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O CANTO LITÚRGICO
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O CANTO LITÚRGICO. Por que cantar? Canto e a música fazem parte integrante da Liturgia. A participação do povo na liturgia passa pela participação no.

Apr 17, 2015

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O CANTO

LITÚRGICO

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Por que cantar?

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Canto e a música fazem parte integrante da Liturgia. A participação do povo na liturgia passa pela participação no canto e na música.

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“Em ordem de importância e, após a comunhão

sacramental, é o elemento que melhor colabora para a verdadeira participação

pedida pelo Concílio” (SC 112)

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Expressa melhor e mais profundamente a oração.

Pelo canto, a oração se expressa com mais

suavidade mais que as outras artes, é aquela que

expressa a essência, o próprio ser e o mistério

celebrado.

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São Paulo aconselha os fiéis, que se reúnem em assembleia para aguardar a vinda do

Senhor, a cantarem juntos, Salmos, hinos e Cânticos Espirituais (Cl 3, 16), pois

o “Canto constitui um sinal de alegria do

coração”

(At 2, 46).

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Características da música litúrgica

- Glorificação de Deus e

- Santificação das almas.

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A participação da comunidade

Participação: + Consciente ;+ Ativa (escuta e silêncio)+ Plena.

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O CANTO APROPRIAD

O PARA CADA MOMENTO

DA SANTA SANTA MISSAMISSA

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CritériosCritérios para a criação e escolha do repertório litúrgico

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A criação de um repertório bíblico-litúrgico pressupõe o cumprimento de alguns critérios básicos, a saber:

a) Os textos dos cantos sejam tirados da Sagrada Escritura ou inspirados nela e das fontes litúrgicas (cf. SC

121); sejam poéticos, evitando explicitações desnecessárias,

moralismos, intimismos, chavões;

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b) As melodias sejam acessíveis à grande maioria da assembleia, porém, belas inspiradas;

c) Sejam evitados melodias e textos adaptados de canções populares, trilhas sonoras de filmes e de novelas;

d) Seja levado em conta o tipo de celebração, o momento ritual em que o canto será executado (cf. SC 112) e as características da assembleia;

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e) Sejam respeitados os tempos do ano litúrgico e suas festas (cf. SC 107);

f) Seja considerada a cultura do povo do lugar (cf. SC 38-40);

g) Sejam levadas em conta as dimensões comunitária, dialogal e orante nos textos e nas melodias.

Fonte: Guia Litúrgico-Pastoral (CNBB)

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Partes Partes fixas fixas

da missada missa

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Chama-se Ordinário as partes fixas da Missa, isto é, aquelas que não variam na celebração, atendendo, pois, a todos os tempos litúrgicos. Os cantos, aqui, são chamados de cantos fixos e são mais importantes que a maioria dos cantos variáveis ou próprios.

Os cantos fixos são: o "Senhor, tende piedade" ou "Kyrie", o "Glória", o "Santo" e o "Cordeiro de Deus".

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Kyrie: O Kyrie ou "Senhor, tende piedade" , conforme a instrução do Missal Romano, é um canto pelo qual os fiéis aclamam a Cristo Senhor e imploram a sua misericórdia (Kyrius = Cristo). É uma pequena ladainha penitencial, portanto um canto litânico, constituindo ele próprio o rito litúrgico. Quanto à importância litúrgica, está no segundo grau, em escala decrescente, como propõe a Instrução "Musicam Sacram".

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O Rito Penitencial

É, antes de tudo, uma aclamação endereçada a Cristo, o Senhor.

Sua melodia deve traduzir a contrição de quem pede perdão.

O instrumentista deve traduzir este espírito de confiança e invocação acompanhado de modo suave, se possível sem percussão.

Todo o povo deve participar deste canto, mas admite-se um diálogo solista-povo.

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Glória: Não constitui o "Glória" um hino trinitário, mas cristológico. Hino antigo, do século IV, por ele a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus

Pai e ao Cordeiro (IGMR 31). Não acompanha um rito, mas é ele o próprio

rito. Sendo glorificação e súplica da Igreja, deve ser cantado por todos. É um "hino

angélico", porque se inspira no hino cantado pelos anjos aos pastores, no

Natal; e "grande doxologia", para distinguir-se da doxologia menor "Glória ao Pai...", que todos conhecem e rezam. Para o "Glória", deve-se evitar as paráfrases, estas, quase sempre, distanciando-se

muito do texto primitivo. Não é cantado no Advento e na Quaresma.

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O Glória:

+ É um canto do louvor, de confiança e alegria.

+ Como hino que é, deve ser cantado. + O centro do Glória é o Cristo. Glorifica-

se a Deus em Cristo.+ Não é qualquer canto que fale em

louvor que é adequado para se cantar. É preciso que a letra esteja em sintonia com este texto da Igreja ''Glória a Deus nas alturas e paz na terra...”

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O Glória:

+ Não é cantado no advento e na Quaresma.

+ Evitar outros glórias “não litúrgicos”.

+ Para isso é útil bater palmas, erguer os braços, repicar os sinos.

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Santo: Chama-se também "Hino dos Serafins" e "Louvor

Universal". Após a ação de graças, expressa principalmente no Prefácio, toda a assembléia entoa a aclamação do "Santo", que constitui parte da própria

Oração Eucarística. O "Santo" é uma aclamação de todo o povo. Seu conteúdo faz parte de três textos bíblicos: o louvor celeste dos serafins, na visão de Isaías (Cf. Is 6,3), e o brado de triunfo messiânico do povo de Deus, ao acolher o Salvador (Cf. Sl 118,26

(117); Mt 21,9).

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Santo...Este canto une, em

espiritualidade bíblica, a liturgia terrena, celebrada pela

assembleia, à liturgia celeste, cantada pelos anjos. Como no exemplo do "Glória", deve-se

também aqui evitar as paráfrases do "Santo",

sobretudo por ser este um canto essencialmente bíblico. É canto

de primeiro grau na escala litúrgica, e, a exemplo do

"Kyrie" e do "Glória", constitui-se também ele o próprio rito.

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+ É o principal canto na liturgia. Cantado sempre.

+ A melhor forma de cantar o Santo é a forma direta (Santo! Santo! Santo! Senhor Deus...

+ Não deve ser substituído por versões tão livres.

+ É o proclamar que Deus é três vezes Santo.+ É alegre, festivo, com todos os instrumentos.

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Cordeiro de Deus: É o canto que acompanha orito da fração do pão. Precelitânica e de origem bíblica,

faz alusão ao Cordeiro pascal

(Cf. Jo 1,36). De forma maisplena, faz alusão também aoBanquete escatológico dasBodas do Cordeiro (Cf. Ap

19,7.9), do qual a Eucaristia é

o sinal e o penhor.

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Cordeiro de Deus...Em celebrações mais solenes, pode ser cantado só pelo coral, mas, em

qualquer hipótese, o presidente dele não participa. É canto de

segundo grau na escala litúrgica. Na prática, sua importância

é muito ignorada, e, lamentavelmente,

quase sempre é "abafado" pelo canto suplementar do "abraço da paz",

que o antecede.

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+ Quando possível, cantá-lo.

+ Quem inicia este canto é o animador de canto, ministro ou assembleia toda e não o presidente.

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+ É o momento de desejar a paz aos nossos irmãos.

+ Pode-se fazer um fundo musical. Evitá-lo.

+ Deve ser curto, breve.

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Os Cantos Processionais:

São aqueles que acompanham uma ação, um movimento de um lugar ao outro. Não são cantos rituais, mas sim cantos funcionais. São 3:

- Entrada; - Oferendas - Comunhão.

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O canto processional de entrada

- Acompanha a procissão. Deverá ser um canto de grande amplidão, sonoro, cheio, alegre, forte, solene.- É preciso levar em conta o tempo litúrgico que celebramos.- Deve convidar a união. Não é para ser ouvido ou meditado mas cantado. - Terminada a procissão deve ser encerrado.

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O Salmo Responsorial:

+ Deve ser do Dia pois é resposta da 1ª Leitura.

+ Não deve ser omitido nem substituído por “canto de meditação”.

+ O salmo jamais deverá ser cantado por inteiro pelo salmista ou pela assembleia.

+ Deve ser cantado da mesa da Palavra.

+ Deve ser cantado sempre, ao menos o refrão.

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Aclamação ao Evangelho:

A Aclamação mais usada é o Aleluia.

Aclama-se Jesus, o Verbo de Deus.

Poderá haver solista, mas o Aleluia deverá ser cantado por toda a assembleia.

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Aclamação:

O ideal é: Aleluia (todo o povo) e o versículo do

dia (solista)

Deve ser um canto curto para o Evangelho. O ritmo deve ser vibrante,

alegre festivo e acolhedor. Nada impede que este canto seja retomado após a proclamação acompanhado de

todos os instrumentos.

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+ Não é obrigatório.+ Não é mais necessário que fale de pão e

vinho.+ Dê preferência uma melodia calma e

suave.+ Deve terminar quando o Sacerdote

termina a preparação das oferendas.

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Não deve ser barulhento, que tire atenção.

Termina quando se encerra a distribuição da Comunhão. Neste momento deve entrar o silêncio para que os fiéis entrem em comunhão com Deus e com os irmãos.

Letra: deve ter sintonia com o evangelho e com o Mistério da Eucaristia.

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+ Não são apropriados os antigos cantos de adoração ao Santíssimo Sacramento.

+ Procurar que seja somente um canto.

+ Deve ser um canto simples e fácil. A música escolhida para esse canto deve favorecer o clima de recolhimento e intimidade.

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Após um breve silêncio pode-se cantar um salmo ou outro canto de louvor.

Evitá-lo quando a celebração for alongada.

Não é o momento de Oração pelas vocações, Ave-Marias, homenagens...

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+ Este canto é curto, vibrante.+ Pode ser cantado uma parte antes da

bênção final.

+ Pode ser um canto de envio ou canto a Nossa Senhora, Ou outro de acordo com o tempoou a festa litúrgica.

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