O design como ferramenta de intervenção através do stencil, utilizando materiais recicláveis

8/8/2019 O design como ferramenta de interveno atravs do stencil, utilizando materiais reciclveis

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o design como

ferramenta deinterveno atravs

do stencil, utilizando

materiais reciclveis

felipe cumarucarla batistadesigner

&


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Quais meios decomunicao usuais?


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E depois que a mensagem foi

transmitida qual o destinodesse material?


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H como quebraresse paradigma?


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Qual o seu papelnesse contexto?

Qual o papel do design,nesse contexto?


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O Design Possvel um projeto de desenvolvimento

social que conta com a participaode estudantes, profissionais, ONGse empresas.

www.designpossvel.org


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Para superar os desafios sociaisexistentes, aplicam o design na forma de

desenvolvimento de produto, gestoprodutiva, comunicao ou da maneira

que possa contribuir para agerao de renda, estimulando o

desenvolvimento humano e social.



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O grande diferencial o processo produtivodestes produtos. A confeco realizadapelas comunidades carentes.Acaba

gerando visibilidade, o que desperta interessepor parte de consumidores e, principalmente,

empresas preocupadas em relacionar suaimagem corporativa sustentabilidade.


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Os objetos abaixo so resultado de uma parceriabem-sucedida entre design e artesanato, sendo

vendidas e divulgadas no site CASA.COM.


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Adriana

Yazbek iniciouum projeto

para remodelaros espaos deum albergue

municipaldestinado a

catadores delixo.


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Feitas por gente simples e talentosa, as peas ganhaconquistam consumidores exigentes graas orientque valoriza os saberes do arteso e resgata suas


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Os designers Tania de Paula eChristian Ullman fundaram oProjeto Oficina Nmade.

namento edo designer,cas.


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OSSRIO:Expor a morte oculta na

vida vibrante da cidade deSo Paulo.

Esse era o propsito de Alexandrerion. Esse mtodo de ientervenose d pelo mtodo de subtrao.


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rion criou essas imagensdeslocando seletivamente

daquelas paredes, a pelcu-la de fuligem que ali se de-posita devido ao intensotrfego de veculos no tnelMax feffer em So Paulo.


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Alexandre busca falar deamor e de dio.Amor pelacidade na qual ele vive, o

amor pela utopia urbanada cidade que de todos eno s de alguns, amor dosque tem a cidade como lar,como parte integrante docorao e da conscincia.


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dio pelo consumo pre-datrio da cidade poraquele que a sujam, quecospem nela, que jogam

lixo pelas ruas.Pelos que se acham esper-tos por se apropriarem doque no lhes pertence.Do que de todos.


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Sua obra um manifestoesteticamente fino e belo.Nessa intervenes,

questiona o que a cidadefaz consigo mesma,questiona o incivilizadodesprezo pelo lugar emque vivemos.


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Alexandre afirma que foramvrias abordagens policiais,no entanto, ningum podia

lhe impedir de desenharcaveiras no tnel. No haviacrime em limpar. E comoera de se esperar, o Estadono deixou barato. S exis-

tia uma maneira de impedira limpeza a seu modo.

Aps 160 metrosalcanados, a prefeituraefetuou a primeira

limpeza. No entanto,no foi como esperado.A inteno do estadofoi somente remover ainterveno.


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Ele continuou com aatividade nos 120 metrosrestantes do tnel. A

ento a prefeitura efetuoua limpeza completa dotnel. No somentedeste, mas de todos ostneis da cidade.


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FAVELAPAINTING:

Em 2006, os artistasholandeses Jeroen Koolhaase Dre Urhahn conceberama idia de criao de artedirigida a intervenes

comunitrias no Brasil.

O projeto visatransformar ascomunidadescarentes em marcose monumentos deinspirao, como umaparte da imagem do

Rio de Janeiro, aolado da esttua doCristo Redentor e Pode Acar.


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Depois

Antes


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Seus primeiros esforosderam origem a doismurais que foram pintadosna Vila Cruzeiro, favela

mais notria Rio deJaneiro.

O primeiro mural,intitulado menino

com pipa tem umasuperfcie de 150 m2.


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O segundo muralmostrou-se maisdesafiador, com uma

superfcie de 2000m2. Pintado em umaescadaria no centro daVila Cruzeiro, que retrataum rio com peixes Koi

Carpa no estilo de umatatuagem em japons,projetado em conjuntocom Rob Admiraal.


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As obras para osmurais so pintadas

em colaborao coma juventude local.Os jovens so pagos comopintores, aprendem ostruques do comrcio e so

capacitados tecnicamente,contribuindo para odesenvolvimento dacomunidade local eexecuo da obra.


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Esses projetos receberamcobertura da imprensaem todo o mundo etornaram-se pontosde orgulho dentro dacomunidade e em todoRio de Janeiro.


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O Favela Painting apoiado

pela Fundao Firmezana criao de obras de arteimpressionantes em lugaresinesperados. Colaboracom a comunidadelocal para usar artee cor como umaferramenta parainspirar, criar beleza,combater preconceitos

e atrair a ateno.


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A Fundao tambmdesenvolve relevantesprojetos nas reas

de educao, apoioscio-econmico edesenvolvimento de pessoasenvolvidas nos projetos.


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PINTURA EM

CAMINHESPAQUISTANESESA subvalorizao da culturapaquistanesa est inserida em

uma histria extraordinria.A partir do dia do Raj, J em1920, o transporte coletivono atraia usurios devido scondies precrias em quese encontravam.


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Tendo em vista estaproblemtica, as empresa

contrataram artesos parenfeitar seus nibus naesperana de que estastelas em movimentoiriam atrair maispassageiros.


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A tcnica funcionou tobem que voc no podiacomprar um bilhete sem

ver dezenas de caminheslindamente pintadosesperando para lev-lo

ao seu destino. Com opassar dos anos a arteno tem o mesmopropsito, mas to relevante comonunca tornando-se

mais complexa. Eladesenvolveu umsignificado culturalmais profundo ao

longo do tempo.


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O Profeta, Buraq, umemblema favorito, handilysimbolizando a devoo deconfiana e velocidade.


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A escolhadeslumbrantee ecltica de

imagens torna-seuma miscelneacultural,misturando comigual entusiasmoo Oriente e oOcidente.O secular e osagrado.


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CARACTERSTICA DESE EXPRESSAR INERENTE

AO HOMEM


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E O MERCADO

PERCEBEU ESSANECESSIDADE


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ADICOLOR

ADIDD

AS


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Esse mesmoesprito dofaa-vocmesmofoi despertado

em mim halguns anos


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ORIGEMParticularmente busquei os primrdiosdo stencil no mundo e no Brasil.Descobri que o stencil

originou-se na China,juntamente com a invenodo papel, no sculo 105 d.C.Com o uso do papel se comeoua entalhar a forma, o desenho, aescrita e tudo o mais que se quizesse

reproduzir fielmente. Se pode dizerque o stencil foi a primeira forma degravura.

Com o passar dos anos oStencil foi adquirindo outrasutilidades, servindo para

decorar ambientes ou assinardocumentos em srie.

Durante a Segunda Guerra Mundial,

comeou a ser utilizado emintervenes urbanas comoforma de propaganda deguerra e tambm comoforma de impressao nosuniformes e material deguerra.


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Hoje assistimos a um novomovimento artstico chamado:

Stencil Art, urbano,feito na rua e para arua, os suporte

so as paredes das cidades domundo. Os artistas poucas vezesidentificados, utilizam este meiocomo forma de expresso.


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E NO BRASIL?COMO FOI?

admirvel o talento eprofissionalismo que os artistas seexpressavam.

Alex Vallauri, um dospercussores, que nos

anos 70 recuperou a artecontempornea aplicandoa tcnica do Stencil Art,utilizada na modernidade,nos anos 30, pelos artistasda cole de Paris.

Alex Vallauri abriucaminho para uma legiode artistas,que em vez

de usar os materiaisconvencionais daarte usaram a cidadecomo suporte para assuas obras.


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Aparece assim a escolavallauriana: artistas

que utilizam o StencilArt e, com o passardo tempo, transmitempor intermdio deoficinas artsticas, oideal de Vallauri paraas novas geraes:transformar ourbano como uma

arte viva.


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Tipografia, impossvel ignorar que os tipos deletras possuem visualmente uma

personalidade.Esta caracterstica representativa dastipografias foi bastante exploradapelos movimentos de vanguardado comeo do sculo XX, comoFuturismo e Construtivismo.


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Idias tipogrficas

surgidas na escolaalem Bauhausderam origem aoFuncionalismo Suo ou

Estilo Internacional, quedefendia uma tipografiauniversalmente neutra,compreensvel efuncional.


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J na dcada de 70, surgirammovimentos de cunho poltico esocial, entre eles esto

o psicodelismo e o punk.Esteticamente o punk eraagressivo e sujo. Uma dasmaiores influncias visuais do punkfoi atravs dos fanzines, publicaesalternativas de pequenas tiragens.

Muitas vezes textos j impressoseram reaproveitados; usavam-se colagens, recortes de letras epalavras, textos batidos amquina e corrigidos a mo, fotosem alto contraste e disposio noortogonal dos textos.


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Hoje em dia, nos trabalhogrficos, a funo datipografia vai alm dacomposio das palavras.


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Numa cultura visual to saturada deinformaes preciso chamar a ateno doleitor, transmitindo a mensagem da maneiramais rpida e eficiente possvel.


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Outra caracterstica dessa novaesttica a de desafiar o leitor apartir de textos ilegveis.


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A gerao que sucedea atual est criando

uma nova forma de

percepo visual, oque se deve convivnciacom o vdeo clipe,multimdia erealidades virtuais.


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E COMO FAZ A MATRIZDO STENCIL?


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DESENHANDO OCONTORNO


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CUIDADO COMAS ABAS


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O MODELO A SERCORTADO


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USANDO OESTILETE


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A MATRIZPRONTA


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MATRIZES


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