Escola Secundária de Seomara da Costa Primo Concurso Cidades Criativas 2007/2008 Um Olhar sobre o Património Blog: www.umolharnopatrimonio.blogs.sapo.pt ‐ António Alexandre Valdez ‐ Jorge Costa ‐ Marlene Lopes ‐ Leibonísio Landim ‐ Gabriel Zsurkis Professor: Alfredo Garcia
Relatório final do grupo "um olhar sobre o património"...
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Escola Secundária de Seomara da Costa Primo Concurso Cidades Criativas
2007/2008
Um Olhar sobre o Património
Blog: www.umolharnopatrimonio.blogs.sapo.pt ‐ António Alexandre Valdez ‐ Jorge Costa ‐ Marlene Lopes ‐ Leibonísio Landim ‐ Gabriel Zsurkis
Professor: Alfredo Garcia
Índice Introdução 1Amadora, o passado e o agora 3Conhecendo as freguesias e o respectivo património Histórico e Arqueológico da cidade da Amadora
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Freguesia de Alfornelos 5Quinta dos Lilazes 5Freguesia de Alfragide 6Quinta Grnde de Alfragide 6 Quinta do Meio 6Freguesia da Brandoa 7Quinta Grande da Brandoa 7 Quinta da Paiã 7Freguesia da Buraca 8 Quinta do Torres 8Quinta do Outeiro 8Freguesia da Damaia 9Quinta Grande da Damaia 9Freguesia da Falagueira 9Quinta do Assentista 10Chafariz da Porcalhota 10Vila Romana 10Freguesia da Mina 11Mina de água 11Necrópole de Carenque 12Freguesia da Reboleira 12Freguesia de São Brás 13Casal da Fonte Santa 13Mães d’Água 13Freguesia da Venda Nova 14Portas de Benfica 14Freguesia da Venteira 14Casa Aprígio Gomes 15Recreios Desportivos da Amadora 15Ponte Filipina 16Parque Delfim Guimarães 16Conclusão 17Bibliografia 18
Concurso Cidades Criativas 2007/2008
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Um olhar sobre o património
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Introdução
Iniciado o ano lectivo, o que poderão cinco jovens curiosos, aventureiros e
exploradores, escolher como tema para a disciplina de Área – Projecto? Resposta: Concurso
Cidades Criativas.
A ideia surgiu de parte do nosso professor de Área – Projecto que, conhecendo‐nos bem,
lançou‐nos o desafio: “Porque não participarmos todos no C.C.C.?”. Aceitámos logo! Porquê?
Eis a explicação:
Espanha, França, Inglaterra, tudo, menos Portugal. Imagine‐se fora do país, de repente
ouve o hino nacional, lembra‐se do rio Tejo e dos descobrimentos marítimos portugueses.
Agora já não é o hino, parece‐lhe que está ouvir o som do Fado, é então, quando sente que um
arrepio no seu corpo lhe está a fazer voltar à sua terra natal. A seguir, ouve nas notícias que, o
Mosteiro dos Jerónimos ardeu. Você fica apreensivo, acha, possivelmente, que deveria haver
mais responsabilidade da parte das autoridades com aquilo que faz de nós sermos quem
somos, talvez, diria mesmo “isto é uma vergonha!”…
Agora, imagine que, surge o seguinte destaque: “Quinta do Meio demolida” … E você
pergunta, onde raio fica a Quinta do Meio!? Seguidamente vem a descobrir a sua localização:
Amadora. Você, talvez, ficaria surpreendido, pois não está a reconhecer a importância desta
quinta. Talvez, se a notícia se prolonga mais que o desejável, você, muda de canal, porque
quintas há muitas e, para si, tanto faz que seja a do meio, a da direita ou a da esquerda.
Foi por essa razão que aceitámos o desafio do nosso professor e decidimos participar no
Concurso Cidades Criativas. Nós sentíamos que sabíamos muito pouco sobre a cidade da
Amadora. Para mais, não nos interessava fazer um trabalho monótono. Queríamos aventura,
trabalho de campo e acção, por isso posemos mãos à obra!
Após a inscrição no C.C.C. criámos um blog, norma do concurso. Começámos por
divulgar a História da Amadora e algumas curiosidades.
Entrámos em contacto com vários organismos da Câmara Municipal da Amadora e obtivemos
resposta do Museu Municipal de Arqueologia da Amadora. Pretendíamos saber qual era a
melhor maneira de realizar este trabalho e quais os pontos de interesse Histórico e
Arqueológico existentes na cidade da Amadora.
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No museu Municipal de Arqueologia da Amadora, tivemos uma conversa informal com a Drª
Gisela Encarnação. Ficámos confusos e surpreendidos, porque não sabíamos que a Amadora
tinha um património tão vasto que se poderia abordar e divulgar durante o nosso trabalho.
Fizemos recolha de informação em livros, em sites na internet, na biblioteca da escola
e num CD interactivo para sabermos mais sobre o património Histórico e Arqueológico da
cidade da Amadora. A informação recolhida, tratámo‐la, e foi divulgada no nosso blog.
Fizemos uma visita guiada pela cidade da Amadora, para sabermos mais sobre o seu
património (Histórico e Arqueológico) e a forma como este é preservado.
Fizemos uma entrevista a um jovem, que pertenceu a um projecto chamado T.O.C.A.
que tinha como principais objectivos aproveitar um edifício Histórico para fins culturais.
Elaborámos mil desdobráveis para distribuir pela estação de comboios da Amadora e
por Lisboa. Para isso mobilizámos a nossa escola para nos apoiar em termos materiais.
Criámos um Web Site para colocarmos a informação que tínhamos no blog de uma
forma mais organizada e interessante, de modo a ser mais prático aceder à informação sobre o
património Histórico e Arqueológico da nossa cidade, e motivarmos os alunos do professor
António Morais para o estudo do património, sua preservação e divulgação. Fruto dessa
motivação, os alunos do professor António Morais fizeram uns cartazes sobre o património e
criaram um clube relacionado com este tema.
Demos uma aula na disciplina de Cidadania e Mundo Actual, turma do Professor
António Morais, onde divulgámos o património Histórico e Arqueológico existente na nossa
cidade.
Entrevistámos o Presidente da Câmara Municipal da Amadora, para descobrirmos qual
seria a posição da Câmara Municipal da Amadora relativamente ao património Histórico e
Arqueológico existente na nossa cidade. Pretendíamos, também, saber quais os projectos
futuros relativamente ao património Histórico e Arqueológico.
Mobilizámos a Câmara Municipal da Amadora, a nossa escola e os nossos professores
para a importância do património Histórico e Arqueológico da cidade da Amadora,
organizando uma apresentação pública do nosso trabalho. Para a apresentação se tornar ainda
mais cativante, sensibilizámos a Câmara Municipal da Amadora, para nos ceder um autocarro
para que fosse possível levar a plateia a conhecer o património da Amadora.
Agora que, terminámos o nosso trabalho, também queremos levá‐lo a conhecer um
pouco mais sobre a nossa cidade. Por isso, mergulhe nesta aventura, e passe para a próxima
página!
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Amadora, o passado e o presente
O Município da Amadora foi criado a 11 de Setembro de 1979. Este Município foi o
primeiro a ser criado após o 25 de Abril de 1974, deixando de ser nessa data, uma freguesia do
Concelho de Oeiras, ao qual pertencia desde 1916.
A Cidade da Amadora fica situada na Área Metropolitana de Lisboa. Localiza‐se mesmo ao lado
da nossa capital (Lisboa) e é uma cidade bastante grande. É limitada pelos conselhos de Oeiras,
Sintra, Odivelas e Lisboa.
Possui 11 freguesias, Alfornelos, Alfragide, Brandoa, Buraca, Damaia, Falagueira, Mina,
Reboleira, São Brás, Venda Nova e Venteira e é uma das cidades mais populosas do nosso país
(com cerca de 175 872 habitantes, em 2001).
As principais actividades económicas desenvolvidas na Amadora são as do sector terciário, a
construção civil e a indústria transformadora e inserem‐se na Amadora grandes superfícies
comerciais como o IKEA.
Analisando o património Histórico e Arqueológico da cidade da Amadora, podemos
verificar que, a Amadora ao longo dos tempos tem sido ocupada por pessoas diferentes e tem
assumido papéis distintos no espaço e no tempo. Existem, na Amadora, vestígios da civilização
Romana bem como da Pré‐História.
Da Pré‐História à Idade Média, ao longo do território da Amadora, encontram‐se
vestígios como a Barragem Romano, que nos indica que houve uma ocupação Romana e a
Necrópole de Carenque, indicando que houve uma fixação de grupos populacionais no período
Neolítico.
Dos Séculos XV a XVII, assiste‐se a uma colonização lenta do território, tendo
começado a surgir aldeias em função do crescimento da cidade de Lisboa e das suas crescentes
necessidades de abastecimento.
Dos séculos XVII ao XIX, a área onde se insere o município da Amadora era
caracterizada, pelos grandes campos de trigo e as casas apalaçadas que existiam. Podemos
dizer que, a Amadora era umas das áreas da periferia de Lisboa, que abasteciam a capital com
produtos agrícolas sendo as profissões, portanto, maioritariamente constituídas por padeiros,
agricultores e almocreves.
Neste período, caracterizado de grande desenvolvimento para a Região da Amadora, foi
inaugurado o Aqueduto das Aguas Livres, que passa pela Amadora, e foi construída a Ponte
Filipina, que une actualmente a Amadora a Queluz.
Na primeira metade do século XX, pessoas de várias camadas sociais como operários, artistas,
comerciantes, funcionários públicos e industriais levados pelo conceito de progresso aliado ao
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modernismo, pretendem construir, se assim podemos referir uma “cidade jardim” criando
uma interligação entre a natureza e o estilo urbano. Fixam‐se algumas fábricas como a de
Espartilhos Santos Mattos & Companhia.
Em 1914, é inaugurado o edifício principal dos Recreios da Amadora, equipamento cultural e
desportivo, concebido e organizado por uma classe burguesa florescente, dinamizadora da
vida social local. Em Junho de 1933, o Chefe de Estado, Marechal Carmona, visita a Amadora
para presidir à inauguração do Parque Delfim Guimarães. Na década de 30, assistiu‐se à
primeira fase de crescimento demográfico da Amadora, que se manteve até aos anos 50.
Surgem novos loteamentos, mais casas e edifícios. Verifica‐se um desenvolvimento ao nível
industrial, fundamentalmente da indústria metalomecânica, com o consequente
desenvolvimento das infra‐estruturas de transporte da região.
De 1950 a 1970, dá‐se um crescimento demográfico com pessoas oriundas de Cabo‐
Verde, Lisboa, Alentejo, Beiras, e zonas do centro do país. Grande parte deste crescimento
deve‐se à melhoria das infra‐estruturas. No entanto, este crescimento também veio a provocar
o surgimento de Bairros Clandestinos (como por exemplo a Cova da Moura).
Freguesia de Alfornelos
Brasão da cidade da Amadora Mapa da cidade da Amadora dividido por freguesias