritoria consagração a que sem-pre fez jús pelo seu magnífico po-der technico e a sua privilegiadainteliigencia._. «Mi » -Wi » Hl»

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0 "DIA DO MARI-NHEIRO"

A commemoração deamanhã

A 13 de dezembro de 1921, foiinstituído o "Dia do Marinheiro",destinado, como o seu próprionome o indica, a ser a ephemerideconsagrada áã virtudes marciaesdo homem de guerra do rnar.

Hontem, ao amanhecer, a her-ma de Tamandaré appareceu co-berta de flores. A's 9 horas damanhã reuniram-se as nossas au-toridades navaes, entre as quaesse encontravam altas patentes doExercito.

O assistente do chefe do estadomaior da Armada leu a ordem dodia allusiva á data, na qual se re-lembravam os feitos daqueile quefoi um dos nossos maiores mari-nheiros.

Depois, diante da herma de Ta-mandaré, desfilou uma companhiado Regimento Naval, ao som dohymno "João Pessoa",

LOTERIASCapital Federai

Principaes prêmios de hontem:19986 100:000?0005393 20:000$00024114 10:000?0001791 I).000?0003450 2:ÜOO?000

São PauloSabe-se por telegramma:4709 OiOiüOOíOOO14166 10:000*0003425 5:000500010515 2:000?0002918 ,- IiÜOOÇOOO

Programmas de radiopara hoje

A ESTAÇÃO DE HUIZEN

Hoje, em áia, quanão ouvi-mos falar diariamente ãa po-tencia âas emissões raãio-te-legraphicas expressa em kilo-watts, é ãe um interesse inãu-bitavel compreenáer qual améâia áe energia que empre-ga um homem ao falar.

Commumente essa ener-gia chega approximaãamentea 0.00001 wats áe pessoas paraobter uma potência igual áque ãesenvolve o emissorPhohi ãe Muizen, que é ãe120 kw.

TRANSMISSÃO DE UMMATCH DE BOX

No ãomingo 12 ãe outubroultimo, a estação transmissorada Allemanha Occiãenial ir-radiou as noticias ãe ummatch áe box entre os pesospesados "Schonrath e Wagc-ner".

A transmissão não foi feitadirectamente, mas sim, gra-vada primeiro em discos degramophone, e irraãiaãa ape-nas uma hora ãepois ãomatch, e os ouvintes aprecia-ram e seguiram esta trans-missão experimental áe Lan-geuberg em toáos os seus lan-ces com granãe interesse.

AUGMENTO DA POTÊNCIADA ESTAÇÃO

Raãio Vitus

Estamos informados ãeFrança que o transmissor Ra-áio Vitus, vae ser reconstrui-âo e que sua potência será au-gmentaáa para 20 kilowatts.A inauguração foi previstapara abril âo anno próximo.

O TRANSMISSOR DE CORK

Em Cork, na Irlanãa, existeuma estação ãe Raãio que vaetransmitiir os seus program-mas nacionaes.

Entretanto os organizaão-res ãesta estação ãeciáiramque o tra7ismissor faria igual-mente o relay âos program-mas áe Dubliní ., », „ ....

9 horas — Radio Club — Pro-gramma da discos seleccionados.

11 horas —• Radio EducadoraIscos seleccionados.

12 horaa — Radio Sociedade —Hora certa — Jornal do meio-dia

tíupplernento musical.12 horas — Radio Club —Pro-

gramma de musicas populares esolos de piano, pela srta. Caro-lina C. de Menezes e sr. VicenteSepe.

14 horas — Radio EducadoraTransmisRÍio do um program-

ma do musica ligeira, em que to-marão parte: Srlas. Carolina Car-doso de Menezes (piano), Lucin-da Gonçalves (canto), MarinoFrança (oanto) e Djalma Ferrei-ra (piano).

IG horas — Radio Club — Pro-gramma de musicas populares,com o concurso da pianista, srta.Iza Peçanha, do duo de guitarrae violão dos srs. Francisco daConceição e Xavier Pinheiro, edo cantor Br. César.

16 horas — Radio Sociedade —Hora certa — Musica regionalno studio, com o concurso da srta.Helena Fernandes, *srs. Paulo Ro-drigues, Patrício Teixeira e Ge-raldo Rorha Barbosa.

18 horas — Radio Sociedade —Previsão do tempo.

li» horas — Radio Club — Pro-gramma do discos variados.

19 horas — Radio Sociedade —Hora certa — Jornal da noite —Supplemento musical — Discosvariados.

20 horas — Radio EducadoraDiscos seleccionados.

20,30 — Radio Club — Boletimsportivo.

20,45 — Discos variados.21 horas — Radio Sociedade —

Ephemerides brasileiras do barfi.0do Rio Branco — Notas de scien-ela, arte e literatura — Concur-to no Studio da Radio Sociedade,com o concurso da soprano Car-men Gomes, Mario de Azevedo eorchestra da Radio Sociedade.

PROGRAMMAj — Doppler — "Dle belden hu-

saren" — Ouverture — Orches-

Vi — Donandy — A) "Perchodolos caro bene; B) "MadonnaRenzuola"; C) "Ah! mal noncessato" — Canto, soprano Car-men Gomes.

III — Ganne — "Êxtase" —Or-chestra.

IV — Godard — Jocelyn —Ber-ceuse — Canto, soprano CarmenGomes.

— Ponehlelll — Le due ge-melle — Bailado — rchestra.

IntcrvalloVI — Tremisot — La Monta-

PARA 0 RESGATE DA DIVIDAEXTERNA

Desistiram de suas fé-rias em favor dos

cofres públicosOs avogados militares drs. Wal-

demar Medrado Dias e Victor Nu-nes são, realmente, dinos de lou-vores, como o são todos áquellesque1 de qualquer modo, com sacri-ficios próprios, prestem auxilio ásituação financeira actual do paiz.

Soubemos hoje que esses con-ceituados advoados militares diri-iram ao ministro da Guerra a se-guinte communicação:

"Exmo. sr. general ministro daGuerra — Waldemar MedradoDias e Victor Nunes, abaixo assi-gnados, advogados da justiça mi-litar, no Exercito (1" circumscri-pção judiciaria militar), desejan-do auxiliar o Governo Provisório,vêm, com immensa satisfação, emui respeitosamente, communicara v. ex. terem, em Io do corrente,desistido de suas férias, de 30dias, deste anno, que só agorapretendiam gozar, poupando, destemodo, os cofres públicos nos ven-cimentos que seriam pagos aosseus substitutos.

Com os protestos de subida con-ideração, etc. — (aa) WaldemarMedrado Dias — Victor Nunes."

DIREITO-JUSTIÇA-FOROForo Civel e Gommerc?aIASSEMBLÉAS de credores

Estão designadas para amanhãas seguintes assembléas de credo-res :

Na 4o Vara — Manoel da Silva& C. e de Marcellino SimõesVieira.

? B_—

DECRETADA A FALLENCIARAUL LOPES & C.

DE

Ao retirar uma baia da ap-lha da arma, esta disparou

e feriu um collegaPelo general Jorge França Wie-

demann, director do Material Bel-lico, foi enviado á justiça militaro inquérito aberto no Arsenal deGuerra, paar apurar a responsa-bilidade do soldado Arykeme Gon-çalves Lisboa, que feriu o seucompanheiro soldado Antônio Jor-ge Zollig.

O soldado Arykeme, quandomudava a roupa, ao tirar do bolsouma pistola F. N., paar retirar abala que mantinha na agulh, aarma disparou, indo o projectilattingir o soldado Zellig, que seachava em sua cama, ao fundo doalojamento.

O facto teve logar no dia 25 denovembro ultimo e foi inteiramon-te casual, conofrme apurou o Iotenente Syla da Cruz Soares.

O juiz da 3a Vara, attendendo áconfissão de insolvencia feita pe-los commerciantes Raul Lopes & C,estabelecidos á rua dos Ourives115, com o commereio de fazen-das, declarou-lhos, hontem, a fal-lencia, fixando o termo legal apartir de 2 de novembro, conce-dendo 15 dias para as habilitaçõesde créditos, designando a assem-bléa do credores para o dia 15 demarço e nomeando syndicos oscredores Siqueira Jorge & C. Opassivo dos fallidos sobe a réis2.035:50ü?610.

LATIF ZE1TOUM & MALDAUMIMPETRARAM CONCORDATA

Ao titular da 5a Vara, os com-merciantes em fazendas e armari-nhos, estabelecidos á rua da Al-fundega 323, Latif Zeitoum & Mal-daum, solicitaram a convocação deseus credores em assembléá, afimde lhes propor concordata preven-tiva, na base de 51 c\° á vista. Re-cebendo o pedido, o juiz nomeoucommissarios os credores Mulier& C.

REQUERIDA A FALLENCIA DES. CARVALHO

O Banco Sul Americano reque-reu, ao juiz da Gil Vara, como cre-dor de S. <lu Carvalho, a declara-ção da fallencia desse commer-ciante.

CREDORES DK RAUL LOPES& COMPANHIA

gne — Poema symphonleo — Or-chestra.

VII — Miguez — Nocturno —Plano, Mario de Azevedo,

VIlí — Mascagnl — Guglielmomo Rateliff — Orchestra.

IX — A) Grieg — Un rêve; B)Rachmaninoff — Chanson üeor-jílenne — Canto, soprano CarmenGomes.

— Granados — Goyesea3 —Intermezzo — Orchestra.

XI — Fr. Manoel — Hymno Na-cional — Orchestra.

21 horas — Radio Club — Pro-gramma da orchestra do RadioClub do Brasil.

10 horas — Radio Club — Re-sumo das noticias dos jornaes damanhã.

12 horas — Radio Sociedade —Hora certa — Jornal do meio-dia

Supplemento musical.13 boras — Radio Club — Dis-

cos variados.14 horas — Radio Educadora

Discos variados.16 horas — Radio Club — Dis-

cos variados.16,55 — Radio Sociedade —

Transmissão era radiotelegraphiado programma a ser executadoamanhã.

17 horas — Radio Club — Re-sumo das noticias dos jornaes datarde.

17 horaa — Radio Sociedade —Hora certa — Jornal da tarde

Supplemento musical.15 horas — Radio Educadora

Discos variados.IS horas — Radio .Sociedade —

Previsão do tempo.18,15 — Radio Educadora —

Discos variados.18,3 — Discbes espeeiaes.18,45 — Boletim noticioso.19 horas — Radio Club — Dis-

cos variados.19 horas — Radio Sociedade —

Discos variados.20,30 — Radio Club — Noticias

para o Interior do paiz.20.30 — Radio Sociedade —

Programma especial de discos.20,30 — Radio Educadora —

Discos variados.21 horas — Radio Club — Pro-

gramma offerecido aos ouvintesdo Radio Club do Brasil pela fir-ma N. Guedes & Cia., Ltda., re-presentantes dos apparelhosStromberg Carlson, intitulado"Hora Stromberg Carlson", com oconcurso da srta. Steíania Mace-do, sr. Francisco Alvos, srta. Ca-rolina Cardoso de Menezes e ar.Mozart Bicalho.

21 horas — Radio EducadoraDiscos variados.

21,15 — Radio Sociedade —Ephemerides brasileiras do barãode Rio Branco — Notas de scien-cia arte e literatura — Concertono'Studio da Radio Sociedade,com o concurso do baixo JoãoAthos, Mario de Azevedo o or-chestra da Radio Sociedade doRio de Janeiro. . „,

PROC -t_(iTVIA— Gounod — Mireille — u-

verture — Orchestra.II — Canto pelo sr. Joáo Athos.III — Godard — Scenes poetl-

qUes — Suite — Orchestra.IV —Canto pelo sr. João Athos.

— Massenet — La Navar-ralse — Orchestra.

IntcrvalloVI — Schubert — Symphonla

em H moll — Orchestra.VII — Canto pelo sr. Joao

Athos.VIU — RImsky — Korsakow-

Scheherazado — Orchestra.IX — Fr. Manoel — Hymno

Nacional — Orchestra.21,30 — Programma de musicas

populares executadas pelo con-junto "FoliõfiB do Estácio" —Previsão do tempo — Hora certa— Notas de interesse geral.

Siqueira Jorge & C. . . 2S7:0lj7fjSotto Maior & 200:609$Herdeiros de Antônio

Ferreira Lopes .... 200:000!?Seabra & 154:262$Caldeira & 75:145?Affonso Vizeu & O. , . . J9:7'J5?J. Moreira & 00:033?Martins Costa & C. . . . 49:475$Araujo Costa & C. . . . 25:743$E. Salathó & 14:007?Moinho Inglez ..... 19-.705ÇCunha Ozorio & C. . , , 11:896?C. F. e T. S. Bento . . 10:228?Catonificio Othon Be-

zerra do Mello .... 37:028?S. A. Fabrica de T. c B.Lapa 19:329?

Beltrano & 10:652?e outros menores.

NA 3a VARA

Fallencia

João Vieira. — Determinada -.inclusão no passivo da massa, d»todos os créditos não impugnados.

NA 4a VARA

Fallencia

Joaquini Cintra & C, —¦ Inclui-do o credito impugnado de AdrianoCintra.

NA 5» VARA

Concordata

Barbosa, Castro & C. Ltd. —Tome-se por termo a ratificaçãoda fiança feita pela firma Tavares,Lima & C, feito o que sejam o»autos novamente conclusos.

Fallencia

Costa Braga & C. — Em provaas reclamações reivindicatorias deMaria da Gloria Alvares Pinto cde Francisco Pinto de Souza Fi-gueiredo.

Corte de AppellaçãoPERMUTA DE DOIS DESEM-

BARGADORES

A Corte de Appellação, em ses-são plena, approvou a permuta delogares, que acaba de ser feitapelos desembargadores Sá Perei-ra, da Câmara Civel, e Cesário Al-vim, da Câmara Criminal.

Foro Grimifial.TRIBUNAL DO JURY

Sob a presidência do juiz Maga-rinos Torres, reunir-se-á amanhã oTribunal do Jury, para julgai oréo Octavio Fernandes, aceusadode homicídio.

Como promotor, funecionará odr. Edmundo Bento de Faria *como escrivão o sr. Silvestre Tor-res.

Serão multados os jurados fal-tosos.

VAE PASSAR DOIS ANNOS NOCÁRCERE

Vivaldo Fagundes dc Medeiros,no dia 1 de julho do corrente annoescalou um muro e penetrou naofficina mecânica da rua Lopes deSouza ns. 39 e 41, de onde rouboucinco pneumáticos com as réspecti.vas câmaras de ar, no valor de3:365?000.

Devidamente processado no jui-zo da 8" Vara Criminai, foi elleliontem condemnado pelo sr. SmithLima a dois annos de prisão cellu-lar, a!ém das multas de 5 "Io so-bre o valor do roubo.

SENTENÇAS E DESPACHOSNA 2" VARA

Fallenciaa

Augusto de Barros. — Nomeadoliquidatario provisório o dr. Sa-muel Puentes.

— Fernando Severino & C. —Ao dr. curador de massas.

MINASPREPARÂ~M\SE GRANDESFESTAS EM BELLO HORI-ZONTE PARA A RECEPÇÃODO DR. GETÚLIO VARGAS

BELLO HORIZONTE, 13 —(A. B.) — A organização de-nominada Federação Kepu-blicana Arthur Bernardes estápreparando grandes festejospara acolher o sr. GetúlioVargas, chefe do governo pro-visorio da Republica, por oc-casião da sua annunciada vi-sita a Bello Horizonte.

Neste sentido aquella Pe-deração está constituindocommissões diversas, tendohontem á tarde realizadocom as mesmas uma reuniãoem que se combinaram diver-sos pontos do programma da3festas em honra do" sf. Ge -túlio Vargas.

O ANNIVERSARIO DA FUN-DACÃO DE BELLO HORI-

ZONTE

BELLO HORIZONTE, 13 —(A. B.) — Hontem completa-ram-se 33 annos da fundaçãode Bello Horizonte. Essa datanão teve nenhuma commemo-ração especial, além do fe-chamentô das repartições

publicas.

"HABEAS-CORPUS"JUDICADO

PRE.

O juiz da 4* Vara Criminai, poidespacho de hontem, julgou preju-dicado o "habeas-corpus" impetra-do em favor de Manoel Narcisodos Santos, que allegava constran-gimento illegal, por parte da 3*Pretória Criminal.

A QUEIXA-CRIME ERAPROCEDENTE

IM-

The Sidney Ross Company offe-receu, ha tempos, no juizo da 1"Vara Criminal, uma queixa-crimecontra Eduardo Gonies Figueira,Sylvio de Magalhães Figueira, An-tonio Pinto de Almeida, JoaquimCarvalho de Faria e José LuizFaulhaber, pela infracção da pa-tente dos recipiente? contendo tal-co Ross, marca Polar.

Hontem, a queixa foi levada kconclusão do dr. Oliveira Figuei-redo, que a julgou improcedente,

OS SUMMARIOS DE AMANHANas varas crirninaes serão sum-

mariados, amanhã, os seguinte*réos :

Na 1* — Nestor Malta, FranciscoFernandes dos Santos, Domingo»Lucas, Edgard Gonçalves Mello ntFlorisbella Martha da Silva.

Na 2a — Raphael de Oliveira,Oscar Pedro do Nascimento e Nes-tor Duarte de Siqueira Lima.

Na 4a — João Pereira dos San-tos e Mario Vieira da Silva.

Na 5a —• Domingos Tuda e Gas-tã» Machado Lima.

Sétima — Raul Vasconcello»Veiga, Albino Souza Faria, Anto-nio Silva Gonçalves, Oscar Pedrodo Nascimento e Carmo Luiz Ca-taldo.

Na 8a — Mario Machado, JoséSterman, Dario Antônio, Eduard»Victorino Rios, Ary Thompson Soa-res do Nascimento e Alfredo Ba-ptiata da Silva.

Casa UniversalBicycletas Francezas, de pas-seio "ELITE", 280$; "ELE-GANTE", de 2 canos, 300$;"UNIVERSAL", de corrida,300$; Pneus a arame e a ta-lão, "Ideal", de 15$ a 22S0OO.Câmaras de ar "Elite", 6S500;

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A, TT Hl EE **«>**AMANHÃ AMANHA

A Universal apresenta mais um sensacional film decow-boy

Logrando Lobospelo destemido HOOV

A idylica estância Dawley — O novo capataz — Dois ami-gos sinceros — Um plano fora do commum para capturarmalfeitores =- O mão pastor — Phonographo de grande

utilidade — Prisão dos ladrões de ovelhas.Ultimas novidades mundiaes pelo famoso

TOKNAL UNIVERSAL N. 12

***Ww

tjtòm

Page 7: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

Domingo, 14 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS

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Continuando a analyse daarticulação ãe consoantes,segue a labial-dental

"V"

Tem a mesma articujação

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cke Ba£ *:¦

71 c"í.5?3 cjue apresenta os mais ricos sorti-_«?•... _x;s de ...ti^cs finos e que vende sempre

mais barata

Vinde ouvir, caros ouvintes:(Vale a pena). Era uma vezVictorino Vaz Silvestre,Dos Arcos de Vai de Vez.Vae elle um dia, e vestiu-seCom uma vestia verde-gris,Luva nova côr de couve,E verônica d'Aviz:

E taes trovas, o taes vsrsoãD'um livro lho voi.iitou,Que virou, d'uma vc_, buso

7

"" ¦"""* "-¦¦——« i. n.m---»..~-U-- .... nui"w~~~lrr _"1~"_ "ii wn-M-w* *" *»**»¦'**.' lu'^1^^^**MMn^*^-E»a4i^v*Q_9M_Hp^a»*«ap*«*»>"i_^^v*^v*<VV^ni

*«*>_** pn@^B^_KH»;Çnpipílar|fl rip Fclsifinc ~~ 1

I^Tnrl de Psychologia e . /IÊ^mlJ^os *>íp medicina I liiiUduUÜIO \WÍM TÈImW *^*í® iH Profs. J. Bettencourt eli ,. .... vShIy ^ ÍH§fT5^ rx J^- '~\ .'-¦ Uma iniciativa que me- \ WM?/. \W\ **A ^^1& )rece o apoio dos que se ttttk$í'fi \wL V. J>^^1í%lÍk í *

interessam pela cultura j «S_vtx k|\\ ^V^""^1i5k%_%¥_^ Sl •moderna e osproblemas tr-—-$^ \A*\ \/^^\X^\%^A<V-5l

?ÍT S Q ?

faci! paraSIMÕES COELHO

Série)de "F':; mas a contracção demúsculos será maior, e o arserá impellido da larynge commais força. E' um "F" "maisforte, c do mesmo modo pro-longavel.

Advinhaes o motivo,Porque assim se ataviou?E' porque ia a Villa-Verde,A' vôda do Pae-Avô.— "Como vens viçoso e grave!Diz o Pae-Avô ao vêl-o."Trago-vos trovasLhe volve

emcan

verso,ello.

MEDICINAProfs. J. Bettencourt e

CurveUo de MendonçaENGENHARIA

Profs. Victor Silvae Horta Barbosa

DIREITOA carrço do Professor

David PórezNovas turmas — Preços

módicosi

/"\n_ íi«• ri/S Vft/T A K? F_0_

COMO DIZÍAMOS HONTEM...

Como dizíamos hontem, es-sa questão cios nomes pro-prios é muito mais importan-te do que pode parecer á pri-meira vista.

Tivemos a prova disso pela;...Informações que recebemospor aquelle Commentario epelas recomniendações, quenos chegaram, decitar maisalguns nomes da mesma ga-ler.ia rebarbativa.

Ora, um jorna! deve ser,antes de tudo, um meio deestabelecer cominunicacão

entre os pensamentos dos ho-mens. Assim, pois, passamos arelatar as noticias que, noespaço de um dia, nos foramenviadas pelas mais diversaspessoas.

Escreveu-nos uma: "EmSanta Luzia do Carangola, hauma familia, cujos filhos têmos seguintes nomes: Ponto,Travessão e Parenthesis, —os meninos; Virgula e Crase,— as meninas..."

Telephonou-nos outra: "Di-ga no seu Commentario queha, no Brasil, uma meninachamada Céo Azul, e, noutrafamilia, dois irmãos que sechamam, respectivamente,

Primitivo é Derivado..."Sobre a nossa mesa de tra-

balho deixaram esta declara-çáo: "Em Goyaz ha uma me-nina chamada Psychica, eum joven com o nome deEcce-Homo".

E um collega daqui da re-dacção teve a solicitude denos presentear com o seguin-te nome, que, por mais inve-ridlco que pareça, tem, real-mente, o seu possuidor, tam-bem:"Proamorconjugaldemarl-melia".

E, com o presente, deu-nosinais esta explicação:'

— Este nome é uma coh-tracção da seguinte phrase:"Produeto do amor conjugaide Mario e Amélia"...

Depois dessa lista admira-vel, chego a achar ingênuodi__er- que conheço uma cri-anca com o nome de Arco-íris...

O que não acho ingênuo éque os pães continuem a en-carar de modo tão superficialuma coisa tão seria comoessa, de estigmatizar seus fi-lhos, ao nascer, com esses ti-tulos grotescos, quando os po-brezinhos não suspeitam se-quer, do mme de que estãosendo victimas, e não têmpossibilidades, pois, de se de-fender...

E' preciso destruir o con-ceito, ainda muito arraigadonos pães de que os filhos sãosua propriedade, e sobre ellestêm direito absoluto.

Esse medievalismo não podepermanecer de pé, prejudi-

COPIAS A MACHINAKxecução rápida «iu tudo e qual-quer trabalho dactylograplilco —Absoluto siRillo — Serviço per-fruto de revisão — Impressão declrculares em apparelhos moder-

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ca:.do continuamente o tu-turo.

Quo as pessoas presentes aconsummação de uma arbi-trariedade dessas interve-nham com a sua intelligencia.com a sua boa vontade, com asua elegância morai, paraimpedirem semelhantes at-tentados contra a huniani-dade.

Ou, então, que se concedaaos Architariclinios, ás Pata-gonias, aos Transatlânticos eTheophrastinas a faculdadede mudarem de nome, medi-ante simples, declaração pu-blica, sem requerimento e semtaxa, no dia que comprehen-derem a situação ridícula emque adultos imprevidentes oscollocaram. c. ar.

Livros colle-giaes e aca-

demicos. Rua do Ouvidor, 166.Mana

Alumnas que obtiveramapprovação por decretoCHOROGRAPHIA DO BRASIL —

1° ANNO CULTURALGráo 8 — Anna Ritta de Nas-

cimento.Gráo 7,6 — Aurora Antunes.Gráo 7,3 — Aracy Leitão Villas-

boas, Emenes de Figueiredo, Stel-la do Morae...

Gráo 7 — Calmerinda Lanzillet-ti, Dilma Guimarães Pedroso, El-za Pereira Lopes.

Gráo 6,6 — Cyc6a Machado deMendonça, Jocilda Machado Peça-nha, Stella Souto Càmera, ZaidaCorreia de Albuquerque.

Gráo 6 — Daliyl Gonçalves, Al-cina Rodrigues Lima, Mngnolia deCampos Barreto Minervina Che-dal Ribeiro, Odette Espirito San-to Correia.

Gráo 5,6 — Dilma Santos Conti-nentino.

Gráo 5,5 — Quíntina Duarte,Ramira Ribeiro dos Santos.

Gráo 5,3 — Armandina de Vas-concellos, Euzelina da Silva Bran-co.

Gráo 5 — Dulce Ventura Ho-mem, Elza Púiüira da Silva, LucyBarros da Silva, Maria da GloriaPinheiro Motta.

Gráo 4,6 — Maria Cedina deMendonça, Maria da Gloria Mello,Maria Emilia Maulaz Alves.

Gráo 4,3 — Maria Carlota Pintoda Costa,

Gráo 3,5 — Noemi Rocha.

FRANCEZ — 2" ANNOCULTURAL

Gráo 8,5 -— Stella Manhães Bar-reto.

Gráo 7,3 — Lilia dos SantosDias, Yolanda Silles Vianna.

Gráo 7 — Eloiza Uhl dc Souza.Gráo 6,3 — Judith Costa.Gráo 6 — Alice Rodrigues Cou-

tinho Jurema de Mello Pires.Gráo 5,6 — Isaura Beltra Mari-

na de Jesus Campos, Neuza Pa-cielle.

Gráo 5,3 — Célia da Fonseca,Jal vera da Cunha Telles.

Gráo 5 — Helena Gregorio, Iso-lina Fanaya de Paiva, Julia Ti-báo.

Gráo 4,6 — Célia Aragon, MaiiaMagdalena Pimentel.

Gráo 4 — Yvonne Carneiro San-tiago, Sylvia Jardim da Cunha.

Gráo 8 •>»» Maria da Gloria caSilva Araujo.

ÁLGEBRA — 2" ANNOCULTURAL

Gráo 8 — Tarcilla Martin:_Nery.

Gráo 7 — Miryan de Carvalho.Gráo ti,G — Carmelita Amancio

de Freitas, Edna Lopes MoreiraDuarte, Irany Carneiro, Ismar Pe-reira Gomes.

Gráo 6,5 — Edyla Mendonça,

GEOMETRIA E TRIGONOME-TRIA — 2o ANNO CULTURAL

Gráo 6,b — Edyla Mendonça.Gráo 6 — Edna Lopes Morei-

ra Duarte, Ismar Pereira Gomes.Gráo 5,6 — Irany Carneiro, Mi-

ryan de Carvalho.Gráo 4,6 — Carmelita Amancio

de Freitas.Gráo 3,5 — Tarcilla Martins

Nery.

HISTORIA DO BRASIL — 2"ANNO CULTURAL

6,66,S'5,3

GráoGráoGráo

Pinto.Gráo

cilla Martin3Carvalho.

Irany Carneiro.Nair Figueiras.Sebastiana Mathias

ConsoanteOi órgãos da

Mai

ling!fala

lal-dental.tomam a

mesma posição que para o "T",mas o ar é interceptado demaneira menos brusca, c'eforma que a quantidade con-tida na cavidade bucal seráem menor proporção do quepara a explosiva "T", e a ex-plosão será mais branda.

Pae-AvÔ.. '

Não se deve deixar que aponta da Língua avance mui-to para a frente até tocar osdentes, para evitar a articu-lação parecida com o "th"inglez, ou com o "r." dn cicio-sos. Produz-se com este de-Jeito uma espécie de "D" mo-lhaão, que denota affectaçãoridícula. A pronunciacão cio"D" é mais fraca que a do "T".

Exer cidos:Um doido destes de pedras.Por nome Andrónico André,Casado com Dona Aldonça,Que em vez dp dois tinha um pç,Dia de Corpo de Deus,Disse á esposa: "Aldonça anriae;Adornae-me com as gualdrapasQue eu herdei de Adão meu pae."Dae-me a capa de bedel,"O casaco de mandil,"O meu chapéu de dedal,"E a bengala d'aguazil;

nnpj»

A lingua eleva-se ao céo daboca, de modo que a pontavenha a apoiar-se for temeu-te de encontro aos dentes in-cisivos superiores, os lados dalingua de encontro aos mela-res superiores. O ár, hnpelli-do com força da larynge,acha-se interceptado entre alingua e a parte anterior docéo da boca.

Produz-se então o som ex-

"Gravata 'dura .que ê duplex),"Meu relógio de cadeia;"O meio-dia ouço dar!"Põe-me

,iá depressa a reia!"Venha o pudim de bedum,"Que a Dona Dulce nos deu,"K ss presunto quadrilongo"Do quadrúpede sandeu".

Assim ceado, a asseado,Andrónico André,Saracoteando os quadris,Foi c'os padres para a Sé.

plosivo vigoroso, represen La-do pela letra "T". E' só a lin-gua que emprega toda a foi-ça muscular necessária a es-ta articulação.

Quando ágglutinado com n,muitos inconscientemente lheJuntam "e" grave, dizendo:étenica por éthnica, étenogra-phia por éthnographia, etc.Neste caso é muito rápida efraca a sua articulação, subi-ta como sempre.

Exer ciclo:Triste trólha atrapalhadoDe trepar tanta trapeira,Concertar tanto telhado,Estragar tanta goteira;Na festa de Santo Entrudo,Entra trôpego e zoupeiro,De tamancos, tosco e rude,No ünfrior do seu palheiro.

Sentou-se num tamborete,Sem dizer chuz nem buz,E poz-se a entrudar sósinhoCom tripas de atun de truzEis trinta e tres cães famintos(Outros dizem trinta e seis)Entram de tropel ladrando!Que estrago!... agora o vereis!

NOTAS OFFICIAESInstrucção PuhHca

1TOS .00 DIRECTORGERAL

O director gor'.! de lnstru-ceão assignou hontem, -us se-guintes actos:

Designando ;. adjunta, cie 2a¦lasse, Maria Coelho dc Ser-pa, para ter exercicio na 10Jescola mixta do 8" districto.

Transferindo: A adjunta de3a classe, Aracy Santos Ca-bral, para a 6* escola mixta do11° districto.DESPACHOS DO DIRECTOR

GERALOctavio Augusto Ahrends.

O requerente não apresen-ta razões que justifiquem aInfracção commettida. Nãopôde ser attendido.

Judith de Lima Rodrigues.Deferido, do accôrdo com

a informação.Alitta T. Mendes de Moraes.—- Justifique-se a falta.Amélia Moutinho Antunes

do Oliveira. — Abonem-se tresfaltas, de accôrdo com a lei,

Maria Luiza GranadeiroGuimarães. — Justifique-se.

Noêmia Eloya de SiqueiraAbonem-se as duas faltas.

Acha-se em organização, nesla Icapital, a Sociedade de Estudos ;de «Psychologia e Philosophia, por jiniciativa do um grupo de senho- jras e estudiosos que acompanha- \ram o Curso realizado pelo pro-fessor Lúcio dos Santos, recente- |mente, na A. Lí. E.

Essa Sociedade, que manterácursos, conferências e pratica. ;

paci....;uitos, om

i.;'. adolescentes í/j_#

¦'.;/-:-

A) DIRECÇÀO DA C!;LT7TUA: |

DESPACHOS DOCTOR

SU-DIRE-

TrasteB, trancus, tocos, troncogEstoiram... Tudo é tropel!Bater, latir, tombos, roncosTerminam este aranzel.

A ponta da lingua eleva-separa a parte anterior do céoda boca, e o ar, impeüido dalarynge com força, acharápassagem, entre a lingua e opalato, produzindo um ruidocomo de agua corrente, ou defrigir.

Haverá cuidado em náo fa-zer que esta articulação, tam-bem prolongavel, se possaconfundir com "X", de que étão vizinho na pronuncia. Nãose deve pronunciar áspera-mente, mas também não con-vém affeçtar.

Em "J" e "X" é necessárionão recuar muito a ponta da

Colônia de Férias daEscola Brasileira

de PaquetáDestinada aos pequenos estu-dantes que desejarem passaras férias numa ilha encanta-dora, com todos os benefícios

da vida á beira mar

lingua para o centro da abo-bada palatina, aliás o som nãoserá puro.

Exercicio:Um janizaro em jejum,Viu num jardim um jarrêta,Que estava a jantar peru',Gergelim e ginja preta.Do júbilo encheu-se todo,E pregou-lhe tanta peta,Que tirou o pé do lodo,E gramou tudo ao jarreta.

NOTA — As demonstraçõespraticas deste Curso, são fei-tas todas as quartas-feiras, ás21 horas, atravez da potenteestação transmissora do RA-DIO CLUB DO BRASIL.

Fomos convidados para assistirá Confeerncia sobre o thema: Es-tabelecimentos Racional dos Im-postos destinados á Conservaçãodas Vias Publicas, Ruas e Estra-das de Rodagem, — que a Dire-ctoria do Automóvel Club fariirealizar em sua sede no dia 18 docorrente, ás 17,30 horas.

Gratos.

Dagmar Mcdella da Costa.— Deferido.

Leonor Maria Pimentel Mu-niz — Submetta-se á inspe-cção de saúde.

Os exames na Escolanormal de Nictheroy

O dr. Armando Gonçalves, di-rector da Escola Normal de Ni-ctheroy, baixou hontem, a secreta-ria, a seguinte portaria:

"Pela presente Portaria, e emDecreto n. 2.1525, do 20 de nò-vembro, com instrucçôes das Por-tarias n. 54 e 55, da secretaria doInterior e Justiça, ambas de 5 decorrente, determino:

a) — sejam as médias, para aspromoções e examos finaes, nafôrma da Portaria n. 54 citada,tiradas de aceordo com a conven-ção de 0 a 10, para todos os annosde cufso, visto terem sido as es-colares, durante o anno lectivo, enos termos do officio'n. 76, de 14de janeiro de 1930, da directoriada Instrucção, documento poste-rior á portaria n. 41, graduadassob a referida convenção;

b) — seja dez e meio (10,5) onumero minimo de pontos para aapuração da menor média (3,5),isto é, a média resultante da di-visão de 10,5 pelo numero clu fe-visões regülamentares;

c) — seja considerada a médiasubsidiaria, nos termos do § 3" doart. 2o do Regulamento em vigor,para as alumnas que, não compa-recendo ás revisões, tenham jus-tificado suas faltas com attestadomedico;

d) — seja dada a melhor notada convenção (gráo 10) á ultimarevisão, cujas notas já registradase publicadas devem ser conside-radas sem effeito, nos termos daPortaria, n. 55, de 5 do corrente,do exmo. sr. dr. secretario do In-terior e Justiça;

e) — sejam classificadas as es-colares que tenham apresentadoquitação de taxa de matricula eque verifiquem mais do metade defreqüência em cada cadeira, ob-servadas as médias estabelecidaspelo referido Decreto.

Registe-se e cumpra-se.Registre-se e cumpra-se. — (a)

Armando Gonçalves, director."wmmmwmwm\\mmmMmmi.

1) R<:e.!ue.'.ç;;:.> ;;inveiijíi.o nas scianticas. Theorins nupaço e da matéria.

!^n!n^a —c.i sis ma the!.dornas do )Chimion-tih

U'-x-~;.-m 9Ç ' f'».,. >-"___ítY7»>\

-1-ca ojidulatona e biuio^ia ondu-latoria.

2) Reeducação humanista — Pa-norama da Cultura na Europa "en.7. America. America do Norte eBrasil. Oriente e Occidente.

B) TEGHNICA DO PENSAMENTO

1) Psychologia geral.2) Rythmica — poética, musical

o plástica, estrueturas rythmicas(Os rythmos como introducção áesthetica — Estudos de Pius Ser-vien).

5i Philosophia: Metaphysicascientifica — Bergson. Ed Le Roy,Chevalier, Rythmanalyse. Ryth-manaly.se: Psychologia — Esthe-tica — Ethíca .

Psychanalyse ryth ma na-lytica.

Interpretação de obser-vações psychanalyticas ¦—A criança e o adolescentena Lilscola c na familia,O .adulto na sociedade.

C) METT10D0L0CIA DA MEDI-T A Ç A O C RIA CIONl STA

1) Historia do pensamento" plli-losophico: Sócrates, Lucrecio, Mar-co Aurélio, Descartes, Pascal, Spi-uoza, Kunt, Maine de Biran, Ber-gson.

2) O pensamento criacionislacontemporâneo — Poetas moder-nos — Leituras. Pintores e os-culptoros modernos -— Reiyoduc-ções. Critica. Músicos modernos— Audições ile discos. Critica,Escriptores modernos — Critica.

3) Pratica da meditação. —Exercícios de meditação e de hy-giènb riiental rythmanalytica —Reeducação rythmanalytica do ca-racter.D) PRATICA DE OBSERVAÇÕES

PSYCHANALYTICAS NA EDU-CAQ5ÂO (na escola c na fami-lia).

E) CONFERÊNCIAS — Hygiene.geral e cultura plástica. Revis-ta mensal dos documentos maisimportantes do pensamento con-temporaneo (sciencia, artes, poe-sia, critica, orientalismo, phi-losophia, literatura).Definindo a theoria da Ryth-

manalyse, a commissão organiza-dora da Sociedade de Estudos dePsychologia e Philosophia diz, nasua apresentação:"Ninguém pôde encontrar ain-da a formula definitiva capaz deenglobar o conjunto dos factospsychlcos. A theoria de Adlermostra-se em certos casos tão in-sufficiente como a theoria sexualde Freud. No fundo, trata-se deuma theoria philosophica". (HansZulliger). E conclue: "Essa tlieo-ria philosophica é a Rythmana-lyse".

Os cursos se realizarão no am-phitheatro de uma escola do cen-tro da cidade.

Recebem-se as inscripções ássegundas e quintas-feiras das 15e meia ás 17 e meia, no EdificioOdeon, 12" andar.

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GUIA DE MEDICINAHOMEOPATHICA

Editada pela. Livraria Teixeiradc São Paulo, acaba de apparecera 7a edição definitiva daquelle. li-vro, da autoria do dr. Nilo tíairo,ha tempos fallecido.

Esta nova edição vem agoracuidadosamente melhorada e au-gmentada, tanto na matéria me-dica homeopathica, á qual o au-tor addiccionou mais de 200 me-dicamentos novos, como na partedo tratamento das moléstias, emque foram incluídas grande nu-mero de enfermidades não cita-das nas edições anteriores.

Além disto, em ambas as parteso também no appendice, sobre ouso externo dos medicamentos,fez o autor numerosas indica-ções novas que muito melhora-ram o que sobro o assumpto jáexistia nas edições anteriores,tornando-se assim um verdadeiromedico da familia u indispensávelem todos os lares.

Onde nào houver medico, podeelle com vantagem supprir o sculoguf, totiiundo-so deste moc!oum companheiro indispensável e,fácil como é de applicar o reme-dio homeopathico, a sua indica-ção precisa poupará medico ipharmacia, transformando o cho-fe da casa em medico da familia,no seio da qual tantos males dirs.-em diariamente, que podem evi-tar intervenções estranhas.

Grupo EscolarPernambuco

l! REUNIÃO DO CIRCULO DOS

PAES - - A FESTA DE ENCER-RAMENTO DAS AULAS

Reuniu-se, quarta-feira ul-lima, como é do domínio pu-blico, o Circulo dos Paes, soba presidência do sr. HermannPaulo da Cunha e tendo porsecretarias as professoras An-tonietta e Indiana.

Serviu como conselheiro osr. Farias, conceituado nego-ciante nesta praça.

Leu-se e approvou-se a actaanterior e expediente.

Sendo esta reunião a ultimado Circulo dos Paes este an-no, o presidente, em brevesporém eloqüentes palavras,agradeceu a cooperação detodos e expoz ás pessoas pre-sentes o que foi possivel fa-zer em beneficio da associa-ção.

Agradeceu, também, á dire-ctora da escola e ás distin-ctas professoras, o zelo e de-dicação postos á prova duran-te o anno corrente, propondoa seguir que no dia de hoje,em vista do encerramentodas aulas do anno lectivo,fossem distribuídas diversaslembranças ás crianças po-bres.

A directora da escola, en-tão, usando da palavra agra-deceu as referencias feitas pe-lo presidente, bem como aidéa aventada da distribuiçãode prêmios aos mesmos favo-recidos pela sorte.

Vae ser reformado o cn*sino em São Paulo

O PLANO JA' ESTA' SENDOESTUDADO PELO INTER-

VENTORS. PAULO, 13 — (A. B.) ~

O coronel João Alberto, inter-ventor federal em São Paulo,já recebeu, e está estudando oprojecto dc lei que reforma capparelhamento escolar duEstado.

Trata-se de uma reformaprofunda, moldada nos ensi-namentos mais recentes. Oensino é encarado na sua par-te technica e na sua feiçãoburocrática, constituindo essemodo de encaral-o a necessi-dade de duas sub-divisões iri-teiramente independentes. Osoutros pontos modificados sãoo da inspecção escolar, o res-tabelecimento das delegacia3regionaes escolares, a criaçãode uma bibliotheca pedagogi-ca e do Museu da Criança, as-sim como a de um corpo deassistentes technicos, innova.-ção de que muito se espera.

A reforma que o coronelJoão Alberto examina nestemomento, uma vez em prati-ca, trará, para o Thesouro doEstado a economia de ......350:0005000.

Haverá exposição e vendados trabalhos feitos neste es-tabelecimento de ensino.

A festa será encerrada comuma sessão cinematographica.

Directoria de InstrucçãoPublica do E. do Rio

REQUERIMENTOS DESPA-CHADOS

Dia 12:Hercilia Ferreira Nogueira.

— Cumpra os despachos de IIe 27 de novembro ultimo.

Flávio Figueiredo — Entre-gue-se mediante recibo.

Theodora Gonçalves Fraga.«— Complete o sello da peti-Ção.

Maria Luiza Lobo da:ira. — B

da escola.

Sil-

OS GRANDES

Dia 20— 500 contos por 48$Dia 23— 200 contos por lfi$Dia 24—2.000 contos por 600$Dia 26— 500 contos por 200$Dia 26— 250 contos por 50$Dia 31— 500 contos por 170$

Anno BomDia 5 de janeiro — 500:000$Inteiro 200$ — Só 6 milhares

Centro LotéricoTRAVESSA DO OUVIDOR, 9

0porto de Victoria

VICTORIA, 13, (A. B.) — Aexportação de café, pelo porto deVictoria, durante o mez de no-vembro passado foi de 133.596saccas, sendo 96.631 de producçãoespirito-santense, 36.682 vindas deMinas Geraes e 283 do Estado doRio.

, Desse café exportado, Mt).,i45imi,-., _ Rpmipira nn riirprtnr ^accas destinaram-se aos Estados...1... tvoquuia aO aireCrOJ]Jnjnidof,. 26.578 á Europa, li.757

j á Africa e 7.1(16 a diversos Esta-* dos do Brasil.

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POSEIWil

çiLiioo zimwnnyEstá liquidando Lodo o seu sortimento por motivo de

mudançaPREÇOS ABAIXO DO CUSTO

Avenida Rio Branco, 145

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Page 8: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

TDIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1930

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^~3"_ a _ _i j ii « ¦ ui _ » ¦¦ x L-i » ¦¦'-!_—- ¦ ' ¦"" iu si ji uni ¦ 1 "™" liliiliJIHK'-MUl'r»iill BBaa>^Mi^AUJ ^Ha tuiuu^^afflBgjy^u^^^Baaal sBWBfOBM» __1 <— msisnsi <» ^««»*^p^»-—»«* 5 » is» um ¦ » »uwiisi»mi»iiis» ¦ a » «p «¦ i » j»» S jw qg"q—

-— jA correspondência paraesta seeção deve ser envia-da ao seu director — SI-MÕES COELHO, — RuaBuenos Aires, 154 — Kio de

Janeiro ————

A DIA...Só o Centro do Minho e a Obra

de Assistência aos PortuguezesDesamparados é que até agora vi-ram o problema dos portuguezessem trabalho e sem pão.

Se a grande collectividade mi-nhota já mitiga a fome aos qucdelia padecem, sem curar de saberse são conterrâneos ou não, apreciosa instituição que tem á suafrente o tacto administrativo e afé patriótica do sr. Antônio Pa-rente Ribeiro toca a reunir todosos compatriotas que queiram au-silial-a nesta emergência doloro-sa.

Ais appello da Obra da Assisten-cia e do Centro do Minho, natural-mente accorrem quantos tenham anoção das responsabilidades mo-raes, postas cm jogo «este mo-mento, pois, na verdade não seriacrível proporcionar ao Brasil o es-pectaculo estranho de uma Colo-nia, como a portugueza, consentirjjue patrícios seus estadeiem suasmisérias pelas ruas da capital, es-tendendo a mão á caridade alheia.

Da grande reunião que — <-stoucerto — se realizará o mais brevepossível, deverão surgir medidasextremas, porque extremadas sãoas exigências das condições emque se encontram centenas doaque nasceram sob o mesmo sol —o Sol de Portugal.

A medida a tomar, ^ imperiosapelas circumstancias, é a de re-partriar a maioria dos quc estãopadecendo agruras de Ioda a cs-jsecie.

O esperar que elles sc collo-quem novamente, c coisa incerta.Habituados á vida no littoral, nãoBe afazem mais á vida no interior,porque de ha muito se desabitua-ram do a7roteiar os campos.

Repatrial-os quanto antes, é osuais pratico.

Podem volver assa seus larescom outras aspirações, as aspira-ções dos que "viram mundo" eaprenderam á sua custa — queainda é a melhor escola para seaprender a viver.

SIMOES COELHO

0 governo facilitou a le-galização militar

dos portuguezes noestrangeiro

LISBOA, 13 — (U. P.)— O conselho de ministrosapprovou os decretos re-primindo os crimes contraa segurança do Estado, fa-cilitando a legalização mi-litar dos portuguezes resi-dentes no estrangeiro e au-torizaneto a reinspecção dosempregados de caminhos deferro do Estado, residentesno estrangeiro.

Centro doPROVIDENCIAS A FAVOR DOS

PORTUGUEZES DESEM-PREGADOS

0 Centro do Minho, em duasreuniões extraordinárias, que ef-fectuou na semana passada, nasegunda e quarta-feira, tomou va-rias medidas de amparo aos por-tuguezes que, por falta de traba-lho se encontram em grande mi-seria.

Como providencia immediata,para attender ao appello mais do-loroso do caso, iniciou o forne-cimento de refeições, gratuita-niente, no restaurante "A Garotade Fafe" sito á rua Camerino.

Não são só os minhotos quetêm sido soecorridos polo Centro,mas portuguezes de todas as pro-vincias e das ilhas. Para provi-dências de mais amplitude sobren momentoso assumpto, a Dire-ccão resolveu dirigir-se á "Obrade Assistência aos PortuguezesDesamparados, e solicitar-lhe quetome a iniciativa de uma grandereunião da Colônia, pois, á bene-merita Obra cabe, pelos seus finse pelo seu prestigio, encabeçar omovimento que aos portuguezesse impõe, como um dever de pa-triotismo e solidariedade huma-na.

Uni novo "raid" de avia-dores portuguezes

LISBOA, 13 — (U. P.)— Os aviadores portugue-zes Carlos Bleck e Humber-to Cruz realizarão um vôoem apparelho Moth de tu-rismo, com motores Gipsyde 12 HP e com reservato-rio supplementar. O seuitinerário será Lisboa, Tan-ger, Agadir e Cabo; Juby.Por Etienne, S. Luiz, Bo-lama, Kayes, Tombuctu',Gad, Neane, Lomodja,Buca, Libreville, Luango,Loanda, Lisboa.

i**-* WMim

mente o Nalalc necessário ter cm casa o ge-nuino vinho recebido directa-mente de Portugal, SantoThyrso c o puro aseite marcaRUSSO, que só podem ser acl-

quiritlos na

Adega. cS© KixssoMatriz—R. Santo Christo, 108

Filial —- R. do Senado, 42

ARNALDO SOARES DE OLI-VEIRA

(O RUSSO)

PORTUGAL CINEMATOGRAPHICO

JA'ESTÃO A' VENDA AS"CARTAS fl' MENINA DE HITOML" |

Por

SIMÕES COELHOIllustraçõcs de

CORREIA DIAScom a reportagem photographica do sensacional

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O VAPOR

A Corrida de Gala para o film "A SEVERA 99

Chronica Extraída do Semanário ''K I N O," de LisboaA noticia da corrida de touros

para a filmagem de algumas im-portantes scenas da "Severa" foirecebida com um verdadeiro en-thusiasmo. As 3.000 senhas azueseclipsaram-se magicamente logoao primeiro dia de distribuição,tendo as senhas brancas — des-tinadas a um publico mais sele-ccionado — attingido o numero de700, quando apenas se contava e-mittir 400!

No palco do Theatro de S. Car-los, o Leitão de Barros cheiravapnra tudo, embora elle próprioaffirmasse o contrario. Methodi-camente, como naquelles celebresreclamos da Casa das Tesouras osportadores de bilhetes brancos en-travam por uma porta e saiam pe-la outra, já equipados e prom-ptos.

No domingo, a partir das 9,30horas, os figurantes voluntáriosprincipiavam a encher a praçaque, cerca do meio-dia, apresenta-va um aspecto verdadeiramentephantastico de imprevisto, fóra detüdsis as hypóthesos.

Desde o camarote real, pompo-samente decorado com pesados re-posteiros de seda realçados de ou-ro, descia uma vasta escadariaatapetada, onde se perfilavam 50archeiros rigorosamente fardados.

O "haut-parleur" soltava, im-periosamente, as ordens mais va-rias: "Áquelles 2 espectadores queestão de gabardine, queiram sairjá"; "Qual foi a pessoa q-ie trou-xe os "sandwiches" do sr. Sala-zar Diniz?" "Attenção! o condede Marialva falhou a sorte e o pu-blico, indignado, protesta com vio-lencia!" etc.

Dina Therosa entrou na praçapelo lado dos bilheets azues. Al-guns estudantes, dos muitos quepejavam esse sector, reconhece-ram-na. A nova espalhou-se comouma intriga e o resultado foi umacolossal e expontânea ovação quea Severa recebeu, perturbada, a-gradecendo e fugindo, logo que lhefoi "possivel, a conselho do Lei-tão do Barros, que receou um a-çambarcamento inopportuno da Se-vera. Quasi a seguir chegavatambem o velho Oliveira, proprie-tario do guarda-roupa Cruz, que,ao passar em frente ao Palácio deBelém, mascarado de generalissi-mo, fora victima de um conti-nencia em fôrma com apresenta-ção de armas e tudo, da partedos recrutas e officiaes que ca-sualmente se encontravam forma-dos, aguardando a passagem dasgraciosas majestndes do Japão.Por reflexo, o sympathico velhoOliveira executou uma continênciatremula, emquanto murmurava pa-ra a d. Perpetua que o acompu-nhava: "Que é isto, d. Pcrpe-tua? Que é isto, d. Perpetua?"Mas agora, livre, emfim, daquellasituação embaraçante, installado'no camarote real, esperava sere-namente a chegada da infanta dePortugal, d. Anna de Jesus Ma-

Entretanto, as grandes damas,os grandes senhores, os diploma-tas, os officiaes, os simples pie-beu-s, os lacaios, todos, eram ar-rumados pelos olhos vigilantesdo Leitão de Barros, que, no al-to da "tourelle" de madeira, ex-pressamente construída para acircumstancia, rodeado de opera-dores, de assistentes, de electri-cistas e outros technicos, nãodeixava escapar a menor irregula-ridade, o menor anachronismo.

Irresistivelmente, o quadro for-mava-se como um "puzzle".

Ia-se filmar a entrada sdlenneda Infanta. O "haut-parleur"comniandava: "Façam entrar ocoche! Attenção!!!" O publicodeve levantar-se respeitosamentequando a Infanta Anna Maria des-cer do coche. Os homens tiramo chnpéo e as senhoras fazem umapequena mesura. Todos acompa-nham com o olhar os movimentosda real personagem até o mo-rnento em que este se tenha in-stnllado no camarote."

O publico como uma docilidadesurprehendente, portava-se ás milmaravilhas. O effeito era magni-fico. A Infanta que Mathilde Mat-tos tão majestosamente incarna,acompanhada pelo joven OliveiraMartins que, mal copiado de umanota de quinhentos escudos, sub-stituia com vantagens o Duque dePalmela, desceu do seu riquíssimocoche e, ladeada pelos cincoentaarqueiros impassíveis subiu len-tamente a vasta escadaria tape-tada a vermelho..."Corta!!!"

Subitamente, no isseio da sur-presa geral, o "haut-parleur" an-nunciou a chegada dos príncipes,'do Japão, pedindo a toda a assis-tencia uma saudação amável emhonra dos novos espectadores.A banda de musica, vestida a ca-racter, atacou a "Portugueza".Um minuto de silencio segiu osapplausos e a gritaria do publico.Só a "Portugueza" vibrava, sózi-nha através dos trombones do mu-seu de Artilharia.

Na galeria que dá accesso aoscamarotes a encantadora MariaSampaio, por quem tenho uma in-terminavel sympathia que de resto(e isso provoca-me os mais terri-veis ciúmes!) é partilhada portoda a gente, esperava o momentode entrar em scena.

A voz calma do "speaker" repe-tia o que Leitão do Barros lho di-tava: "A Marqueza de Seido vaeentrar na praça! O publico co-nhece as suas relações com o

camarote real figurava um fidalgopedante, não conseguiu recebel-aescandalosamente.

Na praça sucoediam-se as variasscenas indispensáveis impostas

LOURENÇO MARQUESDc Companhia Portuguesa, esperado em 31 do corrente, sae em 3 de Janeiro

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tupenda pega de forcados e pòrfim, fóra do programma e mara-vilhosamente aproveitadas pelasobjectivas, duas colhidas a sérioque de certo preoecuparão os es-

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Croquis feitos por Stuart Ca valhaes durante a CorridaConde de Marialva e a sua chegadaé recebida com um movimento ge-ral (\ií escândalo."

A Maria Sampaio entrou, elegan-tissima no seu vestido de seda,muito simples, muito sóbria, e eu

pei": "decoupage": As cortoziaspelos cavalleiros Antônio Luiz Lo-pes, D. Antônio Lavradio, VascoFontalva, Ricardo Teixeira, etc...as lides de slois esplendidos tou-ros dos quaes um morto a rojão

quo num dos compartimentos sio I por Antonin Lui,, Lopes, uma es

trangeiros pela "excellencia dobluff"!

O Leitão de Barros contou-meí-om umn grande simplicidade, con-vencido de quc cu acreditava logoá primeira, este caso espantoso:

— listava elio na torre, atare-

fadissimo quando alguém o in-terrompeu dizendo que uma sc-nhora desejava urgentemente fa-lar-lhe. O Leitão de Barros disseque não podia! e depois de ba-rafustar e de so enfurecer, sísmprese resolveu a acompanhar alguémque não cessava de affirmar quea conversa que a tal senhora pre-tendia ter com o realizador erainadiavelmente urgente. O Leitãode Barros percorreu corredores,subiu escadas, entrou num ca-marote vasio. Vasio não. Estavalá uma dama antiga muito enco-lhida de um canto, com um artimido. "Senhor Leitão de Barros,eu queria falar-lhe a sós". "Digadepressa, minha senhora, vá"!"E' que, murmurou ella a medo,eu trouxe dois leques, um pretoe o outro branco e gostava desaber qual delles iria melhor ci>ma minha "toilette"...

O Leitão de Barros não respon-deu e saiu a correr para não fa-zer uma asneira, mas tenho a cer-teza de. que de si para si, incon-scientemente, chegou a fazer refle-xões sobre qual do3 leques iriamelhor.

Além de uma rede telephonicaP. B. X., servida por oito appa-relhos, absorviam a praça-as ma-chinas de vários photographos eoito operadores, dos quaes doiscom Kinamos. Como operadoreslembro-me de alguns nomes demais destaque: Salazar Diniz, An-nibal Contreiras, Amores, Neves,Arnaldo Coimbra, Laumann, etc.Como photographos, o primeiro asair da memória é o Ferreira daCunha e logo a seguir Silva No-gueira, B. Serodio...

Na filmagem do "redonte", nopalácio do Conde da Torre, emBgmfica, filmaram-se algumas sce-nas de conjunto no lindíssimo jar-dim; um "travelling" percorreuas áleas focando em primeiroplano a numerosa figuração selec-cionada nos possuidores de bilhe-tes brancos.

O aspecto do jardim era estu-pendissimo! Naquelíe ambiente develha galanteria, sempre fresca epreciosa, dezenas de pares dansa-ram ao som de mazurkas e de al-guns trechos do Danúbio Azul, deStrauss.

Que poderei dizer mais sobre adeliciosa reconstituição da festanos jardins da Marqueza de Seide,ou seja, da Maria Sampaio?

Tenho sempre tantas coisas adizer acerca da Marqueza de Seideque, francamente, receio dar umaspecto de confidencias sentimen-taes a este artigo.

OLAVO D'EÇA LEAL.

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Sentida -homenagem mgrande artista portuguez

Julião MachadoA QUE SE ASSOCIOU A"MENINA DE PORTUGAL"

LISBOA, 13 — (U. P.)— Junto ao túmulo do jor-nalista Julião Machaao,nesta capital, realizou-se,hoje, uma manifestação to-cante de saudade, promo-vida pelo jornalista brasi-leiro, sr. Manoel Bemardi-no, em nome do vespertino"A Noite", do Rio de Janei-ro. Assistiram o tenenteHenrique Lima, brasileiro,os intellectuaes portugue-zes, srs. Jorge C o 1 a,ç oRangel Lima, Pedro Borda-lo Pin"«eiro, Julieta Ferrão,Alfredo Cândido; o generalFerreira Marques, a viuvaJulião Machado e demaismembros da familia. Apóso discurso pronunciado pc-lo sr. Bernardino, enalte-eendo a memória do jorna-lista portuguez, que du-rante muito tempo militouha imprensa brasileira, asenhorita Fernanda Gon-çalves, "A Menina de Por-tugal", de 1930, presente aoacto depdz flores sobre otúmulo. O almirante GagoCoutinho telegraphou aoautor da homenagem asso-ciando-se á ella.

INSTITUIÇÕES LUSfISORFEÃO PORTUGUEZ

O querido Orfeão realixa hoje,das IS) ás 24 horas, uma esplendida"Noite-Dansante", com o concursode optima "Jazz-Band", estando adirectoria da tradicional sociedadeempenhada em que essa festa jsl-cance o-brilhantismo de sempre.

A ¦ directoria do Orfeão comuns-nica aos seus consocios que a refe-rida "Noite-Dansante" será rea-lizada.em logar da "matinée", que„como havia sido annunciado, seriarealizada das 15 ás 20 horas.

ORFEÃO PORTUGALRealiza-se hoje, nos seus salões,,

á rua do Lavradio, 49, um impo-nente' "soirée"-dannante dedicadaaos seus associados e familias, queiniciar-se-á ás lü horas, ao som deuma formidável orchestra, que exe-cutará o seu modernissimo reper-torio até ás 12 horas, sendo exigi-do trajo completo, carteira e reci-bo do mez corrente (12).— Promette um ruidoso successoo baile á fantasia marcado para odia 31 do corrente, pois a sua di-rectoria não tem medido esforçospara apresentar aos seus associa-dos um ambiente de esplendor •belleza.

DECIDA-SE HOJE MESMO AMorar Em Casa PrópriaOs annuncios nesta seeção são cobrados a §600 a linha

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Page 9: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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Esta edição é de 24 paginas RIO DE JANEIRO — DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 1930 Esta edição é de 24 paginas

Joe Ássolbrato, © magnihcõ campeã® ferastleir® de peso te?e9 aealfea fie reeelbefpara9 apé© o estagio de algims me^es9 fa^er diwereos comJaatés&osJSst&dl©© üalctoída ©flerta ê um ka>mem de negócios estadunidense etajo a<o>me aa© estamos autorizados aáeeMaarp © qual esperag sí forem aceeitos os termos de stua proposta^, embar ear para No¥a

lar figkter carioca em.' abril d© anâ@ proMnÜma data festiva para os sports na Marinha

O Riachuelo F. C. completa hoje 19 annos de existênciaO dia de hoje, festivo para

a maruj a brasileira, assigna-la a passagem do 19o anni-versarão de fundação do Ria-chuelo F. C.

Grêmio fundado por umgrupo destemido de mari-nheiros, que, não obstante osobstáculos que se lhes depa-

promove sempre que e possi-vel conferências em sua sedesocial, tendo por thema as-sumptos de interesse geral.

O Riachuelo possue actual-mente 109 taças, 5 bronzes e71 medalhas ganhas em di-versos ramos de sports.

O Riachuelo patrocina um

IÍEiSfiíSlBfit!|tóis^^^ i&fjü

lü"%M

liO sub-official João Veríssimo dos Santos, presidente eleitodo "Riachuelo" F. C, em companhia de sua digna consorte,

d. Idalina Veríssimo dos Santos

raram, conseguiram á custade esforços ingentes e de lu-tas incessantes, o bello con-ceito e o progresso extraordi-nario em que é tido.

Club modesto, porém cheiode vida e com um passadonão muito remoto, vae elle devento em popa, mostrandoaos olhos de todos o que se-jam o trabalho e a perseve-rança para a conquista deum ideai.

Seus trabalhadores, homensque visam somente o inte-lesse collectivo de seus colle-gas, possuem acima de tudoa nobreza de caracter, qua-lidades das mais bellas, e avontade firme de pugnar neioprogresso de uma sociedadeque tem mostrado aos espi-ritos menos apaixonados otrabalho conjunto e sinceropara um mesmo fim.

O Riachuelo, grêmio sporti-vo dos mais symnathicos daArmada, é a representaçãofiel de uma actividade in-tensa.

Todos os seus comoonentestrabalham para o desenvolvi-mento deste grêmio com umcle^nren.dimento d'alma e umva'or sem nar.

Possuindo em seu seio naramais de SOO sócios, o Ri.achue-lo tem a grata felicidade deencontrar em cada um deitesmn ooração hom e dedicado,

Muitos e rie todas as gra-duacões, representam todosuma mesma alma atni<*>a, ba-ta1Tlodora e incansável.

Falar dessa oleiade víroto-sa. deste grupo denodadoque. em horas de nerinro, seentrega em riefesi deste bel-lo tn-^ão bT^s-^e^o, é sentir-se f^,7. p satisfeito.

gõ-> cUes a R?ivafuarrta dopavübão verde-a^arello. e,nos momentos de foiçra e d""*--canan. e^es encontram a sedesoem do pi-^hri^o. situadaforti^a r*a vpe^apnon.

jAcuirv, s-enrin. r-ntro n^n pn-ppvío s»r o nosso tnodo dofjyn-oçQii-, tecendo pi-iwl.os elouTo^^q a um cinii oue setr."-, ri-iostrq^o. pm tnd5!. a snavi^q >i-n í-n^nrldor fiel dos

O rsin-Vi'.q1q prisio pnorl.I-Vn H->'-onv'-',vR n fnoth*»1'. f>fl.R-

J"nf). jT^ + ^nÕf) ç, Y*>ínnr_noncrtfp.ryrlr\ fii«H^ Qg pf^lIl^^S to-pnt; fia f?o,pia r*n»*^ fliv^^t-no

Cn—n i-c-í^nptivo. jnaniím11^-'t. H*>*Mn1 'tpf>a >""-i'"l Inctvil-cção dos seus associados, e

grupo de associados que or-ganizou uma caravana, deno-minada — 14 de Dezembro,considerada sua filiada, es-tando esta caravana sujeitaao cumprimento dos estatu-tos, apenas differindo o uni-forme representativo do club,no entretanto obedecendo ásmesmas côres e disposiçõesdifferentes; esta caravana foifundada aos vinte e dois diasdo mez de maio de 1926, como unlco fim de representar oclub em qualquer ramo desport, quando sua represen-tação, por motivo de forçamaior, não puder attenderaos seus co-5rmãos.

Esta caravana aceita só-mente para seu quadro sóciosdo Riachuelo e que não fa-cam parte <**s turmas prin-çipies do club.

São estes os sócios funda-dores da Caravana 14 de De-"embro: Nahor Daniel Diniz,Tose Mariano Muniz. SylvioPeea^ha (fal'e'-;do), WaTde-mar Lauriano. Manoel carlltode AlmeMa, Lourival Sacado,Toão Costa. Josino AntunesMartins. Ca^s Lopes Reis eToão Lima Júnior.

A actinl directoria do Ria-"hnelo F. C:PvesVente, Nfilior Daniel

T>jni-7; vine-nresidente. Ben--am!n FrinHsno dos Sa^^os;i° pp"rèVrlo. Manoel F"a.sRomfÍm; ?.' se^ret^rlo. JoSoPereira Ll^a: thesr>urfilro,"¦he^oiire'1--*». n^noe1 A^dins:nrocuridor. Affonso ,Tos4: dl-•¦•ector <*pchnico. David Figuel-"edo Lima.

A actual directoria da Ca--avqnq. 14 de Ti^-embro:prpsVe^te. Nahfr Daniel

ni^i»; c-e^re^-^-jo. João T.ones''e Prlfto: t.^conTfilro. Mario"Pereira do N"S'*,'%*'c!ni'o: d're-'"tor sportivo, João Mendes.

No dia 12 ne *aneiro de 1931c->tã p-^noss^da a seguinte"-'i^-e-toi-la :

p>-pc,Mp,-,te joí5,o Vevl-íslmo^¦o" San^s: vJce-nre.,:;''1e*n*,"e,fCa.^^r rip^ip;! rijriiT-: i° se-"1-ef.q.r'o Ma^oe' F1'^ Bom-'¦"i: 2" sPTet,-Jir'o. JoHnn de

Ahi-M"S- Io nrooiivpHnr. .Tnve-"'¦l r}o*n"q.1vP<! Hg Oliveira: 2*-ivoopi-qrinr Jom o Pp->-pIva T.1-*^a: rUrpf^f-.or r»p~i1 rio coortS,

O.Sf ipn^nrr r,T"r,rr,7 r. T>t- j^QfAcnu"7 n f. c

fr>r.^hnu T3nl"a, Ov'*rHr),SanfAndréa, Fraga, Anthc-

mio, Mello, Eugênio, Toppel,Chaves, Louvèira',, Nunes, Si-queira, Aragio, José Luiz,Américo, Paula Santos, Olym-pio, Varella e Bomfim.

Basket-ball -—. L a u r e ano,Eugênio, Aristóteles, Dantas,Raul, Nahor, Martins, Dacti-vo, Oswaldo e Paiva.

Volley-ball — Oliveira, Fia-vio, Bomfim, Mendes. Juve-nal, Barreto, Villar, Oswaldoe Anjos.

Natação c Water-polo —Leite, Oliveira, Villar, Mello,Agenor, Barreto, Benedicto,Affonso, Emygdio. Bianor eEulaüfp.

Ping^pong — Nahor, Sabi-no, GardelJi, Juvenal, Pessoa,Reis e Flores.

Em commemoração do 19°anniversario do Riachuelo umgrupo de associaaos homena-geará seu querido club comuma "soirée"' dansante e o se-guinte programma sportivo :

DIA 13, SABBADOA's 14 horas — Duplas de

ping-pong — Riachuelo x Vil-iegagnon F. C.

A's 15,30 — Encontro defootball entre o 1" teain daCaravana 14 de Dezembro eum team do Riachuelo.

DIA 14, DOMINGOA's 14 horas — Sessão so-

lemne para entrega dos pre-mios aos vencedores dos tor-neios de volley-ball e ping-pong.

A's 15 horas — Encontroentre os teams de basket-balldo Riachuelo e VillegagnonF. Club.

A's 17 horas — Feijoada aoar livre, para todos os ama-dores.

A's 17,30 — Tarde-noitedansante, na sede social.

NOTA — O ingresso paraos srs. sócios será feito me-diante a apresentação do re-cibo n. 12, podendo os mes-

reeimento dos amadoresabaixo, hoje, domingo:

Ping-pong — Nahor DanielDiniz e Sabino de Freitas.

Football — Ovidio, Fraga,Varella, Mello, Chaves, Top-pel, Louvèira, J. Luiz, Nunes,Siqueira, Aragão, Américo,Paula, Olympio, Oswaldo, Pa-ranhos, Mendes, Mario, Car-mo, Nelson, Caldeiros, Pinna,Neíson II, Britto, Mario, Cor-deiro e Oswaldo.

Basket-ball —¦ Aristóteles,Laureano, Dantas, Bomfim,Argemiro, Martins. Raul, Na-hor, Dactivo, Miguel, Oswal-ddo, Edwaldo e Sabino. ,COMMISSÕES PARA HOJEOrador official — Paulo Ri-

beiro Filho.Recepção e imprensa —Ma-

noel Elias Bomfim, Josué Si-mões Vasconcelos e JuvenalGonçalves de Oliveira.

Mestre de sala — PedroSoares Bezerra.

Porteiros — Luiz de Mello,Raymundo Siqueira, MarioVieira e Manoel de Souza.

Buffet — Agenor Santos,Benedicto Lisboa e João deBritto.

Direetor de dia — Ben] a-min Francisco dos Santos.

Encarregado do material desports — Jayme Paranhos.

Direcção geral — NahorDaniel Diniz.RESULTADO DA 5" APURA-

CÃO DO "CONCURSORIACHUELO"

Qual o melhor sócio do — Riachuelo ? — —

Votosl°_Benjamiu Francisco

dos Santos . . . 3.2432*—-Alexandre Cunha . 1.6583°—Ascendino P e reira

d?. Souza .... 5254°—Mario Gardelli. . . 493

E outros menos votados.ELEITORES

VotosV—Manoel Elias Bom-

A valente turma de ping-pong, do "Riachuelo" F. C, que temalcançado grande numero de victorias para seu grêmio

mos convidar suas famílias.A conducção para a forta-

leza obedecerá ao seguintehorário: 11 horas, 13 horas e16 horas.

O Departamento Technico'o Riachuelo, por intermédiodeste jornal, pede o compa-

ELITE A. CLUBHoje terá logar mais uma apu-

ração do concurso ds votos paraRainha do Sport Menor — promo-vido pelo DIÁRIO DE NOTICIAS,que a directoria do Elite instituiuum prêmio que será uma medalhaem fôrma de escudo do club paraquem maior numero de couponsenviar com o nome de sua candi-data Djanira Silva.

A reunião começará ás 16 ho-ras em casa do direetor sr. Abe-lardo Silva, em Piedade.

TAVARES CRESPO CONTRAMARIO FRANCISCO

Tendo sua suspensão relevadapfda Commissão de Box, TavaresCrespo reaptiarecerá uí competi-cão do din 20, enfrentando o na-cional Mario Francisco, em rev.in-i-hc. Serão dez assi Itos que mui-to promettem.

fim ..... • 1-9922o—J oão Joaquim de

SanfAnna . . 1.6583"—Ascendino Pereira

de Souza 1.0134'—Francisco Rodri-

gues ....... 451E outros menos votados.

SRRA* REALIZADA NO PROXI-MO DIA 20 A REVANCHE EN-TRE ANTONIO SEBASTIÃO EERVIN KLAUSNER

Tres combates principaes nummesmo projtramma

A Madison Square Carioca játem orsranizada a parte principaldo programma do esnectaculo pu-jeilistico que realizará no próximodia 20 do corrente, no estádio doRiachuelo, proprranima esse queconstará de nada menos de tresimportantes combates principaes.arbitrados em dez assaltos, cadaum.

Inaugurando a temporada de ve-rão a dita empresa promoverá esseespectaculo, secuindo-lhe outros emque tomarão parte boxadores na-cionaes e estrantreiros. O especta-culo do vindouro dia 20 será ini-ciado ás 21 horas.

FIiého, o papo defensor do arco rÉro-nep, diz-nos alio soire a siacarreira sportiva e crê no trimpiio do Flamengo, hoje, centra o lniisi«O Botafogo será o campeão de 1930 e o Vasco pôde perder as esperanças

de ser bi-campeão, pelo menos, desta vez»

FLORIANO, o ágil goal-keeper do Flamengo, quando era entrevistado por um dos nossos compenheiros de redacçâo

Floriano, o joven e excellen-te goal-keeper do Club de Re-gatas do Flamengo, veiu, hon-tem, á nossa redacçâo, embusca de algumas informaçõessobre determinado assumptoque o interessava.

Aproveitámos, então, a ma-gnifica opportunidade que senos deparava para uma pales-tra ligeira com o "guardaval-la" do rubro-negro.O •'CASO" VASCO x FLA-

MENGOInterrogado sobre o ruidoso

"caso" do penalty de Beneve-nuto, no match Vasco x Fia-mengo, Floriano, nos disse oseguinte:

_ Não houve penalty. Ojogo transcorria equilibrado echeio de movimentação. Emdado momento, Mario Mattos,desfere um shoot violentissi-mo, que Benevenuto apara nooeito. O juiz, sr. Rubens Por-tocarrero, trilou o apito. Ig-noravamos de que se tratava,porém, não pudemos escondera nossa surpreza, quando oreferee nos af firmou que Be-né havia defendido o tiro coma mão. Protestámos em ter-mos, pois tal não se verifica-ra, mas como o arbitro insis-tisse, Benevenuto, abrindo acamisa, mostrou-lhe o logarem que a bola batera, que secamisa, mostrou-lhe o logarachava bastante vermelho.O sr. Portocarrero mostrou-secontrafeito, reconhecendo,entretanto, que havia com-mettido um erro. No emtan-to, para não voltar atrás.para não demonstrar fraque-za, como elle próprio nos dis-se, era forçado a manter suadecisão. Isto, positivamente,era absurdo e como não ha-via argumentos que demoves-sem áquelle juiz de tal inten-to, decidimos não continuar apartida, em obediência ao nos-so direetor sportivo, sr. Joãode Deus Candiota.O QUE FLORIANO, PENSA

DE PORTOCArpRERO— E o que pensa você daquellearbitro? — indagámos.

— A minha opinião pessoalé esta: considero o sr. Porto-carrero um arbitro honesto,imparcial e bem intencionadoComo homem, digo-o por dever de justiça, elle é digno detoda a consideração. O diabo

Janeiro, que é o orgulho nos-so. Comecei a praticar o foot-bali no Sport Club Man-gueira, onde Helcio era umaestrella de primeira grande-za. Naquelle tempo eu aindaandava de calças curtas...Surgi no infantil desse club.Mais tarde, passei-me para oantigo Independência, hojedesapparecido, onde joguei nosegundo team. Esse club per-tência, então, á divisão secun-daria da AMEA. Pouco tempodepois, fui promovido ao qua-dro principal, de on,de fuiconvidado para jogar no Fia-mengo, pelo qual nutria for-tes sympathias.

A ESTRE'A NO FLAMENGOComeçou a jogar no rubro-

negro, continuou Floriano, hauns quatro annos, no terceiroteam, sendo, depois, promovi-do ao segundo quadro, do qualTENN!S~

O GRAJAHÚ TENNIS CLUB REA-LIZA HOJE, A'S 20 HORASl A

PRIMEIRA DOMINGUEIRADO MEZ DE DEZEMBRO

Realiza-se hoje, ás 20 horas, aprimeira domingueira do mez dedezembro, no Grajahú Tennis Club.Animada pela "jazz" Freitas, essafesta decorrerá em meio a maioralegria, o que sempre acontecequando o Grajahú abre os seussalõeâ á sociedade carioca.

Por informação de fonte fide-digna, viemos a saber que o se-nhor Eurico Pinto mandou prepa-rar uns sorvetes formidáveis...

COMBINADO S. ROBERTOPara os festivaes em que deve-

rá tomar parte, foram escalados osteams abaixo:

Team A, ás 11 horas» — Leal,Dinorah, Waldemar, Accacio, Ozo-rio, Euclydes, Pausinho, Lucas,Aryldes, Domingos e Dionysio.

Reservas: Arlindo, Pirica, Boina,Sylvio.

Team B, ás 11 horas — Alfredo,Hélio, Baguete, Nabor, Luciano,Fragoso, Laurentino, Jóca, Doca,Tertúlia, China.

Reservas: Hildebrando, Arcelinoe Nininho.

ACADÊMICO A. C.A direcção sportiva do Academi-

co Áthletico Club vem, por nossointermédio, pedir o comparecimen-to dos amadores abaixo, hoje, ás8 horas na sede:

Agripino, Armando, Adhemar, Al-tamiro, Caio, Octaviano, Gabriel,Lisboa, Euripedes, Vita, Veiga, Pe-reira, Bizarro, Sobrinho e Samuele os demais inscriptos.

SACADURA CABRAL F. C.Para o jogo de hoje, foram es-

calados os seguintes jogadores, quedeverão estar na sede ás 12 horas

era reserva. Jogando na equi-pe secundaria, figurei comosupplènte da equipe principal,atê que em 1929, tendo Pi-nheiro o extraordinário ke-per, abandonando o sport,passei a integrar o conjuntoprincipal, onde tenho feito opossivel por manter intacta atradição dos meus antecesso-res.O JOGO COM O AMERICA,

ESTA TARDEE o que nos diz da parti-

da de hoje?O match desta tarde não

interessa nem ao Flamengonem ao America. Vamos lutarem obediência, unicamente, atabeliã da AMEA. Em todo ocaso, como sportman, vamosjogar decididos a triumphar.O nosso adversário, o valoro-so America, que se acha, des-de longos annos, ligado aoANNIBAL FERNANDES CONTRA

LAURO ALVES

A segunda partida principal, danoite, terá como disputantes osconhecidos pelejadores AnnibalFernandes, o admirado meio mé-dio portuguez, quo ha tempo nâocombate, e o nacional Lauro Al-ves, que tambem não luta ha ai-guns mezes, mas que, agora, ex-cellentemente preparado, pretendereapparecer em optima fôrma.

Tambem este combate está ar-bitrado em dez assaltos.

FINALMENTE, ANTONIO SE-BASTIÃO E ERVIN KLAUSNER

Fechando a série de empolgan-tes lutas, a Madison Square Ca-rioca apresentará ao seu publico,que é bastante numeroso, uma re-vanche entre o peso pesado na-cional Antônio Sebastião e o athle-ta esthoniano Ervin Klausner, bo-xador que dispensa elogios e com-mentarios, tão conhecidas e admi-radas são as suas qualidades te-chnieas e physicas. Será este umchoque renhidissimo.

Flamengo pelos mais forte3laços de cordialidade, agirá domesmo modo, razão por queacredito que a pugna se re-vista de aspectos interessan-tes.O VASCO PERDERA' O TEM-

PO E O LATIM...Que acha do desfecho

que o campeonato deverá terl-^,Nada de extraordinário.

O Botafogo será o campeão,com todos os "ff" e "rr". Fi-zemos tudo o que era huma-namente possivel para que oVasco não lograsse empare-lhar-se com o Botafogo, o qualmerece conquistar o campeo-nato. Algumas falhas do ar-bitro não permittiram, comodisse, que o nosso desejo fosserealizado. Ainda assim, tenhouma satisfação immensa emvêr os alvi-negros detentoresdo titulo de.ste anno. O Vascoficará "chuchando" no dedu.,.Você náo acha que é preten-são querer tirar tambem o ti-tulo de bi-campeões dos ru-bro-negros? A partida quedisputámos com Vasco, no re-turno, foi a mais dura que ti-vemos em todo o campeonatoe lutámos com o desejo únicode frustar os objectos do clubcruzmaltino.FLORIANO E OS 2 1|2 MINU-

TOS DO JOGO VASCO XAMERICA

Depois de mais alguns mo-mentos de palestra, Florianorematou:

Creia no que eu digo: oVasco não conseguirá modifi-car o score do seu jogo com oAmerica. A briosa rapaziadada camisa rubra sabe cumprircom os seus deveres sportivose tem, tambem, asua "cisma"com o Vasco...

Salve, Botafogo! Salve,campeão de 1930!

*ní

Ouvsiro, Vaval, Alcides, Mitun-r 11 r n +™<.,.' ga, Ratinho, Canhoto, Tata, Gra-ÍOI aquella falta, que tanto • dim> Eugênio, Carmo, Meirelles, Zi-prejudicou o Flamengo. Ja, Zjnh0 e Antoninho.momentos antes, o integrojuiz sanchristovenses nos pu-nira com um correr imagina-rio, do qual resultou o primei-ro goal do Vasco. Isto, no em-tanto, não altera o conceitoem que o tenho. Errar é pro-prio do homem e eu nãovou incidir no erro de jul-gar ninguém infallivel.FLORIANO COMEÇOU NO"FALLECIDO" MANGUEIRA

Agora, Floriano, um pou-co da sua vida sportiva...

Não tenho a carreira bri-lhante dos cracks de football.Sou relativamente novo—ade-antou-nos o kjeeper rubro-necro.

Tenho apenas vinte e umannos, tendo nascido nestamaravilhosa cidade do Rio de

MEDIDAS DA DIRECTORIA, EMSUA ULTIMA REUNIÃO

A directoria reunida ordinária-mente na ultima quarta-feira, 10,resolveu expulsar do quadro so-ciai deste club os amadores JoséBaeta Neves, Paulo Baeta Neves eAi-y Carvalho, de aeeordo cum aletra d dos estatutos. A directo-ria recebera um relatório da di-recção sportiva relatando minu-ciosamente os factos oceorridos cpedindo a expulsão daquelíes ele-mentos a bem do progresso doclub.

Posto em discussão foi o pedidoaceito sem voto discordante.

ÁGUIA NEGRA A. C.O direetor technico pede o com-

párecimento dos amadores abaixoescalados, ás 12,30 horas, na sede:

João Grande, Murundu', Dasir,Iveltino Moacyr, Pintado, Alborico,Toro, M. Vaz, Xuxu'. Reservas:Bandeira, Thomaz, J. Ramos e Al-berto.

UM INTERESSANTE MATCH DE FOOTBALL EM HOME-«GEM AO "DIÁRIO DE NOTICIAS" E DEOIGADO AOSR, GILBERT HEARN, ALTO FUNCCIONARIO DA LIGHT

Realiza-se, hoje, no campo da A. B. E. L., â rua Josódo Patrocinio, 51, uma partida de football que está sendoobjecto de vivos commentarios entre os funecionarios daLight and Power.

Esse jogo, que será dedicado ao sr. Gilbert Hearn, umcidadão amigo dos sports que tudo tem feito pelo pro-

gresso da A. B. E. L., será, tambem, em homenagem aoDIÁRIO DE NOTICIAS. '

O Combinado Gaviões, composto de elementos da Cia.Jardim Botânico, vae defrontar-se com o S. C. Caveira,que possue elementos valiosos em seu conjunto. A dire-cção da promissora tarde sportiva está a cargo dos srs.José de Souza Guimarães, Jorge de Castro Lobo e Benedi-cto Ricardo de Souza.

O sr. Gilbert Hearn, a quem foi, como dissemos, de-dicado o match, é uma figura sympathica e de prestigiona poderosa empresa canadense, prestigio este adquiridopelo seu trato ameno e pelas suas qualidades de cavalhei-ro. E', pois, mais do que justa a homenagem que lhe vaeser prestada, esta tarde, pelos organizadores do grandeembate.

Os teams se apresentarão assim constituídos:Io quadro: — Eduardo; Gonzalez e Orofino: Cardoso,

Franklin (cap.) e Dico; Candoca, Zézinho, Joãozinho, Al-fredo e Hugo.

2" quadro: — Raphael; Almir e Marino; Soares, Jucá(cap.) e Simões; Vicente, Oswaldo, Rubens, Heitor eCarvalho.

Reservas: — Dias, Orlando, Silva, Valgueredo e Ben-jamin.

Será iniciado o primeiro jogo ás 15.30, impreterivel-mente.

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Page 10: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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10 DIÁRIO DE NOTICIAS

Enfrent&neto aíguDomingo, 14 de Dezembro de 1930

limos,^^zsz^z^z poffai^ca

EM NICTHEROY

O Carioca, Campeão da 2a divisão en-frentará, hoje, o possante quadro doYpiranga, campeão local - A crisesportíva e a demissão do presidente da

A F E A — Outras notas

üís mms iw<eihores repressutantesapparece hoje no grande P,'"endôme, considerada "crack"

MARENSES

es ém

Sob os auspícios do sympa-thico Ypiranga F. C», será le-vado a effeito, hoje, no cam-po da rua Io de Maio, attra-hente match interestadual,que terá o concurso do valo-roso Carioca F. C, campeãoda 2a divisão da Anea contrao campeão máximo de foot-bali de 1929, de Nictheroy.

E', sem duvida, uni embateexcellente, este, que se trava-rá entre as esquadras cariocae a do outro lado da bahia.

O team do Carioca, será oseguinte:

Silvinho; Etero e Tuica;Waldemar, China -a Salies;Romeu, Gentil, Raphael, Cari-jó e Jarbas.

A eleven do Ypiranga seráassim formada:

Carlos; Caboclo e Alcides;Everardo., Oscarino e Irênio;Nabuco, Lino, Guerra, Manoele Calão.

A CRISE SPORTÍVA E ADEMISSÃO DO PRESIDENTE

DA A. F. E. A.Causwu admiração a atti-

tude súbita do dr. Alarico Da-mazia, renunciando, ante-hontem, á presidência da en-tidade máxima, por não terconseguido normalizar a si-tuação actual que atravessa osport nictheroyense.

Era esperada, hoje, uma at-titude reconciliadora por par-te do presidente da A. F. E.A., entretanto, veio a publicouma carta aberta ao dr." Ac-curcio Torres, convidando-o aimital-a no gesto, além de ou-trás considerações em tornodos acontecimentos lamenta-veis.

A crise continua em seu as-pecto anterior, embora a at-titude do ex-presidente da en-tidade fluminense, pareça aprimeira vista, uma formulapara reconciliar o dissídio,com a demissão do dr. Accur-cio Torres, esperada nos meiosdissidentes.

Amanhã, o presidente da A.N. E. A. é bem provável res-ponder á carta aberta, man-tendo-se irrevogável na atti-tude de não renunciar u man-dato.

Com absoluta segurança sa-bemos que os clubs dissiden-tes, caso não se verifique ademissão aguardada, vão seconstituir em nova aggremia-ção.O ELITE EXCURSIONARA'

HOJE, A MARICÁ'Agradecendo o convite que

lhe endereçou o Maricáense,da localidade que lhe assigna-la o nome, disputará, hoje, aturma do Elite F. C, da vi-sinha capital, uma partidaamistosa, enfrentando o ho-mogeneo conjuncto local.

A embaixada embarcar ás 9horas da manhã, fazendo opercurso pela estrada de ro-dagem que liga Nictheroy aMaricá, assim organizada:

Chefe da Embaixada, dr.José Cândido, secretario; dr.Aloysio Pinto, thesoureiro; jo-gadores: Paraense; Ganso eLino; Gaguinho, Padiola eGodofredo: Grane, Adhemar,Alcides. João, Néco, Bacori-nho, Ambrósio e Oswaldo Fer-rugem.

Esportes, proseguirá, hoje, comos seguintes embates:

Casa Globo x Instituto Vi-tal Brasil — Juiz e represen-tante do Io Barateiro.

Casa Lucas x Casa IllydioSoares — Juiz e représentan-te da Casa Globo.

TORNEIO INTERNO DONICTHEROYENSE

Em disputa do Campeona-to Interno de Football Nicthe-royense, será realizado, hoje,este encontro:Quadro Caravana x Quadro

VillaCOMBINADO 5 DE JULHOPara enfrentar o Combina-

do Primavera, hoje, no cam-po do Fluminense A. C, odirector sportivo interino des-te club convida os seguintessenhores, os quaes deverão es-tar na sede social, ás 3 horas,sem falta:

Braga — Dias e Raphael —Ruysdael, Antoninho e Leon-cio — Rubem, Paulino, Cas-tro, Her aldo e Ripper.

Reservas: Juvenal, Hercu-les, Alfredo e Allan.

COMBINADO PRIMAVERA

A A. A. Portugueza enfrentará o Silva Ma-

noel A. C.> Realizando-se amanhã em con-tinuação áo campeonato da Sub-Liga Carioca o grande encontro

entra os doía clubs acima nocampo do "Jornal do Commer-cio", sito á rua Francisco Bica-lho, a direcção sportiva do SilvaManoel A. C, pede, por nossointermédio, o comparecimento dosamadores abaixo escalados, ás ho-ras determinadas na sede doclub.

1« team, ás 12 horas em ponto:Júlio — Joaquim — Albino —Pedro — Eugênio — Chaves Wander — Aracyno — Victorio—- Aragão — Esquerdinha —Basket — Reynaldo — Amadeu-— Annibal — Arlindo — MartinsCareca.

2° team, ás 11 horas em pon-to: — Arlindo — Nelson — El-Benjamin — Mario Zéca pidio — Mancinho — Jayme —Moysés — Miro — Bébé — Car-linhos — Baptista — Bamôa.

3o toam, ás 10 horns em ponto:Zequinha — Maneca-— BaymaHorácio — Walter — AllemãoDomingos — Antonico — Pe-çanha — Adriano —> Nelson —Chiquinho — Nico — Gallieta —Manduca.

Os "combates" no próximo domingo — Um ap-pello da directoria — Varias notas

del-marenses

Para enfrentar, hoje, ás 9horas, o team do Combinado5 de Julho, no caanpo do Flu-minense A. C, convido osamadores abaixo escalados:

Rubano — C. Alves e Jar-bas — "Seu Amorim, Álvaroe Formiga — Vasconcellos,Nilo, Henrique, Toinho e Hen-rique.

Reservas: Jonio, Jardel, Ju-ca, Ayrthon e Zizo.

Biro-Biro, director sportivo.YPIRANGA F. C„

(Official)De ordem do sr. presiden-

te, convido todos os sócios qui-tes deste club para compare-cerem em. nossa sede, hoje,dia 14, afim de realizar-se aassembléa geral ordinária, em1* convocação, ás 9 horas, eem 2a, ás 10 horas, para tra-tarem da seguinte ordem dodia:

a) relatório da directoria;b- eleição da eommissão de

contas;c) eleição da nova directo-

ria;d) interesses geraes.Secretaria do Ypiranga F.

C, em 11 de dezembro de1930. — João Felix da Silva,Io secretario.CAMPEONATO DA U. N. E.

Marca, a tabeliã do Cam-peonato da União Nictheroy-ense de Esportes, para hoje,esta partida.

Ararigboia x Oriente —Campo do Alameda.

AS RESOLUÇÕES TOMADASPELOS DISSIDENTES DE

NICTHEROY

Reunidos, hontem, na sededo Odeon F. C, os sete clubsdissidentes, para tomar umaattitude definitiva e consen-tanea com os seus interesses,foi, entretanto, adiada qual-quer resolução, cm face dostei mos da carta pelo dr. Ala-rico Damazio dirigida ao dr.Acurcio Torres, carta na qualo presidente da Afea commu-nicava aquelle sportman ha-ver renunciado o seu elevadocargo.

Ficou resolvido, na reuniãode hontem: o seguinte: *

D tomar conhecimento darenuncia do presidente daAfea;

2) aguardar até 2" feira, dia15, improrogavelmente, a re-nuncia dos poderes da Anea,ou a intervenção da Afea pe-!o vice-presidente em exerci-cio, sr. Clodomiro Pinheiro daSilva;

3) realizar um festival no-cturno na 5* feira próxima,no campo do Nictheroyense,com o concurso de um clubcarioca;

4) dar liberdade aos clubspara realizarem festivaes;

5i ficar em sessão perma-nente, até solução final daquestão.CAMPEONATO COMMERCIAL

O promissor CampeonatoCommercial, patrocinado pelanove] União Nictheroyense dc

CAMPEONATO DE BASKETDA A. F. A.

OS JOGOS DE HOJEA sympathica entidade ni-

ctheroyense faz realizar ho-je, 14 do corrente, mais doisjogos do seu campeonato, qua-si a terminar, porque fica fal-tando apenas um encontro.

Para domingo estão marca-dos os seguintes encontros:

Alvi-Anil x C. Guanabara—- Juiz, Waldemar Silva.

Representante, Elias Couti-nho.

Fonseca Ramos x 5 de Ju-lho — Representante, JoãoBrasil Junior.

Juiz, Marchilles Scorzelli.CAMPEONATO DE VOLLEY

DA A. F. A.Proseguirá, hoje, o Campeo-

nato de Volleyball da Asso-ciação Fluminense de Athle-tismo, sendo estes os encon-tros:

Alvi-Anil x C. Guanabara— Representante e juiz do A.C. Brasil.

Fonseca Ramos x 5 de Ju-lho — Representante e juiz,do Collegio Brasil.

Os iogos começarão ás 8horas ém ponto.

O TEAM DO PALMEIRASPARA ENFRENTAR O COSTA

LOBO, NO RIOA Còmmissão de Sports do

Palmeiras, escalou o teamabaixo, para enfrentar, hoje,no Rio, o Costa. Lobo.

Ary — Ganso e Outeiral —Oscarino, Laece e Elias —Malhado, Alvinho, Orestes eOsmar.

Reservas — Antonio, e to-dos os sócios quites.

Junto á embaixada segui-rão os senhores Antonio Mi-nervino e Antonio F. de Arau-jo.

Seo terno é velíiofica novo

Mande viral-o pelo avesso,também se reformam e con-certam-se roupas, aceitam-secortes de casem ira a feitio |

DOIS AMADORES DO SILVAMANOEL A. C. QUE NAO JOGA-

BAM NO DOMINGOAcha-se enfermo os excellentes

players Victorio Caruso e LauroAmérico que talvez não jogue do-mingo contra o •}:_ forte adver-sario A. A. Portugueza, emdisputa do campeonato da LigaBrasileira.

REINA GRANDE ANIMAÇÃONOS DOIS CLUBS PELO ENCON-TRO DE AMANHA ENTRE A.A. PORTUGUEZA X SILVA MA-

NOEL A. C,Entre os associados dos dois

grêmios da Sub-Liga reina ani-mação pelo grande encontro deamanhã em que ambas as esqua-dras estão bem preparadas paraluta de leões.

O SILVA MANOEL A. C. AOSASSOCIADOS EM ATRAZO

De ordem do thesoureiro cha-mo a attenção dos associados ematrazo, afim de se quitarem atéo dia 16 do corrente mez, sob po-na de eliminação do quadro so-ciai.

O director technico doMacau F. C. faz um ap-pello aos MacauensesMacauenses.Venho, por venevolencia deste

jornal, pelas columnas desse bri-lhante matutino, que tem sido oesteio do nosso glorioso azul «branco, no momento em que oMacau atravessa a época mais me-lindrosa de sua existência sporti-va, pedir-vo3 o apoio incondicionalpara.a jornada que o mesmo em-prehende. A junta governativaque ora se encontra a testa des-se magno problema que é o des-tino do guapo Macau, sente quãoespinhosa e árdua é a tarefa im-posta pela situação: no entretan-to, revestidos de vontade férrea,inquebrantavel, elles têm a certe-za de saírem gloriosos, se vv. ocoadjuvarem neste mister com asua collaboração. E' preciso queuma sp vontade os unifiquem, queum só pensamento os designem,para que não haja os obstáculosseriamente reputados, da conlradicção; é necessário a solidarie-dade incondicional afim de quepossam trilhar um caminho segu-ro e honesto.

O momento actual, não compor-ta indecisão, é trabalhar com pro-ficuidade num só ideal, "o le-vantamento do invicto pavilhãoazul e branco"... que alguns in-conscientes em omissão peccami-nosa, permittiram em pleno con-sentimento da vontade a sua qué-da do pedestal conseguido pormuitas victorias, para a ignóbilsituação dos clubs desorganiza-dos, mas nós estamos aqui, qualsentinellas avançadas, nâo per-mittindo tal duspauterio, contan-do com o apoio decisivo dos bra-vos do Macau.

O programma quo a junta or-ganizou é belle, mas tem comoalicerce o vosso inestimável con-curso.

Alerta macauenses, ide emprés-tar vossa soiidariedade a causacollectiva.

Agradecendo antecipadamente asattenções que dispensar sirvo-meda presente, paru testemunharminha estima e admiração. —

(Ass.), Frederico GuilhermeStoffel, director technico.

Está approvado o novocódigo de water-polo

da F. B. S. R.A assembléa dos clubs federa-

dos,, que é o podei legislativo daFederação Brasileira das Socieda-des do Remo, em sua ultima rc-união, approvou a parte restantedo projecto de reforma do coligodc water-polo.

Este sport tem, pois, nova repu-lamentação para a próxima tem-porada, a iniciar-se em janeiro de1931.

LYRA DE PRATA ENFREN-TARA' O OLARIA

Teremos oceasião de ver hoje,na prova de honra do festival doCombinado Gonçalves a reívJizar-se no campo da rua da Mairiz,mais uma exhibição do valorosoclub da Estação de S. João deMcrity, que pretende, mais umavez, demonstrar deante do seuadversário o valor do seu con-junto onde se destacam os conhe-cidos players Nelson, Nezinho,Zequinha, Manteiga, Alarico eoutros de real valor.

, .. , Será seu adversário o con jun-SO.v, e de brim, 40S000. Rua ; to do Olaria F. C, possuidor deLedo, (ifi, antlpa S. Jorge. uma respeitável equipe.

Acha-se em jogo o nomedo S. C. Del-Mare, que tãodignamente está representa-do, no concurso do DIÁRIODE NOTICIAS, para saber"Qual a Rainha do Sport Me-nor".

Portanto, em nome da dire-ctoria Del-Marense, venho so-licitar de vós o máximo dosesforços, em prol da senho-rita Nathalina. Duarte, ex-celsa rainha do S. C. Del-Maré.

Acha-se classificada em 2ologar e mesmo que estivessemuito abaixo, não ficariamosentristecidos; porque, emboranão alcancemos as primeirasclassificações, sentimo-nos fe-lizes por vermos a nossa ral-nha classificada entre asmais dignas das concurren-tes, que melhor são todasellas, e se isto sóe acontecer,graças devemos dar ao modode absoluta imparcialidadeque vem mantendo o vibran-te matutino DIÁRIO DE NO-TICIAS.

Mas já que se me impõe odever de appellar para vós,eu vos direi apenas que a jóiamais preciosa do escrinio da"Fortaleza Del-Marense" é aobra do esforço, é o produetoda actividade, representadatão bem pela familla del-ma-rense.

De toda a fôrma, forçoso éreconhecer que, sem a mo-delar organização que aquipossuimós, jamais teríamoscolhido nesta "Fortaleza" tãocompensadores frutos.

Mas que de esforços, dei-marenses, não foram preci-sos para tão brilhantes resul-tados!

O êxito dos grandes empre-hendimentos depende maisda tenacidade, da energia epersistente trabalho dos em-prehendedores, do que do seupróprio talento.

Projectar uma empresa, de-linear-lhe os planos, estu-dal-os no seu conjunto e me-nores detalhes, é obra paraos verdadeiros sportsmen.

Del-marenses! IDobrae osvossos esforços, para quemuito em breve a "Fortale-za Del-marense" receba ecolloque no seu altar de vi-ctorlas o trophéo mais signi-ficativo na historia do SportMenor, que é a Rainha do S.C. Del-Mare empunhar osceptro de Rainha do SportMenor.

Fortifiquemos a luta! Guar-neçamos as nossas fronte'-ras! Nunca recuemos da luta,nornue a luta é uma condi-"ão ds nro-fvia vida. é causafmanente d*~> progresso; vi-vemos rara lutar.

O heroísmo, na concepçãomoderna da nossa sociedade,não é mais a temeridade aiioi-La com que o homem abne-gado de outr'ora affrontava,peito descoberto, o gume agu-çado do ferro matador.

Os heroes de hoje despem-se da turbulência clássica,relegam a armadura e a es-pada, para cingir as armaspacificas do trabalho.

Ao contrario, á proporçãoque o sport no Brasil cami-nha, de conquista em con-quista, rumo de um destinoseguro para o gigantesco pas-so de progresso, o Sport Me-nor se transforma num vas-to campo de batalha

Portanto, para Vencermos,del-marenses, uma attitudF*somente devemos assumir: éconirr.igamo-nos em torno dodel-Marense Juvenal da Cos-ta Pinto, o benemérito presi-dente, que indiscutivelmentevem fascinando-nos com oexemplo da sua actividade.seu espirito de organizador edo seu amor ao trabalho, quevem conseguindo o prodígioda vietoria.

Avante, dei - marenses !Cumpramos o que promette-mos ao nosso presidente, poroceasião do seu anniversarionataücio! Pelo progresso ebem estar da familia dei-marense, não olhemos os sa-críficios, sejamos cohesos na |luta, pela sempre vietoria da jinvencível Fortaleza Dei-Ma- |rense.

A voz de commando e esta'.Pela grandeza do S. C. Del-Mais, tudo. Avancemos, por-tanto, confiantes na vietoriade S. M. a Rainha do S. C.Del-Ms-e, que vem nos ani-mando com a sua intelligen-cia e a galhardia com auesustenta o nosso glorioso pa-vPbão alvi-negro.

São os meus almejados- vo-tos. — Júlio Lopes .GuedesPinto.

da Sllva, que, com a sua in-telligencia e capacidade detrabalho, virá symbolizar ain-da mais a grandeza da For-taleza Del-Marense..CONCURSO PRÓ-QUADRO

SOCIALNo decorrer da próxima

semana será publicada aclassificação dios concurrei?.-tes.

DEPARTAMENTO DE ES-COTISMO

No próximo dia 16 do cor-rente, ás 20 horas, será fun-dado o Departamento de Es-cotismo.

Para assistirem á ceremo-nia, que. se realizará na ora-ça Marechal Hermes, tenlio agrata satisfação de convidartodos os dei - marenses eexmas. famílias.

O acto será abrilhantadocom a presença da discipli-nada tropa de escoteiros daUnião dos Empregados noCommercio. — Júlio LopesGuedes Pinto, 1° secretario.

OS PRÓXIMOS "COMBA-TES" DO DEL-MARE

Por intermédio das colu-mnas do DIÁRIO DE NOTI-CIAS, convido os amadoresabaixo a comparecerem corapontualidade ás horas mar-cadas, na sede, para se mu-nirem dos seus uniformes etomar parte nos cordbates,que terão como adversários osinvonciveis Éden A. Club,Cubango F. C. e VombinadoViscondes.

Portanto, hoje, domingo, 14,ás 10 horas, devem compa-recer no Departamento Spor-tivo, afim de se prepararempara enfrentar, em Nicthe-roy, o Cubango F. C, os se-guintes amadores:

Jeremias — Alfredo e JoãoCampos, Chico e MonroeMario, Fernando (cap.),

Aracy, Oscar e Albino.Reserva: Jayme.Para enfrentar o Combina-

do Viscondes, em collabora-ção com o festival promovidopelo sportman Adelino Var-gues, devem comparecer, ás11 horas do próximo domin-go, os seguintes jogadores:

Didi —- Zézé (cap.) e Ta-manqueiro — Bernardino,Bufa e Maneco — Américo,Oswaldo, Chéba, Barroso eNônô.

Reservas: Carlinhos e Ma-rio.

Para tomar parte no gran-dioso festival promovido pelosvmpathico e valoroso Snort<~!hib Portuense e aue se rea-líírará no ca^no do Areenti-no F. C, são convidados a(ipirinir.onRr hoie. ás 13 horas,ns amadores abaixo nue. com-^r*r-r*r* a equipe de]-maren«ft,non-!,!»»?!(-, nn».. n campo da"]uta" afim d° enfrentar os'«•'•<-->~,'-w adversários doEílrn A. C.¦pv.-) escalada a seTuinteTiuipe t

Jacnws ^'¦"-ihn. e>. Frnn-..jc-f,.», On^os W?.1**ít e Sil-

a turma cie racionai**He#Êri(da sua geração ^rrrrrrr^^

LOBO A. C.A prova de honra será travada entre o promotor)

e o Palmeira F, C, de Nictheroy

O festival sportivo doProclamação F. C, emhomenagem á Imprenso

A 4» PROVA SERA' EM EOME-NAGEM AO "DIÁRIO DE NO-TICIAS"O valoroso Proclamação F, C,sympathico grêmio de Bomsucces-so, promoverá hoje, em seu cam-

po, á rua da Proclamação, «ran-dioso festival sportivo, em home-nagem á imprensa carioca, e de-dicando a 4a prova a este matu-tino, com o seguinte programma.Ia prova, ás 10 horas — SinaiaF. C. x Central de Olaria P. C.— Era homenagem "A Batalha" ededicada aos torcedores do Pro-camação P. C.

2* prova, ás 11,20 horas — S.C, 15 de novembro ~ Veneza P.C. -— Em homenagem ao "DiárioCarioca" e dedicada ao AndarahyA. Club.

3a prova, ás 12,30 horas — SemIgual P. C. x Combinado Raul —Em homenagem ao "Diário daNoite" e dedicada ac BomsuecessoP. Club.

4a prova, ás 13,40 horas — Tri-cano P. C. x Villa BomsuecessoP. C. — Em homenagem ao DIA-RIO DE NOTICIAS e dedicada aoBotafogo F. C.

B* prova, ás 14,50 horas — S. C.Sulema x S. C. Lusitano — Emhomenagem ao "Jornal do Brasil"e dedicada no S. C. Brasil.

6a prova — Honra — ás 16 ho-ras — Jahu' F. C. x ProclamaçãoF. C. — Em homenagem ao "Cor-reio da Manhã" e 4?dicada ao C.R. Vasco da Gama.

SympathiaAo club que mais renda apre-

sentar, a directoria offerecerú umariquíssima taça denominada "14de Dezembro", além das taças queserão conferidas aos vencedoresdas respectivas provas.

AvisoA directoria do Proclamação P.

Club chama a attenção dos senho-res directores e associados nomea-dos nas commissões, a fineza decomparecerem na sede, ás 9,30 ho-ras, assim como, avisa aos clubsinscriptos que, no caso de faltaralgum dos convidados, só serãoconsiderados vencedores depois devencerem o Combinado 15 de No-vembro (2o team do ProclamaçãoF. Club).

SACADURA CABRAL F. C.

Tendo este club que disputar ummatch amistoso com o forte con-junto do Bandeirante A. Club, nocampo do mesmo, sito á Estrada daTaquara, em Jacarepaguâ, a dire-cção dc sports pede o compareci-mento dos seguintes amadores, nasede, hoje, ás 13 horas:

Aveiro — Alcides — Naval —Mintunga — Rato — Canhoto —Tátá — Gradim — Eugênio —Carmo e Meirelles. Santinho —Manoel — Zizinho — Mulato —Antoninho e Pépé.

INFANTIL DELICIARealizando-se hoje o festival

das Pastorinhas de Madureira, odirector sportivo escalou o teamabaixo, pedindo o comparecimentodos mesmos, ás 9 horas, na sede:

Batalha — Paulo e Floriano —Antonico — Camisa e Waldemar— Pintado — Omega — Alberto —Cuíca e Virada.O GRANDIOSO FESTIVAL SPOR-TIVO DO 24 DE OUTUBRO F. C.

O querido club da estaçãode S. Francisco Xavier com-memorará condignamente,

hoje, domingo, 14, o seu pri-meiro anniversario de fun-dação, levando a effeito emsua praça de sports, sita árua Costa Lobo, n° 56, umgrandioso festival sportivo, oqual foi pela directoria de-dicado ás gentis senhoritasresidentes á referida rua,como prova de reconhecidasympathia dos seus adeptos,pela maneira delicada e en-thusiastica com que os incen-tivam para a vietoria do pa-vilhão que defendem.

E' de prever, dado o escru-pulo e acerto com que foram,elaborados, pela directoria, oprogramma e o regulamentoo completo êxito desta fes-ta sportiva, que marcará,sem duvida, mais uma victo-ria para os annaes do Cos-ta Lobo Athletico Club.

Faz parte do programmado festival uma significativahomenagem, ao extineto Pe-dregulho F. C, a qual cons-tara tío hasteamento do seupavilhão, que por tantosannos tremulou, invicto, nos

feito um sorteio para posso-em definitivo da taça.g) — não disputará a provai

para a qual tenha sido convivdado, o club que não compa»'recer devidamente uniformWzado;

h) — considerar passadas*as 100 tombolas remettidas acada club. no caso de vir aligum delles solicitar nova re-Vmessa; i

i) — instituir uma taça de-»nominada "24 de outubro dè1930" para ser offertada aoclub que maior numero detombolas tenha passado;

j) — os juizes, serão escala-dos, em campo, de commumaccôrdo entre os teams dispu-tantes, e, só em caso ao con-trario, será escalado pela Di-rectoria do club;

k) — arcar o dia 15 docorrente, para extracção daatombolas deste festival:

1) — expor, na camisariáJockey Club, sita á rua D.Anna Nery (largo do JockeyClub), as taças deste festival;;m) — declarar vencido oteam que se retirar do camp;**,e que, esteja vencendo a pro-va, ficando o club promotor-

A prova de honra será em home-nagem ao DIÁRIO DE

NOTICIAS

va Salfritelro, A-vati, Do-Armando e Antoni-

DEPARTAMENTO DE PRO-PAGANDA

Para auxiliar este departa-mento, que é addido á secre-taria, foi nomeado o jovendel-marense Carlos Romeiro

rríngosnli o.

Pe^ervas: Ohvíer e Ma-truco.

liberação dn DepartamentoRnorfcivo. aqui hynotheco osmeus sinceros agradecimentos.

Manoel Monteiro da Silva,T director sportivo.DEPARTAMENTO FEMININO

Tendo o P. C. Portuense de-dicado a. prova cie honra dos-nu ff^ffvft] *i roíilisf^r^sô b.yo.%%"nnã, á directoria, a Rainha ep.o Quadro Social do S. C. DelMaré, tenbo a honra de con-vidar as comoenentes do De-partamento Feminino, a em-prestar sua collaboração aoirrande festival do sympathi-oo S. C. Portuense.

Os Del-Marenses que dese-jarem comparecer, deverãoestar na sede ás 13 horas.

Saudações — Pelismina Ro-drigues, secretaria.

JOÃO RAPOSOConi pezar levo ao conhe-

cimento de todos os D^l Ma-renses, que desde ha dias seencontra acamado, por ter si-do accommettido de enfermi-dade o distineto Del-MarenseJoão Raposo, illustre presi-sidente de»honra.

Afim de visital-o em nemeda invicta Fortaleza Dei-Ma-rense, foi nomeada a seguin-te eommissão.

Antonio Joaquim Rodri-gues, Juvenal da Cost.*. Pinto,Francisco Simões Estrella,Luiz Tavares de Oliveira e Ju-lio Lopes Guedes Pinto.

Representando o Departa-mento Feminino, foram no-meadas as seguintes Dei-Ma-renses: Carolina Duarte, Na-tnallna Duarte e Maria San-tos.

Secretaria, 13 de dezembro

No campo do Antarctica F. C,terá logar hoje imponente festi-vai sportivo promovido pelo valo-roso Combinado 24 de Outubro, «5,em beneficio de um operário quose acha cego.

Tal fim humanitário terá poiso sincero apoio dos clubs partici-pantes do bello progranima, queestá assim elaborado:

Ia prova, ás 11 horas — em ho-menagem ao "Globo" e dedicadaao sr. Antonio Lima — Opiniãox Riachuelo.

2a prova, ás 12 horas — em ho-menagem ao "Diário da Noite" ededicada ao "O Jornal" — Relam-pago x Tricolor.

3a prova — vs 13 horas — emhomeun^em ao "D:".rio Carioca" ededicada ao sr. BI :noel Augusto-- _ão Salvador x Praia Verme-lha.

4a prova, ás 14 hor.is — em ho-mor.arxem á "Rio Sportivo" e de-dicada ao sr. Luiz Lima — Jua-rez Távora x S. C. Atlas.

5a prova, ás 15 horas — em ho-menagem j. "A Noite" e dedicadaao at. Álvaro Santos — 8. C. Ca-pivara x Hotel Gloria.

6a prova — "Honra" — ns 16horas —em homenagem ao DIA-RIO DE NOTICIAS e dedicada ásenhora Angelina de Souza — Ru-bro Negro F. C. s CombinadoPraça d» Bandeira.

PAVUNA F. CLUBDe ordem do sr. presidente,

convido todos os associados qui-tes do ciub a comparecerem áassembléa .geral a realiscar-se nopróximo dia 18 do corrente, ás20,30 horas, para tratar da se-guinte ordem do dia :

a) Interesses geraes;M ckriçiio de direcr.oria.Joaé M. Netto, secretar-o.

d.". ,1930 — Júlio Lopes ruicde-i;Pinto, Io secretario.

OS SÓCIOS EM ATRAZODada a regularização por

nue passou a Secção des So-cios em atrazo. e, mesmo emcumprimento do que ficou de-liberado, em ultima assembléageral extraordinária, realiza-da em 1° do corrente, convi-do todoj os sócios em atrazoa comparecerem á thesoura-iia, todos os dias uteis, das19.30 ás 21 horas.

Devida á reforma por quedevidamente autorizado a re-soiver os assumptos dos So-cios em ALivzo.

Thesourar!»., 13 de dezem-bro de 1930. — Ant-inio Fran-cisco da Silva. ?" thesoureiro.

campes^dos pequenos^ clubs jdo festival de nosse da taça: —. nj —no caso de haver maiade um club. com igual nume-ro de tombolas passadas paraposse da taça "24 de Outu-bro", será resolvida a suaposse, de commum accôrdoentre os interessados;

o) — a prestação de contas,pelos clubs disputantes dasprovas do festival, será feitaem enveloppes fechados, ao1" thesoureiro do club, que oabrirá em presença dos inte-ressados, antes de iniciada aprova;

p) ~ fazer retirar de cam-po, o team ou o amador, quopor actos ou factos, venhaempanar o brilho deste fes-ti vai;

q) — tornar publico, peloseu órgão official — DIÁRIODE NOTICIAS — o resultadodas provas deste festival.

desta cidade e a cuja som-bra se abrigou a maioriados componentes do concei-tuado club promotor do fes-tival.

Eis o programma:'1" prova, ás 8 horas — S.

C. Cravinhos x S. C. De-licia.

2a prova, ás 9,20 — Combi-nado Leão x Alliados Miguelde Frias F. C.

3" prova, ás 10,40 — Com-binado Zamoura x Combina-do Rua Nova.

4a prova, ás 12 horas —Cruz de Malta F. C. x Fuzar-ca F. C.

5a prova, ás 13,20 — S. C.Carvalhal x Combinado Re-cebedoria do Districto Fede-ral.

6a prova, ás 14,40 — Sport-ing Club do Brasil x S. ClubIo de Maio.

A's 16 horas — Hasteamen-to do pavilhão do extinetoPedregulho F. C, com a pre-sença do corpo social do Cos-ta Lobo A. C, e assistentesdo festival, em homenagemaos seus ex-associados, namór parte, pertencentes aoCosta Lobo.

7a prova, ás 15,15 horas —-Honra — Em homenagem aoextineto Pedregulho F. C. —Costa Lobo A. C. x Palmei-ras F. C. (de Nictheroy).

O REGULAMENTO

Terá inicio este festival,nrecisamente ás 8 horas, coma disputa da 1" prova doprogramma organizado e seráencerrado com o findar danrova de honra, e, obedecerá o*5e"ii?nte cite 'íor

a) — Só disputará a m*ovanara a cuial fora convidador> c^ib ou*, tenha passado nomio-ino 25 tombolas das que'tie foram enviadas:

bl __ havendo club incana-citado de disoutar a wovarara a oual fora convidado,neio dispositivo contido naletra a), será substituído peloCombinado local:

c) — na falta de qualnuerdos clubs convidados a tomar-naret no festival, dentro datolerância fr 15 minutos apôsn hera mareada, será substi-tu*do pelo Coníiunado local;

d) ._ no caso de ser veri-ficado empate em provdisputadaspro rora d a oor ma;tos. afim de proporcíonar-seo desempate;

e) — não havendo desem-nate dentro da prorogaçãoacima, sera feita entrega dataça, ao club ciue maior nu-mero de tombolas haje pas-sado;

f) — se os dois clubs empa-tados, tenham passado igualnumero de tombolas, será

Federação Brasileiradas Sociedades

do Remo

REUNIÃO DE DIRECTORIA

Sob a presidência do sr. Ario»visto de Almeida Rego, com a pro-sença dos srs. José Moura, secre-tario geral; A. R. Oliveira MottaFilho, Io secretario; Edmundo Pi-mentel, 2" secretario; AgostinhoSâ, Romeu Peçanha da Silva •Gastão Ladeira, respectivament»,directores tpcbnicos de natação,water-polo e remo, esteve reunidaa directoria dessa federação, ten-do resolvido!

a) Approvar a acta da sessãoanterior;

b) Approvar o registro dos se-guintes barcos:"Aida" — Yole-franche a 2 re-mos, do C. R. Boqueirão do Pa«-seio;"Faisão"—-Skiff do C. R. Vascoda Cama;• "Dux" — Skiff do Ç. R. Gua-nabara;

cj Approvar o resultado da re-gata de 30 de novembro ultimo,promovida pulo C. R. Icarahy;

d) Appií r a seguinte escals-ção para a representação brasilei-ra (eliminatórias) nos campeona-tos sul americanos:

Skiff — Antônio Rebello Ju-nioy:

nr de Pi-que To-

sera a mesmalis 10 minu-

Double-skiff .— Acnho GoiiçaUcs e :7-massini;

_ Out-!-ií-(-«r* a 4 remes — Pn-tão,Mario Miranda da Cunha; re-mado.-es-, Vasco de Carvalho, Claa-dionor Provenzano, .l-.,,s.:; Pichler eJoaquim da Silva Faria;

Out-riggers a 2 remos — Pa-trão, Frnncisco Carlos Bricio; re-raadores, Osório Antonio Pereirae Fernando Nabuco de Abreu.

A sessão foi encerrada as 18horas.S. C.

áti

lú e os pre?eM?sCASA VIÂHNA

está liquidando todo o seubello stock de louças, crys-taes e metaes, por preçosabaixo de qualquer espe-

ctativa.

Sua liquidação é real

VISITEM-NA

RUAS OUVIDOR, 50

E

1° DE MARÇO, 84

H

DECIDIDOS DBBOTAFOGO

(Officinl)Para tomarem parto no matcM

de amanhã contra o team Paraná,no torneio interno do "S. C.Brasil", são convidados os seguin-tes jogadores do team S. Paulo,a comparecer amanhã, ás 12 horas,na série da rua í'inheiro Guima-rães; Soares, Alipio, Antonio,Campos, Armando, Lucüio, Bor-n.iirtüno, Luciano, Raphael, Wilton,Cosar, Pinto, Almeno, Nando,João, Octacilio e Santos. — Wal-demiro Farin, director-sportivo.

b) nomear para seus auxiliaresos seguintes associados: secreta-rio, Luiz de Castro Alves; thesou-reiro, Joaquim da Silva; directo»de sports, José Tavares da CostaMiranda c procurador, Albert»Gama. — Luiz de Castro Alves.secretario.

PAVUNA F. CLUBAviso

Tendo o Pavuna que hoje tr>-mar parte na prova de Honra doCombinado Cabanas a realizar-seno campo do S. C. Tupy, convidopor intermédio deste o compareci-mento de todos os amadores abai-xo ás 14 horas na sede:

Jobel; Santinho e Orlando|Herminio, Octavio (cap.) e Doca|Raphael — José — Aristóteles —

i Esquerdinha — Vaváo.

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Page 11: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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Domingo, 14 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 11

O quadro vascaino campeão deFluminense Athletico

0. A, Rodoviário promoverá, amanha, grandioso festivalinaugural do seu novo campo

1923, enfrentará sabbado a noite em Nictheroy o team do'/».

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A corrida de hoje no Hippodromo Brasileiro

O sympathico O A. Ro-doviaria, valorosa agremia-cão de Senador Vasconcelios,realiza hoje, importante fes-tival sportivo, inaugurativo desua nova praça de sports, ededicado á Companhia Cer-vcjaria Brahma e em home-nagem ao DIÁRIO DE NOTI-CIAS.

Pela organização do mesmoi.revemos um brilhantismodesusado, e sem precedentepara os queridos rodoviários.

Cinco provas serão levadasa effeito estando o program-ma assim elaborado:

1° prova — Infantil — A's9,45 horas — Homenagem ámenina Leda — Dedicada ástorcedoras — EstudantesAthleticos x S. C. Pery — Ta-ca Antônio Palumbo.

2" prova — A's 11,25 horasHomenagem á senhorita

Hilda — Dedicada ao sr. F.L. Fernandes — 2o do S. C.Tiradentes x 2a Rodoviário —Taça José Fernandes Leal.

3" prova — A's 12,40 horasHomenagem ao commercio

local — Dedicada ao dr. Vel-lozo — Combinado Azul e

Os concursos natatorios

de hoje da Columna

Marambaya

A Columna Náutica Marambaya,filiada ao Club de Natação e Re-gatas, leva a effeito, hoje, pelamanhã, nas águas-de Santa Luzia,o seu annunciado concurso de na-tação.

Essa festa, que promette gran-de êxito, pela animação que reinanas rodas "jagunças", obedeceráao seguinte programma:

1" pareô — "Club do Regatas8. Christovão" — 100 metros —Estreantes — Nado livre;

2o pareô — "Club Internacionalüe Regatas" — 100 metros —Qualquer classe — Nado livre;

3» pareô — "Club Natação eRegatas" — 100 metros — Qual-quer classe — Nado de costas;

4" pareô — "Club de RegatasVasco da Gama" — 200 metros —Qualquer classe — Nado "á Iabrasse";

5o pareô — "Columna NáuticaMarambaya" — Inter-grupos —100 metros — Qualquer classa —Nado livre;

6° pareô — "Club de RegatasBoqueirão do Passeio" — 100 me-tros — Infantis — Qualquer cias-se — Nado livre;

7o pareô — "Club de Regatasdo Falmengo" — 100 metros —Novíssimos — Nado lire;

â° pareô — "Club de RegatasBotafogo" — 200 metros — No-vos — Nado "á Ia brasse";

9o pareô — "Club de RegatasGuanabara" — 40 metros — Qual-quer classe — Nado livre;

10° pareô — "Club de Regatasícarahy" — 100 metros — Novos

Nado livre;11° pareô — "Joaquim Santns

Crespo" — Fantasia — Pesca detaboas.

Reuniu-se a directoria

do Moto Club do Brasil

A FEIJOADA NA REPRESA DOSCIGANOS

Sob a presidência do sr. Abra-hão Augusto Pinot, presentes ossrs. Waldemiro M. Pires, CarlosCampos, Laudelino de Aguiar, Car-Ios Ortiz e I. Conde, esteve re-unida a directoria do Moto Clubdo Brasil, na ultima quarta-feira,10 do corrente, tendo resolvido:

a) Delegar poderes ao sr. Car-los Ortiz, Io thesòureiro, para alu-gar uma sede provisória para oMoto;

b) Aceitar um convite da Asso-'•iação Carioca, para um passeiono dia 20 de janeiro próximo, &oMarco da Cidade, em homenagemá sua fundação;

c) Approvar os balancetes apre-sentados pelo thesòureiro, refe-rentes aos mezes de outubro e no-vembro últimos, com os* saldos,respectivamente, de 1:271$600 e1:6938800;

d) Incumbir o sr. Waldemiro M.Piroa dG dirigir o trabalho da fei-joada de hoje, 14 do corrente, naRepresa dos Ciganos';

e) Conceder tres mezes de li-cença ao sr. João Moreira Rega,director do club, por motivos par-Vf.u^ares, independentes da vontn-ti t do mesmo s,.i-*;-.r, conforme .x-posição feita pelo sr. presidente;

f) Apoiar a declaração do sr.Waldemiro Pires, de convidar osr. Moreira Rega, embora licen-ciado, para tomar parte na feijoa-da de hoje, por merecer o mesmoa máxima consideração e apreçode seus companheiros.

S. JOSE* F. C. x NACIONAL F. C.Para o jogo acima, o director

sportivo do S. José F. C. escalouos teams abaixo, obedecendo áshoras respectivas, que deverãocomparecer na sede social:

1.° team, ás 15 e meia horas —Nicodemos, Miúdo, Palamone, Nes-tor, Antoninho, Fura, Zézé, Octa-vin, Goiaba, Nilo e Humberto.

2." team, ás 14 horas — Jacomo,Hilário, Angelino, Satyro, Vicente,Raul, Siqueira, Jorge, Lino, Abele Denis,

3." team, ás 12 horas — Abilio,Chico, Darcy, Marreta, Oliveira,Villard, N.° 1, Alvim, Ido, Diano eWaldemiro.O LUSITANO NO FESTIVAL DO

ALLIANÇA CLUBO director sportivo do Lusitano

pede o comparecimento dos ama-dores abaixo escalados, áa 14 ho-v.-is em ponto, á rua Assis Buenon.0 4G:

Miranda, Antonieo, Antoninho,Crisio, ?.Iario, Cabrinha, Jayme,Armando, Lulu", líetinho e Cabri-

Branco x C. A. I. F. C. — Ta-ça N. Del Negro.

41* prova —¦ A's 14,20 horas— (Ssmi-final) — Homena-gem á srta. Francisca Cavai-canti — Dedicada á Cerveja-ria Brahma — S. C. Tiradentesx Penarol F. C. — Taça — Al-

. Xo Del Negro5* prova — Honra — A's 16

horas — Homenagem á srta.Lourdes Amaral Costa (Ma-drinha do Club) — Dedicadaao sr. Lelio Del Negro (presi-dente do club) — Club Athle-tico Rodoviário __ CombinadoSão Roberto — Taça Anezia eCatharina.

O ponta-pé inicial será da-do pela madrinha do club.

Ao club que maior numerode tombolas passar será of-fertada a Taça Club Athle-tico Rodoviário — Uma meda-lha de prata ao director spor-tivo do club vencedor da Sym-pathia.

A directoria tem a honra deconvidar as distinetas fami-lias da localidade, e todas astorcedoras dos clubs constan-tes no programma.O FESTIVAL DO COMBINADO

ANDRADAS, A REALIZAR-SE,AMANHA, NO CAMPO DA "ANOITE" F. C.O combinado acima realiza hoje

no campo da rua Moraes e Valleum festival sportivo em beneficiodo sr. Adelino Vargues, para acompra de uma perna mecânica.

1* parte — Um torneio juvenil:1" prova, ás 8 horas:

Juvenil Atrevidos x "A Noite" F.Club.

2a prova, ás 8 l|2 horas:Combinado Juarez Távora x S.

C. Bandeirantes.3a prova, ás 9 horas:Juvenil Anchú x A. C. Vera

Cruz.4a prova, ás 9 l[2 horas:Juvenil Fura Redes x S. C.

Roma.5* prova, ás 10 horas:Guanabara F. C. x Avenida F.

Club.2» parte:Ia prova, ás 12 horas:Cidade F. C. x Cidade Nova A.

Club, em homenagem á rainha doC. Visconde.

2" prova, ás 13 horas:Em homenagem á rainha do S.

C. dei Maré, senhorita NathalinaDuarle — S. C. dei Maré x Com-binado Visconde.

3a prova, ás 14 horas:Em homenagem á rainha do C.

Rodrigues — C. Rodrigues x 2Tamoyos F. C.

4" prova, ás 15 horas:Em homenagem á rainha do

Sporting Club do Brasil, senhoritaSylvia Amaral Figueiredo — S.C. Neval x Favaios F. C.

5a prova, ás 16 horas:Em homenagem á rainha 'do

Combinado Andradas, senhoritaFernanda Canedo — A Noite F.C. x Eldorado F. C.S. C. VALLIN x ARAUJO F. C.

Realizando-so hnje c encontroamistoso entre os clubs acima, odirector sportivo do primeiro es-calou os seguintes teams:

1." team — Quinho, Olympio, Do-lego, Ytamar, Bange, Agustinho,Tião, Faustino, Eduardo, Miquim-ba e Carlos.

2.° team — Hermes, Brasilino,Machadinho, P i n i ã o, Machado,Walter, José, Crespo, Arengueiro,Mario e Alcides.

SILVA GOMES F. C.Chamada de amadores

O Departamento Technico roga,por nosso intermédio, o pontualcomparecimento dos amadoresabaixo, amanhã, ás 9 l|2 horas, nocampo do Argentino F. C:

Cuica — Nóca — Luizinho —Octávio — Paulino — JrJo —João — Zézé — Zéca — Walde-mar — Joacy e os demais amado-res quites com os cofres sociaes.O TEAM DO ÉDEN A. C. NOFESTIVAL DO S. C. PORTUENSE

O Departamento Technico doÉden A. C. escalou o seguinteteam para enfrentar o valorosoteam do S. C. Del Maré, no fes-tival do Portuense, na prova dehonra, amanhã, no campo do Ar-gentino F. C:

Eustachio — Rubens t. Píraça(cap.) — Carlinhos, Amaro o Jucá

J. Ferreira. Ruy, Malvino, Tho-maz* e Galhardo.

Reservas: Batalha. Paulino e Mo-raes.

Os amadores acima deverão com-parecer na sede social ás 12 horas,afim de seguirem incorporados pa-ra o local da festa.

COMBINADO JOCKEY CLUB. x S. C. Perseverança

Para enfrentar o S. C. «Perso-verança, os teams do Jockey Clubestão assim constituídos :

3o team — A's 11 horas, nasede — Ney; Zezé e Zézinho; Nil-ton, Manoel e Miguel; Gato, An-nibal, Coroa, Victorio e José.

2o team — A'a 13 horas, na sédcAugusto; Manoel c El ton; Céa,

Alberto e André; Sebatsião, Mo-zart, Coroa, Murillo e Chiquinho.

Io team — Edyl; Vicente e Pe-dro; Horácio, Eurico e Eugênio;João Orlando, Seixas, Alvinho, Ale-xandre e Pisson.

SUDAN A. C.Aviso do Departamento Teclinico

Tendo este club de tomar par-te no festival do S. C. Morena,na prova de honra, enfrentando oforte quadro do S. C. Campinho,hoje, o Departamento Technico es-calou o seguinte team, cujos ama-dores deverão comparecer na sedesocial, ás 15 hnras, em ponto:

Jaguaré — .lorge e Gradin —Casaca. Bilé o Dezesete — Raposo,Bahiano, Bahianinho, liilu' (cap.)u Thomaz.

Reservas — Todos os amadoresPertencentes ao quadro socii.l, _quite, com a tl.esouraTia.

K. C.52 2254 7054 2054 6064 50

52 60

Com um programma bemregular, realiza, hoje, o Jo.ckeyClub a sua 29a reunião.

Attendendo-se ao interesseque vem despertando a prin-cipal prova da tarde, o "Gran-de Prêmio Henrique Possolo",que marcará a reprise da op-tinia égua Vendome em com-petencia com alguns dos me-lhores representantes da suaturma, é de prever-se tenhao Hippodromo logo á tarde,concm*'4mcia vultosa.

DosV>oito prêmios comple-mentares, destacam-se os de-nominados: "Sucury", "Fran-co" e "Tanguary", todos treso p t i mamente constituídos,sendo difficil qualquer previ-são acerca dos vencedores.

A seguir damos os nossosinformes habituaes, montariase as ultimas cotações:

Io pareô — "Vagalume" —1.500 metros — 5:000$ e ...1:000$000.

1—1 Ventania, Salfate2—2 Gracco, Celestino3—3 Javary, Sepulveda4—4 Jundiá, A. Rosa .

5 Pirajá, Carmelo .5 (

( 6 Verbena, CosmeDos potros sem victoria que

vão correr este prêmio, Ja-vary parece ser a força des-tacada.

E' elle o nosso preferido.Ventania apromptou bem e hafé no seu triumpho. Dos res-tantes agrada-nos Pirajá eVerbena: o primeiro não cor-reu, o que sabia no Derby, haoito dias e a segunda vae me-lhorando sensivelmente.

Javary, seguido de Venta-nia e Pirajá são os nossospalpites.

2o pareô — "Ousada" —1.500 metros •— 4:000$000 e..800$000.

1—1 Gavião, Suarez . .2—2 Predilecto, Popowitz3—3 Canchero, Celestino4_4 Vulcania, A. Rosa .

( 5 Marouf, Osmany .5 (

( 6 Ribatejo, Carmelo .Entre "bacamartes"

ordem, é difficil ter-se prefe-rencias.

Vulcania vae muito leve edelia, dizem maravilhas. Omesmo acontece com Predi-lecto e Ribatejo; o primeirovae correr em turma bem fra-ca e o segundo, tem a 'seu f a-vor ser animal de tres annos,em fim de estação época emque os cavallos dessa idadecorreu muito. Cancheiro, éoutro animal que está bemcollocado nessa companhia.

Como mais prováveis ven-cedores indicamos: Vulcania,seguida de Ribatejo e Predi-lecto.

3" pareô — "Regente" —1.500 metros — 4:000$000 e500$000.

Dante, Canales. .Romance, Ceies-tino

Urubu, Reduzino .Alpina, SalustianoUrubá, Nelson. .Famoso, Carmelo .Valmonte, Cosme.Tattersal, Cunha.Xingu, A. Feijó. .

10 Pirata, Suarez.. .11 Itabira, Braulio. .12 Lombardo, A. Hen-

riques. .... 6313 Uraca, A. Rosa.

Senão pela classe dos con-correntes, ao menos pelo nu-mero, eis aqui um pareô sen-sacional. Em primeiro plano,apparecem: Romance, Alpina,Urubá, Valmonte e Uraca.

Dentre estes, a nosso vêrdeve sair o vencedor. Tattei-sall, Famosa e Lombardo,têm manhas e sclsmas; po-dem ganhar ou perder, semcausar surprezas, mas só po-dem ser aconselhados aos aza-ristas impenitentes.

Romance já venceu em tur-ma equivalente. Alpina estácorrendo muito e Uraca, tam-bem tem apresentado pro-gressos: são estes tres con-correntes ,os nossos preferi-dos, na ordem acima indi-cada.

Grande Prêmio «Henrique Possolo»57 50Viola Dana, Tiririca e Uiriri.

Embora muito sobrecarre-gado" Utah, que hoje vae (Ar-rer com farda nova e outronome — Rodney — está nopareô.

Viola Dana segundo se diz,gosta da pista gramada bemsecca: ha esperanças na suacochéira...

As nossas preferencias re-caem sobre: Cartier, seguidode Versailles e Viola Dana.

5'' pareô — "Sucury" —1600 metros — 4:000$ e 800$.

1 Xaréo, Reduzino 55 302 Tropeiro, F. Cunha 43 40

5035

7050

40

Ursel, SepulvedaJosephus, Salusti-ano .. .. 57

B Ultramar, Salfate 58Neptuno, A. Henri-ques .- 47Hiate, Celestino .... 58Rápido, Cosme .. 54

O cavallo Xaréo perdeu haquinze dias, uma corrida ga-nha para Josephus. Hoje vaeser apresentado mais traba-lho pode de deve ganhar.

Rápido tem melhorado bas-tante e vae leve; Hiate e Jo-sephus, tem chance equiva-lente. Ha um concurrente,

K. C.54 3555 3554 4047 4056 50

53 35desta

As melhores festas!Um bom terno de linho para verão

Castello dovende-os já feitos ou sob medida,

muito baratos

RUA URUGUAYANA N. 1(Esq. da R. Carioca)

Bra1"

cuja indicação aos azaristaséboa: é Tropeiro, que 48 kilosestá em condições de pregaruma peça aos favoritos.

Indicamos como prováveis:Xaréo corri. Rápido na duplae Tropeiro como azar pos-sivel.

6" pareô — "Franco" —•1750 metros — 4:000 e 8001.

Dynamite, Salfate 54 35Zeppelin, A. ^Feijó 54 40Uadi, Sepulveda .. 53 50Donata, A. Rosa .. 58 35Andes, Canales .. 52 50X. Raio, Reduzino 56 40

Pareô de poucos animaes,

O esperado internacional dehoje em Barra do Pirahy

A justa que se ferirá entre ò S. C. Central (errn-peão local) xS. C. Arocaty (Rio) empolgará

a grande assistênciaSerá finalmente hoje dispu-

tado em Barra do Pirahy, oesperado encontro interesta-doai entre o Central S. C,campeão local e o valoroso S.O Aracaty, desta capital

Ambos portadores de gran-de fama, não havendo mesmoem nosso meio sportivo quemdesconheça os valores dosmesmos, dará margem que á

tão bem"eqümbr^o;"qüé canchaido Central[esteja á

58 3553 6053 2554 30

52 5056 50

Ping-Pong

TAÇA FRANCISCOBOAS

VILLAS-

K. Ct.55 80

55 3056 6052 4056 5056 6053 3552 6056 6051 5050 100

63 6052 50

4o pareô — "Tanguary —1.600 metros — 4:0005000 e800S000.

Uriri, A, Rosa. .Brasil, Reduzino. .Tiririca. Cosme. .Premente, á\c .Versailles, Cana-

Igs ." Utah,'salfate.' .' .Cartier, Camelo. .Valete, Cunha. .Sunara, Sepulveda

V. Dana, A. Hen-riques 56

.10 Carinhosa, d|c.11 Carinho, d]c.. .Pelas ultimas apresentações

Cartier deve ser a força destepareô, embora haja muita féna égua Versailles, franca fa-vorita dos cathedraticos. O fi-lho de Metrópole íoi bom ter-ceiro ha oito dias, de Tops cCaruaru', batendo Uiate, Jo-sephus, Prazeres, etc. São cre-denchies do valor. A seguir,merecem consideração: Utah,

K. Ct.54 3054 6054 5050 70

50 2057 4054 3058 3057 60

56 7050 4054 25

Reunião dos representantes

E' na segunda-feira dia 15, ás21 horas, que se reunirão na sededo Club Gymnastico Portuguez osrepresentantes, dos clubs que con-correrão á disputa da valiosa taçaFrancisco Villas Boas, para tra-tarem do assumpto que diz res-peito ao art. 13, do regulamentodo referido trophéo.

A direcção de ping-pong doGymnastico pede por nosso inter-dio, aos representantes dos clubsabaixo, não faltarem a essa re-união, pois que a mesma se effe-ctuará com qualquer numero derepresentantes; eis os clubs: Ame-rica F. C, S. Christovão A. C.,C. R. Vasco da Gama, CentroGallego, Associação Portugueza,Grêmio Sportivo 11 de Junho, Or-feão Portuguez, Grajahu' TennisClub e C. R. Flamengo.

A PORTUGUEZA INSCREVEJOGADORES DE VALOR

A Associação Portugueza, en-viou ao promotor no torneio deping-pong, as inscripçõt3 de seusassociados, entre os quaes figuramos conhecidos cracks da raquettc,e seus antigos associados, srs.Eugênio Pizzotti, Nahor DanielDiniz, Duwalter da Silva (Mon-cherry), e Roberto Colombo (Co-losso), além destes optimos ele-mentos, foram inscriptos aindapara defenderem as cores da Por-tugueza ios seguintes srs. Ângeloda Silva, Antônio Fernandes, An-thero Rosa, Arthur Rodriguez Paz,Camillo Teixeira Gomes, CelsoMarques, Gonçalves, Domingos Ca-verno, João Hiato, José Lopes Ro-drigues, Manoel Costa Azevedo,Mario Cardell., Waldemar Aman-cio da Costa e Waldemar Pe-reira.

O JOGO AMISTOSO GYMNASXI-CO x ANTARCTICA TRANS-

FERIDO

O jogo amistoso entre o Gym-nastico Portuguez, e o S. C. An-taretica, será realizado eni 17 anão em 18, como já foi annuncia-do. O motivo dessas transferenciaprende-se á ida do campeão cario-ca sr. Nelson Soares, a S. Paulo,onde a 20 do corrente deverá en-frentar o campeço paulista. AssimNelson receberá a medalha deouro que o Gymnastico lhe faráentrega no dia 17, e embarcará a18 para São Paulo com a comitivado glorioso S. C. Antarctica.

MACAU F. CLUB

A Junta Governativa do MacauF. Club, em sua segunda sessão,resolvei o seguinte:

a) Approvar a acta da sessãoanterior;

b) Negar indulto da pena con-cedida ao sr. Nelson Alves;

ç) Çanceljar a licença do as-sociado dr. José Cantizano dosSantos;

d) Negar demissão do quadrosocial, ao sr. Leônidas Mossani,devido não achar-se o mesmoquites;

e) Censurar por faltarem semmotivo justificável ao jogo de do-mingo ultimo, aos srs.: AntônioNascimento, Manoel Maia e PedroSilva;

f) Admittir como sócios contri-buintos os srs.: Armando e Bene-dicto Tavares o Mauricio de Oli-veira;

g) Encerra a sessão ás 22 ho-ras. — (a) Hermillo Pacheco, se-cretario.

JOSE' EUGÊNIO F. C.Chamada dc amadores .

Tendo este club de tomar par-te no festival do S. C. Portuense,a realizar-se hoje no campo doArgentino F. C.

O director sportivo e.calou osamadores abaixo, o roga por nossointermédio o pontual compareci-monto de todos ás 7 horas-ok op UltjB ''lU-tos opas l!Uguireni incorporados para o localda festa, onde enfrentarão o Bre-ginho F. C.

Eustachio; Lyndolpho e Luiz;Toninho, Josó Braga e Paulo; Bel-miro — Macacõa — Einoco —Wilson e Portuguez.

Reservas: Grillo e Ferrujc.

VILLA LUZITAN1A A. C.Departamento technico

Realizando-se hoje o jogo contrao Maravilha F. C. no campo doOlaria A. C, o Departamento Te-chnico do Villa Lusitânia A. C.pede o pontual cfcmparecimentodos amadores do 1.° team, ás 14horas, na sede social, á AvenidaLusitânia, 187.COMBINADO "TODOS POR UM"

O director sportivo deste com-binado pede o comparecimento dosseguintes players hoje, na sede,ás 11 horas em ponto, afim de, in-corporados, seguirem para o cam-po do Olaria A. C. :

Monteiro, Gerente, Alfredo, Mi-guel, Waldemar, Nelson, Manoel,Aristides, Jucá, Calhorda e Au-gusto.

Fogões a nu03e aquecedores "Zenith".

Únicos no mundo de ac-cenção instantânea. Osmais perfeitos e maisbaratos. Examinem e pe-çam catálogos a F. Spi-no & C, rua dos Andra-das, 59 (perto do largoSão Francisco).

O FESTIVAL DO VICENTE DECARVALHO F. C.

Em seu campo, na estação deigual nome, realiza hoje, o novelVicente do Carvalho F. C, at-trahente festival, com o program-ma abaixo :

Ia prova — Homenagem ao Bel-fort Roxo — Fura-rêde x Combi-nado Não Sou Doutor — A's 10e meia horas.

2a prova — Homenagem ao Leãodo Sul — 2o time do Vicente deCarvalho x 2o time do GuerreiroF. C. — 12 1|2 horas.

3" prova — Homenagem aos em-baixadores F. C. — CombinadoLeão do Sul x Belfor Roxo — 13e meia horas.

4a prova — Homenagem ao Ypi-ranga F. C. — Guerreiro F. C. xEmbaixadores F. C. — 14.45 ho-ras.

5a prova — Honra — Homena-gem ao Guerreiro F. C. — Vicen-te de Carvalho x Ypiranga F. C.— 16 horHs.

CommiHsõesDirecção geral — Antônio José

de Figueiredo fc Bartholomeu deG. Pereira.

Recepção aos clubs — LafayetteFerreira, Augusto Paiva e Regi-naldo Gomes.

Contas — Joaquim Bernardes,João Baptista Alves e Raul Soa-res.

Vestiário — Américo Gomes, An-tonio Teixeira e Francisco daVeiga.

Policiamento — Miguel Cardo-so, Antônio Augusto Ferreira, Do-mingos José Alves e SecundinoDias.

Fiscal de campo — João RibeiroMartins.

Pharmacia — Dr. João Paulo deBritto e dr. José Martins daSilva.

. Direcção de sports — HermesRamos Barbosa, João Coiporal,João Januário e Antenor Fonseca.

Orador — João Gualberto Fer-reira da Silva.

COMBINADO ITAMARATYChamada de amadores

Tendo o Combinado ltamaratydo tomar parte na penúltima pro-va do festival do S. C. Portuen-¦„_. a realizar-se hoje, enfrentan-o forte quadro do Jacarepaguá A.Club, o sr. Norival de Alvaren-ga, director t>'inico pscalou o se-guinte toam. cujos amadores de-verão comparecer na sédc, ás 13horas:

Renato — Octávio o Zé Manoel— Moacyr — Chumliinho e Nori-vol — Daniel, Simões, Miúdo, An-Itmio e Nônô,

masnão é fácil indicar-se o ven-cedor.

Todos os concurrentes têmoptima?. provas particulares;todos têm feito boas corridasultimamente. Dahi, é... dif-ficil concluir-se.

A nosso ver, Dynamite, Zep-nelin e X. Raio, devem che-par nessa ordem ao vencedor.Excluímos Donata, da nossaindicação, devido ao peso altoque lhe coube.

7o pareô — "Ufano" —- 1900metros — 4.000S e 800$.

C. Grande, Redu-zinoSnahis, Nelson ..Itararé. A. Feijó ..Yaço, Suarez ....Frivolo, A. Henri-ques

Códe, A. Rosa ....A differença de performan-

ces do Derby para o Jockey,apresentada pelo cavallo Cam-po Grande, é motivo paraque nos abstenhamos de in-dical-o vencedor deste prêmio,apesar da bella victoria con-seguida ha oito dias em pa-reo no qual figurava Pons!

Emlim, as corridas entrenós, tem os seus mysterios..

Isto posto, sabemos estarem magníficas condições: Ita-raré e Yago; ambos corrembem em raia secca. Códe re-apparece gorda e vem de lon-go repouso; Spahis, emborabem não nos inspira decididaconfiança e Frivolo já estevemelhor, além de preferir pis-ta macia.

A nossa indicação é: Yago,Itararé e Campo Grande, comas reservas acima feitas.

8o pareô — "Grande Pre-mio Henrique Possolo". —2.200 metros — 20:00$000 e4:000$000.dr

( 1 Vendome, Salfate .K

" Vagalume, Canales .2 Blue Star, Ignacio .

2(3 Vclasquez, Popowitz4 Valois, d|e . o . .

3(5 Valente, Sepulveda .6 Alsaciano, Reduzino

4( 7 Carinho, A. Feijó .S Aracaju', A. Rota .Reapparece neste grande

prêmio a potranca Vendome,tida como a melhor represen-tante da aua geração. Vae elia,no emtanto, correr uma dis-tancia severa, pela primeiravez, e enfrentando um cavallo— Blue Star — reconhecida-mente longeiro. Apesar disso,pensamos que vencerá.

Velasquez, que parecia con-currente de primeira linha,teve um contratempo e não écerto o seu comparecimento.Valente, Alsaciano e Aracaju',têm os seus adeptos, baseadosnos trabalhos privados. Haainda um potro, pouco corri-do, estreante quasi, mas quedeve ser cuidadosamente ob-servado: é o Vagalume, queapromptou ao lado de Ultra-mar, vencendo-o em uma par-tida.

Os nossos preferidos são:Vendome, seguida de Blu<.Star e Valente.

9° pareô — "Gahypió". —1.750 metros — 4:000$000 e .800§000.

K. C.52 IG

54 7054. 35

54 5054 70

54 8054 8054 8054 70

K. C.58 3058 70

57 3568 40

58 5057 50

50 GO"can-

1—1 Cacolet, Sepulveda .( 2 SunstOIlé, A. Rosa .

2(( 3 Ibérico, Carmelo „ .( 4 Pôde Ser, Cosme „ .

3( '

( 5 Cabaretier, Suarez .( 6 Azulado, d|c , „ . .

4(( 7 Mystificador, A. H.

Cacolet é reputado aja" do dia. Realmente, só poruma dessas fatalidades, com-muns em corridas, pode o fi-lho de Samourai ser vencido.A dupla está entre Pôde Sere Ibérico, a nosso "ver. Prefe-rimos o primeiro, ficando ocavallo da coudelaria Seabra,para o azar possivel.PALPITES DO "DIÁRIO DE

NOTICIAS"Javary — Ventania — Pirajá.Vulcania — Ribatejo — Pre-dilecto.Romance — Alpina — Uraca.Cartier — Versailles — ViolaDana.Xarêo — Rápido — Tropeiro.Dynamite — Zeppelin — X. J

tardinha, verdadeiramente ácunha, comportando numero-sa torcida, em maior parte lo-cal, porém, não faltará aosvisitantes o apoio e justiçade outra onda de torcedoresque saberão acolher surpre-hendente os cariocas, vivandoincessantemente as bellas jo-gadas de seus players, ondepor certo brilharão, excepcio-nalmente: Luiz, um guardiãojoven e futuroso, Alfredinho,e Calado, principaes esteios doAracaty, oppondo seria resis-teneia ao onze centralense,

onde Henrique, Rubens, Car-reiro e Raubeti são os princi-paes esteios. Será pois umapugna grandosa, porque um eoutro possuidores de equi-pes de inconteste valor farãoum desenrolar technico, pro-porcionando aos espectadoresmomentos electrizantes, em-

O festival sportivo do

Guarany A. C. no campo

do Olaria A. C.E' de summa importância o jogo

principal entre o Villa LuzitaniaA. C. s Maravilha F. C.

Promovido pelo Guarany A. C,rea!i_a-se hoje no campo do Ola-ria A. C. ná estação de Olaria,um festival sportivo, cujo pro-gramma á ser cumprido, está maisou menos ao alcance de successopela bil>etei*ia.

O club promotor, conseguiu, nãoha duvida, reunir, clubs de valorno scenario sportivo menor, comopor exemplo, na prova de honra,ás 10 horas, em que se empenha-rão dois bandos da Tenha, um vi-zinho do outro: Villa LuzitaniaA. C. x Maravilha F. C.

Numa analyse que não admitti-mos e nem poderá haver contes-tações, é de que o Villa LuzitaniaA. C. levará á melhor, a não serque as condições sem lógica dofootball o privem disso.

Succede porém, quo o Maravi-lha F. C. na imminencia de umfracasso e mesmo querendo sup-prir uma exhibição imperfeita dosou team, excluiu já, vários deseus elementos effectivos, incluin-do jogadores do Olaria A. C, nointuito de constituírem uma ava-lanche e garantia as suas preten-soca, afim de oobrepujarem o lealadversário do sempre, porém, cer-to estamos que essa medida tendea diminuir suas probabilidades efortalecer mais á força de vonta-de dos componentes do valorosoVilla Luzitania A. C.

Convém saber, tanto perdercomo ganhar, logo que o façamcom toda a lizura e fraternidadesportiva, os louros não diminuem,augmentam.

Resolvemos tecer estas opiniões,porque ao par das condições deambos, sabemos de fonte exacta,que medidas arbitrarias estão sen-do convencionadas e, dahi, susci-tarmoa grandes responsabilidadesnão só do grêmio que promove áfesta, como também pelo modoque os dois adversários deverãoconduzir-se em campo, devendo ádirectoria do Olaria A. C, tomarrigorosas providencias, no sentidode evitar que individuos pertuba-dores da boa ordem, levem avanteo seu torpe intento.

Deste modo, então, poderá apre-ciar-se uma partida renhida, delances magníficos, pois, além darivalidade existente entro os mes-nios, numerosa assistência oceor-rerá para assistil-o, mormente ossportivos da Penha quc aguardamcom viva ansiedade o resultadodo prélio.

O DIÁRIO DE NOTICIAS acõm-panhará o curso das diversas pro-vas, noticiando-as pormenorizada-mento em todos os seus deta-lhes.A EXCURSÃO DO RIO DE TA.

NEIRO F. C. A S. GONÇALO

O club carioca enfrentará o Ta-moyo F. C.

A convite do valoroso Tnmoyo F.Clu!), um dos mais ndextradosconjuntos do municipio de S. Gon-calo, na vizinha capital, sepue aembaixada sportiva do discinlinadoclub da rua General Caldwell, queapresentará seu quadro em optimafôrma.

O team apresentar-se-á com amesma constituição que vem deobter brilhante victoria sobre otradicional S. C. Cocotá, da le-gendaria Ilha do Governador.

A luta vem despertando grandeansiedade em S. Gonçalo, por sera primeira vez que o Rio de Ja-neiro F. C. vae aquella locali-dade.

O embarqueO embarque da rapaziada cario-

ca será no Cáes Pharoux, na bar-ca das 11 horas.

A embaixada será chefiada peloesforçado sportman Caetano Tho-mé, director sportivo do club.

AmadoresSeguirão os seguintes amado-

res: Ético, Accacinho, Annibal.Nilo, Pada, Russo, Didico, PerezRaio. ,

Yago — Itararé — C. Grande.! e JnRuarc. ...„ t.1 ci ,. \7„ **. l om a embaixada seguira nu-Vendome — Blue Stai — Va-T mcrosa caruvana dc associadoslente. j irão apreciar o desenrolar dc tãoCacolet — Pódc Ser —- Ibérico.' importante peleja.

polgantes mesmo, onde a dis-ciplina e cavalheirismo hade.se notar.

A embaixada do S. C. Ara-caty, seguirá hoje pelo tremque partirá da gare D. PedroII, ás 4,50 horas, devendo che-fial-a após acquiescer gentilconvite, o nosso companheiroEduardo Magalhães, estandoassim totalmente constituída:

Presidente, Eduardo Maga-Ihães; secretario, Nelson Bra-sil; thesòureiro, Darcy Frei-re; director technico, AntônioSaraiva; membros, AntônioLeopoldinó e Custódio Guima-rães.

Jogadores: — Luiz da Ro-cha Saraiva, Argemiro dosSantos, Álvaro Brando, Alber-to Neves, Arlindo Ferreira,,Waldemar Calado, Raul Silva,Jorge Macedo, Mario Pimen-ta, Alfredo "Williams, AugustoCorreia, Nelson Araujo, Wal-demar Affonso de Castro, Ru-bens Mendonça, Luiz SilvaRocha, João Vera Cruz, Nei-son de Andrade, OswaldoNauzette, Mario GuimarãesFilho, Waldemar Dias Ferrei»ra, Diemar Di. s Ferreira, Mi-guel da Rocha Saraiva, Ma-rio Macedo, Mario PampurLOswaldo Pacheco, Berti NauzíLobão.

Botafogo F. C.NOVO PROGRAMMA DE FESTAS

A'directoria do Botafogo F. Clubresolveu alterar o programma dareuniões sociaes deste mez, orga-nizando-o do seguinte modo:

Dia 14 — Domingo — Jantar dan-santo.

Dia 17 — Quarta-feira — Ses-são de cinema.

Dia 20 —• Sabbado -- Festival d*arte.

Dia 31 — Quarta-feira — Revei-lon.

JANTAR DANSANTENo domingo de manhã, 14 do'

corrente, a directoria do Botafo-go F. C. fará realizar nos amplossalões de sua sede social, mais urados habituaes e elegantes janta-res dansantes com que a mesmacostuma brindar seus associados. __»

O inicio desta festa está marca-*do para ás 20 horas animando asdansas uma excellente orchestra,as quaes prolongar-se-hão até é..24 horas.

Será preparado um serviço dtJjantar com mesas reservadas, de-vendo estas com antecedência sc.solicitadas na gerencia do club.

Os srs. sócios terão ingressomediante carteira social e recibode dezembro (n. 12), podendo fa-zer-se acompanhar de senhoras dafamilia nos termos do estatuto.,como sejam: mãe, esposa, filhassolteiras e irmãs solteiras.

Traje de passeio.SESSAO DE CINEMA

Na quarta-feira 17 do fluente,a directoria do Botafogo F. C. of-ferecerá aos seus associados umainteressante sessão cinematogra-phica, fazendo filmar bellissim»programma sonoro.

O programma dessa noite será.publicado brevemente.

FESTIVAL DE ARTEPromette revestir-se de excepcio*

nal brilho a encantadora noite d*sabbado, dia 20 do fluente, antoa realização do "Festival de Arte"'que a directoria do Botafogo F. C,vae proporcionar aos seus associa-das, e que estava marcado paraa tarde desse dia.

Esse festival cujo inicio será ás21 horas, terá o valioso concur-so de personagens de alto destaqueem nosso mundo social e artísticoe findo o mesmo, terão logar nosluxuosos "salões do club, aa dan-sas, animadas por excellente osr-chestra.

O ingresso dos srs. associadosserá feito nos termos dos Eestatu-tos, ante carteira social,e recibodo mez corrente (n. 12), podendoos mesmos ser acompanhados d»senhoras de suas familias, taescomo: mãe, esposa, filhas soltei-ras e irmãs solteiras.

Traje do "soirée" para as •#-nhoras e "smo<*king" para homens.

O FESTIVAL DO COMBINADONACIONAL

A prova de honra será em homo--nagem ao DIÁRIO DE NOTICIAS

No campo do Gamboatá, o Coia«binado Nacional promovo grandlft»so festival sportivo, com o seguin-te programma :

Ia prova — 11 horas — Homena..gem a "A Batalha" — João Pes-soa x J. Távora.

2a prova — 12 lioras — Hom««nagem á "A Noite" — Sr. J. B.Henrique — Vista Alegre x Pomi-cultura.

3a prova — 13 horas — Homena-gem a "O Globo" — Sr. José Liii2— Sport Club Reny x Sport ClubRoyal.

4* prova — 14 lioras — Home»nagem no "Diário da Noite" ->•Senhorita Renée Monteiro — Se.gundos teams : Combinr.dc Nacio-.nal x Sport Club PaTaizo.

5a prova — 15.10 lioras — Ho-menagem a "O Jornal" — Blocados Innocentes — Estrella F. C.x Sport. S. João Baptista.

0a prova — 10.20 — Homenageiaan DIÁRIO DE NOTICIAS — Tor-cedores do Combinado Nacional —•Combinado Nacional x Barão F. O»

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'-<*.

Page 12: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

12 DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1930

Ê.

lv

Baftalino manfeue o fifuI o ie campeão

hoje, com o Flamengo e o Bangú, respectivamenteEsses dois únicos prélios do campeonato da Amea, apezar de nâo influírem na

collocação dos principaes clubs-Botafogo e Vasco-esta despertandoum animador interesse

Com as partidas que vãoser realizadas hoje domingo,á tarde, o campeonato daAmea ficaria definitivamen-te concluído se não houvesseas irregularidades constadasnos encontros Andarahy xFlamengo, America x Flumi-nense e Vasco x Flamengo.

Nestas condições, apesar devirtualmente decidido, por is-so que tudo depende do res-tante da partida entre ru-bros e vascainos, em queaquelles estão vencendo por1x0, teremos que aguardarpacientemente a decisão daAmea, para, depois, assistir-mos á conclusão deste torneioque, pelo lado medrai, é talvezo que peor impressão tem dei-xado no espirito publico.

O sentimento sportivo, queera apanágio dos antigos jo-gadores de football desta ca-pitai, parece ter desapparecl-do completamente em nossosdias. Parece incrível que aAmea, sabendo qual a causade tamanho rebaixamento,continue a forçar a tendênciado sport carioca, que, diga-mos a verdade, é para a im-plantação clara do profisslo-nalismo.

O assumpto tem sido deba-tido largamente pela impren-sa e não vimos dizer novida-de. E' indispensável que secogite, com urgência, da re-modelaçao das leis ameanas,que são um verdadeiro atten-tado ás normas jurídicas eessa reforma deve aproveitarao profissionalismo e ao ama

dorismo, distinguindo-os, pa-ra que não se continue a ca-minhar ás escuras, levando osport principal da cidade áderrocada.

Sempre fomos contrários aoprofissionalismo. Uma vez,porém, que a situação chegouao ponto em que está, é nos-sa opinião que se deve tratar,o quanto antes, de regulamen-tal-o, como já é feito em ou-trás terras. Nunca é tardepara unia boa medida.

AMERICA X FLAMENGOEste encontro foi, a pedido

dos rubros negros, adiado de26 de outubro. Não tem outrasignificação a não ser o deuma partida que promette seimuito disputada. Qualquerque seja o vencedor, o resulta-do não influirá na collocaçãodo Botafogo, já virtualmentecampeão, nem do Vasco, queparece fadado a permanecerno segundo posto.

Ainda assim, dado o enthu-siasmo com que sempre se ba-teram os teams do America edo Flamengo, desde os temposgloriosos de Baena, Pindaro,Nery, Bahiano, Borgerth, Gal-lo, Gabriel, Ojeda, De Paiva,Ferreira e outros "azes" dopassado, o match de domin-go deve arrastar boa assistên-cia ao ground da rua Campos«Salles.

O Flamengo está com oquadro melhorado, em con-seqüência de caprichosos trei-nos a que se submetteu. Con-tra o Vasco, actuou de uma

OlSTOlDÍU, PORTUENSE EM HOMENAGEM AOSPROCERES DA REVOLUÇÃO BRASILEIRA, AMANHA,

NO CAMPO DO ARGENTINO F. G.A prova principal reunira o S. C. Del Maré, cam-

peão absoluto do bairro de Santo Christo, e oÉden A. C, destacado grêmio do bairro

de S. Christovão

maneira surprehendente, des-tacando-se Luiz Segreto, comoum zagueiro seguro e oppor-tunista, Benevenuto, como umforward intelligente e incan-savel, além de outros. O Ame-rica, no emtanto, tem fra-cassado nos derradeiros en-contros. O desanimo pareceter-se apoderado dos rapazesda camisa sangüínea. O re-véz contra o Bangu', por con-tagem mais do que expressiva,revelou-nos que os rubros seresentem de preparo. Como ojogo de domingo vindouro écontra o Flamengo, é possívelque o America toque a reu-nir e leve a campo um "on-ze" melhor organizado tech-nicamente, para ter a satis-façãtí de encerrar _ condigna-mente o campeonato de 1930.

Os teams deverão ser estes:AMERICA — Joel; Penna-

forte e Hildegardo; Hermo-genes, Lincoln e Flávio; So-bral, Telê, Carola, Fragoso ePópó.

FLAMENGO: — Floriano;Luiz e Hermenlo; Darcy, Hei-cio e Moura; Bahiano, Vicen-tino, Benevenuto, Rolinha eRochinha.

HORA DO INICIO DOSJOGOS

Segundos quadros, ás 13.30horas, e primeiros quadros, as15.15 — Campo do AmericaF. C, á rua Campos Salles.

Juiz dos primeiros quadros:?.

Juiz dos segundos quadros:Raymundo Moreno.

Delegado: dr. Flávio daSilva Ramos, do Botafogo F.

SAO CHRISTOVÃO X BANGU'Este prélio deve resultar

numa partida emocionante.Ambos os teams que se de-frontarão domingo obtiveram,nos últimos jogos disputados,scores elevados em seu favor.O Bangu', abateu o Americapor 5x1, e se maior numero de

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pontos não fez foi porqueJoel, o maior keeper nacional,era o guarda*-redes dos ru-bros.

O São Christovão, por seulado, despedindo-se do Syrio,inflingiu ao tricolor da zonanorte uma derrota fragorosa.A contagem, realmente, foidesanimadora: 8x3!

O São Christovão conta comelementos de real valia, comoBalthazar, Zé Luiz, Vicente,etc, e o Bangú, por sua vez,não é um quadro fraco. La-disláo, Sá Pinto, Zezé, Médio eoutros são figuras de relevo noteam alvi-rubro.

Os conjuntos se eqüivaleme, por isso, o match deverá re-vestir-se de perfeito equilíbriode forças. O score, se não fa-lharem os cálculos dos que sejulgam entendidos, deverá serpequeno, opinando alguns quea justa terminará empatada.

Este match promette sermuito mais emocionante queo outro que será realizado namesma tarde.

Os quadro se apresentarãonesta ordem:

S. CHRISTOVÃO — Bai-thazar; Jucá e Zé Luiz; Agri-cola, João e Ernesto; Tinduca,Doca, Vicente, Bahiano eGaúcho.

BANGU' — Zezé; Domingose Sá Pinto; Zé Maria, SantaAnna e Eduardo; Buza, La-disláo, Médio, Dininho e Ja-guarão.

HORA DO INICIO DASPARTIDAS — Segundos qua-dros, ás 13.30 horas, e primei-ros, ás 15.15 -— Campo do SaoChristovão A. C, á rua Fi-gueira de Mello.

Juiz dos primeiros quadros:Waldemar Alves.

Juiz dos segundos quadros::Gastão Alves de Carvalho.,delegado: Vários Alberto Ma-

Delegado: Carlos Alberto,Magalhães, do Fluminense F.Club.

PONTOaos contratempos na estradacom a nova câmara de ar

AUTO-MmirmmÊÊmmÊ^mmmm^mÊm^mmmÊ^mmÊÊt*—mm> ¦¦ mmutmmmmmmmmmmmmmtmmmmrtmm

,_i~r^^ OBTURABOfIA

Usem

deixar vestígios \f / |K \ \

MA nova câmara da perfuração, J f I lK \ )

C

Qualquer prego podeter retirado, com amaior facilidade,sem deixar vestígiosda perfuraçãoi

A directoria do novel masjá victorioso S. C. Portuenseleva a effeito, hoje, 14, nocampo da praça Arthur Aze-vedo, em Cascadura, uma pri-morosa e brilhante festa spor-tiva, em homenagem aos pro-ceres da Revolução Brasileire dedicado ao modelar estabe-lecimento "A Bota Itamara-ty".

A commissâo organizadora,á cuja frente se encontra aprestigiosa figura *o capitãoAntônio Drummori não tempousado esforços para queessa promissora festa alcanceo mais ruidoso successo.

PROGRAMMAProva extre — ás 9 horas —

Em homenagem ao valorososportman Manoel Fontella.INFANTIL TOSE' EUGÊNIO

X INFANTIL BREGINHO1* prova, ás 10 horas — Em

horrena?em ao sr. AlexandreFernandes dos Santos.INFANTIL SILVA GOMES X

INFANTIL MODESTO2' nrova, ás 11 horas — Em

homenagem á gentil senhori-ta Gloria Mathias, "rainha"do Argentino F. C e dedica-da á graciosa senhorita Na-thalina Duarte, rainha do S.C. Del Maré.INFANTIL ^.07<,.'FiT^TN.',. X

INFANTIL CAVALCANTI.3- prova, ás lí! horas — Em

homenagem ao valoroso sport-man Moacyr Bastos.S C MELLO MORAES X JA-'CARÉ

A. C. (INFANTIL)1' prova, ás lt- horas — Ho-

menagem ao veterano sport-man Tancredo Lopes, pres ti-eloso elemento do Floren UnaF. C.BOLA DE NEVE F. C. X S. C.

NEVAL2' nrova, ás 14 horas — Em

homenagem ao sr. AntônioLoureiro.OFFICINAS DE MACHINA F.

C. X COMBINADO IDEAL3a, prova, ás 15 horas — Ho-

menagem ao sportman Camil-lo Castilho, presidente do S. C.Castilho. .

COMBINADO ITAMARATYX JACAREPAGUA A. C.

4* prova — Honra — Em ho-menagem ao sr. A. L. de Al-varenga, d. d. proprietário da

"Bota Itamaraty" — Scnsacio-nal peleja social do S. C. DelMore e Edem A. C. .„.„ÉDEN A. C. X S. C. DEL MARÉ"Taça Itamaraty"

Ao club collocado em Io lo-gar no concurso de sympathiaannexo ao festival caberá co-mo prêmio, a grande e valiosataça "A Bota Itamaraty", of-ferecida pela conceituada fir-ma proprietária daquelle esta-belecimento.

TAÇA "JOAO FERREIRA"Ao club que, na primeiraO club que, na primeira

parte do programma,couber a primeira collocaçãono concurso, caberá comoprêmio a artística taça "JoãoFerreira", offerta do home-nageado.

O campo estará festivamen-te engalanado e em liindo pa-Ianque tocará a excellentebanda da Escola 15 de No-vembro, gentilmente cedifdapelo seu director, dr. Lemosde Brito.

COMMISSÕESA directoria do S. C. Por-

tuense escalou as seguintescommissões:

Direcção georal — capitãoArlindo Drummond;

Fer-epção e imprensa —* Jo-sé Lúcio, Gu*racíaba Lobo eWaldemar de oyveira e Sil-

EM PAQUETA

Sports — Joaquim Cardo-so, João Ferreira e AdolphoMunlz Barreto;

Clubs visitantes -- Fiori5.no! Manhães. Sylvio Villeforte eManoel Alve;; de Freitas;

Contas — Joaquim Lobo:Juizes —- Gonçalves Ferrei-

ra;Buffet, -••- Lourival Rodri-

gues, Rubens de Carvalho eDidimo Mo»-is:

Policiamento —- TenenteNunes da Fonseca. Pedro Go-mes e Isoliuü Faria.

|*TOTA IMPORTANTEO Centro Beneficentee de

Enfermagem Brasileiro, man-dará um corpo de enfermei-ras para soecorrer. em casode necessidade, qualquer ama-dor que se contundir duranteo jogo. bem como comparece-rá o presidente da beneméritainstituição.

1 pararaShail^MENOR

i Voto na senhorita •••• ••••• • !;

i Do

< O votante.- -. * = * = = *=>** j

TUPY F. C. X S. C. URANOS

Em match amistoso encon-trar-se-ão hoje, no campo doTupy F. C, campeão de Pa-quetá ás 1" e 2o equipes, domesmo e o S. C. Uranos daIlha do Governador. Paraesse jogo serão cobradas en-tradas a razão de 1$, que re-verterá em prol da divida ex-terna do paiz.

O S. C. OLARIA CHAMASEUS JOGADORES

Para enfrentar o Ideal F.C, foram escalados os teamsabaixo:

Io team, ás 14 horr.s nasede:*

Vadinho I; Orlando e Jair;João, Souza e Nenéo; Ranul-pho, Rubens, Pedro, Arnaldo eArmandinho.

2o teams, ás 13 horas, nasede:

Sylvio; Hespanhol e ZéLuiz; Jeca, Melindroso e Ve-nancio; Santinho, Chico, Ba-hiano, Vadinho II e Nelson.

COMBINA CASA HAYDE'EO director sportivo pede o

comparecimento dos jogado-res abaixo ás 14 horas nasede da A.. A. Portugueza, árua Senador Pompeu n. 122:

Biróba; Alcides e Monteiro:Accacio, Merola e Jorge; Go-mes, Adolpho, Adhemar, Ci-cero e Crespe.

Reservas:" Paulo e Posi.VIOLETA P. C.

Pars. enfrentar o fort«j! conjunto;'o Combinado UruKUày, no íesi.i-vai sportivo «io Villa Cândida F.Club, a realizar-se ho.iu, o dire-ctor sportivo esculou o team abai-5:0 e bem assim as equipes quejogarão no campo do Tury-Assu':

Joaquim —-Mimi — Firmino —Antonico — Machinista — DarcyElpidio — Bato — Odilon — La-lau e Nelson.

Para o campo do Tupy foram es-calados os teams abaixo:

Infantil:Nicanor — Nelson II — Fortes

— Antônio — Oracy — Tião —Pata choca — Juvenal — Mantei-ca — Álvaro e Menino.

2o team:Geraldo — Bigode — Russo —

Chico — Victorino — Euclydes —Jayme — Edgard — Linho — An-tonio e Álvaro.OLARIA S. C. X CARLOS PEL

XOTO F. C.

Para o jogo acima o directorsportivo pede comparecerem ás 12horas, na Eéde, os seguintes joga-dores :

Portos — Quincas e Pedrinho —Santos, Mario e Orlando — Ma-noel, SanfAnna, Paulino, Reginal-do e Sebastião.

Reservas: Evaristo, Ladeira, Do-mingos, Velho e Euclydes.

S. C. DO BRASIL x 1.° DEMAIO F. C.

O director sportivo do S. C.do Brasil pede o comparecimentodos amadores abaixo escalados, ás13 horas, na sede:

Carmo, Lincoln, Waldemar (cap),Cavaüaria, Pamplona, Dario, Ni-cola, Euzcbio, Pippino, Eduardo cCarlos.

' ~u...

O GRANDIOSO FESTIVAL DO S.C. MORENA, EM HOMENAGEMA "DIÁRIO DE NOTICIAS"No campo do S. C. Campinho

será realizado hoje promissor fes-tival em homenagem ao DIÁRIODE NOTICIAS, cujo programmaestá assim organizado:

1" parte

1» prova, ás 8,45 horas — Infan-tia — Tres Irmãos x Onze Perdi-dos.

2a prova, ás 10 horas — S. C.Morena x S. C. Coqueiro.

2a parte

1" prova, ás 12 horas — Liber-dado x Florentina (Juvenis).

2" prova, ás 13 horas — CidadeNova x Trieste.

3a prova, ás 14 horas — 7a Divi-são do "Minas Geraes" x Cara-vana Independência,

4a prova, ás 15 horas — A. C.Vera Cruz x Alvorada.

6a prova, ás 16 horas — Honra— S. C. Campinho x S. C. Su-dan.

COMBINADO NELSON PINTOVILLELA

O director sportivo do Combina-do Nelson Pinto Villela pede, pornosso intermédio, o prompto com-parecimento dos amadores abaixoescalados, no dia 25, ás 13 horaa,em suu sede. site á rua Viscondede Nictheroy n. 140*.

Madureira — Velho e Alfredo —

Manoel -— Waldemar e Feitiço —¦

Né I — Cotia — Feliciano — Ne IIe Defonso.

O QUADRO DO MORRO DAVIUVA F. C.

._'MA nova câmarade ar invulnerável aos"furos"! Quasi inacre-ditavell No entanto a Goodrichconseguiu, finalmente, fabricaresse artigo, cuja realisação todoo automobilista anciosamenteesperava. A câmara de ar Auto-Obturadora é hoje uma reali

Peça-nos uma demonstração*Fal-a-emos com a melhor boavontade.Depois, com as novas câmaras dear no seu carro, V. S. verificará

T f Ll I«1 ÍM.t%'r"~r M- CT T-* **V-f~* **«¦"*•"¦?"¦ — a-*.ji. »_m.-v »-» ^ ~— y

dade, um successo e uma nova com prazer que se acabaram dephase na era automobilística. yez og "furos", os dissabores eV. S. duvidai Muitos também contratempos nas estradas e queÍ3SW2K

"™ • Ulo-netrage.» dos seus pneu,

câmaras de ar Goodrich. augmentou consideravelmente.

Goodrieh Air Containers*4H!

União Beneficente dos"Chauffeurs"SEMANAL DA UNIÃO

Lida a acta da sessão anteriorfoi a mesma approvada.

Foram lidos:Um telegramma da co-irmã de

São Salvador, Bahia — Responda-se urgente. Um officio da co-irmãSociedade Union Chauffeurs deMontevideo — Sciente. Um com-municação do sr. bibliotheeario— Provldáneie-se. Podido de trin-ta dias «ie licença, sum vencimeii-tos, do advogado dr.janiare São Paulo

Pedro daConeeda-se

da Silva, Francisco Fernandes de. I^urentino da Silva, José Leon; ;_^J_ A „... „ „ J: - 'Jín.,.«i«<r. «n,./lr, Tim\ íf .-* ^efowoa Aa Mftili*!!Figueiredo e Amandio Marquesdos Santos.

Os associados acima foram pro-postos pelos srs. José RodriguesMocho, Aventino de Castro, Amaro

nardo, Benito Estêves de Moura,Antônio Simões, Nelson ViannaSampaio, Alfredo Augusto PintoRibeiro e Manoel Marques dosSantos.

FEIRA DE AUTOMÓVEISO» nnnniioio» ui-hiu «eeç&o nft«-. cobratlon a çr.on » tinha ou ÍS$JO*.

o cen»i"3e<r«i e* nlía áe-eetn txccãet ite » eentlinerroB.-

fuiencontro com

"o Rubroscalado o seguinte qua-i F

Luiz -- Amajleu e Elpidio —

Wanderley, Sabino c Capilé — Mi-neiro, Jeronymo, Nicanor, Ivo e Ai*1 então,

Reservr. — Annibal.FIDALGO F. C.

De ordem do sr. presidente emeexercicio, convido os srs. associa-dos a comparecerem á assembléageral ordinária, que se realizaamanhã, 15 do corrente, ás 20horas.

0 ALCOOL-MOTORO projeeto sobre a taxa de gazo.

lina para effeito do pagamentodas novas licenças de automóveis,isenta o alcool-inotor de quaes-quer impostos.

Sendo precisamente isto o quenos informou, hoje, o secretariodo Interventor Municipal, estaplenamente confirmada a nota quodemos a respeito na nossa ediçãode hontem.

nW l> iii • ¦"¦"

Os chauffeurs da BahiaO caso do novo systema de pa-

gamento de licenças de automô-veis, reflectiu, também, na capitalbahiana, levando a Diroctoria daAssociação dos Chauffeurs de alia telegraphar ao sr. A. F. Artei-ro, presente da U. B. dos Chauf-feur, do Rio, pedindo para ser in-formado das bases do projeetoelaborado pela Commissâo de Or-çamento Municipal, afim de piei-tear a sua adopção pela Prefeitu-ra de S. Salvador.

como pode. Carta do associado sr.Antônio de Oliveira Noro —Sciente. Officio do sr. inspectorgeral de Vehiculos — Agradeça-se.Officio da União dos Chauffeursno Amazonas, permutando o as-sociado sr. Manoel doe Santos Mo-reira — Providencie-se. Officioda União Internacional dos Chauf-feurs de Porto Alegr«j — Agra-C:CÇü-'SC.

LICENÇAForam deferidos os pedidos de

licença dos associados sra. JoséTeixeira Pinto do Caryaiho, Ari-tomo Joaquim Touceiru, Jusé DiusFerreira, Francisco Neves Serrão,José Maria Trindade, ArnaldoFernandes da Silva Campos, Fran-cisco Lopes 4o.LEVANTAMENTO DE LICENÇAS

Levantaram as licenças de que |se achavam em goso os associado.*!srs. Manoel Gomes Pereira, Joséfigueiredo e Antônio de Almeida.

BENEFICÊNCIAForam deferidos os pedidos do

beneficência requeridos pelos as-sociados srs. Antônio Sangèntto,João Francisco Pinheiro e FlorGonçalves.

AUXILIO DE VIAGEMForam deferidos os pedidos de

auxilio de viagem dos associadossrs. João José Machado e Hen-rique Neves de Oliveira.

LUTOFoi deferido o pedido de luto

feito pela viuva Josephina Hen-rique Coutiti".»).

INTERNAÇÃOForam deferidos os pedidos de

internação dos associados srs.João Francisco Pinheiro e FlorGonçalves.

NOVOS SÓCIOSForam approvados os candidatos

seguintes: Casemiro Ferreira,Amadeu da Costa Monteiro, Ma-noel Duarte, Joaquim Carneiro deSouza, João Gomes de Amorim,Joào lgnacio Moreira, José Alves

AUTO FECHADONegocio urgente de parti-

cular que so retira do Rio,aceita-se offertas. Ver á ga-raga Menna Barreto, 103.

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iaão cia prisuii em flaKrante do

| artigo 294, § 2.7 combníaoo como artigo 13 ão Código Penal, doassociado deste centro, srs, José

| Barbosa, paru. o qual esses des-Imioiados uu coisn parf.cida ar.camtirando um subicripeãn, ai:m deprestar fiança pelo _ referido *e-naor. Sfi nâo £ conto do vigamé coisa, parecida, pois, não sendocrime afiançavel, não ha «.'[UG ati-ançar e, ;;e fiança houver no *-'°>'~rer do processo, o Centro de .'li-toristas nunca faltou, nem falta-rá ao cumprimento do seu deverpara com os seus associados e des-ária a quem quer que seja a pro-var que já se faltasse com os di-raites estatuídos.

Se alguém quizer articular qual-quer ciueixa, desafiamos a fazeJl-o, porém, com a nossa lei organi-ca na miln e não com leis surgi-das do bestunto de qualquer rapa-pé, como o principal autor de talsubscripção, que, felizmente, naoé nosso associado e sim de umacongênere que, com certeza nãolhe encommendou o sermão, pois,como este Centro, ella já tem si-do victima de calumnias dest»jaez. ia.) — A directoria."

VOLANTE CLUBA SUA DIRECTORIA PLEITEAA REDUCÇÃO DA TAXA FIXA

SOBRE OS AUTOMÓVEIS PAR«TICULARES

O presidente, secretario, theson-reiro o outros associados do . .o-lante Club estiveram hontem nogabinete do secretario do Inter*ventor Municipal, pleiteando a re«ducção da taxa fixa que incidiu,pelo projeeto em elaboração, so«bre os automóveis particulares.

Apresentadas as razões ao sr.dr. Diniz Junior, este prometteuestudar o assumpto, adeantando,entretanto, ser talvez impossívelattender á Directoria do VolantaClub em virtude da taxa de ...»150$n00 representarem já o mini*»mo da contribuição fi•»!•*• »o «t*çament**

s±*'9K-t-lmmmmmmmmmmyrZ. >..rX: '«

M

_r"-.'rXyr ,-,:¦ _-**,í

Page 13: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

Domingo, 14 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 1 3»

AS ECONOMIAS BRITANNICAS.ANDREW BLACKMORE.

(Exclusivo para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

LONDRES, novembro. — Consta que, apesar do continuo abati-mento industrial, as economias do povo britannico continuam augmen-tando. Não é possivel dar algarismos exactos, em relação á somma to-tal de economias depositadas sob a verba do que se pôde chamar eco-nomias pequenas", mas estas podem ser razoavelmente calculadas em1 948.000.000 libras. Esta somma representa umas 45 libras por cadaum da população e a venda constante e crescente de titulos do Empres-timo de Economias Naciónaes demonstra a tendência geral da partedo publico a economisar ainda mais.

O empréstimo de economias naciónaes foi inaugurado em fevereirode 1916, como meio' de levantar dinheiro para os intuitos dn guerra.Mais tarde fora constituída uma commissão nacional, e subsequente-niente formaram-se grupos regionaes. Desde já ha algum tempo queexistem também associações econômicas para a compra destes títulos,o o impeto por ellas dado neste sentido tem constituído uma parte im-

portante do programma geral da Commissão Nacional. Hoje existem29.416 dessas associações, das quaes 8.341 vigoram nas fabricas e outrosestabelecimentos industriaes e-commerciaes; 17.924 nas escolas, l.BBOligadas á organizações sociaes e 1.571 em outros centros. A quantidadetotal de titulos até hoje vendidos é de 983.530.294 representando umvalor effectivo de" 772.433.985 libras. Durante este anno estes títulostôem-se vendido a uma razão media de 1.091.468 por semana. Um dosvários projectos que a Commissão Nacional está actualmente estudandotem por intuito animar fts trabalhadores a comprarem estes títulos re-

gularmente como meio especial de empregarem as suas economias demodo a oue, no caso de morte, os seus descendentes venham a receberuma somma redonda, ou então para a compra de uma pensão annual nasua velhice, ou para fazer face a qualquer eventualidade fortuita. Acommissão aconselha, outrosim, a todos os chefes de empTego queorganizem este svstema e o fomentem de todos os modos possíveis, nassuas fabricas e estabelecimentos,, e qualquer dinheiro que elles tenham'de

gastar com esse intuito cor.siderar-se-á como gastos de exploraçãocommercial na computação dos seus impostos sobre rendimentos.

¦ • « o o a «a

• • • • • •

i foram as Municipaes; as Federaes, ao portador, conservaram a mesmacotação anterior; os outros papeis em evidencia sofíreram pequenasoscillações, conforme so vê a seguir.

As vendas effectuadas foram as seguintes:APÓLICES

5 Diversas Emissões, ao portador, a .. .. »•45 Diversas Emissões, ao portador, a .. .. ••30 Municipaes, 1917, ao portador,

160 Municipaes, 7 %, ao portador, (D. 3.264), a23 Municipaes, 7 %, ao portador, (D. 1.535), a

4 Municipaes, 8 %, ao portador, (D. 2.093), a17 Estado do Rio, 4 %,

9 Estado do Rio, 4 %, •20 Obrigações Ferroviárias, (3.* E.), • •• •• •• ••

ACÇÕES57 Banco do Brasil, (p/alvará),

120 Banco dos Funecionarios, •124 Docas de Santos, ao portador, • ••

80 Debêntures, Docas de Santos, •• ••1 Debenture, Docas de Santos, •• ••

BOLSA DE BERLIMCOTAÇÕES RECEBIDAS POR TELEGRAMMA DO DEUTSCHE

[JEBERSEE1SCHE BANK, BERLIM, POR INTERMÉDIO DO BANCOALLEMÃO TRANSATLÂNTICO, RIO DE JANEIRO

BERLIM, 13 de dezembro.

704Ç00O705$000135Ç000lfiOÇOOO152S000186Ç0OO

86Ç00087Ç0O0

900?000

S95?00052S000

249Ç000170S000mçooo

CAMBIODe 4 13/16 d. a 5 d.

RIO, 13 de dezembro.MERCADO CALMO -

Em condições pouco favoráveis e com os bancos operando em po-íicão fraca, isto ó, havendo menos accessibilidade, esteve, hontem, o

mercado cambial, em vista das novas ordens expedidas pela Inspecto-Tia Geral dos Bancos. Assim, os bancos estrangeiros declararam sacar

para remessas a 4 13/16 d., 90 dias e á vista a 4 25/32 d., comprandoletras de coberturas a 4 % d. , ., , ~ , ,í j j

O Banco do Brasil manteve a mesma tabeliã de 5 d., attendendo

para remessas e cobranças. O mercado fechou calmo e indeciso, comsaeadores a 4 13/16 d., apenas. „„»-*--.

As melhores taxas que apuramos no mercado, foram as seguintes.

Deutsche Bank & Disconto GesellschaftDeutsche Ueberseeische Bank • ..Dresdner BankDarmstaedter & National BankReichsbank AnteileHamburg-Amerika LinieHamburg-Suedamerik. Dampschiff. GesNorddeutscher LloydA. E. • ••Ges. fuer ei. Unternehmungem Ludw. Loewe & C.Siemens & HalskeSiemens Chade & nom. Ptas. 100 .. .. .. R. M.Schering-Kahlbaum A. Allgemeene Kunstzijde Unie N. V...I. G. Farbenindustrie A. •• •• ••Motorenfabrik Deutz • •• ••Maschinenfabrik Augsburg-Nuernberg .» <• ••Gelsenkirchner Bergwerksgesellschaft. •• .. ••Mannesmannroehrenwerke .•_•• •• ••Rheinische Stahlwerke

Cotações de12-12-30 10-12-30

108 %80 %

109 %147 %223 %

65 %156 %

66 %100 %102 %152 %271.—296 %

56 %130 %

54 %62 '/o84 %64 %69 %

Sobre Londres.. .. ..Libras.. .. ..

•" Nova York .." Paris.. .. .." Berlim" Amsterdam.. ." Zurich" Madrid.. .. .." Itália

Bruxellas.. .." Portugal.. .." Praga" Vienna .. . . ¦" Buenos Aires." Montevidéo. . .

tes taxas:

Sobre Londres .. ..Libras

" Nova York . „Paris

" Zurich .. .. .." Berlim .. .. ." Itália " Portugal.. ..

MadridBruxellas.. ..

" Buenos Aires" Montevidéo . .

• • ¦ 0

90 d/v. a/v.13/16 4 25/32

49?870 50S19610$270S4042Ç4654Ç1652$0001$060S542I$4fi0$468$3081?4653$5803$150

mças próprias, as se

90 d/v. a/v.d. 4 61/64

485000 48$41410$155 10$200$407 84101S9802$425$532$4601514015415355008Ç100

VALES OURO — Foram emittidos á taxa de 5$669 por mil réis

EM LONDRESLONDRES, 13 de dezembro.

TAXA DE DESCONTOSFechamento

Banco da Inglaterra ••Banco da França •• •• •• •• •• ••*Banco da Itália.. .. •• •• •• •• «• •• ••Banco de llespanhaBanco da Allemanha • ••Em Londres, 3 mezes • •• ••Em Nova York 3 mezes, t/compraEm Nova York 3 mezes t/vendaLonch-es, cambio s/Bruxellas, á vista, libraGênova, cambio s/Londres, á vista, libra.Madrid, cambio s/Londres, á vista, libra..Gênova, cambio s/Paris, á vista, 100 frs..Lisboa, cambio s/Londres, t/venda, £.. ..Lisboa, cambio s/Londres, t/compra, £. ..

ABERTURA

CAFÉ'RIO, 13 de dezembro.

MERCADO FRACOTypo 7 — 17S200

Ainda fraco e sem modificaçãoapreciável nos preços, encontra-mo«, hontem, o mercado de café.Os negócios effectuados foram depequeno vulto, os quaes constaramde 2.010 saccas realizadas na aber-tura e mais 1.937 á tarde, no totalde 3.947. Para o typo 7 vigorou opreço de 17Ç200 por arroba do dis-ponivel.

O mercado fechou fraco e sobbaixa de 1 a 2 pontos, na Bolsa deNova York.

COTAÇÕESDISPONÍVEL (arroba)

Typo 19?200Typo 185700Typo 185200Typo 175700Typo 175200Typo 165200Typo 7, anno passado. .. 235500

Vendas: 7.742 caccas.Mercado calmo.

A TERMO (10 kilos)Não funecionou.

Pauta (8 a 14 de dez.). .. 1$180Imposto mineiro (dez.) .. 45567

ESTATÍSTICAO movimento estatístico foi o se-

guinte:ENTRADAS

109 %80 %

110 %149 %226 %

67 %158 %

69 %102 %107 %157 %287.—296 %

59 %130 %

56 %63 %85 %66 %71 %

4.326.5161.187.5481.123.063

FeriadoFeriado

3 %2 % %

Vi %%

5 %2 11/32

2 %1 % c/o

34.76 9i92.7347.9075.0299.0098.75

Anterior3 %2 % %

% %%

5 %2 11/32

2 %1 % %

34.76 %82.5546.2075.0599.0098.75

Idem, anno passado.ExistênciaIdem, anno passado.Preço do typo 4. ..MercadoVendas (a termo).. ..FECHAMENTO DO CAFÉ' EM

SANTOSMercado — Hoje, fechado; ante-

rior, fechado; anno passado, esta-vel.

Typo 4, disponível, por 10 kilosHoje, fechado; anterior, fecha-

do; anno passado, 335500.Typo 7, disponivel, por 10 kilos

Hoje, fechado; anterior, fecha-do; anno passado, 305500.

Entradas até as 14 horas — Ho-je, 41.467; anterior, 40.731; annopassado, 33.546.

Embarques — Hoje, 35.683; an-terior, 36.521; anno passado, 25.457.

Existência para embarque — Ho-je, 1.114.888; apterior, 1.109.104;anno passado, 1.114.547.

Saidas — Para os Estados Uni-dos, 7.125; para a Europa, 18.046.

Total das saidas, 25.171 saccas.EM JUNDIAHY

JUNDIAHY, 12 de dezembro.Café recebido pela Estrada Pau-

lista, das 12 ás 17 horas.Hoje Ant. A. pas.

Para S. Paulo. Para Santos. . 15.000 13.000 14.000

Leopoldina:Minas <

Maritima:Minas.. .. .. .São Paulo. .. ,

2.3081.188

S/Nova York, á vista, por libra..S/Genova, á vista, por libra.. ..S/Madrid, á vista, por libra .. ..S/Paris, á vista, por libraS/T.:sboa, á vista, por mil réis

• • • *ê • • •

o % o •

¦ilm, á vista, por libra¦i-iiiterdam, á vir-ta, ror florimienie, A vix-va. por libra .. - « * ¦ •• ••Sruxellas, é vista, por libra

FECHAMENTO

Hoje4.85 11/1(6

92.7347.80

123.60108 U."0.35 Vs12.05 %25 .03

.76

Fech. ant4.85 11/16

92.7546.20

123.60103 3/lfi20.33 %12.0625.0334.78 Vá

:Q\ fí 1 \a.-: nova,>!;idrici.

Hoje.85 '-/a

;, á v:.:ta, por libra..vista, por hora .. •• 92.7'jvista, por iibia.. ...... o.

á vista, por libra. » •• .i23.6!;P/Lisboa, á vista, por mil réis 108S Berlim, á vista, por libr; 20,36-'Amsierdam, á vista, por libra 12.05'via.rne. :: vist-i, por libra . .. .. .. •• 2.>.ljpS/iiruxcllas, á vista, por libra 34.73

EM NOVA YORKNOVA YORK, 12 de dezembro.

FECHAMENTO

S/Londres, telegraphica, por libraS/Paris, telegraphica, por franco =: -.¦¦ ••S/Genova, telegraphica, por liraS/Madrid, telegraphica, por peseta.._ ....S/Amsterdam, telegraphica, por florim. ..S/Berne, telegraphica, por francoS/Bruxellas, telegraphica, por franco.. ..S/Berlim, telegraphica, por marco

NOVA YORK, 13 de dezembro.ABERTURA

Feeh4.85

92.7646.20

123.80108 3/16

20.36 %12.0525.0334.76 Vi

ant.11/16

Reg. Flum. Rio.. .. ,Arm. autorizados:

Lage IrmãosReg. Espirito Santo.Reguls. de Minas ..

TotalTdem, anuo passado.Desde o 1."Média

De 1." de julho.. ..Média

Idem, anno passado.EMBARQUES

America do Norte..America do Sul.. ..EuropaCabotagem

TotalIdem, anno passado.Desde o 1.°ün 1." de iulho. . . .Idem, anno passado.Ern stock.. .. .. ..M e n o s consumo loi

do dia 12

Existência. ., ». ..Riem, anno pas=.-ido.

Saccas

530

3.496

2.932

200250

5.683

13.0918.D9S

145.88412.157

.570.0399.133

.471.354

6.2371.9408.1301.368

Qual é o meliior produeto brasileiro 1. - &**+*,***** m

Qual é o mellaop Esteio do Brasil? &3t%J]>%JwWJ ||Qual é o homem mais popular ão Brasil? _.. W

i Enviae com urgência cossa resposta por carta e juntae ism enveloppe sellado trazen* ||Ij do vosso endereço, ao Sr. I GEWERCMAN (director). — Av. Rio Branco, 9, 3o andar, M

salas 320-322 — Tel. 3-0950 — Rio de Janeiro. ||

17.67530.338143.7S9.543.135.356.138279.128

500

278,628303.365

Total. . . . 15.000 13.000 14.000

EM VICTORIAVICTORIA, 13 de dezembro.

SaccasSaidas.. .. .. .. ... .„ .... 575Existência .. .. .. .. .. 99.617

Não houve entradas.EM NOVA YORK

(Contractos do Rio)NOVA YORK, 13 de dezembro.

ABERTURA

Entrega em dezr ." em março" em maio." em julho.

Mercado .....Baixa de 2 a 5 pontos, desde o

fechamento anterior.FECHAMENTO

HojeEntrega em dez. . 6.65

" em março 5" em maio." em julho.

Vendas do dia. ..Mercado ....

Baixa parcial de

Hoje F. ant.6.65 6.675.80 5.855.65 B.705.55 5.60

Apath. Calmo

" em maio. n/c.Mercado paralysado.Não houve veadas.

EM PERNAMBUCOPERNAMBUCO, 13 de dezembro.

Preço por 15 ks.Mercado Estav. Estav.1." sorte, vended. n/c. n/c.1.» sorte, comprad. 27S000 29S000

ENTRADASSaccas de 80 ks.

Hoie F. ant.1.200

45.600 44.400Desde hontem .De 1." de set. p.

EXPORTAÇÃO

áo5.696.59

5.000Calmo1 a 2

Hoje..;s n/16

3.93.005.23.87

10.5040.2819.4013.9723.86

S/Londres, telegraphica, por libraS/Paris, telegraphica, por franco .. .. . •S/Genova, telegraphica, por liraS/Madrid, telegraphica, por pesetaS/Amsterdam, telegraphica, por florim. ..S/Berne, telegraphica, por francoS/Bruxellas, telegraphica, por franco.. ..S/Berlim, telegraphica, por marco

EM BUENOS AIRESBUENOS AIRES, 13 de dezembro.

S/Londres, taxa tel., por 8 ouro, t/venda.S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/comp..

EM MONTEVIDÉOMONTEVIDÉO. 13 de dezembro.

S/Londres, taxa tel., por $ ouro, t/venda.S/Londres, taxa tel., por ? ouro, t/comp..

Hoje4.85 %3.92.875.23.87

10.1440.2819.4013.9723.S6

Fech. ant.4.85 13/163.93.125.23.87

10.7340.2919.4013.9823.86

Feeh. ant.4.85 11/163.93.005.23.87

10.5040.2819.4013.9723.86

Foram embarcadas hontem, porNictheroy, 2.725 saccas de café.

— No total do Regulador Flumi-nense "Rio" estão incluídas 200saccas que correspondem a "cafémanuienido".

MERCADO DE HOJEPreço do typo 178200Vendas até ás 10 Vx horas 2.010

Mercado calmo.

COMMISSÃO DE PUEÇO -

Vivacqua Irmãos & C.Eduardo Araujo & C.Alves Lima & C.

EM S. PAULOS. PAULO, 13 de dezembro.Entradas de café até ao % dia:

Hoje Ant. A. pasEm Jundiahy,

pela EstradaPaulista . . 20.000 20.000 20.000

Em Sâo Paulo.pela Soroca-bana, etc. . 19.000 19.000 10.000

F. ant6.675.855.706.60

5.000Calmo

pontos,desde o fechamento anterior.

ALGODÃOMO, 13 de dezembro.

MERCADO FRACO

Em condições desfavoráveis este-ve, hontem, o mercado de algodão,com os preços inalterados e manti-dos em posição fraca. As vendaseffectuadas constaram de 618 far-dos.

COTAÇÕESAs cotações que vigoraram Foram

nu seguintes, por 10 kilos, dispo-nivel:

Rio de Janeiro . •Santos . 0 • • «• oLiverpool , . . .Outros portos daEuropa

Outros portos doBrasil

Rio Grande do SulBahiaExistência em sac-

cas de 80 kilos.

Fardos da 180 ks

100 200

9.100 8.100

EM LIVERPOOLLIVERPOOL, 13 de dezembro.

ABERTURA

Seridós:TypoTypo

Sertões:TypoTypo

Ceará:TypoTypo

Matta.-,:TypoTypo

Paulista:TypoTypo

31S50030S500

28S000203000

27500025Ç000

265500243500

n/cot.n/cot.

Hoje.Aec.is.

5.415.415.2C

tã anlCalmo

5.5'!5. CS5.43

5.155.275.405.51

5.265.375.505.61

Hoje37 11/1637 %

Hoje36 %36 15/16

Fech. ant.37 %37 15/16

Fech ant.37 M37 3/16

BOLSARIO, 13 dc dezembro. _._ ^„

MOVIMENTO DA BOLSA DE TÍTULOSFoi relativamente fraco o movimento verificado hontem na Bolsa

de Titulos. Ain.da assim, as apólices que despertaram maior interesse.

Total. . . . 39.000 39.000 30.000

EM SANTOSSANTOS, 13 de dezembro.

ESTATÍSTICAO movimento estatístico aa pra-

ça de Santos foi o seguinte-Suecas40.731

414 54134.553

5.280.06830.527

4.217.93G3C.521

1.109.10428.880

418.7324.183.87G

EntradasDesde o 1."Média

De 1." de julhoMédia

Idem, anno passado. ..EmbarquesExistência p/embarquesSaidaaDesde o 1."De 1." de julho

ESTATÍSTICAO movimento estatístico foi o se

guinte:Entradas

Do CearáDe João Pessoa

Total das entradasSaidas

Em stock .. ..

EM S. PAULO, PAULO, 13 de dezembro.

ÚNICA CHAMADA

Entrega em dez. ." em jan. ." em fev. ." em março" em abril.

Fai d os104220

3S4618

9.0S7

MercadoPernambuco Fair.Maceió Fair . . .Am. Fully Midi. .

Amer. Futures:Entrega cm jan. .

" em março" em maio." em julho.

Disponivel brasileiro — Baixa de17 pontos.

Disponivel americano — Baixade 17 pontos.

Termo americano — Baixa de 10a 11 pontos.

ASSUCARRIO, 13 de dezembro.

MERCADO ESTÁVEL

Abriu e funecionou, hontem, omercado de assucar, em posição cs-tavel e com um movimento regularde negócios. Os preços porém, semantiveram inalterados, com oscrystaés mantidos a 35Ç000.

COTAÇÕESAs cotações foram as seguintes

por 60 kilos:Crystaés brancos.Demeraras . . .Mascavinhos. . .Mascavos ....

" em fev. . 395000 n/c." em março 40S000 n/c." em abril. 40SOOO n/c." em maio. 40S000 n/c.

Não houve ve.udas.Mercado firme.

EM PERNAMBUCOPERNAMBUCO, 13 de dezembro.

Freço por 15 ksHoje F. ant.

Mercado ..... Estav. FrouxoUsina de 1.* . . n/c. 7Ç750Usina de 2." . . n/c. n/c.Crystaés 7!?375 6S625Demeraras. , . . 5?S75 n/c.3.» sorte. .... n/e. n/c.Somenos. .... n/c- 6S000Brutos seccos, , . 5Ç300 õSauü

ENTRADASSaccas de 00 ks

Desde hontem . . 40.000 33.900De 1." de set. p. 1.749.800 1.709.800

EXPORTAÇÃORio de Janeiro. 4.000 7.000Santos 25.000 1.000Outros portos do

sul do Brasil. 22.000 5.000Outros portos do

norte do Brasil. 1.000 Europa . ... ' Estado:, Unidos. . Rio dn Prata . —— Existfiicia em sac-

cas de 60 kilos. 726.400 738.400

EM LONDRESLONDRES, 13 do dezembro.

FECHAMENTO

1.251.351.441.51

Hojo F ant7/4 Vi 7/6

Vi 7/9

Baixa parcial de 1 3/£ d., desde ofechamento anterior.

EM NOVA YORKNOVA YORK, 12 de dezembro.

FECHAMENTOHoje

Entrega em dez. ." em março" em maio." em julho.

Mercado accessivel.Baixa de 5 a 7 pontos, desde o

fechamento anterior.ABERTURA

HojeEntrega em dez. . la"'^

" em março" em maio." em julho.

Mercado firme.Alta de 2 a 4 pontos, desde o fe-

chamento anterior.

TlEM BUENOS AIRES

BUENOS AIRES, 12 de dezembro.FECHAMENTO

Preço por 1 'JU lulíoje F an-

Entrega em dez. ." em íev. ." om março

MercadoDisponível:

l'ypo B.-irletta pa-ra o Brasil. . .

1.401.471.53

F. ant1.301.431.501.58

F.ant.1.251,361.441.51

I If 111 ç i sA

Entrega em dez." em março 7/7" em miiio. 8/ 8/" em julho. n/c. n/c.

Assucar do Brasilcom 96 % de ba-s para em bar-ques futuros NominalMercado estável.

5.87 5.900.27 6.290.37 6.39

.. est. Acces.

6.50 6.60

EM CHICAGOCHICAGO, 12 de dezembro.

FECHAMENTOPreço por bushel

Hoie ant.Entrega em dez. . 77Í37 77.12

em março 79.37 79.25

j-sfEssEEsaesieaí

358000 a 36Ç00032S000 a 348000825000 a 34S00029SO00 a 30^000

ESTATÍSTICAF'oi o seguinte o movimento es-

Comp. Vend36*500 37$50037*000 388000

n/c. n/c.n/c. n/c.n/c. n/c.

.atistico:Entradas

De Campos .. ..Do Ceará .. ..De Pernambuco

Saidas

SESaEi.

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ALMEDA-STAR — Esperado daEuropa ás 21 . horas, sáe amanhã,á3 16 horas, para Buenos Aires,atraca r.o Armazém 10.

CUYAB.V — Esperado da Euro-pa ás 9 horns?' atraca no Arma-iom 18.

PRINC. GIOVANNA — Espera-do de Buenos Aires, ás 8 horas,sáe ás 13 horas para a Europa,atraca na Praça Mauá.

SARDINIAN - PRINCE — Es-perado de Buenos Aires ás 12 ho-ras, sáe amanhã para a Americado Norte, fundeará ao largo.

BRINANGER — Esperado demanhã de Buenos Aires, sáe ama-nhã para a America do Norte,fundeará ao largo.

TIGRE — Esperado ás 12 ho-ras de Buenos Aires, sáe amanhãpara a America do Norte, funde-irá ao largo.

COSTEIROS

ITASSUCE' — Sairá do Arma--cm 13, ás 10 horas, para Porto:.lcgre e escalas.

ITAHITE' — Esperado de tardede Porto Alegro e escalas, atracano Armazém 13.

ARARANGUA' — Esperado d*Recife e escalas,, ás 18 horas, atra-ca no Armazém 11.

INFORMAÇÕES RADIO-TELEGRAPHÍCAS

NAVIOS E ESTAÇÕES EM COM-MÜN1CAÇÃO NESTA DATA

Asturias — Juncção.Am. Logion — Juncção,Alm. Star — Rio.Bayern — Victoria.Cap. Arcona — FlorianopolV.Darro — Juncção.Eubée — Amaralina._High Monarch — Rio.K. Margareta — Victoria.Lutetia — Amaralina.M. Sarmiento — Juncção,P. Giovanna — Rio.S. Córdoba — Santos.VVuertemberjr — Rio.Zeelandia — Olinda.

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Page 14: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

14 DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro âe 1930 -=*

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LAZZARINIAs Exmas. SENHORAS

EmmagrecerO desejo de todas as pessoas gordas, que quasl sempre sof-

frem do Estômago, prisão de ventre o do pouca saúde, devidoestarem os seus intestinos desviados do seu logar, nao poden-cio os mesmos funecionar normalmento; as cintas especiaes doProf. Lazzarini tirando toda a gordura, dando no corpo íõrmaesbelta e elegante e permittindo todo o trabalho, silo o reme-dio mais seguro para a cura da OBESIDADE, sem o menorperigo. — Cintas abdominaes para ventre caido. Hérnia um-bellical, Ingulnal, crural, Epi^astrica, para os rins moveis,utero caido, dilatarão de ventriculo, gravidez, Post-Opcraçõesd" Laiiponatomia, Appendlclte, otc, etc.

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FO Y ERD'Annunzio, Gabriel «'An-

nunzio, ò uma das figuras men-!aes mais prestigiosas do mun-do.

O grande poeta, qne <i aindagrande autor dramático, gozade uma nomeada universal.Ainda ha pouco deu-se em Ve-neza, a romântica cidade doAdriático, uni facto que paten-teia bem claro o íulgor de seunome.

Foi em um dos boteis á bei-ra do grande canal. Uma jo-ven estrangeira, tão bonitaquanto rica, pediu a (1'Annun-zio uni pensamento em seu al-btira. E offereccu-lhe a. suaelegante caneta-tinteiro. Opoeta dramaturgo escreveu,distrahidamente, dois versos...Depois entregou o álbum e ostylographo á pequena agrade-cida, Tudo multo naturalmen-

Abi, então, deu-se uma sce-na, que embora de aspecto dra-mático. cabia melhor em umraudevillc. Um respeitável ca-valheiro, qne presenceou a ma-neira despreoecupada porque opoeta passou o álbum e a cano-ta aquella rapariga que ousa-ra perturbar as permanentescogitações dc seu espirito pri-vilegiado, precipitou-se para apequena e, tomando-Ihe o sty-lographo, o quebrou em váriospedaços, exclamando:

¦—Mademoiselle nfio quereráde certo que esta caneta venhaa ser usada por outras mãos!

O jornal, que nos relata essascena, não diz mais nada. E'pena. O que não dariamos nósparn saber o pensamento decPAuminzio sobre esse ligeiro

Í

incidente...AI».

BASTIDORESAS PRÓXIMAS REUNIÕES DA

S. B. A. T.

Terça-feira próxima, dia IG, roa-liza-se na sede da Sociedade Bra-sileira de Autores Theatraes, emcontinuação, a Assembléa GeralExtraordinária para approvaçãoda redacção final dos novos esta-tutos, pelo que o presidente pedeo comparecimento de todos os so-cios quites.

Terá logar no dia 23 do corren-te a realização da Assembléa Ge-ial Ordinária, para eleição de no-va directoria para o anno de 1931.

O presidente pede o compareci-mento de todos os associados qui-tes, á mesma.

A ESTRÉA DE ALVORADA DO

AMOR NO THEATRO JOAO

CAETANO

"FVÜT *r^i JL° °* ss*. '

O Cordão da Bola Preta realizará no próximo dia 20, sabbado,grande baile inaugural

o seu

E;tá despertando interesse, pu-blico a estréa da CompannhiaBrasileira de Operetas no JoãoCaetano, a inferir das constantesperguntas, com que a en.presa es-tá sendo assediada todos os diaspobre a data da primeira repre-sentaçao de "Alvorada do amor".Essa será determinada ná proxi-ma semana, visto que os ensaiose=tão adeantadissimos, tendo-seiniciado já os trabalhos de con-junto. A empresa pensa fazer dasua estréa um acontecimento ar-tistico, para o que serão convida-das as autoridades superiores daRepublica, demonslrando-lhes as-sim que o theatro musical no Bra-sil pôde ser uma realidade.

A FESTA DE NATAL NO BEIRAMAR CASINO

O Beira-Mar Casino, o frequen-tado Centro de Diversões, realiza-rá na véspera de Natal um "re-veillon" nos seus salões a exem-pio do que tem feito nos annosanteriores.

Será umn das mais lindas e tra-dicionaes festas. A concurrenciadeverá ser enorme, considerando-se o interesse que a mesma estádespertando nos circulos sociaesdesta capital.

Para o dia 21, está sendo pro-parado outro "reveillor" para fes-lejar a entrada do Anno Novo. Adirecção do Beira-Mar Casino estáconfeccionando programma artis-

NO CINE-THEATRORIALTO

"O chauffeur miUionario"— comedia em 3 actos, pa-ra estréa da CompanhiaPalmcirim Silva

No Cine-Theatro Rialto fez,ante-hontem, a sua apresentação aopublico carioca a Companhia Na-cional de Comédias dirigida peloartista Palmeirim Silva, quo, nonorte o no sul do paiz, como in-terprete de um bom repertório-tem alcançado um justo e mereci-do êxito.

A sua apresentação ao nossopublico, ante-hontem, no Cine-The-atro Rialto, verificou-se com a ma-gnifiea comedia em 3 actos "Cha-uffeur miUionario". original deNonos Ruiz e adaptada ao nossomeio pelo escriptor CelestinoSilva.E' uma peça vasada pelovelho themn, mas que, por suasscenas essenciaes e episódicas, co-

i mo pelos diversos typos que a| animam, logra uma certa feiçãoj de singularidade, mais devida,cremos, á competência indiscutíveldo adaptador.

Em torno de um rapaz simplesque, de modesto "chauffeur" depraça, passa a miUionario, favo-rocido que foi peln loteria, giratoda a acção contida nesses tresactos, pelos quaes passa e repas-sa uma alegria plena, communi-cativa, aqui e além tocada por umgrato enlevo sentimental.

A representação, em linha ge-ral, tornou-se digna dos applau-sos que foram prodigalizados aosartistas, ao termino de cada acto,pelo publico que, infelizmente,não era numeroso. O sr. Palmei-rim Silva, no protagonista, houve-se como um actor correcto que é,tendo observado fielmente o cara-cter do personagem que pôz emíóco, merecendo, mesmo, o quali-ficativo de optimo o trabalho queapresentou no terceiro acto. Ossr.s. João Barbosa e Armando Bra-ga, o primeiro na interpretaçãode nm portuguez rústico adaptadoao nosso ambiente, foram tambémduas contribuições poderosas aoêxito indiscutível da representa-ção, c, na parte feminina, têm assras. Cecy de Medina e AdelaideCoutinho trabalhos excellentes, re-velando, para a primeira, um ac-centuado progresso. Merece, ain-da, destaque especial, a actuação,na peça, das sras. Alma Flora,Palmyra Silva, Elvira de Jesus eJudith Vargas, em papeis de cer-ta responsabilidade, notadamenteos da primeira e da ultima. A-quella, numa "ingênua", á caçade casamento rico, e esta em umafigura de interessante linha cara-cteristica.

A estréa foi, pois, feliz, do pon-to de vista artístico. Sob o aspe-cto que corresponde á bilheteria,deixou a desejar. Mas é possivel

4 que, hoje, o nosso publico seaperceba de que existe, ali, emplena Avenida Rio Branco, umacasa de diversões que tem o no-me de Cine-Theatro Rialto. Se omilagre se operar, aqui estamospara dar parabéns aos intemera-tos artistas da Companhia Na-cional dc Comédias.

Marcação excellente, scenariospróprios.

N. B. = Nãc saiu hontem porfalta de espaço.

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ESPECTACULOS DO DIASAO JOSE'

"Sangue gaúcho" — Comediaem 3 actos pela Companhia de Sai-netes, em espectaculos por sessãoá tarde e #"a noite.

ELDORADO"Os milhões de Azeredo" — Co-

media em 1 acto e 2 quadros, pelaCompanhia de Sainetes e Come-dias, em espectaculos por sessão,á tarde e á noite.

RECREI"Brasil Maior" — Revista pela

Companhia de Revistas e Feéries,em espectaculos por sessão, á tar-de e á noite.

RIALTO"O chauffeur miUionario" —

Comedia pela Companhia Palme-rim Silva, em espectaculos porsessão, á tardo e á noite.

CASINO"Arxore de Natal" — Revista

pela Companhia Lydia Campos,em espectaculos porsessão, á tar-cie c á nnite.

O BAPTISMO DO "ESFOLA"

O gesto do chronista Barulho,nesta quadra alegre que prenun-cia o próximo advento de Momo,não encerrou nenhuma irreveren-cia ao companheiro que naquellanoite dourada de bohenua foi le-vado á "pia baptismal". As razõesr/ara semelhante gesto fundam-sena philosophia de um velho cos-tume carnavalesco: o bom cidadãonão pôde nem deve ser "pagão".

jE, assim, o nosso prezado collegade imprensa e illustre "capitalis-ta" Joaquim Monteiro, do "JornalPortuguez" •— authentico typod. João VI" — depois de recebero pseudonymo de "Esfola", no rc-cesso da familia "íeniana", reti-rou-sc parn o seu palacete, á ave-nida Atlântica s|n, cm Copacaba-na, acompanhado por toda a "côr-te brahmatica".

SAIBAM TODOS...

Nem todos sabem, embora an-siem para que chegue a hora doadvento de Momo, que o Carna-vai de 1931 cáe exactamente nosdias 15, 16 e 17 de fevereiro.

Recebamol-o de braços abertos,como um excellente amigo qua agento não vê ha muito tempo.

CENTRO DE CHRONISTAS CAR-NAVALESCOS

Depois dc amanhã, terça-feira,ás 21 horas ,no salão da Associa-ção Brasileira do Imprensa, á ruado Passeio, será realizada umasessão extraordinária do C. C. C,para a qual foram convidados to-dos os chronistas recreativos dosjornaes cariocas.

O presidente desta agremiaçãode jornalistas fez expedir convi-tes pessoaes aos seus collegascujoendereço era do seu conhecimen-to, reiterando, por nosso interme-dio, tal convite, pois os chronis-tas e seus auxiliares, que, porqualquer circumstancia, não te-nham recebido o alludido convitepessoal, também se devem consi-derar convidados, constituindo asua presença á reunião de terça-feira motivo de grande satisfaçãopara os componentes do C.C.C,

Como já está divulgado, motivaesta convocação o desejo da acfualdirectoria do Centro dos Chronis-tas Carnavalescos de que, final-mente, se congreguem sob uma sóbandeira todos os que sc dedicam,entre nós, íi chronica recreativae carnavalesca, força de grandepotencialidade, que atê agora nãopôde demonstrar toda a pujançade suas energias por motivosaliás estranhos ao C.C.C.

BOLA PRETAO pessoal está no "balcdó", empreparativos para o grande baile

inaugural do dia 20O cordão da Bola Preta já deu

o seu grito de "Carnaval na rua!"Num momento em que a crise

de trabalho ó uni facto, a pala-vra de ordem da turma valentedo cordão ê mais que opportuna.Afinal, não vale a pena a genteestar a se preoecupar com coisassérias, quando "ao oeste ha mui-ta coisa de novo..."

Pelo menos, é isso o que pro-mette para o próximo Carnaval aincomparavel Bola Preta.

A Revolução veio modificar, omtodos os sentidos, a mentalidadedo Brasil. O Carnaval deste anno,que a Bola Preta se propõe a fa-zer, é uma coisa inteiramentenova. E appareçam os competido-res na fuzarca feita pelos novosprocessos revolucionários!!

E* inútil salientar a actividadedo pessoal da Bola, quando elleso prepara para festejar o adven-to de Momo. E' ali na "mandio-ca" com casca e tudo... Para opróximo dia 20, no amplo salãoda rua 13 de Maio, 41. está mar-cada a realização da grande festainaugural.

Bola! Bola! Bola!

CLUB RECREATIVO SAL1C

Uma festa elegante qne deixonsaudades

Não desmerecendo das snas tra-dicionaes festas, realizou-se sab-bado ultimo, no salão da Associa-ção dos Empregados no Commer-cio, uma "soirée" dansante, emcommemoração ao 35" anniversa-rio da Sul America.

Era de notar a rica ornamenta-ção do salão e a presença de lin-das senhoritas, que, com suas ri-cas "toilettes" maior brilho da-vam a essa festa, merecendo lou-vores o trato dispensado a todosos convivas pela sua directoria,que é composta dos srs.: W. S.Hargreaves, presidente; José M.Neilvaes, Io vice-presidente; Car-los F. Cardoso, 2o vice-presidente;Mario A. Videira, secretaiúo ge-ral; A. Steffan Júnior, Io secre-

Momscn & Barrisagentes de privilégios,

estabelecidos á rua General Cama-ra n. 20, 3o, nesta cidade, enour-regam-se de contractar a venda epromover o emprego de "um dis-positivo para indicar o preço deartigos em volumes postos & ven-da", privilegiado pela patente nu-mero 13.7(59, de propriedade deClarence Saunders, domiciliado emMemphis, Estado de Tennessee, Es-tados Unidos da America.

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CARLOS CARDOSO, um dos organizadores da festa em ho-menagem. aos chronistas Palamenta, Grão Luso e Knôa

tario; Altino Braga, 2" secretario;Djalma B. Freire, thesoureiro; Re-nato Villares, í" procurador, «Rej naldo P. Soares, _° procura-dor.

Para o Carnaval estão em pro»jecto animadas festas.

CLUB CENTRALO "reveillon" de S. SylvestreEste elegante cenlro social vae

realizar um grande "reveillon" em31 do corrente, festa que terá omaior brilho, a exemplo dos an-nos anteriores.

Serão apresentadas varias e in-teressantes surpresas.

Reservam-se mesas dede já.CLUB GYMNASTICO POR.

TUGUEZA veperal dansante de hoje

Hoje realiza este veterano clubuma promettedora "matinée"-dan-sante, dedicada a seus sócios efamilias.

A elegante festa será iniciadaás 15 horas e terminará ás 20,tendo sido contratadas duas "jazz-hands" para acompanhar a_ dan-sas.

Os sócios terão ingresso median-te a apresentação da carteira deidentidade e recibo n. .12.

BANDA PORTUGALA festa de hoje e o baile á

tasia de S. Sylvestrefan.

Na querida e prestigiosa instl-tuição artistico-recreativa da pra»ça 11 de Junho não ha socego.Mal ha tempo para descansar dasfadigas ,suas figuras, aquellas aquem foi confiado o patrimônio daBanda Portugal, como Freitas Lo-pes, Antonio Silva, Antonio Leo-poldinóo ,Alexandre Ferreira, An-tonio Rodrigues Soares, CarlosMalta e outros, não se poupamno afan de trazer sempre em acti-vidade os associados, proporcio-nando-lhes momentos da maispura espiritualidade.

Para hoje outra festa intima seannuncia. E no dia 31, como dccostume, terá logar um "reveil-lon" á fantasia.

ORFEÃO PORTUGALA promissora reunião de hoje *-

o "reveillon" de S. Sylvestre

E' intenso o enthusiasmo entreoa associados do glorioso OrfeãoPortugal para as duas bellas fes-tas deste mez.

A primeira será realizada hoje,

festa que promette os maiores en-cantos.

No dia 31, realizar-se-á urnafesta á fantasia, comniemorativada passagem do anno. A festa dehoje terá o concurso da "YankeeJazz-Band".

CLUB RECREIO

A vesperal dansante de hojo

Hoje ,o Recreio Club estará emfesta. E' que sua operosa direefco-ria fará realizar uma vesperaldansante, no salão da rna do Ca»merino n. 06.

E não ha duvida que a festaso prenuncia das mais brilhantes,attentando-se nos preparativos,

Servulo, Guedes e Aguiar lá es-tarão para receber os jornalistas.

Traje completo, de preferenciabranco. Ingresso dos associadoscom o titulo deste mez.

DEMOCRÁTICOS

O Club dos Democráticos noscommunica o seguinte:

"Devendo inaugurar-se próxima»mente o edificio do club, sito árua do Riachuello ns. 91 e 93, istoem 17 do corrente, a directoriaavisa que tudus us srs. associadosdeverão dirigir-se á thesourariaaté o próximo dia 20 do correntepara conhecer de sua situação enão ficarem, por ignorância do queresolveram recentemente o conse.lho deliberativo e a assembléa ge-ral, impossibilitados de participardas festas com que tal acto devo»rá ser assignalado.

Outrosim, ficam prevenidos ossrs. associados do que o ingressode novos sócios (effectivos ou tem-porarios) será sustado a partirigualmente de 20 detc mez, nãosendo processada, a seguir, nenhu-ma nova proposta, atè o próximomez de janeiro."SOCIEDADE CARNAVALESCA

LORD CLUBSua Inauguração no próximo

dia 27

Mais um club carnavalesco sovem juntar aos muitos que jáexistem, para gáudio da popula-ção carioca, que é, sem exagero,a mais foliona do inundo!

E' nobre, por excellencia ,o clubem apreço. Sobejam-lhe, sem du-vida, algumas razões de montapara se chamar S. C. Lord Club.

Fundada em 3 do corrente por18 denodados foliões, sob a orien-

i taçoã da veterana trinca composta<los srs. José Alves Ferreira Vi-zeu, Albano Ferreira Costa e Se-

| rafim Augusto de Almeida, o novo• club promette ter uma longa exis-

tência coroada de invejáveis lou-ros.

E nós, conhecendo de perto cadaI um elemento que faz parte da le-| gião dos Lords, podemos parantir,I e não duvidamos, mesmo, em af-| firmar o magnifico e extraordina-i rio suecesso a que está destinada| a nobre sociedade. E, para que isso

aconteça, elles, possuidores ques-lo Hn spp-rprln de ssher organi-zar festas maravlihosas, não setêm descuidado, afim de propor-cionar, no próximo sabbado, dia27, horas de intenso prazer espi-ritual aquelles que tiverem a su-prema ventura de intervir no seuinteressante baile do inauguração.

Apresentando o aspecto deslum-brante dos grandes dias os sum-ptuosos salões da rua do Riachue-lo regorgitarão de selecta e nume-rosa. assistência, cujo* transborda-mento encherá o ambiente da ale-gria sã e communicativa que é oapanágio da juventude estuantede vida,

A sua -sede social, situada árua do Riachuelo, 42, sobrado, éampla, confortável e attraente.

As suas paredes são decoradascom painéis de fino gosto artisti-co, a profusão de luzes é estou-tcante, assim como a ornamenta-ção interna e externa de nada ca-rece para que satisfaçam ao maisexigente espirito. E\ pois, bemconvidativa uma visita á sede so-ciai do Lord Club ao bom recrea-tivista, sempre ávido de novassensações.

Está, por isso, de parabéns aordeira população da zona do Ria-chuelo, com n fundação do novoclub, que apparece como comple-monto á alegria já reinante nessepopuloso bairo com os muitosclubs ali localizados.

UMA FESTA QUE E' UM FACTODE PALPITANTE INTERESSE

Os chronistas Palamenta, GrãoLuso e K. Nóoa vão ser

homenageados

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FESTAS

Alfaiataria Alberto2-

Registro Gatholi&oA GRANDE FESTA DE NOSSA

SENHORA DO LORETO, PA-

DROE1RA DOS AVIADORES

Conforme vimos noticiando, rea-Iiza,-se hoje, na pittoresca e tra-dicional igreja de N. S. do Lore-to, a festa em seu louvor. A pa-droeira dos aviadores vae ser pom-posainente festejada, como bem cx-primo o programma liturgico que aseguir reeditamos :

A's 7 horas — Missa de commu-nhão geral, especialmente dos es-.coteiros.

A's 8 horas — Missa dos Filhosde Maria — Recepção de novosmembros effectivos c aspirantes.

A's 10 1|2 — Missa solemne comdiacono c sub-diacono, cantadapor monsenhor Francisco Richard,prelado do Gurupy — Sermão, pa-dre João C. Colombo — O cantoserá executado a tres vozes pelocoro de N. S. da Providencia, ruado Cattetc 113 — Consagração doaAviadores á N. S. de Loreto.

A's' 12 horas — Mesa de docesofferecida aos aviadores por dis-tineta commissão de senhoras.

A's lõ horas — Evoluções doaescoteiros de N. S. de Loreto ede outras tropas especialmenteconvidadas para a festa — Consa-gração dos escoteiros e das crian-ças á N. S. de Loreto.

A's 16 1|2 — Procissão — Ser-mão pelo padre dr. Armando La-cerda — Benção — Em seguida,leilão de prendas — Banda de mu-sica — Durante o dia, haverá nolargo da Matriz barraquinhas debrinquedos, doces, balas, tombo-las em beneficio da igreja.

Commissão da festa :P. Paulo Lecourieux, vigário;

padre Jorge Billimann, director;capitão Carlos Araújo; capitãoFrancisco Pinho de Oliveira; dou-tor Armando Mesquita; tenenteRibeiro; dr. Crispim Macedo;professor Aldemar dos Santos; Di-rectoria do Apostolado da Oração;Directoria das Filhas de Maria;Directoria das Damas de Caridade;Directoria da Liga do Jesus, Ma-ria, José; Directoria dos Escotei-ros.

HORA EUCHARISTICACOLLECTIVA

Hoje, ás 16 horas, na matriz deSanfAnna, sede provisória daAdoração Perpetua, a parochia dailha do Governador fará a HoraEucharistica- collectiva.

Está despertando o maior in-teresse em nossos meios recreati-vos o festival artístico dansanteorganizado pelos amadores MyginoMargarido, Carlos Cardoso c Sil-vino Cunha, em homenagem aoschronistas Pillar Drummond (Pa-lamenta), Guimarães Gonçalves(Grão Luso) e Antonio Velloso (R.Nôa), do DIÁRIO DE NOTICIAS,e dedicado á Embaixada do Amor.

Esse festival, de cujo program-ma fará parte a representação de jjzãdo"na igreja de N. Sunia comedia -em tres actos, deMaurice Hennoquin, traducção deCarlos de Moura Cabral:"As alegrias do lar" — Distri-buição: La Thebeaudiéríf, SilvinoCosta; Barão de Terillac, C. Car-doso; Adrião de Terillac, HyginoMargarido; De Cericourt, Boaven-tura da Silva; Theodoro, Joáo Fa-madas; Annica, E. C. Botelho;Mme. Thebeaudiérn, TherezinhaCosta, o Angela Pinteau, IsaltinaMoreira,

A festa finalizará com um es-trondoso baile familiar, patrocina-do pela Embaixada do Amor, aosom da "Jazz-Band" Guanabara.

A terceira parte se comporá demagnifico acto variado. Ouvertu-re da pianista Maria de Oliveira.

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O Baile _ fantasia do 31 c ou-trás notas

E intenso o movimento quo scnota nos arraiaes de Ramos. OParasitas de Ramos já se está pre-parando para apresentar um lu-xuoso cortejo na segunda-feiragorda.

E, a propósito, o Flávio nosdisse:

— Não é sô de auxilio dos ou-tros que a gente vive. No proxi-mo dia 20 será realizada uma as-sembléa geral extraordinária, sen-do a 1" convocação ás 20 horas ea 2*, com qualquer numero, ás 21lioras, podendo votar apenas ossócios quites.

Ordem do dia — Carnaval exter-no de 1931 e interesses geraes.

No dia 31 será realizada umagrande "soirée" á fantasia, naqual se dará posse á nova dire-ctoria:

Os associados só terão ingressocom o convite que está sendo ex-pedido pelo thesoureiro.

Todos os dias esse director es-tara á disposição dos associados.

NOVENÁRIO DE NOSSA SENHO-RA DO PARTO

O novenário que está sendo rea-do Par-

to será, hojo, ás 7 o meia horas,em seguida á missa dominical novelho e tradicional templo da ruaRodrigo Silva.

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PRAÇA FLORIANO, 23

O programma das festividadesem louvor da Virgem da Conceição,nesta igreja, é o seguinte :

A's 7 horas, benção na parto daigreja, que foi augmentada; ás7.30 horas, missa com a primeiracommunhão das crianças devida-mente preparadas; ás 10 horas,missa solemne officiando o revê-rendissimo padre José Castelluci.Sermão pelo orador sacro reveren-dissimo padre Henrique Maga-lhães; ás IG horas, renovação daspromessas do baptismo; ás 18 ho-ras, ladainha e benção do Santis-simo Sacramento, proseguindo asfestividades externas, como sejam:leilão de prendas e fogos de arti-ficio.

No adro da igreja tocará umaexcellente banda de musica militar.

IRMANDADE DE N. S. DA CON-CEIÇÃO DO LARGO DE

CATUMBY

A mesa administrativa desta Ir-mandado realizará hoje, as sole-mnes festas em louvor á nossaexcelsa padroeira, com o seguinteprogramma :

Missa solemne, ás 11 horas.Sermão ao Evangelho, pelo revê-

rendissimo Mameda da Silva Leite,bispo de Sebaste, e ladainha ás 19horas.

A's 15.30 horas, procissão comas imagens de S. Jorge, S. Sebas-tião, N. S. da Paz e da VirgemImm- 'ada Conceição, em regosi-jo pc *¦ icstabclecimento da paz nafamilia brasileira.

A igreja achar-se-á interna e ex-ternamente ricamente ornamentadao profusamente illuminada.

Haverá festejos externos, queconstarão de banda de musica, ker-messe e leilão de prendas.

IRMANDADE DE SAO ROQUE

Morro do Barro Vermelho

Realiza-se hoje a festa de N. S.da Conceição, com o seguinte pro-gramma :

Missa festiva ás 10 horas, acom-panhada de cânticos sacros.

AV 19.30 horas, posse da admi-nistração que dirigirá a Irmanda-de no periodo de 1930 a 1931, en-toando-se em seguida solemne Te-Doum.

Festejos externos — Constarãoestes cle leilão de prendas, tocan-do no coreto ao lado da capella,excellente banda de musica.

A commissão externa é a se-guinte : Joaquim Martins Pereira,Mathias Pereira de Araújo, Zaca-rias M. Avelino, Carlos dc SouzaVictorino, Pedro Lopes Ribeiro eJoão Maronhas Quintaes.

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Page 15: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

IDomingo, 1.4 cie D</.zembro «ta 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS t_ ___^ 15

^^SSmWmmTmWmSÊ^tWmWÊBÊtmWÊÈBSSi IOrna tarde de arte no Ciob Gyrnnastico Portuguez

w . Amimm^^Êmmm^^^^^^^^^^^^^s^^^^^^^^^mm^^Aim-i. iA audição das alumnas das pro-

fessoras Alzira França, Gilda Car-valho e Maria Apparecida França,'hontem á tarde realizada, consti-tuiu uni acontecimento pleno de•incauto?, que proporcionou horasagradabilissimas á numerosa e se-lecta assistência.

Os applausos das familias quecompareceram a essa hora de arteno salão nobre do Club Gymnasti-co Portuguez, foram o mais segu-ro penhor do agrado que a todoscausou a execução do magníficoprogramma, que obedeceu ú se-guinte urdem :

1" parte — Schmoll — Em mu —

Pela menina Maria de Lourdes Su-veira; Schmoll — La Gazza Ladra

Pela menina Vera Cruzeiro;Burgmuller — Bailado — Pelo me-nino Heitor C. França; Schmoll ¦—Scherzetto — Pela menina WandaMarinho de Carvalho; G. Bach-mann — De Fleur en Fleur — Pelomenino José Fonseca Pinho; Bach

Solfegietto — Pela menina Cre-milda Marinho de Carvalho; Crês-cenzo — Farfaletta Gentille —Pelo menino Orlando Braga Cru-zeiro; Beethoven — Pour Elise —Pelo menino Decio C. França; Sid-ney Smith — Chanson Russo —

1 fl 1 SüPE^DEPO^^olI0S OSSOS, DA PELLE EDO SANGUET.v !"- f ; V-> -."V-;- ¦::v.1"v"J.''*'"; - .-':i-' .,-.-. ¦¦.ii n-.i.-,WV'' < ¦¦'''¦

BRIC-Á-BRACUma opinião de C. C. Vigil:"Fy um homem amável.

fino, correcto". — Este elogiosignifica muito principal-mente em lábios femininos.A mulher logicamente attri-bue um grande valor á educa-ção. Mas é geral na sociedadeo apreço que se dá as boas¦maneiras e á Uguagem culta.E' lamentável a confusão quese costuma fazer entre a fran-queza e a grosseria. A educa-ção obriga-nos a ser correctose attenciosos com as demaispessoas. A urbanidade e acortezia constituem uma obri-gação para .quem vive em so-cíéâaãe. Ninguém tem dfyei-to a ser voluntariamente des-agradável e incommodo. Estedever inilluãivel refere-se dhygiene, á roupa, aos costu-mes. aos modos, á linguagem,ao tom da voz, e quanto possainfluir de fôrma agradável ounão no animo dos que com-7IOSCO convivem. São pois obri-gações do homem culto o as-seio, a íobriedtiáe, a discreaão,a ordem, a pontualidade, aprudência, a. tolerância. Es-tes valores do homem na so-cieãaãe tornam mais suppor-tavel a. existência e só a ineul-tura os menospreza.

Todo o inundo conheceaqueVe celebre anecâota ãomarido attraiçoaão, que man-d~-i retirar o tiiuan da sala dcvis:tis. Pois bem: acaba de ve-

,/;._¦¦,--¦•> no Rio coisa perfei-id cniica.yiyií

¦ ..so de cerio cava-j ^.y. surprehenãeu a vs-

a a conversar muito cor-d.ialmente com o rapaz queiodas as manhãs trazia emcasa a garrafa, do leite. Sabeo que elle fez? Despediu o lei-teiro e passou a tomar leilecondensado!

Uma das curas mais effica-zes pari as pessoas fatigadaspor excesso ãe trabalho men-tal, consiste em andar des-calço pela areia ãa praia. Osnervos das plantas dos pés ir-riiam-se ligeiramente ao con-tacto dos grãos da. areia e, aoexcitar-se, acederam circula-ção do sangue por todo o cor-po. O exercicio produz um ef-feito revigorante do cérebro.Além disto, a monotonia ãasamplas extensões áe areiaexerce certa acção suporiferano espirito que áá uma sensa-cão de descanso e áe alheia-mento ás preoecupações domundo.

W. B.ANNIVERSARIOS

Fazem annos hoje;

Senhoritas:

Maria de Lourdes Corrêa Costa;Natercia Mayrink Lessa; Nair Ti-noco; Maria da Conceição Pereira;Maria Dias Leite; Maria LuizaBrasil; Zahira Ladeira.

Senhoras:

Carlota Gondolo Laboriau; LuizPoty guará.

Senhores:

Guilherme Perez da Silva; dr.Mario Muller de Campos; dr. Cos-ta Carneiro; Josué Tapeira; Ale-xandre Ferreira de Carvalho, fun-cçionario do Ministério da Mari-nha; dr. Álvaro Coelho da SilvaMutuca; dr. -.Manoel Soares deCastro.

* *¦ ft

Completa hoje o seu primeiroanniversario a menina Creuza, fi-Ihinha do sr. Cecilio Sebastião Ro-drigues, funecionario do Ministé-rio da Marinha, e de sua esposad. Conceição de Sá Freire Rodri-gues. tt * *

Fez annos hontem a menina Ma-ria, niha do sr. Sebastião Tarou-quella, commissario da marinhamercante, servindo actualmente novapor "Ubá", do Lloyd Brasileiro.

Fizeram annos hontem o sr. Lu-

Pela senhorita Zelia Sucena; Bee-thoven — Minueto — Pelo meninoHeitor Braga Cruzeiro; Durand —3° Valsa — Pela senhorita OdetteCarvalho; Albeniz — Seguidillas —Pelo menino Francisco C. França;Schubert — Impromptu — Pela se-nhorita Regina Pinto da CruzVeiga.

2» parte — Mozart — Boskoff —Pelo menino Nelson Grimaldi Sea-bra; Wachs — Madrilena — Pelasenhorita Eloah Arruda; Grieg —Au Printemps — Pelo menino Al-tino Corrêa de Araújo: Scharwen-ka — Dansa Polaca — Pela senho-

ciano Magdalena e sua esposa donaLúcia Magdalena.

A residência do casal Magdalena,| & rua do Rocha, íoi pequena para

conter o numero de amigos que oforam cumprimentar.

Fazem annos amanhã:

Senhoritas:Hercilia Antunes do Valle, filha

da viuva d. Marietta Antunes doValle; Maria de Lourdes Valladão.

Senhoras:Dr. Simões Barbosa; dr. Aristi-

des Vieira; dr. João do RegoBaiTos; dr. Lourival Souto; dr.Irineu Machado; dr. Domingos dcGóes. * *

Faz annos amanhã a sra. d. Ma-ria de Sá e Albuquerque, esposado dr. Olympio de Sá e Albuqüer-que, juiz da 1* vara federal.* #

Transcorre amanhã a data nata-licia da sra. d. Risoletta MouraBandeira, esposa do dr. WaldemarBandeira, redactor deste jornal eum dos mais brilhantes chronistasmundanos. » * *

A data de amanhã assinala òanniversario natalicio do sr. PauloCavalcanti, piloto da nossa mari-nha mercante. Por esse motivo o

rita Augusta Ribeiro Nunes; Lu-dovic — Tarantelle — Pela meni-na Lúcia Pires da Cruz; Heller —Tarantelle — Pela senhorita DahylMuniz Bastos; Chopin — Valsa —Pela senhorita Dulce do AmaralPortella; Nevin — Narcisus —Pela menina Aurecila Silveira; Ta-renghi — Cavalgade — Pela me-nina Yvone Mtiniz Bastos; Rach-maninoff — Prelúdio — Pela se-nhorita Zilda Carvalho; Granados— Dansa Hespanhola — Pela se-nhorita Maria Helena Corrêa deAraújo; Stokowski — Serenade —Pela senhorita Zilah Carvalho.

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FESTIVAL DE ARTEDepois de amanhã, 16 do cor-

rente, realiza-se, no theatro Muni-cipal, um grande festival de arte,cm favor do resgato da divida ex-terna do Brasil. Esse festival serápatrocinado pela sra. Getulio Var-gas e terá o seguinte pro-gramma:

Ia parte — Soror Angélica, me-lodrama em um acto de Giovacchi-no Forzano, musica de GiacomoPuccini. Personagens: Soror An-gelica, sra. ítala Repetto Cortèz;A Tia Princeza, sra. Ada Mar-tins; a Madre Superiora, sra. Gul-nar Bandeira Stampa; Soror Zela-dora, sra. Nanita Lutz; Soror Ge-noveva, sra. Edméa Montanari;Mestra das noviças, sra. GuinarBandeira Stampa;; Soror Osmina,senhorita Amélia de Miguel; SororDulcina, senhorita Diva NaghilLackmy; Soror Enfermeira, senho-rita Nice de Araújo Jorge; SororEsmoler, sra. Germana Mallet Ja-cques de Lucena; uma noviça, sra.Dora Abiteboul; Uma Convertida,senhorita Maria Luiza Guimarães;Soror Clavaria, senhorita NilcéaRoma; Irmãs, sras. Yolanda La-port Machado, America Azamor,Oswaldo Tavares, Leticia Lucini,Maria Faini, Lercher Rimor, DoraSchraff e Wnlly Souza Reis e se-nhoritas Mercedes de Miguel, Tu-tele Reisen, etc.

Coro interno mixto. Orchestra

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2" parte — Histoire d'un pier-ron, pantomima em 3 actos, deFernan Boisson, musica de MarioCosta. Personagens: Piorrot, sra.Klara Korte; Louisette, senhoritaMargaret Read; Fifine, senhoritaLucy Drcams; Poc.hinet, sr. Ri-cardo Nemanoff; Julot, sr. CuccoLindberg; Petit Piorrot, meninaBaby Machado Costa; dansarinasda valsa, senhoritas Lúcia Silva.Vera Rocha Miranda, Edith oEreia Teichmann, Florence Swea-tum, Dahyl Muniz, Violet Atlee,menina Maria Helena Telles; dan-sarinas da larantella, Amalia Ma-chado da Costa e Vera Cardoso.

Os bailados serão executadospor alumnas da professora KlaraICorte.

Preços — Frisas e camarotes doIa, 150$; poltronas, 30?; camaro-tes de 2", SO.?; balcões A o B, 20$;outras filas, 15S; galerias A e B,10?; outras filas, 8?000.

Os bilhetes podem sor pagos nasecretaria do theatro Municipal,todos os dias úteis, das 13 ás 18horas.

Fará o próximo sabbado, dia 20do corrente, os dirigentes do Bo-tafogo Football Club estão orga-nizando um festival de arte. Essafesta, que estava marcada para atarde desse dia ,será realizada ánoite, com inicio ás 21 horas.

Após o festival de arte, entraráu parte dansante, que terá o con-curso de uma orchestra. Os sóciosterão ingresso nos termos do es-tatutos, sendo o traje de: "soi-rée" e "smoking".

FESTAS

Nos salões do Club Nacional,realiza-se hoje, das 19 ás 24 ho-ram, um jantar-dansante, que será

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animado pela orchestra da mães-trina Valeria Emmanuele. Os es-tatutos deste club, recem-approva-dos, foram hontem publicados no"Diário Official"."

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A directoria do Club Gymnns-tico Portuguez fará realizar hoje,em seus salões, uma vesperal-dan •sante, offerecida aos seus associa--dos e familias.

As dansas serão animadas porduas "jazz-bands", tendo inicio ás15 e prolongando-se até ás 20 ho-ras.CHA'-DANSANTE

O Grêmio 11 de Junho homena-

geará hoje os novos guardas-mari-nha, offerecendo-lhes um chá-dan-sante, que será iniciado ás 19 ho-ras e sendo animado por uma"jazz-band" do Batalhão Naval.

ACÇAO DE GRAÇAS

Na basílica de Santa Therezinharealiza-se hoje, ás 9 horas, a mis-sa que, em acção de graças pelaterminação de seu curso, mandamcelebrar as alumnas do •__" anno daEscola Normal, de 3930, sendo con-vidado o corpo docente e discenteda referida escola, bem como ospães dos alumnos.

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Contratou casamento com a se-nhorita Esther Navarro, filha dosr. Carlos Navarro, do alto com-mercio desta praça, e de d. RosaNavarro, o sr. Hildebrando deBarros Vasconcellos, chefe de es-criptorio da Companhia de Ácidos.CASAMENTOS

Realizou-se hontem o enlace ma-trimonial da senhorita Maria JosôPires de Azevedo Ramos, sobrinhae filha adoptiva do capitão Fran-cisco de Azevedo Ramos, comniis-sario do Lloyd Brasileiro, com osr. Francisco de Mello Pereira.

O acto civil realizou-se, ás 13horas, na 3" pretoria ,e o religio-so, ás 17 horas, na igreja de SãoJoaquim.NASCIMENTOS

O lar do artista photographlcoDe Los Rios e de sua esposa donaCélia de Los Rios acha-se enrique-cido com o nascimento de uma me-nina, que recebeu o nome de Ce-lita.

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PALAVRAS 1JO ÍÍEM3RAT, MIGUEL COSTA AOS BHASI-LEIROS — Discurso do Gcnern) MIgrucI Co»tn em favoidas familias pobres dos que tombaram na. luta.

MIGUEL COSTA — Marcha -- por AMADEU RUSSO, ern ho-menagem ao General Miguel Conta — Orchestra VictorBrasileira.

CABÀNAS A' MOCIDADE BRASILEIRA — Discurso do Te-nent^-rornnel Jo/li» rnl<nní!s em favor das viuvas o or-phã.os da Revolução.

MARCHA CABÀNAS — por GABRIEL MIGMORT, em ho-menagem ao Tenente-Coronel Jofio Cnlfmms — Orches-

tra Victor Brasileira.

VIVA ISIDORO — Marcha — por GABRIEL, MIGEIORI,em homenagrem ao Marechal Isidoro Dia» Lopes — Or-chestra Victor Brasileira.

HYMNO A JUAREZ— (J.Valen«n-Oscar Brnndfio) — UBI-RA.IARA com Orchestra Victor Brasileira.

EU GOSTO DE MINHA TERRA — Samba — (R. Montene-sro) — CARMEN MIRANDA com Orchestra.

VEJA VOCÊ ! — Marcha (Rogrcrfo Gnininriles - Cnrlos* Me«(Una) — CARMEN MIRANDA acomp. de Choro e Coro.CANCAO DO ESTUDANTE — (Joubert dc Carvalho - Anna

Amclln C. de Mendonça) —ARNALDO com Orch. e Coro.SENTINELLA DA NAyAO —- Marcha-Cançâo (.1. Resina —"Tyclm Uralie") — ARNALDO com Orchestra.PROEZA DE GAU'CHO — Canqfto-Gaticha — (Zéen-Ivo) —

MA~X CARDOSO, acomp. de Piano e Violilo.FIZ FRA VOCfi ESTA CANTIGA — Canqâo-Galicim (Vi-cente dc Lima) — MAX CARDOSO, acomp. do 2 Violões.O GUASÇA — Canç&o tio Sul (Zécu-Ivo) — MAX CARDO-

SO com Violões e Harmônica.

A NOITE NUM RANCHINHO (Tupun - Cardoso) — Cançãodo Sul—.MAX CARDOSO com Piano, Violão e Harmônica.

DISCOS VICTOR DO MOMENTOHYMNO NACIONAL BRASILEIRO — Banda dos Fuzileiros

Navaes.

MARCHA DOS GUERREIROS (Tenente A. R. de Jesus) —Banda dos Fuzileiros Navaes.

HYMNO NACIONAL BRASILEIRO — Orfo-ão Piracicabano.SAUDADE — Canção — (S. Forster - Pedro de Mello) —1

Orfeão Piracicabano.

ALLOCUCAO CÍVICA SOURE 7 DE SETEMBRO — A. LEALcom acompanhamento de Orchestra.

ALLOCUCAO CÍVICA SOBRE 21 DE ABRIL — A. LEALconi acompanhamento de Orchestra.

DISCOS VICTOR BRASILEIROSVIVER FELIZ — Canção (V. de Llmn) — LÍNDOMAR 'i < Jl-RES. com Orchestra Victor Paulista de Salilo.

ALVORADA AMOROSA — Declamaçao (Torres-AIl»a) —TIBERIO ALBA, com Orchestra. Victor Paulista de Salão.

TEUS OLHOS !WE CONTAM TUDO — Samba-Cariçâo rGau-dle Viottl-X. Y. /.. J. C.-uiuto) —- HELENA DE CARVA-LHO, com Orchestra Victor Paulista.

MORENA COR DE CANELLA — Samba (Adnptn.jílo de AryKerncr) a- HELENA DE CARVALHO, com OrchestraVictor Paul'sta.

Modo de ViolaVOU FAZEI! ni B.VR.flVINHOPIA.V o FFK.RINnO, corn Viola.

CURURU' — KICO DIAS e FERPIMHO com Vioi;

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!J3SI)f)

VIOI..; C.ICTIl.t ¦- Canção (Mnx Carlos..) — M.AX CaR»hO.yt ¦¦ l.U- DOMAR TORRES, oom Orch. Victor Paulista.

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Page 16: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1930

Obra de Assistência aosPortuguezes Desamparados

A Obra de Assistência aos Por-tuguezes Desamparados, com sedeá Avenida Henrique Valladaresn. 1B8, durante o mez dc novembropassado, teve o seguinte movi-mento:

Assistência medica — Dr. Perei-ra da Silva, 461 consultas; dr. An-tonio C. Pitta, 307; dr. José P. dosSantos. 355; dr. Moura Vergueiro,119; dr. Alfredo Motta, 137, o dr.Abel Botelho. 308.

Assistência cirúrgica — Dr. Odu-valdo Moreira, 397 consultas e tra-tamentos; enfermeiros — 620 cura-tivos em homens e 300 em senho-ras, 576 injecções diversas em ho-mens e 350 em senhoras.

Vias urinarias —Dr. Arthur Bre-ves, 'S6õ consultas e tratamentos,970 lavagens urethraes, 36 instil-lações, 12 massagens da próstata e16 dilatações, tendo alta — cura-rados, 10. .

Analyscs — Dr. Aristides Madei-ra, 78 diversas.

Assistência otho-rhino-larynKolo-gica — Dr. Olivio Alvares, 165consultas e tratamentos.

Assistência ophtalmologlca —Dr.Kuy Rollin, 20 consultas e trata-tamentos.

Assistência dentaria — 42 con-sultas e tratamentos diversos.

Assistência judiciaria — Drs. J.Rodrigues Neves e Moacyr An-drade Carqueja, attenderam a 101associados sobra assumptos va-rios.

A pharmacia aviou 2.301 recei-

Esteve em visita a "Obra"

o sr. White, representante da CasaBayer, que, depois de percorrertodas as dependências, das quaesteve palavras elogiosas á directo-ria, offereceu para a pharmacia di-versas caixas de ampolas e tubosde comprimidos B-vyer.

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NA PRÓXIMA SEMANA: „ _._A colossaí revista de MARQUES PORTO e Cap. CA«-

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Pensão Meira Limapara estréa do querido cômico MESQUITINHA

AMANHA — A's 7 3/4 e 9 3/4: BRASIL MAIOR

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1 g1 6? **« -HÕ1

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UMA NOVA VERSÃO, A QUE A MUSICAl OS EFFEITOS SONO ROS TORNAM

MAIS BELLA E.\1AIS ENCANTA-

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No mesmo pro-gramma: SEGUN»DA RHAPSODIA

'*£/?¥ Húngara, de FranzLiszt, executada pelao<-chestra de 75 pro-

fessõresdoDr.Hugo

Riesen-feld.

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liÉHn — 10,30

AMANHÃ, ás 3,40 e 8,4 "»||

tarífcfiltíi&tàr* /iiitJ/ffTriBn ¦:

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Camillo\Tlornf

SouisÚJolheim\

/TCriPEÇT'

l^'5imantia

ricoHOJE, ás 2-4-6-8 e 10 horasContinuação do suecesso

colossal do film

Uma chronica aneedoticacom os factos diários dalinda metrópole portugueza

Todos os grandes artistasdo Theatro Portuguez em

um film.

Musica própria para or-chestra.

Ura film que nâo é canta-do mas quc fala ao cora-cão de TODOS OS PORTU-

GUEZES...Preços populares

Theatro CjSljjOEmpreza Lima & Cia.

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.i^T SEGUNDA-FEIRA* NO X,^k

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Os Milhões do Azevedocom

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A Comp. de Comédias e Sainetes, no originai deMATHEUS DA FONTOURA

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Page 17: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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RIO DE JANEIRO — DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 1930CONTOS DO AMOR E DA

MORTE

lllustração ãe "Alvarus" p ara o DIÁRIO DE NOTICIASO sr. já leu .Tcan Lorrain?Já.Conhece aquellas observações

artísticas sobre os olhos que elle,com torturado requinte, deixounum dos seus maiores livros? Poisacabo do tirar outra conclusão.Percebi que todos os sonhadorespossuem olhos grandes, olhosabertos — para as estrellas e para

o firmamento. Basta reparar nosmeus. Quem ao vel-os não dirá quesou um idealista vão, embriagadode esperanças fallazes, sequioso debelleza? As criaturas que nuncapensaram andam contentes pelavida, tratam de negócios c guar-dam dinheiro, nãd podem ter osolhos grandes como os dos artis-tas. Já notei minuciosamente: sãoolhos rasgados, inexpressivos, por-que nunca se voltaram para cima.O sr. talvez se ria desta theoria.Arae dizer qne bebi demais... Nãose incommodo, estou brincando.Bem sei que falo com um ho-

mem de espirito irmão do meu.Ia dizendo... Ah! Acceita nns ci-garros? Não são egypcios como osde Wilde... Pode usai-os sem re-eeios: não contem ópio... Mas eufalava... Estas coisas talvez pa-reçam ridículas; si não percebessetanta sinceridade no senhor, seriaincapaz de me expandir, como es-tou fazendo.... Vou contar-lhe. Ti-ve um romance com a Cléo, a lin-da argentina que o meu amigo na-turalmenfe conheceu. Elia vieranuma companhia franceza de re-vistas. O director de scena, umparisiense gordo e loiro, apaixona-ra-se pela pequena e trouxera-acomo corista. Logo ao chegaremao Brasil, o amante foi descobril-aprecisamente quando beijava oprimeiro actor cômico. Ao directorde scena não foi dificil fazer umascena. Cléo não se conformou comaquelle desmesurado ciúme, deixoua companhia e no dia seguinte en-

I Trinta annos de suecesso Isão o melhor reclame paro sDreferir JUVENTUDE IALEXANDRE para tra-tar e embellezai os cabel-Ios Extingue a raspa, ces-sa a queda dos cabellos,evitando a cal vicie Fazvoltar á côr natural os

cabellos brancos,dando-lhes vigorc mocidade Nãocontém saes deprata e usa-sc

como loção.ACifre. ......Pilo «mis.. i.

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Dtp."CaiaAtaigfu*rs"Ouvido». Ut - RI»

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trava no Assyrio, ao lado do ca-ftitalista Seixas. Ao cabo de al-guns mezes, o capitalista partepara a Europa e Cléo vem paraSão Paulo, sempre confiante na sua"buena-dicha" Aqui o seu trium-pho foi estonteante. Não lhe fal-taram cortejadores. Uma madruga-da, como elia me visse triste áfrente de um calix de "oxygene".foi conversar commigo. Bahi apouco estávamos dominados por re-ciproca attracção. Amamo-nos oespaço de alguns dias, emquantoesta cidade exasperadora trabalha-va e rugia. Cléo cantava tangosdelirantes que me davam sensa-ções de ternura e amor nunca ex-perimentados.

Era õra esquisita e espiritual;óra fri vola e leviana. Quando tra-tava de coisas sérias acabava sem-pre desferindo ruidosas gargalha-das. A' noite sahiamos sempre, co-mo dois exilados e fazíamos a ron-da de todos os "lieux des plaisirs".EUu falava-me do seu Buenos ANres e por deferencia dizia-me queSão Paulo não era de todo máo.Eu contava-lhe cousas de Paris. Aadmiração que elia nutria por meusolhos fazia com que elies se tor-nassem cada vez maiores de me-lancolicos... Pedia-me para que afitasse, só pelo prazer de se verreflectida em minhas pupillas.Adorava os meus olhos... E eusentia que, no miral-a, a sua almame entrava pela r»ina... Essashistorias, porém, costumam pediransiosamente um desfecho. Cléo, agardênia de Buenos Aires, aborre-ceu-se dos olhos que por algunsmomentos tanto a impressionaram.Para uma mulher, como elia, anossa inclinação espiritual já du-rava muito tempo. Nessa noite fuidescobril-a cm companhia de umrapaz de apparencia toda material— as calças largas, o rosto more-no e corado, os modos alegres.Procurei num sorvo os seus olhose pude constatar a verdade. Eramrasgados, Inexpressivos, pequenos:olhos que nunca olharam para ci-ma. Completamente diversos dosfiieiíõ. CIco fora bastanto fí)minina, ao trocar-me pelo outro. Dahia dias encontrei-os de novo juntose consegui ouvir esta phrase queelia murmurava para o amante: —"Que ojr,s iam pequenos tiene us-ted"... Tolices, meu amigo, estoua lhe cacetcar com essas historias.Peor para vocC, que se enfada, epara mim, que sempre me entrls-teço quando me lembro de Cléo...Vambos ao salão; lá começam adansar...

E quando salmos da penumbradaquelle patanar, para a luz, aljo-frante do salão, observei os olhosdo meu interlocutor. Eram mesmograndes e profundos — olhos decoeninomano inveterado...

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FROYLAN TURCIOS(Narrativa de um

rapaz de Brooklin)

Minha pequena irmã Katie ti-nha os cabellos ruivos e os olhos

castanhos. Era grave e doce e

muito silenciosa. Desusava, leve-

mente, pela casa, como uma som-

bra, com o seu ligeiro vestido e

as suas meias azues. Eu adorava

Katie, e, no dia em que completara

nove annos, na véspera do Natal,

I lhe presenteei o meu boneco auto-

i matico, o único brinquedo que eu

I tinha.

Agradava-me vel-a com o seuespanadorzinho de pennas s a -cudindo a poeira dos moveis dasala, ou, quando me dizia muitoséria, como uma pessoa grande,levando ao lábio o indicador:

-— "Jack, é preciso que cuidesmais do teu' traje dc velludo. Hon-tem, ao limpal-o, preguei algunsbotões que lhe faltavam."

E sorria, suavemente, vendo-meperturbado.

Elia, tão pequenina e viva, ti-nha para mim ternuras inolvida-veis.

Nos invernos crudelissimos, an-i tes de deitar-se, approximava-se

de pontinhas de pé á minha cama.Katie, és tu? — eu lhe dizia."Sim, Jack. Vim yer se tens

frio."E, depois, arranjando-me sob o

cobertor que me cobria até o pes-coco, me beijava docemente, afãs-tando-se sem fazer ruido.

Certa noite, ao regressar deConey Island, cuja magia luminosaa encantava, Katie se sentiu so-bremodo enferma. Ao dia seguin-tc, vi que seu mal peorava. Fo-nnn inúteis os esforços do medicopara a salvar. Katie morria.

Eu não me separava um momen-to sequer do seu leito, pois mesentia petrificado pelo espanto.Parecia-me que, ao vel-a extin-guir-se para sempre, tudo acabavapara mim.

—• "Jack — disse-me, afogando-se no travesseiro, com os olhosinflammados pela febre, naquellaterrivel e inesquecivel madrugada—- sê bom, e não olvides jamaisa tua infeliz Katie. Sinto-me mor-rer aos poucos, com a pena quevenho de deixar-te, porque muitote queria!..."

Foram as suas ultimas palavras.Vestiram-n'a de branco e cobri-ram-n'a toda de rosas pallidas ede jasmins. E, assim, mais brancaainda, em meio da brancura detantas flores, Katie era muitomais linda que os anjos.

Antes de a collocarem tio ataü-dezinho, todo forrado a seda, bei-jei suas^mãos frias e seus gran-des olhos castanhos, immobiliza-dos.

Naquella mesma tarde triste,entre crianças do bairro que seestendiam em filas, foram leval-apara o cemitério de Greenwood,enterrando-a ao pé de um sal-gueiro coberto do neve.

Ali, repousa a pequenina Katie.E eu, que, desde que elia so foi,vivo sem alma, quando passo poraquelle sitio lugubre, sinto quemeu coração se confrange todo equo meus olhos se marejam de la-grimas.

A MELHOR ESMOLAHorrível espanto produziu, em

toda a região, o misero leproso.Appareceu, subitamente, calcinadoe carcomido, envolto em farraposhumidos do sangue, com o seuacre olor a podridão.

Perseguido a pedradas pela ga-rotada, em todas as aldeias e vi-vendas campesinas; acossado bru-talmente, como cão hydrophobo,pelo chicote dos homens máos, ar-rastava-se, moribundo de fome esede, sob a inclemencia do sois-ficio, sobre ua areias ardentes,com os pés apodrecidos, cheios devermes.

Assim, andou mezes e mezes, vilarcabouço humano, fartando-se demisérias, de estéreo e de lama edossedentando-se nas tinas dosporcos, cada dia mais execrável,mais ignominioso e horripilante.

DIABO e?c?A. partida ds "bridgo" se tinha

prolongado até ns 3 horas da ma-drugada. Uma noite azul de in-verno, do uma serenidade magni-fica, de um frio cortante. Descias avenidas novas, a caminho decasa. Já ia longe do arvoredotriste de Palhavã, quando, dedentro de um automóvel parado,de lanternas apagadas, uma vozconhecida chamou pelo meu nome.Era o meu amigo Z.

Que fazes tu aqui, a estashoras ?

Por um momento, a "limousi-ne" illuminou-se. O meu amigo,com sua elegância de "vieuxveda", seu peito largo de athlcta,sua face vermelha e iustrosaeomo barro vidrado, suas luvasde camurça brincando sobre avolta de ouro da bengala, abriu-me, num sorriso, a portinholado "Packard":

Sobe um pouco. Conversa-remos.

Subi. A atmosphera morna doautomóvel, onde errava um cheirovago a flores e a couro da Eus-sia, acariciou-me a pelle erispa-da do frio. Na obscuridade, em-quanto falávamos de coisas fu-teis, de politica, de livros, de mu-lhores, o meu amigo, visivol-mente inquieto, debruçava-se, deinstante a instante, a ver fosso oque fosse. Observei-o. De vez emquando, tirava o relógio. A prin-cipio, não lhe percebi a direcçãodo olhar. Dahi a pouco, ao accen-der um cigarro, notei que as suasattenções se fixavam em certacasa, com o typo caracterizada-mente inglez do "eottage", quedormia, do outro lado da largaavenida, ao fundo de um pequenojardim gradeado. Todas as ja-nellas estavam fechadas. Nãoadivinhava o menor signal de luze de vida. Não distingui pessoaou coisa que pudessem justificara attenção do meu amigo Z. En-tretanto, manifestamente, sua im-paciência crescia. Falava comuma verbosidade quasi incoheren-te. e a sua mão forte, sangüínea,espessa, pesada de anneis, tãoinexpressiva que poderia perten-cer, indifferontemente, a um cria-dor de gado ou a um Douglas daEscossia "au coeur sanglant", en-cava, em movimentos nervoso's, ospellos ainda louros do bigode.

Esperas alguém? — pergun-tei.Espero."Cherchez la femme"?"Cherchez la femme". Uma

bella mulher.—- E' sempre bella a mulher

que se espera...^ Tornei a enrolar ao pescoço o"cachè-col" e despedi-me. O meuamigo deteve-me, num gesto dis-traído:

Fica um instante. Vêsaquella casa?Vejo.

buir a essa encantadora criaturao defeito de ser fiel ao marido,

tres annos que lhe faço aHiicorte; ha tres annos que seu uu-dor, sua virtude, sua fidelidaderesistem a toda a minha obra deseducção, de perturbação e dumentira. Hontem, á tarde, o nia-rido partiu no "Sud", para Paris,Hoje, no chá da Legação de ....emquanto, por uma singular coin-cidencia, se tocava a "Sonata deKreutzer", puz

'terminantementoa questão: ou esta noite, oununca mais. Elia baixou osolhos e, com a mesma tranquilli-dade com que deitava o assuearna sua chicara do Japão, disse-me:

¦—¦ Se hoje, ás 3 horas da ma-drugada, vir uma luz na janellado meu quarto de vestir, c o si-gnal do que a porta está abertae dc que espero pelo senhor; sea não vir, peço-lhe que não mepersiga mais. São tres horas edez minutos e a luz ainda nãoappareceu.

Uma arag-em leve principiava aencrespar as arvores. O "chauf-feur" dormia. A nesga de céoque nõ.s vianios de dentro do au-tomovel dava-me a impressão deum grande esmalte azul. O meuamigo calçou placidamente assuas grandes luvas inglezas decamurça, cilhou ainda uma veza casa, que continuava mergulha-da em sombras, e perguntou:Qual é a tua impressão?

A luz ainda não appareceu.Mas apparece.

-—¦ Julgas isso?•— Tenho a certeza.•—¦ Por que?—- Porque conheço as mulheres.

A. luz, que treme a estas horas,nas mãos dessa pobre criatura,tem, para elia, toda a irresistívelattracção, todo o inexprimivclmysterio dos nbysmos. E' a ten-tação, é a vertigem, é o peccado.Fosses tu ou fosse qualquer outrohomem que a esperasse — aquellajanella, fatalmente, illuminar-se-ia. Por detrás daquelles vidros,ha apenas uma consciência que sedebate — que leva tempo a ven-cer. Todas as mulheres têm

'navida uma hora perigosa. Essahora decido da sua existência in-teira. E' a "hora do Diabo". E'o instante de fragilidade em quesuecumbem para sempre ou emque para sempre se salvam. Oseu triumpho ou a sua perda de-pende menos dellas do que do ho-mem que, nesse instante, lhesperturba a intelligencia ou ossentidos. Se é um homem digno,estão salvas. Se é um miserável,estão perdidas. As mulheres sáoapenas aquillo que nós queremosque- ellas' sejani-. Não ha, funda-mentalmente, .mulheres deshones-tas: ha homens deshonestos. Adeliciosa criatura, que te trouxeaté aqui, atravessa, neste mo-

Naa^VICEffnE m CARVALHOEra o ãiaáe S. josé, daquel-\ face rubicunda e moça, as per- xnu-o A fmaii mr,-.;i „„.-...le velho, barbudo, calvo São I\nas nuas até o joelho, S. Joáo ¦ f J ma'itia ; ' '

José, com a sua túnica vermelha caindo dos hombros,nas mãos o cajado ãe amen-doeira milagrosamente abo-toado em flores, e que, desdelongínquos avós de cuja me-moria já só elle restava, semantinha como o santo pre-ãilecto na devoção ãa familia.

Era o seu ãia, segundo aconsagração ão calendário. E,ao fundo ão oratório aberto,destacado, dominanão de todaa. majestade da sua estaturade ãois palmos uma corte depequenas imagens secunda-rias, co?n um ramo fresco- ãelyrios aos pés, o santo re.

apoiava a mao esquerda nalonga curva ão seu cocado ãepastor, e eslenãia o braço di-reito num gesto majestoso debenção ou ãe preãica.

S. Francisco, ãentro ão seucomprião habito negro, tinhaum ar ãe suave humilãade.com os olhos baixos, o rostoinclinado para o chão e em-molâuraáo por umas enormes,inci-iveis barbas côr ãechumbo.

Completava, a colleeção ãaspequenas imagons uma peque-nina Senhora ãas Dores, ãocefigura ãe mãe angustiaâa, como punhal symbolico cravado no

plandecia no clarão ãa vela coração até ao cabo, as mãos

bHII llll llll II lllll lll) II lll In ~ tJII lllll III IIIIIII li I üiü' i /r H!¦ ¦ • íf SI il HL "-- ?M iü1 \v IHlli I! 111 lll II Tf^'«a* 9P1 \\ 1ÍIM II ' \JWeMeiTL&iUÃiX WÈm i^-^l

f. ¦-V __ÍSS^ ^ga- "r,">irji"

lllustração ãe Correia, Dias para o DIÁRIO DE NOTICIAS

O sinistro Manco Mena, recém-saido do cárcere onde purgara seuvigessimo assassinio, constituíaoutro motivo de terror naquella~egião, açoitada de prompto porfurioso temporal. Chovia nem ces-sar; gélidas rajadas varriam asalamedas, torcendo as arvores,destelhando as casas, e furiososvagalhões rebentavam sobre nspraias em resacas e com ásperosestrondos.

Numa daquellas pavorosas noi-tes, o terrivel criminoso lia emseu quarto, á luz de uma lâmpada,um velho livro de trágicas aven-turas, quando soaram em sua por-ta tres violentas pancadas.

De um ponta-pé safou a grossatranca, surgindo no humbral comum pesado revólver na destra.

Na exigua claridade que se am-pliou para fora, viu o leproso dis-tillado um máo cheiro, com osolhos como duas chagas, esbuga-lhados, um montão de carne viva,as mãos implorantes:

"Uma esmola, pelo amor deDeus! — gritou, affliclo — Tenhofome! Morro de sede!"

Sobrehumana piedade assaltou ocoração do bandido.

E Manco, prostrando-o com cer-teiro tiro, respondeu-lhe:

Esta é a melhor esmola quete posso dar.

jf /3^?^ mfm.ttV/13» « »

lllustração ãe "Alvarus" para o DIÁRIO DE NOTICIASO primeiro andar?O primeiro andar.

1— Conta, do teu lado esquer-do, a terceira janella.Contei.

Tudo parece dormir, não éverdade? E, entretanto, por de-trás daquella janella fechada está,a estas horas, uma mulher emcuja alma se passa um grandedrama. Talvez a conheças. Temvinte e cinco annos, os cabellospretos, os olhos maravilhosamen-te verdes, e casou ha tempo comum judeu portuguez. E' uma des-sas mulheres de apparencia sere-na, calma, impassível, em cujaspalpebras descidas ha mil vezesmais expressão do que no próprioolhar. Temos tão entranhado ohabito de chamar defeitos, nasmulheres, as qualidades que nãupossuímos, que eu ia quasi attri-

| mento, a sua «hora do Diabo".Está nas tuas mãos. Depende ex-efusivamente da tua generosidade.Es tu o arbitro do seu destino.Ignoro se o que te impelle paraelia é um sentimento nobre ouuma curiosidade sensual. "Lesamours partagés — cette gamei-le!". Se a amas, dignifica-a. Seapenas a desejas, salva-a. Ficar-te-á a certeza absoluta de queessa mulher, salva nesta hora porti, nunca mais se perderá.E' o que tu pensas?E* o que eu penso.

Calámo-nos. De repente, umfoco intenso de luz bateu-nõsnos olhos. Voltámo-nos ambos.A janella estava illuminadn. Comaunia nevoa, adivinhava-se, lá den-tro, um vulto branco de mulher.O meu amigo teve um instantede perplexidade, depois um movi-

benta pieãosamente accesa emsua honra. •

Ali estava elle, illuminaão cglorioso, o bemaventuraão car-pinteiro de Belém, escolhiãopor Deus, como o mais puroentre toáos os homens puros,para depositário e guarda fielãa predestinada, fecunda vir-gindaâe ãe Nossa Senhora.

Segundo uma tradição re-mota e que vinha, ãe geraçãoem. geração, transmitiiãa

* de

pães a filhos, a velha e encar-dida imagem recebia pontual-mente todos os annos, naquel-le ãia que o calendário lhedestinava, uma singela home-nagem ãe veneração, ãe con-fiança e de amor, sob a fôr-ma ãe mn ramo ãe lyrios quese âesfaziam em perfume aosseus pés, e ãe uma vela bentaque arãia e se ãerretia amsua frnte...

Os tres pequenos, pilhando-se sosinhos, livres de qualquerintervenção adulta, tinham re-solvião entre si ãar uma bus-ca ao interior ão oratórioaberto. Jorge, o mais velho,concebera a idéa e ãirigiu áacção. Era já um homemzinhode cinco annos, chefe naturale terrivel ão grupo. Fecunãoem planos ãe travessuras, ou-sado na execução, distribuiu-do com mão forte e pródigadespojos e taponas, Jorge eraacatado e seguido.

Puxou vigorosamente parajunto ãa meia commoda, emque assentava o oratório, umacadeira; ergueu para esta oJoãosinho, cujos tres annoseram ainda incapazes, semapoio e sem auxilio, ãe altascavallarias como essa...

—• Agora você! disse com vozde commando, ãiriginâo-se áirmãzinha; e ajudou-a a su-bir. Em seguida, cumpridos osdeveres ãe chefe, Jorge subiupor sua vez, collocanão-seatrás ãos outros ãois.

E os tres, encantados; puze-' arn-se a examinar a um porum os sagrados moradores dooratório.

Havia um S. Pedro, com osolhos cheios do arrependi-mento áe ter negado o DivinoMestre, fitando vagamente otecto. Tinha na mão a chavedourada com que abre ás al-mas áos eleitos as portas dabemaventurança; e, a seuspés, o gallo tradicional, talha-do toscamente, abria as azasdesiguaes, esticava o pescoço, jum pescoço exagerado de ce-gonha, e repousava sobre a tu,-nica azul do santo a sua cris-ta quasi quaãraãa.

Fronteiro a S. Peãro, com ocoráeirinho branco aos pés, a

mento súbito de resolução, a faceco n traiu-se-I he imperceptível men-te, apertou-me as mãos num gestoagradecido g gritou ao "chauf-feur":

— Para rasa.O automóvel partiu, numa nu-

vem de poeira. Quando demos avolta, lá abaixo, na avenida dis-tante. a pequenina luz, brilhava.•linda.

postas, os olhos afflictos e la-crimosos erguiâos para o céo.

A primeira coisa que attraiuo olhar do mais pequeno —foi o coráeirinho ãe S. João:

Um bicho! áisse elleapontando com o dcãinho es-ticado.

Não é bicho, corrigiu Jor-ge, é carneiro.

—• Elle morde?Não, explicou o mais ve-

lho; só dá chifrada.Mas elle não tem chifres,

interveio Vivi.Jorge não gostou ãa obje-

cção que infringia o respeitodevido á sua autoriãaáe em as-sumptos relativos aos animaes.E retrucou:

Tola! Elle ãá chifradacom a cabeça.

Eu tenho medo delle, dis-se Joãosinho.

Não é carneiro ãe verãa-ãe, assegurou Jorge. Não semexe. Quer ver?

Agarrou pelo pescoço o cor-ãeirinho áe São João, e pu-

ze; e ficou solta na mao áeJorge a cabeça ão animalzi-nho ãegollaão.

—> E agora? perguntou Viviassustada. Eu não disse?

Vivi, note-se, nada tinha di-to aquelle respeito.

Jorge, porém, era corajoso eresoluto; metteu rapidamenteno bolso a parte arrancada docordeiro, dizendo;

Não faz mal, eu escondo.Ninguém conte, hein?

Pouco preoecupado c o maquelle incidente, tão simplese tão vulgar, o âespeãaçamen-to âe um objecto. Joãozinhoolhava já attentamente varao gallo posto aos pés de SãoPedrc.

O que ê aquillo? pergun-tou. desconhecendo a figuramal feita,E* uma gallinha, expli-cou Jorge.

Eu quero a gallinha! de-clarou Joãozinho.

Não, acuáiu Vivi. Aquil-lo é do santo.

—- Mas eu quero!Jorge era generoso: arnin-

cou e deu ao irmão o gallo deS. Pedro, com as pernas pari.-ãas, e sem a crista, que fica-ra pregada á túnica azul dosaTito.

Vivi reparou na imagem daSenhora ãas Dores, por cujaface desbotada pela magnacorriam lagrimas ãe sangue:e, commoviáa. perguntou:¦— Por. que será que elia es-tá chorando?

Jorge explicou promptamen-te:Você não vê que elia está

com uma faca enterrada nopeito?

Coitada! murmurou Vivi.E' melhor tirar a faca.

Jorge tirou a faca.Quem seria o máo quedeu a facada? perguntou Vi-vi.

Foi o barbudo! opinouJoãozinho apontanâo para SãoFrancisco.

Devia ter sião mesmo: SãoFrancisco com a sua longa tu-nica negra, as suas enormes,incríveis barbas côr âe chum-bo, era a figura mais feia dacolleeção.

Com certeza foi elle! con-cordou Vivi.

Foi! decidiu Jorge. Poisvae ãe castigo.

E agarranáo S. Francisco,metteu-o, preso, não vão es~curo entre o oratório e a pa-reãe.

Chegara a vez de São José,que jazia, no logar de honra.ao fundo do oratório.

Jorge, com uma erudiçãopittoresca, apanhada nas con-versas em que a familia, daquando em quando cornmen-

(Conclue na 18.* pagina)

lllustração de Correia Dias para o DIÁRIO DE NOTICIASNarciso! tu foste calumniado pelos homens,por teres deixado uma tarde, cabida na agua Incolor.a desfeita grinalda vermelha do teu sorriso...

Narciso! eu sei que não sorriste para o teu vulto embebido nn onda:sornste pnra a agua, apenas, que enlouquecera, e que sonhavagerar, com o rythmo submerso do seu corpo ermo c indeciso,

a estatua de crystal que passava, ao sabor da tarde,e por niiisr, a contemplava, esquccidamenlc.Florindo a sua loucura com as rosas pródigas» dc um sorriao. .,

CECÍLIA MEIUELLES

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Page 18: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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DIARIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1530¦y

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f -y . - .- ,,.,,. , . „...r... i .in

(Conclusão da 17.* pagina)lava o padroeiro, começou, ainstruir o.s irmãozinhos:

Aquclle- é o mando deNossa Senhora, é o pae do Me-nino Deus. Mas o Menino Deusnão é filho delle, e filho ãoEspirito Santo, que e umapombinha... . . ,_ E' uma pombinha queanda nas folias, em cima dabandeira, interrompeu Vivi.

Eu já vi! disse comym-portancia e orgulho o Joãozi-nho. , ,Chama-se Sao José, con-tinuou Jorge. Dantes era car-pinteíro; agora é santo. Quan-do o Menino Deus nasceu, ap-pareceu uma estrella. Os pas-tores iodos foram rezar. Fo-ram também Ires reis. Um ei aV1<7Í?üm rei preto? estranhouVsv\

_' Pre+o sim. Na terra dosnegros o rei é preto. Mas erei.

— E as prmcezas?As princezas, não; que

boba! As princezas são umasmoças muito bonitas, com ca-beVo ãe ouro, e uma estralana"testa... O outro rei man-dou matar o Menino Deus...

Por que? perguntou vim.Jorge hesitou. Na realidade.

elle estava pouco a par dasrazões politicas ãe Heroclcs;mas não quiz dar parte cie fra-co e. depois dc reflectir ummomento, respondeu a Vivi:

Ora, porque... Porque eraum rei muito malvado.

_ e mataram o Menino

'Não puderam, capaz! S.José poz Nossa Senhora, como Menino Deus no collo, em,-.:--;,i

"ãie" um'"burrínho muito

-anso um burrínho ensina-ão; e todos tres fugiram paraoutra terra.

Joãozinho, apertando na maoo a alio arrancado a Sao Pe-dro dobrara sobre a cbmmo-dr, o braço, encostara a este acabecinha loura, e cochilava,no aborrecimento daquella ex-posição ãe Historia Sagradaque'Jorge ia cosendo ãe far-i-vpos. Mas á allusão de umburrínho muito manso umburrinho ensinado, espertou eteve um aparte:

O santo está sujo.Eífectivamc.le. O tempo e a

fumaça ãa vela benta, acce-sa sempre, durante annos eannos, no dia consagrado aSão José, haviam encarâido aimagem, clesbotando-lhe as co-res. e::volvendo-a como numa¦poeira taça e gordurosa.

E' mesmo, disse. Vivi re-parando. Está muito sujo.Coitado, é preciso limpar elle.

Jorge decidiu-se logo a lim-par o santo. Fez ãecer da, ca-deira os irmãos. Afastou aspequenas imagens, c o ramo delírios. Agarrou com a mao es-queráa a peanha, e coma direita o pescoço de São Jo-sé E, num gesto decidido eforte, tirou-o do oratório.

Dahi a instante, São Joséestava no chão, sozinho, nomeio do quarto, annullaão epequenino. Jorge trouxe umabacia de rosto, larga e funda,e, emquanto vasovo nella aanua do jarro, ordenoujt Vi-vo que trouxesse o sabão. _

Sentaram-se os tres. João-zinho quiz loqo metter na ba-cia o gallo. Mas Jorge suspen-deu-lhe o braço, assevere loque não se põem as galinhasnagua, porque afogam. E. se-ourando com todo o cuidado obarbudo, calvo, venerável SãoJosé, deu-lhe uma mergulho.

— Agora, você! disse elle, di-riainão-se a Vivi. Mulher é 'tuelava.

Vivi não se fez rogar. E, ca-rinhosamente, poz-se a ensa-boar o santo.

Dahi a momentos, na con-fusão áas tintas que se des-'manchavam, São José tinha afi ;:rba azulada, o rosto cobertoãe manchas, a sua calva,aquella austera calva tão Usae tão lustrosa, apparecia sal-picada de rubores que lembra-v-r uma empingem...

Jorge reparou nisso; e or-ãenou a Vivi ciue lavasse me-lhor, com mais foiça. Vivi es-fregou com energia. A masstmolhada começou a esfarel-lar-se.

— E agora? perguntou Viviassustada.

Jorge não respondeu. Tinhaouvido passos na e cada. Eraa mãe, que subia, a ver de cer-1.0 aue é eme faziam os irestraejuinas. tão soe gados havia'anta tempo... Jorge, muitoligeiro, nas pontas dos pés, cs-capou-se. Vivi seguiu-o logo,enxugando, no. vestiãinVobranco as mãos molhadas dastintas diluídas ãa imagem deSüo José.

Joãozinho. então, sem repa-rar em ¦ nada ãe todos esses•Acidentes, percebendo apenasque ficara único senhor docampo, apoderou-se ão santo,e poz-se, muito cntreiido, alarnbusal-o ãe sc.bão.

Encontrou-o a mãe nessa te-ref:;, a que se entregava con-srAnciosamente; e avang-:ipara elle r.o momento preckoem que Joãozinho acabava deesfarellar com, todo o cuidadouma orelha de São Josc.

Maroto! exclamou ella.E ia fazer cair sobre João-

Ainho o castigo merecido pelohorrendo crime, cujos vestígiosv destroços "Aa no socdltn <_¦ no(-rtorioclc. ¦•, atuindo lheocttdvt a reflexão de que tu-dr, aquilio não podia ser obra-jj cln peque- Ano, de '¦'¦:¦ hou-Acra fo:';•.:¦ ¦¦cimente no c . in-tervencán de mãos mais ha-

beis, de braços mais fortes, ãefigura mais taludinha...

— Foi aquelle pestinha]murmurou indignada, pensan-do em Jorge. I

Arrancou das mãos ãe João-zinho aturdido a imagem es-calavraãa de São José; beijou-lhe os pés com palavras com-pungiáas em que pedia per-dão pelo sacrilégio dos filhos;e repoz o santo no seu orato-rio forrado de azul com estrel-linhas de ouro. cercou-o ãa suacorte de pequenas imagens,todas mais ou menos munia-das, só faltando São Francis-co, que continuava oceulto,de castigo, no vão escuro...

Cumpridos esses actos ae¦piedade, voltou-se para João-zinho, que apanhara do soa-lho o gallo de S. Pedro, e con-servava-o na mão:

Você tez uma coisa mui-to feia, e vae apanhar, ou vaepara o quarto escuro...

Joãozinho, aterrado, so re-sponãeu:Não, mamãe!... Nao, ma-VIÕ.C ! •

Ella, porém, muito energi-ca:—Escolha: on apanha, ouvae para o quarto escuro!

Joãozinho fitou-a. Percebeuno rosto severo ãa mãe — quenão escapava mesmo. Ora ellenunca tinha apanhado — e ca-nhecia já o quarto escuro. Es-colheu, choramingando: _

—. O quarto escuro, nao...Vá então buscar o chi-

netto, para apanhar.Joãozinho foi, vagaroso, áo

cabeça baixa, como um cnm-'-noso'aue era. Quando voltou,trazia'sempre, na mão esquer-ãa, o gallo de S. Pedro; e em-punhàva na direita um pe doschinellinhos... ãe Vivi.

Com este, sim? implorou.E ia entregar o quasi inof-

fensivo instrumento do sup-plicio — quando se arrepen-deu, retraiu o braço, susteve-se E com o rosto affhcto,os olhos supplicantes, numavozinha entrecortada, ãe sus-to e ãe choro:

Eu mesmo me ãou, sim,mamãe? Eu me dou com força.Eu prometto que me dou comtoda força!

SIMÕES COELHO

(-) SKETCH (-)O episódio decorre num nm-

biente doméstico.Personagens — Gi e Elle.Entram em scena arreliados um

com o outro. Ella, cheia de ciu-mes. Elle, compassivo e tole-rante.

GI — Não..- isso não!... Com-migo não levas a melhor... A cul-pada não é ella... E' esse com-mendador idiota que consente tudoque ella quer... (atirajido-se parauni divan.)

ELLE — (depois de um silencio)— Posso falar? Ou não posso?

Gi — Se quizer, fale... Se nãoquizer, não fale...

ELLE — Acalma esses nervos...quc estás uma pilha!... Todo esseescarcéo é pelo grande amor queme tens? (intencional.)

GI — Amor? Foi coisa que já-mais senti por ti... Amor? Temgraça!

ELLE — O que tem mais graçaó eu ouvir isso da tua boca!

GI — Quem semeia ventos co-lhe tempestades!

ELLE — Tens razão... Semeeio vento da tua má educação...Agora, colho a tempestade da tuaindelicadeza!...

GI — Um homem de cabellosbrancos!

ELLE — Por tel-os é que metratas assim tão amavelmente ? Es-tás arrependida de te teres casadoconimigo? Tens o remédio na tuamão... Ou por outra: tcmol-o nanossa mão!

GI — O desquite, não?ELLE — A única porta aberta

que a lei nos faculta!GI — Se amavas tanto a liber-

dade, por que a prendeste a mim?ELLE — Porque não previ o que

me aconteceria... Creio de boaprudência pensarmos a serio nestecaso... Tu não te emendas comessas ciumeiras. E eu já estouvelho...

GI — Que queres dizer comisso •

ELLE — Não me illudo! As mu-lheres é que sabem a verdadeiracertidão de idade do homem comquem vivem!

Gi — Vocês são todos o mesmo!ELLE — Parece que falas por

"MAMÍFEROS DE LUXO"

própria ! Antes deexperiênciamim...

GI — Antes 'de ti, tinha os

olhos fechados! Foste tu quemm'os abriu. Agora, estão vendodemais!

ELLE — Vamos por um pontofinal nisto: ou tu modificas a tuamaneira de ser...

GI — ...ou tu procuras outrolar! Faze o que entenderes... Asleis foram feitas pelos homens!

ELLE — Estávamos desgraça-dos se tivessem sido eseriptas pe-las mulheres!

Gi — Mas, dize-me: já te en-ganei alguma vez?

ELLE — Seria o mais originaldos maridos, se fosse o primeiroa saber!

GI — Cynico!ELLE — Talvez.:.:' '•

GI — Pois fica sabendo que, 3ete não engano, não é por ti, maspor mim!

ELLE — Começas a interessar-me!

GI — Preferindo outro, desceriaaos meus próprios olhos! Vocêsnunca entrarão no espirito de umamulher! (pegando num jornal.)'

ELLE — E' por isso mesmo quenunca nos entenderemos! Olha, omelhor é voltares para casa deteus pães! A nossa differença deidades tinha de dar isto niesmo!Bem te preveni!

GI — (choramingando) — Jáestás farto de mim?!

ELLE — De mim é que tu estásfarta! E tens razão... Isto de vi-ver em commum não é para nós...

GI — (começa a ler) — Que éisto? (mudando de tom, rápido)Olha, lê... (dá-lhe o jornal.)

a nhvn rip Püiprilli é Ulíl es- i ELLE — (lendo) — "O enge-A obra de FU_!.inu tam es \nheiv0 MoMrfc matou a mulheri..,.(outro tom) Imbecil!

GI

Pitigrilli é o mais modernodos escriptores da velha Ita-lia. Isto não teria nenhumasignificação se esse notávelsarcasta que molha a suapenna não em tinta mas, emvitriolo, tivesse ficado dentroda bota (geographicamente)que é sua pátria, a Italia.

Poucos escriptores com aidacle literária do autor deCocaína e da Virgem ãe 18quilates têm o seu nome taouniversalizado — por isso quePitigrilli é lido em vários idio-mas. Os seus livros encontramem toda parte traduetores edivulgadores. E o joven patri-rio de Gabriel D'Annunziocorre mundo através de suaobra literária de feição in-vulgar, com a mesma vertigemcom que o autor de O Fogo eO Intruso se infiltrou pelosquatro cantos do universo.Aliás entre a obra dos doisautores ha um abysmo. D'An-nunzio entrou aqui, apenas,como paradigma de vulgari-zacão literária, e só.

CÉSAR LUCCHETT!Especial para o DIARIO DE NOTICIAS

Amei-te como um louco, ""'->e como uni louco,ergui no azul anseio das alturaso

'castello mar finco e diamantinoâas minhas ülusõesmais brancas e mais puras.

imei-te como um louco, doidamente...e entregando-me atado ao léo da sortequiz guiar-te pela vida docemente;

tu amparada no meu braço forteeu reclinaão no teu seio quente.

Assim te amei-. Mas o destino <não quiz que se cumprissem os meus sonnos,e perverso com um soproderrubou os castellos diamantinosque eu erguera de ouro e purpura no espaço,com o escoprode meus poemas peregrinos.

Como te amei!... Pergunta-o aos ventosque ouviram os meus cantos amorosos;pergunta-o aos luares somnolentosque alumiaram meu sonho, silenciosos;pergunta-o aos espaços poeirentosque enchi com os meus gritos dolorosos;pergunta-o ás estreitas âiamantinasse não entoei em teu louvor,cantos de amore cavatinas?

pergunta-o á minha alma se quizeresse não menosprezeio amor ãe toâas as mulheres.

Como te amei!

Gastei buscando-te os melhores annos' sda minha vida inglória e malfadada;sonhando-te esbanjei os sonhos soberanosãe minha alma tristonha e maceraaa.

Como te amei!

Lancei „ ...'•>aos ventos meu appello ardente,suppliquei,chorando, lenitivo aos astros,humilheimeus joelhos a implorar ãe rastroserguendo as mãos ao céo ínáifferente

Mas foi em vão que orei,todo o Universo,ficou mudo á ãolora que elePelnas supplicas tristonhas ão meu verso.

Como te amei

devassei munáos ã tua procuraembalado na illusãoãe encontrar-te como em sonho casta e pura...E na longa peregrinaçãoãe ânsia e tortura, ,»., »,.--¦meus pés conheceram a poeira de todos os caminhos,e meus sentidos .divagaram embalados, ao cantar ãe muitos ninhos,,e meu corpo quanta Dez envolto em ânsiaretorceu-se todo inteiro abandonadoá intempérie feroz dos vendavaes;e em. meus ouvidos sempre inãifferentesaãejaram muitas juras venenosasãe mulheres mentirosas e venaes...

Mas eu nunca quiz áar credito ás mulherestalvez por isso fui tão infeliz...Mas que queres? Foste a única mulher a quem eu quu,a única que amei.Mas talvez por seres filha ão meu^ sonhotalvez por isso nunca te encontrei.

I ta estar üos mineisJoseph Martin

Holocausto de Criaturas

pelho convexo onde todos nosmais ou menos, nos reflecti-mos grotescamente deforma-dos. Talvez por isso ellaagrada. Certamente por essaqualidade ella é detestada portodos aquelles que se julgamcriaturas perfeitas, mediveis acompasso e a fita métrica sema sobra de um millimetro se-quer. No que respeita ao sexoex-fragil a" obra de Pitigrillie um cáustico. As coisas queo velho Schopenhauer, e osque escreveram antes e depoisdo philosopho allemão, dissedas mulheres, ao lado das quePitigrilli diz, são serenatas emlá menor.

Prova-o Mammiferos deluxo, o livro que, traduzidopelo sr. João silveira de Ca-margo, acaba de lançar a Li-vraria Freitas Bastos. Mam-miferos de luxo são 278 pagi-nas onde ha muitos homensmas, onde ha sobretudo mu-lheres, muitas mulheres, umauelo menos em cada uma daspequenas novellas de que o li-vro*se compõe, como.,, as queo século XX vê nascerem, fio-rirem e frutificarem onde querque haja um metro quadradode terra, um raio de sol ouum clarão de lua, desde que"vis-á-vis" se encontre... umhomem.

Mammiferos ãe luxo é umlivro que todo o homem develer pela surpresa de se sentirdentro de suas 278 paginas,mas que as mulheres não po-derão deletrear sem graves efunestos prejuizos para as fa-bricas de espelhos . . .

S "W A A CPATTF" Iw\ w 1* hu f/tl Of W* >33____. __ ÍS Cf E_ lfl fc;I V!r\OwU 111— I

Jacarepagua1930.

M. HORA.

Dezembro

PIANOS BICHADOSReforma completa com madeiras

que não bicham, perito cm piano-las, na acreditada casa Renovado-ra do Piano...

LUZ PAIVA T)A ROCHA51 _ |;r.\ |-,o LAVKADIO — 51

J'li...io: __-'_i;»)tJ

Imbecil, por que? Se ellao atraiçoou!

ELLE — (lendo) — "MariettaBi var tornara-se amante do dr.Lima. Este era o melhor amigodo assassino..." (outro tom) Gen-te banal e caso vulgar!

GI — Se ella o não amava, porque vivia com o marido?

ELLE — Para ter uma situaçãosocial que não teria se vivessecom o amante... (lendo) "Foramapanhados em flagrante... Atirouno dr. Lima e perdoou a adul-terá..."

GI — (indignada) — Mas, porque a não matou a ella também?

ELLE — Para começar o castigodelia!

GI — Eu se fosse homem, ma-tava os dois...

ELLE — Pois, eu se a fosse Mo-zart agradecia a ambos essa gran-de obra de misericórdia!

Gi — Quê! Deixavas que ellesvivessem para te humilharemmais ?

ELLE — O homem que tira amulher a outro deve atural-a atéque appareça o terceiro...

GI — Islío é horrível! O me-lhor seria desapparocerem os tres.Cortavr.-se o mal pela raiz!

ELLE — Creio que o melhorainda é ficarem vivendo todosjuntos, rindo-se uns dos outros.

GI — Põe o caso em nós... Quefarias?

ELLE — O que Mozart nãosoube fazer: . punha ambos nomeio da rua!

GI — E não mais terias saúda-des minhas?

ELLE — As mesmas que teriasno momento de substituir-me!(pega no msemo jornal.)

GI — Dizes isso porque sabesque não sou como as outras!

ELLE — Digo isto porque nin-guem pôde contar com o dia deamanhã...

GI — Mas ha a certeza do quese passou até á véspera...

ELLE — (lendo) — Outro! "Aesposa do industrial Mendonçamatou-o, por tel-o visto ao lado dasua amante..."

OI — (concluindo a leitura) —"...c prostrou-a gravemente fe-rida.. ."

ELLE — Que pensas destes,agora?

GI — (agarrando-se a Ricardo;— Olha, meu querido: o mais pra-tico é não brigarmos mais um com

Pó de arroz finamente perfumado e muitoadherente •

A' venda nas boas casas e na

Perfumaria MASCOTTEPraça Tiradentes, 18 e 20, esquina de 7 deSetembro, onde encontrareis variado sorti-

mento de finas perfumarias estrangeiras,estojos para manicure e artigos

para presentes^WMMBMMBaMBt-_-_M^

, .as promessas..., s um dia......a mulher cede..

.0 marido esquece... .um revólver...

o outro... De uma coisa de nadanasce um amuo...

ELLE — ...de um amuo, um be-liscão... *

GI — ...de um beliscão, um bo-fetão... .

ELLE — ...de um bofetao, va-rias insolencias...

GI — ...das insolencias. o sairá rua, e não parar em casa...

ELLE — ...fora de casa, outrohomem espreita...

GI —¦ ...o segue-nos, dizendo-nos coisas quo um pequeno abor-recimento fez esquecer...

ELLE — ...depois, vem as com-parações...

GI — .mentiras..

ELLE —GI — ..ELLE —GI — ...dois tirosELLE — ...gritos.

retratos nos jornaes...GI — ...a vergonha...

dirão os outros...ELLE — O melhor é brigarmos

entre-paredes o resto da vida...GI — E, quando eu souber que

tu me enganaste...ELLE — ...fechar os olhos...

não abrir a boca...GI — ...agatanharmo-nos para

que ella te veja assim...ELLE — ...e descança, minha

querida Gi, que eu voltarei sem-pre ao ponto de partida...

GI — Tens razão... O caldo degallinha caseira nunca fez mal adoentes!

ELLE — Acertaste... Isto decomer fora de ensa...

GI — Olha, filho... nunca deubom resultado!

(Beijam-se longamente c corre ncortina.)

policia...

o que

8 visita do interventor pa-raense ás fabricas

BELE'M, 13 — (A. B.) —O Interventor Federal, pri-meiro tenente Barata, tem vi-sitado inesperadamente as fa-bricas e estabelecimentos in-dustriaes da capital.

Com essas visitas, o chefe dogoverno visa estudar tanto ointeresse dos proprietários co-mo o dos operários. As suasimpressões têm sido geral-iilclitt; inulW BUtia. v-> "1"-ventor, e malguns desses esta-belecimentos, tem suggenaomedidas em beneficio dos tra-balhadores, sem prejudicar osrespectivos patrões. Essa ini-ciativa tem echoado sympa-thicamente no seio da popu-lação, como demonstração deempenho do governo por to-mar conhecimento das parti-cularidades e necessidades davida collectiva.

B mercado de assucar emPernambuco

EECIFE, 13 — (A. B.) —•O Interventor Federal temagido junto aos produetoresde assucar. Essa acção teminfluído no mercado, que es-ta semana se mostrou maisanimado.

Verifica-se a viabilidade davenda de 2.000 toneladas deassucar crystal para Monte-video, como effeito da reduc-

(Exclusivo para oDIARIO DE NOTICIAS)

LONDRES, novembro — Apesardo mal que fez em toda a parte aGrande Guerra, ella foi tambémcausa de certos benefícios para acommunidade, especialmente naGran-Bretanha. Um dos bens quefez foi estimular a consciência so-ciai da nação. Homens e mulhe-res, de todas as classes e typos,tiveram de trabalhar em collabo-ração, e muitas das pessoas maisafortunadas, que até então tinhampassado uma vida desafogada e li-vre de perigos, aprenderam, pelaprimeira vez, a estudar as condi-ções em que viviam as outras cias-ses, o viram com os seus própriosolhos os muitos males sociaes e•industriaes existentes no paiz.Isso deu motivo a serem feitas ra-pidas reformas em muitos senti-dos, e algumas dellas, que maioresbenefícios trouxeram, foram asque diziam respeito aos habitantesdas regiões das minas de carvão.

0 trabalho do mineiro é, porforça, um trabalho pesado e peri-goso, e a região mineira não podeter as amenidades de uma estan--cia balnear ou centro de bellezapanorâmica, e, por essa e muitasoutras razões, depois da guerra,pensou-se a serio na vida necessa-riamente desagradável dos minei-ros e suas famílias. Em muitasdas regiões mais progressivas, jaha annos que havia instituições debeneficência para elles, mas, em1920, o novo espirito que existiano paiz levou o governo a tomarprovidencias, sendo organizado ummovimento nacional.

Naquelle anno, foi criado umFundo de Beneficência aos Minei-ros, por meio de uma lei da indus-tria mineira. Foi promulgado queseria, no futuro, reservado um"penny" por tonelada de carvãotirada de baixo do solo, para serapplicado a "fins relacionados como bem-estar social, recreação econdições de vida dos operáriosdas regiões mineiras, e também áinstrucçâo e pesquisas mineiras".

A administração do fundo foiconfiada a uma commissão cen-trai, nomeada pelo ministro dasMinas. Essa commissão e, actual-mente, composta de nove pessoas,tres das quaes representam os mi-neiros. A renda derivada do tri-buto attinge a cerca de um milhãode libras por anno. Segundo ostermos da Lei Mineira, o fundo edividido em duas partes: quatroquintos do total têm de ser gastosdentro dos limites das diversasregiões onde foram arrecadadas —e ha vinte e cinco destas regiões;o quinto restante pôde ser gasto— dentro dos termos da lei —como a commissão julgar melhor.

Como as diversas regiões têmnecessidades differentes, foramnomeadas commissões locaes _ deproprietários de minas e mineirospara administrarem os fundos dasregiões e empregal-os em proje-ctos approvados, e para os guiarneste trabalho a commissão cen-traí estabeleceu uma sub-commis-são especial, representativa do or-ganismo central. Durante os dezaüiios em que tem estado cm vigora lei, £ 3.471.095 foram gastasem 1.111 projectos recreativos,que comprehendem institutos, sa-lões de conferências e funeçõessociaes, parques, campos para jo-gos e divertimentos ao ar livre,piscinas e estabelecimentos bal-ncares, bandas de musica e taçaspara competições athleticas e mu-sicaes. Em relação á saúde, a cujoramo pertencem os serviços medi-cos e de enfermeiras de todas asnaturezas, hospitaes, casas desaúde e ambulâncias, etc, foramcompletados 103 projectos, cujocusto foi de £ 2.213.755. Outrasimportâncias avuitadas foram gas-tas noutros projectos locaes rela-cionados, por exemplo, com bene-ficencia e instrucçâo para a popu-lação mineira, mas o ponto prin-cipal que têrn tido em vista aseoivimisaões locaes tem sido a sau-de e o recreio dos seus protegidos.

Conforme disse o visconde Chel-msford, presidente do Fundo, numartigo publicado recentemente, no"Daily Telegraph", muitos obser-vadores estão bem certos de que"a tranqüilidade que reinou nasr-egiões mineiras durante a grevede 1926 (que coincidiu com agreve geral), foi, em grande par-te, devida ás facilidades para re-creio que proporcionou o Fundode Beneficência".

A commissão central resolveu, aprincipio, que o fundo central de-via ser dedicado ás pesquisas einstrucçâo. Encontrou-se um _ lo-cal apropriado para pesquisas,cujo trabalho comprehende expe-riencias de explosões, e £ 500.000foram reservadas para pesquisasdurante os cinco primeiros annos,sendo cerca de metade desta quan-tia invertida num fundo de dote.Este trabalho 6 confiado a umcorpo de peritos, denominado"Commissão de Pesquisas paraSegurança nas Minas", que publi-ca, regularmente, relatórios scien-tificos sobro os progressos da3suas actividades. Como estes pa-peis são, geralmente, demasiadotechnicos para serem comprehon-didos pelos leigos, publica-se ago-ra, ao mesmo tempo, um "resumoexplicativo", redigido em lingua-gem simples, e também uma obradenominada "O que um mineirodeve saber" está sendo publicada,em fasciculos.

As regiões mineiras foram divi-didas em áreas educativas, e acommissão central tem tentadocriar um meio educativo, capaz deconduzir os mineiros jovens da es-cola elementar á universidade.

Foi solicitado o auxilio das au-toridades locaes da instrucçâo, c,ae bem que a instrucçâo dada aomineiro estudante tenha sido prin-cipalmente technica da especiali-dade da sua industria, não foi es-quecida a instrucçâo geral. Ofundo central tem sido empregado,actualmente, na proporção de umprojecto para construir ou au-gmentar cinco departamentos mi-neiros universitários, e cincoentae cinco centros mineiros de edu-cação avançada. Além disso, temsido fornecido equipamento puratres departamentos mineiros uni-versitarios e oito centros superio-res para adultos.

Foram postas de parte £150.000,com o fim de financiar os estudosuniversitários do dez ou mais mi-neiros, ou filhos e filhas de mi-

Quasi na confluência do Koyukue do Yukon. a dois dias de viagemem akies do forte Nulate, existia,desde épocas remotas, uma peque-na tribu de indígenas boreaes quepertencia ao ramo dos atabasques,se bem que as outras tribus dasregiões vizinhas a designassemcom o simples nome de siwascis.

As águas dos rios, fontes ines-gotaveis das mais variadas espe-cies de peixes, e as correntes decadeias montanhosas que termina-vam na região yukoniana, povoa-das por uma quantidade de ani- imães e pássaros, offereciam aoscomponentes da tribu de Siwascisos elementos necessários para quea vida fosse possivel naquellas la-titudes extremas.

Entretanto, não conformes comessa abundância de alimentos, ospelles vermelhas levavam conti-nuos ataques contra os fortes so-litarios e exilados dos brancos,para se apoderarem de seu gado;em seguida, remontavam á cor-rente do Yukon o se internavamnas florestas, evitando todo o con-tacto com os exploradores e ca-çadores da bahia de Norton; mui-to menos, outrotanto, lhes interes-sava as relações com os commer-ciantes brancos que visitavam astribus do norte para negociar aspelles e todos aquelles objectosquo poderiam interessar ás indus-trias do sul. Jamais se souberaalgo certo sobre a origem e cos-tumes dessa tribu: quaes eramseus methodos de vida, suas cren-ças religiosas, seus hábitos, etc.

Faz apenas alguns mezes, a in-cognita foi achada, graças ás acti-vidades de uma rapariga: a senho-rita Edith Thompson, de Vencou-ver, a qual viveu um anno emmeio aos siwascis, com o propósitode esclarecer um facto, desvendan-do o segredo que lhe interessavatanto quanto sua própria vida.

Nos primeiros dias do mez defevereiro de 1929, uma expediçãoscientifica partiu do forte de Nu-late com o propósito de chegar áscostas do Polo Arctico. O chefedessa caravana era o dr. EdgardWallace, um joven sábio, profes-sor da Universidade de Vencou-ver, e noivo de Edith Thompson._

Os trabalhos da expedição nãodeveriam prolongar-se por mais detres mezes; mas, passaram quatroe nunca mais se voltou a ter no-ticias delles. Então, resolveu-seenviar outra expedição de soecor-ro, delia participando miss Edithe seu pae. Aos poucos dias de seterem internado nas regiões gela-das, a columna de soccorro achourastros da expedição scientifica dodr. Wallace. Continuaram avan-çando em direcção ao norte. Desdeentão, todas as buscas resultaraminfrutíferas.

Quando o chefe da expedição desoccorro se dispoz a regressar aoporto de partida, a joven EdithThompson communicou a seu pueque ella estava resolvida a ficarvivendo, durante mais um anno,com os siwascis. Tinha a esperan-ça, a fé absoluta e inquebrrtnta-vel de averiguar o paradeiro deseu noivo. Foram inúteis todos osargumentos para dissuadil-a dessepropósito: ella porfiava em ficar;necessitava desvendar o mysteriQdo desapparecimento e fim de seuquerido Edgard.

O sr. Thompson teve que acce-der ao pedido de sua filha o logotratou de fazer um convênio como chefe da tribu. Prometteu-lbeque, mensalmente, faria chegaraté é cabana dos indígenas umacaravana de trenós cheios de vi-veres, desdo que a mulher brancafosse tratada com todos os cuida-dos. E' de imaginar-se a satisfa-ção que a proposta produziu entretocios os componentes da malocaindia...

Desde então começou para a for-mosa noiva o seu apostolado decatechista e missionária leiga. Li-gada pelos laços do Destino áquel-le sinistro paiz desconhecido epouco explorado, acabou por ex-perimentar um profundo affectopor aquelles párias. Mais tarde, ajoven soube que, a dois dias demarcha sobre sities, havia uma es-tação de missionários religiosos.Pediu-lhes conselhos para redimire ajudar os pobres indios, em ho-menagem ao seu noivo. Poucomais tarde, aquella criaturinhatão viva e de olhos celestes, quehavia chegado de Vencouver, seconvertia em anjo protector datribu.

Por fim, o seu altruísmo rece-beu o prêmio tão almejado: pre-mio trágico, mas, a partir dessemomento, o seu coração teve paze não o desconcerto anniquilanteda duvida, que com o tempo seconverte num tormento ainda maisterrível que a mais horrorosa ver-dade.

Agora, deixemos falar a própriaprotagonista, por intermédio deum dos jornaes mais populares doCanadá. Eis a narrativa curiosa:"Em face dos exemplos e dosconselhos que eu repartia entre osobscuros componentes da tribuSiwasci, não tardei em comprehen-der quo nenhum delles abandona-va suas antigas crenças e seusritos selvagens. Enganavam-meloucamente e se mostravam sub-missos pelos trenós que mensal-mente chegavam do forte Nuiate,de accôrdo com a promessa dcmeu pae. Mas, o Destino quiz quca hypocrisia dos indios não du-1ÍÍ55G íliU I CO lGiVipC .

Certo dia, emquanto me sentiadentro da tenda e dispunha a dei-tar-me, presenti que alguém dis-cutia animadamente numa dasbarracas vizinhas. Como eu co-nhecesso o dialecto dos siwasciscom perfeição, escutei-os attenta-

menteque ix

Então, p"de comprehenderdiscussão partia da tenda,

do cacique. Este falava acalorada-mente com suas tres mulheres t» -se expressava cm voz alta, crendoque eu dormia. Ka-W.i-Neh, alémde chefe dos siwascis, era um for-'midavel caçador de ursos e estava,narrando a sua ultima aventura.

Num dos caminhos estreitos dasmontanhas do polo, havia sido ata-cado por um urso colossal, tãogigantesco como jamais houveravisto outro em sua vida. Suppoz.desde logo tratar-se de mom.troou que na fera se personificara oGrande Espirito. Apesar do ata»que imprevisto, Ka-Wa-Neh tevês ,o tempo sufficiento para engati-lhar e apontar-lhe o seu fusil, dis-pnrando-lhe vários tiros. Mas, qualnão fora o seu espanto, quandoviu que aquella tão pesada cargade chumbo recuava ao bater nocorpo do bravio animal, como sefossem balas disparadas contraum» chapa de aço ou mole pétrea...Então, comprehendendo que o seuíim estava próximo, Ka-Wa-Nehse ajoelhara deante do monstro e 'jurou que lhe levaria seu ultimofilho, se lhe restituisse a vida.Depois destas palavras, o urso gi-ganteseo, lançando um grande e;horrível tirro, girou sobre suaspatas trazeíras e desapparcccu.

Naquelle insfciinte, quando ouvia animada conversação, o caciquedos siwascis tratav.1 de convenceras mulheres do que pi-t,punha. De-viam levar seu filhinho ao bo_-que, que ficava ao pó das monta-nhas, para satisfazer ao apptftitedo monstro e, assim, pagar a t_i-vida contraída. Horrorizada, com-prehendi que as mulheres apoia- \vam, sem resistência, os proposi-tos de Ka-Wa-Neh. Sal rápida-mente de minha tenda e corri af«local onde estavam os miseráveis..Quando afastei as cortinas da ca-bana de Ka-Wa-Neh, as mulheresjá haviam tirado o infante <!p pe-quenino berço e mostravam-n'o aomarido. Perguntei-lhes se se provpunham dar a alguém a crianci-nha e as i .ulheres do pelle ver»melha me responderam com evasi-vas. A principio, queriam torcer aquestão para um outro terreno,deixando escapar a responsabili-dade e oceultando-a, por vezes,com sorrisos e palavras humildes.Mas, mesmo assim, não as deixeisem uma censura, reprovando-lheso acto deshumano que iam com.-metter. Voltei a inquirir-lhes de'modo enérgico e violento quaeseram as intenções que tinham emquerer enganar-me, e, indignada,lhes disse que tudo eu havia es-cutado e, se tentassem executaralgo do que se lhes tinha pro-posto, eu, pessoalmente, as denun-ciaria á Policia Montada do ForteNutale, que tomaria immediatasprovidencias e terminaria por des-truir a tribu Siwasci.

Ao ouvir a minha ameaça, Ka-Wa-Neh, de um salto, se poz dopé, e, completamente fora de si.me exclamou:

— Está bem; se tüssere.; algocontra nós, terás o mesmo destinode teu noivo, Edgard Wallace! , , .

Como é de imaginar, ao ouvirsemelhante confissão, experimen-tei a sensação dc que havia sidoalcançada por um raio; logo, pn-rém, em face de tal c'hoque, ape-nas senhora dus meus nervos,obriguei o cacique siwasci a revê-lar-me a sorte que tivera meu noi-vo. Não tardou a que eu soubesseque a expedição chefiada porEdgard Wallace foi exterminadapelos indios siwascis: os mortostinham sido enterrados, recente-mente, no bosque e cobertos depedras.

E' claro que, se Ka-Wa-Neh che-gara a dar-me o ultimatum, atra-vés daquella horrível revelaçãoameaçadora, era porque pensaraem eliminar-me.

Comtudo, ainda a sorte veiu nsoecorrer-me! Mal havia trans-corrido uma hora, apenas, da con-fissão do cacique, eis que chega,correndo, um selvagem, em atti-tude de desespero, penetrou natenda onde estávamos, annunoian-do a approximação da caravanacom os viveres mandados por meupae, mr. Thompson, o junto cvw.ella um pelotão de soldados arma-dos e bem municiados. A noticiaproduziu uma perturbação geral.

Em menos tempo do necessáriopara contal-o, os pelles verme-lhas arrancaram as tendas e sedebandaram pelo bosque. Nin-guem voltou a ter noticias datribu dos siwascis, apesar de todasas tentativas realizadas para tal.fim. Parecera que a terra haviatragado os últimos descendentesdos siwascis.

JUAN STEVENSON.

neiros, em cada anno, e, actual-mente, estão a estudar sob estosubsidio trinta e quatro estudan-tes. Em 1926, foram tomadas ou-trás medidas, na fôrma de um tri-buto de 1 "shilling" por libra so-bre o valor da renda que recebemos proprietários dos terrenos ondese acham situadas as minas decarvão; este tributo é destinado abalneários junto ás bocas das mi-nns, para que os mineiros possamali deixar as suas roupas de tra-balho, se lavem e viagem das mi-nas para casa e vice-versa, emroupas limpas.

Comprehende-se muito bem avantagem que isto tem para os mi-neiros e suas famílias.

Desta maneira, apesar da vidado mineiro britannico ser aindauma vida pesada, elle goza, actual-mente, um certo numero de ame-nidndes, em que não podia niesmosonhar ha vinte annos.

fefere palustre no Rio 8tdo Norte

NATAL, 13 (A. B.) —-Emalguns bairros da capital têmse registrado diversos casosde impaludismo. O Serviçode Saneamente Rural esiádando enérgico combate aomal.

Questões judiciarias resol-vicias amigavelmente em

SergipeARACAJU', 13 (A. B.) —

Os governos estadual e mu-nicinaes têm resolvido, pot'mutuo accôrdo, diversas quês-toes judieiaes oriundas de ac-tos arbitrários da administra-ção passada, alliviando assimos cofres públicos de pesado3ônus.

"união" tem, agora,duas edições

JOÃO PESSOA, 13 (A. B.) —Com o desapparecimento do ves-pertino "O Liberal", que circulouaté o dia 9 do corrente, quandocompletou um anno de fundação,que encerrou uma bella edição da1(5 paginas, a "União", órgão offi-ciai do Estado, passou a dar tain-bem uma edição vespertina, qu(foi muito bem acolhida pelo PU-blico.

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Page 19: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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Domingo, 14 cíe Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 19

À arte nos pórticos

ü__Pórtico da capella gothica do famoso

Hespanha -castello dos reis de

O CONVENTO DOS JERONYMOS

No logar chamado outrora Bar-rn ou Surgidouro do Rastello edepois Rastello, havia uma capei-la de Nossa Senhora do Rastello,fundada pelo infante de Sagresd. Henrique, grão-mestre da Or-dem de Christo, que a doou aosfrades da mesma ordem.

Morto elle, o rei d. Manoeldoou a capella aos monjes de S.Jeronymo (1495), indemnizandoaquelles com a igreja da Concei-ção (velha) de Lisboa. Levada afeliz termo a* empresa da desço-berta da índia, por Vasco da Ga-

edificio da Casa Pia, cuja restan-ração se continuou com o chama-do estylo nianuelino do monumen-to.

O CASTELLO DE AMBOISEAmboise ( em latim Ambatia),

cidade de França (Indre-et-Loire)a 23 kilometros de Tours, noconfluente da Masse e do Loire,tem actualmente 4.463 habitantes.O cantão tem 16 C03i33i3iinidadcs e15.652 habitantes.

Amb.-oise é dominada por seucastello, construído sobre um ro-chedo tão escarpado, que é preci-so fazer-lhe constantesnente esco-ras e contra-fortes.

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l_^^^_^_Sp^^»^!tt^^KÍ^#l§S^__S^*___íS*_^SP?í*^ ^__^™:*^^^^^^^KS>i;«fá^^i*^i<^. vivia^^^^^^ «iT^, i__^SSS?»'" ^2p**_3s i^^^tW^Íil*-«^W^^^„^.™í.i^^^_isl^^^aái^Entrada da galeria de retratos na villa mourisca de Gene

ralife em Granada (Hespanha)ma, no logar onde se erguia •modesta capella do Rastello man-dou d. Manoel edificar, em ac*ção de graças por tão gloriosoacontecimento, o formoso eonvcn-to dos Jeronymos.

A igreja do convento _ de trêsnaves e o tecto todo de abobadalavrada ornada de "laçarias",sustentado por oito columnas demármore de côr.

A morte de d. Manoel impediuque a capella-mór se concluisse ca que tem hoje este nome é obrada rainha d. Catharina, mulherde d. João III.

Além de não estar em harmo-nia com o estyln architectonieo doresto do templo, essa capella é deum deplorável máo gosto de con-.trucção. Tem 32 columnas: 16maiores, que dividem as sepultu-ras, e 16 menores, que dividem asfrestas. O tecto é de almofadas,em meia laranja, e o pavimento demosaico.

A historia da cidade confunde-se com a do castello, cuja origemó romana e que, no anno 540, per-tenceu ao arcebispo de Tours.

Arruinado pelos normandos em882, foi reconstruído por Foul-quês III, conde de Anjou, no fimdo século X; mas essa construcçãonão é a mesma que existe hoje.Os reis de França nelle residiraminnumeras vezes. Luiz XI nelleinstituiu a ordem de São Miguel(1460) e Carlos VIII nelle nasceue morreu.

Este soberano, assim como LuizXII e Francisco I, o reconstruírama Francisco II nelle se refugioudurante p levante dos calvinistas,

A CATHEDRAL DE REI. ISA construcção dessa obra prima

da architectura foi iniciada noséculo XIII e continuada até osecsilo XIV.

O alto das torres foi termina-do em 1430.

A entrada principal do edifl- I Jean d'Urbais, Jean Loup, Gay-cio é admirável

O olhar surprehende-se pela de-licadeza do cinzel, que esculpiuaquelles primorosos ornatos, e per-de-se na contemplação das nume-rosas figuras, que os entremeiam.

De entre todas, destacaremosuma: a do infante de Sagre3, quese ergue sobre uma columna, quedivide a porta ao meio.

Na parte contígua ao templo,primitivamente destinado a con-vento de frades, existe hoje o

cher do Reims e Bernard de Sois*sons nella trabalharam. Infeliz-mente, uni grando incêndio, em1481, devastou o tecto e deteve ostrabalhos.

As flechas então projectadasnunca chegaram a ser executadas.Essa cathedral offerece um dosmais maravilhosos specimens daarchitectura gothica, sobretudopor sua esplendida fachada, carre-gada de esculpturas e lindos vi-traes do século XIII.

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J A imprensa mundial nos conta,I diariamente, que, na China, — lon-ginqua pátria dos mandarins —voltaram a intensificar-se as per-sçguiçõcs contra os christãos eque os actos de selvagcria estãona ordem do dia.

Durante as revoluções civis, osbrancoB que não conseguem re-fugiar-se nas legações e consulá-dos estrangeiros, disseminados nascidades principaes da costa domar da China, podem considerar-se perdidos, posto que não só sãoperseguidos e feitos prisioneiros,senão que se lhes submette aosmais horrorosos tormentos, dignosde figurar entre os mais requin-tados da Edade Média.

E' interessantíssimo escutar oque narra, ao mundo civilizado, oúnico missionário que lograra es-capar com vida da terrível car-iiificina, daquellc terrível desba-rato humano, do anno de 1900.Scenas indeseriptiveis, onde os chi-nezes parecem desprender-se desua condição de homens para seconverterem em seres abomináveise bárbaros, ali se passaram.

Victima dessas inqualificáveismatanças, perdeu a vida o bispoGregprio Grassi, natural do Ale-xandria.

«r «r

O religioso autor da curiosa nar-ração, que deseja permanecer noanonymato, couta as horríveis jor-.nadas de Chiang-Si; jornadascheias de episódios heróicos, querecordam os tormentos soffridospelos primitivos christãos, que ti-verani o brio de se lançar contraas crenças do mundo pagão.

Nos primeiros dias do julho de1900, os christãos receberam umaordem do governador de Chiang-Si, na <(ual essa autoridade insta-va a que abandonassem sei3S larese fossesn ao quartel das forçaschinezas. O governador lhes diziaque tomava aquella resolução pararesguardal-os e conservar-lhes avida, evitando assim que calassemem poder da populaça.

Logo que se sentiram rodeadosda soldadesca chineza, o bisboGrassi e os que o acompanharam,puderam comprehender que ha-viam sido victimas de uma cilada,miseravelmente, e que as suas ho-ras e as dos demais, estavam con-tadas. Emquanto comiam, e dan-do mostra de uma extraordináriaserenidade, o representante das leisde Christo delegou poderes a umseu substituto.

*Poucos dias mais tarde, a 9 de

julho, o bispo disse tristementeaos seus irmãos de infortuno aoseu redor: "Talvez este seja o ul-timo dia que vemos. Comprehen-do que as portas do Céo se abrempara nós..." Naquelle mesmo dia,um chinez fazia uma proposta desalvação aos christãos; mas estesrecusaram tal insinuação, comestoicismo admirável. Poucas ho-ras mais tarde, eram tirados daprisão a golpes de fuzil. Tinhamque se apresentar perante o tri-bunal especial, designado pelo go-vernador de Chiang-Si. O local,para a audiência, estava situadoa mais de um kilometro de dis-tância; os detidos tiveram quepercorrer o trajecto, entre duasfilas intermináveis de soldados quelhes propinavam toda a sorte deinsultos, coronhaços e golpes.

Aquelles desgraçados que caiampelo caminho, pelos golpes Tece-bidos, eram atados de pés emãos, como costumam fazer os ca-cadores com as feras; logo lhespassavam uma vara de bambu' en-tre as ligaduras e, naquella ma-neira bestial, os arrastavam até olocal do tribunal.

» *Quando chegavam ao edificio do

tribunal, em logar de serem le-vados á sala das audiências, eramobrigados a entrar e permanecernum dos pateos posteriores. Ali,disseminados aqui e além, haviauma quantidade de soldados chi-nezes, armados até os dentes, con-venientemente distribuídos, de fór-ma a evitar qualquer fuga. Quan-do todos estavam no centro do pa-teo, o governador de Chiang-Sipenetrou aquelle recinto, acari-ciando o punho da sua espada. Va-rios officiaes acompanhavam-no.Dirigiu-se directamente em dire-cção ao monsenhor Grass!, que erao que encabeçava o grupo, e lheinterrogou:

De que nacionalidade ê b se-nhor?

Italiano; mas pertenço á hu-manidade.

—¦ Perfeitamente; e para qucveiu aqui?

Vimos para salvar as almasdos homens, ensinando-lhes o ca-minho de Deus.

Ao ouvir a resposta, Chiang-Si,desembainha a sua espada da cin-ta, e lhe oppõe, entre sorrisos:

Equivoca-se: veiu para con-vulsionar meu paiz, Aqui tem oque merece...

E emquanto pronunciava estasultimas palavras, levantou com asduas mãos sua pesada espada e,a um segundo mais, a cabeça dosanto rodava pelo solo...*

Era o signal convencionado pe-los "boxers". Todos os soldados,que se achavam dentro do pateoenorme, _ enfurecidos e com osolhos injectados de sangue bar-haro, se lançavam sobre os chris-

CASA SILVAM. L. DA SD_VA OLIVEIRA

Trav. do Rosário, 20-22Perdeu-se a cautela desta

casa sob o n. 47.315.~APARTA]\n_^

fortaveis, de diversos tama-nhos. Próximo ao centro edos banhos de mar. PalácioRosa. Largo do Machadon. 21.

Decorações modernas

tãos, que ajoelhados e de mãopostas, esperavam a morte invo-cando o nome de Deus...

Detrás dos frades e sacerdoteschegavam as irmãs do caridade eas monjas. Ninguém se salvavadaquella espantosa hecatombe.

Os que presenciaram a horro-rosa scena contam que, emquan-to o corpo do padre tombava aosolo, sem vida, dois anjos appa-receram ao seu lado e, auoderan-

(ASA>V/âNES)

**¦.„ .-.., ¦-¦»._¦-¦¦¦->_¦ ¦ ¦ u* w""i '!¦¦¦¦ ..'-^V!' _''ili*mmnF1}iiiiiii]i\iLJ^.n-v=»*imaama_xzanm

Mas, não termina ahi a hedion-da jornada de Chiang-Si. Nos ul-timos momentos chegou um outrosacerdote. Este era francez cacompanhavam-no seus discípuloschinezes. Deveria esclarecer oteor de certa missiva, seqüestradadias antes. O religioso avançouserenamente por entre a turba mi-litar* inclinou, desde logo, a cabe-ça sobre o peito, ao ver os cor-pos mutilados de seus companhei-ros que enchiam o pateo do Pa-lacio da Justiça; mas, do repentese deteve. Havia notado o corpodo bispo e, approximando-se docadáver do santo varão, ajoelhou-se e rogou a Deus por sua alma.

A attitude do sacerdote enfu-recera a soldadesca, que caiu so-bre elle como uma multidão fa-minta. Arrancaram-lhe os olhos,atormentaram-no, laceraram-no ascarnes, e, quando a vida ameaça-va extinguir-se em seu corpo, acabeça roldu contra a lage, ao ser

do-se da alma innoeente e santaque acabava de expirar, elevaram-se, lentamente, até perder-se entreas nuvens. Os soldados emmude-ceram, perturbados ante a inex-plicavel apparição, e a partir da-quelle dia, muitos foram os con-vertidos á religião cliristã. En-tretânto, quando a noticia chegouao conhecimento de Iu-Sien, esteordenou que os corpos mutiladosde todos os martyres fossem jo-gados ao outro lado das muralhasda cidade. '

A ordeni foi cumprida, ao diaseguinte. Os corpos dos. christãosforain lançados aos fossos paraservirem de pasto aos cães o ásaves de rapina.

As cabeças dos religiosos foramcollocadas dentro de jaulas e logoexpostas nos mercados e praçaspublicas.

As jornadas que se seguiram ádo mez de julho de 1900 são se-melhantes a estas: horríveis, as-sombrosas, indeseriptiveis!

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NOVA YORK, (SIPA) —Pelo laboratório de pesquizaspsychologicas da Universida-de de Colgate acaba de serannunciada a cura para o es-tado de fadiga causado poruma perda prolongada de so-mno.

Ha mais de quatro annosque este laboratório, sob a cii-vcçãfl do dr. Ronald A. Laircl,se tem. dedicado aos estudosdos mysterios do somno paraobter novos factos experimen-talmente verificados sobre es-te phenomeno.

Oito estudantes da Univer-sidade foram isolados em umpavilhão com dez quartos, dasdependências daquella Uni-versidade, comendo única-mente alimentos preparadosscieiitificamente e submet-tendo-se ás experiências a to-das as horas cio dia e da noi-te, para fornecer os factos oo-bre os quaes o dr. Laird ba-seia as suas descobertas.

Durante o anno escolar ago-ra a terminar, os esforços dolaboratório teem-se voltadopara o problema de curar afadiga e a excessiva tensãophysica e mental resultantede longos periodos sem doi-mir.

"As nossas experiência..",disse o dr. Laird, "mostramconclusivamente que é po,._i-vel ficar acordado por periu-dos muito mais longos e commuito menores effeitos de fa-diga, quando alimentos de ai-ta concentração de energia,taes como, bolos, doces ou be-bidas com assucar, são iiige-ridas a curtos intervallos uu-rante a noite.-

"O assucar contido nos ali-mentos doces fornece a ene--gia addicional necessária, re-querida pelos músculos e au-xilia a destruir a fadiga na-tural causada por exerciciosou periodos em que os mus*culos estão tensos e são for-çados a produzir mais que aquantidade normal de traba-lho requerida pela vida usual.

"O assucar foi escolhido pa-ra estas experiências, por serrapidamente assimilado, pas-sando para o sangue poucosminutos depois da sua absor-pção. Os outros alimentos quepoderiam ter sido usados co-mo fornecedores de energia,não são tão altamente con-centrados e levam mais tem-po a digerir e a tornarem-seúteis para o corpo."

As experiências foram fei-tas durante um periodo detrês semanas, ficando os cs-tudantes accordados durantetoda a noite de sabbado, se-guindo durante esse periodoum programma cuidadosa-mente preparado que incluíatrabalho e recreio. Os assis-tentes do laboratório vigia-vam attentamente todos osmovimentos e anotavam emfolhas especiaes as reacçõesde cada um dos estudantesque se tinham prestado vo-luntariamente a estas experi-éncias.

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A musica é um pais áe bellezas estranhas...Ha paisagens de som, entre clarões divinos,Quando os rythmos, construindo os bosques e as montanhas,Escorrem como um luar ão peito ãos violinos...

As paisagens têm voz ...Ha florestas cantandoE harmonias de dôr no coração áas rosas...O luar áeãilha a harpa ãa sombra... E, quandoA amargura enche o céo nas azas ãolorosas,Rezam as fontes, soluganão...

A asa âa luz, chofranáo as ramagens e as flores,Lacera-se em crystaes no fragor das torrentes.E o chão, que onâula e canta, em beijos e esplenãores,Lembra um pássaro abrinão as remiges trementes...

A's vezes, ha um vulcão que, em lavas, rompe os ares.Erupções áe harmonia! _.' Wagner qué se eleva!As notas fumeganão! As chanvmas sobre os -mares!As escalas subindo e descendo na treva!Maremotos ãe som nas praias estellares!

Cataclysmos... O mar se abre. Esse vulto aflanteE' um continente de soluços... E' Beethoven!Ha um surto ãe anjos no alto; ha um sonho deliranteNos astros... Ha silencio... E, no silencio, se ouvemAs preces do silencio agonizante...

Chopin soluça e geme em liviáos nocturnos...Mãos áe gelo anâam no ar, numa nuvem sombria...As peãras choram, quanão os seus sonhos soturnos

. Passam serenamente, abrinão a ramariaEntre as preces azues ãos lagos taciturnos...

O ouvião vê! Na luz das paisagens ignotas,O ouvido vê surgir o campo do Intangível.O espirito do azul se corporiza em notas...Deus se desfaz em sons e torna-se visível.

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MOACYR DE ALMEIDA r

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Illustração dc Correia Dias p ara o DIÁRIO DE NOTICIAS

Quando eu conheci aquella mu-lher, minha vida corria normal-mente, sob a monotonia exhausti-vn da banalidade. Até então, eunão sentia o menor encanto con-templando um rosto bonito ou fi-tando. uns olhos, perturbadoresMinha emoção era relativa e tri-vial diante de qualquer silhuetafeminina Meus olhos tristes jánão se impressionavam com essesespectaçulos maravilhosos que omundo offerece, continuamente, aodeslumbramento dos homens. Oscepticismo invadia-me o coração,dando-me a indifferença e a me-lancolia dos desilludidos. Eu eradesolado e amargo. Amava a so-lidão e fujíia sempre dessa alegriairreverente o humana dos que nãocomprehendiam a minha sensibili-dade taciturna. . .

Eduardo Mendes pousou a cinzado charuto na bocea de leão doseu cinzeiro de porcellana, deu umsuspiro angustiado, e proseeuiu:Hoje, não estou mudado. Ab-solutamente não. Continuo triste.Continuo amargo. Continuo desa-lentado no 3iieu scepticismo. Masaquella mulher veiu transtornar-me...

Elle falava para o s*t;ti amigoOsório Fernandes, que, sentado ásua frente, sorria o seu sorrisopiedoso de emotivo. A noite caia,lá fora, mansamente, como umapalpebra soinnolenta. Morriam, aolonge, os sons magoados de umviolino, suffocando um dolorido fi-nal de tango. Houve um silenciona saia em penumbra. EduardoMendes levantou-se, accendeu alâmpada do seu abat-jour verde,acariciou o cabello e voltou á suapoltrona de damasco.

Você não pôde avaliar, meuamigo, o que representa uma mu-lher na vida de um homem — con-tinuou. — Eu tambem não acredi-tava no amor. Duvidava de tudo.Casei-me, um dia, como casam to-dos os homens sem familia: parater um lar. Arrepe3idi-me quandojá era tarde. Minha esposa nãonascera para mim. O destino, en-tretânto, nos juntara sob o mesmotecto, para vivermos distanciadosum do outro... Um simples capri-cho. Ou um sisnples castigo paraos dois.- Tão diversos, tão incom-pativeis os nossos temperamentos!Mas estava lavrada a sentença.Fomos condemnados á vida em

commum. Ntím eu mesmo sei hem'por quc chegámos a esse irreme-diavel resultado. O destino...

Commetteu mnis um dos seusdesatinos — ajuntou Osório Fer-nandes, interrompendo Eduardo.

E este, com os olhos desolados •o pensamento longe, melancólica-mente, proseguiu:

Depois, vieram os annos, un»após outros, mas sempre iguaes,sempre dolorosamente os mesmos...Eu já iiib havia habituado á des-ventura e ao desencanto da minhav'-»a. Scentico, descrente, amargu-rado, não esperava mais nada domundo. Mas, a fatalidade, a quoninguém pôde fugir, trouxe-me.certa vez, com um retrato e umacarta, a fascinação daquela mu-lher. Uma fascinação que me allu-cinou, que 3iie empolgou, que medesorientou. Uns olhos verdes, umcabello de oiro, um espirito igualao meu, sensivel e romântico...E uma historia menos amarga do»que a minha, mas uma historiacommoventc, porque feita de sof-frimento e de ternura. Foi por issoque eu me apaixonei. Loucamente.Perdidamente. Os olhos verdes at-trairam-me. Fui vel-os. Fui sen-tir-lhes de perto a seducção en-volvente. Tudo isso eu fiz na iri—consciência, na irresponsabilidadade quem ama.

"Quando conheci aquella >;uilher,quando ella dominadora, verteu nosmeus olhos a luz verde dos seusolhos, que eram duas esmeralda»;rutilantes, eu senti a inquietaçãoe a vertigem do imviossivel sepu-rando os nossos corpos... Entre-tanto, as nossas almas já estavamunidas, docemente, pelas affinida-des que nos haviam levado umpara o outro. Espiritualmente, jános comprehendiamos. Já nos per-tenciamos espiritualmente. Mas, oamor não pôde viver somente doespirito. Exige, tambem. um poucoda volúpia da carne. Exige, tam-bem, um pouco da vibração da ma-teria... Você sabe disso, Osório...

Eduardo Mendes tinha a voz tre-mula dos apaixonados. Seu charu->to estava no fim. Acabava com asua historia. Elle depositou a pon-ta no cinzeiro de porcellana e fi-tou bem o seu amigo, para con-*cluir:

Eu sou, como você vê, o ho-*mem que não pôde amar...

MARTINS CAPISTRANO.

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Page 20: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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20DIARIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1930

Um coche tirado per um ca-vallo é coisa que, em Paris, rara-mente, hoje em dia, se vê. Des-peita, á sua passagem, curiosidadee riso, o assim não é para estra-nhar que a multidão se agglomere,rapidamente, um dia inteiro aoredor de um dos taes vehiculos,principalmente quando p seu con-duetor é homem de máos bofes evive a castigar sem piedade a po-bre alimaria, que se empenha emnão caminhar.

Tal foi o facto que, certa vez.se passou num bairro do Mont-parnasse, Quando toda gente sereunia para testemunhar tamanha

sentes e testemunhas da revol-tante aggressão foram até á maispróxima delegacia, e ali B reli-giosa deu o seu nome: Irmã Na-talia. Pediu perdão para o of-fensor, comtanto que elle não vol-tasse a castigar o cavallo; e oconduetor, todo cõntrictõ, foi pos-to em liberdade, depois de pro-metter que cumpriria o pedido dafreira.

O assumpto teria ficado aquiterminado, se uão mediasse a in-tervenção do correspondente deum dir.rio de Budapest, o "reg-gel". A este jornalista, que haviapresenciado o suecedido, oceor-

lia noveHesca expedição ao polovae ser realizada- ei

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scena de selvageria, eis que seadiantou de entre a multidão uniaindefesa mulher, vestindo o habitodas irmãs Mercedarias. Deu va-rios passos até se approximar docarro, levantou a destra em si-gnal de protesto, admoestando de-licadamente o c-ocheiro pelo quepraticava, e rogou-lhe que dei-xasse de castigar o animal. Portoda resposta, o grosseiro condu-ctor, enfurecido, descarregaraíorte chicotada sobre a religiosa.

No momento, intervieram várioscuriosos, e o cocheiro foi arran-cr.do da boléa e entregue a doispoliciaes. que iam chegando. Pre-

ÃlLUMWíO DAS VIASPUBLICA

0 rápido desenvolvimento dotrafego, nos últimos annos, deuorigem á construcçâo de amplasestradas e ruas, o que tem facili-tado o encorajado o movimento devehiculos em vários aspectos.

Com algumas excepções, a Ulu-minação das vias publicas nao fi-cou alheia a esse surto de _ pro-gresso. As excepções que existemconstituem o motivo por que mui-tas ruas não são tão isentas deperigo á noite como o são de dia.

Devido á deficiência da illumi-nação publica,~os motor-ktas vêm-se obrigados a usar possante pha-róes de longo alcance, e tal Ulu-minação não é de fórma algumauma solução para o problema,pois esses jactos de luz prejudi-cam a segurança, o conforto e aapparencia da rua. Numa rua pro-priamente illuminada, não se ven-ficam choques imprevistos e de-mais accidentes que podem terconseqüências bem desastrosas.

Sendo agora communi nos cen-tres movimentados installarem-selâmpadas fixas, destinadas á illu-minação das ruas, o senso de rc-sponsabilidade civica mesmo exi-ge que as ruas sejam illumina-das de fórma tal que permitiama conducção do trafego com se-gurança e commodidade, dispen-sando por completo o concurso daluz que trazem os vehiculos. Ondese adopta esse processo, verifica-se notável reducçâo nos acciden-tes communs em matéria de tra-fego; nota-se, também, prosperi-dade das lojas commerciaes; aspropriedades tornam-se mais valo-rizadas e tudo isso concorre parafomentar a construcçâo de novosprédios em taes centros.

0 plano de illuminação de umavia publica deve ser desenhado emharmonia com as condições da ruae do respectivo trafego, levandoem conta os característicos da su-perficie, a fórma dos edifícios quea compõem o a presença ou au-sencia de arvores. Deve-se tam-bem cuidar da apparencia do equi-pamento de illuminação, o qualdeve obedecer á esthetica.

rera seguir a monja atê ao peque-nino recolhimento situado pertodos jardins de Luxemburgo. Ma-nifestou, insistentemente, o dese-jo de falar com a irmã e seu in-stineto de descobridor do sensa-ções ficou consagrado com a no-tavei descoberta: a religiosa nãoera outra senão a ex-rainha Nata-lia, da Servia.

Durante annos, havia buscado apaz e o olvido sob o tecto de umconvento, e, quando o jornalistalhe perguntara por que não escre-via as suas memórias, respondeu-lhe simplesmente:

— "Recordar me faz soffrer.Eu quero apagar de meu coraçãotoda a minha vida passada."

Mal anteveramos que nestanhrase falava uma larga e recai-cada dor: a dor de uma existen-cia atormentada, desde a sua lon-ginqua mocidade!

O nascimento de Natalia foimuito humilde. .Era filha dc umrumeno, que chegou a" posto _ decoronel do exercito russo, posiçãopor certo inapropriada para opae de uma mulher que chegariaa ser rainha. Quando adolescente,era considerada extraordinária-mente formosa por quantos a co-nheciam: alta .muito alva e deolhos e cabellos negros; um typode belleza quasi latino. Apenascontava dezeseis annos, na épocaem que sua familia se transladoupara Belgrado, onde a futura rai-nha fez vida de corte. Ali a co-nhecera o rei Milan, da Servia, e,enamorado se sentiu, desde logo,da formosura da joven, que nãotardou a se casar com ella, contrao conselho de seus ministros.

Natalia, ao sentir-se elevada atão alta dignidade, manifestou-seperturbada. Mas sua gloria e suaventura iam durar muito pouco.

Milan era descendente directode um feroz pastor de gado.^ quese proclamou a si mesmo rei daServia, na Idade Média. E, atra-vés de muitas gerações, o espiritoselvagem daquelle pastor pareciahaver renascido no esposo de Na-talia.

Sua própria parenta. a princezaMartha Bibesco, da Rumânia, hafeito sürprehcndentes revelaçõessobre brutalidades de Milan.

Em seguida ao seu casamentocom a joven e bella rumena, o reicomeçou a tratal-a com desdém,como o faziam esperar seus ante-cedentes, já que seus modos e ten-dências estavam muito abaixo domais infimo de seus offieiaes decampo, que é tudo o que se pododizer. 0 homem que parecera aosolhos do Natalia mais agradável esympathieo, por seu aspecto at-ti-aente de jovialidade, era, na in-timidade, o peor dos verdugos, e alua de mel da pobre soberana foitão horrível, como um pesadello.A' primeira noite, num doce de-sejo de se apresentar mais bellan seu marido, o esperou na suahabitação do palácio real de Be]

grado, vestida com um lindo trajede seda azul, que era a côr favo-rita do rei. No marco de sua ma-gnifica vivenda, estava mais ado-ravel que nunca. Entretanto, Mi-lan entrou no aposento fumandoum cachimbo de abominável olor,rojando-o aos pés de Natalia,com ostentação de sua brutali-dade.

O único fruto daquella uniãofoi uma criatura débil e repulsiva,Alexandre, que fora para suaamantissima e bondosa mãe o pe-queno "Sasha", durante toda a suavida.

No cuidado do infante, Nataliagastara a sua formosura, e nãodevia tardar em conhecer novas eterriveis calamidades. Com ef-feito: Milan. influenciado por Ar-themisa Christich, sua amantedesde alguns annos, decidiu-se,uin dia, a dar a Natalia o golpede graça, divorciando-se delia. Adosgracada fugiu da Servia com oseu pequeno filho Alexandre.Este, porém, nSo tardou em evi-denciar. por sua parte, inclinaçõesviciosas • desprezíveis, herdadasde seu pae. Natalia, comtudo, oamava mais que a própria vida, e.refugiada numa pequenina villaitaliana, ás margens do Adriático,se cria a salvo para sempre, quan-do, uma noite, os agentes do reiMilan lhe arrebataram o menino,depois do a baterem sem contem-plações.

Também neste rapto 'jogou umpapel preponderante a influenciade Arthemisa Christich, que ti-nha um vasto proiecto de conse-guir Milan fazer abdicar do thro-no e casar-se ella com Alexandre,quando crescesse. Só conseguiurealizal-o pela metade, porque Mi-lan abdicou, mas Alexandre, jácrescido, não se quiz casar, sendoelevado ao throno da Servia emestado solteiro.

Quando Shasha completou osdezoito annos, visitou sua mãe,na residência de Natalia, emFrança. Junto á ex-soberana viviade sua caridade Draga Maschin,mulher de origem humilde e de 30annos, approximadamente, na-quella época. Conforme a narra-ção da princeza Bibesco, pareceque Draga tentou, desde o pri-meiro instante, seduzir Alexan-dre. Shasha, violento e sensual,não necessitava muito para dei-xar-se convencer, e Natalia teveque instar a Draga para queabandonasse sua casa. Fel-o, masem companhia de Alexandre, que,dentro em pouco, passeava comella pelas ruas de Belgrado, e quenão vacillou em eleval-a ao thro-no, que sua mãe havia oecupado.

Entretanto, Draga se rcveiouum perigo publico, c o povo ser-vio, indignado, deante de tantoescarneo de seus reis, alçou-secontra elles, matando-os ambos agolpes de bayoneta, ali mesmo empalácio, numa trágica noite de es-panto.

Este horrível fim de seu filhoimpelliu, afinal e para sempre,Natalia a buscar refugio na reli-gião, onde achou consolo e se des-pojou de todo sentimento de vin-gança.

Agora, somente vivequecer e perdoar

para es-

A NORTH AMERICAN NEW-PAPER ALLIANCE ANNUN-CIOU PARA 1931 UMA NO-

VA EXPEDIÇÃO AO POLOSe as explorações antar-

cticas que no decurso de qua-tro séculos foram levadas aeffeito conservando sempre oromanticismo aventureiro queapparelha semelhante empre-sa, attrairam a attençãomundial, culminada ultima-mente com os arriscados vôosdo vice-almirante Byrd noPolo Sul, que emoção propor-cionará o seguir as peripéciasde um submarino nas pro-fundidades do casquete epi-centrlca da terra, onde asmassas de gelo ameaçam es-magar a diminuta embarca-ção?

Sir Hubert Wilklns, chefede varias expedições terre3-tres ás regiões polares, jàprincipiou o periodo effecti-vo dos preparativos, supervi-sando os aperfeiçoamentos deque foi objecto do submergi-vel "0-12", cedido pelo Mi-nistério da Marinha, paraa realização de tão novelescaaventura.

— Quando ,o êxito tenhapremiado nossos esforços —declara o professor inglez —só ficará por explorar o in-terior da crosta terrestre ouvisitar a lua. E' isto — ac-crescenta com um sorriso —deixo-o para as novas gera-ções que terão á sua disposi-ção meios mais adequadosqüe os presentes.

"Um dos nossos objectivos édeterminar fixamente a rotaque seguem as correntes eporque razões se mantêm.

Também desejamos reaffir*-mar e obter documentos gra-phicos da prolifera vegetaçãoque existiu em tres eras pre-históricas. A essa vegetação— continua Sir Wilklns •-devemos os depósitos de car-vão aetuaes.

"Ainda que a humanidadenecessite a energia que possaser produzida nas zonas po-lares, antes de que a nature-za dissolva seus grande bio-cos de gelo não está longe adata em que se possa extraircarvão no polo, convertel-oem energia e por um proces-so qualquer transferir estaenergia para onde se quiser.

Outra das finalidades scien-tificas da expedição é estabe-lecer a profundidade, proprie-dades geographicas e tender,-cias das águas sob os territo-rios areticos, como um fiei

baromewo das correntes dear

AS MAIS BELLAS LEGENDAS DA MYTHOLOGIA GERMÂNICA

A Propaganda e o TurismoUma entrevista inesperada fixando alguns

aspectos do problema

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No portaló, dois guardas da Al-fandega, representantes da PoliciaMarítima, agentes da companhiado navio e alguns passageiros.

Chega um rapaz, encarregado dedistribuir, a bordo dos navios queescalam no Rio, em viagem para oRio da Prata, um guia informativoda cidade de Buenos Aires.

Um dos guardas da Alfândega,depois de examinar meticulosa-mente o cartão da guarda-mona,concedendo ingresso permanenteao seu portador, a bordo dos na-vios atracados no Rio, entende demanifestar publicamente o seuobtuso patriotismo.

"Isto não devia ser permitti-do! Distribuir gratuitamente umaguia de cidades estrangeiras, éfalta de patriotismo! Desaforo, fa-zer a propaganda da cidade deBuenos Aires a bordo dos vaporesno Rio de Janeiro! Ainda mais,tratando-se de uma guia publica-da em cinco línguas, sem incluir aportugueza!"

E por ahi adeante.O representante da publicação

argentina ficou calmo, não ligan-do ao guarda, o qual se exaltavacada vez mais. Entabolei palestracom o primeiro, que, aliás, é bra-sileiro e dos bons. E, sem saberque dava uma entrevista ao DIA-RIO DE NOTICIAS, o rapaz fez acompleta defesa da "guia de Bue-nos Aires", que, afinal, é urna ini-ciativa que devia ser por nos imi-tada.— "A distribuição é feita abordo, uma hora antes da partidados navios, aos passageiros paraBuenos Aires, isto é, a pessoas quenão precisam ser attraidas para acapital portenha, pois já se encon-tram em viagem para lá. A guia,aliás, é informativa e não um fo-lheto de propaganda turística.Para entrar no Brasil, emborapor pouco tempo e em transito,paga direitos de Alfândega bas-tante elevados, o que traz vanta-gens ao erário publico. A linguaportugueza não é adoptada pelosseus editores, porque apenas as co-lonias hespanhola, franceza, alie-mã, ingleza, norte-americana eItaliana têm a importância mate-rial para justificar a existência daguia, publicação commercial e pra-tica por excellencia. Entre osCO.000 passageiros de classe queentram annualmente na Argentinaé minimo o numero de brasileirose portuguezes,"

Demonstrando conhecer bem osdiversos aspectos do problema doturismo em nosso paiz, o nossoentrevistado continuou na sua in-teressanto palestra:"Nos últimos annos se tom feitoalguma propaganda do Brasil noestrangeiro. Não sei de que ma-neira Xorum castos o» C0ü conto»

da verba de turismo do ex-pre-feito, mas desconfio que nenhumautilidade tiveram para o encanu-nhamento de turistas para o Riode Janeiro. A propaganda verda-deira, commercial, efficiente, foifeita pelas empresas de turiBmo ede navegação, principalmente asestrangeiras. Basta olhar uma re-vista norte-americana para encon-trar dezenas de annuncios de com-panhias como a Munson Line, Fur-ness Prince Line e outras, elo-giando as bellezas naturaes danossa cidade, procurando desper-tar a curiosidade dos turistas parauma visita ao nosso paiz. Tendo acerteza que essas companhias nen-huma subvenção recebem do nossopaiz para essa propaganda, soposso admittir a evidencia do bomresultado produzido por taes an-núncios. Do contrario, a? çompa-nhias não mais os publicariam .^

Na Argentina, de onde nos vemgrandes correntes de turistas an-nualmente, a propaganda foi feitapor empresas de turismo e via-gens, como Expresso Latiiio-Ame-ricano, hoje extineto, Agencia Sal-vatierra, Eves e Exprinter, e pelaCompanhia de Hotéis Pálace doRio. Essa ultima empresa conse-guiu optimos resultados com a suaactividade de propaganda, duranteos últimos annos, attraindo ao Riogrande numero de argentinos, be-neficiando, assim, todo o nossocommercio, quo, no entanto, naocontribuiu de nenhuma formapara as despesas de publicidade.Isto, ali-As, seria assumpto parauma interessante entrevista a res-peito da inexplicável falta de um"syndieato do Iniciativa e tuns-mo" em nossa cidade. _

O que querr explicar, porem, eo seguinte: quando, em 1928, oExpresso Latino-Americano, orien-tado pelo seu director, sr. Fran-cisco Salvatierra, grande amigodo nosso paiz, encheu as paredesde Buenos Aires e de todas as ci-dades, grandes e pequenas, da Ar-gentina, com cartazes enormes evistosos, representando o Pão deAssucar, a Bahia da Guanabara ea bandeira brasileira, encabeçadospelo titulo suggestivo "Excursio-nes al Brasil", não se encontrouum só cidadão argentino para con-siderar isto um desaforo, emboratodos reconhecessem que, annual-mente, 6 canalizada para o Brasiluma forte somma em ouro, por in-termedio dos turistas do paiz vi-zinho.

Ao passo que aqui, como o se-nhor vê, o guarda da Alfândega,uma autoridade que, afinal decontas, deve communicar ao seuchefe hierarchico o que achar in-conveniente, em vez de offerecerum triste espectaculo aos estran-gciros que viajam a bordo destenavio, nté quer prender-me pelocrime de exercitar um trabalhoque só traz vantagens ao paiz.

Felizmente, — terminou o nossoInterlocutor — não são numerososos guardas da Alfândega nosquaes se manifesta essa lastima-

A PARTIDA A 1° DE MAIODE 1931

. De accôrdo çom os planosfixados até a data, a expedi-cão submarina de Sir Wilkinspartirá do porto de Nova Yorkno dia Io de maio de 1931,chegando a Spitzbergen pormeados de junho.

Far-se-ão escalas na In-glaterra e na Noruega paracorresponder os convites re-cebidos e também para a dis-posição dos detalhes finaes.

E o dia l" de julho de1931 marcará o inicio da via-gem de 55 dias através daságuas polares, cobrindo aenorme distancia de 2.300 mi-lhas, que finalizará no marde Behring, em frente á cos-ta do Alaska.

Inquerindo sobre as razõesque teve para escolher o sub-marino como elemento ex-plorador, Sir Hubert Wilkinsexpoz os seguintes conceitos:

— O aeroplano nos propor-cionou dados de inapreuiavelvalor scientifico e graphlco,com o que abreviou muitissi-mo o trabalho inherent.e a to-da expedição, ou seja qu© per-mittiu aos que vamos ali. sa-ber exactamente onde quere-mos ir e o que desejamos? es-tudar, para logo determinaras leis meteorológicas que nosdeixarão descobrir immensosrecursos econômicos para omundo em geral."Os immensos recursos" aque faz menção Sir Wilkinssão principalmente os deno-sitos ' carbonif eros localizadospor elle e pelo vice-almican-te Byrd em sua ultima ex-ploracão.

COMO NAVEGARA' OSUBMARINO

O "0-12", completamenterecondicionado, navegará auma profundidade de 50 pes,subindo á superficie por inter-vallos e quando os macissosde gelo deixem sufficiente es-paço para essa manobra.

Entre os elementos com queestá dotado o submarino, fi-guram tres "taladros" ou "bar-renas", uma das quaes con-siste em um tubo, por cujointerior poderá passar um bo-mem atravessando uma espes-sura de 15 pés de gelo.

Serão effectuados estudospara ver se é possivel instai-lar estações climatologicaspermanentes.

Um novo instrumento con-tribuirá para a * perfeiçãoscientifica das explorações.Trata-se de uma invenção doprofessor hollandez dr. VeningMeinesz, que faz parte da ex-pedição, para determinar aforça de gravidade das águaspolares, a desviação completada attracção magnética etambém a formação geogra-phica geral no fundo do ocea-no Arctico, o qual, segundoSir Wilkins, é o mais profun-do do globo.

Apparelhos de sensibilidadede extrema, permittirão re-gitrar as corrente que exis-tem até 36.000 pés por baixodo submarino "0-12".

Seis amplas aberturas, pro-tegidas por crystal de quar-tzõ, servirão para ver as pai-sagens marinhas. Duas dasreferidas janellas serão desti-»nadas a tomada de vista cine-matographicas e duas maisdeixarão logar aos focos ele-ctricos para illucinar as sce-nas. , . Procuraremos sair a su-perficie em intermédios dedoze e cincoenta horas, pararadiotelegraphar ao mundocivilizado os resultados denossos trabalhos — declaraSir. Wilkins.

Assim estaremos por espa-ço de dois mezes, até que pos-samos regressar com os dadospreciosos para que os gover-nos possam estabelecer asmencionadas estações clima-tologicas e facilitar precisaspredições atmosphericas. Edepois — termina o illustreexplorador britahnico — oshomens de sciencia terão umcampo inteiramente novo pa-ra seus estudos.

N.daR. — O chefe do gru-po de investigadores da expe-dicão Wilkins, a que se refe-" - "da "North

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re a informaçãoAmerican Newspaper Allian-ce". será o professor HaroldU. Sverdrup, do Instituto Geo-pbysico da Noruega.

O submarino "0-12", queparticipou da grande guerra,será commandado pelo capi-tão Sloane Danenhower, damarinha norte-americana. _

Mais de quinhentas solici-tacões nara tomar parte datripulação foram recebidas ateagora.

vel falta de critério, compromet-tendo os seus collegas mais edu-cados e melhor preparados para aresponsabilidade de lidar com ospassageiros de navios estrangei-ros, dando-lhes, em muitos casos,as únicas impressões do caracter,maneiras e mentalidade da nossagente."

Tem todn a razão o nosso entre-vist.-.do; serão sempre poucas asprecauções tomadas pelas autori-dades na escolha dos bcus_ repre-•sentantes na zona do Cáes doTorto. Para fazer turismo, é pre-ciso preparar o terreno. E umadas medidas preliminares deve sera de educar o pessoal que terá oprimeiro contacto com os turistas.

Os personagens do poe-ma pertencem todos á my-thologia scandinava. A len-da dos Nibelungen, ampliadae divulgada pelos troveiros doséculo XVIII, desenvolvidanos mil e duzentos versos deum poema e inspiradora, pe-los tempos a fora, de mui-tos motivos de arte, é conhe-cida, em suas linhas primiti-vas, por tradições que re-montam ao século V de nos-sa era. Algumas dessas tradi-ções contam que o heroe Si-gufrid libertou uma mulheradormecida sobre um roche-do e cercada por uma barrei-ra de chammas, que só o maisaudaz dos heroes poderiatranspor.

Outras narratias referemque Sigufrid, orphão de pae,passou os primeiros annos desua vida na floresta, sem co-nhecer familia, educado porum ancião muito sábio, hábilforjador e experimentado emsortilégios. Transformado noheroe mais valoroso, Sigufrid,matando um dragão, conse-guiu a posse de um immensothesouro, que comsigo traziatodo o poder das forças mys-teriosas.

Mas, caindo nas mãos dosNibelungen, raça malfeitora efunesta, possuidora primeirado grande thesouro, Sigufridé obrigado a conquistar paraum delles uma virgem guer-reira (Brunnhilda), despoja-do do thesouro e, finalmente,assassinado por trahição.

Não é este, de certo, o en-sejo de mostrar o desenvolvi-mento dessa lenda atravésdos tempos, nem de relaclo-nal-as, como certos autores eentre elles Wagner, preten-dem, com a historia do do-minio do3 Francos nas velhasterras da Allemanha. E', deresto, presumível que o leitorpouco interesse tenha em co-nhecer se esses heroes guer-reiros representam os descen-dentes dlrectos de Pepino, oCurto e aquella raça podero-sa e dominadora a que per-tenceu o famoso Carlos Ma-gno. E' bastante saber queWagner, encontrando, porfim, para essa lenda a formadramática que dcbalde outrosantes delle procuraram, er-gueu-a a interprete brilhantedos mais altos conceitos, noescrinio de ouro da mais so-beranamente bella e mais ar-tisticamente lapidar das ex-pressões.

O prólogo da trilogia, inti-tulado "O ouro do Rheno", édividido em quatro quadros,o primeiro dos quaes se pas-sa nas profundezas do rio al-lemão, entre as águas, os ro-chedos e as cavernas.

E' ahi que as tres Ondinas,filhas do Rheno, guardam opuro ouro, thesouro precioso,que o rio lhes confiou, quan-do dellas se approxima, ar-dendo em desejos voluptuo-sos, um gnomo repugnante,que pretende seduzil-as. E' omais astucioso e audaz dosNibelungen, raça de criaturasodiosas, que habitam escusasregiões, subterrâneas e som-brias, no dominio tenebrosode Nifelheim.

As nymphas attraem-nocom promessas, zombam dei-le depois, mas, em meio dosrisos e zombarias, revelam-

lhe o segredo do thesouro,cuja guarda o rio, seu senhor,lhes confiou,

Todo aquelle que lograssepossuir o metal precioso pu-deria conquistar o mundo,com a condição única de, pa-ra todo o sempre, renunciarao amor.

Deslumbrado, o Nibelungesquece a formosura das fi-lhas do Rheno, sente em suaalma a ambição do dominiosupplantar os desejos da vo-lupia, amaldiçoa o amor, ar-rança o thesouro do rochedo,onde elle brilha, e foge, le-vando comsigo o mysteriosotalisman, que dará ans da suaraça a gloria suprema de do-minar o mundo.

As nymphas correm, perse-guindo Alberich, e, entretan-to, sobre o rio cae uma noiteprofunda.

O palácio, que, ao começaro segundo quadro do Ouro doRheno, Wotan, o rei dos deu-ses, e Fricka, sua esposa, es-tão contemplando, é tambéma obra de uma ambição deopulencia e poderio, que at-tingiu o Senhor do Universo,quando, com a juventude deseu espirito se foi afastandoa naixão do amor.

Sob as ordens do deus, osgigantes Fasolf ,e Fafner con-struiram esse palácio com apromessa de que, como re-compensa, lhes seria dada aposse de Freia, a deusa damocidade, do amor e da belle-za, irmã de Fricka e dos deu-ses Froh e Donner.

E' chegada, porém, a horado pagamento e Freia, apa-sovada, supplica aos deps*--**.seus irmãos que a não deixempartir.

Mas os gigantes exigem e,perante a resistência de Frohe Donner, uma disputa se le-vanta quando Loge, o astu-cioso companheiro de Wotan,deus das chammas e da men-tira. contando aos gigantes aaventura de Alberich, desper-ta-lhes de súbito o desejoambicioso de se apoderaremdo ouro funesto.

For elle deixarão Freia.E então Wotan resolve, a-

companhado por Loge, descerás entranhas da terra, pene-trar no Nibelheim e conquis-tar o ouro.

Passa-se o primeiro quadronos domínios do anão victo-rioso. Graças ao mágicoanel, que forjou com o ouro doRheno, Alberich exerce des-poticamente o dominio de suaraça. Para mais, Mimo, seuirmão, forjou para elle o4_______________i____was^^

"tarnhalm", espécie de elrnoencantado, que lhe permitte,a seu agrado, tornar-se invi-slvel ou transformar-se.

Com o auxilio desse elmo, onibelung quer convencer Wo-tan e Loge de seu poder su-premo: transforma-se primei-ro em dragão, depois em sa-no, e é nessa metamorphoseque, sem esforço, os deusesse apossam delle, pondo-lheum pé em cima, aprisionan-do-o e conduzindo-o á super-ficíe da terra.

Somos chegados ao quartoe ultimo quadro da peça inl-ciai da tetralogla.

De novo nos encontramosno dominio dos deuses quechegam trazendo com elles,fulo de raiva, o Nibelung ven-cido.

Delle recebem os thesouros,o elmo, o anel e, com esteultimo, a maldição para to-dos quantos o possuírem.

Os gigantes vêm buscar arecompensa e Wotan. entre-gando-lhes de prompto to-das as riquezas, mostra-semais resolvido a abandonarFreia do que a se despojar doanel, quando, apparecendoentre os rochedos, num nim-bo de luar, Erda, a alma an-tiga da terra, a mãe das tresNornas, que fiam o cabo dodestino, a vidente, que tudosabe, tudo presente, tudo adi-vinha, prevê a decadência dasoberba raça dos deuses «aconselha Wotan que entre-gue o thesouro maldito.

O Senhor do Universo, aba**lado pelas palavras myste-riosas de Erda, resolve entre-gar o anel aos gigantes, quelog entre si o disputam, cain-do morto Fasolt ás mãos doirmão.

São os primeiros effeitos damaldição terrivel de Alberich.

Os deuses, horrorizados,sentem-se sob o dominio deum funesto presentimento.

Por um instante, o céo en-sombra-se, carregado de nu-vens, negras e pesadas comoum presagio de desgraça.

Mas a tempestade passa,apparece um maravilhoso ar-co-iris, que serve de pontepara o castéllo pago com osalário maldito e que Wotanquer que se chame Walhall(pallacio dos heroes mor-tos).

Os deuses dirigem-se parao edificio celeste, através daestrada lumittosa, emquanto.nas profundezas do valle, a.*,filhas do Rheno choram o seuthesouro perdido.

FLORIDA HOTELFLAMENGO. — Máximo conforto, pelo minimo pre-o

RUA FERREIRA VIANNA, 75/77

^ssaígasm__mEmBSBaBmaaBSSBSK

QUER SABER O QUE SE FASSA EM S. PAULO?

ia A FL,ATE'ADirecção dc Pedro Cunha

O JORNAL DA ACTÜALIDADE, EM S. PAULOVenda avulsa no Rio — Galeria Cruzeiro

Informações: C. Mello, rua Buenos Aires, 154

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Page 21: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

Domingo, 14 de Dezembro de 1930 DIÁRIO" D$ NOTICIAS

PARIS — Dezembro de

1930.

Os modelos que foramexecutados pelos melhorescostureiros parisienses paraserem usados nas estações deveraneio do Mediterrâneosio de grande interesse paraaquellas que escapam á in-clemência d o inverno d oNorte e para aquellas quevivem em muitos outros pai-zes que se encontram, nesta

quadra do anno, no verão.No canto, á esquerda, ao

alto, se encontra um curioso"ensemble" de crépe estam»

pado em dois tons, em ver-meho vivo e branco. Dotadode uma graça positivamenteadmirável, este modelo apre-senta a cintura estreita. Comeste modelo usa-se negligen-temente uma blusa branca,

que empresta uma grandegraça ao modelo do casaco,

que é cortado em linhas"laslleur", isto é, modelo"alfaiate". Notemos, tam-bem, a graça que a échar-

pe" empresta a este modelointeressante.

Bordados elaborados ecomplicados, que offerecemexcellentes contrastes de cô-res, ficam muito bem nosmodelos ultimamente con-feccionados para as estaçõesdo Mediterrâneo, onde seencontra actualmente toda a

gente rica de Paris, Londres,Vienna e Berlim,

Ao centro da pagina, vê-se um modelo em tom pas-tel, em modelo de duas pe-ças, apresentando magnifi»cos bordados decorativos.

Um modelo idêntico en->contra-se no canto da di*reita, em baixo. A saia in»teiramente pregueada e asua blusa são constituídas emdois tons. Um pequeno laçoá cintura faz, por assim di-zer, "pendant" com a bella"écharpe".

No canto, á oireita, ao aí-to, temos um "ensemble"

feito de "tweed", em quese notam tons escuros intei-ligentemente combinados.

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AWÜt VbNDAdehM de ANNO ^^«s^™^ / »^pB!p

UUCIUUCill 5 lUll*_o_£.U Ut ÜCUÜD I - | H

— J. BARUET //^8i íftififlíllISiIIilllii

—m í-~-^***^'---&^&&^ijte&ú.Wíúj__&^

L Magnífica Collecção — S©ríSme^ío VariaslisslEiio— CHAVANIS

FABRICAVAREJO

PRAÇA TIRADENTES,(Ao lado do Ministério da Justiça)

Um modelo aeduas peças, de

crene bordadoa capricho

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1

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Page 22: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

22 DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 193%

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MOVIMENTO DE VAPORESLINHAS TRANSOCEANICAS

Da Europa para a America do SulPROCEDÊNCIA

PORTOS

RIO DE JANEIRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS

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S-aU!20 Hamburgo

28|Londres .,—JHamburgo2í)|Londres ..28|Hamburgo29|Triestre ..

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Wuertemberg .Almeda Star .Cuyabá Hig. Monarch .Monte Olivia .M. WashingtonGiulio Cesare .Kèrguelen ....Mcndoza .....Almanzora ...IvoMassiliaDeseado Gal. Artigas ....Conte Verde....Hig. Chieftain .Flandria ,Alcântara ......Bagé GuarujáVigo And. StarFloridaMadrid

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4-15824-35934-24904-80004-15822-43204-17424-62073-29304-80004-61214-62074-80004-15823-29234-80002-43204-80004-24903-29304-26824-35933-29304-6121

XADRE

Da America do Sul para a EuropaPROCEDÊNCIA

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RIO DE JANEIRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS

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Princ. GiovannaRaul Soares ....

Ávila Star Cap. Arcona ...Asturias Monte SarmientotTormose ........Campana AlpheratIpanema Gen. Osório ....Orania WeserKrakus Sierra Córdoba .Valparaizo Darro Almeda StarLa Coruna ...Ruy BarbosaSarthe Giulio CesareAlwaki WuerttembergAlmanzora ..Hig. MonarchMendoza ....Massilia Kèrguelen ...Deseado Mont Olivia .FlandriaAlcântara ...Gal. Artigas

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GênovaHamburgo .,

Londres ....Hamburgo ..SouthamptonHamburgo ...Havre ......Gênova ,Hamburgo ..,Marseille ....Hamburgo ...Amsterdam ..Bremen ....Havre Hamburgo ..Stockolmo ..Liverpool ...Londres ....Hamburgo ..Hamburgo ,.Hamburgo ..Gênova Hambui*go ..Hamburgo ..SouthamptonLondres ....Gênova Bordeaux ...Havre Liverpool ...Hamburgo ,.Amsterdam ,SouthamptonHamburgo .,

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3-29234-24904-35934-15824-80004-15824-62073-29303-46373-29304-15822-4S204-61214-62074-61214-18144-80004-35D34-15824-24904-80004-17423-46374-15824-80004-80003-29304-G2074-62074-80004-15822-43204-80004-1582

Da America dd Suípara a America doNorte e Japão

PROCEDÊNCIA

PORTOS

RIO DE JANEIRO

NAVIOS

DESTINO

PORTOS

4|B.-IB.-|B.15JB.19|B.-IB.24|B.30|B.

3|B.

Aires... .|14Aires 1X4'Aires |14Aires... .i'2ü|Aires... .|24Aires ...|29Aires 130Aires | 3

Sardinian Princo ...BrimangerTigre Easth. PrinceAm. Legion T. Fagelund Kanagawa Maru...South. Prince .....

Aires \7 South Cross

Boston ...VancouverNew York..New York..New York..New York..YokohamaNew York..New York..

4-52613-46373-4G374-52614-12003-46373-15354-52614-1200

Do Japão e America do Norte para aAmerica do Sul

LINHAS COSTEIRASESPERADOS DO NORTE ESPERADOS DO SUL

IProce-dencici! NAVIOS

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Proce-dência NAVIOS

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Recife....Belém....

J. Pessoa,,Aracaju..J. Pessoa.Belém....RecifeBelém....Belém.. ..

AraranguáItanagé ..Itagiba ..Itaberá .*.C. Sfilles.Manáos .AratiinbóPedro I..R. Alves.

.114(2-4320 |.11513-1900,|18|3-1900,.|20j3-1900.121,4-2490.[21(4-2*100..121)2-4320.12114-2490.|25|4-2490

P. Alegre.?. Alegre.S. Franc.0.P. Alegre.S. Franc:P. AlegreLaguna...P. AlegreB.Aires...P. Alegre.

Itahité ..ItaquatiáEtha ....AraçatubaLaguna ..Itatinga ..C. Hoepcke,Itaimbê .,Baependy .Araraquara

14)3-190015(3-190015|3-3443

11012-4320,|l7|3-3443[18|3-1900

.|20i3-3443

.|20|3-1900|20|4-2490|23|2-4320

PROBLEMA N. 25Pelo fallecido Philip H. Williams, Inglaterra

Pretas — 9 ps

5 Vi pelo seu próprio problema(n.

*23), fica ello creditado com

10 V2 pontos. Do problema do Ba-ranowski diz o sr. Schead: "Osmates de fuga -Io extremamente presidenta da Commissão Executi-engenhosos e a jogada C3C eviden- | va da Federação Britannica de Xa-cia os recursos technicos do autor."

NUMA NOITE ESTRELLADA !

Estados Unidos, terminou com nvictoria de Nova York por 15 a 5!

Morreu de pneumonia dupla o

Brancas — 1 ps5B2. 8. RIP2C2. lP2pppl. 5r2. p2pC2T. d7. cbB.

Mate em dois.

«n.2

"3 «a b ol3 t-t •**¦A cs'-* Io o, I

SOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 23

(Schead)1. D2B.

4 mates, S duaes, 5 Vt pontos.Marcaram 5 Vi pontos:

J. Valladão Monteiro ("Bem ar-ranjado este 2-lances, se bem queo sr. Schead seja mais forte nos3-lances").

João Soares Martins."Novato".Mlle. Sônia.Frank H. Touzeau ("Gostei bas-

tante deste problema").Renato, Bello Horizonte ("Os

problemas do sr. Schead são sim-pies e agradáveis. Este não fezexcepção")."Bagagéiro" ("Achei original acollocação do B preto em h8, poisevita os furos da D em f3 e f4.A não ser isto, o B seria dispen-savel").

E. Pinto.Henry W. P.Â. C. Coelho da Costa."Aquático".Haroldo Vannier.Paulo Machado ("Que proble-

maílnho bom! Deu-me tanta dôrde cabeça, e acabei descobrindo achave por acaso. A offerta da D,como lance inicial, tem o seu quêde original, mas as variantes nãocorrespondem").

M. A. Corrêa.H. N. Lopes ("Proporcionou-me

immenso prazer. Fácil, é verdade,porém bonito"),

Levindo F. Lopes ("Bastantedôr de cabeça deu-me o sr. Deme-trio com esta ultima composição.E' um trabalho que agrada e pren-de a attenção. Si houvesse umadefesa para as duaes, seria um tra-balho primoroso. Gostei muito davariante P4C, D5BR, assim tam-bem as duas fugidas concedidas").Marcaram 5 pontos:

A. Turnauer (erro de escripta:•'*RfG, Dxg6 mate") — "Ba2 ó oúnico mate bonito neste proble-ma."

Renato Carlos (erro de escripta:"P4D, D5BR ou DxPGC mate") —"Creio que o autor, que aliás temtrabalhos bellissimos, não foi mui-

LEVINDO F. LOPES ... 101Renato . • > 85 %Frank Touzeau 83 %Mlle. Sônia ........ 75 VtE. Pinto 69H. L. Lopes 65Haioldo Vannier ..... 64 %Lino Cunha 40Alberto 48 -Vi-"Emepe" • . • 42Demetrio Schead ..... 38"Novato" 35Renato Carlos ....... 33 %A. Turnauer ....... 32"Bagagéiro" ...... 31 %Amagusoff .<«.<•>. 29%M. A. Corrêa 22

Despede-se dos seus companhei-ros da histórica Escalada o sextoalpinista, Conquistador da Mon-tanha!

to feliz na concepção deste pro-blema. A idéa, so tivesse alcan-çado o escopo que o autor teveem mira, sem os senões das duaes,seria magnífica, por isso que hamates elegantes e a chave é bôa."

Lino Cunha (omissão da varian-te Rf7, DxgC) — "A solução temalguma coisa de admirar. Achei,por exemplo, que a inicial é for-tissima, a D oecupando uma posi-ção verdadeiramente estratégicapara tomar a casa e4, mas gosteido sacrifício da mesma, por sermuito doloroso perder-se uma pe-ça de tal valor em xadrez. Por sero primeiro problema que vi do sr.Demetrio e pelas razões que ex-ponho acima, peço enviar-lhe osmeus parabéns."Marcou 4 Yz pontos:

Amagusoff (omissão das duaesP5C„ D4B ou DxPCD e P4C, D5BRou DxP mate) — "O n. 23 dogrande amigo Schead é adorável.Bello sacrifício de D, proporcio-nando mais uma fuga ao R adver-sario. Interessante a interferênciado B preto, que evita a soluçãoD3BR. Meus cumprimentos aoSchead."Marcou 4 pontos:

Dr. Amadeu Laquintinie (duaesomittidas).

Não mandou a solução o con-corrente Alberto.

Errc% a solução o concorrente"Emepe*, de São Paulo, cahindono laço de D3B, desfeito por B6B!Aliás, nelle tinham cahido outrosdois, que nos mandaram condolen-cias por "mais um problema fura-do"... mas elles souberam esca-pulir a tempo! Um amigo nossoque acompanha o movimento dosproblemas mas não manda solu-ções esteve também crente atéquarta-feira que a chave fosseD3B... A esquiva de B6B é real-mente dessas que vão para o pon-to cego de muitos hons olhos...Emfim, o Demetrio mais uma vezfez das suas!

Resolveu correctamente o pro-blema n. 22, marcando 5 pontos,o sr. Demetrio Schead. Com mais

PROCEDÊNCIA RIO DE JANEIRO DESTINO_«

I cil rt '8 i 3

-§l PORTOS NAVIOS 2 PORTOS g-g'^ll g <rg

6|New York...|18 South Prince 18 B. Aires 23 4-5261—IVancourei* ,.|13 Villanger 18 B. Aires 3-4637—[Tampico e..|23 Lages 4-249012|New York...125 South. Cross....... 26 B. Aires 29 4-1200—|New York...|26 Camamu' — 4-249021jNew York...| 1 West. Prince B. Aires 4-526127|New York...| 8 West. World B. Aires 12 4-1200

3|New York...|15 Nort. Prince |15 B. Aires 19 4-5201

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SAHIDAS PARA O NORTE SAHIDAS PARA O SUL, _____ .

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NAVIOS | Destino „|ll. NAVIOS I Destino S|1

ítassucê ...|14 P. Alegre.',8-1900

Celeste 15 S. Math.. 3-4653 A. Nase,*\,.ll5 Laguna 1.14-2490J. Távora ..15 Penedo ..4-2490 Itapura ....|15 P. Alegre.|3-1900Pyrineus ..15 Recife ... 4-24'JO Anna |16 Laguna ..3-3443Miranda ... 15 Penedo .. 4-24'JO Araranguá .|16 P. Alegre. .-4320Itahité 16 Belém ...3-1900 Ivahy |17 S. Franc.o|2-432UItaquatiá .. 171 J. Pessoa 3-1900 Itanagé 17 P. Alegre.|3-1900Araçatuba .|18j Recife ...2-4320 C. Capella. .|18 P. Alegre.|4-2490D. Caxias...|19 Belém ...4-2490 Victoria |1S P. Alegre.|2-4653Camaragibe |1S A. Branca 2-4653 Ibiapaba ...jl8 P. Alegre.|4-2490Itatinga ...J20 Aracaju .3-1900 Iraty 18 Iguape ..12-4653Curityba .. .1201 Fortaleza 4-2490 C. Capella.. 18 P. Alegre.|4-24!*0Una 120 Tutoya ..4-2490 Etha 13, S. Franc.°|3-3443Rio Amar.» .123 Recife .. .12-4320 Itagiba 21 P. A'egre.|3-1900Itaimbê i23| Belém ..[3-1900 Laguna '211 S. Franco 3-3443Jaguaribe ..'231 Manáos ..2-4653 Miranda ...|22 Laguna ..4-2490Araraquara Í25 Recife ...2-4320 Itaberá |22 P. Alegre.13-1900J. Távora...130 Penedo .. 4-241)0 Aratimbo ..23 P. Alegrc.X 4320

|— | C. Hoepcke. 21 Laguna ..|3-3443Pirahy ....125 Iguape ..[2-4CB3

C. Snlle«*...i26 B. Aires., 14-24901

CORREIO AÉREO CONDOR

fecha ás 18 horas

Registrados ás 16 horas

SEGUNDAS E QUINTAS PARA O SUL

QUARTAS PARA O NORTE

HERM. STOLTZ & CO.AVENIDA RIO BRANCO 66-74 — Telephone 4-6131

MOVIMENTO AÉREO

NORTE

SAÍDAS

Dia* I Horas

CHECADAS

Dias I Horas

SUL

PURGADAS

| Dias | Horas

SAIDAS

Dia*|

Ho

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'«.'as I»3as Is.(ias fs.Sabb.

PORTOS DB ESCALA El FECHAMENTO DAS MALASNORTE

AEROPOSTALE — Victoria, Caravellas, Bahia, Maceió, Ro-clfe, Natal, África Occidental, Marrocos e Europa. A mala fechaás 10 horas do sabbado, recebe correspondência da ultima boraaté ás lü noras. EncommendHS postaes ate ás 18 h«iras da "espera.

SYND1CATO CONDOR — Victoria. Caravellas, Belmonte,IlhCos, Bahia, Aracaju, Maceió, Recife, Parahyba e Natal. Amala fecha ás 18 horas da vespern da partida.

PANAIR — Victoria Caravellas. Uhéos, Bahia, Maceió, Reci-fe. Natal, Fortaleza, S. Luiz, Belém, Guyanns, Antilhas AmericaCentral, México, E. Unidos e Canadá. A mala fecha áa 17 horasdo segunda-feira.

SULAEROPOSTALE — Santos, l«*ldrlnnopolls, Porto Alegrre, Pe-

lotas, (Iruguay, Argentina, Paraguny o Chile. A mala fecha ás 119 horas do sexta-feira. Encommendas postaes ate ás 18 horasdo sexta-feira.

SYND1CATO CONDOR — Snntos, Pnrnnacuá, 3. FranciscoFlorianópolis Porto Alegre, Pelotas o Ulo Grande.

) ANAili — tantos. A mala fecha áa 17 horas dc domingo.

FERNANDO DE NORONHAA ESTIBORDO I

J. Valladão Monteiro ... 22Henry W. * * 22"Aquático" ....... 22Coelho da Costa ..... 21 ViJoão Soares Martins ... 16Paulo Machado 10 %Dr. Amadeu Laquintinie 9

Distanciando-se da terra brasi-leira, seguem impávidos oa seteargonautas.

AMBULACROSHouve três erros na secção da

semana passada: O letreiro embaixo do problema n. 24 devia ser"Brancas — 10 ps.;" a phrase ita-liana da Montanha devia ser "an-diamo avantü"; faltou uma linhada composição no tópico sobre oque suggeriu o sr. H. N. Lopes,isto é, que "a solução do quebra-cabeças n. 1 seja fazer transitar aD, "etc.

Embarcou quarta-feira, 10 docorrente, para Nova York pelo va-por "Western World" o nosso ami-go Martin Hago, o forte jogadornorte-americano que tem passadoalguns annos entre nós trabalhan-do no commercio, primeiro em SãoPaulo e depois no Rio. Tendo-sedesligado da companhia onde es-teve empregado, é provável que tãocedo não torne ao Brasil (máo gra-do vontade de _ tornar... pois,quaesquer que sejam os dissaboresexperimentados, parece infallivelque nasça na gente estranha umapego a esta terra). Em todo ca-so, o sr. Hago está com a boa idéade abrir em Nova York uma espe-cie de "Brazilian Store" onde ne-gociará em produetos, curiosida-des, etc, do Brasil e fará propa-ganda desinteressada do paiz.

Sempre lamentámos que o tem-peramento "sui generis" do amigoHago tivesse levantado contra ellealgumas prevenções nos meios en-xadristicos, onde nem sempre quj-zeram comprehender ou_ transigircom o que parecia demasiado "con-vencimento"..., pois no fundo éuma boa alma, incapaz de rancor,obsecada apenas pela anciã demanter a todo custo a fé em simesmo, aquella convicção tão ne-cessaria ao seu bem estar moralde que a sua maestria no jogo —

por mais que elle apanhasse —per-manece e permanecerá intacta...

Amigos enxadristas, perdoemosao Hago esta fraqueza muito hu-mana e estendamos-lhe os nossosvotos de boa viagem e "goodluck"!

Foram eleitos como presidente esecretario, respectivamente, doClub de Xadrez da AssociaçãoChristã de Moços oa nossos ami-gos e solucionistas srs. J. Valia-dão Monteiro e Haroldo Vannier.Parabéns e bons votos. O sr. Van-nier, por nosso intermédio, esten-de um convite aos collegas 3olu-sionistas que ainda não conheçamo Club para o visitarem. Serãorecebidos de braços abertos.

O torneio annual pelo campeona-to do Brasil, por falta de concor-rentes, ficou reduzido a um matchde 5 partidas entre os srs. SouzaMendes Jr. e Pompeu Accioly Bor-ges. O score actual é de 2 Vs —1 %a favor do detentor do titulo.

Admitte-se que um homem pos-sivelmente se acabrunhe por per-der:

1) Ideal.2) Parentes.3) Emprego.4) Haveres.6) Amigos.G) Reputação.7) Integridade physica

mas não se admitte que um homemse abata por perder Vi ponto numabrincadeira de xadrez 1

Vae de vento em popa o ameri-cano Kashdan. Em Outubro elletomou parte num torneio em Gyor,Hungria, vencendo facilmente peloscore de 8 % em 9! O segundocoilocado — o Hermann Steiner,também de Nova York — tinhaapenas 5 Vi pontos. Kashdan estáagora jogando no torneio interna-cional de Stockolmo, tendo vencidoao Bogoljubow na 2.*1 sessão!

Em fins deste mez haverá acostumeira Festa Annual de Xadrezem Hastings, Inglaterra. Espera-se o concurso de Capablanca, Kash-dan, Euwe, Colle, Yates, Thomas,V/inter e Miss Menchik.

Falleceu o Dr. Louis Cohn, o so-cio fundador mais velho do Man-hattan Chess Club de Nova York,com a idade de 76 annos. Elle sem-pre ajudava na organização de tor-noios e matches e era presidenteda Commissão de Syndicancia.

Empataram o 1." logar no tor-neio annual da Western Chess As-sociation, dos EE. UU., os srs.Samuel Factor e Norman Whita-ker, com ü Vi pontos em 8. O 4.°coilocado, sr. E. Michelsen, con-seguiu derrotar a ambos, mas fi-cou ainda com 1 ponto a menosno final. Foi o 31." torneio da As-sociação.

A Philadelphia não pode comNova York! Um match de 20 ta-bole iros entre essas duas cidades,

¦ centros Irmlicionaca dc xadrez non

drez, Sir Richard Barnett, M. P.E' uma perda lamentável, pois es-se titular não era somente umamador muito forte que fazia ques-tão de animar com o seu concursoos vários congressos da F. B.. X.e estimular activamente a propa-ganda do jogo no seio do Parla-mento e nas rodas sociaes cm queconvivia, como também era umbemfeitor generoso que auxiliavatodo e qualquer movimento enxa-dristico digno. Era campeão da Ir-landa durante 4 annos e presidentedo Circulo do Xadrez do Parla-mento Inglez de 1923 a 1929. SirRichard tinha se exposto á incle-mencia do tempo em Bisley, ondehavia concursos de tiro ao alvo,e resfriára-se.

"Quanto aos problemas dos meusantepassados, muito agradeço suasjudiciosas observações o exames.Já escrevi aos meus representa-dos em 'carta expressa' escolham-bando-os... Precisamos ver, noemtanto, presado sr. Stuart, quenaquelles tempos ainda não haviaauto-bloqueios, interferências, pre-gaduras, etc." — Coelho da Costa,4-12-30."Tenho agora urgência de gal-gar a montanha para não ser atro-pelado pelos alpinistas que sobemvertiginosamente, amparados noultimo e genial invento de SantosDumont." — Demetrio Schead,30-11-30."Estou muito* agradecido pelacarinhosa apreciação que os dis-tinetos solucionistas deram ao meuproblemasinho. Estou penhoradis-simo." — João Soares Martins,7-12-30."Meus cumprimentos sincerospelo seu alto espirito de selecçãona escolha das partidas que nosdá. São brilhantissimas, esplendi-dás! Fiquei satisfeito acompanhan-do as duas ultimas que vieram emsua secção. Admiráveis!" — Rena-to Carlos, 7-12-30.

"Não posso deixar de lhe agra-decer, sr. Stuart! Em tempos idosos problemas de xadrez eram-meabsolutamente antipathicos, porém,fiquei tão animado com a perspe-ctiva de um passeio marítimo, compassagem paga pelo amigo, que co-mecei a dedicar-me a elles, e agoraconsidero-os um optimo passatem-po." — Paulo Machado, 9-12-30.

"Continue sempre 'levando' econduzindo pelo caminho certo oamigo Levindo. Já comprei umabella lancha-motor afim de não meatrazar e poder sempre aeompa-nhar de perto os valorosos excur-sionistas que encabeçam a nossaagradável Viagem." — Levindo F.Lopes, 10-12-30.

"Tenho acompanhado desde oseu inicio a secção enxadrista doDIÁRIO DE NOTICIAS e acho que,graças aos esforços por si dispen-didos, tornou-se a referida secçãoa melhor do Rio. Apreciei muito oConcurso da Montanha, ao qualsinto não ter concorrido. Tenhoachado todos os problemas muitointeressantes." — J. Maia, 9-12-30.

"Queira o nosso companheiroRenato, de Bello Horizonte, accei-tar a minha cota-parte de agrade-cimentos pelo poema dedicado."— Coelho- da Costa, 4 - 12 - 30.

America do Snl, onde ò facto depossuirmos grande numero deamadores fortes deve ser dado aconhecer pela honra do nome do |Brasil. Estimamos quo ninguém,por modéstia mal comprehendida,deixe de attender ao appello dosr. Câmara. Comecem hoje mesmoa reunir os dados e remettam-nospara o sr. Gilberto Gamara, Cor-reio Geral, Fortaleza, Ceará. Maistarde, cada um receberá o numerodo jornal que contiver a sua col-laboração. De pequenas satisfa-cções como estas se galardoa a vidado enxadrista.

"Os filhos do cérebro, os filhosda alma, os filhos espirituaes —-são geralmente para todos nós osmais amados, os mais signi ficati-vos, os mais apreciados e valiososdentre os filhos." Do artigo "Con-siderações sobre o Casamento," deJ., no "Diário Popular" de SãoPaulo, 5 - 12 - 30.

PROBLEMA DA CHÁCARA"Animal do Visinlio"

Por Renato Carlos, RioPretas — 11 ps

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mm^mmimBt0WBmBrancas — 11 ps

Mate em dois

quota do publicidade. Compartilha-mos a satisfacção do amigo Cama-ra pelas elogiosas referencias docommentador, o qual achou que alinha adoptada era uma reivindica-ção do ataque immediato ao Bpreto com a peça mais poderosa doarsenal branco, variante hoje emdia preterida por 4. P3R, P3TD,D2B, etc.

Brancas: Gilberto Câmara (Ceará)Pretas: Eduardo Aboud

(Maranhão)PEÃO DA DAMA (Defesa Nim-

zowitch)1.* phase: Abertura da moda *

1. P4D C3BR2. P4BD P3R3. C3BD B5C4. DSC (a) P4B5. PxP C3B6. C3B C5R7. B2D CxPBD (b)8. D2B P4B (fc)9. P3R 0 - 010. B2R P3CD11. 0-0 (d)2." phase: Meio de jogo palpitant«

Muito lutou o sr. Carlos porsanear este problema. Pareceque o conseguiu afinal — eagora digam os solucionistasse o novato Carlos tem ounão tem futuro! O titulo foisuggerido pelo thema...

Recebemos mais uma supimpacarta do electrisado collega Gil-berto Câmara, do Ceará, commu-nicando coisas interessantíssimas ecomeçando com o seguinte pedaci-nho de bondade: "Creia-me, Au-brey, cada secção Sua que mevem ás mãos, são instantes, paramim, da mais pura delicia, e nadasei que tanto me empolgue comoa leitura do que V. escreve comuma graça toda sua."

Entre as novidades sensacio-naes que elle nos manda figura es-ta em. primeiro logar: um matchpor correspondência entre o Cea-rá e... a Argentina! Por interme-dio do seu amigo, o sr. EnriqueAlegria, presidente do Club deAjedrez Jaque Mate, de BuenosAires, o sr. Câmara arranjou doisadversários — e que adversários!— logo o Pleci o o Bolbochán!...

Diz o Gilberto: "Seu Pleci e souBolbochán que venham p'ra cimade mim de mansinho; eu estou apar de tudo, quanto á velharia enovidade em aberturas; possuo,como livro de cabeceira, as ciladasdo Palau, e sou de uma paciênciaevangélica no estudo, confronto eperquirição dos lances iniciaes deuma partida por correspondência.Agora, passada a phase da aber-tura, eu estou no páo! E terei decair como gallinha no terreiro: eis.cando!"

São duas as partidas, uma já ini-ciada pelo Câmara com 1. P4D con-tra o Pleci e outra em que o Boi-bochán tem o primeiro lance. Op-portunamente a via postal mariti-ma será substituída pelo aeropla-no ou pelo tolegrapho.

O amigo Câmara enviou-nos tam-bem a sua partida com o sr. Aboud,de Maranhão, exclamando: "Uma

partida minha, commentada porTartakower! — honra que, atéhoje, a nenhum sul-americano foraconcedida. Mas o mais formidávelé que elle affirma ('Stupete gen-tes!') que eu revalorizei umn va-riante da Defesa Nimzowitch, der-roçada no ultimo torneio de SanRemo!"

Outro assumpto decorrente dacarta do sr. Câmara e que deveinteressar bastante aos jogadorescariocas é o propósito ein que es-tá o redactor do "Jornal do Com-mércio" de Fortaleza de publicarsemanalmente na sua secção de xa-drez, desde que possa obter daquios necessários dados, artigos sobrenossos jogadores — um de cadavez — consistindo em notas bio-graphicas, photographias e a me-lhor partida de cada qual, acom-pnnhada de commentarios próprios.Essa materia será publicada soba rubrica "A Filha Querida doMestre."

O sr. Câmara pede, por nosso in-termedio, a todos os campeões ejogadores cariocas de valor o ob-soquio de contribuírem para o exi-to da sua galeria, remettendo-lhecom a possivel urgência os seusretratos, notas e partidas common

Solução do Problema "Feijões..."1. C7D.

Se 1... BxC ou B4B, 2. BxPx e mate.1... ROR ou CxP, 2. C5R ou

CõRx, e mate.1... Outro 2. C5B ou

C5Bx, e mate.Resolvido por:

J. Valladão Monteiro ("Boa com-posição, mormente sendo a l." doautor. Meus sinceros parabéns aohomem do trocadilho!").

A. Turnauer ("Gosto de ver co-mo os solucionistas hábeis de hontem se transformam em compósi-tores de hoje. Cd7 não ameaça eos BB se encarregam de liquidaro Menelik, quer BxC, quer não.O problema 6 engraçadinho, em-bora as baterias de 420 (f2) e 350(hl) sejam meras espectadoras etalvez aborrecidas por não haveropportunidade do entrar na ba-talha. Meus parabéns ao autor quepreferiu estreiar com um de 3 enão com um de 2 lances").

João Soares Martins ("Bem fei-tosinho. Gostei delle, Felicitaçõesao autor").

Mlle. Sônia ("Problema bem fa-cil, mas de boa construcçâo").

Frank H. Touzeau ("Meus sin-ceros parabéns ao sr. Renato so-bre o seu primeiro trabalho. Na-turalmente, não é difficil mas ésolido, limpo e bonito").

A. C. Coelho da Costa.Henry W. P."Bagagéiro" ("Queira o amigo

ser o interprete de felicitaçõesao jovem e talentoso Renato eigualmente acceite os meus para-bens por mais esta nova iniciati-va que terá, julgo eu. o apoio una-nime de todos nós").

Renato Carlos ("A melhor opi-nião que se podo fazer desse in-terossante 3-lances é nf firmar quemuito nos custou a ever que fossoo primeiro trabalho do autor. Comeffeito, está elle construído comuma precisão admirável, emborase possa apontar a alguns senõesrelativos á economia de forças.Mesmo assim, por mais que se es-miuce, não se depara com um Pque nâo tenha uma utilidade indis-pensavel sine qua... Tal se dá,por exemplo, com os PP pretos de4, 5 e 7C, encarregados de detera passagem dos BB da mesma côre que, não obstante, excepto umdelles, podem executar movimentossem prejuizo do mate. Os mateslateraes do BD uão deixam de serinteressantes. Mais elegante, entre-tanto, é o da T a 2BD. E' de se elo-giar francamente a chave. O autorrevela muita intelligencia e apre-ciavel habilidade, dando-nos, comoprimeiro trabalho (mesmo que onão fosse!) um problema de 8,que pode perfeitamente, a meu ver,figurar numa collectanea, ao ladode outros reputados excellentes.Promessa matriz de fartas méssesõs feijões gostosos do meu homo-nymo. Felicitações sinceras ao au-tor e ao amigo Stuart os meuscumprimentos peia idéa da creaçãoda Chácara, que 6 um bom esti-mulo aos novos e um excellentemeio destes se conhecerem e tro-carem opiniões, o que torna a suasecção mais interessante ainda.Bravíssimo, pois!").

H. N. Lopes ("Não podia tersido mais feliz o autor, portantoparabéns a secção e autor").

M. A. Corrêa ("Digno de figuraTna galeria dos mestres pela suaoptima distribuição. Parabéns aosr. Renato").

NOTICIA IMPORTANTE! —Tendo resolvido premiar o interes-se que está sendo demonstrado nosproblemas da Chácara, marcare-mos 1 ponto extra no score de ca-da concorrente que nos enviar achave de qualquer trahalho dessasérie, a começar pelo de hoje.

A partida que damos hoje talvezseja bem conhecida por alguns dosnossos leitores porque, afim dehomenagearem ao mui sympathicoenxadrista cearense o Sr. GilbertoCâmara, vários redactores do se-cções e revistas já a publicaram.Agora, porém, que mereceu o es-tudo e a approvação do mestreTartakower, cujos commentariosinteressantes foram traduzidos e

1112. TR1D13. C5CD!14. DIB15. DxB16. CR4D!17. CxPR!18. TxD19. BxP20. CTB!21. TD1D22. TxT23. BxC24. 17D (k)25. T7B (1)26. BxT27. B5D28. CxB

3." ph«se:29. P4B!30. R2B31. P4R! (o)32. R3R33. P4C34Í P3TD35. PxPT36. C7R x37. PxP! (r)38. R4D39. P6B (s)40. P5B!41. R5D42. R6R

B2CC2R(e)B5R (í) ,BxBP4D (g)PxP (h)DxD (i)CxCP4TR (j)TD1DTxT ...R1TT3BC3B

'

TxTP5TBxBP4CR (m)

Forças accelerat.asPõC (n)R2CR3C

(P)

tadas. Trata-se de uma iniciativa ; enviados para nós pelo próprio sr.nobre que merece ser amparada, | ('amara, temos muilo prazer empois a secção do sr. Câmara tem contribuir para a propaganda dolarga divulgação na Europa e mi xadre/. cearense dando-lhe a nossa

P4CPSTP4TCxPR4T (q)C5B xCxPR3TC5B (t)C6R xabandonam.

Commentarios de S. Tartakower:a) Ultimas novidades da bolsa

enxadristica: Muito apreciada' de-pois do torneio de Carisbad, 1Ü2U,esta variante soffreu uma baixaterrível desde o torneio de SanRemo, 1930. O devotado directorda grande secção hebdomadária dexadrez do "Jornal do Commercio"(Ceará) emprega um esforço he-roico para revalorizar esta va-riante. E tal consegue, graças auma technica notável.

Si não se quizer restringir aolance paciente 4. B2D ("meio-lance", como o chama o brilhanteironista Paul Johner), joga-se, nosultimos tempos, o simples lance4» PSR, para neutralizar, sinão re-futar, as tendências inimigas.

Sendo, até certo ponto de vista,mais elástico do que 4. C3B ou4. P3TD, o lance 4. P3R tem comomelhor resposta o avanço 4...P4B, p. cx., partida Rubinstein-Ahues, Liége, 1930: 5. CR2R (me-lhor é 5. P3TD), 5... PxP; 6. PxP,P4D; 7. P3TD, BxC x (7... B2R;8. P5B!); 8. CxB, PxP; 9. BxP,0-0; 10. 0-0, C3B; 11. B3R, P3CD— e as Pretas ultrapassaram a»difficuldades da abertura.

b) Estratégia de inquietação. Avariante 7... CxB; 8. CxC, P4B;9. P3R, 0-0; 10. 0-0-0, que ob-teve, em Carisbad, 1929, êxitos es-plendidos, é, no entretanto, abso-lutamente acceitavel pnra.as Pre-tas, que ficam com um jogo sa-tisfactorio, p. ex., partida Pleci-Sultan Khan, Liége, 1930 (com in-versão de lances): 10.... BxP;11. B2R, P3CD; 12.C3B, B2C;13. P3TD (excesso de preparati-vos! Jogando 13. T2D, D2R;14. TR1D, como nas partidas Spiul-mann-Johner e Johiier-Saemisch,,Carisbad, 1929, as Brancas friza-ram, sem demora, a tendência prin-cipal de seu jogo, que consiste napressão sobre a columna da Dama),13... T1B; 14. RIC, B2R; 15. D2T,P3TD — e a* Pretas sc apoderara»pouco a pouco da iniciativa.

c) Assim jogou o grande Nim-zowitch, em sua memorável partidacontra Bogoljubow em San Remo,1930. Os outros lances admissíveisaqui são 8... P4TD (Lasker) ouentão 8... 0-0, insistindo, depoisde 9. P3TD, BxC; 10. BxB, P4B;11. P4CD, C5R.* etc, na idéa dolance do texto, que é a de permit-tir ao C.ivallo migra dor das Pretas fixar-se, como um Cavailo d«posto avançado, em BR.

d) Crise do combato! Na pre-cipitada partida Bogoljubo-v-Nim-zowitch, San Remo, 1930, as Bran-cas fizeram aqui o grande roque(seguido de 11... P4TD!; 12.P3TD?, P5TÜ, etc). Todavia, me-lhor teriam andado precedendo suaidéa do lanço de desembaraço 11.P3TD, com a seqüência 11... BxC'12. BxB. etc, com igualdade.

O lance do texto revela o ne-nhum receio das Brancas deanteda "diagonal do futuro", oecupadapelo Bispo-Dama das Pretas, sibem que as partidas' Winter-Colle,Scarborough, 1930, e Stahlberg-Alekhine, Hamburgo, 1930, nasquaes a mesma linha de jogo foiadoptada, tenham terminado poruma derrocada fulminante dasBrancas. A presente partida per--mitte que nessa variante (11. 0-ü)se depositem novas esperanças.

e) Tentativa de reagrupamento.Numa partida entre os dois mes-três parisienses: Polikier-V.Kahn,Paris, 1930, a seqüência foi: 12...D2R; 13. C5CD (manobra eiegan-te, que também se verifica no tex-to), 13... P3TD; 14. CD4D — e omechanismo central das Brancas(que ameaçam 15. CxC, seguido deBxB) funeciona muito bem.

f) Intercalação instinetiva, quenão faz sinão augmentar as diffi-culdades posteriores das Pretas*.Preferível seria a troca immcdiata13... BxB; 14. DxB, P4D, etc.

g) A considerar era, aqui, 15...B3B.

h) Para evitar a ameaça 17.P3B, mas o menor dos maios te-ria sido 16... P4R. porque nsBrancas forçam agora a posição ileuma maneira verdadeiramente ele-gante.

i) Tona a esperança das Preta»consiste, dora avante, nn simpliíi-

(Concluc na :13." Pagina),

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Page 23: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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Domingo, 14 de Dezembro de 1930 DIÁRIO DE NOTICIAS 23

(Conclusão da 22/ Pagina)cação das forcas. Desastroso seria,em todo o caso, 17... CxC; IS.BxP, DIB, por causa de 19. COD.

i) O lance do texto não produzo apaziguamento desejado. Entre-tanto, si 19... KIT, então 20. BxC,T!oB (nue haverá de melhor?);21. C7B*, TD1D; 22. TDlD, TxT;23.TxT, P3C; 24. P-1CD! — o o do-'iiinio da taboleiro pelas Brancasse accentúa.

Sondemos, pois, a lógica trium-phante que existe no jogo doXadrez.

k) Irrupção!1) Essa idéa dc forçar a troca

das Torres e, depois, até mesmoa dos Bispos, para chegar a urnfim de jogo dc Cavallos sós, nãoé do agrado de todo o mundo.

Tnnto mais curiosa é, por isso,a phase technica que se segue.

Unia outra linha de jogo a con-siderar poderia ser 25. P;>B, B7B;26. B5D. C4R (20... B5T?; 27.P3CD); 27. TSD x. R2T; 28. B8C x,R3T; 29. C5D, T3B (29... C2B?;30. TSBR); 30. C3B — e a ameaçarias Brancas de augmentar sua van.tagem material por meio de 31.T2D se- torna jmminente.

m) Mais,, -prudente parece ser28... P3C.

n) Em vez desse avanço resi-.griado que facilitará a tarefa dasYlrancas, a seqüência 29... R2C!era a considerar, porque permitti-ria ás Pretas cffectuar, no momen-to propicio, as trocas necessárias.E mesmo 29... PxP era certamen-te mais commodo do que o lancedó texto.

Por outro lado, as Pretas estaoainda optimistas, e querem que seuadversário demonstre a maneira deganhar esse fim de partida.

o) A massa dos Peões brancosse move, permittindo também aoRei das Brancas tomar parte acti-va na batalha. O fim se appro-xima.

pi Alfinetadas.q> Pouca esperança offerecia

lamibem 36... R3B; 37. CxP, C5Bx; 33. R4D, CxP; 39. CxP, etc.

r) Aqui, o porito do Ceará re-¦vela uma concepção verdadeiramen-te engenhosa, preferindo o lancedo texto a 37. CxP, e demonstran-do, na seqüência, uma mobilidadesurprehendente de seus dois Peões^solados sobre a columna Bispo-Kei.

s) Para a frente!t) As Pretas estão ameaçadas

de 41. C6C1, seguido de 42. P7B,e por isso não teem tempo de fa-zer valer o' seu próprio Peão pas-sado. B si, em vez do lance dotexto, 40... R2T, então 41. R5D!,P5C; 42. C6C, R1C} 43. R6R.

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CORRESPONDÊNCIARenato, B. IT. —i Podo mandar o

outro, sem esperar. Gostou da "fei-joada"?

E. Pinto — Chegou tarde demaisa carta e assim tivemos que cortara tal apreciação.

H. de Barros e Azevedo — Não.Foi um a que o sr. deu o numerode 83. Primeiro renque: B3TR2.Agradecemos os "A" e "B", quepassamos a examinar.

Plinio de Barros e Azevedo —Gratos pelas contribuições, astmaes aproveitaremos_brevemente.

Pyra — (I) 30 KUK, R3B. (II)21... B2B, 22. T3B.

J. Soares Martins — Desde quechegue a tempo a emenda, não écaso de castigar. Funccionou bema esparrela, hein? Quanto ao seupedido, o sr. fala em "entregar oprêmio á Commissão". Prêmio ouvalor do prêmio ? No primeiro ca-so, será fácil; no outro, já não éo mesmo, pois a transacção foi li-quidada de antemão com a casa.

Renato Carlos — O n. 1 foipara a Chácara hoje. Quanto ao n. 2,persiste o azar; está furado porBxD! A idé» que acaba de nosreferir ê muito sympathica, naverdade, e vamos estudar umas ba-ses appropriadas para lançal-a tal-vez em princípios de 1931. E' agra-davel saber que tem apreciado tan-to as partidas publicadas; é tãoraro alguém escrever sobre isso...

Amagusoff — Encaminhámos areclamação. E' que tinha enguiçadoa engrenagem, preparada para mo-vimento mais modesto do que ef-fectivamente se conseguiu. Muitobreve estará nos eixos tudo.

L. Lopes — A chave do problema"Abóbora" foi publicada na secçãode domingo passado. E* D6R.

Parabéns pela ascenção termi-nada.

M. A. Corrêa — Acertou. Com_otempo virão ge.ito e inspiração, nãoha duvida. Não se esforce muitopor ora, pois fruto temporão rara-mente satisfaz.

J. Maia — E' com 6 maior pra-zer que registramos a sua adhe-são. Quanto ás soluções enviadas,ha um equivoco da sua parte; aordem de resolver é: 1) As bran-cas jogam. 2) As pretas respon-dem. 3) As brancas dão mate. Nãose trata .de dois lances brancos emseguida. Ainda ha tempo de re-formar % solução do n. 24, o queesperamos que o amigo faça atéquarta-feira para poder iniciar já,não a subida da Montanha —- por-quanto o prazo de entrar nessa di-visão terminou em 19 de novem-bro — mas a Viagem Maritima.Está bem assim?

H. N. Lopes — Esta outra idêasua é menos acceitavel, mesmocomo sophisma, pois se 6 só pas-sar sobre 64 casas quaesquer, en-tão faremos o percurso na columnah em 8 movimentos...

S. C. — Não gostamos multo dolance. Achamos preferível agora ojogo do adversário.

Dr. Laquintinie — Lembramosao amigo que o prazo de mandarsoluções é de 10 dias, terminandoportanto sempre nas quartas.

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Nos paizes da Europa, temcrescido consideravelmente oconsumo da manteiga de cô-co, especialmente na Ingla-terra, Hollanda, Bélgica e Al-lemanha.

O coqueiro, no Brasil, vege-ta nas faixas do seu grandelittoral, desde o Pará até oRio de Janeiro.

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Em hygiene dos eslabulcs,os pontos mais importantes,são a aereação, illuminação.

A "aereação" constitue oponto primordial, pois devR-mos procurar sempre refazerquanto possivel o ar impuro,pelas funcçôes respiratórias,dahi ao construir um estabu-lo, devemos cuidar da cuba-gem do ar e ventilação doambiente. A falta de ar pu-ro, resulta em embaraços deordem digestiva, por atonia,produzindo um mal estado ge-ral no organismo. Nos casosde epizootias entre os rumi-nantes, a falta de aereaçãofavorece o contagio entre osanimaes. Devemos evitar deconstruir estabulos em logaressombrios, pois o "ar", a "luz"e o "sol"' formam uma trin-dade physiologica de depen-dência directa na vitalidadedo organismo e augmenta deresistência as doenças infe-ctuosas e parasitárias.

Os tres factores que acimame referi dependem mais oumenos das espécies de anl-mães que possuimos. Para osanimaes de corte, a luz nãodeve ser muita porquanto au-xilia o emagrecimento no en-tretanto para os animaes detrabalho quanto mais, melhor.Para o gado leiteiro taes con-selhos devem ser observadoscom mais cuidado, pois deve-mos ainda observar o estadohygrometrico do "ar", pois ofunecionamento das mamas étanto mais activo, quanto o"ar" é mais humido. Estabe-lece-se uma correlação entrea qualidade do leite e o gráode pureza da atmosphera, da-hi aconselho que os estabulospara as vaccas leiteiras se-jam bastante amplos, combastante ventilação, no en-tretanto, as corrente de arhão devem ser directas, a luzdeve ser branda se possivel,azul ou violeta, pois taes co-res exercem boa influenciasobre a nutrição e acção decalma sobre o systema ner-voso, o que auxilia com van-tagem a lactação.

As camas para os animaesdevem ser feitas de palha emabundância, afim de absorveras urinas e líquidos excremen-taes, devemos preservar osanimaes da humidade e dofrio. No caso de existência deanimaes. recém-nascidos, ascamas devem ser mudadas va-rias vezes ao dia, afim de evi-tar as infecções do cordãoumbelical, causa determinan-te de grande mortandade.

Uevemos ter sempre limpostodos os logares, fazendo des-apparecer os excrementos e

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HYGIENE DA PELLE: va-rias são as doenças causadastendo como vehiculo as poei-ras, crostas e defecções agiu-tinadas sobre o pello, como se-jam, "sarnas", tinhas, eeze-mas. Uma bôa hygiene pro-duz uma transpiração abun-dante e exerce por reflexomovimentos intestinaes, pro-duzindo lecreções das glan-dulas do apparelho digestivo,tornando a digestão mais fa-dl.

Os animaes precisam serlavados e escovados total-mente, tendo-se o cuidado es-pecialmente nos bovinos dosespaços interdigitaes, é indi-cado de quando em vez, fazerpassar os "bovinos", ovinos ecaprinos" em banhos desin-fectantes de lysol, solução de3 "j".

Devemos evitar os banhosnas fêmeas em periodo de ges-tação, assim como nos ani-mães attingidos de affecçõesrespiratórias.

Em periodo de epizootias éexigido como medida de po-licia sanitária animal, que to-dos os animaes sejam passa-dos em pediluvio com antise-pticos.

E' de uma importância pri-mor dial a questão de hygie-ne das mamas nas vaccas deleite, pois sabemos que sãoimmehsas as doenças dessasglândulas, produzindo sup-pressão temporária e ás ve-zés defitiva da secreção la-ctea. Como regras de hygie-ne, devemos evitar a reten-ção dos canaes, o que vemprovocar infecções microbia-nas dos seios galactoforos, de-vemos evitar o frio, os trau-matismos e as infecções porquaesquer ferimentos.

Devemos lavar diariamentecom esponja, as mamas e osuberes. A ordenha deve serfeita com mãos limpas e sec-cas, não deve-se nunca poras mãos em contacto °com oleite. O ordenha precisa serfeita rápida e com methodo,pois a gymnastica funccionaldas mamas exerce uma acçãosobre seu desenvolvimento epor reflexo sobre a qualidadedo leite.

Nas affecções das mamas,o tratamento deve ser feitopor injecções, depois de esva-siar por completo a mama do-ente, exercendo pressões decima para baixo.

Terminado o tratamento,deve-se deixar o animal emrepouso e esvasiar a mamacada tres horas.

DR. JOSE' DE ALBUQUERQUEDoenças Se.vuaes no Homem

Diairnostico causai e tratamento da

IMPOTÊNCIA Tm^mTsASí2 -^B* -*g?*>—'^P™*

A mais de 17 contos, montaa subscripção em beneficiodas victimas de Princeza

JOÃO PESSOA, 13 (A. B.)—¦ Uma commissão do altocommercio parahybano en-tregou ao interventor Ante-nor Navarro o produeto dasubscripção promovida no seiodas classes industrial e com-mercial do Estado, em bene-ficio das viuvas e orphãos dossoldados mortos na campa-nha de Princeza.

Elevou-se a 17:305$000 o to-tal dessa subscripção. Jun-tando-se essa importância aototal da subscripção abertapela "União", para o mesmofim, foram collectados poucomais de 100:000§000.

Nesse total ainda falta in-cluir a contribuição de 50: OOOSOOO, que será feita pe-lo Estado.

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PORTO ALEGRE

O planeamento urbano daGrã-Bretanha

Joseph Martin(Exclusivo para o DIÁRIO DE NOTICIAS)

LONDRES, novembro — Pôdeparecer curioso que, nos paizesmenos povoados do mundo, umgrupo de individuos se junte parafazer conservar as bellezas cam-pestres e amenidades ruraes dopaiz. Mas, tal é o caso em Ingla-terra, onde existe um grupo de-nominado "The Council for thePreservation of Rural England",ou seja Conselho Conservador dasBellezas Ruraes da Inglaterra,representando trinta e cinco gru-pos distinetos e cem outras orga-nizações que, pela semelhança deintuitos, lhe são filiadas. EsteConselho celebrou, ha pouco, nacidade de Jardins de Welwyri, asua terceira conferência annual,sendo as suas deliberações acom-panhadus com o maior interessepor um grande numero de pessoase por muitas outras varias orga-nizações.

O Conselho, apesar do seu li-tulo, não limita a esphera das

parte central, que é a principal déresidência, e onde estão situadosos edifícios administrativos, foiplaneada em linhas rectangulares:para o lado occidental, o plano dacidade segue os contornos natu-raes do terreno, numa rude de ca-minhos e azinhagas tortuosos. Emtoda a medida do possivel, têm-se deixado ficar no seu estado pri-mitivo as antigas cubanas e casasrústicas. Poucas também são asarvores que têro sido abatidas. Odesejo característico da raça bri-tannica, dc cada um viver soco-gado na sua própria casa, temfeito construir um grande, numerode casas pequenas, mas, nem porisso, so tem deixado de construirum certo numero de edifícios com-muuaes, taes como sc vêem nocontinente.

As fabricas situadas em ATel-¦wyn, como, por exemplo, a fabricadc picar trigo, têm grangcndofama pelo seu bom funeciona-

suas actividades a conservar o men(,0( a sua apparencia imponenque já actualmente existe.

Occupn-se, outrosim, do ladoconstruetivo da sua missão. As fa-cilidades modernas de transportese viação só sc tornam proveitosasconformo o modo por que sejamutilizadas, e, num paiz industrialqual u Inglaterra, no qual' tantasregiões já sc acham prejudicadaspelo excesso de população, o Con-selho faz tudo quanto pôde paraque o desenvolvimento modernonão venha destruir o socego ebelleza das paizagens campestres.

A cidade de Welwyn, ondo aconferência celebrou a sua re-união, offerece, em si mesma, umexemplo do que, nesse sentido, sepôde realizar. Elia 6 uma ediadede residência e industrial, pia-neada para accommodar e empre-gar de 40.000 a 50.000 habitantes.Deve a sua origem a sir EbenezerIloward, cujo ideal íôra a edifi-cação de novas cidades nos distri-ctos ruraes, que pudessem corres-ponder aos interesses industriaes,agrícolas e de residência do povo,sem peccar contra a belleza dapaizagem ou escandalizar a vistacom edifícios feios. Elle desejavaproporcionar aos habitantes des-tas novas cidades a opportunidadede gozarem mais liberalmente dosprazeres desta vida, longe do am-biente viciado das grandes cidadese da degeneração dos bairros es-qualidos. O trabalhador deveriaviver perto do seu emprego, e, aomesmo tempo, ter ao seu alcancea paz e socego e belleza dos cam-pos. Foi com esse intuito que acidade de Welwyn foi construida,ou, melhor, se está construindo,porque a sua construcção não secompletou ainda.

A cidade de Welwyn, com sua.área total de 2.383 acres, ou se-jam uns 055 hectares, descansanum planalto do condado de llert-fordshire, distante de Londrescerca do 21 milhas. A sua áreaindustrial está situada do lado doLevanto e 6 rodeada ao norte porbonitos parques, e de todos os la-r]r>« põdo-se facilmente chegar, porterras campestres e parques ame-nos, ao campo livre e aberto. A

te c as condições humanitárias aobas quaes os empregados desempe-"nham os seus labores. Offerecerafacilidades para toda classe de re-creio physico e intellectual, e, naspalavras dum correspondente dojornal "Times", é difficil ver"como as idéns do Conselho Con-servador da Belleza Rural da ln-glaterra, tanto no que diz respeitoás antigüidades, como á organiza-ção idônea do que é novo, pode-riam ser mais conseienciosamenterealizados". A uma distancia denão mais de vinte milhas de Lon-dres,' está sendo construida umacidade inteiramente nova, que seráisenta dos males de que soffremas cidades demasiadamente con-gestionadas e dos aspectos sordi-dos do industrialismo. E tudo istose está realizando, não só semprejudicar de modo algum a bel-leza da paizagem, más tornando-aactualmente ainda mais bella e in-teressante.

Este é um dos exemplos do quase está fazendo para construir ci-dades inteiramente novas e razoa-velmente inclusives ou reservadasem si mesmas. Noutros districtos,estão-se desenvolvendo rápida-mente projectos para mais ci-dades suburbanas planeadas emjardim. Já existem umas corajuntas ou commissões associa-das para este intuito, nbran-gendo mais de uma quartaparte do paiz, quarenta das quaesjá têm obtido os poderes legaespara preparar projectos locaes epara os levar a cabo, logo qneelles forem approvados. Umas 573autoridades locaes já começaramo planeamento de 900 destas ci-dades, abrangendo uma área totalde mais de 5.500.000 acres(2,225,300 hectares).

J ode in os, «j; si üi, ver os gfíUiuüãesforços que o Conselho e outrasassociações do indole semelhanteestão fazendo para conservar asbellezas da paizagem ingleza, e deremediar quanto possivel os estra-gos feitos! durante os primeiro*tempos do industrialismo, na GranBretanha.

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Page 24: Os cinemas d© Rio na immísieecia de fechar sitas oortas

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24 DIÁRIO DE NOTICIAS Domingo, 14 de Dezembro de 1Ô30

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EM VERSÃO SONO'RA, AGORA, "TEMPESTADE",DE JOHN BARRYMORE, ESTARÁ' NO PATHE'-PA-

LACE, AMANHA11 mi; MiiijiijiinrM m»_i i-^l»jj««-«««-« -^iiiiiiiyiiiM>L__________!__lJ__L__E "'

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' m terno momento de "A Grande Jornada", com John Wayne e Margaret Churchill

Dos seus maiores films das tem-oradas passadas, desde que não

iejam remotas, a United Artistsíêz novas edições, sonorizadas esynchronizadas. Já vimos, porisso, "Dois Amantes" e "Desper-tar de uma mulher" e teremos,amanhã, no Pathé-Palace, a volta,em versão sychronizada, daquellegrande trabalho de John Barry-moro, que em tempos tantos exi-tos conquistou no Capitólio:''Tempestade". O Pathé-Palace,apresentando, amanhã, em versão

.TOSE' CRESPO FOI CON-TRACTADO PELA "ME-TRO-GOLDWYN-MAYER"POR CINCO ANNOS E

JA' TRIUMPHOU EM"OLYMPIA"

José Crespo, o valoroso artistaquo já trabalhou no nosso Muni-cipal ao lado de Catalina Barcena,na Companhia Martinez Sierra, íoicontractado recentemente pela Me-tro-Goldwyn-Mayer por cinco an-nos, e já interpretou, para essaproduetora, "Olympia", «versãomagnificamente realizada da fo-mosa peça de Franz Moinar. JoséCrespo e um artista expressivo, deexcellente physico, que a Metro-Goldwyn-Mayer 'espera tornar umgrande nome, entre as figuras la-tinas do moderno cinema. "Olym-pia", que nos será apresentada emversão dialogada em hespanhol,por isso que José Crespo foi o seuprincipal artista — deverá ser-nosapresentada muito breve. MariaAlba é a sua primeira figura fe-tninina.

íOaí^atoiõtâsVence sempre o mais forte!

Está nestes casos aINJECÇAO SECCATIVA

MACEDOpara o tratamento da gonorrhéa

chronica ou recenteA.' venda nas drogarias e phar-

macias.

sonora, "Tempestade", vae de encontro ao desejo dos "fans" do IJohn Barrymore, que de ha muito jdesejavam rever o grande traba-!lho 'io famoso artista que criou í"A Fera do Mar". '

Pelos studios da FoxMovietone

Kay Johnson e Neil Hamiltoisão os principaes interpretes di."The Spy", producção Fox Mpvie-tone, sob a direeção de NortholdViérlÈl.

"Once a Sinne'% peilicula dirigida por Guthrie- Me Clinter. para aFox, figuram Dorothy MacKailiJoel McCrea e Henry Gordon.

John Ford. o laureado director de"Quatro Filhos", escolheu para o"cagt" de sua próxima contribui-ção para a Fox Movietone — Theseas beneath — George O* Brien,

! Marion Lessing, Warren Hymer eMona Maris.

Zazu Pitts acaba de ser contractada pela Fox Movietone para fi-gurar com Warner Baxter, em "TheModem Worl", noyella de Eleanor

rMercein. Chandler Sprague dirigi-rá esta sentimental historia deamor.

Charles Farrell, o heroe queridodas pelliculas Fox Movietone, ap-parecerá com Blissa Laudi, a novaacquisição do cinema falado, em"Squaürons", sob a direeção de Al-fred Santell, o realizador de "Ro-mance do Rio Grande".

Em "Shepper Newfounder", fui-guram Edmund Lowe, Leila Hyamse Tommy Cliford.

"ORCHIDEAS SYL-VESTRES", DE GRETA

GARBO"Orchideas Sylvestres", o deli-

cioso film de Greta Garbo paraa Metro-Goldwyn-Mayer, registrou,não ha muito, no Odeon o noGloria, um extraordinário suecesso.Por isso, a empresa do Eldoradodecidiu offerecer, a partir de ama-nhã, po seu cinema, uma nova vi-são do grande trabalho da fasci-nante estrella sueca. "OrchideasSylvestres", com Greta Garbo, NilsAsther e Lewis Stone, poderáser visto e revisto por todos osadmiradores da criadora de "Ro-mance", amanhã, no Eldorado.O film será apresentado em versãomusicada.

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O CAPITÓLIO ESTREARA», AMANHA, FINALMEN-TE, "NOIVADO DE AMBIÇÃO"

"A NOIVA DO REGIMENTO", "A FLAMMA", "MO-BY DICK" E "DEUSA AFRICANA" SÃO FILMS QUE

A WARNER FIRST PROMETTE PARA MUITOBREVE

Janina Smolinska é uma das figuras de- Warner-First

"A Flamma", da

"A Noiva do Regimento", comVivienne Segai, "A Flamma", comBernice Claire, "Deusa Africana",tambe mcom Vivienne Segai e"Moby Dick", de John Barrymore,o seu maior trabalho, são films,são super films que a Warnoi?-First promette para muito breve,para os cinemas da CompanhiaBrasil Cinematographica, que oscxhibir assim que tiver inicio anova temporada cinematographica.Todos esses film ssão producçõssconsagradas pela critica e pelo pu-

ONDE E QUANDO O NOSSO PUBLICO VERA'"PICCADILLY"

blico da America, "A Flamma" é,sem duvida, uma das mais espe-ctaculares producções do cinemasonoro, e "Moby Dick" está va-lendo a John Barrymore a maiorConsagração desde que elle appa-receu ao publico do cinema. Poroutro lado, "A Noiva do Regi-mento" e "Deusa Africana", fümsfilms de vulto, servirão para con-sagrar uma nova figura cheia depredicados: Vivienne Segai.

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Os programmas de hojePALÁCIO — "Romance" com

^reta Garbo, e "A rainha vir-:em".

ODEON — "Um sonho que vi-eu" com Janet Gnynor e Char-

3 Farrell.GLrORIA — "Com unhas e den-

os" com Wlnnie LÜÊhtner e Joerown.CAPITÓLIO — "Melodia do co-

içâo" com Dita Parlo o Willyritsch.IMPÉRIO — "Um romance omeneza" com Maurice Chevalier.PATHÉ.-PALACE — "O que os

omens querem" com Ben Lyon.ELDORADO — "A mulher e o

fantoche" e no palco: "Os mi-Ihões do Azevedo".

RIALTO — No palco: "Chaut-feur millionario".

I S. JOSÉ' — "Sally" com Ma-i ryln Miller.

PATHE' — "Aviador maluco" •"Fox Jornal n. 36".PARISIENSE — "Nos cabarets

de Paris á meia-noite" e "Estána hora macacada".

POPULAR — "A mulher nalua" e "Demônio á cavallo".

PRIMOR — "Diana" e "L'Ar-gent".

PARIS — "A mulher na lua" eo "Furacão".

RIO BRANCO — "Tristezas daaristocracia" e "No mundo dalua".

LAPA — "Arrependimento" e"Broodway Melody",FLUMINENSE — "O rei do

jazz" cora Olympio Guilherme eLia Tora.

NACIONAL — "Follies da1930".

GRA JAHU1 — "Assim é a vida"e "Esprda vermelha".

MODELO — "O mundo ás aves-

MEYER — "A ilha mysteriosa"c- "Aventuras de um otprio".

MASCOTTE — "Annita Gari-bkldi" e "Vingança".

O GLORIA ESTREARA' UM FILM FOX-MOVIETONECOM MARCELINE DAY: "MYSTERIOS DE

TEMPLE TOWER"

Uma absorvente scena de "Os Mysterios de Temple Tower

Ha muito que não nos appare-eia essa interessante figurinha demulher que já foi o encanto detantos e tantos films: MarceliheDay. Keãpparecerá, entretanto,amanhã, no Gloria, graças a um

A PARAMOUNT INICIARA', AMANHÃ, A EXHIBI-ÇAO DE UM FILM QUE APRESENTARA' EM

QUATRO EDIÇÕES- '

Nancy Carroll, a adorável interprete de "Noivado de Ambição" da Paramount

Um dos mais esperados filmsdesta estação foi, sem duvida, oque o Capitólio estreará, amanhã,por isso que elle representa aprimeira verdadeira realização decinema falado em nossa lingua:"Noivado de Ambição". A ad-ptação brasileira que a Paramountnos apresentará, amanhã, no Ca-pitolio, é, por todos os titulos,affirma-o quem já viu e ouviu o

film, primorosa. De resto, bubreser um film que ouviremos enten-dendo palavra por palavra, é umtrabalho expressivo, um trabalhovictorioso, dessa artista que tantose tem distinguido ultimamente:Nancy Carroll. E ha, ainda, o va-lor do film como enredo, que éforte, é humano, é intenso de dra-maticidade e observação. Esperadocomo está sendo, é natural que"Noivado de Ambição" inicie bri-lhantemente suas exhibições, ama-nhã.

JOAN CRAWFORD MOSTRARA' NO PALÁCIO, AMA-NHA, O MAIS INTERESSANTE DOS SEUS FILMS

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Anna May Wong, uma das seducções de "Piccadilly"

"Piccadilly" será exhibido noPalacio-Theatro, em janeiro, im-preterivelmente. "Piccadilly", aobra magnífica criada pelo gêniode K. A. Dupont para a •Brif.ishInternational, é, sem duvida, umacias mais arrojadas concepções docinema europeu. Sua apresentaçãoentre nós, por isso, ostá desper-tando u maior interesse, mormente

porque a respectiva publicidade játraduziu, com toda a verdade, ovulto_do trabalho que, cm "Pie-cadilly1', realizaram artistas comoGilda Gray, Jamcson Thomas e a"exquise" Anna May Wong. Lu-xuoso, muito forte nu desenvol- !vimento do seu romance, repletode surpresas que só o talento deDupont, como director, poderia!elaborar, "Piccadilly" prodigalizo :emoções do legitimo cinema.

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Claudette Colbert e Walter Huston na versão original de"Mentiras de Mulher", da Paramount

No Império, amanhji, a Para-mount dará inicio ás exhibiçõesde "Mentiras de Mulher", um filmque essa produetora realizou emquatro edições: uma em inglez,uma em francez, uma em hespa-nhol a outra em allemão. De todasellas, a Paramount dará exhibiçáoentre nós, por isso que organizouuma tabeliã de dias respectivosa cada idioma, tabeliã essa quese encontra impressa em um pe-

UME

jjueno mappa que o Império vemdistribuindo ha vários dias. A"estrella" da versão ingleza, istoé, dialogada em inglez, é ClaudetteColbert, a encantadora figura quevimos com Chevalier em "Um ro-mance em Veneza". Da françeza, ainterprete é Louise Lagrange."Mentiras de Mulher" marcaráuma innovação entre nós, apresen-tando todas as suas edições.

film Fox-Movietone que encerraum dos seus mais interessantesdesempenhos: "Mysterios de Tem-pie Tower", uma narrativa cheiade emoções, em que Marceline ósecundada por unia artista quase faz mais querido dia a dia:Kenneth Mac Kenna. Film de ca-racter mysterioso, cheio de lancesque surprehendem pelo ineditismoe pela concepção iiivulgar, "Mys-terios de Temple Tower" pertencea um gênero de divertimento quetem, entre nós, muitíssimos admi-radores. A reapparição de Mar-celine Day não poderia ser mar-cada de .modo melhor.

FILMS DA UFA"O Anjo Azul", o maior do»

trabalhos de Emil Jeannings.Film que toda a critica europeuconsagrou eomo' um dos maiorestrabalhos europeus do todos ostempos, comparando-o a "Varieté",o inesquecível film de Dupont.E' companheira de Emil Janningsnessa producção uma criatura quea Ufa revelou e que actualmenteestá fazendo furor nos EstadosUnidos: Marlene Dietrich."Espiões", producção dirigidapelo genial Fritz Lang, o reali-zador de "Metropolis". Interpre-tação »de Gerda 'Maurus e WillyFritsch, o par que vimos em "Mu-lher na Lua". Film consagrado,tambem, por toda a imprensa daEuropa. Sua apresentação em Ta-ris constituiu um dos "greatovents" da estação. Film forte,intensamente dramático, com lan-ces que revelam o vigor da acçãodos films allemães."Feira das Vaidades" ou "OiTres Amantes", uma producção in-terpretada por essa fascinadoracriatura que tem sido a seducçãode tantos e tantos films de gio-rias para a Ufa: Brigitte Helm.Em "Feira das Vaidades" ella tem,precisamente, o seu maior des--empenho. Film luxuoso, cheio dasurpresas, revelador de uma te-chnica adeantadissima, esse filmconcorrerá para maior prestigio daBrigitte Helm, sem duvida.

COM "O MONSTRO MARINHO", AMANHA, OODEON APRESENTARA' UMA SENSACIONAL

NOVIDADE

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zo, não confie a construcção doseu predio a qualquer curioso mes-tre de obras, muitas vezes semescrúpulos e sem conhecimentostechnicos. Procure uma firma ido-nea, convenientemente apparelha-da e financiada, porque, além daeconomia orçamentaria que offe-rece, sempre dispõe de um corpode profissionaes habilitados paratodos os officios, escolha dos ma-teriaes, etc. e, neste particular, aconhecida e antiga Empresa Con-struetora e Saneamento PredialLtd., de S. raulo, com Filial noRio, á rua Marechal Floriano, 35,preenche todos os requisitos exi-gidos, seja para as modestas, massólidas e graciosas habitações de6:000$, os artísticos e conforta-veis "bungalows", ou opulentospalacetes; a dinheiro ou a longoprazo, sem augmento de preço.

A deliciosa estrella de "Mulher... e nada mais!" — Joan Crawford

"Mulher... e nada mais!" terá,amanhã, sua apresentação, nt Pa-lacio-Theatro, o que é uma excal-lento noticia para os "fans" deJoan Crawford, que tem nesse filmo mais interessante dos seus tra-balhos para a Metro-Goldwyn-Mayer. a produetora que pertencecom uma das mais brilhantes fi-guras do .-irtual cinema. E' notável9 elenco ijue secunda Joan Craw-

ford nesse film encantador, emque Joan canta varias vezes commuita expressão: John MackBrown, Ricardo Cortez, DorothySebastian, Karl Dane e o.s impa-gaveis Bcnny Rubin e Ukelcle Ike,de "Hollywood Revue". O filmpossue lindos scenarios e Joanapresenta-se vestida com extraor-din.irio gosto, em muitos dos scusepisódios.

Raquel Torres é a primeira figura feminina de "O MonstroMarinho", em qúe é secundada por Nils Asther

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Com "O Monstro Marinho" òemocionante film Metro-Goldwyn-Mayer do mesmo gênero de "DeusBranco" o interpretado por NilsAsther, Raquel Torres e CharlesBickford, a Metro-Goldwyn-Mayere a Companhia Brasil Cinemato-graphica apresentarão, amanhã,no Odeon, uma sensacional novi-dade, quo está despertando o maiorinteresse: "Torcendo pr'a Cachor-

ro", uma comedia que tem a par-ticular suggestão de ser totalmenteinterpretada por uma notáveltroupe canina, e, além disso, sertoda falada em hespanhol, o quodenota um excellente trabalho daadaptação, porque a finalidade daacção procura dar a illusão dequem são os cachorros as vozesque a comedia faz ouvir, em tre-chos de irresistível comicidade."Torcendo pr'a Cachorro" pro-mette ser uma sensação, a parti?dc amanhã.

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