PLEIOTROPIA Herança em que um único par de genes condiciona várias características simultaneamente. Efeito múltiplo de um gene. Exemplos: Síndrome de Lawrence-Moon: obesidade, oligofrenia, polidactilia e hipogonadismo. Síndrome de Marfan: defeitos cardíacos, problemas visuais, aracnodactilia. Fenilcetonúria: deficiência mental, convulsões, icterícia, queda de cabelo, urina muito concentrada.
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
PLEIOTROPIA Herança em que um único par de genes condiciona
várias características simultaneamente. Efeito múltiplo de um gene.
Exemplos: Síndrome de Lawrence-Moon: obesidade,
oligofrenia, polidactilia e hipogonadismo.
Síndrome de Marfan: defeitos cardíacos, problemas visuais, aracnodactilia.
Fenilcetonúria: deficiência mental, convulsões, icterícia, queda de cabelo, urina muito concentrada.
Síndrome de Lawrence-Moon
Fenilcetonúria
OS ALELOS MÚLTIPLOS
Alelos Múltiplos (Polialelia) Herança determinada por 3 ou mais alelos que
condicionam um só caráter, obedecendo os padrões mendelianos.
Cada indivíduo tem, no genótipo, apenas dois alelos, um de origem paterna e outro de origem materna.
Novos alelos surgem por mutações que provocam alterações na proteína original.
Alelos Múltiplos (Polialelia)
Ex.: Cor da pelagem em coelhos.
4 alelos C selvagem (aguti). cch chinchila. ch himalaia. ca albino.
C _
cch _ch _
caca
7. Cor de pêlos em coelhos A cor da pelagem em coelhos é
condicionada por 4 formas alélicas e 10 genótipos diferentes.
CC pelagem castanha – aguti aguti C Cchch pelagem cinzenta prateada – chinchilachinchila
CChh pelagem branca com extremidades escuras – himalaia himalaia
CCaa pelagem branca - albinaalbina
C > cch > ch > ca
Genótipo Fenótipo
CC, C Cch, C Che C Ca Selvagem ou aguti
CchCch, CchChe CchCa Chinchila
ChCh e Ch Ca Himalaia
CaCa Albino
Grupos Sangüíneos
Determinado por proteínas presentes no plasma ou nas hemácias.
Conhecimento importante nas transfusões, medicina legal, estudos étnicos, etc.
Transfusões baseadas nas relações antígeno/anticorpo.A herança obedece os padrões mendelianos:
Sistema ABO Polialelia e codominância. Sistema Rh Monoibridismo com dominância. Sistema MN Monoibridismo sem dominância.
AGLUTINAÇÃOAGLUTINAÇÃO
Reação ANTÍGENO X ANTICORPO
AGLUTINOGÊNIO AGLUTININAAGLUTINOGÊNIO AGLUTININA
ANTÍGENO ( AGLUTINOGÊNIO): GLICOPROTEÍNAS PRESENTE NA M. P.
DAS HEMÁCIAS CONTROLADA POR UMA SÉRIE DE 3 ALELOS LOCALIZADOS NO PAR DE CROMOSSOMOS 9.
ANTÍGENO A e B.ANTÍGENO A e B.
ANTICORPOS ( AGLUTININAS): PROTEÍNAS PRESENTES NO PLASMA DAS
HEMÁCIAS QUE REAGEM CONTRA ESSES AGLUTINOGÊNIOS.
ANTICORPO ANTI -A e ANTICORPO ANTI -A e
ANTI – B.ANTI – B.
Sistema ABOOs grupos do sistema ABO são determinados por uma série de 3 alelos, IA, IB e i onde:
Gene IA determina a produção do aglutinogênio A. Gene IB determina a produção do aglutinogênio B. Gene i determina a não produção de aglutinogênios.
Fenótipos Genótipos
Grupo A IAIA ou IAi
Grupo B IBIB ou IBi
Grupo AB IAIB
Grupo O ii
IIAA = I = IBB > i > i
Sistema ABOGrupo
SangüíneoAglutinogênio nas hemácias
Aglutinina no plasma
A PTN A Anti-B
B PTN B Anti-A
AB PTN A e PTN B -
O - Anti-A e Anti-B
DoaçõesDoaçõesO
A B
AB
Aglutinação/coagulaçãoAglutinação/coagulaçãoDestruição dos antígenos
(aglutinogênios) pelos anticorpos (aglutininas) no sangue.
As hemácias do doador são aglutinadas no plasma do receptor.
Quem recebe é quem irá se defender !!! Porém...
A taxa de aglutinogênio nas A taxa de aglutinogênio nas hemácias é relativamente maior hemácias é relativamente maior que a taxa de aglutinina no que a taxa de aglutinina no plasma.plasma.
Se o sangue doado apresenta aglutinogênios A, o sangue do receptor não pode conter aglutininas anti- A.
Se o sangue doado contém aglutinogênios B, o receptor não pode apresentar aglutininas anti- B.
Sistema Rh
Fator RhFator Rh Proteína encontrada nas hemácias que pode agir como antígeno se for inserida em indivíduos que não a possuam.
4. Determinação do Tipo Sanguíneo e Fator RHSoro anti – A ataca o antígeno A Soro Anti – B ataca o antígeno B Soro anti –Rh ataca o antígeno Rh Coleta-se sangue; coloca-se uma
gota de cada lado da lâmina. Pinga-se uma gota do soro anti- A de
uma lado e anti- B de outro lado
da lâmina e observa a aglutinação. O mesmo método ocorre com o
fator Rh.
Interpretação dos resultados:Interpretação dos resultados: Não havendo aglutinação em
nenhuma das duas gotas de sangue, o indivíduo pertence ao grupo O.grupo O.
Havendo aglutinação nas duas gotas de sangue o indivíduo é do grupo AB.grupo AB.
Havendo aglutinação apenas na gota de sangue em que se colocou o soro anti –A, o indivíduo é grupo A.grupo A.
Havendo aglutinação apenas na gota de sangue em que se colocou o soro anti –B, o indivíduo é grupo B.grupo B.
6.Heritroblastose Fetal DHRN Doença que ataca o feto durante o
desenvolvimento embrionário. As hemácias do feto sofrem
destruição, o que provoca anemia grave pela destruição de hemácias, icterícia (depósito de bilirrubina), insuficiência hepática,
surdez, deficiência mental (lesões em centros nervosos), morte intra-uterina ou ao nascer.
Agravante fator RhOcorrência quando a mãe é
RH - e pai e filho são Rh+
Prevenção Prevenção vacina ou soro anti-Rh intravenosamente até 48 horas após o parto.
Afeta o recém nascido e pode causar: forte anemia, icterícia e destruição das hemácias. Em casos extremos pode levar à morte e/ou doenças que se seguem até a fase adulta.