O que é que nos diz o priming afetivo com palavras emocionais sobre a relação entre a emoção e o comportamento? Montserrat Comesaña Vila mail: [email protected]I Congresso Investigadores em Psicologia Spin-offs e desafios profissionais em tempos de crise 7/8 Novembro 2011 University of Minho, School of Psychology Psycholinguistic Research Group
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O que é que nos diz o priming afetivo com palavras emocionais sobre a
Processamento automático para emoticonos vs. palavras emocionais.
A valência dos emoticonos foi precocemente avaliada, com uma deteção preferencial da informação negativa (250-350 ms), congruente com a “hipótese da avaliação automática” (Fazio et al., 1986; Öhman, 1997).
Resultados consistentes com os resultados dos poucos estudos realizados com ERPs sobre priming mascarado entre representações estimulares diferentes (não verbais vs. verbais).
CONCLUSÕES
Mas o que se passa com populações com alterações mentais (depressão, ansiedade, esquizofrenia,
psicopatia, etc.)?
Qual a utilidade deste paradigma em contextos clínicos?
Podem estes ajudar-nos a explicar as causas dos transtornos emocionais?
Resumindo: os resultados observados revelaram que, pelo menos em populações saudáveis, é possível observar efeito de priming para EE positivos e negativos (ainda que em janelas temporais distintas)
University of Minho, School of Psychology
Psycholinguistic Research Group
PRIMING AFETIVO E DEPRESSÃO
42 participantes: 22 grupo controlo (M idade= 31,1) vs. 11 com depressão unipolar (M= 33,3) vs. 11 depressão + ansiedade (M= 31)
Dannlowski et al. (2006). Subliminal affective priming in clinical depression and comorbid
anxiety: A longitudinal investigation. Psychiatry Research, 143, 63-75.
PRIMING AFETIVO E AUTISMO
32 crianças (M idade= 12): 16 grupo controlo vs. 16 com autismo (HFPDD)
Kamio, Y., Wolf, J., & Fein, D. (2006). Automatic Processing of Emotional Faces in High-Functioning
Pervasive Developmental Disorders: An Affective Priming Study. Journal of Autism and Developmental Disorders, 36(2), 155-167.
PRIMING AFETIVO E ALEXITIMIA
Vermeulen, N., Luminet, O., & Corneille, O. (2006). Alexithymia and the Automatic Processing of Affective Information: Evidence from the Affective Priming Paradigm. Cognition& Emotion, 20(1), 64-91.
64 participantes (média de idade~ 20): variavam de maior a menor grau de alexitimia
Resultados:Efeito de priming moderado para pares positivos e negativos precedidos por faces abstractas, no entanto os efeitos para primes negativos foram modulados pelo grau de alexitimia: maior pontuação em alexitimia menor tamanho de priming. Isto é, o impacto dos primes negativos foi menor seguindo-se de respostas mais lentas.
Conclusão:Os participantes processam menos informação emocional (processamento mais lento) a um nível automático com claras consequências na conduta. O retardo no processamento leva a uma falha na regulação emocional, em conectar as emoções com os antecedentes situacionais.
Mas o que se passa com populações com alterações mentais (depressão, ansiedade, esquizofrenia,
psicopatia, etc.)?
Qual a utilidade deste paradigma em contextos clínicos?
Podem estes ajudar-nos a explicar as causas dos transtornos emocionais?
Efeito de priming alterado ou inexistente
Sim, porque ajudam na identificação das possíveis causas de determinados transtornos emocionais (disfunções no processamento automático de EE