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Olhos do Passado

Mar 09, 2016

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Mateus Franco

Melhor revista de história
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Carta Ao Leitor

Quando dezembro está próximo, é difícil para um adulto imaginar o sentimento de união e tristeza que é formado em uma turma de 9º ano. Todos os laços formados parecem que vão desaparecer quando o ensino médio chegar. A separação dos alunos será cruel. Varias ideias surgem para tentar manter o grupo e até se houve alguns choros, mas alguns alunos se contentam, pensando nas novas amizades que surgirão.

2012 foi incrível para o 9º ano, e, para fechar com chave de ouro o que talvez para alguns profetas seja o ultimo ano de nossas vidas, trazemos a você, leitor, uma revista que reúne os principais trabalhos feitos no estudo do meio de Paraty. Essa viagem não foi apenas um momento de lazer, também houve muito aprendizado e experiências para a vida, que certamente serão lembradas quando os ex-alunos se reencontrarem.

Você vera aqui um pouco da historia da mística Paraty, junto com entrevistas, artigos de opinião, trabalhos artísticos e diversos outros projetos dos alunos, feitos com muito carinho e suor.

O Ensino Fundamental chega ao fim, mas isso não significa o fim da amizade. Os alunos estão prontos para o ensino médio, se preparando para novos laços, porém conservando os antigos.

Feliz quase 2013!

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David Paraguai

Nº 6

Hélio Fassina

Nº 15

Giulia Antunes

Nº 13

Mateus Franco

Nº 28

Rafael Tommasi

Nº 32

Integrantes Do Grupo

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Paraty começou como um povoado que era devoto à São Roque, em 1540-1560. Por volta de 1640, o povoado de Paraty foi transferido para onde é situado o cen-tro histórico. Em 1646, é construída a ca-pela dedicada a Nossa Senhora dos Re-médios.

No século 18, Paraty teve grande desta-que como cidade portuária no processo do ouro, onde os navios de Portugal vi-nham buscar as barras já processadas. Porém, constantes investidas de piratas

que se refugiavam em praias próximas fizeram com que a rota do ouro mudas-se, levando Paraty á uma grande deca-dência econômica.

Após a fundação da estrada Paraty-Cu-nha e da Rodovia Rio-Santos, na década de 70, Paraty torna-se um grande polo de turismo, devido ao seu ótimo estado de conservação. Também é nomeada pa-trimônio nacional.

História De Paraty

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Os Fiordes Verdes

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O Saco do Mamanguá, conhecido como “Fiorde Tropical” é um braço de mar de oito quilômetros, localizado no Rio de Janeiro, entre Paraty e Angra dos Reis.

O acesso é feio apenas por barcos e é o lar de uma comunidade de pescadores e artesões que dependem do turismo para se sustentar. Além da pesca e do artesanato, a região abriga casas de veraneio.

No local, a presença de Mata Atlântica é uma fauna muito rica, com onça e diversas espécies de pássaros. A flora também é bem difercificada. As praias também são muito bonitas e cheias de peixes, araias e águas vivas. Nos costões rochosos, encontramos crustáceos e algas.

Além da Mata Atlântica há um manguezal mais conservado da baia da Ilha Grande, e o Saco está localizado na Reserva Ecológica da Juatinga e na área da proteção de Cairuçu.

Curiosidades: Fiordes são grandes vales rochosos que foram inundados pelo mar, devido a fusão do gelo. Em Paraty os Fiordes são tropicais, pois não possuem gelo. Eles podem ser encontrados principalmente na Noruega.

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Colégio São Luís: No caso dos morado-res da cidade ou região, como sobrevi-vem economicamente? Sua profissão esta relacionada direta ou indiretamente ao turismo?

Renato do Nascimento: Sim, minha pro-fissão está relacionada ao turismo. Eu so-brevivo fazendo esculturas de madeira principalmente barquinhos, que vendo para lojas da região e até de outros esta-dos.

CSL:Quais as principais dificuldades vivi-das pela população local?

RN: As principais dificuldades vividas aqui é a falta de luz e saneamento básico.

CSL: Já pensou em deixar a cidade para “tentar a sorte” em outro local? Por quê?

RN: Não, nunca pensei em sair daqui, porque está é minha terra.

CLS: O meio ambiente local é preserva-do? Você observa alguma ação do gover-no para garantir essa preservação? Exem-plifique.

RN: Nisso o governo ajuda. Eles nos aju-da a preservar o local, multando as pesso-as que desmatam a região.

CLS: O que você pensa sobre sobreviver perto de uma usina nuclear? Cite vanta-gens e desvantagens.

RN: Eu acho super perigos, pois se ocor-rer uma acidente eu não poderei sair da-qui e para mim não a vantagens em se ter uma usina nuclear, até porque quase não uso energia [risadas]

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Entrevistamos Renato do Nascimento, um artesão que habita a região do Saco do Mamanguá. Casado e com 34 anos, reclama sobre alguns aspectos de morar lá, e nos conta um pouco de sua vida.

“Não, nunca pensei em sair daqui, porque está é minha terra.”

Diz artesão do Saco do Mamanguá.

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A Maçonaria é uma sociedade discre-ta, que surgiu na Idade Média, quan-do era uma associação de construtores de igrejas, catedrais e castelos, cujo o objetivo era manter o segredo de seu ofício, já que, na Idade Média, o pe-dreiro era uma ofício muito importan-te, sendo o único que tinha livre circu-lação entre a Europa.

Durante a construção de Paraty, houve muita interferência maçônica na arquitetura e na sociedade da épo-ca. Em algumas casas localizadas no centro histórico de Paraty podemos ob-servar desenhos com figuras geométri-cas nas fachadas dessas casas. Esses são símbolos maçons, que eram utiliza-dos pelos maçônicos da época como um meio de comunicação, já que, atra-vés desses símbolos, um maçônico po-deria saber variadas informações so-bre aquele morador. Outro símbolo presente em Paraty são os cunhais de arenito. Nenhum cruzamento do cen-tro histórico terá mais de três cunhais, pois esses cunhais formam o triângulo maçônico.

Como muitos arquitetos eram ma-çons, as ruas de Paraty também possu-em influencia maçônica. Elas possuem

uma forma de leque, para que a brisa quem vem das montanhas possam cir-cular pelas ruas, além de possuir um formato que facilita a entrada de água, fazendo com que as marés en-trassem nas ruas de Paraty, limpando-as

Portanto, os maçons são uma das sociedades discretas mais fortes e pre-sentes no presente e no passado.

A Influencia Dos Maçons

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Os Números Em Paraty

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O link acima da imagem, é de um vídeo sobre a excursão de Rodolfo e Albertino com a escola para Paraty. Certo dia , sua turma fez um passeio ao centro históri-co para estudado, e todas aquelas nomes e datas deixaram os dois moleques en-tediados, assim os dois meninos começaram a jogar bola. Tudo ia bem, até Al-bertino chutar a bola com muito força e quebrar o braço de uma estátua. Ela en-tão, criou vida e para dar uma lição aos dois explica a história e a influencia da matemática.

http://www.youtube.com/watch?v=b1P3HUFS088&feature=youtu.be

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Cartão Postal De Paraty

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Como podemos ver, este quadro foi pinta-do no estilo impressionista, movimento que surgiu na França entre 1860 e 1880. Podemos observar o empaste devido as pinceladas rápidas. Esta técnica(Impres-sionista) da a impressão de que as cores são homogêneas, mas isto na verdade é somente uma ilusão, essa mistura óptica

são as cores se formando na retina do ob-servador pois quando se chega perto de um quadro impressionista consegue-se enxergar várias pinceladas de cores dife-rentes, que vistas de longe são homogê-neas. Assim como neste belo quadro im-pressionista.

O Paraíso

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O quadro "O Paraíso" feito pelos alunos Mateus Franco e David Paraguai da sala 9.2 retrata a vista de uma bela praia na cidade de Paraty. Em primeiro plano pode-se ver um coqueiro e areia, já em segundo plano na linha do horizonte, vemos uma "espécie" de ilhota que cobre o fundo do quadro.

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Colégio São Luís: No caso dos morado-res da cidade ou região, como sobrevivem economicamente? Sua profissão esta relaci-onada direta ou indiretamente ao turis-mo?

Fábio de Morais: Bom, no meu caso eu sobrevivo por meio de vagas que o go-verno oferece para pessoas de baixa renda e minha profissão não esta relacionada ao turismo.

CSL: Quais as principais dificuldades vividas pela população local?

FM: A população é atingida pelo tráfi-co de drogas e criminosos refugiados da capital (RJ), por isso as pessoas têm medo de sair na rua de noite. O bairro é dado como um dos mais perigosos de Paraty.

CSL: Já pensou em deixar a cidade para “tentar a sorte” em outro local? Por quê?

FM: Não, nunca pensei em sair. Por-que o governo municipal me oferece va-

gas de trabalho na minha área, e isso é muito bom pra mim.

CLS: O meio ambiente local é preser-vado? Você observa alguma ação do go-verno para garantir essa preservação? Exemplifique.

FM: Sim, mas não por parte do gover-no. Somente pela ação das ONGS na regi-ão.

CLS: O que você pensa sobre sobrevi-ver perto de uma usina nuclear? Cite van-tagens e desvantagens.

FM: A vantagem é que a Usina forne-ce muitos empregos. Já desvantagens é a radiação.

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Ilhas das Cobras-Por Fábio de Moraes

O professor de educação física Fábio de Moraes, 25 anos , fez um ensino superior, é evangélico e solteiro, nos conta um pouco sobre suas condições de vida e trabalha no bairro Ilha das Co-bras, o mais perigoso de Paraty.

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Construímos uma vila similar as de Pa-raty para representar a simetria entre portas e janelas, a parte de trás das ca-sas, seguindo a proposta, possui imagens tiradas lá . de suas mais variadas simetri-as como plantas, símbolos maçónicos, as janelas e portas

Vila Simétrica

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A energia termonuclear é utilizada apro-ximadamente em 41 países e 16% da ener-gia produzida no mundo vem dela. Porém ela não deveria ser fabricada, porque exis-tem outras maneiras de produzir energia sem ter o risco de causar mal ao planeta.

Primeiramente, a energia nuclear cus-ta muito caro. Para construir uma usina, enriquecer urânio e comprar a tecnologia, gasta-se muito dinheiro. Por exemplo, a Usina Nuclear Angra-3, irá custar só ao BNDES cerca de 6,1 bilhões de reais. Além disso, por motivo de segurança, con-tem vida útil, e para desmonta-la pode cus-tar 3 vezes mais.

Em segundo lugar, apesar da energia nuclear quase não emitir gazes poluentes, ela trás algo muito pior, o lixo nuclear. Ele possui raios gamas que são extremamente nocivos à saúde, pois têm a capacidade de

penetrar na pele, interferir nas células e pode levar à morte. Esse também demora anos para deixar de ser perigoso e custa caro guarda-lo.

Por fim, A produção dessa energia ain-da tem riscos de acidentes, tanto menores, quanto catastróficos. Segundo o físico nu-clear José Goldemberg ainda fala que ne-nhuma tecnologia é 100% segura, e que ela é ilusória. Um dos exemplos de aciden-tes nucleares é a de Chernobyl em 1986. Neste, o seu reator 4 explodiu e matou cer-da de cem pessoas. Porém o pior foi com a morte aproximadamente de quatro mil pes-soas por causa da radiação.

Desse modo, a produção dessa ener-gia deveria ser proibida, e a fabricação de energias renováveis ganharia mais espaço, como vem acontecendo no Japão de Des-se modo, a produção dessa energia deveria

Proibição Da Energia Nuclear

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ser proibida, e a fabricação de energias re-nováveis ganharia mais espaço, como vem acontecendo no Japão depois do acidente. Elas ficariam mais desenvolvidas e supriri-am a nossa necessidade de electricidade sem o perigo de tirar vidas.

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