APRESENTAÇÃO GEOGRAFIA 2009 PROFESSOR MARIO FERNANDO DE MORI http://mariodemori.blogspot.com/ http://profmariodemori.blogspot.com/ http://focosdetensoesinternacionais.blo gspot.com/
APRESENTAÇÃO GEOGRAFIA 2009
PROFESSOR MARIO FERNANDO DE MORI http://mariodemori.blogspot.com/
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SETOR TERCIÁRIO...
O QUE É SETOR TERCIÁRIO ? • O setor terciário é definido pela exclusão dos dois outros setores• Os serviços são definidos na literatura econômica convencional
como "bens intangíveis".• O setor terciário da economia envolve a prestação de serviços às
empresas, bem como aos consumidores finais. • Os serviços podem envolver o transporte, distribuição e venda de
mercadorias do produtor para um consumidor que pode acontecer no comércio atacadista ou varejista, ou podem envolver a
prestação de um serviço, como o antiparasitas ou entretenimento. • Os produtos podem ser transformados no processo de prestação
de um serviço, como acontece no restaurante ou em equipamentos da indústria de reparação.
• No entanto, o foco é sobre as pessoas interagindo com as pessoas e de servindo ao consumidor, mais do que a transformação de
bens físicos.
DIVISÕES SETOR TERCIÁRIO• A Comissão Nacional de Classificação Econômica (CNAE) utiliza a metodologia de classificação
do setor de serviços definida pela Standard Industrial Classification, classificação esta formulada por especialistas reunidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
• Dentre as 59 divisões de atividade econômica do setor de serviços da CNAE, 26 divisões caracterizam o setor de serviços, sendo elas:
• comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, comércio a varejo de combustíveis; comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio;
comérciovarejista e reparação de objetos pessoais e domésticos; • alojamento e alimentação; transporte terrestre; transporte aquaviário; transporte aéreo;
atividades anexas de transporte e agências de viagem; correio e telecomunicações; intermediação financeira; seguros e previdência complementar;
• atividades auxiliares da intermediação financeira, seguros e previdência complementar; atividades imobiliárias; aluguel de veículos, máquinas e equipamentos sem condutores ou
operadores; atividades de informática e serviços relacionados;• pesquisa e desenvolvimento; serviços prestados principalmente às empresas;
administração pública, defesa e seguridade social; educação; saúde e serviços sociais; limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas; atividades associativas; atividades recreativas,
culturais e desportivas; serviços pessoais; serviços domésticos e organismos internacionais.
DIFERENÇAS SETOR TERCIÁRIO EM PAÍSES DESENVOLVIDOS E
SUBDESENVOLVIDOS
• ELEVADA PARTICIPAÇAO NA ECONOMIA: Países Desenvolvidos: Indica alto padrão de vida e organização econômica sofisticada.
Países Subdesenvolvidos : Mascara algum tipo de problema econômico: estado burocrático,
desemprego e subemprego.
DIFERENÇAS SETOR TERCIÁRIO EM PAÍSES DESENVOLVIDOS E
SUBDESENVOLVIDOS
• QUALIDADE DOS SERVIÇOSPaíses Desenvolvidos: Alto padrão social: conquistados os
elementos mínimos da sobrevivência, o consumidor passa a exigir serviços de qualidade, lazer e cultura.
Países Subdesenvolvidos : Busca a sobrevivência: ocorre a hipertrofia do setor terciário, com elevado número
de pessoas participando de atividades pouco produtivas, tais como empregos domésticos,
vendedores ambulantes.
DIFERENÇAS SETOR TERCIÁRIO EM PAÍSES DESENVOLVIDOS E
SUBDESENVOLVIDOS
• ESPECIALIZAÇÃO DOS TRABALHADORES E SALÁRIOS
Países Desenvolvidos: Grande parcela tem uma formação escolar longa, e estão no topo da
escala salarial.Países Subdesenvolvidos : Grande parcela tem uma
formação escolar curta, e grande massa de salários e subempregados.
Grupo I: países ricos
Grupo II: países subdesenvolvidos industrializados
Grupo III: países mais pobres
SETOR TERCIÁRIO NO MUNDO • A importância do comércio de bens e de serviços na geração de renda e
riquezas na economia moderna vem crescendo consideravelmente. • Atualmente, as atividades do setor terciário representam 50% da geração
de empregos no mundo, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
• O documento aponta para a tendência mundial da economia de se transferir dos setores industrial e agrícola para o de comércio e prestação
de serviços. • Em países desenvolvidos e em grande parte dos países em
desenvolvimento, afirma o estudo, a fração do Produto Interno Bruto (PIB) gerada pelo setor terciário tende a ser maior e a empregar a maior
parcela da população, compensando a redução, causada pela automação e pelo avanço da terceirização, da porcentagem de pessoas que
trabalham nas atividades agropecuárias e industriais.
Setor Primário: agricultura e extrativismo
Setor Secundário: indústria e produtos manufaturados
Setor Terciário: comércio e serviços
Economia do Século XIX
Soicedade agrícola em industrialização
Setor Primário: agricultura e extrativismo
Setor Secundário: indústria e produtos manufaturados
Setor Terciário: comércio e serviços
Economia do Século XX: Sociedade Industrial
Setor Primário: agricultura e extrativismo
Setor Secundário: indústria e produtos manufaturados
Setor Terciário: comércio e serviços
Economia do final do Século XX
Sociedade Pós-industrial
Empresas do Século XX
Fornecedores Produção LogísticaCanaldistribuição
Uma cadeia de valor genérica
Criação de valor como resultado da cooperação dos produtores
Cadeias Produtivas
Empresas do Século XXI
Arranjos em Rede (Clusters) Produtivos
Estilos de vida do século XXEmprego
Estilos de vida do século XXI
.com
.gov
.org
.net
.edu
.mil
Projetos em rede
EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES TERCIÁRIAS
• O Setor Terciário evolui com as atividades urbano-industriais que a partir do século XIX,
impulsionou as economias européias.• Vivemos em uma sociedade pós-industrial, e
os serviços avançaram em uma direção que configura assim a construção de espaços
dentro do espaço.• Do ponto de vista quantitativo, o setor
terciário cresceu no mundo.
EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES TERCIÁRIAS
• Importância do setor+molde do espaço = Sociedade Pós-Industrial.
• Maior participação, porém não homogênea.• Grupo I:PAÍSES DESENVOLVIDOS
2/3 da PEA, 3/4 da riqueza, padrão Socioeconômico.• Grupo II:PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
INDUSTRIALIZADOSsubemprego visíveis e invisíveis,setor burocrático do
governo.• Grupo III: PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS POBRES
pequenas parcelas PIB e PEA.
PRINCIPAIS EXPORTADORES MUNDIAIS DE SERVIÇOS LEADING COUNTRIES IN SERVICES EXPORTS
US$ BILHÕES/ US$ BILLION - 2005 / 2004
Mundo/ World 2.414,7 14) Áustria/ Austria 52,6
1) Estados Unidos/ United States 354,0 15) Canadá/ Canada 52,2
2) Reino Unido/ United Kingdon 188,7 16) Cingapura/ Singapore 45,1
3) Alemanha/ Germany 148,5 17) Suíça/ Switzerland 44,0
4) França/ France 115,0 18) Coréia do Sul/ South Korea 43,9
5) Japão/ Japan 107,9 19) Suécia/ Sweden 42,8
6) Itália/ Italy 93,5 20) Dinamarca/ Denmark 41,2
7) Espanha/ Spain 92,7 21) Luxemburgo/ Luxembourg 40,0
8) Países Baixos/ Netherlands 76,7 22) Grécia/ Greece 34,1
9) China 73,9 23) Noruega/ Norway 28,4
10) Hong Kong 62,2 24) Austrália/ Australia 27,7
11) Índia I India 56,1 25) Taiwan/ Chinese Taipei 25,6
12) Irlanda/ Ireland 53,3 26) Turquia/ Turkey 25,6
13) Bélgica/ Belgium 53,3 35) Brasil/ Brazil 14,9
Fonte/Source: OMC / WTOElaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
PRINCIPAIS IMPORTADORES MUNDIAIS DE SERVIÇOSLEADING COUNTRIES IN SERVICES IMPORTS
US$ BILHÕES/ US$ BILLIONS – 2005/2004
Mundo/ World 2.347,4 14) Bélgica/ Belgium 50,3
1)Estados Unidos/ United States 281,2 15) Aústria/ Austria 48,5
2) Alemanha/ Germany 201,4 16) Cingapura/ Singapore 44,0
3) Reino Unido/ United Kingdom 154,1 17) Russia/ Russia 38,5
4) Japão/ Japan 132,6 18) Dinamarca/ Denmark 36,0
5) França/ France 104,9 19) Suécia/ Sweden 35,0
6) Itália/ Italy 92,4 20) Hong Kong/ Hong Kong 32,4
7) China/ China 83,2 21) Taiwan/ Chinese Taipei 31,4
8) Países Baixos/ Netherlands 70,9 22) Austrália/ Australia 28,9
9) Irlanda/ Ireland 66,1 23) Tailândia/ Thailand 27,5
10) Espanha/Spain 65,2 24) Noruega/ Norway 27,2
11) Canadá/ Canada 64,2 25) Suíça/ Switzerland 25,2
12) Coréia do Sul/ South Korea 57,7 26) Luxemburgo/ Luxembourg 24,8
13) India/ India 52,2 27) Brasil/ Brazil 22,3
Fonte/ Source: OMC/WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
PRINCIPAIS REGIÕES EXPORTADORAS DE SERVIÇOSMAIN SERVICES EXPORTING REGIONS
PARTICIPAÇÃO % - % SHARE - 2005
AGROPECUÁRIA
35,7%
SERVIÇOS
55,7%
Fonte/Source: OMC/ WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
Europa/
Europe
51,1%
Ásia/ Asia
22,5%
Outros/
Others
6,3%
EUA e Canadá/
USA and Canada
16,7% América Latina/ Latin America
3,4%
PRINCIPAIS CRESCIMENTOS % NA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS/ MAJOR % GROWTHS IN SERVICES EXPORTS
2005 / 2004
Mundo / World 10,5 14) Moçambique / Mozambique 28,0
1) Sudão/ Sudan 68,2 15)Georgia/ Georgia 27,7
2) Gana/ Ghana 65,2 16) Tadjiquistão / Tajikistan 27,2
3) Butão/ Bhutan 48,4 17) Belize / Belize 27,0
4)India/ India 45,5 18) Lituânia / Lithuania 26,5
5) Suriname/ Suriname 32,1 19) Islândia/ Iceland 25,3
6) Azerbaijão / Azerbaijan 37,7 20) Eslováquia / Slovak Republic 20,3
7) Romênia / Romania 37,2 21) Nigéria/ Nigeria 20,2
8)Armênia/ Armenia 35,6 22) Venezuela / Venezuela 23,0
9)Camboja/ Cambodia 34,2 23) Letônia/ Latvia 21,6
10) Coveite/ Kuwait 34,2 24) Luxemburgo/ Luxembourg 21,4
11) Ilhas Salomão/ Solomon Is. 33,9 25) Russia / Russia 20,7
12) Papua Nova Guiné / Papua New Guinea 33,8 26) Marrocos/ Morocco 20,4
13) Brasil/ Brasil 28,3 27) Quirguistão / Kyrgis 20,1
Fonte/Source: OMC/WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
EXPANSÃO DO SETOR TERCIÁRIO
• Demanda Rígida:aumenta com o número de consumidores
• Demanda Elástica:aumento do consumo (fa- tores econômicos e culturais).
• Envolvendo outros setores: ex. da indústria.• Comércio internacional dos serviços:25% das
transações, economia + sofisticada.• Tecnologia:desemprego, desigualdades ou
menor carga horária de trabalho.
LIDERES MUNDIAIS
• SÃO AQUELES, que possuem mais presença da PEA no setor terciário de qualidade.
• SÃO AQUELES, que investem em organização socio-espacial que prevalece os serviços
prestados com qualidade.• SÃO AQUELES, que possuem investimentos em qualificação da prestação de serviços, pois
quem pesquisa está no poder, quem presta serviço de qualidade, constrói sucesso.
O SETOR TERCIÁRIO NO BRASIL
ATUALMENTE...
EVOLUÇÃO DOS SETORES...
EVOLUÇÃO...
BRASILBRASIL: distribuição da população ativa por setores de : distribuição da população ativa por setores de atividade (%)atividade (%)
SETORSETOR 19401940 19519500
19601960 19701970 19801980 19919911
PrimárioPrimário 70,270,2 60,760,7 54,054,0 44,244,2 29,029,0 22,522,5
SecundáriSecundárioo
10,010,0 13,113,1 12,712,7 17,817,8 25,025,0 23,023,0
TerciárioTerciário 19,819,8 26,226,2 33,333,3 38,038,0 46,046,0 54,554,5Fonte: IBGE, Anuário Estatístico do Brasil.Fonte: IBGE, Anuário Estatístico do Brasil.
HIPERTROFIA DO SETOR TERCIÁRIO
De fato, a população economicamente ativa (PEA) brasileira empregada no setor terciário é exagerada, pois se aproxima do padrão apresentado pelos
países ricos, como os EEUU, apesar da abismal diferença entre as realidades socioeconômicas dos dois países.
EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SERVIÇOS – US$ BILHÕES
EVOLUTION OF BRAZILIAN SERVICES EXPORTS - US$ BILLION
14,9
5,57,1 6,9
9,0 8,7 8,8 9,611,5
0
4
8
12
16
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte/Source: OMC/ WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
EVOLUÇÃO DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SERVIÇOS – US$ BILHÕES
EVOLUTION OF BRAZILIAN SERVICES IMPORTS – US$ BILLION
Fonte/Source: OMC/WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
22,3
14,415,7
13,415,6 15,8
13,5 14,416,1
0
5
10
15
20
25
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
SALDO COMERCIAL DO SETOR DE SERVIÇOS NO BRASIL- US$ BILHÕES
SERVICES TRADE SURPLUS IN BRAZIL – US$ BILLION
Fonte/Source: OMC/WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
- 4,6- 4,8- 4,7
- 7,1- 6,6- 6,5
- 8,7- 9,0
- 7,4-9,0
-4,0
1,0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS COM RELAÇÃO À EXPORTAÇÃO DE BENS SERVICES EXPORTS AS % OF GOODS EXPORTS IN BRAZIL
14,9%
10,4%
13,9% 14,3%
16,3%14,9% 14,6%
13,1%11,9%
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte/Source: OMC/ WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
PARTICIPAÇÃO % DA EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS NO PIB BRASILEIRO
SERVICES EXPORTS % SHARE IN THE BRAZILIAN GDP
1,8%1,9%1,9%1,9%
1,7%1,5%
1,3%
0,9%0,7%
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte/Source: OMC/WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
PARTICIPAÇÃO % DA IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS NO PIB BRASILEIRO
SERVICES IMPORTS % SHARE IN THE BRAZILIAN GDP
2,7%2,8%2,9%2,9%3,1%
2,6%
2,0%1,8%
2,5%
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte/Source: OMC/ WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE SERVIÇOS EM RELAÇÃO À
EXPORTAÇÃO MUNDIAL DE SERVIÇOS
BRAZILIAN SERVICES EXPORTS % SHARE IN THE WORLD SERVICES
EXPORTS
0,4%
0,5% 0,5%
0,6% 0,6% 0,6%
0,5% 0,5%
0,6%
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte/Source: OMC/WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE SERVIÇOS EM RELAÇÃO À
IMPORTAÇÃO MUNDIAL DE SERVIÇOS
SERVICES IMPORTS % SHARE IN THE WORLD SERVICES IMPORTS
1,1%1,2%
1,0%1,1% 1,1%
0,9%0,8% 0,8%
0,9%
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte/Source: OMC/WTO
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
INDICADORES DO SETOR TERCIÁRIO DO BRASIL
BRAZIL’S TERTIARY SECTOR INDICATORS
Fonte : OMC, IBGE e Ministério do Trabalho e Emprego. Source: WTO, IBGE and Ministry of Labour.
PARTICIPAÇÃO % DOS SERVIÇOS NO PIB BRASILEIRO
SERVICES SECTOR % SHARE IN THE BRAZILIAN GDP
58,5% 59,0% 59,2%56,7% 55,7%
57,0%
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Fonte / Source: IBGE
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
PARTICIPAÇÃO % NO VALOR ADICIONADO* AO PIB BRASILEIRO – 2000/2005 % SHARE IN THE VALUE ADDED** TO THE BRAZILIAN GDP – 2000/2005
AGRICULTURE
10,1%
INDUSTRY
34,2%
SERVICES
55,7%
8,0% 8,4% 8,7% 9,9% 10,1% 8,4%
37,5% 37,7% 38,3% 38,8% 38,9% 40,0%
58,5% 59,0% 59,2% 56,7% 55,7% 57,0%
0
10
20
30
40
50
60
70
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Agricultura/ Agriculture Indústria/Industry Services/Serviços
Fonte/Source: IBGE
* Valor adicionado, segundo o IBGE, é o “valor agregado aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição ao PIB pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades.” ** Value Added, according to IBGE, is the “value that the activity adds to goods and services consumed in the productive process. It is the contribution to the GDP by the several economic activities, calculated by the difference between the production value and the intermediary consumption in all these activities.”
EMPREGOS FORMAIS NO SETOR TERCIÁRIO
FORMAL JOBS IN THE COMMERCE AND SERVICES SECTOR
16.843.587
15.816.187
14.817.11314.319.451
13.557.625
13.000.000
15.000.000
17.000.000
2001 2002 2003 2004 2005
Fonte / Source: RAIS – Ministério do Trabalho e Emprego/ Ministry of Labour
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
EMPREGOS FORMAIS NO SETOR DE SERVIÇOS
FORMAL JOBS IN THE SERVICES SECTOR
10.824.829
10.228.924
9.697.6349.492.918
9.070.621
8.000.000
10.000.000
12.000.000
2001 2002 2003 2004 2005
Fonte / Source: RAIS – Ministério do Trabalho e Emprego/ Ministry of Labour
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
DISTRIBUIÇÃO % DOS EMPREGOS FORMAIS - 2004 FORMAL JOBS % DISTRIBUTION - 2004
Fonte / Source: IBGE
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
Administração Pública/
Public Administration
22,6%
Serviços/
Services
50,4%
Indústria/
Industry
19,0%
Construção Civil/
Civil Construction
3,8%
Agricultura/
Agriculture
4,2%
PRINCIPAIS GRUPOS DO SETOR DE SERVIÇOS NO BRASIL - 2004 MAIN BRAZILIAN SERVICES SECTORS GROUPS - 2004
SERVIÇOS
55,7%
COMPUTAÇÃO/ COMPUTER SERVICES
10%
TRANSPORTE / TRANSPORT
28%
COMUNICAÇÃO/ COMMUNICATION
22%OUTROS/
OTHERS
9%
IMOBILIÁRIOS/ REAL STATE
12%
Fonte/ Source: IBGE
Elaboração / Elaboration : DECOS/ SCS
SERV. ÀS EMPRESAS/ BUSINESS SERVICES
19%
O QUE É O TERCEIRO SETOR ?
• O primeiro setor é o governo, que é responsável pelas questões sociais.
• O segundo setor é o privado, responsável pelas questões individuais.
• Com a falência do Estado, o setor privado começou a ajudar nas questões sociais, através das inúmeras
instituições que compõem o chamado terceiro setor. • Ou seja, o terceiro setor é constituído por organizações
sem fins lucrativos e não governamentais, que tem como objetivo gerar serviços de caráter público.
O TERCEIRO SETOR NO MUNDO
• Seguindo os passos de alguns países desenvolvidos - como os EUA, França,
Alemanha, Japão, Reino Unido, entre outros - o Terceiro Setor vem se desenvolvendo no Brasil, tornando-se um importante setor no
desenvolvimento econômico e social do país. A importância econômica apontada ao
Terceiro Setor é devido ao seu potencial, em expansão, de criação de novos empregos.
DADOS SOBRE O TEMA• Nos Estados Unidos, cidadãos doaram em 1991
cerca de US$70 bilhões para organizações e movimentos sem fins lucrativos. Medido em
termos monetários, o valor anual do trabalho voluntário seria da ordem de US$176 bilhões.• Na Alemanha e no Japão, 40% dos dias de internação hospitalar se dão em hospitais sem
fins lucrativos.• No Japão, mais de 75% de todos os estudantes
universitários frequentam instituições sem fins lucrativos.
A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS
• CONSISTE transferir os bens produzidos em determinado lugar do espaço geográfico para outro, onde será
consumido.• MECANISMOS QUE INTERFEREM NA
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS: O Comércio e o Transporte
Relações Econômicas Internacionais
As diferenças entre o comércio interno e o comércio internacional :
• variação no grau de mobilidade dos fatores de produção. Embora a mobilidade dos fatores ocorra tanto no mercado interno quanto no
internacional, ela se apresenta maior no primeiro, particularmente no que tange ao fator trabalho.
• natureza do mercado. No mercado interno predominam os fatores de coesão, enquanto no mercado internacional a predominância é dos
fatores de dispersão. Quando se considera um mercado interno, observa-se a unidade de idioma,
costumes, gostos, hábitos comerciais, sistemas de pesos e medidas, etcNo mercado internacional, porém, as diferenças existentes quanto aos
fatores acima apontados dificultam a padronização. • existência de barreiras aduaneiras e outras restrições.
• longas distâncias. (frete) • variações de ordem monetária.
• variações de ordem legal.
O COMÉRCIO INTERNACIONAL E AS O COMÉRCIO INTERNACIONAL E AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Evolução histórica do comércio internacional e aEvolução histórica do comércio internacional e aglobalizaçãoglobalização
1. Comercio Internacional: Intercâmbio de bens e serviços entre distintas nações, resultantes das
especializações de cada nação na divisão internacional do trabalho. O desenvolvimento do Comex Inter. depende do nível dos termos de
intercâmbio ou das relações de troca, que se obtém comparando o poder aquisitivo dos dois países que mantêm comércio entre si.
Os intervenientes (comprador e vendedor) devem obedecer às leis internas de seus países e aos parâmetros legais ditados pelo ordenamento jurídico
Internacional.O que levam os países a comercializarem entre si é a diversidade de
possibilidades de produção, combinada às vantagens comparativas de produzir com menor custo, um produto de melhor qualidade.
O comércio internacional e as relações O comércio internacional e as relações internacionaisinternacionais
Evolução histórica do comércio internacional e aEvolução histórica do comércio internacional e aglobalizaçãoglobalização
CONCEITOS GERAIS
1. Comercio Internacional: Nenhum país é auto-suficiente em tudo. Exporta-se o excedente e importa-
se o necessário para atender às necessidades de produção e consumo.
2. Padrão do Comércio:Quem vende, o que, para quem ?
Evolução histórica do comércio internacional e aEvolução histórica do comércio internacional e aglobalizaçãoglobalização
CONCEITOS GERAIS3. Proteção dos governos:
Existe uma preocupação dos Governos (desde o surgimento da “Nação – estado”) pela concorrência internacional sobre a indústria local.
Depois da 2ª da Guerra Mundial, o mundo abriu-se ao comércio exterior.
A globalização se fez realidade. Como podemos definir o conceito de globalização ?
As barreiras caíram e o mundo se dividiu em blocos econômicos.
NAFTA / UE / MERCOSUL / COMUNIDADE ANDINA /ALADI
Evolução histórica do comércio internacional e aEvolução histórica do comércio internacional e aglobalizaçãoglobalização
4. Importação de produtos:
Introdução em um país, de mercadorias procedentes de outro.Não inclui apenas produtos. Inclui os serviços vinculados aos
produtos, que também são importados; (seguros, fretes, serviços bancários, etc.)
Qual é o impacto de produtos importados numa economia
como a Brasileira?Os objetivos da política de comércio exterior de um país,
devem estar vinculados à sua política interna, no plano econômico, social e legal.
O comércio internacional e as relações O comércio internacional e as relações internacionaisinternacionais
GlobalizaçãoGlobalização
Definição: Processo econômico e social que estabelece uma integração entre os países e as
pessoas do mundo todo. Através deste processo, as pessoas, os governos e as empresas trocam idéias, realizam transações financeiras e comerciais e espalham aspectos culturais pelos quatro cantos do planeta.
Antecedentes:Teve início nos séculos XV e XVI com as descobertas Marítimas e as grandes
navegações. O homem europeu entrou em contato com povos de outros continentes, estabelecendo relações comerciais e culturais. a globalização efetivou-se no final do século XX, logo após a queda do Socialismo no leste europeu e na União Soviética. O neoliberalismo, que ganhou força na década de 1970, impulsionou o processo de globalização econômica.
O comércio internacional e as relações O comércio internacional e as relações internacionaisinternacionais
GlobalizaçãoGlobalização
Características:
1. Busca pelo barateamento do processo produtivo pelas indústrias 2. Para facilitar as relações econômicas, as instituições financeiras (bancos, casas de
câmbio, financeiras) criaram um sistema rápido e eficiente para favorecer a transferência de capital e comercialização de ações em nível mundial.
3. Os tigres asiáticos (Hong-Kong, Taiwan, Cingapura e Coréia do Sul) são países que souberam usufruir dos benefícios da globalização. Investiram muito em tecnologia e
educação nas décadas de 1980 e 1990. Como resultado, conseguiram baratear custos de produção e agregar tecnologias aos produtos. Atualmente, são grandes
exportadores e apresentam ótimos índices de desenvolvimento econômico e social. 4. A globalização foi o “ANTES e o DEPOIS” da internet
Comércio internacional
tecnologia
desemprego
QUEM É QUEM NO COMÉRCIO MUNDIAL ?
Os Países Desenvolvidos lideram o Comércio Internacional
• USA , Japão e os países da Europa Ocidental, embora USA , Japão e os países da Europa Ocidental, embora possuam 15% da população do mundo , respondem por possuam 15% da população do mundo , respondem por 70% 70%
do Comercio Internacional.do Comercio Internacional.• As Empresas Transnacionais inicialmente eram quase que As Empresas Transnacionais inicialmente eram quase que sósó
Norte Americanas : hoje, incluem Toyota, Mitsubishi, Norte Americanas : hoje, incluem Toyota, Mitsubishi, Sony,Fiat , Renault, Nestlé, British Petróleo, Siemens, e, mais Sony,Fiat , Renault, Nestlé, British Petróleo, Siemens, e, mais
recentemente, Samsung, Daewoo, Hyaunday.recentemente, Samsung, Daewoo, Hyaunday.
Os Países Desenvolvidos lideram o Comércio Os Países Desenvolvidos lideram o Comércio InternacionalInternacional
• Alguns autores admitem que estas empresas Alguns autores admitem que estas empresas movimentam um volume tão elevado de recursos, movimentam um volume tão elevado de recursos,
se relacionam com tantas outras entidades , se relacionam com tantas outras entidades , empregam um número tão grande de pessoas, que empregam um número tão grande de pessoas, que
podem se colocar acima do instituído Poder do podem se colocar acima do instituído Poder do Estado – Nação.Estado – Nação.
Comércio Exterior
Cooperação internacional
Introdução
• Existem mecanismos no comércio internacional que visam estimular e engrandecer a Economia Internacional
• Geralmente esse mecanismos são: tratados, convenções, regras uniformes, cláusulas etc, que estabelecem as regras nas transações entre países
• Todos esses mecanismos tem período de vigência
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Tratados e acordos comerciais
• Convenção internacional de Genebra, que estabeleceu normas relativas a títulos cambiários (cheques, letras de câmbio e notas promissórias)
• Regras uniformes editadas pela Câmara de Comércio Internacional (CCI)
• Gatt e OMC
• Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
a) Tratados e acordos comerciais• São acertos firmados entre nações em que se
estabelecem objetivos e período de vigência• O objetivo poderia ser o aumento de comércio
entre países, mediante reduções de tarifas alfandegárias. As partes estabelecem:
Os produtos beneficiados, mediante listas As quantidades a serem negociadas Os valores globais do acordo e o prazo de duração
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
a) Tratados e acordos comerciais
• Acordos bilaterais: acordo firmando entre dois países
• Multilaterais: acordo firmados com mais de dois países
• Acordo ou tratados de natureza monetária: estabelece uma série de medidas monetária, como obrigatoriedade de paridades fixas
• Acordo comercial: versa sobre tarifas comerciais
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Acordo ou Tratado: Cláusula De Nação Mais Favorecida. EX:
Nação A firma acordo com nação B, com CNMF, assim, se A assinar acordo com outra Nação (C), todos os benefícios concedidos a C serão extensivos a B
• Incondicional: quando as vantagens são estendidas automaticamente
• Condicional: quando as vantagens são estendidas desde que haja concessão recíproca
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
b) Convenção internacional de Genebra
Em 1931, os países membros da Liga das Nações reuniram-se em Genebra para adotar uma lei uniforme para cheques, letras de câmbio e notas promissórias
A finalidade era dirimir conflitos de diversas leis vigentes
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
c. Regras uniformes do CCI para comércio internacional para cobranças e cartas de crédito
A CCI sediada editou regras uniformes para diversas modalidades de operações bancárias (carta crédito, cobranças)
A finalidade dessas regras é dirimir conflitos decorrentes de costumes e leis diversas entre os países
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
d) GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) – Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio
Acordo firmado em Genebra em 1947 entre 23 nações, denominado GATT
O acordo se refere a tarifas do comércio internacional
Seu objetivo geral é eliminar barreiras comerciais e o protecionismo
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Princípios do GATT O comércio deve ser conduzido de forma não
discriminatória Deve ser condenado o uso de qualquer restrição
quantitativa As disputas devem ser resolvidas através de
consultas
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Exceções previstas pelo GATT Os países em dificuldades em seus Balanças de Pagamentos
podem estabelecer tarifas restritivas, autorizado pelo FMI e com período estabelecido
Os países subdesenvolvidos podem quebrar as regras do GATT, para acelerar seu desenvolvimento econômico
Quando a produção nacional agrícola e de pesca estiver sujeita a restrições e controles, esses mesmos controles e
restrições podem ser extensivos aos importados
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• GATT e os Blocos Econômicos
O GATT não proibia a formação de blocos econômicos desde que o objetivo fosse a redução de
tarifas entre seus membros Se outros blocos se sentirem lesados podem recorrer
ao GATT para apreciação
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Rodadas de Negociações
Países signatários reuniam-se para reuniões para estabelecerem negociações
Esse ato ficou conhecido como “Rodadas”
• Rodada Uruguai A Rodada Uruguai iniciou no Uruguai em 1986, na cidade de
Punta del Este e terminou em 1994 na cidade de Marrakesh
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Rodada Uruguai Objetivo de estabelecer acordos no comércio
mundial: Incluiu serviços, direitos autorais e mercadorias
• Produtos agrícolas: Houve cortes de tarifas protencionistas
Não foi eliminado os subsídios• Serviços:
Audiovisuais (cinema, televisão) ficaram fora das negociações
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Organização Mundial do Comércio (OMC) – a Rodada do Uruguai transformou o GATT em OMC
Início em 1995 com adesão de 124 países Objetivo desenvolver o comércio internacional
Inclui serviços e direitos de propriedade intelectual Personalidade jurídica
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Reunião em Seattle
1999 em Seattle (EUA) reunião da OMC, participação de 135 países
Não houve grandes mudanças, permaneceu o subsídios agrícolas
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• Rodada de DOHA – rodada do desenvolvimento
• 2001, cidade de Doha, no Catar. Não houve avanços nas negociações
• 2003, Cancún. Também fracassou
• Assim, o Brasil passou a liderar um grupo de 20 nações, conhecido por G-20
Lutar pela quebra de barreiras dos produtos agrícolasFirmar acordos bilaterais de comércio entre países e blocos
econômicos
Instrumentos de cooperação no comércio internacional
• G-20 em 2005 em Hong Kong• G-20 em 2006 em Genebra
Objetivo continua sendo o fim do subsídios dos EUA aos agricultores
Redução de tarifas aduaneiras na importação de produtos agrícolas
• Essas duas reuniões fracassaram
Outros mecanismos de fomento ao Comércio internacional
• Órgãos Internacionais FMI, BIRD e BIS
• Órgãos Regionais União Européia Aladi Mercosul Nafta Alca
EVOLUÇÃO DA DIT
O COMÉRCIO INTERNACIONAL DOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS
EVOLUÇÃO DA DIT CAPITALISMO COMERCIAL
DIT CAPITALISMO FINANCEIRO
NOVA DIT
AGRUPAMENTOS COMERCIAIS