O QUE A IGREJA CATLICA ROMANA? POR: ESCRIBA VALDEMIR MOTA DE
MENEZES
HERESIOLOGIA I
CATOLICISMO
O QUE AIGREJA CATLICAROMANA?
APRESENTAO DO LIVROQuem ler este livro, a menos que seja um
entendido do assunto, com certeza aprender muito sobre O QUE A
IGREJA CATLICA ROMANA, porque neste trabalho procurei sintetizar
todos os aspectos desta religio crist; entre os temas abordados
veremos sobre a paganizao dos rituais e doutrinas catlicas, a vida
dissoluta de muitos papas que era incompatvel com o ttulo de Sua
Santidade. Muitas pginas so dedicadas histria da Igreja, suas
encclicas, conclios. Metade da obra focada no debate sobre as
doutrinas catlicas em confronto com a Bblia que a regra de f
universal dos cristos do mundo.
FINALIDADE DESTA OBRAOs materiais literrios do Autor no tm fins
lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do
livro so unicamente para cobrir despesas com produo, transporte,
impostos e revendedores. Sua satisfao consiste em contribuir para o
bem da educao, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e
seres vivos, e para glorificar o nico Deus Todo-Poderoso.
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OUTRAS OBRAS DO AUTOR NAS LIVRARIAS VIRTUAISwww.amazon.com /
www.clubedosautores.com.brBiologia O mito da evoluoEscrivo de
Polcia cargo tcnico cientficoJuzo FinalBiology the Myth of
EvolutionArqueologia Bblica
DEDICATRIAEste livro eu dedico a todos os catlicos especialmente
aqueles que so fiis cumpridores dos seus deveres religiosos,
aqueles que amam a Deus e ao prximo. Sinceramente amo a todos os
catlicos e no quero que se ofendam por eu dizer-lhes algumas
verdades duras sobre a histria e as doutrinas do catolicismo. Eu
fui criado na Igreja catlica at os quinze anos, vivo no pas que j
foi considerado nos anos de 1980 como a maior nao catlica do mundo,
eu tenho muitos familiares e amigos catlicos, pessoas de boa ndole
a qual tenho grande respeito, e admirao. Dois dos meus primos so
padres catlicos, um por parte de pai e outro por parte de me, so
muitos empenhados em suas tarefas e percebo neles grande amor ao
prximo. Entretanto, muitas vezes temos que confrontar nossas
ideologias e crenas e reavaliar se no a hora de tomar outro
caminho, ou O CAMINHO. A decadncia do catolicismo no somente no
nmero de fiis, mas especialmente a decadncia dos fiis praticantes,
a frieza dos rituais, a decadncia moral, espiritual e teolgica.
Este livro uma reflexo sobre estes temas.
AUTOR: Escriba Valdemir Mota de Menezes licenciado em Cincias
Biolgicas e Histria pela Universidade Metropolitana de Santos,
possui curso superior em Gesto de Empresas pela UNIMONTE de Santos,
e Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de
Santos, nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Nasceu no seio do
catolicismo, em famlia catlica de vrias geraes. Abandonou o
catolicismo aos 15 anos quando leu a Bblia toda e percebeu o
disparate entre a Igreja Catlica e o que ensinou Jesus.
AUTORIZAOO livro pode ser reproduzido e distribudo por quaisquer
meios, usado por qualquer entidade religiosa, educacional ou
cultural sem prvia autorizao do autor.SE VOC GOSTOU DESTE LIVRO DE
UM A SEU AMIGO.
INTRODUOA partir destas letras, o leitor comear a conhecer
melhor a histria da Igreja Catlica Apostlica Romana e como ela se
posiciona diante da Bblia e dos seus ensinos. Em se tratando de uma
religio com tantos adeptos, ela a maior faco do cristianismo, ainda
figura como a seita religiosa que possui o maior nmero de fiis,
contando com os que se dizem catlicos no praticantes. Muitos se
dizem catlicos, mas desconhecem a histria desta gigantesca
instituio.Em muitas partes do mundo ainda existem pessoas que
acreditam na santidade do santo padre, mas neste estudo traremos a
memria o que a histria diz sobre a vida desregrada de muitos que se
intitulavam de Vossa Santidade. Este livro no foi escrito para
atacar a biografia de papas e vigrios catlicos, at porque mau
carter tem em toda religio. Os alvos de nossas reflexes sero as
doutrinas, crenas, prticas e ritos catlicos. O autor foi batizado e
criado na doutrina catlica, at que conheceu os grupos evanglicos e
abandonou o catolicismo.Entre os assuntos que abordaremos, vamos
mostrar dados estatsticos sobre os nmeros de papas, as doutrinas
anti-bblicas que ela foi acolhendo com o tempo, a histria do
catolicismo, uma passeada pelos palcios e templos catlicos.
I CRONOLOGIA DA PAGANIZAO DO CATOLICISMO
Apesar dos romanistas dizerem que a Igreja Catlica Romana fora
fundada pelo Senhor Jesus Cristo, a maioria dos historiadores e
telogos acredita que a formao da igreja catlica se deu lentamente,
isto , desde que surgiu Zeferino, bispo de Roma, que comeou um
movimento hertico contra a divindade de Cristo, at o fortalecimento
do papado por Gregrio I (590-604). Aqui citaremos uma lista das
heresias que se foram introduzindo dentro da igreja com o passar
dos anos.HERESIAS E PAGANISMO33-196 d.C. Perodo de pureza
doutrinria, e luta contra as heresias gnsticas.199 d.C. Calixto I
tenta impor o ttulo de bispo dos bispos ao chefe da igreja da
cidade de Roma e recebe crticas do telogo contemporneo,
Tertuliano.254 d.C. Estevo I tenta se intrometer nos problemas das
igrejas do Norte da frica e reprimido por Cipriano, bispo de
Cartago.260 d.C. Os ministros comeam a ser chamados de
sacerdotes.270 d.C. Antnio no Egito deixa seus bens materiais para
viver retirado do mundo, a moda pega. Alastra-se pela palestina,
Europa e sia a construo de mosteiros.343 d.C. Conclio dos bispos
ocidentais, em Srdica, reconhece a autoridade do bispo romano.370
d.C. Aps o cristianismo se torna a religio do Estado, os pagos,
principalmente os praticantes da religio pag romana e grega,
ingressam na igreja em massa, trazendo costumes e prticas que foram
se acomodando no seio do cristianismo, tais como: culto aos santos,
recepcionado por Baslio de Cesaria, e Gregrio de Nazianzo. Surgem
os incensrios e altares como parte do culto cristo.384 d.C. Sircio
o primeiro a usar o ttulo de papa, mas muitos outros bispos tambm
usavam este ttulo.400 d.C. Comeam a orar pelos mortos e fazerem o
sinal da cruz, tambm surge a venerao de relquias em maior grau.
431 d.C. Maria proclamada Me de Deus.445 d.C. Leo I (440-461)
reconhecido pelo imperador III, em 445, como o Primaz de todos os
Bispos.500 d.C. Uso de roupas sacerdotais.590-604 Gregrio I, na
prtica, exerceu toda a autoridade papal, por isso considerado
Primeiro Papa Verdadeiro. Muitos historiadores o reconhecem como o
primeiro papa com poder espiritual e temporal. O incio oficial do
papado.593 d.C. O dogma do purgatrio comea a ser ensinado.600 d.C.
O latim usado oficialmente nas celebraes.709 d.C. Obrigatoriedade
de beijar os ps do bispo universal.758 d.C. A confisso auricular
introduzida na igreja por religiosos do Oriente.787 d.C. Incio do
culto das imagens e das relquias.
819 d.C. A festa da assuno de Maria observada pela primeira
vez.850 d.C. Uso de gua benta.880 d.C. Canonizao dos santos.998
d.C. Estabelecimento do dia de finados e a quaresma.1000 d.C. O
sacrifcio da missa.1074 d.C. Probe-se o casamento para os
sacerdotes.1075 d.C. O clero deveria divorciar-se cada um da sua
esposa. Gregrio VII impe o celibato.1076 d.C. Dogma da
infalibilidade da igreja.1095 d.C. Indulgncias plenrias.1100 d.C.
Inicia-se a fase de pagamento da missa e o culto aos anjos.1115
d.C. A confisso auricular transformada em artigo de f.1125 d.C.
Entre os cnegos de Lion aparecem as primeiras ideias da Imaculada
da Conceio de Maria.1139 d.C. Torna-se obrigatrio a ordem do
celibato para o clero.1160 d.C. Estabelecimento dos setes
sacramentos.1186 d.C. estabelecida a santa Inquisio.
1190 d.C. Estabelecida a venda de indulgncias.1198 d.C. Inocncio
III declara-se Vigrio de Cristo e de Deus, Soberano Supremo da
Igreja e do Mundo e institui a Inquisio.1200 d.C. Uso do rosrio por
Domingos, chefe da inquisio. O po da ceia foi substitudo pela
hstia.1215 d.C. A transubstanciao torna-se artigo de f e
estabelecida a obrigatoriedade da confisso auricular
anualmente.1220 d.C. Adorao a hstia.
1226 d.C. Introduz-se a elevao da hstia.1229 d.C. Probe-se ao
leigo a leitura da Bblia.1264 d.C. Festa do Sagrado Corao.1303 d.C.
A bula Unam Sanctum proclamou e declarou que a Igreja Catlica
Apostlica Romana a nica maneira do homem encontrar a salvao.1311
d.C. Procisso do Santssimo Sacramento e a orao da Ave Maria.1414
d.C. Na Eucaristia era oferecida somente a hstia aos participantes
e o clice restrito aos sacerdotes.1439 d.C. Os sete sacramentos e o
dogma do purgatrio so transformados em artigo de f.1546 d.C. A
tradio conferida igual autoridade como a Bblia.1573 d.C. confirmada
a canonicidade dos livros apcrifos.1854 d.C. Proclamao da doutrina
da Imaculada Conceio de Maria.1864 d.C. Declarao da autoridade
temporal do Papa.1870 d.C. decretada a infalibilidade papal.1950
d.C. A Assuno de Maria transformada em artigo e f.
Como vimos neste captulo, a Igreja Catlica que hoje conhecemos,
uma deformao do cristianismo puro, que foi sendo abandonado
lentamente at se tornar nesta Babilnia espiritual. As datas citadas
na lista acima no so precisas, porque certas heresias se
propagavam, mas depois eram reprimidas, quase se extinguindo, e
mais tarde ressurgiam, permanecendo at serem aceitas oficialmente.
Como exemplo, temos a questo da infalibilidade do Papa que j era
advogada por muitos bispos de Roma em diversas pocas da histria,
mas que s foi decretada em 1870. Outras heresias j no existem, mas
que eram amplamente aceitas e praticadas no passado, como a
Inquisio, que punia com a morte os acusado de heresia e
apostasia.
II BIOGRAFIA DOS PAPAS
O que vamos expor agora no se trata verdadeiramente de
biografias, mas, trazendo ao conhecimento dos leitores sobre
algumas obras e pronunciamentos acerca de cinquenta papas; estes
pontifcios que selecionamos entraram nos anais da histria como
homens pervertidos, malgnos, verdadeiros anticristos, que
perseguiram e mataram milhares de cristos. Outros papas viviam como
os piores mpios na Terra, em vidas dissolutas e condutas
desonrosas. No queremos manchar a biografia de ningum, apenas
trazer memoria a vida de alguns papas que claramente no viviam como
se deve proceder a um cristo. bem certo que em todos os grupos
religiosos existem pessoas maus-caracteres, mas o que nos deixa
impactados o fato de pessoas que se dizem o representante de Deus
na Terra terem agido como agiram muitos papas.Leo I (440-461) Disse
que resistir a sua autoridade era ir direto para o inferno,
defendeu a pena de morte aos hereges.Leo II (682-683) Declarou que
o ex-Papa Honrio (625-638) era hertico. estranho que um infalvel
diga que outro infalvel hertico.Nicolau I (857-867) Fez uso de um
livro que apareceu em 857 d.C. conhecido como Pseudo decretais de
Isidoro. Este documento foi uma inveno e corrupo premeditada de
antigos documentos histricos. A farsa foi descoberta sculos depois.
Nicolau se utilizou deste documento para mentir sarcasticamente
dizendo que aquilo tinha sido arquivado h muito tempo nos arquivos
da igreja. Neste documento estava includa a DOAO DE CONSTANTINO,
pela qual se dava ao bispo de Roma as provncias ocidentais com
todas as insgnias imperiais. Esta considerada uma das maiores
fraudes da histria do estelionato.
Sergio III (904-911) Tinha uma amante chamada Marzia, esta
mulher colocou no trono papal seus amantes e filhos bastardos,
transformando o palcio pontifcio numa cova de salteadores. Este
perodo da histria conhecido como PORNOCRACIA ou DOMNIO DAS
MERETRIZES, esta fase se estendeu de 904 a 963.Anastcio III, Lando,
e Leo X (911-928) Foram ordenados papas pela prostituta Teodora, me
de Marzia, que assim achou conveniente para maior prazer de suas
paixes.Joo XII (953-963) Neto de Marzia, foi ru de quase todos os
crimes, fez verdadeiramente do palcio, um bordel; estuprou virgens,
vivas e casadas de todas as camadas sociais. Foi assassinado
durante um ato de adultrio, pelo prprio marido enfurecido.Leo VIII
(963-965) O bispo de Orleans se referindo a este Papa e a outros
dois disse: Estes monstros de crimes, cheirando a sangue e
imundcias. O Anticristo assentado no trono de Deus.Bonifcio VII
(984-985) Assassinou o papa Joo XIV e subiu ao trono vivendo custa
de uma fortuna roubada.Benedito VIII (1012-1224) Por meio do
suborno comprou o ofcio de Papa.Joo XIX (1024-1032) Era leigo, e
recebeu, em um s dia, todas as ordens do clero (obviamente que
pagou caro pelo cargo de Papa).Benedito IX
(1034-1044/1045/1047-1048) Este Papa era um verdadeiro esprito
maligno. Na histria ficou conhecido como o Papa mais novo (foi
ordenado com 12 anos), subiu trs vezes ao trono, mas sempre era
deposto. Segundo os comentaristas: Ultrapassou Joo XII em
iniquidade, cometeu assassinatos e adultrios luz clara do dia,
roubou peregrinos sobre os tmulos dos mrtires, criminoso hediondo.
O povo o expulsou de Roma.Gregrio VI (1045-1046) Comprou o
pontificado, mas vivia em luta constante contra outros dois papas
(Benedito IX e Silvestre II). Os historiadores dizem que naquela
poca enxameavam os assassinatos assalariados; violavam-se as
virtudes dos peregrinos; at os templos eram profanados com
derramamento de sangue. Clemente II (1046-1047) O bacanal, o sexo,
os crimes, a orgia no clrigo romano estava to insuportvel, que
houve uma interveno do imperador alemo, Henrique II, que designou
Suidger (Lorde de Morsleben e Hornburg) sob o ttulo de Clemente II
a fim de realizar uma reforma moral.Adriano IV (1154-1159) O nico
papa de origem inglesa, autorizou o rei da Inglaterra a apossar-se
da Irlanda.Alexandre III (1159-1181). Entrou em conflito com quatro
outros que queriam ser papas, declarou guerra contra a Alemanha, s
fazendo o Tratado de Paz de Veneza em 1177 aps muita chacina. O
prprio povo acabou expulsando-o de Roma, morrendo no exlio, como
aconteceu com muitos outros papas.Inocncio III (1196-1216) Levou a
igreja a sobrepor-se ao Estado. Os reis da Alemanha, Frana e
Inglaterra, e os demais soberanos da Europa faziam a sua vontade,
at o Imprio Bizantino foi por ele dominado. Nunca na histria do
cristianismo um papa exerceu autoridade como ele. Inocncio ainda
ordenou o extermnio dos hereges pela inquisio que tambm era
denominado Santo Ofcio. Esta foi uma das pocas em que foi derramado
mais sangue. Uma vez que o inquisidor pronunciava a sentena, a
vtima era encarcerada ou queimada, e os seus bens confiscados e
divididos entre a Igreja Catlica e o Estado. A inquisio o fato mais
infame da histria e foi justamente inventada pelos papas e usada
por eles durante 500 anos para se manterem no poder.
Honrio III, Gregrio IX, Celestino IV e Inocncio IV (1216-1254)
Estes quatro papas autorizaram a tortura para arrancar confisses
dos suspeitos de heresia.Bonifcio VIII (1294-1303) Quando o poeta
Dante visitou Roma no pontificado deste papa, viu-o to corrupto que
o chamou de semeador de corrupes. Na sua famosa pea intitulada
DIVINA COMDIA, o ps junto com o papa Nicolau III e Clemente V nas
partes mais baixas do inferno.Celestino V (1294) Este papa
renunciou, achou-se incapaz para o pontificado.Joo XXII (1316-1334)
foi o homem mais rico da Europa.Benedito XII (1334) a Gregrio XI
(1378) A avareza destes papas fora extrema, todo tipo de corrupo
era praticado. Taxas pesadas, vendas de cargos da igreja, e a criao
de novos cargos. A imoralidade era to grande que para proteger as
famlias, os cidados insistiam para que os padres tivessem
concubinas.Joo XXIII (1410-1455) Chamado por alguns como o mais
depravado criminoso que j se sentou no trono papal. Ru de quase
todos os crimes, quando era cardeal em Bolonha, duzentas freiras e
senhoras casadas caram vitimas dos seus galanteios. Como papa,
violou freiras e donzelas, viveu em adultrio com a sua cunhada, foi
ru de sodomia e outros vcios inominveis, comprou o cargo pontifcio,
vendeu cardinalatos aos filhos de famlias ricas. Negou abertamente
a vida futura.Nicolau I (1447-1455) Deu permisso para o rei de
Portugal a guerrear contra os povos africanos e escraviza-los, alm
de tomar as suas propriedades.Pio XII (1458-1464) Incitou os jovens
a seduzir as mulheres sexualmente, e ele mesmo ensinava os mtodos,
visto que era perito neste assunto e tinha muitos filhos
ilegtimos.Paulo II (1464-147) Sua morada era cheia de
concubinas.Xisto IV (1471-1484) Imobilizou a ao da inquisio na
Espanha e pregava que o dinheiro dado igreja era um modo de livrar
as almas do purgatrio.Inocncio VIII (1484-1492) este decretou a
ordem de assassinar todos os valdenses. Permitiu touradas na Praa
de So Pedro, criou novos cargos e vendeu-os por quantias fabulosas,
alm de ter 16 filhos de mulheres casadas.
O Papa Inocncio III condenou gatos como criaturas malignas, e
eles foram queimados aos milhares, Isso levou a um surto de ratos
que causou a maior epidemia da Europa, a peste bubnica que matou
cerca de 200 milhes de pessoas.
Alexandre VI (1492-1503) este no entrou na histria como o santo
padre, mas como o mais corrupto papa da Renascena. Vivia em
constante promiscuidade sexual. Uma das suas amantes era casada,
mas ele consolava o marido com presentes. Junto com seus filhos
ilegtimos assassinou os cardeais que se lhe opunha. Chegou ao
papado porque comprou o cargo.Jlio II (1503-1513) Foi na sua poca
que Lutero visitou Roma e se escandalizou com o proceder do Papa.
Vendia indulgncias, comandava diretamente um poderoso exrcito, e
quando ainda era cardeal ridicularizou o celibato.Leo X (1513-1521)
Com oito anos era arcebispo, com treze anos era cardeal. Muitas
crianas de sete anos foram por ele nomeadas a cardeal. No se
importava com a vida espiritual da igreja, estava sempre envolvido
com trapaas para obter poder secular. Taxou o preo das indulgncias,
confirmou a obra dos seus antepassados, queimando os hereges.Paulo
III (1534-1549) Era pai de muitos filhos ilegtimos, chegou a
oferecer um exrcito para Carlos V para liquidar com os
protestantes.Paulo IV (1555-1559) - Estabeleceu definitivamente a
Inquisio.Gregrio XIII (1572-1585) Comemorou o massacre em que
milhares de protestantes foram mortos na fogueira, na famosa noite
de So Bartolomeu, e ainda celebrou uma missa de ao de graas, e
ainda incitou o rei Felipe II para guerrear contra a Inglaterra que
era protestante.Clemente XI (1700-1721) Expediu bula contra a
leitura livre da Bblia.Pio VII (1800-1823) Expediu uma bula papal
em que condenava as Sociedades Bblicas como instrumentos do
Diabo.Leo XII (1823-1829) Declarou que todo aquele que se separa da
Igreja Catlica Romana, ainda que sua vida seja irrepreensvel sob
outros aspectos, s por esta nica ofensa, no tem parte na vida
eterna. Alm desta declarao sectria, Leo XII condenou as tradues da
Bblia, as Sociedades Bblicas, a liberdade e a tolerncia
religiosa.Pio VIII (1829-1830) Se ops a liberdade de conscincia,
criticando ideias de liberdade.Pio IX (1846-1878) Decretou a
doutrina da infalibilidade papal, doutrina esta que preconiza que o
Papa no pode errar quando se trata de assuntos de f e moral. Pediu
aos catlicos que obedecessem ao chefe catlico, antes que as
autoridades civis. Pio IX foi favorvel violncia e a fora para deter
os no catlicos, alm de tomar postura contra a liberdade, em quase
todos os sentidos, seja por palavra, imprensa, culto, conscincia e
etc.
Leo XIII (1878-1903) - Declarou que na Terra ocupava o lugar do
Deus Todo-Poderoso e acusou os protestantes de serem inimigos do
nome cristo.Pio X (1903-1914) Acusou os lderes da Reforma de serem
inimigos da cruz de Cristo.
III - HISTRIA DO CATOLICISMOA Igreja que Cristo fundou no foi
nenhuma organizao com uma placa na porta identificando-a, nem
antiguidade prova de comunho com Deus, como pretende se intitular a
Igreja Catlica Apostlica Romana, visto ser esta uma das organizaes
crists mais antigas do mundo. Realmente nos primeiros sculos as
comunidades crists conservavam muitos dos ensinos de Cristo, por
isso os que eram fiis a estes ensinos eram salvos, porque os homens
so salvos de acordo com a sua deciso para com Jesus e no se eles
fazem parte desta ou daquela organizao. Voc pode participar da
igreja evanglica mais avivada do mundo, mas se no seguir os ensinos
que Deus nos revela em sua Palavra, voc pode no ser salvo. Jesus
advertiu seriamente a respeito de certas pessoas e grupos que
querem monopolizar o reino dos cus, afirmando que se voc no
congregar com eles, no ser salvo. Interrogado pelos fariseus sobre
quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhe, e disse: O
REINO DE DEUS NO VEM COM APARNCIA EXTERIOR, nem diro: ei-lo ali;
porque eis que o reino de Deus est entre vs. (Lucas 17.20-21)
verdade que o catolicismo de hoje est longe dos ensinos da Bblia,
mas no comeo, quando a igreja era s igreja mesmo, e no havia
sobrenome; Igreja Ortodoxa, Igreja Luterana e etc. Antes desta poca
as coisas eram diferentes, mas infelizmente, com o passar dos
sculos, as igrejas foram absorvendo muito do paganismo at que ela
veio a ser mais catlica romana do que igreja apostlica.AS ETAPAS DO
CATOLICISMO ROMANO1 A Igreja no imprio (28-313 d.C.)2 A unio entre
a Igreja e o Estado. (313-395 d.C.)3 A diviso do imprio e da Igreja
(396-476 d.C.)
4 O Imprio Romano Ocidental extinto (476-590 d.C.)5 Inicia o
domnio temporal do papa (590-869 d.C.)6 Aumenta a separao da
Catlica Ortodoxa da Catlica Romana (869-1054 d.C.)7 O apogeu do
papado (1054-1294 d.C.)8 O declnio do poder papal (1294-1304 d.C.)9
O cativeiro babilnio do papado (1305-1377 d.C.)10 O cisma papal
(1377-1447 d.C.)11 A Renascena (1418-1503 d.C.)12 A Reforma e a
Contrarreforma (1503-1644 d.C.)13 A Era Moderna (1644-1900 d.C.)14
A Atualidade (1903-2014 d.C.)
1 A IGREJA NO IMPRIO ROMANO (29-313 d.C.)Nesta poca a igreja
crist catlica (a palavra catlica significa universal), mantinha-se
pura, apesar de surgir aqui e acol certas heresias. Durante o
imprio romano a igreja sofreu vrias perseguies, milhares de cristos
perderam a vida por no negar a Cristo e se recusar em adorar o
imperador. Desde Nero at o Imperador Diocleciano (284-305) as
perseguies foram terrveis. No fim das perseguies imperiais, 313
d.C., os cristos eram cerca da metade da populao do Imprio
Romano.No final deste perodo, a igreja havia se expandido, mas em
troca, havia se deformado, pois nesta poca apareceram os primeiros
indcios de hierarquia eclesistica, o sacrifcio da missa, os
mosteiros, o surgimento dos livros apcrifos e pseudoepgrafos como:
O Evangelho de Pedro, os Atos de Paulo, Epistola de Barnab e vrios
outros. Alm das perseguies, a igreja tambm sofria com as heresias
que tentavam se estabelecer no seio cristo, dentre as principais: O
Gnosticismo, os ensinos de Marcio e o montanismo. Estas heresias
serviram para a igreja definir de uma vez o cnon com os livros
sagrados que deveriam compor o Novo Testamento ou Nova Aliana.
Nestes tempos os telogos cristos definiam os artigos de f que
deveriam nortear a igreja em suas crenas. No terceiro sculo j havia
indcios da doutrina da sucesso apostlica, e em meados de 250 d.C.
eram convocados os snodos provinciais em que os bispos das
capitais, naturalmente, eram os mais importantes, estes bispos eram
chamados de Metropolitanos e mais tarde seriam chamados de
ARCEBISPOS.Os principais doutores da igreja eram Irineu, Tertuliano
e Orgenes. Os princpios morais cristos eram ensinados aos
convertidos tais como a pureza, a condenao de relaes sexuais fora
do casamento, aborto, homossexualismo, e o abandono de crianas no
desejadas, isso em um mundo onde tais prticas eram comuns e faziam
parte da cultura do povo. A igreja visava transformar o homem e no
a sociedade. Por isso ela no se ops a escravido, que tambm era
comum naquela poca.
2 A UNIO ENTRE A IGREJA E O ESTADO (313-395 d.C.)Foi em Roma, no
dia 27 de outubro de 312, no dia anterior a Batalha da Ponte Mlvia
que o Imperador Constantino viu no cu, acima do sul poente, a
figura de uma cruz e sobre esta as palavras: POR ESTE SINAL
VENCERS. Assim, indo para a batalha ele ganhou e se converteu ao
cristianismo. Em 313 Constantino promulga o dito de Milo, que
garantia direito de liberdade de culto aos cristos. No ano de 325
Constantino expediu uma mensagem aos sditos do imprio para que se
convertessem a Cristo, todavia, pelo motivo da aristocracia
rejeitar a mensagem crist. Constantino mudou a capital para Bizncio
e denominou-a de CONSTANTINOPLA, era uma nova Roma para os cristos.
A converso de Constantino contestada por muitos historiadores, mas
ao que nos parece ele foi de fato regenerado por Deus.
Aps a morte de Constantino, o Imperador Juliano tentou restaurar
o paganismo, mas no foi muito feliz; pior ainda fez o Imperador
Teodsio, o Magno (378-395 d.C.) que em 380 promulgou o dito de
Tessalnica em que decretou o cristianismo como religio oficial,
civil e obrigatria a todos os sditos do imprio. Isso foi uma
calamidade horrvel para a igreja, porque ser cristo agora no era
mais um desafio, e sim, vantagem. O que levou uma multido enorme de
mpios a se batizarem sem serem realmente convertidos. As outras
religies foram proibidas, os templos pagos derrubados, havendo
tambm derramamento de sangue. No precisa ser gnio para saber no que
resultou tudo isto. A igreja foi secularizada. A pompa do paganismo
com roupagem crist entra na igreja, evidenciando no vesturio
luxuoso dos clrigos, nas velas, no incenso, na arquitetura e nas
procisses solenes. Os sacramentos tinham agora um tom mgico.
Proliferava-se no cristianismo a prtica de venerao dos santos, dos
anjos, e de Maria, e culto s imagens e as relquias. As igrejas e os
bispos daqueles tempos estavam sob a influncia e domnio de cinco
grandes centros: Roma, Constantinopla, Antioquia, Jerusalm e
Alexandria, cujos bispos passaram a ser denominados de PATRIARCAS,
todos de igual autoridade, no existiam ainda o papado, e a primazia
do bispo de Roma sobre os demais; cada qual governava as igrejas da
sua jurisdio. Neste perodo houve dois conclios: o de Nicia (325
d.C.) que contou com a presena de 250 a 380 participantes. O
conclio foi convocado porque um presbtero de Alexandria rejeitou a
divindade de Cristo e Constantino queria a igreja unida e que os
estudiosos chegassem a um acordo. No final do conclio foi
pronunciada a derrota do presbtero rio, pois este dizia que Jesus
era uma criatura, mas o conclio concluiu que o Filho era do mesmo
ser que o Pai. J em 328 o protagonista foi Atansio que consagrou
suas energias para provar tambm que o Filho em tudo igual, e um com
o Pai; mas ele encontrou oposio por parte do bispo de
Constantinopla por motivos polticos, pois o bispo Euzbio queria ser
mais importante por ser da capital Constantinopla.Euzbio convenceu
o imperador a desterrar Atansio no ano de 335 da qual ele fugiu
cinco vezes. Mas foi no snodo de Alexandria no ano 362 que Atansio,
junto com Baslio de Cesaria, Gregrio de Naziazo e Gregrio de Nissa,
defendeu a tese de que o Esprito Santo era do mesmo ser do nico
Deus, sendo assim definida em termos teolgicos a doutrina da
Trindade ou triunidade divina. Mais tarde, no conclio de
Constantinopla aconteceu o reconhecimento formal da doutrina da
Trindade.
3 A DIVISO DO IMPRIO E DA IGREJA (395-476 d.C.)Com a separao do
Imprio Romano motivada pela morte do imperador Teodsio,
Constantinopla ficou sendo a principal cidade do Imprio Romano no
Oriente, que mais tarde passou a ser conhecida como Imprio
Bizantino, constituindo o centro poltico, econmico, cultural e
religioso do oriente prximo, com isto, o bispo de Roma, Sircio
(385-399), viu o seu sonho de ser reconhecido como autoridade sobre
a igreja do oriente ruir-se.Em 431 foi realizado o conclio de feso
que condenou Nestrio, bispo de Constantinopla, que nega a Maria a
denominao de Me de Deus, pois a igreja oriental admitia aquilo que
de fato Maria de verdade, a me do corpo fsico de Jesus. Isso fez
aumentar ainda mais o cisma que separava a igreja romana da igreja
oriental. Vinte anos depois, em 451, foi realizado o Conclio de
Calcednia que terminou com a formulao clssica que reconhecia em
Cristo uma pessoa com duas naturezas, uma humana e outra divina. Os
principais telogos foram Apolinrio, Cirilo, Eutiques e
Nestrio.Depois da diviso do imprio em 395, os patriarcas de
Antioquia, Jerusalm, e Alexandria foram aos poucos reconhecendo a
liderana de Constantinopla, mas o cisma mesmo aconteceu em 1054.
Neste perodo surgem na igreja ocidental trs grandes personagens:
Jernimo, autor da traduo da Bblia Vulgata em latim (que a verso
oficial da Igreja Catlica) o outro foi Ambrsio, que ensinou a
igreja a cantar, sendo ele mesmo autor de muitos hinos, e outro foi
Agostinho, natural da frica que exerceu o bispado em Hipona no
litoral africano, ele foi um grande defensor do cristianismo puro,
tambm rebateu os movimentos herticos de Donato e de Pelgio. Em 432
iniciou o trabalho missionrio de cristianizao da Irlanda por
Patrcio.
4 IMPRIO ROMANO OCIDENTAL EXTINTO (476-590 d.C.)Os romanos
consideravam brbaros todos os povos que no falavam o latim e que
moravam alm das fronteiras do imprio. Para os romanos eles eram
raas inferiores e atrasadas. Mas aos poucos os brbaros foram
tomando todo o Imprio Romano do Ocidente e assimilando suas tradies
e se instalando nos recantos do imprio. Os imperadores governavam
despoticamente e o exrcito se achava enfraquecido, desta forma, os
Hunos comearam a invaso na Europa e sia no ano 395. Em 441 os
anglo-saxes conquistam o sul da Inglaterra, e finalmente a queda
ocorreu em 476, quando Rmulo Augusto, ltimo imperador romano do
ocidente deposto pelo Ostrogodo Odoacro. Posteriormente o rei
Franco, Clvis, converteu-se ao cristianismo, e assim todos os pagos
do seu reino foram cristianizados (e no evangelizados), os bispos
(papas) de Roma iam fazendo alianas, para impedir a destruio do
cristianismo pelos reis brbaros. A esta altura a igreja j estava
cheia de heresias, quando surgiu Gregrio I que firmou o papado e o
poder secular do papa a partir de 590. No ano de 484 o patriarca
Accio, de Constantinopla foi excomungado, aumentando ainda mais o
abismo entre igreja oriental e ocidental. Em 539 Benedito de Nursia
funda o ministrio de Monte Cassino e a Ordem Beneditina. Em 550 o
pas de Gales convertido ao cristianismo por Davi. Em 553 no Conclio
Constantinopla II, o mofismo rejeitado como doutrina, pois afirmava
que Cristo veio a Terra como esprito e no como homem. Em 587, os
visigodos so convertidos ao cristianismo e em 589 tambm a Lombardia
se converteu ao cristianismo.
5 INICIA O DOMNIO TEMPORAL DO PAPADO (590-869)Em 590 inicia o
pontificado de Gregrio, o Grande, que consolida a autoridade papal.
Quando este subiu ao poder a Itlia j havia sido um reino gtico,
provncia bizantina e pilhada pelos Lombardos, mas sob sua
influncia, ele conseguiu estabilizar a situao. Gregrio trabalhou
incansavelmente para purificar a igreja, ele nunca gostou de ser
chamado bispo universal, repeliu este ttulo como vicioso e
arrogante, apesar de que, na prtica, o exercia. Suas maiores
contribuies para o catolicismo foram: a O fortalecimento do
papado.b Favoreceu o monarquismo.c Deformou a graa.No seu tempo, o
cristianismo j estava bem distorcido, mas as igrejas ainda tinham
certa independncia, unindo-se pelos conclios, onde havia
representantes das mais importantes comunidades, contudo, com
Gregrio, as igrejas da Itlia, Espanha, Glia e Inglaterra estavam
sob seu comando. Seus sucessores continuaram a obra de dominar as
demais igrejas em outras terras. Assim, no ano 639 a igreja da
Irlanda do Sul submeteu-se ao catolicismo romano, em 664, o snodo
de Whitby, Inglaterra, adota a f catlica e o rei Oswin de
Northumbria decide a favor do ritual catlico-romano. No ano 697 a
igreja da Irlanda do Norte submete-se ao catolicismo.
Este perodo tambm fora marcado pelas muitas misses realizadas na
Europa, j em 563 Columba foi para a Esccia, e por volta do ano 600
Columba foi pregar no sul da Europa. No ano 688, Sussex, o ltimo
reino pago da Inglaterra convertido ao catolicismo. No ano 715, o
monge beneditino, Winfrith, futuro papa Bonifcio, inicia seu
trabalho missionrio entre os alemes. Em 863 Cirilo e Metdio iniciam
trabalho missionrio na Morvia. No ano 864, o prncipe Bris I, da
Bulgria, aceita o cristianismo. Este foi um perodo de expanso do
catolicismo na Europa.Os conclios de Constantinopla III e Nicia II
tomam novas resolues. O Conclio de Constantinopla condena o
monotelismo, doutrina cristolgica que afirmava que havia somente
uma nica vontade em Cristo, a divina, e que esta absorvia a humana.
O Conclio de Nicia II aprova a venerao de imagens para maior
degradao catlica.A histria poltico-religiosa dessa poca
desenvolveu-se da seguinte maneira: No ano 732 Carlos Martelo, rei
dos Francos, derrotou os muulmanos invasores. No ano 757, Pepino,
filho de Carlos Martelo, venceu os Lombardos que dominavam a Itlia.
Pepino entrega as terras da Itlia para o papa exercer o domnio
temporal. Pepino fez isso porque o papa o convenceu que o Imperador
Constantino (306-337) havia doado a Itlia ao papa, assim foi
estabelecido em Roma o Estado Eclesistico. No dia 25 de dezembro de
800, em Roma, o Papa Leo III coroa Carlos Magno como imperador do
SACRO IMPRIO ROMANO, assim, Igreja e Estado se unem.
6 CISMA DA IGREJA ORTODOXA E DA CATLICA ROMANA (869-1054 d.C.)No
ano 869, o Papa Nicolau I tenta intervir nos negcios da igreja
oriental, mas o Patriarca Fcio o reprime. Concluso: Nicolau
excomungou Fcio, e o Fcio excomungou Nicolau. Naquele ano ocorreria
o ltimo conclio ecumnico: Constantinopla IV, isso por causa das
pretenses do papa em ser o Senhor da Cristandade. A ruptura se deu
por completo em 1054, quando Miguel Cerulrio, Patriarca de
Constantinopla decretou a diviso entre as duas igrejas, no mais
obedecendo ao papa, e ambas as igrejas excomungaram-se
reciprocamente. As principais diferenas entre a Igreja Catlica
Romana e a Igreja Ortodoxa Grega residem nos seguintes
pontos:CATLICA ROMANAa Cultura romana.b - Lder o Papa.c Venerao de
Imagens.d Conceitos jurdicos.e Esprito Santo procede do Pai e do
Filho.ORTODOXA GREGAa Cultura grega.b Lder o Patriarca.c Condena
venerao de imagens.d Misticismo.e Esprito Santo procede s do
Pai.
7 O APOGEU DO PAPADO (1054-1294 d.C.)
Os papas Victor II (1055-1057), Estevo IX (1057-1058), Nicolau
II (1058-1061), e Alexandre II (1061-1073) foram os papas deste
perodo at que comeou o pontificado do Papa mais importante desta
fase: Hidelbrando, conhecido como Papa Gregrio VII (1073-1085), foi
ele que reformou o clero catlico e se ops a simonia (compra de
cargo eclesistico). Gregrio entrou em conflito com o Imperador da
Alemanha Henrique IV, o imperador deps o Papa, e o Papa por sua vez
excomungou o imperador, insurgiu uma guerra que culminou com a
independncia dos estados papais do poder do imperador, mas ao
final, Gregrio foi expulso de Roma e exilado. Mas as coisas no
pararam a, os papas Vitor III (1086-1087), Urbano II (1088-1099),
Pascal II (1099-1118), Gelsio II (1118-1119) e Calixto II deram
sequncia guerra contra o imprio alemo, somente chegando paz no ano
de 1122, na Concordata de Worms, aps 50 anos de guerra.
Outro destacado papa desta poca foi Inocncio III (1198-1216) que
entrou nas pginas da histria como o PAPA MAIS PODEROSO. Ele ps o
Santo Ofcio da Inquisio nas ruas, dominou os reis da Europa e at
mesmo o Imprio Bizantino, dir-se-ia que Nero, a Besta, tinha
revivido, assumindo o nome de Cordeiro. Nesta interminvel luta, os
papas subsequentes: Honrio III (1216-1227), Gregrio IX (1227-1241)
e Inocncio IV (1241-1254) guerrearam contra Frederico II, imperador
alemo, arrastando o imprio a uma degradante humilhao e elevando o
papado ao apogeu.A fora do papado nesta poca se percebia pela
submisso das naes ante o papa, em 1144, em Portugal recebe
consentimento papal para ser um Estado independente, e em 1198 a
Siclia une-se ao Sacro-Imprio Romano. Neste perodo so realizados
sete grandes conclios que exaltam ainda mais a fora do catolicismo
e do papado. Como resultados, nas cruzadas que ocorreram durante o
apogeu do papado, tambm foram criadas as ORDENS RELIGIOSAS, como a
Ordem dos Cavaleiros Espirituais (j citada), ORDEM DOS CARTUXOS que
foi fundada por Bruno, em 1084, cujos membros moravam em cubculos
individuais e mantinham-se em silncio quase absoluto. A ORDEM DOS
CERTECIENSES, organizada por Roberto em 1098, que seguia a regra de
Bento. Bernardo de Claraval tinha um ideal asctico que visava
criticar o excesso na vida do papa e dos clrigos, ele era um
conservador, e pregava uma nova forma de piedade. Suas ideias lhe
deram o reconhecimento de ser chamado de Agostinho da Idade Mdia.
Outro pregador mais radical do que Bernardo se chamava Arnoldo de
Brscia (? - 1155) que ensinava que o clero deveria abandonar todas
as propriedades e o poder secular, e por isso mesmo foi morto por
ordem do papa.No sculo XII e XIII houve uma reao contra a
secularizao da igreja, surgindo assim os Albigenses e Valdenses. Os
albigenses no foram muito bblicos em suas ideias, pois rejeitavam o
Antigo Testamento, preferiam o Evangelho de Joo, desprezavam o
casamento, a comida de produtos animais, e a prosperidade material,
sendo, portanto, dualistas, pois viam o mal no mundo material,
apesar disso, tinham grande pureza moral e tambm pregavam contra as
imoralidades do clero. Os Albigenses (Crtaros) estavam espalhados
pelo sul da Frana, norte da Espanha e da Itlia, e em cem anos foram
aniquilados pela Inquisio Catlica.OS VALDENSES eram seguidores de
Valdo, rico negociante de Lion, em 1176 ele renunciou as riquezas,
impressionado pelas palavras de Jesus em Mateus 10 e 19.11. Valdo
rejeitou vrios erros doutrinrios da Igreja Catlica, entre estes: a
missa, a orao pelos mortos, o purgatrio, a usurpao do clero, a
indulgncia e etc. Valdo ensinava que a Bblia era a nica regra de f
e de conduta, apesar da Inquisio mover grandes perseguies a este
grupo, eles conseguiram sobreviver at hoje, sendo a primeira
denominao protestante da Itlia.
Diante destas manifestaes contra o abuso do clero, a igreja
reagiu com a criao das Ordens Mendicantes (pauperes catholici),
desta maneira, a igreja no precisava renunciar as suas riquezas e
ainda incorporou a ideia alternativa de pobreza apostlica na prpria
igreja. As duas Ordens mendicantes mais importantes foram a dos
FRANCISCANOS (ou Irmos Menores OFM Ordo Fratum Minorum), e a Ordem
dos DOMINICANOS (ou Pregadores OP Ordo Praedicatorum). A Ordem dos
Franciscanos foi fundada por Francisco de Assis (1182-1226) que a
iniciou no norte da Itlia. O papa transformou a Ordem e 1223,
fazendo algumas alteraes como: A vida mendicante, pelo trabalho, a
perambulao pelo trabalho fixo. A Ordem dos Dominicanos foi criada
pelo espanhol Domingos. O objetivo desta Ordem religiosa era
combater os hereges, e por isso esta Ordem recebeu a incumbncia de
por em prtica a Inquisio Catlica. Outras Ordens foram criadas, mas
de menor importncia como os Beguinases e dos Carmelitas.
8 O DECLNIO DO PODER PAPALO declnio do poder papal tambm chamado
de o cisma do ocidente. O declnio comeou com o Papa Bonifcio VIII,
pois este entrou em conflito com o rei da Frana, Felipe, o Belo,
esta acirrada luta arrasou o papado latino. Tudo comeou porque o
rei Felipe resolveu cobrar impostos dos domnios eclesisticos, e o
papa recusou obedecer a ordem do rei francs, e depois de alguns
entreveros, o excomungou. O rei Felipe revida enviando tropas Itlia
para destitu-lo do cargo. Bonifcio passou maus bocados, tendo que
suportar as maiores afrontas e ameaas, vindo a falecer tempos
depois. Com a morte do Papa, Felipe consolidou a separao entre a
Frana e a Igreja Catlica, e transferiu a sede da Igreja Catlica de
Roma para Avinho na Frana, e ainda escolheu o Arcebispo de Bordeaux
para o cargo de Papa. Aqui comea um novo captulo da histria da
Igreja Catlica chamado...9 O CATIVEIRO BABILNICO DO PAPADO
(1305-1377)Durante 72 anos, os papas permaneceram nessa cidade e
eram escolhidos pelos reis franceses, que os dominavam totalmente,
todavia, os papas e o clero em geral continuavam levando uma vida
bastante desregrada, seguia-se a prtica da simonia, imoralidade, e
toda sorte de luxria. O ltimo papa deste perodo foi Gregrio XI, que
transferiu em 1377 a residncia papal para Roma, contudo, com a sua
morte inicia-se um novo captulo da Igreja Catlica que cada vez mais
a leva ao declnio.
10 - O CISMA PAPAL (1377-1417)O cisma papal demorou 40 anos,
poca que havia dois papas, um em Roma e outro em Avinho, um
excomungava o outro, cada um querendo ser o verdadeiro e autntico
Vigrio de Cristo. Foi assim que em 1417, o Papa Martinho V unifica
o cargo de papa, mas, a esta altura, o papado j havia perdido
bastante prestgio.
11 A RENASCENA (1418-1503)Chamamos de Renascimento o grande
desenvolvimento artstico e intelectual que se verificou nos sculos
XV e XVI em toda a Europa. A Renascena impulsionou a Reforma
Protestante porque este movimento queria, e reivindicava a
liberdade de pensamento. Os primeiros humanistas j iam aparecendo h
dcadas, buscando o conhecimento nas antigas obras literrias. A
Renascena, sem dvida, provocou a decadncia da Igreja Catlica e foi
um dos movimentos que separou a Idade Mdia da Idade Moderna. Mesmo
diante da reao contra o totalitarismo e a luta pela liberdade de
pensamento, os chefes da Igreja Catlica continuavam praticando
abusos, como por exemplo: A venda de indulgncias (remisso das
penalidades temporais do pecado).
12 A REFORMA E A CONTRAREFORMA (1503-1644)O sculo XVI foi poca
em que a Ira de Deus se acendeu contra o papado e o seu imprio de
crimes e abusos. Agora tudo estava favorecendo uma tremenda diviso
deste cristianismo paganizado, pois neste tempo surgia a impresso
de livros, as descobertas cientficas de Coprnico, o descobrimento
das Amricas, o surgimento de uma crescente burguesia, e tambm o
nacionalismo se tornava cada vez mais forte. A Igreja Catlica, nas
pessoas do clero, continuavam vendendo perdo, todavia, muitos
catlicos sinceros que tiveram oportunidade de lerem a Bblia,
perceberam como estavam longe da vontade de Deus e como as
doutrinas e prticas catlicas eram antagnicas as Escrituras
Sagradas. O mais clebre de todos os reformadores foi Martinho
Lutero, ele no queria sair da Igreja Catlica, ele queria reform-la
moralmente, chamando-a ao arrependimento, e assim escreveu as 95
teses e pregou na porta da igreja do castelo em Wittenberg, no dia
31 de outubro de 1517, esse foi o marco para a Reforma
Protestante.
A Igreja no aceitou a reforma proposta por Lutero, e em 1520
condenou 41 das teses de Lutero e o excomungou, a bula da excomunho
Lutero queimou-a publicamente. A princpio a reforma produziu um
caos social, muitos entenderam errado o sentido de liberdade que
Lutero enfatizava, surgindo grupos fanticos que agiam movidos pelo
esprito revolucionrio. Um problema da Reforma que ela ficou
dependendo muito do Estado, assim, a Reforma s podia entrar
livremente nos territrios cujos prncipes eram pr Reforma.Enquanto
Lutero liderava a Reforma na Alemanha, muitos empolgados com o seu
exemplo tambm lideraram reformas em outras terras. O humanista
lrico Zunglio estava frente da Reforma na Sua. A guerra entre
catlicos e protestantes tambm estourava em toda a Europa. No ano de
1531 formou-se uma aliana entre os prncipes protestantes. Em 1546
morria Lutero e somente em 1555 o catolicismo e o luteranismo foram
reconhecidos pela paz de Augsburgo. O luteranismo se expandiu
especialmente na Dinamarca, Noruega, Sucia, Estnia e Letnia.
Todavia, a Reforma Protestante no foi introduzida no sul da Europa,
Por qu?OS JESUTAS eram membros da Ordem fundada por Incio de Loyola
(1491-1556), este espanhol que professava absoluta e incondicional
obedincia ao papa, tinha como objetivo a recuperao de territrios
perdidos para os protestantes e muulmanos, e a conquista de todo o
mundo pago para a Igreja Catlica Romana, para conseguir este alvo,
todos os mtodos eram justificveis: A fraude, a imoralidade, o vcio
e at o assassinato e execues. Na Frana foram eles os responsveis
pelo massacre da Noite de So Bartolomeu, comandaram as guerras
religiosas, perseguiram os Huguenotes, lutaram pela revogao do
Edito de tolerncia de Nantes e se oporam a Revoluo Francesa. Na
Espanha, Pases Baixos, sul da Alemanha, Bomia, ustria, Polnia e
outros pases, comandaram o massacre de incontveis multides. Assim,
os Jesutas impediram a reforma no sul da Europa, salvando o papado
da runa.CALVINISMO foi o movimento iniciado pelo francs Joo Calvino
que se espalhou pela Sua, os pases baixos e a Esccia. No ano de
1536, Joo Calvino havia publicado a Instituio da Religio Crist,
texto bsico de sua doutrina. Em 1512 havia sido convocado o quinto
Conclio de Latro, todavia, sem maior importncia, contudo, de 1545 a
1563 esteve reunido o Conclio de Trento que se pronunciou contra as
doutrinas dos reformadores, este conclio ficou conhecido como o
Conclio da Contrarreforma.O que mais marcou a poltica neste perodo
da Reforma e da Contrarreforma foi s guerras religiosas; na noite
de 24 de agosto de 1572 foram mortos em Paris oito mil
presbiterianos. A aliana entre a religio e a poltica trouxe mais
uma consequncia: Na Inglaterra, a Igreja Anglicana se torna a
igreja oficial do Estado (1531); Na Esccia a Igreja Presbiteriana
se torna a igreja oficial (1560), nos Pases Baixos a igreja oficial
se tornou a Igreja Reformada, mas a Frana continuou tendo a Igreja
Catlica como religio oficial. Na Alemanha a Reforma foi salva com a
ajuda do rei Sueco Gustavo Adolfo. Mas em geral, a contrarreforma
no foi mal sucedida, conseguiu reconquistar uma boa parte da Europa
Central.No sculo XVII, os protestantes ganharam a liberdade somente
pelas armas, segundo alguns comentaristas, eles teriam sofrido
menos se no tivessem sido to fragmentado conforme as divisas
nacionais, e alm do mais, a Igreja Catlica era unida e forte. Por
volta de 1600, a Holanda era um refgio para os protestantes, e um
ex-clrigo anglicano, John Smith convenceu-se do batismo por imerso,
e batizando-se a si mesmo deu origem AOS BATISTAS.Durante este
perodo da Reforma e Contrarreforma surgiu o movimento JANSENISMO
criado pelo holands Cornlio Jansen (1585-1662), ele era bispo na
Blgica e deseja que a Igreja voltasse aos ensinos de Agostinho, sua
influncia chegou a Frana e a Holanda; o mais importante
representante do Jansenismo foi o francs Blaise Pascal (1623-1662),
notvel figura da histria, ele era cientista, naturalista, escritor,
filsofo, e telogo, seu principal escrito foi Pensamentos. O
Jansenismo se interessou pelos ensinos de Agostinho referente ao
pecado e a graa, contudo, em 1653 os jesutas e Luis XIV fizeram com
que o Papa condenasse este movimento inclusive o Port Royal foi
destrudo pela Igreja Catlica em 1710. No ano de 1622 foi organizada
em Roma uma congregao de cardeais especificamente para dar liderana
s misses e foi assim que a Igreja Catlica Romana conseguiu um
monoplio nas Amricas Central e do Sul, contudo, os protestantes
colonizaram a Amrica do Norte. A guerra entre catlicos e
protestantes terminou em 1589 pelo Edito de Nantes que dava
liberdade de culto a todos.
13 A ERA MODERNA (1644-1900)O sculo XVII ainda foi marcado por
muitos conflitos e violncia na Frana, violando o Edito de Nantes,
no ano de 1682, 50 mil protestantes foram forados a abandonar a sua
f e tornarem-se catlicos. Em 1685 o rei francs Lus XIV revoga o
Edito de Nantes e provoca um xodo de protestantes que fugiam da
perseguio que se levantava pela Inquisio que prosseguia cometendo
seus crimes. No mundo protestante nasce o movimento chamado
PIETISMO que tinha como primeiros lderes Filipe J. Spener, e
Augusto H. Francke, contudo, um dos principais petista foi o conde
Zinzerdorf (1700-1760). Os avivamentos espirituais se seguiam um
atrs do outro. Apareciam figuras proeminentes do mundo cristo como
os irmos John e Charles Wesley, Jorge Whitefield e um pouco mais
tarde Guilherme Carey.Desde o sculo XVII se acentuou na Igreja
Catlica a crise de vocao, isto , quantidade insuficiente e
qualidade inferior de sacerdotes, desde ento este tem sido um
problema no seio do catolicismo, principalmente na Amrica Latina.
Outro movimento que abalou a Igreja Catlica foi o ILUMINISMO. Este
movimento foi caracterizado pelas descobertas cientficas de
Coprnico, Kepler, Galileu e Newton. A influncia do Iluminismo
resultou na abolio da Ordem Religiosa mais importante desde a
Contrarreforma, os jesutas. Os jesutas foram banidos de Portugal,
Frana, Espanha e do Brasil e ainda de dois Estados italianos.
Devido aos efeitos do Iluminismo a Igreja Catlica perdeu terreno na
Austrlia e outras terras romanas, e por final, tudo isto levou o
papado a perder influncia poltica no mundo, havendo assim, mais
tolerncia religiosa em quase toda parte.A Ordem dos Jesutas foi
abolida em 1773, levando-os a se refugiarem na Rssia e na Prssia.
No ano 1814, o papa Pio VII restabelece a Ordem dos Jesutas. Desde
o incio do sculo XVIII a cultura europeia repudiava a autoridade da
Igreja Catlica nos assuntos sociais, agravando-se ainda mais com a
Revoluo Francesa em 1789 que deu um duro golpe na influncia da
Igreja Catlica. No sculo XIX a Igreja Catlica foi ainda mais
marginalizada, diminuindo sua influncia na sociedade, ela que
durante mais de mil anos oprimia, mandava, escravizava, ordenava,
condenava, dizia, e fazia... Agora os europeus comearam a abandonar
o catolicismo. Neste perodo a Igreja Anglicana se dividiu em trs
grupos: A igreja baixa, que era um partido mais evanglico, a igreja
alta, que era os remanescentes do anglicanismo e que permaneceria
at hoje, e uma terceira parte dos fiis da igreja Anglicana
retornaram para o catolicismo.No mundo ocidental do sculo XIX,
surgiram no cenrio da histria trs homens que influenciaram no
somente a Igreja Catlica, mas tambm os protestantes: Karl Marx (pai
do socialismo e comunismo moderno), Charles Darwin (naturalista que
elaborou a Teoria da Evoluo) e Frederick Nietzsche (filsofo louco
que defendeu a teoria de uma raa superior, que mais tarde deu
origem ao nazismo alemo, tambm elaborou uma espcie de teologia
dizendo que Deus estava morto).Os Estados Unidos da Amrica eram
transformados por um avivamento no meio evanglico por dois grandes
pregadores: Finney (1792-1875) e Moody (1837-1899). Apesar dos
golpes que nos ltimos sculos tiraram praticamente todo o poder
temporal do papado, ainda assim, a Igreja Catlica se esforou para
recobrar seu prestgio, e muitas misses foram organizadas e
centralizadas em Roma durante o sculo XIX, e criaram-se novas
Ordens Religiosas para impulsionar um avivamento, No campo
missionrio houve conflitos entre catlicos, protestantes, evanglicos
e adeptos de outras seitas crists. A Igreja Catlica tinha a seu
favor o mtodo missionrio de sincretizar as crenas locais e
contextualiza-las com o Evangelho, em outras palavras, o
catolicismo cristianizava os costumes pagos.
O papel da Igreja Catlica Romana no sculo XVIII parecia ter
terminado, todavia, em poucas dcadas a igreja passou a ser
completamente revitalizada por aproveitar a restaurao, este
movimento de restaurao foi uma reao contra a revoluo que
caracterizava a Europa no fim do sculo XVIII. Nos Estados Unidos da
Amrica, o nmero de catlicos cresceu consideravelmente, devido
imigrao de irlandeses e mais tarde, de italianos. Na segunda metade
do sculo XIX, os catlicos constituam o maior corpo religioso no
pas. Nesta poca, a Igreja Catlica norte-americana foi naturalizada
e americanizada, e finalmente em 1908, ela oficialmente alcanou a
sua maioridade. Pode-se dizer ento, que no sculo XIX, a sua atitude
reacionria fez com que a Igreja Catlica exercesse sua influncia
poltica para suprimir qualquer tendncia liberal nas terras
romanas.
14 A ATUALIDADE (1903-2014)No sculo XX a Igreja Catlica
reconheceu que a poca da sua teocracia havia passado, foi neste
clima que o Papa Pio XI (1922-1939) comeou a fortalecer a igreja
por meio das muitas concordatas que fez com diversos governos. A
relao entre Roma e a Frana melhorou. Em 1929 a Igreja Catlica foi
elevada a categoria de igreja do Estado da Itlia, sendo reconhecido
o Vaticano como um Estado Eclesistico independente, ainda que de
dimenses irrisrias. A Igreja Catlica agiu com firmeza, coordenando
todas as foras para a implantao dos princpios da igreja no
indivduo, na famlia e na sociedade, sempre se valendo do programa
denominado Ao Catlica.A Ao Catlica serviu para promover os
interesses da igreja durante o papado de Pio XI, o Papa das
Concordatas, que tambm foi o Papa das Encclicas (Cartas
circulares). Naquele ano de 1928, Pio XI proibiu conversaes
ecumnicas como ele dizia: A unidade da igreja s se atingiria pela
volta dos protestantes para a nica igreja verdadeira. Pio XI acabou
com o domnio italiano no Vaticano, nomeando cardeais no italianos.
Em 1950 foi promulgado o dogma da ascenso corporal de Maria.No
Conclio Vaticano II (1962-1965) a Igreja Catlica realizou uma
renovao da vida e teologia. Na vez do Papa Paulo VI, ele reconheceu
que a Igreja Catlica Romana compartilha a culpa a respeito das
divises dentro do cristianismo, no ano de 1964, Paulo VI, sem
consultar os bispos confere a Maria o ttulo de Me da Igreja. Neste
sculo XX alguns franceses se interessaram na Bblia e nos escritos
dos pais da igreja antiga, nas igrejas orientais, e no movimento
ecumnico, mesmo contrariando o papa. Alguns dos telogos catlicos
romanos, em tempos mais recentes, deram mais nfase na humanidade de
Cristo, desacentuando a importncia de Maria, contudo, o Papa Joo
Paulo II (1990) deu novo impulso ao culto Maria. Muitos telogos
contemporneos tem feito tentativa de reconciliar a f da igreja com
a Teoria da Evoluo.Tem-se surgido muitas tendncias dentro da Igreja
Catlica, o Movimento Carismtico, o Movimento Ecumnico, a Teologia
da Libertao, o Marianismo e outros mais... Todavia, visvel no mundo
catlico a secularizao que se processa em uma marcha aceleradssima,
hoje so muitos os que professam ser catlicos, mas de fato so poucos
os que so praticantes. A Igreja Catlica se tornou uma religio
social, uma organizao filantrpica, o prprio clero no aceita o que o
Papa fala e o conceito do pecado caiu no mar do esquecimento. O
futuro da Igreja Catlica sem dvida nenhuma ser ceder ao movimento
ecumnico para compor a mquina religiosa predita no Apocalipse que
far parte da BABILNIA, A GRANDE (Apocalipse, captulo 17 e 18).A
histria do catolicismo est muito ligada com a prpria existncia do
cristianismo. Mas, a idolatria, as supersties e o paganismo criaram
razes em sua estrutura de maneira que impossvel restaur-la. Talvez,
o maior mal da Igreja Catlica o fato dela ser muito tradicionalista
na herana da sua histria e pouco fundamentalista na Bblia.
Percebe-se claramente que houve uma mescla, atravs da histria,
entre cristianismo e paganismo dando corpo a Igreja Catlica
Apostlica Romana.
IV - AS CRUZADASDurante o perodo de apogeu do catolicismo, os
papas organizaram campanhas militares para conquistar a Terra
Santa, foram oito cruzadas. As cruzadas foram expedies militares
que tinha por objetivo conquistar a Palestina que estava nas mos
dos Turcos-otomanos. As cruzadas tinham carter poltico-religioso. O
propsito religioso era libertar os lugares sagrados, tais como o
Santo Sepulcro. Politicamente as intenes dos camponeses que se
alistaram nestas campanhas militares eram se libertarem dos
Senhores Feudais. Os Genoveses e Venezianos, povos mercadores,
visavam a fundao de entrepostos comerciais, e enfim, todos tinham
ambies pessoais. Ao total foram oito cruzadas, contando com a das
crianas. O nome Cruzada se originou do emblema de uma cruz que os
participantes usavam em suas vestes e em seus estandartes.
A PRIMEIRA CRUZADA (1095-1099) foi proclamada pelo Papa Urbano
II, que ressaltou a riqueza existente no oriente. Esta primeira
expedio contava com 16 mil camponeses que foram massacrados, mas em
1096 uma nova expedio militar foi organizada, e em 1099 conseguiram
se apoderar de Jerusalm. Foi mais um massacre cometido em nome de
Deus. A cidade foi tomada de assalto e nem mesmo as mulheres e as
crianas escaparam a brutalidade dos cruzados, que interrompiam seus
atos de crueldade apenas para orarem nos lugares sagrados, e depois
voltavam a prtica dos mais hediondos crimes em nome da religio.
Nesta poca fora organizadas certas Ordens Militares Religiosas como
a Ordem dos Templrios, a Ordem dos Cavaleiros Teutnicos, e a Ordem
dos Cavaleiros de So Joo. A SEGUNDA CRUZADA (1147-1149) foi
proclamada porque os Otomanos ainda dominavam o Condado de Edessa.
Os reis francs e alemo foram a Damasco, mas l foram derrotados. Em
1187 Jerusalm retomada pelo sulto do Egito.A TERCEIRA CRUZADA
(1189-1191). Esta ficou conhecida como a Cruzada dos Reis, devido
participao de trs grandes monarcas da Europa: Barba Ruiva
(Frederico I), imperador alemo, Felipe Augusto, rei da Frana e
Ricardo Corao de Leo, rei da Inglaterra. Todavia, estes no
conseguiram recuperar Jerusalm, mas conseguiram permisso para os
cristos terem acesso livro ao Santo Sepulcro.A QUARTA CRUZADA
(1202-1204). Como Jerusalm no foi recuperada com a terceira
cruzada, os Venezianos organizaram mais uma; esta teve interesses
puramente comerciais, isto ficou bem claro, haja vista que os
cruzados no se dirigiram para Jerusalm, e sim, para Constantinopla,
aniquilando no somente os muulmanos que l estavam, mas tambm os
prprios cristos. Tempos se passaram, e os governantes de Nicia, em
boa oportunidade, libertaram Constantinopla dos cruzados.A QUINTA
CRUZADA (1212). Os europeus supunham que somente a pureza e
inocncia das crianas fariam com que Jerusalm viesse a pertencer aos
cristos, e por isso resolveram enviar uma expedio militar composta
de crianas! A viagem foi um desastre, pois uma tempestade no Mar
Mediterrneo levou a morte grande nmero de crianas francesas e
alems. Os demais navios foram para a frica, onde as crianas foram
vendidas nos mercados de escravos.
A SEXTA CRUZADA (1228-1229). O REI ALEMO Frederico II empreendeu
mais uma cruzada. Com muita diplomacia e inteligncia, este obteve
inmeras vantagens junto ao Sulto Al-Kamil a qual conferia aos
cristos o domnio de vrias cidades como Nazar, Belm e Jerusalm.A
STIMA CRUZADA. O rei da Frana, Luiz IX organizou esta cruzada, mas
tambm no foi bem-sucedida.A OITAVA CRUZADA (1270-1272). Dirigiu-se
a Terra Santa para ser reduzida a nada.
V AS ENCCLICASAs Encclicas so cartas papais que segundo a
doutrina da infalibilidade papal so ensinos de igual autoridade a
Bblia. As encclicas so cartas circulares onde o catolicismo publica
seu editorial a respeito dos assuntos importantes de cada poca.
Estas cartas foram escritas nos ltimos duzentos anos. Neste
capitulo iremos citar a data, o nome latino da encclica, e o
assunto que ela aborda. 1800 Diu Satis Objetivava manter a unidade
da igreja que estava sendo ameaada.1832 Mirari Vos Contra o
liberalismo.1849 Nostri et nobiscum Contra o socialismo.1861 Jan
Dudum Cernimus Contra as doutrinas polticas modernas.1863 Quanto
conficiamur Sobre o poder temporal.1864 Quanto cura Condena as
teorias modernas.1879 Heterni Patris Condena a crtica
racionalista.1885 Imortali Dei Sobre a sociedade civil.1888
Libertas Sobre a sociedade individual.1891 Rerum Novarum Trata das
condies das classes trabalhadoras.1893 Providentissimus Dei Trata
do ensino bblico.1896 Satis cognitum Trata da reaproximao das
igrejas.1906 Gravissimo Officii Manifesta-se contra a separao da
igreja e do Estado na Frana.1907 Pascendi Dominici Gregis Condena
os modernistas.1914 Ad Beatissimi Sobre a paz.1920 Spiritus
Paraclitus Sobre a Bblia.1924 Maximum Gravissimum Trata das
associaes diocesanas.1929 Divini Illius Magistri Sobre a educao
crist.1930 Casti Connubii Trata do casamento cristo.1931 In
Quadragesimo Anho Trata da doutrina social da Igreja1937 Mit
Brennender Sorge Manifesta-se contra o nazismo.
1937 Divini Redemtoris Manifesta-se contra o comunismo.1950
Summi Pontificatus Contra os princpios totalitrios.1950 Humani
Generis Contra algumas teses antropolgicas.1951 Sempiternus Rex Em
comemorao ao Conclio de Calcednia.1954 Fulgens Corona Proclama o
ano mariano.1959 Ad Petri Cathedram Inaugurando o pontificado de
Joo XXIII.1959 Princeps Pastorum Trata sobre as misses.1959 Grata
Recordatio Trata sobre o Rosrio.1961 Mater et magstra Trata sobre
os problemas sociais.1962 Paenitentiam Facere Preparao ao Conclio
Vaticano II1963 Pris Trata sobre a paz.1964 Eclesiam Suam Sobre a
Igreja.1965 Mense maio Trata sobre a Virgem Maria.1965 Mysterium
Fidei Fala sobre a Eucaristia.1967 Populorum progressio Aborda o
desenvolvimento das naes.1967 Sacerdotalis celibatus Aborda o
celibato dos padres.1968 Humanae Vitae Aborda sobre os mtodos
contraceptivos e o nascimento.1979 Redemtor hominis Aborda a relao
entre a redeno de Cristo e a dignidade humana.1980 Dives in
misericrdia Faz uma meditao teolgica sobre a misericrdia divina e
alerta os perigos da guerra nuclear, fome, perseguio poltica e
injustia social.1981 Laborem exercens Examina o conflito entre o
trabalho e o capital, e prega maior solidariedade entre patres e
empregados.1985 Slavorum Apostoli Comemora a cristianizao dos povos
eslavos e fala da situao da igreja nos pases socialistas.1986
Dominus et vivificantem dedicada ao tema do Esprito Santo e s
resistncias sua vontade, condenando em especial o materialismo
marxista.
VI CONCLIOS CATLICOS Conclios so reunies em que os lderes
catlicos se renem para discutirem pontos doutrinrios de f e moral e
postura da igreja frente aos desafios do tempo. Sua histria longa,
em Atos dos Apstolos capitulo 15 se fala do primeiro conclio da
igreja crist, contando com a presena dos apstolos em Jerusalm para
discutirem assuntos judaico-cristos, mas o primeiro conclio catlico
romano considerado o do ano 325 d.C.Mais uma vez, para facilitar o
entendimento e a ordem cronolgica dos fatos, passaremos a listar
primeiro o ano dos conclios, depois o local onde ele se realizou e
por ltimo os assuntos abordados e decises tomadas.325 Nicia
Condenou as ideias de rio (arianismo), pois ele negava a divindade
de Jesus.
381 Constantinopla I Confirma as decises do conclio anterior e
reconhece a igualdade do Esprito Santo com as outras duas pessoas
da Trindade, combatida as ideias de Apolinrio (apolinarianismo).431
feso Este conclio resolve uma controvrsia, s que introduz uma
demonaca heresia que diz ser Maria a Me de Deus, o bispo de
Constantinopla, Nestrio protesta contra esta heresia, mas no
consegue impedir dela entrar na igreja. Esta controvrsia se
denomina nestoriana.451 Calcednia Convocada para resolver a
controvrsia eutiquiana que reconheceu como verdadeira a doutrina da
teantropia de Jesus, admitindo-se que nele havia duas naturezas,
uma divina e outra humana.553 Constantinopla II Acaba com a
controvrsia monofisista e confirma a excomunho de Nestrio.680
Constantinopla III condenado o monotelismo, doutrina que afirma
haver em Cristo, uma nica vontade, a divina absorvendo a humana.787
Nicia II Outra brutal heresia acatada como verdadeira, e assim
admitido o culto s imagens.
869 Constantinopla IV O patriarca Fcio excomungado porque fez
grandes denncias ao papa e a igreja ocidental, aqui ocorre o cisma
final entre o oriente e o ocidente. Daqui por diante os conclios so
formados apenas pela Igreja Catlica Apostlica Romana. E a igreja
oriental, fica conhecida como Igreja Catlica Ortodoxa Grega.1123
Latro I Determinada a proibio da simonia, isto , a venda de coisas
espirituais e sagradas como: sacramentos, dignidades e benefcios.
Tambm fica decidido que os bispos seriam nomeados pelos Papas.1139
Latro II O celibato se torna obrigatrio para o clero. realizado
alguns esforos para remediar o cisma entre o oriente e o
ocidente.1179 Latro III Faz vigorar as leis eclesisticas e
determina leis acerca da eleio papal e nomeao dos bispos.1184
Verona criado o Santo Ofcio da Inquisio.1215 Latro IV O Papa
Inocncio III estabelece a obrigatoriedade da confisso e pscoa
anuais para todos os cristos. oficializada a doutrina da
transubstanciao.1245 Lion I Convocada para resolver contenda com o
imperador romano-germnico Frederico II, que acaba sendo deposto por
deciso do Conclio.1274 Lion II So feitas novas tentativas de
reconciliar as igrejas orientais. aprovada a lei ubi periculum, com
novas orientaes para a eleio papal.1311 Viena Suprimiu a Ordem dos
Templrios.1414-1418 Constana Condenou as ideias de Jan Huss, e o
queimou vivo, baixa o decreto sacrossancta determinando a
supremacia do conclio sobre o Papa.1431-1495 Basilia tentada mais
uma vez uma aproximao com a Igreja Ortodoxa.1512-1517 Latro V A
igreja luta por reformas e neste conclio que declarada a
imortalidade da alma, e desarmado o conclio cismtico de
Pisa.1545-1563 Trento Ficou conhecido como o conclio da
Contrarreforma para neutralizar o protestantismo, foi feito
pronunciamento sobre as doutrinas dos grandes
reformadores.1869-1870 Vaticano I Proclamou a infalibilidade do
Papa, e define a extenso do poder do primado papal.1962-1965
Vaticano II Feitas vrias reformas na igreja, foi abordado s vrias
vinculaes entre diversos ramos da f e suas relaes com a sociedade
secular e com instituies no crists, avanando em direo a uma posio
ecumnica.
VII O ESTADO PONTIFCIO CATLICO
O primeiro local onde os papas moravam era na Igreja e palcio So
Joo de Latro, em Roma, isto mais de trs sculos depois de Cristo,
mas, em 1309, devido o caos em Roma, a residncia papal foi
transferida para a cidade francesa de Avinho, e s ento em 1377
Gregrio IX determina a residncia papal novamente em Roma. O
Vaticano era uma pequena casa construda em fins do sculo V por
Smaco e que era destinada somente para o descanso dos papas. At o
ano de 1870 os papas exerciam tanto o poder espiritual como o poder
temporal, at que a anexao dos Estados Pontifcios pela Itlia deram
fim ao domnio territorial da Igreja Catlica Romana.Por causa da
unificao da Itlia, anexando os Estados Pontifcios, todos os papas,
desde Pio IX at o ano de 1929, todos os reis da Itlia eram
excomungados pela Igreja Catlica. Mas no ano de 1929, o Papa Pio XI
e o Ditador Fascista Mussolini assinaram o acordo de Latro que
restabelecia o poder temporal ao Papa, tornando o Vaticano um
Estado Eclesistico com todas as prerrogativas de um Estado
soberano. O Vaticano um pequeno bairro da cidade de Roma, com uma
rea aproximadamente triangular de apenas 440 mil metros quadrados.
O Vaticano tem somente cerca de mil habitantes, sendo um dos
menores Estados do mundo.
A Igreja Catlica se aliou com os piores demnios e os piores
homens para conquistar o poder temporal. A Igreja Catlica se aliou
a Hitler e Mussolini, ganhando deste ltimo o Estado independente do
Vaticano, em meio mortandade da Segunda Guerra Mundial. A histria
no pode ser apagada.
VATICANOA cidade do Vaticano possui vrios museus que guarda um
conjunto impressionante de tesouros e relquias. Entre os museus
destacam-se o Museu Pio-Clemente, Museu Chiaramonti, Museu Profano,
Museu Sacro, e ainda o Museu Etrusco e o Museu Egpcio. A biblioteca
do Vaticano por sua vez um dos mais importantes centros de
documentao do mundo, com mais de um milho de livros, cerca de 70
mil manuscritos, e ainda h varias sees especiais, com papiros,
manuscritos musicais, desenhos e autgrafos, entre os quais, o de
Michelangelo, Lutero e Toms de Aquino. Dentro das instituies
culturais que h no Vaticano, no se pode deixar de citar a Academia
Pontifcia de Cincias do Vaticano que anualmente faz reunies para
estudos especficos.Uma das monumentais construes do Vaticano a
capela Sistina, construda em 1473, que veio a ser decorada pelo
prprio Michelangelo, esta capela foi o local reservado por Jlio II,
para as cerimnias importantes da Igreja. O costume foi mantido pela
Igreja Catlica, e nela que se realiza at hoje os conclaves que
escolhem os papas.A administrao do Vaticano exercida pelo Papa,
soberano absoluto do Estado, que exerce seus poderes por intermdio
de uma comisso pontifcia. Depois do papa, a principal autoridade o
Secretrio de Estado que controla diretamente todas as relaes
diplomticas do Vaticano com o mundo. Todos os dias a primeira
pessoa que o papa recebe o Secretrio de Estado para resolver as
questes prioritrias.No Vaticano h trs tribunais que completam os
quadros administrativos, disciplinares e judicirios da Santa S.
Enquanto a Sacra Penitenziaria o tribunal que julga apenas os casos
de conscincia, a Sacra Rota Romana e a Signatura Apostlica cuidam
de todos os poderes judiciais submetidos s leis eclesisticas, e
possuem autoridade externa.O Vaticano como Estado Independente
regido pela sua prpria constituinte, cunha sua prpria moeda, possui
um hino e uma bandeira. A base da economia so contribuies
conhecidas como vintm de So Pedro, e das cotas de pagamento dos
servios das congregaes e outras instituies eclesisticas, tambm
outras fontes de renda so as emisses de selos, lembranas, ingressos
para seus museus e venda de diversas publicaes.
VIII - CRONOLOGIA DOS PAPAS
A Igreja Catlica diz que o primeiro papa foi o apstolo Pedro,
mas no h provas, nem bblicas, nem histricas sobre esta alegao. Em
seguida a Igreja Catlica cita todos os bispos de Roma como sendo
papas, sucessores de Pedro. O papado no foi criado por Cristo, nem
faz parte da doutrina das Escrituras Sagradas, mas foi uma distoro
administrativa na mesma proporo que os cristos se afastavam da
singeleza do cristianismo puro. Repasso a lista de papas que a
Igreja Catlica alega, incluindo todos os bispos de Roma, contudo,
historicamente, somente em 343 o Conclio dos Bispos Ocidentais em
Srdica, passa a reconhecer a autoridade do bispo de Roma e somente
em 384 o bispo de Roma, Sircio passa a usar o ttulo de Papa. Vamos
dar os nomes dos papas, os nomes de nascimento, os anos que
perduraram seus pontificados e a nacionalidade dos mesmos.Talvez
esta lista no combine com alguma outra que voc tenha em mo, este
problema se dar por alguns motivos, entre eles: Porque a data em
que alguns assumiram e deixaram o papado no se sabe com exatido.
Outro motivo que muitos se intitulavam papa (antipapa), ento,
alguns consideravam este o verdadeiro e no aquele outro, da onde
predomina a confuso cronolgica dos nomes. Um exemplo disso foi a
tripla deposio do Benedito IX em 1044, em 1046 e em 1048. Se estas
deposies forem consideradas ilegtimas por algum comentarista, ento
os papas Silvestre III, Gregrio VI e Clemente II devem ser
considerados antipapas.1 Pedro (filho de Jonas) 33-67 (Galilia)2
Lino 67-79 (Itlia)3 Anacleto 79-92 (Itlia)4 Clemente I (Clemente de
Roma) 92-101 (Itlia) 5 Evaristo 99-107 (Grcia)6 Alexandre 107-116
(Itlia)7 Xisto I 116-125 (Itlia)8 Telsforo 125-138 (Grcia)9 Higino
138-142 (Grcia)10 Pio I 142-155 (Itlia)11 Aniceto 155-156 (Sria)12
Stero 156-174 (Itlia)13 Eleutrio 174-189 (Grcia)14 Vtor I 189-199
(frica)15 Zeferino 199-217 (Itlia)16 Calixto 217-222 (Itlia) 17
Urbano I 222-230 (Itlia)18 Ponciano 230-235 (Itlia)19 Antero 235
(Grcia)20 Fabiano 236-250 (Itlia)21 Cornlio 251-253 (Itlia)22 Lcio
253-254 (Itlia)
Jesus e os apstolos nunca mataram ningum e nunca permitiu sob
qualquer pretexto que os cristos executassem seus inimigos, pelo
contrrio, Jesus ensinou a bendizer e orar pelos que nos perseguem.
Mas a Igreja Catlica se estabeleceu no mundo pelo terror, como
fazem os grupos radicais do islamismo. Matando em nome de Deus.23
Estevo 254-257 (Itlia)24 Xisto II 257-258 (Grcia)25 Dionsio 259-268
(Grcia)26 Felix 269-274 (Itlia)27 Eutiquiano 275-283 (Itlia)28 Caio
283-296 (Iugoslvia)29 Marcelino 296-304 (Itlia), em seguida 4 anos
sem papa.30 Marcelo 308-309 (Itlia)31 Euzbio 309-310 (Grcia)32
Melquades 311-314 (frica)33 Silvestre 314-335 (Itlia) 34 Marcos 336
[10 meses] (Itlia)35 Julio 337-352 (Itlia)36 Librio 352-366
(Itlia)37 Dmaso I 366-384 (Espanha)38 Sircio 384-399 (Itlia)39
Anastcio I 399-401 (Itlia)40 Inocncio I 401-417 (Albnia)41 Zzimo
417-418 (Grcia)42 Bonifcio I 418-422 (Itlia)43 Celestino I 422-432
(Itlia)44 Xisto III 432-440 (Itlia)45 Leo I (O Grande) 440-461
(Itlia)46 Hilrio 461-468 (Itlia)47 Simplcio 468-483 (Itlia)48 Felix
II 483-492 (Itlia)49 Gelsio I 492-496 (frica)50 Anastcio II 496-498
(Itlia)51 Smaco 498-514 (Itlia)52 Hormisdas 514-523 (Itlia)53 Joo I
523-526 (Itlia)54 Flix III 526-530 ((Itlia)55 Bonifcio II 530-532
(Italiano do origem gtica)56 Joo II 533-535 (Itlia)57 Agapito
535-536 (Itlia)58 Silvrio 536-537 (Itlia)59 Viglio 537-555
(Itlia)60 Pelgio 556-561 (Itlia)61 Joo III 561-574 (Itlia)62
Benedito I 575-579 (Itlia)63 Pelgio II 579-590 (Itlia)64 Gregrio I
(o Grande) 590-604 (Itlia)65 Sabiniano 604-606 (Itlia)66 Bonifcio
III 607 [9 meses] (Itlia)
Como voc pode se associar a uma instituio que colaborou com
Hitler? O Papa Bento XVI, quando jovem pertencia juventude nazista.
Os cardeais e o Papa colaboraram com o nazismo e o fascismo.67
Bonifcio IV 608-615 (Itlia)68 Deusdedit ou Adeodato I 615-625
(Itlia)69 Bonifcio V 619-625 (Itlia)70 Honrio I 625-638 (Itlia)71
Severino 640 [4 meses] (Itlia)72 Joo IV 640-642 (Iugoslvia)73
Teodoro I 642-649 (grego nascido em Jerusalm)74 Martinho I 649-655
(Itlia)75 Eugnio I 654-657 (Itlia)76 Vitalino 657-672 (Itlia)77
Deusdedit ou Adeodato II 672-676 (Itlia)78 Dono I 676-678 (Itlia)79
Agato 678-681 (Itlia)80 Leo II 682-683 (Itlia)81 Benedito II
684-685 (Itlia)82 Joo V 685-686 (Sria)83 Cnon 686-687 (Itlia)84
Srgio I 687-701 (Sria)85 Joo VI 701-705 (Grcia)86 Joo VII 705-707
(Grcia)87 Sisnio 708 (Sria)88 Constantino 708-715 (Sria)89 Gregrio
II 715-731 (Itlia)90 Gregrio III 731-741 (Sria)91 Zacarias 741-752
(Grcia)92 Estevo 753 [no consagrado](Itlia)93 Estevo II 752-757
(Itlia)94 Paulo I 757-767 (Itlia)95 Estevo III 768-772 (Itlia)96
Adriano I 772-795 (Itlia)97 Leo III 796-817 (Itlia)98 Pascoal I
817-824 (Itlia)99 Eugnio II 824-827 (Itlia)100 Valncio 827 [2
meses] (Itlia)101 Gregrio IV 827-844 (Itlia)
Como eu posso fazer parte de uma religio que matava em nome de
Deus por sculos a fio? Como eu posso fazer parte de uma religio que
diz que a Bblia a Palavra de Deus, mas matava quem distribusse
Bblias ou mesmo as lesse?
102 Srgio II 844-847 (Itlia)103 Leo IV 847-855 (Itlia)104
Benedito III 855-858 (Itlia)105 Nicolau I (o Grande) 858-869
(Itlia)106 Adriano II 869-872 (Itlia)107 Joo VIII 872-882
(Itlia)108 Marino I ou Martinho II 882-884 (Itlia)109 Adriano III
884-885 (Itlia)110 Estevo V 885-896 (Itlia)111 Bonifcio VI 896 [um
ms] (Itlia)112 Estevo VI 896-897 (Itlia)113 Romano 897 [quatro
meses] (Itlia)114 Teodoro II 897 [um ms] (Itlia)115 Joo IX 898-900
(Itlia)116 Benedito IV 900-903 (Itlia)117 Leo V 903 [3 meses]
(Itlia)118 Srgio III 904-911 (Itlia)119 Anastcio III 911-913
(Itlia)120 - Lando 913-914 (Itlia)121 Joo X (Giovanni de
Tossignani) 914-928 (Itlia)122 Leo VI 928 [oito meses] (Itlia)123
Estevo VII 929-931 (Itlia)124 Joo XI 931-935 (Itlia)125 Leo VII
936-939 (Itlia)126 Estevo VIII 939-942 (Itlia)127 Marino II ou
Martinho III 942-946 (Itlia)128 Agapito II 946-955 (Itlia)129 Joo
XII (Ottaviano) 955-964 (Itlia)130 Leo VIII 963-965 (Itlia)131 Joo
XIII 965-972 (Itlia)132 Benedito VI 973-974 (Itlia)133 Benedito VII
974-983 (Itlia)134 Joo XIV (Pietro Canepanova) 983-984 (Itlia)135
Bonifcio VII 984-985 (Itlia)136 Joo XV 985-996 (Itlia)137 Gregrio V
(Bruno de Carntia) 996-999 (Alemanha)
Qualquer um que discordasse da Igreja Catlica na Idade Media,
era acusado de heresia, e o fim era a morte na fogueira. Histria no
para esquecer, para lembrar...138 Silvestre II (Gelbert) 999-1003
(Frana)139 Joo XVII (Giovanni Sicco) 1003 (Frana)140 Joo XVIII
(Fasano) 1003-1009 (Itlia)141 Srgio IV (Pietro Bucaporci) 1009-1012
(Itlia)142 Benedito VIII (Teofilato) 1012-1024 (Itlia)143 Joo IX
1024-1032 (Itlia)144 Benedito IX 1032-1044 (Itlia)145 Silvestre III
(Joo) 1045 [2 meses] (Itlia)146 Benedito IX 1045 [2 meses, pela
segunda vez papa]147 Gregrio VI (Giovanni Graziano) 1045-1046
(Itlia)148 Clemente II (Suidger) 1046-1047 (Alemanha)149 Benedito
IX 1047-1048 (pela terceira vez papa)150 Dmaso II (Popo) 1048 [2
meses] (Alemanha)151 Leo IX (Bruno de Egishein) 1048-1054
(Alemanha)152 Vitor II (Gebhard) 1055-1057 (Alemanha)153 Estevo IX
(Frederic) 1057-1058 (Frana)154 Nicolau II (Gerard) 1058-1061
(Frana)155 Alexandre II (Anselmo de Baggio) 1061-1073 (Itlia)156
Gregrio VII (Hildebrando do Soana) 1073-1085 (Itlia)157 Vtor III
(Daufrio Desidrio) 1086-1087 (Itlia)158 Urbano II (Odon de Lagny)
1088-1099 (Frana)159 Pascoal II (Raniero de Bieda) 1099-1118
(Itlia)160 Gelsio II (Gian de Gaota) 1118-1119 (Itlia)161 Calixto
II (Guy de Borgonha) 1119-1124 (Frana)162 Honrio II (Lambert
Flagnono) 1124-1130 (Itlia)163 Inocncio II (Gregrio de Paparesh)
1130-1143 (Itlia)164 Celestino II (Guido de Castelo) 1143-1144
(Itlia)165 Lucio II (Geraldo Caccianemici) 1144-1145 (Itlia)166
Eugnio III (Bernardo de Montemagno) 1145-1153 (Itlia)167 Anastcio
IV (Conrado de Suburra) 1153-1154 (Itlia)168 Adriano IV (Nicholas
Breakspear) 1154-1159 (Inglaterra)169 Alexandre III (rolando
Bandinelli) 1159-1181 (Itlia)170 Lcio III (Ubaldo Allucingoli)
1181-1185 (Itlia)171 Urbano III (Umberto Crivelli)
1185-1187(Itlia)172 Gregrio VIII (Alberto de Morra) 1187 (Itlia)173
Clemente III (Paolo Escolari) 1187-1191 (Itlia)174 Celestino III
(Giacinto Bobo) 1191-1198 (Itlia)175 Inocncio III (Lotrio de Segni)
1198-1216 (Itlia)176 Honrio III (Cenco Savelli) 1216-1227
(Itlia)177 Gregrio IX (Ugo) 1227-1241 (Itlia)178 Celestino IV
(Goffredo Castiglioni) 1241 (Itlia)179 Inocncio IV (Sinibaldo
Freschi) 1241-1254 (Itlia)180 Alexandre IV (Rolando de Segni)
1254-1261 (Itlia)181 Urbano IV (Jacques) 1261-1264 (Frana)182
Clemente IV (Guy Foulques) 1265-1268 (Frana)183 Gregrio X (Tebaldo)
1271-1276 (Itlia)
Queimar cristos que no aceitassem a autoridade do papa era
recorrente na histria do catolicismo.184 Inocncio V (Pierre) 1276 [
5 meses] (Itlia)185 Adriano V (Ottobono) 1276 [2 meses] (Itlia)186
Joo XXI (Pedro) 1276-1277 (Portugal)187 Nicolau III (Gaetano
Orsini) 1277-1280 (Itlia)188 Martinho VI (Simon) 1281-1285
(Frana)189 Honrio IV (Jacobus) 1285-1287 (Itlia)190 Nicolau IV
(Girolamo) 1288-1292 (Itlia)191 Celestino V (Pietro) 1294 [5 meses]
(Itlia)192 Bonifcio VIII (Benedeto 1294-1303 (Itlia)193 Benedito XI
(Nicollo) 1303-1304 (Frana)194 Clementino V (Bertrand) 1305-1314
(Frana)195 Joo XXII (Jacques) 1316-1334 (Frana)196 Benedito XII
(Jacques) 1334-1342 (Frana)197 Clemente VI (Pierre) 1342-1352
(Frana)198 Inocncio VI (Etienne) 1352-1362 (Frana)199 Urbano V
(Guillaume) 1362-1370 (Frana)200 Gregrio XI (Pierre) 1370-1378
(Frana)201 Urbano VI (Bartolomeo 1378-1389 (Itlia)202 Bonifcio IX
(Pietro) 1389-1404 (Itlia)203 Inocncio VII (Cosimo) 1404-1406
(Itlia)204 Gregrio XII (Angelo) 1406-1409 (Itlia)205 Alexandre V
1409-1410 (Creta)206 Joo XXIII 1410-1415 (Itlia)
Quando mais a humanidade precisou da Igreja Catlica, ela estava
do lado do inimigo...207 Martinho V (Oddo) 1417-1431 (Itlia)208
Eugnio IV (Gabriel) 1431-1447 (Itlia)209 Nicolau V (Tomasso)
1447-1455 (Itlia)210 Calixto III (Afonso) 1455-1458 (Espanha)211
Pio II (Enea) 1458-1464 (Itlia)212 Pulo II (Pietro) 1464-1471
(Itlia)213 Xisto IV (Francesco) 1471-1484 (Itlia)214 Inocncio VIII
(Giovanni) 1484-1492 (Itlia)215 Alexandre VI (Rodrigo) 1492-1503
(Espanha) 216 Pio III (Francesco) 1503 [2 meses] (Itlia)217 Julio
II (Giuliano) 1503-1513 (Itlia)218 Leo X (Giovanni) 1513-1521
(Itlia)219 Adriano VI (Adriano) 1522-1523 (Holanda)220 Clemente VII
(Giulio) 1523-1534 (Itlia)221 Paulo III (Alessandro) 1534-1549
(Itlia)222 Julio III (Giovanni) 1550-1555 (Itlia)223 Marcelo II
(Cervini) 1522 [2 meses] (Itlia)224 Paulo IV (Gian) 1555-1559
(Itlia)225 Pio IV (Giovanni) 1559-1565 (Itlia)226 Pio V (Antonio)
1565-1572 (Itlia)227 Gregrio (Ugo) 1572-1585 (Itlia)228 Xisto V
(Felice) 1585-1590 (Itlia)229 Urbano VII (Giovanni) 15990 [um ms]
(Itlia)230 Gregrio XIV (Niccolo) 1590-1591 (Itlia)231 Inocncio IX
(Giovanni) 1591 [2 meses] (Itlia)232 Clemente VIII (Ippolito)
1592-1605 (Itlia)233 Leo XI (Alessandro) 1605 [26 dias] (Itlia)234
Paulo V (Camilo) 1605-1621 (Itlia)235 Gregrio XV (Alessandro)
1621-1623 (Itlia)236 Urbano VIII (Maffeo) 1623-1644 (Itlia)237
Inocncio X (Giovanni) 1644-1655 (Itlia)238 Alexandre VII (Fabio)
1655-1667 (Itlia)239 Clemente IX (Giulio) 1667-1669 (Itlia)240
Clemente X (Emlio) 1670-1676 (Itlia)241 Inocncio XI (Benedito)
1676-1689 (Itlia)242 Alexandre VIII (Pietro) 1689-1691 (Itlia)243
Inocncio XII (Antonio) 1691-1700 (Itlia)244 Clemente XI (Giovanni)
1700-1721 (Itlia)245 Inocncio XIII (Conti) 1721-1724 (Itlia)246
Benedito XIII (Pietro) 1724-1730 (Itlia)247 Clemente XII (Lorenzo)
1730-1740 (Itlia)248 Benedito XIV (Prospero) 1740-1758 (Itlia)249
Clemente XIII (Carlo) 1758-1769 (Itlia)250 Clemente XIV (Giovanni)
1769-1774 (Itlia)251 Pio VI (Giovanni) 1775-1799 (Itlia)252 Pio VII
(Barnaba) 1800-1823 (Itlia)253 Leo XII (Anibale) 1823-1829
(Itlia)254 Pio VIII (Francesco) 1831-1846 (Itlia)255 Pio IX
(Giovanni) 1846-1878 (Itlia)256 Leo XIII (Gioacchino) 1879-1903
(Itlia)257 Pio X (Giuseppe) 1903-1914 (Itlia)258 Benedito XV
(Giacomo) 1914-1922 (Itlia)259 Pio XI (Achielle) 1922-1939
(Itlia)260 Pio XII (Eugenio Maria) 1939-1958 (Itlia)261 So Joo XIII
(Angelo Giuseppe) 1958-1963 (Itlia)262 Paulo VI (Giovanni Battista)
19631978 (Itlia)263 Joo Paulo I (Albino Luciani) 1978 [33 dias]
(Itlia)264 Joo Paulo II (Karol Wojtyla) 1978-2005 (Polnia)265
BentoXVI (Joseph A. Ratzinger) 2005-2013 (Alemanha) 264 Francisco I
(Jorge Mrio Bergoglio) 2013 - (Argentina)
O Imperador Nero costumava queimar os cristos amarrados em
postes, em Roma, para iluminar a cidade, os jesutas costumavam
percorrer toda a Europa queimando os cristos, mesmo catlicos que
discordassem do Papa. Percebe que os dois sistemas romanos so do
mesmo esprito?SEGUNDA PARTE DOUTRINAS
Antes de iniciar a segunda parte deste livro, deixo claro o
nosso desejo sincero e honesto como fez o apstolo Paulo:
persuadi-lo a f em Jesus Cristo. No a simples f de acreditar, como
se crer nas notcias dos jornais, nos ensinamentos da fsica e da
qumica, mas a f que conduz ao novo nascimento, a f que conduz a
certeza presente da salvao da nossa alma, f que nos faz morrer para
o mundo e nascer para Deus. No desejamos de maneira alguma expor as
crenas de nossa religio, mas sim, apresentar, na medida de nossa
possiblidade, o Caminho de Deus.Uma coisa no verdadeira, somente
porque ns a ensinamos, ou porque cremos que seja assim, mas porque
de fato ela . Mesmo que eu diga que o carvo verde, ele permanece
preto, ainda que eu o negue, no posso mudar sua cor. Ainda que eu
insista que Deus no existe, ele continuar existindo assim
mesmo...Se o p disser: porque no sou olho, no sou do corpo, no ser
por isso do corpo? Se a orelha disser: Porque no sou mo, no sou do
corpo, no ser por isso do corpo? (I Corntios 12.15,16)
Por este motivo podemos conhecer a verdade e sermos
transformados por ela. Jesus disse: Todo aquele que da verdade ouve
a minha voz. (Joo 18.37).No apenas adotar um credo, mas ouvir a voz
de Cristo receber a vida eterna como ele prometeu:As minhas ovelhas
ouvem a minha voz, e eu conheo-as, e elas me seguem, e dou-lhes a
vida eterna e nunca ho de perecer. (Joo 10.14, 27, 28).Assim, nosso
objetivo com este breve estudo ajuda-lo a discernir o que ensina a
Palavra de Deus, e o que ensina os homens. Estabelecer a diviso
entre a verdade e a mentira. O que a vontade de Deus e o que no .
Quero afirmar que a salvao s pode ser encontrada na cruz, no na
cruz de madeira, ferro, ou outro material, mas na cruz de Cristo,
lugar onde ele deu a vida por ns, e isso de tal maneira que
poderemos exclamar: J estou crucificado com Cristo, logo no sou eu
quem vive, mas Cristo vive em mim. E o viver que agora tenho,
vivo-o na f do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si
mesmo por mim. (Glatas 2.20-21)Porque a Palavra de Deus viva e
eficaz, mais penetrante que qualquer espada de dois gumes, e
penetra at a diviso da alma e do esprito, sendo apta para discernir
os pensamentos e inteno do corao. (Hebreus 4.12).
I TRADIES CATLICAS
De muitas formas os homens procuram justificar-se perante Deus e
perante sua conscincia. Seu corao sente-se culpado e acusa-o de
seus erros. O tal indivduo sabe de alguma forma no seu ntimo que
ele esta fora da vontade de Deus e procura esconder seus
pensamentos atrs de palavras como: No sou to ruim como outras
pessoas que conheo que so ladres e desonestos, e alm do mais
pratico o bem e creio em Deus Se a leitura da Bblia os fere,
retrucam dizendo: Ah! Cada um interpreta a Bblia como quer. De
alguma forma as pessoas tentam se justificarem. Somente na Bblia
encontramos as respostas para as indagaes mais profundas da alma
humana, mas o catolicismo romano, mesmo aceitando a inspirao divina
das Escrituras Sagradas, ela d igual importncia as sua tradies
histricas, histrias cheias de tantos contrassensos... No atravs das
Escrituras apenas que a Igreja deriva sua certeza a respeito de
tudo que foi revelado. Por isso a tradio e as Escrituras devem ser
aceitas e veneradas com igual sentido de piedade e reverncia.
(Compndio do Conclio Vaticano II, p 127)
Charge catlica zombando de quem se apoia s na Bblia.O que isso
quer dizer? Com esta afirmao, a Igreja Catlica diz que seus
costumes, tm valor tanto quanto a Bblia e mesmo tudo aquilo que ela
ensina que contraditrio s Escrituras.No pense que essa discusso de
hoje, pois mesmo o Senhor Jesus chocou-se com os lderes religiosos
de sua poca, pois os rabinos judeus davam tanta importncia as suas
tradies antigas, mesmo que elas batiam frontalmente com a ordenana
divina contida nas Escrituras.Ora, reuniram-se a Jesus, os fariseus
e alguns escribas, vindos de Jerusalm. E vendo alguns dos discpulos
dele que comiam po com as mos impuras, isto , por lavar,
interpelaram Jesus os fariseus e escribas: Porque no andas teus
discpulos em conformidade com a TRADIO dos ancios, mas come com a
mo por lavar? Respondeu-lhe: Bem profetizou Isaas a respeito de vs,
hipcritas: Este povo est longe de mim. Em vo me adoram, ensinando
doutrinas que so preceitos de homens. Negligenciando o mandamento
de Deus, GUARDAI A TRADIO que vs mesmos transmitistes, e fazeis
muitas outras coisas semelhantes. (Marcos 7.1,2, 5-9, 13)A Bblia
ensina para no fazermos imagens, adoremos somente a Deus, no h um
justo, no adorem anjos, o batismo para o arrependimento, a salvao
de graa e muitas outras coisas que so incompatveis com as tradies
do catolicismo romano. A Bblia fala para adorarmos a Deus somente,
mas a tradio catlica inventou novas terminologias para justificar
suas tradies pecaminosas, assim a Igreja Catlica criou as designaes
de adorao em trs nveis: Latria (culto a Deus), superdulia (Culto a
Maria) e dulia (culto aos santos). Tradies humanas deturpando a
Palavra de Deus...
No comer carne na sexta-feira da Paixo, tradio catlica sem o
menor valor espiritual, no serve para nada. Deus nunca pediu
sacrifcio de tolo como este. Pura tradio catlica.Sabemos que
impossvel a perfeio do homem, mas pelo menos que a Palavra de Deus
e somente ela, seja aceita como digna de veracidade, sim...Pois
nunca qualquer profecia foi dada pela vontade humana, entretanto,
homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Esprito Santo. (II
Pedro 2.21) Constitui um crime negligenci-la, uma condenao
deturp-la, e uma maldio acrescentar-lhe ou anular qualquer
mandamento. Fiquemos, pois, com a exortao do apstolo Paulo.Assim
digo, para que ningum vos engane com RACIOCNIOS ENGANOSOS...
Cuidado que ningum vos venha a enredar com filosofias e vs
sutilezas, conforme a tradio dos homens, conforme os rudimentos do
mundo e no segundo Cristo. (Colossenses 2.4,8)O verdadeiro cristo
no entrega e jamais entregar a responsabilidade de interpretar as
Escrituras Sagradas nas mos de homens falveis, principalmente
quando a histria nos mostra o que homens como estes (papas) so
capazes de fazer... Por isso tambm, antes do Senhor partir ele
deixou aos homens a promessa:Eu rogarei ao Pai, e ele vos dar outro
Consolador... Esse vos ensinar todas as coisas e vos far lembrar-se
de tudo o que vos tenho dito... Ele vos guiar em toda a verdade...
dir tudo que tiver ouvido e vos anunciar coisas que h de vir (Joo
14.6; 26 e 16.13)Com isso, em vez de homens falveis e pecadores,
Deus deixou o seu Santo e Eterno Esprito como guia da igreja. Vemos
que Jesus falou que as tradies humanas so incompatveis com a
Palavra de Deus, e que o Esprito Santo Consolador nos gu