NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO FERRAGENS 810051 JUNHO/ 2013 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO - SEE DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO GEO E OBRAS - DNGO DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS - VNOT
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NORMA TÉCNICA COPEL - NTC
MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO
FERRAGENS �
810051
JUNHO/ 2013
ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE EXPANSÃO - SEE DEPARTAMENTO DE NORMALIZAÇÃO GEO E OBRAS - DNGO DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO E NOVAS TECNOLOGIAS - VNOT
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NTC 810051
APRESENTAÇÃO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser
utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da Companhia Paranaense de Energia -
COPEL.
Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras
Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL -
NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais na COPEL.
Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais
avançada no Setor Elétrico.
Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente.
Esta Norma encontra-se na INTERNET:
www.copel.com
- acesso rápido
- normas técnicas
- materiais padrão p/ redes de norma de: Especificação de material
- selecione: N° da NTC
Jacir Carlos Paris SEE
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5.1 Material 5.2 Tratamento Térmico 5.3 Classe de Tolerância das Roscas e Classe de Resistência Mecânica 5.4 Revestimento de Zinco (Zincagem) 5.5 Características Mecânicas 6. ENSAIOS
6.1 Relação dos Ensaios 6.2 Classificação dos Ensaios 6.3 Execução dos Ensaios 7. INSPEÇÃO. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
7.1 Generalidades 7.2 Formação da Amostra 7.3 Aceitação ou Rejeição 7.4 Ficha Técnica 8. ANEXOS Anexo A - Tabelas Tabela 1 - Revestimento de peças zincadas; Tabela 2 - Torque dos parafusos; Tabela 3 - Relação dos ensaios de tipo, recebimento, complementares de recebimento e ensaios especiais; Tabela 4 - Plano de amostragem e critérios de aceitação para inspeção geral e verificação dimensional; Tabela 5 - Plano de amostragem e critérios de aceitação para os ensaios mecânicos e revestimento de zinco
(zincagem).
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1. OBJETIVO Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento das ferragens eletrotécnicas destinadas às Redes de Distribuição Aéreas da COPEL.
Características Padronizadas
Resistência Mecânica Mínima (daN)
Refe-rência desta NTC
Código COPEL
NTC Padrão Material
À Flexão
À Compressão
À Tração
Torque a ser aplicado em porca
ou parafuso (daNxm)
1 15019205 811508 Cruzeta de aço 1000 2 20004071 811514 Viga Perfil U - 1180 mm - - 3 20004103 811515 - - 4 20010784 811516
Viga Perfil L - 6000 mm - -
5 20004075 811517 Viga Perfil U - 890 mm - - 6 20004079 811518 Viga Perfil U - 6000 mm -
1500 3000
-
7 15010295 811520 Mão francesa plana - 619 mm - - 3000 -
8 15004234 811524 Mão francesa plana - 1053 mm - - 3000 -
9 15010333 811527 Mão francesa perfilada - 1500 3000 -
10 15005278 811540 Espaçador de isoladores - - - 7,6
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130 15000430 812083 Haste de âncora 2400 5000 7,6 812085 Ancora p/ Estai - 3200 -
131 15016116 812094 Haste de aterramento zincada
1200 40 (daN/mm2) 3,0
132 15015456 813900 Suporte afastador para rede antifurto 900 x 650 400 -
133 15015459 813902 Suporte L para rede antifurto
340 x 250 400 -
134 15015493 813905 Suporte para fixação
de pára-raios em transformador
270 30 -
135 15018733 813951 Braço de Iluminação Pública Tipo BR-1 1006 15 -
136 15018737 813952 Braço de Iluminação Pública Tipo BR-2 2347 45 -
137 15018761 813953 Braço de Iluminação Pública Tipo BR-3 3139 100 -
138 15004838 813955 Suporte para isolador tipo Pilar
640 x 92 210 -
139 15015703 813957 Suporte para quina de poste
185 x 185 300 -
140 15015707 813958 Afastador para Isolador tipo Pilar
255 640 -
15015741 813959 Suporte L p/ Chave Dupla Operação
195 x 135 400 3,0 (M10) e 4,7 (M12)
141 20009987 813960 Suporte L 195 x 85 400 3,0 (M10) e 4,7 (M12)
142 15015745 813961 Suporte para
seccionadora faca unipolar
202x235x80 400 3,0 (M10) e 4,7 (M12)
143 15015773 813963 Suporte Horizontal - 15 e 35 kV
955 x 400 200 -
144 15015805 813966 Braço L - 15 e 35 kV 610 x 245 200 7,6 145 15007603 813969 Suporte C - 15 e 35 kV 730x585x400 400 -
15010181 813972 Afastador de Braço L 34,5kV
700x1000x700 1000 -
146 15015837 813973 Perfil U 900 400 - 147 15015871 813974 Fixador de perfil U 176 300 - 148 15015875 813975 Estribo 140 x 70 400 - 149 20010006 813984 Suporte para pára-
raios 385 x 175 200 4,7
150 15005433 814904 Grampo U para madeira
30 x 3,5 - -
1 2 3 4 5 6 7 Nota: O parafuso NTC 811851 deve ser fornecido com apenas duas porcas quadradas.
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES. Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e condicionamento das ferragens a serem fornecidas, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas: Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes desta NTC (incluindo emendas).
ABNT-NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos - Procedimentos. ABNT-NBR 5427 - Guia de Utilização da norma NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimento na Inspeção por Atributos - Procedimentos. ABNT-NBR 5996 - Produtos de Zincos Primários - Especificação. ABNT-NBR 6323 - Aço ou Ferro Fundido Revestmento de Zinco por Imersão a Quente - Especificação ABNT-NBR 6547 - Eletrotécnica e Eletrônica - Ferragens de Linha Aérea – Terminologia. ABNT-NBR 7397 - Produtos de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento de Zinco - Determinação da Massa por
Unidade de Área - Método de Ensaio.
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ABNT-NBR 7398 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento a Zinco - Verificação da Aderência - Método de Ensaio.
ABNT-NBR 7399 - Produto de Aço ou Ferro Fundido Verificação do revestimento a Zinco - Verificação da Espessura do Revestimento por Processo não Destrutivo - Método de Ensaio.
ABNT-NBR 7400 - Produto de Aço ou Ferro Fundido – Verificação do revestimento de zinco - Verificação da Uniformidade do Revestimento - Método de Ensaio.
ABNT-NBR 8096/83 - Material Metálico Revestido e não Revestido - Corrosão por Exposição ao Dióxido de Enxofre. - Método de Ensaio ABNT-NBR 8158/2011- Ferragens para Redes Aéreas de Distribuição de Energia Elétrica - Especificação ABNT-NBR 8159 - Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia Elétrica - Padronização ABNT-NBR 8855/91 - Propriedades Mecânicas de Elementos de Fixação - Parafusos e Prisioneiros - Especificação ABNT-NBR 9527/86 - Rosca Métrica ISO - Procedimentos. ABNT-NBR 15688 - Redes de Distribuição Aérea de Energia Elétrica com condutores nus. ABNT-NBR 5024 - Ligas – Mãe de cobre. ABNT-NBR NM 87/00 - Aços carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química. ABNT-NBR 6756 - Fios de Aço Zincados p/ Alma de Cabos de Alumínio – Especificação. ASTM E-94 - Radiographic Testing, Rec. Practice for ASTM E-114 - Ultrasonic Pulse-Echo Straight - Bean Testing By The Contact Method, Rec. Practice For ASTM E-165 - Liquid Penetrant Inspection, Rec. Practice For ASTM F-606 - Standard Test Methods For Determining The Mechanical Properties Of Externally And Internally Threaded
Fasteners, Washers, And Rivets ASTM E-709 - Magnetic Particle Examination Practice For ABNT-NBR 6149 - Ensaio de Resistência a corrosão por exposição a névoa salina. Método de Ensaio. COPEL NTC 810100 a NTC 819999 - Materiais de Distribuição - Padrão. COPEL NTC 856000 a NTC 856830 - Montagem de Redes de Distribuição Aérea - RDA. COPEL NTC 855000 a NTC 855190 - Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida - 13,8 e 34,5 k V - RDC. COPEL NTC 855210 a NTC 855235 - Montagem de Redes de Distribuição Secundária Isolada - RSI. ABNT NBR 6006 Classificação por composição química de aço p/ construção mecânica. Procedimento. As siglas acima referem-se a: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR - Norma Brasileira Registrada. ASTM - American Society for Testing and Materials. NTC - Norma Técnica COPEL. (*) Os dois últimos dígitos separados por uma barra do número da NBR indicam o ano de publicação da mesma. A ausência de tais dígitos indica que a referida norma está em fase final de revisão, estando indicado entre parênteses o número do projeto de revisão da referida norma. No caso das NTC’s, a versão em vigor é indicada pela data (mês/ano) de emissão. As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente:
a) Assegurem qualidade igual ou superior: b) Sejam mencionadas pelo Proponente na Proposta; c) Sejam anexadas as Propostas; d) Sejam aceitas pela COPEL;
Em caso de dúvida ou omissão prevalecem na seguinte ordem:
1º) Esta NTC - Especificação; 2º) Demais Normas Técnicas COPEL; 3º) As Normas citadas no capítulo 2 desta NTC; 4º) As Normas apresentadas pelo Proponente e aprovados pela COPEL.
3. DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados nesta NTC estão definidos nas normas mencionadas no item 2 desta NTC. 4. CONDIÇOES GERAIS 4.1 Condições de serviço:
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As ferragens abrangidas por esta NTC devem ser adequadas para serem instaladas a uma altitude de até 1.000 metros, em clima tropical com temperatura ambiente de -5'C até 4O'C, média diária não superior a 35oC, umidade relativa de até 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1.500 a 3.000 milímetros, sendo que as ferragens ficarão expostas ao sol, à chuva e a poeira, instaladas de acordo com as NTC’s de Montagem de Rede de Distribuição Aérea, citadas no item 2 desta NTC. O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho das ferragens nas condições objeto deste item. 4.2 Identificação: As ferragens devem ser identificadas de forma legível e indelével, conforme indicado nas notas da NTC do material específico. 4.3 Acabamento: As superfícies das ferragens devem ser compatíveis com suas utilizações, evitando-se saliências pontiagudas, arestas cortantes, asperezas ou rebarbas. Não devem apresentar sinais de ferrugem, óleo, graxa ou quaisquer depósitos superficiais. As dobras nas peças não devem apresentar cantos vivos. As pontas dos parafusos devem ser arredondadas ou ter chanfro de 45o. As cabeças dos parafusos e porcas devem ser rebaixadas com chanfro de 30 o. Os parafusos devem ser fornecidos com as porcas. 4.4 Embalagem: O acondicionamento das ferragens deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas. A embalagem será considerada satisfatória se a ferragem for encontrada em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte, sendo que a COPEL considera para efeito de GARANTIA da embalagem, o mesmo período do material. As quantidades de materiais por embalagem deverão ser definidas pela COPEL, salvo em casos previamente autorizados. Toda discordância encontrada entre o GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS e as embalagens fornecidas são passíveis de multa e desconto na fatura do material a título de ressarcimentos de prejuízos. Para consulta ao GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS acessar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com - Fornecedores - Informações - Guia para confecção de embalagens unitizadas Para os itens não contemplados no referido GUIA, contatar a SLS/DADM – Departamento de Armazenagem e Distribuição de Materiais - Telefone (41) 3310-5397 - FAX (041) 3331-3894. As embalagens não serão devolvidas ao Fornecedor. Para fornecedores estrangeiros o transporte deve ser feito por meio de cofres de carga (container). Cada volume deverá estar identificado conforme definido no GUIA PARA CONFECÇÃO DE EMBALAGENS UNITIZADAS. Marcações adicionais necessárias para facilidade de transporte de ferragens importadas, poderão ser usadas e serão indicadas na Ordem de Compra ou nas Instruções de Embarque. 4.5 Demais Condições: 4.5.1 Intercambiabilidade: As peças componentes de um mesmo tipo de material devem ser intercambiáveis.
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4.5.2 Soldagem: Toda soldagem deve ser contínua (cordão), não sendo aceita soldagem por pontos intermitentes ou solda branca. 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS. 5.1 Material: Os materiais das ferragens estão indicados nas NTC’s de cada material. 5.2 Tratamento Térmico: Os produtos forjados podem sofrer tratamento térmico de normalização. Não é recomendável a realização de outros tratamentos, como a têmpera. 5.3 Classe de tolerância das roscas e classe de resistência mecânica: Os parafusos e peças roscadas devem ter classe de tolerância grossa conforme a NBR 9527/86 e classe de resistência mecânica 3.6 conforme NBR 8855/91. 5.4 Revestimento de Zinco (zincagem): As ferragens devem ser zincadas por imersão a quente, de acordo com a NBR 6323/07 devendo a zincagem atender as seguintes condições:
a) O zinco deve ser do tipo comum definido na NBR 5996 com no máximo 0,01% de alumínio; b) A zincagem deve ser executada de acordo com a ABNT NBR 6323;
c) A camada de zinco deve ser aderente, continua e uniforme devendo suportar no ensaio de uniformidade (preece) os seguintes números de imersões:
- roscas internas: não exigido d) A massa e a espessura mínima da camada de zinco devem estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta NTC. A massa e a espessura mínima da camada de zinco para a haste de âncora, referência 118 desta NTC, deve atender a classe B1 do Anexo a Tabela 1 desta NTC;
e) A zincagem deve ser feita após a fabricação, perfuração, soldas e marcação das peças. O excesso de zinco
deve ser removido preferencialmente por centrifugação ou batimento;
As saliências devem ser limadas ou esmerilhadas mantendo-se a espessura mínima especificada no Anexo A Tabela 1 desta NTC.
f) A zincagem das roscas de parafusos devem ser feitas de tal forma que permitam a colocação e retiradas das porcas correspondentes, manualmente; g) Quanto ao aspecto visual, as partes zincadas devem estar isentas de:
- áreas não revestidas; - irregularidades tais como inclusões de fluxo de borras e outras incompatíveis com o emprego previsto para a
peça. Eventuais diferenças de brilho, de cor ou de cristalização não são consideradas como defeito.
h) Antes de decorridas 48 horas após a zincagem, as peças não devem ficar expostas a intempéries. 5.5 Características Mecânicas: 5.5.1 Resistência Mecânica:
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As ferragens devem suportar os esforços mecânicos especificados em cada NTC do material, sem sofrer deformação permanente ou ruptura. O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4 desta NTC. 5.5.2 Resistência ao torque dos parafusos: Os parafusos e as ferragens que utilizam parafusos devem suportar sem deformação permanente ou ruptura a aplicação do torque de ensaio estabelecidos no Anexo A coluna 3 da Tabela 2 desta NTC. O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4.2 desta NTC. 5.5.3 Tração com cunha nos parafusos: Os parafusos das ferragens devem suportar a aplicação da carga de ensaio especificados nas NTC’s referente ao tipo de parafuso, sem apresentar ruptura. O ensaio deve ser realizado conforme o item 6.3.4.3 desta NTC. 6. ENSAIOS 6.1 Relação dos Ensaios: Para a comprovação das características de projeto, material e mão de obra são exigidos os seguintes ensaios:
a) Inspeção geral; b) Verificação dimensional; c) Ensaios mecânicos;
- Resistência à tração; - Resistência ao torque dos parafusos; - Tração com cunha nos parafusos.
d) Ensaio de revestimento de zinco; e) Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina; f) Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre; g) Ensaio para determinação da composição química.
Os ensaios relacionados neste item não invalidam a realização, por parte do Fornecedor, daqueles que julgar necessário ao controle de qualidade do seu produto. 6.2 Classificação dos ensaios: Os ensaios previstos nesta NTC são classificados em:
- Ensaios de Tipo; - Ensaios de Recebimento; - Ensaios Complementares de Recebimento: - Ensaios Especiais. 6.2.1 Ensaios de Tipo: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, a serem realizados pelo Fornecedor, no mínimo em uma unidade, retirada das primeiras unidades construídas de cada lote, para verificação de determinadas características de projeto e do material. Estes ensaios devem ter seus resultados devidamente comprovados, através de Relatórios de Ensaios emitidos por órgão tecnicamente capacitado, devendo o relatório de ensaio atender ao item 7.4.4 desta NTC. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC. 6.2.2 Ensaios de Recebimento: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados nas instalações do Fornecedor ou da COPEL, na presença de Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. Estes ensaios devem ser realizados conforme o item 6.3 desta NTC.
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6.2.3 Ensaios Complementares de Recebimento: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados nas instalações do Fornecedor ou em órgão tecnicamente capacitado, na presença do Inspetor da COPEL, por ocasião do recebimento de cada lote. A realização destes ensaios fica a critério da COPEL. 6.2.4 Ensaios Especiais: São os ensaios relacionados no Anexo A Tabela 3, realizados em órgão tecnicamente capacitado na presença de Inspetor da COPEL, para verificação do material base. A realização destes ensaios fica a critério da COPEL. 6.3 Execução dos Ensaios: Os métodos de ensaio das ferragens devem obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo com as normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC. As características dos equipamentos, aparelhos e instrumentos utilizados durante os ensaios devem ser estáveis e estar aferidas. 6.3.1 Geral: Nos ensaios, a aplicação da carga deve obedecer aos esquemas apresentados na NTC do material. Caso não indicado esquema para execução dos ensaios, este deve ser realizado de modo a reproduzir as condições normais de serviço, de acordo com as normas de Montagem de Redes de Distribuição da COPEL, citadas no item 2 desta NTC. 6.3.2 Inspeção Geral:
a) Identificação: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.2 desta NTC; b) Acabamento: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.3 desta NTC; c) Embalagem: Deve atender os requisitos mencionados no item 4.4 desta NTC; d) Material: Deve atender os requisitos mencionados no item 5.1 desta NTC.
Constitui falha a não conformidade de qualquer uma das características. 6.3.3 Verificação Dimensional: Devem ser verificadas todas as dimensões de cada ferragem e estas devem estar de acordo com as indicadas na NTC do material. 6.3.4 Ensaios Mecânicos: 6.3.4.1 Ensaio de resistência à tração: Neste ensaio, a ferragem deve suportar os esforços mecânicos especificados na NTC do material. O torque de instalação a ser aplicado nos parafusos e nas peças que utilizam parafusos são os indicados no Anexo A coluna 2 da Tabela 2 desta NTC. A aplicação do torque deve ser feita através de torquímetro. A tração de ensaio deve ser aplicada lenta e gradualmente, sendo que a tração mínima à ruptura deve ser mantida durante um minuto, no mínimo. Constitui falha:
- Se após a remoção da tração de ensaio for constatada deformação permanente, trincas ou ruptura da peça; - Se os valores de flecha máxima e máxima residual quando exigidos, não forem atendidos.
6.3.4.2 Ensaio de Resistência ao Torque: Este ensaio deve ser realizado utilizando-se torquímetro. Os parafusos e os parafusos das ferragens devem suportar durante um minuto sem sofrer deformação permanente, trincas ou ruptura a aplicação do torque de ensaio especificado no Anexo A coluna 3 da Tabela 2 desta NTC. Entende-se por deformação permanente, apenas aquelas visíveis a olho nu.
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Constitui falha, se após a aplicação do torque e desmontado a peça, a porca não deslizar manualmente ao longo dos parafusos apresentando problemas de agarramento. 6.3.4.3 Ensaio de Tração com Cunha: O ensaio de tração com cunha deve ser executado em conformidade com a NBR 8855/91. Constitui falha:
- Se o valor mínimo de tração não for alcançado antes da ruptura do parafuso; - Se a ruptura do parafuso ocorrer no raio de concordância do mesmo.
6.3.5 Ensaio de Revestimento de Zinco: Devem ser verificadas as seguintes características da camada de zinco:
a) aderência da camada, conforme a NBR 7398; b) espessura da camada, conforme a NBR 7399 e estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta NTC; c) uniformidade da camada, conforme a NBR 7400; d) massa por unidade de área, conforme a NBR 7397e estar de acordo com o Anexo A Tabela 1 desta NTC.
Constitui falha o não atendimento ao item 5.4 desta NTC. 6.3.5.1 Se acertado entre fabricante e comprador deve ser executado o ensaio de determinação da composição química do zinco. 6.3.6 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina: As ferragens desta NTC devem ser ensaiadas em conformidade com a NBR 6149 em câmara de névoa salina devendo suportar 168 horas, no mínimo. Constitui falha a ocorrência de manchas ou pontos característicos de corrosão visível a olho nu. 6.3.7 Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre: As ferragens desta NTC devem ser ensaiadas em conformidade com a NBR 8096/83, devendo suportar 5 (cinco) ciclos, no mínimo. Constitui falha se ocorrer corrosão nas peças para o número mínimo de ciclos especificado neste item. 6.3.8 Ensaio para determinação da composição química: Neste ensaio deve ser determinada a composição química do aço utilizado na confecção das ferragens bem como o revestimento de zinco utilizado na proteção superficial. O ensaio deve ser executado conforme normas pertinentes, verificando-se também o percentual de elementos que podem causar fragilidade ou corrosão da ferragem. Nos aços das ferragens, especial atenção deve ser dada ao percentual de carbono, manganês, fósforo, enxofre e silício, bem como no revestimento de zinco para o percentual de chumbo, ferro, cádmio e zinco. A composição química será considerada satisfatória quando o percentual dos elementos estiver de acordo com os valores estipulados em norma, atendendo os requisitos da NBR 6006 e NBR 6323. 6.3.9 Ensaios Especiais: Os ensaios são executados de acordo com as normas ASTM abaixo relacionadas até que existam normas brasileiras sobre o assunto.
a) Ensaio através de partículas magnéticas, conforme método de ensaio ASTM E-709; b) Ensaio através de radiografias por raios-X conforme método de ensaio ASTM E-94; c) Ensaio através de líquidos penetrantes, conforme método de ensaio ASTM E-165; d) Ensaio através de ultra-som, conforme método de ensaio ASTM E-114.
A indicação de descontinuidade internas ou superficiais por quaisquer uns dos ensaios, implicará na rejeição do lote.
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7. INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 Generalidades: A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar as ferragens abrangidas por esta NTC quer no período de fabricação quer na época de embarque ou a qualquer momento que julgar necessário. O Fornecedor tomará às suas expensas, todas as providências para que a inspeção das ferragens, por parte da COPEL, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim o Fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, às dependências onde estão sendo fabricadas as ferragens em questão, ao local de embalagem etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar os ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los. O Fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias para Fornecedor nacional e de 15 (quinze) dias para Fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que as ferragens estarão prontas para inspeção. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo Proponente, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na Ordem de Compra. Independentemente da realização da inspeção pela COPEL, o fornecedor é responsável pela qualidade e desempenho do material durante o período de garantia, de acordo com as condições declaradas no "Termo de Responsabilidade" constante na Ficha Técnica. 7.2 Formação da Amostra: As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque. Considera-se como um lote o conjunto de ferragens de mesmo tipo construtivo. 7.2.1 Para os Ensaios de Recebimento: O tamanho da amostra será determinada de acordo com o Anexo A Tabelas 4 e 5 desta NTC. 7.2.2 Para os ensaios complementares de recebimento: O tamanho da amostra será fixada pela COPEL de comum acordo com o Fornecedor. 7.3 Aceitação ou Rejeição: A aceitação da ferragem pela COPEL, seja pela comprovação dos valores, seja por eventual dispensa de inspeção, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecê-la em plena concordância com a Ordem de Compra e com esta NTC nem invalidará ou comprometerá qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de ferragem inadequada ou defeituosa. Por outro lado, a rejeição de ferragens em virtude de falhas constatadas através da Inspeção, durante os ensaios, ou em virtude da discordância com a Ordem de Compra ou com esta NTC, não eximirá o Fornecedor de sua responsabilidade em fornecer as ferragens na data de entrega prometida. Se, na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o Fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir as ferragens em outra fonte, sendo o Fornecedor considerado como infrator da Ordem de Compra, estando sujeito ás penalidades aplicáveis ao caso. As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos. 7.3.1 Critérios para aceitação e rejeição: Os critérios para aceitação ou rejeição dos lotes, quando da realização dos ensaios, são os seguintes: 7.3.1.1 Para os ensaios de recebimento: A aceitação ou rejeição do lote fica condicionada à inspeção segundo as categorias de inspeção abaixo: Detectado um defeito este terá uma graduação (crítico, grave ou tolerável). A seguir, a peça é classificada em boa ou defeituosa (crítica, grave ou tolerável). Consultando-se o critério da aceitação e rejeição do Anexo A Tabelas 4 e 5, o lote deve ser aceito ou rejeitado. Exemplo de categorias de inspeção e seu respectivo grau de defeito:
A - acabamento:
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Inspeção visual e, sendo detectada uma falha de revestimento (não atendimento ao item 5.4 desta NTC) o defeito será considerado GRAVE; B - dimensões: B.1- dimensões que envolvem riscos na montagem da peça: Inspeção com aparelhos de medição apropriados e, sendo detectado qualquer falha dimensional, o defeito será considerado CRÍTICO.
EXEMPLO 1: furo - dimensões de projeto 18±1 dimensão medida 17,22 Neste furo deveria passar um parafuso M16 (zincado), mas devido o não atendimento dos limites de tolerância do furo, o parafuso não passa: DEFEITO CRÍTICO; EXEMPLO 2: uma cinta circular não permitiu montagem devido as suas dimensões fora dos limites da tolerância: DEFEITO CRÍTICO.
B.2- dimensões que não envolvem risco na montagem: inspeção com aparelhos de medição apropriados e, sendo detectada qualquer falha dimensional, o defeito será considerado TOLERÁVEL.
EXEMPLO 3: largura e/ou espessura de uma arruela.
C - identificação: inspeção visual e, sendo detectada qualquer falha na identificação da marca do fabricante, o defeito será considerado TOLERÁVEL;
D - acondicionamento: inspeção visual, sendo detectada qualquer falha na embalagem o defeito será considerado
TOLERÁVEL; E - ensaio mecânico: efetuado o ensaio, a peça não satisfazendo as necessidades exigidas nos itens 5.5 e 6.3.4 desta
NTC, o defeito será considerado CRÍTICO; F - ensaio de revestimento de zinco: efetuados os ensaios de medição da camada, massa da camada e ensaio de
Preece, não satisfazendo as exigências do item 6.3.5 desta NTC o defeito será considerado GRAVE. 7.4 Ficha Técnica: 7.4.1 Generalidades: O fornecimento à Copel das ferragens abrangidas por esta NTC deve ser precedido de aprovação de Ficha Técnica junto a Copel / DIS / SEE / DNGO / VNOT. 7.4.2 Solicitação da Ficha Técnica: O fabricante deve encaminhar ao VNOT solicitação de aprovação de Ficha Técnica. Deve indicar claramente as NTC’s das ferragens que pretende cadastrar. Os quesitos técnicos, inclusive ensaios necessários estão detalhadas nas NTC’s, disponíveis atualizadas no endereço:
www.copel.com
- Consultas - Normas Técnicas - Materiais Padrão para Redes de Distribuição 7.4.3 Aprovação da Ficha Técnica: A Copel, ao receber a solicitação da ficha técnica, pedirá ao fabricante os relatórios de ensaios, amostras e informações sobre as ferragens abrangidas por esta NTC a serem cadastradas. Após receber as informações solicitadas, a Copel analisará as amostras e toda a documentação recebida. Qualquer irregularidade constatada será comunicada ao fornecedor a fim de saná-la. Caso não existam irregularidades, será encaminhado ao fabricante o formulário de Ficha Técnica para assinatura, preenchimento de data e modelo das ferragens abrangidas por esta NTC.
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Ao receber o formulário preenchido, e sendo considerado aprovada a Ficha Técnica, serão lançados no Sistema o fabricante e os códigos aprovados. Sempre que julgar necessário, o fabricante deve solicitar a VNOT a sua relação de Fichas Técnicas aprovadas. Para aprovação o Fornecedor deve entregar à COPEL 1 (uma) via de todos os documentos que compõe a Ficha Técnica, ou seja:
a) Desenhos contendo no mínimo: - vista geral da ferragem, com dimensões; - desenhos da embalagem final de transporte.
b) Relatórios dos ensaios de tipo relacionados na Tabela 3 do Anexo A desta NTC; c) Relação das normas adotadas; d) Cópia das normas adotadas que não estejam relacionadas no item 2 desta NTC; e) Número da amostra entregue à COPEL.
A partir da aprovação, o fornecedor estará habilitado a fornecer as ferragens abrangidas por esta NTC referentes às Fichas Técnicas aprovadas. Qualquer modificação nas ferragens abrangidas por esta NTC deve ser avisada o VNOT e pode implicar em novo processo para aprovação de nova Ficha Técnica. 7.4.4 Relatórios de Ensaios: Os relatórios dos ensaios devem ser em formulários com as indicações necessárias à sua perfeita compreensão e interpretação, conforme abaixo. Poderão ser aceitos relatórios de ensaios realizados em fábrica, acompanhados pela Copel ou não (a critério da Copel). Poderão ser aceitos relatórios de ensaio em órgão tecnicamente capacitado, desde que atualizados.
- Nome do ensaio; - Nome da COPEL e fornecedor; - Número e item da ordem de compra (se existente) da COPEL e número da ordem de fabricação do fornecedor; - Data e local dos ensaios; - Identificação, modelo e quantidade dos Equipamentos abrangidos por esta NTC submetidas a ensaio; - Descrição sumária do processo de ensaio indicando as constantes, métodos e instrumentos empregados; - Valores obtidos no ensaio; - Sumário das características (garantidas versus medidas); - Atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o material ensaiado passou ou não no referido
ensaio.
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8. ANEXOS 8.1 Anexo A - Tabelas
TABELA 1 - REVESTIMENTO DAS PEÇAS ZINCADAS
Massa mínima do revestimento de zinco g/m2
Espessura mínima de revestimento de zinco (µm) P R O D U T O
Média Individual Média Individual
Classe A - Aços e ferros fundidos 600 550 86 79 Classe B Laminados, trefilados, forjados e prensados B1 Espessura ≥ 4,8mm Comprimento ≥ 203mm B2 Espessura < 4,8mm Comprimento ≥ 203mm B3 Espessura qualquer Comprimento < 203mm
600
460
400
550
380
340
86
66
57
79
54
49
Classe C - porcas, parafusos e similares (φ ≥ 9,5mm) - arruelas entre 4,8 e 6,4mm de espessura 380 300 54 43
Classe D - porcas, rebites, pregos etc. (φ < 9,5mm) - arruelas com espessura < 4,8mm 300 260 43 37
1 2 3 4 5
TABELA 2 - TORQUE DOS PARAFUSOS
TORQUE (danxm) PARAFUSO (AÇO ZINCADO) DE INSTALAÇÃO DE ENSAIO
M 10 x 1,50 3.0 3,60
M 12 x 1,75 4,7 5,64
M 16 x 2,00 7,6 9,12
1 2 3 (*) Os torques da coluna 3 são os torques da coluna 2, acrescidos de mais vinte por cento (20%) destes valores.
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TABELA 3 - RELAÇÃO DOS ENSAIOS DE TIPO, RECEBIMENTO, COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO E ENSAIOS ESPECIAIS
ENSAIOS ITEM
DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS De
Tipo De
Recebimento Complementares de Recebimento Especiais
1 Inspeção geral X X - -
2 Verificação dimensional X X - -
3 Ensaio de resistência à tração X X - -
4 Ensaio de resistência ao torque dos parafusos X X - -
5 Ensaio de tração com cunha nos parafusos X X - -
6 Ensaio de revestimento de zinco X X - -
7 Ensaio de corrosão por exposição à névoa salina X - X -
8 Ensaio de corrosão por exposição à dióxido de enxofre X - X -
g Ensaio para determinação da composição química X - X -
10 Ensaio através de radiografias por Raios-X - - - X
11 Ensaio através de líquidos penetrantes - - - X
12 Ensaio através de ultra-som - - - X
13 Ensaio através de partículas magnéticas - - - X
1 2 3 4 5 6
TABELA 4 - PLANO DE AMOSTRAGEM E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO PARA INSPEÇÃO GERAL E VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL
INSPECÃO GERAL E VERIFICAÇÃO DIMENSIONAL (Amostragem normal e simples)