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O Filho sempre associado com a Mãe E como poderia ser de outra forma? Não nos poderia ter Deus concedido outro meio, que não Maria, o reparador da humanidade.

Apr 22, 2015

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O Filho sempre associado com a Mãe

E como poderia ser de outra forma? Não nos poderia ter Deus concedido outro meio, que não Maria, o reparador da humanidade e o fundador da fé? Mas como aprouve à eterna Providência que o Homem-Deus nos fosse dado pela Virgem e visto que esta, tendo-o

concebido por virtude do divino Espírito, na realidade o carregou em seu seio, que nos resta ainda, senão receber Jesus das mãos de Maria?

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Por isso, sempre que nas Sagradas Escrituras se "fala da graça que nos aguarda", sempre também, ou as mais das vezes, o Salvador dos homens aparece acompanhado da sua santa Mãe. O Cordeiro dominador da terra há de vir, mas da pedra do deserto; a flor brotará, mas da raiz de Jessé. Em vendo, no futuro, Maria esmagar a cabeça da serpente, Adão estancou

as lágrimas que a maldição arrancava de seu coração.

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Maria ocupa a mente de Noé na arca libertadora; de Abraão, impedido de imolar seu filho; de Jacó, contemplando a escada por onde subiam e desciam os anjos; de Moisés, admirando a

sarça que ardia sem se consumir; de David, cantando e dançando, ao conduzir a arca de Deus; de Elias, enxergando a nuvenzinha erguer-se do mar. E, sem Nos alongarmos demais,

em Maria temos, depois de Cristo, o fim da lei, a verdade das imagens e dos oráculos.

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Para concretizar o seu lema pontifício Instaurare omnia in Christo, empenhou-se em grande medida na iniciação catequética do povo cristão; enfrentou com vigor o fenômeno da

modernidade; incentivou o zelo missionário. Lançou, embora inutilmente, a 2 de Agosto de 1914, um premente apelo pela paz e manifestou a sua dor e horror face ao perigo da guerra

mundial iminente.

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Do ponto de vista mariano o seu magistério foi escasso mas, ao menos para o tempo, significativo, basta pensar na encíclica Ad diem illum, de 2 de Fevereiro de 1904, para o cinqüentenário da Imaculada, na qual aprofunda o dogma e a doutrina da meditação.

Visto que o Filho de Deus é o autor e consumador de nossa fé, é de estrita necessidade que Maria seja participante dos divinos mistérios e de algum modo sua guardiã e que também

sobre ela, como o mais nobre alicerce, após Jesus Cristo, repouse a fé de todos os séculos.

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Sobre o Rosário, segundo o que consta, tendo talvez presente o conspícuo magistério do seu Predecessor, ele deteve-se em documentos menores, como a carta apostólica Summa Deus, de 27 de Novembro de 1907, escrita por ocasião do qüinquagésimo aniversário das

aparições de Lourdes, realçando como este fato maravilhoso aumentou o culto à Imaculada e ao seu santíssimo Rosário. Ele aconselhava: "O Rosário é a mais bela e a mais preciosa

de todas as orações à Medianeira de todas as graças: é a prece que mais toca o coração da Mãe de Deus. Rezai-o todos os dias".

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Bento XV (1914-1922), é recordado como o Papa da paz devido aos seus esforços e aos seus apelos contra o massacre inútil, que infelizmente não foram ouvidos. Promulgou o código de Direito Canônico; agiu em favor da resolução da questão romana; empenhou-se para

fazer cessar um clima de suspeita e de intimidações devido à crise modernista;

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Demonstrou interesse a respeito da exegese bíblica, procurando ao mesmo tempo o aperfeiçoamento dos estudos nos seminários; prestou grande atenção à causa ecumênica,

sobretudo com o Oriente cristão; promoveu a obra missionária; escreveu prementes orações para implorar de Deus a paz, a prosperidade, a unidade entre os povos. Para esta

finalidade ordenou a inserção nas ladainhas lauretanas da invocação Regina pacis, ora pro nobis.

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O Rosário, no documento dedicado ao VII centenário da morte de São Domingos, é apresentado como remédio e conforto nos momentos difíceis da provação, sendo uma prece maravilhosamente adequada para alimentar e fazer surgir em todas as almas a

caridade e as virtudes. A Virgem, que tem um poder tão grande junto do seu Filho divino, que, de todas as graças concedidas aos homens... é sempre a medianeira e o árbitro...

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E sempre se revelou como tal, sobretudo quando se recorreu ao santo Rosário e por isso os Papas não perderam ocasião alguma para exaltar com grandíssimos elogios o

Rosário... e enriquecê-lo com os tesouros da indulgência apostólica. Portanto ele é uma prática piedosa que deve ser habitual em toda a parte e que é recomendada calorosamente

por Bento XV, sobretudo nesta época tão perturbada.

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Bento XV: "A Igreja, sobretudo por meio do Rosário, sempre encontrou [em Maria], a Mãe da graça e a Mãe da misericórdia, precisamente conforme tem o hábito de A saudar. Por isso, os Romanos Pontífices jamais deixaram passar ocasião alguma, até ao presente, de exaltar

com os maiores louvores o Rosário mariano, e de o enriquecer com indulgências apostólicas" (Encíclica Fausto Appetente de 29/6/1921).

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“Quanto agradável tenha sido à Rainha do céu a conduta do seu zeloso servo, pode-se facilmente deduzir do fato que ela quis se servir da obra de São Domingos para ensinar à Igreja, mística esposa de seu Filho, o Santíssimo Rosário. Afinal esta oração oral e, ao

mesmo tempo mental, medita nos principais mistérios de Cristo. É maravilhosamente idônea para nutrir e fazer surgir em todas as almas a caridade e as virtudes”.

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09/10/2010