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1 O COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 2011 O COnfeCCiOnista/suDeste
fev/mar 2011 1
ANO I N1 FEVEREIRO/MARO 2011
Desfile NeonSPFW
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SPFWA moda no centro das atenes
Infanto-juvenilTecidos tecnolgicos: conforto e praticidade
Premire BrasilTemas para o Vero 2012
JEANSVintage o destaque na Bread And Butter
Nova FriburgoConfeces retomam atividades
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2 O COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 20112 O
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2 O COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 20112 O
COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 2011 O COnfeCCiOnista/suDeste
fev/mar 2011 3Showroom Brasil: Av. Brasil, 637 Jd. Paulista CEP:
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4 O COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 20114 O
COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 2011
Escrevi em uma edio passada que as empresas no podem mais se dar
ao luxo de perder quatro meses do calendrio anual (novembro,
dezembro, janeiro e fevereiro) para colocar em prtica seus
planejamentos. Percebi que, neste incio de 2011, muitos
confeccionistas j foram s compras, esto fazendo grandes negcios e j
colocaram em prtica suas ideias. No esto esperando o Carnaval
passar para dizer que o ano comeou. So pessoas que buscaram
alternativas criativas e com certeza iro fazer a diferena no balano
final do ano. Essa viso mais arrojada certamente ter como
consequncia a seleo natural da sobrevivncia de empresas e
fornecedores do setor. Quem acordar tarde para o que est
acontecendo no mercado poder no ter uma segunda chance. Precisamos
dar ao tempo a real importncia que ele tem e aproveitar a cada dia,
cada hora, as oportunidades que nos so oferecidas pelo mercado e
que, talvez por paradigma ou comodidade, deixamos para depois do
Carnaval. As oportunidades nunca so perdidas. Se uma empresa no as
aproveita, outras no as deixaro passar.Estamos fazendo a nossa
parte. Em fevereiro/maro, publicamos as edies regionais Sul e
Sudeste de O Confeccionista, com apoio de um nmero expressivo de
empresas fornecedoras, sindicatos, associaes e consultores, que
esto visualizando em nossas revistas uma forma de contribuir para a
expanso desse mercado e de fazer negcios. Contamos com voc.Tenha
uma tima leitura e faa grandes negcios.Um abrao
Jlio Csar G.
[email protected]
O ano j comeou
oDiretor-Geral - Jlio Csar mello
[email protected] de Relaes com o Mercado
Bernadete Pelosini [email protected]
Editora - vera Campos (mtb
12003)[email protected] - Camila
[email protected]
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Editora de Arte - marisa [email protected]
Designer - Leandro [email protected]
Colaboraram nesta edio: roberto Carlessi (reviso); adilson
Jenck, vanderlei Carlos Dorigon, francisco Barbosa neto, soeli de
Oliveira (artigos).
Internet - mulisha [email protected]
Financeiro - mauro [email protected]
Circulao - ana Paula [email protected]
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Executivos de NegciosLeandro
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Impresso - Prol GrficaTiragem - 10.000 exemplares.
Distribuio Regional - correiosO Confeccionista Regio Sul uma
publicao da impresso editora e Publicidade Ltda., distribuda aos
empresrios da indstria de confeco do Paran, santa Catarina e rio
Grande do sul. vedada a reproduo total ou em parte das matrias
desta revista sem a autorizao prvia da editora. todas opinies e
comentrios dos articulistas e anunciantes so de responsabilidade
dos mesmos.
Redao - rua teodureto souto, 208, Cambuci so Paulo sP. CeP:
01539-000 - fone: (11) 2769-0399www.oconfeccionista.com.br
ANO I NMERO 1 FEV/MAR 2011 regiosudeste
CARTA AO lEITOR
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COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 2011 O COnfeCCiOnista/suDeste
fev/mar 2011 5
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COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 2011
EDITORIAl
Iniciamos, com esta edio, a publicao de O Confeccionista
Regional Sudeste, dirigida a confeces dos estados de So Paulo,
Minas Gerais, Esprito Santo e Rio de Janeiro, por acreditar que as
indstrias locais tm muito a dizer e a ensinar umas s outras. Uma
dessas lies, mas de solidariedade, pode ser observada recentemente
na regio serrana do Rio de Janeiro, onde se concentra importante
polo de confeces de moda ntima. L o estrago foi grande, mas a ajuda
veio na mesma proporo. Ainda que no fosse possvel recuperar as
vidas perdidas, as confeces locais que conseguiram salvar ou repor
seus estoques, matrias-primas e equipamentos j esto funcionando a
pleno vapor e ansiosas por vender.Em fevereiro/maro, as colees de
outono-inverno j comeam a chegar s lojas e, ao que tudo indica, as
vendas devem continuar em alta, em que pesem o aumento dos preos do
algodo e a concorrncia dos produtos asiticos. Afinal, a moda
brasileira continua dando provas de seu amadurecimento. Prova disso
so os 15 anos da So Paulo Fashion Week, comemorados em
janeiro/fevereiro, e que hoje figura entre os maiores de moda no
mundo. Por esse motivo, a corrida para a capacitao de mo de obra,
sobretudo de costureiras, continua incessante, bem como os
investimentos em maquinrio e nas formas de gesto, como verificado
nas reportagens desta edio. Em tempos de aumento de demanda
provocada pela melhoria do poder aquisitivo da populao, em especial
da classe C, nada melhor que se qualificar para abastecer esse
enorme mercado. Se no, certamente os chineses o faro.
Boa leitura!
Vera CamposEditora
ANO I NM. 1 FEV/MAR 2011o
capa
08 EM DIA SuDESTE32 POlO DE AMERICANA - Os desafios para 201134
FBRICA SOCIAl - Costureiras da grande BH em busca de trabalho
42 CAPACITAO - Cachoeiro do itapemirim quer voltar a ser polo de
confeces
44 GESTO - vender ou lucrar, qual a melhor opo?46 DIVINPOlIS -
Parceria com senai/Cetiqt para capacitao e cursos de gesto
12 SPFW - educao para o consumo de moda20 PREMIRE BRASIl - Os
temas para o vero 2012 26 INFANTO-JuVENIl - tecidos para atrair
consumidores 36 NOVA FRIBuRGO - solidariedade motiva confeces48
JEANS - marcas internacionais na Bread and Butter Berlin
AS DICAS DOS ESPECIAlISTAS28 Rh
30 PRODuO
35 MODElAGEM
47 GESTO
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08 EM DIA SuDESTE32 POlO DE AMERICANA - Os desafios para 201134
FBRICA SOCIAl - Costureiras da grande BH em busca de trabalho
42 CAPACITAO - Cachoeiro do itapemirim quer voltar a ser polo de
confeces
44 GESTO - vender ou lucrar, qual a melhor opo?46 DIVINPOlIS -
Parceria com senai/Cetiqt para capacitao e cursos de gesto
12 SPFW - educao para o consumo de moda20 PREMIRE BRASIl - Os
temas para o vero 2012 26 INFANTO-JuVENIl - tecidos para atrair
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COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 2011
EM DIAfO
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EM Novo loCAla 37 edio do senac moda informao acontece em 24 de
maro de 2011, em so Paulo, em novo local - o Palcio de Convenes do
anhembi. especialistas, pesquisadores e estilistas apresentaro
informaes sobre formas, tecidos, cores e padronagens dos segmentos
feminino, masculino, infantil, jeanswear, street, surfwear, moda
ntima, malharia, acessrios e moda praia, baseados em pesquisas nos
maiores centros mundiais difusores de moda, como Paris, Londres,
milo, nova York e Barcelona.
regio Sudeste-
Cheia de graaDepois de so Paulo, minas, rio Grande do sul e
Distrito federal, agora a vez do rio de Janeiro. no incio de
fevereiro, a rede de varejo marisa inaugurou sua primeira loja de
lingerie em terras cariocas, a 15a no Pas. Com 250 m2 e instalada
no charmoso bairro de ipanema, a nova unidade oferece moda ntima e
sleepwear. Para marcar a estreia da loja, selecionou colees que
traduzem as ltimas tendncias de lingerie nos principais centros de
moda do pas.
BFDSudeste J esto selecionados os 10 finalistas do Brasil
fashion Designers sudeste. O concurso tem como principal objetivo
revelar ao cenrio fashion nacional a genialidade das criaes de
jovens designers. a escolha final ocorrer durante a feira
tecnotxtil Brasil, em 12 de abril, no expo Center norte, em so
Paulo. Dos estudantes selecionados e que iro executar seus projetos
para a grande deciso, seis so do estado de so Paulo, trs de minas
Gerais e um do rio de Janeiro. so eles: renato raga (fmu/sP), iara
mari (una/mG), thiago Phelipe (usP/sP), Domitila de Paulo
(fumeC/mG), Bruna abreu (fumeC/mG), maurcio somenzari (faaP/sP),
seika Yamada (faculdade santa marcelina /sP), samanta
fachinelli (uniBan/sP), Julia falco (senai Cetiqt /rJ) e marcela
Bachilli Pankowski (faculdade santa marcelina/sP). Dos 51 alunos
pr-inscritos,apenas 21 concluram o projeto.
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EM DIA
fOtO
: Div
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BoM ATENDIMENToPesquisa realizada pelo ncleo de inteligncia de
mercado do instituto de estudos e marketing industrial (iemi) para
avaliar o comportamento de compra do consumidor de vesturio aponta
que o atendimento o item mais importante para 51% deles. vm a
seguir a variedade de produtos, os descontos e promoes, facilidades
de pagamento e qualidade. O preo aparece em 9 lugar, com 14,2% dos
votos. J o atendimento ruim o principal motivo para o consumidor
rejeitar um estabelecimento, independentemente do seu poder de
compra. Porm, este quesito ainda mais valorizado para os que
pertencem s classes D/e, que normalmente j se sentem marginalizados
quando tm a inteno de comprar em lugares mais sofisticados.
regio Sudeste-
Governo do Estado se mobiliza a 30a so Paulo fashion Week,
realizada em janeiro na capital paulista, foi plena de boas-novas
para o setor. O governador do estado, Geraldo alckmin, revelou que
pretende ampliar, este ano, o volume de financiamentos para
pequenos e mdios empresrios, por meio da agncia de fomento
Paulista/nossa Caixa Desenvolvimento. Disse ainda que a agncia
aumentar sua atuao no segmento dos fundos de Capital semente,
apoiando empresas de pequeno porte que tm incorporadas em seus
projetos tecnologias inovadoras nos campos da biotecnologia,
nanotecnologia, tecnologia da informao e tecnologia do manejo de
resduos slidos, entre outros. a inteno auxiliar Pmes que precisam
de capital para investimentos em compra de mquinas e equipamentos,
para investimento em projetos inovadores ou de expanso e
financiamento de capital de giro.
fOtO: Cris CasteLLO BranCO
J a primeira-dama, Lu alckmin, Presidente do fundo social de
solidariedade, anunciou a implantao de uma escola de moda,como
parte das atividades da escola de Qualificao Profissional,
recm-lanada pelo fundo social. Previstos para comearem na segunda
quinzena de maro na sede do fundo social de solidariedade, no
bairro da gua Branca, na capital paulista, os cursos vo abordar
modelagem, corte e costura, bijuteria, confeco de caixas, bordados,
croch e patchwork. tero durao de quatro horas dirias, cinco vezes
por semana, num prazo de um ms e meio. Os alunos sero selecionados
por entidades assistenciais da capital e encaminhados ao fundo
social. esta uma forma de ampliarmos as chances da populao carente
na busca por uma vaga no mercado de trabalho, declarou Lu
alckmin.
QuAlIFICAo PRoFIssIoNAl
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negcios/sPFW
Debutar sempre um momento importante para uma menina. comemorar
uma evoluo, um amadurecimento e, acima de tudo, uma tran-sio. E
esse o momento que a moda brasileira est vivendo e que foi
comprovado durante a 30 edio da So Paulo Fashion Week.
O Brasil e a moda esto vivendo um momento es-pecial e isso bom
para estarmos cada vez mais cons-truindo este trabalho, pensando em
inovao, lembrou o idealizador da semana da moda e presidente do
Grupo Luminosidade, responsvel pela organizao e realizao da SPFW,
Paulo Borges. Agora tempo de olhar de ou-tra forma para o futuro,
sem nenhum tipo de nostalgia,
Cultura de modaSob o tema Manifestear, a SPFW comemorou 15 anos
levando a
ideia de moda transformadora Bienal do Ibirapuera
POR CAMIlA GuESA E VERA CAMPOS
visualizando no passado apenas um pilar do que est para
acontecer, completou.
No centro das atenesConsagrado como o primeiro evento de moda no
mundo
a tratar da sustentabilidade e buscar a neutralizao do CO2
emitido durante os seis dias de evento, a SPFW reuniu colees para o
Outono/Inverno 2011/2012 de 32 grifes e, entre as novidades, as
presenas do ator norte-americano Ashton Kutcher para a Colcci,
tendo a mulher Demi Moore na primeira fila; da transexual Lea T.,
que estreou nas passarelas brasileiras ao desfilar para a cole-o
feminina de Alexandre Herchcovitch; da socialite
Paulo Borges comemora, ao lado de Gilberto Kassab e outras
personalidades, o sucesso da sPFW
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Cultura de moda
Paris Hilton, que se apresentou pela segunda vez con-secutiva
para a Triton, e da cantora Christina Aguilera, que lanou uma coleo
para a C&A. Nesses 15 anos, a SPFW criou um protagonismo que se
provou capaz de mostrar o que o Brasil pode fazer e fez durante
todos estes anos, disse Borges.
Graas a eventos como a SPFW, So Paulo tem muito que celebrar.
Nos ltimos anos, a cidade subiu mais de 25 posies no ranking das
capitais mais influentes da mo-da no mundo, segundo o Global
Language Monitor, e ocupa hoje a 8 posio. Alm disso, em 2010 a
cidade bateu recordes na economia de turismo, com crescimento de
11,7% em relao a 2009, conforme divul-gou o prefeito Gilberto
Kassab, presente na abertura do evento. A SPFW tem sido fundamental
no apenas para exportar mo-da, revelar talentos, mostrar a
criatividade brasileira e empregar centenas de pessoas. tambm um
evento que, para So Paulo, essencial para mostrar a cidade em suas
competncias criativas, disse.
Mudana culturalConcordando com o prefeito, o governa-
dor de So Paulo, Geraldo Alckmin, afir-mou que o evento
posiciona o Brasil ao lado dos grandes polos da moda internacional.
A SPFW nasceu em uma poca em que a indstria txtil brasileira
passava por uma abertura econmica abrupta. Hoje, figura ao lado de
Nova York, Paris, Milo, Londres e outros principais centros de moda
do mundo. Aqui se agrega valor, o pas se projeta, geram-se
empregos, assinalou Alckmin. Para ele, o evento marca uma
importante mudana cultural, na qual pases pobres exportavam
matria-prima e os
SPFW em nmeros24 mil m ocupados na BienalMais de 3.000
profissionais na produo e realizaoMais de 350 modelosMais de 2.500
jornalistasMais de R$ 1,5 bilho em negcios movimentados em So
Paulo, sendo R$ 85 milhes de movimentao diretaMais de 100 mil
pessoas durante os seis dias de eventoMais de R$ 300 milhes em
investimentos diretos desde 1996So Paulo ocupa a 8 posio no ranking
das capitais mais influentes da moda no mundo, segundo a Global
language Monitor, um salto de 25 posies nos ltimos anos
30a edio da semana de moda de so Paulo recebe nomes como ashton
Kutcher, Demi moore e Christina aguilera
ricos, talento e criatividade. Agora essa sentena est se
invertendo, disse.
Aos confeccionistas, Paulo Borges aconselha perder o preconceito
e abrir a mente para informar. A SPFW gera o desejo e a educao de
consumo de moda para o consumidor e a mdia. Popularizada a ideia,
toda a cadeia se beneficia. Mas, antes de tudo, preciso saber
aproveitar esta oportunidade e tirar proveito, disse, com
exclusividade para a revista O Confeccionista.
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Passarela/sPFW
CavaleraOs estilistas fabiano Grassi e igor de Barros, sob a
direo criativa de alberto Hiar, no deixaram por menos: a marca
fechou a sPfW debaixo de chuva, sob o tema nova repblica, que
proclama o contato humano, celebra o coletivo, reclama o beijo,
protesta contra o solitrio espetculo do mundo da fama, instigando o
imaginrio desse desejo esquecido. Destaque para o ndigo, a malha,
couro, algodo e seda. Cores: preto e cinza, com pontos de dourado,
rosa, lima e verde.
ColcciO jeans e a alfaiataria foram os pontos fortes da coleo,
que teve ashton Kutcher, Gisele Bundchen e alessandra ambrsio. as
formas vo do superjusto, com shortinhos e calas skinny, ao amplo,
com jaquetas e palets. Os materiais: couro, denim, l e cinza.
Cores: cinza, caramelo, azul, salmo.
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14 O COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 201114 O
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agulhaFacilidade na passagem da linhaTraado dos oito cantos do
desenhoSensor de linha e limpa-fioPainel LCD de alta definioque
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linhaCmera embutida que facilita o posicionamentoda agulha
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Passarela/sPFW
Ronaldo FragaO painel de azulejos do aeroporto internacional
Juscelino Kubitschek, em Braslia, criado pelo artista plstico athos
Bulco, tambm foi a fonte de inspirao do estilista. na passarela,
looks com as cores laranja, preto, azul, branco e cinza se
destacavam nas estampas que reproduziam parte da obra. modelagem
fluida, mistura de tecidos como o linho, seda, algodo e tule.
Bordados com paets e brilhos se aliavam simplicidade.
Juliana Jabourestreante na sPfW, a estilista mineira apresentou
formas com comprimentos variados, silhuetas estruturadas ou amplas
e confortveis. Os materiais so: algodo acetinado, crepe de chine,
gaze de viscose, malha com lurex, tafet texturizado e sarja de
algodo. as cartelas de cores incluem o azul, beterraba, preto,
verde-militar e vermelho.
Maria Bonita Buscando inspirao nas obras do artista plstico
athos Bulco, a marca interpretou o Brasil sob
o vis dos trabalhadores que vieram de vrias
partes do mundo para construir a capital do Pas. simplicidade
e
despretenso permeiam os looks em formas
descomplicadas e linhas retas. materiais:
seda pura, malha de l, algodo dublado. Cores:
azul, marrom, preto, cinza e off-white.
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16 O COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 201116 O
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Passarela/sPFW
Tritonalfaiataria, calas secas, camisas de corte clssico, palets
e casacos de diversos tamanhos, saias assimtricas, vestidos e
palets com cintura marcada com um cinto fino. essas foram as
principais formas apresentadas pela grife, que mais uma vez trouxe
a socialite Paris Hilton s passarelas. materiais: matelass, algodo,
brocados, l, metalizados, peles falsas, rensas, veludo. Destaque
para as estampas mix and match, que reproduzem padronagens florais
com efeitos metalizados.
Neonsob o tema Boemia subversiva, a marca abusou do preto e do
branco, de grafismos, blocos de cores e estampas We Love non em
silhuetas justas, no caso dos vestidos e bodies, nas calas e nos
palets. entre os materiais, a seda, o tafet, gorguro, malha, plush,
jersey, couro, camura, veludo, tric, crepe e linho.
Ellus uma viagem por um
espao virtual em um futuro imaginrio foi
o ponto de partida para criar o inverno
2011 da ellus, que tem como ncleo a ideia de stars riders,
nmades espaciais e viajantes do tempo. fazendo uso de
tecidos tecnolgicos, texturas e acabamentos
diferenciados, que aparecem
principalmente no denim, e modelagens
que valorizam o corpo, a marca fez um desfile
inovador, filmado em 3D, com os tops aline Weber e rafael
Lazzini
vestindo peas com referncias futuristas.
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Uma estao para ver grande e longe, nas palavras de Pascaline
Wilhelm, diretora de moda do Premire Vision. Depois de um vero de
2011 muito dinmico e criativo, o de 2012 no deixar por menos.
Ser tempo de inovar com tecidos, associaes, acor-dos entre
elementos. tempo de abrir-se com apetite, disse ela, durante a
Premire Brasil, em janeiro. As cores viro numa gama ousada,
elegante, com jogos de equil-brio e desequilbrio, dando uma ideia
de desordem. uma gama mais sutil em relao s estaes passadas; no
precisamos de excesso para contar as coisas, com-pletou, apontando
trs grandes temas para a estao:
Perspectives busca de novas pistas para criar e construir a
roupa. Inspirao vem de materiais de cons-truo, brilhos contidos,
geometria varivel, o bruto civilizado, com uma profuso multicor de
misturas ca-ticas. Na moda feminina, destaque para o mix de
di-ferentes materiais, volumes que se movem, associao de cores
quentes e frias.
Nos tecidos, a transparncia tende a ser trabalhada sobreposta.
Mistura de algodo com poliamidas, tecidos opacos, macios. Para
eles, as camisas viro com estampas inspiradas, por exemplo, nos
insetos, nas asas de uma li-blula, com uma geometria suave. J a
moda esporte traz tons claros, doces e cidos, opacos, em tecidos
imperme-veis (mas que respiram), com secagem rpida. Denim mais
chique e mais leve, trabalhado com viscose.
leque amploSaiba o que vem por a para a temporada mais quente do
prximo ano
lAuRA NAVAJAS
Open Mind - refere-se ao inovar, ousar. As influncias do
primitivo se chocam com as da cidade, do esporte, resultando em
misturas caticas. Na moda feminina, tons escuros se misturam e h
associaes mais pls-ticas para os tecidos, com bucls, fundos crus,
rendas mais espessas. Em alta os algodoados, romnticos e
grafitados.
Os homens usaro tons terra, tecidos mais fortes, mais naturais,
brutos, porm civilizados. O denim se mis-tura ao linho, com toque
mais seco, menos sujo. Para sportswear, cores intensas e
brilhantes, flores, ideia de exotismo contemporneo. Tecidos
divertidos, ultras-trech, dinmicos, com listras, xadrez, desenhos
com simplicidade grfica.
Sense e Essence - o ponto de partida aquilo que essencial vida.
Enfoca o consumo sob a tica de servios sob medida para cada
cliente, produtos mais ajustados ao indivduo. Aqui, a moda se rende
tecno-logia com um nico objetivo: oferecer funcionalidade. Essa
tendncia retrata a busca do equilbrio. Assim, flores, pssaros,
desenho com coloridos suaves, em roupas de malha e algodo convivero
com tecidos re-frescantes, anti bacterianos, anti-UV. Para as
mulheres, simplicidade o nome, com destaque para contrastes de
cores. Os homens usaro lavagens ou sobretintos, alm de listras e
xadrezes. Para o sportswear, a ordem a descontrao.#
Pascaline Wilhelm, diretora de moda da Premire Vision
Primavera/vero 2012Premire Brasil
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A terceira edio da Premire Brasil, realizada entre 19 e 20 de
janeiro em So Paulo, atraiu quase 5 mil visitantes, que puderam
conferir o que ser tendncia em tecidos e aviamentos para a
Primavera/ Vero 2012.
A participao de 45 indstrias estrangeiras - cerca de 40% do
total de expositores - confirmou que o Brasil a bola da vez no
mercado mundial. Itlia e Frana foram as presenas mais marcantes,
mas tambm vieram in-dstrias txteis e de aviamentos da Espanha,
Inglaterra, Turquia, Alemanha, Holanda, Chile e at da Bulgria.
Que nosso pas o mercado do futuro, todos concor-dam. Por isso,
querem estar por aqui. Isso ficou claro nas conversas com alguns
expositores. Estamos na Premire Brasil pela segunda vez, j temos
represen-tantes no pas e no ltimo ano as vendas melhoraram muito. J
pensamos em ter loja prpria aqui, e at pro-duzir. O mercado est
crescendo muito, o Brasil o lugar para se estar, afirma Daniele
Chizzolini, da italiana De Bernardi, produtora de fitas em tecido.
a primeira vez que participamos da Premire Brasil. Decidimos vir
para
Sinal Amarelo
Burocracia e impostos elevados atropelam expanso de negcios de
fabricantes internacionais de
tecidos e aviamentos no Pas
c, a fim de avaliar as possibilidades deste mercado, e
percebemos que h boas chances de negcios, explica Franck Mettetal,
da francesa Mettetal Creation.
No entanto, uma preocupao ainda comum a to-dos os estrangeiros
que pleiteiam negcios no Brasil. Os entraves burocrticos e os
problemas de impostos ainda existem, afirma Corrado Cipollini,
representante do Instituto Italiano para o Comrcio Exterior (ICE),
de Roma, que trouxe ao evento uma delegao de 16 fabri-cantes
interessados em promover seus produtos aqui e avaliar a aceitao do
mercado. J h empresas se or-ganizando para isso, mas todas ainda
veem dificuldades em relao aos preos dos produtos finais aqui, por
conta das elevadas taxas de importao, diz Cipollini.
O francs Stellio Lestienne, da Fashion Lestienne Trade, que faz
negociao para trazer marcas france-sas para o Brasil, concorda.
Aposto tanto no Brasil que estou aqui h seis anos. Mas h diferenas
na cultura brasileira s quais o europeu ainda precisa se adaptar.
Alm disso, a burocracia e os impostos precisam ser revisados,
comenta. (L.N.) #
Primavera/vero 2012Premire Brasil
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Bons negcios
A estreante Veneto Acessrios avaliou como tima a sua primeira
participao no evento. O resul-tado superou nossas expectativas.
Percebemos que, como so apenas dois dias para ver tudo, o pblico se
concentra em aproveitar o tempo para fazer neg-cios, comentou a
coordenadora de desenvolvimento da empresa, Cris Munarini. Em
primeira mo, apresentou aos visitantes da feira, etiquetas, tags,
patchs termo-colantes, renda guipir e outros itens que agregam
valor s peas de clientes e parceiros, um total de quase 200 novos
itens.
A Premire Brasil est se consolidando como a prin-cipal feira do
fornecedor, com visitantes focados em negcios. Pudemos prospectar e
estar mais prximos dos nossos clientes, alm de nos mostrar ao
mercado, disse a coordenadora de marketing da Horizonte Txtil,
Josiane Paiva. Sarjas leves e pesadas, tecidos maquine-tados e
tricoline foram alguns dos lanamentos expostos pela empresa. Opes
de cores desbotveis da cartela Interage possibilitam acabamentos
diferenciados na lavanderia. Outra novidade a Memphis Stretch,
sarja mais encorpada e com elastano, nos acabamentos Tinto
Peletizado e Pronto para Tingir Peletizado.
Expositores nacionais comemoram o resultado do evento e falam de
seus lanamentos para a temporada
Participando pela segunda vez da edio brasileira da Premire
Vision, a LC Malhas, de Brusque/SC, levou tecidos leves e
texturizados, grazeados, em variaes de cor nica, brocados e falsos
brilhos. Prestes a come-morar 25 anos de fundao em maio de 2011, a
empresa est se reerguendo depois de ter sua fbrica incendiada no
incio deste ano. A LC cresceu entre 15% e 20% em 2010 e pretende
alcanar o mesmo resultado em 2011, resultante de cerca de quatro
anos de reposicionamento da marca e melhoria na qualidade dos
produtos.
J a Artpreiss, com mais de 30 anos de estrada, apre-sentou suas
novas opes em rendas, rendas estampa-das e com fios de algodo. Nos
ltimos anos temos investido em tecidos com fibras naturais e
sintticas, acompanhando as exigncias do mercado da moda, que sempre
muito competitivo e de altssimo nvel, diz o gerente comercial,
Reginaldo Almeida de Souza.
Trabalhando com acessrios e botes injetados, meta-lizados,
naturais e de polister, a Bonor Industrial trouxe do Rio Grande do
Norte um novo mostrurio, fruto da repaginao geral que a empresa
passa h cerca de quatro anos, perodo em que a diretoria da empresa
foi trocada e a melhoria do atendimento tornou-se o foco.#
POR CAMIlA GuESA
Primavera/vero 2012Premire Brasil dica do especialista Rh
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dica do especialista Rh
Cuide das pessoas e elas cuidaro do
seu negcioSoeli de Oliveira consultora e palestrante nas reas de
Marketing, Varejo, Atendimento e Motivao do Instituto Tecnolgico de
Negcios, de Novo Hamburgo (RS). [email protected]
Treine e capacite sua equipe o mais rpido
possvel, porque seus concorrentes, neste momento, esto
fazendo
exatamente isso
As pessoas constituem a alma de uma organizao. O momento da
escolha de colaboradores funda-mental para o sucesso da empresa,
pois as pessoas so as peas mais importantes de todo o sistema.
Portanto, a escolha no pode ser leviana, superficial ou apressada.
Uma boa dica sempre analisar no mnimo trs candidatos, pois isso
aumenta a capacidade de acerto na escolha.
Pergunte-se: que necessidade de pessoal voc tem em nmero, prazo
e perfil profissional? Para isso, defina o CHA, que tipo de
Conhecimento, Habilidades e Atitude os candida-tos devem ter.
Converse com eles buscando in-formaes de seu histrico,
experi-ncias profissionais e habilidades. Informe como seu mtodo de
tra-balho. Esclarea todas as questes sobre funcionamento e
remunera-o. Defina bem as funes e res-ponsabilidades do dia-a-dia e
deixe claro que s permanecem na empre-sa pessoas ensinveis,
dispostas a aprender, a mudar e a melhorar.
Toda e qualquer instituio que deseja se destacar e se perenizar
no mercado deve estabelecer uma estratgia de capacitao interna bem
definida, baseada nos obje-tivos delineados em seu planeja-mento
estratgico, e no apenas
em treinamento espordico e sem foco. Aprender hoje vital,
portan-to toda equipe tem de se reciclar e se desenvolver, a comear
pela di-reo e gerncias, que devero dar o exemplo.
Programas de treinamento no podem ser vistos como custo
ope-racional, mas um necessrio in-vestimento para que a estratgia
empresarial seja bem sucedida. Investir no desenvolvimento de
pessoas exige um profundo inte-resse da direo da empresa, e nem
sempre traz um retorno de curto prazo, mas cria as condies
neces-srias para que o empreendimento garanta sua continuidade no
longo prazo, ainda que estes profissionais treinados acabem com o
tempo deixando a empresa.
Pior que perder esporadicamen-te funcionrios capacitados no
trein-los, e eles permanecerem na empresa at se aposentarem.
No se esquea de realizar o es-foro necessrio para reter os bons
funcionrios. Certifique-se de que as pessoas certas esto nas funes
certas, promovendo o devido reco-nhecimento quando necessrio. A
promoo de ambientes motivado-res, de alegria, bem-estar e
reco-nhecimento profissional, sem d-vida um fator chave para reteno
dos recursos humanos. #
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Camisetas com estampas que brilham no escuro, roupas
ecologicamente corretas ou que emitem sons ao serem
pressio-nadas... Criatividade e inovao no faltaram aos 140
expositores da 36 FIT 0/16 Feira Internacional do Setor
Infanto-Juvenil e Beb, reali-zada em janeiro, em So Paulo, para
apresentar ao mercado as colees para o outono/inverno 2011.
Durante os quatro dias do evento, os 12 mil visitantes entre
lojistas e representantes comprovaram que conforto, beleza e
tecnologia podem
Confeces inovam na utilizao de tecidos e outros artifcios
tecnolgicos para dar mais conforto e praticidade
s roupas dos pequenos
Tecnologia
andar de mos dadas e deixar a rou-pa divertida e atraente aos
olhos dos pequenos.
Atenta a esses apelos, a Marisol levou vrias novidades feira.
Uma delas um pijama que exala aroma de erva-doce. Outra inovao so
roupas com estampas que emitem sons, quando tocadas. A das meninas
vem com som de latidos de poodle; a dos meninos, com barulho de
hlices nas estampas de helicptero.
Lanadas na ltima temporada, as camisetas com estampas que se
iluminam e piscam quando as crian-
as se movimentam esto de volta na coleo de inverno da Marisol.
Para os meninos, o pisca-pisca vem do farol de uma imagem de carro
ra-dical. Para as meninas, as estampas buscaram inspirao em Paris e
so romnticas, em tons aquarelados.
Produtos com os efeitos de led e sons vm atender a uma tendncia
que pede roupas que interajam com a criana, que tenham tambm uma
funo ldica e ajudem a desenvol-ver a criatividade dos pequenos,
afirma o gerente de Marketing e Produto da Unidade de Consumo
infanto-juvenil
aliada da moda
tecidos anti u.v. e com fios Pet esto na ordem do dia
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Tecnologia aliada da moda
da Marisol, Incio Krug. J a apli-cao de aromas visa proporcionar
tranquilidade criana e tambm fixar a identidade da marca junto ao
pblico consumidor, que passa a re-lacionar o cheirinho agradvel da
roupa sua marca preferida. Estes lanamentos foram de muito suces-so
na FIT e resultaram em vrias mdias de repercusso nacional,
completou o gerente. Ecolgicas
As roupas feitas de tecido de garrafas PET recicladas tambm
marcaram presena na FIT. A grife Cobra Dgua, que j produz vesturio
de adultos, utilizando esse material, o incluiu agora nas camisetas
para o pblico de 6 a 16 anos. Os tecidos com PET so muito prticos
para crianas, porque secam rpido aps a lavagem e so confortveis,
assegura a gerente de Estilo, Clia Vieira.
Outra novidade da grife uma malha mescla, com 50% de fibras de
PET reciclado, em que o tingimento ocorre no fio de polister. Essas
pe-as esto entre as mais vendidas na coleo para jovens de 15 a 25
anos e em breve sero lanadas para o p-blico juvenil (de 6 a 16
anos), conta a gerente. A escolha das tonalidades foi fundamental
na construo dos tecidos com padronagem de rapport, uma repetio de
listras que cria um produto com identidade nica.
Nas bermudas para praia (boar-dshort), as inovaes ficaram por
conta do tecido neostrike, com tecnologia impermeabilizante e de
secagem rpida. As bermudas so sublimadas. Os desenhos tm tendncia
geomtrica com mistura de quadriculados e listras. O efei-to degrad
tambm est presente. E no deixamos de lado opes mais clean e aquelas
que trazem a marca em maior destaque, explica
Clia. Em microfibra, o neostrike apresentado em duas verses: com
ou sem acabamento peletizado. As bermudas vm ainda com ajuste na
cintura, o que amplia a vida til das peas mesmo quando a criana
cresce um pouco.
Proteo solar
Para proteger as crianas dos efeitos nocivos dos raios solares,
a Biramar Baby, de Ibitinga (SP), apresentou um roupo trmico com
tecido com efeito de proteo solar
50. Outra novidade foi uma manta dupla face com acabamento
anti-bacteriano. A aceitao dos arti-gos na feira foi grande, o que
cria uma boa expectativa de vendas em relao a eles. E certamente
con-tinuaremos investindo em tecidos tecnolgicos, assegura a
proprie-tria Thayane Ramalho. Os produ-tos fazem parte da linha
Soft Polka, lanada em junho de 2010. Antes disso, a empresa,
especializada em enxovais para bebs e acessrios complementares, j
havia colocado no mercado um travesseiro antissu-focante e
anticaros.
J a GBaby, de Londrina (PR), que acaba de criar a diviso GBaby
Licenciados, inspirou-se em perso-nagens do canal Discovery Kids e
no desenho animado Dinotrem pa-ra apresentar uma linha completa de
camisetas, moletons e conjuntos para meninos de 1 a 8 anos. O
tecido Petclean, que no absorve gua de imediato, foi utilizado nas
mangas longas das camisetas da linha, o que evita que sejam
manchadas com su-cos e outras bebidas, ou encharcadas, quando a
criana lava as mos.#
mantas trmicas e tecidos com aromas
Efeitos ldicos, brilhos, aromas, proteo contra
raios solares, uso de PET, tecidos tecnolgicos
invadem universo das confeces
infantis
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A melhor
PRONTAENTREG
A
de malhas do Br
asil!
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fev/mar 2011 29Varejistas | Confeccionistas em Geral
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dica do especialista PRODuO
Vanderlei Carlos Dorigon diretor da DS Inovao e Tecnologia,
desenvolvedora de solues para empresas txteis e de confeco
Os tempos de produo so uma referncia do rendimento e da
produtividade de um operador ou de sua
equipe. Sem medi-los, no h como definir
metas e comparativos nem obter eficincia do
processo produtivo
Conhecer o tempo de produo de cada pea e estabelecer um tempo de
fabricao padro no tarefa fcil. Mas essa a nica forma de se medir
efetivamente a produtividade dos operadores na produo sequencial de
peas. uma iniciativa que d trabalho, mas compensadora por seus
be-nefcios, como:
Maior preciso no clculo do custo de produo, no que tange ao
custo/ hora/ homem e custo unit-rio da mo de obra de cada pea.
Mensurao da capacidade produtiva para o atendimento dos pedidos
de venda no prazo solici-tado.
Distribuio equilibrada dos tempos de produo entre opera-dores
(balanceamento).
Identificao total das perdas de produo.
CRONOMETRAGEMA implantao de roteiros das
operaes que incluam os tempos de produo o passo inicial para o
entendimento de perdas na confec-o e melhoria da produtividade.
As aes de diagnstico e me-lhoria na fbrica dependem de um
processo de cronometragem corre-to e coerente com a sua realidade.
Ento, utilize esta ferramenta com
sabedoria e participao de todos na empresa, de forma a buscar
comprometimento e entendimento dos envolvidos na necessidade da
coleta dos tempos, de acordo com os parmetros estabelecidos em
consenso. Lembre-se: no existe tempo cronometrado 100% certo, mas
sim a comparao Antes x Depois, seguindo sempre o mes-mo
critrio.
A cronometragem, de incio, uma operao trabalhosa e requer
manuteno posterior. Por esses motivos, muitas vezes acaba sen-do
deixada de lado. Porm, deter-minar e acompanhar os tempos de produo
das peas, bem como a sequncia das operaes, e formar, assim, os
roteiros das operaes, pr-requisito para obter os benef-cios acima
mencionados.
OPERAES PADROMuitas vezes, a cada nova cole-
o a empresa repete a cronome-tragem das mesmas operaes sem
necessidade. Isso muito trabalho-so e acaba desmotivando a
conti-nuidade das medies. A atividade de cronometragem pode ser
menos dispendiosa se montarmos um banco de operaes padro, pois
muitas dessas operaes se repe-tem dentre os vrios modelos de
Cronometragem na costura
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uma coleo. Dessa forma, conse-guiremos aproveitar cerca de 70%
dos tempos de uma nova pea com operaes j cronometradas
ante-riormente. E faz-se necessria, en-to, uma cronometragem
somente parcial (30%) de um novo modelo.
QuANDO REPETIR?A ocorrncia de uma nova cro-
nometragem sempre justificada quando h mudanas nas con-dies de
trabalho, como troca de operadora, troca de mquina, incremento de
um novo aparelho de costura etc. H ainda fatores relacionados ao
ambiente de tra-balho: motivao das operadoras, conforto trmico,
clima organi-zacional etc. Mas no podemos ter um tempo diferente na
mes-ma operao, a cada mudana de situao citada. Ento, devemos criar
padres de tempo em uma si-tuao previamente definida, com consenso
de critrios e aprovados
pelas diferentes empresas que os utilizam. Alguns desses
parme-tros so: melhor mquina para a determinada operao; costureira
com mais habilidade e qualidade na operao; aparelho mais adequado
(se for o caso); cronometragem no ritmo normal de trabalho.
O QuE CONTANo devem ser levados em con-
ta na cronometragem o tempo das perdas no processo de costura
co-mo: troca de linha; troca de apa-relho; retrabalho nas peas;
ma-nuteno preventiva ou corretiva de mquina; reunies, intervalos
etc.; transporte interno ou movi-mentao de materiais. Ou seja, o
tempo a ser cronometrado to somente o das operaes que re-sultam na
efetivao da costura, a saber: pegar a pea e posicion-la na mquina;
efetuar a costura; inspecionar a costura feita; soltar a pea ao
lado sobre a mquina
RoTEIRo DE FABRICAo ref: 1001 PrODutO: soutien
oPER. DEsCRIo FuNCIoN. TEMPo MDIA EQuIP.
01 unir a base e o cinto Deni 32 28 30 30 Over 3
02 Passar elstico no cinto Joslia 18 18 23 20 eslastiq
03 marcar e virar o cinto Joslia 58 62 60 60 reta
04 forrar o bojo Ligi 53 50 48 50 Over 3
05 Por bojo no cinto Ligi 33 28 29 30 Over 3
06 Passar vis e por aro nelci 61 60 59 60 vieseira
07 mosquinha no vis Deizi 8 12 9 10 travete
08 Passar dobrvel nelci 55 46 50 50 Galoneira
09 travetar Deizi 92 94 100 95 travete
10 Limpar e por tag franci 70 70 70 70 manual
11 embalar franci 14 11 16 14 manual
Total em segundos 489
Total em Minutos 8
ou mesa de apoio. Ao fim de cada operao cronometrada, anota-se o
tempo encontrado.
TEMPOS-PADRO importante que a cronometra-
gem inicial seja repetida no mnimo trs vezes por operao, a fim
de se fazer um comparativo destas. Quando um dos tempos obtidos
estiver muito diferente dos ou-tros dois, deve-se fazer uma nova
medio eliminando-se o tempo mais distinto. Podemos trabalhar com
uma diferena de at no m-ximo + ou - 15%. Acima disso, po-demos
concluir que o processo de cronometragem no foi eficiente e demanda
nova tomada de tempos at chegarmos ao mnimo de trs tomadas
similares.
Abaixo, temos um exemplo de um roteiro de fabricao. Na prxima
edio, veja como cronometrar os tempos do corte, um problema co-mum
no setor de confeco. #
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No incio de fevereiro, o pre-sidente do Sindicato das Indstrias
de Tecelagens de Americana, Nova Odessa, Santa Brbara dOeste e
Sumar (Sinditec) entregou em mos ao governador do estado de So
Paulo, Geraldo Alckmin, ofcio solicitando a prorrogao dos 7% do
Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios (ICMS) so-bre os
produtos txteis paulistas para alm de 31 de maro de 2011. Alckmin
recebeu ofcio que com-prova que a reduo da alquota do ICMS txtil,
de 12% para 7%, segundo decreto assinado em mar-o de 2010, no
diminuiu a arreca-dao para o Estado. Ao contrrio, aumentou em
10,56%. Esse nmero mostra que as indstrias txteis pau-listas
continuam na competitividade e lutam contra os produtos de outros
estados, que tm grandes incentivos fiscais; e tambm contra a invaso
dos produtos importados, princi-palmente os produtos chineses,
declarou o presidente do Sinditec, Fabio Beretta Rossi, aps
entregar o documento ao governador.
Situao desfavorvelDepois de ver o faturamento das in-
dstrias da regio crescer entre 3% e 5% em 2010, o presidente
Sinditec projeta um cenrio de dificuldades para o setor este ano,
uma vez que alguns dos vetores que influenciam a rea txtil
continuam desfavorveis.
Futuro incertoIndstrias txteis da regio de Americana, em
SP, reivindicam condies para competir com os produtos asiticos e
de outros estados
A persistncia do real valoriza-do, que torna os produtos
impor-tados muito mais baratos, acirra a concorrncia interna.
Continuamos com uma das mais altas cargas tri-butrias entre os
pases em desen-volvimento, e juros elevados para o setor produtivo.
A isso se somam o excesso de encargos sobre a folha de pagamento e
a elevao nos custos de matrias-primas, particularmente o algodo,
considera. A sugesto dele que os empresrios se unam para conquistar
as mudanas que podem auxiliar o setor.
Investimentos de 180 milhes de dlares foram aplicados em 2010
pe-las indstrias da regio em novos galpes indus-triais, novas
mquinas (teares, urdideiras, car-das, estampadeiras de tecido,
mquinas para tingimento, entre ou-tras). Mas os valores poderiam
ser maiores, caso o governo federal tivesse criado mecanis-mos para
dar indstria txtil nacional condi-es de competitivida-de, tanto
cambial quan-to tributria, taxando os produtos importados com as
mesmas cargas tributrias do nacio-nal, que hoje paga bem mais,
afirma Rossi.
Polo produtorAmericana, Nova Odessa, Santa
Brbara dOeste e Sumar constitu-em a Regio Txtil Paulista, onde
se produzem quase todos os tipos de tecidos e fios de que o mercado
ne-cessita. A regio comeou a se indus-trializar em 1880 e cresceu
ininter-ruptamente at 1990, quando o Brasil promoveu a abertura
comercial.
De 1997 a 2005, a indstria txtil da regio se modernizou e obteve
crescimento forte e contnuo. Porm, com o aumento das importaes nos
ltimos anos, principalmente da China, o setor vem enfrentando perda
de competitividade.
Presidente do sinditec Fbio Beretta Rossi
mercado
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As aes do PoloTecnolgico da Indstria Txtil e de Confeco (Polo
TecTex) de Americana e regio, no interior pau-lista, em prol da
modernizao da in-dstria txtil e de confeces vo de vento em popa. Em
janeiro, Gregrio Bouer, Fernando Berssaneti e Felipe Bussinger,
responsveis por projetos da Fundao Vanzolini, instituio de ensino
ligada Universidade de So Paulo, estiveram no polo para iniciar os
trabalhos referentes ao Programa de Capacitao em Ferramentas de
Qualidade e Inovao. Na ocasio, os consultores realizaram a primeira
entrevista piloto com os proprietrios de empresas de tecelagem,
confeco e acabamento.
O Programa auxilia as empresas txteis da regio a se
desenvolverem nas reas de Inovao e Qualidade, mediante cursos de
mais de 700 horas de durao, o que possibilitar a elas ampliar a
competitividade e aumen-
Polo TecTex continua investindo no desenvolvimento e
aprimoramento do setor txtil e de confeces
de Americana e regio
Qualidade e inovao
tar a capacidade de perceber e res-ponder, com agilidade, s
demandas do mercado com ofertas inovadoras e diferenciadas de
produtos.
Para realizar esse trabalho jun-to ao Polo TecTex, foi
contratada a Fundao Vanzolini, da Universidade de So Paulo,
qualificada para proje-tar solues para as mais diferentes
necessidades do mundo dos negcios, que presta tambm Consultoria e
Cursos In Company.
O Polo TecTex foi criado em 2002 com o objetivo de reunir e
representar toda a cadeia produtiva do setor txtil e de confeco da
regio. Conta atu-almente com 210 associados. Seu foco principal
investir no desenvolvimen-to e aprimoramento do setor, atravs de
vrias atividades, muitas delas em parceria com entidades afins.
Entre algumas destas atividades se desta-cam: workshops, palestras,
apoio a eventos exclusivos, frum de debates e congressos, entre
outros.#
INCuBADORASDE COSTuRAuma das parcerias do Polo tectex com as
prefeituras dos municpios, fatec, senai, sesi, Ciesp, fiesp, Banco
do Brasil e Governo do estado de so Paulo o de incubadoras de
costura. O projeto se originou da percepo da existncia de um
gargalo na cadeia produtiva do setor no processo de costura e
customizao das peas.as confeces de pequeno e mdio porte precisam
terceirizar sua produo e a falta de sistema formal e qualificado de
prestao desses servios as tem levado a contratar empresas
informais, com baixa qualificao na sua mo de obra. isso tem gerado
problemas de passivo trabalhista, prazos de entrega ruins, altos
custos de produo e de treinamento da mo de obra, alm da baixa
produtividade, diz sandra elisabeth, gestora do arranjo Produtivo
Local da regio.J so seis incubadoras em funcionamento: uma em
americana, em Hortolndia, em nova Odessa, em sumar e duas em santa
Brbara DOeste. todas so projeto independente de cada municpio, mas
integradas pelo Polo txtil e assistidas pelas entidades
parceiras.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOlVIDASEtapa 1 - Anlise da situao atual
das empresas selecionadas.Etapa 2 - Apresentao dos resultados da
pesquisa empresarial em um workshop.Etapa 3 - Capacitao das
empresas nas ferramentas de inovao e qualidade.Etapa 4 - Controle e
monitoramento das atividades.As empresas interessadas em participar
do Programa devem entrar em contato com Cntia pelo telefone (19)
3408-8700 ou pelo e-mail: [email protected]
Prestao de servios com dedicao
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Mos para o trabalho no faltam. Mquinas de costura, tambm no. Mas
os clientes teimam em no aparecer. Dia aps dia, costureiras da Vila
So Jos, em Belo Horizonte, buscam trabalhos para fazer funcionar a
associao que montaram com o auxlio do Programa de Acelerao do
Crescimento (PAC) e de diversos outros parceiros. Todas fazem parte
de famlias reassentadas pelo Programa Vila Viva e receberam apoio
para se capacitarem.
Em 2009, elas fizeram curso profissional de costura oferecido
pelo Servio Nacional da Indstria (Senai), no qual aprenderam todas
as atividades relacionadas a uma confeco, alm de orientaes sobre
gesto do negcio e financeira.
O tempo que se leva para formar uma costureira vai de oito meses
a um ano. Todas aqui j tm mais tem-po que isso, conta Beth
Filizzola, da ONG Moradia e Cidadania, que presta assessoria tcnica
de mercado para a associao.
As profissionais j confeccionaram uniformes e cole-tes
profissionais, enxovais hospitalares (lenis, fronhas e camisolas),
bandeiras e camisas de times de futebol, sacolas ecolgicas e calas
de ginstica. Entre os clien-
Capacitadas e com infraestrutura disponvel, costureiras da Vila
So Jos, em Belo horizonte, esto
procura de clientes
trabalhoProntas para o
tes atendidos esto a Santa Casa de Belo Horizonte, a Prefeitura
Municipal e a Santa Brbara Engenharia. Por conta dessa experincia,
a Fbrica Social, como o projeto chamado, est apta a prestar servios
especialmen-te de costura em tecido plano, como uniformes para a
construo civil.
A Fbrica Social tem 20 mquinas, entre costura reta e overloque,
e pode empregar at 25 pessoas. A capacidade de produo de mais de
1,7 mil peas por ms. A sede, alugada, recebeu novo projeto
arquitetnico e eltrico, elaborados e executados pela Santa Brbara
Engenharia, empresa responsvel pelas obras do Vila Viva na regio e
que tambm j fez encomendas de uniformes.
Com estrutura apropriada e bons profissionais, o prximo passo se
mostrar para o mercado, que est aquecido, segundo Arthur Melo,
diretor de Relaes Trabalhistas do Sindicato das Indstrias do
Vesturio do Estado (Sindvest). Os faccionistas, que como cha-mamos
essas confeces, precisam oferecer um trabalho de qualidade e ter o
maquinrio adequado para prestar o servio, ressalta.#
Para contratar os servios da Fbrica Social Unidade Produtiva de
Confeco e Silk da Vila So Jos basta entrar em contato: Rua Padre
Tiago Lieye, 150 ABairro Frei EustquioTelefone: (31) 3564-0713
e-mail:[email protected]
mo de obra dica do especialista MODElAGEM
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dica do especialista MODElAGEM
O modelista hojeAdilson Jenck formado em Estilismo pelo
SENAI-CIETEP, docente e consultor do SENAI CTM Bureau de Moda em
Modelagem e Desenvolvimento de Coleo, de Maring
Diante de um mercado dinmico,
no basta dominar a tcnica e a tecnologia.
O profissional de modelagem precisa
tambm atualizar seu conhecimento
comum encontrar modelistas que acreditam que a competncia
adquirida h dez ou 15 anos seja suficiente para exercer seu
trabalho hoje. Mesmo indstrias que atendem um pblico muito
especfico e tradi-cional, dez anos muito tempo. As medidas humanas
variam a cada seis ou oito anos. As diferenas no so grandes, mas
podem tornar uma pea antiga ou moderna, uma cons-truo elegante ou
desajeitada.
Quando a modelagem informati-zada se popularizou, as confeces
acreditavam estar incorporando qualidade de construo e agilidade no
processo. Muitos se especializa-ram nos mais diferentes programas
de CAD, deixando de lado a pesqui-sa e o desenvolvimento de tcnicas
de construo para uso industrial.
A modelagem informatizada agi-lizou o processo, mas no
substituiu o conhecimento necessrio para a criao de moldes. O
profissional ficou cada vez mais restrito ao seu espao, sala de
modelagem e aos recursos que os programas propor-cionam, deixando
de manipular o tecido e o molde.
Um recurso muito utilizado na modelagem a pence, usada por
muitos como elemento de ajus-te, mas que pode ser vista como
criadora de volume. O pice da pence o ponto de maior volume.
Mantendo-se o pice, a pence pode ser girada sem comprometer o
vo-lume, abrindo vrias possibilidades de efeitos em qualquer parte
do ves-turio. O ponto onde a pence ser posicionada pode variar,
conforme o pblico-alvo. No algo padro, fixo, com medidas
pr-definidas.
Veja o exemplo a seguir. Trs pes-soas do sexo feminino, com peso
de 55 kg e altura de 1,65 m, com 15, 25 e 60 anos de idade. Apesar
da mesma altura e peso, a massa delas dis-tribuda de forma
diferente, fazendo com que tenham medidas diferen-tes. Assim, o
pice das pences tam-bm mudar . Este tipo de estudo e compreenso s
possvel quando as tcnicas so aplicadas manual-mente. Parece um
retorno s origens, mas o que o mercado sinaliza.
O profissional que no fica restrito a sua sala de modelagem, que
busca novos conhecimentos e acompanha a evoluo e complexidade do
merca-do da Moda, j percebeu o que preci-sa desenvolver melhor para
atender s expectativas da indstria. Saber o que grandes Marcas esto
propondo a cada estao, os novos materiais e o comportamento de
consumo esti-mula a percepo do profissional e o prepara para o
novo.
As indstrias buscam hoje mo-delistas que procuram ampliar seus
horizontes.#
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Os
Empresrios de confeco da regio serrana fluminense de Nova
Friburgo, considerada o maior polo de moda ntima do Pas, esto
determinados a esquecer as tragdias causadas pelo excesso de
chuvas, enchentes e deslizamentos de janeiro deste ano, que mataram
mais de 900 pessoas e destruram centenas de casas e unidades
fabris. Graas solidariedade e ao apoio dos governos municipal,
estadual e federal, o cenrio de tristeza est sendo deixado para
trs, dando lugar a muito trabalho e superao.
da recuperaoA caminho
Confeces da regio serrana
de Nova Friburgo superam os efeitos
da tragdia e voltam a produzir
POR CAMIlA GuESA
E trabalho o que no falta para reerguer as comunidades mais
atin-gidas, que tiveram todo o seu centro industrial afetado. Para
os empres-rios, mais do que necessrio reavi-var as esperanas e
reocupar os cerca de 20 mil funcionrios contratados direta ou
indiretamente pelas mais de duas mil empresas txteis e de confeco
da regio, 99% delas de micro e pequeno porte.
Compem o polo de confeces da regio os municpios de Nova
Friburgo, Cordeiro, Cantagalo, Bom Jardim, Duas Barras, Macuco e
Sumidouro.
Juntos, eles respondem por 25% da produo industrial de moda
ntima de todo o mercado brasileiro e co-mercializam,
aproximadamente, 1,14 milho de peas por ano. A lingerie do dia a
dia o carro-chefe (70%), seguida pela sensual, com 14,42%.
Recuperao Apesar de 2011 no ter comeado
muito bem, as expectativas de ven-das no ano so otimistas. O
Sindicato das Indstrias do Vesturio de Nova Friburgo (Sindvest NF)
espera, no mnimo, que o crescimento da pro-
produo
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Nova Friburgo e regio respondem por 25% da produo de moda ntima
nacional
duo fsica industrial se iguale ao de 2010, que foi de 14%.
Vamos dar a volta por cima, diz o presidente da entidade, Paulo
Chelles. Faremos o possvel para recuperar, reconstruir e renovar a
indstria e o turismo local.
No papelA Federao das Indstrias do
Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Cirj, Sesi, Senai e IEL tm
auxilia-do na recuperao da infraestrutura urbana e rodoviria,
providenciado alojamento provisrio aos desabri-gados e ajustado
adiamento dos tributos estaduais e federais, para alvio momentneo
do fluxo finan-ceiro das empresas, alm de nego-ciar linhas de
crdito simplificadas para capital de giro. A inteno, com isso,
permitir a retomada da produo industrial e garantir em-pregos e
renda, com influncia no comrcio e servios, diz.
Em seguida, entram em cena um plano de recuperao de imagem com
divulgao em mdia nacional, incentivos de compras pblicas para as
indstrias dos municpios afeta-dos, tudo isso aliado a um programa
tributrio mais flexvel. Os esforos para formao profissional local
con-tinuaro intensos, bem como os do plano de desenvolvimento da
ativi-dade turstica.
Ajuda bem-vindaPaulo Chelles reconhece que o
apoio das trs esferas governamentais tem sido essencial para
recuperar as indstrias da regio, entre elas as do setor txtil e de
confeco. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff es-teve em Nova
Friburgo e ao se depa-
rar com os efeitos da tragdia tomou medidas imediatas junto ao
BNDES para socorrer a regio.
O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezo, tem sido figura
bastante presente e pessoalmente tem dirigido as reunies junto a
to-dos os rgos e, com muito carinho, atendido a populao.
Moro e trabalho em Nova Friburgo h 25 anos e nunca vi tanta
gente que-rendo ajudar. Podemos dizer que onde a enchente foi
grande, a solidariedade foi maior, completa o presidente do
sindicato friburguense.
Trabalho redobradoUma semana aps a tragdia, a
confeco friburguense Roupa de Baixo, de moda ntima para
mulhe-res e meninas, j voltou a funcionar. Retomamos as atividades,
de in-cio, com apenas 60% da mo de obra, numa carga horria mais
curta, de quatro horas dirias devido s difi- 2
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culdades de locomoo dos funcio-nrios e tambm ao fator
psicolgi-co, pois todos perderam pelo menos um conhecido, conta o
diretor da empresa, Gilson Lima. Hoje, todo nosso pessoal est de
volta ativa e trabalhando muito para recuperarmos o que foi
perdido, diz.
O prdio em que est instalada a fbrica da Roupa de Baixo foi bem
afetado, mas a empresa, felizmente, no sofreu nenhuma baixa. O
primei-ro andar, onde ficavam os estoques de matria-prima, de
produtos em pro-duo e os prontos, alm de cerca de 20 mquinas, foi
todo invadido pela gua e pela lama. Com isso, o maqui-nrio teve de
passar por manuteno, mas j voltou a funcionar. O resto foi perdido,
junto com dados e estampas personalizadas dos clientes que esta-vam
nos sistemas dos computadores, lamenta Lima.
Ele afirma que os fornecedores e clientes foram grandes
parceiros nesse momento. Alm de prorrogarem os prazos de entrega e
de pagamento, aliviaram multas de contrato e envia-ram roupas e
outros itens para os co-laboradores da empresa. Sem essa ajuda,
teria sido bem mais difcil, diz o empresrio. Agora, os planos so
trabalhar, trabalhar e trabalhar.
Motivos para comemorar
No momento, importante para as indstrias da regio que os
con-tratos sejam mantidos e cumpridos, para que possamos nos
restabele-cer e continuar crescendo, enfa-tiza Giselle de Arajo
Vieira, dire-tora comercial da Fermoplast, uma dentre as tantas
atingidas pelas tra-gdias de janeiro e que j retomou suas
atividades. A empresa produz acessrios para lingerie, moda praia e
moda em geral e oferece linhas completas de reguladores,
fechos,
APOIO GOVERNAMENTAlPara dar suporte aos empresrios atingidos de
Nova Friburgo e regio, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico
e Social (BNDES) encaminhou rede bancria credenciada uma circular
sobre condies de acesso ao Programa BNDES Emergencial de Reconstruo
do Rio De Janeiro (BNDES Per RJ), que destinar R$ 400 milhes aos
municpios fluminenses atingidos. Para essas linhas de crdito, a
taxa de juros ser de 5,5% ao ano, com dois anos de carncia e 20
anos para quitar. Junto a isso, o limite dos financiamentos a serem
concedidos tambm foi ampliado de R$ 1 milho para R$ 2 milhes, que
valem tanto para financiamento de capital de giro, como para
investimento em ativos fixos. O prazo total das operaes de 120
meses, com prazo de carncia de 3 a 24 meses. A participao do BNDES
pode chegar a at 100% dos itens financiveis.
Depois das tragdias, cidades atingidas retomam o ritmo e buscam
recuperar os prejuzos
ganchos, botes, barbatanas, entre outros itens fabricados em
material plstico e metais.
Giselle diz que a empresa foi gra-vemente atingida, mas os
prejuzos se resumiram a perdas materiais. A Fermoplast perdeu
grande parte da matria-prima e do maquinrio, po-rm seu estoque de
produtos prontos, que era bem volumoso, quase no foi afetado. Isso
permitiu que conti-nussemos atendendo aos pedidos dentro do prazo
at termos condies de restabelecer parte da produo em outros galpes
cedidos por empresas parceiras da cidade, explica.
E os planos de comemorar em 2011 os 30 anos de fundao da
empre-sa continuam em p. Um concurso cultural j premiou com uma
moto zero-quilmetro o escolhido como estilista popular da campanha
dos fechos magnticos. Vamos celebrar os 30 anos com ainda mais
garra, pois todos os nossos colaboradores esto dando um verdadeiro
show de empenho, compromisso e organiza-o, orgulha-se Giselle.#
produo
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Cachoeiro do Itapemirim, no Esprito Santo, trabalha para
reerguer seu polo de confeces
POR CAMIlA GuESA
Uma parceria entre a Prefeitura de Cachoeiro do Itapemirim, o
Sebrae, o Senai e empresrios da confeco resultar em aes para que a
cida-de volte a ser um dos maiores polos confeccionistas do Esprito
Santo. Hoje, a economia local gira muito em torno de lojas
ornamentais e com essas aes pretendemos mudar esta realidade,
afirmou o secretrio municipal de Desenvolvimento Econmico, Ricardo
Coelho de Lima.
Com pouco menos de 190 mil habitantes, a cidade ca-pixaba
concentra hoje cerca de 70 empresas do ramo, entre confeces e
faces, sendo 95% micro e pequenas indstrias, segundo dados do
Sindicato da Indstria de Confeces do Sul do Esprito Santo
(Sincosul).
Lima explica que Cachoeiro j foi um importante polo
confeccionista no estado, porm acabou perdendo espao para Vila
Velha, Colatina e outras cidades. Para 2011,
Incentivo localplanejamos aes de capacitao de mo de obra,
aces-so a financiamento para investimentos em maquinrio e apoio
comercializao, entre outras, enumera o secre-trio municipal.
Ncleo setorialElaboradas em 2009 pela gesto municipal da
poca,
as propostas de reestruturao do setor comearam a ser efetivadas
no ano passado pelo Sebrae, com a criao de um ncleo setorial com
cerca de 30 empresas, entre confeces e faces. Em dezembro de 2010,
o grupo se reuniu com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econmico (Semdec) e apresentou reivindicaes para superar os
entraves ao crescimento do segmento.
O Sebrae trabalha com metas e planos de ao e a in-teno trabalhar
e concluir este projeto em dois anos.
gesto
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As atuaes do grupo comearam a acontecer de fato no fim do ano
passado e desde ento j conseguimos agilizar alguns cursos, aes
conjuntas e participaes em feiras. A ideia fazer com que os
empresrios do grupo trabalhem de forma coletiva para impulsionar o
setor local. uma troca de experincias com viso no futuro, diz o
secretrio.
CapacitaoAos empresrios participantes do projeto, e
posterior-
mente s demais confeces, o Senai Cetiqt disponibi-lizar cursos
de capacitao em modelagem, costura e corte, curso especfico de
modelagem e moulage, mec-nica para mquinas de costura, Corel Draw,
Moda para criao de estampas, logomarca, patchworks e desenho de
peas e artes, entre outros.
Em parceria com as demais entidades, o projeto inclui tambm
participaes em feiras como Equipotel (SP), Encontro da Moda
Feminina (SP), Fashion Rio (RJ), Vitria Moda Show (ES), Feira
Serigrafia (SP); Senac Moda Informao (SP) e Fenatec (SP).
De olho no socialUnindo a necessidade de capacitao de mo de
obra
responsabilidade social, a Prefeitura, os sindicatos patronais e
entidades envolvidas na parceira buscaram no presdio feminino local
alternativa para o dficit de trabalhadores.
A proposta qualificar as 148 detentas e montar uma estrutura
interna para que elas possam trabalhar para as confeces. O primeiro
contato j foi feito. Estamos apenas acertando os detalhes quanto
estrutura e ao abono da pena das reclusas para iniciarmos os
trabalhos, finaliza Lima.#
Ricardo Coelho: reestruturao do setor
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Engana-se quem pensa que, quanto mais se ven-de, mais se lucra.
O que realmente determina se o negcio ou no uma boa oportunidade a
quantidade de lucro. Mas tambm no serve qual-quer lucro. O que deve
ser buscado o montante que compense a empreitada, isto , que supere
em ganhos o retorno que poderia ser obtido em outros negcios e
investimentos.
E lucrar no apenas vender bem a um preo al-to. Segundo o
consultor financeiro do Sebrae-SP, Ari Rosolem, no basta apenas o
faturamento ser grande; o que importa realmente que, aps tudo ter
sido somado (gastos e ganhos), as despesas sejam menores que o
valor ganho por unidade. O preo precisa ser bom e ter uma margem
boa para valer a produo, diz Rosolem.
Organizao, investimento, funcionrios compe-tentes e, acima de
tudo, planejamento, o que uma confeco precisa para ter uma vida
longa e saud-vel, pois nem tudo so flores no mundo dos negcios.
Todos esses fatores juntos certamente reservam um futuro promissor
companhia e um lucro capaz de manter a sade do negcio. O lucro o
capital de giro no qual toda empresa deve se basear para crescer e
se sustentar no mercado competitivo, completa o consultor do
Sebrae-SP.
Na ponta do lpisEntre as alternativas para organizar as finanas
e
alcanar um valor de venda por pea que compen-se o investimento
na coleo, Rosolem recomenda, principalmente aos pequenos
empresrios, montar um Demonstrativo de Resultados do Exerccio - DRE
(vide
Vender ou Lucrar?Nem sempre vender muito e faturar bem significa
que a empresa est tendo lucro. Isso tem de ser calculado na
ponta do lpisPOR CAMIlA GuESA
gesto
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DEMONSTRATIVO DE RESulTADOSFaturamento da empresa - quanto vende
(fatura) e entrega mensalmenteCustos e despesas fixas - no geradas
pelas vendas e nem decorrentes dela (salrios, pr-labore, depreciao
dos equipamentos, materiais, internet), pagas mensalmenteDespesas
variveis variam em funo do faturamento (impostos, matria-prima
consumida, embalagens, comisses sobre vendas, frete, entre
outras)Despesas financeiras provenientes das negociaes e operaes
bancrias (juros e taxas de carto, cheque especial, duplicata, entre
outras)lucro
quadro), que deve conter o faturamento, os custos, as despesas
fixas e variveis, alm dos gastos financei-ros. Vale lembrar que os
cheques futuros e crditos de cartes, se existirem, compem o
faturamento e no o fluxo de caixa, a no ser que sejam recebidos no
mesmo ms.
A partir disso, possvel saber qual o valor (preo) ideal por
unidade, lembrando sempre da importn-cia de se deixar uma margem
para negociao com o cliente e que no afete os ganhos totais.
O demonstrativo no serve apenas para definir pre-o de vendas,
mas tambm para montar um grfico de metas, analisar as colees com
base nas vendas passadas, investimentos em maquinrio e estrutura
fsica, entre outras decises do empresrio, afirma.
CompetividadeO ponto de equilbrio (ou ponto de ruptura, ou
de
break-even) a ser perseguido pelas empresas obtido por meio de
uma metodologia de clculo que indica qual o volume de faturamento
deve ser atingido com o propsito de cobrir todos os custos
operacionais, ou seja, a determinao de um montante de vendas que
dever ser alcanado pelo empreendimento. Nesse aspecto, o consultor
snior do Instituto MVC, J. W. Camura, ressalta uma questo
estratgica a ser le-vada em conta: Eventualmente, precisamos lanar
produtos abaixo do ponto de equilbrio para podermos bater
concorrentes. Mas esse pre-juzo temporrio deve ser levado em conta
na estratgia. E, aps o aumento da venda e reduo do custo de
fabricao unitria, a margem seria novamente atingi-da, diz o
especialista.
Mas, para isso, importante ter conscincia do tempo e do capital
para lanar produtos nessas con-dies, dento de um planejamento de
lanamento, lembra.
Nessa empreitada, Camura destaca a importncia dos pro-dutos
carros-chefes, que do su-porte ao negcio e segurana para o
empresrio poder se arriscar em outros lanamentos.
Com tudo planejado, desenvol-vido e controlado, possvel
ob-servar os sinais que indicam se o
negcio est indo bem. Dentre eles, ter capital para viajar para
outros Estados e planejar a coleo; estar capitalizado ao ponto de
no precisar mais passar che-ques pr-datados a fornecedores, e ser
suficientemente saudvel financeiramente para negociar taxas menores
de juros com os bancos, entre outros pontos. #
uTIlIzANDO O DREa funo do Demonstrativo de resultados do
exerccio a de informar se a empresa est obtendo lucro ou no nas
operaes pertinentes a um determinado perodo, geralmente de um ms.Os
valores que compem o Dre devem corresponder ao ms que est sendo
analisado, portanto, no necessariamente, se houve a efetivao dos
pagamentos dos custos e dos recebimentos das vendas naquele
determinado ms.O Dre possibilita diversas anlises, como a do Lucro
Lquido ou Prejuzo. se a empresa estiver com valor negativo, isso
pode significar: Faturamento abaixo do ponto de equilbrio
faturamento necessrio para pagar os custos e despesas. Custos Fixos
elevados em relao ao faturamento. Formao dos preos de venda com
margens muito baixas de lucro ou at mesmo zeradas ou negativas
possivelmente os preos esto sendo calculados sem a insero dos
custos fixos. Despesas financeiras muito elevadas, devido,
provavelmente, ao desconto de cheques ou duplicatas.Fonte:
Sebrae
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46 O COnfeCCiOnista/suDeste fev/mar 201146 O
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Para 2011, os confeccionistas de Divinpolis/MG contaro com uma
parceria de peso na criao e no desenvolvimento de suas colees. Isso
porque representantes do Sindicato das Indstrias do Vesturio local
(Sinvesd) e do Sebrae/MG visi-taram, recentemente, um dos maiores
complexos tecnolgicos de confeco, o Senai Cetiqt, no Rio de
Janeiro, e firmaram parceria para capacitao de mo de obra e cursos
de gesto e desenvolvimento dos empresrios.
Na ocasio, segundo o presidente do Sinvesd, Antnio Arajo
Rodrigues, foi possvel conhecer a instituio e os servios
oferecidos, e planejar aes futuras conjuntas para o
desenvolvi-mento do Arranjo Produtivo Local (APL) de confeco. Com
foco na
A mineira Divinpolis se prepara para ser reconhecida como
lanadora de moda
Estmulo ao desenvolvimento
Valorizao internaDiversas sero as opes para os
confeccionistas que, para partici-par, tero incentivos do
Sinvesd e do Sebrae por meio de apoio financeiro. O Sebrae subsidia
70% do valor e o empresrio arca com os 30% restan-tes. Alm disso,
os interessados tero consultores das instituies sempre que
precisarem.
Para o analista tcnico do Sebrae-MG Divinpolis, Leonardo Mol, a
proposta ter em Divinpolis aes que trabalhem com tendncias de
mercado e novas tecnologias de de-senvolvimento, que agreguem valor
e promovam a cidade como produtor de moda. Queremos ser
reconhecidos como lanadores de moda no Pas, com produtos de extrema
qualidade, oferecendo o bom, bonito e barato, diz Rodrigues, do
Sinvesd.#
fabricao de moda feminina, atual-mente a cidade mineira abriga
cerca de 1,1 mil confeces, sendo 98% mi-cro e pequenas empresas,
que geram em torno de 20 mil empregos.
Apresentamos as principais neces-sidades das confeces locais e
bus-camos identificar, dentro da institui-o, opes de cursos,
consultorias, palestras e outras programaes que as atendam, afirmou
Rodrigues.
Carecemos, por exemplo, de cur-sos de desenvolvimento de
produ-tos, capacitao para empresrios e meios para os
confeccionistas prepa-rarem suas colees em tempo hbil, conforme as
exigncias do mercado. So opes que o Senai j oferece, mas que temos
de adequar nossa realidade, completa.
sinvesd e sebrae MG levam confeccionistasao senai/Cetiqt
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gesto dica do especialista GESTO
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dica do especialista GESTO
O empreendedor acredita em suas ideias, aplica sua identidade na
empresa e se diferencia por acreditar que suas aes podem produzir
algo bom para outras
pessoas
Empreendedor ou aventureiro?
Francisco Barbosa Neto scio-diretor da Projeto DSD Consultores.
Presta consultoria e ministra cursos e palestras para os que buscam
conhecimento em Gesto Empresarial
Seu Jorge dono de uma indstria no interior de So Paulo e, como
milhares de empresrios, preocupa-va-se em chegar vivo ao prximo ms.
Ele no entendia por que dia-riamente descontava duplicatas e
antecipava cheques para pagar con-tas, apesar de as vendas
crescerem continuamente. Sensibilizado, um amigo me chamou para
ajudar.
De imediato fiz trs perguntas. A primeira: Seu Jorge, qual o seu
sonho? Como ele no conseguia responder (afinal, eu estava ali pa-ra
resolver o problema de fluxo de caixa), esclareci: Sei que a
per-gunta parece fora de contexto, mas a resposta pode ajud-lo a
encon-trar a soluo do seu problema.
Questionei isso por um motivo: Sonho mais que um mero
pensa-mento. o que nos motiva a desen-volver aes para realizar
algo. A sociedade no nos ensina a buscar oportunidades, inibe as
pessoas, pois ficam com medo de inovar, assumir riscos e serem
criativas.
Perguntei em seguida: O que vo-c mais gosta de fazer na sua
em-presa? Ele disse: Conversar com clientes e vender, mas gasto
todo o tempo tentando fabricar dinheiro para pagar contas.
Seu Jorge, qual o seu neg-cio? A resposta foi: Vender pro-dutos
de limpeza. Respondi que,
na verdade, aquele era o ramo de atividade. As empresas costumam
dedicar to pouco tempo a essa questo que talvez esta seja a mais
importante causa do fracasso dos negcios, j dizia Peter Drucker, o
pai da administrao moderna.
O principal objetivo de uma em-presa escutar e servir as
pessoas, para buscar solues para suas ne-cessidades, anseios ou
desejos. preciso descobrir se ela proporcio-na aos clientes algo
que justifique o que pagam pelo produto/servio.
No fundo, empreendedor no aquele que cria um negcio para ganhar
dinheiro. Ele confia em su-as ideias, aplica sua identidade na
empresa e se diferencia por acredi-tar que suas aes podem produzir
algo bom para outrem.
Como no aprendemos empreen-dedorismo na escola, ficamos
su-jeitos antiga forma de aprender: por tentativa e erro.
A partir disso, seu Jorge come-ou a agir com atitude e
determi-nao, assumindo a responsabili-dade pelas decises e focando
as oportunidades de vendas, em vez de fabricar dinheiro. O que ele
per-cebeu, e que muitos empresrios nem sempre compreendem, que a
raiz da questo que no somos limitados pelo mercado, mas sim pela
falta de imaginao. #
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A maior feira mundial de jeanswear continua em crescimento
absoluto. Acontece duas vezes ao ano em Berlim, no histrico
aeroporto de Tempelhof, apelidado de Avio da Moda. Tempelhof
impressionante, e, ousamos dizer, belo edifcio. Ele majestoso.
Durante os dias 19, 20 e 21 de janeiro foi o templo da moda e de
seus seguidores.
Do alto do terrao, a vista do salo principal era incr-vel, a
multido que se amontoava nos portes de entrada parecia atrada por
um m gigante. Antigas esteiras de bagagem foram realadas e em vez
de bagagens carregaram catlogos e sacolas de presentes BBB. O
fundador da feira, Karl-Heinz Muller, e o prefeito de Berlim, Klaus
Wowereit, examinavam a cena como se fosse o seu reino.
Para se inteirar das ltimas novidades e tendncias, o Grupo GB
Cana reuniu um time de pesquisa composto por 16 profissionais,
entre eles sete clientes de grandes marcas brasileiras (Byzance,
Zune, R.I.19, Pitbull, Union Bay, Edwin) e nove da prpria GB Cana.
Leia o que a GB Cana apurou durante a BBB:
Vintage EcolgicoA maioria das marcas presentes BBB apostou
em
duas verses para o jeans: Mega Vintage Peas surradas,
desgastadas pelo
emprego de lixas e de corroses, ozonizadas, pudas,
sobretingidas, tudo o que d ao jeans novo um aspecto de usado, com
10, 15, 20 anos.
Vintage Ecolgico O jeans vem com desgastes de lixas e de
corroses, recebe pudos menores e bigodes a laser e/ou 3D, mas o
fundo permanece escuro, intacto. Faz-se apenas uma limpeza com
oznio. A utilizao de
Bread And Butter confirma: vintage continua sendo o destaque das
marcas
internacionais de jeanswearPOR GRuPO GB/CANA
Velhos, pudos e desbotados
Mundo txtil /jeansfO
tOs:
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Multido percorre o hall de Tempelhof
marcas participantes do evento fica na entrada e bem no meio do
salo. o setor mais visitado e onde o corao realmente bate mais
forte.uRBAN suPERIoR FEMININo: qualidade unida aos detalhes
discretos de luxo, so as principais caractersticas dos recursos de
estilo dessa rea. uRBAN suPERIoR MAsCulINo: rea destinada ao homem
moderno que preza a elegncia discreta; constituda de peas que se
adaptam ao seu cotidiano.l.o.C.K.: labels of Common Kin (marcas de
parentesco em comum). Esta rea admirada pelos visitantes pela
histria agregada pelas marcas presentes, consideradas clssicas, com
forte herana e valores, baseadas em Denim Premium: AG Adriano
Goldschmied, Denham, Edwin, levis, Vintage Clothing.
Jeans de marcas famosas sem exposio
produtos qumicos muito pequena neste processo; por isso, os
formadores de opinio do evento o batizaram de Vntage Ecolgico.
Destaques de lavanderiaDiesel: apostou no mega vintage, puindo,
derrubando,
envelhecendo; abusou do uso do oznio e do processo trapo, alm de
lanar seu jeans neon, aquele que brilha no escuro. O neon
impressionante, ele absorve luz du-rante o dia e a armazena como se
fosse bateria. Quando o jeans colocado sem luz, no escuro, ele
acende geran-do luminosidade na pea e no local. Fantstico!
Salsa: a marca portuguesa - uma das lderes de mer-cado jeanswear
na Europa - apresentou mais uma vez muita sofisticao em seus
processos de lavanderia, utilizando o Vintage como carro-chefe de
sua coleo. Pontos de luzes evidentes realam a silhueta feminina,
tanques (bigodes) arredondados, corroses evidentes, luzes sobre
pinos e processo trapo so os grandes dife-renciais da coleo.
TEMPElhoF: AvIo DA MoDAO pavilho do aeroporto Tempelhof, com
750m de comprimento por 80m de largura, foi subdividido em sete
sees distintas:sPoRT sTREET: uma combinao de paixo e amor pela
busca da cultura streetsTREET FAshIoN: reunindo um mix de marcas
independentes, lderes de mercado, esse setor compartilha a sensao
bvia para a cultura pop, atravs de design grfico e streetwear.sTylE
soCIETy: as marcas deste segmento jamais seguem moda ditada pelo
mercado. Muito pelo contrrio. Esto sempre frente do seu tempo, so
os chamados lanadores de moda. DENIM BAsE: considerado o corao da
Bread and Butter, a rea onde se localiza o maior nmero de
fOtOs: DivuLGaO
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Menos gasto de guaA Levis acaba de lanar a coleo Water
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