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DO RIO, Olympio de (.astro. - (.Al 11 Hacc «tvictona,qunc vincit mundum, f.dcs nostra.-l JOAN.v.{4 NUMERO 38 expediente ASSIGNATURAS ANNO Í2$ÒÒ0 ADIANTADOS A importância das assignaturas ou quaesquer quantias que nos sejam en- vindas, de vento ser retnottidas pelo cor- rui'», em carta registrada com o valor declarado ou em vale postal altares cobertos do véu funerário res- plátidecem de brilhantes e magníficos ornamentos o os hymnos do sacerdote, oscauticosda Egreja, as manifestações tio coração, sobem aos céus o se confim- dem com ds dos anjos. Christo ressuscitou e, os que foram resgatados entram na Jerusalém celeste no goso de uma ale- gría eterna. As'dores, as lagrimas, os gemidos } tiveram seu fim. Este è o grande dia em que todos .»„u„, Urtíncitcfl Annelin Barão Homem de Mello, Conselheiro Bandeira de &' Ulonsenl>orV,ce.ueUstosa.Monen)Kr^-A^ Mello, Dr. fttoo g |525gHB£^^Dona, Alvarenga FonW-S. PAULO. Mon- S, D-. J. J. Fon- ^^}.Q^^lSs3S^^^a^^ Alberto Gonçalves.,* _**• *•* *AL FEDER AL. I senhor C. la^"-^lu-- . æ, A PAIXÃO Jesus é levado ao Pretorio, onde I Poneío PílatOS, O interroga, 0 açoita, Toda correspondência devo sor dtn-; devemos nos regosijar. Alleluia ! Al gida ao gerente Leandro Pereira, i " Ouvidor, 74. Aos nossos assiguantes do interior, pedimos a fineza de nosremetter a im- portancia de suas assignaturas. Acha-se á disposição dos senhores assignantes o brinde em bello chromo «Coraçílo de Jesus». leiuia ! A vida do homom é transformada em uma festa porenne. líoje todos os obsta- calos accumulados sobre nosso destino sao dissipados, para nos deixarem ver realisadas todas as prophocias, todas as promessas, todas as figuras, sendo quo- brada a pedra dosepulchro o o homem Deus sahindo triumphante e glorioso do seio da morto. No túmulo, onde des- apparecem as glorias do mundo, todas as vaidades do homom; começa a gloria de Jesus-Christo. A Paixão é a festa da fé, a ressurreição é a festa da espo- . rança. Jesus Cristo é verdadeiramente «Todos esses esforços, porém, sacri- ressuscitado e da realidade de sua res- ficios e diligencias ficariam baldados e \ atrreiçâo depende toda a nossa crença, improficuos so não viessem om auxilio toda a divindade do nossa religião o do jornal catholico os fiois do todas as sendo um facto incontostavel, demons- classos e condições, sacordotds e leigos, j trado o provado é o penhor da nossa com suas assignaturas o procurando do | fé. Nós ressuscitaremos como elle. Estamos na semana em que a via dolorosa desde o jardim de Gethsemani até o Uolgotha foi sangrentamente pai- milhada por Nosso Senhor J-sus-Chnsto. A Egreja commemorando aiintialiiiento os insondaveis mysterios, que approuve a Deus desenrolar neste tempo, outro intuito nilo tem, sinão avivar em nossas almas os sentimentos de e peniten- cia que muitas vezes cedem espaço ás preóceu paçífes mundanas». Não teve uma queixa para seus verdugos, acceitou o vinagre e disse : 1 MUI. lir i É>»»WM| v, ...---- -0-, ,,_., Ü coroa de espinhos cruciantes, O com- j «Tudo estíi consummado». para com Barrabaz, e afinal O aban- j Dopois desta sexta palavra, esvasi- dona aos judeus para que O crucifi-jado o cálice da amargura ató a3 fezes, quem e satisfeita a cólera de Deus contra o g[fl ,| «J .- II ..-!"• k É-.i a ' "¦' VÉL I" li--V.V/..V.É» V* Collocam em seus delicados hombros \ mal, Jesus soltou o ultimo grito, a se- pesado madeiro e eil-O, caminho do j tima. palavra da cruz : —« Pae, entrego o meu espirito em vossas mios,» Era a hora nona. Et inclinato capite exiit. Calvário; aqui suecurabe, adeanto é ia saltado, mais alem o encontro das san- tas mulheres, são pungentes punhala- das em seu coração amantissimo. Em sua angustia, quando todos o abandonam e quando todo o seu ser está immerso em profunda tristeza, não se esquece da salvação das almas, o fim de seus soffrimentos: Jesus falia ás filhas de Jerusalém que choram por Ambrico da Veiga, Redacção c propriedade do Padre SCAUGKRO e LEASDRO PEREIRA Para colhermos os fruetos desta in-jElle. tencão, convém quo nestes dia», de re- \ ignomínia e a crucldado dos judeus cólhimento façamos meditações maisjn-.apararão alli.crucificarao-Ünoa. ou menos longas sobro as trágicas sco- nas que tiveram logar nos sautos sitios, até hoje venerados pelos postéros. Cada palavra de Jesus encerra grande manancial de ponderações o pensamen- Rosque podem muito bem sorvir.de thema para vastos artigos. Sua vida concrotisou toda a philosophia o a mo- ral inteira. Deixando de lado o histo- rico dos factos anteriores á passagem do Cedron e visita a Gethsemr.ni, oceu- pemo-nos do sermão intimo aos seus discípulos o imitiu eimmm Calvário entre dous ladrões. Que crimeOs outros argumentos de que se serve o horroroso praticou o Propheta do Na-advogado officioso do spinmmo para provar zarôth para tão severamente ser pu-quc<o demônio c de todo alheio aos factos \„.)j spiritas são todos extrahidos de uma fonte Por acaso praga* na svnagoga e nosuspeita, pois, constam de revelações spiritas templo que nos devemos amar uns aosque são verdadeiras procurações «m causa outros é a Deus, é uma falta tão grave?própria. Sua vida publica foi um santo após-Um delles é tirado de uma experiência que tolado.sem mancha o sem vícios; sua vida domestica não deixou de ser nunca a pratica austera de todas as virtudes. Pregado com torturantes cravos em vil madeiro em forma de cruz, a sua o o cruel abandono até dos próprios amigos. A sublimidade de sou poder divino revela-se principalmente na sua todos os modos possíveis espalhal-o e| E- llojtí 0 Krande dia do Senhor em i oração e agonia, onde seus soirrimeiitos [¦•'•'.., , /i /J tocam ao aemo da concepção humana. amparal-o».|q»e a humanidade toma posse do céo g^gjg ^. qm $* pode, suou _ r. n , i na pessoa do homem-Deus, sentindo-se¦¦< (Oa carta que S. Ex. Revdma. o /,.,., B. é_.-é_:.«_„:.; -*..»^.u.-.vin t-ViahilitJtrfn ("iimiiiflinoranilo esta ííiail- fez, apoiando-se em uma recommendaçáo do Evangelista S. João, que diz : conhece-se que o espirito é de Deus, se elle confessa que Jesus-Christo viera cm carne.» (Epístola Joan. IV ). Este texto do Evangelista, edm o seu con- sequente fornece, como demonstramos na .,. lncfâ*a.ilo«o!jrafJfi_, sobre o i^SAiimthJps^í-- fill») Qm i -S uma prova inconcussa da intervençío '" ,, (i .,,..tvio vede diabólica nos factos spiritas, mas aquelle ad- tamente nredrzia seu martyno próximo homem não lailana assim, nao >tuwi ªque S(J um amor divino podia affrontar vogado procurou tirar delle, de um modo todos OS SOflrímeritOS COrpÔraes, para \suigeneris, uma prova da não.intervençío ; e expandir os sentimentos ternos e i fazendo se elle mesmo med.um evocou os Tesus mie era e 6 a bondadeVinfluita, primeira palavra é de misericórdia e não quiz de modo algum quo seus üis- cipnlos fossem surpreliéadidos -com o oquc^fazeln Doicidio no Calvário o assim constan perdão : «Pae, perdoac-fhes, não sabem l^~^-^m*lm**Am.m»maÍm».%am. ... .<- ._. .*-;..^*««Ml.W< " + *','*«M»,J». Oh ! insensatos, não vede Sr. Arcebispo dirigiu a esta redacção, dc Roma). A Ressurreição Alleluia ! alleluia ! alleluia ! E' o grito que retumba no universo e sobo até.o céo doixandoonosso coração cheio do alegrias celestes^ saturando 0 ar de odores divinos ! Do túmulo onde deixamos o Filho do Homom salto hoje o grito de alegria, testemunho da divindade de Nosso Senhor Jesus Christo e o triumpho explondoroso do filho do Dous. A morte não é a morto sendo ella absorvida pela vida. O' morte, podemos exclamar, onde ostá tou aguilhão? ondo tua victoria? Não ha festa que faça mais regosijar o coração do crente do quo a festa da Paschoa. Sendo a primeira de todas as festas, a garantia de nossa salvação, o ponhor do nossa felicidade, é ainda a santificação do todas as dores, de todo o soffrimento, porquo, depois da morte do corpo, teremos o triumpho de nossa alma. O peccado do Adão introduziu a morte no mondo, um filho de Adão entrou corporaltaonto na eternidade. Ao luto posado com que so cobria a Egreja, suecedem alegrias, aos concor- tos lugubres ou cantos do gloria, os rohabilitada.Commemorando esta grau- diosa festa não pretendemos adduzir argumentos para demonstrar a voraci- dade da ressurreição, pois que oscrovo- mos para oscatholicos, para os crentes e nem discutimos este dogma tão con- solador;o único quo garante nossa feli- cidade eterna, mas quoromos confessar nossa fé, nossa cionça inatacável, o nosso regosijo acompanhando a Egreja. Se Nosso Senhor não ressuscitou, tudo é uma mentira. Quem poderá duvidar agora que aquollesque nos têm animado nos reco- nheçam no céu ? Alegremo-nos, regosijemo-nos nós catholicos, da nossa fó,nosafervorando cada vez mais a ol!a o na obediência aos ensinamentos da Egreja, na obser- vancia do suas leis, resignomo-nos nas dores, nos soffrimentos, em todas as contrariedados, porque na escola de Jesus Christo cumprindo seus manda- mentos, teremos por prêmio, por coroa a gloria eterna e todas as recompensas no goso do Jesus Cristo. Santifiquomos o nosso corpo e mais ainda a nossa alma I Eis o que é a festa da Paschoa. E' a passagem da morte á vida. No antigo testamento, a Paschoa lembrava a libortação de um povo, a passagem doEgypto á terra proraettida; a Páscoa dos christãus lembra a libor- tação da humanidade. Christo ressuscitou. Alleluia ! alie- luia i «alleluia l bagas do sangue o foi atrozmente ator- mentado por enormes padecimentos : tudo*por nossas faltas ! E' o amor divino o único capaz do tanto prodígio. Nestas terríveis horas, Jesus pedia a sou Pae «quo affastasse dfllo o calix da amargura», caso possível, mas qin om todo o caso se fizesse a sua vontade e não a do seu filho. Quanto mais se pensa na Vida de Christo mais encantos compassivos de sua alma ? ! A segunda palavra de Jesus Cruci- ficado ainda ioi do perdão :—«Em ver- dade to digo, hoje mesmo estarás com- migo no Paraiso », respondeu ao bom ladrão que implorou de sua infinita bondade a salvação da sua alma cri- minosa. A terceira palavra foi dirigida a -Maria :—« Mulher, ois o teu filho r, o a João n Eis a tua mãe •. Sublimes palavras de respeito o pro- funda ternura filial para Aquella que 1J0U3ÍI ll.i nnauuwª- descobrimos em seus actos. Sua ternura j perdendo o seu filho,—a alma da sua seu espirito de justiçae a santidade de! vida, barbaramente martynsado pe os suas acções atra'* em para ello todos os corações, ató mesmo aquelles que se dizem incrédulos. Que dor não sentiria, quando o beijo peccadores, tornou-so a mãe de todos os homons e o refugio dos desgraçados. Eram tres horas, a natureza escu- recou, o sol desappareceu, grande une iior nau scnuu». .j«..«.>." « ~~.j-.vvw.., ~ ~~. r,_•_ de Judas um dos doze oscolhidos, lhe i era a desolação o a tristeza espalhadas P_'_•'•¦__.___•___, ,_1L H^AMMttrttA AtM íl.trt lia veio queimar a sua face sacrosanta. atraiçoando-0 e vilmente entregando-0 a seus ferozes algozes.Nada ó mais duro soffrer do que a afíronta dos amigos.e ninguém menos merecia que Ello-o amor personificado. Deante do aparato bellico do seus inimigos, a cordura do Cordeiro de Deus conservou-se a mesma, aconse- lhando«a Podro que embainhasse o sou glaudio, decepador da orelha do Mal- thus. Entre chuços e espadas, arrastado pela horda de malfeitores, e levado ao palácio de Hanan, Caifaí o interroga o Elle que ó a verdade diz sem rebuços ser o filho de Deus. Como não seria grande a sua magna pela terra ; certo pronuncio era esto de uma descraça ingente !! .lesns gritou —« Eli,'Eli, lamma, sabachani,-- meu Deu*, meu Deus, porque me abando- nnsteisl» Não fora a natureza cruel e crimi- nosa dos judeos, e certamente teriam elles percebido que coramettiam o mais nefando do todos os attentados ! Quando a própria natureza se pertur- bava, claro estava quo não era um simples mortal o causador de taes phenomenos. Os judeus mofavam de sua victima : riam-se porque elle chamava por Elias. O ardor da febre, peculiar aos crucifi- cados, arrancou do divino poito do Sal- vador um quoixumo:« Tenho sede »- quando Pedro, a pedra em que edificou j Esta quinta palavra despertou do seus sua Egreja, negou-o pela terceira vez. algozes o requinte da perversidade; Jesus compareço perante o Synedrio, j ombeberam urna esponja om vinagre o reunido em assembléa plenária, ante !collocarara-lh'a nos lábios. ello proclama-se o filho de Deus. Üh! Maldita raça de feras, cruéis 10 pruciíuiiii-ai- ~ ii»'i" w- „.v«~.a---»- ; . * Este synedrio, que O havia comprado! perseguidores do cordeiro ínnofensivo, por trinta dinheiros recebe do apóstolo teus dias estão contados ' trahidor o preço de sua infâmia; Judas atormentado pelos remorsos restituo os talentos do prata quo delle rece- bera. Quando muito amassemos a Jesus.ja- mais compensaríamos os padecimentos que para nos remir oxporimentou barba- 1 ramonto em uma cruz , espíritos c perguntou-lhes se elles confessavam que Jesus Christo viera cm carne. E tendo obtido resposta afíirmativa, dahi concluio que aquelles espíritos eram de Deus c que, portanto, o diabo era alheio aos phenomenos spiritas Outra prova em favor da causa que defende c uma tirada do Ritual Romano : Dizendo o Ritual que um dos signaes da possessão diabólica, era fallarem os possessos línguas desconhecidas ou entenderem aos que as faliam.—-Ignota lingua loqui pluribus ver- bis vel loquentem intelligcrc» e tendo elle vc- rilicado como médium que espíritos compa- recidos á sessão a {firmavam não fallar todas as lingua* c «ómente as que faltava o médium dahi concluio uinbem que o demônio não in- tervinha nos manifestações spiritas. Ora, sendo toda esta argumentação baseada no testemunho dos próprios espíritos evoca- dos c sendo o demônio o pai da mentira, e capaz de toda a espécie de embuste, que va- lor podem ter estas declarações, em que trata de defender a própria causa ? E' preciso estar-sc obsecado pelo fanatismo para amparar uma causa com argumentos desta ordem. Mas, nestas revelações, incontcstavelmente clie fallou a verdade uma vez ; e foi quando, talvez constrangido por força superior e irre- sistivcl, desandou, como refere o mesmo ad- vogado, contra elle uma tremenda íncrepa- ção, dizendo : «Eu sou o demônio e vós sois um mau padre, que busca conhecer os segredos dc Deus.» E tendo o aceusado respondido que não acreditava que elle fosse o demônio, termi- nou-sc o incidente por uma conciliação entre as duas partes, retractando o espirito do que havia dito e pedindo-lhe mil perdões ; depois dizia elle : sim, eu não sou o demônio ; dis- sc-o para metter-vos medo, e vejo que soi» um homem destemido e nâo um máo padre, mas um grande pensador. Quanta mystificação I Fallemos, ora, do discurso do bispo Stro- ssmaycr, .proferido na sessão do concilio Va* Ticãho contra a infubillidade do Papa. ;¦'£< ¦*«-'*_!
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Nov 24, 2020

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Orgam Catholico. '.sCOM APPROVACÃO E BENÇÀO DE S. EXC. RVM. SR. ARCEBISPO.

PI-BLICA SE AO» SABBADOS

ANNO XXXV Riode Janeiro. LUe Abril de I900.

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BAHIA : Monsenhor Solon Pedreira.-PARA', Conego Ullysses Pennaforte- MINAS GERAE

seca le Albuquerque, Padre Thcophilo de Andrade. - E. DO RIO, Olympio de (.astro. - (.Al 11

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expedienteASSIGNATURAS

ANNO Í2$ÒÒ0ADIANTADOS

A importância das assignaturas ouquaesquer quantias que nos sejam en-vindas, de vento ser retnottidas pelo cor-rui'», em carta registrada com o valordeclarado ou em vale postal

altares cobertos do véu funerário res-

plátidecem de brilhantes e magníficosornamentos o os hymnos do sacerdote,oscauticosda Egreja, as manifestaçõestio coração, sobem aos céus o se confim-dem com ds dos anjos. Christo ressuscitoue, os que foram resgatados entram naJerusalém celeste no goso de uma ale-

gría eterna.As'dores, as lagrimas, os gemidos

} tiveram seu fim.Este è o grande dia em que todos

\« .»„u„, Urtíncitcfl Annelin Barão Homem de Mello, Conselheiro Bandeira de &'Ulonsenl>orV,ce.ueUstosa.Monen)Kr^ ^

Mello, Dr. fttoo g |525gHB£^^ Dona, Alvarenga FonW-S. PAULO. Mon-

S, D-. J. J. Fon- ^^}.Q^^lSs3S^^^a^^ Alberto Gonçalves. * • _**• *•**AL FEDER AL. I senhor C. la^"-^lu-- . ,

A PAIXÃOJesus é levado ao Pretorio, onde

I Poneío PílatOS, O interroga, 0 açoita,

Toda correspondência devo sor dtn-; devemos nos regosijar. Alleluia ! Algida ao gerente Leandro Pereira, i "Ouvidor, 74.

Aos nossos assiguantes do interior,pedimos a fineza de nosremetter a im-portancia de suas assignaturas.

Acha-se á disposição dos senhoresassignantes o brinde em bello chromo«Coraçílo de Jesus».

leiuia !A vida do homom é transformada em

uma festa porenne. líoje todos os obsta-calos accumulados sobre nosso destinosao dissipados, para nos deixarem verrealisadas todas as prophocias, todas aspromessas, todas as figuras, sendo quo-brada a pedra dosepulchro o o homemDeus sahindo triumphante e glorioso doseio da morto. No túmulo, onde des-apparecem as glorias do mundo, todasas vaidades do homom; começa a gloriade Jesus-Christo. A Paixão é a festa dafé, a ressurreição é a festa da espo-

. rança. Jesus Cristo é verdadeiramente«Todos esses esforços, porém, sacri- ressuscitado e da realidade de sua res-

ficios e diligencias ficariam baldados e \ atrreiçâo depende toda a nossa crença,improficuos so não viessem om auxilio toda a divindade do nossa religião odo jornal catholico os fiois do todas as sendo um facto incontostavel, demons-classos e condições, sacordotds e leigos, j trado o provado é o penhor da nossacom suas assignaturas o procurando do | fé. Nós ressuscitaremos como elle.

Estamos na semana em que a viadolorosa desde o jardim de Gethsemaniaté o Uolgotha foi sangrentamente pai-milhada por Nosso Senhor J-sus-Chnsto.

A Egreja commemorando aiintialiiientoos insondaveis mysterios, que approuvea Deus desenrolar neste tempo, outrointuito nilo tem, sinão avivar em nossasalmas os sentimentos de fé e peniten-cia que muitas vezes cedem espaço áspreóceu paçífes mundanas».

Não teve uma queixa para seusverdugos, acceitou o vinagre e disse :

1 MUI. lir i É>»»WM| v, ...---- -0-, ,,_. ,

Ü coroa de espinhos cruciantes, O com- j «Tudo estíi consummado».para com Barrabaz, e afinal O aban- j Dopois desta sexta palavra, esvasi-dona aos judeus para que O crucifi-jado o cálice da amargura ató a3 fezes,quem e satisfeita a cólera de Deus contra o

g[fl | «J .- II ..-!"• k É-.i a ' "¦' I» VÉL I" li-- V.V/..V.É» V*

Collocam em seus delicados hombros \ mal, Jesus soltou o ultimo grito, a se-pesado madeiro e eil-O, caminho do j tima. palavra da cruz :

—« Pae, entrego o meu espirito emvossas mios,»

Era a hora nona.Et inclinato capite exiit.

Calvário; aqui suecurabe, adeanto é iasaltado, mais alem o encontro das san-tas mulheres, são pungentes punhala-das em seu coração amantissimo.

Em sua angustia, quando todos oabandonam e quando todo o seu ser estáimmerso em profunda tristeza, não seesquece da salvação das almas, o fimde seus soffrimentos: Jesus falia ásfilhas de Jerusalém que choram por

Ambrico da Veiga,

Redacção c propriedade do Padre

SCAUGKRO e LEASDRO PEREIRA

Para colhermos os fruetos desta in-jElle.tencão, convém quo nestes dia», de re- \ ignomínia e a crucldado dos judeuscólhimento façamos meditações maisjn-.apararão alli.crucificarao-Ünoa.ou menos longas sobro as trágicas sco-nas que tiveram logar nos sautos sitios,até hoje venerados pelos postéros.

Cada palavra de Jesus encerra grandemanancial de ponderações o pensamen-Rosque podem muito bem sorvir.dethema para vastos artigos. Sua vidaconcrotisou toda a philosophia o a mo-ral inteira. Deixando de lado o histo-rico dos factos anteriores á passagemdo Cedron e visita a Gethsemr.ni, oceu-pemo-nos do sermão intimo aos seusdiscípulos

o imitiu eimmm

Calvário entre dous ladrões. Que crime Os outros argumentos de que se serve o

horroroso praticou o Propheta do Na- advogado officioso do spinmmo para provarzarôth para tão severamente ser pu- quc<o demônio c de todo alheio aos factos

• \„.) j spiritas são todos extrahidos de uma fonte

Por acaso praga* na svnagoga e no suspeita, pois, constam de revelações spiritas

templo que nos devemos amar uns aos que são verdadeiras procurações «m causa

outros é a Deus, é uma falta tão grave? própria.Sua vida publica foi um santo após- Um delles é tirado de uma experiência que

tolado.sem mancha o sem vícios; suavida domestica não deixou de ser nuncaa pratica austera de todas as virtudes.

Pregado com torturantes cravos emvil madeiro em forma de cruz, a sua

o o cruel abandono até dos própriosamigos. A sublimidade de sou poderdivino revela-se principalmente na sua

todos os modos possíveis espalhal-o e| E- llojtí 0 Krande dia do Senhor em i oração e agonia, onde seus soirrimeiitos¦•'•'. ., , i /J tocam ao aemo da concepção humana.

amparal-o». |q»e a humanidade toma posse do céo g^gjg ^. qm $* pode, suou

_ r. n , i na pessoa do homem-Deus, sentindo-se ¦¦< •(Oa carta que S. Ex. Revdma. o /,.,., . é_.-é_: .«_„:.; -*..»^.u.-.vin t-ViahilitJtrfn ("iimiiiflinoranilo esta ííiail-

fez, apoiando-se em uma recommendaçáo doEvangelista S. João, que diz : — conhece-seque o espirito é de Deus, se elle confessaque Jesus-Christo viera cm carne.» (EpístolaJoan. IV ).

Este texto do Evangelista, edm o seu con-sequente fornece, como demonstramos na

.,. lncfâ*a.ilo«o!jrafJfi_, sobre o i^SAiimthJps^í--fill») Qm i -S uma prova inconcussa da intervençío

'" ,, (i .,,.. tvio vede diabólica nos factos spiritas, mas aquelle ad-tamente nredrzia seu martyno próximo homem não lailana assim, nao >tuw i •

que S(J um amor divino podia affrontar vogado procurou tirar delle, de um modo

todos OS SOflrímeritOS COrpÔraes, para \suigeneris, uma prova da não.intervençío ; e

só expandir os sentimentos ternos e i fazendo se elle mesmo med.um evocou os

Tesus mie era e 6 a bondadeVinfluita, primeira palavra é de misericórdia enão quiz de modo algum quo seus üis-cipnlos fossem surpreliéadidos -com o oquc^fazelnDoicidio no Calvário o assim constan

perdão : «Pae, perdoac-fhes, não sabeml^~^-^m*lm**Am.m»maÍm».%am. ... .<- ._ . .*-;..^*««Ml.W< " + *','*«M»,J».

Oh ! insensatos, não vede

Sr. Arcebispo dirigiu a esta redacção,dc Roma).

A RessurreiçãoAlleluia ! alleluia ! alleluia !

E' o grito que retumba no universo esobo até.o céo doixandoonosso coraçãocheio do alegrias celestes^ saturando 0ar de odores divinos !

Do túmulo onde deixamos o Filho doHomom salto hoje o grito de alegria,testemunho da divindade de NossoSenhor Jesus Christo e o triumphoexplondoroso do filho do Dous. A mortejá não é a morto sendo ella absorvidapela vida.

O' morte, podemos exclamar, ondeostá tou aguilhão? ondo tua victoria?Não ha festa que faça mais regosijar ocoração do crente do quo a festa daPaschoa. Sendo a primeira de todas asfestas, a garantia de nossa salvação, oponhor do nossa felicidade, é ainda asantificação do todas as dores, de todoo soffrimento, porquo, depois da mortedo corpo, teremos o triumpho de nossaalma.

O peccado do Adão introduziu a morteno mondo, um filho de Adão entroucorporaltaonto na eternidade.

Ao luto posado com que so cobria aEgreja, suecedem alegrias, aos concor-tos lugubres ou cantos do gloria, os

rohabilitada.Commemorando esta grau-diosa festa não pretendemos adduzirargumentos para demonstrar a voraci-dade da ressurreição, pois que oscrovo-mos para oscatholicos, para os crentese nem discutimos este dogma tão con-solador;o único quo garante nossa feli-cidade eterna, mas quoromos confessarnossa fé, nossa cionça inatacável, onosso regosijo acompanhando a Egreja.

Se Nosso Senhor não ressuscitou,tudo é uma mentira.

Quem poderá duvidar agora queaquollesque nos têm animado nos reco-nheçam no céu ?

Alegremo-nos, regosijemo-nos nóscatholicos, da nossa fó,nosafervorandocada vez mais a ol!a o na obediênciaaos ensinamentos da Egreja, na obser-vancia do suas leis, resignomo-nos nasdores, nos soffrimentos, em todas ascontrariedados, porque na escola deJesus Christo cumprindo seus manda-mentos, teremos por prêmio, por coroaa gloria eterna e todas as recompensasno goso do Jesus Cristo. Santifiquomoso nosso corpo e mais ainda a nossaalma I

Eis o que é a festa da Paschoa. E' a

passagem da morte á vida.No antigo testamento, a Paschoa

lembrava a libortação de um povo, a

passagem doEgypto á terra proraettida;a Páscoa dos christãus lembra a libor-tação da humanidade.

Christo ressuscitou. Alleluia ! alie-luia i «alleluia l

bagas do sangue o foi atrozmente ator-mentado por enormes padecimentos :tudo*por nossas faltas ! E' só o amordivino o único capaz do tanto prodígio.

Nestas terríveis horas, Jesus pediaa sou Pae «quo affastasse dfllo o calixda amargura», caso possível, mas qinom todo o caso se fizesse a sua vontadee não a do seu filho. Quanto mais se

pensa na Vida de Christo mais encantos

compassivos de sua alma ? !A segunda palavra de Jesus Cruci-

ficado ainda ioi do perdão :—«Em ver-dade to digo, hoje mesmo estarás com-migo no Paraiso », respondeu ao bomladrão que implorou de sua infinitabondade a salvação da sua alma cri-minosa.

A terceira palavra foi dirigida a-Maria :—« Mulher, ois o teu filho r, oa João n Eis a tua mãe •.

Sublimes palavras de respeito o pro-funda ternura filial para Aquella que1J0U3ÍI ll.i nnauuw -

descobrimos em seus actos. Sua ternura j perdendo o seu filho,—a alma da suaseu espirito de justiçae a santidade de! vida, barbaramente martynsado pe ossuas acções atra'* em para ello todos oscorações, ató mesmo aquelles que sedizem incrédulos.

Que dor não sentiria, quando o beijo

peccadores, tornou-so a mãe de todosos homons e o refugio dos desgraçados.

Eram tres horas, a natureza escu-recou, o sol desappareceu, grandeune iior nau scnuu». .j«..«.>." « ~~.j-.vvw.., ~ ~~. r,_ • •_

de Judas um dos doze oscolhidos, lhe i era a desolação o a tristeza espalhadas_'_•'•¦__.___•___, _1 H^AMMttrttA AtM íl.trt lia

veio queimar a sua face sacrosanta.atraiçoando-0 e vilmente entregando-0a seus ferozes algozes.Nada ó mais durosoffrer do que a afíronta dos amigos.eninguém menos merecia que Ello-oamor personificado.

Deante do aparato bellico do seusinimigos, a cordura do Cordeiro deDeus conservou-se a mesma, aconse-lhando«a Podro que embainhasse o souglaudio, decepador da orelha do Mal-thus.

Entre chuços e espadas, arrastadopela horda de malfeitores, e levado aopalácio de Hanan, Caifaí o interroga oElle que ó a verdade diz sem rebuçosser o filho de Deus.

Como não seria grande a sua magna

pela terra ; certo pronuncio era esto deuma descraça ingente !! .lesns gritou—« Eli,'Eli, lamma, sabachani,-- meuDeu*, meu Deus, porque me abando-nnsteisl»

Não fora a natureza cruel e crimi-nosa dos judeos, e certamente teriamelles percebido que coramettiam omais nefando do todos os attentados !Quando a própria natureza se pertur-bava, claro estava quo não era umsimples mortal o causador de taesphenomenos.

Os judeus mofavam de sua victima :riam-se porque elle chamava por Elias.O ardor da febre, peculiar aos crucifi-cados, arrancou do divino poito do Sal-vador um quoixumo:« Tenho sede »-

quando Pedro, a pedra em que edificou j Esta quinta palavra despertou do seussua Egreja, negou-o pela terceira vez. algozes o requinte da perversidade;

Jesus compareço perante o Synedrio, j ombeberam urna esponja om vinagre oreunido em assembléa plenária, ante !collocarara-lh'a nos lábios.ello proclama-se o filho de Deus. Üh! Maldita raça de feras, cruéis10 pruciíuiiii-ai- ~ ii»'i" w- „.v«~. ---»- ; . *

Este synedrio, que O havia comprado! perseguidores do cordeiro ínnofensivo,por trinta dinheiros recebe do apóstolo teus dias estão contados '

trahidor o preço de sua infâmia; Judasatormentado pelos remorsos restituoos talentos do prata quo delle rece-bera.

Quando muito amassemos a Jesus.ja-mais compensaríamos os padecimentosque para nos remir oxporimentou barba-

1 ramonto em uma cruz

espíritos c perguntou-lhes se elles confessavamque Jesus Christo viera cm carne. E tendoobtido resposta afíirmativa, dahi concluioque aquelles espíritos eram de Deus c que,portanto, o diabo era alheio aos phenomenosspiritas

Outra prova em favor da causa que defendec uma tirada do Ritual Romano :

Dizendo o Ritual que um dos signaes dapossessão diabólica, era fallarem os possessoslínguas desconhecidas ou entenderem aos queas faliam.—-Ignota lingua loqui pluribus ver-bis vel loquentem intelligcrc» e tendo elle vc-rilicado como médium que espíritos compa-recidos á sessão a {firmavam não fallar todasas lingua* c «ómente as que faltava o médiumdahi concluio uinbem que o demônio não in-tervinha nos manifestações spiritas.

Ora, sendo toda esta argumentação baseadano testemunho dos próprios espíritos evoca-dos c sendo o demônio o pai da mentira, ecapaz de toda a espécie de embuste, que va-lor podem ter estas declarações, em quetrata de defender a própria causa ?

E' preciso estar-sc obsecado pelo fanatismopara amparar uma causa com argumentosdesta ordem.

Mas, nestas revelações, incontcstavelmenteclie fallou a verdade uma vez ; e foi quando,talvez constrangido por força superior e irre-sistivcl, desandou, como refere o mesmo ad-vogado, contra elle uma tremenda íncrepa-ção, dizendo :

«Eu sou o demônio e vós sois um maupadre, que busca conhecer os segredos dcDeus.»

E tendo o aceusado respondido que nãoacreditava que elle fosse o demônio, termi-nou-sc o incidente por uma conciliação entreas duas partes, retractando o espirito do quehavia dito e pedindo-lhe mil perdões ; depoisdizia elle : sim, eu não sou o demônio ; dis-sc-o para metter-vos medo, e vejo que soi»um homem destemido e nâo um máo padre,mas um grande pensador.

Quanta mystificação IFallemos, ora, do discurso do bispo Stro-

ssmaycr, .proferido na sessão do concilio Va*Ticãho contra a infubillidade do Papa.

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¦*«-'*_!

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7

O APÓSTOLO

Os Inimigos do Papado dão a este discursomafs importância do que elle tem ; csqueeem-se de que, antes da definição d'iiquelle dog-ma, se podia pensar com liberdade sob áquel-le assumpto c que as decisões contrarias dediversos Papas íob o mesmo ponto alli alie-

gadas, versam sobre matérias disciplinarei,as quaes sempre se procurou accomodnr áscircunstancias de tempo e de logar, etc. enenhum argumento podem offereçer contraa infallibilidade que se limita ás matérias defé e dc costumes.

E estas mesmas allegaçóes náo foram obs-taculo para o Monsenhor Strossmaycr adhc-rir e acceitar a decisão da infallibilidade de-cretada pelo Concilio ; porquanto, diz umhistoriador, aquelle Bispo e mais outros seis,vendo que a unanimidade moral, que nasceda adhesüo da Igreja dispersa tanto comode um voto formal no Concilio, estava incon-tcstavelmente adquirida, se julgaram obriga-dós em consciência a renunciar seus escru-

pulos e se unir a seus collegas de episco-pado, acceiiando a decisão do Concilio,,

Por aqui, pois, não podem os inimigos daIgreja lazer brecha.

Atacnnvn. e esperam destruil-a, suppon-do-a uma idstituição humana, sugeitn ás vi-cissitudes do tempo e exposta a perecer pelosataques dos homens.

Que illusão 1E' um vasto occeano que estende, por largo

espaço, suas ondas encapeliadas ; navega so-' bre ella uma frágil barca, e na popa leva por

pharoi uma cruz, e um velho piloto lhe go-verna o leme-

Ha muitos séculos dizem que uma onda avai submergir e que um escolho a vai despedaçar...Mas emquanto a tempestade abysmanas profundezas do occeano navios,navegantes e aquelles que vaticinam sua submersüo,ijjla vence as ondas, evita os escolhos, recolhe os náufragos que buscam a luz do seu

pharoi, e cila, só ella, chega segura ao portoda salvação, que é a pátria dos bemaventu-rados.

óMor.s. Vicente Luslosa.

Que fosse feito o necessário para amudança e o mais se fosse realizandoá proporção que os meios apparecessem.

Depois de feitas estas considerações,deu a palavra a qualquer dos presentesquo quizesse manifestar-so a respeito.

Fallou Ò Sr, Baldomero Carqueja eoSr. Capitão do mar e guerra JoséCarlos do Carvalho, que propoz quofosse aberta, sem demora, no dia ü demaio, como fazendo parto das festasdo centenário. Esta proposta foi appro-vada, e S. Ex. Revm. encarregou omonsenhor Eduardo de formular o pro-gramma que é o seguinte:

No dia 3 será cantado a «Tèrciá» naegreja da Ordem do Carmo e em J•eguida o Sr. Arcebispo, paramentado

ÀOS NOSSOS ASSIGNANTES Um ycrttiri) sacerdote caí.olico- Matriz dc Santo Antônio. — D"-mitigo, missa às 10 horas e coroaçao

ii v u «i .,..„ Sendo muito educai te o que lemos noA podido nosso e, doparÜcular amigo de Nossa Senhorj. , Ceara) a respeito>r. Francisco Baptista de Oliveira, —Divino Kspinto Santo no »ni.w ma j

— Hoje, coroaçao de Nossa Sonh- rit.beija-nulo e sermão às 7 da noite.

Domingo, às 9 horas, rnfssftcomacompanhamento de cânticos.

dignou-se acceitar ser correspondentedesta folha o Exmo. Sr. Dr. João Nu-nes de Lima, om Juiz de hora, Estadodo Minas; pedimos psr isso- aos nosso»amigos daquella cidado «iitendorem-secom o mesmp sonhor,sobve qualquer as-sumpto relativo a esta folha.

JACARERáGPÀ'

OBÜLO DE AMÒE FILIAi

Homenagem o Jesus Christo e á seu vigário

é na terra, no fim deste século e principiodo outro.A devoção do glorioso 8. Benedicto,

erocta ua Egreja Matriz desta Fregüo-zia. realiza em 22 do corrente moz,

SOKUIUa O CO'. .*\I'UJUifilio, iJ,iiíHiii;mi%»u| .... , , , i'| CJ, min'iPíTÕt t COUl <prmtiíiciaimento, acolvU-lolpelo [Ilustre com a solemnhlade posstve a lesta do M£9 acceita com«

cabido e acompanhado pela digna admi- mesmo santo esperando de todos os fieis çcripçao que abrimosuistraçao da Ordem do Carmo, fará sua concorrer para o brilhantismo de táoentrada solemne, havendo missa e«To- U^ipso Santo.Deum».

í Monsenhor Raymundo Brito fará aoração congratulatoria, que será ta(-chigraphada o distribuída depois emfolheto*, correndo todas as despe/.as porconto do SrVCommendador Jo.sò Pereirado Souza.

0 cabido continuará ainda na OrdemTerceira do Carmo até o «lia 22 de, Arcebj ^^ do E Velho,junho, em quo será transferido dentltivamente para a cathedral bietròj

OFFICIO DA ÀLLBLülA

Celebra-se hoje a ceremonia do rom-pimento dá Alleluia nas seguintesEgrejas :

Cathedral com missa pontificial oassistência de S, Ex. Rovin. o Sv.

Ü

,- Candelária, Santa Rita, S. Cbristovâo,S. Jofio Baptista, Gloria, nos Conventosdo S. Bento, Carmo, Capuchinhos, Sta.Thereza e Ajuda; nas Egrejas de S.Pedro, S. Francisco e outras.

Na Ordem Terceira do S. Bom Jo-sus do Calvário. — Hojo, ás 0 1|2 datarde, cerimonia solemne da coroaçao

Sindo acceita com enthusiasmo a sub-imos cm nossas colum-

n , o francamente approvada pelo sa-bio e txomplar pastor desla Archidio-cese, nos desvanecemos em declarar querecebemos a carta quo abaixo publica-mos, bastante honrosa para nós:

"Palaci-i da Conceição, fi do Dezem-bro de 1899;

lllmos.Snrs.Revd. Padro João Scali-gero A. Maravallioe Leandro Pereira.

lo illustrado e virtuoso saco doto PadreCai h s Antônio Barreto, failecido emFevereiro ultimo, julgamos dover tran-screver daquelle jornal q artigo tob aepigraphe fequinio :

«Ultimas pamvkas do Padre Bar-rkto.—Conhecendo o virtuoso PadreBarreto a approximaçào de sua morto,oito dias antes, die tou para serempublicadas as seguintes palavras quebom tr.tdtizom a nobr za de seus sen-ti mentos o as peregrinas virtudes quoemanavam do sua grande, alma deverdadeiro catholico, eil as:

AO PUBLICO

Como sacerdote catholico, ainda quoopprésso pelas dores de terrível énfor-mi dado e sentindo já muito perto otermo final de minha pobre existência,tenho como dever publicar os sentitnen-tos que prezidiram meus últimos dias!Resignadoe cheio de confiança aguardoo momento de meu transito para aEternidade !

Antes, porém, do soar essa hora su-prema em quo espero ser acolhido noseio de nosso Bom Deus quero pedir epeço perdào a todos quantos por ven-

Por decreto de 10 deste, foi nomeadopara o logar de lento da cadeira deFrancez do instituto do Gymnasio Na-cional o nosso estimado o distinetocollaborador Dr. Gastáo Ruch, que porsua intelligencia, illustraç.no o, maisainda por suas qualidades moraes, será

^ira ornamento brilhante no corpo do-cente daqnello estabellccimonto de in-strucção.

Abraçando, affectuosamentó o nossoiflligo, fazemos votos para-que em suanobre missão,náo só instrua como edu-que seus discípulos nos sentimentosmoraes do que tem sabido dar exemploem respeito ás leis de Deus.

tana, devendo nesse dia reahsar a con-sagração solemne do S. Coraçáo.

Aproveitando a pcCaaiSç o Sr. Com-inetidador José Pereira de Souza otiereceu a quantia de 10 contos, bem comoo Sr, Visconde de Saude e o comnion-dador João Leopoldo Modesto Leal que 1offereceratn ambos igual quantia. i<*e Nossa Senhora e beija-mao, sermão

Nossos louvores aos distinctos cava- P?f raonsenhor Brito, seguindo-se olhoiros quo tao grandemente manifesta-! * P* Deum».ram seus sentimentos catholícos ei DmU»W>í missa as IP horas com

(SlFic.mC encarregado dc entender-se Arthur Rocha o Coroaçao de Nossa Se-

com o presidente da commissão do 4? j nhora. ,v •centenário monsenhor Amorim, vigário -Capuchinhos no Castelo. -Do-

geral doarcebispádo, para que esta mmgo, ás 5 horas da manha, missasolomnidado seja incluída nas festa* | wleinne, procissão no adro da egreja ecommemorativas. O Sr. CapitAode mar j

benção do h.ntissimo sacramento. _rra José Carlos dc Carvalho ficou | " Matriz da Undelar.a.-I ¦ oje, as /

i ornamentação horas ila noite, solemne acto da coroa-[çâb do Nossa Senhora e sermão pelo

nhor Brito. Em seguida será

-Com grande satisfação recebemos a }<tà tenha molestado com minhas pa-' 'avras e actos, confessando, ao mesmo

carta do VV. SS, em quo nos commu-bicaram qué ° periódico catholico -«0

Apóstolo» de quo sao VV. SS. mui dis-tinetos redaCto.es, pretende apresentar-se como organi dos sentimentos do amorfilial que a maioria desta cidade do S.Sebastião do Rio de Janeiro tributa aoChefe Supremo da Egreja Catholica, omagnânimo Leão Mil; opor isso Yaeabririima sttbsçripçfiò pòpul ir para for-

e guerencarregado de Iodaexterna.

Era conseqüência destas resoluções D^onsecomeçarão sem demora as obras o ó do cantado o . le-Deum;

..« „„ ,i;0!|c,.,imo iiAHsi —Mosteiro do S. Bento.—Domingo,esperar que .abrajt.npssaD^ ^ ^ ^^ ^.^ J^ ^ ^

^^ . . ^ ^.^ ? ^

com 1 pontificai pelo D. abbado e sermão ;Seu Vigário um preito de amor e de fé.

bres e generosos sentimentos como ho-menagem prestada ao grande. Pontíficeno fim do século que vae expirar e co-meço do século XX. A idéa quo tiveramVV. SS. d felicíssima e muito se com-padece com a natureza e fim do jornalcatholico que outro programrra maisacertado náo poderia adoptar neste mo-mento sobro tudo om que se agitamtodos os corações sinceramente catholi-

tempo, com toda sinceridade de umsacordote moribundo qtiu jamais asminhas intenções so afiastáram da mo-tal catholica, embora tenha sido muitasvezes victima do meu temperamento.

A todos, pois quo de mim alimenta-ram ou alimentarem ainda queixas,peço pordão e declaro quo meu çõraçAoa todos acolhe na Caridade do JosusChi isto.

Em nome desta mesma Caridade sup-plico que orem por mim a Deus paraque File, àôspresando as grandes im-perfeições de minha alma, receba-abrevemente no seio de sua eternagloria.

. Fortaleza, 2o de Fevereiro de 1900.

Padre Carlos Antônio Barreto.„

egreja cathedral, principalLMiem se negando a concorrerqualquer ohulo qne .signifique o nosso |l>olo

eo, «go Dr ehnca.

patriotismo e religiosidade. S. Ex. -S. I edro.-Domingo, íts \ horas,Revm. além de mnito satisfeito se âótiftf.¦«» *p*%> ? resMirro.caomuito esperançado de dotar estagrai.de 1 -Ordem Terco.ra da Penitencia.-

. , ,' , ,-4i,n_"ni Aitrnn ilolH ! Domingo, ás \) horas, missa,capital de unia catliedral digna tiena. ^ n *

1 —Senhor do Bom fim e Nossa Se-

BENÇÀO PAPALnhora do Paraizo.--Domingo, missa ás10 horas, com acompanhamento de canticos u orchestra de amadores, coroa-ção de Nossa S.nhora.

S. Gonçalo Garcia o S. Jorge.—A EGREJA CATHEDRAL

No sabbado passado «^..^Ique tiverem so confessado e commnnsidencia do Sr. Arcebispo so rcommissão nomeada pelo finado Arco-bispo D. João Esberard afim de levar aefleito a conclusão das obras da ditaegreja. Exposto por S Ex. o fim dareunião.disso que a sua primeira palavraera uma palavra de gratidão pelo quea conunissao tem feito; om segundologar communicou qne, de accordo como illüstre cabido, tinha o projecto defazer passar o serviço religioso daegreja da Ordem do Carmo para a suaegreja própria, pois era uma vergonhapara esta archidiocese ter a sua Ca-thedral fechada e deteriorando-so asobras feitas.

i Papal com indulgência plenária a todos

que tgado.

DO ESPIRITO RHLI010S0NAS

Nós portanto approvamos com enthn-.siasmo essa generosa resolução de VV.SS. do coraçáo abençoauiol-a o areçommendamòs á trádíccional liberaH-dade da população catholica desta!

Famílias ehristãs ITr.idujiJo do Italiano do

TiOLETl&t SoAl. L E S í&i X O

I

O principio do no-o.século para o qualcaminhamos n tçrandc* passos, è para todo»

opulenta capital, a qual nos associamos, l

Amanhã dia do Paschoa, S. Kx.Revm. o Sr. Arcebispo, por privilegioespecial dam m Cathedral a BeriçfiCilDomingo, às 10 horas, missa, coroaçao

de Nossa Senhora o Beija-mão.—Matriz de S. Francisco Xavier.—

Domingo, ás 5 horas da manhã, piocissão, missa solemno c sermão.

—Egreja dc Nossa Senhora do Parto.Domingo, procissão ás 1 horas da ma-

Chegaram hontem do Estado do Pa-[nha, que pei correrá as seguintes ruas :

otierecendo desde já o pequono o hu-mildeobuloque nesta oecasiao enviamosa VV. SS.»

Quantia publicada.. l:(i32M6ÜCidade do Carmo, Estado

do Rio :Antônio F. do Rego MedeirosHelena C. do Rego Medeiros.Maria A. do Rego Medeiros..Eliza M. do Rego Medeiros..

i i os catholícos prenuncio dc vcniuroso porvir,

raná. os nossos bons e distineto» amigos l<, ,|0sé, Treze do Maio e Ajuda ; em Jtilianno F. do Rego MedeirosSrs. Senador Dr. Vicente.Machado, de-;«.eguida missa .solemnepulados Drs. Alencar Guimarães, Joáoj —Matriz da Gloria.Cândido o Carlos Cavalcanti.

UMA VIUVApobre e doente, pede ás almas pie-dosas uma esmola, quo poderá serentregue nesta redacção.

FOLHETIMCARDEAL WISEMAN

#HjBTOXETrnducçâo revista e corrigida

POR -51/. ./. {Mesquita 'Pimentel

*MW*

PRIM-I-à. PARTE

Capitulo XVIO MEZ DE OUTUBRO

Mas pensou melhor, e reconheceu que eramuito injusta no juízo que fnzia.

E' verdade que muitas vezes lera exemplosdc fidelidade e dedicação em escravos, mesmo para com senhores déspotas (i), maseram excepçóes a regra geral ; e que avultaviitn meia dti/ia de exemnlosde aheiçâo emftlgun* séculos, comparados com milhares deoutros de rancoroso odio,que se prescnciavao

(i) Taes como descreve Macrob.o na suaS.ittirn.ili.t, lív. t, e Valerio Máximo.

todos os dias. Comtudo o caso presente erados r.ais evidentes, e conseguio commovol a.

Por algum tempo observou attentament.se descobria, no proceder da escrava, algumindicio, donde pudesse deduzir que cita

10Domingo, ás

Emilia A. da Gama Machado.Fortunata Goorgina da Gama

lando para n Egreja como para o augustoVigário dc Jesus Christo aqui na terra, oSummo 1'ontitice Leão XIII. Desde já edetodas as partes do mundo, cievam-sc fervo-rosas preces ao Allbsinio, para que se dignefazer cessar a perseguição Uesapicdada queas seitas inimigas do throno c do altar, mo-vem ao Ancião do Vaticano para abater aReligião Catholica Apostólica Romana.

°„000Í Cs votos c preces do mundo inteiro, scráoJí por certo attendidos, pois que o Pontífice15<H'() | reinante quiz lambem, inspirado por Deus,lfJtKJO 1 contribuir p_ra o triumpno esperado, porL5U00 ! mc'0 de dois actos solemnissimos c extraor-1 SOO') í dinnrids no pontificado dos Romanos Ronti-

1 f5,HM). j^ü ^acI0| ernquanto ã homenagem do mun-2.-S000 j do inteiro que se está organisando em honra

Maria Mascia 1*000Saturnino Vieira Machado.

toras, missa soioiune.—Matriz da-Lagoa.—Domingo, ás!

ll horas, missa solemne e sermão pelo; Maria da Gloria G. Machado.conogo Amador Bueno. {Francisca P. Gama Machado.

—Matriz, do Santa Rita.—Domingo, I Izabel da Gama Machado ..ás 9 horas, procisção ao redor do Largo j Aristides da Gama Machado..de Santa Rita \ em seguida missa so-! Izabel,dos Montoslemno pelo padre Jacomo Viueeirzi. J Izabel de Oliveira Carvalho..

lõoOOUOOO

de Jesus Redemplor, o Soberano Lc5oquiz que se juntasse o consagração domundo todo ao seu Santíssimo Coração, láda cxcelsn Roma, da rocha indestructtvcl do

15000 j Vaticano, partio e espalhou-se por toda a1 -iOüO I í(.'riíl a iausla .nova da promulgação Jo Jubi-1 «V OD'''" UnfyersátfpútQ o anno santo de inoo. Ai (Hnn '*u"n nôhtíftcla passou das máos de I.eoo Xlll

L5Ü00

P1para as d .quedes dc seus filhos que se acnammais próximos a elle; e de Roma já se derra-

forma escrevia estas duas línguas. Pouco apouco Fabiola procurou melhorar lhe a posi-çSO, excitando assim a invejadas outras cs-cravas. Ordenou a Euphrosina que lhe desseum quarto separado (a maior das commodi-

pensava ter praticado uma acçáo muito gene- dades para a pobre raparigr), c a empregou gredrosa, e procurava fazer com que sua senhor, j unto a si como secretaria e leitora. trimia reconhecesse. Todavia, não notou nella a menor mu- Nf"

Porem, nem o menor signa! dc semelhanteidéa pôde descobrir,

Syra continuou, como ate alli, a desempe-nhar. com a mesma diligencia, os seus deve-res, sem dar signaes de se julgar menos es-crava do que antes.O coraçáo de Fabiola começou pouco a poucosensibilisnrse, e chegou a julgur pouco dtfli -cil aqoillo que, na sua conversação comIgnez, tioha dito ser impossível — amar umaescrava. '

Alem disso, seus olhos abrwm.w; a luz daevidencia, e reconheceu que havia no mundoamor desinteressado e atíeição que náo visa-va recompensa.

fuás conversações com a escrava, depois

dança ; sem orgulho, sem preterições, da melhor vontade se prestava ao desempenho dequalquer serviço doméstico, que antes era dcsua auribuição, sem pensar tra fazer-se sub-stituir pelas'outras,

A leitura favorita de Fabiola era, como jádissemos, a das obras philosophicas. Todaviamuitas vezes ficou sorprehendula. de vercomo a escrava, com uma simpleí reíkfio,destruiu máximas na áppSrénçin sólidas ; cde como, com moral persuasiva, patenteavatodo o fulgor da verdade, d'um modo maisevidente e palpável do que o tinham feitoos autores, que ate" então admirara por seusescríptos.

K, dando a conhecer a sua vasta instrucçãonão o/«ria pejo desejo de Ostentar subtile/.adc espirito, nem t30 pouco era cila o fruetode grande leitura, ou à rfiíüluVdo de Mia es-rrtérada educação, Fabiola via pas palavras eno comportamento da %ra vestígios Àe fudo

mentos da sciencia moral, uma corda d"almavibrando unisonò com indo que era justo ebom, e dissonante com tudo quanto era vicioe mentira.

Fabiola anhelava por conhecer este se-gredo, esta virtude que excedia em suas dou-

as tudo quanto ate alli vira e ouvira.áo podia ainda saber que os mms peque

o brilho da viriude, ao passo que os escríptoschristãoscram prohibidos, ou se haviam tor-nado objecto de ódio. Fechou o livro c tran-quilla, mas resolutamente, disse :

— Querida senhora, náo mc ordeneis queleia semelhante livro. Nüo 6 nroprio nempara eu ler, nem para vós ouvirdes.

Fabiola tícou espantada. Nunca lhe tinha

d'aque)ia táo notável que já relatamos, con-venceram rüi afinal de que havia recebidouma educação superior. Demasiado dchcadhpara pedir-lhe que contasse a sua historia,lembrou-se de um poderia ser que com ellase -tivesse dado o ca**» que se dava com ou-; isto, mas, ao mesmo. limpo* conhecia que os"trás • e era m»udjr_m-í»„js seus senhores i livros que lhe dava . kf fotltifibam miijtãseducar para assim lhc< augwehiar o valor, i cousas novas para cila.

Mas bem depressa veio nó cont»*pjmento | .Parecia haver no espirito da escrava umde que ella lia os autores gregos e latiftos • critério mysterioso da verdade, uma chavecom facilidade e elegância } e que da mesma ! <ju# shm » seu espirito todo* os conheci-

nos e humildes (e quem mais humilde do que vindo á id.a que alguém se atrevesse a con-uma escrava ?} no reino dos ecos eram maio- \ irariala nos seus estudos,res em sabedoria aspiritual, cm luz intellec-toai e cm dons celestes, que o próprio pre-cursor Bnptistn (i),

N'uma bella mutihíí dc Outubro, senhora cescrava estavam lendo, reclinadas á sombra,quando Fabiola, enfastiada com o estylo dolivro que Cyra tinha na máo, procurou'outromais moderno e de leitura mais agradável ;C tirando do teu cestinho um maíiuscripto,disse :

—Syra, põe dc parte este livro aborrecido.Torna lá este, qtic mc dizem ser muito ínie-ressante, e que sahio ha poucos dias. Seráuma novidade para nós ambas.

A escrava fe„ o que sua senhora ordenava,mas no olhar para o pequeno volume, córou.

Leu algumas linhas, c reconheceu que osseus temores eram bem fundados,

Ellavioque era Uma daquellas obras im-fnojaes nue se deixavam circular livremente,como S. JusIJBO se quei.ava, apezar de seremreconhecidos como taes, obtp cm que seuss/ijjdrc.s j^rocuravarn 3stuçÍQsqmçq(e offvsçar

J(l) Matth„XH, I,

Obras que cm nossos dias se prohibiriamcomo pouco decentes, eram n"aquclle tempoa litteratura da moda.

Desde Horacio até Ausonio, todos os auc-tores clássicos o provam.

Qual seria a regra de virtude, que fizesseaborrecer a leitura dc taes livros, quandoelles descreviam scenas, que por toda a partesobre a tela ou pelo cinzel, se viam repro-dumlas, e que lodosos dias se presenciaváq?

Fabiola náo conhecia oulro meio de dis-tinguir o bem de mal, a náo ser aquelle quetinha recebido em sua educação,

— Que mal pode fazer essa leitura n qual*quer uma de nós r perguntou ella sorrindo.'Nâo duvido de que hajam muitos crimes eacçães torpes descriptas neste livro ; mas issonáo deve induzir nos a que as commcttamosc, narradas por òuirem, podem divertir-nos.

—Serieis acaso capaz de as commctter )—Náo, por certo.—Ao lei-as, porem, preoecupam Vos o cs-

piritp, e çc(pcj ygs divertem, as rçcordaesçom praier»

(tlonfÀMü)

yy-yy:

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O /-POSTOLO

mau, qual onda plácida, por todas ns regiões solidário, no qual deve haver tanto quantodo orbe. levando a todos os cntholicos, náo fôr possível, fusão e communidadc de senti-só a palavra do Pontífice Máximo, como tam mentos, necessidades, interesse* e deveres.bem os seus votos ardentes. E jà que, sem duvida, a religião é para cada

. Fazemos votos—exelumou o Pontífice ao um de nós, o principal sentimento, a maisconsignar a Hulln—que este anno Santo seja urgente das necessidades, opropicio ao mundo inteiro, para o bem das sublime c o deveralmas, e que o Senhor possa aplacar a suaira .obre os homens e que a familia chrístãtoda inteira seja por elle fortalecida c delletire proveito.» E os votos do Santo Padreserão cumprido;., se ás suas fervorosas oraçóes se unirem as de seus filho?, c Deus quecostuma abençoar os conselhos salutares, hade conceder uue este Jtibilcu Maior, dciermi-nado pelo Pontífice, unicamente para suauloria e em honra sua, tenha lugar sem con-trariedades e com prospero successo.

Mas, para que estas tão nobres aspiraçõesse trandormem em realidade, é mister, alemdc orações incessantes c fervorosas, a acçãotnfaiigavel de todos os cathohcos para alcancarem que a religião seja restabelecida nasfamílias, já que a indillerença religiosa qualbafo pestifero tem contaminado ha epochapresente, náo só OS centros populosos e ftmansão dos grandes, como também as maishumildes aldeias c as mais pequenas cliou-panas, fazendo por toda a parte emmurche- j norescer na mister de toda a clemência docer a;4 mais bellas flores da vida catholica, céo, aquelles a quem essa ventura interessapela destruição dc quusi iodas as praticas tão profundamente, náo se deverãochristás, dignas pela sua antigüidade d-*

interesse o maismais obrigatório, poderá

ella, por ventura, náo se mostrar c náo res-pJandccer luminosamente na unidade e corn-munhno dn familia ? Poderá doíxar dcappareccr necessariamente, qual vinculo quereúne todas as forças da família para quetendam de accordo c com mais vigor aomesmo fim sobrenatural da nossa existência,que c Deus 1 Se essa pequena sociedade naudeve ler senão um só coração e uma soalma, náo deverá de certo ser Deus o centroaflortunado desse coraçáo e dessa alma? Alemdisso, náo tem Deus o direito de reclamarparas! as pnmicias e as mais bellas flores dojardim da familia ? Se os vínculos tão carose divinamente sagrados da familia, são a fontedas mais puras alegrias da teria, os quedellas se inebriam e'as dilíundem nos outros,náo se devei áo acaso reunir na piedosa ex-

áo de seu commum reconhecimento ?_ por outro lado, se a ventura do lar domes-tico é objecto tão delicado e frágil que paratlorcscer ha mister de toda a ciem

prevenir o *

presfE no

Quando temos que remediar basta lançar mso da Emulsjo de Scott de Óleo deferio de Bacalhau com Hypophosphitos de Ca! e Soda, que hfi perto de trez décadasM ém uso com os mais satisíactorios resultados em todos os casos indicados pelí«•iia composição. Como reconstituinte 6 a preparação favorita dos médicos. Servede remédio e alimento ao mesmo tempo e no arsenal therapeutico difficit será encontrararma de cfficacia semelhante que combata tantas enfermidades.

Quanto a prevenir:-Quantas vidas nüo tem salvo a Emulsão de Scott! Quantasmii* nâo teria salvo se se applicasse a tempo nos casos de moléstias debilitantes l Al-hiuísftÒ de Scott fortalece o corpo, purifica o sangue e e excellente tônico para osrvrvos. Cornos sem força paia resistir a doença süo prezas fáceis de moléstias e muitas

ves victimas fataes. A EmUsflo de Scott e um grande preventivo.

proslrarssa sua

^..to mutuo,Deus, é que é o fundamento da familia requer, quetodos os se js membros, gozem dos mesmo.*

bens e participem das mesmas vantagens, ômembro delia que náo diflundisse ás mãoscheias em torno üe si o thesouro infinito dareligião, isto é,as verdades celestes, o amordivino e ns esperanças eternas, não deveriaaceusarse a si mesmo de egoísmo peccami-noso ? Kstas reflexões nos certificam que aunidade completa da familia e a sua consti-tuição como ente moral, tendo deveres e ne-cessidades próprias, exigem rigorosamenteque a religião, e uma religião sensível, prati-cada em commum, se manifeste n'essa pequena sociedade por meio de actos, que so nella

uiivriH mu |'iu!iiiiui(ineiiit;, iiíiusc ueveraoe toda juntos perante Deus para implorar c

a veneração. clemência ? Finalmente se o nflectoA religião, isto é, o culto devido a Deus, é

inseparável dn familia, e esta da religião. Areligião incumbe dar aos vínculos de familiatoda a força e necessária doçura, e á familiafirmar sobre os indivíduos lodo o império dareligião * separar uma da ouira, seria, se tal

se pudesse conseguir, a obra prima do esni-rito maligno de Satanaz. Os povos de todosos tempos e de todas ns nações, comprehen-deram bem esta união intima entre a famíliae a Religião ; pois que sempre em suas lutastitanicas, que a historia recorda com todosos seus pormenores de heroes e heroísmos,de certo dignos de admiração, combateramcm nome de seus altares e de seus lares proaris ctfocis. Em seus dias, os altares e oslares eram pela maior parte assaltados pelosinimigos com ferro e fogo ; em vez disso hoje,

procura-se por meio de doutrinas perversas,destruir estes dois sustentacutos da vida hu-mana. A nossa pugna deve portanto consistir,em oppor ao inditVercntismo que estas dou-trinas perversas e exemplos funestos derra-rnam nas famílias, o restabelecimento nasmesmas, do espirito religioso.

Parece-nos portanto, útil apresentar nestas

paginas, alguns pensamentos a esse respeito,para que òs nossos leitores, abrazados de zelosanto, se esforcem cm fazer reviver o espiritoreligioso cm suas familias,prcparando-as assima ccUbrar dignamente o próximo JubdeuUniversal, indicado pelo Papa.

CnnMiVacr.es tòo uma doença coMtitudonal, que sc pode curar-se extirpando a tnfecçao escrofulosa, a anemia

. * debilidade. A Kmulsao de Scotr é justamente O remédio em taes casos, fcxya-se a marca .registrada^doh..(ru m com o bacalhau ís costas. Rccusem-sc as imitações e as " preparações sem sabor e vinhos cie M

diz..-m ser tlolco de fígado de bacalhau m« que nao tecm nem gota d'estc.

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c por ella se podem praticar. Estes actos quese resumem na oração e na instrucçao, obricam cada familia a não roubar n Deus .1 justahomenagem que lhe é devida, c nem a simesma os inestimáveis benefícios que deliuprovêm.

KINCALCULÁVEL

( Continua)

Todos querom e procuram os vema-dei ros Pós anti hemorrlmtdarios, pílu-lassudorilicas o a distinet» injeCçàOMetidos para curar moléstias

semchruiii

dores e sem

Din 130IODO PHOSPHATADO

OBRAS

i DE

e.rne.eii

Nos primeiros tempos do mundo, duranteum período de vários séculos, o culto que sctributava a Deus, achava-se por assim dizerisoladocntrc as paredes do sanciuario do-rnestico. tnirc todos os povos, durante umaepocha mais ou menos longa, epoclia ditapatríarchal, os homens viviam mais no estado jde família do que no dc povo ou nação, cpor esse motivo era impossível a religião manifestarse por um culto publico e social. Otemplo propriamente dito c o sacerdócio sóíc manitestam, quando existe um povo e essepovo sente-se obrigado a testemunhar collec-üvflm«*nie, isto c\ em sun qualidade de povo,as suas crenças c piedade.

Porem ate a cs>a epocha da vida social enacional, cada habitação humana era um tem-pio c cada chefe de família um sacerdote cpontífice. Assim vemos que faziam, sob assuas tendas nômadas esses venerandos Pairiarchas, perfeitos adoradores do Altíssimo,que respondem nos nomes de Abrahão, lsaace Jacob. No meio das suas tendas, rodeadosdos filhos c dos servos, contavam as antigastradições do mundo, cantavam seus hymnosinspirados, com a mais sublime poesia, olfere-reciam sacrifícios c faziam ouvir a voz dasun prece.

Tendo-se, porém, tornado numerosas asfamílias e querendo Djus eleger um povopara ser o guarda e depositário, nâo somentedas tradições redemptoras, como também dasinstituições religiosas e sociacs, suscitou oprande guia e legislador Moysés, o qual, soba inspiração do próprio Deus, escolhe umatribu sacerdotal, designa um sanetuario com-mum c prescreve um ritual obrigatório; e,dcentáo em dinntc o culto divino náo sc linviouunicamente a ser a homenagem solitáriac succtntD, que se elevava Jo seio da familia,mas tornou-se a homenagem solemne e pu-blica que se eleva unisona uos lábios e docoração de uma grande sociedade.

Foi sob esta forma que o culto divino noschegou ; esse culto que na Egreja Catholicaresplandece dc luz admirável, com os seusministros de todas as ordens, com os seustemplos que se elevam de todos os lados,com os seus dias de festa, com òs seus canti-cos sagrados, com a sua incessante pregação,cm unia palavra, com todo o conpincto desuas augustas cerimonias.

..?

IEis o que suecedeu. Porem, todavia, nâo

devemos pensar que o culto publico c socialtenha abolido completamente o culto patri-archal da familia; náo devemos imaginar, queonde exista Egreja, ella deva bastar e náo sernecessário outro sanetuario ; nao devemoscrer que o padre, o Parocho da freguezia,sejam agora o único ministro do que è sa-gra.lo, è que o sacerdócio primitivo c naturalda família, esteja abolido. Não, o culto reli-cioso não pode ser dcstcrrndo dos nossoslares domésticos; porque sc a habitação dohomem náo continuar a ser sempre o sane-tuario de Deus, sc os chefes dc família nãocumprirem mais as suas funcçòes quasi quesaccrdotncs, sc ás magnificência*, do cultopublico não se juntar a tocante simplicidadedo culto religioso em familia, nem a familiaserá como deve ser aos olhos de JDcus, nema religião conseguirá entre nos, a assistência,a influencia e o império que exige com jus-tiça.

A familia è uma pequena sociedade, umpequeno estado, um pequeno reino que temrei, rainha c subdítos ; que tem, por consc-guinte, também, leis, usos, espirito c vida in-lima, própria e independente, !A familiaforma como que um só ento moral, dotadode existência collecuvn mas única ; um corpo

ProclamasLIDOS NA CATHBDRAL NO DIA 8 DO

COKRF.NTB

Antônio Joaquim Pizarro e ArmindaAugusta da Cosia.

Antônio de Almeida o Emilia dosSantos Silva.

João Marques Correia Affonso e Ma-ria Gonçalves.

Antônio Cid Loureiro e AngeliuaFabre.

Vicente Scorino o Paülína Patotuche.Nicolan Bruno o Philomena Baliero.Lírio do Jesus Carvalho e Maria das

Graças.Octavio Cardoso e Anna Sophia Ma-

c liado.Octavio da Rocha Faria e Maria do

Carmo Cândida Moreira.Paulo Gonçalves Paim o Alcides Maria

Paim.Eduardo Maria Pinto e Joanna For-

tunata da Cunha.Miguel Alves Vianna o Carlota Mon-

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O conceito augmenta,e bem assim a

procura aos < Pós anti-liemorrhoida-rios, Pílulas sndoríficas, LicArantt-pso-rico, Pós e Pílulas depurativas. OieoCalmante de S. Carlos, Vinho do Ju-rubeba Paulista; Injecçílo de Mendes,Collyno de Mendes o o Anti-rhetima-ti0 Paulistano».Depositários : LebreIrmão & Mello — om Santos, Leão dnMoura & C. — e no Rio d^ JaneiroSilva Gomes k Comp.

Roa Hora aa QuTilor, 29 e 29 A, Caixa do Correio 41 Endereço telegraplnco LOTERIAS

(irancle e extraordináriaLOfüIÀ DA PAU AL lIllIAIi

COMMKMORATIVA DO IV CENTENÁRIO DA DESCOBERTA DO BRAZIL.lt_W-* •Ç%>«m n. 73-r m

Novo _ vnniainio nlano que alem do prêmio Jc i.ooo:ooo-ooo, tem um dc io.oooj. i dc Vooc*' i dc ao.ooo», _ dc to.ooo?*, _ dc5,oonMeí>6 ..«oo! um eònto' dc r.is c quinhentos mil rcis.prcmianUo também as centenas até o 3- prêmio, as approximações c dezena»até o 4' assim como a terminação do i. _^

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Quarta-feira l de Maio próximo, ás 3 horas da tarde

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Sói.^SuSS^SSuMÍ ül agente, pcucii só recebem c pagam bilhetes premiado* das loteria* da Ltmitat teier.it.