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Exposições interativas como ambientes de aprendizagem: o papel do Centro Ciência Viva de Bragança na Educação em Ciências.
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O papel do Centro Ciência Viva de Bragança na Educação em ... · Falk et al. 2005 Porque visitamos ... “Learning in Museums” – Falk e Dierking, 2000 Contexto Pessoal Contexto

May 15, 2020

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Exposições interativas como ambientes

de aprendizagem: o papel do

Centro Ciência Viva de Bragança

na Educação em Ciências.

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Educação Científica – porque é importante?

- Generalizar o capital científico;

- Compreensão da tecnologia;

- Empregos científicos/tecnológicos;

- Democracia;

- Raciocínio científico;

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Formal Informal Obrigatório Voluntário

Estruturado Não estruturado

Sequenciado Não sequenciado

Baseado no currículo Sem base curricular

Fechado Aberto

Avaliado Não avaliado

Resultados inesperados não valorizados Resultados inesperados reconhecidos

Centrado no professor Centrado no indivíduo

Individual Colaborativo

Relevância por vezes pouco clara Contextualmente relevante

Escola Centro Ciência

Adaptado de Wellington, J. 1990

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Como aprendemos?

“A aprendizagem de ciência é um empreendimento que ocorre ao

longo da vida. Embora algumas das coisas que o público sabe

sobre ciência sejam moldadas pela escolaridade obrigatória, as

pessoas constroem a sua compreensão nesta área ao longo do

curso das suas vidas, em vários lugares, em vários contextos e por

uma variedade de razões. As pessoas aprendem sobre ciência no

trabalho, enquanto envolvidos em investigações pessoais, através

de organizações cívicas e durante o seu tempo de lazer.”

Falk et al. 2005

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Porque visitamos Museus? Razões apresentadas pelos professores.

- Fazer ligação ao currículo / aprendizagem de conteúdos

- Proporcionar aos alunos novas experiências (incluindo a

interactividade)

- Suscitar a curiosidade, interesse e motivação

- Oportunidade para interacção em grupo (social)

- Divertimento

- Sair da escola

Jennifer Dewitt, Conferência ECSITE 2006

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- Experiência única e multisensorial, tecnologicamente rica.

- Possibilidade para experimentar novas realidades de forma a

desenvolver competências.

- Alternar o papel do professor com o do aluno.

-Oportunidade para conhecer cientistas e especialistas em

educação.

-Oportunidade de partilha de conhecimentos entre vários grupos (escolares, NEE, famílias, outros visitantes).

“What is a Good Practice” – Osborne et al. (2002)

Visitas Escolares

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Caraterísticas potenciais de aprendizagem dos alunos em visitas escolares

Conhecimento e Compreensão - mudança de conhecimento /compreensão sobre os temas científicos abordados num centro de ciência , sobre os módulos expositivos, sobre os locais/espaços da visita de estudo);

Capacidades – descrições e comportamentos envolvendo as capacidades intelectuais, capacidades comunicacionais e as capacidades práticas/físicas;

Atitudes e Opiniões – mudanças face à ciência, aos centros/museus de ciência, à escola e à aprendizagem, bem como a reafirmação de atitudes e opiniões;

Acções e Comportamentos – o que fez, o que tenciona fazer ou fará relativamente à ciência, aos centros/museus de ciência, à escola e à aprendizagem;

Intrapessoal – mudança envolvendo a alteração do sentido de identidade, alteração no sentido de auto-estima e auto-eficácia, expressão de emoções pessoais positivas ou negativas e capacidade de gerir emoções;

Envolvimento Social - associado aos monitores, professores, alunos, família, outros.

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- Motivação e expectativa.

- Relação com o conhecimento e experiências prévias.

- Interesse.

- Nível de escolha e controlo.

“Learning in Museums” – Falk e Dierking, 2000

Contexto

Pessoal

Contexto

Social

Contexto

Físico

- Interação entre alunos; interação aluno/professor/monitor.

- Organização de ideias (mensagens importantes sobre o

que vão encontrar).

- Orientação no espaço físico.

- Interação com a arquitetura.

- Interação com o design.

- Reforços posteriores/atividades fora do museu.

Fatores que influenciam uma Visita de Estudo

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O que NÃO esperar? O que esperar?

- Ensinem factos - Levantem questões

- Façam demonstrações - Incentivem a exploração

- Expliquem módulos e exposições - Dialoguem

- Tratem os jovens só como alunos - Tratem o grupo como um

conjunto de indivíduos singulares

O papel dos Monitores

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O que avaliar nas visitas de estudo?

Conhecimentos Capacidades Atitudes

Substantivos Questionamento Curiosidade

Conceptuais Recolha, análise e interpretação de informação Respeito

Epistemológicos Uso/mobilização de informação (p.ex. resolução de problemas)

Colaboração

Comunicação e Argumentação

Que avaliar?

Capacidades

Atitudes

Conhecimentos de ciência e sobre ciência

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Atividades de Reforço Pós-Visita (sugestões)

Realização /repetição das experiências científicas realizadas no CCVB;

Debates sobre os temas apresentados no CCVB;

Criação de uma banda-desenhada sobre a visita;

Realização de exposições na escola sobre as temáticas abordadas no CCVB

(construção de mobiles de Astronomia, moléculas, reciclagem, entre outros);

Acompanhamento do ciclo de vida dos bichos-da-seda (aprofundando

conceitos de biologia, ecologia, química);

Organização de observações de astronomia;

Entre outras atividades.

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Projetos (passados e presentes)

Para as Escolas:

Visitas escolares com experiências científicas (2007-presente)

Mostra de Ciência (2008-2014)

Quiz Ciência Viva (2008-presente)

Concurso Solar (2008-2013)

Concurso de Natal (2009 - 2013)

Concurso de Matemática (2010)

Formação de Professores (3 edições)

O Ciência Viva vai à Escola (2007-presente)

Encontro dos Alunos do 1.º Ciclo (2014) Em 2015 acontece a 30 e 31 Jan.

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Para o público em geral (incluindo Escolas)

Oficinas Científicas, Casulos de Ciência, Cafés de Ciência, Workshops, Atl’s

Noites no Ciência Viva, Festas de Aniversário, (2007-presente);

60+Ciência;

Ciência@Bragança (2011-2013) www.cienciabraganca.pt ;

Reforço da exposição com 3 novos módulos interativos;

Noite Europeia dos Investigadores (2010 -2014);

Participação em escolas e outras entidades de todo o país em

Feiras de Ciência, dias temáticos, exposições de Ciência,

Noite do Professor, Semana da Ciência & Tecnologia, entre outros.

Projetos (passados e presentes)

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Abril 2015: I Feira de Ciências

Nova exposição em 2017 sobre Evolução, em parceria com outros 3 centros

ciência viva: Alviela, Estremoz e Proença-a-Nova (em fase de produção de

módulos);

Novo projeto de Ciência nos media (em fase de conceção);

Reforço das atividades no âmbito do projeto PO-Norte.

Perspetivas futuras

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“Boas Práticas”

The most exciting phrase to hear in science, the one that heralds new discoveries, is not 'Eureka!' but 'That's funny...‘. Isaac Asimov

Obrigada!

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Bibliografia

Botelho, A. & Morais, A. M. (2003). O que Fazem os Alunos num Centro de Ciência – Uma análise das interacções com módulos científicos e participativos. Lisboa: Revista Portuguesa de Educação.

Cox-Peterson, A. & Marsh, D. & Kisiel, J. & Melber, L. (2003). Investigation of Guided School Tours, Student Learning and Science Reform Recommendations at a Museum of Natural History. California: Journal of Research in Science Teaching.

Falk, J. H., & Dierking, L. D. (2000). Learning from museums: Visitor experiences and the making of meaning. Walnut Creek, CA: AltaMira

Falk, J.H., & Storksdieck, M. (2005). Using the contextual model of learning to understand visitor learning from a science center exhibition”.

Griffin, J. Finding Evidence of Learning in Museum Settings. Australia: University of Technology, Sydney. Gilbert, J & Priest, M. (1997). Models and Discourse: A Primary School Science Class Visit to a Museum. UK: Department of Science

and Technology Education of the University of Reading, Bulmershe. Griffin, J. (1997). Moving from Task-Oriented to Learning-Oriented Strategies on School Excursions to Museums. Australia:

University of Technology, Sydney. Hein, G. E. (1998). Learning in the museum. London: Routledge. Kiesel, J. (2005). Understanding Elementary Teacher Motivations for Science Fieldtrips. California: Science Learning in Everyday

Life. Lucas, K. B. (1999). One Teacher’s Agenda for a Class Visit to an Interactive Science Center. Australia: Centre for Mathematics and

Science Education, University of Technology. Osborne E and Yates S (2002) Citizenship and PSHE – Books1-3 (Folens) Tal, R. & Bamberger, Y. & Morag, O. (2004). Guided School Visits to Natural History Museums in Israel: Teacher’s Roles. Haifa:

Science Learning in Everyday Life. Tran, L. U. (2006). Teaching Science in Museums: The Pedagogy and Goals of Museum Educators. UK: Science Learning in

Everyday Life. Wellington, J. (1990). "Formal and informal learning in science: the role of the interactive science centres." Physics Education 25, pp

247-252. Witt, J. De (2077). Supporting Teachers On Science-focused School Trips: Towards an Integrated framework of theory and

practice. London: Routledge.