O papel dos aminoácidos na construção, manutenção e recuperação muscular. Aminoácidos são as unidades básicas da composição de uma proteína. Os aminoácidos essenciais são nutrientes indispensáveis à vida humana, uma vez que não podem ser sintetizados pelo organismo, devem ser periodicamente suplementados através da dieta. O organismo humano é incapaz de sintetizar cerca de metade dos 20 aminoácidos comuns e por este motivo devem ser obtidos pela dieta, pela ingestão de alimentos ou suplementos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e à Academia Nacional Americana de Ciências (NAS), oito aminoácidos são considerados essenciais para a nutrição humana (ou nove, dependendo da literatura consultada): Metionina; Valina; Isoleucina; Leucina; Fenilalanina; Triptofano; Lisina; Treonina 1 . A histidina e a arginina também são considerados aminoácidos essenciais, entretanto somente na infância, uma vez que mais tarde passam a ser sintetizados pelo organismo 1 . Fontes de proteína animal, como carne, peixes, ovos e leite proveem todos os aminoácidos essenciais. Plantas como a quinoa, semente de cânhamo, amaranto e soja também, embora a utilização deste aminoácido esteja influenciada pelo aminoácido limitante. Por exemplo: se uma fonte contêm todos os aminoácidos, mas tem uma quantidade muito pequena de lisina, o corpo humano só vai absorver os outros na proporção que a lisina for utilizada para síntese de proteínas, e os aminoácidos em "excesso" serão desaminados e transformados em açúcar ou gordura 2 . Dentre os aminoácidos essenciais, estão inclusos os três aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), ou seja, leucina, valina e isoleucina (presentes no composto). Estes são os mais abundantes dos aminoácidos essenciais. Além de seus papéis críticos como substratos para a síntese de proteínas, esses aminoácidos desempenham uma variedade de funções no organismo. Os BCAAs contribuem para o metabolismo de energia durante o exercício como fonte de energia e de substratos para expandir os intermediários do ciclo do ácido cítrico (anaprelose) e para a glucogênese 3,4 .
12
Embed
O papel dos aminoácidos na construção, manutenção e ... · O papel dos aminoácidos na construção, ... Qualidade das unhas 77% de melhora x 23% sem mudanças Estrias, flacidez,
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
O papel dos aminoácidos na construção,
manutenção e recuperação muscular.
Aminoácidos são as unidades básicas da composição de uma proteína. Os aminoácidos
essenciais são nutrientes indispensáveis à vida humana, uma vez que não podem ser
sintetizados pelo organismo, devem ser periodicamente suplementados através da
dieta. O organismo humano é incapaz de sintetizar cerca de metade dos 20
aminoácidos comuns e por este motivo devem ser obtidos pela dieta, pela ingestão de
alimentos ou suplementos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e à
Academia Nacional Americana de Ciências (NAS), oito aminoácidos são considerados
essenciais para a nutrição humana (ou nove, dependendo da literatura consultada):
Metionina;
Valina;
Isoleucina;
Leucina;
Fenilalanina;
Triptofano;
Lisina;
Treonina1.
A histidina e a arginina também são considerados aminoácidos essenciais, entretanto
somente na infância, uma vez que mais tarde passam a ser sintetizados pelo
organismo1.
Fontes de proteína animal, como carne, peixes, ovos e leite proveem todos os
aminoácidos essenciais. Plantas como a quinoa, semente de cânhamo, amaranto e soja
também, embora a utilização deste aminoácido esteja influenciada pelo aminoácido
limitante. Por exemplo: se uma fonte contêm todos os aminoácidos, mas tem uma
quantidade muito pequena de lisina, o corpo humano só vai absorver os outros na
proporção que a lisina for utilizada para síntese de proteínas, e os aminoácidos em
"excesso" serão desaminados e transformados em açúcar ou gordura2.
Dentre os aminoácidos essenciais, estão inclusos os três aminoácidos de cadeia
ramificada (BCAA), ou seja, leucina, valina e isoleucina (presentes no composto). Estes
são os mais abundantes dos aminoácidos essenciais. Além de seus papéis críticos como
substratos para a síntese de proteínas, esses aminoácidos desempenham uma
variedade de funções no organismo. Os BCAAs contribuem para o metabolismo de
energia durante o exercício como fonte de energia e de substratos para expandir os
intermediários do ciclo do ácido cítrico (anaprelose) e para a glucogênese3,4.
Além disso, os BCAAs servem com moléculas reguladoras (sinalização) que modulam
numerosas funções celulares, atuam como sinalizadores de nutrientes, regulam a
síntese e degradação de proteínas, a secreção de insulina, assim como no controle do
sistema nervoso central no consumo de alimentos e balanço energético. Entre os
BCAAs, a leucina atua como fator específico na síntese de proteínas em vários tecidos
incluindo músculo esquelético, fígado e tecido adiposo. A isoleucina atua como
regulador de nutrientes do metabolismo da glicose2,3,4.
A concentração de BCAA também difere em relação ao tipo de fibra muscular, sendo
20-30% maior em fibras de contração lenta em comparação àquelas de contração
rápida. Os BCAAs correspondem a cerca de 35% dos aminoácidos essenciais em
proteínas musculares e, uma vez que a massa muscular de humanos é de cerca de 40-
45% da massa corporal total, verifica-se que grande quantidade de BCAA está presente
em proteínas musculares4.
No que concerne ao exercício físico, esses aminoácidos estão envolvidos na fadiga
central, no balanço proteico muscular, na secreção de insulina, na modulação da
imunocompetência, no aumento da performance de indivíduos que se exercitam em
ambientes quentes e na diminuição do grau de lesão muscular4.
O aumento da disponibilidade de aminoácidos para a síntese proteica é
o principal mecanismo para o aumento do anabolismo de proteínas
musculares e isto é observado quando indivíduos consomem
aminoácidos5.
A ingestão proteica e a atividade física são os principais estímulos anabólicos para a
síntese de proteína muscular. O envelhecimento causa a perda de vários sinais
anabólicos para a síntese proteica muscular e esta resistência anabólica está associada
ao desenvolvimento da sarcopenia6.
Quando a produção muscular entra em crise
A sarcopenia pode ser definida como a perda da massa, força e/ou performance
muscular com o decorrer da idade, um processo complexo da síntese e quebra
muscular que é influenciado por vários fatores internos e externos7.
Um fator exacerbador da perda tecidual muscular na velhice é a baixa ingestão
proteica, entretanto novos estudos têm apresentado um novo termo ou fenômeno,
chamado de resistência anabólica, a qual não se sabe se ocorre pela digestão ou pela
absorção irregular das proteínas ingeridas7.
Os aminoácidos, sozinhos, estimulam a síntese muscular proteica em pacientes idosos,
entretanto, alguns estudos demonstram que a suplementação nutricional mista pode
falhar no aumento da massa muscular, uma vez que a resposta muscular ao
anabolismo proteico pela hiperaminoacidemia com hiperinsulinemia endógena está
desequilibrado na população idosa. Então, qual seria a quantidade ideal de proteínas
para um idoso ingerir diariamente? Nos pacientes idosos propensos à sarcopenia a
ingestão proteica considerada ótima encontra-se entre 1-1,2g/kg, divididos entre as
várias refeições. Há estudos ainda que demonstram que um plano dietético
contemplando 25-30g de proteína de alta qualidade diariamente é eficaz e
recomendado para a prevenção da sarcopenia6.
Em virtude do seu alto valor biológico, o composto nutricional
com multiaminoácidos é recomendado como suplemento
dietético de manutenção para aqueles indivíduos com ingestão
proteica inadequada, ou cuja sua absorção encontra-se
prejudicada, seja por causas fisiológicas, psicológicas ou sócio-
econômicas, para aqueles que necessitam maximizar a síntese
proteica corporal, para maximizar a força muscular, o
endurance e volume, e, ao mesmo tempo, reduzir o tempo de
recuperação muscular após o período de treinamento8.
Não importa: desde os atletas iniciantes aos campeões olímpicos, aqueles que têm 15
ou 70 anos, todos sempre irão experimentar resultados positivos com o aumento da
força muscular, logicamente, com resultados dependentes de acordo com a idade,
estado de saúde, e intensidade e frequência do trabalho de força realizado8.
Há diversos métodos para realizar a avaliação nutricional de proteínas, podendo ser
classificados em químicos, bioquímicos, biológicos e microbiológicos:
Em indivíduos adultos saudáveis, uma refeição com alto teor de proteínas é conhecida
por aumentar a taxa de filtração glomerular mediada pelo aumento global no fluxo
sanguíneo renal resultante da dilatação arteriolar aferente. Entretanto, é aceito que
pacientes com doenças renais crônicas podem progredir para estágios avançados da
doença mais rapidamente se eles consumirem dieta de alto valor proteico por um
período de tempo prolongado, entretanto, quando modelos animais são estudados,
observa-se que a infusão de aminoácidos em curto prazo pode proteger os rins do
insulto agudo isquêmico. Estes efeitos nefroprotetores podem ser preservados nas
doenças crônicas9.
As proteínas obtidas pela alimentação fornecem entre 16-48% de NNU (Triple-
Crossover Net Nitrogen Utilization, ou em outras palavras, a utilização da proteína
líquida). O composto nutricional com multiaminoácidos apresenta um perfil de
aminoácidos que promove 99% de NNU, o que significa que 99% dos aminoácidos
fornecidos atuam como precursores da síntese de proteínas (os “building blocks”). Este
percentual de NNU é considerado o maior encontrado em uma formulação com
aminoácidos, bem como supera toda a forma de proteína ingerida pela dieta,
conforme apresentado a seguir:
NNU NOS DIFERENTES TIPOS DE ALIMENTOS10
Composto Nutricional com Multiaminoácidos
99% de NNU
Proteína do Ovo 48% de NNU Whey Protein 16% de NNU Proteína da Soja 17% de NNU Caseína 16% de NNU Leite 16% de NNU
O composto nutricional com multiaminoácidos, quando administrado no lugar das proteínas da dieta também contribui com a melhora da função renal e hepática,
uma vez que a sobrecarga de estresse nestes órgãos é reduzida.
Outra vantagem deste composto nutricional com multiaminoácidos é que 1g do
produto fornece a síntese proteica equivalente a 350g de carne vermelha, peixe ou
frango, mas seu valor calórico é praticamente zero (4 calorias), especialmente
recomendado para aqueles indivíduos que necessitam ganho de peso ou sua
manutenção, e ao mesmo tempo desejam controlar a gordura corporal. E mais: sua
absorção leva 23 minutos após a sua ingestão, sendo que para se digerir uma proteína
obtida da alimentação levam-se cerca de 3-4 horas. O composto nutricional com
multiaminoácidos induz minimamente a estimulação das secreções intestinais, uma
vez que atuando completamente como uma proteína dietética catabolizada, sendo
absorvida sem a necessidade das peptidases – prevenindo a sobrecarga das funções
digestivas e sendo indicado para pacientes com desordens gastrintestinais, incluindo
gastrectomia – sua liberação de catabólitos de nitrogênio é de apenas 1%,
diferentemente das proteínas dietéticas, que podem fornecer entre 52-84 destes10.
Ao contrário do que acontece com a digestão proteica alimentar, que está relacionada
ao aumento do bolo fecal e elevada flatulência, a suplementação com aminoácidos
contendo 99% de NNU não produz resíduo fecal, sendo especialmente indicado para
aqueles pacientes com diarreia, digestão irregular, desordens gastrintestinais
secundárias, incluindo os pacientes com constipação. Uma dieta para a perda de peso,
para ser segura e efetiva, deve reduzir a porção de ingredientes não-essenciais para
obter o balanço negativo de energia necessária para induzir o catabolismo do tecido
adiposo, e também proporcionar as quantidades necessárias dos nutrientes essenciais,
como aminoácidos, vitaminas, minerais, elementos traço e ácidos graxos essenciais, de
forma que garanta a saúde e uma vida produtiva10.
Entretanto, a maioria das dietas para perda de peso falha em fornecer a quantidade de
proteína requerida diariamente (PRD) pelo seguinte dilema: se a dieta fornece a PRD,
calorias indesejadas também podem ser fornecidas, fazendo com que a perda de peso
seja mínima ou nem aconteça, especialmente em indivíduos sedentários. Como
resultado, por reduzir a ingestão calórica, a maioria das dietas para perda de peso
também reduzem a PRD, causando balanço negativo de nitrogênio, que leva à redução
das proteínas funcionais e estruturais, prejudicando a pele, músculos, tendões, ossos,
órgãos, anticorpos e algumas enzimas e hormônios10.
Em troca, podem ocorrer anormalidades físicas e psicológicas, pelo desequilíbrio do
sistema imunológico, com aumentado risco de infecções, diminuição do volume
muscular sob a pele, deixando-a flácida, com perda de sua textura e tônus normal,
causando estrias e flacidez; evidencia-se ainda aumento da queda dos cabelos e
fragilidade das unhas, redução da força muscular e redução do limite para a execução
dos exercícios que necessitam maior performance física; reduz a densidade óssea e
aumenta o risco de fraturas (e podendo ainda ser pior, levando à osteoporose). Este
processo ainda aumenta a retenção de água nos compartimentos intersticiais,
rapidamente proporciona aumento do peso corporal ao final da dieta para a perda de
peso, o que é caracterizado como o efeito sanfona10.
Estudo avalia o uso da suplementação de aminoácidos em pacientes
obesos10.
Neste estudo, 500 pacientes obesos (407 mulheres e 93 homens) foram avaliados
durante 30 semanas consecutivas. Todos os pacientes foram orientados a seguirem
com uma dieta estabelecida previamente, dividida entre: café da manhã, almoço,
jantar e ceia. Com exceção da ceia, nas outras três refeições, os pacientes ingeriam um
composto nutricional com multiaminoácidos em substituição à proteína da dieta, bem
como foram orientados sobre o consumo correto de alimentos, as trocas permitidas,
tiveram acompanhamento das suas atividades físicas. Ainda: os pesquisadores
orientaram os pacientes que caso a ingestão alimentar fosse realizada abaixo do
recomendado, os mesmos sentiriam fome, fraqueza, dores de cabeça e cetose, assim
como a perda da libido.
RESULTADOS OBTIDOS AO FINAL DAS 30 SEMANAS (MÉDIA DOS VALORES):
Peso inicial: 80,6 ± 16,6 kg Peso final: 73,5 ± 15,2 kg Perda de peso por semana: 2,4 ± 0,9kg Perda de peso na primeira semana: 3,5 ± 1,3kg IMC inicial: 29,6 ± 5,3 kg/m2 IMC final: 27 ± 4,8 kg/m2
RELATOS DA QUALIDADE DE VIDA:
Parâmetro Resultado Fome 4% Fraqueza 5% Dor de cabeça 0% Constipação 0% Redução da libido 0% Textura da pele 77% de melhora x 23% sem mudanças Qualidade dos cabelos 77% de melhora x 23% sem mudanças Qualidade das unhas 77% de melhora x 23% sem mudanças Estrias, flacidez, unhas frágeis, flacidez nos seios