ORIENTAÇÃO GEOGRAFIA - PROF. JOSÉ FONSECA Pontos Cardeais: norte, sul, leste e oeste. Outras denominações para os pontos cardeais: Norte setentrional, boreal; Sul meridional, austral; Leste este, nascente, oriental; Oeste west, poente, ocidental. Pontos Colaterais: NE nordeste, SE sudeste, SO Sudoeste e NO noroeste. Pontos Subcolaterais: NNE norte-nordeste, ENE este- nordeste, ESE este-sudeste, SSE sul-sudeste, SSO sul- sudoeste, OSO oeste-sudoeste, ONO oeste-noroeste e NNO norte-noroeste. https ://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=ROSA-DOS-ventos
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ORIENTAÇÃO · OS FUSOS HORÁRIOS, PASSO A PASSO A partir do meridiano de Greenwich, são estabelecidos 24 fusos horários, com 15 graus cada um; São 12 fusos horários para leste
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ORIENTAÇÃO
GEOGRAFIA - PROF. JOSÉ FONSECA
Pontos Cardeais: norte, sul, leste e oeste.
Outras denominações para os pontos cardeais:
Norte setentrional, boreal;
Sul meridional, austral;
Leste este, nascente, oriental;
Oeste west, poente, ocidental.
Pontos Colaterais: NE nordeste, SE sudeste, SO
Sudoeste e NO noroeste.
Pontos Subcolaterais: NNE norte-nordeste, ENE este-
nordeste, ESE este-sudeste, SSE sul-sudeste, SSO sul-
sudoeste, OSO oeste-sudoeste, ONO oeste-noroeste e
Movimento que a Terra realiza em torno de seu próprio eixo.
A Terra leva aproximadamente 24 horas para realizar o movimento de rotação,em torno de si mesma, girando de oeste para leste a uma velocidade média de1.649 km/h na altura do Equador.
Dia solar: dura 24 horas e se baseia no despontar e no pôr do Sol.
Dia civil: desde 1925 ficou estabelecido que o dia civil começa depois da meia-noite.
Consequências: movimento aparente do Sol; definição dos pontos cardeais; eformação das correntes marítimas. As comunicações são favorecidas pelautilização de satélites artificiais que acompanham o movimento de rotação daTerra.
OS FUSOS HORÁRIOS, PASSO A PASSO
A partir do meridiano de Greenwich, são estabelecidos 24 fusos horários, com 15
graus cada um;
São 12 fusos horários para leste e 12 fusos para oeste;
Os fusos são resultado da circunferência terrestre (360º) pelas 24 horas do dia
(360º:24=15º);
Dentro de um fuso horário, todos os lugares têm a mesma hora. É a hora legal do
fuso;
O meridiano de um fuso horário passa pela metade desse fuso;
Para evitar problemas para o comércio, bancos e meios de transporte, muitos países
alteram os limites de seus fusos horários;
O dia de 24 horas começa e termina à meia-noite;
Para economizar energia, alguns países adiantam a hora legal no verão;
Cada fuso compreende 15 meridianos (15º) e corresponde a uma hora;
Para leste as horas aumentam e para oeste as horas diminuem.
FUSOS HORÁRIOS
TRANSLAÇÃO E AS ESTAÇÕES DO ANO
Translação: movimento que a Terra realiza ao redor do Sol junto com os outros planetas.
Em seu movimento de translação, a Terra percorre um caminho que tem a forma de uma
elipse, o qual chamamos de órbita.
Duração – ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias; ano sideral é de 365 dias e 6
horas. A cada quatro anos temos um ano de 366 dias, o ano bissexto.
A Terra realiza simultaneamente os movimentos de rotação e translação, com seu eixo
inclinado a 23º27’ em relação ao plano de sua órbita. Por esse motivo, a iluminação do
Sol não é igual em todos os lugares da Terra, durante o ano todo.
Consequência do movimento de translação: as estações do ano.
As estações são determinadas pela oposição da Terra em relação ao Sol. Devido à
inclinação do eixo terrestre, as estações não são iguais nos dois hemisférios, alternando-
se em relação à linha do Equador.
MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DA TERRA / EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS
INÍCIO HEMISFÉRIO SUL HEMISFÉRIO NORTE DURAÇÃO
21 de março Outono Primavera 92 dias
21 de junho Inverno Verão 94 dias
23 de setembro Primavera Outono 90 dias
21 de dezembro Verão Inverno 89 dias
365 dias
AS ESTAÇÕES DO ANO
EQUINÓCIO
Nos dias 21 de março (início do outono no hemisfério sul) e 23 de setembro (início da
primavera) os raios de Sol caem perpendicularmente sobre a linha do Equador, tendo o
dia e a noite a mesma duração na maior parte dos lugares da Terra. Daí o nome
equinócio, noites iguais aos dias.
SOLSTÍCIO
No dia 21 de junho os raios solares chegam verticalmente ao paralelo de 23º27’ N
(Trópico de Câncer). Nesse momento ocorre o solstício de verão no hemisfério norte.
No hemisfério sul, acontece o solstício de inverno, com a noite mais longa do ano,
marcando o início da estação fria.
EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS
CARTOGRAFIAProjeções Cartográficas
A rede paralelos e meridianos sobre a qual desenhamos um mapa constitui o que chamamos
projeção cartográfica. Sua aplicação envolve conceitos matemáticos e geométricos.
Os principais tipos de projeção mantêm os aspectos mais importantes para a elaboração de um
mapa, que são a distância, a forma e os ângulos. Nenhuma projeção consegue manter esses três
elementos ao mesmo tempo. Dessa forma, podemos considerar projeções:
- Equidistantes mantêm as distâncias lineares (distâncias a partir de um centro determinado),
mas apresentam distorções nas áreas e nas formas terrestres.
- Conformes procuram manter os mesmos ângulos das coordenadas geográficas. Conservam,
assim, as formas terrestres, mas apresentam distorções nas áreas representadas. A escala usada
para representar as distâncias varia. Usa-se a escala real apenas nas áreas próximas do Equador.
À medida que se afasta da região equatorial, a distorção é maior.
- Equivalentes apresentam formas distorcidas, mas as áreas mantêm o mesmo valor da área
real. Os ângulos do planisfério ficam deformados em relação aos ângulos da esfera terrestre.
Os três tipos de projeção são elaborados a partir de três métodos originais: projeções cilíndricas,
projeções cônicas e projeções azimutais (planas).
Projeções cilíndricas
Os paralelos e os meridianos são projetados sobre um cilindro, que é planificado
posteriormente. Os paralelos, retos e horizontais, e os meridianos, retos e verticais, formam
ângulos retos. O principal inconveniente são as deformações nas áreas de altas latitudes,
porém as proporções das superfícies próximas ao equador são mantidas. Com a projeção
cilíndrica podemos representar a Terra inteira.
Duas projeções cilíndricas são bastante conhecidas e utilizadas: a projeção de Mercator e a
projeção de Peters.
Projeção de Mercator idealizada e construída no século XVI pelo geógrafo flamengo
Gerhard Kremer, que ficou conhecido como Mercator. Nesse tipo de projeção as áreas do
hemisfério norte, principalmente a Europa, ficam muito ampliadas, mostrando uma visão de
mundo eurocêntrica, própria da época.
Seu principal inconveniente é apresentar deformações nas áreas de altas latitudes.
Equivalente e não conforme, é apresentada em formato elíptico. Nesse tipo de projeção, a
distorção das formas é menor do que na projeção de Peters.
Projeção de Goode
Também chamada de projeção interrompida, a projeção de Goode tem o
objetivo de mostrar a equivalência entre as áreas oceânicas e continentais.
Algumas projeções não respeitam nem área, nem forma, nem distâncias. São chamadas de
projeções arbitrárias ou afiláticas.
A cartografia e a tecnologia
Geomática: a cartografia computadorizada
Geomática ciência e tecnologia de coletar, interpretar e utilizarinformações geográficas. A geomática não é um campo novo. Representa umaevolução das técnicas cartográficas, abrangendo recursos utilizados pelacartografia e pela informática.
Utiliza dados coletados por satélites e por trabalho de campo, reunidos eprocessados em computadores. Seus principais produtos são mapas digitais ebases de dados.
O resultado mais completo obtido através das técnicas da geomática é o quechamamos de geoprocessamento ou sistema SIG (Sistema de Informação eGeoprocessamento), que permite a superposição e o cruzamento dasinformações.
Sua principal característica é integrar em uma única base de informaçõesdiversas (imagens, dados cartográficos, de população etc.), de que sejapossível consultar, comparar e analisar essas informações, além de produzirmapas.
Fotogrametria ou aerofotogrametria
É a técnica de elaborar cartas, com base em fotografias aéreas.
Mapeamento digital
O uso de dados topográficos digitais (DTD - Digital Topographic Data) tem sido comum na
análise da biodiversidade, na administração de parques nacionais, áreas de conservação
ecológica e na avaliação de consequências de desastres naturais como enchentes,