8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
1/13
No backstage do Rock in RioEstratégia e Execução Tecnologia e Inovação Empreendedorismo Publicado no dia 23/11/2015
Sinopse: Saiba como o empreendimento do publicitário brasileiro Roberto Medina tornou-se um dos mais
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 1 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
2/13
bem-sucedidos festivais do mundo
Tweetar
PILAR Nº 1: DO SONHO À ESTRATÉGIA
CurtirCurtir CompartilharCompartilhar
Em setembro último, a 16ª edição do Rock in Rio, em sua cidade natal,
celebrou os 30 anos desse que é o maior festival de música do mundo,
segundo o Guinness Book of Records. Os números traduzem o desa!o donegócio: 1 bilhão de espectadores em mais de 200 países viram os shows
pela TV, o público presencial foi de 8,2 milhões de pessoas dos 15 aos 50
anos de idade, a marca é global e forte em seu segmento, 72 outras
marcas envolvem-se com o evento, há 500 produtos RiR licenciados, o
retorno para a cidade é estimado em R$ 1 bilhão, 50 entidades
governamentais o !scalizam, 110 mil pessoas vizinhas são afetadas.
Stakeholders não faltam.
Como os executivos da Rock World, a empresa organizadora, com
50 funcionários, conseguem gerenciar um negócio desse porte e que
interessa a tanta gente? A HSM Educação Executiva fez a pergunta e ela foi
respondida pelos próprios executivos, assim como por outros
stakeholders, aos alunos do primeiro Rock in Rio Academy, que aconteceu
na Cidade do Rock no intervalo entre os shows.
Além de o Academy ser uma nova fronteira de negócios para a RockWorld, o case permite que qualquer gestor aprenda com o backstage do
negócio Rock in Rio, por meio dos três pilares estratégicos mostrados a
seguir.
O evento inaugural, em 1985, deu origem à Cidade
do Rock, área de 150 mil m2 às margens da Lagoa
de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro
Nos anos 1980, o publicitário carioca Roberto Medina tinha um
problema para resolver e um sonho. O problema, bem prático, consistia
em rejuvenescer a marca de cerveja Brahma, que vivia uma estagnação de
vendas no mercado doméstico e era cliente de sua agência, a Artplan. O
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 2 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
3/13
Roberto Medina, fundador e presidente do Rock inRio, destacou sua intuição e o risco que correu. Paraele, “vida não é risco zero”
PILAR Nº 2: EXCELÊNCIA EM EXECUÇÃO
sonho era maior: em um momento em que o País saía da ditadura militar,
ele queria mostrar aos jovens que estes tinham relevância e podiam fazer
acontecer, pois o Brasil entrava no mapa-múndi da música pop rock e
surgiam novos talentos brasileiros.
A estratégia do festival atendeu ao
sonho e ao problema. Os 150 mil
m2 da Cidade do Rock, como foi
batizado o terreno cedido pela
prefeitura carioca, foram lotados
por jovens ávidos de contato com
os grandes nomes da música
mundial. “E eu quis iluminar a
plateia, pois ela sempre
foi mais importante do
que qualquer banda”, diz Medina.
A Brahma, por sua vez,
rejuvenesceu patrocinando o
evento com a marca Malt 90.
“Segui minha intuição, o que
parece ter virado palavrão nas
empresas de hoje, e corri riscos – avida não é risco zero”, a!rma o empresário.
No entanto, havia um desa!o. Mesmo vendendo 1,5 milhão de ingressos
ao público, como planejado, os custos não seriam cobertos. Para além
do patrocínio presencial, era preciso desenvolver um novo modelo de
negócio.
A ideia que surgiu foi transmitir o evento ao vivo pela TV. “Nem meus pares
me levavam a sério”, lembra Medina, que por pouco não desistiu –
era muito esforço para uma equipe de quatro pessoas. Mas foi selada uma
aliança com a TV Globo, que se mantém até hoje, e o media partner virou
um parceiro estratégico do modelo de negócio. Onde ele não existir, a
Rock World simplesmente não organiza evento.
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 3 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
4/13
“A liderança compartilhada é o modelo defendido naempresa”, disse o CEO Luís Justo
O mesmo acontece em relação à parceria com o governo local. Isso
explica o hiato de dez anos nos festivais – entre 1991 e 2001 –,
quando houve di!culdades de relacionamento com o governo
"uminense. O Rock in Rio faz sua parte: encarrega-se do transporte
público, do trânsito, da segurança. Neste ano, por exemplo, colocou
ônibus especiais saindo de 16 pontos espalhados pelo Rio, entre os quais
aeroportos e shopping centers. A segurança foi garantida com muitatecnologia, muita gente e até um hotel pop-up para esses pro!ssionais
não precisarem se deslocar.
A interlocução com entidades governamentais e cidadãos é frequente,
segundo Roberta Medina, vice-presidente-executiva da Rock World.
As reuniões com os moradores do entorno começam dois meses antes do
evento.
O modelo de negócio foi !cando
claro não só no que diz respeito
aos parceiros estratégicos, mas ao
próprio produto. “Percebemos que
nosso produto não são os
ingressos para os shows, e sim
a experiência na Cidade do Rock”,
explica o CEO do Rock in Rio, LuísJusto. O produto também é a
plataforma de comunicação, ou
seja, a presença constante na
mídia, que faz com que o
festival cresça no tempo e no
espaço.
O CEO esquematizou o modelo denegócio do Rock in Rio em quatro
perguntas-chave:
O quê? A experiência, a plataforma de comunicação.
Como? Os artistas, a Cidade do Rock, o plano de mídia e relações
públicas, a atração de marcas.
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 4 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
5/13
Roberta Medina, VP-executiva e responsável pelaprodução: “Nunca !camos satisfeitos e nunca nosrepetimos
Jornada do cliente
Para quem? O público e os patrocinadores.
Com quem? Parceiros de mídia e governo.
Executar esse modelo de negócio é trabalhoso. “São mais de 200
processos em prática até o evento em si”, contabiliza o diretor de
operações da organização, Ricardo Acto.
Justo identi!ca dois fatores de sucesso da excelência em
execução. “Temos uma cultura de execução e de empreendedorismo, e
temos liderança compartilhada”, diz.
A prefeitura da Cidade do Rock funciona como um núcleo central de
gestão e suas seis áreas têm “subprefeituras” autônomas –
Downtown, Alto Village, Bela Vista, Bairro Histórico, Zona Portuária e Baixo
Aranha.
A VP Roberta Medina
acrescenta um terceiro fator de
sucesso: procurar melhorar
sempre. “Aqui nunca estamos
satisfeitos e aqui nada
é impossível”, a!rma.
Os organizadores trabalham com o
conceito de “jornada do cliente”,
que se refere a todos os pontos de
contato que têm com o público
antes, durante e depois do evento.
Nos 12 meses que antecedem o
festival, são feitas ações nos mais
diversos canais para manter a
marca na cabeça do consumidor.
Para a edição de 2015, por
exemplo, foram realizadas 82 ações, o equivalente a dois momentos de
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 5 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
6/13
Internacionalização
comunicação por semana.
Cada ação é criada para gerar uma expectativa no consumidor, seja a
divulgação das bandas participantes, seja a data da venda de ingressos,
seja o lançamento de um cartão que garante o direito de comprar antes
os ingressos, o Rock in Rio Club.
Há ações de marketing de guerrilha. Um dia antes da venda dos ingressos,
um grupo de 400 pessoas saiu às ruas do Rio de Janeiro para
distribuir !tinhas de pulso coloridas avisando sobre a abertura da venda.
Quanto à comunicação posterior, ela também é forte. “Logo começamos
a contagem regressiva para o próximo festival; milhares de pessoas
já adquiriram o direito de comprar o ingresso para 2017, por exemplo”,
conta Agatha Arêas, diretora de marketing do Rock in Rio.
E durante? O canal de TV paga Multishow transmite os shows sem parar
em sua programação.
Em 2015, como diz seu diretor, Guilherme Zattar, 750 pro!ssionais
trabalharam na transmissão. Essa plataforma de comunicação é
considerada produto do Rock in Rio tanto quanto a experiência oferecida,
e o investimento nela soma quase R$ 1 bilhão, entre ações de publicidade
própria e dos patrocinadores, transmissão de TV e mídia espontânea. E, se
o festival é um “canhão de comunicação”, como o de!ne Agatha, a
geração de conteúdo é uma de suas balas.
Na última edição, a realização de um concurso com 609 casais para
selecionar sete, que poderiam casar-se na capela da Cidade do Rock, foi
um conteúdo gerado pela equipe de Agatha.
O sonho de Medina, de tornar o Brasil relevante no cenário mundial do
rock, desdobrou-se também na internacionalização do empreendimento.
Eles aportaram primeiramente em Lisboa, em 2004, e, dois anos depois,
estavam em Madri. Outras edições se seguiram na Península Ibérica, em
2008, 2010, 2012 e 2014.
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 6 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
7/13
PILAR Nº 3: EXPERIÊNCIAROCK IN RIO
Com os EUA, um dos berços dos festivais de música, foram cautelosos: só
aterrissaram lá este ano, em maio. O local de estreia foi Las Vegas. E o
Rock in Rio chegou chegando: no lançamento, sua publicidade ocupou
95% das telas da Times Square de Nova York. Resultado: foram vendidos
cinco vezes mais ingressos do que em qualquer evento de música norte-
americano.
A internacionalização continua. “Queremos levar nosso modelo de
negócio para outros países e temos a ‘pequena’ ambição de ser a maior
marca de música do mundo”, a!rma Justo. Um projeto em análise é a
construção de uma Cidade do Rock no Oriente Médio, que abrigaria
permanentemente um grande museu da música e salas de concerto.
A segunda edição do festival, de
1991, aconteceu no estádio do
Maracanã, não na Cidade do
Rock. Foi um desses erros com os
quais se aprende. Como lembra
Roberta Medina, “naquele
momento !cou claro queprecisávamos voltar para a
Cidade do Rock, e foi quando
entendemos que o negócio
ia muito além dos shows”. Era a
experiência.
“A ideia era oferecer um local onde
as pessoas, e famílias, pudessementrar em contato com seu
lado mais humano e, assim, !car
felizes”, explica Roberta. “A música
é quase uma desculpa para ir ao
evento e passar um dia bacana,
socializando, namorando,
bebendo, comendo”, complementa
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 7 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
8/13
Patrocinadores
Roberto Medina. Na edição de
2001, o evento retornou à
Cidade do Rock e deixou claro seu
novo posicionamento, com o
slogan “Por um mundo melhor” e
com o apoio a causas sociais e
ambientais. O festival se consolidouno Brasil e no mundo
posicionando-se como provedor
de felicidade, mais do que de
shows.
Na Cidade do Rock, a felicidade
tem mais chance de se materializar
para o público por contados diversos espaços de
entretenimento. Além dos
três palcos dos shows, há
brinquedos como a roda-gigante, a
tirolesa, a montanha-russa radical,
o Evolution; há o espaço de música
eletrônica, os quiosques, as
lanchonetes, a capela paracasamentos e as lojas, onde se pode comprar uma camiseta “Eu fui”, entre
outros suvenires.
A proposta da experiência também se dirige aos patrocinadores, como
estabelece o modelo de negócio. Estes aparecem de duas formas: sua
marca é exibida na Cidade do Rock e na plataforma de comunicação delonga duração. “Nosso esforço dura um ano”, diz Rodolfo Medina, VP de
marketing, comercial e de atendimento.
O posicionamento de felicidade atrai patrocinadores como o Itaú. “Temos
como proposta transformar o Itaú em love brand e aparecer no Rock in
Rio é perfeito”, diz Andréa Pinotti Cordeiro, diretora de marketing
institucional e atacado do banco.
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 8 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
9/13
Rodolfo Medina, VP de marketing, comercial e deatendimento, detalhou a jornada do cliente, um pontoalto da execução do RiR
Você aplica quando...
A máxima do Rock in Rio, de o público ser o protagonista do espetáculo,
foi seguida à risca pelo Itaú, que instalou caixas eletrônicos musicais em
três pontos das praias da cidade, dando ingressos a quem cantasse a
música “Love of my life”, da banda Queen, inteira (o que virou comercial
de TV e teve mais de 10 milhões de visualizações em um mês nas mídias
sociais). Os patrocinadores também têm liberdade de cocriar,
fazendo, inclusive, alianças com o parceiro de mídia Multishow.
No caso do Itaú, os apresentadores
do Multishow adotaram a
pulseirinha criada pelo banco, que
brilhava no escuro. No da
Heineken, eles divulgaram
a promoção Heineken Player.
Os telespectadores eramconvidados a tuitar as músicas que
queriam ouvir em determinado
show e as mais indicadas
apareciam em um placar da
Heineken visível do palco – e todos
torciam para que o artista aceitasse
a sugestão.
Os patrocinadores podem servir de
termômetro sobre o êxito da
estratégia do evento. A
Heineken, que patrocina mais de
cem festivais no mundo,
reconhece a importância do Rock in Rio entre eles, como conta a VP
de marketing da empresa no Brasil, Daniela Cachich.
Logo que a cervejaria entrou no País, em 2010, esse mercado era o 17º em
volume consumido para ela; hoje é o 5º. A expansão signi!cativa é, em
parte, atribuída ao evento. “No Rock in Rio de 2013, crescemos 40% em
vendas no Rio, quando crescíamos 20% no Brasil”, ilustra a VP.
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 9 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
10/13
O caso vivo Rock in Rio Academy
... dá vazão a seus sonhos, sem temer correr riscos.
... desenvolve um modelo de negócio inovador e é exigente na execução.
... cria uma cultura empreendedora e liderança compartilhada.
Sabemos que as práticas das empresas podem ser
transformadoras quando compreendidas a fundo e organizadas como
conhecimento explícito – as de um festival de música de sucesso mundial,
como o Rock in Rio, ainda mais, pela complexidade que embute. No
entanto, isso requer impacto para ser replicado em outros ambientes
organizacionais. E um case clássico sobre o evento, em forma de texto,
não teria o impacto desejável. Desenvolvemos, então, um living case, em
que integramos os estudantes e o objeto de estudo. A diferença?
No Academy, os participantes vivenciaram o Rock in Rio em vez de
ler sobre ele; visitaram cada pedaço da Cidade do Rock, assistiram a
shows, interagiram com os principais protagonistas (organizadores,
patrocinadores, artistas, media partners etc.).
Essa inovação foi !lha de um casamento de vontades da HSM e da Rock
World. Nós procurávamos modelos de educação executiva fora da caixa;
eles buscavam contar sua história de modo estruturado e entrar no ramo
da educação. Quer saber do nosso backstage também? Teve início com
escuta ativa – mais de 20 horas de entrevistas nossas com o pessoal do
RiR sobre gestão. Então, processamos e modelamos tudo e encontramos
os três pilares estratégicos que norteavam o negócio RiR: como
transformar um sonho em estratégia de negócios, como buscar sempre a
excelência na execução, como proporcionar experiências inesquecíveis.
O embasamento conceitual foi dado pelo canvas de modelo de
negócio do professor Osterwalder. Ao estruturar o conhecimento para
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 10 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
11/13
os participantes do programa, os
executivos da Rock World
responderam a questões sobre sua
própria organização e tiveram de
entender quais são seus nove
blocos construtivos essenciais,
aprendendo mais sobre si mesmosnesse processo. Nosso backstage
incluiu ainda um ensaio detalhado
das apresentações, a montagem de
duas salas de aula (na área VIP e no
Palco Mundo), a costura conceitual
entre as sessões por um professor
nosso (por sinal, nosso presidente,
Rivadávia Drummond)... Foidesa!ador, mas
imensamente prazeroso, E o
melhor é que continua.
O living case deve
acontecer também nas edições
internacionais do RiR e é a semente
de algo maior – a Cidade doConhecimento. Imagine um lugar
com incubadoras de
bandas, escolas de economia
criativa, pós-graduação em eventos
etc. Estamos no sonho, depois
vamos à estratégia e à execução e
à experiência.
O Academy nos mostrou,
sobretudo, o acerto do caminho. Este é o de buscar novos formatos de
educação executiva que incluam maior protagonismo dos participantes,
troca de experiências ao vivo, modelos conceituais poderosos que
integrem teoria e prática.
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 11 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
12/13
Entre os stakeholders no palco estiverampatrocinadores e artistas como Evandro Mesquita,Rogério Flausino e Dinho Ouro Preto. Para este, ofestival é um marco da pro!ssionalização das bandasbrasileiras
A imersão de 10 horas foi constituída de várias sessõesde stakeholders, sistematizadas conceitualmente porRivadávia Drummond, da HSM
Leia a seguir
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 12 de 13
8/19/2019 No Backstage Do Rock in Rio
13/13
Fale conosco: Parceiro:
Corporate Membership. Consulte planos
para [email protected] ouligue para +55 11 4689-6666
Feedback? Precisa de ajuda?
http://experience.hsm.com.br/posts/no-backstage-do-rock-in-rio-1 01/02/16 2349Página 13 de 13