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Noções básicas de um projeto de uma CME - SOBECC-SP (slides)

Jul 17, 2015

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Noes Bsicas de um Projeto de uma Central de Materiais e EsterilizaoMarcus Vincius Rodrigues Ferreira g Tecnlogo em Sade FATEC Sorocaba Coordenador Unidade Manuteno e Tecnologias Mdicas - L+M GETS Pai do Joo Marcos

Rua Fidncio Ramos, 100 1 e 2 Andar So Paulo SP Brasil CEP 04551-010 www.lmgets.com.br 55 11 3215 8200

O QUE GESTO?Definio no dicionrio (Porto Editora): Conjunto de medidas de administrao (de uma organizao, empresa, etc.) aplicadas durante um o ga ao, e p esa, etc ) ap cadas du a te u determinado perodo; modo de gerir; Utilizao racional de recursos em funo de um determinado projeto ou de determinados objetivos; Conciliao de opinies divergentes; consenso.

O QUE GESTO?

POR ONDE COMEAREMOS?

CICLO DE VIDAANOS

ESTRUTURA E VEDAES MANUTENO PREDIAL EQUIPAMENTOS

PROJETO e MONTAGEM

CICLO DE VIDAFAIXA DE DESEMPENHO ESPAOS E TECNOLOGIAS MANUTENO

ARQUITETURA e MONTAGEM

Planejamento Obras Embarque de Mobilirio e Tecnologias

$

CME - DEFINIO uma unidade de apoio tcnico a todas as unidades p assistenciais. responsvel pelo processamento dos artigos (instrumental), respiratrios e outros. O processamento envolve: a limpeza, o preparo dos artigos, a esterilizao, a guarda e distribuio dos artigos.

ESTRUTURA FSICA A dimenso da rea fsica do CME deve atender a demanda diria de material, que est baseada no n de leitos, o n de salas cirrgicas e a mdia de cirurgias, uso de material descartvel, forma de estocagem e distribuio do material, seu grau de centralizao e automao d processos. t dos

ESTRUTURA FSICA A rea fsica do CME deve permitir um fluxo contnuo e unidirecional do artigo, evitando o cruzamento de artigos sujos com os limpos e esterilizados e deve evitar tambm o cruzamento do pessoal da rea contaminada com o da rea limpa.

ESTRUTURA FSICA - FLUXO

Expurgo rea Suja

Preparo de material e carga d autoclave da t l rea Limpa

Retirada de material da t l d autoclave e guarda d de material estril. rea Estril.

ESTRUTURA FSICA - LEGISLAO

A Resoluo RDC n307 (14/11/2002), considera o CME uma unidade de apoio tcnico, que tem como finalidade p ,q o fornecimento de artigos adequadamente processados. Determina que o CME deve existir quando houver C.C, CO, Hemodinmica, Unidade de emergncia. O CME pode se localizar fora da Instituio.

Dimenses Mnimas e as instalaes do CMErea rea para recebimento, separao e lavagem de artigos rea p/ recepo de roupas limpas rea p/ preparo de artigos e roupa limpa g p p rea p/ esterilizao fsica, que depende do equipamento utilizado i t tili d (distncia mnima entre as autoclaves) rea p/ Esterilizao Qumica Dimenses Mnimas 8,0m (0,08m por leito) Instalaes HF; HQ; E; ADE.

4,0m 12,0m (0,25m por leito) 20cm

HF; E. HF; E. HF; E.

HF; E.

rea Sala de armazenagem e distribuio de artigos esterilizados rea p/ armazenagem e distribuio de materiais descartveis d t i Sala de lavagem e descont. Sala de esterilizao

Dimenses Mnimas 10,0m (0,2m por leito)

Instalaes AC.

25% da rea de artigo esterilizado. 4,8m 3,2m

AC.

HF; HQ. HF; E.

Legenda: HF= gua Fria; HQ= gua quente; AC= Ar condicionado L d HF F i HQ t AC A di i d (I); E= Exausto (2). ADE= A depender dos equipamentos utilizados. (I) Refere-se Climatizao destinada a ambientes que requerem controle na qualidade do ar; (2) dispensvel quando existir sistema de ar recirculado.

ESTRUTURA FSICA - LEGISLAONo CME devem ser contemplados ambientes de apoio como: Vestirios com sanitrios;

Depsito de material de limpeza; Sala administrativa; rea para manuteno d equipamentos d t dos i t de esterilizao, exceto quando de barreira; Local destinado ao lanche e descanso dos trabalhadores.

ESTRUTURA FSICA - LEGISLAO Piso: cor clara, lavvel, resistente ao calor, umidade e , , , a solues corrosivas, no deve ser poroso, boa condutibilidade; Paredes: lisas e planas, sem salincias, cantos ou quinas, que devem ser cncavos ou abaulados, lavvel, durvel de cor suave; Forro: acstico, para minimizar os rudos; ,p ; Janelas: devem ser amplas, altas e teladas ou com ar condicionado.

ESTRUTURA FSICA - LEGISLAO Portas: material lavvel durvel e de boa qualidade; lavvel, Iluminao: deve haver iluminao geral adequada acompanhada d il i h d de iluminao di t nas mesas e nos direta balces de preparo de artigos; Sistema de exausto de calor: na rea onde ficam as autoclaves, as temperaturas so elevadas e preciso manter em nveis de conforto; Ventilao: temperatura adequadas de importncia vital para o bom funcionamento do CME CME.

REAS DO CME - EXPURGO E Expurgo: D ti Destina-se recepo, separao d materiais dos t i i utilizados, limpeza/desinfeco. Deve dispor de pias com cubas fundas para evitar respingos no trabalhador, torneiras de gua quente e fria, pistolas de gua e ar para limpeza de artigos canulados e balces em ao inoxidvel ou outro tipo de material apropriado, para separao e secagem. A AORN recomenda o uso de equipamentos para lavagem de materiais pelos riscos ocupacionais que a limpeza manual oferece. li l f

REAS DO CME - EXPURGO

REAS DO CME - PREPARO Preparo e Acondicionamento: esta rea divide-se em vrias sees de acordo com o tipo de material a ser sees, preparado (roupas, vidraria, material inoxidvel, st u e ta s cirrgicos ate a s esp at os) instrumentais c g cos e materiais respiratrios). A iluminao deve ser cuidadosamente planejada, a fim de facilitar aos trabalhadores a inspeo dos materiais. p Deve possuir bancadas espaosas para o preparo dos materiais.

REAS DO CME PREPARO

REAS DO CME - ESTERILIZAO

Esterilizao: nesse setor que esto localizadas as autoclaves. Esta rea deve ter espao suficiente para instalao dos equipamentos e para manobra dos carros utilizados na colocao e retirada de cargas de material, assim como exaustores para eliminao do vapor.

REAS DO CME - ESTERILIZAO

REAS DO CME ARMAZENAGEM E DISTRIBUIO Armazenagem e Distribuio: nesta rea centraliza t d o material t li todo t i l processado e esterilizado para pos e o d s bu o posterior distribuio. Deve ter a circulao de pessoas reduzidas. Deve possuir ar condicionado com presso positiva e controle de temperatura e umidade. umidade Mallison recomenda temperatura ambiente entre 18 e 25C e umidade relativa no superior a 75%.

REAS DO CME ARMAZENAGEM E DISTRIBUIO

REAS DO CME Cardo e Drake ressaltam a importncia da presena de pias com dispositivo para sabo lquido e toalhas descartveis em todas as reas da CME, ou prximas a , p elas, para incentivar e facilitar a lavagem das mos.

CRITRIOS PARA AQUISIO DE EQUIPAMENTOS NO CME:Deve ser desenvolvido um projeto conjunto entre a C.C.I.H, engenheiro clnico e enfermeiro do CME Eles devem CME. observar as questes bsicas: Q l a quantidade d material a ser processada? Qual tid d de t i l d ? Considerar o n de leitos e de procedimentos cirrgicos dia e nmero de caixas cirrgicas esterilizadas. esterilizadas Qual a capacidade da mquina a ser adquirida? (em litros), se o CME funciona 24 horas e a quantidade de ciclos executados neste perodo. Se possvel fazer planejamento p para aquisio de mquinas menores ao invs de 1 s. Isso q q facilita a manuteno.

CRITRIOS PARA AQUISIO DE EQUIPAMENTOS NO CME: Quais insumos sero necessrios para operar os ciclos? Esto disponveis no mercado? Tem mais de um fornecedor para compra? H necessidade de reforma da planta fsica para instalao do i t l d equipamento? Ob i t ? Observar rede eltrica, rede d lt i d hidrulica (presso de gua necessria), sistema de ventilao/exausto, ventilao/exausto quando for o caso por onde vai entrar caso, o equipamento no CME?

CRITRIOS PARA AQUISIO DE EQUIPAMENTOS NO CME: Quem far a manuteno do equipamento? As peas so de fcil aquisio? O fabricante deve garantir a prestao de assistncia tcnica aps o vencimento do prazo de g garantia. Se o fabricante dar treinamento aos tcnicos que iro p (se executar os procedimentos de manuteno? ( a manuteno for realizada pela equipe da prpria instituio) Se o equipamento tem registro no MS? Aps elaborao do projeto aconselhvel fazer um contato e visitas em outras instituies para conhecer as dificuldades.

GUA PARA EQUIPAMENTOS DO CME:

Manchas de sais de clcio

SISTEMA DE TRATAMENTO DE GUAH diferentes formas de se tratar gua, processos p , purificao. como a filtrao simples, ultrafiltrao e p Cada tipo de tratamento sugere uma forma de trabalho e um tipo de resultado. Desmineralizao ou Deionizao de gua: utilizado para remoo de substncias inorgnicas ( sais minerais) , que no podem ser retiradas pelos processos normais de filtrao. uma tcnica confivel devido facilidade operacional e no h consumo de energia eltrica, nem gua de refrigerao.

SISTEMA DE TRATAMENTO DE GUA Abrandamento:So equipamentos utilizados onde a gua g p h um elevado teor de clcio ou magnsio. Esse tipo de gua amplamente chamada de dura. O excesso de calcrio na gua, causa incrustaes nas tubulaes, que acabam provocando o entupimento d t b l b d t i t das mesmas. Faz-se gua passar por um filtro contendo resina catinica que retira esses sais. Periodicamente esta sais resina sofre um processo de saturao, necessitando ser regenerada. Com a utilizao de sais , feita a g regenerao desta resina no prprio local.

SISTEMA DE TRATAMENTO DE GUA Osmose Reversa: age sob um princpio diferente que a filtrao convencional. A filtrao a remoo de partculas por excluso de tamanho. A Osmose Reversa ocorre quando se aplica uma presso no lado da l l d d soluo mais salina ou concentrada, i li t d equivalente a uma presso maior que a presso osmtica, osmtica revertendo-se a tendncia natural Assim, natural. Assim pelo processo chamado Osmose Reversa, a gua p pura p pode ser retirada de uma soluo salina p por meio de uma membrana semipermevel. A gua produzida neste sistema bastante pura, rejeita at 98% das centenas substncias qumicas contidas na d t b t i i tid gua.

SISTEMA DE TRATAMENTO DE GUA

CONSIDERAES FINAIS

O CME um setor da organizao de sade que lida com artigos e est diretamente ligado com a qualidade da assistncia prestada. Deve ser sempre um local onde os princpios de microbiologia, farmacologia, fsica e as inovaes tecnolgicas esto sempre presentes presentes.

Muito Obrigado g Thank you Muchas GraciasTecg Marcus Vincius R. Ferreira RCel.: 55 11 9405-8237 Nextel: 55 11 7728-4501 ID 2*31067 [email protected]