Norma Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta - 13,8kV Código VR01.03-00.05 Processo Planejar, Ampliar e Melhorar a Rede Elétrica Edição 1ª Folha 1 DE 48 Atividade Elaborar Projetos e Orçamentos / Obras de Distribuição Data 20/06/2013 A CÓPIA IMPRESSA DESTE INSTRUMENTO NORMATIVO É UM DOCUMENTO NÃO CONTROLADO HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES GRUPOS DE ACESSO NORMATIVOS ASSOCIADOS Edição Data Alterações em relação à edição anterior 1ª 20/06/2013 Esta norma substitui a norma VR01.02-01.02 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta com Espaçador - Poste DT - 15 kV, cancelada por substituição de código. Nome dos grupos DIRETOR-PRESIDENTE, SUPERINTENDENTES, GERENTES, GESTORES, COLABORADORES OU PRESTADORES DE SERVIÇOS. Nome dos normativos VR01.03-00.06 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea com Condutores Nus - 13,8kV
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Norma
Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta - 13,8kV
Código
VR01.03-00.05
Processo
Planejar, Ampliar e Melhorar a Rede Elétrica Edição
1ª Folha
1 DE 48
Atividade
Elaborar Projetos e Orçamentos / Obras de Distribuição
Data
20/06/2013
A CÓPIA IMPRESSA DESTE INSTRUMENTO NORMATIVO É UM DOCUMENTO NÃO CONTROLADO
HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES
GRUPOS DE ACESSO
NORMATIVOS ASSOCIADOS
Edição Data Alterações em relação à edição anterior
1ª 20/06/2013 Esta norma substitui a norma VR01.02-01.02 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea Compacta com Espaçador - Poste DT - 15 kV, cancelada por substituição de código.
Nome dos grupos
DIRETOR-PRESIDENTE, SUPERINTENDENTES, GERENTES, GESTORES, COLABORADORES OU PRESTADORES DE SERVIÇOS.
Nome dos normativos
VR01.03-00.06 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea com Condutores Nus - 13,8kV
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ÍNDICE
Página
1. OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 3 2. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................................ 3 3. DEFINIÇÕES .................................................................................................................................................. 3 4. CRITÉRIOS .................................................................................................................................................... 4 4.1 DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................................................. 4 4.2 CAMINHAMENTO DA REDE ...................................................................................................................... 5 4.3 TRAVESSIAS E CRUZAMENTOS .............................................................................................................. 5 4.4 PROJETO .................................................................................................................................................... 6 4.5 MAPAS, PLANTAS E DESENHOS ............................................................................................................. 7 4.6 CONDUTORES ............................................................................................................................................ 8 4.7 CABOS MENSAGEIROS............................................................................................................................. 8 4.8 TRANSFORMADORES ............................................................................................................................... 8 4.9 POSTES ....................................................................................................................................................... 9 4.10 ENGASTAMENTO ................................................................................................................................... 10 4.11 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E MANOBRA ................................................................................. 10 4.12 ESPAÇADORES ...................................................................................................................................... 11 4.13 ISOLADORES, CONEXÕES, FERRAGENS E ACESSÓRIOS .............................................................. 12 4.14 ATERRAMENTO ...................................................................................................................................... 13 4.15 ATERRAMENTO DOS CABOS MENSAGEIROS .................................................................................. 14 4.16 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO ............................................................................................................ 14 4.17 QUEDA DE TENSÃO............................................................................................................................... 14 4.18 CÁLCULO MECÂNICO ........................................................................................................................... 14 4.19 ESTRUTURAS PADRONIZADAS ........................................................................................................... 14 5. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 15 6. APROVAÇÃO .............................................................................................................................................. 16 ANEXO I - TABELA DE MATERIAIS .............................................................................................................. 18 ANEXO II – TABELAS DE FLECHAS E TRAÇÕES ...................................................................................... 21 ANEXO III - ESTRUTURAS PADRONIZADAS ............................................................................................... 23 ANEXO IV - AFASTAMENTOS ....................................................................................................................... 44
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1.OBJETIVO Estabelecer os critérios para elaboração de projeto e construção de redes aéreas compactas com espaçador, na tensão de 13,8kV, utilizando-se condutores cobertos com XLPE. 2.RESPONSABILIDADES Compete aos órgãos de Planejamento, Projeto, Construção, Manutenção e Operação, cumprir e fazer cumprir este instrumento normativo. 3.DEFINIÇÕES 3.1 Rede de Distribuição Urbana – RDU Rede de distribuição do sistema de energia elétrica situada dentro do perímetro urbano de uma cidade, vila ou povoado. 3.2 Rede Primária Rede de média tensão com tensão nominal de operação de 13,8 kV. 3.3 Demanda É a média das potências elétricas instantâneas solicitadas ao sistema elétrico durante um período de tempo especificado. 3.4 Cabo Coberto Cabo dotado de cobertura protetora em XLPE (Polietileno Termofixo), visando a redução da corrente de fuga em caso de contato acidental do cabo com objetos aterrados e diminuição do espaçamento entre condutores. 3.5 Espaçador Acessório de material polimérico de formato losangular suportado pelo cabo mensageiro cuja função é de sustentar e separar os cabos protegidos da rede de distribuição compacta ao longo do vão, mantendo o isolamento elétrico da rede. 3.6 Separador Acessório de material polimérico de formato vertical apoiado sobre o cabo mensageiro cuja função é de sustentar e separar os cabos protegidos da rede de distribuição compacta nas conexões no vão (“flying-tap”), mantendo o isolamento elétrico da rede. 3.7 Braço Tipo “L” Ferragem, em formato “L”, que é presa ao poste, com a função de sustentação do cabo mensageiro da rede compacta, em condição de tangência ou com ângulos de deflexão de até 6º. 3.8 Braço Tipo “C” Ferragem, em formato “C”, presa ao poste, com a finalidade de sustentação das fases em condições de ângulo e final de linha, derivações e conexão de equipamentos à rede. 3.9 Cabo Mensageiro Cabo utilizado para sustentação dos espaçadores e separadores, e para proteção elétrica e mecânica na rede compacta. 3.10 Braço Antibalanço Acessório de material polimérico cuja função é a redução da vibração mecânica das redes compactas. 3.11 Estribo para Braço Tipo “L” Ferragem complementar ao braço tipo “L” cuja função é a sustentação de espaçador junto ao braço.
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3.12 Distanciador Ferragem complementar para rebaixamento do nível do circuito inferior num cruzamento aéreo com “flying-tap”. 3.13 Capa Protetora Acessório de material polimérico, instalado sobre as conexões dos cabos protegidos, cuja função é manter o isolamento elétrico da rede e evitar umidade no interior da isolação do cabo. 4.CRITÉRIOS 4.1 Disposições Gerais
4.1.1 Esta norma aplica-se às instalações novas, aumento de carga e reformas de instalações existentes. 4.1.2 A Rede compacta deve ser tratada como rede primária nua para todos os aspectos de segurança que envolvam a construção, operação e manutenção. Portanto, seus condutores e acessórios não podem ser tocados enquanto a rede não estiver desligada e corretamente aterrada, exceto na condição de linha viva, sob pena de colocar em risco a segurança dos envolvidos na tarefa e terceiros.
4.1.3 Devem ser utilizados condutores cobertos e rede compacta (spacer) para as redes novas ou reformas das redes existentes nos centros dos municípios da Grande Natal (Parnamirim, Macaíba e São Gonçalo do Amarante) e Mossoró. No restante das áreas a rede de distribuição primária deve ser projetada utilizando-se condutores nus. 4.1.4 A Rede compacta não deve ser aplicada em áreas sujeitas à atmosfera com agressividade salina (área de orla) ou que possuam grande concentração de indústrias que produzam poluição atmosférica. Nestas áreas deve ser utilizada rede com condutores nus de cobre. 4.1.5 Os afastamentos de segurança entre condutores e solo e/ou sacadas devem ser os mesmos adotados para condutores nus. 4.1.6 O vão máximo deve limitar-se a 40m. Poderão ser projetados vãos maiores mediante análise específica. 4.1.7 Os estais de âncora não podem ser utilizados na área urbana. 4.1.8 Deve ser projetada estrutura de ancoragem a cada 500m, visando assegurar maior confiabilidade ao projeto mecânico da rede, além de facilitar a construção e eventual substituição de condutores. 4.1.9 O braço antibalanço deve ser utilizado a cada 200m de rede com vãos em tangência ou quando existir estrutura com equipamento de transformação, de modo a evitar que vibrações dos condutores venham a contribuir para a fadiga dos pontos de conexão. 4.1.10 Os projetos de rede de distribuição devem evitar soluções que utilizem estruturas ou materiais não padronizados. 4.1.11 Para elaborar projetos de rede de distribuição próximos a aeródromos é necessário solicitar previamente licença ao Comando Aéreo Regional - COMAR.
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4.2 Caminhamento da Rede
4.2.1 O caminhamento da rede primária deve favorecer a expansão do sistema, obedecendo a modelos propostos pelo planejamento, aproveitando o sistema viário de rodovias, estradas, ferrovias e pequenos povoados existentes ao longo do traçado, favorecendo a operação e manutenção do sistema elétrico.
4.2.2 A rede primária deve ser projetada o mais próximo possível das concentrações de carga, e ser direcionada no sentido do crescimento da localidade. 4.2.3 A rede primária deve preferencialmente seguir o modelo da ”espinha de peixe”, onde existe um circuito principal denominado tronco com diversos ramais ditos derivações do circuito tronco.
4.2.4 O traçado da rede deve ser preferencialmente linear e deve contornar os seguintes tipos de obstáculos naturais ou artificiais: a) Mata densa; b) Plantações de grande porte; c) Áreas alagadas; d) Nascentes e olhos d’água; e) Terrenos impróprios para fundações; f) Terrenos com acentuada inclinação, muito acidentados e sujeitos à erosão; g) Aeródromos. 4.2.5 Quando o traçado da rede interferir com áreas de Reservas Biológicas, Parques Nacionais, Estaduais ou Municipais, Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Mata Atlântica e Áreas de Manguezais, deve ser obtida licença ambiental emitida pelo órgão responsável, antes da apresentação do projeto à Cosern. 4.3 Travessias e Cruzamentos 4.3.1 São objetos de travessia de uma rede de distribuição outras redes de distribuição existentes, rodovias, ferrovias e rios navegáveis. 4.3.2 Os órgãos responsáveis pelo objeto da travessia devem ser consultados ainda na fase de projeto. 4.3.3 Não são permitidas emendas dos condutores nos vãos de travessia. 4.3.4 Deve ser evitado paralelismo com distância inferior a 30m entre redes de distribuição e linhas de transmissão. 4.3.5 Em travessias entre redes eletrificadas, a rede de tensão mais elevada deve estar na posição superior. 4.3.6 Cruzamentos entre redes primárias (13,8kV) devem respeitar uma distância mínima de 800 milímetros entre os condutores em qualquer situação, conforme NBR15.688. 4.3.7 Deve ser evitada a conexão (flying-tap) entre redes que se cruzem. 4.3.8 A distância vertical mínima dos condutores à superfície de águas navegáveis no seu mais alto nível e na condição de flecha máxima é de H + 2 m. O valor de H corresponde à altura do maior mastro e deve ser fixado pela autoridade responsável pela navegação na via considerada. Em casos de águas não navegáveis, os cabos devem manter na pior condição a distância de 6,5m sobre o nível máximo da superfície da água. 4.3.9 Em todas as travessias necessárias ao desenvolvimento do traçado, sempre que possível devem ser mantidos ângulos o mais próximo possível de 90º. Quando não for possível, o ângulo mínimo entre os eixos da rede de distribuição e o objeto da travessia deve ser conforme Tabela 01 abaixo:
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Tabela 01 – Ângulos mínimos entre os eixos das redes
Item Travessia Ângulo Mínimo de
Travessia
01 Ferrovias 60º
02 Rodovias 15º
03 Outras vias de transporte 15º
04 Redes de distribuição 45º
05 Linhas e redes de telecomunicações, sinalização e controle
45º
06 Linhas de transmissão 45º
07 Tubulações metálicas 60º
08 Tubulações não metálicas 30º
09 Rios, canais, córrego, ravinas 30º
10 Cercas de arame 15º
11 Outros não mencionados Por analogia
4.3.10 As estruturas de travessia devem estar fora da faixa de domínio das rodovias e ferrovias, e em posição tal que a altura da estrutura tem que ser menor que a distância da estrutura à borda exterior do acostamento ou do trilho. 4.3.11 Caso existam cercas que utilizem materiais condutores de eletricidade, mesmo que na área urbana, estas devem ser secionadas e aterradas em 2 (dois) pontos quando houver cruzamento com redes elétricas, conforme recomendação do Anexo da norma VR01.02-02.02 - Projeto de Rede de Distribuição Aérea com Condutores Nus - 13,8kV. 4.4 Projeto
4.4.1 O projeto de rede deve conter os seguintes dados: a) Documento de origem; b) Ponto de conexão com a rede existente; c) Seção do condutor; d) Tensão de operação; e) Planta contendo o levantamento da rede objeto do projeto na escala 1:1000; f) Memorial Descritivo; g) Identificação dos proprietários dos terrenos por onde a rede está projetada; h) Autorização de passagem, quando a rede passar sobre propriedade de terceiros; i) Cálculo da queda de tensão prevista; j) Cálculo mecânico dos postes; k) Outorga d’água quando envolver bombeamento em mananciais; l) Licença Ambiental ou Autorização do órgão responsável quando o traçado da rede envolver área de preservação ambiental, travessias de rodovias, ferrovias e proximidade de aeroportos; m) Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. 4.4.2 O memorial descritivo deve conter no mínimo as seguintes informações:
a) Objetivo e necessidade da obra; b) Características técnicas; c) Número de consumidores ou áreas beneficiadas; d) Resumo descritivo das quantidades dos principais itens de materiais a serem empregados (postes, equipamentos e condutores); e) Informações complementares a serem fornecidas à ANEEL ou a outros órgãos externos.
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4.4.3 O projeto elétrico deve atender ao que dispõem as Normas Regulamentadoras de Saúde e Segurança no Trabalho, as regulamentações técnicas oficiais estabelecidas, e ser assinado por profissional legalmente habilitado. 4.4.4 Devem ser verificados os projetos anteriormente elaborados e ainda não executados abrangidos pela área em estudo, que poderão servir de subsídios ao projeto atual. 4.4.5 Conforme o tipo e magnitude do projeto, devem também ser levados em consideração os planos diretores governamentais para a área. 4.4.6 Para redes novas, o planejamento básico do projeto deve ser feito através da análise das condições locais, observando-se o grau de urbanização das áreas rurais, dimensões das propriedades, topografia dos terrenos, necessidade de travessias, tendências regionais e áreas com características semelhantes que possuam dados de carga e taxa de crescimento conhecida. 4.4.7 Os projetos de reforma devem aproveitar ao máximo a rede existente, desde que na fase de construção não se comprometam, com excesso de desligamentos, os índices de qualidade definidos pelo órgão regulador.
4.5 Mapas, Plantas e Desenhos
4.5.1 Os projetos devem ser desenhados utilizando-se os padrões de desenho tipos A1, A2, A3 e A4.
4.5.2 As plantas dos projetos devem conter os seguintes dados: a) Traçado das vilas, povoados, rodovias, estradas, vias férreas, cercas e águas navegáveis ou não, com as respectivas identificações; b) Situação física das ruas, vilas e povoados, com indicações das edificações e com destaque para igrejas, cemitérios, colégios, postos de saúde e agroindústrias, assim como definição de calçamento existente, meio-fio e outras benfeitorias; c) Acidentes topográficos e obstáculos relevantes que podem influenciar na escolha do melhor traçado na rede; d) Detalhes da rede de distribuição existente, tais como:
Posteação (tipo, altura e esforço);
Condutores (tipo e bitola);
Transformadores (número de fases e potência nominal);
Dispositivos de proteção e equipamentos de rede (regulador, banco de capacitores, etc);
Aterramento e estruturas;
Indicação de linhas de transmissão e redes particulares, indicação da existência de redes telefônicas e indicação de consumidores ligados em AT;
Geradores particulares.
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4.5.3 A critério do Departamento responsável pela análise do projeto, ainda poderão ser exigidos outros detalhes da topografia do local da rede projetada.
4.6 Condutores 4.6.1O dimensionamento dos circuitos elétricos deve ser efetuado com base nos condutores padronizados, nas cargas previstas e no plano de expansão para a área. 4.6.2 Os condutores padronizados para a rede primária possuem as características da Tabela 05 do Anexo. I 4.6.3 Os troncos dos alimentadores devem ser projetados na bitola de 185mm² e as derivações em 70mm². 4.7 Cabos Mensageiros
4.7.1 Deve ser utilizado um cabo mensageiro de aço zincado para a sustentação dos espaçadores e separadores, assim como para proteção contra descargas atmosféricas e proteção mecânica (queda de árvores).
4.7.2 O cabo mensageiro a ser utilizado deve ser o mesmo cabo utilizado no estaiamento da rede de distribuição, com inclusive suas alças preformadas, e suas características que estão na Tabela 7 do Anexo I. 4.8 Transformadores 4.8.1 Os transformadores de distribuição padronizados são: a) Trifásicos: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150 e 225 kVA, conforme Tabela 9 do Anexo I. b) Bifásicos: 5, 10 e 15 kVA, conforme Tabela 9 do Anexo I. 4.8.2 Os transformadores de distribuição devem ser instalados de frente para o sistema viário, ficando as chaves fusíveis do lado contrário. 4.8.3 Será necessária a instalação de transformadores trifásicos sempre que a demanda máxima for superior a 10 kVA ou existir equipamento que necessite de alimentação trifásica. 4.8.4 De forma geral os transformadores devem ser localizados no centro de carga do circuito de baixa tensão e deverão obedecer às seguintes prescrições: a) A distância linear máxima do transformador ao último poste do circuito de baixa tensão não deverá exceder 400 metros para transformadores trifásicos ou 300 metros para transformadores bifásicos; b) Ao longo do caminhamento da rede primária trifásica somente podem ser instalados transformadores monofásicos em caso de atendimento a cargas individuais; c) Deverá ser evitada a instalação de transformadores em poste onde haja deflexão da rede, bem como em locais de difícil acesso que não permitam o emprego de equipamentos usuais de serviço (caminhão munck), ou em postes com derivação primária;
4.8.5 A proteção do transformador deve ser feita por meio de chaves fusíveis instaladas na mesma estrutura de transformação;
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4.8.6 Os elos fusíveis para as chaves dos transformadores são determinados pela Tabela 13 do Anexo I.
4.8.7 Os cabos de interligação das buchas secundárias do transformador com a rede de baixa tensão devem ser de cobre isolado para a tensão de 0,6/1kV, e serem dimensionados de acordo com a potência do transformador, conforme Tabela 10 do Anexo I.
4.9 Postes 4.9.1 Os postes utilizados na rede de distribuição compacta devem ser de concreto armado tipo "duplo T" e devem ser dimensionados de acordo com o esforço resultante a ser absorvido pelo mesmo, a partir de suas resistências mecânicas padronizadas e características nominais indicadas na Tabela 8 do Anexo I. 4.9.2 Os postes padronizados para rede compacta são de 11 ou 12 m de altura e esforços de 300, 600, 1000, 1500 e 2000 daN. 4.9.3 Eventualmente poderão ser utilizados postes de 15 m para manutenção de afastamentos mínimos ou realização de travessias. 4.9.4 Deve ser projetada fundação especial com manilhas ou concreto, quando o material do solo não apresentar resistência mecânica compatível com o esforço nominal do poste. 4.9.5 Nos projetos de rede, os postes devem ser implantados com o seu lado de maior esforço coincidindo com a força resultante de rede/equipamentos. 4.9.6 Para instalação de equipamentos deve-se usar sempre, no mínimo, poste de 600 daN e 11 metros. 4.9.7 Em áreas urbanas devem ser considerados os seguintes critérios para locação dos postes: a) O traçado da rede deve seguir pelo lado não arborizado das ruas; b) Deve-se evitar a implantação de redes no lado de rua com praça pública; c) Nas avenidas com canteiro central arborizado, os postes são locados nas calçadas laterais; d) O projetista deve optar por ruas ou avenidas bem definidas; e) Os postes devem se locados nas calçadas, preferencialmente em frente às divisórias dos lotes; f) Os postes devem ser implantados o mais perto possível do meio fio de modo a deixar na calçada um espaço livre para circulação de no mínimo 1,2 m; 4.9.8 Para que não surjam problemas de construção, a locação dos postes deve evitar sempre: a) Calçadas estreitas; b) Entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de gasolina, frente de anúncios luminosos, marquises e sacadas; c) Locais onde as curvas das ruas, avenidas, rotatórias, etc., direcionam os veículos, pela força centrífuga, para fora do eixo da curva, o que eleva a probabilidade de abalroamentos dos postes; d) Alinhamento com galerias pluviais, esgotos e redes aéreas ou subterrâneas de outras concessionárias; e) Árvores, buracos, proximidade de barrancos, proximidade de rios ou irregularidades topográficas acentuadas. 4.9.9 Quando não houver posteação, deve-se escolher o lado mais favorável para a implantação da rede, considerando o que tenha maior número de edificações, acarretando menor número de travessias; 4.9.10 Os postes devem ser locados de tal forma que os vãos livres dos ramais de ligação tenham comprimento máximo de 30 m e permitam ligar todas as unidades consumidoras previstas no projeto. 4.9.11 As estruturas devem ser locadas preferencialmente dentro da faixa de domínio das rodovias, a 1,5 m do limite.
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4.9.12 Sempre que a condição da rede estiver indefinida, deve ser providenciado junto aos órgãos de cadastro urbanístico, o projeto urbano do local para evitar futuros deslocamentos de rede sobre terrenos de terceiros ou ruas de acesso.
4.9.13 Não é necessário, quando do prolongamento da rede, substituir os postes terminais por outros de menor esforço. 4.9.13.1 Os projetos de reforma ou para atendimento às novas cargas devem aproveitar ao máximo à rede existente, evitando-se na medida do possível a retirada de materiais do ativo imobilizado em serviço.
4.10 Engastamento
4.10.1 O comprimento do engastamento para qualquer tipo de poste deve ser calculado pela seguinte expressão:
60,01,0 Le
Onde: L – Comprimento nominal do poste, em metros; e – Engastamento: mínimo de 1,5m. 4.11 Equipamentos de Proteção e Manobra 4.11.1 As chaves seccionadoras para operação sem carga devem ser instaladas: a) Em saídas de alimentadores e nas interligações destes; b) Após derivações com cargas expressivas, a fim de preservar continuidade de serviço, por ocasião de manobras; c) Ao longo do tronco do alimentador, alternadas com chaves para operação com carga, possibilitando limitar a extensão de trechos desenergizados quando da ocorrência de defeitos ou necessidades de manutenção; d) Nos pontos de instalação de equipamentos elétricos, para possibilitar que eles sejam desenergizados ou "baypassados". 4.11.2 A capacidade nominal da chave deve ser igual ou maior que a máxima corrente de carga no ponto de instalação, considerando-se inclusive as manobras usuais. 4.11.3 As chaves fusíveis devem ser instaladas na rede compacta em: a) Ramais de ligação de unidades consumidoras do Grupo A, atendidas através de subestação particular; b) No primário de transformadores de distribuição; 4.11.4 Os elos fusíveis para transformadores são determinados pela Tabela 13 do Anexo I. 4.11.5 Para determinação do elo utilizado nos ramais de derivação deve ser feita consulta prévia ao órgão de proteção. 4.11.6 Devem ser instalados para-raios em todas as situações a seguir: a) Transformadores de distribuição tanto bifásicos quanto trifásicos; b) Entradas de unidades consumidoras de média tensão; c) Transição da rede aérea para subterrânea; d) Fim de linha ou seccionamentos temporários usados como contingência; e) Conjunto de medição aéreo; f) Lado fonte dos equipamentos: banco de reguladores de tensão, banco de capacitores e religadores.
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4.11.7 O projeto para instalação de equipamentos de proteção não especificados nesse documento deve ser submetido à aprovação dos órgãos de planejamento e de proteção. 4.12 Espaçadores 4.12.1 O espaçador padronizado pela Cosern é o losangular para 15kV com travas ou garras. 4.12.2 Não devem ser utilizados laços, anéis ou outros acessórios para a fixação dos condutores ao espaçador losangular com travas. Apenas o travamento das garras é suficiente conforme ilustra a Figura 1 abaixo.
Figura 1 - Travamento dos condutores ao espaçador
4.12.3 A instalação dos espaçadores deve seguir as recomendações dos itens a seguir: 4.12.3.1 O afastamento entre o primeiro espaçador e a estrutura deve obedecer à tabela abaixo:
Tabela 2 - Afastamento entre o primeiro espaçador e a estrutura
Estrutura Afastamento (mm)
CE1 (tangente) 1000
CE1A (com braço antibalanço) 7000 a 10000
Demais estruturas 12000
4.12.3.2 A instalação dos outros espaçadores ao longo do vão podão variar de 7 metros a 10 metros. 4.12.3.3 A tabela abaixo apresenta a quantidade de espaçadores considerando o afastamento máximo de 10 metros entre espaçadores.
Tabela 3 - Afastamento entre espaçadores
Vão (metros)
Espaçadores
Vão (metros)
Espaçadores
Entre CE1 e CE1
Entre CE1A e qualquer outra
estrutura Entre CE1A e CE1A
Até 22 3 1 Até 21 2
23 a 32 4 2 22 a 31 3
33 a 42 5 3 32 a 41 4
Vão (metros) Espaçadores
Vão (metros) Espaçadores
Entre CE1 e qualquer outra estrutura Entre duas estruturas
quaisquer
Até 22 2 Até 24 1
23 a 32 3 25 a 34 2
33 a 42 4 35 a 44 3
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4.12.3.4 Em saídas de subestações recomenda-se que sejam instalados espaçadores em intervalos menores que o estabelecido nas Tabelas 2 e 3 acima. 4.12.4 Para que a seqüência de fases seja mantida nos espaçadores ao longo da rede, deve-se manter a fase "C" sempre do lado do poste. Para que isto seja possível, no caso de necessidade de mudança do traçado da rede (interferência com construção civil, mudança do poste para o outro lado da rua, etc) devem ser feitas transposições, tantas quantas forem necessárias, para manter-se a fase "C" sempre do lado dos postes, conforme Figura 2 abaixo:
Figura 2 - Sequência de fases no espaçador e no separador vertical
4.13 Isoladores, Conexões, Ferragens e Acessórios 4.13.1 Os isoladores utilizados na rede compacta são de material polimérico e constam na Tabela 13 do Anexo I. Os acessórios (pinos e parafusos) de fixação dos isoladores constam na Tabela 14 do Anexo I. 4.13.2 A fixação dos condutores ao isolador deve ser feita com laços plásticos do tipo lateral e de topo, a depender da aplicação.
Figura 3 - Laço plástico de topo
Figura 4 - Fixação do cabo no isolador com laço plástico de topo
Figura 5 - Laço plástico lateral
Figura 6 - Fixação do cabo no isolador com laço plástico lateral
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4.13.3 A conexão da rede primária deve ser feita de acordo com a norma VR01.01-00.15 – Conexão em rede de distribuição aérea e subterrânea. 4.13.4 Nas conexões bimetálicas de condutores de alumínio e cobre, o condutor de alumínio deve ficar sempre por cima do condutor de cobre. 4.13.5 Para a conexão de transformadores deve-se utilizar os conectores estribo de cunha coberto e grampo de linha viva.
Figura 7 - Conector estribo de cunha e capa protetora
4.13.6 Devem ser utilizados grampos de ancoragem para o agarramento dos condutores, e alças preformadas para o agarramento do cabo mensageiro, conforme Tabela 16 do Anexo I. 4.14 Aterramento 4.14.1 Os tanques dos transformadores de distribuição, os terminais do neutro de baixa tensão, e o condutor neutro da rede secundária devem ser interligados e aterrados em único ponto. 4.14.2 Para o aterramento são utilizados cabos de aço cobreado 2 AWG para a decida, e conector tipo “cunha”, tipo “TGC” ou solda exotérmica para as conexões com as hastes. 4.14.3 O aterramento recomendado é composto de uma haste enterrada verticalmente no solo, com o valor de resistência de aterramento próximo de zero e nunca superior a 10 (dez) ohms. No caso de uma haste não fornecer o valor de resistência de aterramento desejado, devem ser usadas várias hastes interligadas em paralelo até ser alcançado o valor requerido. 4.14.4 Todas as carcaças de equipamentos instalados na rede (chaves seccionadoras tripolares a seco, pára-raios, transformadores, religadores, reguladores, seccionalizadores automáticos, banco de capacitores, etc) devem ser aterradas.
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4.14.5 Nas estruturas de rede primária deve-se usar a haste de terra afastada da base do poste, a uma distância nunca inferior a 1,5 m, para melhor escoamento das correntes. 4.15 Aterramento dos cabos mensageiros 4.15.1 O cabo mensageiro deve ser aterrado nas seguintes condições: a) Na malha de terra ou aterramento dos equipamentos ao longo da rede; b) Em intervalos máximos de 300m de outro aterramento ao longo da rede; c) Em finais de rede. Nota: Em regiões de elevado nível ceraúnico onde a rede está sujeita a descargas atmosféricas diretas ou tensões induzidas, é recomendável o aterramento do cabo mensageiro em intervalos menores. 4.16 Aterramento temporário 4.16.1 O aterramento temporário deve ser instalado, preferencialmente nas partes expostas das redes (terminais de equipamentos, conector derivação linha viva, e outros) de tal forma que o local de trabalho esteja confinado entre dois pontos aterrados. 4.16.2 Nos trechos onde houver partes expostas, devem ser previstos estribos de espera para os testes de ausência de tensão e instalação do conjunto de aterramento temporário. 4.17 Queda de Tensão 4.17.1 A rede deve ser dimensionada de maneira que durante o horizonte de projeto, a tensão de fornecimento situe-se dentro dos limites estabelecidos pela legislação vigente. 4.17.2 O projeto deve ser apresentado acompanhado do cálculo da queda de tensão a partir da origem do circuito até a carga. 4.18 Cálculo Mecânico
4.18.1 As tabelas de flechas e trações foram elaboradas considerando-se os seguintes limites:
a) Vão máximo = 80 metros com flecha máxima de 2,0 metros. b) Temperatura mínima = 5°C. c) Temperatura máxima = 50°C. d) Vento máximo 90 km/h. e) Temperatura do vento máximo = 15°C. 4.18.2 Para o tensionamento dos condutores devem ser obedecidas as tabelas de flechas e trações de montagem, conforme o Anexo II. 4.18.3 As estruturas devem ser dimensionadas com base na tração máxima da tabela de flechas e trações do cabo considerado. 4.19 Estruturas Padronizadas 4.19.1 As estruturas padronizadas para utilização em rede primária aérea de distribuição de 13,8kV, em cabos cobertos de alumínio, estão relacionadas na tabela seguinte e desenhadas no Anexo III.
Tabela 4 - Estruturas Padronizadas
Estrutura Utilização Básica
CE1 Utilizada em tangente e em ângulo máximo de deflexão de 6º.
CE1A Utilizada em tangente e para instalação do braço anti-balanço.
CE2 Utilizada em ângulos compreendidos entre 6º e 60º.
CE3 Utilizada em fim de rede.
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2CE3 Utilizada para ângulos de 60º a 120º com duplo encabeçamento
CE1CE3
Derivação aérea utilizada em tangência ou deflexão de até 6º, e derivação de 60º a 90º, sem chave fusível. Suporte de cabo
mensageiro por braço do tipo “L”.
CE TR Utilizada para instalação de transformador trifásico de distribuição sob
rede compacta com cabo coberto de 15kV.
AR-CE Utilizada para aterramento do cabo mensageiro. É utilizado sempre em
conjunto com outras estruturas.
Exemplos de arranjos para mais de um circuito por poste.
5.REFERÊNCIAS Os equipamentos e as instalações devem atender às exigências da última revisão das normas da ABNT, e resoluções dos órgãos regulamentadores oficiais, em especial as listadas a seguir: NBR15992 - Rede de distribuição de energia elétrica com condutores cobertos para tensões até 36,2kV; NBR11873 - Cabos cobertos com material polimérico para redes de distribuição aérea de energia elétrica fixados em espaçadores, em tensões de 13,8 kV a 34,5 Kv; NBR15.688 – Rede de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus; NBR 6535 – Sinalização de linhas aéreas de transmissão com vista à segurança da inspeção aérea – Procedimento; NBR 7276 – Sinalização de advertência em linhas aéreas de transmissão de energia elétrica – Procedimento; NBR 5422 – Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica; NBR 8158 – Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas, Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia Elétrica; NBR 8159 – Ferragens Eletrotécnicas para Redes Aéreas, Urbanas e Rurais de Distribuição de Energia Elétrica – Formatos, Dimensões e Tolerâncias; NBR8451-1 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 1: Requisitos NBR8451-2 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 2: Padronização de postes para redes de distribuição de energia elétrica NBR8451-3 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 3: Ensaios mecânicos, cobrimento da armadura e inspeção geral NBR8451-4 - Postes de concreto armado e protendido para redes de distribuição e de transmissão de energia elétrica - Parte 4: Determinação da absorção de água NBR8453-1 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétricaparte 1: requisitos NBR8453-2 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétrica - parte 2: padronização NBR8453-3 - Cruzetas de concreto armado e protendido para redes de distribuição de energia elétrica - parte 3: ensaios NBR7270 - Cabos de alumínio nus com alma de aço zincado para linhas aéreas – especificação; NBR7271 – Cabos de alumínio nus para linhas aéreas – especificação; NBR12459 - Isolador tipo pilar de porcelana - dimensões e características NBR 15238 – Sistema de sinalização para linhas aéreas de transmissão de energia elétrica; NBR ISO 9001-Sistemas de Gestão da Qualidade; NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade; Portaria No 1.141/GM5, de 8 de dezembro de 1987, do Ministério de Estado da Aeronáutica. Na ausência de normas específicas da ABNT ou em casos de omissão das mesmas, devem ser observados os requisitos das últimas edições das normas e recomendações das seguintes instituições: ANSI - American National Standard Institute, inclusive o National electric Safety Code (NESC); NEMA - National Electrical Manufacturers Association NEC - National Electrical Code
OBSERVAÇÕES Material utilizado para a conexão elétrica ao braço tipo C e L quando houver.
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ANEXO III – ESTRUTURAS PADRONIZADAS
ARRANJOS
NO
TA
S:
1 -
US
AR
PO
ST
E D
E 1
2 M
ET
RO
S;
2 -
US
AR
PO
ST
E D
E 1
4 M
ET
RO
S Q
UA
ND
O H
OU
VE
R E
QU
IPA
ME
NT
OS
CO
NE
CT
AD
OS
CO
M O
2°
NÍV
EL.
4 x
CE
1-A
2 x
CE
2-A
2 x
CE
1
CE
1-C
E3
500
500500500200
1.000
COTAS EM MILÍMETROS
200 500
1.000
200 1.000
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ANEXO IV - AFASTAMENTOS
FIGURA 01 - AFASTAMENTOS MÍNIMOS
k
REDE TELEFÔNICA
OCUPAÇÃO
FAIXA DE
bb
ac
5.7
00 m
áx.
500
mín
.
100
d
f
5.0
00 m
ín.
CABO TELEFÔNICO
g e
h (
esp
açam
ento
sem
cru
zeta
de r
am
al)
h
e
1.4
00 m
ín.
máx.
NEUTRO
g
FASE C
FASE B
FASE A
CONTROLE
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ANEXO IV - AFASTAMENTOS
FIGURA 2 - AFASTAMENTOS DE CONDUTORES A EDIFICAÇÕES
B
B
AA
A
A
N°
FIG.
e) - As cotas acima são valídas tanto para postes de seção DT como para seção circular.
B
SECUND.
SÓ
B
BB
A
das Figuras d e e.a) - Se os afastamentos verticais das Figuras a e b não puderem ser mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais das
NOTAS:
FIG. a
FIG. c
f) - Para se obter o valor de B, se necessário, deve ser usado afastador de armação secundária, para as Figuras c, d e e.
FIG. d
afastamento horizontal da borda da sacada das Figuras d e e, porém o afastamento da Figura c deve ser mantido.b) - Se o afastamento vertical entre os condutores e as sacadas exceder as dimensões das Figuras a e b, não se exige o
c) - Se não for possível manter os afastamentos especificados neste desenho, todos os condutores cuja tensão exceda 300V,
fase terra, devem ser protegidos de modo a evitar contato acidental por pessoas em janelas, sacadas, telhados ou cimalhas.
d) - Os afastamentos especificados neste desenho se aplicam a redes apoiadas em postes.
AFASTAMENTOS MÍNIMOS - mm
PRIMÁRIO E SECUNDÁRIOSÓ PRIMÁRIO
A
13,8 kV
a
b 3.000
1.000
34,5 kV
1.200
3.200
-
500
2.500
FIG.
13,8 kV 34,5 kV
1.200
--
1.000
-
-
2.500
A
PRIMÁRIO
B
SECUND.
B
-
-
SECUND.
1.200
-
PRIMÁRIO E SECUNDÁRIOSÓ PRIMÁRIO
1.500
1.500
1.000
13,8 kV
e
d
c
13,8 kV
AFASTAMENTOS MÍNIMOS - mm
34,5 kV
1.700
1.700
1.200
A
1.200
1.200
-
1.000
34,5 kV
PRIMÁRIO
A
1.000
1.500
1.500
1.200
1.700
1.700
Afastamento vertical entre opiso da sacada e os condutores
FIG. b
Afastamento horizontal entre os condutorese a parede dos edifícios as sacadas dos edifícios
Afastamento horizontal entre os condutores e
FIG. e
N°
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ANEXO IV - AFASTAMENTOS
FIGURA 3 - AFASTAMENTOS MÍNIMOS ENTRE CIRCUITOS DIFERENTES
Os valores das cotas indicadas são para as situações mais desfavoráveis de flecha.
NOTA:
600V
COMUNICAÇÃO
15000V
34500V
15.000 V
600 V
34.500 V
900
600
800
1.0
00
900
800
1.5
00 1
.800
600
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ANEXO IV - AFASTAMENTOS
FIGURA 4 - AFASTAMENTOS MÍNIMOS – CONDUTOR AO SOLO
e 34,5 kV.
b) Os valores indicados pelas cotas são para as condições de flecha máxima (50° C).
a) Em ferrovias eletrificadas ou eletrificáveis a distância mínima do condutor ao boleto dos trilhos é de 12 m para 13,8 kV, 23 kV
NOTAS:
RESTRITO A VEÍCULOS
PRÉDIOS E DEMAIS
ENTRADAS DE
LOCAIS DE USO A PEDESTRES
RUAS E VIAS
EXCLUSIVAS
RODOVIAS
AVENIDAS
RUASFERROVIAS
COMUNICAÇÃO ECABOS ATERRADOS
600V
15.000 V
6.0
00
34.500 V
6.0
00
9.0
00
9.0
00
3.0
00
5.5
00
3.5
00
5.5
00
4.0
00
4.0
00
6.0
00
6.0
00
5.0
00
5.5
00
6.0
00
6.0
00
7.0
00
7.0
00
Solo
6.0
00
6.0
00
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ANEXO IV - AFASTAMENTOS
FIGURA 5 - AFASTAMENTOS MÍNIMOS – RAMAL DE LIGAÇÃO