This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
f --- --------------- --------·---- ---· ------------------~-------~no 1 ~illllt>l.() ;{;i ~) <Jl11 ir1;..,<.l. 2< . l . 1 9 19
•
• '1: ,
,.,
VINHETA Ot HERMANO JOSc -
O ULTIMO POETA ROMANTICO
-. ·r ,, -· 9 dF? \...A ... , -'• L --
C1s6:i o PCNs vai-se o u lti . mo :'°Cl'.).:-('sex·-::·:1:c da v ,3-
.u~.i:x CJ'~·[(l'Ç·j~ d C p<>e~C.3 -;)a:-0:í;:>:t::1·::>s; com êl-t" ca-,. -.J •• .........-: ...,. d.....,s V"'......Õ S
Es::;a 1nes::1:c:, -· se assi-:n pcdcr-L0~ ch-:rma!" o: :u.:, i:1ven1u.rn uniformid~:i<! se;:1t:.:::ic:ital - cru~ r!o:a~x r.oc seus versos, 'odos el.s s t·:;:·:.l ::1:1 tes dos ' .. '··1' I'Jrl'ü~ "' .•• "l "l)~T"'I. -.S .!.'-4!l J. ..... _, ---! _ .......... J.Jlll.J
>: L.: r~1<:x.1 os e <J :1d·? o belo St'X:) S 3 ,l.SS~ :::!10:-eia de "t-ôa do3c-r;re:11, essa mes. . , :r;1c: 0:-a, -: :):-em, um ic:cies l!·':-:1~ij' :i:> poeta;
p.:,ét~l de~J:'>"Ll!: '--1:1 r<.::i.:-a rc1 C ob-"-lr• (' ::::··!,• i ,... _,,...,
-· - .• l .. \... ·-" -""'· r
E' de crê=- cr ,,,2 s·3 nã~ · rôra is o, ta!\rêz os srus · ve:sos se limílossem. Ai urn est-ei!o p.:- isma d'91 s'..la v:são da v~da e das cous-::ffi dela. O home-m, t6pito, e1·a outro, e bem diferen:e-. Temperamen- . to impulsivo, oscilanw,' ie-m~rérk> e tímido nCUl
•
Pági,,a 2
ma.s o~se:1.contrados al-• t-arn:1 (Ivas.._ nem semp1•.e
deixava de acolher-sç dentro de si m:smo cm mutismos prolongados, ocultando provavelmente tremcrl.Clas locubrações; OQ en ão •.JQ..oluia em gestos o~ o.ti tuaes a romant co, :-1lgumas vê-~ . ~ :) . e ~,. Z;S 1nre.1.,iP~ s.1varn n.t,
m~is sempre at.ndendo à vóz d1..> n, imo. Co:i~udo, .. . -o n1eu ver, 1s o nao con-tadiz . su:1 personali
dade p->ét.ca; é uma .a;,:,:-e:i t' d(•3afinação que sob um ângulo aprecia-iv:> m.snos ~udo cas::rse b~rn ao s:u fei io e à su~1 i.guro, menta:l.
Nã-o ~e. se no caso Osório P:i.es o poét::i foi vit.ma cio hon1em ou se este malogrou o poé~a qu .. · êl: foi de um modo . , . que aeseja_r1~mos t1vesse sid,r> outro. Os hom~ns d:1 minha ger-x;EI~ estão m:, is empe.:1.hados em examin:I! êsscs f enôm:nos ã1> .cl>muns na P1·ovincia; não :1c::>:1t~ccu assim cum e. g:rac:io anterior ..,
que fo. a do nossO poéla, - , . . . gcraçao a1spsrslV<:1•, 1n• ..,
diferente, acomod~ida ài-an e de problemas +-?
dram::xs individuais numo énoc::, dr feroz inà i--v.dualismo, quando nós, pelo c1>ntrario, me!lvs .n,.;ividu[tli9tr::is, va!t::rmo-
' . -nc,s as 1noag::::rçoes e per-qu riçõ:s á~erca d e cada um cios nossos expoent .:s p:)rque s~1b2m1>s qual a influência <' vc.lor existentt'S nt-sses m~sm<>s àramJs (' pr,)b!emas qu:. s3·t>, por assim dize:::-, dr:.m::is a p:oblemas d·:? toaus nos r ~<.> cada U!U
isol:taamente. E bem sob~ mf}S ~:1 mbém q1.1c,nto e~es nfluem no conjun o, s<>br ua1:i quand:) s~ trata de ~m :11·t s a, da un1 int lectual amfi~. N~s a hip1>t<'s{' ,1
poe e s · accilher as
sansibiliàa.d~ • r, m1>r:::x no
1nut_ções in-tin.as que t'SCTll a m rce dos f:: c1.('S t' .:1f.uências externas. O ::;rn. m orn~1-c::-t• ..1rr..a ants:i ...... ae rcc p iv daJe .ncomum, e su:1 obra, quando não fi ~ s-e nat) ::ror1mora,
• a- s~ a1 ' . ' ar ur- t~ u n ro •
oe sl rr1asma, desman-
CORREIO D.4.S ARTES
ch:x-sc em puras sensa-• •
ções 1ntrospeet1vos, se1:1 forças ma!s para man1-fes.ar-s;; <' se faze1· ouvida. . ,
Sum:rr1emos, porem, est:;~ cons'deraç,õc.s em torno :10 poét,t mOrlo. De qualquer mane.ra Osór .<1 Paes foi um poéta r-0-m::mtico dentro da su~\ - ' . época rornant1<Ca;~e ca sua geracão êl'? foi o ul-.. timo O nos deixar, e nos d€ i X OU ll-'glCilldO-n<J}; um::::t afirmação de sensibil:.dade e de estesía ,á hoje um ta:ito dific1l d•3 enconrror-sc parque não pertence .. ntegralmen e .ao nosso tel'Ilu)o. C,tbenos, contudo, o dever, de re.conhecer-lhe val1m&nto. Sonetista ap1·aciado, deixou m~·:-ccs ind~lcveis de sua ·~ssência romantic:l que considero ( essa -essên-2:a) de umcr perenid:::xd:: inextinguivel, de
" . vez qu•::- a essenc.a ro-1ncrnt.ca não ha-de desap::irccer d:i, er1·a, embora a fórma se moà,ifique :to sabôr das escolas e estilJs poéticos; - êssc poé~a nos à ~ixou notns que se.ão sempre so:ioras e bem ouvidas.
A<)s homens à(> meu ier1Jtpo, tipos indec:~,ls de urn:1 era de int-rrog.Jções, sabe bem, e ás vezes até com algum:r dôc~ ~isteza, o con ::icto co:n qurm v veu um,t re-
lat v:;.., placidez espiri,:ual, pr'l::i .mpon;;'sraV'êl atra-
~ . çao que nos exerce aqui-lo que almcJcn1os e ná<)
• ~ ru::on'"ramos m-=i1s, po-rém que ex.stiu e foi experi m:snl~1do por outros. Pora nós, Osorio Pa-es
"" . ., . teve o premio ac viver um:1 épxa :::,justada às
. - . suos .nc.1naçoes 1r •. er10·
" ' . . rcs, e .stl> e muito ,muito m smo para quem, e >rno o::c>s c,s intelectuais des·
t-e f n1 de ~ o - na!iz.:i quot:idi~n~tmen e a busc:::: de wru:x f6rmo. àe condti:.: qua o faç!l sorr r .. ntima1nente, e de ctl-3-gria, bll'm t.ntend:.do ...
• In:ag.::ad:) no mcv1-
rnento qus cons itu u 1)
ierradeiro esfôrço conjun~o d:i intel.gência provincí~1na ~ntre 1922 a 1930, :xquí se congr,:gaJ1-do as ,3-xpressões m:tis sóli:las d:) vida .nt.,lec~~1:r~, Osorio Paes, srr..bor .J pos :-1 sse bi ssextam,e~
" te, prestou a esS<.· mov.-m.c:ito a sua natural solidariedade, vinculandose p:,r crtr:ç&?s ou af.ni.iades qu·~ sBu Ín,i1no acat:ctv'1 eJCpflni o:1eamen. e. C0m :x extinção de uns e o ::1iastamen~o de outros ao:: compone:ites d~ss·~ gruDO à r2novad<)res e ag:.adores .ntele-c1u .. :s, ..o outor ds "Primicías" recolheu-sr, m~cambuzi.,u-ss- com :i sua lira. debaixo :ios br,lÇOs s en-
A União Fundatla em 1892 Patr.lmanlo do Estado
Direto1· - !Sl IJJ 10 PORTO
CORREIO DAS ARTES ()1·i(·11tação (lt~ Ji,DSOI\ REG 1 S
~rretá1·io tle Reclação
(~arlos Ro111er,, D,,Lc..-idio 'Jlllo1·ei1·,t
George Matt,,s - .Tz,ar·ez Batist<l
JOAO PESSOA PARAIBA
João Pessoa, 20.11 º48
tão, só lá um::x vtz ou { 1-
tro, de 'V('nêta, envi ::rva :::: t> mundo .xrcr or ma
,; •,i , •
raptaa ? r1tm1ca me. gem versi.f c::tda. N-e 11
conav.i1a ma:i. evc-s;; ,:.te h6 p<) u r a , Q J - r ::i o a n:.<J r-t r o v3m co~hêr a ... da m·oÇo. Rc .e:nbro aqu1 á
,. qu<' <.s~:.s . nn:rs err. m , ca:::-a er a no:ne:1ág rn
• rec<JPJat1va, as m .:1 'lE
v~z s qu =- hc .)C.di ""'·o -' . . :i.s e :t u a attv1c.-e -mais co:istan ~. a Otll' -
el-:. me ::-es .... on.d a, -• uu~o e 1n errogan1e:
Voe.e ~na. que , ' ? .sra a pe:ia.
S·:?r.. 1:1 - he ne a -•
p<ls·a um frr::n o d- 7j,es lt:s"';,.:J que p::r::::i €!e u:--. român•ico, fi l à v.a.h cs:io a, ""º ve .. o '!lu:-10::> j0S o:rrdos e:"'ocionados, "'-con...~a ::1:lo esvasiado o ~:n::>ic:it_ .tn
que vivêra, pe.a: fuqc: .':l-, .
vo.:.in CI!'J!l O;: :ocas ~~
fiq.1:- s qu · o povoav.:::n, rep:-ese:itavcr um:: mort::. prcm:rtura, um ~ro-:: .. ·1-
m-:-- > ie odo o ml:. ·ao . ,
Pv& 1 11 qu r ,e son:.ara -.. . e a1u "'ara ::r const.~' r. l\J"ão 'h~ eT' a s do po~.3 -v .. l r cons rui:::- sozi .. .10 esse mu:i.do, :ie:n me-:n<J co:=1s,arv :--.he as ru1::~1 deixod:ts co:n a mc:t: d">s com:cunheiros de -sua eooc~, e s o le sa bic. nerfcitame. te - o qu2 lhe ocaf io avo a a~ ~uot~ de d s~sparc:1.ra e des ·s ín1u o c<>n iào na
S'l', como d.sse ~t"' és C O" O p ('- CVC O !~-
. ' mo O- VIV( i.1:no ep -ª ::i ..u t ... d:1 as e- :.J s ircl1-- . . :1 co_s I l, >rts o que
nsid ro a ar ~ f iz de sua vid _ poe ic::r eve a d.escti a dr S(~ o u ·i:r.r> at~sa m sn:, e o . D a s no ri:'s ""va, "1 st€ s ultimos t~ pos, ,l su f gura. Alguem Ja o ~v t r t>bserv :i ::t m<' a
• ...,,, a 8<> 'º '10 C(I
a, 1 o l' e , 1 .. e s~a qrei, d g'"
0. -
d
d.::1 e: :J:l l~q i l , <> ul i:no ~ ort"V v · mo. e .. -c~n L' .Je :t 'J olás rc,f~ ,enta :::> ~ ubi ânet-1 o
• _.arraae11·0 e ..irr:tt e"')J.J
~ que 1>~ e evos á não C Cont. na pag. 15;
João Pessoa, 20. l 1.49 CORREIO DÂS ÂRTES D'• 3 ragina
A POETICA DE EDGAR ALLAN P
A poetic:r d:2 Edgar Aliah Poe está C0!1:-ida 2ssenciailmente em do.3 ens::-iQs famosos: O Principio Poe-t.co ~ Filo-oofia ~a Corz,~osição. Passe-mos em I1(vis1a algu.'Ilas de suas idé~as lundam~ntai~. ..
a) Poema ooema cu.rto.
longo r?
"("Acho - . qu,a nao ex1,sre um poe-ma longo. Sustento que a frase "u.Jn poema longe · é sini .. plesmentie uma O<ttêgor.ca con~ld iccp nos termcs ... A Ilíada é
, . ur.r.1.a ser1e de i ·T:cos". ) fs~ ;-S concei~os revelconn~s que na ~ia de Ejq:xr Al:a..'1 Po2 es~a-
• • m,(\S, pos1t1vament'l!, no an~i-Aristo~l=-s. O grego sé COlli.$id,era poe.sia 0 poesia epica.. não chega:rv.1<J a c:lud · r acs liri.co~ na sua "Pcet.c::r''. P<:t :- vc_ ~ ::ra <> plano ory >s:o: n<.>:,'"I ~ro e :1ric.:. E<_.rs a q· · ~ S<.' :::iec<,n-:~<>-11.!:,:~ em po-:mas meno.re: (> .:t.· ~ pcerr1::: longo. f'ug;t e{· A ristctel"s é
. - . ievc.tsao ac u:n dos seus· _c,(>~'u1ca(,s b::sicos: o
. ' q~ -2 con~ 1a ra a t ar e, • • .. . • - 1:n<'se . !mi acão à~t .,
n ,:...1rczC1. P<>2 v.:::i para B- ~à<.'l:tire e àes . rnboc:, '111: simbo~istas. E n,es<' ~ • pclrt v<>z de um dos
:::: f n' .cs: qu_ pur ss1nr:'. :.:11, Ql1· oppcrenct· v:tí
. qu' il àépena? de •
O.? • cr~ - - .
• v:1r1er 0
Essa fuga à::r rt•:1licioQ t.' ext·:ricr, c-ssa valoriYJÇ5-o lí1·.c-:r, f::iz um pin,+ J: c<>mo Rousse.~ pro-
_a:nor que ont· s àe ser u:r.~t inri ação ..:a nalu-pza, o qu~•dr<> d3vt· cri.:·,::e previamenbe no
.... t-r'b'"('\ . . -. b ) ''O . . , a1c1.ati.1co e h<·r-e-
• 1 e. . . d:eve ser teorico-
mc ruacc .sem ,r;-med:o que-m, a d.aspeito diestos a Jerenç=s, persiste .ain-
a em .snt:tr concii.ar • Js o.eos e :içuas adve.,.-
::s da Po- sia e da V.er-
JAMIL ALMANSUR BADOAD
àod~. . . Dividindo o .
mu11ao ieo pe-~amentet • • • 11as suas u-es mois ev1-
... l.. • -
a-sntes aisttncoes, t-2 ntcs ., <, Intelt'cio Puro, O Gcs· to e- o Senso Moral". O Gost<> ~m ultima analise , B , À e ~l el•:za e as tres r;;-s-
ferns aludidas são inde-
de ·2 do bem Poe atira· nos á cnrte p&la c.rte, err,._ toào o seu esplendor~ plenitud('. Seu pansamentQ é o me.smo d-2-Geiger: "nenhuma das formas ci.€- - dierivação moral do valo1· iestetico i:iflu:u no dese:ivolv!-
EDGAR .ALLAN POE (DesellhO de Manuel Ball,deira)
~endsntes. Estam<Js aqui pos .. ti varr: .. 2 nte em Otp{)·
sic& e qualquer co ::1 -•
cei tc> 1t·lt.'<>l<>gico àe êtrte. Est.:imos d ~ novo no ont i-Ari,: <iíe 11:'s (a ~1rte
• !:=:t':Vt.' ar,t purgar pat-xõ ss); e m:tis ain:;:1 no
n . -PI::rtãc ( A arte visa e<> b2m ) . Para Poe a .:; rtt• não tem finalidcdes f<•r:, de si: ·: aqu: êle retoma K:tnt ~ o propri{> S:tnto Tomás de Aqu:no, ""odas os pt-nsadores qu2 :l tribuem á ar. .e um ca mpO àe ação autonomo, inài::<0endente cia vereia-•
. ' . rr,&nto ct:r est~t1c:1 cien-:i:fica"; ·~ é o mesmo ain· do de He:neman, colo:cado igualm<·n:é nestai linhagem do aut<>nom.i.sn:o -estetico: "15... u.:1 ida-
• • : e es tettca rt·.p~asen~t um:t qualià~ld ~ especif .cc àe unidaà-=- baseaàa ~m a"iv1àades especifio,::s e<> es.pir.1 .. 0 humano ( -2speciclmente a fantasia) e de~pertando qualida~s cspscificas de ('moção" .
.A lição que ve-m de Pce é ainda a àe que a , .. . - ,
a-1visao oa crte, do pon-
to de visb do seu ocn• ceúco p<>lí.ij.co, morcrl ou ' ~ ~ outro., é de uma inannad& fnvola. , r,ela simpleE r<::7.ão de que não é mais admist.ivel esta cissiparidade en:ra conteudo e forn1a; · e crt.e é antes de mais r. :da unidade- total, ie
•
íor.r,.a 8: fw,..do coexis- ., tem e reciprocamente se ccndiciona:z11. ~
ê) "O Se,ntimrnto Poe- : Lco podia desenvolver-se ·
• e.e var1os moaos - na •
Pintura, na Escul uro, na Arquitetura, !1~ Danca, -na Musica, na ccmpcsi-cãc do oj.:·rdinaznento, ~
pakagisticc. E man~s-t:l-se em palav~..is ta111-
be:n: Poesi~". Aqui Edgar Allan Poe é precursor legit1mc· dºe CrOC'.· qwxndo es~tõ deft.'nd~ ., t>t•se d.e qu~ e l:r _-smo é (1 dt>nomina.::.{>r comum qu : àá a v.bracão e o
• <r I • , •
~e:-ir1C10 as m :- is a1spc-r~t:acia~ manifestações . crt.s;1cas .
e.) "A Musica, tm . ' . seus v~r1os mucos ae
n.,2, ro, rirmo, é de gran-• •
<: t' t!Jlccrtonc:~t r.ta noe-. -S!a... ob~o:utam:: nt· : P:::-senc.ol ... E' n:: Mú(::c:t talv:L'z que znais de p<'rtc o alma a,inge <> gr,tncie fim pl~lo qual luta, qu'"tndo i~1.spiraào p~·lo
· S{'n~i m<.·nto p<>e-tic·r,... E assim p<>uca àuvid,t pod•a existir de- ou.e 11-::n
•
un.ão da Pos sia com a: Mus:c:1 éncontraremos o n1ais va.s e camoo porce <> .:~ss:ivo1v ,men to po..'ticc. . . Pcesic se defiY1e com,> cri:::icã<> ri·mica d l...,.] " t' oc. (>Z!l ...
E' :, mcsT..a p:::--:-fecia de T:- in·e qt: :) o si,mbolisrr..<> àe c .: rto rr.::rnfira procurou cc!lfirmar: "A .. ' vant c.nqu::.r1t c :-:.s la poésie se d :s: oucir,1 dans la musiquf. ··. Par::r :t mu-sica Eàgar AU:1n Pt>e impeliu os slrr. =:c)l ' st:,s e êl-es cec-•didomente tinham de encarr1inhar-s·~ para ela, poiG. n musica, na cbserv:1ção cie-., .
,
Pâgbia 4
é· s:n· be>1o 'O-=!-,.. alegria
-J1C10 • •
-e: r() ,-,...,s •o-_,__ ' _...;. J
• lTICilS
. d 1 re-Lcrm en I l', -nao
Jl1cs arte,
dá {1 1 -::11:e, " ó :~s,·:1cialn.:-, it.:
urn:t • 4" ...
rJrans,..,c:::icões. E W,tqn - r •
e; s trr.-'bo li S rr_ 1 1 :: ( J l. Q e- L.: :1" :J. l' i (' ideol<Jgi~~ G ,l:egoric:1 k:0111 cr ~ti: ~ 2cr,da,;r~·11::: n:t al111c de 11 >n:cr11. E e, csí1nbolisr.-o ~cr se :• vez. 1vai d 1.!:erm~ - r Debl:SSj' rmfl 11 :: r1s i ~do p!'i nc,o~!~J211 • · r- :r M-: liara1-e 1<· Mci:!i 0 rllí11::k. Diante ci.i 'teor(·::-t'r-. t:1cão àc "Prélu • - .. . , d'e á J'ar)rés miài un -faun :· 1v1c:rllorrr.é ccr_-ÍC~SC vC
Q ltE E' !JOS FR.~GB • .\ ~TES CAI.,IPOS iPO'iO,\.DO~ DE FLORES E IRIS.\DAS BORBOLE:.TAS!" Qu"t' DOS :\!El:S J.~R.DINS. TOD0.5 POVTLHA.DOS DE BR~':C . .\.S E DE RôXAS \TIOLET.~S!?
~UE E ITITO DOS i\IEUS SONHOS \PR~.\·1·.t:.t...DOS I'EL.~ Ll:A. E:_\I RECURv·A C11\1ITARR-~), O~'"DE H..-\VI,\ CASTELOS RECORTADOS
r. 1..:> To1011:o d<..' sc,petão. ' ou entrcr D.) 1uxu0su' cor.su1tor10 àjg110 da ci··, dOd<? [\O!ld2 <> :11.édiç.J . mcirav: . - o ' e • :. t1- ...,., , ..... / ._ ...... v1
• nãc, vae 1 ;var ,a mal t'U.
1c'T' ·.,.,-indo a c:::U "f- l-o,..."'<C' - V ..,. -·--~ •• ~""'vr •
mas é qtie, e,:,tc- 1ncu fi lho mais vell~o. leva ~. :ii.d-:1 _ se . quei>:a.nda. · ~ J
.... , uma dôr n,:rs juntas, nos pé~ je n::ío sei aond~ •. tnCJis. De modo que isso não seria nada se :ião ' fosse os gr:tos laclnan· tes qu! deu ôntem tal wna mulher }Xlrindo. F : t!:) "Or isto °'>! somen ., Y
Dr., que eu trowo3 êle agora. E 'para o senhor vêr o <rue é. Quem sme ,
mesmo se o menino não e:::rá a:a-::crdo <l e alCJU.:.'11 n1al?!
d l ' A gando r .i.e, ·:te sua cor r' do s<.'u fis.co.
- Olha o aca. Tá~-~
ganào fogo ó rap:lz D ~::u c~•bslo, espiga de !nÍ
:·ho e outr :is coisas mais. , . . -·r otcJr1i-o a ú~1nc1010 nexo . -
~íg<>u. D~pois í<)i se en-fezo::ido e "i.tm d~a jurou tirai: vingança. Aça e osp.ga de m.l::o :l :r.1.1.
lher ia vêr quem era. ,Neste di{l armou-se ie
um :::inturão e, plant::,u <> '';:..,:íu'' nas costas da mulht-r. O "oou" cantava direi·inh<J. Uma, duas, três. A 2ada cintur~~d"::1 a mulh~r S8 re-torcia tod :i . Pare::: ia que -c::r,,av a
• A • com o ae::nont() no cor-po. Quand<> To1on~o cansado e pingando stiOr • por tcd<Js os l~dos ter. minou de dar a sexta bat·:da, a ~u~her era quazi que um trapo.
V<.>rteT:do sangue palas :üstas .~ pe1a bôca, pag3.ra brutalmente a ofo. ·ez.:x q1..1e tivera com Totonio. Mulh2r era mt.l·
l'h.er e po:-ta:ito, proct1-rras2 e <> seu Jogar. N-::I::> se n1e esse aonde nto ,~ra char1~ada. _!\ su:ra por€m serviu de licã...-.J.
~
Nunca mais ch<Imatü Toi(>!l~O je oco. ou dt> ,>i.l-., tros :.1pel1dos.
Eram assim :::x? vinga.nças de Totonio. S~mpre b!Ui::tS, 5ompre com
• c,)n~:-quenc:as traglC:rs. C}1êirarido a sa.naue e a mort-2. D; um lado de. pois Totonio arrepend..as~. Mw. em oeri<>s OCX• sC)s só rr~smo comó éle fizc:ra. Isto, segundo o
,
~ORRBIO D'4S lfRTB.fJ
seu. 1nodo de ver e com· prt..~nder as coisas. To· :onio ,sra u..11 bichtJ. Só r.fro ,og:a como prac~~aV':1., quand·o se tra·~vc , ,~,,_ A' , aos i,.a.L.'lOs. 1 se a=s-ma,nchova . Nunca ~a s'J.a vida levontcr.:::i u!ll:i
.... , - . vez sa, a mao par:x da.r numa criança. E:-:::i u::ia
~
fraco e acJ.hou-se. E, muitas vt"zes a mulher, m:i:s ir1tel.g~n·e do q ..... e ê~e, a,proveíiava.se d assa fraqueza, dando ::ii-
• • • :-10 as 1amur1as tsn ::.o
• sempre como motivo o bem f"St·Jr dos 1r..eninos, Er~t com·,> se quizC'ssc
" . . 'DOr este msio v1ngJr-:e •
das surras qu,e T:;_:nio :h·.? d :Jva. E n~ m~1 ior. 3 dcs vezes ac~rtcrva s-.2-mpre.
Um outro trem rc.s~e-•
to de passageir<)s c:-u-z,)u pt'lo l::do da j.:r:-_ela de To-on '.o. P,Jr u.:-:.11 :ninu~o f-sz-s~ €:iorrr~ ~ a~. g:iz,1rra tipica d:f~ ~s
• rr..omen~os, ::ep<)is foi-se oerde::1do c:to lo:-ige de· -sap:i recendo oor comnlet,> r ... un1a curva 6a: es~rad 'J. Totonio p(>ré:-rJ. 11ão .1cordou. N .. m s.-squer se D1,X=U. S >:nên i.e o bêb:-ào :rbr.u vagarr .. ente um 1)Lho, presc:-Jt:1ndo o nn- o:ente e t:ir!10U a fechá-lo, jormir_do em s{'guida e<):mo s.:: n:rda 1iv.:-s2e acon·~c.-'
a:) .
O '.)no passad<), :rn-·es de foz.ar esta rCp{'r1-
tina viugem, fàr,t u111 • ano :nu.tr) ruim pJ:::x
TOi.on:::>. Tão rui1n, -tao aesgraca:do que, .:1ã·:>
~
:negou nem a ter agl-.a ptlra br.ber de tão pob~ ficar::i. Coi :ado de To~onio. O destino é o d1:JDO. E a má sorte ncn1
se fala. T<>ionío nes;.e ano chegou a vender :ud-0 o que tinh:1. i\té o rn,&2rável c:r~r = aonde a mulh-er drscancava o .. buoho cheio com ~ova vid:r nas en'ranhas To-
. ' ~on10 vcn-::icra nor um-:::r
•
11inhar.a. t:J ma baga1e· lal Ag·ora a mull1~r viv ~a. se arrastando pe~o. chão baiido de b:irro, descansando seu ~norme volume em qilalquet part-e. Por q-iic será ~e pobre gosta de 1er tan-
esta pe:guntu tão complexa a:> ~u vêr. · Apa.:-i:is s:rbia que t.::;dcJs os
' anos, na m: sma eoxa •
a m-..i:her p:rri:, um nov<> r,'b ·n .-o •? p.:-l' ;:>clra,,cx-s.e log<) depois 1=,ara <>u ::<>. O q"..le faz :1 pen :r e:-:r ver t>S fithos q,.1e nasci orn . T revc LLíl que noscE 'J. c:g:>. OL,,fO quase
. rr!at:::1 a :nãe p:Jra vir ao T11.u:--1 ::.·,>, ficand:) ~1ir1da sem ~ cabeça ac}1:r.t:rda a~vid,J o For:-rps qu~ o
• • :r.ea1co e:rJ.;:.r·~g:Jra pa-ra rx-:r'JÍ-lo. Mesmo as-
_ .:i:n · ,>-.:i,) a:1,) rel:gi<1s.1· me:-ite v:nha um. Que fazer s·'.:> era o d as i~<)? A êle, Totcr1i o, só -:<>n1-
~ -tia dar fo:-m'.J: a-o feto. O r~sto er .... com quem d .ssessc respei ~o. N 2:r1
ê ]c nem :r mulh.er se • .::-n o<>rt:1\.·crn com n aaa • ,, A scor~ e;:: :e assu:+o.
r11ulh,'r nasC(·u p:::ro p o-. , r1:- e :1ca.D<)u·s -s-.
A !o-:::-om1, ·iv:i p :r._, ,u b1· :.1.Sc:J.rr. : n.t0 ni..:.n- <.>s ..., _
~ - . ' o ; a o qua1qut·:-. s v·:1 ~õês chxa,.:J.:n- s<; ..11~
quo:1 o c)lhavJ para f~ · • :a o :n ov1rne ,o, ccrr12~ . d , , ç<.1· .. i .;: : s~aL:rr c:a a a~·co
<los :r.ãos. O::a p ll;<~lv
p::r:--:r ur.i. lado C" para o t..1 --\Ll•) o ded1) mi r1ài~J10 .Jrcr ·:s1a}ava l> o o'.t'g:rr. li. <::s:m ·e- r - 111 a •nr< ) J"1..~ .., L - _. ... - ....A.
esquerdc d··0 ..... is c 1 >rn a ?r.ão àirei;3. Não tira"'1a, no e-ntcn:(), os o~hos. da plcr.oforma do ou•r,1 lcr,ic cio vidro da jan =?
la.
Os o!hos de T<> ·011i<> não ~ram .bonitos. mas talvez fossem .;s u11~as
João Pet,~ 20.11."9
cois~ qt:b de attt"aente cxi:-·ia n2-lc. Doi:S olhoz, g::-Jn.des, ~ ~ôr de um gato ou mesn:.o d'e urno <>r!ça pin·.:I·ia.
Urr1. api:o ..estr:d · nt(· da :n~q:..ii:1.:: deu a j~-
- . -;-- !"es2.:.i ) :"",cr '-. ..... T .. tnst-:xnl>'.:? . -de · .:r d :.~p,i..,r'ado de s-su :~:-~o: o i:-1crt~l ~o-
•
[)21):,is a lcco--suan
c.o. ~<-"sf ::>leg::r:: J :,, aoonpu parcr e t's-ttatia ,?i
:ornou n::>v J:n~n!e cOnto de udo .
Em rr:.ar~ho pr<>gressl-;va, com rcou a comei . ~ . . q.111<)m; ros e rriats quJ-.ometr<,s Of' tr lh::>, o .. :::,~ :,xi m :i::-ido-s·~ cada wz
. , ' . , ..... ,~ :r. J', s ao aes-1 -.ú :i.a ~,-, , ...... h e::: ar st\1a::r. -:7 .::r:in uns.
' . .1m t·XO. oe .::1gazrro a~e~ ~.o, rnas ta!r1.oem nado -- ,. l':'.1C<)n:rou. .:::n vez o is so t<Jpo'u. cc. rr. o beb:do l':-.colr1ico (> ronc.tnd<J ct.).!,:<) r1 Lt:12-::1. Que s 2r lC.?
,!'i .. q,,.1<' le ca1J1arada não -s•--n.r-r (•11' O ,ar-,-0 t'll :; L...,(V....,. _.,, .., ... " ..
trora C !T. 2' foi quC> 0-
gorcr a.p.1rt·ct :.1? Berr1 Is.:.u r1ao inl-::ress:-tva r, e~e, per .. sou. o· que iu-
' 4 1rressava !10 mome11.,J era DO<ier ocendt'.'r o s?tJ -oga~ro. Es:ava, sen1 sabs r porque, '=Om uma: von~ade louco de flimor. Tinha que hvmar o -gora nem que pqra i:;p·<.•
Joio Pe§808, 20.11.48.
'' •
'-0 DESERTO E OS N\tiMEROS" é o título do pri-m-siro livro de p()f:'mas. àe Eds<>:i Re-
. gi,s, que crcaba de apa*6~r. em el-egante brocl,ura da ·:d.tcril "ORF1F.U"., ~o Rio dl' Janeiro, con1 ilus.r!tções de Yll = r K'<'rr.
·Ed.s<>n Regis é um norr1" :O.:::.st::: nte conhecido e aci miraào no Rio Grandie do !'-~orte artravés \ltn-J constante e louvave! ativ~dad? lôterária n.c imprt'n~a : v Norà2stt' E' à.re,cr da rrv;-stc, pernc rnburona" RE-G' - O" 1 . :..~. ·2 u Ll mam'"· a. e v€m cri. nt~ndo com mw~ brilho o suple-m,=nto li:<:r á:-i<> d.1 "A Un\êo", à2 João Pessoa, <> ' .. :'ORREIO DAS AR-TI e~, E' . -
, ... i • , pois, um nem= qt1 t' disa:>&ns:i com : n t:.1-
ri 03 ~ possuidor de al-, .
ta43 -;rê<l('nc.a1s n•> mo-vuc-=-nio de renovaçã<J
J
lrt~ár,a ':: cu~ ural do 1)..( ,r ~i-f-SN' .
Z.Je-slc sua pri~eira mer.scg-2m de poesia, r~""~lc.:Se Edson Regis mG:3 urr.a vez o qut~~1n_pre foi na m·inh,.., ad--.m~:::ç6r>: Un1 lt.·gíttmo
. . t(>~s~ pre<.:1fo mat:tr ,::::J-gt1t":n . Ou~ c.:rmpl 0 xc o Tott,:, io t nha. G !ni::, (' i:.»=·r. sarr,\.·n LÜS C()ffi() C> S
artista cio v erso . s{~nte• se isso na lei'tura de qualqu,2-r um àe s:us, pOt'mas d 1; ste 1 ivr() , on -at' as idéins e os pen-
' sc1n~nl()s se a1uscrn m,ognJficc:mente - áquela f orm:: sempre ~ imétr~ca e bsn'l' coUid~ldo, corn<J um àes-c;n'.h::::: fe to a ·2s-
. quc:iro.
Se:ihor àcs ritmos novos, Edson, como !odo poela n1.o ç·o tem h<>rror ., ::t•>s lug~es-comuns. Talvez àistc r~fult.:, t'm gra11cie p:ir.e, u f :-.culdade d2 criar tan os simbt>los poéticos. Mas a su:t poes.a não é total,m, n1e s imból ica. A lgumcs v2zes, con.o r:c ste lindo soneto "O RETRAT·O", de l'x.r>r<'ssão no v o, cui::td<>samente l:i-
. . pt-aaa::i, e, p.>etr: nos fa_ la- clarc m-en.? ào velho sen:.mento d·r nostalgia
, a<) tempo q1..:.<· oassa i nexorov·2lrr1ente:
•
"Dri to-mê á sorr.bra a<J :nen:110 mcr10 p~1ra ver mclàuras
. . cte an l1g:.. men t-::.
S i n t o as m ã o s pelo desespero
frias
Como que im.pt.lsi ,,_ n: tc:<, pc-r alg ...té:11. olhou rr mt ;r11 p: f(J un1 laào,
• ,::: epois par e o ou:ro. Ningu:rr est,tva c..lí e rf(>rton;o ninquem V'2-
r• ~ <> que pl:;n,sjava fc,zt'r. C<>m e~t:i ·aéi a, }t.>
vcn,ou-se st'm pressa d1> s<·u log_r, e, a passl>s
. v . gar ~sos, ~1prc x1mou_.s · n<> .t~.c3ao. Cerno a :,à-v1 :1 l1.:r ::- 8 qu<' êle o r l' = .1 -
• cc transpor fronte:ro.s ,.. preso no sono .
So '
urr ..
na i:nen::a noite, d2stL'10, lívido,
1 • ODie,o a1-1e-ruts.
Vc>u co tempo cnt.igo, olh{>-m~ nf> eso~lho:
•
que tristeza, amigos.
Um dos mais .mprcss ion~1ntes poemas des:e livro, pelas sugestõfs di! poesi3 que oferece ·? ori-
1 ' 1 1 g: l1:1 .aaae ae f':JQPri:::-s-- ' se<>. e e•, rtc· mente o que
d=·U titulo oo livro, "O De.srrto s os Números.''. (Deixo ci~ transcrevê-lo ç,,r ser um pouc~ l<>ngo). Ttsm, tl meu ver, a vir, ude d~ condensar o r i 1m<>, palavras '? ex-
pressões muit:i c~tras a o '
::ceta. Há n2 le mui t<>s ' . ,,ôus. num.er<Js ;r1 ·..3:er1 o-
s<>s e um:.1 crtrr.0sfe:a do ,.. . ' .
pcmrco e traqec1:.l, cr..ia r•.'::ç on t:: igt:ctl:r: sn.t::: r1• ,u4
tros por mas. A rneihcr nar:3 deste·
•
l ivro, pera rn .m, entre-tanto, é c:que:a E'm que o poe- :.l se aprr>xirr.1.a do
lirismo tra::icic:1al ,e dá. nos alguns sonetes á feição àcs clássicos pe,r-1ugu:ses, errJ:,ora sem
ri m::xs e cox i::; lavr -::rs tip ccmen : ~u: s. 'A Bus::::a", per t.'XET.'plc, e um do~ mcris belos e corr.<lved<>r'" s o(>ern: s ae3-•
te livro. Nãc r esist<> C'J
prazer de c :t,1 r cs it. rct· -·o.s. l •
"Em que fo n:e de- sonho <' poesi J:
p<>derei t-e t-ncontré11· ainda algum dia e de ou:ra longo auserici:: à.e irr_~·~d.1:-?
Pc los campos e a noite icste : rr.bcr ::: r sr não voltas, pelo m1..1nào af<>re, enlrc as sombras dn noite he:-~ ncrrtir". •
Nã-o é ~t minl1a opin ião que irá elevar um ccntime.-.ro o valor des· tr jovem poetc, sei di s-
• • so. Ma 3, eu creio, sin ...
1 -
d.a fa~r, ê~te acord<>u d.? reJ::cnte. Oi·hou :ii:1.aa meio s< >n<>lento o rcc; ..
to (: e T<>tcn i o, os olh >s a.e Totoni<>, a fo:c::r· :J113
Totonio t:nh: t n,:. mão. Um fri o perco r :- u-lhe a espinha. Aind:i çh.eg<>lt a abrir a b<>ca p:::ra f,, -
' ler. explicar, mas Ja T<> 0 11 .<> ccnsur11c.r:- 0
· S3ü c-=s·i~ll c~c Nerrt 3l'
a11P.r u1n grito s = <>u•, u.
c.s r c:mrn~. que es.cu d:-. . -
ante ce um :.os mais s~ ns1ve•2 € e-:r:0cion~nt. s ;:ce:·~S áe m..n..~a ge-
-1''.: e:::: o • •
Ar,(':tas UIT. b:que 3Uf -• • o ·,-.. u.O core o que s: c<>n -
1·Anciiu ccrr.. qutt.que:baru}ho corr~1lrn . Totonio em s ~ guiàa ap::i 1-Ç{J 1-1.
cs bclsos 1irc!'lcio o p2uco que os rr:rsmos ccn . t nha·rn . Mesrr4o àeooi..s
•
ào :.ffiÇ(lJC,
fcc.::.. c<>rrt
' . e p r opria q ..:.e r11a.ar'"l
• • '" A v--11·1 e no,,.., .. -..... '- ~ .,..J .. _.
. rr :: curv .:x .J. ::; e ~ ~ ;:- :r a .::I • qt.,cnc: o ::: 1r- .: n! diminui a
~
,1 r1 .c;rc.I1:r, 1 O '.<>. , , ptt-
1 . ' e ·..1, a e s _ e ::::- :- t : ~ r. a 11 n 1 1i3
m~li<>s à11 :ucr.<1 1::: :- c. D-1-. . .
t:~:> ~1 .r1c.a ce r_ruc~a • ' . . . aev:C..8 e -; ... -:::.: . vtu tl
• go srn: s.:.D=:- :: e-S1ra-11...1.c c;1rg:r :._;1-:: .... bra.
T(>~r>ni~ ~i -:hc :: :: :1di 0
o seu e g~-ci ...
CORREIO DAS ARTE~ ---------------------------·-------------------- -----------
L'VIll.l .:1 '', • • 1 r t · ,
lllÓS, (ll~Jior éXCI111>l 1) c1. fi<ic·lid~,d~ é.\O e ::,tttliv <· rt 1 J.l (J l' ; 1 (_) l r ~ t l ) ~ 1 111 u d ( ' \ 1 l 1 •
v <lu l>IUf• ,JU~l<.JllÍltl .\1-'\CS. É lllll pc;;<{lti·,,<1()1 pac·e:11lí', 6.\·id<.1 <.lc ttL11 ,, CUfiú~id,ttlC Í llSi.\C :[1 \ cl, qt1e O tvlc,c~t !->Clll!J''t• it ,,~,11gt1:,rur1 <.l<.· tod0.;i <1~ 1()10\.·itllCtllus intClt·<.·lll~ti~ \l ~ 110~ S!.t t (: r r ,l · D~tl .. , de 11111i to~ ,1 P\..'::, ;1
111i11.ha con,·i, 011<: 1:1 c.:Ot,11
r, 111c\trt· Jo~~<ttti111 ,:\,. l1eci-v :1111d~t 110 ~. 1li'i<, i l > ll g i q 11 u, <I l l ~t n cl ( 1 ; , ~ r,, -\ es~.:1nl<)s :11111>0, u1t1 1 es11~cie <lc ex ili o a '!lt ~·
obrigºLt a i 111\)eiio,:, lll'-
t.: css i cJ ~cl L' Cl'<J 11(1111 i e.! ~I~t::,, 111cs111{) 110 ~' rl:.i<l· di..._t._1ocÍ!t<l<1 <lC' qll~tl'l ~:t·r C0l1~t<..:lu ('< 1 111 (>'- C('llll'<>,
de eu 1 l tt r ;1 t e\ l l1 d o", . JO~lllllÍlll .\i\l''- ;,1l)l'•J\'"·1·
tou a, fulg,ts d._l su 1 pro[is\ãv <lc dt 11 li \t._1 1),1 t ;\
·ttltlllttl~tr 111._1le1ial e c:-..llCricr1<:i._1:; <tll(' }!11•, :-.l'r·
·ir.':111l. n1,l j..., tnrtl ·· de
-;t1bsitlit)s ao~ li,·ros ri,1 -: . i [1 t > u t, 1 i e C> 1,
iFro11tei rn" elo N <>rdrs• e.. ._: o n s t i t Ll i u , ~ e 111 e l Ll , i cl : · . J.1111 , crdadeirc> :1ccJ11tcf' i · n 1 (' 11 1 o t1 ~1 s J e· t r:, , e: t ~ r t' : 1 ·
,e, Niglll'!ll ~llllCs dele }1;.t·
, i~1 pc11etrado tât• intc-1i~en lc111cnte o {)~S-::.:ldo d~t no<:>sa região, ti r,,ncl,J -co l}C 1 llS t>eS (' T)}i n (' l1t( .
:mente cicnt:rica~ {' <lc11-,lro ela rc·1lid~i11e obj•:,.i\.'4l d~l noss~ fcr1n1<·~io social e ?1:st<>r· .. ·:, .. '\ l1[1 s
l,lleza) c1ue é t1111 rc.:::. 1111 > d~l , ·i d,1 i n Lt: IL·ct1..1:1,
do no,<..11 J~ .. l:1(!0 tlt-'-<I r. . ~
COJll('ÇU d<i ->L'CLJl1.., j1i!.;-
'i e 11 te . 1\rlicuJist~, ~1::;s1tl~1,, n.i
11n11rens,t l oc;1 I, n1tl ilu~ {los trf1La1110~ <.jLic f r,r,111, ,\ l'1'0REs cr: \ 1 ) E''- ..... 1:·. ' J•!ll _, .. > .. J
j<;, htl,·ia111 :,i<Io e::;l:1111 1).1-
do$ c111 jor11.1i, e r ,i .... ~ 1 ....
q U U nd o <lo a l) .. 11 • e e i : , 1 l' 1 1 l, 1 •
(los li ,. r os a q ti e 11 ~ 1 11 ( ·" -
1nos se rclere1t1. l\J~{:s o seu aulur.
t t 11 i r1 tl o - o~ ~• g <J r: 1 t 111 1 i . ,·ro, prc~lft11du 111~ti...., 1,:11 r e· l (•,·nu t3 ')C r \' i <i:º :'t ~ 1 ,. _ 1 rrts cJ~1 ,ua lcrr:t
lliu JÁ>l)Cs, :Sil \:C·il"~l l 'J lf10. Dol<,r l~arr~ir:1 , 1:d,t~lr:i.,; c~lllll)(J'-,, .\r1t1~niu \f ti'. li11s l 'il11l.1. Fi1gt1C'ir.t l .. i · m ~t. A 1 1 1 i z ~r, ~. 1 e 1 ... i 1 • > :-. . G:..t~l;:iu .Jt1\i._L t: ,:1 l,,, ot1tros .
cor~1Ja111enl1.) .• \li·\,, .11" ::>~ 11arti,·t1l~1r. <i c.,ri1 ,t , I~J t1a 1 do C·111) i ·~. 1·• ·
' 1 ll C ll l , 1 l l d u ü-, . \ : t' ( J : ' , ",
CE.\TIE~~I;s, lt•z {i)Jl
tlllt~(', lt:'slfi~•: \ 0 • :l (::,{'I ,·
--;i, .. t g.:!nerr,:-:,1.1:1~ ... l · .1, -
,1<1t1ir11 Al' l''>.
.l\chou-o 11<1l· 1.ic..:1111i,
ind11Jg~nte, \1~11, , l'/ <lll• t1i,·e lou ~1 lglt ci1 1-, ._ C·z1·:,_ cm 1><: de i b l' :1 ld,·, l..:: :-c·:1 l · n1entc i11c'.\.íst1.t1lc, ,·: 1~\1-rc, in<li~c11ti,e:, r ttlC'<li-
ocri<.lade~ l>Cl l 0 LJ ~ t , • · • Ll,1S ,
T::ll,·cz tc·nl1.t r:tz~ll> < •
co11ti~l::1 dr \'I.\Gr:,r DEl:-1:'\lrI'I\ .• \ \I·is L'
. -t)rCC lS(J ll:.l U < S{ {'i l l' t' t' ,·
c1ue o J)rc,f .!,•:1,111;111
1\l•.ts não de~1J1 ..:Z'l 11 i1\
-.ó ín\tanlc ~ r>t1i· 11 t'l'iti·
cad~1. cuj~\ ,., ttl> \ ·1 r1(·i: 1
p roc11 ra l O( a 1 iz:, r dt"n, r J• ela f or111a\ão t' d\ csc<1l l
l1tcr{tri~t d<) 'tlttO,- ~I:{•; ~
J>ar:.1 o ult i 111, i · l<, 'l t1t· para ob1·a se ,-,~ 1 t:.1. !t grnerosidad e <l" 111cstrc
J oaquiro . Conhedt1,d()1· *,rc.f t:i,d,•
do nosso mei,), i('11ct~>
\' e :·~aliz;.i .... 1 .. :.;1 • -1
gr...11 dt• ladc1r., da , ,J··,
~tlra\t'::> dt ~:ir.r;fJt.: •. , ... e
llC 1cnt111eia" .... cm ,e nt :t
Jo~1(1t1i111 :\1,e~ r >º'í:. leu.se 11u ,uc~'.:- it1.J 1
e O 1 .Ll < l u t.· t 1 .1 t; \ .. i d t • 1 e de: récoullrr.i ,l ,L [) .11:' ;..
inlclectu~tl Dispt:n:;3dl, : . ., t.: <J(,
lizc. qt1e , ai í''Jr ·, nt.1 <l ,\ ; W Ln~ .i b < 1 "- , • J 1 ,
l>Ol) t1 ln ris::;j 1111) 1 L1 l v • d e
N .t\S I·"RO)-;'!'E l' 1.\ S 1)0 NORDEs1·1~, furçr,:>) é r>rocl~!íll'!r o i fle!-,:r,. i::l u1{·rito e ,l c.11)• rtt1n1<l .. J do~ .,cu~ .:\L''i'('l{f:~ l l. .\ItENSES
l.:' rn 1 · \ r u <fl 1
re1,,.sil<.'.1rio <la..., • t•,:; r J • l .
ê n e i ~1 ~ e d ,t '.:) : 1.:: .! 1 i ,. • ., liler(lri~l" <l·1 n ,,,,\ . ..! .1
\:lf; ê j{t t1c1jc I d ~r, - J
,·el vara (,, l)t·· [l ~':;, l .
1 cs <i~t 11c).:-.'-,J , ici 1 < u.lu r:.il e :1rt;,tic.1. ,JtJ · 1 t t"-.:-ites r,r·11jc·To~ .-,jn,{
: : , r. f? o, d o :; e e ll t • X:, . \ g li a r I l l 11 t • .... • 1 r, ll 1, . -
c!'lÇ~(.I da Se c,llll(I \ \,1
(Jlle t'C>I1slitt,ir.1 Ct ni
c('rtt>z:1, n1:1:::: l rn ~it•n~, dt> i11f~1ti_u, 1,, •·
, <Jlle t' /') ~,ru1 ,
\ ,,., '
· u· .... :::,o -,e--·· ~ · · ~ r.. ~1 n .e . . . , · e ~ " -- :\ ·1 .. P. J u.,; t . , .. r. D ;" R I 1A ~ , = .
J .- ... , ... V __ Y.,J... -'. -- •
í). r, LE""'R • -l :.., 1 •• 14 ...
'l, C1v10U
. - •
·, 4cc"'-::.·~ ·,., P • ,. u \ .. .. \... .. . •-'·--
e- , ~ f -:., .. __ l'
'-"'• A '"'L.,., - • f "' ..-
• • r 1r·1 e··('.,,_ r -"' ... ' ... l,i, '- - - ...
..,
(1. G Jc:::e ca N,lri-.,id d S :1 ~ dcnha, e ro-2 t :t ). 1.1s · -tro Coc;'a f·,,...u··t rip rt' · - -l ' _j ..... ~ i" ...
l.:.vo das letra~ ricrc1onaiE O lítico :e 'A1u]h8re:,,
,. Roros" -=> "V ,da e Se· h
.. . ,.... ~ <i-~ l .......... ,~-.-- -.. .., V , -= .. • .. i .. • '..Jt ~ '- ' . cts·,...la·..:c E:1t:-- o· qr~1
, e i t. ) . -,.::. ;"'orrr: i l i n.:{<1 qt.c· I~" :11 f ( l ._ .":, l P.: U t i : - _(1 ( 1 j; l -
• , c1 a , :.. . Par ;::i P, t,; y B: 1 b ~, ~ . <) l: ·, r t • d í r ~ i t i1 o -.· : x r ... ? s ... fJ<t 1 ci ::càc, ::> e seu f~tL . .:-Q:1-:. ~rt <>, ::: ('ffi : 1s rl's·
trÍÇ<J:·S ce le.s CC<.'rc.1i
V Q ~,, :1l' !1 CS l1T. Í :ICÕ:5 .. <t1) "'t st·r1v.::~.rirr.an·o d. s
• . ,d , ' , 1J l 1~· r ' I -.. 'CC!1,<> C:.p1.
l 1 •
to ,.i' t.:.r. "'! arm< 1c r ~lc1,:r.
p () f J "" :- C l ': ,2 UI () L.. r• "C,::. j . ,... ':, . ... .
rnc,. •,, <1 :11 '] CI .• Y':: '
• lfl l'"' • ' ··n"'' l e .....L1 ~·-4 ...
• • ::sp1: 1 to ,J.o. . '
'J' - 1 e:-. e _ . ' l 1'()r
' . ' . - ,., e . .. ........ . .. .'") '
, rn ... • :r.
J : t' ::: :isr1· J dt>n:< (:-rá-. ' . , t ~r', - :) r -esp~1:c, · é1 ~o-f)" t\.1 _:: pcpula:, têm r-2-
Paray. Este aceLtott 1·e.ser, a partir de ot1tuJ)l'<,. ~ orqu~tra de Tel A ,,i ,, , cujo primeiro reg~nte foi. Toscanini e c11.io qt1art~ot de cordas f ,fos melhores do n111ndo (as trê.-;
Porqt1e foi que es,a l,l· l~l1Jge pediu a Para)' de f i car á s11a frent.~· (lt1r:111tc toda u1na e~taçf•<·. q1,.111-do habitualru(:nt"! 1·ccc;rre a v{.rios l"l'geu-t·ea? Simplesm( nt~ por(!~tt'
êle a dirigiu d11rante seis. ~emanas na ttltima 1,ri-. mav~ra. e 3 C .)Qll~Sã<>
dos Conce1-tos de l~ra<'l cnte11deu <1ue, del)o:;,; de Toscnnini, nenhu1n ,1·.egen 'te f"zera tr.1halh~1· a stltt . . ., associação c<>m 111a1s ,, .,, gor, mae~tria e cx.1>1·t'ssào musical ,lo que o .mestre frnnc(-". -
Paul Paray }lcdiu que as est3ntes dos ins•tr11 ~ ·m-entista do sopro fos. ~em con1plat:1da8 co1n um inst1·11111~nti"ta fr:t11.
... ces. Considrr~, q tlt.: .,\ cscol~1
' francesa de ~011ro t' su-l)erior ás do~ ()lttros p.u ses e <I 11e (>S 111 ttsicos <lt
flat1t·~t;•. t11n <)l>ot'·, t1111 1 • l :.1 ri n t' li~-. ta. 11 111 l) ét "s o 11 · u111 tron1l)eta, tJ·n c·o1· . n ~j is t n t 11 111 t r e > 111 I > < , 11 e·
que c11sin:1r5o ,,s 1néto . tlos francese.., :i st'lts <'º.
• s1ca. - , , Nao t' so vor s11a pr1, . funda ct1Itura que Paul Paray é un1 regente pre~ ti~ioso (o seu prilneiro Grande Prêmio <le llorrui, em 1911, é um <lo~ m!ti, brilhantes q11e S" conbe. ctm), mas l~111J)t;111. ~e gundo a expressão ti1>ic:\ d<>g muskos <le orqlte~. tra, "êle tem bracos ·~.
•
l~racos rle l1n1~, 0n<lt1l:11). ;,
te maleal>ilid!l<ic- 011 dt· 11ma rigidez de aço, co11 . for1ne aceler~, 0,1 alraz;.um 1novimento. st1bli. nha un1a grn<)açito. Ian. ça un1 at:.1q11e 011 111,,re~l
uma parad~i. Sempre exigente 11<• t ra.
balho dos ensr,ios. <'· nº ent,'l.uto al.;g,re, de 11ma alegria <lt~ vtr<l;.t<lc:iro nor111nr1do.
Seu pai, Augusto 1)u .
ray, originário de DicJ>pe. esculpti ma·rfi 01 e1n Trépt>r-l. Cultiv:l11<l<> 1nu. stc3 com gôsto e p:1ix:i<,_
ocupou. num:1 vag~t <>c:t. .sional, o mo<l~sto lt1g:t r de 01·ganísta da venc-r~\,·cl igreja de Saint J arq11e~. sendo .10 1nes111<> te111po o chefe d.1 111t1sicêt 111uni . . cipal.
seti filh<) peqt1e,l<> tf\nt:,r · ta111b<>rilar ro111 <lrli-.. l)e. <laços ,te 1la11 st>ll1'0 o la .
dr·11J10 <l:1 c<)Sinl1~1. e r 2 sol\·eu c<>1111>r:1r-ll1e t1111
ta1nbor. F: <1 J)('<Jt1cn<>
P:1t1lo f<li. Cl 111 :1 f1l:1:· .
1r1 ô n ic:i d e 1' ri-t ><i rt · 1
t1r11 ,·r>Jl{'tll'"<1 <f,, 11111,ica
e111 8e:1u,:1is. 011 , JP 1 1111 • . . ' . ,.,
prllllC'lf<> 11l't''lll11 "\;ll(' .
cinl .. d<' t,ltllli11r 111,, 1't1i e<; n feri, J,, l ln·, ,, i 111t·111 "n .
le pelo juri. ~,,, ,·i11ci>
anos, :1 l(',tt1ç:1r:1 s11 a l)ri. ' . 111r1ra r~eotllll()n.:::•1 111t1,1.
e:11. foi sr~11i<l:1 ,te 1, 1 11i . t:1:::: outras qt1er n:1 \f:,i
'lrise de Roue11. <'f lebre pela qualidade da cuJtu. ra geral ali mini~tr~tda qt1anto no Conser,·:t tório (le Paris.
Er-a pensionista d:1
\rila Medieis havi:l trê\ anos quando rehen.lott a guerra (le 1914, em qt1c· participou na tnf~, n t;1 r «· \' oltand0 {t ,·ida civil, te .
• ve dr cnfrenlar gr.1n<les d· fictald:t<.le<; n1ateriais; e aceito11 logo o enc~1rgo ele <lírig~nle, e1r1 jull10 e· ~•gos,t o d.· l~J19, ~t p qttc . n~t orqt1estr~1 do Cusi1J<)
de Ca11terct". ~o fi1n da estaç:'"io. lrê~ do~ sel1o::_ ·
111e111bros. qtte J)ertenci. arn aos c·o,,certos Lr. mot1reux. de<·idir~•m. n<) a 11edir o lt1ga1· de a<l. junto de Chc,·illard q11e presidi~\ aos destino-; daq11cla coorte si f ô. nicrt. A 20 de ft"'\'e . rei1·0 de 1920, subia, p:l ·
. ... . , ra uma ex.per1e11c1 a. a estan·le diretori.11 ºº" Concerto~ L:1111oureux. . Três dias depois era ele·,. to suplen.f e: de Che,ril . lard pela ,\ssembléia Geral da A~sociação,
l Tma ,·ocnção é em gc. ra l detern1in3da pelo !lC:lSO.
~f a~ s li tl su r1)resa 1nais n1ar!l\·ilho~n. êlf.' :1 de,·e a t1rn ,·icllin ·,.ta <l r . . ' 9 ano\ e mctt>_ qtte \"lt'r~\
tr:11,alhar e1,, Pari5 r<>111
Georges E11csC'o e lhe foi
~1)1·psent~1do })Plo ,·ic)lc111.
relisl:1 Hekking · •
Que qi1er tornr'? -11r rgL1 ,, t í)tl ~·, ,.ri:-. nrrl
-- o qtt"' ff\117. 1· •
Ser[t ,]izt"',· 1111,;t,1 -
'-. (\ 1•(\1,l,(>f'I', I\Ol' '' '-"'lll
1)11>. too,)~ .,, rnnrf'rt,,c:: ,1 r n :1 r 1, ,1 t> , r, , ., : l ,. , • ,1 º
T RtS rapazinhos, en • fure 8 ou 9 anos, s·3gu_ -1dos de duas m.eninas, ,caminhav . .::m na min..l-ia frente. TôdOs ,êm 1'1vros n:r :n®. E' uma qui !"ltoÍP-Íra. Estou suroreendi-
~
da de os ver tomar a idrreção do edifício de ti · Jolos vérmelhos da cseola. Os peqµenos para:n
r
P- empurram uma gra:1-,:ie porta :envidr :1cada, ., 'or1da de n.iqual. E' o (Prédio onde se ocha .ns. italada a "Biblioteca Irr -,fanti l" . A sala é es::,a-
•
,ç,~~1 clú:- .:i, :i•legre. Des-oie que n-ela se p~'nt"tra, f:ca. sc suror:endid<• ne-. -lo r·2e0Ihin1.ento d<1s ío-v5ns :,ei tores. E os ~u-'
• " vem e agroa se enc<>.:1-
·tram n~s.a ~::.la são reQ.1· men.,e lei· cres, ·1eri:)ad ~os l<.)1~crt~s absorvidos que eu C")nten1ol<) nes~a -ibt.bl'.Ot=ca 01·g:in.z::da, :-io q_ue p~ece, para ju-"'ilV"'\. " •o " A . v;;;ns r:lt S . S CTl0:-1-
ça·s que .:n-? pr'e'ceder,im. se p,..i.zer am, UIT!~l atrás da ot:rra, àian1e da t'scrivo.ni:iri:1 ocupada per um j<)v-em. Esp-2ro :ni-nh::x vrz, (l~-v.=-id<>-~ ,s. S:-av·an .. ..ante êies exe-cutam :) primeiro r~to: -) . ,·nrreg-::x aos .tv:-.:>s se lhes -?rr..o!"t's:•)u
•
i -ah~ fix:rdas nos
qu·:. fl .. s
volu .. rr.,cs to.:-na.n1 ao seu lugar D() f~chá:-io e cada c:-i _ onço rrcu~era, em :roca, seu ccrrt5o verm-=1110 d·? laitor. Tiv·: ;Pm:>o de
•
constat:::rr, àurante esta q_oer:icão, ql.le os liv::-1>s
. "\ - "' traz,..,....10 :)S e3:ao tôdos ~n -capados. As cap:1s n.:i:) ,têm 11 rn.ais leve manch::x. Eatco agor::x os le1t<>rzin·hi)s -=.dmi,idos a tscolher no--1os volumes. Depois de 1ere:n tid·o o cui· • dado d'.. passcrr ao ves-. '
t1ar10 e ao lavatór o, ;pois não S(· dt've tocar
1 •
nos .1vros senão c.:-m .1s mãos limpas, as crianças consultam os c:::r. tálog.c,s e fichários.
"Està .b\.blioteca é ex- . clusiva:nente reservaàa as crianças", diz-me
A GENTE G ND .
MARIMA PAUL-BOUSQUE"'"
Mlle. Cooytaux, que v em d·2 rep<'>r o.s livros n~s eslantes. E:s·mc aqtL, -p:-imeiro que tud0, ini . ciada :1:::: class1ficacão ., ,:ias obras - fichas de-rerm'madas p:i:- nom ~ s de -:1u:'()rl's, para a como:lidade drrs cr:,1nçc2, € classi.f ico.áas por :ítu~os. "1,1uitas :::r:an - ...:s pede-m ~ ivros c-~::>s - ~ ::1::is vri1rí n:is dos livra. rins'' - ~xolica·me ajo. -V'; :n bibli ctr:::-&.a. E :t-cres~nt :-r: ·t;,:'a ::t rav ~-
~
~.:::r, um :ítu!o. chama.:n sua a1e:1ç6::., sem 01..!e
J •
t'~:Js ren~1.:;:n p~:-:.s:rdo ,~m :rt't;r o :i.o:ri.e de, auto:-: a clas.s1f i :::o::ro : >r ·í 1 <>s é e:::ão i ::disuensavel". -
Na pT.t·d~ ná um cc:- -!az, .:r~b::1J:10 ::e ... :r n:-
~ ..,- o.,c lJ 'lrcs a ~ a ..... ,1,J. ... '\....• • , ... , ..... _ "-'
...,, -h·t,/-=> ...A -" ' -
d ,.,. ,,...,.1-~.::.f ic .... . .......a. ..... -· ~ - ... ... .
- ~ • .. J
ç::it> dec1:n;11 gr:1cas a J
q11::11 é f ::1:::i l ,:::: '.):: Í ~ 'q'..l ::!1 -t{::::oras :i.c1.:::-: ') .ug::rr das obr:is c i~n :.e:- s, , . , .1JlS!O:'.C- S,
M":sas rei5ond:.s, b~tix<:12 ~ pes::rdas, im f3 ~~
·:i~a. soo ocupadas por 4 :)U 6 lt'i 'ores, sen+ad<)Si e:r c.:rdr·.:mha..5 conf1•r:av~ is. Scnte.s,e o s ilcn·.::::::, ::::1est:.ts crianças, feit:) de &-:)nh<>s l~ves, eh~ os d·~ ::-:ndura, e s· urr.a àenlrl~ (':as s:> :.eort~..::::a
sôbr·~ seu. vizi:-i l1J, pala . I~~ d -.. ! ar urr1a 2xo .. c::icao
• J
1> 1 _ri.= f:::z(·r o:t:-,•: ae ~:r:::x :tes:c·berla, é em v•>z b)íx~t qu<.' s•;: exp·J-
• • :Ji,', i::·1>1s ~1qu1, se!TI p..i-
. -r:icors n&.n !epr·e=nsões,
• •
oc:t,1s OJ:,:a.-d"::n a r<'s-;· ~ ::i:- os . Í\•rcs e :r lci~t.:ro àcs c:rrri<r::t:ias . A<,
. ., . ... .
: 1 a o a ') r :. g 1 ~ir J s o.ore 1 > ' . -,..,~ -ri - <=' " l'I ~r.r·t .=: c:a·> " ,-~ ., ~-..· ... '-' • ~( ..... .., \ ..... ....l
t:::::-.z:ia e: o p. 11:r ~is 1>
br::r~ qt.t' ~?s .. jo:r1 acn'JT r.:..., .-.iD1ll,.""'Q :~}h~ O O
._.t. ....,,, .. ,\..· ~ ' .i.\.. - .., ..
'c::id ~ rnc '<> •· , = Q CI l :o ... "Qut" .í vr(15 :tct>~se.h :t
Certamenf·~ ~ par,t~ cio 'lh l "1 Yriaravri oso 12n1 soo::-e
' . :is ,crianças .__111'':.C I)rP<; t-
>
g:osa f0scin~1çã<>, e J :r-datacão dos ro1n::incl'S . da Iáoà<' Mé::i.a goz:x àa pr~f~rêr:.::ia .::iel:ts. Mas, e subi :i o :om que p:rixã:1) ceii os. •p2qu.<'r1<.>s lei lO:t·s
devora1:1 "Les (;aplifs de la tour 0:,rrée", ,,le Vi· com te àe Brag,.> }t)nnc" e 'L~õ Tro:s Ml)ltsqu., :~, .
· re3''; enq·..ianro qul' 0:..1.
tros. descobr,2:n 2 J ::r or:: --dil{Acão oc.rra a or .e t~o-.. -trai; teatro cláss~cQ, stc., teatro de Labi:hc". E lá, nacr....te!a :'l"_r.: J à~· - .31'1J.
dos, es_à() ag:u,~J:!o-•
' ,)s ca:naraaas :}:::ir:\ o;:; quais 03 livr:is ci\.'ntíf:cos sôbre os. moto.r;s dct aviacão, o telégrofo scrr1
~
fio, as obrJs historic:rg (as bie>grafias ro:Tlnn_ ceadas são rnu:~o pro• curada3 ), são os volu· mes mn',r bflos d~ m'J.:_.., d~.
í ( . . n~anti_ fol f U:.11.
.f{ Bi•blit), e=:a
d~t · rt.:.a Fessarl da<1:l' ~m 1917 em un1 a·
Adri~'1, Fran:::>-A-
barrac:rn1-ento p3lo Comité mericano que criou as bibliot-ecas nas re-Jiõi:s dcvastactas :10 Ai s !1 P. . En1 1922 a Vila de Pa-r is ~ue of~rtou o ·t':"'!"C!:._
sóbre o qu::i:l f<): .2:-guido o abarracamento 111nr1-
dou cd.ficar a bi1blio e~ ca r:1tual, qU::? compre",., de un1a sessão oa:-a. J.-- . dultos ao rés do ,:l1ur1 ·uma .:cssão i!l1:inti l ~1 _-,
1.0 andar. O bsncfíc!<> du1n,::r :al bibliotcc:r !10
bair:,) :ic B ·l~evill? e i"!" -c~n tE·s_avcl. A pás. as ~l u-:-las r1i '!'"IQ,:, d;a~ f,=.r1',..,.
' - ~ •• ..,; • ::, --· -4,,
rJor, que ,:tlcgr:a ~1 de , ~. _ · char n:) quadro flori :1 :> {.' ftcolh<'dor da biblioteca livros re,~ativos e o• bras sducativas que sã<> um cO!!ln!em-2nto da 12s• -cola! "P,. btbliotecci não • • • •
e -11.m(l S:J·la "'.e pTirOn(l-to, 1nas .1.r11a sala de cu! .. tura '', obse:-va· .se MmC>. -~lani ou, que é a -: ruclita bibliotecaria desde a# fundação. .,
Os pequericS le .tor2g · que ass'im o desejam, podem se 1orri1Jr u~eis ~
• y1rcm a ser aju,dan~ s
' 1 · ; a t· D,J) 1 :::s cear 10:.
.u.i {I .c.·c~t s:tua:i :::r :.a ru~l lvf:.u <>n-D, .... v~rr:..,t, a u l.
1 ., .,.. :-• :)Í1 =r ·1 o {. L i : n <., o ri -':"I IJ -••
' ' ... qr oe u~"1J a.e.e a~l • • •
V'.J. p.,•t a1 U .,... ., ,.... Q<:'-:: 1 U l°' ~·--', l.../ -- - l •
c:pJC,)SO. U ;D
· f:1z :i::3 ::-n ir '.:l" "") ~·::1 :::i , , :1 :--::r. ~ ::1 to u~ :ra-rr.,o -
' 1 , ,.;t -r, :i a'-~ e. :is ,, arcrca J
_ T. i d :i .:; si l e :1: i < 1 s ::r:i:,: n -i •
.e p<·-l~ s qU~.s 11 :::r.r ot· 1'.1cn·:-:ugc- L' a cl::::,riiadl· O :Í:<) U11l l;:)U:<, O~ DU.'"l' ·
. , .. • no rtte o soe a11z_n ~ ct· ~gio p res; da. ;J}l'~"
!"t'l,.,~ id d,=1 irrtie ri-:: -•
•
R E Y N \ L 00 B AI R A O
j\, .... Ct,? Pc .... :e, S...:•yic , .... e . - .
· rt' ~1!'tT.f>[l,IC 11 :!1c)·C'~1 -~
: t l' ps.c .. l r101í 'C~: d·· A-1' e li ,- M ., rt i n..: , , 1 F e r -~t l i!CO H nr iqu · v; -t t' f"C:: r.. Y1 ""-,n.1 r-- r tl ' I'. ...... - ""' - s. ' '-..,.. -
CORREIO DAS ARTES João Pessoa, 20.11 . ., • • _____ ..., _______________ _, ... ___ ___,.,.·-------------~,---------------
1 -1 :::menie exticierr ~ na à~ 'viver eitre todos'', de 1x:rtic:par com "a vida : e todos '9 em iôda.s e ·,ôdcs as h,:)r:-s" - f:l-
. "' -~em aeate pcema o can-; o derradeiro do pceta
. que p1·ecisou sentir "mil ~ e ·~ n ·t"ctes tr 1n sml'l v1ria , ~P
~ntregando à Morte "com. ))razer", ass~m ~ . f)le
· \r.u "o despon·tar de r,.ova :-urora". D& fa10 qt:e Pnulo Sérgio tinl1....: uri"":.O
4?-QUação a resolvér. Q1.;:: era a da cristolizacão.
-· 1Aas ,previu que s-en~iría 'sofreguidão d: -=s\ar ,: nado", e, porisso então, ~e perdeu "em tr1si:=zas sem limi.-es", "olhos tr~stes, pálidoc, nublados" o pers~guincio, roé afcsr,::rr dêle ''tC!~,o um -p:rssc-
., li ,, -lt... • d ,:JO , ·; 11.wora tivesse tu o
-f.à:-o sabido" ... "Se:r;tir intensamente"
tôdas .as coisas, fo: o qt.,.t!
Paulo Sérgio f,2z em suo vida de pos ~a e nês+e ()O<-'m~ sublime. E não t 1 >1 à·tôa qu9 êle cantou, +ão trist€mante, como se ) Pos-ta fôsse o prónrio
•
Deus: " . parti,
l •
ana:1, cantei t"
!)radéi •
. por novl•s v:;lores qul •
f ,.. "I J :J oram meus .
Vicente Augustus C-::r:i:-,. icell~ é outro meco qu·? é poeta e que sabe por,:, J.ê é poe la, T·2ndo en -'.-~tdo numa nova fase; •.?!'.do desorezo1:::::, .. ,qu :::l::; :~::u "impressionismo'' f<>-ográfic(>, à<.> per.goso; ,cndo adquiTido pleno ,J.omínio de seu "mét.er"; · t.11do vifto qu·z sua ax-. .... . . . 1)er1enc1a aa v1~::::i e cqut-.. ,rttiv:; a exper.ência de Vida ~1cun ulc::da, que ..-<>:io verdadeiro poeta Lraz ·em s1 oc>r séculos; • Carnicell1, despojando-·=:- ci•e tôda a floração
~ , . 1)rosaica. procura, ::gorrt, J rr:áximc dr CC'n·tcúd\'"> r)Oético n(> mínimo d; ~Jqpressão def orm~,a ~, tenàeru:' o eu ~• afirmar qu 2 :em alcançado ple-1arr,.,en te o ~eu obie:ivo.
Felizr11znte.
Ca1·r1iceI1i é ~.arcást:co, máu, dic1bólico, e se en· , .;ontra comig<) ,muir.as ,e
muitas vêzes, p~la ontí-.ese reformat:va d,e qu(' '-"Cda qual traz em si um
,pouco de Dé·us e de Baal. Há mu!t~• c<giosodade
_... j • •
nes. ss c-01s poemas, ora eX!P~·sto :io novo clubinho, '9 que fôram ilustrados ds ccôrdo pelo proprio poeta. As fô~11us qu9 se ~1·cnS"for1nam em c-~hos ~(~nt02; e;; ;- ;:.:-ed(~~:ncrção de z, r·., ~quêie~ _que :nais ~Crl!e· e D.::.s.p=dh:a: o descobrimento de um arquipélago cm n1u •. us croacões cr~vados às es-... pinho, que é o seu pró-prio coração transfigurado cm mç;T1ento d<> últi-
. " . ma csi,t; o seu stni:-mcnto do mun~·o", que nã,o é nad,t drummonia. no, co contrário!, mcs qt:.-9 é o rec::.ptu!oçãc, ... de tudt, qu-e foi vis e ;:-<>r êle própric em outroo :smp.::s , m tamorfcs"'.:,do em r(~ ::iscentista; o o.e-
• .. l • •
tor.co rE-·p1~nr1c:o o 1nu·1-lid::de :.. () s CO:l.CC'l i<>s conh.ecidos, pelos que são OS t003ql,9S d()S c:s tumes - me dão a s nsaçco clcrivid~nte at- qut' Carnice!!. é poe-to clar1-vidrnt·2 l' rr.é:2:--1..1lc, n1:::: is
I • •
pro'<.:mo c.0 m1s.;1~·1s.no rclig oso que qu.::.lq .... 2r
wn de nós . Não qL1 ~ essa cc-esia
não tenha os s·sus defeitos. Os tsm e nté bJs anlt' grftv-2s. No entan• o o que poderá p~1recer êrr1, ou g rovidad ~, é ci rcun -
' - I c tsao, e o ato êm que o adolescente deixa àe s:? r hom~m p::ra s.er hr)m '.:>!l'..
t> mulha r ( p:::ssuÍd.f> q u·? está pela Lt1~). p:::..i;.1 s:r cndrógin•>, contem:ç,Iador ct.vo de tôd.!l a passivíd,\dl' circundante. t/2 e
. parece que e m. srr.,, nêste pen!<> qu~· C.:,rnicelli passa da our~zJ religiosa pc:ira a m-·o:ogia bárbara, reenca:-r,anoo nêle ora a f .gur:: d? 1ára. <>ra a figura mais sorr. -bria de yurt,tal1y, t> "bô 1 " O . co crg'"t . . . s gr1-' 0s que ouç-o nos po · mas dêste J<•vem cor ajos<1 são de um des:spêro sempr:: "1n·ú.il", por qu~ não há vslório qu~ não se rC'pata, o chôro precipitando-s•? pelas r<>so~ fugazes, as coras desnu· das e ck um mc>lhado
" repugnontemente seco ou viscoso -- as mãos, ah
as mãos dos círculos fétlicosl f sch::rdos desce que os ~err-'ll)os com =ça· rc :r. cm todoõ :1ós ..•
G'lrn!celli é poé',Tr P
sabe- poíquê é p:-eta. T,:.in ho fé em todo aquele qu1? s.:b- que é e porq,.:ê é que é, pois dês:e& se-- . , rao e, 1ncc•,.c,l.\.1s<J e a .• ~-
vLr1cer o perigc d-:r poesi 8 - sc-c:-i -1, o ,o r .go da dt :1 og:.g-3, de: facilidacia ts•r;.b:::d:i r: falsa Die 4
• • a r,at.' que e - .c:.c=·")··~ err--- - ~-1 .. l~ .. _,
• l •
aan~('nte p~ 10s qu~ v1ve~ abc:ndon ados e ~ ós. A p::esia-so~ial é àif ic~ 1 rãc 1= c·rquê Já :t>nh:;. cx.stidc, um Maiccovski ou um NeTuda. Poré'T' é dif1cil pt,1·qi.:ê. com<> tod<J
'Ili , .. , M gsr.ero -;;-celice>, e 1..1m :s-té1·io. E e Mistério é liricaml' ~~ ·e t1ma Pr~:: ·nça. E a Presenc:- é, àcima
J
~ . ur~1. a I: ),es1a ""l,.....ccl' 1:.a
i-.~:::lisfacc,, ao suje:t<> -cm r;lação ao objeto. O
•
sujc·i o &2 vê rrfl.tidu 11'.J
cbje10 con rerr.1olado, e chora. Ele rerfl mêa '.) à '.l -quilo que está clí refl·- -t cio, tem n1êc'<1 de tud<)
. qu..=. se tem ri1e-:-o nc1tu-ra~m-en·e. D<> rrPao. ~urge a necissid::dc cie c::uplcrntação. E da suc~an-
" -- . ' t:lç.::1::: :1 nrc~~ss1ocae ain-•
• aa m:1t<>r ,-(' l'ma ~o r·o-I1àadc.: OQ1..<el.::1 q..it> s.::>
. recr1a r :Jp.::1rr.nterr.enc<'J " ,. . . a nr-ss:· oroçrra I n1age11,,
-e cr_açao .. J
Sérgio Pires n1e pare-.
c: cst:1r agir.ao .)'L> ~ rár o disse, 0 e só
conpor
€SSa razã~ que nc1<) convcn-·-= semcrc ~1 $Ua poesia. Vejo ê:c:se rcoaz, esfcr-:-.::rao. l.1.1m làr s ae
I·~ tlt.:ra d.::x obr3 à~ :tne ) , ~ mas o vric perdido, enceguecido, til urna série d<: vacilnqqes. resultcrrites ,::~ influências maléficas pera êle, moço, p~dra, limo, terra, O poema ilustrcào por. D:•rcy Pen:-eado, melhor que o
C~'.ro e)COOStO, me ooim e ::d:.t ass-irr: bastante l-io, ante c7r as soluções fácies porquê discursivas. prograrr..átic<Ls. Náo me interessa q,.;.e a vida sei~t assim. cpir- ela seja issc, ou cquilo. Me in·tet<-'ssc: o que o fill10 ~rá. dizct à mãe de ti:ar.s.portcdo a urr:. pkm<>' fá não con v:~nGional, me .:npor-1 • .l. i ".,...àn." .cr~ao sumen.e no -,..., o rcflexivc, o cor .. ciicio-
1 f . , . na .. o pro.~so, o an,:.let1 ... cc,, o profético ou é ~im-
• • p:·:: smiên.t~ prêgr:.ósticO. O pres(\rva· ivo de que' se uriliro Sérgio P.r2s e con .raprod1.1::-ent-e Já por-
• • sei 1"'<1.:::su:i.r gr~t:1.l.: l" vc:::.<>r . D.go, porém, e qut~ sin''() f;::r. r::ccõ.J à ela, se:l.do
J •
iss<> suticil':1te, pera qu:? " l , e.e tL :ina a corag =·I11 ae
1 1 •
S(' ~1oana<>n ::ir a ~ l mL's-n10 ..•
A,) Dclmo Flcrence, con!O à Hi !d"a Hi 1st, pl'ço
• • l cu.a a<J, po.s qu~ :1 n.u1-.01 e ià:1d·2 àe ros: iras ~
I:1rá cc>r11 qul' ~1s encruzi-111.:::.. _a,.:, torturem a os c<>is ... A:nélia .t-.1cr.ins, f,-=-:-r..p.:<' m:1is firme, se r11e teirna 1n-is difi::ul-1(>Sf) fol~1r dela, t.·:n nã<> 3t> tratandc àt' um I;vro irr.or. sso re~l rn2nte. Raàhá Abr~m·o, sincera, for e, po~ta-homen1. àPixo 0,3 quan:: o er11 Vt!Z vas:,r pe!os s(•us dêius t>_ -
guias -um h:\lo de $ ~ns.·b-ilidcàe, inv3jávr l nes-
, . -ta ncvLSstn1a ger~•çao. J.J~é Emílio Expedicio de Castro, num ca.:ni:1ho m~tis ou menos oa.r.::elo ao d2 Sérgio Pires, "é" s~m s::1tber qoo '' é" mesm<>; fO'zcnio-s<~ n·{>tar d-? . " . interessante a ausencra dtL qunlquer pieguismo
João Pessoa; -20.11.49 COR BE I o~ D·.4-S ~ li ,. .• S · ' -·---------------------
•
• • v=-n cne. cretinize a nossa . ..:r:> . j i :1d.a e exprêss:va 'TIÚsic::: popular. M:rs não f :l ~ em Px::r1b :.·, ç<>r f~· V .-,r ~·.
X N..1quel:i éf)(}2a já c:ta
d::r. que s-? <'xtendeu a~é a u:1s vinte anos pass::.1-
:!MUSICA POPULAR PARAIBANA ,
· JOÃO OA VEIGA CAaRAL • • -
F 0RTAN~O um~ expressão ao saudoso José
' . . . Rod.r!oues de · Carvalho, ~~em-Os dizei· dia música pcrpa!:rr p~::,íb:rna que l J;t, ago:-:--, não p~a d-a um:r cacimb:r que deu na pedr~i. Estancou, secou, cstorricOu d·a vez.
A n·da a ~lo:,nçámos, no p:-ime:ro qu :r.r. o d-este sé::ulo. jorrando ahun::.on;<!me:i a p- los seus veios q(.'n('r->sos. ·As orqu-estrinhas de péru ·:
• cord:x - o m3io mcns idôneo d.: sonoriz.:iç5:o da nossn li:1guage-m musical po~ulor - organizav-:,m-se {" t:nham vida ·afetivo por todos os bairros desta Cap~r:al e i'!m e da:::t{'s do i riterior. Pos.suiCl!.."11QS, ·- n,tão, dezanas 2 dszc:10s de ex~clen t·3-s violo:1ist:1s, fl:rutis .. as, clarine tist~•s. ~ :rx-ofon:s-;1s, vic!i:1is~cs i :1tui t ivos.
:10 seu poernJ " Apêl<>", o:iàc :od(,s 0s "horn·3.:-'. s nã<, vêm" porque "fica· :-a,r1., :i..::: e~ r:t ::l:t ficar ::. m .
. 1 1 n :::> 1r. "J n e o e .::::: n1 :i :1 a o chc-n =rn :::i.c, s,Jrr indo -:in1-l... !.. " vem.
.::Jm:1d - s :- e ini ns.t p,.,..,_ ~ia. Esta última geração º<' oct·t Jf. nos~ ,,s, me a-•
-11nt::.i u:n:1 u:b.J: de d1·-:1 ~n aaus, carrunha5ta<> ar ;) N:1da ou para o
To:::ic,, llm cada f.ace un1 r e us qua parece () €"'-
1 ~id ro sor1·iso de ol--1 em u o quer v ver
. . , cavaqu1n1st<>s sopecas. :n!egrando esses conjun· tos, .tocJ,ndo nas suas e· xibições com quan~os, dêdos -2 com qu:xnca alma possu.ssem. Por ess;- tempo, o nosso Mil·.:: ~1 D:.:mtas - um dos maiores v :olonistas que o Br::~il jcr d eu, ~m to)OS <>s trmoos - fundoira a
~
gloriosa escola }'.Xlr::riba-n::r de violão. Esso esc<>la .... 1pe1feiçoou, d 3s&~v<>!vet., <., .:;ti ~ zou, enriq~u as poss t·b.l:dad:s do velh·.) p:nho s~ :es1 t•iro, dando-:l1c U!Tél c:ipaci :,,:rdP h3r rr.ôni.ca e :nelódíca cheia dr encan:o, de urr1a ~n t<."nsa poesía s-0· 11ór:r. Os discipulos d e lv11l' on a:n::lam por toda partç e quando a gente os ouve ,:ocar sen,te que qu:tlquer co_s:i nova ..J··
('ta;-e:eu z1a arte :,I~ pux~lr ,\s seis cordas d;;ssc neto b::::is~le ro da g11i tarra esp:: :111ola.
Mi lt--->!1 D::in t.:: s e.: tá a· qui, b E rn vivo, n:r su,t \('r ra. Meio b:i'nbo, m eio c's~uecid:), n1ei<l infeliz. E :st(> porque aqu., na P::ra1b:x, :1â<) h:r mais ,-.-1··--i e~ - .-. ,·r, ., l e Nem .- .. ,J._/ .. 'C ,. _.. ........ '--· •
p::1 r :, JS v:1 ls:::rs e c:10: JS l ,=: ss.m<>,:; que compôs. r -r ~ .... ·0·1 ~ -,-,· .... ,,(. ch·--g~u ~ :::v •~ • .._ , .... ..J.. ... \.. .._,;
j...,8r aq:..i i c <> !i1 0 ur11 lufão. J:' ...... r 71U ...,o· e:: <'-n '"'·l : 1c:-'-' Ut. - :......4-- , - • ... U -- ...
1U::.:) que t·ro: ~ 11ss:). A · O.:-q1..18S r ::i" T:::.b:.J:!.:-:J ~' ' íI. q,y · S <.~ver i n J A::-:111-
:J, ~~sst· l,1 ::::á ic> ao sub-11.u i co ;1 m3 ri ca11:x, andr, pe.,1 Ri (1 nF-q ---nào :1 s11'"':
... :1:--;:.i ib:::rr.1>. E qu Jlquer cosa ir11,p· >r :1àa d <> s 'aoncings" baratos d·~ N11v,:;. Iorque. Qur t•ssa
band-leo::i<'r" f:tç:r o s·2u •
b:xru.h<>, corr:)mpa, t·n-
:ios, : t floração in.stru· men~ol deu. luq·:·r a umo corresp::>nd·~nt~ criação : os 11:>~sos compositores urban::>s. N:1s serenatas, n::Js f9s,tinhas fam iliares, '10s desf ill--s e bail~s de Corri ::;v:,l imper::xvam ;s c<):11:: <>s ições de autor ?s noss,>s. As vals:nh:::rs, os c½o:-i:'.'l11os d·: modulação c o:.ori::hosa ~ cheia de i :nprevis:os, as marcn:is,
I
(> : f1 >rrn:>sos m,J,racatus l ;:np<>.g,lV ::::n <) ::-1 O S S O
Dovo :: fcrzi:.m é-::>oc:i. •
8:ív r Von Sohsten • :n::r::1.· i:1h- u:n:x 0rqu~str1--• 1 ,
n~1c:: m t:n::>so, ac pau e cord:. Rsp::irem só o n'.)TC : "A Li~ê:l :ir? Pr:itG". E V(i_i,i ouro. Ali·p o Tiago era o d:re or de outro conjunt·C>, rival bem sério do de Oliver: . "Sextêto R,ag~onal" . Os baírr0s JC Mandac~rú e de J ::.gucribe t:1mb ;m possuí.1n1 grup'.nhos afina· aos. Err .<>dos, o violã<> :- ra u r l' i . e as obras ~<)s :1 :)s~os c<1mposi:ores ~ram
\ . . c::>lccaa.:xs cm pr t rn('\tro lug~ r. Er:::r c :::rd::i. chorin~1<>. e :.d: v:tlsa de Í ,lzer cho:-a r rtte umo. lampari:ia v:.oo s·9m p::JvÍo. No C:::r r.1::::v a l de 1!125 <>u de 192b, •'S:.)()n <)u :1 c i d ::.d a-. ~ r z u- ... _, l ... .J -',
à.;;; i1,, ..... ,11.:i. c:q..Jl's';:1 !~·v:1;:::: àcs d.::rb<>s <· e >m 11rn n 11 ;r e de fazer ,1rra p i :Jr. F: i -- v~j'J'.m que :ic ~~· d ::.,n ado! - o ...
ci. '8 1 '1º VC'rmt:'lho" à·-;:· ::-1(1:n i:1uvo.-st'. i,mb21n, <> h i ·1:.:: ,,f.ci:ll desse "bic~o" t· ·j_r1,<>n i a::. >. E '<>do <>
m~r~do c:::intou, b:rrotJ, u111:::i .Pg:tima co:npi)sicã e, o a; :i '.be1r1:;.
Oliver Von Sohs·en, Mi '.·, ,:1 D,1n·:,s, Pastor B ' Z' d. A d. ' ro~... e 2 n rac·;, Luizinn:), Zé de Cas·:-o,
Alip.o
Página 1S
Tio.go, Ame1ndo Pinho. O lega rio d-: Lu:1e1 Freire, C::1rl·::>s Honorio, Guigw, V alf!'edo Ribeiro e an -tos outr<)S formav:xm umJ rurm~1 que gosava, em to.
. cto o Estado, d<' uma i· :n· 11 :;n ~::>:;>u. xidad,e. E, quando comcç: ·V ::x a t~
• car, n n~uem seria ca,pa2 . d·a d~tê-los. 1am até o dia. am:rnhe-:;er prea pegcrz· - como d ziam - o Sol
-com a moo ... Depois ... veio a rádio .. ·
à1fusão. A músic.:::· cario. e~, o frevo pernambucano 1om(ll'arr..: a palaVT'a. Distrações ou ros '.lfasta • ra:m os nossos r :rpazeE do v~olão, do: flautinha dos noseos chorínhos f~mil~~2s. Dissolv,::,ro,m-:st= um a um, os conjuntos dt páu e corda. Os comp0si · ·ore-s se escolheram, ·por que não tin·hm11 quem tocasse as suas músicas. A policia implicou com as s•·re:i.atas e tanto metet. :::>3 s•3r9s-Ciros n·3 xc,drêr q..ie oc::rbou c ::>:n elas.
-- E c-01 i:::> - a ooc. rr.l -, , 0 0 a·2u :1~ p.:- :;,r:c ...
.~ ......... ~----·~· .. ·~·~. (Concl. da pag. 2)
é !1. · ndem ou n5o que· rc:n entt·n:i.2r. Nisit) E-·
' ~ que esta <> a"l1.::Jgo ·r.s·r de~se ::1g-::>r:r sil,.;:1ciOs•~ e:: !'ltor d:rs 1nusas. Me· lcrncol c:i.mcnte r ~'tardaào :i.a v i1j ia, parecêrc aespres:td·J pela Mortt de.x::.ind<>- s2 f.car dele esqueci::io, vagando er. rre o seu mundo extint·. t' ê::.se nl>v o m'..lll:io des· :11;.' 111<>r iait>, bebendo á,€: ::) ú.,i:11:: q:,~a e> cjlice de. ·1d fer•'!1ca. nu~n.:::i e).·
J
p :,n •e, :i e :r cc 1 f <>r 111 ~• çã,~, ' c< ) n1 ~S c0uscJ, me~an-
• • C-)1 IÇ:} :11-..'. ,: , l' _, .... ·-~---J(
1...,..... .a...,_ ~.1.1,-4.1...,....
!" ::i c1>n.::l.cêlo de ser t :.e r r~cf·• i r o S'0bT'1.?V iv?n.lt· a:) c:it:icl i sm,1 que levot:i impiedosamente todos o~, seus 1....< >m'Jo:1.1e r<>s. r -.sto eu acr-=d: io qu,e
l . ,
un1~ 2<1n:::iuta vo.un1ar:::: p 1Jrque e homem que ê:c era, d ift•icn e do ooetc qur fôro, t-er ia s i '..1 0 SÊ quizl'ss , o é à :norie um daque.es que n1esmo no r>u tro mu:id<), p 1J1 .. aquí ficam durante !nu.· ·,, ~en1po dt"rramando . su:• scJmbra por sôbre o
• Vive,.:.
•
---Oflt!IO~s
------------::----------------------------------------------------n~nto Lit< ãr2, de A uNIAO ·- .,e-o P i. ', Pa ·él1bc. - oo I oo 2 - · e 1::;49 /J I'\: O , f l.l
ele $ E L E e ~ o E t, o l A s D E E o u A R D o r,, A R T N s
•
() SO : ..1 d Íeo(' ir s Pac ..... · .asc<'u 1 ioodo d"t . · ,uoa. G I dt:) 14 de ju.1rt0 de' ! 886. Fill10 do cel.
, D 1• ' B ,J< "1·3 =1 ·i _ s P~1 .... s, ex ..,!nona:1 ·e a .. 1cw: ~1 .. . à<• E-1<.1d 1), iá fal.:cid, 1• Aos d0z ..... º~ {' trt>u
Adormecido sem rr1.ais contar, Todo enfeitad,> de bcr.o:-iês::.6, ·Q-..1 ~ ! se j ::r u :n l ;, '. i e) q u r v.~ <' no var.
PA1SAG~M EVOCATIVA
• • , ~. 1 - l .. • • •
' A ::::1.::: ae J,t11:~r aes~n J.'.:'O~.~t~c., O qu:ir~,> :i:. :ncu ~:.i :113u. gra a(· arr.1co: i'l:::> :-2:-J.!l!•> do o'.r.ão. o pe d.e figc, Cu. '"V~<i ,> ~sc·h? o 1 ci '.) J'- ~a:c-:1d :l
J
.-3crpc~t:r1 p~lcrs h:xstt's por:tsitas, Sugcr1ào as derrade:~~lS_ cr1crgi(ls D:rs n'o::1gue'.rns sr:-rn .... s e co:-!tritas ....
Num tronco, o nomt• qµe não se d~foe. R-~rdando a passagem de mãos plas, .Numa Jura d~ ·umôr que ela .1ne fez.
• - • "- , e . - Q
,dicio~ C"- • i rj 'i - ·n-·o a '1 - ... , .,..., • . +r Ir <:. Dr 1 :"! d íl : O 5''J. e:-, :::,
~ ... a. -, ... J r. ·v '· i,. li, .. r· 1· "" - ) -1 > 'T1 a'·_. , : ....,, ~ i - e, ..... - ...... -~ .. • J""\. \., .L"il ,-4 \.4. ..... ..... ._...i "" '-"-•"- - .. I
Minh:l n1ãe :-iu:r.:r p:-?c<' e!'P.:b&v~cida. E:nlx:r~nr1do ô rne"J berço de :1:.:21ir.~' ...
RETRATO
Po. 1:13 ... ter..c.a, n1su retrai:> e_.vi::,, o~e, até. por c-arto, inci ará surpres,:· Exp:css&'> de qu-e:n rr..a:s r.ãa é sodlo E ·n:ttt:1 \.1mn 1.~xis:<>:1cic cc :ris,?z.:l .
D ' . . .
1..· • t • --~ t - u - · · • ' •' .... 1 - ,..,,. V l Vl' zr• - V' ., ' .. - ,.. ~ ~ -...4.. ., '\,,. ~ - ~ _.. I
D-~'t'--c,:::, o r1·c·) ,...,.,e·· ho,·c ... ~.;).,. (1 - ._ .. L.,. - _, ,1~ J. • • ........... •