SEGURANÇA do Paciente Mesa Redonda discute o tema Integração entre equipe multidisciplinar, metas e desaos A manhã do segundo dia de programação científica iniciou com a mesa redonda Núcleo de segurança do Paciente. A mesa começou com a palestra da enfermeira Josimare Moura, responsável pela assessoria da qualidade do Hospital Felício Rocho. Ela trouxe um pouco da experiência do Hospital, em relação às ações realizadas para garantir a segurança do paciente. Na instituição, há um setor atrelado à Assessoria de Qualidade, formado por uma equipe multidisciplinar que fica responsável pelas ações. De acordo com ela, no Núcleo existem diversos protocolos, regras como; identificação do paciente, higiene das mãos, segurança na prescrição, prevenção de quedas, entre outros. De acordo com a enfermeira, um dos grandes desafios que existem em relação à segurança do paciente é desmistificar o NOTAS do Simpósio Sexta-feira, 10 de Outubro de 2014 medo da punição. Ela lembra ainda que, que os serviços de saúde tenham esses setores. em se tratando de segurança do paciente, “o risco sempre vai existir, mas é preciso gerenciar, para que as falhas aconteçam cada vez menos. E que as falhas devem ser vistas como melhorias nos processos”. A segunda palestra da mesa redonda foi proferida pela farmacêutica Mariane Maia, da clínica Oncominas, de Varginha (MG). Ela iniciou mostrando que o Núcleo de Segurança do Paciente é uma exigência da RDC36 da Anvisa e que deve ser implementado em todos os serviços de saúde. Ela ressaltou a importância de profissionais de diversos setores na composição do Núcleo, pois a segurança do paciente vai desde a identificação, que acontece na recepção, passa pela higienização, até a prescrição e administração. “Tudo depende dos profissionais. A equipe deve estar unida, comprometida com a segurança do paciente para fazer um bom trabalho” – afirmou a farmacêutica. A presidente da mesa, a enfermeira Odete Mendonça, lembrou que a segurança do paciente envolve também a segurança dos profissionais e, por isso, todos devem lutar para os serviços de saúde tenham esses setores. Simpósio Mineiro de Enfermagem e Farmácia em Oncologia 01 PÁG. Simpósio Mineiro de Enfermagem e Farmácia em Oncologia 04 PÁG. NOTAS do Simpósio Sexta-feira, 10 de Outubro de 2014 CONEXÃO SIMPÓSIO Ela achou uma iniciativa muito boa e acha que tem que ter mais eventos como esse. Falta a competitividade sadia de querer saber e aprender mais com outras equipes de trabalho. Por ser médica oncologista pediátrica, gostou muito da palestra de oncologia pediátrica e gostaria que nos próximos simpósios fossem abordados mais temas sobre o Câncer Infantil. É a segunda vez de Joyce no simpósio e ela está gostando muito do evento. ‘Os temas são muito interessantes e retratam o nosso cotidiano.’ Joyce destacou a apresentação do palestrante Sandro Luiz que falou sobre Manuseio seguro no preparo e administração de medicamentos citotóxicos: É possível diminuir a contaminação? Para o próximo simpósio, ela sugeriu colocar o tema cuidados paliativos. Ana Paula gostou da estrutura do evento e elogiou os palestrantes. Ela destacou a conferência da tarde de sexta-feira sobre o tema ‘Dor Física e Emocional: a percepção da dor no câncer’. Ana Paula ainda sugeriu para o próximo Simpósio continuar trazendo os framacêuticos para o evento. Joyce Saldanha - enfermeira - Esmeraldas - MG Ana Paula Belchior - Farmacêutica - Conselheiro Lafaiete - MG Sociedade Mineira de Cancerologia Agradecemos a presença de todos e colaboração de nosso parceiros. Até o próximo Simpósio. Apoio Patrocínio
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NOTAS Simpósio Sexta-feira, 10 d e O u tu b ro d e 2014 ... · Por ser médica oncologista pediátrica, gostou muito da palestra de oncologia pediátrica e gostaria que nos próximos
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SEGURANÇA do PacienteM e s a R e d o n d a d is c u te o te m a In te g ra ç ã o
e n tre e q u ip e m u lt id is c ip lin a r, m e ta s e d e s a � o s
A manhã do segundo dia de programação
científica iniciou com a mesa redonda Núcleo de
segurança do Paciente. A mesa começou com a
palestra da enfermeira Josimare Moura, responsável
pela assessoria da qualidade do Hospital Felício Rocho.
Ela trouxe um pouco da experiência do Hospital, em
relação às ações realizadas para garantir a segurança
do paciente. Na instituição, há um setor atrelado à
Assessoria de Qualidade, formado por uma equipe
multidisciplinar que fica responsável pelas ações. De
acordo com ela, no Núcleo existem diversos
protocolos, regras como; identificação do paciente,
higiene das mãos, segurança na prescrição, prevenção
de quedas, entre outros. De acordo com a
enfermeira, um dos grandes desafios que existem em
relação à segurança do paciente é desmistificar o
NOTAS do SimpósioS e x ta -fe ira , 1 0 d e O u tu b ro d e 2 0 1 4
medo da punição. Ela lembra ainda que, que os
serviços de saúde tenham esses setores. em se
tratando de segurança do paciente, “o risco sempre
vai existir, mas é preciso gerenciar, para que as falhas
aconteçam cada vez menos. E que as falhas devem ser
vistas como melhorias nos processos”.
A segunda palestra da mesa redonda foi
proferida pela farmacêutica Mariane Maia, da clínica
Oncominas, de Varginha (MG). Ela iniciou
mostrando que o Núcleo de Segurança do Paciente
é uma exigência da RDC36 da Anvisa e que deve ser
implementado em todos os serviços de saúde. Ela
ressaltou a importância de profissionais de diversos
setores na composição do Núcleo, pois a segurança
do paciente vai desde a identificação, que acontece
na recepção, passa pela higienização, até a
prescrição e administração. “Tudo depende dos
profissionais. A equipe deve estar unida,
comprometida com a segurança do paciente para
fazer um bom trabalho” – afirmou a farmacêutica.
A presidente da mesa, a enfermeira
Odete Mendonça, lembrou que a segurança do
paciente envolve também a segurança dos
profissionais e, por isso, todos devem lutar para os
serviços de saúde tenham esses setores.
S im p ó s io M in e iro d e E n fe r m a g e m e F a r m á c ia e m O n c o lo g ia 01PÁG.
S im p ó s io M in e iro d e E n fe r m a g e m e F a r m á c ia e m O n c o lo g ia04PÁG.
NOTASdo Simpósio S e x ta -fe ira , 1 0 d e O u tu b ro d e 2 0 1 4
CONEXÃO SIMPÓSIO
Ela achou uma iniciativa muito boa e acha que tem que ter mais eventos como esse.
Falta a competitividade sadia de querer saber e aprender mais com outras equipes de
trabalho. Por ser médica oncologista pediátrica, gostou muito da palestra de
oncologia pediátrica e gostaria que nos próximos simpósios fossem abordados mais
temas sobre o Câncer Infantil.
É a segunda vez de Joyce no simpósio e ela está gostando muito do evento. ‘Os temas são
muito interessantes e retratam o nosso cotidiano.’ Joyce destacou a apresentação do
palestrante Sandro Luiz que falou sobre Manuseio seguro no preparo e administração de
medicamentos citotóxicos: É possível diminuir a contaminação? Para o próximo simpósio, ela
sugeriu colocar o tema cuidados paliativos.
Ana Paula gostou da estrutura do evento e elogiou os palestrantes. Ela destacou
a conferência da tarde de sexta-feira sobre o tema ‘Dor Física e Emocional: a
percepção da dor no câncer’. Ana Paula ainda sugeriu para o próximo Simpósio
continuar trazendo os framacêuticos para o evento.
J o y c e S a ld a n h a - e n fe r m e ira - E s m e ra ld a s - M G
A n a P a u la B e lc h io r - F a r m a c ê u tic a - C o n s e lh e iro L a fa ie te - M G
Sociedade Mineirade Cancerologia
Agradecemos a presença de todos e colaboração de nosso parceiros. Até o próximo Simpósio.
A p o io P a tro c ín io
S im p ó s io M in e iro d e E n fe r m a g e m e F a r m á c ia e m O n c o lo g iaS im p ó s io M in e iro d e E n fe r m a g e m e F a r m á c ia e m O n c o lo g ia 0302PÁG.PÁG.
GESTÃO FORMAÇÃOda qualidade em Oncologia
A mesa redonda 'Desafios para se tornar
um especialista em oncologia' abriu o ciclo
de palestras da tarde desta sexta feira. A
discussão foi em torno da formação e
atuação de enfermeiros e farmacêuticos
em oncologia. Os dois palestrantes deram
ênfase às provas de título de especialista,
que são realizadas pelas Sociedades
Brasileiras de Enfermagem Oncológica e
p e l a S o c i e d a d e B r a s i l e i r a d e
Farmacêuticos em Oncologia - SBEO.
Apesar dos esforços das duas sociedades
para qualificar mais os profissionais na
especialidade, ainda há um número
pequeno de profissionais com o título no
país. De acordo com a enfermeira Dálete
Mota, da SBEO, existem no país 150
enfermeiros com o título.
Já o representante do Conselho
Regional de Farmácia, Claudiney Luis
Ferreira, destacou a baixa aprovação de
profissionais na última Prova de Título. As
realidades mostram a lacuna existente no
p a í s e m r e l a ç ã o à f o r m a ç ã o d e
profissionais especialistas para atuarem na
oncologia.
C o m p le x id a d e d o s p ro c e s s o s e q u e b ra d e p a ra d ig m a s
O o n c o lo g is ta G u s ta v o B a u m g ra tz a b o r d o u o te m a n o v a s d r o g a s e fa lo u s o b r e a s v a n ta g e n s e
A oncologista Nedda Maria Vasconcelos Novaes iniciou a conferência dizendo que, “apesar de a dor ser uma pauta diária quando se fala em oncologia, 33% dos pacientes ainda são subtratados”. Assim, é um tema que precisa ser discutido entre os profissionais, para que os pacientes possam ser tratados adequadamente e terem qualidade de vida. A médica lembrou que para tratar a dor, é preciso classificá-la em leve, moderada ou intensa e, a partir, disso traçar as diretrizes.
Em seguida, o médico psicanalista, Dr. Geraldo Caldeira, falou dos aspectos emocionais da dor. Em sua apresentação, ele ressaltou o caráter individual da dor. Segundo o ele, “em toda dor há o componente psíquico, que é próprio do paciente. A dor é vivida particularmente, cada um tem a sua, não é possível compartilhar”.
Informativo do 11º Simpósio Mineiro de Enfermagem e Farmácia em Oncologia
Promoção: Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas de Minas Gerais.
Presidente: Dr. Wagner Brant Moreira
Coordenação do Evento: Dr. Sebastião Cabral Filho, Daniele Cabral, Cláudia Lara Fonseca
Organização: Mírian Pinheiro e Rafaela Andrade
Jornalista Responsável: Rafaela Andrade | Projeto gráfico: Marcelle Santana
DOR
NOVAS DROGAS
física e emocional
NOTAS NOTASdo doSimpósio Simpósio
As 'Novas Drogas
para o Tratamento Oncológico'
foi um dos assuntos abordados
na manhã de hoje. Proferida pelo
oncologista Gustavo Baumgratz,
ele comparou a quimioterapia
convencional, que age em todas
as células do organismo; com
esse novo tipo de terapia, que
age em alvos moleculares
específicos. De acordo com o
médico, “as novas drogas agem
diretamente no alvo da doença e
metade delas são orais”.
Uma das vantagens
d a s n o v a s d r o g a s é a
possibilidade de um tratamento
mais personalizado. Porém, são
tratamentos de alto custo e que
nem sempre estão disponíveis
para os brasileiros. Enquanto nos
Estados Unidos já foram
aprovadas 56 novas drogas
desde 2010, no Brasil foram
aprovadas apenas 11, cerca de
20%.
O p a l e s t r a n t e
também falou sobre o efeito
colateral das novas drogas.
“Apesar de acertarem apenas os
alvos, isso não significa que elas
não tenham efeitos colaterais.
Os mais comuns para são:
hipertensão, alterações na pele,
e perfuração gastrointestinal” -
afirmou.
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