Sociedade:. Ecumnica:. do Tringulo: e da Rosa:.
Dourada:.Fraternidade:. Espiritualista:. do Cruzeiro:. do
Sul:.Templo Xang Quatro Luas:.
Escola de Preparao de Adeptos - (EPA)
Umbanda I
Noes Preliminares Sobre as Linhagens da Umbanda II
Antes de adentrarmos aos argumentos referentes aos processos de
canalizao e centralizao das energias movimentadas pelas
Inteligncias a quem denominados Guias e a influncia direta das
mesmas sobre os corpos espirituais, faz-se necessrio compreender o
que so, o que representam suas Vibraes, suas Falanges e seus meios
de atuao.A nvel astral, onde j se encontra a muito sediada nos
Planos Espirituais, a Umbanda se caracteriza por um forte esprito
ecltico ou universalista (como alis ocorre na maioria das paragens
Astrais), cuja doutrina abarca os ensinamentos das diversas
religies existentes no Plano Fsico, sem, contudo, afirmar-se
unicamente sobre nenhuma delas em particular, sendo seu objetivo a
conscientizao espiritual, a difuso do conhecimento, o auxlio e o
resgate a seres encarnados e desencarnados que encontram em suas
fileiras, inmeros caminhos de retificao, servido e evoluo. Em relao
ao Plano da matria, a Umbanda busca o aprimoramento e a harmonizao
dos seus adeptos pelo mecanismo da mediunidade, cujo exerccio
contnuo visto como um verdadeiro sacerdcio pelos Guias Espirituais,
assim como a prestao do auxlio incondicional a todos quanto busquem
em seus ensinamentos uma forma de equilbrio e restaurao, atendendo
igualmente a encarnados e desencarnados por meio de seus processos
de trabalho desenvolvidos ao interno dos seus inmeros Templos, cada
qual com seu seguimento evanglico-doutrinrio, o que corresponde ao
sentido de Escola Espiritual representado por cada um.Isso equivale
a dizer que cada Templo de Umbanda corresponde a um estgio ou
Centro de Aperfeioamento Espiritual, para onde so enviados os
mediadores segundo a natureza dos processos de resgate e o nvel de
evoluo que trazem consigo. Dessa forma, existem os Templos Escola,
onde os indivduos para ali direcionados aprendem as primeiras noes
de espiritualidade, encontrando-se ainda muito aferrados s suas
prprias convices, sobretudo, religiosas, da mesma forma que recebem
indivduos que esto transitando do caminho do materialismo para
aquele do corao e da espiritualizao.Constituem Casas de Orao,
destinadas ao socorro mais imediatista, onde as relaes sincrticas e
a forte associao aos princpios estabelecidos pelo cristianismo se
fazem presentes com maior intensidade, utilizando-se os Guias de
pesada roupagem astral em suas manifestaes, optando por um
linguajar mais rstico (a conhecida linguagem de senzala da
Umbanda), muitas vezes necessria para quebrar o orgulho e a
arrogncia de certos mediadores e Espritos, bem como as barreiras da
presuno e do vaidosismo em que se sustentam muitos daqueles que se
julgam estudados por demais ou profundos conhecedores das
realidades do Esprito.A esse propsito, sobejamente conhecido que a
linguagem chiada e aparentemente desprovida de retrica e eloquncia
utilizada pelos Guias, especialmente pelos Pretos-Velhos, desde o
incio fora implantada propositalmente pelas Inteligncias
Espirituais com intuitos bastante claros, sendo certo que os Guias
modificam seu modo de se expressarem de acordo com as realidades
que observam em cada indivduo. Que Cambono no ter visto o mesmo
Preto-Velho com aparncia humilde e franzina se dirigir a
determinada pessoa de um modo, para logo em seguida, modificar
repentinamente sua aparncia e se valer de uma linguagem mais
impostada e muitas vezes dura com uma outra? Tal como as roupagens
simblicas escolhidas de ndios e de escravos, a linguagem serve para
fazer inclinar a cabea daqueles que se encontram revestidos pelas
certezas de uma vaidade preconceituosa e plena de si e de suas
argumentaes. o palavrear peculiar, exteriorizado de diferentes
maneiras e segundo as intenes daqueles que lhes esto diante; a
expresso de que a linguagem empolada e retoricamente perfeita de
nada serve se no convence no corao e no realiza algo de positivo
pela prtica. Na sequncia temos os Templos Doutrinrios, destinados a
correo principalmente dos desencarnados, mas tambm a implantao da
ordem e da moral aos encarnados debitores, estando esses Templos
voltados muito mais aos aspectos evangelizadores e morais da
Doutrina; os Templos de natureza retificadora, tambm denominados de
ajuste, para onde so enviados aqueles que, conhecedores do sentido
de espiritualidade, j alcanado em encarnaes pretritas, fizeram uso
indevido de suas faculdades ou se desviaram do caminho ao longo de
sua jornada. Os Templos de Correo, voltados aos mecanismos mais
obscuros, em gnero associados s Linhagens da Quimbanda, onde a
retificao e o saneamento espiritual se do pela privao e pelo
convvio direto com Espritos de natureza mais obscuras e
necessitados de retificao e reajuste com seus prprios mediadores e
assim por diante.O mediador de Umbanda possui seus corpos
espirituais e suas energias adequadas ao comportamento mediativo
das incorporaes. Seus centros mentais so trabalhados de modo a
permitirem a separao de seu corpo espiritual por meio da verbalizao
das energias mentais, reconhecidas nas ordens de comando, bem como
pela reao aos impulsos energticos direcionados por intermdio de um
Guia atuando sobre outro mediador, o que permite o estado
superficial ou profundo de desdobramento, conservando, contudo, sua
conscincia. O estado de desdobramento psquico permitido pelo
mediador em desenvolvimento ou por aqueles que j se encontram em
processo incorporativo por meio de sua prpria energia. Bloqueios,
alteraes nos estados emocionais, resistncia excessiva e outros
fatores de igual ordem, provocam a no receptividade das energias e
a ativao de mecanismos de defesa naturais pela aura, como o efeito
de isolamento, o efeito porco-espinho ou aquele de repulso,
anulando as possibilidades de uma incorporao satisfatria. Assim, da
mesma forma que geramos bloqueios energticos no campo urico, damos
criao diferentes mecanismos ou sistemas de defesa, cuja funo
essencial, como o prprio nome especifica, aquela de repelir e
defender-nos contra determinadas foras que nele penetram e que
julgamos possam nos causar algum dano, mesmo que por vezes a
energia no seja de fato negativa, o que pode ser provocado a
depender do estado mental do mediador, capaz por sua vez de se
enganar com o tnus das prprias energias que atrai.Os vrios sistemas
de defesa do campo urico so acionados tanto conscientes quanto
inconscientemente pelo individuo, o qual, por alguma razo
especifica, reage de forma negativa ou positiva diante de certas
situaes que encontra diante de si.Muitos so os sistemas de defesa
criados espontaneamente pelo Campo urico e h inclusive pessoas que
criam os seus prprios padres, absolutamente nicos. Via de regra,
esses sistemas no se apresentam como permanentes, podendo ser
alterados frequentemente de acordo com nosso comportamento no dia a
dia ou diante de situaes particulares. Quando acionados, modificam
completamente o padro normal da aura e quando se desligam fazem com
que esta lentamente volte a assumir seu aspecto original, caso o
fato no tenha deixado sequelas mais graves por sobre os outros
Corpos Espirituais. Um dos sistemas de defesa mais comuns o
denominado "porco-espinho", acionado sempre que o indivduo se sente
em perigo ou ameaado. Atravs desse sistema, a aura modifica todo o
seu padro, mostrando-se repleta de espinhos e muitas vezes dolorosa
ao toque. Podemos sentir uma aura porco-espinho atravs de um
formigamento picante em nossas mos, ou um gosto amargo que nos sobe
a boca quando tocamos o campo urico da pessoa que assim se defende.
Tal sistema deixa toda a aura envolvida numa colorao
azul-esbranquiada e quando o ser sente-se novamente seguro, o
desarma, fazendo ento com que a aura volte ao normal.Outro sistema
de defesa o recuo ou "fora de si". Aqui, uma parte da conscincia da
pessoa ameaada energeticamente simplesmente abandona o corpo atravs
de uma nuvem de energia azul clara ou mesmo seus corpos mais
elevados se desligam parcialmente e ficam a vagar em torno do corpo
fsico ou acima dele, muitas vezes experimentando outros estados de
conscincia. Os olhos passam, pois, a ter uma expresso vidrada,
embora a pessoa esteja conscientemente atenta ao que os outros
dizem.Existem pessoas que por medo ou mesmo uma forte insegurana,
acionam tal sistema de maneira a no sofrerem bruscos impactos
energticos. Tal fato por vezes pode ser muito prejudicial, tendo em
vista que o indivduo que assim reage, em certo sentido desliga-se
temporariamente de seus veculos de personalidade, passando ento a
sentir-se "fora do mundo", vivenciando por sua vez, uma
tranquilidade interior ou um ligeiro torpor que o faz ter a sensao
de paz interior profunda, gerando at mesmo, estados de reflexo.
Contudo, o grande perigo que envolve tal processo, encontra-se
centrado no fato de que ligeiramente desligado de seus aspectos de
personalidade, corre ele o risco de prolongar largamente tal
estado, passando ento a sentir-se fora do mundo e dando claramente
vazo para a aproximao de foras obsessoras.Existem ainda pessoas que
travam completamente seus veculos de manifestao mental,
permanecendo fechadas em si prprias quando expostas determinados
padres de energia. Esse "travamento", acionado quase que sempre
inconscientemente por ser um recurso de defesa de nosso corpo
espiritual, permite ao ser centrar-se completamente em um estado
aparente de tranquilidade e reflexo, embora no consiga ele refletir
ou prestar ateno no que ocorre a sua volta, vivenciando apenas seus
problemas, suas dvidas e assim por diante. Embora aparentemente
bloqueado; sbias entidades obsessoras passam a sugar o fluido
proveniente do campo das ideias, quase sempre penetrando em seus
limites e gerando, por conseguinte, estados obsessivos.Quando os
sistemas de defesa, porm se desarmam, embora possa o ser permanecer
com a sensao clara do vivenciado, bem como das reflexes impressas
em seu campo mental, na grande maioria das vezes outros estados se
originam em consequncia do desarme, ou seja, quase certo que adviro
em seguida estados menores de depresso, choro, tristeza,
autocomiserao, autocomplacncia e assim por diante. Se o indivduo em
questo no obtiver sobre si um controle bastante apurado acerca das
energias que o esto a circundar, certamente permanecera envolto por
tais estados.O processo incorporativo considerado receptivo, uma
vez que o mediador recebe sempre as impresses vindas do externo,
controladas por uma mente espiritual. Os impulsos eltricos afetam
diretamente o corpo astral que os transferem ao corpo pineal, como
j observado, de onde, convertido em substncia fludica familiar ao
mediador, percorrer o crebro e ser remetido ao sistema nervoso que
os codificar segundo as influncias emanadas da mente espiritual.Os
cristais de apatita presentes na glndula pineal possuem a
capacidade de captarem as ondas mentais dos Guias e demais
Espritos, mas tambm aquelas dos encarnados, codificando-as e
retransmitindo-as aos centros do corpo, o que permite o fenmeno da
audio e da fala dos Guias, atravs da abertura ou expanso dos
chakras larngeo, frontal e cardaco.[footnoteRef:1] [1: certo que as
primeiras raas Lemurianas, ainda etricas e no tendo alcanado a
materialidade do corpo como a conhecemos, se utilizavam da glndula
pineal, ento um olho verdadeiro, aberto na altura da testa e entre
os olhos que ainda iniciavam a se formar em sua fase evolucional.
Sendo as primeiras humanidades das Raas Dhruvadiana (1 Raa) e
Plakchariana (2 Raa) essencialmente espirituais, esse olho, hoje
tambm denominado terceiro olho ou olho de Shiva, encontrava-se
naturalmente em contato direto com os Planos Espirituais.]
Adequado a captar as impresses astrais, assim como a matria
sutil de ento, que lentamente se densificava, o corpo pineal foi
ento se atrofiando internamente, ao mesmo tempo em que os olhos
fsicos, adequados a captar as impresses de nosso Plano, foram se
desenvolvendo externamente. A pineal se encontra em perfeita
sintonia no somente com a glndula Pituitria, tambm responsvel pela
captao de algumas impresses dos Planos Espirituais, como tambm com
a tireide, ativada a nvel astral e consequentemente fsico, atravs
do chakra larngeo, localizado na altura da garganta. A ao vibratria
sobre esse chakra (muitos mediadores j devem ter notado os Guias
vibrando nessa regio), ativa a ao glandular da tireide, causando as
j conhecidas quedas de presso, que ocorrem quase sempre quando o
mediador se encontra em estado de receptividade aparente ou
intensa. No entanto, a alterao dos estados emocionais como a agitao
nervosa e a ansiedade, provocam reaes reversas do fluxo de energia
controlado pelo chakra Larngeo, impossibilitando ao mediador
alcanar o processo receptivo. Para que ocorra a incorporao,
necessria a existncia de afinidade vibratria entre a Entidade
comunicante e o mediador. Essa afinidade no tem nada o que haver
com simpatia ou relaes entre o Guia e o seu aparelho, mas sim, com
a aproximao entre o padro energtico de ambos e o nmero de impulsos
vibratrios assimilados por segundo pelo mediador, o que por sua
vez, se relaciona com a freqncia evolutiva alcanada pelo mesmo ao
longo de suas encarnaes. O sentido de elevao espiritual condiz
vividamente com a intensidade energtica dos Guias que um mediador
recebe espiritualmente. Dessa forma, como a vibrao da Entidade
atuante se aproxima frequencialmente daquela do mediador, esse, em
estado de desdobramento consciente, finda por no compreender se as
influncias recebidas proveem diretamente de sua mente ou daquela do
Guia que tenta se aproximar.Essa certeza somente se d, quando no
decurso de um desenvolvimento espiritual encontrando-se o mediador
adequadamente influenciado pelos campos de energia sutis, ou seja,
harmonizado e energeticamente equilibrado a nvel mental e
emocional, consegue captar com intensidade as impresses astrais,
passando a ter a certeza da presena do Guia. O no conseguir sentir,
no de responsabilidade do Guia, mas sim, unicamente do mediador,
por uma srie de fatores os mais diversificados possveis. Em
realidade, o cultivo dos sentimentos de natureza grosseira e a
insistncia em se conservar tais estados, sobretudo a raiva
represada ou explosiva, a instabilidade nervosa e desequilbrios
emocionais de intensidades diferentes, podem danificar a estrutura
dos chakras ou mesmo ocasionar a sua abertura em uma polaridade
reversa, sujeitando o indivduo a toda sorte de influncias astrais
negativas, sobretudo quando a abertura se d em relao aos chakras
Umbilical e Esplnico. Surgem ento as conhecidas expresses mdium
esponja e mdium aberto, ou seja, quando o ser, em virtude de seu
prprio desequilbrio, sai arrastando para si todas as emanaes
circundantes de pessoas e ambientes, passando a sofrer de maneira
considervel diferentes ataques de natureza psquica. por intermdio
dos centros de fora ou chakras, como veremos mais adiante, que se
processam as incorporaes tidas como receptivas e onde os Guias de
fato se acoplam ao aparelho mediativo atravs do conhecido fio
fludico, o cordo energtico que se desprende do chakra do Guia e por
prolongamento se encaixa naquele do mediador, controlando-lhe os
efeitos. esse processo que faz com que o mediador sinta e perceba
claramente as sensaes espirituais do Guia, seu modo de pensar, a
natureza de suas emoes e assim seguidamente.Em relao aos
desenvolvimentos de natureza incorporativa, o chakra Umbilical
aquele que mais sofre com as irradiaes e eflvios movimentados pelos
Guias. Isso, porque em virtude da natureza desordenada do mediador,
os Guias se veem impelidos primeiramente a limparem e desobstrurem
os canais de energia e o prprio organismo de seus aparelhos, antes
de tentarem qualquer processo aproximativo ou aclopativo, o que
permite ao mediador perceber e por vezes sentir, mas no captar
devidamente as energias que esto sendo trabalhadas naquele momento.
por essa razo que se diz que as sesses de desenvolvimento
espiritual se assemelham a um ambulatrio do Esprito, onde os
prprios mediadores se apresentam como pacientes.As freqncias
energticas emanadas pelos Guias e direcionadas ao centro Umbilical
afetam diretamente o fgado, a vescula e os demais rgos abdominais.
Sendo o corpo espiritual produtor e condensador de fludos etricos,
a totalidade dos humores negativos atrada e canalizada para o
estmago, podendo ocasionar nuseas, fortes dores abdominais e vmitos
no decurso dos processos de incorporao, o que corresponde em
realidade, a um processo de limpeza e dissipao. Vibraes muito
intensas, sobretudo associadas ao fogo e equilibradoras das funes
emocionais como Yans, Ogun e Xang, tendem, pela prpria
agressividade energtica, a ocasionarem o desprendimento das
energias densificadas, ncleos condensados, miasmas e vibries
acoplados ao organismo espiritual, sobretudo junto ao fgado, o
pncreas, o bao, o estmago, os rins, a bexiga e os intestinos. So
Vibraes de limpeza e movimentao que agem naturalmente pela fora de
seus impulsos energticos. Ogun exerce influncia direta sobre o prna
assimilado pelo sangue e captado diretamente pelo chakra Esplnico,
seu centro de fora, inclusive, por onde se d o processo de
acoplagem de sua energia. Ogun purifica o sangue e os canais
etricos por onde flui a energia nervosa. Tal ao pode ocasionar o
aumento da presso arterial, tonturas, sensao de calor excessivo, de
desmaio ou mesmo de peso, a depender das toxinas astrais acumuladas
pelo organismo.Quando, contudo, o nvel de prna ou energia vital se
encontra baixo ou mesmo exsudado por meio de processos de natureza
vamprica, o bao trabalha agressivamente na tentativa de equilibrar
a captao e o armazenamento da energia vital. Mediadores que
apresentam problemas na manuteno e distribuio da energia vital,
oriundas do desprendimento excessivo ocasionado por razes
diferentes, como o esgotamento das energias sexuais, o consumo
excessivo de lcool, o stress provocado pelo desequilbrio cotidiano,
a manuteno de estados constantes de ira e violncia, o que obriga o
sangue a armazenar mais ferro, o esgotamento nervoso, desequilbrios
do centro Umbilical e tantos outros, em gnero, ao incorporarem
Vibraes como Ogun e Yans (as quais requerem excessiva quantidade de
energia vital), pelo fato de no se encontrarem devidamente
preparados e harmonizados com suas emanaes fludicas, tendem a
sentir dores demasiadamente fortes na regio abdominal ou abaixo da
bexiga, podendo ser acometidos por fortes tonturas, sensao de vmito
e at mesmo diarria ou desmaios.Pela regra, nas incorporaes de Yans,
o mediador levado a pensar, sobretudo quando de tonturas, queda de
presso e sensao de desmaio, que assimilou demasiadamente bem a
Vibrao (j por sua vez caracterizada pela impresso de tomada do
aparelho fsico, tamanha sua carga energtica), quando em realidade,
o que ocorreu foi um esgotamento de energia vital, a qual
seguramente j se encontrava em um nvel no muito satisfatrio devido
a desequilbrios de natureza mental, fsica, emocional e espiritual.
Como o bao, o fgado, a vescula e o pncreas so obrigados a
trabalharem em excesso e o esgotamento energtico os afeta de
maneira considervel, o mediador tende a sentir ainda por vrios dias
seguidos, os efeitos do processo, os quais se manifestam como dores
de cabea constantes (sobretudo no meio da noite), dores pelo corpo,
diarreia e fraqueza repentinas. Sendo Vibraes que requerem treino e
o equilbrio energtico dos aparelhos mediativos, os quais devem se
encontrar aptos a sustentarem sua influncia energtica poderosa e
dissipadora, Ogun, Yans e Xang somente devem ser trabalhadas no
decurso dos desenvolvimentos quando o Dirigente ou os Guias sentem
uma harmonizao parcial, adequada s modulaes de freqncia e aos
processos de purificao e dissipao provocada pelas mesmas.Salvo as
manifestaes dos Iniciados, cujo organismo fora modificado e
adaptado a captarem nveis mais intensos de energia, sobretudo
quando de suas prprias naturezas, as quedas ao cho verificadas nas
incorporaes de Yans, no so vistas como se os mediadores tivessem
captado e assimilado com extrema fora a Vibrao, mas sim, quase
sempre, como o esgotamento das energias, ocasionados pelos prprios
desequilbrios do mediador. Como diz Pai Cipriano: Pode at parecer
um espetculo de fora, mas no o .Muitos mediadores desinformados e
desconhecedores dos mecanismos que envolvem os processos de
incorporao, chegam a reclamar, no no sentido negativo, do fato de
serem trabalhadas no decurso dos desenvolvimentos, apenas as
Vibraes de Oxssi, os Exus, as Pombas-Giras, as Crianas e algumas
energias cuja incorporao se d a nvel mais mental do que espiritual,
como no caso dos Marinheiros ou ento em nveis frequenciais mais
baixos como os Quimbandeiros, por exemplo, e no serem trabalhadas
outras Vibraes existentes.Ora, desenvolvimento medinico no sala de
experimentao, nem tampouco o teatro da mente onde o mediador passa
a representar papeis diferentes. O desconhecimento j inicia pelo
nmero de Vibraes que devem ser evocadas em um processo de
desenvolvimento o qual, pela regra, no deveria exceder quatro.Para
os mais afoitos, o verdadeiro desenvolvimento aquele em que toda a
Umbanda chamada de uma s vez, como se a exposio do organismo fsico
e espiritual ao conjunto de energias que cada uma agrega no
ocasionasse nenhum perigo ou esgotamento de natureza energtica.
Segue-se a esse fator, o achar de alguns mediadores que se
encontram aptos, energeticamente, a incorporarem todas essas
Vibraes, como se j fossem os melhores aparelhos.Esses no
compreendem os processos de natureza transmutadora que so
necessrios a cada mudana de Vibrao no ambiente, o prprio
esgotamento dos Guias espirituais, a impregnao das energias
essncias, a assimilao das energias pelo organismo fsico e
espiritual, o tempo necessrio para que os rgos e todo o sistema de
corpos sutis absorva, codifique e distribua as energias pelo corpo,
permitindo a exteriorizao e o aproveitamento de seus efeitos ao
longo da semana; a produo, canalizao, armazenamento e dissipao de
fludos espirituais os mais diversos ao longo do desenvolvimento e
muito mais ainda. No. S pensam em chamar essa, e mais aquela, e
mais aquela outra, e assim sucessivamente, porque se sentem bem,
porque gostam daquela e no dessa, e sabe-se l mais o que. Se
esquecem completamente que existe um propsito em cada Vibrao, que
seus corpos ainda no se encontram adequados e nem adaptados aos
processos mais elevados de assimilao e o mais importante, que
desenvolvimento no se faz com quantidade de Vibraes trabalhadas,
mas sim, com a qualidade das incorporaes produzidas, sendo por essa
razo, e por muitas outras ainda, que muitos mediadores alcanam
somente os nveis mais intermedirios do processo e no a sua
plenitude.Ademais, os mediadores em desenvolvimento pegaram vcios,
dos quais o mais insuportvel a mania de se sentarem ao cho
continuamente, e os desenvolvedores a insistncia em no os reerguer
e reiniciar o processo, o que, em alguns casos, danifica toda a
situao. Senta-se com Criana, senta-se com Oxum, senta-se com
Yemanj, com Nan; permanece no cho com Exu, com Caboclo de Oxssi e
Preto-Velho, o que no permite muitas vezes o livre circular das
energias essenciais de serem assimiladas. Dificilmente um mediador
que permanece o tempo todo no cho est tendo um desenvolvimento
proveitoso, assim como aquele que fica pra l e pra c, sendo
consciente e podendo controlar seu prprio corpo de modo que as
energias no sejam dispersas. Alguns o fazem por dores, alguns por
desconhecimento, outros pelo peso que sentem, outros pelo cansao e
outros por preguia mesmo, como se desenvolvimento fosse hora de
repouso e descanso e no envolvesse dores e toda uma sorte de outros
fatores. Pior ainda quando a preguia do desenvolvedor atropela o
Guia e ele fica igual ao mediador em desenvolvimento. Quando no, so
as reclamaes, as manhas e os melindres do mediador que desde o
incio destroem o seu prprio desenvolvimento. Quantas vezes chegam
at a mim, em pleno desenvolvimento emanaes mentais do tipo: ai, ai,
vai comear de novo, caramba, minhas pernas esto me matando, queria
era sentar, no sinto nenhuma afinidade com essa Vibrao. Nem sei o
que estou fazendo aqui, porque isso no termina logo, queria era
incorporar Pomba-Gira, no sinto afinidade com esse mediador. no vou
incorporar nada, hoje estou enjoado e irritado. Vou ficar aqui
porque tenho que ficar, porque fulano foi chamado primeiro e eu
no?, porque colocaram esse e aquele com os mdiuns mais antigos?, e
outras ainda. Como Dirigente, sei sempre de onde esto provindo as
reclamaes e em realidade, fao pouco caso delas, me compadecendo e
rindo da ignorncia humana. Prefiro me concentrar e me doar aos que
esto decididos a trabalharem de maneira sria e que no agem de forma
imatura como se estivessem no primrio, que o lugar de aluno
reclamar! Mas como diz Pai Cipriano: Eles aprendem. Cedo ou tarde
aprendem. Sofrem, ficam pra trs, vo embora sozinhos ou tomam
conscincia e crescem, percebendo que Templo de Umbanda no lugar de
adulao. Deixe-os assim. Cada um dita sua prpria evoluo. No faz mal
no meu fio. O processo dele mesmo. Deixa-o aprender sozinhoAlguns
querem trabalhar com Pretos-Velhos como se suas energias fossem as
mais prximas e no exigissem grande empenho por parte do mediador
para se manifestar em um nvel satisfatrio. No por acaso, o grande
nmero de Obreiros Espirituais que assumem a roupagem dessas exmias
Entidades no decurso dos desenvolvimentos, como se realmente os
fossem, o que permite o reconhecimento de suas energias e a
preparao lenta e gradual para quando se encontrarem aptos a
manifest-los de maneira ordenada.Outros gostariam de conhecer e
trabalhar com o Povo do Oriente, os quais requerem uma iseno dos
estados emocionais inferiores e desequilibrados no momento do
processo para que realmente possam se manifestar em toda a sua
beleza e energia. Demasiadamente sutis e atuando diretamente sobre
o chakra Coronrios, so difceis de serem assimilados em suas
freqncias e a maioria dos mediadores acaba dando forma a Entidades
Pensamento Auxiliares quando de suas evocaes.A Vibrao dos Caboclos
de Oxal conhecida por poucos mediadores, estando os mesmos muito
prximos da harmonia e do sossego expressado pelas Entidades
Orientais. Os Caboclos das Almas, pertencentes Linhagem de Omolu e
voltados aos processos de cura quase no so mencionados, a no ser
pelos mais antigos que tiveram a oportunidade de conhecer e
trabalhar com essas energias no decurso dos desenvolvimentos,
quando alcanar um nvel de harmonizao entre os mediadores e o
ambiente era ainda possvel.As Pretas-Velhas do Lodo que atuam junto
Vibrao de Nan e os Caboclos de Omolu so desconhecidos em suas
energias. Os Caboclos de Yemanj e Oxum requerem harmonia emocional
para se manifestarem, sobretudo os primeiros. Os Pajs, devido ao
nvel elevado em que vibram seus corpos espirituais, constituem uma
das mais difceis Linhagens de serem assimiladas pelo mecanismo das
incorporaes. Classificados como Entidades Raiz, uma vez que
realmente ocuparam a posio de antigos Xams, representam a oitava
vibratria da Linhagem dos Caboclos, no existindo a possibilidade de
serem chamados em massa nos desenvolvimentos, tamanha a
luminosidade e a sutileza das energias com que trabalham, ainda que
constituam uma das mais belas Linhagens da Umbanda.Os Caboclos de
Oxumar, oitava vibratria daqueles de Oxum, movimentadores da
energia Kundalini em nveis que poderiam auxiliar profundamente os
prprios mediadores, necessitam de equilbrio e calma para se
manifestarem. As Linhagens de Mestre Congo e Kenguel, atuantes ao
interno da Vibrao de Obaluai so praticamente desconhecidas dos
mediadores, assim como o Povo de Simiromba, Falange de Frades
Franciscanos que atuam em processos de natureza curativa, e o Povo
Gauls, onde se manifestam antigos Druidas. Em relao aos Exus,
poucos sabem diferenciar o Povo das Encruzilhadas daquele da
Calunga e seus diferentes aspectos energticos e de ao quando se
manifestam nos desenvolvimentos. Os Exus Mirins so considerados
apenas como a manifestao de Exus Crianas e poucos sabem que os
mesmos constituem um fator de ajustamento e paralisao ao interno da
Umbanda. Os Velhos Juremeiros, profundos conhecedores dos mistrios
das ervas, assim como as Linhagens de Salomo, o Povo de Lgua e as
Pombas-Giras do Oriente so desconhecidos dos mediadores. Mesmo as
Linhagens afetas a Quimbanda como o Povo do Lixo, o Povo da
Sementeira, o Povo da Lomba, os Piratas e os Cangaceiros so pouco
mencionados. Nem mesmo o Povo da Noite, onde militam Entidades
Negras em processos de transio das Sombras para a Luz so evocados.
Tudo isso, porque os mediadores no compreendem que quem dita as
regras de um bom desenvolvimento so eles prprios, em funo da gerao
da harmonia e do equilbrio coletivo observado pelo Dirigente e
pelos Guias Chefes ao longo do dia. Mais uma vez, nos dizeres de
Pai Cipriano: D a eles o que eles querem meu filho. Somente o que
querem.Mas passando ora aos Seres Espirituais que atuam junto
Corrente Astral da Umbanda, todo e qualquer um que ocupe a posio de
Entidade, Guia, Obreiro ou Mentor se classifica como Raiz,
Missionrio ou Sacrificial, sendo os Pontos Riscados ou a prpria
palavra do Guia, os nicos meios de se averiguar ou reconhecer esse
posicionamento, no existindo sinais aparentemente visveis no
decurso das incorporaes que possam definir tais
condies.Constituindo uma Hoste Espiritual de carter evolucional que
atua nos Planos Superiores e Intermedirios, a Umbanda, ou antes, a
doutrina do Aumbandh, o conjunto das Leis da Natureza, abarca
centenas de colaboradores espirituais, fixos ou estacionrios que
cooperam nos processos de saneamento, auxlio, resgate, educao,
ajuste e evoluo das milhares de criaturas sediadas nos Planos fsico
e Astral. Entende-se por Entidade Raiz, todo ser espiritual que
pertence efetivamente a Corrente Astral da Umbanda em carter
permanente e que assume legitimamente uma de suas formas bsicas de
manifestao. Dessa forma, os Guias Chefes de cada Linhagem, os que
outrora ocuparam o posto de antigos expoentes das naes indgenas
(independente de naes), os sacerdotes dos cultos de natureza
africana, aqueles que em sua ltima passagem pelo Plano da matria
vivenciaram a escravido, encontram-se agrupadas como Raiz, sendo
denominados Entidades Originais da Umbanda.Sendo a Umbanda
estabelecida sobre profundas bases holsticas, Missionrios so todos
os Guias que, pertencendo a outras Correntes e Hostes sediadas nos
Planos Espirituais, atuam ao interno da Corrente da Umbanda em
carter de misso, servindo aos seus propsitos e atuando em suas
fileiras pelo tempo que acharem conveniente para suas prprias
evolues e o auxlio daqueles a quem se aproximam em concordncia com
seus campos de atuao. Muitos Magos e Sacerdotes das antigas tradies
sagradas ocupam essa posio ao interno da Umbanda.Os Guias
Missionrios adaptaram sua corporatura ou roupagem astral em
concordncia com aquelas exteriorizadas pela Umbanda, segundo uma de
suas formas de manifestao, mas no se encontram inseridos
definitivamente em suas Hostes, atuando, contudo, em suas Falanges
em carter de misso espiritual.Por sua vez, as Entidades
Sacrificiais so aquelas que a despeito de sua elevada evoluo,
renunciam pela Lei do Sacrifcio ao estado de bem aventurana
alcanado aps o trmino de sua cadeia reencarnatria e decidem
unicamente pela Lei do Amor, servirem aos propsitos de auxlio junto
s Hostes existentes nos Planos Superiores.Esses, compromissando-se
com a Umbanda e seu desejo de auxiliar a tantos quanto puderem e
cooperar para o seu amadurecimento e crescimento no Plano Fsico,
exercem misses de comando ao interno de suas Linhagens, assumindo
uma das roupagens espirituais da Umbanda, mas no se desvinculando
de sua estrutura original no Plano Espiritual.Na Umbanda, o termo
Vibrao, se aplica a uma inteira Corrente Energtica atuante sobre
uma das Sete Energias frequenciais bsicas, os denominados Raios
Csmicos ou Faixas de Harmonizao Universal, em torno das quais se
estabelecem todas as estruturas no inteiro cosmos, cada qual,
modulada segundo as freqncias que lhe so afins, em concordncia com
os estados e nveis de aperfeioamento em que se situam. As Vibraes,
tambm denominadas Originais passam a ser representadas em suas
energias essenciais pelas Foras ou Devas a quem denominamos Orixs,
Princpios Csmicos Universais emanados diretamente da Unidade
Suprema e que sintetizam todas as formas e harmonias existentes.
Cada Orix expressa um aspecto ou Raio descendente da Energia
Criadora e Sustentadora do Universo, sendo as reconhecidas Sephiras
da Cabala, os canais essenciais de emanao de suas correntes
supraelevadas que assumem aspecto e forma ao alcanarem o nosso
plano de manifestao. Esotericamente, cada um dos Orixs se manifesta
como a possibilidade metaessencial de um Princpio especfico que
controla e rege a harmonia universal. Os pais por excelncia de toda
Natureza, a virilidade e a fecundidade essenciais, isentas de toda
e qualquer abstrao inferior que lhes arrebate sua essncia benfica,
sntese do mais absoluto Amor. Atuando como o suporte superior de
cada forma existente, os Orixs se revelam como o fundamento
hierrquico e mltiplo de cada criatura. Os estruturadores da
realidade diferenciada. Por essa razo, sua essncia, implcita nas
prprias Vibraes e reinos da Natureza, implica todas as coisas que
possuem relao com a criao, sendo ideao, estrutura e equilbrio.
Certo que cada um dos Orixs reconhecido como a manifestao de uma
Vibrao Csmica se identificam com a totalidade das Foras
regeneradoras e sustentadoras do Universo. Todo o sentido de criao,
o que ocorre a partir de sua prpria essncia radiante lhes pertence.
So suprema Bondade, suprema Sabedoria, Supremo Amor que permite a
interao entre todas as formas de vida e os reinos equilibradores da
Natureza. Recaindo sobre os mesmos todos os Princpios Fundamentais
da Criao, sintetizados pelas expresses do Branco, do Vermelho e do
Negro como snteses essenciais, so denominados Igbro ise-bikan, os
Renovadores do Cosmos. Os sustentadores da vida, que participam
ativamente e forosamente de todas as coisas, o que estabelece as
profundas relaes existentes entre os Orixs e todas as formas de axs
passveis de serem manifestas.Correspondendo s energias bsicas de
sustentao do Universo, esotericamente os Orixs no se distinguem da
Unidade a partir da qual foram criados, manifestando-se como um
aspecto evidente de seu poder. Nesse sentido, o inteiro cosmos
participa dos fundamentos essenciais das Divindades Originais, uma
vez que seus elementos constituintes se encontram plenos da essncia
do Absoluto, resultando os mesmos no fundamento da Ordem e do
Equilbrio divino, estando dispostos, ainda que iguais, em uma
estrutura hierrquica que expressa os inmeros nveis, foras e estados
da manifestao, o que lhes permite serem reconhecidos misticamente
como Tronos onde se assentam os Fundamentos do Criador.Embora
escape aos sentidos daqueles que desconhecem a antiguidade e a
importncia cosmognica e antropognica de que se encontram
revestidos, muitos dos Orixs so as mesmas Divindades antigas de
outros povos, reconhecidas apenas sobre outras denominaes, mas que
conservam em sua essncia oculta todos os seus atributos divinos.
Isso porque, aps o advento cataclismtico que fragmentou em uma srie
de eventos o continente de Aztla, reconhecido por ns como Atlantes,
os antigos povos remanescentes conservaram grande parte da tradio
arcaica, a qual fora levada partes diferentes do globo, e l, com o
passar dos sculos, foram adquirindo nomenclaturas e formas
diferentes, sem contudo, perderem suas caractersticas e atributos
essenciais, aspecto esse comprovado pelos ensinamentos preservados
nos Anais da Sabedoria Arcaica, conservados junto aos arquivos da
Luz Astral, passvel de serem acessados pelos Guias e mediadores
dotados do sentido da clarividncia.As quatro tradies arcaicas que,
maiormente conservaram os ensinamentos antigos dos povos Atlantes
foram os Egpcios, os Hindus, os Persas e os Africanos, todos,
descendentes diretos do tronco rio-semtico Atlante e conhecedores
de sua ltima tradio. Os Hindus e os Egpcios, sobretudo, preservaram
grande parte do conhecimento antigo, em virtude de os terem
aprendido antes da submerso definitiva do Grande continente. A Raa
Dravdica originou-se a partir da miscigenao com expoentes das raas
Atlantes. Os povos que habitaram o Egito arcaico, antes da
catstrofe que submergiu grande parte da frica cerca de 25.000 a.C.,
possuam sangue Turneo. Ademais, as terras onde mais tarde se
ergueriam ambas as civilizaes, absolutamente ricas e poderosas em
seu apogeu, muito anterior ao conhecimento histrico de nossa era,
foram habitadas em pocas diferentes por povos antigos que
mantiveram contato direto com o ltimo tronco Atlante. J os antigos
povos africanos, descendentes de um tronco Atlante mais antigo que
aquele rio-semtico e colonizadores de grandes pores do continente
Atlante em uma poca muito posterior ao surgimento das civilizaes
que conhecemos como histricas, conservaram parte da tradio de
Divindades Atlantes muito antigas, as quais mais tarde
denominaramos br ou Orixs em uma poca muito anterior, quando
grandes florestas verdejantes e um clima tropical dominavam as
plancies do que viria a ser o Saara. Essa a idade de ouro do
continente Africano, mencionada por Pai Cipriano da Senzala e
inmeros Guias Espirituais, os quais afirmam que a cerca de 20.000
a.C., o Rio Nilo no descia as terras do Egito em direo ao
Mediterrneo, mas sim, que cruzava a frica indo desaguar no
Atlntico. Fora a poca em que partes das terras hoje pertencentes
Nigria, ao Chade e a Mauritnia, eram banhadas por grandes lagos. A
era das Escolas de Mistrios e dos Templos consagrados aos antigos
Orixs, recobertos com grande profuso de ouro, prata e marfim. Por
volta de 10.000 a.C., mudanas no posicionamento do eixo do globo
causaram profundas modificaes climticas, submergindo
definitivamente a ltima poro do continente da Atlntida, Posseidnis,
cujo Aores e as ilhas adjacentes constituem a nica poro ainda
visvel. Tal acontecimento fez com que um vagalho de gua encobrisse
temporariamente grande parte das terras que viriam a ser o Egito.
As perturbaes desviaram o curso do Nilo, causando migraes, o que
permitiu o renascimento da civilizao egpcia tal qual a conhecemos,
a lenta formao do deserto do Saara e a perda de parte do
conhecimento centralizado nos reinos africanos.Mais tarde, a tradio
dos antigos Deuses egpcios e o conhecimento secreto das Escolas de
Mistrios foram levados para as terras onde surgiria a Nigria, poca,
parte integrante de um poderoso imprio que se estendia da Mauritnia
at a Etipia, ento poderosa e rica sede do poder real. Certo que os
Orixs, os Deuses Egpcios, aqueles Hindus e os Deuses Sumrios
correspondem ao mesmo conjunto de Divindades Atlantes, cultuadas de
formas diferentes, mas ainda entrelaados misticamente em sua
essncia, o que permitiu a preservao do antigo conhecimento sagrado,
contudo, sob aspectos e formas diferentes.As profundas relaes
existentes entre essas culturas, mais aquela dos antigos povos
habitantes das trs Amricas, tambm esses descendentes diretos do
tronco Tolteca Atlante e cujos remanescentes atuais no nos deixa
entrever hoje o avano alcanado por sua civilizao em uma poca em que
os Maias dominaram por cerca de 12.000 anos o continente, talvez
explique, em partes, a razo de tantos Guias da Umbanda afirmar
terem pertencido s mesmas em perodos diferentes no tempo. Portanto,
quando falamos em Vibrao de Oxssi, "Vibrao de Yans, Vibrao de Ogun
e outras, estamos nos referindo a faixas de energia especficas, as
quais abrangem em seu contexto, muito mais que seres espirituais e
uma gesticulatura que evoque as aes ou a postura mtica de um Orix.
Uma Vibrao fala de uma inteira Matriz de Fora. Envolve energias,
circulao das mesmas, correspondncia com o organismo fsico, mental e
espiritual; relaes com os reinos e energias essenciais da Natureza,
associao com as energias fundamentais de sustentao, fala de
ressonncia Elemental, da ativao dos chakras, de centenas de pontos
de fora espalhados pelo organismo fsico e astral, no deixando de
mencionar a presena e a influncia da mente operante do Guia por
sobre todo o processo.Um dos erros mais comuns em que incorrem os
mediadores quando mencionamos o termo Vibrao, aquele de pensar que
os Guias pertencentes s mesmas, atuam sobre as ordens dos Orixs,
como se fossem comandados diretamente por Eles. Os seres
espirituais a quem denominamos Guias, se agregam em correntes de
energia ou Vibraes, segundo as afinidades fludicas e o campo de ao
que cada uma expressa. como se fossem os especialistas de uma
determinada rea, contudo, conhecedores profundos das leis e
processos de movimentao, plastificao, transformao e condensao do
conjunto das energias vitais vibrantes nos reinos da Natureza.
Seres que modificaram a estrutura de seus corpos espirituais, de
modo que os mesmos se adequassem aos complicados processos de
movimentao e, sobretudo, de incorporao no plano da matria e que
desenvolveram suas capacidades mentais e suas faculdades
espirituais superiores de uma maneira ainda no compreendida pelos
seres do plano fsico. certo que possuem domnio sobre os Elementos
da Natureza e as energias mais sutis, podendo controlar-lhes os
efeitos e substncias em seu aspecto mais lmpido. Uma vez que se
encontram arrolados em Hostes de trabalho especficas, adotaram uma
roupagem fludica de manifestao, servindo aos propsitos das
Correntes Evolucionais Astrais, em nosso caso, a Umbanda, onde
expressam o conjunto de suas leis, conhecem a fundo as relaes entre
a matria e o Esprito, manipulando as energias em seu nvel mais
elevado, conseguindo multiplic-las ou decomp-las em suas
propriedades muitas e muitas vezes. Dinamizadores das energias da
Natureza, cujo conhecimento alcana os nveis Elemental, Espiritual e
Material, exercem controle por meio do pensamento, atravs da
Vontade plenamente dirigida. Os Guias respondem aos estmulos do
Plano Astral com extrema rapidez, ativando as correntes eltricas
mentais dos mediadores e influenciando diretamente sobre as
substncias fludicas que permeiam o meio onde esto atuando. Um Guia
no muda de Vibrao, embora possa modificar energeticamente sua
prpria vibrao, ou seja, se atua ao interno da Corrente Astral da
Umbanda como um Caboclo de Xang, ser sempre um Caboclo de Xang.
Contudo, ainda que sendo um Caboclo atuante sobre a energia de
Xang, esse mesmo Guia pode, se assim o fizer necessrio, modificar
estruturalmente sua energia, de modo a assimilar ou emanar uma
energia pertencente a outra Vibrao, Oxssi, por exemplo.Uma inteira
Vibrao Original corresponde ao agrupamento de um determinado nmero
de Legies, as quais expressam as Intermediaes Vibratrias ao interno
da Vibrao, ou seja, seguindo o mesmo sentido expressado pela Lei
das Afinidades Fludicas ou Lei das Correspondncias, cada Vibrao
reconhecida como um Raio ou Faixa Energtica se desdobra em sete
outras faixas ou sub-raios, os quais mantm relaes uns com os
outros, por meio do entrelaamento coordenado de suas matrizes
energticas, as quais se harmonizam umas com as outras, permitindo
que todas as energias essenciais possam vibrar em equilbrio ao
interno da Vibrao Original.Assim, uma Vibrao se encontra constituda
por Sete Legies, sendo uma a representante original da Vibrao, e as
outras seis, aquelas que pertencendo ao seu comando vibracional,
atuam, no entanto, em intermediao com as outras Faixas Vibratrias
regidas pelos Orixs.De igual modo, cada Legio se encontra
representada por um Guia Chefe que lhe doa sua nomenclatura e em
alguns casos, algumas caractersticas especficas da prpria Linhagem.
O nome, contudo, no especifica a hierarquia do Guia atuante, mas
sim, sua origem mstica, sua matriz vibratria, sendo o grau
hierrquico de um Guia de Umbanda, passvel de ser expresso somente
por meio da interpretao de seus Ponto Riscado individual. Os Guias
Chefes de Legio j ultrapassaram determinados estgios evolutivos e
no se manifestam no Plano da matria pelo mecanismo das incorporaes.
Dessa forma, aqueles que levam os nomes dos representantes maiores,
o fazem por pertencerem e atuarem junto Legio, podendo ocupar as
funes de Guias ou de Obreiros.J os Chefes de Falange, que podem se
utilizar da mesma matriz nominal da Legio, podem se manifestar no
Plano da matria em carter de misso, ou seja, junto ao comando dos
Templos de Umbanda, apresentando-se como seu Guia Chefe ou de seu
Dirigente. Cada Legio por sua vez, agrega sete Falanges de
trabalhos em suas fileiras, cada uma delas representada por um Guia
Chefe, possuidor de uma nomenclatura especfica, a qual pode ser
estendida aos expoentes da Legio, o que no significa que sejam os
seus representantes maiores, e que tambm obedecem ao mesmo princpio
das intermediaes vibratrias.
Continua
Flvio Juliano:.Dirigente
1