Top Banner
Quando os portugueses chegaram ao Oriente encontraram várias Civilizações milenárias e também grandes cidades poderosas, e tecnicamente mais desenvolvidas nalgumas coisas. Vasco da Gama Chegada a Calecute
38

O império português do oriente parte 4

Jul 10, 2015

Download

Education

Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Page 1: O império português do oriente  parte 4

Quando os portugueses chegaram ao Oriente

encontraram várias Civilizações milenárias e também

grandes cidades poderosas, e tecnicamente mais

desenvolvidas nalgumas coisas.

Vasco da GamaChegada a Calecute

Page 2: O império português do oriente  parte 4

Os portugueses tinham intenção de dominar o lucrativo comércio

marítimo entre o oriente e a Europa criando assim um

império comercial.

Page 3: O império português do oriente  parte 4

Produtos Provenientes do

Oriente

Especiarias (canela, pimenta-do-reino , curcuma, gengibre, cardamomo, açafrão, cravo e noz moscada), algodão, seda, peças de porcelana.

Page 4: O império português do oriente  parte 4

Especiarias

Cravo Noz-moscada Pimenta-do-reino

Page 6: O império português do oriente  parte 4

Até meados do século XIX a única fonte mundial de noz

moscada eram as pequenas ilhas Banda nas Molucas,

Indonésia.

Page 7: O império português do oriente  parte 4

Utilizada desde o tempo dos

romanos, a noz-moscada era

uma das mais valorizadas

especiarias na Idade Média,

utilizada em noz e em pó como

tempero e conservante em

culinária e na medicina.

Page 8: O império português do oriente  parte 4

Vendida por mercadores árabes à República de Veneza era

distribuída na Europa a preços exorbitantes.

Como os mercadores nunca divulgavam a localização

exacta da sua fonte, nenhum europeu conseguia deduzir a

sua origem.

Page 9: O império português do oriente  parte 4

Em Agosto de 1511, em nome do rei de Portugal, Afonso de Albuquerque conquistou Malaca, que era ao tempo o centro do comércio asiático. Conseguindo obter a localização das ilhas Banda, enviou uma expedição de três navios para fazerem a ocupação. Sendo os primeiros europeus a chegar às ilhas, aí permaneceram, comprando e enchendo os seus navios com noz moscada e cravinho. Mais tarde a noz-moscada e o pó seriam negociados também pelos holandeses, passando depois a ser cultivada na Índia, na Malásia, nas Caraíbas e noutras regiões.

Page 10: O império português do oriente  parte 4

As especiarias

Page 11: O império português do oriente  parte 4
Page 12: O império português do oriente  parte 4

Ao longo dos séc. XV e XVI, os navegadores portugueses

desvendaram as rotas marítimas do Atlântico sul, do

Índico e do Pacífico até ao Japão.

Uma façanha desta natureza nunca se realizaria por um

motivo só (curiosidade, espírito de aventura, espalhar a fé

cristã, riquezas).

Os portugueses queriam sobretudo o ouro da África,

a pimenta da Índia e as outras especiarias que não sabiam

ao certo onde as procurar.

Page 13: O império português do oriente  parte 4

O que são?

Page 14: O império português do oriente  parte 4

O termo especiaria designa diversos produtos,

frescos ou secos,

de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz),

de aroma e/ou sabor acentuados/ fortes.

Page 15: O império português do oriente  parte 4

Para que servem?

Page 16: O império português do oriente  parte 4

Condimentar os alimentos tornando-os mais saborosos,

Conservar os alimentos,

Fazer medicamentos, unguentos, óleos, cosméticos ,

perfumes e incensos.

Page 17: O império português do oriente  parte 4

A origem das especiarias

Page 18: O império português do oriente  parte 4

A malagueta Características:Arbusto que dá frutos vermelhos

Medicina: Protege o aparelho digestivoe cura enxaquecas

Culinária:Confere sabor picante aos pratos de peixe e carne

Origem:Costa ocidental da África

Page 19: O império português do oriente  parte 4

Especiarias da Índia

Pimenta

Gengibre

Curcuma

Cardamomo

Page 20: O império português do oriente  parte 4

A pimenta

Origem: ÍndiaCaracterísticas:Planta trepadeira que produz frutos em cacho (pimenta preta, branca, verde, vermelha)

Medicina: Estimula o apetite facilita a digestãoé analgésico

Culinária:Confere sabor picante aos pratos de peixe e carne

Page 22: O império português do oriente  parte 4

O gengibre

Origem: Índia e China

Características:É um rizoma (raiz carnuda)

Medicina: Chá de gengibre trata gripes, tosse eresfriado

Culinária:É apreciado pelo sabor caloroso e pelasvirtudes digestivas

Page 23: O império português do oriente  parte 4

A curcuma ou açafrão

Origem: Índia

Características:É um rizoma (raiz carnuda)

Medicina: Prevenção e tratamento do cancro. É um excelente Antibiótico natural.

Culinária:É um componente do caril, tem um sabor quente e picante.

Page 25: O império português do oriente  parte 4

O cardamomo

Origem: Índia

Características:É uma planta da qual se utilizamos frutos e as sementes

Medicina: Trata infecções nas gengivas e previne doenças da garganta

Culinária:Perfumado e de sabor refrescante

Page 26: O império português do oriente  parte 4

Especiarias do Oriente

Ilha de Ceilão

Ilhas de Banda

Ilhas Molucas

Page 27: O império português do oriente  parte 4

A canela

Origem: Ilha de Ceilão

Características:É uma árvore (caneleira) frondosa parecida com o loureiro. Tiram-se os ramos, separa-se a casca e seca-se ao sol.

Medicina: Previne a osteoporose e controla a pressão sanguínea

Culinária:Condimenta e aromatiza doces, pães doces, arroz-doce, bolos, tortas de frutas, cremes para pastéis e panquecas doces, compotas e bebidas quentes como o chocolate e o café.

Page 29: O império português do oriente  parte 4

A noz moscada

Origem: Ilhas de Banda

Características:É uma pequena árvore (moscadeira) que dá uns frutos carnudos que abrem e deixam cair a semente envolta numa película vermelha, muito brilhante. Da película obtém-se a especiaria “macis” e a semente é a noz moscada.

Medicina: Alivia náuseas a e controla a diarreia

Culinária:É muito versátil como condimento servindo desde pratos doces a salgados

Page 30: O império português do oriente  parte 4

O cravo ou cravinho

Origem: Arquipélago das Molucas

Características:É uma árvore cujas flores, muito aromáticas, são secas ao sol antes da abertura da corola. Medicina: Previne o mau hálito e tem um forte poderdesinfectante e anestésico

Culinária:Conserva a carne em sábias marinadas oucondimenta os cozidos e guisados. Adiciona-se ao pão de mel, ao vinhoquente doce e aos licores.

Page 31: O império português do oriente  parte 4
Page 32: O império português do oriente  parte 4
Page 33: O império português do oriente  parte 4
Page 34: O império português do oriente  parte 4
Page 35: O império português do oriente  parte 4
Page 36: O império português do oriente  parte 4

As especiarias hoje

Quem é que pode viver sem especiarias?Ninguém que queira cozinhar pratos saborosos.

E na farmácia embora não se vejam também lá estão.

Page 37: O império português do oriente  parte 4

UM ENCONTRO DE MUNDOS DIFERENTESUM ENCONTRO DE MUNDOS DIFERENTES

Os portugueses levaram a sua cultura e os seus costumes, a sua língua, religião e conhecimentos, o seu modo de vida para os outros povos, influenciando-os, ao mesmo tempo que,do contacto com os outros povos surgiram também influências.

MISSIONAÇÃO:

-Os membros do Clero procuraram espalhar -o cristianismo junto dos povosque contactaram;

-Procuraram, igualmente, ensinar esses -povos, em particular na língua portuguesa

ENRIQUECIMENTO VOCABULAR

ÁFRICA ORIENTE AMÉRICA

Banana

Batuque

Cachimbo

Macaco

Mandioca

Masmorra

Samba

Tanga

Bengala

Biombo

Bule

Caril

Chávena

Leque

Pires

Salamaleque

Ananás

Capim

Carioca

Jacaré

Maracujá

Tapioca

Toca

CONCLUSÃO:

O contacto entre os portugueses e osoutros povos reflectiu-se:

-Na troca de conhecimentos (p. ex: no-vas plantas)-Na aquisição de novos hábitos alimen-tares.

Page 38: O império português do oriente  parte 4