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Soneto: O tempo Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro Música: Piano relax
17

O tempo

Jan 10, 2017

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Page 1: O tempo

Soneto: O tempo

Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro

Música: Piano relax

Page 2: O tempo

O tempo é rio amarelado e poeirento

Page 3: O tempo

A contar piadas a um velho paciente

Page 4: O tempo

Aqui cochila, além dispara, ali dolente

Page 5: O tempo

E cada página é retrato de um momento

Page 6: O tempo

Se o tempo é livro não passou por revisores

Page 7: O tempo

Já que não volta para desfazer os dramas

Page 8: O tempo

São seus fios que sustentam velhas tramas

Page 9: O tempo

Que bem urdidas resultam em nossas dores

Page 10: O tempo

O tempo é como um rio sem memórias

Page 11: O tempo

Que tange a vida, afoga histórias

Page 12: O tempo

E se refaz a cada curva nova

Page 13: O tempo

É como um rei, contínuo e absoluto

Page 14: O tempo

Não se detém para o riso ou para o luto

Page 15: O tempo

Pois está aquém do berço e além da cova.

Page 16: O tempo

O tempo

O tempo é livro amarelado e poeirento

A contar piadas a um velho paciente

Aqui cochila, além dispara, ali dolente

E cada página é retrato de um momento

Se o tempo é livro não passou por revisores

Já que não volta para desfazer seus dramas

São seus fios que sustentam velhas tramas

Que bem urdidas resultam em nossas dores

O tempo é como um rio sem memórias

Que tange a vida, afoga histórias

E se refaz a cada curva nova

É como um rei, contínuo e absoluto

Não se detém para o riso ou para o luto

Pois está aquém da vida e além da cova.

Page 17: O tempo

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