O que são peixes?
São animais vertebrados, aquáticos, ectotérmicos, com respiração branquial, com corpo hidrodinâmico, de tamanho variável (de milímetros a vários metros).
Vertebrados: presença de coluna vertebral (vértebras).
Coluna vertebral
Respiração branquial . . .
Piramboia, um caso especial . . .
A piramboia (Lepidosiren paradoxa) é um peixe Bacia Amazônica, em regiões pantanosas que secam nos
períodos de baixa dos rios. Nessa época, abandona sua respiração branquial, se enterra na lama e respira pela
bexiga natatória, utilizada, então, como “pulmão”.
Detalhe da bexiga natatória, presente nos peixes ósseos.
Vasos sanguíneos
A temperatura do corpo varia conforme a temperatura do ambiente.
Somos ectotérmicos e temos olfato.
Corpo hidrodinâmico . . .
A forma do corpo (hidrodinâmico) facilita o deslocamento do peixe na água. Assim, os peixes podem deslocar-se por longas distâncias, com gasto menor de energia.
As escamas . . .
Embora haja muitos grupos de peixes com
pele nua, como as enguias, a maior parte tem a mesma coberta de
escamas.
Escamas e muco . . .
O corpo dos peixes está normalmente coberto de muco que, por um lado diminui a resistência da água ao
movimento e, por outro, os protege dos inimigos.
Enguia.
As nadadeiras . . .
As nadadeiras, além da locomoção, auxiliam na estabilização do corpo.
A linha lateral . . .
Os peixes percebem movimentos por
uma série de pequenos poros
laterais (linha lateral). Com isso,
detectam a presença de
predadores ou presas. Linha lateral
A reprodução dos peixes . . .
A maioria dos peixes é ovípara, fertiliza
os óvulos externamente e não
desenvolve cuidados parentais.
Peixe-borboleta grávida.
A reprodução dos peixes . . .
Os cuidados parentais, quando existem, apresentam casos
curiosos. Nos cavalos-marinhos (gênero Hypocampus),
por exemplo, o macho recolhe os ovos fecundados e incuba-
os numa bolsamarsupial.
A reprodução dos peixes . . .
Existem também espécies vivíparas e ovovivíparas. Muitos
destes casos encontram-se
nos peixes cartilaginosos
(tubarões e raias).
A reprodução dos peixes . . .
Quando filhotes, peixes são
denominados alevinos.
Classificando peixes . . .
1. Classe dos condrictes (do grego
khondros: “cartilagem” +
ichthyes: “peixe”), ou peixes cartilaginosos.
Tubarão
Classificando peixes . . .
2. Classe dos osteíctes (do grego osteon: “osso” + ichthyes: “peixe”), ou peixes ósseos.
Classificando peixes . . .
CARACTERÍSTICA OSTEÍCTES CONDRICTES
ESQUELETO Ósseo Catilaginoso
POSIÇÃO DA BOCA Anterior Ventral
FLUTUAÇÃO Bexiga natatória Óleo no fígado
BRÂNQUIAS(PROTEÇÃO)
Com opérculo Fendas branquiais
EXEMPLO Atum, traraíra, cará. Raia, tubarão.
Classificando peixes . . .
Curiosidades . . .
Os peixes não dormem. Eles apenas alternam
estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num
aparente estado de imobilidade, em que os
peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos
bem lentos.
Curiosidades . . .
Piracema é o período de desova dos peixes. Os peixes reofílicos (peixes
que migram para reprodução) precisam
nadar contra a correnteza em uma subida até as cabeceiras dos rios.
A pesca, nesse período, é proibida. Por quê?
Curiosidades . . .
Não é lenda, como muitos pensam: alguns peixes têm
sim a capacidade de dar choques, alguns com alta
voltagem. Os peixes elétricos existem em todo o Brasil, mas aparecem mais
na região norte, especialmente na Bacia
Amazônica.
Notícia de jornal . . .
Responsável pelo tratamento e destino final de resíduos gerados por cerca de 3,5 mil indústrias, a
empresa Utresa, de Estância Velha, é apontada pelo Ministério
Público (MP) Estadual e pela Fundação Estadual de Proteção
Ambiental (Fepam) como a principal responsável
pela mortandade de 86,2 toneladas de peixes no Rio dos
Sinos, no mês passado. A notícia é dos jornais Zero Hora e Estado de
S. Paulo, 29-11-2006.