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Esportiva Três jogos foram realizados ontom pelo teste 88 da Loteria Esportiva. Eis os resultados: Jogo 4, América 3 x Juventus 2; Jogo 11, Cruzeiro 2 x Caxias 1 e Jogo 7, Julia César 0 x Paissandu 5. O Jogo 2, Corintians x Ferroviária vai para' sorteio na segunda feira. íano do FUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATCAUBRIAND /^^ tempo * N.o 5.060 *| jjt CURITIBA, DOMINGO, 21 DE MAIO DE 1972 * | 28 PAGINAS | # ANO XVIII # O Escritório de Meteorologia anuncio para hojo tampo nublado, sujeito a instabilidade. Temperatura em declínio. Veritos de Norte a Noroeste, rondando para Sul, fracos a moderados. Visibilidade moderada a boa. As extremas de ontem: 21.5 e 9.3. A umidade do ar foi 89 por cento. Uma nova Rua 15 vai surgir fogo NIXON NA ÁUSTRIA ra»*. Dentro dos próximos dias, o curitibano vai conhecer uma nova Rua 15 de Novembro, com árvores e muitas flores, bares com mesinhas na calçada, torres de serviço, uma iluminação diferente, crendo melhor realce aos prédios. Será um verdade i o ponto de encontro e propiciará maiores facilidades ao comércio aii estabelecido. A prefeitura vai permitir que as casas comerciais estendam suas atividades até os p-asseios, através de exposições (para os tecidos e similares), serviço (para os bancos), tardes de autógrafos além de outros. A transformação da Rua 15 de Novembro não é fruto da improvisação; pelo contrário, sua concepção exigiu um longo tempo de estudos, cabendo ao arquiteto Abrão Assad a execução dos projetos. O plano é para humanizar mais a cidade em seu ritmo de crescimento veloz. (Leia na l.a/2.o). COMEÇA AMANHA SUA VISITA oscou O presidente Richard Nixoii partiu ontem para a conferência de cúpula que manterá em Moscou com os dirigentes soviéticos dando um outro passo histórico na sua política de aplicar uma diplomacia pessoal para negociar com as grandes potências do mundo comunista. Esta é a primeira visita oficial feita por um STF autoriia trabalho a preso Uma larga porta para a humanização do sistema penitenciário brasileiro está sendo aberta peio Supremo Tribunal Federal, que autorizou por força de despacho do ministro Oswaldo Trigueiro, que um preso à sua disposição e condenado a 31 anos, possa trabalhar na construção da ponta Rio-Niterói durante o dia, recolhendo-sc à prisão no período noturno. No caso em aue o Supremo Tribunal Federal concedeu a chamada "prisão albergue", o beneficiado é Piero Borsani, qi« também é apontado na setença que o condenou na Itália, por crime de roubo e homicídio, «orno sendo o cidadão de nome Guido Bianchi. A inovação no sistema penitenciário brasileiro beneficiará milhares de presos que poderão trabalhar com base nesse precedente considerado inédito. Estima-se que mais de dois mil presos em todo o país estejam, no mo- mento, em iguais condições. <Pá£). 5). ¥".-lBSS&'^-Ar-A-ii.- PP**"^ i 11" V! f: i. VTyyí -T.. r>i*--ii\j f* ) r ff***".!^ .¦* .'.í*|a Assaltantes furam cerco à bala a:'M Três assaltantes fortemente armados, sustentaram intenso tiroteio na madrugada de ontem, com agentes policiais, conseguindo evadir-se nas proximidades de São José dos Pinhais e embrenhando-se em um matagal existente às margens do prolongamento da avenida Marechal Floriano. Os assaltantes estavam em um Opala, táxi, roubado em um assalto na cidade de Joinville, por volta da meia-noite de sexta-feira. Os policiais conseguiram furar dois pneus do veículo dosk fugitivos mas não conseguiram prende-los nem identificá-los. Por outro lado, três pessoas perderam a vida, nas ruas da cidade e rodovias do acesso a Curitiba, em acidentes de trânsito, além de quatro sairem feridas com certa gravidade. Enquanto isto, com as rondas diárias, efetuadas pela COPE, nos últimas dias, diminuiu o número roubos na cidade. (Leia na 10.a/2.o). ¦At «swsmwmí^íS presidente dos Estados Unidos à União Soviética. Nixon esteve três vezes em Moscou, mas como vice presidente, durante o Governo de Dwight Eisenhower. Depois de sua visita à União Soviética, Nixon visitará Teerã, no Irã e Varsóvia, na Polônia, antes de regressar a Washington no dia l.o de junho. Ao O presidente Richard Nixon deixou ontem Washington, por via aérea, para visitar a União Soviética. A caminho de Moscou o presidente fará uma curta escala na cidade -lustríaca de Salzburgo onde chegou ao entardecer. Enquanlo isso, a União Soviética suavizou o tom de sua propaganda contra os Estidos Unidos, realçando por outro lado o princípio da coexistência pacífica, em antecipação a chegada do presidente Richard Nixon. Centenas de pessoas dtídicavam-se a varrer, limpar e enfeitar as ruas onde passará Nixon. A Força Aérea Noiiw- Americana destruiu um complexo de depósitos de combustível em Hanói e virtualmente eliminou as instalações de mísseis Hírra-ar, do Vietnam do Norte. Também foram destruídas duas pontes ferroviárias, um viadulo e outros quatro depósitos de combustível e arsenais. Mos ataques foram empregadas bombas guiadas eletronicamente é nos dois últimos dias um total de 680 incursões de bombardeios foram cumpridas no Vietnam do Norte, no "Oaior número de ataques desde o início da ofensiva. entardecer Nixon chegou a Salzburgo, Áustria, onde uma forte chuva e uma série de manifestações antinorte americanas atrapalharam os preparativos para a visita que fará a esta cidade a caminho da União Soviética. O filho do chanceler da Áustria Bruno Kreisky participou das manifestações anti-Nixon. (Pág. 7.a/l.oy. ;K, R»<*'t>fo|.> UPI Foto DH Sublegenda nas eleições municipais O Diretório Nacional da Arena encaminhou oficio aos diretórios estaduais e municipais recomendando a aplicação do sistema de sublegendas nas eleições de novembro próximo, para prefeitos e vereadores em todo o país. O senador Filinto Muller, presidente do partido, defende o princípio da unidade partidária como medida importante para a coesão e união de todas as facções cia Arena, visando seu fortalecimento. Enquanto isso, o Congresso está aguardando a mensa- gem do presidente Garrasta- zu Mediei que hoje se encontra no Rio Grande do Sul propondo nova emenda constitucional, restabelecendo o recesso parlamentar de julho e reduzindo o recesso do fim do ano de quatro para três meses. A idéia vem sendo analisada algum tempo, desde o início da atual sessão legislativa, quando os parlamentares retornaram dos quatro meses de recesso. (Detalhes na Pág. 3). :yy i .:¦¦¦:...¦¦'-:¦-¦¦¦•'¦•. ¦ :.,-;,-..¦;¦ æ;.-- :¦¦¦ ;¦;.: :,.,. ¦¦',¦¦¦:¦::¦:-.'¦¦¦.-..¦..,,.¦\.:¦...-¦¦.-: .-, ¦-.- ....¦.•-.>¦-¦-.-.¦¦:...¦¦.¦.¦ .-. .-.y..,.-,¦--¦¦ v.. .--... -v "*** L\> <.?St i^V-%-\ ^^^'^^S> ¦''^^^V^^^mmmmWmmW'^ #>"¦**....*.. j^ Ligando o Distrito de Imbaú, na Rodovia do Café, ao município de Telêmaco Borba, será inaugurada hoje a Rodovia do Papel, antiga aspiração da população daquela região. A solenidade de entrega da rodovia será às 10 horas, pelo secretário .'v\áximo Ivo Domingues, dos Transportes. Os benefícios da rodovia se estendem a 18 municípios, num total dtí mais de 20 mil quilômetros quadrados, compreendidos em sua área de influência, com uma população de cerca de 450 mil pessoas, A Rodovia do Papel é resultado do convênio firmado entre o governo do Estado, através do DER, e o município de Telêmaco Borba. As obras foram iniciadas no segundo semestre de 1969, com a implantação básica do trecho 'rnbaú a Telêmaco Borba. (8.a pág. do l.o cad.). TURNO PODE SER DECIDIDO COM A PARTIDA DE HOJE Clero reunido debate atualização O turno de classificação do campeonato de 1972 poderá terminar na tarde de hoje, no Estádio «Durival de Brito», caso o Colorado vença o Atlético no grande clássico. O rubro-negro é o líder da disputa Intensos ataques a Hanoi Representantes de todas as dioceses do Paraná estão reunidos na Casa de Retiros do Mossunguè, para se atualizarem na teologia e na pastoral, conforme documentos do \ Concilio Vaticano II. Através de debates, padres e bispos prolongarão seus . trabalhos até o dia 27 «-rrente, quando estará» analisando também a estrutura de funcionamento das paróquias. Este éo primeiro de uma série de encontros programados para as dioceses do Estado, visando adaptar mudanças introduzidas pela Santa Sé. Uma nova reunião está programada para novembro vindouro. (6.a pág, do 2.o cad.). Enquanto a aviação dos Estados Unidos destruía um complexo de depósitos de combustíveis em Hanoi e as instalações de mísseis terra-ar, do Vietnam do Norte, as tropas do governo do Vietnam do Sul repeliram uma ofensiva comunista â assediada Capital provincial de An Loc, 100 quilômetros ao Norte de Sa'gon. Os ata- . cantes tiveram muitas baixas. Por sua vez, navios da Sétima Frota atacaram posições comunistas e barcos de abastecimento em frente às costas do Vietnam do Norte. Em Hong Kong três navios que se destinam ao porto de Haiphong aguardam instruções se deverão ou não seguir vigem em face do bloqueio dos portos norte* vietnamitas. (Pág 6.aJ\.o}* com a vantagem de um ponto sobre o Coritiba que encerrou sua participação nesta etapa do certame e se perder entregará o título da fase de classificação ao seu mais temível rival. (Leia «a 9.a/2.o). Di explica que se o /rlético não ficar nervoso vencerá bem a disputa com o Colorado que não pode alimentar mais esperança para este turno. Enquanto isto, no Colorado a grande dúvida do técnico Hélio Alves é Nenê. O time da Vila Capanema, ao contrário do Atlético, está calmo pois nada tem a perder e uma vitória interessa apenas para continuar com sua fase invicta ou ainda para vingar os 4 a 1 do primeiro turno. O Atlético jogará completo e* Eraldo Palmerini será o juiz da partida que será disputada hoje à tarde. DESTAQUES CANAL 6 9h40m Clube do Ojjumim/Minl Chance; llh4Sm Almoço com as Estrelas; 15h Vesperal Prece para um Pecador; 17h Flávlo Cavalcanti; 23h Ataque e Defesa; 23h30m DP Do- mingo; 23ta45m Futebol Colorado x Atlético. w^^m *JE9 rvjfm BB *Cv ¦
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NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Apr 24, 2023

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Page 1: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

EsportivaTrês jogos foram realizados ontompelo teste 88 da Loteria Esportiva.

Eis os resultados: Jogo 4, América3 x Juventus 2; Jogo 11, Cruzeiro

2 x Caxias 1 e Jogo 7, JuliaCésar 0 x Paissandu 5. O Jogo 2,Corintians x Ferroviária vai para'sorteio na segunda feira.

íano doFUNDADOR DOS DIÁRIOS ASSOCIADOS: ASSIS CHATCAUBRIAND

/^^ tempo

* N.o 5.060 *| jjt CURITIBA, DOMINGO, 21 DE MAIO DE 1972 * | 28 PAGINAS | # ANO XVIII #

O Escritório de Meteorologia anunciopara hojo tampo nublado, sujeito ainstabilidade. Temperatura emdeclínio. Veritos de Norte a Noroeste,rondando para Sul, fracos a moderados.Visibilidade moderada a boa.As extremas de ontem: 21.5 e 9.3.A umidade do ar foi 89 por cento.

Uma nova Rua15 vai surgir fogo NIXON NA ÁUSTRIA ra»*.

Dentro dos próximos dias,o curitibano vai

conhecer uma nova Rua15 de Novembro, com

árvores e muitas flores,bares com mesinhas na

calçada, torres deserviço, uma

iluminação diferente,crendo melhor realce aos

prédios. Será umverdade i o ponto de

encontro e propiciarámaiores facilidades ao

comércio aiiestabelecido. A prefeitura

vai permitir que ascasas comerciais estendam

suas atividades até os

p-asseios, através deexposições (para ostecidos e similares),serviço (para os bancos),tardes de autógrafosalém de outros. Atransformação da Rua 15 deNovembro não é fruto daimprovisação; pelocontrário, sua concepçãoexigiu um longo tempode estudos, cabendo aoarquiteto Abrão Assada execução dosprojetos. O plano épara humanizar maisa cidade em seu ritmode crescimento veloz.(Leia na l.a/2.o).

COMEÇA AMANHA SUA VISITA oscouO presidente Richard Nixoii partiu ontempara a conferência de cúpula que manteráem Moscou com os dirigentes soviéticos

dando um outro passo histórico na suapolítica de aplicar uma diplomacia

pessoal para negociar com as grandespotências do mundo comunista. Esta é a

primeira visita oficial feita por um

STF autoriiatrabalho a preso

Uma larga porta para ahumanização do sistema

penitenciáriobrasileiro está sendo

aberta peio SupremoTribunal Federal, queautorizou por força de

despacho do ministroOswaldo Trigueiro, que um

preso à sua disposiçãoe condenado a 31 anos,

possa trabalhar naconstrução da ponta

Rio-Niterói durante odia, recolhendo-sc à

prisão no períodonoturno. No caso em aue

o Supremo TribunalFederal concedeu a

chamada "prisão albergue",o beneficiado é PieroBorsani, qi« também éapontado na setença queo condenou na Itália, porcrime de roubo ehomicídio, «orno sendo ocidadão de nome GuidoBianchi. A inovaçãono sistema penitenciáriobrasileiro beneficiarámilhares de presos quepoderão trabalharcom base nesseprecedente consideradoinédito. Estima-se quemais de dois mil presos emtodo o país estejam, no mo-mento, em iguais condições.<Pá£). 5).

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Assaltantesfuram cerco à bala

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Três assaltantesfortemente armados,sustentaram intenso

tiroteio na madrugada deontem, com agentes

policiais, conseguindoevadir-se nas proximidades

de São José dos Pinhaise embrenhando-se em um

matagal existente àsmargens do prolongamento

da avenida MarechalFloriano. Os assaltantes

estavam em um Opala, táxi,roubado em um assalto na

cidade de Joinville, porvolta da meia-noite de

sexta-feira. Os policiaisconseguiram furar dois

pneus do veículo doskfugitivos mas nãoconseguiram prende-losnem identificá-los. Poroutro lado, três pessoasperderam a vida, nasruas da cidade erodovias do acesso aCuritiba, em acidentesde trânsito, além dequatro sairem feridascom certa gravidade.Enquanto isto,com as rondas diárias,efetuadas pela COPE,nos últimas dias,diminuiu o número d»roubos na cidade.(Leia na 10.a/2.o).

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«swsmwmí^íS

presidente dos Estados Unidos à UniãoSoviética. Nixon já esteve três vezes em

Moscou, mas como vice presidente, duranteo Governo de Dwight Eisenhower. Depois

de sua visita à União Soviética, Nixonvisitará Teerã, no Irã e Varsóvia, na

Polônia, antes de regressar a Washingtonno dia l.o de junho. Ao

O presidente RichardNixon deixou ontemWashington, por via aérea,para visitar a UniãoSoviética. A caminho deMoscou o presidente faráuma curta escala na cidade-lustríaca de Salzburgoonde chegou ao entardecer.Enquanlo isso, a UniãoSoviética suavizou o tomde sua propaganda contraos Estidos Unidos,realçando por outro lado oprincípio da coexistênciapacífica, em antecipação achegada do presidenteRichard Nixon. Centenasde pessoas dtídicavam-se avarrer, limpar e enfeitaras ruas onde passará Nixon.

A Força Aérea Noiiw-Americana destruiu um

complexo de depósitos decombustível em Hanói evirtualmente eliminou as

instalações de mísseisHírra-ar, do Vietnam do

Norte. Também foramdestruídas duas pontesferroviárias, um viadulo

e outros quatro depósitosde combustível e arsenais.

Mos ataques foram empregadasbombas guiadas

eletronicamente é nosdois últimos dias um total

de 680 incursões debombardeios foram cumpridas

no Vietnam do Norte, no"Oaior número de ataquesdesde o início da ofensiva.

entardecer Nixon chegou a Salzburgo,Áustria, onde uma forte chuva e uma sériede manifestações antinorte americanasatrapalharam os preparativos para avisita que fará a esta cidade a caminhoda União Soviética. O filho do chancelerda Áustria Bruno Kreisky participoudas manifestações anti-Nixon. (Pág. 7.a/l.oy.

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Sublegenda naseleições municipaisO Diretório Nacional

da Arena encaminhouoficio aos diretórios

estaduais e municipaisrecomendando a aplicação

do sistema desublegendas nas eleições

de novembro próximo,para prefeitos e

vereadores em todo opaís. O senador Filinto

Muller, presidente dopartido, defende o

princípio da unidadepartidária como medida

importante para acoesão e união de

todas as facções ciaArena, visando seu

fortalecimento.

Enquanto isso, o Congressoestá aguardando a mensa-gem do presidente Garrasta-zu Mediei — que hoje seencontra no Rio Grande doSul — propondo novaemenda constitucional,restabelecendo o recessoparlamentar de julho ereduzindo o recesso dofim do ano de quatro paratrês meses. A idéia vemsendo analisada há algumtempo, desde oinício da atual sessãolegislativa, quando os

parlamentares retornaramdos quatro meses de recesso.

(Detalhes na Pág. 3).

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Ligando o Distrito de Imbaú, na Rodovia do Café,ao município de Telêmaco Borba, será inauguradahoje a Rodovia do Papel, antiga aspiração dapopulação daquela região. A solenidade de entregada rodovia será às 10 horas, pelo secretário.'v\áximo Ivo Domingues, dos Transportes. Osbenefícios da rodovia se estendem a 18 municípios,num total dtí mais de 20 mil quilômetros

quadrados, compreendidos em sua área deinfluência, com uma população de cerca de 450mil pessoas, A Rodovia do Papel é resultado doconvênio firmado entre o governo do Estado,através do DER, e o município de Telêmaco Borba.As obras foram iniciadas no segundo semestre de1969, com a implantação básica do trecho'rnbaú a Telêmaco Borba. (8.a pág. do l.o cad.).

TURNO PODE SERDECIDIDO COM A PARTIDA DE HOJE

Clero reunidodebate atualização

O turno de classificação do campeonatode 1972 poderá terminar na tarde

de hoje, no Estádio «Durival de Brito»,caso o Colorado vença o Atlético no

grande clássico.O rubro-negro é o líder da disputa

Intensosataques a Hanoi

Representantes de todasas dioceses do Paraná

estão reunidos na Casade Retiros do Mossunguè,

para se atualizarem nateologia e na pastoral,conforme documentos do

\ Concilio Vaticano II.Através de debates,

padres e bisposprolongarão seus

. trabalhos até o dia 27n° «-rrente, quando estará»

analisando também aestrutura de funcionamentodas paróquias. Este éo

primeiro de uma série deencontros programadospara as dioceses doEstado, visando adaptarmudanças introduzidaspela Santa Sé. Umanova reunião jáestá programada paranovembro vindouro.(6.a pág, do 2.o cad.).

Enquanto a aviação dosEstados Unidos destruía

um complexo de depósitosde combustíveis em Hanoi

e as instalações de mísseisterra-ar, do Vietnam do

Norte, as tropas do governodo Vietnam do Sul repeliram

uma ofensiva comunista âassediada Capital provincialde An Loc, 100 quilômetrosao Norte de Sa'gon. Os ata-

. cantes tiveram muitas

baixas. Por sua vez, naviosda Sétima Frota atacaramposições comunistas ebarcos de abastecimento emfrente às costas do Vietnamdo Norte. Em Hong Kongtrês navios que se destinamao porto de Haiphongaguardam instruções sedeverão ou não seguirvigem em face do bloqueiodos portos norte*vietnamitas. (Pág 6.aJ\.o}*

com a vantagem de um ponto sobre oCoritiba que já encerrou suaparticipação nesta etapa do certame ese perder entregará o título dafase de classificação ao seu maistemível rival. (Leia «a 9.a/2.o).

Di explica que se o /rlético não ficarnervoso vencerá bem a disputa com o Colorado que

já não pode alimentar mais esperança para esteturno. Enquanto isto, no Colorado a grande dúvida

do técnico Hélio Alves é Nenê. O time da VilaCapanema, ao contrário do Atlético, está calmo

pois nada tem a perder e uma vitória interessaapenas para continuar com sua fase invicta ouainda para vingar os 4 a 1 do primeiro turno.O Atlético jogará completo e* Eraldo Palmerini

será o juiz da partida que será disputadahoje à tarde.

DESTAQUES CANAL 69h40m — Clube do Ojjumim/Minl Chance; llh4Sm — Almoçocom as Estrelas; 15h — Vesperal — Prece para um Pecador; 17h— Flávlo Cavalcanti; 23h — Ataque e Defesa; 23h30m — DP Do-mingo; 23ta45m — Futebol — Colorado x Atlético.

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Page 2: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

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PRIMEIRO CADERNO - PÀOWA1—¦.¦.».¦¦ ——..——nn—am——nn—""¦

NOSSA OPINIÃO

Uma ruapara gente

Foi iniciado quinta-feira o revestimentoem «petit-pavó» da rua 15 de Novembro. Asubstituição do asfalto pelo calçamento típicodai áreas ajardinadas marca o real começo datransformação parcial da mais famosa rua curi-tibana, da esquina da avenida Luix Xavier atéa da Barão do Rio Branco, num total de quatroquadras, em alameda exclusiva para pedestres.

Com a execução do projeto elaborado pelo ar-

qultcto Abrahão Assad, ganhará ali a cidade, om

plena zona central, um verdadeiro «oásis» deefetiva paz n alegria, ajardinado, arborizado,funcionalizado para o descanso e a segurançado habitante de Curitiba onde mais se vê cieameaçado, constrangido e marginalizado pelasconseqüências fatais do progresso de sua me-trópole. "arabero ao prefeito arquiteto e urba-nista que soube sentir essa nesessidad* da Ca-

pitai que administra e resistir às pressões ecampanhas reacionárias de quantos, por mes.

quinhos interesses mercantitistas ou por defor-mado sonso de progresso mecânico ou estu

pido g sto de exibicionismo queriam manternossa querida rua XV, no referido trecho, oo-mo pista praticamente exclusiva de veículosautomotores.

Sim, na verdade, nos os cutttibawo* que»remos a rua XV eomo a planeja e a «atá exo-cutartdo a Prefeitura. Com árvores, jardins,bancos, mesinhas e cadeiras nas calçadas, gen-te indo e vindo, fazendo compras, descansai»-do, tomando um cafezinho, bebendo um refri-

gerente ou um aperitivo eom os amigos, Hvroda poluição dos escapamentos de caminhões oônibus, da poluição sonora de buzmas e entre-chocar de ferragens, liberta dos perigos d»atropelamentos, uma nia XV alegre, colorida,urbana. E efetivamente moderna, fruto de re-conhecimento do imperativo urbanístico, tal co-mo se vem exercentêo, e sempre ma4s vital-mente, nas grandes e mediai rnerrepetes deglobo.

Em declarações i imprensa, diversos »r-

quitetos estrangeiros componentes do grupo detrabalho «Urbanismo» que aqui »e rewnem emcaráter preparatório do Xtl Congresso Mundialda UniSo Internacional de Arquitetos a se ree-liz-ar, em setembro, em Vama, na Bulgária,opinarem sobre o tema da «riaçSo de ruas excluaívM para pedestres. E todos reconheceramo retomo em questão como fator de estudose medtdos objetivas em todo o mundo e quenas ctd-Ktes em qee vem sendo implantado o*resemnfos estão sendo positivos, mefasive •notedatnente parn o setor comercial. Publica-mos ontem essas declarações. Coteje-as o lei-tor com as reclamações e supostos argumentosde quantos afirmam que a privatização de nos-sa rwa XV para o transeunte a pi vai combalira, ancmUor o movimento das lojas e esrabele-cimento* dessa via tracncionafmente comercial,e ver-se-á com quem está o sense do progre»se, a - msetência urbanística do verdadeiro de-aewvoMmento e da necessidade coletiva. Ro-pita-se, portanto: Parabéns aes atuais administradores desta cidade, que souberam compre-ender o imperativo de humanizá-la antes quefosse tarde de mais, sobretudo criando em sua«rea centrai uma rua em qua o homem possa«ndar • Inclusive refazer sua aspiração de ur-banrdade sem o temor de transformar-se emum simples volume de carnes, ossos e sanguapare o impacto de rodas assassinas.

Rua das f SoresCada. obra que a Jtrefuitiua realiza na r_n

XV de NovtuW.ro tan aumentar a controvérsiaexistente, e nue tem como principal motivo apretensa diminuição do número de pessoas na-quela via, com a conseqüente baixa nas vendasdas casas comerciais ali situadas. Ainda nestaúltima semana isto veie acontecer mais numvez: o «súbita reinicio das obras, ciozn a implanlacã» do «petit-pave» nas duas quadras compreendidaâ «nire as ruas Marechal Floriano *Barão do Rio Branco, reativou os protestos ó>alguns comerciantes, que dizem preparar acáo.indiciai contra, aquela medida. Antes disso, porém, contam com a divulgação de seris prétestoe por alguns órfãos de divulgação.

A controvérsia rem desde a primeira medida da Municipalidade, quando a rua. íoi mte*-ditada para tráfego de veículos. Jâ naquelaocasião os proprietários de estabetecúm-tsitof;scnflram«i prejudicados e protestaram. Esseprotesto sempre volta, a cada medida anuncia,da pela Prefeitura.

Etan razão de tudo isse, achamos qne iá otempa de se dar. uma aparência definitiva ánossa rua XV, o que vem sendo feito pela Mb-nicipalidade. Uma ves implantado o sistema definlttvo, teremos a verdadeira conseqüênciadaa medidas já tomadas. Dai, então, veremosse os comerciantes ttnn razão em reclamar. Poiora, enquanto a rua estiver em obras, sem suaface definida para a população, é «noito n*.tur*» que o fluxo de pessoas diminua.

Nós, particularmente, não acrtdiUwnos quea Prefeitura esteja prestando um deserriço *comunidade, oom sua intenção dc transformara roa XV tm «Rua das Flores». Ncim mesmo *Comércio, acreditamos, terá razões Para prolestos, quando as obras estiverem concluídas: *alegação de que a falta de transite de veículosdiminui o número de clientes nas lojas não po-de ser verdadeira; se iaso ocorrese, que seriada roa Direita, eui São Paulo, com suas gran-des loja* constantemente movimentadas peimilhares de compradores?

Além de tudo, a falta dc locais Por ondeos nodestres possam locomuver.se é um proble-ma que todas as cidades do mundo estudam.As praças são uma solução, Mas, como con*teuir mais praças numa seiva dc concreto, co.STii é o centro de Curitiba? Os bairros po.den» ser atendidos satisfatoriamente, unas a»áreas «entrais para Pedestres so podem ser J»nlantadas através de medidas como as queXmrnLX^SSmkm na r»a XV de Novembr^

AastaT os comerciantes deveriam •*¦«*£*

STmXks, quando todas *»"»jH^£l?eCurrtina tiver, de volte, a sua j^J^**r^nVcrtTflüe o curHibano responderá P»«««<?«««J , » loJ«, »«««• • restaurante. Aua* «»

- DIÁRIO DO PARANA - Curitiba, Domínqo, 21 de Maio de 1972

Promoção tio Brasil no estrangeiroTm.OPIIU.0 DK ANDHAIH.

O Brn.s-11 ê um dos raros poisos dohllc rclatlon», nu estrangeirai Nada consmundo, que não aplica verbas cm «pu-Ia do orçamento da República. E ns nos«as embaixadas è representações consulnres, ficam praticamenteadstritas ao que conseguem graruaas relações pessoas dos seus titu-lares, o que tem sido multo, mais poucocm relação às necessidades, sobretudocm um periodo da história como o atua)cm que os comunistas, aliados a clcmontos saudosistas da torpe situação anterior a 1964, tudo fazem para criar umaimagem negra do nosso país e do governo revolucionário. Poi- isao mesmo cievemos saudar eom satisfação tudo o' queneste sentido, seja feito pelos partículares.

Faço este oomentárlo porque tenhosobre a mesa. enviado pelo presidente daEsso Brasileira dc Petróleo S. A., sr.L. J. Bourgeois, o número de primavera(no hemisfério norte) da revista ..TheLamp», editada pela «Standard Oll», deNew Jersey, com uma longa e especialreportagem sobre o Brasil, a propósitoda. passagem do Sesquicantenárlo de nossa Independência.

Não se trata de uma publicação eclética, dessas que sào postas, todas ns se-manas, nas stands de venda, e que tam-bém se ocupam, vez por outra, do Bra-sll, mas, dada a influencia dos esquerdistas em seus «copy-desks», o fazem de íorma negativa, inventando matanças cieíndios, escravidão cie trabalhadores ctorturas policiais. E" uma revista espe-ciallzacra, mas com uma circulação denm milhão de exemplares, dada a cxtensão internacional da organização, eque também é remetida aos seus acionis

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Se a cuB-iosiiiado nas levar bom lá ao luuge, íjiwi«.!u do Descobrimento, já advinhu-remos, om Portugal, mesmo ao sol íeceundoda Em Manuelina, ,os prenuncios fatais deuma cl.viUast_>io que sucumbia pela ganân-cia. a ostentação e a imprevidéncia. O im.pulso rindo de D. João I. ao traçar o desti.no de sua nação pelas lados do oceano, —pois os castelhanos haviam impedido o alargamonto para dentro, — realizava desvio in-souto perante a História: am povo habitua-do ao amanho da terra e so trato da pecuá-ria, transmuda-se, de súbito, em comercian-tes e marinheiros. Iam, assim, os de Avizcumprindo a sua missão, que melhor se qu.\_liflcaria. como fadário. Aquele sonho de ex-pansaó marítima, degringolaria, porem, mimtumulto a tudo arrasar entre maravilha1:.

As primeiras luzes d?. Renascença vie-ram cobrir essa agonia esplêndido.. Aventu-ra externa, através do «mar tenebrusj;.,fazendo o périplo africano, em busca de fertuna fácil. Delapidacão faustosà; viciada einfrene, provocando o pandemônio internoCriar-se. pelo meado do -século XV. aquiloque Capistrano chamaria o problema daíndia. — vaga expressão geográfica àpito-v-da a todos os paises distribuídos da saída -!omar Vermelho ao reino de Catai e à ilhade Clpangu» («Capítulos d» História Colo-nial.., 4.a ed., 19541. Era o prosseguimento,com melhoria e amplitude evidentes, do quese poderia designar lambem como o <:pi-o-blema da Africa:, cujo ponto alto fora »conquista, om 1415, do ninho de mouros d*'Ceuta.

Agora, nus Quinhentos. Lisboa, eom ln.dc* os rebrUhos que a faziam uma flor ir-resistlvél, parecia antro de mercadores dotodas as procedências, e com essa recua, fo-se ela paramentada ou sórdida, misturavam-se gostosamente, desde a casa reinante atéo clero. Desenfreio pleno, com aproveita,mento final para a Inglaterra e outras po-tèncias ou centros marítimos da Europa,bem como para os tesouros da Igreja. Inú-tll ventura acabariam sendo, para Portugal,a riqueza e o poder de que í.e jactava o seurei «Venturosoj, .'Senhor dn conquista na-vegação e comércio de Etiópia, Arábia, Pór.sia e índia».

Após o pecaminoso esplendor e aquelaazafama comercialista, Portugal, mero entreposto sem atllamento, entrava em declínio.A rebuscada cultura portuguesa da Renas-cença fazia contraste à insopitável paixãoutilitária que a todos perdia. Assim, iria abaixo o chamado Império das índias, pressiona-do pela Inglaterra e a Holanda, e mantidopelos lusíadas durante quase um século, .r-lespendendo, estes, rmiito heroísmo?, porém

tas c a pessoas do destaque do mundointeiro. 3' som dúvida, uma publicaçãocomercial. Nem por isso, porém deixa deter o seu eleito, dado o nivel de pessoasque u recebem o lêem.

Confesso ser uma das coisas maisbem escritas, na língua inglesa, sobre oBiasil que me caíram nas mãos, nosúltimo:, tempos. E com uma apresenta-ção grafica soberba: ólimo papel, bells-slmoa cl.chés em cores, material collgi-do por uma equipe de bons repórteres,o texto escrito por ótimo jornalista.

E' ele William. Coplthorne, que sefez acompanhar por Harry Diamond, diretor de arte da revista. Viajaram mnisdc 8.000 quilômetros, em nosso pais, vendo, fotografando e entrevistando Jorna-listns, empresários, personalidades, inte-lectuals e artistas. Visitaram o Mobral,a Fundação Getulio Vargas, o Centro Industrial de Aratu, a Sudene, o Museu-Assis Chateaubriand', de São Paulo,Urubüpurigá ò viram grandes partidasdc futebol, assistindo, ademais, a despe-dida de Pele.

William Coplthorne não veio pela primeira vez ao Brasil. E' visitante periódi-co. E ficou perplexo em constatar astransformações sofridas pelo pais, nesseperíodo, que corresponde, exatamente,ao da revolução. Espantaram no as nò-vas pistas da Avenida Atlântica, que fl-zeram dela a maior e mais majestosavia publica, junto ao mar. existente nominuto. Arregalou os olhos ao divisar,de avião, o complexo de fábricas de SãoPaulo, a distender-se ate a linha do ho-rizonte. Surpreendeu-se por encontrar oRecife — cidade outrora provinciana; morada de usineiros c de pequenos comer-ciantes — transformada em ponto deentroncamento de verdadeiro cinturão

industrial. Pisou o solo de Aratu, ondese ergue o maior projeto Industrial claAmerica Latina. E quase lhe ca.u o quftlxo, ao ver quu Brasília, com a sua ar.qulleturn moderna, já representa umconglomerado de mais de 000.000 habl-tantes.

William Coplthorne, contudo, não ficou no eixo central do pais. Palmilhouo Nordeste, com os seus problemas declima e sociais — tão sordídàmente ?x-piorados pelos inimigas do governo comose houvessem sido criados pela revolu-ção — para averiguar o trabalho plonei-ro da Sudene, na criação de complexosindustriais. E íoi à Amazônia, pnrn vera iniciativa corajosa da abertura da solva ao homem, com a Tran.sama-zonica.

Náo ficou, porém, no progresso mu-terial. Estudou os problemas de educa-ção, de combate ao analfabetismo e dotransformação do nível de cultura dopovo. E tratou dc uma questão quo éaguda nos Estados Unidos e que consi-déramos resolvida em nusso pais: o daraça. O Brasil, graças à herança do portuguès. conseguiu criar uma sociedademulti-raclnl.

Este ultimo assunto não faz parteda reportagem dc Wllllam CapitlwrnuPara Véí-sá-lo, foi cie bat«r à porta deum mestre: Gilberto Freire. E' o soció-logo dc Apipucos quem, em páginas nronhes de sabedoria histórica c soclologl-ca, nos dá o quadro de como o Brasilresolveu este problema que tortura •>«-tros paises.

The Lamp», èm uma edição de ummilhão dc exemplares, mostra ao mim-do o que é o Brasil, o maior país latinndo mundo e também o maior da Amérl-ca Latina, no momento em qu? comple-ta o Sesquicentenário de sua Independeucia.

ochomenlo" do BrasilVALFRIDO PILOTO

«mascaraudo a sua fraqueza com a violen-cia e até crueldades, — consigna a escritoraMiram Monteiro de Barros Latir, no seu li-vro cAs Minas Gerais» (Rio, Editora S.A.cA Noite:.., s/d., p. 16).

Além do referido procedimento, haviaoutras coUas, como o narrado por F. Rodri-gues du Silva, nos suas .Memórias dc imsoldado da índia-., publicadas em Lisboa, m1B77: .Sc, com algum valor, posto que semordem nem disciplina militar, a principio enIramos na índia, depois com o tempo fomosperdendo, pondo de parte tudo o que nãoera cobiça, luxría. Jogos, banquetes e oas_satempos ilícitos, por onde ros fomos pou-co a pouco afémlnarido, até chegar ao termoem que hoje estamos» ip. 2011.

Dava-se o mesmo em Portugal, se nãopior. Deixemos à senhora Barros Latif aoretentação deste flagrante: .Quatrocentos ecinqüenta ourives, em mela' estreUa« deLisboa trabalhavam 'ns ouí'o.s das índias e a•praia espanhola; transformando em -.oias ebaíxèlas o fruto de tanta imaginação o 'uato esforço... Dea cartografes registrados es-peia vam, junto ao cais, por novos informesque logo anotados nos mapas, são dispu.a-¦dos pela turba dos aventureiros . No ciUril,io, o reverso: - Contrastando eom este ire-netico estado de coisas, Lisuoa possuía ap-nas trinta e quatro professores de priniei.ru.letras, que devem viver tristes e esquecido..... Quadro típico de um época.) <Obr. cit,p. 17). Apreciando como resultou nefasíapara os portugueses a tão decantada epopéiarios descobrimentos, refere também Slmon.sen: Foram profundamente nocivas as re-percussões sociais de uma :al revolução ec-nómica. O reino íoLse despovoando, pois,os que daii partiam, pouco mais de 10'. ra,gressavam,. ¦ Os campos foram em boa par-te abandonados, e não possuindo Portugalindustria, nem artigos de maior procura ua-ra permuta na índia, era de fora quevinha a maioria dos produtos para a expor»tação do Reino- (<Historia Econômica doBrasil., I. p. 63).

Em meio ãs tentações que viravam acabeça de Portugal e do seu «Cristianlsstmo»soberano, acontece o «acriamento» (vátermo de Caminha) deste infinito que seriao Brasil. Bons e ali os andavam os rendi-mentos das outras rotas. For esse tempouma segunda viajada de Vasco da Gamadera o lucro de ura milhão de ducados. pa-ra uma despesa de duzentos mil. E era nessa base aquele negocio da índia. Permane-riamos, pois, largados, enquanto os mono-pólios rendessem boas porcentagens a El n»?Diante dos esplendores da conquisto cioOriente, nn metrópole nlngguém pensava nn

terra dos bugios, sagüis, papagaios, araras epau-de-tinta... — é como escreve Paulo Pra.do («Retrato do Brasil», 4.a ed., 1931, p.62). Ademais, com referência, á terra dese. j-berta por Cabral, e contrariamente ao escri-ba deste, informava-se na época, conformeexpressões atribuídas a Vospucci, como '.i-rígidas a Soderini. na carta hoje sabidamen-te apócrifa, datada de 1504: -. ... pode_se dxzer que nela não encontramos nada de praveito..... ild. ib., p. 17).

Durante algum tempo seriamos ape;_nsa «Terra rios Papagaios.'. (Varnhagen, -,II.s-toria Geral do Brasil-, 3.a ca. I p, 78). Oouro de Soíars ns pedrarias, as pérolas, o âmbar, o marfim da Guiné, as tapeçarias, .«sedas, de perfumes, as especiarias todas, ariqueza, enfim, estava nas longínquas e ten.darias dobras do Levante, Fermanecesse oBrasil as-im como um recesso para indej-:.jãveis e um apoio para o suprimento de águae lenha às naus, que teriam dc prevehir-se eescolher ventos, antes de snfrentar os peri-gos do cabo da Boa Esperança. Esta terrasem proveitos laceis, ficasse destinada n e_gredados aventureiras, soldados fugitiv <s,decaídas, — rebotalhos de tono naipe, restosespúrios de umn nação fermentada peln fraficància e a ambição.

Portugal, na sua exclusiva sofreguidaode comércio, lão pouco valor dava ao B-a-sll, que tentou troc;i_lo. com a Espanha, pe-las ilhas Filipinas. O prof. Nilo Garcia, ^acátedra de História do Brasil, na Paculde.dede Filosofia da Universidade do Brasil, de;vcobriu, na Suiça, a reprodução dc importan-lc documento espanhol, no n.c 14. de «Voya-ges et Découvertes Americaines>, obra extre-mamente rara e em poder do antiquário Ni-colas Rauch. Trata-se do «Memorial y Rela-cional para Su Magestad. dei Procurador Ganeral de Las Filipinas*, dc 1621, que sugeriufosse rejeitada a proposta portnguesa, — osmilhões .de mts. quadrados do Brasil pela re-duzida extensão daquelas ilhas. Refere aprof. Garcia, na revista <Delfos>, daque..Faculdade, não desejar ser contra coi'-a ai-guma, ao dar ciência do seu achado. «Sus-tentamos, apenas, diz ele, — que, face -.oBrasil, o Oriente desfrutou de maior at.n,çao por parte dos lusos, e isto repercutiu ,o_bremaneira na colonização da terra cabra-Una».

Sem cometer injustiça, poderia também oaludido professor sustentar não haver ia-mnis. Portugal, alcançado a idéia de olvlli>-ar estas plagas e construir aqui uma gran-de nnção. Quando aportou com a aparênciadisso, veio. em 1808. para se salvar mas a»pois. pretendeu por abaixo tudo Á Histórwdo Brasil a esse respeito, é libelo tremendoe irrefutável.

A morf® cl® Alves ele MeloHá poucos meses, dois telegrama?

d-a Paraíba me enchiam de alegria oeterna mágoa. .Boto de Menezes, o tri-buno civico daquele pedaço de chão,operara-se aqui e ia retornar ao centrodos seus afazeres. Almoçamos no «SÚ-maré», honrando-nos a presença de Ernani Sátiro, governador da nossa Provincia e amigo de longa data.

Dias depois, longo telegrama. Ti-nha feito ótima viagem, estava curadoe agradecia o que fizéramos por ele,Mais tres dias, e outro telegrama, dodesembargador e escritor Aurélio de Al.buquerque, dizia: <Estou voltando do enterro de Boto com lágrimas nos olhos .

Fora-se o chefe. Soldado de combaf<? seguro já tinha embarcado para oalém: Lute de Oliveira, o bravo tribunopopular.

LUIS PINTOAgora, o escritor Tancredo cie Car-valho, que foi também da vanguarda botlana, diz-me cm carta: «Faleceu súbitamente o dr. José Alves de Melo». Er.-.outro de combate seguro.Quando Arg.miro de Figueiredo apaziguou o Estado, em 1935, Zezé, como

era apelidado, foi nomeado delegado dePolícia. Raul de Góes, secretário do go-vernador, isto é, da Secretaria do Go.verno. Pensava-se que o bravateiro dojornal «Liberdade», dele e de AnchlsesGomes, com a força na mão, fosse exercer vingança. Nada disso. Era o mesmoboêmio intelectual de outras eras.

Seu anedotário enche páginas, delec do velho pai, senhor do Engenho esiibdelogndo de Gramame. que no caba-ré da rua do Melão, exibindo seu belo

revólver; costumava cantar: «Sua Maré

quinhos das bandas do Brejo. Ela tempercevejo no seu privilégio . A briga deZeze com o valoroso panfletário Ader-bal Piragibe falseava. «Liberdade- e^Correio da Manhã». Houve Intervençãodos amigos. E, uma boquinha de nottauma chopada, abraços e risadas, um dí"scurso do tribuno Luis dc Oliveira e aives de Melo, baixudo e troncudo,' Aoerbal Piragibe, espadando e alto, pareciamsonhar com as estrelas e com a LuaEste, o companheiro que se foiDa velha guarda de Boto só restamos agora eu, Eudes Barros e Tancredodo Carvalho. Quando a gente rio Pico daSerra sabe dessas pulverizações comoque sente o soprar da ventania fázerirlinos voltar ao selo da terra, dentro clamáxima de Sócrates: «Só sei que nada

pai da futaChega a notícia de ter morrido emPiroünins, no Baixo Amazonas, aos no-venta anos de idade, o japonês RvotaOyama, que introduziu o cultivo da iu-ta no Brasil.E' assim um dos grandes benfeito.

res da nossa economia, pois antes estavamos na inteira dependência da lm-portação do produto, que agora é nossoestando até o pais em condições de ex-Portá-lo. Oyama Imigrou para o Brasilem 1933, trazendo mulheres e cinco filhos e mais aquela teimosa disposiçãoda raça de sobrepujar as dificuldadesaapon*?_*_.^ay_BP <**» fconMiin,

AUSTREGESILO DE THAYBEOs jornais contam a história herói-

ca: do primeiro plantio germinaram somente dois pés da fibra preciosa. Umdeles foi destruído por uma enchenteamazônica. Pode-se imaginar quais as,preocupações de Oyama com a peque-na planta, de que deveria resultar ofuturo da sua família e. mais ainda, otriunfo de uma iniciativa que nuncaserá demasiado homenagear e agrade-cer. Ele renovou a façanha do Palhetado café e. por coincidência, na mesmaregião.

Apesar do êxito obtido e das pôsst

bilidades econômicas que o trabalho lheofereceu Ryota Oyama não saiu jamaisde Piratimns. Fiel à terra, agora estasepultado em suas entranhas generosas.'A sua vida constitui um exemplo nob-edo emigrante que traz, além do conheci-mento técnico da .sua atividade a féimperiosa e a força de vontade vôncedo-ra. Nao li necrológios na imprensa nemdiscursos na Câmara e no Senado, c«-lebrando os seus merecimentos. Aqui fí.ca, no entanto, este pequeno testemui

.Oto dc gratidão.

Eugênio

GomesOLIVF.IROS LITRENTO

Durante Bomânos estivo pnra rcvè-lo. Mns oautor dos magistrais ensaios sobre Machado daAssis c Castro Alves não tinha a presa utilitáriados homens do nossos dias. Era um estudioso, d«miimintc preparação universitária, que conslclo-rava de bom ííosto preservar o tempo dos nmi_oi.

Tendo eu escrito sobre <0 Mundo dc MinhaInfância», dc l.iiüénio domes, desejava lcvar.lhopessoalmente o trabalho publicado. No referido 11-vro, o ((rniide ensaísta retratou, eom lirismo conio.dido, mns cnr.i profunda emoção, vultos cin famíliao personagens de um mundo infantil perdido parasempre. Denlro de lúcido critério, docentemonte re-passado de poesia, fixou, dos reminiscências dainfância e quase adolescência, o que julgou pcrnia.nente da sensibilidade afetiva. Não se permitiu,antes se esquivou dn saqllâncla rronolóplca, p0...slbllltando-nos descrições conduzidas por agudo

flash.llght > interior. Assim, nor Irrts do memória-lista estava " escritor a seu admirável talento. Cer-tas cenas são descritas, n-.int.is vc7.es cm apenasalgumas linhas. Sugerem mais do que descrevem.

Dal o recato, a «flriósso» de tantas situações, a.lénuc luz com quo vislumbrou certos segredos dosua alma deslumbrada de menino.

Seu livro do memórias nada lem da exuberãn-cia de um Gilberto Amado ou do painel sentimen-lai-liistòrico-piilítieo de um esteia como AfonsoArinós dc Melo Franco. Livro de lampejos do• flasliesí,- de situações inesperadas. Do quem,julgando-se perdido nas brumas, descobre, subLlamente, que esln diante do sua casa. Seria omis-não imperdoável que as páginas intituladas rMeuPai» não fossem assinaladas, nesta breve crônica,como das mais belas, pelo conteúdo de sua proje-cáo humana. Kra isso eu pouco mais do que isso,que eu gostaria de ter transmilido. pessoalmente,a Eugênio Gomes.

Certamente, em «ossa conversa, que ficou ln-definidamente parn depois, recordaríamos .Mos-ma», o livro de poemas do sua mocidade, ?D. H.Lawrence c Outros, e. posteriormente, <:Shakes-peare no Brasil», notáveis ensaios que bem caracterizam sua profunda compreensão das letras in-glosas. Falaríamos elos «Nossos Clássicos», da Agir,em que o fino ensaísta apresentou e interpretouVieira (Sermões), Castro Alves (poesia), Mactta-do dc Assis (crônicas).

E o desdobramento da conversa recairia de-certo sobro -Praia de Casa» (ensaios de literaturabrasileira). <0 Romantismo Inglês», conferência.«Visões e Revisões», Aspectos do Romance Brasi.leiro» (curso na Universidade da Bahia), «En-saios», cObra Complcti de Castro Alves», V-A Ne-ve e o Girassol», «O Enigma de Capitu». além donumerosas conferências c artigos literários disper.sos na imprensa do País. Lembraria ainda sua mag-nífica colaboração e assistência em ^Literatura noBrasil» (4 volumes), de Afrjlnio Coutlnho. Tudoisso. naturalmente, seria dito em pouco tempo. Maso essencial para recordar a inesquecível presença,afetuosa e discreta, que desaparece de nosso con-vivio humano.

Lembro neste momento sua extraordináriaBahia, que nos deu um Rui Barbosa o um CastroAlves, um Jorge Amado « um Adonins Filho. Lem-bro, sobretudo, o talent» invulgar de Eugênio Go-mes, sua preocupação pela arte do bem escreverpelo estilo claro, transmitindo coisas profundas.Orgulho-mo dc ter sido «eu amigo.

Risonhi» inieianto da» letras, conversei multasTezes eom o mestre, á jobr.i das estantes no hos-pi.alclro apartamento da Ladeira dos Tabajaras. Dohumanista recatado e culto recebi sempre uma ÍLcSo de humildade e dc enternecido amor à litera-tura.

Diário do ParanáDIRETOR

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Curitiba, PoNjqgo, V jg Maio rja 1972

PolinotasDeputado Mostra Importância;'(la Campanha © o Valor Futuro

O dopulado Olivir Gabardo doclarou em Bra-sllla que a declsfio do IBDF em convocar reunlSodo naturalistas, técnicos e cientistas para estudos emCuritiba, da transformação do toda a Serra do Marcompreendida nos limites do Paraná, om Paraue"estadual, ou nacional, do Marumbi — "constltul-sonuma das mal3 felizes e oportunas Iniciativas comvistas a preservação de nossa fauna e flora lltora-nea". Manifestou ainda o parlamentar emedebistacumprimentos à Imprensa do Paraná que "ciosa dosInteresses do Estado, vigilante, levantou essa campa-r.ha para chamar a atenção das autoridades respon-eávols om defesa do uma obra que só as futuras ge-rações saberão realmente avaliar com profundidadeo alcance da Iniciativa". Lembrou o deputado OlivirGabardo quo a Serra do Mar tem sido, ao longo daHistória, uma das áreas mais duramente atingidospor Incossanto o Implacável devastação o quo lá estáprovocando efeitos desastrosos por eliminar a faunanativa, alterar brutalmente o regime hidrológlco eclimático o, sobretudo, por propiciar, peta ação daschuvas violentas, processo de erosão por dosliza-mento, impedindo, assim, um imediato restabeleclmento do nova cobertura vogetal — concluiu.

Estudos Definem Reparos ParaGarantir Peq-ueno Agricultor

O deputado Lázaro Dumont, que percorreu v<-rias regiões do Estado em levantamento sobre osproblemas de terras ouvindo parles interessadas, es-U apresentando na Assembléia Legislativa os primei-ros resultados destas pesquisas. Analisando os pro-blemas, o parlamentar arenista declarou que há ne-cessldade de uma interferência direta da Presidênciaaa República, no sentido de assegurar a Justiça pa-ra os menos favorecidos. Neste sentido submeteurequerimento ao plenário do Legislativo Estadual, oqual foi aprovado, sugerindo ao chefe da Nação oao Ministério da Agricultura que o art. 1.o do decreto70.430 tenha a seguinte redação: "Na execução dosplanos de desenvolvimento agropecuário financiadospor incentivos fiscais e, em áreas, pioneiras e áreasprioritárias para a Reforma Agrária, por estabeleci-mentos oficiais de crédito, as empresas observarãoo disposto no art. 2.o da lei 4.504, de 30 de novem-bro de 64".

- DIÁRIO DO PARANÁ - PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 3

Emenda Poderá Diminuir Numerode Mortes e o Lugar do Paraná

Informou ainda que a Associação de ReformaAgrária, a respeito de conflitos de terras em di-versos Estados, dá ao Paraná o primeiro lugar quan-to a problemas de terras, visto que foi o Estado queacusou o maior número de mortes por falta de le-gislação de terras. "Sabemos que o Paraná é semdúvida o Estado que tem maior número de posseiros,necessitando que sejam dadas urgentes soluções. Odecreto presidencial que dispõe sobre a criação daárea prioritária para fins de Reforma Agrária, nos Es-tedos do Paraná e Santa Catarina, foi sem dúvidaum grande passo para a solução desses problemas.Porém, muilos dos que se dizem proprietários, apres-sstn-se a mover ação de despejos contra os referi-dos posseiros, moradores, em muilos casos, há maisdo 30 anos" — afirmou o deputado, acrescentandoque "nosso objetivo com estabelecimentos de todaa área definida no decreto presidencial como "zonapioneira", visa dar tranqüilidade a milhares de tra-balhadores rurais que residem há anos nessas áreas,onde já constituiram família, possuem suas casas odesejam a paz. E' oportuno lembrar que c àrt. 2.odo referido decreto (70.430) dá total garantia aos

que estão de posse da terra, pois não poderão serdeslocados do suas moradias, ou da posse das ter-ras cultivadas por eles, sem anuência prévia do Mi-nistério da Agricultura".

João Vargas Emenda CódigoPara Evitar Mais Acidentes

O deputado João Vargas de Oliveira propôsemanda, na Câmara Federal, ao Código Nacional deTrânsito para que "o cano de escapamento dos ca-mlnhões e ônibus interurbanos, movidos a óleo diesel,deverá ser localizado ao lado direito da parte pos-terior da cabine d» motorista, na posição vertical ouhorizontal, conforme opção do seu proprietário. Umsegundo dispositivo estabelece que a inobservânciado acima disposto, será punida com as penalidadesdo Grupo I, da lei 5.108". A proposta foi bem rece-bida. uma. vez que grande número de acidentes são

em conseqüência do detalhe dos escapamentos, apa-rentemente sem maior importância.

Estilo do Presidente ApontaComo Õrgão Técnico Funciona

Logo ao assumir a presidência da Comissão deConstituição e Justiça, o deputado Armando QueirozImprimiu um novo ritmo de trabalho naquele órgãotécnico. Os primeiros resultados já estão sendo ano-tados. Nenhum projeto de lei permanece mais de24 horas para ser encaminhado ao seu relator, oque não ocorre em outros setores da Casa. Por ou-tro lado, o presldente da Comissão comunica oficial-mente aos diretamente Interessados nos projetos deleis, onde o mesmo se encontra e em que fase deestudos. Uma outra Inovação introduzida pelo depu-'ado Armando Queiroz, que bem reflete sua forma-Ção política e vem sendo aplaudida é o convite paraa imprensa assistir as sessões da Comissão de Cons-tituição e Justiça, ficando as portas abertas do ór-gão para os Jornalistas credenciados na AssembléiaLegislativa.

Legislativo Procura a Posição ;Dentro do Novo Estilo Politico

Embora sem ler alcançado grande rcpercu9-8*o Junto aos meios políticos, a atitude do LegislativoEstadual de convocar secretários de Estado para se-rem ouvidos nas Comissões Técnicas tem maioresImplicações e conseqüência no relacionamento dosPoderes. No decorrer dos últimos anos, com o ames-quinhamento do Legislativo, a que os próprios poli-tico^em parte, foram sa submetendo, um pedido deInformações virou tabu, quem diria a convocação deum secretário. O atual secretário de Educação Já foiconvocado para prestar Informações em uma dasComissões Técnicas da Assembléia e a seguir ou-'ros deverão ser chamados. A partir dai se espera aconvocação para depoimentos em plenário e. porlan-,0. s«m o sigilo, ou reserva, que olerece uma Comis-sio Técnica. Dias atrás, o próprio lider do Governo,deputado João Mansur, ao concordar com criticasque se faziam da tribuna ao setor dos Transportes,anunciou que o titular da Pasta poderá ser convoca-d° para "vir

prestar esclarecimentos". Nada de er-ra<fo existe em tais convocações, partindo-se da pre-m'ssa de que nada há para ae esconder, ou lerner. Oresultado deverá ser salutar e demonstra uma tênuew»tade dos deputados em reconquista do lugar per-U'*.. No entanto, há de se destacar que o degelod°s deputados i reflexo do estilo político do go-vernador Parlgot de Souza, que chama a cada umdos Poderes para efetivamente cumprir com suasMribulçfiés. Desta forma, na medida em que o ue-gislatlvo entender os sinais dos tempos novos,, secolocará mais a vonlade e poderá efetivamente me-'h°r desempenhar suas funções e melhor Ç°'ab°r?;c°m o Executivo que, pelas atitudes e posições doSovernador Pariqot de Souza, é receptivo não -S»el°9los mas também às criticas construtivas a enio-V* sincero de prob-sma» do Estado.

ARENA recomendai"

sublegenda nas municipais

Equip© do DP informa

RIO, 21 (Meridional — DP — ViaTelex) — O Diretório Nacional da AR&NA encaminhou ofício aos diretórios estaduals e municipais, recomendando aaplicação do sistema do sublegendosnas eleições de novembro próximo, paraprefeito o vereador.

O senador Flllnto Muller, presldentodo partido, defende o principio da uni-dado partidária como medida Importãn.te para a coesão e união de todas asfacções da ARENA, visando seu íorlalo-cimento.

ALISTAMENTO ELEITORALUm aumento progressivo Uo alista,

mento eleitoral em todo o país passoua ser uma preocupação do senAdor Flllnto Muller e de seus companheiros,que vêem nele uma maneira de ampliaro Interesse do país pela vida pública. Aproposta do deputado Dib Cherem, d-iinstltulr-se uma Justiça eleitoral funcionando cm todo o pais, a exemplo do queocorro com a Justiça Civil, vem recebendo inúmeras adesões, entre as quais ados deputados José Carlos Fonseca eAntônio Mariz.

Comissão do

Julgam • indispensável que em todasas cidades do país funcione usa cartórioou quantos sejam necessários para cul-dar exclusivamente de questões eleito-rals, tais como alistamento e transfere-.da dc títulos.

POLÍTICA REALISTAO senador Osires Teixeira (ARENA-

GO) afirmou que atualmente no paisreina o império do diálogo da verdadeem política realista fundamentada erauto e posição do presidente Médicl de as6umlr a uma responsabilidade.

Para o senador goiano, uma das provas evidentes da posição assumida pelosdirigentes revolucionários está relacionada cora o combate à Inflação, quandojá se conseguiu reduzi-la, num períodode oito anos, de 90% a pouco mais do20% ao ano.

SALÁRIOSO senador discorda do pronuncia-

mentos de representantes do MDB no 8enado com a tentativa de invalidar o esforço que governo federal vem de-monstrando em torno do salário-minl.mo. — O governo, a partir de 1964, está

tentando corrigir uma absurda c ostro-nomica desvalorização da moeda e nãoseria com um passe de mágica, não sa-ria através de um Decreto-Lei fazendoa, fixação de salário minimo compati-vei com a estrutura econômica que o governo iria conseguir — disse.

Para o senador Osires Teixeira ogoverno está preocupado, nessa recou-qulsta de posição do trabalhador, cm obter um .salário minimo justo e capaz doatender as necessidades dele e do suafamília. Explicou o senador que numesforço incomum o governo vem conse-guindo a diferença entre o custo de vi-da e o reajustamento salarial, tanto que,ein agosto de 1906, enquanto o custo devida teve um diferencial de 54,70, o reajuste salarial só foi da ordem 24,75.

O senador acrescenta: — Os índicesdo custo de vida começaram a diminuirem 1964 com a revolução de março, dc-verá chegar, em março de 1972, a 21,01,enquanto o reajuste salarial era de23,49.

vê pesquisei sobre câncerBrasília, 21 (Meridional — DP — VI»

Telex. — o senador Waldemar Alcântaradeu parecer, aprovado pela Comissão deSaúde do Senado, no sentido do que a unoàa professor José Luiz Ceinbranelll sobre acura do câncer seja encaminhada à Campa-nha Nacional de Combato ao Câncer, que nocorrente ano «pretende mobilizar a Importãncia de 70 milhões de cruzeiros a ser empre--_.da no combate ao câncer, o que representaum grande desafio o real anseio da huma-nidade».

O pronunciamento da Comissão de SaU-de decorreu de expediente encaminhado aesse órgão técnico pelo senador Franco Moa-toro, a quem se dirigiu o professor AdrianoViterbo Souza da Silva, diretor.geral do Inatituto internacional de esqulsas Cancerolo-gicas, do Taubaté, Estado dc S. Paulol rela-tando suas experiências no campo da cance-rologia, procurando demonstrar que «a curabásica do Oânoor está imunoterapia» e seuagente etlolégico é uma enzima por ele iso-lada. Recebendo o expediente o senador Fran

POR TRÁS DA NOTÍCIA

RIO — Choveu pergunta depois domeu artigo sobre o comentário de ummilitar a respeito da urgência da reforma de mentalidades em face da bobei-ra quo Hcoraeteu os chamados — técni-cos.

Evidentemente, não são todos. Hátécnicos e — «técnicos>.

importante, todavia, é assinalarque esses robôs mal programados vemcomprometendo talvez irremediavelmente, a sorte do país, da comunidade, dodesenvolvimento econômico e social, obstlnados em impingir os seus falsos co-nheeimentos sobre tudo e a respeito detodos.

Vejamos exemplos que fazem cair oqueixo até as inteligências mais médiocrês:

— No Rio, oomo em outras cida-des principais, tornou-se moda a cons-trução de elevados e de túneis. Contu-do, não há um estudo prévio da necessi-dade de tais obras. Nem sequer exami-nam os terrenos onde se deverão loca-llzar. O resultado, tristonho. Viadutoscaem ou afinal se revelam incapazes desustentar o movimento de veículos. Tu-nels provam ser, depois de prontos, ln-viáveis para o tráfego pesado, e viramuma tortura para o tráfego leve. Sítiosoutrora turísticos «ão invadidos pelostúneis e elevados desprovidos de priori-dade, construídos, apenas para «fazer amédia» política. Conseqüência: sepulta-se o turismo e atravanca-se o tráfego. Otúnel Dois Irmãos na Gávea é exemploda estupidez dos «técnicos». Antes, o turlsta brasileiro ou estrangeiro tinha aavenida Niemeyer como via de acesso à

oo Montoro encaminhou-o a presidência doSenado solicitando, com fundamento no os.tigo 248 do regimento interno, o exame damatéria por parte da comissão de saude.Encaminhado a esse órgão técnico íoi du-tribuldo ao senador e medico Waldemar Al-cantara que acaba de dar seu parecer, apro-vado pela comissão.

ENCAMINHAMENTOO relator preferiu não entrar no mfrri-

to dos trabalhos c das descobertos do pes-quisador. «Esclarecemos todavia — acrescea-tou —, que a luta contra o câncer vem sen-do objeto da preocupação dos governos e oetodos os paises civilizados, os quais Investemanualmente somas vultosas cm pesquisas eexperimentação sem que até c momento setenha chegado a conclusão tão alvissareiraquanto às do doutor Cembranelll». «A horaé propicia para quo o Instituto Internado-nal de esqulsas Cancerologicas, do Taubaté,se engaje na luta, articulando-se com aC.N.C.C. e com ela colaborando nos sauspropósitos humanitários e patrióticos.

Os robôsBaixa da TI jucá, desfrutando do seumagnífico p-inorasoa. Hoje, chega aomesmo lugar após a enfadonha viagempor túnel mal construído e, ainda porcima, obrigando à congestão da tráfego«n amas antes livres.

2 — Uma Capital como o Rio é abandonada a pretexto de «Interiorizar oprogresso» com Brasília. Passados tan-tos anos do faraó de Diamantina e con-clulu-se que, sem a Transamazônica, denada adiantaria Brasília, sendo incíusl-ve alvitrado que a rodovia mencionada,se houvesse precedido ou substituídoBrasília, teria demonstrado multo matíorutilidade par» a intertorização do pro-gresso. Porém quantos trilhões se dilui-ram na «Pirâmide» de Kubitschek?

3 — O conselho de urbanismo de nume-rosas Capitais .Inclusive a GB .resolve «nnvservar a flora dos recantos turísticos e his-tórlcos. Daí proibir construções naqueles ltCcais. Mas a medida vem tardia, depois deque apartamentos já se alastraram pelasáreas e de que a «autoridades do trafego»praticamente pulverizaram as reservas fio-restais atirando mãos cheias de ônibus à dte-»el neles, cortando as árvores e semando postes de aulo-estradas cm ruas onde não pas-saria um carro de boi.

4 — O Imputo de Renda, de onde o paisextrai recursos para a grando parte do seudesenvolvimento, recai duramente sobre is-salariados, empregados e funcionário-, for-çados a pagar, em outro exercício, às vezesum alto imposto relativo, «obre o que ganha-ram em exercício anterior. Se, na hora depagar, acontecer do já nfto possuírem asmesmas fontes de «renda» ou estarem despe,didos, que se lixem. Ou pagam o Imposto pro

O Decreto n.o 61968, de 22.12.67, que tostltui a C.N.O.C. estabeleço n. «uu artigo Sque «a C.N.C.C. é d_stlni__a a Intensificare coordenar em todo o território nacional, asatividades públicas e privadas \!e prevevição,de diagnóstico precoce, de assistência médica,do formação de técnicos especializados, depesquisas, de educação, de ação soclal e derecuperação, relacionadas com as neoplasiasmalignas em todas as suas formas clinicascom a finalidade de reduzir-lhes a inctdén-cia». Eis, parece-nos, o melhor caminho a serseguido pela entidade de Taubaté: associarseus esforços, seus trabalhos e suas pesqui-sas aos órgãos oficiais (CNCC) tão desejoíosde intensificar a luta contra o câncer em to_.do o território nacional. Ao lado da conjuga-cão de propósitos teria, certamente, a opor-nidade de ver aceitas e desenvolvidas ounão as teorias sustentadas pelo seu ilustrepesquisador, razão pela qual, sugerimos a re-messa dos citada! documentos à CNCC, comexpediente do presidente do Senado Fede-rol».

MAURIC-iD CAMINHA DE LACERDA

eresfãvo, que, no caso, é uma barbaridada euma agressão, do ano anterior, ou perdem• derradeiro vintém no novo exercício.

Não vejo, aliás, porque considerear insulto o fato de alguns, no exterior, julgarem queo esforço nacional pelo desenvolvimento *¦tá recaindo muito mais no pobre do que _iorico.

Já dizia o meu avô, gaúcho, que dinhei-ro atrai dinheiro e miséria soma-se à misériamaior.

— Muito3 lugares técnicos são ocupa-do» por pessoas que de técnica apenas conhe-cem um punhado _te Bvros mal selecionados.No transito, digamos, para repetir o coman-dante Celso Franco, nunca re viu tanto téc-nico metido a entendedor...

— Na política, todos sabem o que «epassa. Lideranças com ranço de século XVIdominam os políticos autênticos e tornam apolítica — partidária tão iu,ja e esfarrapadacomo a capa de pele de asno dos contos dacarochina, invés de cheirar a roupa limpa,engomada e alvejada.

Em suma: a reforma de mentalidade»urge, mns não sucede se nâo em poucos se_.tores, enquanto os demais ficam entreguesaos autômatos que se nutrem, nas suas célu-Ias fotoeletrlcas, não de luz, sim da vaidade,da frustração e do sabujlsmo. São eles nueestão tornando a vida impossível no séculoatual, seja aqui seja em outra parte.

Quando a. opinião nacional perceber queo Brasil só permanece semidesenvolvido graças a essa gente entre aspas, a essas latas desardinhas transfeltas em computadores háde dar-16cs o chute final

Só esse chute nos oíargará os perspectl-vas de paz e progresso.

FÓRUM POUTIC0

Filinto afirma que quemcomanda ARENA nos Estados é o seu diretório

No decurso de reunião realizadaquinta-feira em Brasília, com o Piretó-rio Nacional e Conselhos de Ética, Con-sultlvo e Fiscal do partido, o dirigentemáximo da ARENA, sçnador FilintoMuller, declarou que o partido está co-meçando a impor-se. E isso é passo im-portanto, proclamou, para que a ARENApossa decidir, «com autonomia e auto-ridade», sobre os grandes problemas brasileiros.

Na mesma ocasião, o velho politicomatogrossense fez outra afirmativa quedeve ter calado bem mais profundamei..te entre seus correligionários presentes,em termos de afirmação partidária, porque, por muitos aspectos revisiva de te-se tomada oficial por seu antecessor r.apresidência do partido, o deputado fede-ral Batista Pereira. Declarou, realmente,Filinto, referindo-se ao papel dos atuaisgovernadores estaduais na presente conjuntura política, que «aquelas autoridades não são os comandantes permanen.tes da ARENA, nos Estados». E acres-centou, dando maior ênfase à declara-ção anterior, que «a eles (os governado-res) coube apenas a tarefa de orientara organização dos diretórios locais. Quem.manda no partido, noa Estados, é o Ci-retório».

E' interessante registrar o que aci.ma vai exposto porque, conforme publi-carnos em nossa ediçã» de sexta-feira,consta, em Brasília como estando em co .

gitações nos meios oficiais uma medidarestritiva de propósitos políticos deatuais governadores: a proibição a suarenúncia para poderem, em 1974, con.correr às eleições parlamentares. A me-dida, esclarece-se, será adotada em facede alguns dos vigentes chefes de Exe-cutivo estadual, estarem desde já pia-nejando concorrer ao Senado naqueleano, oomo o fizeram alguns governado-res, entre eles o do Maranhão, JoséSarncy, que se elegeram senadores em1970. Ao que informamos, a noticia deque a medida será adotada encontrouampla receptividade junto às lidexan.ças políticas do Congresso, notadamen.te porque, segundo os rumores, será re.metida ao exame deste ainda no mêsem curso. Se, de fato, isso está em ex-pressa cogitação, não há dúvida que asacima expressas declarações do senadorFilinto Muller na reunião de quinta,feira com o Diretório e os Conselhos daARENA, podem ser consideradas comobem mais que um formal prestigiamento às direções regionais de seu partido:uma espécie de proclamaçao de que asARENAS regionais não são instrumen-tos políticos à disposição das ambiçõespolíticas pessoais dos governadores. Enotadameiite daqueles que na formaçãode chapa única para o diretório regio-nal arenista de seu Estado, acaso, na escolha de nomes para o órgão, já estl-vesse de olhos postos na necessidade deapoios para seu propósito de renunciar

ao governo na época oportuna, paradentro da legenda, candidatar-se a umacadeira no Senado em 1974,Também pelo mesmo prisma, pode-ria ser encarada outra posição tomada

por Filinto, a que dá às convenções partidárias e não aos diretórios a capaci-dade para a escolha de candidatos acargos eletivos, posição essa considera-da como visando particularmente àmaior valorização das bases partidáriasem sua legenda.

Dc qualquer 6orte, é incontestávelque as acima referidas declarações deFilinto não devem ter repercutido mui-to bem em alguns dos atuais governos— outros, como o nosso, estão preocupados exclusivamente em administrar eresolver os problemas de seu Estado —,e, em contrapartida devem ter sido re-cebidas com muita satisfação por algunslíderes regionais da ARENA que se consideraram marginalizados ou prejudica,dos no processo dc eleição do diretórioregional da ARENA.

Bem pensado, voltando ã previstaproibição de renúncia de atuais gover.nadores para se candidatarem ao Sena-do em 1974, reconheça_se que a medidase justificaria inclusive como consequente da rirópria necessidade que ditou suaindicação para a administração esta-

dual: a de realizarem bons governos enão a de, através do exercício do gover-no, instalarem máquina eleitoral em beneficio próprio.

Em Poucas LinhasGolpe de Milhões Altera a

Tradição no Mes das NoivasSEM SOMBRA do dúvida, cm Curitiba, o mes do maionão será o "mos das noivas", nesto ano. Pelo menospara os m.-iis comodlstas. Com a "arapuca" armadapor José Gomes da Silva, com a chamada Pronlver,somente para o dia 26 próximo estavam marcados 6casamentos, além do outras recepções, festas e en-contros sociais em outras datas. No entanto, oom ogolpe quo o José deu na praça muitos noivos estãona contingência de transferir seus casamentos parao futuro próximo. José, quo tinha a cartilha "ComoGanhar Dinheiro Fácil, Sem Fazer Força", dou umgolpe cm Curitiba estimado em um milhão de cru-zeiros. Para organizar os casamentos o domais festasrecebia 50 por cento adiantado, comprometendo-se cmfazer até os convites. Agora que José deu o sumiçoas moças casadolras estão em pranto, pois nem osconvites, nem festas com a Proniver. A estória vemadquirindo contornos do blaguo, pois José estava en.tusiasmado com a praça, uma vez quo muitos faziamquestão de lho pagar (não os 50%) todas as despe-sas à vista. Inclusive anunciava sua primeira obra:"Curitiba Pnra Principiantes...".

TODOS OS secretários de Estado, nascidos em Mor-reles, serio homenageados no próximo dia 24, noClube CurlHbano, com um banqueta oferecido pelosfilhos e admiradores daquele Município. A homens-gem será para os secretários Osinarlo Zllll, do Tra-balho e Assistência Social e Máximo Ivo Domingues.dos Transportes. Os interessados em aderir àquelafesta poderão telefonar para 23-9775 e 22.7751.

O PRÓXIMO DIA 9 do Julho será um dia importantepara o agente do segurança José Iluminei Guimarães,atualmente exercendo suas funções na Delegacia deEntorpecentes, em Curitiba: naquela data vai rece-ber a "Medalha Constituição" em sessão solene, noplenário da Assembléia Legislativa do Estado de SãoPaulo. A convocação do policial paranaense para re-ceber a honraria foi feita pelo deputado Nesralla Ru-b_ez;> presidente da Comissão "Medalha da Constitui-Ção", por ter participado da "Revolução Constituciona.lista", em São Paulo, em julho de 1932.

O GENERAL Antônio Ferreira Marques e demais in-fantes da 5.a Bda. Inf. Bld. estão expedindo convitespara as solenidades da Dia da Infantaria qua serácomemorado em Ponta Grossa no próximo dia 24. Umdia antes chegarão as representações das unidades e,no dia 24, ônibus especial, às 7h30m, levará os con-vidados do Curitiba, com partida em frente do Qua..tel General. Às 9h30m. no 13.o BIB, será celebradamissa "in memorlam" e, a seguir, demonstração deginástica, evolução da infantaria, desfile de tropa eomparticipação de todos os Infantes presentes.As comemorações prosseguirão até às 23h30m.

ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS poderão participarde um seminário sobre "Cultura e Civilização America-na", com duração de 4 semanas na Universidade daCalifórnia, na cidade de Los Angeles, além de viagemde estudos às cidades de San Juan, Porto Rico, SãoFrancisco, Nova York e Washington. Os interessadosdeverão apresentar as seguintes referencias: cursarUma universidade (exclui-se o primeiro e último anodo curso), Idade entre 19 e 24 anos; qualidade deliderança em diferentes campos de atividade da vidaestudantil; conhecimento da lingua inglesa. O semi-nário será de 45 dias — de Janeiro a fevereiro dopróximo ano. As inscrições estarão abertas até dia 30deste mes e informações nos escritórios do USIS, ruaXV de Novembro, 261, 7.o andar.

O ESTABELECIMENTO de ensino Instituto Maria Jo-sé foi declarado de utilidade pública pela AssembléiaLegislativa, tendo sido aprovado por unanimidade devotos em redação final na última sessão plenária doLegislativo Estadual. O estabelecimento foi fundadopela professora Maria José Godoy, há 34 anos, fun-clonando Ininterruptamente em Curitiba.

O CURSO DE Dinâmica de grupo para advogados,magistrados e professores de Direito promovido peloInstituto dos Advogados do Paraná, terá início napróxima terça-feira, prolongando-se até sexta-feira,com início às 20,30 horas. O local será o salão de reu-niões da Ordem dos Advogados do Brasil — Seção doParaná — Ed. Maringá — 9.o andar. As inscriçõesestarão abertas até terça-feira, às 18 horas, na sededo Insütuto no mesmo endereço. Ministrará o cursoa professora Cristina Schroeter, da Universildade Ca-tólica do Paraná.

O DIA da Indústria será comemorado dia 25 próxi-mo com uma serie de programações organizadas pelaFederação das Indústrias do Estado do Paraná. As 18horas será celebrada missa em ação de graças naIgreja Nossa Senhora das Mercês; 20 horas, jantarcomemorativo e outorga de medalha do mérito in-dustrial para tres Industriais do Paraná; outorga datítulo do presidente de honra ao Industrial LydloPaulo Bettega, no restaurante Madalosso, em SantaFelicidade.

A EMPRESA Crush do Paraná e Santa Catarina estáanunciando a seus acionistas o aumento do capital pa-ra Cr? 1.200.000,00, do qual 300 mil serão integraliza-dos eom bonificação de ações aos acionistas e os res--antes 900 mil através do lançamento de ações prefercnciais. Os acionistas tem preferencia na subscriçãodas ações de aumento de capital, os quais estão sendoconvocados para se pronunciarem.

DO SERVIÇO de relações públicas do Batalhão d*Guardas: este mes, até o último dia 18, foram aten-tidas 40 ocorrências, assim discriminadas: 3 casos daagressão, um de assalto, 4 de atentado ao pudor. 11de desordem em via pública, 10 de embriaguei. 2 dafurto e 7 de vadiagem.

1™™ ^o Estudos de História Natural da Uni-versidade Federai do Paraná promoverá „ m sna Evolucionista de Curitiba, no periodo de 5 á 9ÍntÍ'.nnl,fr0X1.m0, A Prom°5ão vnsentuá impor?antes documentos e material «obre aspectos da C*

?_.J.IR!_'Ã0. da lnft!9raSs° Nacional do Artista Je.uma rliJ! n

"l V

cülabora«ó« Pa™ lançamento <t.uma revisfa. 0s |nfere5sados poderio pubI!(.,r tpabi•no artístico, após apreciação do Conselho Edi.orlalenviando-o par, ,NAJ. edifício Asa. 14_o andar,£1'.

O SINDICATO dos Comerclárlos esti atendendo seusassociados com assistência jurídica n„ ho_So 5JTuàs 20 horas, diariamente, na sua seda social, na rua15 de Novembro, 1040 A oartt. .>,__. ™J_ •

Page 4: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Caféufé universal para entrega futura

fechou ontem inalterado a temvenda* na Bôlaa de N. Y. At

cotações dot principais cafés paraentrega imediata foram as

seguintes: Santos trôs — 47,75 aSantos quatro — 47,50.

_^^ ¦ ii m| *%. mMoeda

-it CURITIBA, DOMINGO, 21 DB MAIO DE 1972 *

Dólar? compra Cr$ 5,880 e vendaCrÇ 5,915.

Libra: CrÇ 15,34092 eCrÇ 15,49138.

Marco: CrÇ 1,84367 eCrÇ 1,86647.

Peso argentino: nâo foi cotado.

Mm

I

* O Governo deverá, dentrode 30 dias, regulamentar alcgislaçúo das -ttradlngs companles>. Esta regulamentaçãodepende ainda da solução devários problemas entre osquais, a própria conceitua-ção do que seja esse tipode emprepa e ps benefíciosque lhe serão concedidos. Noentanto, os técnicos acredl-tani que até o final do mês.essas quesstóes deverão estarsolucionadas, podendo ser redigido o projeto íinal de re-gulatnentação: de antemão,sabe-se que o capital minimoexigido para as «tradingcompanies> será de 10 milhões de cruzeiros.

* Se_undo fonte da Associa-ção dos Exportadores Brasi-leiros, hã uma séria preocupação das pequenas empresasquanto à possibilidade de se-rem afetadas pela criaçãodas vtrading companies>. Es-tas como grandes complexos,comerciais, poderão, eventualmente, tirar-lhes o poder docompetição ao mercado. Ou-tio problema, sentido pelaspróprias autoridades, se refe*re aos benefícios a serem concedidos a esse novo tipo deempresa comercial. Há ainda,a questão do tipo institucio-nal a ser definido. Diiãs hi-póteses estão sendo examinadas: a nova empresa seriauma concessão governamen-tal, através de carta paten-te, portanto, «om tempoprovisório ou precário, aexemplo da atual legislaçãopara o setor bancário; aDutra seria dar as tradingcompaniee*- uma licençamais segura de Cstua.ão, comtempo e condições irreairi-tas, de acordo oom o proce-dimento normal da autoridade pública em relato aoempresário comercial tradi-cionaL

* As exportaçõee de ma-Jei-ra efetuadas pelo Kio Gran-de do Sul em abril últimocairam a 8.704.686 pés cjua-drados, correspondentes aUS? 1.646.897,65, com umadiferença a menos de -.2.365.74Ô Pés quadrados SO-bre o mes anterior.

* Segundo informação doIBDF, o Brasil é consideradoainda, de modo geral, umpais florestal, pelo simplesfato de possuir oerca de 40%de seu território cobertos dematas em estado natural. Essa perspectiva, segundo ainda o IBDF, é totalmente ilu-sória, desde que se considereque, desses 40%, cerca de37% se concentram ha Ama-zonia. Apenas 3% distribuem-se peloe Estados das demaisregiões, de maneira deserde-n-ida, alguns destes, como osdo Nordeste, com índices decobertjrra vegetal pratica-mente nulos.

* Recentemente o BancoCentral divulgou nm estudosobre a industria, autoraobilística, prevendo para os próximos tres anos um maioracirraipento das concorren-cias na, oferta de automóveispodendo essa política estabe-lecer nçvaa correlações entreos vários sistemas produtivoseliminando os desequilíbriosentre as> empresas ainda de-ficitária*- e a* supexavitárias.O estudo do Banco afirmaque os benefícios da con-correncia mala acentuadareverterão aos consumido-res, que dispo-rão de veículosde melhor çualidade técnicas a presos competitivos. Umlevantamento feito junto ãfábrica indica Que a produ-ção aumentou este ano e asvendas cresceram cerca de28% no período Jãnelro/abrilem, confronto com os me»*mõs meses do ano passado.

* A Petrobrág já está desen-volvendo mn programa deflat-e-ftani-sB-sto nas terras sta.que

"se tornou projwietárla,em decorrência de suas att-vidades tte exploração e produção. No ano passado, aempresa decidiu criar umgrupo executivo Para cuidardo assunto. Duas rasões priacipais levaram sa empresa atomar ****** atitude. A primeira, dar aproveitamento eco-nômico a essas áreas e, a segund», acabar oom o proble-ma caasado pela ocupaçãoilegal por terceiros.

Fazenda iniciaa apuram dos índices

A Secretária da Fazenda foraiu-lou ontem um alerta aos prefeitos mu-nicipais e a todos os contribuintes doEstado no sentido do preenchimentodos formulários relativos às operr.-ções para fixação, dos índices departicipação dos Municípios na re-ceita do ICM. Segundo a Fazendaestadual, dependerá de cada Munici-paiidade a sua participação da ar-rcnadção do ICM no próximo exer-dão , razão pela qual as pre-feituras devem colaborar nos traba-lhog de divulgação e distribuição dosformulários aos contribuintes, que ospreencherão com os dados das opera-ções relativas às saídas e entradas deraercadorks realizadas no período dc

Lo/1/71 a 31/12/71.NAS DELEGACIAS

Os formulários, que deverão serpreenchidos por todos os contribuin-tes inscritos no cadastro estadual, es-tarão à disposição dos mesmos já napróxima semana. A Secreatria da Fa-zenda já iniciou sua"distribuição às de*legacias e agências de rendas de todoo Estado, onde poderão ser encontra*dos.

Conforme Instrução anterior daSecretaria da Fazenda, as parcelaspertencentes aos Municípios serão en-tregues, a partir de 1973, conforme aproporção do valor adicionado nasoperações de circulação de mercado-

lias realizadas no território de cadaMunicípio em relação ao total do Es-tado. Na apuração do valor adiciona-do se adotará a diferença entre o va*Íor da mercadoria entrada e saida iwperiodo compreendido entre l.o dejaneiro e 31 de dezembro de cada ano.Dai, a importância da ação dc cadaMunicipalidade nesse trabalho, queinfluirá decisivamente na fixação dosseus respectivos índices de participa-ção. Os prefeitos, de acordo com oalerta da Fazenda, poderão integrar-se ao trabalho dos órgãos do Fisconesse trabalho, apelando aos contri-buintes de seus Municípios para <",uepreencham corretamente os formula*rios.

Empresas doParaná na "Brasil Export 72re

Pana qae as empresas paranaen-_es possam marcar sua presença commaior agres-sivrdade na Feira Brasi-leira de Exportação "Brasil Export 72"o Banco de Desenvolvimento do Para-ná S.À., abriu crédito em condiçõesespeciais para o financiamento dosempresários paranaenses que queiramparticipar dessa promoção do Gover-no Federal, a se realizar entro os diasS e 14 de setembro, em São Paulo.

O financiamento, segundo o

BADEP, justiíica-se plenamente dadaa importância da exposição, pois maisde 1.000 convidados especiais, entre,importadores e autoridades do exte-rior, marcarão sua presença na pro-moção. Milhares de homens tíe nego-cios de todas as partes do mun-Io,apreciarão o desenvolvimento e a tec-nologia da indústria nacional, abrindoperspectivas para a realização de altosnegócios.

Para o Paraná essa oportunidade

de divulgação de sua industria seacentua ainda mais, uma vez que oGovernador Parigot de Souza vemdesenvolvendo intenso programa paraexpansão das exportações paranaen-ses, assim como a atração de novosinvestidores para o parque fabril doEstado. Dadas as características dapromoção, o BADEP não poderia ficarausente, dando inteiro apoio às empresas que pretendam se promover jgnacional e internacionalmente. **«4|

Proposta parasuspender cotas de cale

Os países consumidores na Or-ganisação Internacional do Café fwe-ram uma proposta definitiva para sus-pender os aumentos nas cotas de ex-portção, durante um mês, visandomanter os preços do café em seus res-pectivos niveis. Isto foi interpretadonos circulos da OIC como uma pri-méira concessão às acusações dos pro-lutores de que os consumidores esta-vam deprimindo os preços num mo-mento em que havia pedido medidaspara elevá-los a íim de absorver a des-valorização do dólar e a inflação mun-dial.

A proposta sugere o congelamen-to de todo o café disponível para aexportação durante a temporada de71-72, da qual ainda faltam quatromeses e meio para terminar ao atualnivel de 51,3 milhões de sacas. A co-ta de exportação para todo o ano ini-ciou-se com 48 milhões em outubrodo ano passado e foi aumentando cons-tantemente quando subiram os preçosmundiais e deixaram sair ao mercadoalgumas quantidades mediante o sis-tema de ajustamento seletivo automá-tfco do acordo do café.

COTA FINALSe não houver suspensão nos au-

mentos das cotas, dentro de poucotempo os preços tal como z apree-s-n*tam agora poderiam provocar uma co-ta final de exportação geral este anode 57 milhões de sacas. Isto segundo

dizem os produtores deprõnina os preços, enquanto os consumidores tam-bém concordam que poderiam causaro caos nos mercados mundiais.

Os produtores solicitaram o mes-mo objetivo final que é o congela*mento das cotas, mas desejavam queisto se fizesse situando os níveis domecanismo de preços com quatro cen-tavos mais de alta em geral. Esta s«-gestão foi refeita em fevereiro pelosconsumidores argumentando que fa-ria muito mais que deixar em liber-dade as cotas e os preços. Acresceu-taram os produtores que isto elevariaexageradamente os preços.

Os produtores se reuniriam aindaontem para estudar a proposta. Os rc-presentantes dos produtores disseramque considerariam isto como medidade abertura mas pediriam uma concessão final em troca disto e que deseja-vam discutir sobre preços o que sigm-fica negociar os níveis.

Fontes dos consumidores disse*ram que se os produtores pediremconversações sobre preços de níveis,inicialmente pediram uma séria invéstigação do mercado antes de estarempreparados para discutir a questão depreços.

PRAZOParece também claro que

tentos os produtores quanto os consu-midores estão menos preocupados com

o aspecto a Murta prazo do prablen-a,.ama vez que já se estão situando emposições para negociar em vista dasGoaver-sações destinadas a estabelc-cer um terceiro Acordo Internacionaldo Café — AIC — quando o atual ex-•pira a 30 de setembro do próximo vano.

Mas, no fundo, existem ainda dú-vidas do lado dos consumidores. Con*sideram a decisão tomada pelos prin-cipais produtores em Genebra há doismoses, unilateralmente, para reter ocafé e adiar as cotas de exportações.como uma quebra do Acordo Interna-cional do Café.

Os produtores explicaram sua po-siçao. Disseram que os consumidoresestavam fugindo também ao cumpri-mento do Acordo para permitir aosimportantes torrefadores internacio-nais que manipulem os preços mun-diais do café para acomodá-los às suasgrandes compras a granel.

informou-se que uma importantecompanhia norte-americana que im-porta 23 por cento do café mundialexportável, somente para os EstadosUnidos, compra outros cafés da va-riedade suave e os vende com prejui-zo para deprimir os preços. Depoiscompra suaves colombianos uma vezque tem um acordo especial para fi*xar o preço em relação a outros sua-ves, adquirindo-os muito mais baratoem suas compras a granel.

Bolsa de Valores do Paraná

MOVIMENTO DO PREGÃO

nniioiNMOCiei IIAUZADOI

V. N-sr-i. 0--.nl. Mis,. Min.

PARTI CUIAIIIBtrrâoi

B*.m*srlrsdssi do B(..ll — ON VOO 3.374 5,50 2,50 7,50 8.J35.ÍJ1Cfofisssjl da Irswsil. — PP .... 1,00 400 7,1» 2,80 7,80 •'g'SSdo Ej.l-.do do Psii-siní — ON 1)00 1.000 1.97 1,92 1.92 1.970.30

Companhia.

Alp.ro*-*-- - PP -. '.OO 300 2,30 2.30 7,30 690.-1?Buloo Missuir* - OP 1.00 Sil 7.00 6,92 6.98 5.9«»>Clmosslo ll.u - PP 1,00 1.700 3,05 3,01 3,05 3.66000H.C. Cord*iiro Gu-srr. -- PP 1.00 500 2,10 7.10 2.10 1.050,00lidss-strií*. Villssr.i - PPB.. 1.00 2.000 6,93 6,93 6,93 "-MJ-^M.tsslo-ífic- l-jua-u - PP .... 1.00 1.000 0,70 0,70 0.7U 7M,'_0Moinho S-rsti.l* - O,' 1.00 2.400 7,00 7,00 2,00 4 P00 COMóv.i* Cirsso - PP-A-9 1,00 386 1,05 1.0(1 .03 398,45Idlim - PP-B-9 1.00 170 1,04 1.00 1.03 124.00P.srobrí, - ON 1.00 600 5.95 5,95 5,95 3.570.00Ssd.riir-slss» Gu-irs. - ¦ PP .. 1,00 1.000 0,95 0,95 0,95 950.ÍX.Sidírsírniss- N-ssIors-I.PP-B .... 1,00 IOO 2,95 7,95 7,95 «5,01Sidsisssrciss» RIoqr-nd. — PP .. 1,0.1 3.000 -1,5» 4,50 4,50 13.500.00Souia Crssss — OP 1,00 100 3,70 3,20 3,20 320,00Tek- — OP 1,00 11.000 1,13 1.13 1,13 17.43000Vai. do Rio Doe. - PP 1,00 1.200 11,10 11,00 11,05 13.266,(4-

«ESUMO DAS OPSRAÇ&ES

¦Stu-mtidêd* Cruzeiro*

tWoj 7.515 16.179,50Compa-sniu 25.757 75 559,25

Tol.l 33.272 91.738,75I.B.V.P 149,9

O«s*ll--.ío —O-7Dít-v BÇÓQI que compõem o I.B.V.P, rJuft* estiveram em b_ix«, uma parma-

«ec«u estável « doze rio foram negociadas.

Bolsa de Valores do Rio de JaneiroAcõ»s que compõem o IBV

EmpTMii Qvint. Mix. Mm.

Aço Nono 33.86? 2,00 1,90Alpargatas 40.000 3,25 3,10-.sit-risc.Banco do Brasssl 242.873 22,00 30,65B.E.G 11.311 2,12 2*0Banco do Nordajto 39.324 13,50 12,90

Ban-sssspa 24.514 2.S0 3,00Bc-lgo Mirasin 956.920 7,07 6,80Brahma Pref. 153'616 2,20 2,10B-ahm-s Ord 30.647 1,94 1,85Braiil dl En.rgia 34.470 0,94 0.93Cacique PrefDoca» de sSantoss 219.443 2,55 7,50D. Ivsb-sl Pr-if0. Isi-W-I Ord 73.330 0,55 0,SSCimento Itaú Cimento Aratu 1.100 1,10 1,10

Ferro Brasileiro 185.657 2,ro 2,40Gemer Ord 8.000 4,00 3,92K.lson's 71.017 2,20 2,15lo.es Americanas 406.775 3,66 3,30lobras 32.750 1,05 1,0?Mesbla Pref. 144.293 3,00 2,85Mesbla Ord 76.517 2,10 2,00Mannesmann Pref 6.000 3,94 3,94«anneímann Ord 124.000 6,30 6,00Nova América Ord 162,149 1,23 I ,?0Paultit-a FÕrça e Luz 100.216 0,95 0,93Petrolsto Ipir-ns-s Pref 23.180 1,80 1,25PetrobrAs Pref .S74.693 12,40 11,30Petrobrsss Ord 591.714 5,61 5,20Refinaria Uniío P.P 22.730 2,40 2,30Sid. Ríoqrandense 150.440 4,35 4,17fW. Nacional ,. 77.214 2,9! 284tomitr-s 40.334 14,88 13,80Sos-sra Crist .178.669 3,25 3,05Vai. do Rio Boco 417.984 11,20 10,50Acesit. 12.4M) 2,05 2,00

1.963,16

21,6?2,03

13,103,00ò/M2,201,900.94

2.51

0,55

1,102,443,972,-,9

3 53í,022,932,063,716,131,280,951,26

(2,135,582,394,272,91

14.403.16

I0.O42,31

LEVANTAMENTO FISCAl ®Heron Arzua

NO artigo anterior — Levantamento PSs^eal (II, expusemos oe precelt4-ss maloree queigoTemam a problemática da atuação do Kaco e resguardam os direitos individuais.

Integrando os podêres de averiguação!da Fazenda, é que aiparece a figura do «le-Jvantamento fiscali», ífeftaido, lato senso, co-|mo o conjunto de operaçõsts destinadas a'apurar a existência de um crédito íiscal (ótica do Estado!; ou, ainda, num sentido mais.restrito, «processo indiciãrlo de apuração do jdébitos fiscais (ângulo do contribuinte), <snque, partindo-se de um estoque inicial, so-1mandc-se-lhe as compras do periodo, dedu---iiido-s» desse subtotal o estoque final, 9acrescentandowse, r parcela assim a obtida,as despesas efetuadas ,chega-se ao valor orovàvel das vendas; eotejando-se, este valorprovável, com o efetivamente registrado atsftulo de vendas, apurar-se-í, ou não, sane-gaçfio de vendas». (V. D.O. do Estado deSão Paulo, de 04.10.61, pág. 26).

Entende-se que assim seja: a escrita fiscal e a contabilidade resultam do que nelasfoi lançado; como ninguém lança impostosevsadidos ou registra operações marginais, oslivros, como oa documentos que lhes senremde base, jamais refletem a evasão.

Todavia, como se viu, premissa primei-ra da estimativa ou arbitramento é a ausen-cia de fé ou a omissão das declarações, esclarecimentos ou documentos de contribuintes.Não se deve olvidar, outrcslm, que os livros f>fichas de escritin-acío mercantil tamh-ni if-jvam a favor do comerciante quando n*»"*i-dos eotn otrarvincUs- das íomiaHí.id«. legais

/(art. 8.0 .do Decreto-lei n.o 486. de 3.3.69-,'embora se saiba o caráter relativo da provaproduzida pelos mesmos, sjols pode ser 'li-(aida pela parte contrária.

Do confronto entre os direitos do contribuinte e dos podêres de investigação do Fis*co, resulta no seguinte: o abandono pela F__

s zenda dos registros da escrita e contabilida-de exige a produção de provas concretas eexuberantes, fi como magistra Diniz Ferrei-ra da Cruz:: «Por isso, há (o levantamentofiscal) de ser elaborado com bases em ele-mentos concretos. Meras suposições não bsis-tam. Como ensina François Corphe, «los in-didos son tanto más probatórios cuanto másjprecisos y numerosos son (Do la Apreciacisinie las pruebas, pág. 270, 1055). PorTãnto, Pprova indiciaria só interessa ao levantamen-to fiscal se resultar de um perfeito encadea-mento de vários indicios graves, precisos econcordantes. Fora daí, não há falar em le.vantamento funtjado em preva indiciaria-.(Do IVC, José B-ishatski, Editor, SP, 1953pág. 255).

Por essa rasaão, a cautela das autorida-des paulistas em advertir is agentes fazen-dárta6 em antiga Ordem de Serviços: c-Os ievantamentos fiscais deverão ater-se excluslvãmente aos lançamentos dos livros de es-crituração, documentos ou papéis dos contribuintes .ficando vedado o arbitramento dequalquer parcela que possa incluir em suasconclusões, salvo quando solidamente funda-mentadrs rm* f-"-- n rsnrtei. fV. op. clt .pág. 395)

.-'•_ úzc.lyy s-rii__r__tr-.ijs -.,: não íosem A

regra: «O levantamento fiscal é um proces-so indiclário que consiste no confronto oeelementos objetivos, especialmente quantída.des ou valores de bens entrados e saídos.Conforme seja o resultado de tal confronto,forma-se a presunção de sonegação de jn_posto, presunção essa que tom por efeitotransferir para o contribuinte o ônus da prova. Justamente, porém, por se tratar demétodo indiciãrlo, todas as cautelas devemser tomadas para perfeita clareza do lev_ntamento, de modo a que seu renltado gnrosólida convicção de não haver sido pago oimposto que será devido. Sempre que o sis-tema adotado ocasione dúvidas deve ser re-jeitado.-,.. (Tribunal de Impostos o Taxas dcSão Paulo, rei. José Luiz de Almeida Negue'-ra Porto, op. citada, pág. 488).

A prova hã ainda de >:er formada emprocesso regular, assegurado ao contribuin-.co direito de larga defesa, inclusive com ava-liação contraditória do valor ou preço dosbens ou das operações realizadas. Se o pro-cesso administrativo não oferecer essa ga.rantia, ele é nulo por não obedecer às deter-minações da lei.

Ante todo o exposto, posso concluir, nu-ma palavra, que o levantamento fiscal é ins-trumento hábil de pesquisa da obrigação tri-butária; porém, como método Ifidiciãrio -ieapuração de débitos .exige a produção de provas concretas e exuberantes ,de forma a g"-rar a robusta convicção de que o imptsstonão foi recolhido ou o foi de maneira insu-fidente ou imperfeita. Em princípio, a pa-

lavra do contribuinte deve ser crida.

FUNDOS FISCAIS 157GOTAS DO DIA 19.05.72 RFÊR6N1E A BOLSA C-E VALORES DO DIA I7.S3S 72

Bahia 4.15 10.941 —Bamerindus 3.Ó0 11.02-*! 0.006 31.03.78Bradesco 3.348 109.171 _Bssiorle 0.815 3.276 —Bandrsir-rsl-ss 1.341 2.145 0.03 31.12 7»B.C.N 3.49 17.731Big — Univeat 0.087 4.950 0.148 31.12./.Br«fÍM 4.?58 4.192 4.350 23.04.~iBozano Simonsen 1.1.1 13.507 0.724 31.12./»Caravello 1.57 1.568 —Celio Pssldjo 0.6sS90 19(. _Codopar ] .03 447 —Copeq 1.8^ 1.900 -—Credisnn t.720 442 __Crüfis-san 33.116 7.974 1.20 14.02 71Cresarsco 3.24 103.31s*s 0.448 31 13 73Desissi* 1.900 3.039Emissor 1.178B 3.96B _FWuelal 7.153 19.121 0.31 J].i2./'jtin,'.5ul 3-76 19.387 0.74 31.06.ÓSGssfuss 0.672 37 _Hemisul 0.858084 203 _Investbanco ) ,3t 57 040 _(•Cl 4.50 11.155 _ll»-i 4.553 115.633 -- _lf!" 1.22 372 0.0681 31.12 71Maisonnave 3.0430 7.871 1.18 17 05-31 .24f! 1.707 _Novo Mundo 0. °48 536N"''0"»!,.,, 5.663 19.60? V.S73 31.13.7:Paulo Willemren» 2.723 74$ _,fBS 0475 < 165 ts.!-. M.tSf-.ÍVTamoyo 1.780 3.865VsU Rie. 3.131 457 _VUtacredi 1.029 -s,»a9 '

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0.760 1.453 0.029 31.12.7112.441 35.117 0.166 31.17.710.73 1.844 —4.25 79.07? 0.05 31.sl3./20.700 ?8.333 —2.'46 56.086 0.09 31.V. 711.917 137.981 0.035 31.I7S21.1411 26.987 0.0775 31.12 713.77.1 92.903 0.248 31. i? 711.37 4.045 0.08 31.17 711.69 6372.35 48.296 0.36 79.13 7>0.6985 1.501 _1.7880 -i,_6-s 0 i35, -<0 ^ ,21.38? 150.413 0.2334 31.12,711-667 3.301 — _2.63 11.401 - _ _

22.173 5.307 6.696 01 12 '156.989 39.074 4.00 31'17 7148.351 17.358 2.6117 » 03 7J2.164 9.187 0.08 3K01 ?S-773 4.948 0.22 31.13 711-504 5.113 0.057 30 13 71

1 .266 | .686 0193 SO.ÍVs 'I3.709 <6.808 0.17 31.12 70í. 16 51.033 0.117 3 27?I-l», -3.863 0.005 31.12.7,

8.57 32.518 _1.30 10.963 0.61 31 u »1-279 416.757 31.17 711.7787 970 4 0693 31 .*. *s,086 30.243 0.07 3 ;»

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*- Presumem os técnicos queon Fundos Mútuos de Inve^timfiiito. mesmo aqueles quese encontram dentro dasnovas normas para compo-sição de carteira estipuladaspela Resolução 219 (até 20'.do patrimônio em ronda fl-xa) diminuíram bastantesuas operações fora da áreade Bolsa, open-market*, porexemplo, concentrando seusrecursos quase exclusivamsnte nas ações. O fato tem esj.peciál Importância para aBolsa, que a-jsim recebe maisuma injeção dc recursos. OsFundos vinham utilizando oopen-mark.et*> para, princi-

palmente através dc vendasde Letras do Tesouro Nacio-nal. manter num certo equi-librio suas caixas.

* Afirmam os analistas que,em termos técnicos, não fa-zem sentido compras maci-çus de papéis de renda fixanum momento em que todosos esforços são feitos parareverter a tendeucia da que

a do mercado. Essas apü-cações normalmente são realizadas pelos administrado-res em períodos próximos aum possivel retrocesso dopreço das ações. A oferta désuas posições de renda fixapara o equilíbrio de caixa,afetada por falta de recur-sos. pode ser reduzida, jáque as carteiras recebem a_jra. apoio do Programa de In-tegraçào Social.

A receita a ser alcançadapela Brahma de Minas Ge-rais, ern acu primeiro anode operação deverá ser daardem de Cr.-j 81,8 nillhões,para a qual a venda de cer-vejas colaborará com 86,2',c,segundo informaram os diri-gentes da empresa. O investimento total-é dc Crs 95,3 mi-lhões, dos quais CrS 69,8 ml-lhões cm imobilizado. CrS3,9 milhões em despesaspré-operaçionais e Cr? 21,u'milhões em capital dc giro.O capital foi elevado de Crs50 para CrS 95.4 milhões, devendo terminar no próximodia 24 o periodo de subser;-ção.

Autorizada pela Assem-bléia Geral Extraordináriarealizada em 8.03.72, seráaumentado o capital socialda Halle.s dc São Paulo S.A. — Administração e Participaçòcs, de Crs' 30 paraCr$ 50 milhões medianteemissão o subscrição, em A1--nheiro, de 20.000.000 açõesnovas no valor nominal de,Cr$ 1,00 cada uma, sendo10.039.500 ações ordinárias 9.960.500 ações preferen-ciais, de participação inte-gral. as quais serão subscrl*tas acrescidas de um ágio dcCr$ 1,00 por ação. O direitJde preferencia será exercidona proporção de 2 ações no-vas para cada 3 possuídas.De acordo com a deliberaçãodaquela AGE. os valores súbscritos em dinheiro deverãoser realizados do seguintemodo: ai 20% do valor su-ivscrito no ato: b) 809ó, em4 parcelas iguais, mensais csucessivas, yencehdò-sé a primeira 30 dias após a Assem-bléia dc homologação do pre"ente aumento.

* A partir da última sema-na de maio, o sistema de in-centivos fiscais 34/13, da Bu-dene, será totalmente opera-do através de computadoreletrônico integrando a au-tarquia. o BNB e o Serpro,em esquema que tornarámais dinâmica a aplicaçãodas recursos deduzidos doImposto de Renda. Com otu.S-çíonatõèntò pleno do sis-tema integrado Sudene/BNB-Serpro, o governo terá to-dos os controles das apli'-'*1-Pões e, inclusive, poderá detectar falhas nas aplicações,listagens, etc. Por este moti-"o. a. Sudene está rcconi-.ii*dando às empresas beneficiarias o máximo cuidado coma anali.se da documentaçãodos Investidorus e ",o flíSPn-c!rm?nto do;, bolet-íis e rtla-Ções de crédito, -t-j-íurhdo rVRidamente b sistemática dn.aplicação dos recursos 34/18.

* Dentro de um plano de «:Pandir o seu complexo flnanretro, a presidência do Ban-co Mercantil de Minas Ge*rais assinou o contrato t'esquisiçí.o do controle acio-nários da Igesa S .A. —Crédito, Financiamento e I»vestimento. Essa organtz-*-ção pertencia até então a traoicionai* banqueiros do tria"fiilo mineiro.

Page 5: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

nomínqo, 91 do rVWo d.? 1079

longresso aguardao recesso em julhoBRASÍLIA, 21 (Meridional — DP — Via Tnlnvi t-, ai

«uido aguardada nc Congresso (lnforma-so quo chcgará~dia \tJ* junho) a mensagem presidencial propondo nora emenda n?instituição, restabelecendo o recesso Parlamentar dciuho paduzindo o recesso do ílm do ano do 4 para 3 meses.

A idéia vem sendo auullsada há algum temno do^ru nfcl0 da atual sessão legislativa, quando oTpaSentares riSniaram dos 4 meses de recesso. Passado os resultados do Vh

^periodo de recesso quando a maioria dos parlam tacucaram cm suas bases eleitorais e sentiram, do perto as queixasdos eleitores face à ausência, chegoUlSo à conclusão da necessU°ade inadiável de estabelecer o recesso de julho. Um dos mai«"errenhos defensores da idéia e o senador Filinto Muller qu^fXS^^mAcom °paIád0 rt° P1«

Segunda esposaganha pensão no TFRItllASlLiA, 21 (MEItIDIONAJ.,

pp — Via Telex) — Por unanimidade de votos, o Tribunal Federaljc Recursos, acolhende voto do ministro Godoy Ilha, confirmou sen-tav-o do juiz federal da Guanaba-n. Kciiiito do Amaral Machado,que reconheceu a d. Nair Barro-zo dc Campos, o direito ao rece-bmiento da metade da pensão dei-xsda pelo major João Xavier deCampo;- que o Ministério do Exército, já determinara am favor dasfilhas de D. Hercilia Caponl, doprimeiro matrimônio, om virtudeda documentação que apresenta-ram quando da habilitação ao rc-eebimento do montepio.

O caso i que o contribuinte ca-jara-se em 1918, com D. Hercilia,de quem veio a separar-se, cadaum seguindo o seu caminho, isola-

damenté, sem no entanto terem sedesquitado.Em 1021, conheceu ele a autora,d. Nair, com quem novamente

casou-se, no civil e reJis-oso, comquem viveu 47 anos e de cujaunião resultou o nascimento de 4íühos. Em 19C8, após a morto domarido, D. Ruth foi habililur-se para o recebimento do montepio, sa-bendo, somente nessa opòrtunida-de, que o seu marido era bigamo eque as filhas do l.o matrimônioobtiveram pensão questionada.Entendeu o TFR, jogando porterra a pretensão de que este se-gundo casamento seria nulo, querealmente a autora derconhecia osprecedentes matrimonais de sou íalecido cônjuge, habilitando-a jun-tamento com as filhas do primeirocasamento, ao recebimento dc metnde da pensão.

MOBRAL: 2,5milhões alfabetizados

BRASÍLIA, 21 (MERIDIONAL — DP) — Até o anopassado, o Movimento Brasileiro de Alíabetizacão — MO-BRAL, havia alfabetizado 2.569.862 pessoas, em 3.405 mu-nicípios. Segundo informação da secretária-executlva da-quela Fundação, em 1972 deverão ser efetuados novos conventos, abrangendo no mínimo mais 2 milhões de alunos.

O Decreto-Lei 1.124 criou uma dedução espacial, me-diante a qual as possoas jurídicas podem

"fazer doações ao

MOBRAL, com recursos do IR, e que, de acordo'com oartigo 2.o, item II, as referidas doações, dentro do limitede 1% do imposto devido, são inteiramente dedutíveis dotributo a pagar. Por aquele decreto, a deducação é do próprio imposto, e não através do lucro tributável, como emoutras deduções, sem diminuir a possibilidade da utiliza-ção dos incentivos referentes à SUDENE, SUDAM, SUDE-PE, EMBRATUR, Reflôrestamento etc.

O assunto foi comunicado aos diretores da Federaçãoe Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, durante aúltima reunião plenária daquelas entidades pelo seu l.osecretário, sr. Roberto Ferraiuolo.

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rado e exposição no RSCACHOEIRA DO SUL (RS), 21 (ME.RIDIONAI, -' DP — Via Tlcx) - Procedei)

lo dc Porto Alegre, o pretldento Emllto Mé-dloi chegou ii Cachoeira do Sul por voltadus IOI130111, acompanhado do governadorEuclides Trlclies, cheio do Gabinete Militar,general JoSo Batista Figueiredo, chefe doGabinete Civil, ministro João Leltfto doAbreu, chefo do Serviço Nacional de Infor-mnções, general Carlos Alberto Fontoura,comandante!) do HI Exírclto, general Ad<>!tn Joíio du 1'mili*. Couto, oa B.a Zona »éren.brigadeiro Leonardo Teixeira Collnres, o doSo Distrito Naval, almirante Josó dà SilvaEnrp, além do ministro da Agricultura, srCimo Lima, e assessores da Presidência daRepública.

Após a recepção no aeroporto, o presi-dento dlriglu-sc ao trevo do acesso, na en*Irada da cidade, ondo Inaugurou a BR-10Htrecho que Iigu Cachoeira do Sul fl BR-ZnnFalou, na ocasião, o ministro «Jos Trnnspor-tes, sr. Mario Andreazza.

FESTA DO ARROZEm seguida, o general Médlcl e demais

autoridades rumaram para o parque de ex-posições, onde íoram limugiirados u ginásiode esportes Dom Pedro loa III Feira Nu-cional do Arroz. O presldonte da Repúblicafòi saudado pelo secretário do Interior 1Justiça do RS, sr. Otávio 3cemariò, em rio-me da Comissão Executiva d* Fenarroz. nc-gulndò-se a apresentação do coral Viva 11Gente Interiiaclon.il» (elenco latino-amcrl-cano).

Dopoi» d«i percorrer os 200 estandes dospavillióes agrícola c pecuário da feira, o chefe do governo foi homenageudo com umchurrasco no Centro de Tradições GaúchasJosé B. Gomes. Durante o almoço, aprescr,tou-se o coral Cachoclrenso.

DESENVOLVIMENTO

A entrega ao tráfego deste trecho rodo-viário com 27,0 km de extensão -- vem atender ao descnvoU Ltiento do Ho Orando doSul num de seus mals expressivos centrosde atividade econômica, contribuindo para oeseonmento de seus produtos através do

Porto de Rio Grande, uo mesmo tempo cmque estabeleço sua llfugno oum j« principaiseixos rodoviários do Estado c do pais.

A data escolhida para a entrega 110 traíego do acesso de Cachoeira w. BR-2S0, porocasião da Festa Nacional do Arroz, e a presença do presidente da República, slniboll-ziim o interesse do governo federal em pro-porclonar os meios viários uecassárloii paruo escoamento das produções regional», favorecendo o desenvolvimento das economiasestaduais.

MAIS -{.500 KMEm seu discurso, o ministro Mario «Vn-

dreazza acentuou que o programa rodovia-rio a ser desenvolvido prevê a pavimenta-ção de mais 3.500 Km de rodovias no terri-tório gaúcho: «Reafirmam-se, pois, nestaoportunidade, os propósitos de nosso presi-dento, de ver atendida tal progmmação, dtmaneira a dotar o Estado do Rio Grandedo Sul do sistema dp transporte que tantoreclamava e que realmente necessita par»uma aceleração ainda maior em «eu proc*:»-so desenvolvimentista».

BRASÍLfA, 21 (Meridional — DP- Via Telex) — Uma larga porta pa-ra a humanização do sistema peniten-ci.irio brasileiro está sendo aberta pe-Io Supremo Tribunal Federal, que au-torizou por força de despacho do mi-nistro Oswaldo Trigueiro, que um préso á sua disposição e condenado a 31anos, possa trabalhar na construçãoda ponte Rio-Nitéroi durante o dia,recolhendose à prisão no período no-turno.

O despacho em questão está ai-cançando repercussão nos meios jurí-dicos, e no fim desta semana, algunsadvogados que militam no STF, já oapontaram como "sinal aberto em de-fesa da evolução do sistema penaculpa". No caso em que o STF conce-deu a chamada "prisão albergue", obeneficiado é Piero Borsani que tam-

Supremo autorizatrabalho a presidiário

bém é apontado na sentença que ocondenou na Itália, por crime de rou-bo e homicidio, como sendo o cidadãcde nome Guido Bianchi. Preso à dis-posição do STF o acusado aguardará ojulgamento de um pedido de extradi-ção no qual o governo daquele país pede a sua presença no local dos crimespara cumprir a pena de 31 anos.

SERVIÇO DO PRESOSegundo consta do processo «ai

que o governo italiano deseja naquele país o acusado e condenado, foi ve-rificada a habilidade profissional doréu, como coordenador de máquinasde alta precisão técnica. Como o mi-nistro Oswaldo Trigueiro, ao exami-nar o caso constatou a necessidadedos serviços técnicos que Piero Borsani presta, decidiu "autorizar queele cumpra seu horário de trabalho,

na ponte Rio-Nitéroi, com recolhimento á prisão no peiíodo noturno".

Milhares de presos vão traballiarcom base nesse precedente conside-rado inédito, de deixar o preso ira-balhar de dia recolhendo-se à prisãona parte da noite, muitos advogadosno Brasil já estão pedindo informações e copias ao STF, do despacho,para colocar na mesma situação mi-lhares de presos que estão cumpriu-do pena sem o direito de trabalho. Oadvogado desse caso, foi o sr. JoséClerot,, que ao requerer, e com êxitoo benefício para o italiano, já podetrabalhar, deixou aberta a mesmaporta para os seus colegas. Estimase que mais 2 mil presos em todo opais, estejam, no momento, em iden-ticas condiçõe.3 de prestarem serviçostécnicos de relevante utilidade pú-blica.

Autópsia riasxifópagos amanhãSAO paulo, 21 COoriálomi ». pp „ via Tetex) -, sautópsia das xlfopagas quo nastrarauí oa BpstíM^aamtMAdelaide so so iniciará amaíüaa. O corpo permanece naInstituto Médico Legal, ontte oe r-sOtootó, a pesquisa. De-,pois o corpo será entreg-ne wm pote, maa facuwadea damedicina e hospitais vSo tente» co-nsegtrir. o eorpo mrlestudos. O IML também decidirá como será íetto o registrado atestado de óbito: se de uma ou de duas crianças, jD. Maria Matilde Ramos, mãe de nove filhos unnnai»n que deu à. luz as xifopagas na décrma primeira gestaçflaícontinua passando bem. Já recebeu alia, encontrado "êaí

ca.sa, o deve submeter-se a um período dé repouso, seçrur*do opinião médica. Nada além do que Já se sabia íol <*'vulgado cm torno do fenômeno. Os exames reauzados acusaram a existência de duas colunas vertebrais, dois coraç&«ULlquatro pulmões e dois aparelhos digestivos. Estes fflttajjuniram.se em um sô. ~

Intercâmbioiuso-brasileiro

RIO, 21 (Meridional - DP - Via Ttílex) - O econo-mista José Garrido Torres, presidente da Associação Pre-videnciária dos Executivos — ASPE, seguiu para Lisboa,onde vai, a convile do sr. Nestor Jost, participar da inau*çjuraçào da agência do franco do Brasil, cuja cerimôniaserá presidida pelo ministro Detfim Netto. Ainda na Capi-tal portuguesa participará de reunião conjunta do CentroEmpresarial Luso-Brasi»eiro, do qual é vice-presidente, adas discussões sobre problemas tarifários, facilidades deremessas financeiras e a situação cambial nas provínciasdo ultramar português, iiotadamente Angola e Moçambi-que e seus efeitos sobre o intercâmbio comercial cotn oBrasil.

De Lisboa, o presidente da ASPE s<?guirá para Low«rençp Marques, integrando uma delegação do Centro Em-presarial Luso-Brasileiro, da qual participam 20 indústrias,do Brasil, a fim de visitar a Facin-Feira Industrial de Lou-renço Marques, na qual o Itamarati patrocina o pavilhãodo Brasil com 61 exposições naclonafs representando pro-dutores dos Estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais,Paraná, Santa Catarina, Guanabara, São Paulo e Pernam-buco. A comitiva brasileira que, a essa altura, será presi-dida pelo sr. Thomas Pompeu de Souza Brasil Neto, pre-sidente da CNI « do Centro Empresarial Luso-Brasileiro,prosseguirá depois sua viagem para a África do Sul, Luan-da e Lisboa, a fim de colher elementos destinados ao e-stu-do do mercado africano, cujas portas em relação ao Bra-sil são Moçambique e Angola. O Loide Brasileiro e umaoutra empresa de navegação particular já estabeleceramescala em Luanda e em Lourenço Marques, para facilitaro comércio com aquela região.

Normas paraarroz

PORTO ALEGRE, 21 (Meridional — DP) — Um apeloao ministro Cirne Lima foi dirigido pelo IRGA para que se-Jam modificados os critérios de financiamento, através deEGF — Empréstimo do Governo Federal. O pedido aprovadopolo Conselho Deliberativo da Autarquia solicita que seja pei*mitida a remissão da primeira parcela do EGF, noventa diasapós a assinatura do contrato, com parcelamento do saldo,em prestações mensais sucessivas até o inicio do próximoano comercial, em março de 73, dando, assim melhores con-dições aos lavoureiros para comercializarem suas safras.

Declarou o sr. Térbio Montenegro Barbosa, presidentaom exercício do Instituto Rlograndense do Arroz que o IRGA,como órgão de defesa da economia oilzicola do Estado, vemacompanhando de perto e lutando por todas as aspirações areivindicações, do setor, tanto dos produtores como das co-operalivas. Jâ desde o dia 14 do abril último — lembrou —a direção da Autarquia ,em vista de proposição aprovada pe-lo Conselho Deliberativo, no dia 10 do mesmo mês. além decontatos pessoais, dirigiu telex ao presidente do Eanco doBrasil, Nestor Jost, solicitando providências para a alteraçãodas novas Instruções baixadas para contratos de financiamen-los, sob as modalidades de EGF. Eram salientadas, na men-sagom, as conseqüências prejudiciais à normal comercializa-ção do arroz para produtores e cooperativas se persistissemos critérios adotados. •

MENSAGEM AO MINISTRO

Como a matéria, segundo informação da direção doBanco do Brasil, é de competência da Comissão de Financia-mento da Produção — CFP — voltou o IRGA a reiterar ao ml-nistro Cirne Lima, as preocupações da economia orizicolagaúcha. E' o seguinte, na integra, o telex enviado, quarta-feiradesta semana, ao ministro da Agricultura, pelo presidente emexercício do Instituto Riograndense do Arroz, Térbio Montene-pro Barbosa: "Em virtudo da proposição do conselheiro deJaguarão, José Pinto Lima, aprovada unanimemento polo Con-selho Deliberativo, na reunião de 10 de abril último, dirigimos,dia 14 do mesmo mês, telex ao presidente do Banco do Bra-sll, solicitando exame da possibilidade de serem alteradosos critérios adotados no EGF para produtores e, conseqüente-meníe, para cooperativas. Considerando que o Banco enten-dou ser aquela medida do competência da CFP, estamos nosdirigindo a Vossa Excelência para comunicar a reivindicaçãodo Conselho Deliberativo desta Autarquia, no sentido do qua6eja permitida a remissão da primeira parcela do EGF, no-venta dias após a assinatura do contrato, com parcelamentodo saldo em prestações melhores condições de comercializa-çSo do sua safra, de acordo com preclpua3 finalidades dam»-lo tipo de crédito".

100 milhões parapontos o estradas: SP

SAO PAULO, 21 (MERIDIONAL - DP) — A execução deobras rodoviárias, no valor de Cr$ 100.98/'.000,00 (cem ml-lliões, novecentos o oitenta e sete mil cruzeiros), em váriospontos do Estado, foi autorizada pelo governador Laudo Na-tel. São mais de 143 quilômetros de obras, tais como Implan-taijão de novas estradas, pavimentação, melhoria de pavimentação e obras de arte.

As novas obras dão continuidade à execução do PROIN-DE — Plano Rodoviário de Interiorlzação do Desenvolvimen-to .— meta prioritária do Governo que assim cria condiçõespara o estabelecimento de pólos de desenvolvimento no Inte-rior, o completa as ligações rodoviárias entre as cidades in-terioranas, ao mesmo tempo quo lhes facilita o acesso às gran-des vias de penetração, proporclonando-lhes mais rapidez esegurança no escoamento de sua produção, rumo aos gran-des centros consumidores.

OBRAS CONTRATADAS

Obras de arte — ponte sobre o rio Santo Amaro, naRodovia Guarujá-Vicente de Carvalho, numa extensfio de105,10 metros; ponte sobre o rio Embau, no trecho Cachoei-,-a Paullsta-Cruzelro, extensão de 40 metros; 3 galerias naSP-330 (Via Anhanguera), no trecho São Paulo-Jundlaf.

Implantação, pavimentação e obra de arte — trecho Ta-tul-CerquIlho, numa extensão d» 3.200 metros, na SP**127 eponte sobre o rio Sorocaba. '

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Page 6: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

PmWSf&-&DnMB *, l»AOfNA fi DIÁRIO DO PARANA -."JÍüSBA KB9BHaMHB

FAZENDA EM MATO GROSSOxv.K\")E-y.t: uma fazenda com 4.200 hectares com J.500'hectares próprios yara formação de.» capim coloni&o, Já. tende»

una 300 hectares om tormação, com todas benfoltorlau,caso - seele, galpões, mongucirõos, ellvlsõcs todo cercada c eii-íieiiela o.com «raneie reserva do madeira dei lei. A fazendafica iiiBtanto «lp Cijaipo Grande o «D lem ligada por ostradufederal dc rodagem.

Preço por hectare Cri 300,00,PROPOSTA PARA: — fazendo Novo Mundo — Ru» 14

do, Julho. 503 — Fone 4-2221 u 4-26411 — Caixa Postal, 222.CAMPO GRANDE - MATO GROSSO

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MINISTÉRIO DO EXÉRCITOffl EXÉRCITO

Comando 5.a RM e 5-a Dl — Quartel sm Curitiba

EDITAL PARA AQUISIÇÃO DE TERRENOO Ministério do Exército, necessitando adquirir «mm paga-

roeoto à vls»\ uma gleba Uo terras com 350 k 400 hectares «oli-cita a proposta dos interessados até o dia 9 de junho, a serementregues aa Seção do Serviço do Patrimônio da 5." BogiaoMilitar, no Quartel do Praça Rui Barbosa.

O terreno deve satisfazer as seguinte» condições:Distante de 10 k 25 quilômetros de Curitiba:Acesso fácil por estrada existente;Facilidade dc energia elétrica c abastecimento de água;Do preferência terreno acidentado;Comprimento mínimo do 2.000 metros e larsujra niftiltpa dc1.500 metros.

iCuritiba, 18 dc maio eto 1D7!

COMANDO 5." RM e 5.a Dl

BANCO BAMERINDUS DO BRASILSociedade AnônimaCG.C M.F- N.o 76.543.115

ASSEMBLÉIA ©ERAi EXTRAORDINÁRIA

EDITAI. DE CONVOCAÇÃOSão convidados os Senhores Acionistas do Banco

Bamerindus do Brasil - Sociefdade Anônima, a se reuni-

rem na sede sociai, à Rua Condido Lopes n.° 128, 7.° an-

dar, neSsta Capital, às 10 horas do dia Í.° de junho de

1972, para deliberarem, em Assembléia Geral Extraordi-

nária, sobre a seguinte ordem do dia:

a) - Laudo de avaliação do patrimônio liquido do

Banco Bamerindus do Nordeste S/A., apre-sentado pelos peritos nomeados pela Assem-bléia Geral Extraordinária de 11 de maiode 1972;

b) - Homologação da incorporação do Banco reíe-rido no item «a», acima, do aumento do Ca-

pitai de Cr$ 72.000.000,00 para Cr$90.000.000,00, mediante a emissão de18.000.000 de açeães ordinárias, nominativas,

de? Cr$ 1,00 cada uma, para subsiituir esações emitidas pelo Bane» incorporando e rart-sequente reforma do Estatuto Social;

c) — Eventuais assuntos de interesse social,

Curitiba (PR), 18 de maio ds 1972.a) AVELINO A. VIEIRA

Diretor-Presidente

A PEDIDO:

SINDICATO DA INDÚSTRIA DELATICÍNIOS E PRODUTOS

DERIVADOS DO PARANÁCURITIBA — Avenida Silva Jardim, 245 — PARANA

Curitiba, 18 de maio de 1972ILMO. SR.0R. PAULO MOACYR W. ROCHADD. Delegado Regional da SUNABN/Capital.Senhor Delegado:

Este Sindicato, congregando as Cooperativas e Usinas queabastecem de leite in natura a Capital e os outros centros cen-sumidores do Eslado, sente-se mais uma vez na obrigação dei/ir à presença de V.Sa. a lim de expor o quanto segue:

a) como é público e notório, verifica-se, cada vez maisacentuadamente, a escassez do leite, entregue nas usinas, o,consequentemente, distribuído aos consumidores;

b) de observar-se, que, de parte das usinas, as mesmastêm colaborado, ao máximo, em termos de abastecimento, di-minuindo, substancialmente, a industrialização;

c) malgrado tal colaboração, a falta de leite se constituiom um problema evidente, ficando bem certo que nem usinas,nem produtores, tém contribuído, de qualquer forma, para ostalus hoje existente; ao inverso, como já ficou esclarecido, con-irlbuem, com grande esforço, para minorar os efeitos da crise;

d) de consonância com o que alertamos anteriormente, sem várias oportunidades, o problema da escassez do leite, tanlono Paraná, quanto no âmbito nacional, decorre de fatores quedevem ser examinados com frieza, objetividade e profundidade;

e) especificamente em nosso Estado, o problema se apre-senta da seguinte forma: 1.o) — no sul, a alta dos fatores decusto da produção, principalmente da alimentação do rebanho,não teve a necessária proporcionalidade com os reajustes dopreço do leite, desestimulando catastroficamente o produtor e,via de conseqüência, o abastecimento; 2.o) — no norte, alémdos fatores enumerados, os maiores estímulos oferecidos à agri-cultura e à pecuária de corte, fizeram com que oo produtoresabandonassem a pecuária leiteira, dedicando-se àquelas outrasatividades;

f) demonstrando o acerto do que afirmamos, cabe recor-dar-se, nesta oportunidade, que já no ano passado submetemosa esse Órgão um levantamento criteriosamente elaborado, con-cluindo que, naquele ano, o preço mínimo para o leita (preçoao consumidor) seria de CrS 0,75 por litro; para este ano, tendoem vista o aumento ocorrido nos fatores de custo, àquele preçodeveriam ter sidos acrescidos mais 21%, no mínimo, o quedaria como preço final, hoje, de CrS 0,90 por litro;

g) levando-se em consideração as conclusões alcançadaspelo 2.o Seminário Brasileiro de Leite e Derivados, que tevelugar em Poços de Caldas, M.G., no mês do abril último, ondese partiu do preço base do leite, em 1966, a que se acrescenta»ram os índices de correção apurados pela Fundação Getúllo Var-gas, outro, quo não o acima, poderia ser o preço vlgorante;

h) com todo o respeito que é devido a esse prestigioso ór-gão, pedimos vênia para ponderar, a vista do ««posto, que aescassez do leite se origina, efetivamente, de um único fato: opecuarista de leite, desestlmulado, o sem recursos, não tam con-edições de produzir satisfatoriamente; quando não, prefsre de-dlcar-se a outros setores de atividades.

Na certeza- de que V.Sa. compreenderá os presentes subsi- •(fios, em sentjdo de real colaboração para com esso órgão,com vistas a evitar-se um agravamento ainda mais sério no queeoncerno com a falta de produção, subscrevemo-nos, reiteran-do-Iho protesto? da mais elevada consideração e apreço.-

Atanclòssmçntsa) Jogo Manfredo WaHraSnfl Siemens

Secretário, no exercício da Presidência.

Aviões arrasamlepésitos próximos a Hanoi

8A1GON, 21 ITSVX — DIÁRIO DOPARANA) — A aviação norte-americanadestruiu um complexo de dcpéslto do combuativel cm Hanoi e virtualmente climl-nou os instalações de mísseis terra-or, doVietnam do Morte, segundo informarem.«item fontes oficiais norte-nmerleanas

Uns 22 milhões do litros de cornou.*-tívcl armazenados no depósito, situado auns 6Cls quilômetros do centro de Hanoi,arderam num Incêndio lnvpresslonanf.fiquando o complexo íoi arrasado pelasbombas norte-americanas, disseram os n-íormantes.

A destruição das bases de mísseis terra-ar faz com que ns missões aéreas e anavegação dos porta-aviões e outros na-vlos norte-amerlcaueis oas cejstas norte-vietnamitas possam se realizar em maio-res condições de segurança.

Um comunicado do Comando Norte-Americano que inclui ns Incursões aó-reas dos dois últimos dias sobre o Viet-nrun do Norte eiiz que seus aviões reali-zaxam 680 incuriões na quinta, e na sex.ta-Iolras, nns missões mais invportantesdesde que o presidente Klchard Nixon or-denou o reinicio dos bombardeios. Tam-bém foram destruídas duas pontes iet*

rovlárlas, um viaduto e outros quatro do-posltos do combustíveis -¦ arsenais.

Os informante»:! disseram quo apenas14 mísseis terra-or foram disparados con-era a aviação norte-americana na semu»na passada, menos de uma quarla partado número lançado diariamente no come-go da ofensiva comunista, hei sete sema-nas.

Segundo ct. Informantes, os intensosataques norte-americanos contra as ins-tajnções de lançamento ae projeteis, aoque parece, «eliminaram praticamente»essa ameaça contra os aparelhos da Aviação c da Marinha que executam exs iium-bardeios.

No Vietnam do Sul, us tropas do Governo repeliram uma ofensiva comunistaçiinlr» os reforços que continuam tcntnn-do chegar à asseellada Capital provincialde An Loc, 100 quilômetros ao Norto <JsSaigon.

Um assessor norte-amerécano destaciulei na área declarou que «.a batalha principal pela cidade está sendo travada a?e>ra em condições desfavoráveis para oeinorte-vietnamitas».

O assessor, coronel Ro«~s Frantlin, >»iformou aos Jornalistas que um jon-tingente comunista de tamanho equlva-

Forca naval

lento a um regimento ataceiu do mad.ru-gada um posto avançado em Tan Klia»,mia 10 quilômetros ao ciul de Ai, i, ... -»uma coluna de reforço qm: se encOnu-W!»a pouco mais do três quilômetros nu ma»-ma direção.

«Eles nos atacaram no momento crrado — disse ele. — Se o tivessem feltuhá dois dias, talvez teriam tomaJo Tu.eKhal, mos agora i.ossas tropas estau fo"'»entrincheirados. Contra-atacamos com lw-go da aviação c artilharia, e a bulalrn.»consistiu em meia hora do ataque conir»-nlsta e duas horas de pressão por no*«»parto.

As tropas sul-vietnumitus afirmaramter matado 128 guerrilheiroí comunista»em quatro horas dc luta. em duas bit*-lhas. Suas próprias baixas íoram 15 mo»tos e 20 feridos.

Quatro tripulantes de um hclicopt»ro sul-vlctnamlta do Serviço de evacua-ção de feridos morreram quando ceu aparelho foi derrubado nos cercanias de AnLoc.

Nos planaltos centrais, os comvniíta*atacaram com mísseis o Aeror-irti r»cKontum. destruindo um avião ce ti-ansporte C-123.

estabelece seus recorde»PAIQON, 21 (UPl — DIÁRIO DO

PARANAi - Nove navios aa Sétima Frotados Estados Unidos atacaram anteontfinposições comunistas e navios de abastecimento em frente às costas do Vietnamdo Norte, informou ontem o ComandoNorte-americano.

O cruzador «Newport News» e o contratorpedeiro «Mullinix», que operavamem frente as costas norte-vietnamitas.foram atacados pela artilharia comuni?ta, disseram porta-vozes militares, masnada, sofreram.

Ao todo ,os nove navios destruíram90 quartéis e instalações de tropas, 32barcos pequenos de abastecimento, umcanhão, uma posição de artilharia e umdepeisito de suprimentos.

A Marinha elisse qus o «NewportNews», com seus nove canhões de 240milímetros, e o «Mullinix» eram parte»de umo frota que incluía o cruzador acbolso «Oklahoma Citys, os ejontratorpe-pedelros «John S. McCaln» e «Berkeleysequipados com mísseis teleguiados, e ocantratorpedeiro »Everett F. Larson», a<iNorte — Os rantratorpodeiros <Ozburn>e «Gurke» a Noroeste de Chutai* fs o eon

tratorpedeiro «Denis J. Buckley» no Del-ta do Mekong ,ao Sul.

BLOQUEIOTrês barcos comunistas que se dos-

Unam s. Haipong se encontram no Purto de Hong Kong esperando instruções eleseus proprietários.

Um porta-ve>z da East Asla Ship-ping Lt,3a., proprietária deis navios HeinzKapellc e Gera, ambos da AlemanhaOriental, disse que as embarcações estão;em transito em Hong Kong aguardando

instruções de teus proprietários para se.juir viagem a Haiphong;».

O Heinz Kapelle chegou qtilinta-íel-ra procedente de Bangkok e o Gera che-gou de Singapura. «Ambos cargueirostransportam veículos a motor entre outrás mercadorias», disse o portr.-voz.

O Gotze Delchev, cargueiro bulga-ode 8.177 toneladus, chegou terça-feira deSingapura transportando veículos a motor, inclusive pesadas caminhões.

Um porta-voz de seus proprictaxus,Wallen And Co. Ltda. disse que a embarjação estava programada para seguir viofem a Haiphong mas ancorou em HongKong «devido à ofensiva do Vietnam».

ELOGIOO comandante da Sétima Frota dos

Estados Unidos, vice-almirante VViiliaraMack. elogiou hoje os tripulantes do por.¦a-aviões Constellalion por sua atuaçãonas águas próximas ao Vietnam.

"Quero apresentar meus sinceroscumprimentos e aileniração por sua atua.ção histórica e admirável durante os últi-mos 41 dias" — elisse Mack, em mensa-gem ao porta-aviões.

A mensagem sublinha que os pilo-tos do Conslellation realizaram mais de2.500 missões de ataquo no Vietnam doSul e estabeleceram um novo recorde deMigs derrubados para porta-aviões operando no sudeste asiático.

Os pilotos do porta-aviões derruba,ram oito Migs, mais Um provável, duran-te o período em que ficaram na área.Uma tripulação de Phantom, formada pe-los tenentes Itandy Cunningham e Wil-liam Driscoll, derrubou três jatos comu-nistas no mesmo dia.

O porta-aviões eslá a caminho daoasc naval de Subic Bay, nas Filipinas,Mra descanso da tripulação.

UNCTÂD pedeajudes pura nações pobres

SANTIAGO, Sã (UPI — DIÁRIODO PARANA) — A Terceira Oonfs-rencla de Comejrcio e Desenvolvimento das Naçejes Unidas (UNCTAE) chegou ontem ao final com uma exorta-ejáo aos países ricos para que ajudemas nações pobres quando houver rea.justes no sistema monetário interna,ctonal.

A Conferência de seis semanasdevia terminar anteontem, mas aúltima sessão noturna prolongou-seaté as 06 hora* de ontem e foi ne-ejessário convocar uma nova reuniãopara a tarde, juntamente com a cer!monia de encerramento.

As dificuldades surgidas na reti-nião de representantes de 140 naçõescontinuaram na penúltima sessSo pientVria, devido as diferenças de opi.nião entre os Estados industrializados e os países em desenvolvimentosobre a crise monetária.

Também houve problemas em tor»o do tema dos produtos básicos.

As discrepancias fizeram com quemuitos delegados considerassem pou-co satisfatórios os resultados gerais«lesta terceira Assembléia da UNC-TAD, depois das duas reuniões ante-riores realizadas em Genebra, em1964, e em Nova Delhi, em 1968.

A prolongação da sessão noturnadeveu-se à realização simultânea de

uma .i«.i*niáo de um grupo de aitoíwtel para lixar as asperezas e consepalr acMtJos nos pontos mais eonfli-Pantes.

Um delegado afirmou que os probteaias surgiram com uma «viradaaeios Estados Unidos, que adotaram repentinameute uma atitude «dura» emtorno do temst do sistema monetário.

Finalmente, o projeto de resolu-j«o sobre repercussões da atual situae>ão monetária internacional no co-mercio e desenvolvimento mundialfoi aprovado por 71 votos a favor, zero contra e 14 abstenções. Estas últi-mas corresponderam aos Estados Uni-dos, Japão, França, Grã-Bretanha coutras nações industrializadas,

O documento recomenda que.quando houver um reajuste das moe-das duras, os paises ricos e institui-ções de crédito devem compensar apnações pobres pelos efeitos adversosque sofrem em conseqüência dos rea-Justes monetários.

Além disso, nesses reajustes, ospaíses ricos cujas moedas tem maisvalor devem colaborar no pagamentodas dividas das nações em desenvolvimento.

O Fundo Monetário Internado-aal, por sua vez, deve autorizar maispapel-ouro para os países pobres quetenham sofrido perdas em sua» reser

ias em coiis^ueiieia de «-«ajustes noaistema monetário internacional, se-«undo a UNCTAD.

A Assembléia aprovou tambémum projeto de resolução qua sugeremedidas especiais de ajuda aos pai-ses em desenvolvimento sem litoralmarítimo.

A moção pede ae)s paises indus-trlalizados e às organizaçõas interna.clonais competentes que prestem as-sistència financeira ou técnica wmpaíses pobros sem litoral, a fim derealizar estudos de viabilidade e !n-vestimenta.

Outros projetos aprovados foram:Sobre problemas relacionados«.tri a mobilização dos recursos inte».mos dos paises em desenvolvimento.

Sobre a saída de recursos li-nanceiros dos países em desenvolvi-mento, inclusive o serviejo da divida.Sobre Investimentos privadosestrangeiros em sua relação com odesenvolvimento.

Sobre medidas especiais cm iavor dos países em desenvolvimento"nenos adiantados.

Em matéria de transportes mari-timos foram aprovados um projetosobre desenvolvimento de portos, e>utro sobro transporte internacionalcombinado de mercadorias e um ter-rplro sobre freto.

M w y&gp lw ^^ m >%3ng* ÈS ^0 fl hi Orei

inspirado extorsão \m'Eb \U6W1Jl' CHERBURGO, FRANÇA, 21

(UPl — DIÁRIO DO PARANA) —Para os moradores do Porto deCherburgo, a chegada ontem dotransatlântico de luxo ElizabethII, da Companhia de Navegção Bri-tânica Cunard, depois da falsa ameaça sobre a existência de uma bomba que o faria voar pelos ares senão fosse entregue um determina-do resgate, é o fato mais sensacional já acontecido desde que ein1989 os israelenses seqüestraramcinco lanchas torpedeiras no Porto.

Funcionários da Cunard dis-seram que o grande navio deveriachegar a Cherburgo às 22h30m(18h30m em Brasília) para umaescalada de duas horas e meia, an-tes de seguir para Southampton.

Os informantes acrescentaramque os quatro homens rãs que selançaram de pára-quedas no*Atlân-tice, perto do transatlântico amea-çado. continuarão cooperando coma tripulação _na bu.iy-a das seis bom-

•bas que, segundo um telefonema

anônimo explodiriam se não fossementregues 350 mil dólares (2,06milhões de cruzeiros).

A Policia Portuária declarouque não pretende revistar o naviode 65.863 toneladas quando che-gar, pois os homens-rãs já terãoentão completado várias buscasminuciosas.

Um porta-voz policial disseque no porto haverá um reforço doserviço de policiais para manterafastados os curisosos e os jorna-listas.

«Naturalmente que isto nSo étão empolgante como quando os is-raelenses se apoderaram daquelesnavios em 1969», disse Daniel Gros-sin, um fregueís do Bar Normandie,na Avenida Paris, enquanto tomava oseu calvados, uma aguardente pre-parada com maçSs, especialidade daregião.

«Mas este é o maior aronteci-mento por aqui desde então. Todomundo fala disto», aertíscentou Gros-«in.

Dos 1.200 passageiros que es-tão a bordo, duzentos e trinta desem-barcarão em Cherburgo assim comosete automóveis, 16 containers debagagem e 21 cachorros e gatos.

Como o navio chegará com qua-tro horas & meia de atraso, um tremespecial com leitos esperará os pas-sageiros para oue estes possam re-pousar na viagem de três horas atéParis.

Autoridades «a Cunard disseramque 120 ptíssoas compraram passa-gens para cruzar o Canal da Manchaentre Cherburgo e Southampton.

Enquanto isto, em Nova York,está sendo investigada a possibilida-de de que a ameaça feita contra onavio tenha sido inspirada num con-to que uma estudante escreveu parasua aula de redação.

O conto, escrito pela esterógrafade Manhattan, Bárbara Shalvey, é se-melhante à extorsão do telefonemaanônimo, disse; a Polícia novaiorqui-na, que está investigando a coinci-dência.

Curitiba, Domingo, 21 d» Mato de 1972

Segurançatotal no PentágonoWASHINGTON, 21 (UPI - DIA1UO UO PAnANA') - Rlgoroutu

medidas do .segurança tofãlD Impluntados no Departamento do Defesaondo anteontem explodiu uma bomba que destruiu ura iexvatório eloedííiclo. .. , . ,¦¦¦.,

O explosivo, composto de 10 a 15 cartuchos do dinamite, folcoloeoelo pela brgaiilzaíSo extremista "Weatkcrmen" para comemoraro aniversúrJo do nascimento elo falecido presidente do Vielnam d0Norto, Ho Chi Minh, e era protesto pelo hloque|o com minas dos por.tos do Vietnam do Norte e pela intensificação da guerra aérea contraaquele pais, disposta pelo presidente ltichard Nixon.

"As novas medidas de segurança cntwuin era vigor à jnelaj.noite por um periodo indefinido — declarou um funcionário d0 segij.runca do Pentágono — a fim do garantir plena segurança. Tudo satàrevistado e ninguém poderá entrar no Pentágono sem documentos deidentidade".

O porta.voz acrescentou epie as novaR normas süo multo maisriiíorosns que ns decretadas inicialmente na lilllma terça-feira par»fazer frente às atividades anunciados pelos grupos contrários à gU(;r.ru o "no bloqueio elo povo ao Pentágono" que, segundo os ativistaj,deverá ser realizado na segunda-feira próxima.

Lideresreúnem-se com

MADIU, 21 (UPI — IliAiílO DO PAKANA') — Os lideres sindicaiiargentinos reuniram-se ontem com o ex-elitador de sou pais, Juan Do-mingo Perón, sem revelar pormenóres do assunto tratado.

Os lideres que dirigem vários sindicatos e organizações trabalhis.tas dominadas pelo peronismo, chegaram anteontem a Madri para umanova série de conferências eom Perón, aparentemente relacionadas coma situação política e sindical da Argentina.

Lorenzo Miguel, dirigente do grupo denominado "62 Organiza,çóes", elisse à United Press International (UPl) que a reunião foi de*de as 10 horas até ás 18!i30m e que dela participaram José Rucei, se.cretário geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Adelino Ro.mero, dirigente da CGT, Casildo Morrerei e Ileigélio Coria p o dentistaHector Cainpora, representante de Perón em Buenos Aires."Debatemos temas gerais relacionados com a conferência e eomas 62 Organizações, mas somente na próxima segunda-feira serão rea.Uzadas discussões mais concretas", acrescentou Miguel."Hoje almoçaremos todos com o general Perón e na se.gunda-feira voltaremos a nos reunir, sendo que com certeza na terça,feira à noite viajaremos de volta a Buenos Aires", elisso Lorenzo Mi-guel, que acrescentou também:"Talvez mais larde informemos amplamente à imprensa sobro oque foi discutido com o general Perón.

MADRI, 21 (UPI — DIÁRIO DO PARANA') — O tenente-coro.nel Jorge Osinde, do Exército argentino desmentiu ontem as notíciasde que viajou à Espanha com uma mensagem do presidente Alejan.dro Lanusso para o ex-ditador Juan Domingo Perón."Vim a Madri para falar com o general Perón, para receberinstruções, mas não sou portador de elenhuma proposta ou pacto dequalquer espécie. Estou surpreso com esta informação. Ela não icorreta".

os mortas do- ^oyston'MONTEVIDÉU, 21 (UPI — DIÁRIO DO PARANA'):•— Realizou-se ontem de manhã no Cemitério Britânico oenterro dos restos mortais dos tripulantes e passageirosdo cargueiro britânico Royston Grange, que morreramcarbonizados quando seu navio colidiu com o petroleiroliberiano Tien Cheung, numa das maiores tragédias na-vais do século no Rio da Prata.Assistiram à cerimonia 130 familiares das vítimas levados até Montevidéu pela empresa armadora HoulderBrothers.Os restos de um piloto argentino, que também mor»reu no acidente, ficaram depositados para serem repa-triados posteriormente.Uma fossa comum cie dois metros por dois, cavada naterra do cemitério britânico da Capital uruguaia, recebeuas seis urnas de carvalho escuro que continham os restosde 72 vitimas enquanto se realizava um serviço religiosoecumênico com a presença de sacerdotes anglicanos e catolicos. &O céu estava quase completamente nublado durantea cerimonia, à qual também estavam presentes cerca de100 uruguaios e integrantes ria comunidade britânica deMontevidéu.Quando os parentes das vitimas chegaram em cincoônibus no cemitério, as umas já tinha ."sido colocadasno fundo da fossa.O capelão anglicano Jonas White e o padre católicoDaniel dirigiram as cerimonias fúnebres.O velório dos restos mortais foi feito no templo in-

gles, onde também houve esta semana um serviço reli-gloso.

Muitos dos familiares jogaram água benta e flores nafossa antes que ela fosse coberta de terra pelos funciona-nos do Cemitério.Os parentes das vitimas chegaram anteontem à noi-te em Montevidéu num vôo especial e pretendiam voltar aLondres ainda ontem. Representando o Governo uruguaioassistiram ao serviço religioso no templo inglês o vice-ministro das Relações Exteriores Juan Carlos Bianco,acompanhado pelo deão do Corpo Diplomático, Dom AguStln Sepmski. núncio apostólico e pelo encarregado dos ne

gocios britânicos James Hennesy, que também esteve presente ao enterro.

PERDEU-SEss™2-

"• *~ =¦=? S.VS

LEILÃOFUNDO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DO

PALÁCIO DO GOVERNODIA 29 DE MAIO DE 1972

INÍCIO ÀS 9,30 HORASMENDONÇA

DEPARTAMENTO DE ESTRADA DE RODAGEMTAUBATEriaado venderá eni uúbLZf^-

~ S- Paul°' devidamente auto-mencionados no DetmS ,,„ , 'f' no dia» ho™ * J°cal ociinade de Taubaté - Est rtT« n "e EsU'ada de Rodagem na Cida-rida cidade para quem Te ai ¦ ' (locaI»zado na saída da reíe-fa) os SwSuS^áa^S» Pindammihangaba - Via Du-res de esteira; Motores eSnMn íT*"™ M°l<"Uveladoras; Trato-"ea; 1 loto dé pebas of^-0S; Trator<* d« rodas pneumá-ar; diversos SerarTr- LÍS' ? P/tratores; Compressores dee Caminhonetas Chevrolet „ r

C?eradoresi Carcaças; Caminhõesde 66.500 kgs de íerro L„ n L2 Iotes de sucaU consUtuidosde eobre; afoòo kgs de ^

Brt ™ k^ d° '«rro aço; 168 IV,riais que estarão patentesT no leifão 6 °Utr°S tant°S

«ai êmals 5% d^ZmJ,* p comPradores pagarão 20% de si-

a retirada dos materiais: 5 dlM^ Pan ° pagamento restante e

Page 7: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Curitiba, Domingo, 21 de Maio de 1972 - DIÁRIO DO PARANA - PRIMC1RO CABBRNO - PAGINA 7

Nixon começaamanhã sua visita a oscou

WASHINGTON, 21 (UPI — DIÁRIO DO PA-RAMA') — O presidente Rlchard Nixon partiu on-tem pira a Conferência de Cúpula que manlerátm Moscou com oe dirigentes soviéticos dandoum outro passo histórico na sua política de apli-car uma diplomacia pessoal para negociar com», grandes potências do mundo comunista.

"Nâo vou a União Soviética em busca demanchetes nos Jornais, mas para tornar possívela existência de uma maior oportunidade de pazinunde • nos anos vindouros", disse Nixon ao sedespedir de um pequeno grupo de funcionáriosque o acompanhou ao Aeroporto.

O avlio de Nixon decolou na Base Aéreade Andrews as 9h27m (10h27m de Brasília) comttesllno a Salzburgo, na Áustria, sua primeira es-cela na viagem a Moscou.

—ii m Sa,lbu'80, ondo Nixon passará duasnoites, cerca de 500 estudantes marxistas, entreoies o filho do chanceler Bruno Krelsky, chele dofcstaao austriaco, realizaram uma demonstraçãocontra Nixon e um (orle contingente da Policiatentou Impedir a presença dos manifestantes noAeroporto na hora da chegada do avião presi-dencial.Diante das severas medidas de segurançatomadas pelo Governo austriaco, o presidentenorte-americano deixará somente uma vez o Cas-telo de Klessheim, onde se hospedará com suamulhor para cear com Krelsky hoje à noite.Em Moscou, onde chegará na segunda-lei-ra próxima às 16 horas (10 horas de Brasília), aComissão Central do Partido Comunista expediu,anteontem, uma resolução na qual apoia a poli-

tica da coexistência pacifica, criticando por suavez "a politica agressiva do imperialismo".

A resolução porém não menciona o nomode Nixon e a imprensa soviética diminuiu consl-doravelmente toda a propaganda contra os Esta-dos Unidos. Ao mesmo tempo, a agência de noti-cias TASS deu ênfase especial ao primeiro padi-do de equipamento elétrico que a União Soviéticarecebeu dos Estados Unidos: Um grande trans-formador de 560 mil Kwts para a Consolidated Edl-son Company."No Ocidente pode-se notar em todas aspartes o interesse em estabelecer relações eco-nómlcas e um intercâmbio comercial estável alongo prazo com a União Soviética", disse a TASSreferindo-so a um setor para o qual a visita deoito dias do presidente Nixon poderia produzir

Passeatas contra Nixon na Áustria

resultados oonorstoa.Antes de partir, tanto Nixon como o secre-

tário de Estado Wllliam Rogsrs disseram quoainda ficavam alguns problemas sem resolver comrelação ao tratado para a redução das armas es-tratéglcas, que talvst somente o presidente e oprimeiro secretário do Partido Comunista, LeonldBrezhnev poderão solucionar.

Pouco antes da partida de Nixon decola-ram dois aviões com 182 Jornalistas, quase o do-bro dos que o acompanharam na histórica via-gem a China em fevereiro último. Estes jomalls-tas mais outros 54 homens de Imprensa e técnicosem comunicações que Já haviam partido paraMoscou anteriormente cobrirão a visita do pres*.dente norte-americano à Untte Soviética.

SALZBURGO, 21 (UPI - DIÁRIO DO PA-

RANÁ) - A Polícia «ntrou à noite em cho-aue com cerca de 200 manifestantes mar-nistas que conseguiram reunir-se numa das

pistas de aterrissagem do Aef.-oporto quan-do se aproximava a hora da chegada doavião do presidente norte-americano Richard¦íNixon traz publicidade para Salzburgo»,

Pelo menos 10 manifestantes ficaram

feridos durante o choque, segundo se infor-

mou. Os demais fjgirhm perseguidos pelaPolícia.

Anteriormente tinham se registrado umasérie de incidentes entre policiais e manifes-tantes nas ruas de Salzburgo.

A manchete de um jornal local disse:

«Nixon trás Publicidade para Salzburgo»,

afirmando que a visita do presidente nor'e-

smericano a «ísta romântica cidade austríaca

• converteu nurna «Janela aberta para o

mundo».Mas à medida em que o avião de Nixon

te aproximava da Áustria, cresciam a indig-

nação e a tensão nesta cidade. Uns mil ma-nifestantes, estudantes marxislas, membrosdo Partido Comunista e antibelicislas - mar-charam até o centro da cidade grilando «Ni-xon Assassino» e «Vitória para o Vietcong».O plano ara ir até o Aeroporto para a che-gada de Nixon, mas a Policia disse que osconteria na metade do caminho.

Muitas lojas exibiram cm suas vitrinasretratos de Nixon, nas os retirararr depoisde -eceber ameaças telefônicas. O dono dorestaurante em que Nixon almoçará hoje como chanceler austríaco Bruno Kreisky, recebeuum telefonema em que o chamaram «crimi-noso de guerra». Por sua vez, o filho deKreisky, Peler, um estudante de Direito de28 anos, eslava entre os manifestantes.

*, Policia anunciou que permitiria aosmanifestantes chegar até a metade do cami-nho para c Aeroporto pela rua onde pas-sart a caravana de Nixon. Mas planos se-cretos prevêem que a caravana presidencialtome outro caminho longe dos manifestantes

para chegai ao Schloss Klessheim, o Castelodo Século XVIII onde Nixon e sua mulherficarão hospedados durante as 36 horas quopermanecerão na Áustria.

O casal ficará o lempo todo atrás dosmuros do Oastelo, guardado por um Exerci;to de soldados e policiais austríacos e poragentes secretos norte-americanos que pa-trulharâo o parque o o bosque vizinho. Somente sairá para sou almoço com Kreisky opara sua partida a Moscou, segunda-feira ddna 'iã.

Nixon já estevo duas vezes na Auslria,como vice-presidente em 1956 e numa visi-la particular com sua mulher ern 1963 Masesta é a primeira vez em que vêm a Salzbur-go um presidente dos Estados Unidos noexercicio do cargo.

KREISKYO filho do chanceler da Áustria, Bruno

Kreirky, participou ontem de uma passeatacontia a visita do presidenta Richard Nixona Salzburgo. «Nixon é um assassino de gabi-

nele» ~ disstf Peter, de 28 anos, membroda Comissão Austríaca de Solidariedade coma Indochina.

«Queremos condenar a moralidade du-pia do Governo de mau pai» - disse Pe-ler - que ntacou a invasão da Checoslová-quia pela União Soviética mas nada fala so-bre o Vietnam». O chanceler também se en-contra em Salzburgo, para chefiar as cerimo-nias oficiais de recepção ao presidente dosEstados Unidos.

Peter, que estuda Direito e Ciências Po-líticas, declarou que já participou de outrasmanifestações contra seu pai, mas mesmo as-sim as suas relações sã" boas: «Meu pai eeu lemos nossas divergências, mas mesmoassim nos entendemos mu to bem. De vezem quando, porém, temos algumas discua-soes duras».

Falando sobre o assunto iá alguns dias,o chanceler afirmou que «meu filho tem 28anos e tem idade bastante paro ter suas ooi-niões. Não vou interferir com -sle».

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Seqüestrador;Buscas suspensasTEGUC1GALPA, 21 (UPI — DIÁRIO DO PARANA) — Nas

«hiaa semanas que se passaram desde que o seqüestrador de umavião da Eastern Airlines lançou-se de pára-quedas nas selyas daHonduras, com os 30ó mil dólares que conseguiu da companhia,so uma pessoa tem certeza de que o viu: Um barbeiro do Portode Tela, que tez sua barba por 10 centavos de dólar.

"Ele tinha uma bolsa de lona, da qual tirou uma nota doum dólar e pediu o troco" — conta o barbeiro Gregório Reyes.

O Exército hondurenho suspendeu a grande busca que ini-etou na região, mas vigia cudadosamente portos, aeroportos esaldss rodoviárias do pais. Por todas as partes vêm-se cartazesonde a Eeastern oterece 25 mil dólares de recompensa pela cap-<ura do seqüestrador.

As autoridades acnam que o assaltante ainda está emHonduras, escondido sm algum lugar, e logo sairá para gastaro dinheiro. Reyes disse i Policia que não prestou muita atençãosobre o paradeiro do homem, pois só se deu conta que tinhaleito a barba do assaltante no dia seguinte, quando leu os ]or-nais.

Com bass nas intormações que rqcolheu na região, o Go-wrno de Honduras compôs o seguinte quadro:

Os habitantes da cidade de Yoro ouviram um avião à JatoGobrevoando a região por volta das 04h30m do sábado ò de maio.O assaltante pulou de pára-quedas. Duas horas depois, um ostra-nho apareceu na cldadezinha de Siempre Viva, ao Norte de Yoro.Vestia calças verdes e camisa clara s trazia uma bolsa de lona.

Esse homem ticou meia hora em Siampre Viva e tomouum ônibus para Tela. Um habitante da localidade informou queele parecia não conhecer a região e falava espanhol com um so-taqus estranho, provavelmente cubano.

As três horas da tarde, um homem correspondendo à des-criçào do assaltante entrou na Barbearia Madrid, em Tela, e pe-dlu a Reyes para fazer sua barba. O barbeiro conta que

"ele sen-tou-se sem largar a bolsa de lona e, quando pedi que tirasse osésculos escuros, recusou-se".

Quando terminou o serviço, Reyes perguntou-lho o que ja-ils em Tela e ele respondeu que estava passeando.

"Despèdlu-se

sem falar muito e o vi atravessar a praça. No dia seguinte, II noslornals e tive certeza que fiz a barba do assaltante. Chamei aPolicia".

Esta, aparentemente, é a última pista deixada pelo assai-tente.

Molnia-2para comunicações

MOSCOU, 21 (UPI — DIÁRIO DO PARANA') - A UnlSoSoviética anunciou ontem o lançamento de um satélite de comunl-caçáes, o "Molnia-2", aparentemente para facilitar a coberturaJornalística da visita do presidente Rlchard Nixon ao pais.

A agência noticiosa oficial TASS disse que o Mo'nia-2 loicoiocado anteontem numa elevada órbita ellptica para manterum sistema de rádlo-comunlcação .telefonia o telegrafia e longadistancia, com o objetivo de transmitir os programas dc s«*yiço«entrai de televisão da URSS e para a cooperação internacional

Delfimagora em Lisboa

USBOA, 21 (UPI — DIÁRIO DO PARANÁ) -O ministro da Fazenda, Antônio Delfim Netto, che-gou ontem a esta cidade para inaugurar uma filialdo Banco do Brasil na segunda-feira.

Delfim Netto foi recebido no Aeroporto pelo em-baisador do Brasil, Luis da Gama e Silva, funciona«os da Embaixada e autoridades portuguesas dos^Snlstérios das Relações Exteriores e da Fazenda

„ Muitas figuras importantes do GcfWM^finanças do Brasil estarão chegando neste fim de settlana a Lisboa para assistir à inauguração na segunda-feira à tarde. . . o Tnr,,-.,fria% Entre elas, o ministro do Comercio elJJ"

^wcys Vinícius Pratini de Moraes, os emi aixa^esd° Brasil em Londres, Paris, Bonn e Madii José u>

£s de Oliveira, que representará o m istro dos

JíWsportes, Mário Andreazza, cinco deputados fcderals, o governador de Pernambuco, Eraldo Queirós* o senador Jeessé Pinto Freire.

Encontradaschapas de Hifler

CHICAGO, 21 (UPI — DIÁRIO DO PARANA) — Um pro-fessor do Anatomia e Biologia oral dn Universidade da Califór-nia descobriu cinco radiografias ga cabeça de Adolí Hitler, quepossivelmente esclarecerão se HTtler realmente morreu nos últi-mos momentos do Terceiro Reich, segundo informou ontem a As-sociação Dentária dos Estados Unidos.

As radiografias poderão ser comparadas com os registrosdentários do cadáver queimado, encontrado pelos russos na Chan-celaria Alemã e Identificado até agora como sendo o de Hitlor.

O professor Reidar Sognnasc revelou sua descoberta numrecente discurso na Faculdade de Odontologia da Universidade deHarvard.

As chapas radiográllcas foram encontradas nos arquivosnacionais do3 Estados Unidos, disse Sognnase, acrescentando qwfias radiografias foram tiradas no segundo semestre de 1944, emlugares e ocasiões diferentes.

As chapas e o estudo teito a seu respeito serão publica-dos na edição da próxima segunda-feira da revista Ada News,publicação quinzcnal da Associação Odontológica Norte-Amerlca-na.

Esla prova poderá por fim á conlrovérsia sobre o fato deHitler ter realmente morrido ou não, nas últimas horas do Ter-celro Reich, disse Sognnase.

As radiografias combina „>com os dados fornecidos pelosrelatórios soviéticos sobre a autópsia realizada no cadáver achadoenterrado perto de Berlim pouco depois da queda da Capitalalemã, explicou o pesquisador.

Sognnase disse que estudou a documentação soviética daautópsia de Hitler que incluía fotos de um fragmento da mandi-bula e que uma das cinco chapas de Raio-X mostrava pormenorescaracterísticos do trabalho dentário leito na boca do ditador na-2lsta: Uma coroa e uma ponte.

Brasil

WASHINGTON, 21 (UPI — DIÁRIO DO PARA-NÁ) — Os Estados Unidos informaram ontem que,devido à favorável situação econômica do Brasil e daVenezuela, o seu comércio com a América Latina aumentou substancialmente durante o primeiro trimestre de 1972.

A informação está contida, num estudo do De-partamento do Comércio, que observou, ademais, quede primeiro de janeiro a 31 de março do ano em curso, as exportações americanas para a América Latinatotalizaram 1,6 bilhão de dólares, com um aumentede 112 milhões de dólares em relação ao primeiro trimestre de 1971.

O relatório revela, também, que as impprtaçãesnorte-americanas da região aumentaram 25 por cento no primeiro trimestre deste ano, totalizando 1,4bilhão de dólares contra 1.05 bilhão no período cor-respondente do ano anterior.

O estudo afirma, especificamente, que "o au-mento nas exportações norte-americanas para a América Latina refletiu a favoráveis condições econômi-cas que prevalecem na região, especialmente no Brasil e na Venezuela, países nos quais a atividade co-mercial continua a crescer rapidamente.

Entre os produtos cuja exportação aumentou odocumento cita as matérias químicas orgânicas, osfertilizantes, equipamentos para a construção e amineração.

Por outra parte, observa, as exportações de pro-dutos agricolas baixaram durante o período cobertopelo estudo, apesar de um aumento nas exportaçõesde trigo.

Quanto às importações de produtos provenientesda América Latina, o relatório diz que compras adi-cionais de produtos alimentícios e bebidas represen-taram quase a metade do aumento dessas importa-ções.

Aumentaram, ademais, rs compras de café eaçúcar da região, além do petróleo venezuelana

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Page 8: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA S DIARIO DO PARANA - Curitiba, Domingo, _T cta Maio de T97_

Salão para novosaté dia 24

Encerram no dia 24 as biscri-ções para o Saluo dc Artes Piás«iens para Novos, promoção daSecretaria da Educação c Cultu-tura, através da Diretoria do As-

suntos Culturais, As inscriçõesdevem ser feitas no subsolo dnBiblioteca Pública do Paraná,pnra quatro categorias: pintura,desenho, escultura o gravura.

DIÁRIOS E EMISSORASASSOCIADOS

A an-üor fOro* Sarform_tl-* «pnblicitári* da América, Líitina.

Podem participar do Salão dosNovos artistas maiores do 15anos quo não tenham participa-do do Salão Paranaense em qualquer época ou do qualquer ou-tro certame equivalente no Pais.Também o nrtistn que ja tevesua obrn premiada em primeirolugar cm anos anteriores no Sa-lão dos Novos nao poderá, concorrcr naquela mesma categoria.

O Salão de Artes Plásticas paraNovos será realizado no periodode 10 a 30 de junho próximo, nasala de cxposiçç.es do subsolo daBiblioteca Pública- O certameserá julgado por usrna comlssftointegrada por Fernando Caldera-

ri, Assessor de Artes Plásticos doDAC, artista plástico o proles-sor da Escola do Belas Artes;Domicio Pedroso, artista plástl.co dos mnis conhecidos; c Luiz.Carlos Andrade Lima, tambéinartista plástico e professor daEscola de Belas Artes. A mostra,que deverá reunir grando nume-ro de artistas novos do Estado,para o professor Henrique César,diretor do DÀC, -k-além de esti-miilnr o surgimento de valoresnovos das (artes plásticas para-nnenses, ensejara, mais uma vez,uma análise do estágio culturaldo Estado»'.

© Bfm

Distribuidora de Títulos ©

Valores MobiliáriosCG.C M.F. Na> 76.484.567

ATA DA QUINTA ASSfflBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

As dez horas do dia vinte e cinco do mos de abril de mil no.vecentos e setenta e dois, na sade social, á Kua Marechal Deodoro \n,0 3X4, l.o andar, em Curitiba, Estado do Paraná, reuniram-se em Assembléia Geral Extraordinária os acionistas da BA1IE-RINDUS S.A. — Distribuidora de Titulos tó Valores Mobiliários,convocados por edital publicado por tres vezes, na forma «telei, ao "Diário Oficial do Estado do Paraná", nas edições de 14,17 e 18.4.72 e no jornal "Diário do Paraná", nas edições de ia,14 e 15.4.72. Na forma do Estatuto Social o Diretor-Presidente,Senhor Avelino A. Vieira, assumiu a presidência da Mesa c de-pois de verificar pelas assinaturas lançadas no livro "presençade acionistas", a presença do acionistas representando 1.486.400ações das 2.000.000 emitidas, declarou insulada a Assembléia econvidou o acionista Senhor Dr. Flávio Prestes para secretário.Determinou a seguir a leitura do edital do convocação, o quofoi feito em voz alta pelo Secretário, quo é do seguinte teor;"BAMEHINDUS S.A — Distribuidora do Titulos e Valores Mo-biliários — C.G.C. H.F. ju> 76484567 — Assembléia Geral Extra-ordinária — Edital de Convocação — São convidados os Senho-res Acionistas da BAMEHINDUS S-A. — Distribuidora do Títulose Valores Mobiliários, a se reunirean na sede social, à Kua Ma-rechal Deodoro, 314 — í/o andar em Curitiba, Estado do Paraná,às 10 horas do dia 25 de abril ue 1.972, para deliberarem, emAssembléia Geral Extraor-Unária, sobro a seguinte ordem do dia:a) Laudos do avaliação dos patrimônios líquidos da BAME.HINDUS KIO S.A. — Distribuidora tle Títulos e Valores Mobiliá-rios e BAMERINDUS SAO PAULO S.A. — Distribuidora de Títn-los e Valores Mobiliários, apresentados pelos peritos nomeadospela Assembléia Geral Extraordinária do 17 do fevereiro do 1U72;b) Homologação das incorporações das duas Distribuidoras re-feridas na letra "a" acima, do aumento do capital de Cr$ ....2.000.000,00 para Crf 3.900.000,00 medianto a emissão do 1.900.000 ações ordinárias, nominativas, do valor de Cr$ 1,00cada uma, para substituir as ações emitidas pelas incorporan-das e conseqüente reforma do Estatuto Social; c) Eleição deDiretor; d) — Eventuais assuntos de interesso social. Curitiba(PR), 10 de abril do 1.972. (a.) Avelino A. Vieira — Diretor-Presidente". Iniciando os trabalhos disso o Senhor Presidentaque as providencias para completar a incorporação do que co.gita o edital, podem ser tomadas pela presente Assembléia, umavez que os acionistas da BAMERINDUS RIO S.A. — Distribuído-ra de Títulos e Valores Mobiliários e da BAMEHINDUS SaOPAULO S.A — Distribuidora de Titulos e Valores Mobiliários,pelas respectivas assembléias gerais extraordinárias realizadasem 17.03.72 e 27.03.72, haviam aprovado a incorporação dasmesmas nas bases propostas pela Diretoria desta Sociedade,acrescentando que as atas daqueles conclaves se encontravamsobre a Mesa à disposição dos Senhores Acionistas. Prestadosesses esclarecimentos o Senhor Presidente informou que se en-contravam também sobre a mesa os laudos de avaliação dc quetrata a letra "a" da ordem do dia, constante do edital de convo-cação, acompanhado dos respectivos balancetes, e que tambémali se encontravam os peritos que analisaram o ativo e passivodas Incorporandas para qualquer esclarecimento que fosse neces-sário, determinando a seguir a leitura dos aludidos laudos, o quefoi feito pelo Secretário, em voz alta, cujo teor é* o seguinte:"RELATÓRIO DB AVALIAÇÃO PARA FINS DE INCORPORA-ÇAO — Argemiro Wotroba Júnior, técnico em contabilidade, re-gistrado no CB.C. — PR sob n.o 4.760, Renato Bardelli dos San-tos, técnico em contabilidade, registrado no C.R.C. — PR sobo.o 7.159 c Antônio César Vidal, técnico em contabilidade, regis-trado no C.R.C. — Pr. sob n.o 6.594, abaixo assinados, desig.nados pela Assembléia Geral Extraordinária da Bamerindus S.A.— Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, realizada em17.02.72. pura fazerem o levantamento c a avaliação do patri-monio liquido da BAMERINDUS RIO S.A — Distribuidora de Ti-tulos e Valores Mobiliários, com sede h Rua do Carmo n.o 64 —2.o andar, na cidade do Rio de Janeiro (GB), apresentam o lau-do transcrito no final, com base no balancete de 29.03.72 coma seguinte transcrição: ATIVO REAL — Disponível — Cr$ 504.882,39 — Realizável — Cr*$ 1.637.769,80 — Imobilizado —CrÇ 200.177,84 — Depreciações — CrS? 18.073,66 igual a Cr?182.104,18 — Sub-Total — CrsJ 2.324.750,37; ATIVO FICTÍCIO —Cr$ 593.377,35 — Total do Ativo — Cr* 2.918.133,72; PASSIVOREAL — EXIGÍVEL — Cr$ 1.275.641,06 — PASSIVO FIC-TICIO — CrÇ 1.642.492,26 — Total do Passivo — Cr$2.918.133,72 — Patrimônio líquido — Cr$ 1.049.115,31. Decla-ram que as contas gráficas foram conferidas e encontram-se cor-retas, confirmando a existência física das mesmas, ficando o pa-trimonio Hquido assim constituído: Capital CrJ 1.000.000,00 —Reservas — Crs) 49.115,31. Declaram também que a empresa oraexaminada é de pequeno porte e que faz parte do mesmo grupofinanceiro. Assim sendo, dentro da política governamental, so.mos de parecer favorável ã incorporação da citada empresa, (aa.)Argemiro Wotroba Júnior, Renato Bardelli dos Santos, AntonioCésar Vidal". "RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO PARA FINS DEINCORPORAÇÃO — Argemiro Wotroba Júnior, técnico em con-tabilidade, registrado no C.R.C. — PR. sob n.o 4.760, RenatoBardelli dos Santos, técnico em contabilidade, registrado noC.R.C. — PR sob n.o 7.159 c Antonio César Vidal, técnico emcontabilidade, registrado no C.R.C. — PR sob n.o 6.594, abaixoassinados, nomeados pela Assembléia Geral Extraordinária daBAMERINDUS S.A. — Distribuidora de Títulos e Valores Mobi-liários, realizada em 17 de fevereiro de 1972 para fazerem o le-vantamento e a avaliação do patrimônio líquido da BAMERTN-DUS SAO PAULO S.A. — Distribuidora de Títulos C Valores Mo-biliários, com sede à Rua Aurora n.o 713 — 8.0 andar, na cidadede São Paulo (SP), apresentam o laudo, com base no balancetede -"9/03/72: ATIVO REAL — Disponível — Cr* 19.554,30 — Rea-lizável — Cr» 5.604.278,92 — Sub-Total - Cr* 5.623.833,22 —ATIVO FICTÍCIO — Cr$ 5.813.217,53 — Total do Ativo — Cr$11 437 050 55 — PASSIVO REAL — Exigível — Cr$ 5.109.806,86— PASSIVO FICTÍCIO — Cr? 6.327.243,69 — Total do Passivo —Cr$ U 437 050,55 Patrimônio liquido — Cr? 514.026,36. Declaramque da análise meticulosa das contas do ativo e passivo, verifi-cou-se a estatidão das mesmas e a existência física dos valoresdo ativo. Constatou-se, entretanto, um ligeiro desequilíbrio eco-

*-.-co mas que este não chega a afetar o patrimônio da so.

ciedaue e nem o valor da ação, eis que o mesmo refere-se a des-pesas de exercícios futuros, que serão amortizadas em tres exer-cícios e que ainda nessas análises não são considerados valoresnão contabilizados, como por exemplo Carla-Pate**_e e outros fa-tores positivos que representam o fundo do nos*->Jcio. Em facedessas conclusões, nos3 a opinião é de que a incorporação é van-tajosa para as duas partes interessadas, e na forma proposta pelaDiretoria, podem ser somados capital o reservas do Incorporan-do às correspondentes do Incorporador. (aa.) Argemiro Wotro-ba Júnior, Renato Bardelli dos Santos, Antônio César Vidal". Co-locados os laudos de avaliação dos patrimônios líquidos da EAJIER1NDUS RIO S.A. — Distribuidora de Títulos e Valores Mo-biUários e da BAMERINDUS SAO PAULO S.A — Distribuidoratíe Títulos e Valores Mobiliários em discussão, ninguém se ma.nifestou a respeito. A seguir o Senhor Presidento colocou cadaum dos laudos em votação, verificando-se a aprovação do ambos,por unanimidade. O Senhor Presidento ao revelar o resultado,ressaltou que os laudos dos peritos, proclamando a integralidadodo capital e reservas das duas Sociedades incorporandas, vemconfirmar o possibilitar a incorporação nas bases constantes daproposta da IMratoria datada do 24.1.72, isto é, permitir adicio-ná-los às correspondentes verbas da nossa sociedade, e que, as-sim, declarava consumada a incorporação da BAMERINDUS RIOS.A. — Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e da BA-.MHKINDUS SAO PAULO S.A. — Distribuidora de Títulos eValores Mobiliários, ficando nossa Sociedade sub-rogada em todosos direitos e obrigações de que são titulares a BAMERINDUS RIOS.A. e BAMERINDUS SÃQ^PAULO SA. Em conseqüência dessaincorporação e de acordo oom a proposta da Diretoria, aprovadapelo conclave do 17.02.72, o artigo 6.0 do Estatuto Social pas-sara a vigorar com a seguinte redação: "Artigo 6.0 — O Capitalda Sociedade é de CrÇ 3.900.000,00 (tres milhões e novecentosmil cruzeiros) dividido em 3.900.000 (tres milhões e novecen-tas mil) ações ordinárias ou comuns, nominativas do valor no-minai de Cr$ 1,00 (hum cruzeiro) cada uma". O Senhor Presi-dente, a seguir, na qualidade de Diretor-Presidente da Sociedade,informou ao plenário que, inadvertidamente, não constou da or.dem do dia do edital de convocação, proposta para a modifica-ção do artigo 8.0 do Estatuto Social, como deliberado pela Di-retoria, que consisto em facultar a Assembléia a eleição de maisum Diretor. O aumento do número de Diretores torna-se impe-rioso, nãi©só pela breve aberhira de agencias em Florianópolis(SC) e Porto Alegre (RS), mas também, principalmente, com asprovidencias em curso para incorporação da BAMERINDUS RIOS.A. — Distribuidora de Titulos e Valores Mobiliários e da BA-MERINDUS SAO PAULO S.A. — Distribuidora de Títulos e Va-'ores Mobiliários. A proposta para a nova redação do artigo 8.0do Estatuto, é no sentido de modificá-lo para que passe a vigo-rar com a seguinte redação: "Artigo 8.0 — A sociedade é admi-nistrada por uma Diretoria composta de tres a seis Diretores,sendo um Diretor-Presidente, um Dlretor-Vice.Presldcnte e deum a quatro Diretores, sem designação especial, acionistas ounão, residentes no país e eleitos pela Assembléia Geral. 1 AAssembléia Geral poderá deixar de preencher um a tres cargosde Diretor sem designação especial; 2 — A posse dos eleitos de-penderá dé prévia aceitação de seus nomes pelo Banco Centraldo Brasil, conforme dispõe o artigo 33, Lei n.o 4.595, e, se aceitos,a posse so dará mediante lavratura do respectivo termo no livrode reuniões da Diretoria, após prestada a caução prevista no ar-tigo 10 deste Estatuto; 3 — A eleição da Diretoria por extin-ção de mandato será feita cm Assembléia Geral Ordinária, ser-vindo os não reeleitos até que os novos Diretores satisfaçam oque prescreve o item anterior**. Bubmatlda * proposta « dis-cussão o como ninguém tivesse se manifestado, foi colocada emvotação, verificando-se sua aprovação por todos os acionistas pre-sentos. Aprovada a reforma do artigo 8.0 do Estatuto, o SenhorPresidente informou a Assembléia que, na forma da letra "c"da ordem do dia, deviam os Senhores Acionistas eleger agora umDiretor para completar a Diretoria da Sociedade. Por propostado acionista Senhor Altamirano Pereira, foi indicado o SenhorOTTOR1NO MARINI, brasileiro naturalizado, casado, banqueiroresidente e domiciliado na cidade de São Paulo (SP), à RuaTorres Homem n.o 450, portador da carteira de identidade n.o225.200, expedida pelo Instituto de Identificação do Paraná paraDiretor, que exercerá o mandato cujo término coincidirá com oda atual Diretoria, com os honorários ratificados pela AssembléiaGeral Ordinária realizada em 17 de fevereiro de 1972. Submeti-da essa proposta a votos foi ela aprovada por unanimidade, aposse, entretanto, ficará na dependência de homologação do Ban-co Central do Brasil. Esgotada a ordem do dia e como ninguémquisesse fazer uso da palavra deixada livre pelo Senhor Presidente, os trabalhos foram suspensos pelo tempo necessário à lavratu-ra da presente ata. Reaberta a sessão, foi esta lida, achada con-forme, aprovada e assinada pelos membros da Mesa c pelos demais acionistas presentes. Curitiba, 25 de abril de 1072 (aa 1Avelino A. Vieira, Flávio Prestes, Bamerindus S.A. — Administração e Serviços — Flávio Prestes — Dirctor-Gerente AttrideBaggio, Edgard Guilherme Kleinke, Fundação Bamerindus —Avelino A. Vieira — Presidente, Fundação São José — AvelinoA. Vieira — Presidente, Maria Cristina Vieira Dias, Nilton Ferreira Saraiva, Othon Mader, Vieira, Vieira & Cia. Ltda — TomazEdison de Andrade Vieira — Sócio-Gerente, Altamirano PereiraMercantil Corretagens Seguros S.A. — Mercosa — João GilbertoPossiede — Diretor-Presidente, Bento Munhoz da Rocha NettoFcrnandino Caldeira de Andrada, Luiz Antonio do Andrade Vici'ra, Pedro Raymundo Cominése, José Izar. Luiz José SanfAnaFrancisco de Assis Andrade, Renato Bardelli dos Santos SoeMercantil de Administração e Empreendimentos S.A. — cinudioEnoch de Andrade Vieira — Diretor Mário Nascimento do PaulaXavier, pp. Cleajul Administradora de Bens Ltda., pp. Maribens— Administração e Empreendimentos S/C Ltda. — Mário Nasci-mento de Paula Xavier — Procurador.Certifico que a presente 6 cópia fiel da Ata da tjuinta Assem-bléia Geral Extraordinária realizada em 25 de abril de 1972 elavrada no livro próprio.

Curitiba, 25 de abril de 1972.a) FLÁVIO PRESTES — Secretário

Rodovia vaibeneficiar 18 municípios

- Antiga aspirarão io„ioiiul o com usobras Iniciadas há três anos, uma áreu.compreendendo 18 iiiunicípioB paranaenses,ganha hojo a Rodovia do Papel, do 27 qui-lòmetios do extensão, ligando o Distritodo Imbaú, ua Rodovia do Café, ao Munici-pio do Telêmaco Borba, numa festa queera há multo tempo esperada pela popuia-ção locul.

O .secretário Máximo Ivo Domingues,tios Transportes representará o governa-dor Pedro Viriato Parigot do Souza, nassolenidades quo terão inicio n,s 10 horas,em Imbaú, ondo serão recepcionadas asautoridades estaduais pelo povo do TelC-maço Borba. As lOltfGm, será procedida asolenidade de inauguração com o descei--1-aiiiento Ua placa comemorativa. Km se-guião, o dlrctor-geral do DER, engenhei-ro João Dernizio Puppi( lera os dados téc-nicos da obra, seguindo-.se pronunciamentodo secretário dos Transportes.

O programa do inauguração prevê,posteriormente, inspeção das autoridadesno novo Caminho asfaltado, seguindo-se vi-Bita, às llhl5m, ao Paço das Araucárias,,sedo do Executivo do Telêmaco Borba, ealmoço às 121i30m, encerrando ns soleui-dades.

BENEFÍCIOSOs benefícios da Rodovia do Papel se

estendem a 18 municípios, num total de21.660 3tm2, compreendidos em sua áreado influência com uma população de452.973 pessoas. Esses municípios têm uniaprodução agrícola de 049.756 toneladas,destacando-se eomo principais o milho, ofeijão, a mandioca mansa, o arroz, o cafée a cana-de-açúcar, alem dc batata, algo-dão o trigo cm menores proporções.

Ganham impulso para seu desenvolvi-mento, diretamente, os .seguint-rs munici-

A estrada ligando aRodovia do Cafá a

Telêmaco Borbavai trazer

benefícios para18 municípios.

pios locullzadoa na orca do mfluuneia daRodovia do Papel: Cândido do Abreu,Curiuva, Grandes Rios, Faxinai, Ipiranga,Ivai, lvolporã, Jardim Alegre, Oitiguelra,Reserva Snpopema, Telêmaco Borba, Ti-bagi, Sao Jerônimo dn Serra, Arapoti, Ibai-ti, Manoel Ribas o Marlláudia do Sul.

CAJCVCTEKISXIOAS .A Rodovia do Papel- é resultado do

convênio firmado entro o Governo do Es-tudo, através do DEU, o o Município düTelêmaco Borba, com a inttrveniencia dusIndústrias Klabin do Paraná c Celulose.As obras foram luicladua no segundo so-meatro de 1969 com a implantação básicado trecho Imbaú (ponto do junção com aRodovia do Cníé, à BR—376) a TelêmacoBorba. A pavimentação, a cargo da em-prelteira Construtora Bandeirantes de Es-tradas S.A., foi iniciada a l.o de março de1070 e concluída esto ano pelo GovernoParigot de Souza. Seu custo foi do CrS -1.768.356,98. Para ter-se uma idéiaUo empreendimento, biista dizer quo só naterraplenagem o volume escavado foi de 3,li

milhOes do metros cúbicos.E' unia estrada de primeira classe,

com a pista dc rolamento de sete metrosdo largura e acostamentos de 2,õ5m, comseção tnuisversal na largura de 16 me-tros (incluídos, os aterros) e 14 metros(com os acostamentos). A reg-ularii-açãotem unia largura de 13 metros e o reíór-ço, 12,70m. A sub-base (12.10ni de lar-_uiu com espessura de 15 centímetros) ca base (solo cimento), largura do S me-trus e IB centímetros de espessura. A ca-mada intermediária do revestimento (tra-tamento superficial duplo) é de 12,10m ea camada .superficial (concreto asfáltico),espessura de 5 centímetros e largura de«ete metros,

provO-so um tráfego diário de 2.50*veiculos na nova rodovia, quo ímsceu' dttimperativo do abastecer com matórlu.lmma a fábrica do pupel o celulose locaUia,da em Telêmaco Borba, bem como aten.dor a demanda daquela indústria e à pcpulnção regional, representada por 18 lnu.nicípios. Assim 6 expressivo o significaHóelo-oconômico dessa estrada, que. repre_senta uma nova frento asfáltica abertaeni direção ao Norte Pioneiro.

O progresso da região ó uma ruaU-lj.de o há melhores possibilidades de api0veitiimeiito dos recursos naturais. Basta di!Ber quo a hidrelétrica de Salto Mauá deunotável impulso, polarizando grande con.tingente humano inicialmente no núcleo _>,bano do Harmonia, esteudendo-»o depoi,até a margem esquerda do rio Tibagi. jjasplm mais uma obra dc infra-estrutura ainjetai- desenvolvimento no Paraná.

TURISMO .Telêmaco Borba, um dos municipio»;

beneficiados diretamente pela Rodovia doPapel, é hoje o oitavo arrecadador de Icir.no Estado, sede da maior fábrica de papeie seluloso da América Latina. Criado em

1963 o instalado em 1964, é hoje centro deum (los pólos do desenvolvimento do Para.ná. Distante 2&0 quilômetros de Curitiba e130 quilômetros de Ponta Grossa, sua eco-nomia tem por baso principal a indústriade papel, estando sua agricultura em fatu<le expansão.

Agora será muito mais fácil ao turls.ta conhecer os atrativos quo o municipiotem a mostrar, destacando-se, além da íi.bi-iea de papel, o bonde aéreo ligando Ttvlémaco Borba a Harmonia, através d0 Va»le do Tibagi (sua extensão 6 do 1.375 me-tios), a mina de carvão, o horto florestalda Klabin e a Hidrelétrica de Mauá, compotencial dc 22.500 3cva.

-.y y%Mkyyyr lyy 'IrT. yik.XyAA\k'^Ay:^y

Segurando

liberai os atrasadosA Secretaria de Segurança Pública informou já est*-

rem liberados os pagamentos de diversas pessoas, organiza-ções e entidades comerciais, numerários que poderão serprocurados nas agências do Banco do Estado do Paraná, narelação abaixo indicada.

Tais numerários referem-se a pagamentos de aluguéisdos frédios ocupados por órgão» da SESP. transporte, con-sumo de água, reparos e outros serviços, num total deCr$ 350.507,22.

A RELAÇÃO

Sáo os seguintes credores que deverão procurar a Agên-cia Monsenhor Celso do Banestado. em Curitiba; Intclcom.Eletrônica S/A, Companhia de Água e Esgotos de Morre-tes Empresa de Saneamento Uraiense, Expresso EstrelaAzul Ltda., Olivetti do Brasil S/A. Cooperativa de Água eEsgotos de Jacarézinho, Serviço Autônomo de Água e Es-goto de Bela Vista do Paraíso. Expresso Ouro Verde Ltda.,S/A Empresa de Melhoramentos de Matinhos, Serviço Au-tõnomo de Água e Esgoto do Paranavai, Serviço Sanea-mento do Rolândia Serviço Autônomo dc Água e Esgotosde Ibaiti. Companhia de Água e Esgoto Sanitário «Agualar»,Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Tibagi, N.C.R. doBrasil S/A., Siemens do Brasil S/A, José Bonetti, DinalbertoCardoso Miranda, Alceu Marques Guimarães. José GarciaGimenez, Companhia de Desenvolvimento de Apucarana,Companhia Campolarguense de Eletricidade, Viação AéreaSão Paulo S/A, S-A. Empresa do Viação Aérea Rio Gran-densc, Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul S/A, Pluma Con-forto e Turismo S.A., Viação Cometa S.A. Empresa deÔnibus Nossa Senhora da Penha S.A., Serviço Autônomode Água e Esgoto de Joaquim Tavora. Companhia de Águae Esgotos de Paranaguá, Empresa de Transportes Ando.rinha SA., Companhia Luz e Força Santa Cruz S.A.. Em-presa Princesa do Norte S.A., Companhia Força e Luz doParaná, Reunidas S.A. Transportes Coletivos. Viação OuroBranco S.A., Expresso Estrela Azul Ltda.. Hidrelétrica Pa-raná S-A., Rafim Salum, Expresso Maringá S.A.. Expies-so Princesa dos Campos S.A., Empresa Sul Americana deTransportes em Ônibus Ltda., Atalaia Companhia de Segu-ros, Expresso Nordeste Ltda., Sic Jornal, José Carlos Miran-da Amim Mosse, Júlio Chella & Outros, João Olavo deCastro, Adir Proença Corroa, Aldemar Vcnâncio Martins Fi-lho. Adolfo Lopes de Oliveira. Elpidio Cordeiro, AmadeuKacesmark, Ivone Salcte Gaboarde c outros Departamentode Edificações e Obras Especiais. Irmãos Gulin Ltda., Do.mingos Costa, Sigcl Indústria e Comércio Ltda., HedwigCasper Heusser, Importadora Comercial Olsen S.A., Ro.dolpho Bellon, José Reno Pereira Filho Humberto Ganz.Carlos Gomes do Prado, Delfino de Olhfla Cintra, Manoelde Góes Estevão Holler, Narciso Marracini. Pedro Biazctto,Rerieo Festa, Ezio Zerbettl, Estácio Corrêa, Alcides Falcão.Djalma de Gusmão Cavalcanti, Leonldns Kuznia, GuerlnoCavalli. Claudionor Marcondes c outros. Alberto Mario Pin-to e outros. Ari Vitor Alves e outros, Aloi Bueno de Lima,Antônio Gritten P.ibeiro, Fábrica de Molas Dtirex Ltda.,Elias Jorge. Fundo Penitenciário, Voupar Comércio de Au-tomóveis S-A., Serviço Autônomo Municipal de Água c Es-goto de Ibiporã c José Carlos dc Miranda.

Outros credores, no entanto, deverão procurar a agên-cia daquele Banco, na cidade onde estão sediados, como éo caso da Viação Garcia Ltda., que deverá procurar o pa-gamento liberado na agência de Londrina; Jorge Albertode Macedo Caldo, também deverá procurar a agência doBanestado em Londrina; e Deli Gonçalves de Castro, naagência de Jacarézinho,

Prefeitura Municipal de MatinhosESTADO DO PAPsANÁ

DECRETO N-o 90/72O Dr. EROS ALDO SILVEIRA LEPCA, Prefeito Municipal de

Matinhos, usando de suas atribuições legais e face o que cons-ta do Decreto Lei 3.365, de 21 de junho de 1941, alterado pelaLei n.o 2.786, de 21 de maio de 1956 e com observância dasdemais normas atinentes à espécie,

DECRETA:Artigo 1.o — São declarados de utilidade pública e Inte-

resse social, para fins de desapropriação, os lotes números 25(vinte e cinco) e 26 (vinte e seis) da Quadra 15 (quinze) daPlanta Cidade Balneária Caiubá Lida., lotos esses de proprie-dade de DANIEL ROHRSETZER.

Artigo 2.o — A respectiva desapropriação tem caraler deurgência e será feita amigável ou judicialmente, podendo o Po-der Publico ser emitido na posse mediante formalidades legais.

Artigo 3.o —- Este Decreto entrará em vigor na data desua publicação, revogadas as disposições em contrário.Gabinete do Prefeito Municipal de MatinhosEm, 15 de maio de 1972.

a) EROS ALDO SILVEIRA LEPCAPrefeito Municipal

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Page 9: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Curitiba, Domingo, 21 de Maio de 1972

SANEPAR vêaplicação do plano0 (ürotor-liroíídonto du üaut***ui-. Munir Suab. onúoutru su em

-„ Possua, na Purnibu, pnrUciiíundo do Encontro dos Dirigentes'"empresas dc Saneamento do Pals, que analisa u aplicação Uo

i „o Nacional do .Saneamento, notadainento no que su refere a>'' Vplantat-ão. O encontro o promovido pela Associmjúo Ura-íS.lra dc línEenh/iria Sanitária. Da Sanepnr, ostá participandoirtbém ° Bupei-intendcnto-técnlco, Achileu Collc. Como se recor-Ai, o ParanA firmou o maior contrato no Pals com o Planasu no

(or de 55B milhões du cruzeiros, para n implantaçíio do uíste-.« rte abastecimento de água em todas ns cidades EQráni-nnsàs1,1 iiESIDÊNCIA ¦

O Sccrcttlrlo Osiris Stenshel Guimarães empossou o engenhei-„ Mévio S. Ferreira na chefia da 1.» Residência do Departamento5> Edificações e Obras Especiais dn Secretaria de Obras Públicas,°M

sedo em Curitiba. Ainda ontem, foi empossado o ehgehholroZlo Milltão dn Silva, nn Divisão de Obras Especiais do DEOEiican-cSada do combate fi erosão no Noroeste do ParanA.

Ensino médiodistribui vagas

Amanha, segunda-feira, a Secretaria da Educação promoverártcolha de vagas destinada ao preenchimento de 59 novas vagasjos estabelecimentos oficiais de ensino médio. A escolha seráIniciada ks 0 horas no Auditório do Colé*-io Estadual do Paraná,ondo deverão comparecer todos os candidatos aprovados no últi-mo Concurso Para Provimento do Cargos do Ensino r-lY-dio que„5o foram nomeados ou que, nomeados, não assumiram.

Por outro lado. a SEC comunica quo o chamamento obede-ecri rigorosa ordem dc classificação do resultado do ConcursofU)a lista foi homologada no ano passado. As 59 novas vagas foram.•Atiradas em DiArlo Oficial por estabelecimento de ensino

AS DISCIPLINASA Comissão Permanente do Concurso da Secretaria da Edu-

Oç5o distribuiu a seguinte relação de vagas por disciplina: Portne-iês 1 vaga; matemática — 1 vaga; Historia — H vagas; Geopada — S vagas; Ciências Físicas o Biológicas — 2 vagas; Vran-tfi — 1 vaga; Inglís — 1 vaga; Organização Social o PolíticaBrasileira — fl vagas; Quimiea — 1 vaga: Biologia — 2 vagas-Filosofia — 1 vaga; Kstudos Sociais — 1 vaga: Fundamentos dãEducação — 1 vaga: T«oria o Prática da Escola Primária — 12nttis: Educação Física — masculina. 6 vagas e Educação Física —feminina — 4 vagas. A Secretaria da Educação esclarece q-uoa-uelcs candidatos, que nomeados assumiram nos estabelecimen-tos de ensino o foram posteriormente exonerados, não estão in-fluWos dentro da nova escolha de vacas, pois seus processos es-lâo afeto? nos de readmlssão no cargo

DIÁRIO DO PARANA - PRIMEIRO CADERNO - PÁGINA 9

Parque na serrapara evitar os desertos

••Arvore quo cair na Serra do Mar, te.rá quo ficar nil», disso o diretor do Depar-tamento dp Turismo o Divulgação da Pre-feitura Municipal de Paranaguá, jornalistaSwaml Vlveknnntidn. falando sobro a neces-«Idade '-urgente» da criação do Parquo Na-cional do Marumbi, como umn forma do seevitar que o desmatamonto desregrado ecriminoso continue a ser realizado intimade nossas únicas reservas florestais do Es-tado»,

O sr. Swaml Vlvdknnanda frisou que «olitoral paranaense se alia à campanha qnevêm desenvolvendo nlstcmilUcnwionto ostécnicos, cientistas, nnturalistns. geólogos 0políticos puni u rrincão do PflrqÜb» Acen-tuou que (principalmente Paranaguá, cmcuja baía será construído o suporporto dnParaná, é* o mais prejudicado pela erosãocausada pelo desmatamonto da Serra. Oassoreamento d coisa vista e uma draga,gem de nossos canais de navegação não étão barata assim;.

Os bananaisestão substituindo,

na "Serra do Mar,a floresta luxuriante.

O PINUS NA SEItUAO jornalista referiu.so nlnda ao «cri-

mo*/ que cometem algumas firmas do rc-florestamento, <quo arrasaram com exten-«is áreas de florestas hotcrogCncns, paraciai- lugar à plantação do pinus (floresta ho-mogenoa).

Na opinião do sr. Swaml Viveltananda<este fato jntnals deveria ser admitido pe-las nossas autoridades. Se o pequeno agri.cultor, pnra sua plantação do banana des-mata pequenas áreas anualmente e é apon-tndo como culpado pela erosão que já as-susta Morretes, Antonina e Paranaguá,mals devemos culpar a grandes firmas,que são munidas de técnicos e entendidos110 nsmmtoí.

DEV)*! SEU PAItQUEApontcndo esles fatos, mais os proble-

mas de ecologia, geologia, -Mimatologla coutros, o sr. Swaml Vivel-annnda excluiqualquer possibilidade do criação de Flores-ta Nacional ou semelhante. "Tem nue ser

Parquo Nacional mesmo, onde. so cair umaárvore, ela tenha que ficar ali no local, somninguém poder tocá-la».

O jornalista recorda o fenOmonó ocor-rido no Nordesto, nos tempos coloniais:• ¦desmaiaram extensas áreas de rlorestaspara o plantio de cana. sem censar no fu-turo. E hoje o resultado está el: o governogastando milhões de cniielros (tara recu-perar umn área quase deserta. Além disso,os exemplos da Palestina o outras naçõesantigas não nos bastam? Por que, então, nãopreservarmos ncorn que temos, parn malstarde não termos que remediar o quase lm-possível? Afinal, essa área nSo 6 tfio ex-tensa e nem táo ngricultável que nio pos-sa ser excluída dos programas tle planta-ções de bananais.*.. E finaliza; <Se 6 o pul-mão verde de Curitiba — eu digo riais —^pulmão verde do Paraná*» — intão nãose mexe no pulmilo. O pulmão á de impor-tilncln vital pnr» a sobrevivência do umspessoa».

Começa Semanade Prevenção cie Acidentes

Numa promoção da 15.a Delegacia Regional10 Trabalho, no Paraná, terá início amanhã, ást horas, na Federação das Indústrias do Estado,a XI Semana dc Prevenção de Acidentes doTrabalho.

A Semana é uma preparação para o XICongresso Nacional de Prevenção de Acidentesque se realizará em Curitiba, de 16 a 21 dc ou-tubro próximo também numa promoção da DRT,em colaboração com a Secretaria do Trabalho c'Assistência Social.

O PROGRAMAA palestra de abertura da Semana de Pre-

veução de Acidentes será proferida pelo sr.Nelson Saraúha Moreira, do SESI e Federaçfioias Indústrias, amanhã, às 10 horas, no SESI Aseguir haverá a convenção das Comissões tnter-nas de PrevençSo de Acidentes — CIPAs. Atarde. 15 horas, no Corpo dc Bombeiros, seráabordado o tema «Prevenção e Combate de In-

cèndlos em Prédios».Dia 23, às 14 horas, o diretor do Departa-

mento do Urbanismo da Prefeitura de Curitiba.Manoel Ribas Neto. proferirá conferência, noSESE. sobre <:Segurança cm Construções —Código de Postura Municipal.). As 16 horas, aParaná Equipamentos abordará, também

'noSESI o tema ^Segurança no Trabalho comMáquinas Pesadas Caterpillar*.

Dia 24, às 14 horas, o tema será «Higiçnoe Segurança nos meios coletivos de transportesrodoviários;^, a cargo de Departamento de Tran.silo. Empresa de Ônibus Nossa Senhora da Pe-nha e filmes cedidos pelo SENAI. Finalmente,no dia 24. às 17 horas sessão solene de encer-ramenlo. com palestra do delegado regional doTrabalho, general Adalberto Massa o entrega deorêmlos pelo secretário da Educação, aos ven-adores do concurso Prp-vn<\1n Snff íranon e"Vi-nc dn Trabalho»,

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Page 10: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

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Pcinf omima,a arte dos gestos

Chefgou a ser comovente o espeta-culo que Rolf Scharre <o embaixadoralemão da Pantomima» apresentou on-tem, às 9 horas, no auditório da Reito-ria da UFP, às crianças surdas do Insti-luto de Recuperação de Surdos do Para-ná, da Escola Epheta e da Escola de Sur-dos 29 de Março. No palco do auditó-rio da Reitoria não esteve apenas Rolf,

As crianças de 6 a 12 anos participaramda» sua criação.

Deixaram seus lugares de simplesespectadores e, junto com o grande mes.tre da pantomima, transformaram o realna sua exprtíssão mais profunda. O¦mundo simbólico que o mímico alemãovivia, tornou-se concreto para as crian-ças que estavam junto dele. Cada umincorporou o seu papel e daí em dian-te, não eram mais os meninos que riamtf se maravilhavam com a mímica, masnovos mímicos que através de gestos oencenações conversavam e se entendiamacom o mestre.

O ESPETÁCULO

O espetáculo de Rolf Scharre é umarecreação da reaPdade. E' captação es-piritual de cada momento. Sua arte faznascer de novo as coisas carregadas desua essência. Ele é um viajante interna-cional a serviço da Pantomima, célebrede Tóquio a Istambul, de Estocolmo aBoston. Além das apresentações para opúblico em geral, o artista tem cclabo-rado com as Escolas de Arte Dramáticadas Universidades, através da realização

de cursos especializados. No Brasil, nomomento, funciona em São Paulo, con-tinuando posteriormente, em Porto Ale-gre, Rio de Janeiro, Salvador e OuroPreto.

Em todas as grandes metrópolesonde atua, não deixa de oferecer, gra-fuitamente um espetáculo de pantomi-ma às Escolas de Crianças Excepcionaisde preferência, surdas. O 'mestra veioda Alemanha a cargo do Instituto Goe-the, de Munique, através do Instituto Cul-tural Brasileiro-Germânico. E' impres-sionante sua arte e como se faz enten-dir. A cada gesto seu era vibração dascrianças que o acompanhavam em todoo auditóaio. ^s que participavam do es-

petáculo torravam-se em seguida atores.

Su-i apresentação é dirigida de talmaneira que as criança: participam doespetáculo transformando-se em atores.

A motivação as leva a essa transforma-ção. Presenl65 também no espetáculomuitos professores e normalistas que fo-ram observar o vrabalho didático do ar-tista, porque am suma, suas apresenta-ções têm este objetivo. A noite, o pro-fessor Rolf Schane, deu um espetáculoaos adultos. Este em colaboração coma Divisão de Cultura da UFP, com apre-sentação de «um passeio, o romance po-licial, o mágico, noite em família e tele-visêo; o c perário da fabricação em sé-rie; o químico, o lenhador, o escultor;o homem e o dedo; ato atlético, o doen-te imaginário, o encontro, a velhice e o

labirinto». Estes mesmos atos ele aprsentou às crianças surdas na manhai d"ontem. Não só apresentou como el'participaram como atrizes. 4s

O QUE É

Pela pantomima a capacidade acomunicação do corpo faz falar o silêj-icio tf torna intelegível o verdadeiro COn'teúdo das palavras não pronunciadas'A linguagem é incarnada, não apens'realidade imitada em gestos triviais aexecução eximia. L' uma linguagem sempalavras.

«A m.mica, explica Rolf Scharre t,o melo de comunicação ideal, na med'da em que é internacional. Náo visücomunicação com cada indivíduo, ,-,,,com todo um público, pois não á imjt'-.ção da realidade, mas a sua recreaçãoespiritual. Não é também um jogo mu.do que causa prazer. Sem fazer comnm.missos, representa urr.a forma ds arteque se transporta em todo o mundo epara todo tipo de públi;o que tenha um,inteligência normal».

E esta arte já está nas escolas e êusada principalmente pelas instituiçõesque tratam da recuperação do surdo.mudo. As apresentações do «embaixa,dor alemão da Pantomima», tem doisobjetivos: divertir as crias ças e contri.buir para a sua recuperação. Se náo fo.rem recuperadas, talvez, ainda, Rolf con.tribua para despertar na criança a voca.ção artística para ser o que ele é hoje:um artista de fama internacional.

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Título de cidadão

honorário para Hermann CoergenPara receber o título de «Cidadão

Honorário do Paraná» e proferir confe-rências sobrtf «Os problemas atuais depaz e segurança» chega hoje a Curitibao professor Hermann Soergen, presiden-te da Ciciedade Teuto-Brasileira, do Cen-tro América Latina de Bonn-Alemanha aeditor "los «Cadernos Germano-Brasilei-ros.

O título ele receberá em sessão so-Iene da Assembléia Legislativa, às 15horas, da próxima terça-feira. As confe-rências serão proferidas segunda-feira,pois dia 24 o professor hlermann visitaráLondrina. Como parte de seu programao cônsul geral da Alemanha em Curi-tiba oferecerá ao professor e personali-dades convidadas um almoço, terça-fei-ra. Hermann já é «Doutor Honoris Cau-sa» da Universidade Federal do Paranátítulo uue lhe foi conferido em 1958 e«Cidadão Honorário de Curitiba». Asconferências serão proferidas na reito-ria da UFP e durante sua estada em nos-sa Capital manterá audiência com o go-vernador do Estado, comandante da 5.aRM e com outras autoridades.

NO BRASILt

O professor Goergen encontra-se noBrasil a convite da Escola Superior ds

Guerra e de várias universidades e or-g. iizoções governamentais, em missãodas entidades que dirige em Bonn-Ale-manha. Já percorreu o país, descendoem Belém do Pará, de Estado em Esta-do e irá terminar sua viagem em Bra-silia, quando será recebido em audiên-cia especial pelo presidente Mediei.

Em sua viagem busca contatos comautoridades governamentais, empresa-nais e universitárias, tratando sempredos problemas da intensificação das re-laçoes entre o Brasil e Alemanha. DeCuritiba seguirá viagem ao Rio Grandedo Sul, dando continuidade a sua mis-sao.

QUEM É

O professor Hermann M. Georgene professor «Honoris Causa» de BonnAlemar.ha, e presidente da Sociedade'Teuto-Brasileira e do Centro AméricaUtina, alem -ie ec'itor dos «CadernosGermano-Brasileiros». Doutor em Filoso-tia pela Universidade de Bonn (1933) eprofessor das Faculdades de Ciências Econ°m'nLÍe JUÍZ de Fora ~ Minas Ge-ra,s (1950) e de Filosofia de Salzburgofechada pelo nazismo (1938). Diretorgeral da Radiodifusão do Sar e (1955)-deputado edera, pela União Cristão2cal (1957); autor, entre outras obras.

da monografia «Brasilien»; colunista se-manai de jornais e rádios latino-ameri-canos; tradutor de obras brasileiras paraa língua alemã e membro da delegaçãoalemã à 47.a Conferência da União l»terparlamentar no Rio de Janeiro (1958)-

Foi ainda enviado especial do Chan-celer Adenauer, para entrega de men-sagens especiais ao presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil(1959). Cidadão honorário do Rio de >neiro, São Paulo, Juiz de Fora, Conse-Ibtiro Lafayete, Vitória, Curitiba, L""'drina e Nova Lima e dos Estados de P*pírito Santo, Ceará e Doutor Honof|SCausa das Universidades do Paraná e °°Ceará, professor da Universidade de San-ta Maria (RS) e de Juiz de Fora (MG)-

E' comendador da Ordem «Cruzel'ro do Sul», portador das Meda'"85«Machado de Assis», da Academia Br?'sileira de Letras; do Mérito «Cidade o?Recife», do Mérto «Cidadão de Belém"das «Palmas Acadêmicas* da UriN**dade de Belém e do Mérito do Estado o-Pernambuco. E' Grande Oficial da 0'*dem de Mérito Educacional; Portador"«Grosso Bundesverdienstkreuz» da ,RPública Federal da Alemanha e so"honorário do Instinto Histórico • G9raráfioo-do Rio Grande do Norte.

Page 11: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

SepultadoWolf rido TrevisanCom 72 anos de idade, faleceu em São Paulo ocoronel reformado e médico Walfrido Trevisan tio

do escritor Dalton Trevisan. Teve morte provocadapor uma, úlcera de cuja doença o organismo afetadonão resistiu a intervenção cirúrgica, às 7 horas dosexta-feira.

O corpo de Walfrido foi sepultado às 19 horasde ontem, em Colombo, tendo sido transportado deavião de Sao Paulo até Curitiba. O falecido viúvonão deixa filhos. Em Colombo ele encontra-se ao la-do da sepultura de seus pais.

Deixa seis irmãos: João Sanson, João EvaristoTrevisan. Antonio Trevisan, Ermínia Magioni Elenatfovatrzky e Maria Angela de Abreu. De Walfrido ésobrinha a sra. Leonice Condessa, esposa de DaltonCondessa diretor do Departamento Nacional de Es-tradas de Rodagem, que esteve presente ao sepul-tamento, em Colombo, na tarde de sexta-feira.

FUNDEPARentrega novo grupo

Mais um prédio constante-do programa desenvolvido ceiaKUNDEPAR. visando â implantação da reforma do ensino funda,mental no Estado será inaugurado amanhã, no município doCampo Mourão. O novo Grupo Escolar possibilitará a matri-cuia a mais do 400 crianças, tendo sido aplicados na sua construção recursos da ordem de 350 mil cruzeiros.Para as solenidades de entrega do Grupo Escolar viaja pa-ra aquele município os Secretários do Educação Roberto Linha-res da Costa e de Obras. Oslris Stenghel Guimarães além doSuperintendente da FUNDEPAR. Paulo Bittencourt BeltrãoO NOVO PRÉDIO «eiirao.° ^°.íré,di° cscolar• Pr°S"mado cm conjunto pela SECc FUNDEPAR, é constante de obra prioritária c visa à ImediataafUcaçao da reforma do ensino no Paraná. Situa-se no BairroLar Paraná, na esquina das Ruas Duque de Caxias e da GloriaTem 12 salas de aula. além de cantina, sanitários, salas para adiretoria^ e professores, pátio coberto, ajardlnamento, sala paraorientação educacional, gabinetes médico e dentário com sala deespera, casa do zelador, ademais de 320 metros de muro de or-namento e vedação e reservatório elevado. Foi construído emconvênio com a Prefeitura Municipal.

Novavai beneficiar comércio

Dentro do alguns dias, o curi-libano vai conhecer uma novarua 15 de Novembro: Ela toraárvores o multas flores, baroscom meslnhas na calçada, tor-res do 3orvlço, uma Iluminaçãodllerente, dando novo roalce ao3prédios. Será um verdadeiro ponto de encontro, proporcionandoum maior contato humano, umaatmosfera de tranqüilidade omaiores facilidades para o co-mércio ali estabelecido. A Pre-feitura vai permitir quo as casascomerciais estendam sua3 atlvl-dades ató os passeios, atravésde exposições (para as de teci-dos o similares), serviços (paraos bancos), tardes de aulógra-tos (para livrarias), entro outros.

De acordo com o projeto ela-borado pelo arquiteto Abrão AnizAssad, "é certa a Inconveniênciado convívio velculo-pedeslro narua 15. Porém a ausência doveiculo, elemento altamente ani-mado e volumoso, produziu aquebra üe um costume, um dese-quillbrio, um desvaneclmenlo.Mas esse "desfalque" é alia-menle compensador, pois per-mlte dar à rua 15, condições ja-mais alcançadas em tempo al-gum. A característica da rua 15como local de estar (além decirculação), mais do que nuncapoderá ser explorada. Para tan-te» é preciso mobilizá-la. guarne-cê-la com coisas mais adequa-das, visando o bem eslar glo-bal, em detrimento de um dis-cutlvel bem estar individual".

UM GRANDE JARDIM

A transformação da rua 15 deNovembro não é fruto da Impro-

vlsação; pelo contrário, sua concepção exigiu um longo tempode estudos, cabendo ao arqul-teto Abrfio Assad a oxecuçfiod03 projetos. Já em execução,na fase de implantação do petlt-pavô onde existia a pista do ro-lamento, a rua 15 de Novembrodeverá so constituir num Impor-tante polo de animação da zonacontrai da cldado. sendo inte-granle do piano global de pedes-trlanlzação quo envolve, tam-

, bém, as praças Borges do Mace-do, Generoso Marquos o ruaMonsenhor Celso, onde o tráfe-go já fol retirado. Uma grandeturma de operários eslá traba-lhando dia o noite, a fim de en-Irogar os serviços alé te.va-ioi-ra, prazo fixado pelo prefeitoJaime Lerner.

Após a conclusão do calça-menlo rim pelit-pavô serfio Ins-taladas llorelras, em grupos deseis, em todas as quadras, entreas ruas Barão do Rio Branco eMarechal Floriano Peixoto. "Aolongo dos dois alinhamentos dospostes de Iluminação, obstáculosJá existentes — explica o autordo projeto —, plantaremos árvo-res (ipê amarelo). Nessa faixa,colocarbmos florelras, agrupa-das em blocos, espaçados con-voniontomente, criam remansosà margem do fluxo de pedestres,propiciando locais de estar. Fl-ca definida, desta forma, essssduas faixas de lluxo de pedes-tres, junto aos prédios, além dafaixa central, permitindo a in-tonsllicação e o contato diretodo público com as vitrinas, fatopsicologicamente favorável aocomércio". Em suma, a rua 15

será "organizada", "zoneada",transformando-se em um poslo

.bastante acolhedor. Será umaquestão de adaptação do curiti-bano.

MESINHAS NA CALÇADA

No exame do complexo rua15-Praça Borges de Macedo, tolconstatada uma necessidade co-muni: Criar ou recriar locais deestar, lugares de permanência snáo apenas do circulação. Esleslocais de reuniões crescerão nosentido do devolver ao homem ouso pleno e satisfatório do es-paço urbano. A rua 15 apresen-lava-se congestionada, diria mesmo "aflita". Era necessário -<--duzir os obstáculos e implantaradequadamente os equipamentosa orlar remansos. Assim, luminarias incandescentes, fixadas nasparedes, flores e folhagens pen-dentes, bares, cafés e confolta-rias, lho darão nova dimensão,tornando-a mais acolhedora, hu-mana, sociável. A iluminação langente às fachadas dos edifíciosde maior expressão, enriqueceráa paisagem noturna. Torres deinlormação (telefone, pronto so-corro, bombeiros e de serviço),bancas de jornais e revistas, do"souvenlrs", selos e coleta decartas, lixo, incêndio o telefone,agrupados o localizados conv9-nlentemenlB. completarão o equipamento dn serviço. Isto, paranão falar de mesinhas na calça-da, ao ar livre.

A vegetação a ser plantadano trecho entre Barão do nioBranco e Marechal Floriano Poi-xoto terá pessoal especializadode manutenção e haverá policia-

menlo permanente. Todas asobras do revitalização daquelavia, estão correndo pela verbaoriunda do estacionamento daveículos da própria rua 15 —trecho enlro praça Osório e Ma-rechal Florlano. Isto significaque a Prefeitura não canalizouverbas do seu orçamento, desti-nadas que são a outras obras,também de Interessa da coleti*vidade.

UMA CARTA AOSMUNICIPES

A Preleilura Municipal, atravébda URBS — Companhia de Ur-banlzação de Curitiba — empre-sa responsável pela administra-ção dos serviços, distribuiu sex-la-felra aos comerciantes o mo-radores da rua 15, uma carta naqual explica os motivos que a ls-varam a executar tais obias. E'uma exposição real do que «II saconcretizará.

Porto querbater novo recordeO movlmonto de mercadorias no porto de Paranaguá noprimeiro trimestre desto ano, atingiu a 452.733. 89 toneladas e,embora Inferior ao de Igual periodo no ano anterior . 508.070.-ia4toneladas — tom perapocUvaa mais promissoras para esto ano,esporando-so novo recordo de embarque o desembarque umaveí que a exnortaçfto do milho ainda nfto começou.Os fatores adversos enfrentados no Início do ano, como m«Trevo dos portos norte-americano». Impediram uma maior movi.-nentaçuo no primeiro trimestre. No entanto, o único produto daimportância quo sofreu redução, em relação ao primeiro trime*tre de 1971, foi o milho, pois os exportações deste ano prattea-mente ainda nao foram Iniciadas. '

MOVIMENTAÇÃO

«o, nn°, IS? ?*"?*?' no Primeiro trimeitre, Paranaguá embarcou131.021,479 toneladas do milho, contra um volume de 1.181279esto ano. Quanto ao café o aumento foi de 88,78% em relaçlo aigual período do ano r*usado: 103.189,845 tonoladaa contra54.060.040 toneladas do ano passado.Os principais produto» movimentado» moitram o» seguinte»dados: farelo pelotizado, 67.34o toneladas em 71 e 59.624 em 72;farelo, 1.098 toneladas em 71 o 4.804 neste ano; sal 2.880 to-noladas cm 71 o 3.748 toneladas em 72; fertilizantes 4.508toneladas em 71 e 5.970 toneladas em 72; óleos vegetal»,' 2.747toneladas em 71 o 8.508 toneladas em 72; derivados do petróleo196.486 toneladas cm 71 o 198.245 toneladas cm 72; madeira!22.613 toneladas em 71 e 28.092 toneladas em 72; algodão,4.133 toneladas cm 71 o 8.174 em 72; erva mate, 1.321 tonola.das c-m 71 o 649 toneladas em 72; café solúvel. 1.45S toneladas

em 71 e 1.688 toneladas em 72.

«

Aos Antigos de Casa Brasil Ltda.AGRADECIMENTO

PAULO DE OLIVEIRA MONTEIRO, tendo deixado suas atividades comerciais em 30 de abril úl-timo, vem pelo presente agradecer, de coração, a todos os que sempre o distinguiram com a sua prefe-rencla o confianffa.Outrossim avisa aos seus amigos que Casa Bra sil Ltda. — Comércio de Loterias continua com suasatividades normais mesmo ramo lotérico agora sob a direção e responsabilidade de seus antigos, leais eoperosos servidores, quo assumiram o Ativo e Passivo da sociedade.Casa Brasil continua a sua tradição de enrique cer o povo, com a Loteria Federal, Estadual e Esoor.tiva Federal. *

Curitiba, 19 de maio da 1972.a) PAULO DE OLIVEIRA MONTEIRO

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SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 1 - DIARIO DO PARANÁ - Curitiba, Domingo, 21 de Maio de 1972

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Page 13: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Curitiba. nom;nq0> 21 de Mgio rfii mi ir-rTTT- im i .ii. " * * *• - DIÁRIO OO PARANÁ -

EnfoqueSEGUNDO CADERNO - PAGINA 3

Peixes e a velhaidéia d® Constantino

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No Litoral há condiçõesde desenvolvor a piscicultura,principalmente nofuturo Parque Nacionaldo Marumbl (Idéia que o Paranáestá defendendo).Além das belezas turísticas,caso tiplco do Véude Noiva, é um imperativoeconômico e social.

No momento em que oa Estaaos Unidos man.dam ao Paraná o especialista em piscicultura Bi-chard A. Tubb, da Ohio State Universlfcy, paraauxiliar-nos a criar peixes desenvolvendo a pis-clcultura como fonte de alimentação barata o íendosa, é bom lembrar um antigo apelo do «Misslo-nârio:> Constantino, de Guaraqueçaba, que nãoencontrara eco cm parte alguma.

Constantino sugeriu fazer ia Baia de Laranjelras, no Litoral Norte, uma grande íazenda decriação de peixes. Agora 6 o técnico norte-ameri-cano quem diz: «O Paraná tem condições de criarpeixes sem viver apenas do pescado do Litoral.No Litoral pode-se criar bem o peixe tipo bagre,por causa das águas mais quentes. Os rios deGuarapuava se prestam muito n criação de p»l.tes, principalmente da truta».

DevastaçãoImpressionado com a devastação das espécies

marítimas do Litoral Norte, o «Missionário» Constantlno sugerira fazendas de criação de peixesem. Guaraqueçaba. Basta dizer que milhares e milhares de peixes são dizimados com a pesca nnmanjuba em redes de filo, apenas para salgar osaperitivos de nossa destruidora civilização urba.na. Isso para não falar no camarão e outras especies.

O técnico norte-americano que veio ao Para-nâ sob os auspícios do Comitê Paraná — Ohio, revelou que nos Estados unidos, onde a piscicultu-ra é bem mais desenvolvida, são aproveitadas asrepresas e diques para a criação de peixes. Nestecampo, o Paraná, com tanta geração hidrelétrica,poderia dar lições ao mundo.

Após visitar vários pontos do Estado, o esp1.'-cialista disse que as pesquisas poderiam ser fel-tas pela Universidade Federal do Paraná, Secre-tarla da Agricultura, Ministério tia Agricultura eAcarpá.

ValorQuando se sabe que o Paraná é o penúltimo

Estado brasileiro em costa marítima (vence ape

nas ao Piauí )e que nosses espécies marítimas nessa pequena faixa são dizimadas, crescem de valoras sugestões do especialista norte-americano. MiUto tem se falado que a solução do problema ali-mentar do mundo está no mar (a alimentaçãomarítima tem alto conteúdo proteico), maa n&-ainda não abrimos os olhos.

E sempre é bom não esquecer o velho alertado «Missionário» Constantino, provando que «san.to de casa não íaz milagre». É preciso vir alguémdc fora para mostrar certas coisas para que asafirmações tenham valor. Aliás, quando se pro-cura preservar tanto a fauna e a flora brasilei-ras, em vista dos problemas ecológicos, é tempode sugerir uma «fazendlnha» também no futuroParque Nacional do Marumbl, para o qual o Pa_raná está batalhando. Sô para atender turistas.Criaríamos peixes para que fossem pescados, semdizimar o que já existe. E como são muitos ospescadores amadores nessa vastidão territorialestaríamos atendendo a gregos o troianos. E coisapara o futuro, mas quo já pode ser estudada.

Novas EtapasCom a implantação no Brasil de ramos de

bens intermediárias e de capital, onde a produ-ção e os investimentos exigem uma escala b"mmaior, faltou ao empresariado local «mercado,tecnologia e capital suficiente para investir aonível de escala exigido;.. A expansão cafeeira, porsua vez, provocou o aparecimento de empresáriosimprovisados, cuja acumulação de capital provi-nha da agricultura ou de atividades tercíárias, cque não possuíam a experiência empresarial doperiodo anterior. A partir dai há um desequill-brio que só pode ser superado em beneficio da¦«conomia paranaens-;, se forem tbandonadog há-bitos a políticas de investimento e gerenciais cristalizadas ao longo de toda a experiência históricade nossos homens de empresa. A opinião é doeconomista Francisco de Borja Baptista de Ma-fjalh&és Filho, expressa a 131 estagiários daADESG, ao fazer uma análise do empresariadoparanaense.

na TVNelson Luís

Foram ver a FeiraEm Porto Alegre, participando da Feira

Livre do Automóvel, o produtor Execuüvo do. Canal 6. José Carlos de Proença e Willian Sa.

de, que será um dos apresentadores do pro-grama aqui em Curitiba, cuja estréia está mar-cada para o próximo domingo. O programa quepromete ser sucesso irá movimentar a cidade.O 6 é assim, pois nem só da cor vive a TV, 6preciso movimentação e muita. — E falando emmovimentação, não perca hoje. às llli45m. «Al-moço com as Estrêlasj que estará ar-tresentau-do cartazes como; Marcos Roberto, LindomarCastilho, Nelson Gonçalves, Demetrius. GilbertLuiz Fabiano, Leila Silva, Célia. Silvio César oGermano Batista que cantarão músicas de su.cesso acompanhados pelo Trio Tupi. — Falandoem música e sucesso, e Samjazz Quintet acabade renovar por mais quatro anos, o seu contra-to com a Continental e já estão firmes traba-lhando na escolha das) músicas e nos arranjos deseu quarto LP. O Samjazz Quintet dará uma,-nostra de como será seu próximo disco, numtape gravado com exclusividade, para o 6. — Pa-roce que os meninos da «Chave» conseguirammostrar que «santo de casa também faz milagre».0 conserto programado desde 1971, acabousaindo em 1972 no Teatro Guaira e o sucessofoi tanto que a partir dc amanhã e até o pró-ximo dia 22, estarão reprisando no Paiol, sem-pre às 21:00 horas. — Sucesso total é o Pro-grama do Flávio Cavalcanti que apresentamoshoje, às 17:00 horas, Via.Embratel. Neste do-mingo. muita coisa boa e entre os participantesdo programa, sabemos que o jornalista Giba Umestará presente, enquanto Daniel Más aindanão confirmou sua participação. — Quem nãoestará presente é Danusa Leão, que cm Lisbo*participa da inauguração do Banco Nacional. —Para os que gostam de futebol dois ótimos pro-gramas: — Ataque o Defesa, Via-Embratel, às23:00 horas e depois. Colorado x Atlético, às23h45m — Se voc6 não puder assistir amanhã,no Auditório da Reitoria da Universidade Fe-deral do Paraná a apresentação do conjuntonorte-americano, «Music, Inc. The Charles TolU-ver Jazz Quarteto assista na próxima quarta-feira, DIÁRIO DO PARANÁ Especial. Entre mm-tos assuntos de interesse. Charles Tollivcr to-cará para você. — Ivani Ribeiro é a nova espe-rança do Sumaré. Será dela o argumento dapróxima novela da Rêde Tupi de Televisão. Seumarido. Dárcio Ferreira, é quem faz as adapta-ções de Dom Camilo, que continua sendo umdos melhores programas.' - Continua vendendo

Esse beijo, já era. Definitivamente separados, ElisRegina e Ronald Boscoli só ficarão juntos nosshows. Com ela ficou Joio Marcelo, filho do ca-sal. Caberá a Ronald pagar uma pensão de 3 ca-

lários mínimos.

que nem água, o livro de Denuer, sem a menordúvida, um dos nomes mais badalados daatualidade. Na tarde de autógrafos feita porêle. na Ibrasa. em São Paulo, em plena nora do(rush), o trânsito congestionou mesmo, trans-formando tudo numa tremenda baderna. Nãoresta dúvidas que Denner realmente é um 'uxo.

Ameaçando balançar o coreto da TV-Tupi.Segundo fontes bem informadas, muita coisanova vai acontecer e multa gente vai cair da po.se. — Carmem Monegal, no seu giro pelos «Sta.tes». gravou dois capítulos de Glen Ford é aLei. Adorou os estúdios da Fox. mas afirma quevai continuar mesmo é na Tupi e nós lucramoscom isso. — Depois de tanta novidade e de umaprogramação tão boa como a nossa, 30 noa res-ta desejar um bom domingo.

EDDY ANTÔNIO FRANCIOSI

CristinaBushle

As FloresDe micro laranja (estava

uma graça), Lôda Barcellosrecebeu seus amigos para afesta dos quinze anos seus-Toi, sem dúvida, uma noiteem que o charminho de meni-na-moça dela foi a nota dedestaque. E no meio de tan-tas flores que ganhou Ledaera a mais linda...

Luciana Pettrelli, RejaneMartlnelli, Maria Luisa Pari-got de Souza, Cristina BarcijcSuzana Paula Soares, CarnemLucia e Isabel Reichmann,Marina Lupion, CristinaBushle (estava um encanto),Gisele Caldeira e Lorecy Beltrao Molento foram algunsbrotinhos da nova geração

AnaHelena

BlasiLemos.

que esnobaram sou encanto eera».

AnaAna, Ana Helena Blasi LemosNão fosse sua inteligênciasempre viva, sua simpatiacontundente e seu sucesso nomeio jovem das araucárias,outros tantos predicados po-deríamos enumerar para jus-tificar a presença de sua fo-to na coluna de hole. O seucharme e beleza, por exem-pio.

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O Jogo

Muita gente «credita que oCoritiba será campeão hoje-Basta o Colorado vencer oAtlético (o que não está foradas probalidades) e os co-

xas vestirão as faixas aquimesmo em Curitiba. Os ru-bro-negros, ó claro, não acreditam em tal hipótese eprometem repetir a dose doprimeiro turno. E' um bomjogo que deve ser visto.

Exposição

Roberto Linhares da Costa,secretário de Educação, OI-demar Blasi, Fernando Vello-eo, Teodoro De Bona c PaulGarfunkel eram algumas daspresenças da primeira expo-sição de trabalhos de artistasprofessores do curso de artesplásticas na educação. A pronincão foi da Casa de AlfredoAndersen da Diretoria deCultura da Secretária deEducação e Cultura.

As PresençasO mundo soclnl da «Caf» disso presente ao

casamento de Regina Araújo o Pellpo Silva Al-melda. Os casais: Romeu-Ivonete Azevedo, Sal-vador-Ziza Stochero, Otávlo-Lorena Araújo Mauro-Vera Pinheiro, Pllnlo-Ida Franco Ferreira daCosta e Eunar-Lals Monasticr eram alguns en-tre tantos que lá estavam.

A RodoviaAs dez horas de hoje, o Governo do Estado,

através da Secretaria de Transportes e do De-partamento de Estradas de Rodagem, e a Prefeitura Municipal de Telemaco Borba estarãoentregando ao transito público a Rodovia doPapel (BR-376 — Telemaco Borba) que repre-senta mais um marco no desenvolvimento doParaná.

Elas & ElesPaulo Viana «ave» Eloisa Santos, Gilson

Santos «avec» Clnthla Elbe e Marcos Arquer«avec> Regina Baggio estavam multo «ln love>no casamento de Yara Maria Baggio e AntônioAnibelli Pilho realizado esta semana na IgrejaGanta Terezinha.

NotíciasVera Cecília D'Andréa Almeida, broto que«empre pontificou nas araucárias, está man-

dando notícias lá da «Maravilhosa», onde elase encontra atualmente fazendo curso de Estenografla. Em Julho ela estará de volta paramatar saudades de multa gente.

ReuniãoRosângela Araújo reuniu ontem um grupode amigos para comemorar seus quinze anos.

Encontro prá lá de bacana onde elas esnoba-ram em grande estilo. — Também o CarlosEduardo Furtado recebeu elas & eles para eo-meftiorar estréia de nova idade.

(DNo Santa Monlca Clube de Campo o encontro

da jovem guarda vai ser a partir das 14 horasA tarde é dos brotos. Animação do SamjazzQulntet — Quem recebe amanhã os votos defeliz aniversário é o secretário de Interior eJustiça, Mário Faraco, que estréia nova ida^e

(II)Dario e Ingrid Bushle de malas prontas pa-re seguirem agora no dia 26 para umà circula-

da pelo Velho Mundo. Vão passar dois mesespasseando. — Romancinho jovem superoomentado é o da Letícla Maria Furtado e do Fernan-do Porto de Souza, isto porque eles estão na-quele contentamento.

(III)Márcia Constantino interpreta várias can-

ç6es suas na peça qse está sendo encenada noGuaira, «Alma Boa de Setsuan». — Padre EmirCalluf lançando mala um livro: «O jovem diante de Deus» que visa promover os valores so-bre os quais se baseiam a sociedade.

(IV)A escritora Marta Nicholas entra para o rol

das «Imortais» da Academia Paranaense Feml-nina de Letras dia 25, as 17 horas, em reuniãoque será realizada na Biblioteca Pública. —Eliane Pitmann e Arnaldo Savy Trio serão asatrações do baile de encerramento do «Festivalde maio», no dia tres de junho.

(V)Embora o .Inverno já tenha dado o ar de

sua graça não se admite que algumas mada-'mes comecem a usar botas que realmente jáeram, ou melhor, nunca foram. — O senadorAccioly Filho está com viagem marcada parao exterior. Vai em caráter oficial tratar de as-suntos referentes ao Congresso Nacional.

Ciranda dos clubesSan Remo prepara

a 3.a Festa do QuentaoCom antecedência certa, a diretoria do San

Remo Náutico Clube está divulgando a sua terceiraFesta do Quentão, programada para o dia 10 deJunho, em sua sede, em Piraquara. Ao enviar doiscanequinhos para a coluna, os dirigentes informamque haverá concursos de xotes, melhor caracteriza-ção caipira, dança da quadrilha e o tradicional ca-samento caipira. A música estará sob a responsabi-lidade do conjunto The Thundor Boys. Traje pedidoé disfarce ou característico.

Noite das RosasO departamento social do Esporte Clube PI-

nheirce programou para o próximo sábado, às 23horas a Noite das Rosas, numa promoção conjuntacom as alunas do SENAC. A música estará a cargodo conjunto Brasil Modern Sam. Local da festa: gl-náslo do esportes da entidade da avenida PresidenteKennedy.

D — ENTIDADES convidadas para a Noite dasRosas do Pinheiros: 3 Marias Clube de Campo, So-ciedade União Juventus, Circulo Militar do Paraná,Sociedade Dom Pedro II, Clube dos Subtenentes eSargentos do Exército de Curitiba, Sociedade Mor-genau, Sociedade Cultural do Ahu, Clube Literárioe Recreativo do Portão, Sociedade do Portão e So-ciedade Internacional da Agua Verde.

Noitadas de HojeNO CIRCULO Militar do Paraná, Haverá logo

mais às 20 horas um sarau dançante para jovens,com música do conjunto Os Peraltas. Traje é es-porto. — B-

NOS SALÕES da Sociedade Internacional daAgua Verde, o retorno às atividades dançantes, como sarau denominado "Reencontro da Ala Jovem".Início às 19h30m, traje esporte e música do conjun-to Os Megatons. O convite é assinado pelo diretorsocial José Alberto Amaral.-O-

DIRETÓRIO Acadêmico Lycio Vellozo está con-vidando para o sarau de hoje, às 20 horas, na sededa rua des Funcionários, no Juvevê.

SOCIEDADE Cultural Cruzeiro do Sul marcoupara logo mais às 20 horas o seu sarau dançante,em sua sede, com música fornecida pelo conjuntoOs Supersônicos. Traje passeio completo._B_

NA SOCIEDADE Recreativa do Boqueirão, ho-je a dia de mais um sarau dançante, a partir das18 horas. E' festa para jovens, informa o diretor so-ciai José Kaminski. Aliás, o lar de Josó Kaminski es-tá em festas, com o nascimento do garotão MárcioJosé, no último dia 13. ¦ —

NO 3 MARIAS, haverá hoje mais uma tardodançante, dentro da programação de sua diretoria.— n —

E NO SANTA Mônica Clube de Campo, logomais às 15 horas, a "Tarde é dos Brotos". Boa mú-«ica, bom ambiente, boa diversão.B-

Na Deles1. BAILE dos namorados é a pedida de sá-

bado que vem nas dependências da Socleaade Vitó-ria, em Rio Negro, numa promoção de "As Margari-das". A música será do conjunto Os Atômicos. Trajepasseio.

2. SÔNIA SCHIFFER, a bela Miss Pirai do Suldo corrente ano, vai desfilar no próximo sábado nossalões do Clube Piraiense, durante grande baile pro-gramado pelos sous dirigentes. Ela, juntamente ooma Miss 71, srta. Irene Raquel Andrejewski, mostraráos últimos lançamentos para o inverno. A festa con-tara com música do conjunto Nenê Som 6, de Itara-ré.

3. JOSÉ CARLOS Simões, que integrou atépouco tempo o quadro de colaboradores desta co-luna, vai entrar na próxima sexta-feira para outroquadro, o dos homens sérios. Casará com a srta.Marlene. À noite, haverá recepção na Sociedade Ga-ribaldi.

4. O PROGRAMA do 22.0 aniversário doCentro Cultural Italo-Brasileiro Dante Alighieri, paraos próximos dias, estabelece ainda o seguinte: Dia23, "desflle-show" com a escola de manequins de

Miecislau SurekJoão Dionísio, às 20 horas; dia 27, sábado, às 22h30m, baile de aniversário, com música do conjuntode Beppi e seus solistas. Traje passeio completo; edia 30, às 20h30m, recital lírico do grupo artísticoe coral Giuseppe Verdi.

5. UMA NOVIDADE para os associados daUnião Juventus que estiveram no baile de gala dodia 6 de maio e aos que ouviram falar do seu su-cesso: O conjunto paulista "7.o Afrikaan Korps" foicontratado para animar em outubro o grande bailede debutantes.6. FALANDO na Juventus: No próximo do-mingo, na sede esportiva, será realizado o sarau-sonata e Curliçao", com música do conjunto BrasilModern Som e multas atrações para os associadoslovens e adultos.

Para Halina Kowalczuk, ostentaro titulo de Sereia das Piscinas da Juventusfoi o passo principal para obtersucesso, agora, nas passarelas,mostrando os lançamentos da moda.Ela está também nas TVs.

Horosem®AK1SS (De 21 de m^QO a

^d'J^neste domingo,Os problemas que mais o Pf^^^Sça em si. O fluxocom decisão. Aja, todavia, com justiça e co •. _ê dos melhores ao amor, às diversões e a pratica oe n~

TOURO (De 2! de ^j"^^L de qualquerDia em que deverá evitar fnvolver.se

¦ »»-^ contudo, anatureza, principalmente sc ainda nao b

de seus c<>.influencia e ótima ao amor, aos estudos e ao anheeimentos. . ¦ ... de junho)

GÊMEOS (De 21 de maio a 1*.Tecer a fundo a cau-Não tome nenhuma decisão antes ae «" faVorabilidades

sa. Dê mais valor ã própria experiência Aigi ^ ^^ Cul.

Para desvendar -.esredos importantes, ao amorde da saúde.

CXNCKK .)."• 33 de Janho * 21 dt julho)Dia favorável aos contatos sociais e de natureza econômica.

Bom também às novas amizades, às viagens de recreio e ao tratocom pessoas intelitjent&s e entusiastas. Sucesso romântico e senti-versões.

LEÃO (Dc 23 de julhe a 22 ie agotto)Dia em que deverá ser mais soviável, cuidar e comunicar mais

em suas relações com pessoas importantes em seu futuro. As pers-pectivas são as melhores possíveis ao amor, às amizades e às di-versões.

VIRGEM (Dc 23 de azosto a 38 ie setembro)Aproveite boa parte deste dia para reaver velhas amizade.», cui-

dar dos problemas familiares e aumentar sua capacidade de ra-nheeimentos. Depois, ame. divirta-se e passeie k vontade. Paz es-piritual.

LIBRA (Sa 33 ta >ateaa!jro a 22 d* outabro)Bom dia para praticar boas ações, li à igreja e colaborar ma-

terial e espiritualmente com os menos afortunados. Terá bastanterecompensas. Todavia, cuide da saúde evitando excessos de todaordem.

ESCORPIÃO (De 23 d* antubro a 22 de novembro)Bom dia para encontrar a solução dos problemas que mais oaborrecem. Confie em si e seja mais perseverante. Muito bem aotrato com o sexo oposto, para fazer novas amizades e para o ro-mance.

SAGITÁRIO (De SS de novembro a 21 de dezembro)Domingo muito bom para receber e fazer visitas a amigos oufamiliares. Terá bastante disposição aos passeios, às diversões, àprática de esportes e para amar, sobretudo. A boa sááde irá cola-borar.

- Multou riNI° 'D* 22 de Íe"mtiT0 * 20 de )«*•)novos P^Jetorafln,Ta ^^ »»t«aectualmeme. Para estudarobjetou &te^„ W

consegulr ° mals depressa possível os seuse às S^érsõS ao

romance, ao bato com os filhos e familiaresAQUÁRIO (De « íe jaaeh-o , ix de fevereiro)

NSo nnrnTti1 ^^^ deverão predominar neste domingo.^Sa ^mP° ,c<™ coisas inúteis e sem proveitos para si AüCteligènca, estará clara, objetiva e multo mais influente? Poc<e amar!

n=»,o - P.E1XES (De ls ie fevereiro a 20 de março)fim ?T£bJTn.SE ,balan?° Cm SUa StUal SltUaç5° «enceta, •O flu^i nLff,f^de asSUmlr os ^Promíssos que tem em mente.Utíã

P ^ "° amor' ta novas anüzades e às diversões, tfo

Page 14: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

__.' ;

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 4 - DIÁRIO DO PARANA - Curitiba, Domingo, 21 de Maio de T972

PARANÁ AGRÍCOLA

Numerasagropecuária na PR

A agropecuária paranaense 6 coimtltulila por CM mil e UMestabelecimentos u«ropccuárloB. Um estabelecimento agropecuárioa considerado todo o terreno de área continua itwependente üo*amnnbo lormndo de uma ou mais parcelas conílnuntes, suJeiUt& uma t&Bica admlnlstrasOo agropecuária. Em resumo, ó o cultivodo solo com culturas permanentes ou temporárias, inclusive, hortaliça e flores e criação dc gado.

A Micro-Regifto homogênea de maior numero uc cstabcie-cimentes agropecuários é o extremo Oesto paranaense com 82 milv 884 estabelecimento». A menor é a do Litoral com 2 mil e 157Estes números estilo nos «Dados preliminares dr censo Agru

pecuário de 1970», recebidos, na semana passada, pela DelegaciaRegional do IBGE do Paraná.

PESSOAL E PRODUÇÃO

Nesses 664 mil e 386 estabelecimentos agropecuário* tnvbalham 2 milhões, 15 mil e 151 pessoa*. O censo agrícola acu mt

quo -na nossa agricultura, sfio utilizados 17 mil e 190 tratores, senido que a rcgl&o mais mecanizada é a do Norte Novo de Londrina com 3 mil e 197 tratores.

O rebanho bovino paranaense e de 4 milnOos, 680 mil c737 cabeças. Já o número de cabeças de suíno;-, é de 6 milhões.192 mil e 310, estando no extremo Oeste o maior rebanho, com1 milhão. 404 mil o 307 cabeças de porcos. O censo també nacusou quo o nosso número efetivo de galinhas à de 26 milhões,182 mil c 902 aves: com 4 milhões, 150 mil c 473 no extremoOeste.

O Norte Novíssimo de Paranavai acusa. 841 mil o 160 ¦*»•

becas de gado, sendo que a media mínimo no Paraná é de 0.4bovinas por quilômetro quadrado, enquanto que a máxima che-ga a 185,8 bovinos por Km**.

ONTEM E ROJE

Em 1960 o Paraná, tinha 269 mil e 146 estabelecimento»agropecuários. Em 1970 acusou 554 mil e 836. O pessoal ocupa-do em 1960 era de 1 milhão 284 mil e 698. Em 1970, 2 milhões, 15

mil e 151 pessoas. Tínhamos em 1960, 5 mil e 181 tratores. Em1970, temos 17 mil a 190.

O nosso rebanho bovino, era, em 1960, de 1 milhão, 665, mile 698 cabeças. Em 1970 íoi de 4 milhões, 680 mil e 737. O centode 1960 acusou um número de 3 milhões, 630 mil o 659 cabeça*de suinos e em 1970 revelou que existem em nosso Estado 6 mi-lhões, 193 mil o 310 suínos. As nossas galinhas eram d» 12 mi.lhões, 730 mil e 761 em 1960 e passou para 26 milhões 182 mil e902 cm 1970.

Agricultordomina nossas exportações

A Agricultura tem contribuído com mais do 70% dus oxpaí-taçõc.s brasileiros e além disso item sido também decisiva sua par-tlcipaeáo nas exportações de produtos manufaturados ou semi-manufaturados. Grande parte desses produtos fião de origem agro-pecuária, como c o caso de café solúvel, conservas de carnes, óleosvegetais, sucos de laranja tardos 0 tortas vegetais, mentol c outros.

As estatísticas ilustram a participação d.i agricultura uosexportações brasileiras. Eis lira quadro representativo ila participa.-ç:lo absoluta e relativa das produtos do origem agrícola tproiukvsconstantes dns classes I, II e IV da, Nomenclatura Brasileira, de Merendorins menos produtos dn origem mineral 0 de produtos manu-faturados I constantes das classes V a VIU da NBM) no periodo qde 1904 a 1974, de acordo com dados do Cenlro dc Informações Ec»>nòmlcouPlscals (CIEFt do Ministério da Fazenda.

cm USfAno Evporlarõr.i Produtos dc Produtos mllhSet

Tolals Origem Aftrirola % Manufaturados 'i1964 1.429.8 1.245,7 87.1 69,9 4.91965 1.559.5 1.1130.8 88,3 10Ü.S 7.0IflRli 1.741,4 1.497,2 85,9 96.6 5,61967 1.654,0 1.368,3 82,7 142.7 8.6196R 1.881,3 l,695,4 84,8 130,0 6.91969 2.311.2 1.912,4 92.7 181.6 7.91970 2.738,9 2.110,5 77,1 306-1 11,2

Os números demonstram uma nítida picdomlnáncla das ex-portações dc produtos do origem agrícola na composlçfio da pauta,responsável por mais do 3/4 da receita cambial.

Por outro lado, embora haja declínio relativo na proporçãodas exportações do setor agrícola, o valor daquelas exportações, emlermos absolutos, tem crescido a uma taxa anual do 9,2% no perto-do acima considerado.

Mesmo no último ano d<i serie apresentada, quando a expor-tnt;fto de manufaturados evoluiu mais rapidamente o acréscimoverificado foi de 125 milhões de dólares contra um acréscimo de 198milhões dc dólares em receita cambial provenientes de exportaçõ">do setor agrícola.

Dc.«fi> modo. a recente ativação do setor exportador se devecm grando parte ao dinamismo nrpresentado por produtos de origemagrícola.

AGRO-INOUSTRIANo quadro das exportações rios produtos dc origem agrico!-»

merecem especial destaque os provenientes da agro industria pelurelevância de sua participação no aumento das receitas cambiaisrecentemente verificado.

Isto é demonstrado pelo quadro seguinte, que apresenta aCVOlUçSo da exportação de 8 principais produtos (café solúvel, con-servas, o preparações de carne, óleos vegetais, acurar e suas propa-rações, manteiga de cacau, suco de laranja, farelos e tortas de pro.dutos vegetais, mentol i provenientes da agro-industria brasileira noperiodo de 1964 a 1970.

em US? milhõesValor Participação dc Exportações

Totais %1964 09.2 6.01965 183,3 9.81966 200.0 W.61067 218.8 3»21968 271.7 }?>«1969 326,0 |*M1970 386,7 "A

O componente agrícola representa parcela expressiva do va,Íor desses produtos. È bastante significativo paru o setor agricoesse tipo de exportação, pois as agro-inditsi riais, cm geral locali-uam-so nas áreas rurais, utilizando matéria prima, mão-de-obra toutros recursos da própria região. Isso contribui para a crlaçílo tírempregos nas zonas rurais e para a descentralização industrial, além<tc representar a exportação dc produtos trabalhados.

O ganho dc receitas cambiais advindo da exportação daquelesprodutos vem se processando a umu taxa anual de *>5,St1» no pertorioem analise o os oito produtos mencionados são responsáveis fim-14% do valor das exportações brasileiras. Dessa maneira, grande pirte do recente dinamismo do setor exportador t devido ao setor ag-icola c à agro-industria a ela associada.

%*Seu" Benedito,

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um jardineiro que faz milagresReportagens dc DALVA CAIXEÍA

"Seu" Benedito aprendeu a arte de reduziras planta* com um velho jardin&iro

japonês. Sua arte vem atraindopessoa» de todo o país.

BRASÍLIA — A poucos quilo-motros aqui da Capital federal,talvez nem 12 quilômetros, numapequena colina, "seu" BeneditoGomos da Silva, brasileiro deMaranguape, no Ceará, viva desua agradável prolissão: é jardi-neiro.

Jâ se poderia considerar ummilagre o fato de elo ter trans-formado a seca e improdutivaterra dali num prodígio de fer-tilldade. Mas milagre também éele sobreviver graças exclusiva-mente ao quo planta o que lheoferece a natureza.

"Seu" Benedito diz, com suafala calma, de homem tranqüilo,que não é preciso mais que umpouco de Imaginação e sensibi-lidado para fazer de um nó demadeira um exótico pato dágua

(alô agora só existente em Bur-ma, Ásia) que sirva do vaso auma orquídea da região. Ou pa-ra transformar um galho pontu-do num galo de asas abertas,que retenha umas plantas, ounum sabiá. Ou num pombo, ouainda numa siriema.

PARAÍSO?

Ir ao recanto que ele trans-formou em jardim já constituinum enorme prazer. Um bosquecopado, com as árvores entrela-pando as ramas, um caminhozi-nho estreito cavado na própriatocha, a ponte rústica suspensasobre um lio d'água e, princi-palmente, o cheiro bom da umi-dade dos vegetais, o frescor quea cortina das árvores conservamesmo nas horas mais quentesdo dia, o tapete das folhas, tudo

se soma para conferir aos 100metros que separam sua casa daestrada, numa jornada agradávelque da vontade de repetir sópara usufruir essas sensaçõestão raras hoje em dia. A casa,em adobe, é metade oficina emetade moradia. Ali ele vai om-pilhando seus achados pela vi-jinhança e que com o tempo oa disponibilidade vai transfor-mar em vasos para suas plan-tas".

Além do jardineiro, ole é ummístico por natureza. As paredesda sua pequena oficina estãoornadas com pensamentos, comoesse:"Toda a minha energia há doser canalizada com expressõesconstrutivas"."Não há dores sem motivos,nem sofrimento sem cinzas".

E o próprio falo de ter se de-

dlcado a jardlnagem revela ummotivo espiritual. A propósito elecila trecho de um discurso feitopor D. Heldor Câmara, duranteo encerramento de um curso doquo participou em Mato Grosso:"A natureza aguarda ser ajuda-da e guiada pela mão e inteligôncia do homem, para desen-volver-se em proveito do própriohomem".

JARDINS DC PEDRAS

Na sua profissão de jardinel-ro "Seu" Benedito Gomes daSilva Inova. Inova no sentido dapermanência. E por causa dessasua obstinação, tem perdido muito freguês.

O que adianta fazer um Jar-dim a base de grama se empouco tempo terá de ser subs-

tituido? Meu negócio são os"rock garden", ou seja, jardinsde pedras, que duram, duram,eles mesmo, evoluindo semprenum sentido de maior beleza.Apesar do nomo, eles não sãojardins áridos, Mas o tipo dearmação quo têm é que dão essenome. E as plantas que servemde suporto para um jardim as-sim são os caclus, dilocactus,orquídeas, orquldàceas, bromé-lias e bromeliáceas, quo tém odom da permanência, são du-radouras, ficam no tempo. E de-pois elas vão se multiplicando ecrescendo em tocelras, que sãouma belezal

E "seu" Benedito confessaque aprendeu a técnica dessesjardins com uns técnicos ale-mães, depois de um curso omque saiu técnico em jardlnagem

10

\W\ WA nfi llrHB ^Ü ''B* ^^ ^^ Minas Gerais. Isso

nhamos o ™fl de desempenho. £ ravessamos asJ ° alcançado. Nos Começa-

elevados padrões «1 de semente^ cortl o .wj-o em execução £melhonstase proa nàQ n s comei tantes pro*08 Vinha de pr ada

l HORTALIÇAS

.MINAS GERAIS: CagJ.jDju^ ^

• sao PAULO: Sanlaw -nh0

;loSTlnhumas«o.ia REGIONAIS DE VENDA

8 SUPERVISORIAS REW«

29 D.STR.TOS DE VENDA

906MsuosB6o*™»u,*W2 FABRICAS

-* cm TODO O BRASIL.REVENDEDORES

EM TODO

ÂGROCWES

pela Escola Venceslau Braz, doCoará. Em Elapevl fez um es-láglo com os irmãos Betcher, fa-mosos por suas criações, e vol-tou ao Rio, aprimorando seusconhecimentos com os IrmãosSchupp.

Pude, então, acrescentaralgo aos "rock garden", do metigosto pessoal, e resultou, segundo a opinião geral, maior enrl-quecimento e beleza".

PESQUISADOR E CAÇADOR

Quando não eõtá no seu jar-dim, batizado de "Nascer doSol", "seu" Benodllo ostá ba-tendo as redondezas (às vezesva. longo, mais dc 100 quilome-tros em busca do novidades),pesquisando matos, penhascosou mananciais em busca sem-pre oe elementos eom qus tra-balha. Ou das plantas que elomultiplica em seus dois hocta-res do torra, ele fica regando ouplantando nos vasos quo ele mesmo fabrica. Os vasos são de umacuriosidade notável a parte. Po-dem ter a forma do um animal,om madeira. Ou uma iorma exótica, de pedra. Ou de cerâmica.Alguns, do modelo, olo foi bus-car cavando o leito de rios. Oacabamento é especial. "Seu"Benedito se vale do húmus- e doadubo vegetal, recobertos poruma camada de musgo qu© alamda embelezar — explica elo —conserva a umidade. Nüo é for-midável?

Erguido numa pequena eleva-Cão, o jardim "Nascer do Sol"ainda não está em torras legaisdo "sou" Benedito. Mas auaregularização é questão do tompo. Diz ole. Além das arvores dopróprio bosque, que ele náo cortou (eslá ali dosdu I95D, exata-mente), ainda plantou outtas.Muitas outras. E sempre com umcuidado extremo da combinar asMores: sibiplrumas, quaresmei-ras, ipês amarelos, crescendoem meio a cajueiros e aos ca-loiros, que é preciso tambemdas Irufas, observa rindo.

DE E A 25!

Cada recanto ali tem uma his-tória: O forno, um velho cupim,hoje aposentado; a mesa suslentada por uma raiz em forma docobra; a barraca de madeira re-coberta de folhas de palmeiras;as cacimbas que teve de ir ca-vando para armazenar, em tem-po do seca, a água do córregodo Mato Seco; a minúscula or-quidea reduzida, ao repetir umatécnica Japonesa.

E por causa das multas árvo-ros, os pássaros ali se agrupam,tomam liberdades... Passeiamtranqüilos por toda a parle. Fa-zendo um permanente c mara-vilhoso festival.

E Domo vive "Seu" Bonedl-Io? Todas as manhãs ele enchouma cesta enorme com suasciiações. E sai. Vem para Bra-sllia. Não precisa gritai. Nemprocurar ninguém. Todo mundochama. Uma senhora doseja umbanco bem tosco para colocarsob uma arvoro. Um senhor quoruma orquídea bonila penduradanum vaso da natureza.Nunca trago nadti de volta.Afinal meus preços são baratos.De 5 a 25, no máximo. Mas se«Iguám gostar, o não puder pa-oar nâo faz mal. Pode Ir flcan-ao. Com isto vou sustontanlo«linha esposa (que está termlnanoo um curso universitário, àaenfermagem) o nossa fllhinha, do4 anos."Seu"

Benedito e 'dona" Anis>ia Gstão agora mais contentosainda. O "Nascer do Sol" pare-oe Incluído nos roteiros turis*=os de Brasília. Alguns dias há

que elo nem pode sair. Apareceflente de todas as parles. E' umainvasão alegre. Todo mundo quercomprar tudo... Depois, todos«aern ainda mais contentes comBrasília.

Page 15: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

rv,ritif*-a. Domingo, 21 de Maio de 1972 DIÁRIO DO PARANA ¦ ¦ .

'¦ .

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imagema Duvilio Çiffiitii

Foi inaugurada oniom, no distrito de huté uma dn* »,-.r|r„s regiões do município <le Umuarama, „ pr„,', DuvJ 0'c""'8,,„„„ Homenagem «o pai do atual pre/elto municipal aofto \iior!iN' "A

M.lentdndü ocorrei, asi20 horas, quando íoi dcseerrado ob„sto do Diivllio Cionl, em bronze, eom a prcsonsa do prefeitomunicipal a quem organizou-so uma homenagem csr.-ecla o nuw de Ivató. atraris do Conselho Comunitário, vêroudores , ovigário da paroquia padre .loao Dias Cristóvão foram oa organi.íadores dns festividades. "rtam

MOBRAL jámatriculou 80 milMais de 80 mil alunos já Íoram matriculados peloMOBRAL no Parana, durante os primeiros quatro ine-

ses do corrente ano. A informação é do sr. José CarlosAlpendre, responsável pelo MOBRAL no Paraná queespera elevar esse numero de alunos para 100 mil iléo tinal do primiro semestre.

O Coordenador do MOBRAL no Paraná está entu-siasmado com o interesse demonstrado pelos prefeito;dos municípios do interior em levar a alfábètizaç5ò aósuas comunidades. Tanto assim que até o presente mo-mento nada menos de 236 prefeitos do Paraná já fif-maram convênios com o MOBRAL para a erradicação doAnalfabetismo em seus municípios. •

SEGUNDO CADERNO - PAGINA $

Veículos nãoacatam leis do Trânsito

O Código Nacional do Trânsito estabelece multa do Cr$ 12.48oelo uso Indevido da buidiia o rotoncüo do voloulo cora multa doCr$ 24,»B pelo uso de aparelhos do alarma ou quo produzam sons

jjgfav!*" -_vt_€^ ^mWm&SmBS&^yy_mc4&. -1 ^-^ip^^Mv

O uso de escapamentos abertos, embora proibidos peloConselho Nacional de Trânsito, com multa, continuamperturbando em Curitiba.

ou ruídos quo perturbem o sosseiío púbUco. A mesma penaUdadoestá para os motoristas quo traíoguem eom descarga livre, bemcomo silcncladores du explosão do motor insuficientes ou defeituosos.Em Curitiba essas normus nâo estão sendo cumpridas e Ini vei-culos com buzina-* tão fortes que não lui ouvido que agüente. Elassão usadas indevidamente perturbando o sossctio o irritando osnervos do todos. Também a qualquer hora do dia o da noite os vei-culos com seus escapamentos abertos estão contribuindo paro aneurose coletiva.QUANDO NÃO SE USA-¦ O Artigo 81) do Código Nacional de Trânsito, em seu parágrafoXXV, t-ilabeleco que é proibido a todo o condutor de veiculo usar abuzina n. noite, nas áreas urbanas; nas áreas e nos períodos

que esso uso fôr proibido pela autoridade de trânsito; usarlongodn o sucessivamente, a qualquer pretexto; quando'CCSSldado e como advertência prévia, possa esse uso assustar oucausar males a pedxitres ou a condutores dc outros veículos; paraapressar o pedestre na travessia da via pública; a pretexto de c-lin-mar alguém ou, quando so tratar dc veículo a frente, para anga-rl;.r passageiros; pu equipamento similar com som ou freqüênciacm desacordo com as estipulaçõcs do Conselho Nacional dc Trãn¦ito.Essas violações eslão «ontidiis na penalidade do gruno 4, quocorresponde a uma laulUl de Cr$ 12,48. .Iá no parágrafo XXVI oCódigo proibe usar Indevidamente aparelho do alarma ou que pro-duza sons ou ruídos que perturbem o sossego público o usar des-

carga livre, bem como silcncladores de explosão de motor insu-Detentos òu defeituosos. Também transitar com o veiculo prudu-/indo fumaça, em níveis superiores aos fixados pelo CONTUAN. Es-sas Infrações estào contidas no grupo 3. que dà Cr$ 24.9G dc mui-ta e retenção do veiculo.

empro-

sem ne-

Brechtito Teatro Gumra

será apresentado somente aos sábados o domingos, om curtitemporada, sob a direção de Fernando Zonl. No elenco os arü»Cunha"" '

L"martlnu mii*' Lcuro Han*<*» o WioadS

«A ALMA BOA» ATft DOMINCOCom seu horário de inicio antecipado para ãs 20h30m, em Mmtudo dn longa duração do espetáculo, prossegue no Gualra •temporada da peça ,a Alma Boa de Se Tsusn». de BertohiBrecht. Obtcvo grande sucesso a apresentação exclusiva twraprofessoras, realizada quinta-feira última. ^^

EXCELSIOIl VOX: A BOA MÚSICAAtrnçfto n parte no espetáculo constitui a participação d**conjunto Excelslor Vox o Mareia Conslantlno, esta autora e ÜHtérprete das 14 canções da peça. -De Noite Vi Teu Rosto» «Ca»elio da Fumaça» o -rCnriclas» são algumas das músicas do Má-r*.c!a( com arranjo do próprio conjunto. Elimar Szanla-wsld é •responsável pela produBo do filme da peça.

O ELENCO: MAIS DE 30 PERSONAGENS24 atores interpretam mais de 30 personagens da peça- N»no Bregatto, Jairo Rodrigues, Milton Tieplo. Lincoln Wililaà,Roclney France. Alfredo Ruma. Narciso Assunção Sidney An*da, Maria Bernardete. Cllene Maria, Fátima Ortiz. Osmar JuIH***nl, Roseli Filardo. Mara Lanzoni. Elisabeth Neuman. Vera Prado.

Eva Ingrid. Nautliy, I.utliero Renato Ellmar Szanlawskl, WarllRibeiro o Janete Fernandes, com expressão corporal de HaliniMarcinowska e Janela Fernandes. Além do conjunto ExcelslorVos. atuam na parto musical Cristina Beduschi (na flauta doceí,Antonio Tovar (no violão» e, mino Intérptrctes, Elisabeth Ne»-man, Alfredo Duma. Anlonlo Tovar e Narciso Assunção.

Conjunto americaitose apresenta na Reitoria da UFP

Charles Tolllvor, Stan Cowel e IíegsicWorloiian são os três músicos do conjunto Mu-sic Ine que chegam amanã a Curitiba parauma única apresentação na Reitoria da Univer.sidade Federal do Paraná. Conhecido tambemcomo quarteto do Jazz o conjunto vem a Curi-tiba numa promoção da US1S pura apresenta-çao de seu repertório musical considerado umdos melhores da América tio Norte.

Em declarações no Rio de Janeiro os com-ponentes do Music Ine, afirmaram que a músi-ca ,-imericaaa, que é essencialmente negra, temsido <:vltima de uma descoordenaçao social» nsua comercialização foi feila erradamente, <-semrefletir o estilo de vida do inn povos. Até otermo jazz que ú definido como «música tocadanos bordéis da Luisiana», está desvirtuado catualmente é encarado leviana e superficialmcnte pelo público.

ü TRATAMENTOElea preferem ser chamados de músicos alncanos da diiispora do que jazzistas. E dp.i!n>da filosofia que leva os negros dos EUA a procurar uma identidade em suas origens conto povo eles afirmam: «E1 importante voltar atrás predefinir a nossa música». O conjunto é formado ainda por Alvin Queen que considerados

pulos aficcionavlos de jazz como das mais importantes da atualidade, êles mesmos definem suamusica como «uma sintc.se e atualização damusica negra através dos tempos-».— Nossa música é simplesmente unia con-tinuaçao do que Louis Armstrong iniciou emNova Orlenas. Partindo dal, o importante á

progredir, mas sem deixar de relembrar, bus-cando sempre as origens do povo que somos»,ressaltam eles. Frisam que o que locam ba-sein-se nos arquivos das forças étnicas, queapresentam hoje dentro de uma linguagematual.

\\__m ka&Hi *á$ -*t55i«HH« .: * *-MHKHBitf-itfM -vi tyy^&y '¦¦¦-¦--'¦-¦2-*'— •; oHjjKremH3# ^K»m yas *ÍTfi&9___*_VSm_w_____^^ * ; ¦• ^iflftifrtil llffffiTTTil BliT^iTiJBtiTllmlfil 1Km -y-™" ¦¦¦¦¦?. - ^n^WH| w^^ i3f -> "*-••-•. * '

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f'rgsSpfflM^^.'V!^vV-?À'Pé»tV' to'^*? WÊ&fê , '¦¦ * o<rfM'V-\MM!5Írai^L'-M.:-í^»íl yy, 'X ¦¦ :.y /¦ - '-yy\y-. '¦¦¦••¦i ¦;r-yra^~yyr-,,'^,t-. ¦ ^'^^'WM-^^yy^^S^^f iftêÁ-'iÍ>m^vfmiW^™ifX^fifflrMmWm&ffl&T* ^ ^WWIwmBh-FmPmW * '1

-yyy BWEJH^W-m&t_mmW&VmmmW m^Ê^^mWtSwSÊ. MbBh. xtisT f- WP&T_r

O conjunto "Music Ine" que vem a Curitib a para uma única apresentação é conside-rado um dos melhores dos Es tados Unidos, no gênero.

BADEP financia idade empresas à "Brasil Export"

Para que as empresas paranaenses possamniarciu- sua presença com maior agressividadeou Feira Brasileira de Exportação ..-Brasil Ex-Port 72», o Banco dc Desenvolvimento do Pa-r;'ná S.A., abriu credito em condições espe-c'ais para o financiamento dos empresários pa-ranaenses que queiram participar dessa promo-Çâo do Governo Federal, a se realizar entre osdias a e 14 de setembro, em Sao Paulo-

O financiamento, segundo o BADEP, jus-tiíica-so plenamente dada a importância da ex-Posição, pois mais de 1.090 convidados espe-ciais, entre importadoras o autoridades do ex-«rior, marcarão sua presença na promoção.Milh ares de homens de negócios de todas as

partes do mundo, apreciarão o desenvolvimen-to e a tecnologia du indústria nacional, abrin-do perspectivas para a realização de altos negocios.

Paru o Paraná essa oportunidade de divul-gaçao dc sua indústria se acentua ainda mais,uma vez que o Governador Parigot de Souzavem desenvolvendo intenso programa para ex-piinsao das exportações paranaenses, assim co-mo a atração de novos investidores para o par-que fabril do Estado. Daaas as característica:-da promoção, o BADEP nao poderia ficar au-sente, dando inteiro apoio ás empresas que pre-tendam se promover nacional e internacional-mente-

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Page 16: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

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Sob a orlentaeão geral do arcebispodo Londrina, D. aeraldo Fernandes ecoordenação do padre Albano Cavali, doSecretariado Regional Sul II, 32 repre-sentantes dc tfidns as dioceses do Paranaestão reunidos na Casa de Retiros doMossunguè (quilômetro 2 da Rodovia dtCafé) para se atualizarem na teologia ena pastoral conforme documento.' Jo Conclllo Vaticano II.

Os padres, através de debates e cs-tudos Iniciados dia 1B último e, que scprolongarão nté 27 discutem aluda pro-blemas relacionados à estrutura dc fun-clonnmcnto dns paróquias, aprofundamsua vivência lltúrgica e procuram lnse-rir-se nn Pastoral rie Conjun"?. de- i*sta-do. Este é o primeiro encontro de umnsérie programada pelas dioceses parana-

ensos. O segundo será realizado dc n a19 tle novembro próximo.

Os temas em debate neste primeiroencontro de atualização do clero são ampios o os principais sáo os seguintes: di-namlca de grupo, pelo padre Miguel An-gelo Romero; orientação bibliográfica,pelo padre Paulo Bratl; teologia tle fc-cularlzação e nova figura da igreja e dospadres, com o Irei Boaventura Kloppem-burg; visão da pregação hoje, pelo pa-dre Frederico Dattler; visão gernl da exegese atual, pelo padre Francisco VnndeiWalter; sacramentos em geral, pelo pa-dre Nnrclslo Lousn; sacramento da pn-nltcncla pelo padre José Penalva; a es-catologia pelo pndre João Batista Eligleí;questões atuais da teologia moral pelofrei Dionisio Nardelli: a catequese & luz

dc Medellln, pelo pndre Relnaldo Semprebom; pastoral do conjunto no Paranápelo pndre Afonso Cavnllln; pastoral debntlsmo e primeira comunhão pelo pn-dre Ives Paullqucm; comunidades do basepelo padre Antonio de Almeida; e meiosde comunicação social pelo frei Pio Bos-checo, quc é o coordenador do Departa-mento Regional de Opinião Publica.

Um dos assuntos de grande interessenesse encontro é o que diz respeito A no-va figura do padre nesta nova fase dctransição da Igreja Católica principal-mente no que se refere it diversidadedo ministério. Segundo a maioria dospadres em reunião, o sacerdote de hojedeve trabalhar cm profissões civis, alémds -mcerdotals, contribuindo para os enEinomentos da Igreja.

Sociedade Evangélica BeneficenteCONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

CGC - 76.575.604Conforme disposições estatutárias, convoco a todos os; Só-

cios ativos eleitores a se reunirem em Assembléia GeralI Ordl-

nária na Igreja Presbiteriana Independente, Rua do Rosário. 218,

nesta Capital" às 20,00 horas do dia 24 de maio (quarta-feira)de 197? para deliberarem sobre o seguinte assunto:

a) Relatório e pareceres administrativos e financeiros doexercício de 1971. _.

b) Eleição dos Representantes das Igrejao ao Ooiwflino Dt-

c) Outros assuntos de interesse da Sociedade.Curitiba, 27 de abril de 1972.

a) Rev. Antônio Jairo Porto Alegre — Prwfcl-sirte

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lizados nas linhas de transmissão Morretes-Antonina e Mor-

retes-Paranaguá, o litoral do Estado ficara sem energia ele-

trica, hoje, dia 21 (domingo), no horário das 5:00 horasàs 13:00 horas.

As localidades a serem atingidas pelo desligamentosão: Morretes, Antonina, Alexandra. Porto de Cima, BairroAlto, América de Cima, Paranaguá e todas as praias abaste-cidas pela Empresa.

wMtobSryy % ¦¦'"<•** -JymãmmmmÈMmlmmíMnMwTm•mmmmmmWBBSU^-M--- *4i"v '}¦&& J? -^>__W.-_i________________\^^y: r ^ ¦'¦.¦-y.m ¦¦'y • y v «WS^3

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Carlos Eduardo AcciolyBitiencouri assumiua diretoria doDepartamento ds RendasInternas da Secretariada Fazenda.

Rendas Internasfá conta com novo diretor

O advogado Carlos Eduardo AcciolyBittencourt assumiu a diretoria do Departa-mento de Rendas Internas da Secretaria daFazenda, eni solenidade presidida pelo se-cretário Maurício Schulmin e que contoucom a presença de grande número de fun-cionáriós fazendários. A transmissão dccargo foi realizada na mesma ocasião, pelodelegado da Fazenda Ladislau Shicorski,que respondia pelo mesmo desde a nomea-

Cão do titular, Ernesto Kugler Batista, paraa coordenadoria do Ctíntro de InformaçõesEconomico-Fiscais da Secretaria da ReceitaFederal, em Brasilia. Ernesto não pôde com-

parecer à cerimônia, por encontrar-se naCapital federal, mas chegou ao meio-dia deontem, a tempo de ser homenageado pe-los funcionários da Fjzend' em almoço rea-lizado no Clube Curitibano.

O novo diretor do Departamento deRendas Internas ocupou, por onze anos, o

cargo de chefe de gabinete da Secretariada Fazenda, tornando-se profundo conhe-cedor dos assuntos fazendários e um do:-elementos mais indicados para ocuparaquele posto.

Ao empossar o diretor do DRI, o se-cretário Maurício Schulman destacou a im-

portancia do órgão para o Estado do Para-ná, por congregar as principais funções daSecretaria da Fazenda, afirmando que o no-vo diretor continuará recebendo o mesmoapoio do titular da Pasta para o cumpri-meitto de sua missão. Agradeceu ainda otrabalho e a dedicação do sr. Ernesto KuglerBatista na chefia do DRI, bem como o di-retor interino, Ladislau Shicorski. Por suavez, o novo diretor do órgão ressaltouigualmente a investidura do sr. Ernesto Ba-lista em alto cargo da administração fede-ral, como comprovação da grande contri-buição |á prestado no Paraná.

Wm' - " y r^^SMmWmW^mJA^àmmmlt

Vinda de Minas, Cristina (Adriana Prieto). estará em Curitiba a partir do dia vinte o seto, no cineVitória, procurando um marido para substituir o que ela perdeu em um acidente no dia do seucasamento. "A Viúva Virgem", quer que o candidato seja inteligente, educado, bonito, nâo preci.sando sor rico, pois Cristina é dons de uma invejável fortuna c do tradicional família mineira. Na

foto ela está sendo enfeitada por seu maquilador preferido.

Transportesapoia Feira das iliintieiraf

J*t-, residência de lona Laura Perneta Al-melda, esposa do engenheiro Henrique do RegoAlmeida, realizou-se ontem mais um chá vlsando preparar a participação da Secretariados Transportes na Feira das Bandeiras, movimento que se destina a arrecadar fundos parao Hospital do Câncer Erasto Gaertner.

O encontro foi organizado pelas senhorasEgipcyalinda Parigot de Souza e Maria da LuzDomingues. esposas do governador do Estado rdo secretário dos Transportes, e contou com ncomparecimento das senhoras dos diretores riosdepartamentos e autarquias vinculadas à Se-cretaria dos Transportes e dé empresas em-preiteiras de obras.

APELONa oportunidade, dona Egipcyalinda mos-

trou às presentes a necessidade que têm de «eempenharem a fundo a fim de que a Feirapossa produzir os resultados que se espera, possibllitando a conclusão dessa obra de importân-nia transcendental. Por outro lado, dona Mariada Luz Domingues. dirigiu-se às esposas riosdiretores do Porto tle Paranaguá, do DER e daCentral do Pm-anfi, apelou para que promo-vam com Intensidade a feira naqueles Deper-tamentos da Secretaria dos Transportes, a fimde que a colaboração venha a ser bastante ex-prèasiva, e que a barraca, da Secretaria possa

representar parcela importante nesse movimèn-to que pertence à coletividade inteira.

Participaram do chá, além da anlltrià edas organizadoras, as senhoras Irene Budant(esposa do superintendente do Porto rie Parenaguá, Alfredo Budant) Arlene Pinho (do di-retor técnico do Porto. Luiz Antonio PinholLiz Storrer (do diretor administrativo do Poito, Deobaldo Storrer), Maria de Lourdes Ble-jGomes (do coronel Stamm, da Central du Para-ná), Suely Christoffel <do coronel Christoffel.da Central do Paraná) Maria Aparecida Pup-pi (do diretor geral do DER. João Dionízio P.!ppi), Maria de Lurdes Lima (do diretor admini-trativo do DER, Gastão Luiz de Lima) e MarvDali Stella (do diretor técnico dn DER. Aristó-xenes Dali Stella) c as esposas dos diretoresdas seguintes firmas empreiteiras de obras. CRAlmeida, Bandeirantes, Paranapanema. Toaga-sn, Azzto, Cavo. Cesbe, Engenharia e ComércioBarbosa. Copazíl. Isfer. R.niiiimu''i Ramos Psr-H-lrn e Veloso & Canmrgo, i-ite também (colaborando com a Secretária d s Transportei.

Paralelamente, na residência do diretor náministratlvo da Secretaria dos Transportes,Deodato José Filllmbertl, sua esposa lírica Fil-limberti realizou outro chá, para intensificar ospreparativos com ristas àquela promoção be-neficentB.

Curitiba, Domingo, 21 de Mato cie 1972

Vila Tinguirecebeu Pro-Bairro

* \u„ Tlnguí recebeu luiltu Anal de somoui. os niolhorame1Uo,de mau- uma QpOMBfio PrdJaírro realizada pela Prefeitura, qUB^liro quareit» homen», trinta e cinco caminhões ¦o uma dezena £mZu ás Uwcsscls quilômetros de ruas foram atendidos pela 0pet^"to

n e love . COorcLaoao pessoal do prefeito Jaime Lerner.' '0 trabalho, preliminares -lesta Òperacío na VIU, Xingu! íorumdesencadeados no comoco da semana. Quinta-feira, homens e mâ lU-nas da Prefeitura iniciaram a Operação proprlamenr*- dita, qUo ,„enCr^Zs'":u.ndú^pe,« Operação Prd-Bairro na> V„a Tlngu, „,4 compreendido pelas avenidas Monteiro tourlnho Parana, M'icanhas de Morais o o Tanque do Daçacher . Ao longo de dezesseis qutlõmetros de vias publicai.; foram executados scrvlpos de regularia,.ção do Pistas, ensail.ramenlo, valeteamento e limpeza de valetas e dos-niatamcntn.

rogrdmacaade TV

CANAL 6UÜJiS

onhOOm — TV Educativa; UJiwuin — Clube do CurumimMini Chance; UliUüin — feira Livre do Automóvel

(Direto de Porto Alegre - Via Embratel); llhSOm -."anta Catarina Ue fato; llli45m - Almoço Com asEstrelas; lShOOm - Programa Haroldo de Andrade; 17hOOm - Programa Flávio Cavalcanti (Via Emcratob 28hOOm - Ataque e Defesa; 23h30m - DP Domingo; 23b45m - mtcbol (Atlético X Colorado).

AMANHAISliOOm - Educação de Base; lMiSOm - Príncipe Pia,neta! lÒhOOm — O Gordo e o Magro; luh30m — Agonte'86- 17!)0üni — Nossa Filha Gabrlela; 17h45m — TVEducativa; I8h30un - Mulher 70; 18h45m - O Preçode um HÔmém; I9h30m - Correspondentes Brasileiro;?Vi-l Embratel - Via Satélite); 19h45m - Na Idade dcLobo' 20h40m - A Pantera Cor de Rosa; 21h00rn -Paz é Humor; 22h00m - Glcn Ford é a Lei; 23h00m

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HOJE91i - Matinoda; lOh - TV Educativa; llh — Filme;12h — Desenhos; 12h30m — Show; 17h — Filme; 18h -Filme: ísiiüOm - Noticiário; lOh - Filme; 20h Show;Ílh30 —¦ Filme; 22h45m — Filme.

AMANHAI2h - Noticiário; 12h30m - Films; Í3hl5m — Novela;Hh _ Sliow 151i — Filme; lflh — Desenhos; 16h30m-Filme 17hl5m - Filme; 18h - TV Educativa; 181)50m - Novela: I0h40m - Noticiário 20h - Show; *31h

Filme; 22h — Noticiário; 22hl5m — F.lme; 23h30m_ Filme;.

CANAL 129h — Missa" lOh — TV Educativa; 10h45m — Filmes;12h — Show; ISh — Filme; 15h30m — Filme; 16h -Mime- 16h30m — FUme; 17h — Filme; 18h — Filme;lflh Si FUme 20D - Show; 21h55m -- Noticiário; 2Sh05m — Show:' 23h — Futebol: 001)30m — Encerramento.

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SSA DE 7.o DIAA FAMÍLIA DE

CATHARINA LEZAN BLEYConvida seus parentes e amigos, para assistirem a missa de7.° Dia. que será celebrada no próximo dia 22 (segunda-feira)às 18 horas na Igreja Santa Teresinha.

Por mais pste ato religioso agradece.

ISSA DE 7-o DIAIsaac Vlegas Pereira e (amili-t (ausentos), Ascanio Miro Fl-

lho e lamilia, Eduardo Guimaiães Virmond e lamíüa. Otero Po-reira Braga e familia, e Hércules de Macedo Rocha, convidampara a missa de 7.o dia do seu muito estimado cunhado e lio

DE ARAÚJOque soi á celebrada em intenção de sua alma, no dia 22 do cor-rente, às 18h30 horas, na Catedral Metropolitana.

Antecipam ag-adecimenlos aos que comparecerem a esseato de fé ci?tã.

MISSA DE 7-o DIAFrancisca Gonçalves, Augusto Gonçalves Filho o Famíli3'

Antônio Cosar Cretella e Familia, agradecem a todos quo osconfortaram pelo falecimento de seu esposo, pai, sogro e avô

AUGUSTO GONÇALVES5

e convidam para a missa ds 7.0 dia que mandam celebrnr *ja

lgre|a do Cobrai (na Avenida João Gualberto — Alto do Cabral).As 8.00 horas do dia 23 (terça-feira).

Por míit ente nio de fé e amizade antecipam agradeclme-'o*'

1 rT"*"l,'•• - —**^g.''-:"lTr.'-~rj'" ~S7y~"' '¦ b ¦-. g»aac: asa i ?-¦* ——-==t^b«^^

|| AGRADECIMENTO E MISSAEdnii r-cctia de Aia^jo, José Feuiauüo Hucna ue AiauK*.

esposa Odeie do Araújo Beviláqua e lamilia (ausentes) o 0«»Viena da Araújo, ainda sob o profundo golpe que os atingi" c0"& perda de seu queiido esposo, pai, soqro, irm8o e Ho

n?l1™?!" 3S

.p^3S0as W* os eontortarem com suas prM^f','qut enviaram telegramas, llores e coroas, e convidam P»'*'nl r=i«2 í0.,"

a' q"e SRrá C<"8-»D-Ja cm Intençâ» de sua »""»

«,« u ' Mp,r°P°»t'">na. sequnda-felra. dia 22 do correnlo,10,31) noras.Aos que comparecerem a este alo de religião b carl<

antecipam seus agradecimentos.

Page 17: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Qrritiba, Domingo, 21 de Mjíã de 1972 - DIÁRIO DO PARANA - SEGUNDO CADERNO - PÁGINA 7

No mundo jurídico milhãoOUTROS PRAZOS NO CÓDIGO_E PROCESSO CIVIL (DtcleiI.ÍO», <l« JM»-»»).

prossoí.nindo hoje na publica-çío de ma,s alsuns prazos noCódiüo de Processo Civil, matéria

que parece útil, principalmentesos estudantes de Direito, já quenossa vigente lei processual civil,do eminente jurlsconsulto PedroBatista Martins, com o Decreto-jet n.o 1.808, para vlglr a partir4c l.o de maio do 1040 (1), emBiaUri» de prazos, tecnicamentedelxn multo a desejar não haven.do um* unlformldado como, porexemplo, para InterposIçSo c con.tra-arrazoamento de recurso, numflagrante tratamento desigual en-tre o« litigantes. A falta de crité-tio ness« particular, é notável.

O professor Alfredo Buzaid nogea excelente ENSAIO PARAUMA REVISÃO DO SISTEMA DOCÓDIGO DE PROCESSO CIVTI,(3); republicado em seu recen-risslmo livro ESTUDO DE DIUET.TO, Edição Saraiva — 1972, ondeo eminente procossuallsla reúnevariem ensaios escritos ao longodc um quarto do século, afirma,a certa altura, estar o Código, emmatéria dc prazos, 'divorciado de<ru«lquer preocupação cientificacv sistemática, preferindo n so.tucóei purament» vmplrlcat".

CTTAÇAO: — Não pode ser fei-bi ao cônjuge ou ascendentes,descendentes ou irmão do morto,ou afirn nos mesmos graus, no diado óbito e nos sete dias seguintesa nos noivos nos tres primeirosdlai de bodas.

COISA COMUM: — Locação de— prato para a contestação —feitas ns citações, marcar-se-á oprazo de cinco dias, comum a to-dos os réus, para contestarom opedido ou manifestarem o seuvoto sobre o destino da coisa

CONTESTAÇÃO: — Feita a ci-tação do réu, considerar-se-á pro-posta a ação, correndo da entregaem cartório do mandado cumpri-do, o prazo do 10 dias para con-(estação, observado o disposto noart. 33 do C.P.C.

COMINATÓRIA: — Prestaçãod* ato ou abstenção do ato dentro de 10 dias poderá o réucontestar; se o não fizer ou nãocumprir a obrigação, os autos se.rio conclusos para sentença.

Para prestar contas: —- O réu•ori citado para, cm cinco dias.prestá-la ou defender-se. Caso oréu nào se defenda, ou forem rc-jeitados os seus embargos, a sen-tença lhe assinará o prazo de 48haras que correrá em cartório, pa-ra apresentar as contas, sob pe.aa de admitir-se que as apresen-to o autor.

Apresentadas as contas peloriu, ou pelo autor, assinar-se-á opraro de cinco dias, para que tepronuncio a parte adversa, se-guindo-se, no caso de impugna-tão, o processo ordinário

CONCLUSÃO: — O prazo para¦ conclusão de autos será de 24k»ra«.

CONCURSO DE CREDORES: —A requerimento de qualquer in-teressado, será o concurso promo-vido, citando-se os credores para,«o prazo de cinco dias, que cor.»crá em cartório, apresentarem asalegações relativas h preferenciaou rateio e ãs impugnações quetiverem.

Exame ctos alegação* • Impug-nacie.: _ para cxanlo ()cs intcrçssados ficarão pelo prazo decinco dias.ADJUDICAÇÃO: — Antes dc

passada a respectiva carta, o cre-ior adjudicante depositará o preçod* adjudicarão dentro em 3 diasdepois de intimado, sob pena detransferir-so o direito à adjudica-Çâo a outro credor, quo a tenhaigualmente requerido.

CONFLITO DE JURISDIÇÃO: —Ouvido o Procurador-Geral den-tro em 48 horas, o relator man-dará ouvir, no prazo de 5 dias, asautoridades cm conflito. Instruiu-do o processo ou findo o prazosem que as autoridades cm con-fito hajam prestado as informa-toes, o relator • examinará den-wó dc 5 dias, e o apresentará emsessão par» Julgamento.

CONSIGNAÇÃO EM PAGAMEN-TO: — Praxe» para o credor «xer.car o direito de escolha — se oobjeto da prestação for coisa in-doterminada que ao credor caiba««colher, será este citado para,no prazo dc cinco dias, ou no que«matar da lei ou do contrato,exercer o direito de escolha, sobPena dc ser depositada, em lugar*'» e hora prefixada, a coisa esco-lhida pelo devedor.

CONTESTAÇÃO: — Scri oposta«ob 10 dias seguintes à data pre-fiiada para o recebimento.

DEP6S1TO: — ação de: — cl*tação: — O réu será citado paraentregar no prazo do 48 horas,sob yena de prisão, o objeto do-posltado, ou o seu equivalente emdinheiro. Se o réu não entregar°u não consignar o objeto deposi-"•do ou seu equivalente em di-lheiro, o Juiz expedirá mandadode prisão contra o depositário in-"el, se o autor o requerer. ,

DEP6S1TO PREPARATÓRIO: —d« ação: — Quando por motivoJustificado, o depositário nSo pu-

MHS GASTÃO DE ALENCAR FRANCO DE CARVAMrV

<!»r guardar a coisa, requererá orespectivo dopóslto Judieitil cita.do o deposllante para recebê-loou Impugnar o pedido, dentro em48 hora», findas as quais o Juizdecidirá na forma do disposto noartigo G05.DESPACHOS: - Prazo para: -o despacho de expediente será de24 horas, 0 para os lnterlocutó.

rios do 5 dias. Para o Juiz serãocontados da dota do termo deconclusão. O Juiz poderá cmqualquer instância, declarandomotivo Justo, exceder por Igualtempo os prazos n ele fixados nes-te Código.SANEADOIt: - O juiz nestedespacho mandará ouvir o autorom 3 dias permltlndo-lho que jun-te prova contrária, «mando nacontestação reconhecido o fatoem que so fundou, outro se lho«puser exlintivo do pedido.Para suprir ns nulidados ou ir-regularldadcs o realização de di.ligenefas; o juiz marcará prazos.nao superiores a IS ou 30 dMsconforme o ato seja realizado'dentro ou fora da jurisdição Fin-dos os prazos es autos serão con-«-•lusos para que o Juiz proceda,dentro de 48 horas, na forma dosnúmeros I c II do artigo MO.Nào havendo necessidade dcnenhuma providencia o Juiz designnrá audiência dc instrução c

julgamento para um dos 15 diaiseguintes.DESQUITES: - Prazo para ra-tlflcaçao — o Juiz ouvirá os cOu.

juges, separadamente, sobra ascausas do descuiitc, u lhes daráum prazo de 15 dias para que ve-nham ratificar o pedido.

O Ministério Público, se os còn-juges ratificarem o pedido, seráouvido dentro de 5 dias,

DIAS FERIADOS: — Podem serJustificadas a citação B a penho-ra, mediante autorização expressado Juiz. assim como os prazosBondo contínuos c peremptórios,correndo nesses dias o nn. férias.

DIVISÃO E DEMARTA.ÇAO DETERRAS — Contestação — Osréus terão o prazo comum dc 10dias para contestar, após as cita-çóes.

A sentença que julgar proce-dente a ação, ou homologar oacordo das partes, dará a estas oprazo de 5 dias para a exibição «Intítulos, oferecimento de tostemu-tlhãs e produção do documentos.

Terminadas as operações da di-visão ou demarcação, será fixa-do às partes c aos litisconsorlcs oprazo comum dc 5 dias para dize-rem do seu direito.

Os interessados terão prazo co-mum dc 5 dias para falarem so-bre o trabalho apresentado peloagrimensor e o Juiz após ess»prazo, dará, a sentença.

Sobro o plano de divisão feitopelos peritos, o Juiz ouvirá os In-teressados dando-lhes o prazo de5 dias para se manifestarem a res-peito. Para o agrimensor eomple-tar a planta terá 5 dias dc prazo.

EMBARGOS: — Preparo — P0-"derão ser jposlos aos 10 dias se-guintes aos da publicação do a-cordão no órgão oficial, serão de.duzidos por artigos e entreguesao funcionário do Tribunal en-caregado do protocolo.

O prazo para o preparo será deJ dias, contados da data do rece-bimento dos embargos.

Para a interposição do agravoterã o interessado 48 horas, s«Impugnados os embargos, serãoos autos conclusos ao relator crevisor, pelo prazo de 15 e 10dias. respectivamente.

Os embargos dc nulidade ou in-flingcntcs do julgado, instruídos,ou não, com documentos novos,serão deduzidos, nos 5 dias se-guintes à data da sentença, peran-le o mesmo juízo, cia petição fun-damentada.

Ouvido o embargado ;io prazode 5 dias serão os autos conclu-sos ao Juiz, que, dentro de 10 dias,ns rejeitará ou reformará a fen-tença.

DA REVISTA: — O recurso derevista será interposto perante oPresidente do Tribunal, nos 10dias seguintes ao da publicação doacórdão.

O recorrente indicará logo aspeças do processo que considerarnecessárias, a lim de serem trás-ladas no prazo dc 15 dias,

No prazo de 3 dias, contados daIntimação, o recorrido poderá In-dlcai as peças dos autos que de-vam sur trasladadas.

Será de 10 dias o prazo paratrasladação.

Concluído o traslado o junto aosautos do recurso, o recorrente i:o recorrido terão, cada um. oprazo cie 5 dias para ns razões,findo os quais, e independente-mente dc novas Intiinações, os nu-tos serão preparados, dentro em3 dias, e apresentados ao Prcsl-dente do Tribunal parn distribui-ção.

DOS EMBARGOS DE DECLA-RAÇÃO; — Os embargos decla.ratórios serão opostos em petiçãodirigida ao relator, dentro de 48horas, contadas da publicação doacórdão no órgão oficial.

Os embargos declafatórlos sus-pendam o pr zo para outros re-cursos, salvo se manifestamente

protclatórlos e assim deolaradosna decisão quo os rejeitar.

PRESTAÇÃO ALIMENTÍCIA: —Quando a execução tiver por ob-Jeto prestação alimentícia, eslaRerá efetuada inedianto descontocm folha dc pagamento se o exe-eulado for funcionário público, oumilitar, ou n estos equiparado, oupertencer a profissão rcgulnmen-tada pela legislação do trabalho.

Para este efeito, o juiz comu.nleará a decisão à autoridade oupessoa competente, Indivldunll-rando devedor c credor.

Quando não for possível o des-eonto nn formn «Io artigo ante-rior. ou quando o devedor ninpertencer a qualquer dns ente-gorlas nele enumeradas o nãocumprimento de prestação ailmen-tlela será punido com prisão, do.crotada polo juiz cível.

Pnra este efeito, o juiz, se ocredor requerer, marcará ao dc-vedor o prazo de tre» (3) dias pn-ra efetuar o pagamento, exibirprova do mesmo ou justificar aImpossibilidade do cumprimentodn prestação.

Provada o Impossibilidade dncumprimento da prestação, o juiz.concederá ao devedor prazo ra-zoávcl para cumpri-la.

Se o devedor não cumprir odisposto ho § ljo, art. 920 doC.P.C.. o juiz. dentro em <|unrentae oito (48) horas, decretará porprazo dc um a Ires (1 a 3) mesos.sua prisão, que só mediante pa-gamento «Ias prestações vencidaspoderá ser levantada antes dotermo.

PENHORA: — Se dentro de*4 horas, o executado não pagar,on não fizer a nomeação de bensna conformidade do artigo 02.1,nroccdcr.se-ri à 'ponhora indepen-dontemeiite de novo mandato.

Os oficiais de Justiça farão comque recaia a penhora om tantosos bens quantos bastem parj as-segurar a execução c. dentro de5 dias, contados do recebimentodo mandado, efetuarão a diligen-ria, lavrem do o respectivo auto.sob pena de suspensão.

Tratando-se dc letra de câmbio,nota promissória ou utro titulode credito, considernr-sc-á a pc-nhora, mediante notificação aodevedor, pnra não pagai', e aosterceiros interessados, por editalcom prazo de 15 dias, para cion.cia da penhora.

Feita a Penhora, inlimar-se-á oexecutado para embargá-la noprazo de cinco (51 dias (Art.IM81.

Sobre A rrem.it a ção — EditalLeilão de Bens de IncapazesVenda por iniciativa particularMulta ao Arrematante, Artigos:

963, III — 964. § 3.0 — 955, §§ l.oe 2.0 — 972, §§ 2.0, 3.0 e 4.0 —973 §S 2.o e 3,o — 955, 55 l.o c2.0 — 972, §s 2.0. S.o e 4.o —

973. §§ 2.0 e 4.o — 978 § 3.0 cletra "c" do C.P.C.

REMISSÃO: — O interessadopoderá depositar a importânciadentro de 48 horas:

COISA CERTA OU EM ESP&CIE: — A execução, que condenaa entregar coisa certa, ou cm es-pécie, começará pela citação doréu para, no prazo dc dez (10)dias, que correrá em Cartório, fa.zer n entrega, ou alegar a defesa.

INCIDENTES DA EXECUÇÃO:Ponhora — Os embargos serão

oferecidos (Art. 1.0091: r — den-tro de cinco (5) dias, contadosda citação; U — dentro dos cinco(5) dias seguintes à assinatura doauto de arrematação ou à publi-cação da sentença da adjudicaçãoou remissão

EXECUTIVAS: — Ações.- — Aação executiva será iniciada pormeio da citação para que o réupaguo dentro de vinte o quafro(24) horas sob pena rie penhora.(Art. 2991.

Contestação: — Feita ti ponho,ra, o réu terá d«: (10) dias paracontestar a ação, que prosseguirácom o rito ordinário. (Art. 30!)

FAZENDA PÚBLICA: — Aos re-presentantes da Fazenda Públicacontar-se-áo em quádruplo os pra-zos jiara a contestação e em dobropara a interposição do recursos(Art. 32).

FÉRIAS FORENSES: — Os pra-zos serão contínuos e peremptó-rios correndo em dias feriados cnas férias. Suspender-se-ão, entre-tanto, por obstáculo judicial cria.do petas partes ou supervenienciadc ferias que absorvam, polo me-nos, metade de sua duração, ena hipóteso do artigo 197, casoscm que serão reslituidos por tem-po igual no dn suspensão (Art.26).

Os prazos legais, inclusive osdc interposição dc recursos c pa-ra o preparo dos mesmos, uãoterão inicio nem seqüência duran-le as férias coletivas, o deles se-rão descontados os dias feriadosque ocorrerem Tora das fériascoletivas.

Na coutügeni dos prazos, salvodisposição cm contrário, excluir-se-á o dia do começo c se incluirá o rio vencimento. Se este cairem dia leriado. o prazo conside-rar-se-á prorrogado -té o primei-ro dia útil.

Os prazo- fixados por horacontar.se-ão de minuto a minuto.

Salvo disposição em contrário

DIÁRIOS E EMISSORAS

ASSOCIADOS

A UAIOE FORÇA INFORMATIVA I

WMJCTM** DA AM*MCA LATIN^

os prazos para as parWis contar-se-áo, conformo o caso, da cita-ção, notificação oa intimação(uri. 28).

Ao preso serão contados cm do.bru os prazos para a defesa e In-terposlçào dc recurso.

O prazo i-.ra dizer nos uutosserá comum aos litisconsortcs; senão tiverem o mesmo procurador,contar-sc-á om dobro.

Nos casos não expressnmentedeclarados, será dc tros (3) dia»o prazo para os atos procossuals,cuja renllznção incumbir à parte.

Aos representantes dn Fazen-da Pública conlar-sc-ão cm qué.druplo os prazos para n contesta-ção e cm dobro para a lnterpo.sição dc recursos.

Nas comarcas onde forem di-ficeis os transportes, o juiz au-montará aos prazos da lei os dinsnecessários pnrn a defesa, examepericial, comparecimento rins par-tes e testemunhas o rcalizução dediligencias.

HIPOTECAS LEGAIS: — Arbi-trndo o valor da rcsponsabilldudec avaliado o imóvel, «i Juiz ouviráos interessados, concedcndo-lhesprazo de quarenta c oito (48)horas para dlzerfm: I — sobre ovalor da responsabilidade; II —sobre a avaliação e qualidade rioImóvel indicado para conslttiiçã"c especialização da hipoteca. (Art.7001.

Conclulr-se.á, se possivel napróxima semana, a publicação dosprazos do Código rie Processo Ci-vil. que <*• nn dizer do professorAlfredo Buzaid "uma instituiçãopminpnlpniente técnica. E a téc-nica não <*• apanágio dc um po.vo senão uma conquista dc valoruniversal",

d, _ O Decreto-lei n.o 1.96o.rie 10-01.1940, alterou a data daentrada em vigor do C.P.C. do1.o de feveiro rie 1940 para l.o demaio dc 1940.

(2) — Cor: erencia proferidaem 1953 na Faculdade rie Direitode Pelotas, da Universidade doHio Grando do Sul.

FONTES: — Comentários aoCikligo de Piiicesso Civil — PedroBatista Martins — Edição RevistaForense — 1940:

Código de Processo Civil elegislação Complementar —Atualização p índices pelo Dr.Floriano Aguiar Dias — 6.a Edi-çno — 1968 — Forense:

Instituições de Direito Pro-cessüal Civil — Professor JoséFrederico Marques — 4.e Edição—¦ Forense;

Prazos de Lei — Leo CaldasRenault — 2.a Edição — Distrl-buidora Recorri Editora:

Anteprojeto de Código rieProcesso Civil — Exposição deMotivos pelo professor AlfredoBuzaid — 1964.

Verba de umgS"s" BffWWVrA *&UMmM$ tSG mMUÊwB

Verba de um mllhfio de cruzeiros para a ampliação do 57 salas de aula aera aplicada pela Fundação Educacionaldo Estado do P:traná nos municípios deCuritiba, Ponta Grossa, Piraquara, Mambore, Altonia o Paranavai. As obras íozcm parte do programa de lmplanta«^iodo ensino fundamental, tendo o Conse-lho Diretor da FUNDEPAR aprovado aliberação da verba cm reunião extraordinárla desta semana, estando presen-tes o secretário de Educação e Cultura,Roberto Linhares da Costa, o Supcrln-tendente da Fundação. Paulo Bittencourt Beltrão, presidente e vice do refe-r'do organismo, c os Conselheiros VidalIdony Stocklnr, Ivo cie Angolls, Wilsondc Andrade e Silva. Maria do LourdesZanardlnl e Nah- de Macedo.

O Conselho Diretor realizou esta semana também uma reunião ordináriatendo sido aprovnda, em ambas, a ô»-irulntc pauta:

REPAROSQuase 31 mil cruzeiros para servi-

ços dc remoção, adaptação e reparos aoColégio Estadual Nilo Brandão — Curi-tiba, reparos e remoção em salas dc anla: Grupo Escolar João Turin — Curitibaadaptação e reparos em sala para fun-clonamentò de oficina de Artes Industriais, e no Colégio Estadual Nilson Ri-bas — Curitiba, reparos em quadros neEros.

PKERT.VÇAO DE CONTASForam aprovadas as prestações d-j

contas de parcelas de convênios com aFundepar, para atender despesas com amanutenção cla Rede Municipal do Ensi-no Primário, no valor total de CrS77.250,00, das Prefeituras de Màtinhos,

São Carlos do Ivai, Antônio Ollnto, Presidente Castelo Branco, Catanduvos, Sertaneja, Ribeirão do Pinhal e Iretana. Etambém, da verba de anuidades escola-res de 1.671, do Ginásio Estadual Hum-berto de Campos — Atalaia, Ginásio Estadual de Salto do Lontra, Colégio Comercial Estadual de Primeiro de Maio,Ginásio Estadual de Campina da Lagoa,Escola Normal Colegial , Estadual dcAraucária, — 1967 Escola Normal Cole-glal Estadual Iguaçu — foz do Iguaçu(l.o semestre de 1968), Ginásio EstadualPadro Cirilo e Escola Normal ColegialSão José dos Pinhais — Capanema, Colégio Estadual Rio Branco — Santo An-tonlo. da Platina, Ginásio Estadual RI-beiro de Campos — Golocrê, Escola Normal Colegial Puríssimo Coração de Maria — Palmas, Ginásio Estadual DomManuel Konner — Foz do Iguaçu, Escola Normal Colegial Armando BarbosaLemes — Siqueira Campos.

ENCAMINHAMENTOS DIVERSOSDentro da pauta ds assuntos diver

sos, aprovou o Conselho Diretor: DEOE— reformulação do termo 4iditivo, paruTermo de Cooperação Administrativa,para construção de uma unidade escolar em Cianorte; Vltroíer — EsquadriasMetálicas Uda., orçamento para execução dc reparos no Grupo Escolar Pa-dre Réus, no município de Pérola do Oste; l.a Inspetorla Regional de Ensino deCuritiba, liberação de Cr$ 77.702,31. mediante convênio com a Secretaria deEducação e Cultura, para pagamento dcprofessores do Plano de Expansão Regu-lar de Matricula; e Departamento deEngenharia da Fundepar, demonstra».

vo para ampliação de salas de aula emdiversos municipios do Estado, paraImplantação do Ensino Fundamental,que retorna com nova análise e reconsl-deração da reUição inicial, para o municiplo de Maringá, tendo cm vista que selimito apenas a mudança de locais dedestlnação das salas.

VERBA DE ANUIDADESAprovadas: Instituto de Educação

de Curitiba, Ginásio Estadual de Coro-uel Vivida (com uma extensão), Giná-slo Estadual de Marmeleiro, Escola Nor-mal Colegial Estadual Prudente de Mo-rate — Joaquim Távora, Ginásio Esta-dual de Altonia (com duas extensões),Ginásio Estadual Visconde de Mauá —Ourlzona, Ginásio Estadual de Aplica-cão de Ponta Grossa, Escola Normal Colcgial AttlHo Ferrl — Marialva, EscolaNormal Colegial Estadual ProfessorJoão Macedo Filho —- Curitiba, GinásioEstadual Humberto cio Campos — Ata-laia, Ginásio Estadual de Salto do Lon.tra. Colégio Comercial Estadual de Primeiro dc Maio, Colégio Comercial Esta-dual de Astorga, Ginásio Estadual deSanta Cruz do Monte Castelo (com umaextensão», Escola Normal Colegial Estadual Novo Ateneu — Lapa, Escola Normnl Colegial Estadual Rainha da Paz —¦Alto Paraná, Colégio Cómércf.11 Estadualde Matelândia, Escola Normal ColegialEstadual Nicolau Nasser — Ourizona, Glnâslo Estadual Francisco Xavier da Sil-va — Paulo Fron*-ln, Escola Normal Colegial Estadual Marechal Hermes daFonseca — Paraiso do Norte, Escola Normal Colegial Cristo Rei — Cornélio Pro-copio. Instituto de Educação de Marlngá.

Encerrado cursode fruticultura a agricultores

Trinta e quatro fruiicultores daárea metropolitana dt Curitiba encerraram ontem, no Centro dc Treinamentoda Faculdade de Agronomia, a primei-ra parte do < Curso sobre Fruticultura ,promovido pela Secretaria da Agricultura, através da Acarpa. As instalaçõesmodelo daqueles Centro de Treinamentoso destinam ao preparo e aperfeiçoamento do técnicos cm agropecuária e, pelaprimeira vez, foram franqueadas à par-ticipação do homem do campo.

Durante dois dias, os 34 íruticulto-res vindos dc Colombo, Curitiba, SãoJosé dos Pinhais, Araucária e Mandiri-tuba tiveram noções teóricas e demons-trações práticas dc técnicas modernasno cultivo de frutíferas. O curso foiprogramado dc maneira a atender e

orientar os fruticultores quanto aos cul-dados imediatos que devem ser dlspensados aos pomares em suas fases de desenvolvimcnto. Assim é que os fruticui-tores voltarão a se reunir nos meses dejulho, setembro c novembro próximo.Planificaçâo econômica dos pomivres; importância do preparo do solo e cnlagem; coleta de amostras para anáh-«e de solos; sistema de cultivo c plantio e nivel de frutíferas foram algunsdos aspectos vistos pelos 34 fruticultoresneste primeiro segmento do «Curso so-bre Fruticultura^. A promoção faz par-te de um programa do incentivo à fru-ticultura na área metropolitana deCuritiba, desenvolvido pela Pasta daProdução e Acarpa. Os participantes desempenham papel de liderança em suas

comunidades e os oonhectmentos serãopor elos retransmitidos à população lo-cal, facilitando assim os trabalhos" de assistència e orientação técnica desenvol.vidos pelos técnicos extensionistas.

O programa de incentivo à fruticui-tura na área metropolitana foi iniciadoem julho de 1970, a segundo o especialista Fukuo Morimoto, da Acarpa orientaagora tecnicamente o cultivo de 30 milPDssegueiros, 70 mil ameixeiras e cercade sete mll pés de nestarlna (pêssego pelado). Este «Curso Sobre Fruticulturafoi promovido com recursos provenientesdo programa de Mão-de-Obra (Pipmo).As palestras e demonstrações- práticasforam realizadas por uma equipe de técnicos da Acarpa, do Ipeame e da Faculdade de Agronomia.

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Page 18: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

SEGUNDO CADERNO - PAGINA 8 DIÁRIO DO PARANA -

.-¦-

Boa luta noJoão Berquo

Uma boa reunião de 8 páreos será realizada ho-je no Tarumã, com inicio marcado para às 13,00 ho-ras. A prova central é o Premio "João Berquó" em1.500 metros, onde foram inscritos animais de boacategoria. A seguir nossas últimas considerações:

LOUD ZUMBOCom o início das chuvas em nossa Capital, au-

mentou a chance de Lord Zumbo iniciar a reuniãocom mais uma vitória. Razante sofreu hemorragiana última e mesmo assim chegou perto. Ravier é oujltro que deverá correr bem na molhada e Respiro é[bom reforço para a chave n.o 5.

AZUL CLAROEstá muito falada n parelha estreante do Edison

Tieppo, pois o páreo saiu fraco. Todavia, como estámais aguerrido, Azul Claro irá defender nosso voto.Dumont é bom jogo na dupla e Antônio vai apreciara pista molhada.

EPAULARDA distância favorece muito o pupilo de A.R. Pe-

landa, que vem de dois segundos consecutivos paraSengés. Arrumadinha ganhou em violenta atropela-jda e está sendo levado com fé. Dos demais, apenasJDon Vicehzio, possui boa chance.

RICA RUBIAVolta bem a crioula do Haras Ipiranga, que até

agora não conheceu o sabor de uma derrota. Furboaparentemente é o melhor indicado para a dupla,mas Armònio e a trinca n.o 5 possuem boa chance.Há bom equilíbrio para a dupla.

BERMUDA/BONZOPoucos irão acreditar na parelha do Silvio Piot-

to, embora Bermuda tenha vencido com facilidadeesta mesma turma. Bonzo tem melhores trabalhos,mas Fulaska e Inonca sâo os rivais mais chegados.Confirmando um trabalho na semana passada (81"1/10), Cantilius é outro que tem chance de brigarpelas principais colocações.

CIRDAHO'Na última, mesmo prejudicado, foi terceiro per-

Ito para Don Assu e Vila Vecchia. Com maior distan-cia, entretanto. Cirdahó agora poderá ser o favoritodos apostadores e levará nossa indicação. Vila Vec-chia e Don Assu ainda são seus maiores rivais.

GAY HORSEDescansou uni pouco e volta com torça total.

Gostamos do pensionista do lider Gonçalo Santos,enquanto que Kimo e Escapelador. devem ser apon-tados como bons rivais. Lenheiro é outro que possuichance na dupla.

NAMORICOO grandalhão do Haras Ipiranga e a força do

raáreo de encerramento, pois já andou enfrentandoturma melhor. Cananeico ganhou bem e Uvaranas.mostrando forma e Kasman, pode gostar da pista'anormal. De resto. Pretty Boy que dependerá de uma

mw Ê FW'! MFormula Fora^ÊWÊ^mTÊ' mtédromo

Uma corrida, depende mais da ,habilidade dos pilotos do que da po- \tenda dos carros, será a atração desta itarde para o público curitibano, que ,fôr ao autódromo de Pinhais prestí- jgiar mais uma etapa do Campeonato '.

Brasileiro de Fórmula Ford. Os canosda formula Ford tem a mesma potôn-cia, dai o interesse despertado pulaprova de hoje, que deverá levar umgrande público ao autódromo parana-ense.

A jornada automobilística de ho-je começará bem cedo, com a provapara estreantes sendo iniciada ?.s 9h-30m. As 14 horas, teremos a prova vá-lida pelo campeonato paranaense dacategoria Turismo, e finalmente, às 15horas será corrida a primeira bateriada fórmula Ford.

BOAS ATRAÇÕESAs equipes Holliwod, Greco-Ford

de Competições, Bino e Delamare. de

São Paulo e Guaporó, do Rio Grandedo Sul, serão as grandes atrações dacorrida desta tarde, que conlará coma participação de aproximadamente 30carros. O atual lidei* do campeonatobrasileiro de fórmula Ford é o gaúchoClóvis Mores, que espera manter a suaposição na prova de hoje no aulódro-nio de Pinhais.

O.s organizadores da corrida pen-saram em todos os detalhes, para queas provas sejam desenvolvidas com amáxima segurança e para que o públl-co tenha facilidades de acesso ao au-tódronio, bem como conforto para as-s-stir as corridas programadas.

PROGRAMAO programa oficial para lioje é o

seguinte:Dia 21 de maio, domingo:

09,30 horas — Prova para Estre-antes c Novatos — Divisões 1 e 3grupadas — 15 voltas — Campeonatoparanaense

10,30 horas — Prova para Estre-antes c Novatos, idem, idem

13,00 horas — Prova "Divisão3" — Pilotos PC e POC — 15 voltas— Campeonato paranaense — Permi-te a participação dc pilotos de outrasfederações — Classificação cm sepa-rado do campeonato

14,00 — Prova para veiculos dasDivisões 2, 4 c 5 — PC e POC — 15voltas — Campeonato paranaense —Permite a participação de pilotos deoutras federações somente com veícu-los da Divisão 4

15,00 horas — l.a Bateria daFórmula Ford — 15 voltas — Cam-peonato Brasileiro de Velocidade

16,15 horas — 2.a Bateria daFórmula Ford — 15 voltas — Cam-peonato Brasileiro de Velocidade

17,30 horas — Entrega de pre-mios das provas do Campeonato pa-ranaense, no autódromo. -

Curitiba, Domingo, 21 de Maio de 1972

Recordeabsoluto no bolãoRIO 21 (MERIDIONAL) — Será de 14 milhões,

798 mil 688 cruzeiros e 34 centavos o rateio do teste88 da Loteria Esportiva, recorde absoluto deste ano.O movimento global de apostas foi de 46 milhões 9q0mil, 973 cruzeiros, com uma venda de oito milhões.873 mil e 784 cartões.

, São Paulo mais uma vez bateu o recorde deapostas por Estado, com um movimento de 20 ird-lhões 543 mil, 414 cruzeiros. A menor arrecadaçãofoi registrada em Sergipe, com 67 mil e 44 cruzeiros,

A arrecadação por Estados foi a seguinte: SâoPaulo — 20.543.414,00; Guanabara — 8.069.121,00;Minas Gerais — 4.294.847,00; Estado do Rio — .,3 099.413,00; Paraná — 2.823.845,00; Rio Grandedo Sul — 2.335.820,00; Goiás — 1.241.818,00; Per-nambuco — 1.633.286.GO; Bahia — 1.103.966,00;Brasilia — 1.098.631,00;-Sta. Catarina — 703.916.00;Espírito Santo — 434.842,00; Sergipe — 67.044,00.

Colegiais Bons jogoscom boas atividades no futebol de salão

Vinte e quatro provas movimentam esta manhã asegunda etapa da segunda fase do campeonato colegialde atletismo. A competição será no estádio do ColégioEstadual do Paraná, começando as 8 horas. Afora asprovas do campeonato coiegial, teremos ainda provaspromovidas pela Federação Desportiva. Paranaense deDesportos Universitários.

A última etapa da segunda fase será cumprida nopróximo domingo, começando a seguir a terceira e úl-tima fase. Após a efetivação das nove etapas previstas,será feita a convocação dos atletas que defenderão oatletismo colegial paranaense nos Jogos Esudantís Brasileiros. que ainda não tem local determinado.

boa partida.

Rica Rúhibeleita a favorita

A crônica dosemana e dentrevotos. Vejam em

l.o Páreo —2.0 Páreo —3.0 Páreo —4.o Páreo —S.o Páreo —(j.o Páreo —7.0 Páreo —S.o Páreo —

turfe, eles«u seus favoritos para a reunião distaos escolhidos, três mereceram unanimidade de

quem os ccxpertsv- confiam:Lord Zumbo (ii) — Razante (1) — Aibequiri (1)Rubor/Weiser (4) — Azul Claro (3)Epnulard (6) — Arrumadinha (1)Rica Rubia (7)Inonca (i) — Bermuda (2) — Fulaska U)Cirdahó (4) - Cuentero (21 — Vila Vécchia (1)Gay Hors» (7)Namorlco (71

BASQUETE E VOLIBOLOs campeonatos colegiais de

basquete e volibol terão anda-mento esta manhã, no ginásio doTarumã, com a efetivação deseis partidas. Na quadra centraljogarão Colégio Estadual vio Pa-raná x Ginásio Estadual New-ton F. Costa (feminino, l.oclasse), Ginásio Estadual Newton F. Costa x Colégio Internato imasculino, l.a classe) e Co-légio Militar de Curitiba s Ginásio Estadual Newton F. Costa(Masculino, 2.a classe), pelo certame de basquete.No torneio de volibol. na qua-

dra lateral, teremos Colégio Es-tadual Rio Branco x Colégio Es-tadual Pedro Macedo (feminino,2.a classe). GinSsio Estadual Maria Aguiar Teixeira x GinásioEstadual Romário Martins (mas-culino, l.a classe) e ColégioEstadual Rio Branco x ColégioEstadual Vitor do Amaral (masculino, l.a classe).

RESULTADOS fl

gyBt.aMaatàtàM«Mlll»«ã«Mã«»«MM»«l !

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I Meninas de 20 anos: II vocês vão amar o lobo. 1

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PM BjB

Os últimos resultados dos campeonatos de andebol e volibolansebol íoram estes:l.o jogo: Col| Est. do Paraná

12 x 12 Col. Est. Rio Branco —Masc. 1-a classe C.E.P: — Servio, Jader, Silvio, Clnudlo 3,Bernardo, José 1, Márcio, Mar-cos 8, Enio.R. Branco: — Ricaivlo 1, João1, Ricardo F. Roberto 1, Valdir1. Sérgio 5, Carlos, Cleverson 3.

Árbitros: — Renato Breglnskl— José C. Benvenutti — Secre-tária: — Dulce T. Marques — |Cronometrista: — Antônio C.Frasson — 2.o jogo: Gin, Est.M.a A. Teixeira 12 x 3 Gin.Mun. Peri. O. Sabbag — Masc.l.a classe M.A. Teixeira: —Joáo, Ubirajara, Evcrson, Elmar,Edson, Renato. Francisco 7, Mõ-rio 4, Gilmar 1, Rubens. O. Sabbag: — Geismar 2. Mário. Edmilson, Vilson 1, Marcos. Alcione,EHel. Dilson, Jairo Nataniel.Árbitros: — Eduardo Galeb Jr. í>

Luiz Antônio Almeida — Se- Ácretaria — Márcia de F-G. Franzoi — Cronometrista: — Otalvi-no F. Branco.

VOLIBOI.l.o jopo: Col. Paranaense Tnt.

2x1 Gin. Fer. Durival BrittoMasc. l.a classe (15 x 12 —

8 x 15 — 15 x 13) Internato: —Roberto, Ricardo, Maurício B;Henrique, Luciano, Maurício B.D. Britto: — Luiz E; José, Sergio, Renato, Jorge, Luiz P: Bate

C; Luiz H; Laurindo, Rubens.l.o árbitro: — Arnaldo L.

Mayrliofer — 2-o árbitro: —Leocádio Mieczniltowski — Apontadora: — Sandra Calligarls —F. linha: — Mario Simão — F.linha: — Amario Costa.2.o jogo: Esc. Tée. Fed. do Pa

raná 2 x 0 Col. Est. Pedro Ma-do — Masc. 2.a classe E.T.F-P.— (15 x 4 — 15 x 2) — Newton,Roberto, Alison, Marcos, Luiz,Gilberto, Marcelo. Paulo A;Paulo H; Roberto M; Sérgio.

P. Macedo: — Jorge. Adelino,Dirceu, JoSo, Renato, Marcos.l.o árbitro: — Douglas Reinai-

dln — 2.0 árbitro: — FernandoSanches — Apontadora: — Emi-lia Veira — F. linha: — Mário

SimSo — F. Linha F. Arnal-do L- Mayrliofer — S.o jogo:Col. Est. do Paraná 2x1 Col.Militar de Curitiba — masc. 2.aclasse (12 x 15 — 15 x 12 — 15x 9)). _ C.E.P: — Iran. Afrâ-nio, Reinaldo. Carlos. Arthur,Ernesto, Napoleão. C.M.C.: —Carlos. Newton, Misael, Gerson,Ricardo. Edson, Ttiplnambá, Ru-iiens.

Vic em

Irmãos Thá x Cabenfale e Circulo Militar x Atlé-tico. são os dois jogos programados para amanhã ànoite, no ginásio do Pinheiros, na seqüência do turno de classificação do campeonato citadino de fute-boi de salão. Alceu Conerado será o juiz do primeiroencontro, auxiliado por Paulo José e Romão Moreno,enquanto Paulo José apitará o segundo jogo, tendocomo auxiliares Alceu Conerado e Romão MorenoFilho.

O campeonato juvenil da cidade tem tres jogosprogramados para esta manhã, no ginásio da AABB.Às 8h45m, jogarão Escola Técnica e Grêmio DorivalAssunção, e o juiz será Romão Moreno Filho. AABBe Colorado farão a segunda partida, sob a arbitra-gem de Ubirajara Bastos, enquanto Romão MorenoFilho dirigirá o líltimo encontro, entre SociedadeThalia e Circulo Militar.

RODADA PASSADA

Na rodada de sexta-feira do campeonato cítadi-no, o Grêmio Dorival Assunção conseguiu uma ex-celente vitória frente a Escola Técnica, impondo umagoleada de 6 a 1, que constituiu-se em autentica surpresa. O Pinheiros também goleou o Cabenfale, por6 a 2, num resultado perfeitamente normal.

Por solicitação do Circulo Militar, a 33.a roda-da do certame foi transferida para o dia 29 do cor-rente, sendo antecipada a 34.a rodada para aqueledia. O Tribunal de Justiça Desportiva da FPFS vai sereunir na próxima quarta-feira, quando vários pro-cessos deverão ser julgados.

tempoCERDA (SICILIA), 21 (UPI) —

O automobilista britânico Vic El-ford fez ontem o melhor temponas provas de classificação para amais antiga e pitoresca das corri-das dc automóveis em estradas, ade Targa Elorio, que se realizaráhoje nas colinas áridas da Sicilia.

Dirigindo um alfa romeo 33/TT3,no circuito de 72 quilômetros com836 voltas, Elfrod fez o percursoem 34 minutos e 06,2 segundos. Osegundo colocado chegou com umadiferença de 20 minutos depois.

O Britânico 6 o favorito para aquinquagésima sexta corrida deTarga Florio, da qual já participou, em 1967, Jean-Cloude Klllyo ganhador da triplioe medalhaolímpica de Esqui.

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Os campeonatos de futebol de salão da cidade tem benijogos programados para hoje e amanhã.

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Page 19: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Ctir'i*',Uo ry°rn''nr,n 01 An M*>*o fio 107?

ATLÉTICOPicasso

Oedâ***. -.. Di _ A]lmlo _ ,úliòValtlnho _ Sérgio LopesBuião — hicupira _ Tião Quelé __ NUson

— DIÁRIO rs n PAPAMÂ _ SEGUNDO CADERNO - PAGINA 9Bur:.-.tm

COLORADORomeu

- Vilela — Zeqninha — NevesNatálio — Nenê — (Pedrinho)

Passarinho — Careca — Babá — Ortiz

Bira

iogoVila, oque pode decidir o turno

Colorado x Atlético, no listádiu "Durival dc Brito"c o jogo que praticamente decide a sorte docampeonato, na sua fase final. O jogo tem iniciomarcado para as 15h30m, e alem da importância quetem para os dois quo estarão jogando, é para oCoritiba a esperança de ver o lider cair cassumir a liderança solitária docampeonato c, com isso garantir com antecipação otitulo de vice-campeão dc 72, já que encerrou sua

~ campanha.Para o Colorado, o jog» é mais um "compromisso

Três timesdefinem situações

Dois jogos no interior do Estado vão decidir asorte de três equipes que lutam pela classificaçãoem condição de igualdade: Londrina, Maringá eIguaçu, todos com 23 pontos perdidos estão

cai sétimo lugar na tabela do campeonato. A decisãofica entre os três, já que o oitavo da tabela, o

Cianorte, está com 26 pontos, no passivo '

LONDRINA x MARINGÁ'O maior clássico do Norte do Estado, que vai lotar

as dependências do Estádio "Vitorino GonçalvesDias". Ambos estão bem armados e vão procurar avitória. Se nenhum chegar a isto, quem vai lucrar

mesmo é o Iguaçu. (Juiz: Valdemar Nader)IGUAÇU x PONTAGROSSENSE

A Ponta não precisa mais de pontos para seclassificar, embora uma derrota possa ameaçarsua classificação, dependendo do resultado dosoutros jogos. Mas o Iguaçu precisa vencer.

E, hoje no Estádio de Vila Oficinas, emUnião da Vitória, o Iguaçu vai fazer sua provade fogo, perante sua torcida, que o prestigioumais do que qualquer outro time do interior.

(Juiz: Rubens Maranho)UNIÃO x JANDAIA

O União é o mais tranqüilo de todos que brigampela classificação. Embora com 21 pontos perdidos,tres atrás da Pontagrossense, o time de

Bandeirantes entra na lO.a rodada com um doscompromissos mais fáceis do campeonato: o de

enfrentar o fraco Jandaia, que joga apenas paracompletar a tabela, sem mesmo aspirar qualquerresultado positivo. (Juiz: Valdemar Antônio deOliveira).

PARANAVAI x CIANORTEUm jogo que já não diz mais nada ao Campeonato,

e, que só tem importância pela antigarivalidade. Ambos estão fora de cogitação para

se classificarem entre os oito primeiros.(Juiz: Vander Moreira).

Zé Robertoviaja com o Coritiba

O presidente Evangelino Neves, do Coritiba,confirmou a contratação em definitivo do

atacante Zé Roberto, do São Paulo, durante oelmoço, ontem, no Alto da Glória. O Coritiba

pagará 300 mil cruzeiros pelo atestadoliberatório de Zé Roberto (24 anos)

e poderá levá-lo já na excursão que começará napróxima semana.

Zé Roberto chegou ontem cedo à nossa Capitale já foi ao Alto chi Glória a fim dc acertar

os principais detalhes do contrato.ZE' SORRIU

Zé Roberto chegou ao Alto da Glória e sorriuao ver o presidente do Coritiba. O atletaestava emocionado, pois sempre gostou de

Curitiba e agora ficará definitivamente emnossa Capital.

ZACOUR ENCONTRADO.Va madrugada de ontem o presidente EvangelinoNeves localizou o empresário Elias Zaeour, uo

Hilton Hotel, em Madri.Afirmou Zaeour que nesta semana fornecerá

todos os detalhes para i viajrem dosalvi-verdes ao exterior.

moral" segundo seus dirigentes, que mesmo com umavitória terão prejuízos, já que o campeonato

perderá sua motivação c, consequentemente, asrendas cairão.

O Atlético, se vencer, estará ultrapassando seumais forte obstáculo, tendo ainda pela frente mais

quatro adversários, para assegurar a posição delider.

Embora, no Estádio "Durival de Brito", espera-seuma grande arrecadação para o jogo de hoje. A

torcida do Atlético, moti-eada pela-marcha

Atlético, paracontinuar a marchaO Atlético só aguarda o momento do jogo. Sem

problemas dc contusão, tranqüilo, embalado por umavitória estrondosa durante a semana frente ao Rio

Branco, os rubro-negros vão entrar em campopensando apenas em vitória. Não há lngar para

pensar em outra coisa.Valdemar Carabina, já tinha a equipe escalada para

hoje, na quarta-feira, antes do jogo do Rio Branco,por isso mesmo fez suas alterações no time durante

o jogo para poupar duas peças fundamentais dotime: Alfredo e Sicupira.

Embora Tião Quelé tenha gerado muitas controvérsiasdepois da má partida que fez em Londrina, o técnicomanteve o jogador no time para hoje. E, Carabina

quer evitar o máximo de fazer alterações no timedurante o jogo.

— Com esta equipe nós conseguimos a tranqüilidadenecessária para as grandes decisões, mas tenho

reservas a altura, isto me deixa mais em paz ainda.Mas, de toda equipe, Sicupira é a grande atraçãohoje. Lider na artilharia do campeonato, com 19

gols. o centroavante atleticano está numa formaexplendida, dando um vigor todo especial ao time.

Buião, também realizou na quarta-feira, a suamelhor partida na Capital, dando um verdadeiro "show'

de velocidade, prometendo para hojo o gol que nãoconseguiu, contra o Rio Branco.

ascendente do rubro-negro e a do Colorado, semprefiel ao time. Enquanto Isto, os coritibanos-prometem ir em massa à Vila Capanema, para inet ntivp*o Colorado c aguardar uma queda do Atlético, parafestejar o título.Eraldo Palmerini, antes dc ser privilegiado peloConselho de Arbitragem para apitar o clássico.foi incumbido dc grande responsabilidade, que édirigir um jogo como este. Paulo Guntowski cMiguel Scripicck. são os seus aiixüi-)«*es oara aInrde de hoje.

Colorado, umadúvida que ainda pesa

No Colorado, ainda pesa uma grande dúvida, que oDepartamento Médico promete deixar claro aindahoje pela mnahã. Nenê poderá ou não jogar? Sem

uma definição sobre seu grande armador, o Coloradoperde um pouco de seu vigor, já que até na Vila

Capanema se reconhece que Nenê, é a alma do time.O jogador, na quinta-feira quando se contundiuno treino, sofrendo uma distensão na coxa,

saiu do campo chorando, prometendo que a todocusto estaria em campo hoje. Segundo o

médico, o restabelecimento está sendo rápidograças a força dc vontade do jogador. Mas só umteste com bola, hoje no gramado de "Durival deBrito", vai dar a resposta que Hélio Alves busca.

Contra sua vontade ele já está dando umaresposta. Se Nenê não puder jogar "escalo

Pedrinho".Outras mudanças que o técnico colorado pensou em

fazer durante a semana, não se concretizaram.Brando e Fragoso que foram liberados pelo

Departamento Médico tem condições de jogar, masHélio Alves preferiu manter o mesmo time que

goleou o Pinheiros na semana passada.Esta vitória sobre o time de Vila Guaira c um

dos pontos positivos do Colorado, que vai entrarem campo buscando continuamente o gol. Tendo como

segurança uma revelação do Paraná: o Romeu, ogoleiro das defesas ineriveis.

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wyyyRir do quer Essa é a perguntaresposta de Nilson que es-

tá preocupado com o clássico.

StmiiÈf ^fJBBBr--JmwÈWs''¦¦'!¦ Y~m¦ ¦-& ^W Wà . '*!"!***3í mnífÊfiwé'MtfKjMBi %;- tvM-WÊÀll !

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íSw&ít&ÍKrliJív fL-'jÍfèS* J-írt WL\ Sn * H»'**'**-'**' r

mWmmmmmWWPalmerini está certo para hoje, no apito, Nemê depende

de um teste.

CARNEIRO NETO

Mnis uma tarda da emoções para a torcida paranaense, hoje, em Vila Capanema.Frente a frente, colorados e atleticanos. Mobum jogo nervoso para o rubro-negro quecarrega a responsabilidade da lider do canvpeonato e único clube que podo sustentar amotivação do turno do classificação ató aúltima rodada. Cada jogo para o Atlético iuma decisão. Agora a gente atleticana nãopode chorar, pois aceitou essa tabela e devecumpri-la até o jogo final, em Bandeirantes.

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Para o Atlético uma partida de vida oumorte, para o Colorado um jogo de impor-tãncia no que se refere à tradição e à mamrtençâo de uma boa imagem nessa nova etapada equipe dirigida tecnicamente por HélioAlves.

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Quem ganha? Não sei. Ou por outra,ninguém sabe. Jogo sensacional e que deve-ré arrastar grande público a Vila Capanema.No plano técnico existe perfeito equilíbrioentre os dois quadros. Um jogão que serádirigido pelo competente Eraldo Palmerini.

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Na vibração do clássico, o tercedor foiapanhado de surpresa pela contratação deZé Roberto pelo Coritiba. Sinceramente, nãoentendemos a razão dessa transação müio-nária que o clube do Alto da Glória fez. Háoito meses o Coritiba gastou 400 mil cruzei*ros com uma dupla ds área — Tião Abatia cPaquito — e agora investe mais 300 mil cru-zeiros num ponta-de-lança. Não vamos entrarno mérito da questão financeira porque absolularnente nos interessa. Esse é um probie-ma do Departamento de Finanças ou doConselho Deliberativo.

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O que importa ao analista, ao torcedor,é a parte técnica. Lá nas quatro linhas é quenós vivemos a sensação do futebol e é de láque vamos condenar essa contratação des-necessária.

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Lanzoninho tem ã sua disposição hoje osseguintes jogadores para a formação de umadupla de área: Tião Abatia, Hélio Pires, Kru-ger, Leocádio, Eloir, Toni e, dentro em brevePaquito e Reinaldinho. Por que Zé Roberto?Se Zé Roberto fosse um especialista na es-trema-direita, onde joga deslocado Leocádioe onde está na reserva o incógnito Manoe'Mana, ou na extrema-esquerda, onde atuao veterano Rinaldo, nós admitiríamos sua contratação. Mas como homem de área jamais.

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Com menos dinheiro o Coritiba poderiatrazer Mickey, do Fluminense, ou Samaroné,da Portuguesa, que poderia acionar Tião Aba-tiá, Hélio Pires e o próprio Leocádio. MasZé Roberto nós não podemos entender. Ouexiste uma grande jogada que a diretoria alviverde não quis revelar para não atrapalharo negócio ou o pagamento será feito em 30meses, sem entrada, sem juros e sem acres-cimo.

—X—X—X—X—X—

E, finalmente, se foi uma jogada promo-cional para o clube, não funcionou, pois ospróprios coritibanos não a entenderam. Sefosse contratado Overath, Baillon, Ademir daGuia ou Pastoriza, seria um espetáculo, masZé Roberto. Brandão, do Uniãu, -Aeixaria atorcida muito mais feliz e muito mais crentela realidade do negócio.

^^^^^^Sías^íisfâ^&^^s^sítótóímss^v —-

r

14 ***!• . Naves Mm. Bom almoça b om contrato . uma boa viagem ao exterior.

RESULTADO DO SORTE!dio y.YL i

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1.02.o3.o4.o5.o

OPALA 02.460VOLKSWAGEN 48.802TELEVISORES 99.848REFRIGERADORES .. 47.199MÁQ. DE LAVAR .... 60.547

São os seguntes os ganhadores já confirmados.OPALA — Shirley T. Veiga — CuritibaVolks — Laudemira Pinheiro dos Santos —

Cascavel.Volks — Jorge Nicolau — Nova FátimaVolks — Joacir Araújo Ferrucci — Paranaguá

Há muitos ganhadores de Televisores — Refrigeradores e Máquinas de Lavar cujos nomes publicaremos na pr xima semana.Atenção portador do Carne 02.460 - Série Vermelha. Queira apresentar-se para identificação, noissua ficha está ilegível. Vorê ganhou um OPALA!

¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦KSUPER

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E0RÍ#.•*^-í;-*-.

Page 20: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

invadem residênciaapesar das rondas diárias, efetuadas pelo Cen-

tro de Operações Policiais Especiais, (COPE), que,nos últimos dias, reduziram consideravelmente o indice de ocorrências policiais em Curitiba, dellnquen-tes contnuam atacando e colocando em risco a se-gurança da população.

Na manhã de ontem quatro pes_»as comparece-_am à Delegacia de Furtos e Roubos, declarando-sevítimas de ladrões. A primeira foi o bancário MinoraMaruo, residente à rua Renato Tadeu, 455, na PlantaErasto Gaertner, Bacacheri. cuja moradia foi assai-tada por dois elementos, armados de revólveres. Posteriormèhte Abdalla Nasser, residente à avenida 7 deSetembro, também apresentou queixa, dizendo-se vitlma de ladrões. Edgar Gastão Mayer, morador à ruaDeputado Carneiro Campos, 174, também teve a suacasa arrombada. Paulo Godek, residente à avenida Vicente Machado, representante da Volkswagen doBrasil, teve o seu carro arrombado, desaparecendoo contrato para entrega de viaturas, assinado no fi-nal da tarde de sexta-feira.

RESIDÊNCIA ASSALTADANa madrugada ie ontem, por volta de duas ho-

ras, dois elementos, armados de revólveres e usandomeias de nailom no rosto, à guiza de máscara, assai-taram a moradia do bancário Minoru Maruo, de on-de roubaram Cr$ 72,00 e objetos de uso pessoal.

Às autoridades policiais, declarou a vítima que,aquela hora, foi despertado por estranhos ruídos provenientes da cozinha e, cautelosamente, dirigiu-seàquele aposento. Por uma fresta da porta divisou doiselementos, cada um armado com um revolver, am-bos mascarados, que deixavam a residência. Teme-roso de represália, o bancário ficou parado onde es-tava, enquanto a dupla desaparecia no quintal.

LEVARAM O CONTRATOPaulo Godek, residente à avenida Vicente Macha-

do, 1.111, apartamento 11, teve o seu carro arrom-bado, quando estava estacionado defronte ao edifí*cio onde mora. Por volta das 18 horas, Paulo, que érepresentante da Volkswagen do Brasil, esteve pre-sente em reunião na Secretaria de Segurança Públi-ca, oportunidade em que o secretário Mário Portesassinou o contrato para entrega de viaturas daquelafábrica, para a Polícia Civil do Paraná.

Por volta de 20 horas, ao sair de casa, a vítimapercebeu que seu carro, Volks, placa NJ-1164, de SãoBernardo do Campo, havia sido arrombado, tendo olarápio furtado uma pasta modelo 007 do seu inte-rior. Na pasta, além db pequena importância em di-nheiro, estava o contrato assinado pelo secretário deSegurança.

MAIS ARROMBAMENTOSA ação dos arrombadores não parou aí. Mais

duas pessoas procuraram a Delegacia de Furtos eRoubos, onde formularam suas queixas. O comer-ciante Abdala Nasser, residente à avenida 7 de Se-tembro, teve a porta dos fundos da sua residênciaaberta por chave falsa, tendo os delinqüentes roubado a importância de quatrocentos cruzeiros, roupas epequenos objeos de uso pessoal. Na fuga os ladrõesabandonaram os objetos no jasdini, levando apenaso dinheiro.

Outra residência a_-ombada foi a de Edgar Gastão Mayer, à rua Deputado Carneiro Campos, 174.Usando pedaços de arame, os autores derrubaram achave da porta da cozinha sobre um jornal. Em se-guida adentraram à moradia e roubamni dinheiro eroupas.

Comercianteferido por ladrãoCom ferimentos generalizados, foi medicado no Pron-

to Socorro Municipal o comerciante Jair Silvino Carvalho,residente no bairro do Bom R-tiro, vítima de uma tenta-tiva de latrocínio, r>a madrugada de ontem, quando che-

gava à sua residência. A vítima recebeu algumas punha-ladas e foi colocada fora de combate, tendo o assaltantese evadido do local, leVando consigo a importância de du-zentos cruzeiros e os documentos de Jair, retirados dosteus bolsos.

O assalto ocorreu por volta de 30 minutos de ontem,nas proximidades da moradia do comerciante. Jair, ao tér-mino de uma sessão cinematográfica, apanhou um ônibuse regressou ao lar, descendo no ponto final. Dali, até asua moradia, ele percorre cinco quarteirões. Quando esta-va próximo ao portão um elemento, que, aparentemente,o aguardava, saiu de um terreno baldio e lhe pediu umcigarro. Jair, apavorado com a súbita aparição do desço-nhecido, informou que não fumava e tentou prosseguir oseu caminho, sendo os se"us passos barrados pelo delin-quente, o qual avisou qu» se tratava de um assalto. O co-merciante tentou correr, mas foi derrubado ao solo, es-pancado e ferido por vários golpes desferido por um pu-nhal, empunhado pelo autor do golpe. Com a vítima foradá combate, o assaltante roubo seu dinheiro e os do-cumentos, evadindo-se do local, tomando rumo ignorado.

Assaltantes rompemcerco policial à bala

Tr<":s assaltantes, fortemente armados,sustentaram intenso tiroteio na madrugadade ontem, com agentes policiais, couseguin-do ovadir-so nas proximidades do Sao Josédos Pinhais, cmbreiihando-so em um mala-gnl existente as margens do prolongamentoda avenida Marechal Floriano. Os delinquentes estavam usando um Opala, taxi, placaJO_00—25, roubado em um assalto pratica-do na cidade do Joinville, por volta domeia-noite de sexta-feira.

Perseguidos por tres viaturas do Cen-tro do Operagõcs Policiais Especiais, (CO-PE), os assaltantes lograram espetacular lu-ga, após dispararem vários tiros contra oaagentes que revidaram aos disparos. Na cn-trada do Sao José dos Pinhais, com doispneus do Opala íurados a tiros, além de várias perfurações de bala na carroçeria, abandonaram o veiculo, correndo para o mato edesaparecendo na escuridão. Ató o amanhe-cer, os policiais percorreram as imediações,mas nâo conseguiram localizar os delinquen-tes, cujas identidades são ainda desconheci-dos. Acredita-se que nova onda de assaltos

venha a ser desencadeada om Curitiba, nospróximos dias.

FURARAM O CEHCOFor volta de 30 minutos de ontem a

central radlo-telefõnica do COPE recebeu comunicado das autoridades policiais de Joinvüle, intormando que tres elementos, armados de revólveres, haviam praticado um as-salto naquela cidade, contra motorista detaxi e empreenderam fuga em direção àCuritiba, utilizando o veiculo roubado. Osdelinqüentes h.iviara chegado a Joinvile,em um táxi, placa TA—00—56, de Itajai, quoconforme constatou a policia, também eraproduto dc assalto à mao armada, praticadonaquela cidade do litoral catarinense, con-tra um motorista. Os assaltantes abandona-ram o veiculo no centro de Joinville c embarcaram no Opala JO—00—25, ordenado aomotorista que os levasse à salda da cidade,na BR—101. Próximo a um cemitério, par.ticaram o assalto. Roubaram cerca de CrJ50,00 da vitima e, apossando-se do táxi, iu.tiram em direção a CurlUba.

Táo logo recebeu o comunicado, o co

miss&rio Alox Olguord, que chefiava a ron,da do COPE, distribuiu suas viaturas ti en-irada do Suo Jusc dos Piunaiü, bioquoaiiuoa Bit—4611, Por volta du duas Horas surgiuo Opala branco, tendo o motorista, ao uvis-tar a barreira, troado o veiculo e, slmul-tanuunionte, lut;ido, de niarcha-a-re, persaguido pelos policiais paranaenses. Apósbrusca manobra, evitou, em «zig-gaz», aaviaturas do COPE fugindo, em alta vcloci,dade, pelo prolongamento da avenida Maréchal Floriano, rumo ao Boqueirão. Ao mesmo tempo os delinqüentes faziam uso dassuas armas, disparando vários tiros em dircção ao3 agentes, nue, prontamente, res*ponderam aos tiros. Com dois pncua estourados, o tanque furado e a carroçeria criva-da de balas, os assaltantes pararam á entra-da do Sao José dos Pinhais e embrenharam-se no matagal, desaparecendo. Durante to-da a noite, os agentes do COPE, auxiliadospola Radio Patrulha c uma equipe da De-legacia de Furtos o Roubos, ihoíladá peloscomissários Gil e Milton Rodbard, vasculharam o local, mas não conseguiram encon-trar pistas dos assaltantes.

Carros destruídos,pessoas mortas

e feridas, formam oquadro comum

no tráfego de Curitiba,hoje em dia.

Dominado pela máquina,(criada para servi-lo),

o homem a transformaem instrumento de morte,

perdendo todo orespeito pela vida.

Atualmente, o índice«te acidentes de trânsito,

trezentos por mès,"eleva" Curitiba ã

categoria de "líder"brasileira nestas

ocorrências,ultrapassando os grandes

centros. Falta depoliciamento

preventivo, atençãoe, principalmente,

consideração para coma vida humana,

são as principaiscausas da

"gvarra urbana".

mjgWBBÊ HO. MIÜ-HIIV",,„ ti ""-*" "'^^^^^JiUjBBS____i _B _i_CT__Jw^-'>hv-'^*^i_Ef_?_.ÍB__í

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BS53-?5*l_P'*::^^y__jjg ^5-*"'í^w5y «£$£'£&^-'-''^^&4W_________

Curitibanovítima de escroque internacional

A sociedade e o tomércio curitibanonunca receberam golpe táo desastroso quan.to o aplicado pelo estelionatário José Go-mes da Silva. Após causar prejuízos demais de um milhão de cruzeiros e derra-mar grande quantidade de cheques sem fun-dos, resolveu fugir da cidade. Seu golpeteria sido bem sucedido, não tivesse elesofrido um grave acidente automobilístico,no qual Célia Tenório Albuquerque e Sil-va, sua mulher, perdes ¦ vida e a pequenaAlexandra, de quatro meses de idade,- sua,filha, sofreu ferimentos. Na fuga, levandoconsigo muito dinheiro ganho criminosa-mente. José não se preocupou, slquer. como estado de saúde da filha. Abandonou-ano Hospital Municipal S5o José, de Joinvil.Ie e continuou a viagem. estando, atual-mente, em Camboriú, na casa de amigos.

O comércio curitibano sentiu rude golpe,sendo lesado em vários milhares de cru-zeiros. a exemplo da sociedado, que 'êoiodo não se esquecerá da «arapuca» arma-da por José, que, oculto por uma luxuosafachada e utilizando-se de pessoas de reno-me da sociedade local escondia as suas ver-dadeiras intenções.

Dezenas cle pessoas, das altas camadassociais de Curitiba, também caíram no «con.to da Cadmus-Pronlver» e agora, tardia-mente, reconhecem o seu erro.ESCROQUE INTERNACIONAL

Até agora, sobe a mais de um milhãode cruzeiros o prejuízo dado pelo estelio-natário, em Curitiba. As autoridades poli-ciais, que estão empenhadas no seu encal

«o, acreditam qne, eom a sua prisão, mui-ta coisa surgirá, su.ipe4tando.se, inclusive,que José Gomes da SUva, identidade, pos-sivelmentg fictícia, seja um refinado escro-que internacional tendo aplicado golpes se-melhantes em outros Estados da União ctalvez em outros pafses. "*

De vida pregressa completamente des-conhecida, o vigarista apareceu há um ano.em Curitiba, dizendo-se empresário, forteno mercado de capitais e mineração. Pou.co a pouco, graças & sua vivacldade, conse-guiu se impor e abriu crédito em toda acidade. Entretanto, nSo tinha pressa. Graçasà sua envolvente conversa, cativou os em-presários curitibanos e instalou a Cadmus,Companhia de Investimentos, administra-;ões e mercado, conseguindo altos finan-clamentos de outras empresas. Começou comuma simples sala. luxuosamente decorada,no sétimo andar do Edifício Banrisul. àavenida Marechal Floriano, sendo todos osmóveis e equipamentos adquiridos no cre-diário. Registrada legalmente, na JuntaComercial do Paraná, a üadmus cresceu,tornando-se em pouco tempo concorrentedas empregas que ipernra no mercado decapitais, de Curitiba. Célia, sua mulher,movimentava as finanças da empresa e eraquem so responsabilizava pelas dividas, sen-do saldadas somente as menores. Há cincomeses atrás havia alugado quase todo o sé-rimo andar do edifício mas os alugueresainda estão pendentes.

Para aumentar sua influência nos ne-gócios. José instalou, no inicio do ano, a

Pronlver, «Service Sociais, afirmando man-tor filiais em várias ('apitais brasileiras.Contando com o apoio de damas da socie-dade e utilizando belas jovens para os con-tatos o vigarista enganuu a todos, contra,tando promoções de banquetes, festas deaniversário, reuniões empresariais e casa-mentos. Na assinatura do contrato, as vítí-mas pagavam 50 por cento do preço combi-nado e assinavam promissórias, para saldaro restante a ílongo prazo». Empresas pu-Wlcltárlas da Capital, também lesadas, fa-zlam a propaganda necessária e em alto nl-vel.

O més de maio foi o mais rendoso. Alémdas promoções normais, José Gomes da SiL.va contratou dezenas de casamentos, res.ponsabilizandose. inclusive, pelos fgúarda-roupas» dos noivos. Sempra no mesmo bis-tema, 50 por cento de entrada e o restante«a perder ds vista», José desviou cerca dequinhentos mil cruzeiros, efetuando o pa-gamento de gráficas, (para impressão deconvites), joalherias cartórios e butiques,com cheques sem fundo. Percebendo quehavia ganho o suficiente para uma vidatranqüila, durante alguns meses, o vigaiistatirou passaportes e na tarde de quinta.fei-ra, sem avisar a ninguém, deixou a cidade,rurno ao Sul do país. O plano teria dadoresultado, não fosse o acidente sofrido naBR-468. de conseqüências trágicas. O este-lionatário continua desaparecido, sabendo apolícia que está homlziado na -;asa de umadvogado, seu amigo, restabelecendo-se. dosferimentos.

Acidentes detrânsito matam três

Trô. pessoa, perderam a vida. nas rii__ da cldado 0 taiida. de acesso a Curiüba, duranto as ultimas 24 horas. Além Z«mm» fatal, mais quatro pessoa, sofreram ferimentos do ^geravldadoo estáo Internadas no Pronto Socorro Municipal. ™

observações médicas. Uma delas. Patrícia Varela, dç q„ntt0 ,«£do idade, está abundonada. uma vez que seu pai morreu Jum acidento ocorrido n. BR-110 o seus familiares moram ....Sfto Paulo.

Na"mi-nu entro os quilômetros 350 o 351 verificou.Sl!_,.,.._•' „„!.,mnhin«Hrn. envolvendo três veículos n

cmem

lento acidente automobilístico, envolvendo três veículos, o clí,trlclsta Wilmar Varela, do 35 anos do ldado o Josó Fraga, h.23. pereceram, esmagados entro as ferragens (Io Volks cm qu*viajavam. Na cidade, no cruzamento do Avenida 7 de Scte^com rua Alfercs Poli, o ancião Maxlmlno Ribeiro dos Santo,. do83 anos do idade, foi vítima de atropelamento, falecendo ao ,etxnedlcado no PSM.

TRÍPLICE COLISÃO

Na Iin-110 ocorre* um violento acidente, no qual duns Pc.soas perderam a vida. Um automóvel sem placa, dirigido PotSebastISo Pereira, roslíonte _ Vila Un So, cm Sao Pai,i0, tn!^gava pela rodovia em direção a Curitlba, quando em uma |oni'.bada existente nos proximidades do quilômetro 351. jurlsdi,.5ode Quatro Barras, tentou ultrapassar outro veiculo qUc seBU,a„ suo frente. Em sentido contrário surgiu o caminhão nlacaPQ-00-14. conduzido por Leoclides Bernardo Pelizárlo, residem,,na cidade de Vacaria. Itio Grande do Sul, quo. na Iminênciado choque freiou o veiculo, chocando-se. frontalmenle com „carro dc Sebastião Pereira, não se registrando vitimas pessoal,,

Atrás do comlnháo, seguindo para São Paulo, trafegava óVolks plnco AX.07-62. iiue tinha ao volante o eletricista WilmarVarela, morador no cidade de Bela Vista, São Paulo, o qual n5opode evitar o acidente, ehocando-so violentamente com a carro-ceria do caminhão. O veiculo ficou parcialmente destruído, tf-,do o motorista e seu passageiro. José Fraga, perecido instanta-neamente, esmagados entre as ferragens do Volks Patrícia Va.rela de quatro anos. qua viajava no assento Iraseiro. sofreu fe.rlmcntos de regular gravidade, estando hospitalizada no ProntoSocorro Municipal.

ATROPELAMENTO

No centro da cidade, vítima da pressa e imprudência de ommotorista, perdeu a vida o ancião Maximino Ribeiro dos San.tos, de 83 anos de idade, residente à Avenida Iguaçu. O fatalatropelamento ocorreu no cruzamento da Avenida 7 de Setembrocom rua Alferes Poli sendo autor, Délcio Luiz Shlosser, residen-te a Avenida Vicente Machado, que dirigia a Rural Wlllys, pia.ca AC-45-01. de sua propriedade, fato ocorrido por volta de de-

zoito horas de sexta-feira.Maxlmlno, aproveltand» o sinal, que tstava fechado para o

tráfego de veículos que transitava pela 7 de Setembro, através-sava o cruzamento. Antes de completar a travessia a sinaleiramudou, tendo Délcio. sem respeitar a presença do ancião napista, movimentado sua camioneta, vindo a atropelar Maximino.Socorrida, a vítima foi levada para o Pronto Socorro Munlclpalmas, não' resistindo â gravidade dos ferimentos recebidos, veioa falecer instantes após dar entrada naquela casa hospitalar,

Pai diz queraptor é mentiroso

RIO, 21 (Meridional — DP — VIA Telex) — «Moreno man-dou matar Serginho se o resgate de Cr$ 400.000,00, exigidos nãofossem entregues», contou o advogado Sérgio de Castro paida pequena vitima, ao referir-se ao depoimento prestado pelostrês cúmplices do arquiteto do golpe na Delegacia de Roubos eFurtos na presença do delegado substituto, Oswaldo Peçanha.

Sérgio de Castro disse que as declarações de «Moreno» sãototalmente sórdidas e falsas, e garantiu que seu ex-amigo estámentindo ao afirmar que a policia o obrigou a confessar a an.toria do rapto sob coação moral e física. «Pelo contrário, elefoi muito bem tratado. Não houve necessidade de coação, pois naDelegacia o economista contou tudo. inclusive com detalhes, amorte do Jorge Togo, que roubou o carro utilizado para o cri-me», destacou.

O pai de Serginho disse qne chega a ser até gozado o flu*gimento de Moreno, ao tentar desqualificar o crime efetuado,quando se esquece que em conseqüência dos seus depoimento!tornou-se reu confesso.

O advogado opina que tant» a defesa do economista comoseus argumentos são muito fraco., e que será difícil, um jliilintegro e correto como Eduardo Meyer Filho, acreditar na his-tória do criminoso.

Assinalou que cra paradoxal • fato de ter que pedir empre-tados CrS 400.000.00 a juros de Cr* 30.000,00 ao mês. para ficarcom apenas CrS 100.000.00, como afirmou Moreno.

O que acontece, prosseguiu Sérgio Castro, é que o autor J«não tem mais nada a perder, e para se safar inventa as mauincríveis histórias para jogar a responsabilidade do crime paracima de quem puder.

Dcsdt o dia 15, estádesaparecida da sua

re-ldencia a senhoraMaria Pereira de

Assunção Em companhiado filho, Edson Luiz

de Assunção, (foto)ela saiu de casa,

•visando que Iria fazercompras, devendo

regressar ao final datarde. Entretanto não

voltou, o qualevou seus parentes

a ficarem apreensivos,qua: . ao que lhe possa

ter sucedido. QualquerInformação quanto ao

seu paradeiro pode sercomunicada à Delegacia

de Vigilândla c Capturas.

1

NO SEU FIRME PROPÓSITO DE SO VER BELDADES MO MUMDO.E-E"ORNOU-SE ESPECIALISTA...EM CIRURGIA PLÁSTICA!

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( -—-mamo SALSE TECHHIGOLOR cqhporfilmes g5ggs_a_^giS-^_^__j*HOJEHORÁRIO

Page 21: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

dP^domingo

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Todo o trabalho,desde a extração doxisto da pedrabruta até apesquisa deprocessos paratorná-loindustrializável,era feito pelos trêsmembros da familia.A encampação pelogoverno federal euma indenização de200 contos, foram ofim do sonho dafamilia Angewicz.

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Com processosprimitivos de

refinação do xisto,em 1935 eles

fabricavam-iariamente nesta

usina cerca de mi!litros de

petróleo e 200 degasolina.

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Primitiva usinado xisto,

construída em SãoMateus pelo pioneiro

da indústriapetrolífera no

Paraná, RobertoAngewicz.

Sr. Oscar Angewicxe o paiforam os donos daprimeira Usinado Xisto no Paraná,Após 13 anosde pesquisaconseguiramindustrializá-lo.

Petróleo,Paraná foi primeiro

exprorá-lo•roresliilia Schon Teixeira Fotos: Oswaldo Jausen

Visita feita porengenheiros e

autoridades à Usinade Xisto de São

Mateus, onde pelaprimeira vez

se obteve gasolinano Brasil.

Por volta de 1932 uma famflia paranaense, a dosAngewicz, em São Mateus do Sul, era a única no Brasilque possuía gasolina e sabia como obte-Ia. No resto dopaís o combustível utilizado era o ga-sogenio, masielesnuma pequena usina de madeira J* C°TP_T™?Zpetróleo do xisto e obter alguns subprodutos co mo ben-dna, querosene, gasolina, óleos. A coi ocasaod 0 prod atoera vital, e para a produção diária da «W^fe^SM*.

200 litros, o freguês era Guilherme «antor^ro^netoriode uma frota de quatro «JW^-^^-gg^áScurso São Mateus-Palmeira e Sao Mateus-Tres Barras

ni Santa Catarina. „'„„:j„ „„in -usclido dcO velho Angewicz, ^^^^Ê^oí«Pcrna-de-Pau», '"»""'^£UJ&.Ttoda sua vida, e

co pelos gases, no meio *«yWg ^rià do petrólco noum pouco pelo desgosto. Porein, a

^Jjw» ^ntidaParaná é ainda boje vivida^gfg^te quase 13seu filho, Roberto ^s^Angewg. isador juntoanos, ele foi o colaborador, o souo . *com o pai. Hoje, tone— gg^X na ho» em*odo o trabalho é apenas fato 1"™°'

§ = industrializa-que conse^iram aprim^ar o progs ^

ção, após 13 anos de pesaius3**' a u-""*lo governo federai. _

Trabalhando hoje como torneiro na garagem do Pa-lácio Iguaçu, seu Oscar se transfigura, se emocionaquando fala dc sua vida ao lado do velho Angewicz e deD. Helena, sua mãe, que enfrentou heroicamente com elesa vida de pioneiro o pesquisador. Embora já com certaidade é ainda possuidor de uma memória ágil, lembracom precisão detalhes sobre as instalações, processosusados e até as quantidades que produziam.

A experiência dos Angewicz começou em 1932 comuma pequena refinaria construída no sopó de um monte.As lajes de xisto eram cortada as jogadas morro abaixo.Após isso iam para a refinaria onde eram usadas retor-tas e caldeiras dos mais variados sistemas, tudo de fa--bricação própria, inclusive uma retorta continua com in-jetores de vapor superaquecido. A experiência não deuresultado satisfatório e em 1934 o sistema foi abandona-do e passaram a usar então o que sen Oscar chama de«retorta seca», utilizando como combustível os resíduosque sobravam da retortagem anterior.

As experiências foram prosseguindo e o passo dadoJá era bem grande comparando-se casa aa B-iasairas ten-

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ÜSÜitativas na procura do xisto, em 1920. Introduzindo modi-ficações na tubulação da caldeira e também usando vál-vulas e tampas de carga hidráulica hermeticamente fe-chadas, conseguiram eliminar os gases sulfídricos, subs-tância que destrói a tubulação superior da retorta. Comesse processo os resultados já eram satisfatórios conse-guindo-se obter em média 120 quilos de petróleo em cadatonelada de xisto.

Dois incêndios que os deixaram nâo só sem a usinacomo também sem moradia não conseguiu abalar o sonhodesses três pioneiros. Com suas próprias mãos e semmaiores recursos, começaram tudo novamente. No go-verno de Manuel Ribas foi-lhes dada isenção dos impostose mais tarde uma ajuda de 30 contos.

De inúmeras tentativas para a industrialização, elesforam os únicos que lograram ter sucesso e seu Oscar,analisando, diz que uma das causas dos fracassos conti-nuados era o fato de os outros usarem retortas baseadasem modelos estrangeiros, as quais requeriam pessoal ha-bilitado para manobrá-las; a deles era essencialmenteprática não precisando ser operada por engenheiro. Cau-sas de fracasso foram também as análises químicas taal

feitas. E conclui: «A química é ingrata; uma diferença domedida e todo o trabalho está perdido».Começando por abrir picada paia chegar ao local dasjazidas, a família Angewicz, durante 13 anos deu sua ex-periencia, saúde e dinheiro num trabalho patriota e idea-lista. Na hora em que poderiam colher os frutos, quandotinham aprimorado o processo, ao final da 2.a GuerraMundial, a usina foi encampada pelo governo federal. Ke-ceberam uma indenização de 200 contos, gastos todos tenlaudo recuperar-se a saúde do velho Roberto, comprome-tida Ja irremediavelmente por gases emanados de proces-sos primitivos.

Do sonho acalentado pela família e que poderia tê-lostornado abastados, não sobrou quase nada, Com a en-campaçao da refinaria, começava também © monopóliota prospeçao e refino do petróleo. Assim também nin-guem mais tinha interesse nos processos de fabricação deretortas e destilação do produto. Nada ficou escrito. Dosonho e da luta do 13 anos, sen Oscar diz que o que res-ta sao alguns vestígios no Museu Paranaense e o que elatem guardado na memória, Para nos o qne resta é a hon-ra dô ter sido o Paraná o pioneiro na pesquisa petroUfei»no Brasil.,

¦ffiSN.-N. _ :X

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TERCEIRO CADERNO - PÁGINA 2 - DIÁRIO DO PARANA «-" CuríUba, Dominqo, 21 d* Maio ée 107»)

"o-iaph Cott«n. Oraon W»l|*_ • Eraklmi Sanford. O» tres principal- «tores de "Cldadío Kan«"t Evti-iH Sloane,Joaaph C-ottori • Oraon Welle».

MIMO pequena guerra na históriadesta obra-prima: Cidadão Kane

"Silencio, um gênio está traba.lhando".

Foi o comontário de um jornalnorte-americano no dia 31) de julhodo 1940, quando Orson Welles £11-mou a primeira seqüência de "Ci-

dadão Kane". A frase daquele Jor.nal tem mais dc ironia do que desinceridade. Os primeiros dias dcWelles em Hollywood íoram carac-terlzados pela Inveja: ela assinaracom a R.K.O. um contrato milio-nário sem precedentes na históriado cinema. Welles teria que realizár um filme por ano, filme esteque poderia ser a seu gosto e ten-do ele próprio como produtor, di-retor, desenhista dos cenários c in-terprete. Orson Welles faria 6 qubem entendesse, A U.K.O. pagariavinte e cinco por cento dos lucrosbrutos, e 150 mil dólares seriamentregues antecipadamente. As coudições do contrato Iam ainda maislonge: ninguém da R.K.O. poderiainterferir nas filmagens, nem se-quer assistir as rodagens. Isso tu-do provocou ciúmes em Hollyvo-od e Orson Welles passou a serironizado.

Duas tentativas de filmagensfracassam. Quando Inicia "CidadãoKane", Welles tem obrigação deacertar, As criticas são muitas e ocorajoso contrato permitia a elerealizar o filme que quisesse. Emfins de outubro, Welles inicia a

montagem de "Cidadão Kane", He-pontinainentc, uma quorela aparecena vida de Welles e "Kane": Louel-Ia Parson, uma cronista cinemato-gráfica, vai até seu patrão, o mag-nata William Randolph Hearst, proprietário de uma cadeia de jornaise rádios, e diz que "Cidadão Ko-ne" retrata a sua vida. Hearst podeser caracterizado como um tiranodo poderes ilimitados, cujos ranço-res são célebres. Louelln Parson es-palháü os rumores de que OrsonWelles teria tido acesso aos arqui.vos de Hearst e composto uma biografia caricatural do magnata. A fi-gura de Charles Foster Kane seriabaseada mesmo em William Itan-dolph Hearst? Para so ter umaidéia 'a influencia deste magnata,basta dizer que ele conseguiu que

i H.K.O. fizesse uma sessão espe-ciai do filme _ue foi assistida por(Uiis procuradores, louclln Parsone pelo motorista do magnata. Elesconfirmaram que se tratava de umabiografia de Hearst. E' deflagradauma guerra: a cadeia de jornais erádios de Hearst contra o filme "Cidadão Kane".

Um genlo est» brigando

Hearst diz a RJÍ.O. que não deveexibir "Cidadão Kane". A firmaprodutora recusa c anuncia umagrande campanha publicitária parao lançamento do filmo de Welles.A rival de Louella Parson, Edda

^^^e^r^ífefMft.,' -Y% *

A* imagem destefilme mudaram ahistória do cinema.

«CWmfâo Kane»podo ser vistoainda hoje, noTeatro 4o Paiol.

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Kane com 8 anos(Buddj Sv.onl aolado da sua niõ*(Agnen Morahead)e o advogado That.ehar (Cvorge -Cou-

lourls).

Hopcr, declara-se ao lado do Wel-les. A opinião pública toma conhe-cimento da guerra quando os jor-nais e emissoras de rádio de Hearstcomeçam a campanha contra "Ci-

dadão Kane". As cadeias do Hearstnão aceitam anúncios da H.K.O.Parte dos diretores da H.K.O. querceder. Welles comenta: "CitizenKane não foi de forma algumaconcebido para pintar quem querque fosse e menos ainda o sr.Hearst. E' a história dum caráterpuramente imaginário... Lamentomuito que o meu filme possa serinterpretado como ataque a umapessoa viva, ou possa pôr cm cau-

sei a honestidade das intenções doseu produtor. Quando a celeumade Citizen Kane amainar, realizareium grande filme sobre a vida deHearst". As hostilidades duram atéo dia D de abril de 1941.

Nova Iorque e Los Angeles sáoas duas primeiras cidades a assistir"Cidadão Kane": A crítica recebecom entusiasmo, mas o publico re-cebe oom algumas reservas. D.W.Griffith disse a Welles: "Estou muito emocionado, tenho diante demim o maior artista que encontreino mundo. Voce é um ator mara-vllhosò"; Mas não disse uma pala-vra sequer sobre o filme. MauriceBessy, em seu livro "Orson Wel-les", faz o seu comentário: "CitizenKane inspirou.se em parle na vidade Hearst, o grande magnata daimprensa que possuía 28 jornais,13 revistas, 18 milhões de leitores,B estações de rádio, um milhão dehectares de terra e de florestas,minas de ouro, do prata, de cobree poços de petróleo. Mas era tain-bém possivelmente Jules Brulator,proprietário da odak. Ambos ti-nhaiu querido como Kane, íazer desua mulher uma grande cantora.Alas Hearst não era, tal como Ka-ne, um verdadeiro self-made-man:era um herdeiro que, após ter enIrado na posse de uma mina doouro e ter sido expulso da Univer-sidade de Harvard, penetrara navida com trinta milhões de dólares.Tudo está claro: Kane tem multoda vida de Hearst c esta verdadeacabou perturbando o magnata quefoi derrotado por uma obra-primado cinema.

A IMPORTÂNCIA DE

UM FILME

"Cidadão Kane" não é apenas umfilme considerado importante pelacritica: é uma obra que modificoua história do cinema. Muitos dosmais importantes cineastas tem ln-fluencia- deste filme de Orson Welles. Propondo uma nova linguagema crítica considera que "CidadãoKane" foi importante para a renovação do cinema e sua consequen-te evolução. 0 próprio Orson Welles é Kane neste filme que temainda as interpretações de JosephCotten, Dorothy Comingore, AgnesMorehead, Ruth Warrick, Ray Coi-lins, Ersltino Sanford, Everett Sloane, WUliai.i Alland, Paul Stewart,George Coulourls, Fortunio Bons-nova, Gus SchiUing, Philip VanSandt, Geórgia Backus, Harry Shannon, Sonny Bupp e Buddy Swan.

A música de "Cidadão Kane" foieompostu e dirigido por BernardHernnann. A equipe técnica temesses nomes: Gregg Toland (chefeoperador), Darell Silvcra (decors),Vernon L. Walker (efeitos espe-ciais), Van Nest Polglase (diretorartístico), Perry Fcrguson (assis-tente), Robert Wise (direção téc-nica), Bailey Fesler o James G.Stewart (som). . Edward Stcven-son (costumes).

A montagem de "Cidadão Kane"foi feita por dois nomes que setornariam coáhecidos posterior-mente: Robert Wise (diretor de«Amor, sublime amor*, «A novi-ça rebelde», «Punhos de cam-peão», «A maldição do sangue dapantera», «O enigma de Andrô-meda» e outros) e Mark Robson(«O vale das bonecas», «O expresso de Von Ryan», «A patrulhada esperança», entre outros).Welles produziu o dirigiu a fita,escrevendo o roteiro com a cola-boração de Hcrman J. Mankie-wiez.

«Cidadão Kane» abriu as ativi-dades cinematográficas do Tea-tro do Paiol, o novo i'eutro decultura dn cidade que foi cons.traído pela Prefeitura no local onde existiu outrora um depósito dcexplosivos. O filme de OrsonWelles abre um ciclo de apresen-tações cinematográficas que teráainda outras obras importantesda história do cinema, desde clás-sicos de décadas passadas até fil-mes consagrados nos últimos ¦nnos.

O clássico em questãoser visto hoje, no Paiol.

poderáàs 18

MÚSICA POPUIAR

A. TAVARJ5Z rEBNANDEZ

^mmm—nMwaW**""11111"''?11'1" ","'7

Apesar dotitulo alienígena,«Brazilian Singers>é um doa melhoresdiscos de MPBque a Odeon oolocouna prafia.

Uma belíssima canção quedemorou a chegar até nós

Existem certas coisas difíceis de serementendidas na música popular internacio-nal, em nosso pais. Enquanto as nossas gravadoras, por uma multiplicidade de razõesque não vem ao caso mencionar aqui e ago-ra, mensalmente colocam em nosso pais —em compactos simples e duplos e lps —dezenas de novos conjuntos pop, vocal is-tas e mesmo orquestras de valer discutível,alguns dos melhores artistas permaneceminéditos, para todo o sempre entre nós.Mahalia Jackson (1911-11)72), a maior in-terprete da gospel-niusic uni estilo de can-to muito especial dentro do jazz — nuncatovo um disco editado entro nós, apesar dehá nuiLs de 20 anos sur considerada um dosnomes mais importantes. Bem, como mui-ta gente insiste em dizer quo jazz não ven-do, vamos a outros exemplos: Jet'1'ersonAirpliuie e Bufíallo Springfield, dois gru-pos in-strumentais-vecais pop tão importantes quanto os Blood, Swea and Tears, apa-receram, influenciaram muitos outros con-juntos e foram dissolvidos sem que tives-sem entre nós um lançamento condigno(um ou dois compacto s do Jefterson Air*plane foram lançados quase que clandesti-namente pela RCA Victor). Joan Baez, omais Importante nome (ia «protest song:>nos EUA, só cm 1967 tevo seus primeirosdiscos colocados no mercado brasileiro,embora desde 1961 ela venha se destacan-do nos EUA. Outros exemplos — e êiesnão faltam poderiam ser lembrados, masneio importa. O quo ocorre com vocalistasou conjuntos, que apesar do elevado nívelpermanecem desconhecidos em nosso Pais,restritos a quem pode gastar Cr$ 60,00 eimportar lps, ocorre também com as mu-Nicas. Incrível mas verdadeiro: há certasbelezas do músicas, lindas, que merecemmúltiplas gravações nos EUA e que, pornão serem Incluídas nas listas do «CashBox» ou «BiUboard» — ninguém se leni-bra de lançar entro nós. O principal temaido fume «Tempo Para Amar» «Tempo Pa-ra Viver» (Happy Ending), «What AreYou Boing For The Rest Of Your Live» deMichel Legrand, com letra de Alan e Mari-lyn Bergman, afora constar da «soundbraclo do filme que a Copacabana editou eretirou de catalogo BO dias depois, só apa-receu, em 1971, em duas modestas grava-çôes, era excelentes álbuns mas que tive-ram o prestigiamento promocional mereci-do; vocalmente com Jaye P. Morgan(«TTw New Scnsation», Femiata, SíTB-348,novembro-71, disco dificil de ser encontra-do nas lojas da cidade, apesar de ser umrecente lançamento e instrumentalmente,num arranjo próprio, com o conjunto deOsmar Milito o participação vocal do Quar-teto Forma («... e deixa o relógio andar!.>Som Llvre-Globo, 1004-71). Mas o maisgrave já ocorre há alguns anos: PeggyLeo, uma das mais sensíveis vocalistasbrancas dos EUA, criou em 1967 o tema«Is That Ali There Is», de Jerry Liebero Mike Stoller, da produção «InternationalWrestling Match». Com uma letra extra-ordinária, — uma poesia comparável aomelhor Drummond — e um arranjo domaestro Randy Neewman que faz qualquerpessoa, de mínima sensibilidade, gamarpor esta canção, «Is That AU There Is?»permanece sem nenhum edição no Brasil.João Lydio Selller Bettega («Didier»), semdúvida, o mais inteligente homem do rádioparanaense, em 1970 conseguiu um com-pacto simples com Peggy Lee cantando «IsThat AU There Is?» e lançando esta can-ção na ultra-seleclonada programação daRádio Ouro Verde, a transformou numaespécie de rnarca-registrada daquela emis-sora: Conheço muita gente inteligente quenão ouve outra rádio, até hoje, apenas pa-ra esperar, de quando em quando, ouvir PeggyL3e dizer a poesia que se chama Ais ThatAU There Is?». Pois bem. Peggy Leo fezum lp chamado -íls That AU Thera Is ?» (Capitol-MI, ST-386) — onde dá um showreunindo onze outras músicas maravilho-sas — vendeu bastante, mas apesar distoa Odeon — que representa entre nós a Ca-pitai, não se animou a lançar o disco. Mui-to bem! Se a etiqueta do Templo nãoacreditou em Peggy Lee, está certo, é umdireito que ela tem. Mas seria de se espe-rar que algum de nossos muitos produto-res homens que passam o dia todo ouvin-do música, tivesse se lembrado de fazer umlançamento da música de Lieber e MikeStoller, pois é daquelas canções que são fei-tas para nunca mais saírem de catálogo.E eis que «Is That Ali There Is?» chegouao Brasil. Mas como? disfarçada, escondi-da com o nome de «E Poi Tutto Qui?», ti-tulo que um Certo B. Lauzl deu para a ver-são Italiana. Incluída pela cantora OrnellaVanoni num romântico repertório que fezpara um recital que fez em Milão, em fe-vereiro de 1971. esta canção está agora emseu lp lançado no Brasil peln Ohnntecler:".. .Ah. L'amore 1'amoro quaunte cosofare l'amore...> (Ariston-20 Oi; l diante-cler, malo-72). Felizmente, Ornela Vanoni6 uma excelente cantora que soube valori-zar a música de Jerry Lieber e Mike Stol-ler e, por certo inspirada na criação de Peg-gy I,ee e o arranjo do maestro RandyNewman, conseguiu segurar á peteca: mes-mo sem o impacto da criação origina.'. «EPoi Tutto Qui?» permite agora nc "úb'i-co brasileiro — que não tinha ainda ou-vido o original (isto é: quern não escutaa rádio Ouro Verde) sentir a sua beleza,a, sua extraordinária dimensão. Resultntio:é nosslvel que agora, com o disco dc Or-nella distribuído a todas as rádios fjjp ;iu-dléncla, é claro) deste pais, algum de nos-

sos «record men» lembra-se de lançar ou-traa Interpretações do mesmo tema. Agorahá um risco: quo Rosslni Pinto ou FredJorge façam uma versão desta música oquo acabe sondo gravada por Claudia Bar-roso ou Agnaldo Thimotco. Por enquanto,unia observação: embora criada há muitotempo, «Is That AU There Is?» permane-cia inédita no BrasU. Chega em versão ita-liana, mas isto não a desmerece e nos dácondições (ao Didicr Bettega, também, 6claro!) de, no final do ano, a colocar emprimeiro e absoluto lugar entre ns 10 me-lhores músicas internacionais de 1972. Afi-nal para os brasileiros ela é uma novamúsica.

Aproveitando a ocasião ó bom regis-trar que o álbum de Omella Vanoni estáexcelente: «Finalmente Libera:-, outra, ver-sáo de música de sucesso (cFree Agaln»de Jordan?Cnníora, criação de BarbraStreissand) está no mesmo nível e as ou-tias faixas — todas românticas — fazen-do deste um dos melhores álbuns de músi-ca em italiano no ano: «Le Mnntelate»,«La Zolfara», «Ma Mi:>. «Non Existe LaSolitudine», «Albergo A Ore», «II Deserto-re», «Che Cosa Ce», «L'Amore E Como UnGiorno» e «AH.. .L'Amore L'Amore:>.

E já que falamos em música italiana,outra justiça a ser feita: para quem gostade Sérgio Endrigo, seu último lp que apa-rece no Brasil (Phonogram, 2451012, maio-721, não pode deixar de ser adquirido. Oconhecido vocalista-compositor italianoapresenta tuna série de músicas novas amaioria em parceria com Luis EnriquezBacalov (que também já andou fazendosambas com Vinícius e Toquinho, quandoeles estivemm na Itália), responsável pelosarranjos e regência. Aliás, unia das melho-res faixas do álbum — «Chi Sei?» — é deEndrigo, Bardotti, Toquinho e Vinícius. Emalgumas músicas («Le Parole Dell'Addio»,«Quando Ti Lascio») há um toque de cravo,que engrandece sobremaneira esta grava-

Em termos de música popular brasi-leira, o guitarrista Ângelo Apollonio (Po-ly), um dos mais conhecidos nomes do elen-co da Chantceler, realiza um álbum muitoimportante em sua carreira: «Homenagemnos músicos e compositores de todos ostempos» (Chantecler, 9037, maio-72). Pro-dução caprichada, capa dupla, excelentesnotas sobre cada um dos compositores ho-menageados e o próprio Poly, assinadasnor Rubens Moraes Sarmento, da RádioTíandeirantes, mais a alta técnica instru-mental de Poly, fazem este álbum mereceruma atenção especial. Aliás, Poly aqui não6 apenas o guitarrista mas sim, demons-trando a sua enorme capacidade e sua vir-tuose, «mesmo porque julgava que algunspudessem não saber interpretar a sua in-tenção», aqui executa violão simples, gui-tarras comum e hawaiana, cavaquinho,bandolim, viola, violão-tenor etc. A primei-ra faixa do lp pode surpreender: «BlueHaway», de Leo Robtn e Ralph Rainger.Poly explica: «esta música norte-america-na foi durante anos a marca-registrada deGastão Etieno Lobo (18S0-1939), o intro-dutor da guitarra hawaiana no BrasU, nadécada de 30. Lobo viveu durante 40 anosfora do Brasil, tendo estudado o citadoinstrumento no Haway, tornando-se umdos maiores solistas do mundo e o primei-ro da América do Sul». Na segunda-faixa,uma homenagem ao seu grande amigo ecom o qual já gravou uma série de álbuns(«Dois Bicudos Não Se Beijam»), WaldyrAzevedo: «Voc6, Carinho e Amor» e «Bra-sileirinho» (gravado pela primeira vez em1948). «Tristeza Co Jeca» de Angelino deOUveira (18901964), gravado pela primeiravez em 1926, e que foi popularizada peladupla Tônico e Tinoco na década de 40,adquire na interpretação do Poly nova di-mensão. «Abismo de Rosus» de AméricoJacomino, o «Canhoto» — gravada pelaprimeira vez em 1913 encerra o lado

do disco. Na segunda face, temos outrosclássicos: «Flamengo» de Bonfiglic de Oli-veira. transformada num clássico por Ja-cob do Bandolim (1918-1968): «Carinhosode Pixinguinha e João do Barros (CarlosAlberto Ferreira Braga); «Expansiva» deErnesto Nazareth: «Olá de Rosinha» dcDilermando Reis, «Quinze de Julho» deGaroto (Anibal Augusto Sardinha) o «Pri-meiro Amor» do Patapio Silva. Sem dúvi-da, êste lp representa a mais Importantecontribuição do guitarrista Poly a músicapopular brasileira. Só por êste trabalhojá merece o respeito de todos que se in-teressam pelo nosso cancioneiro.

Desdo 1964, a Companhia Brasileirade Discos, hoje Phonogram, edita de 2 emanos o lp «Top Star Festival», produçãoque reúne os maiores nomes da música ln-ternacional quo se propõe a gravar seusmaiores íhits», abrindo mãos dos direitosautorais em favor da Agência das NaçõesUnidas de Socorro e Obra para os Refugia-dos \ssim, com os milhões de dólares auef„*,,s

"TO «tar Festival» rendem aACNUR pode cumprir seu programa deinstalação de refugiados na África e n.iÁsia. Este ano. o álbum «Top star Festi-vai» (Phonogram, 6830103, maio-72) temuma atração especial para o público bra-sileiro: pela primeira vez umn cinlm-,brasileira foi Incluída e assim Ellis SSaparece cantando «Madalena» de Ivan Lin1e Ronaldo Monteiro de Souza, seu m^rsucesso em '970. o «selecionado '

do pela ONU para colaborar nesta pradu"-"

ção não poderia ser melhor e assim qua»do se compra «Top Star Festival» n&o saestá fazendo apenas um ato filantrópico: aqualidade do álbum 6 excelente. Senão ve-jamos: Aretha Franklin («My Way>), Nofl

Diamond («Untü it's time»), a orquestra,do James Last («Knock three Umes»), En-gelbert Humperdinck («Quando.,., quan.do... quando»), Donovan («CeUa oi theseals»), José Feliciano («Rain»), MirelloMathleu («Where do I Begin>), Andy WU.liana («Home lovin'mon»), Anita Kerr («Mylouver my friend") o Johnny Cash ("A Bojjnamed Sue»), Meno» conhecidos, mas igual-mente do bom nível, são os argentinos LosFronteirizos («Viento no mas») e a cantor-)grega Nana Mouskouri («Oh, had I a gol-den threaJ»7.

A Continental, agora uma das S prin-cipais gravadoras brasüelras após ter con-seguido a representação dos grupos MCA

e Klnney Records (Atco-Warner Brothers,Elektra e Reprise), não poderia colocar na

praça meUior suplemento do que o demaio, e que o divulgador local da compa-nhia, Josó Maria de Oliveira, está saben-do promover bastante. Assim, temos emlançamentos em lp o primeiro disco doexcelente planista-cantor Isaac Hayes (InTho Bcginning), hoje um dos mais impor-tantes nomes do jazz norte-americano.,Com o novo cantor Donny Hathaway te-mos o lp «Live» e com o trio Emerson, La-ke & Palmer, «Pictures At An Exibition»,Este trio, no ano passado, fêz um dos maiacriativos álbuns de música pop: «Tarkus».Da etiqueta Elektra, temos o lp de HarryChapln: «Heads & Tales:è>. Em compactoduplo, encontramos o grupo «América»(cujo primeiro lp foi lançado pela Phono-gram, também neste mês) com um com-pacto em que o «cavalo de batalha» cha-ma-se justamente «A Horso With No Na,-me». Mas em compactos simples é que es-tão as novidades mais quentes: RobertaFlaclc, hoje um dos mais importantes no-mes do moderno jazz está presente com«Tho First Time Ever I Saw Her Face», hãmuitas semanas liderando as vendas nosEUA (esta música foi apresentada na tri-lha-sonora do filme «Perversa Paixão-PlayMlsty For Me, de Clint Eastwocd), Dion-ne Warwick, excelente vocalista, está presento com «lf We Only Have Leve». Are-tha Franklin, outra «colored» marcantetambém não poderia deixar de comparecere assim dela temos «Day Dheaming», jánas paradas. Com Carly Simon, no lado deCarole King e Roberta Flack uma daarosas mais suaves da moderna Músl-ca norte-americana, temos «LegendIn Your Own Time». Wilson Pickett, dalinha «Soul», gravou «Fire and Watcr»; opolêmico grupo de Alice Cooper compare-ce com «Be My Lover», o Maio com «Sua-vecito» e o Led Zeppelln com «Rock AndRoll». Entre os menos conhecidos, mautambém na boa trilha, temos Robert John(«The Lion Sleens Tonight»), Betty Wright(«Clean Up Woman»), o grupo Earth,Wind and Fire («I Thirik About Lovin'You»), Harry Chapin («Taxi») e NeilYoung («Heart of Gold»). um excelente su-plemento internacional.

RODA DE SOMJá nas lojas «Transa», último lp de

Caetano Velloso, disco que por sua Impor-tancia precisa ser ouvido mais algumasvezes antes de merecer qualquer comenta-rio —O— A RGE incluiu em seu últimosuplemento mais um disco póstumo de Jl*mi Hendrix «The Eternal Fire» com a partlcipação de Curtis Knight. —O— No últi-mo suplemento da RGE — Fermata, temoso volume 2 de «Black Power», «Just Li-ke Herb Alpert» e o volume 4 da «Paradade Sucessos». —O— Joãosinho, Fritz e Nereu, os rapazes do «Trio Mocotó», que jun-to com Vinícius, Toquinho e MarillaMedalha, inauguraram a primeira eta-pa de obras do Paiol, em dezembro-71, ees-tão na praça com um ótimo compacto, com

, 3 composições de Fritz: «De TM A JE->«Quero Amar» e «Nereu», mais «A Bíblia>de Toquinho o Vinícius.

Edição Sinter-Phonogram. —O— Al"guns lançamentos da Chantecler, a seremanotados: em compacto duplo, os 4 primei-ros lugares da «Cash Box-Billboardet-:¦íShaft», «AmarMo», «Gypsy, Tramps *Thieves» e «Soley, Soley». —O— RosannaFratello com «Sono Una Donan, Non So-no Una Santa» e «Vitti Na Crozza». —0—Bob Farina, com arranjos do WiUy Joln.está apresentando as duas músicas q"avenceram o Festival de San Remo-72:«Erano I Giomi DelVArcobaleno» (NicolaDi Barl) e «Come Le Viole;:- (Pepplno Ga-ghardi). —O— Com Blll Diamond, dua»criações do mnno Neil: «Stones» e «T"9End». —O— Ora, viva: João Roberto Kel-ly, um dc nossos bons compositores qu»andava desaparecido, volta com um grupochamado «Os Universitários» e gravouduas novas composições: «Um Mundo Só*c «Os Partideiros». —O— A Continental,do grupo MCA. colocou na praça novas bolaehas da dupla Sonnyy & Cher («A Co»-boys Work Is Never Done» e «Somebory*''Tony Christié («Love Is A Friend Of M>*n»/-Amari!lo») o grupo Love ünlimltedt*I Should Have Knmvn:. l. Da Avco. tam*bem do grupo Continental, temos «Bet-haBv Golly, Ww, e «Ebonv 'Cves» c f' p Recorda é o grupo Tho Bloomfle™com «The Loner» e «Homlns In On Th»Next Trnd Wind--, tema do filme «Bloo»*Beld» -o- E oara terminar Vilrria ?°*"ií.jjna -.narece cantando elo o To deMO,*-ne. tema rto filme «Metello.

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Page 23: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Oritiba. Domingo, 21 de Maio de 1972 - DIÁRIO DO PARANÁ - TFRO-IPO CAIIFRNO * PAGrrTÁ 3

ORACI

embamm\mmW^™Bm\ W " TO»

PLAHTYN

Uo nfllcno IBCÕO

Rofran Fernandes, grande amigo, responsável pelotratamento técnico aos atores do espetáculo — 0 BALCÃOe quem fez o Bispo na mesma pega, fala sobre o que po-dera ser feito na formação física dos atores. Bastante cre-denciado — Rofran permaneceu 4 anos nos Estados Uni-dos, estudou na Carnegie Tech; Universidade de Columbia;Studio Uta Hagen e o de Stella Adiei* — e já fez no teatroalém de O Balcão, O Círculo de Giz Caucasiáno, UmBonde Chamado Desejo, A N-oitc de Iguana, Romeu e Ju-lieta, Verde Que Te Quiero Verde.

— Tomando como partida um ator do Living, queatualmente representa um exemplo típico do ator moder-rio, podemos começar dizendo que um preparo físico quaseatlético é necessário ao ator de agora. Os métodos de comoatingir este preparo não importam muito. Alguns usam adança moderna, outros a Yoga, ginástica comum, uma sé-rie de exercícios mais ou menos codificantes com a termi-nologia geral de Expressão Corporal, karatê, etc. Enfim,pouco importa. Alguns atores até chegam a usar halteres,apesar de professores de teatro mais credenciados acharemque halterofilismo, levado ao extremo, cria grupos de con-trações musculares bastante nocivos ao relaxamento doator. Nas escolas por onde passei nos Estados Unidos vide uma maneira geral os professores de Expressão Corporaldarem uma série de exercícios chupados de MarinaGraham: uma rigidez formal terrível, porém altemando-se<¦ m uma liberdade total na utilização muscular. Ao aluno,alternando um exercício em que se pedia ponta esticada,joelhos presos, pernas endehor, etc, solicita-se ser águacorrente, árvores, fogo, furacão, etc. Note-se bem SER,não representar, à maneira de Marceau, porém SER estascoisas.- O resultado prático era um despojamento técnicolevado á utilização muscular até o ponto que a imaginaçãode cada um pode conceder.

No Actor'Studio, Strasberg pontificava o preparo fisico à maneira do ator japonês e chinês. De fato, vi o Gran-de Kabuki do Japão no City Center de Nova York, comos dois maiores atores do Kabuki — Baiko VII e Shorocu

II. O trabalho físico de toda a companhia era incrível, emuito mais surpreso fiquei quando li no programa que asduas vedetes da companhia, um nascera em 1913 e o outroem 1915, sendo portanto cinquentões desfrutando uma ido-neidade física invejável a jogador de football. Era a exce-lência do método Kabuki de preparação do ator.

Voz é outro aspecto importante da formação do ator,e sendo a voz um dos pontos de mais difícil domínio, é umdos mais relegados pelo ator, e pouco compreendidos pelosdiretores. O domínio vocal é uma conquista que só os can-tores sabem, ou mesmo, os atores na madureza dos seusmeios. Normalmente, um jovem ator não respeita a suavoz como devia, o que não acontece com um jovem cantor,que desde cedo aprende a usar a sua voz para obter ren-dimentos necessários. Na verdade, há uma disparidade denetas fundamentais: um trabalha usando a voz como fim,

e o outro como meio. E por causa disto, pelo fato de os cantores se julgarem os professores naturais de dicção ou voz,advém um grande problema para o aluno-ator.

Um espetáculo como O BALCÃO, por exemplo, comum espaço cênico vertical com uma platéia também verticale com a última fila de espectadores colocada a 30 metrosacima da cabeça do ator, é um desafio para a voz, isto semalar no barulho natural de todo o aparatus mecânico do

cenário. O ator teve que reconsiderar os métodos de emis-são de voz que lhe foram ensinados, todos levando em con-ta o palco italiano, e partir para uma reformulação que êleteria que resolver sozinho.

Ao lado da voz e expressão corporal a um ator a essetipo de teatro, se solicitou a compreensão do processo so-ciai c político que envolve o mundo atual. A dramaturgiamais importante do momento reflete este processo e o ator,como peça integrante dessa dramaturgia, não pode ficar aparte, e esperar que o dii-etor lhe diga «de que se trata a ~peça». Alguns «porquês» devem ser estudados, outros in-tuidos, outros experimentados. Rofran comenta muitomais sobre o relacionamento do ator e espetáculo, atravésda revista Palco-Platéia, n.o 3, que bem pode nos servirip. utilidade ao nosso ator.

PELAS MÃOS DE

LOURDES BERGMANDe ugora em diante, quem for no Teatro Guai

ra. vai ser conduzido à smi poltronn por uma mu-lhor magra, com grande.* olheiras, espécie, ciemáscara trágica num semblante de quer. passou avida captando dela apenas a sua maior 'fuga¦ aesofrimentos. E Lourdes. na verdade, sol reu muito.

Depois dc 32 anos dedicados ao teatro, rádio utelevisão; Lourdes Bergman vai esperar sua a po-sentadoria, de aproximadamente 500,00 nen-i.s,contando tempo, como funcionária -recepcionistatio Teatro Guaira.

Uma atriz que bem pudoria ^."P^Pveitada em nosso teatro, Lourdes ja Coi sumbso,percorreu todo o Brasil com sua Çomparmia.^numatentativa do levar o nome do Parana alem dos uinites da provinc-a -- chega, agora, ^estagioamargo cie' todo o artista dc teatro - essa esperade ^conhecimento'.

Quando se. fala no respeito que se deve^ proílssiónais; àqueles que realmente se dedicam

^profissão, somos mal interpretados, como se tsuvessemòs todos desligados, numa engrenagem ,aciai que nos possibilitasse a Indiferença diante deaèrtos problemas, sem a menor hum. Ida

JM°T£conhecimento aos que pelo trabalho já P^°£"^"¦ que -¦ ainda hoje - nos fornecem condi çoes_«>sermos es novos portadores de oposlcõ s ar im.cas. dentro do processo natural do cvoluyio daarte.

Tenho certeza, a classe teatral do P™Jtí0presehtada pela sua Comissão de Estudos sob, oTeatro Paranaense, onde se congrega o nosso te|_trb independente e. na sua maior parte. comP^.ta por profissionais - - está profundame te sensibUlzada com a simpática atitude cia Fund

^•''.atro Guaira, acolhendo Lourdes Be gamam

neste instante tão necessário da sua vida. Auedito mesmo - e uma atitude que bem pode s«*J«•i". maior meditação no instante em que iProfissionalismo mais necessita de atenção oPeito.

EXBRATELTERMINA HOJE7, Teve inicio no dm 13 deste mes, a P-*JJe,£P'XBRATKL .Exposição Fllãtéllca -

J. ¦ ¦"

*>el) promovida pelas sociedades Israe Uta < ° >rm e BSfitttoa.de Curitiba, nes salões Ia * u**«*ò' das Indústrias do Paraná. H^e.^uU^(i,a Para se ver, as mais importantes coleções,«"Wiindado estudo do Egito, a vida *^™£ 0?em e uma excelente colégio de Pa^£°?fte£P°nto alto da exposição, é o menino C«WS.A_

£ <1c de-, „nos de idade, que apresento uma^com

l*> "' selos baseados em temas nfnnIs. Mbadala*, ;i mauRúraçfiò da E^^tel,, "f^tounhecid-, rra-.-n.stu, Sr. Augusto KoW*Aski, exaltou""• discurso, a importância da mesma.,

**¥§•>.: -. -

EDILSON COSTA ASSUMEEdilson Costa assumindo o cargo de Diretor do Departamento de Ar-

te da futura Secretaria de Cultura. Ligado ao movimento musical da nos-sa cidade, Edilson deixou o cargo de Diretor Artístico do Teatro Guaíra.para essa nova função, que entende de grande importância a todo o nossomeio artístico. Pretende valorizar o artista local, dando-lhe maiores condi-ções de organização e de trabalho, como reconhecimento às reais capaci-dades da nossa gente.

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"^^ IX-ÍMÈwSBMWêu

Antonina será cantada por «slogan» e si mbolo, num concurso a«os nossos poetas.

Um símbolo para AatoainaFoi lançado um concurso para se defi-

nir um «slogan» e símbolo da cidade de An-tonina e vários dos nossos poetas já estãoqueimando suas cucas para levantarem oprêmio e se eternizarem na boca dos cape-listas. A seleção será no dia 27 deste mes,no Club Náutico, às 15 horas, por uma Co-

O-mRMdelEH L!VRQS

missão Julgadora composta por vários ele-mentos dos nossos meios intelectuais e ar-tísticos. Isso — lógico — após aquele bar-reado com que Dudu Barreto Leite e Iara.Sarmento bem sabem servir aos amigos efreqüentadores da nossa mais bela cidadelitorânea.

StiraHÉMnRÉ^'Dentre os muitos livros de divulgação e romances so-

bre arqueologia, êste marece uma posição de relevo: O Pa-raó de Ouro, pela Melhoramentos. O Faraó é Tutancâmon,cuja tumba foi descoberta no ano de 1922 pelo arqueólogoinglês Howard Carter, depois de diversos lustros de pacien-te investigação no Vale dos Reis.

Premio Nobel de Literatura — Pearl S. Buck — tam-bém pela Melhoramentos, nos vem com o romance — Nun-ca é tarde escrito logo depois que a autora deixou aChina, onde nascera, para morar nos Estados Unidos. Emseu livro autobiográfico, Spacious Skies, Pearl Buck fazreferências ao romance para dizer o quanto êle tinha desua própria vida ao realizar aauela mudàncja- entre uma ve-lha e uma nova civilização.,

Encerrou-se dia 20 de maio, a pfeseleção dos artistas paranaenses

que pretendiam participar da PréBienal, de São Paulo. As inseri-Soes estavam a cargo dc Fernan-do Velloso, diretor do Museu deArte Contemporânea.

!*¦( ÉRICO DA SILVA, PINTORPARANAFNSE QUE MAIS VEN-DE, COM EXPSSIÇÃO MARCADA

NA GALERIA AÇUAÇU, DE BLUMENAU, PERTENCENTE AOPOETA LINDOLF BELL fg A ro-da de samba, às sextas-feiras, naSociedade Juventus, vem reunin-do n maior e mais importante pa-tota musical da cidade, nesse no-vo interesse da nossa juventudepelo retorno do samba no gostodo moderno. f*j ALMA BOA DESE-TZUAN, PELOS ALUNOS DOCURSO PERMANENTE DE TEA-TRO DO GUAIRA, FICARA' EMCARTAZ .TF' O DIA 28 DO COR-RENTE, n Também, o espetáculoARENA CONTA TIRADENTES,vem lotando o Teatro Paiol, ondeficará em eartai até o dia 11 deiunho, numa temporada popularpara estudantes, ao prsçe de 5,00o ingresso, gjj NO TEATRO PAIOLFOI EXIBIDO O FILME CIDADÃOKANE. UMA OAS OBRAS PRI.MAS DO CINEMA, BASTANTECONCORRIDO PELOS LIGADOSAO CINEMA B Para se entenderas novas proposições do Zé CelsoMartinez. o critico de teatro JoãoApohnarlo, que estará om Curiti-ba na próxima semana para assis.t.r =o TIRADENTES. prepara umtrabalho que nos será InformadoDm»^,J:ren':,a esP«ial. Q LUIZABARRETO U2TTE OUTRO NOMEDE GRANDE RESPÊTTO OO NOS-SO TEATRO. .S5TARA' EM CURI.TIBA ESTA SEMANA E ASSISTI.ftnt.PE5^ D^ ""-«TRO PAÍÕU

*— -?r ifrin

iiitraiiTE — MULHERES NO TEATROBRASILEIRO — CITA LALASCHNEIDER COMO UMA DAS INTERPRETES MAIS IMPORTAN-TES DE SARTRE, NO BRASIL, rjReuniram-se em Curitiba, o Grupode Urbanismo para o CongressoInternacional dc Arquitetos. Pre-sentes as maiores autoridades in-ternacionais de urbanização. **]FALANDO EM ARQUITETURA,TRANSANDO POR CURITIBA

AIRTON CORNELSEN, QUE MO-RA EM LISBOA, E RESPONSA.VEL PELO CENTRO DE TURIS-MO DA OARCO *"J No dia 16 des.te mes, a pintora Djaníra passoua fazer parte definitivamente naOrdem das Carmelitas OJ EM BRE-VE. JOÃO DIONISIO ESTARÁINAUGURANDO UMA FILIAL DASUA ESCOLA DE MANEQUINS,EM IPANEMA, NO RIO 0E JA.NEIRO. COMO SE SABE, SUAESCOLA PARA MANEQUINSMASCULINOS, e A ÚNICA DOGÊNERO NO BRASft. B Mil bo.

necas e dondocas mediando oTeatro Paiol. A explicação de umadelas "a imagem que sa tem deTiradentes é só de narái. restasaber se ele em {ão gaia comoRoberto Murliníio". Pois «í "oque pode a nião do homem coma ajuda da mão de Deus** — diriao Padre Florindo. m\ DIZEM QUEDIA 26 DE AGOSTO SERÁ' ODIA MAIS BADALADO DO ANQ.AGUARDEM MAIORES DETA.LHES. LOUCURAS MIL. ~ Quem

quiser estar poi* dentro dò nossomomento cullu.-aí, devo ler "Con-tra.Culfura", pela Edltõft, VozesH CRISTÓVÃO TEZZA, AUTOR EDlRerOR DE TEATRO. VAI RE.SWfe DÊFtWTIVAMENTt; E*MMftVtmm E TRABALHAR CÓMUWULOJA DS SONSERTOS DS

Page 24: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

TPRfeiRO CADERNO - PAGINA 4 - DIA RIO DO PARANÁ - Curitiba, Dominqo, 21 deMsío^lo^

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Ricardo Filho

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«MULTIPLK STR0BOSÇOPI0».do Proí. Haxold E. Edgèrton, do

Massachtisctts Instituto of Technology.dos Estados Unidos. O sistema

vem sendo utilizado na indústriac na análise dos treinamentos

do atletismo.

Pesquisas no terreno das viragensMuitos íotÓRoXoH amadores talvez Já tenham ob*

«orvado fotografias com tonalidades séria, ouro, ver.mollia. verde ou azul, son» atinar a respeito clu técnl-ca que ns produziram. K* óbvio que mio Incluímos«qui, os estudiosos fotoamadoros do Foto Clube dòParaná, que se encontram empenhados em constantespesquisas, ou atualizando os seus conhecimentos técnicos nos Cursos de aprimoramento, ali renlÍ7.*iiloscom freqüência.

Vamos ralai boje daa viragens. operação reali*zada no laboratório, para dar cór diforento às cópiase ampliações, mediante reações químicos, como umsubsídio para aqueles »iue iniciados na fotografia, ain-da desconhecem esse maravilhoso campo axperlmen-tal da técnica fotográfica.

Como v do conhecimento geral, as fotografias comuns, são produzidas cm branco, preto e melqs-tons.No entanto, essas tonalidades podem ser modifica-das para outras cures por meio de banhos especiais,chamados viragens.

As provas destinadas às viragens deverão serconfeccionadas em papel brometo, fixadas em um fi-xador novo e multo bem lavadas. O uso de um fixa.dor esgotado ou uma lavagem insuficiente, podemcausai Insucessos.

Para uma boa viragem sépla, a cópia deverá serrevelada numa tonalidade um pouco mais escura doque o normal Numa cópia muito suave, o tom daviragem sairá esvaído, pouco contrastado com uniagradaçSo sem valores. Se pretendemos virar uma co-pia a verde ou azul. a tonalidade do preto c brancodeverá ser um pouco mnis clara do que de costume,pois que depois de virada a prova escurece um pou-po mais.

Os oapéis cloro-br<*iuelos de tons quentes nãoiSo recomendáveis para viragens. visto que estes pa-pois. por simples revelação, dão tonalidades quentes.

prcjuudiciuis ao ucabumeuto das tonalidades viradas.TOM SÉPIA — As provas destinadas ú viragem

deverão ser vigorosas, com brancos puros e sombrasIntensas, O processo implica na execução dc unasfases distintas: branquenmentn e viragem. Hranqueu-mento: brimqiiciam.se ás provas em luz difusa, noseguinte banho, atê que as sombras mais profundastenham adquirido uma coloração umarclodnru: Fer.rlelanoto du Potássio iPrussialo vermelho, multo ve-».iit..o- i.» y, Brometo do potássio 15 g', águal.uoo cc. Guardada fora do alcance da luz, esta solu-ção conserva-se bem e poderá servir por várias vo-zes. As cópias branquondas deverão ser lavadas a fun-do, até desaparecer o tom amarelado, A seguir deve.rão ser mergulhadas no banho abaixo, ondo se viramem alguns minutos. Banho de viragem: Monossulfuro-to de Sodu 15 g; água l.tlOU cc. Após u viragem. asprovas deverão ser lavadas durante 20 minutos emágua corronte, Su a tonalidade da sprovas so tornarmuito amarelada, corrigir este defeito, juntando-sepor 10(1 cc da solução de Monossulfurcto, 5 cc dcVittol, Neste banho, as provas deverão permanecer 4a 5 minutos. Caso as parles claras não sejam bastamte puras, mergulhar as provas num banho a 10"; deMetabissulfito de Potássio ou Bissulflto de Sódio, atéo desaparecimento completo da coloração dos br»»»;-eos, após o que deveráo passar por umu nova lava-gem. Para obler-se um tom ainda mais quente, mlstu-rar com este litro de banho de viragem. pelo menos.'10 minutos antes de usá-lo, 2 a í gramas de Iodetocle Potássio.

As provas destinadas a viragens. repetimos, deve-ráo ser bem fixadas c lavadas a fundo, parn evitar-seresultados defeituosos. O cheiro desagradável do mo-nossulfurcto de sódio desaparece imediatamente,quando as banheiras ou outros recipientes sâo lava-dos com Pernianganato dc Potássio.

TOM VEHMKI.HO — (Banho do viragem verme.lha paru papéis fotográficos, do W.1J. Fergusson).Agüu 750 cc, Cilrato neutro do potássio '10 g. Sul-fato du cobro (SOlUÇUO a 10%) 35 ce; Fcrrlclanuto depotássio (solução a 10%J 30 cc; águu para lazer umlitro. Este banho apresenta a tendência puni bran-quear um pouco os negros du imagem, pel" <iue sódevem ser viradas por ele provas com negros Inten-sos o de contrasto bem definido.

E' Indispensável diluir as drogas na ordem ludi-cada, a tini du evitar a formação de um depósito in-solúvel, (pie tornaria o banho Imprestável.

Depois da viragem, mergulhar as cópias rápida-mente numa banheira com água, mas náo sob um jato do água corrente, onde deveráo permanecer peloespaço de 20 minutos. Paru melhor estabilidade daimagem, passar a prova por uma solução flxadora dehlposulflto do sódio ii 3%, e lavar, como dc costume,Fm nossa próxima coluna, abordaremos as demais lo-nalidades de viragens.

MELHORANDO A QUALIDADEDAS FOTOGRAFIAS

Sobre o assunto muito já foi dito e muito se dirápara o futuro. Pura os novatos, a teoria em excessoó prejudicial. Para simplificar esle palpitante lema.a Sylvania Eletric Products Inc., do Nova Iorque, "bo-

lou" um pequeno conjunto de regras básicas, visan-do n obtenção du um rpelhor padrão fotográfico, porparto dos iniciantes. Prestem atenção, por que isto émuito interessante. — "As câmaras comuns c corren-tes náo tomam tinas fotografias em cores nos dias nu-blados ou escuros. Sempre é necessário umo abun-dancla de luz. Use o folo flash para clarear as som-bras; ao tomar fotografias, use f ndos claros atrásda pessoa que vai ser fotografada. Evite postes deluz ou de telefone, cercas, etc Trate-so do captar, omáximo possível dr céu como fundo. Sc você deseja

, „. a pessoa se dostaquo, evite tomar as fotos d»longa distancia. Encoste os cotovelos aos lados docorpo sem oscilações. Aperto o obturodor lentamentecom um movimento continuo, evitando sacudldélasInspecione as lentes da câmara. Llmpcas cuidadosa;mente de leve com um lenço limpo ou com um pam.-do seda macio, sendo preferível no caso, um p|ncelapropriado, com pelos finos. Um estojo para o trans-porte da câmara, o ajudará a manter as lento slim.pas Mantenha sua câmara sempre cm posição horl.zniital Ao usar o visor da máquina fotográfica, pm.eme nlv( lar o objeto do sua fotografia para quc 0]anão fique descentrada ou desequilibrada".

DICIONÁRIO FOTOGRÁFICODAC.UICHHF.OTIPIA: Processo antigo de foto.

grafia inventado por Daguorre, atualmente superadopor técnicas mala avançadas.

_ DAY1.K1HT: Tipo de filmo colorido equilibra,do para luz natural.

DIAFItAGMA: Órgão da Câmara fotográfica,geralmente localizado entre os olementos da objetiva,paia regular n quantidade de luz que entra no apa-rellio lotográfico, para impressionar a emulsão dofilme. , ,D1APOSITIVO: Positivo tirado em chapa oarilme. ao invés de papel, o mesmo que slide.

NOVIDADE NO MERCADO LOCAL.lá estão pontificando nas maiores lojas especia-

il-adas cm artigos fotográficos desta Capital, os f».niosísslmos "PAXIXOCOPE 050", para a projeção defotos coloridas ou preto c branco, com as dimensõesmáximas de 14.5 x 14.5 cms. Lâmpada de quartzo de650 watts. I.ente f. 3,5/200 mm. Fabricação da "Car]

Braun Camerawerk, de Nurenborg, Alemanha. Vale |pena conhecer esso notável equipamento.

FI L AT i Li A

A l.a Exbrael já Funciona —

Com a presença de auloridadea ode grande público, foi inaugurada,no dia 13 pp. como estava previstoa l.a Exposição Brasil-Israel, noandar térreo do prédio da Federa-ção das Indústrias, e, concomitan-temente, o guichê filatélico defini-tivo da DR da ECT em Curitiba.

Duzentos quadros ocupam integralmente aquele andar e estão as-sim distribuídos, quanto aos expo-sitores: Arthur Mourão — «Cen-tenário do Selo; Augusto Kowals-ki. — ^Instrumentos Musicais»;Carlos Alberto Fernandes Brantes-

«Cruz Vermelha»; Carlos Fer-nando Knauer (categoria Juventu-ele) — «Estórias Infantis»; DirceuGonçalves de Paula — ^Egito An-tigo»; Ely de Azambuja Germano

«Envelopes Voados de Israel ePrecursores» — «Curiosidades Brasileiras»; Ernesto Cohn — «Pre-cursores de Israel, Israel e Judai-ca»; Gert Drucker — «O Esperan-to na Filatelia»; Gustavo Lehnin-gel- «A Bandeira do Brasil emSelos»; João Lukaszewski — «Es-tudo de Carimbologia em Othos-de-Boi, Olhos-de-Cabra e Cabeças doImperador» e «Jesus Cristo»; Jo.séHugo de Medeiros Dias — «Ot3Despoitos na Filatelia»; Lino Er-cole — «Cruz Vermelha»; LourivalTorres Cardoso — «Roosevelt»;Mario Jorge Frankel — «Precurso-res de Israel, Israel e Judaica»; Renato Hugo Vardanega — «Centena-rio do Selo Brasileiro: Estudos deVariedades»; Rogério Chatagnier«Xadrez»; Zilá Sicu.ro — «Mostrasdiversas de temas»; Participaçãoespecial: Ayres Gevaert — «Bra-síliana».

Como se vê, 22 coleções estãoexpostas, mwecendo uma visita-cão que tem surpreendido os pró-prios organizadores, conscios queestavam ao projetarem a realiza-ção da exposição, de que a filatelia,por seu caráter especialíssimo, nãoatrairia, em tese, um grande públi-co. O povo de Curitiba, porém, e talvez porque há mais de 20 anos nãose realiza aqui uma exposição detal porte, não faltou ao chamamen-to da Sociedade Filatélica e do Cen-tro Israelita. Desde alunos de esta-belecimentos escolares que foramguiados e orientados por exposi to-res de plantão, até grandes colecio-nadores de existência insuspeitadadesfilaram pela exposição todos osdias, desde às 9 horas até o encer-ramento, forçando mesmo a Co-missão, em várias ocasiões a pror-vogar a visitação além da hora prevista para o fechamento, isto é, 22horas.

Outro detalhe auspicioso foi ainstalação definitiva do guichê fi-Vitélico, que foi procedida pelo Di-retor Financeiro da ECT local, Sr.João Rodrigues, pelo sr. Alceu Laz-zarotto, chefe da Secção Filatélicae pela Sra. Cornélia Adamski, quepermaneceu no local diariamentepara a aplicação do carimbo de l.odia.

Tal iniciativa marcou o início

R. CHATAtíNIBR

de proveitosa ligação a ser feita doravaritè entre a ECT e os filatelia-tas, tendo-se mesmo, no próprio local da exposição, estabelecido ai-guns pontos básicos que orientarãoum procedimento conjunto, umaação integrada, a começar dos ban-cos escolares para desembocar nosgrandes especialistas. Ambas as entidadeá estão absolutamente convictas de que somente tal caminho podera fazer da filatelia, nâo um pas-satempo ocioso, mas um instrumento de cultura e de formação morai eintelectual, que interessa vivamenteaos dois órgãos desenvolver.

Com isto, além de todas as vantagens que advirão, se nada se co-lher de positivo, sobra a certezade que o colecionismo de selos na-cionais, um pouco esquecido ultl-mamente, será estimulado.

Finalmente, resta considerar oapoia.mento dado pela imprensa es-pecializada, ao acontecimento. Quase todos os cronistas filatélicos nãose furtaram a comentar e noticiaro fato e a medida de seu prestigia-mento está contida no painel queas transcreve c abre a exposição,numa justa homenagem à Abra-jof, que a todos (ou ao menos amaioria dos jornalistas filatélicos)congrega.

NOVIDADES

Liechtenstein — Por ocasiãoda S.a Exposição Nacional de Fila-telia, denominada «Liba Th. queterá lugar ern Vaduz, será colocadoem circulação em 5 de junho empré-venda e em S, com venda de-finitiva, um bloco especial conten-do dois selos com o facial de Fr. 3(detalhe abaixo), que reproduzemo Castelo do Príncipe e a aldeiade Bendem, desenhos de JosephSeger e gravação de Hans Ranzo-ni.

Iugoslávia — A 8 do corrente,para comemorar o Ano Mundial deProteção do Meio Ambiente, sériede 6 valores denominada «FaunaX», reproduzindo aves locais, que,pela procura intensa de que têm sido vítimas, passaram a escassear,entre, elas a abetarda, gralha, co-lhereiro, mocho, ptármiga (espéciedc perdiz ártica), trepadór de pa-redes.

Byukyu '¦—

A 21 de março, nasérie «Oceano 1» um selo de 5c.com a denominação -mar » .lha»;na mesma série, de número 2, tam-bém 5 cents tendo como motivo recife cle coral, a 30 de março; a 20de abril, novamente .5 cents em ho-menagem à Semana Filatélica de1972; a 14 de abril, na série «Ocea-no 3», 5 cents dedicado a aves ma-rinhas.

FILIPINAS — Para marcar o¦l.o Congresso Asiático de Gastrocnterologia, que teve lugar em Ma-níla de 5 a 12 de fevereiro, sériede 3 selos, cuja emissão de deu a11 de abril. Correspondência paraesta coluna: Caixa Postal 622780000 Curitiba.

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TEIMA ATUAL

Pois encontros de mulheres

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O Brasil esto. participando, cada vez mais ativa-mente, do Intercâmbio entre ns Nações.

Acompanhando sua época. a mulher também fazpresença. E cada vez maior o número dc associaçõesinternacionais que procuram a colaboração rias bra-sllelrãs.

Esta colaboração, ao contrário de outrora. não sofaz apenas num círculo restrito, privilégio de um gru-po isolado. Pelo contrario, expande-se pnrn os diversosEstados, não mais designados pelo afetuoso adjetivode rlnterior:» ou. recuando nos tempos, de <s Província:.-.Cada Estado, como unidade da Federação, tem sou lio-me. dá sun contribuição e representa uma célula ati-va, importante no org*anlsmo geral.

No que concerne aos movimentos de mulheres, oCeará lidera há anos o .Movimento dc Correspontíên-cias (E.U.I. Pernambuco tem a sede*nacional do Clu-be da. Mulher dc Campo, atuante no mundo inteiro eoriginário da velha Inglaterra; o Paraná possui o ór-gão central da Associação de Jornalistas e Escritorasdo Brasil, com sede no México, para falar dè entida-des em plena atividade, entro outras;

O Rio de Janeiro, cldade-türismò, Capital das esco-las-de-saniba, continua sendo um centro ativo, cominstituições como ü Conselho Nacional de Mulheres,que organiza sou l.o encontro de associadas. Sua pre-sidente atual (que estará em Curitiba no próximo dia25, proferindo palestra no 2.o Salão da Mulher) 6 adra. Roniy Medeiros. Ela. ê uma das três brasileirasque no ano passado foram convidados pelo Governo doS. Majestade Britânica, para visitar obras assisten-ciais na Inglaterra. Agora, liderando o Conselho Na-cional de Mulheres, promove a organização rio encon-tro marcado no Rio de Janeiro, entre 2 e 6 de agosto.

O Conselho Nacional de Mulheres é filiado ao

-Women'3 International Concil**», cuja. presidente mun-dial no momento é mrs. Shuller, rie Nova York. A re-presentante internacional no Brasil é a sra. PussyWellir.gton. associada ao *Wóméri'a Nacional Concil ofGreat Britain**.

Roniy Medeiros criou para o» encontro do Conse-l*io Nacional de Mulheres quatro comissões de traba-lho, cada uma encarregado, de um tema: *íA Mulhere o Trabalho»», que tem como coordenadoras LuizaBueno Gomm (Paraná) e Morly do Carvalho (Parai-bai; «Valores Femininos», soV> a coordenação de Ma-ria. Dolores Lins de Andrade (Guàfabara); "A Mu-lher e a Legislação», coordenada por Gilda Russoma-no, que lidera um grupo de advogadas do Rio Gran-de do Sul; e :A Participação da Família no Desenvol-vimento , que í'ir*»-ii s-pb orientação da Federação dasBandelranteís do Brasil.

A Presidente de Honra será d. Scyla Mediei; da('"missão de Honra fazem parte todas as senhoras deMinistros e Governadores de Estado. Na Comissão na.trneinadora. estão as diretoras de Importantes revistasdn circulação nacional, entre outras senhoras de altoprestigio;

Um detalhe interessante é que, além de Romy Me-deiros, estão atuando no Conselho Nacional de Mullie-res, como coordenadoras de comissões de trabalho, asoutras duas brasileiras que tão brilhantemente repre-sentaram o Brasil, como convidadas da Inglaterra:Luiza Gomm e Maria Dolores Lins de Andrade.

As inscrições para o congresso de agosto estãoabertas a toda mulher brasileira que tiver uma con-tribuição a dar. encerram-se a. l.o de julho próximo.A correspondência, das que se interessarem deve serendereçada a «Dra. Romy Medeiros da Fonseca —

HÉL

rua I^a.ra.ta Ribeiro, n.o ÍÍ39/201 — Copacabana-ZC t— 20.000 — Guanabara.

Enquanto isso, sob os auspícios da Prefeitura daMiguel Pereira, está. programado para os dias 26, 27e 28 do mes corrente o «1.0 Congresso Feminino rioEstado do Rio dc Janeiro*.». O temário será: «Mobill-zação do Potencial Feminino no Progresso da Comu-nidade», com uma, taxa de CrS* 100,00, que Inclui re.feições.

Parece que. em Curitiba, o convite desse congres-so está chegando um potico tarde, pois vimos cartazrecebidas exatamente a. 16 pp.. dia em se encerravamas inscrições.

fazemos, pois, o registro, como noticia *le uni fa-to qne comprova o que escrevemos acima, sebre a par»tlcipação cada vez mais ativa da mulher. Esse con-gresso, apresentando uni único tema. define bem seusobjetivo-;, demonstrando uma consciência clara da for-ça da mulher organizada, dentro de sua comunidade.Isto se nota não apenas em associações de cunho ns-sistencial, obviamente. Até no jornalismo, como exera-pio: num território como o de nosso pais, não temos,ainda, uma cadeia de jornais tão poderosa que atinja,maciçamente, do Amazonas ao Rio Grande do Sul.Sáo os órgãos locais que informam e, mais do que i".so. formam a opinião pública através do comentárioe do julgamento próprios. As grandes tiragens, dosgrandes jornais, com suas edições «para o Interior:»,cortam parte do seu conteúdo. Mesmo não cortando ojornal importante para a comunidade é, ainda, o local— e dentro dele a mulher que dá a sua contribuição.

Descobrindo a própria torça, a mulher conscien-to procura coligar-se c desenvolver, em grupo, umtrabalho que, bem organizado representa, em qual-

quer setor, contribuição inestimável.

Um hom-em feminino, umo muiescreveu: Pe. Emir Calluf

Dilema antigo. E' a mulher queinveja o homem'' Ou o homemque inveja a mulher? E' a mu-lher que, descontente com gerarfilhos, quer competir com o lio-mem que fabrica coisas para semem que fabrica para se com-compensar por não poder gerar ii-lhos? Seja qual for a respostapara este dilema antigo, ele sinto-matiza uma doença mais antigaainda: a inveja. Quando, para se-rem normais, quaisquer relaçõeshumanas, a forüori entre homeme mulher, tem de se basear noamor. Porque só o amor realizacada um cm seu plano, a invejasó os faz se copiarem e portantose infelicitarem. Pois o invejosoqueria nuto.afirmar.se, mas conse-gue exatamente o contrário: imi*tando sorvilmenle o outro, escra-viza-se mais aindn n cle.

Máquinas ou crianças? E' o quetem acontecido com os Movimen-tes dc Libertação Feminina; emvez de afirmarem a mulhci emsua originalidade, que é precisa-mente a de ser feminina, bata-lham por obter que se iguale aohomem, liais: rejeitam o que éessencialmente feminino, para adotarem atitudes masculinas, que namulher só podem ser artificiaise por conseguinte frustradoias.As mais desequilibradas das fe-mininistas chegam a exigir a su-pressão do casamento, aborto avontade, sexo livre, creches queas dispensem dos deveres mater-nos... A fim de serem... livres!Mas livres para o qua? Livrar-sedo amor, para o que? Será que èlivre quem se põe em tarefasonde não pode amar, simples-mente porque não pode ser quemé? E não pode ser quem é porquevai contra sua natureza. Serã queé melhor construir estradas doque construir uma vida? erguerprédios do que erguer pessoas?lidar com máquinas inamaveis,do que com crianças que em nósdespertam amor? Uma garota do.15 anos escrevia a uma destas mulheres "avançadas": "Não enten-do como é que a sra. se realizamais num escritório com papéis,do quo num lar com uma crisn-ça!" Não entendemos como é queachem mais importante do quenma criança a um maço de pa-pois...

Traição .i atureta. Na neça deIbsen, Casa de Bonecas, a espo.ta replica ao marido: "Antes deser mãe e cônjuge, sou uma pes-soa humana, tanto quanto você.

, Oa pela menos esforcar-me-el.por

isto? (2,o)ilustrou: Roberto Portugal Alves

I ' **wlffi^ Y% \* T-'- ' zh'--*- ' :^m-WÊÉk> Wx WM 11 -m^BnB A^l WÈ z\\z:z^y:mxm(^m^mK^ vir -^SHHBíM^Mt \Wm 'WÊÊgèWÊMÊʦBi.*!!:*!£R:*H^lSSmffiV "-'i ¦"' X-'. S&kffll i< W ¦' kJsVm f',*Wr" ¦¦ *inlWmt'^XXYyfMÊS^mmk-''-^^^---Z '¦ .j*-*-^»/ I #'1111 K^' 1

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se-lo", Certo. Se a mulher tantasvezes se frustrou, foi por nãoser suficientemente uma pessoa.

Por ser uma boneca, um obje.to ou uma empregada: por nãopoder amar. Mas tem de ser umapessoa a seu modo, não copiandoo homem, sobretudo nunca in.vertendo a situação: fazendo ago-ra dele um objeto, um criado,um boneco... Pois como se rea-llzaria caso negasse sua maneiraprópria de ser que é a feminina?Como seria feliz se. por invejaou ressentimento, (que aliás nãofelicitam a ninguém!), traíssesua natureza biológica, psíquica cespiritual, que inegavelmente di-fere da do homem?

Insegurança sexual, lias as pro-vas estão aí. Nos Estados Un*'dosdonde se originam todas estasIdéias loucas, as mulheres deviamser a3 mais felizes: -iunca goza-ram. 'Io tanta liberdade, de tanta

saúde, dinheiro, conforto. Entre-tanto a situação delas piora anoapós ano: aumenta o ntiméro desuicídios, sofrem de mais ansie.dade, depressão, alienação, insatisfacão, descambam ma*'s para o ai-coollsmo. E, apesar ou por causade m a i tf r liberdade se-xual não só aumentaram os abor-tos os filhos de mães solteiras,os divórcios, as doenças venéreas.como sobretudo cresceu, tanto namulher como no homem, a Inse-gurança sexual. Porque é no sexnfácil que ambos tentam, seduzidospela propaganda livrar-se Inútil-mente de suas frustrações... Is.to só prova uma coisa: quando agente abala certas segurançasfundamentais, nunndo confundeaquilo que a natureza definiutão claro, o que pode esperar cum crescente conflito. E não é aum conflito crescente que vai le-vantto a si e ao homem esta mu-

lher que cria um mundo de inve-jas, rancores e competição?

Mãe ou prostituta. A soluçãoseria simples. Deus fez o homeme a mulher á Sua imagemIguais como pessoas. Mas cada(i ni no papel dele. Para se com-pletarem não para que se combatam. Para que se ajudem, não *para so explorarem Paro eom-preenderem que um não p**de sersem o outro, sem quo se aceitemuma época que endeusou o pra'zer porém, ú „ma época em naqual a mulher não tem vez naqual nao tem vez aquilo que ca-ractenza a mulher: a rnatemida-do. Nao a maternidade biológicamas »i essência da maternidadehumana ,,u, <; doaçâo; fi(,e,Wa(,Paciência e ternura. Como todaviase doara e será fiel aquela que só¦«.taciona divertir-se? Cem! I oha da nreíenr recusar sua perso-

nalidade, a fim de, ilusoriamente,se divertir livremente, sem com-promissos afetivos? Neste sentidosó existem dois tipos de mulhe-res: a mãe e a prostituta. Mãe:tôdn aquela que, em qualquer lu-gar ou trabalho, aja. com dedica-ção, com fidelidade, com amor.Prostituta: toda aquela que ven-da sua dignidade feminina pofqualquer vantagem material.

Materiallsmo e guerra. Marx eseus cúmplices antigos pregavama luta de classe. Os comunistasmodernos apregoam a guerra e«-tre países desenvolvidos e subde-senvolvidos. Pedagogos descabe-çados preconizam a batalha entrefilhos e pals. E agora temos maisum movimento beliclsta: o de li-bertação feminina, que incita ocombate entre mulheres e li0*mens. Por que? Porque 1°'*'"eles se situam no plano do t«r>não reconhecendo nenhum vai"1'a não ser o das coisas. A úlumae merecida conseqüência do a13'terialismo é a guerra. Pois qm"1'do a gente se desfez de todos <"*valores espirituais, quando so o»materiais reconhece, sejam e*Edinheiro, prazer ou poderio, co-mo não cairíamos num mundo oinvejas, ressentimentos, reivin"'cações, egoismo? Quando a B*lher não cre, não espera »¦nada de superior; quando, expl"-rada. é verdade pelo homem. »•valoriza apenas por sua se'dade. corpo ou trajes, comovia de nela florescer seu ooajmais profundo, sua vocação o""nal: a da feminilidade que <* Wjteruidade, I. é doação do amo *

Só feeundador. Numa palavra*o homem só se realizará conio nmem, a mulher so como mu'" 'Uma mulher masculina. "nl

>}mem feminino, serão sempre oupessoas frustrado». Não é o 0iá estamos vendo p. ex. nos Esdns Unidos: um homem X.dominado, castrado psiquicam nlc, cujo papel cada vez nu»* .reduz ao de fecundador? »' .mentos de Libertação Fem»P"Não. se significarem uma ig"zação. uma reivindicação fur' .de direitos, uma onda de res',timentos. Invejas, recusas. u(Ruerra da mulher contra omem. Sim. porém, se aP™Zrem os direitos e deveres ba*1

^da pessoa humana. l,omefí'mulher: a dignidade fl"ld3j.n.tal de cada criatura, indepeji^temente do sexo; a liberdade^,ra ser mais. valor mais amais,, o homem masculina»""*• a snlber fcsdnbseK*»-***-

.j-uali-

Page 25: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Curitiba, Domingo, 21 de Maio de 1972 — DIARlO DO PARANA TMCEIRO CADERNO a* PAGINA 3

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COMBINAÇÃO DOSACESSÓRIOS

O célebre Dandy Brummel diziaque «alguém só é elegante quandovai da Igreja ao Teatro e não se faznotar». Muitas mulheres objetarãoessa afirmação dizendo que o papelde uma mulher elegante é sensível-mente diferente. Ela deve, ou melhorela deseja fazer-se notar. Um jorna-lista coloca-se no meio-termo e resolve o assunto declarando: «Os aces-sórios estão para a moda assim co-mo os epitetos estão para o estilo:são indispensáveis mas podem se tornar perigosos. Quando eles são in-significantes c portanto inúteis, sóservem para vulgarizar o conjunto:quando vistosos demais, a nota é demau gosto; quando numerosos de-mais, a mulher fica com ar de sei-vagem, isto é, indio mesmo. Tem quehaver, portanto, uma cerla prudên-cia na escolha e us.o dos acessórios.Não há necessidade de comprar qual-quer coisa só porque sobrou algumdinheiro do orçamento. Nem todasas mulheres usam acessórios mas,para aquelas que já se abituaramcom eles, um conselho: compre-os deboa qualidade. Darão mais valor aoconjunto, durarão mais e dificilmen-te passarão da moda.

AS LUVASLAFFITTE chama atenção das

elegantes curitibanas para o uuo dasluvas, — principalmente para o in-verno que se aproxima. Elas serãoindispensáveis daqui para frente.Hoje em dia as luvas são muito va-riadas. Para manhã e para o espor-

te prefira o couro lavável. A facili-tlade de lavagem permite a escolhada cor clara. Para os costumes, ca-sacos meio-esporte, a antílope flexí-vel tambem é aconselhável. Evite lu-vas furadas, muito trabalhadas c compunhos complicados, e sempre quepossível evite os tons claros para asluvas não laVáveis. Em um capítulofuturo diremos como conservá-las.

Todos os acessórios: bijuterias.bolsas, luvas, estilo «bela época'- sãorecomendados por LAFFITTE, que járecebeu novidades exclusivas.

A vedete da estação de invernoserá o veludo chenile, em cores lisasou em colorido meselad-j. LAFFIT-TE lem atendido a diversas fregue-sas que procuram os tecidos exclu-sivos de sua loja. dando de brinde,sempre, ura desenho apropriado pa-ra o tecido. Além da bela aquisição,

as freguesas ainda ganham uma cria-ção original.

Para o mès de junho LAFFITTEjá tem programado duas grandesatividades: um grande desfile de ai-ta costura e vestir a futura MissParaná, cujo traje está sendo confec-cionado, usando a motivação do ca-fé em tonalidades bem variadas.

Sempre se antecipando à moda,LAFFITTE mostra, esta semana, umlongo — na linha «bela época» (queestá voltando, triunfalmente). Ele éconfeccionado em tecido «Peau D'an-ge», na cor boje. O corpo é em organ-di e pega parte das mangas, contor-nado por franja, com pingentes emmetal ouro velho. A gola, de açor-do rom a linha, é alta e justa no pes-coco, com um brocho em pérolas. Ochapéu, estilo canotiê é trabalhadocom o mesmo organdi. usado no cor-po. apresentando grande flores con-tornando a copa. Essas flores são emtons de beje e chá.

Este. modelo é uma ótima suges-tão para os casamentos marcadospara esta temporada de 1972. Con-firam as revistas especializadas; oque nelas aparece, LAFFITTE jálançou há algum tempo.

SrSENTE

CLARISSA DE BRAGANÇA Fofos: Mário • Aírton

Aprenda a educar seu filhoDepois da interrupção na transcrição dos conceitos da psicó-

toga Catarina Kemper, publicados no Jornal do Brasil, voltamosao assunto, tratando do complexo de Edipo, surgido nas crianças.Em alguns casos, essa situação edipiana se agrava e na verdadeeles são bastante freqüentes. Dai o aparecimento de adultos fixa-dos na mãe e no pai. O adulto escolhe para a sua futura esposa/marido a imagem da própria mãe/pai e exige deles como um me-nino/menina. Logicamente são casamentos que nunca darão cer-to pois aquela fase que deveria ser passageira, se mantém portoda a vida.

DORMIR JUNTOO que levaria a isso? Bem, afirma a psicóloga, na idade em

que a fase começa, deve-se evitar as situações que podem se tornar excessivas: deixar o menino deitado no colo, por muito tempo,tomando contato com os seios e a parte genital, dormir junto,agarrado, e coisas desse tipo. Katarina Kemper tem longos anosde trabalho com as crianças e o erro de educação mais freqüenteque ela encontrou foi o seguinte: a criança, em geral até os 3anos, é tratada como «minha boneca», «meu lindo», «minha ale-gria de viver». De repente ela já não é tão «bonita» quanto antes,

e logo depois ninguém mais fala nela. E' uma mudança brusca ecruel entre o mimo e a rejeição, entre a superdedicação e a supe-rafirmação e o desinteresse que pode surgir tanto em função deum irmão que nasce (um rival) quanto pelo próprio estado de és-pírito dos pais. Quando é «boneca» senta-se no colo e tudo mais;quando suja as paredes, é rejeitada.

Geralmente os pais carregam, também, um pouco dessas res-trições e complexos adquiridos na infância e puberdade e somenteum grande esforço pessoal poderá evitar que cometam os mesmoserros com a sua prole.

-& sempre mais conforta-vel a gtMite conversar comadulto analfabeto do quecom criança privilegiada.Tem uma hora em que opapo fica árido porque porque dá vontade de pergun-tar sobre os brinquedos,mas a carinha da entrevis-tada é tão séria que temosreceio de estarmos (nósadultos) fazendo o papelinfantil. Daí vai que aque-Ia estória do Luzito, o me-nino que anda assombran-do -os inocentes massifica-dos. não nos convencer.Criança é criança e semprese nota o espírito infantilpor mais bem dotada queela seja. É assim que a pe-quena Beatriz se composta.Seus 7 anos repletos de promessa para um futuro bri-lhante, não escondem o ar-zinho meigo e inocente. Elanão sabe fazer média comninguém; não usa de jar-gões, com intuito de arran-car aplausos; não tem res-postas estudadas em livros.Não finge ser de outro pia-neta nem faz mistério ,so-

M fflÈt íP^ ü H^ mm hSBeatriHoje um anjo e uma promessa

bi e a sua origem.

E' filha de um advogadoe de uma orientadora edu-nacional e tem uma irmãmais velha.

Desde a tenra idade osseus pais notaram que Beatriz era uma criança preço-ce. Aos 4 anos ela simples-«tente começou a ler e asua primeira palavra foi«Parrãná», lida, por felizcoincidência, no nome donosso jornal «Diário doParaná». Daí para frentee-a lia tudo o que lhe caia

J&S3 mãos, evidenciando um

gosto muito grande pelaleitura. E foi preciso que asua mãe, inteligentemente,a encaminhasse para os li-vros infantis, já que a pe-quena Beatriz estava seaprofundando demais naliteratura adulta. Seu au-tor favorito, por enquanto,é Monteiro Lobato, cujaobra ela já leu 3 vezes. Emseguida passou para a bio

grafia de Olavo Bilac, masabandonou essa leitura porque não gostou. Atualmen-te seu interesse (guiado peIa mãe) são as edições deWalt Disney. Todavia,Beatriz disse que vai ler oscontos de Grimm.

__ Você conhece o estilode Olavo Bilac, Beatriz?

— Não_ Ninguém lhe disse que

o seu (dela) poema «Outo-no» se parece com o esti-lo dele?

— Não. . ,,A menina Beatriz fica

atenta às perguntas e res-

ponde-as com franqueza.De repente vira-se para a

gente e já mostra o seu Ia

dinho infantil e lúdico._ Se você adivinhar quan

tos anos eu tenho eu lhe

dou um presente._ Sete, lhe respondo (eu

já sabia).

O prêmio da minha res-

posta correta foi um firato

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y,....-y, y-~.: , \ '-¦>¦¦¦ yyy:

yy x y %<^j||sim: —'' - ¦ ?yy ¦' íjÊÊÊÊ^Mi'¦¦¦¦•¦•¦. ¦

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de salgadinhos para mas-tigar. Feito o exercício ma-xilar, voltamos a conver-sar.

E a escola, como vai?

Vai bem. Estou no 3.óano e agora estou estudando o Império Bizantino.

Já estudei os pqv.q3 Bár-

baros e a Decadência do Império Romano.

(Pensei comigo. Vou checar a menina).

— O que é decadência,perguntei.

—Ê quando alguma coi-sa cai. — E você sabe qualfoi o primeiro povo a usarcalças compridas?— Foram os bárbaros.

— Não, respondi.A essa altura eu resolvi

parar de meter a sabidaperante a meiga Beatriz.Afinal já estava 2x0 e secontinuo ia ser uma golea-da vergonhosa. Disfarceiperguntando sobre a irmãmais velha, fiz um poucode silêncio, meio sem argu-

mento e foi ela que reini-ciou a conversa.

Não vai perguntarmais nada? Indagou Bea-triz.

Ah! sim! Quantas poe-sias você já fez?

Três até agora e já estána hora de fazer a quarta.Uma chama-se «outono»,outra «os pássaros» e «aalma». Essa última é a quea minha mãe gosta mais.

Ah! Tá bom, murmu-rei. Eu havia combinadocom a mãe da garota paranão chamar muita a suaatenção sobre a sua cria-ção literária. Os pais deBeatriz fazem questão defazê-la desfrutar o máximodas irresponsabilidades dainfância.

Tenho um cachorri-nho, disse Beatriz. Ela éfêmea e já arranjamos umnamorado para ela. Se você adivinhar o seu nomeeu lhe faço outra surpresa.A menina estava a fim deme pegar pelo pé. E erauma forma interessante dedialogar e fazer uma sur-presa em cada resposta.Pensei em mil nomes e vique deveria entregar ospontos. Foi a pequena queresolveu me ajudar.

Começa com K.Kika. foi a minha res

posta.,

É Kiki e você só ganhoua metade do prêmio.

Ainda bem que ela se esqueceu de me premiar poisestava com medo de terque comer alguma garrafade refrigerante.

De todos os lugaresque você viajou, qual o quemais lhe agradou?

Rio de Janeiro. Eolhando para a mãe acres-centou: ela pensou que euia dizer S. Paulo, que é aterra dela.

Beatriz levantou-se, foibuscar o cachorrinho emostrando a barriga doanimal emitiu um sorrisoargumentando que ali «iacaber muitos filhotes». Aconversa foi em um ritmobem infantil e eu notei quehavia, de minha parte, umcerto constrangimento. Êduro a. gente dialogar comcriança bem dotada.

Beatriz é uma promessana literatura. A sua poesia«Alma» é considerada comoletamente fora da suacapacidade normal de me-nina de 7 anos. Há umamisticismo inexplicável emcada verso.

No poema «Outono» a sensibilidade poética e a gra-mátiea infantil (ainda comerros), se misturam emuma cadência suave.

O OUTONOQuando as folhas começam * e«lrE os ventos a K unirÉ o Outono que vam chegandoSempre se propagando,Ele se espalha pelo sul intelr*.Parecendo o primeiro.Se você o ve li foraDiga-lhe sem demora,r-nr>re, entre sem tardahçat- ele vem como uma dane*.

ENTREUMASE OUTRASCUIDADO ;>

. l

Estória "sul-generl*." andouacontecendo li pelos recantoseuritlhrmos. Uni gali, |a pai dealguns p quonos, namorou sé-lio uma moça prometendo-lhesituação árftoríls- definida. De-pois ds falto o papel de lobo —dou o fora. Voltou — pediuuerdáo, fei outras promessas eo amor da Moça fe.la cair cmoutra cilada. Como do amor pa-.a o ódio a distância o multocurta, a medalha Inverteu. Amoça foi até a caSa do galã, en-rrou, contou toda a estória paraa esposa (para quem ele era oexemplo de marido), virou ascostas e fez a caldeira do diaboferver. Moral da estória: o ho-mem que quiser ter uma aven..u>« su- Se cume: ou se porta-orno um cavalheiro ou leva orroco amargo.

-¦-Por outro laao os cursilhos

¦istao proporcionando uma reto-inaaa ue posição para os casaisiue estavam com a espada de

Damocles na cabeça. Primeirovüt o nomaiii, üepoi*. vai ti mu*ilier e acontece, geralmente,uma coisa bem interessante —a cegonha é requisitada a tra.oalhar. Deixando este fato delado as meditações dos cursi-lhos estáo criando uma comum-aade de cursilhlstas e é comumchamar a atenção de um ex-par-rkipante (quando falta com osprincípios de humanidade), lem-brando-lhe a sua condição. SHA-LOM para todos.

_B-

Terminada a Semana da En-fermagem é preciso que se aler.te sobre um pormenor que vemacontecendo cm vários hospitais.As moças quo fazem cursos deespecialização, seja para auxilia-res de enfermagem ou mesmopara técnicas, após terminado otreinamento, encontram uma sé-rie de dificuldades para conti-nuar trabalhando nos mes-mos estabelecimentos. Razão: alei estabelece remuneração maisalta e as direções hospitalares(nem todas) preferem promo-ver uma ex-servente para o posto (paga com salário baixo) edispensar a técnica, recém-for.mada. Daí que acontecem cer-tos enganos danosos para mui.tos pacientes.

A» Amazonas — bonitas mu-lheres guerreiras em cuja co-munldade os homens não eramadmitidos, agora são motivo deestudos científicos para russos.E' que foram descobertos vesti-gios da sua existência real nasestepes do Rio Don, onde viveuum povo nômade, o« sarmatas,eom curiosos paralelos ontre alendas das amazonas e a cultu-ra desse povo. Essas descober.tas sugerem que pelo menos, asmulheres tinham um lugar aolado dos maridos nas batalhas.Com efeito, de acordo com fon-tes antigas, essas moças não po.diam se casar antes de terem matado, pelo menos, um inimigo.(Se a moda pega e com a caréstia de homem que anda pelaai, daqui alguns anos só vai so.brar mulher mesmo).

As Bandeirantes do SESCvem realizando um trabalho muito bonito nos bairros de Curiti-ba. Todos os sábados fechamuma das ruas, do bairro previamente escolhido, e promovemuma tarde de recreação com ascrianças. C lazer das crianças,

quando bem dirigido para jogosinstrutivos . competições, seconstitui em excelente meio dedisciplina, bem como favoreceo desenvolvimento motor da pe-«zada. Não rar. „ professoras

berto deficiências nas crianças,so observando 0 seu comporta-mento na hora da prática de ai-gumas ginástica ou esporte.

-H-A revista americana Time éuma das maiores referencias

da participação da mulher nocampo da Informação. Toda asua equipe de pesquisa ê com-Posta de mulheres. E comoatualmente, todo o fato semprerequer um estudo de fundo pa.ra poderem ser estendidos osmotivos da sua ocorrência, aequipe de pesquisa, de qualquerorgao de divulgação, desempe-nha um papel de relevânciani* comunicações.

Existe um lugar bastante aco-lhedor, onde mulher não é bar-»l.fi? í" P°rU' Tr,,a'se d- "En-gl sh Cenversation Center", quedispõe de sessões de cinema,

«««positivos e conferências, alémde excelente bar para aperiti.vos e pequenos lanches. E' o ti-po do lugar em que várias senhoras ou senhorita* pedem passar algumas horas agradáveissem recaio de ouvirem gracejosdeselegantes ou de serem bar-"das na porta de entrada, co-mo acontece som alguns dos restaurante» de Curitiba.

"A vldi de um homem <¦' fe|-t* de dois dUu um do nasci-ment*j outro da morte. O pri-meir» ume mulher chora de ale.

WAn"* *t"""h d* fristsza"

Page 26: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

TERCEIRO CADERNO - PAGINA 6 - DIARlO DO PARANÁ - Curitibit DomínefO, 2- «I*» Mn-o He 1072

MUSICA MAUISA PKRRAHO SAMPAIO

Recital de pianoA agenda de concertos du Pró Música

da Curitiba, dentro da Temporada do 11)72,¦usinai-! como próxima atração o pianistanorte-americano CLAUDK FRANK, A dataestá lixada para o dia 24 de mulo (quarta-feira), ns 21 horas, no Auditório da Keilo-ria.

Vocês ouvirão naquela noite a "Tacada

om Do menor" dc Bach: "Sonata cm Si bu-moi Maior, op. posth" (1U28) do Schübèrt;"Quatro Prelúdios" (11)48) cie Frank Mar-tin; o como encerramento do programa,quatro posas de Chopiu: lmpromptu n.o 1,em La bomol Maior, op. 29. Estudo n.o II),em Do suslcnido menor, op. 25. Valsa n.o

1, cm Mi bemol Maior, op. 18 (Valsa Bri.lhante) c Polonaise n.o tí, em La bemolMaior. op. 53 (Heróica).

Falando sobre o artista — JJ« origemalemã, Claude Frank ó hojo cidadão norte-americano; em 1041 emigrou para os Es-lados Unidos, O ano dc 1Ü47 marca seuaparecimento no cenário musical. Nos anosseguintes, brilhante ascensão profissional.Dentro os famosos mestres <tue orientaramseus estudos destacam-se Sehnabel c Ser-kin,

Duas apresentações como solista de or-questra marcam o alicerce da sua carreira,ambas em 1959; a primeira eom a Slnfu-1'i-lannonica de Nova York, sob a direção dcLeonard Bcrnstein, c a segunda com a Oi-questra Filarmônica ltcal de Londres, regi-da por Sir Thomas Beccham.

Em excursões artísticas, várias voltaspelo território da pátria adotiva. Ao ladocios recitais, solos com grandes orquestrassinfônicas americanas, dc Nova York, Bos-ton. Denver, Portlaud, Clcveland, Minr.eá-polis, Detroit, Baltimore, Pittsburgh, entreoulras. Diretores do gabarito de Bcrnstein,Szell, Muncli, Cluytens, Monteux, Stèinberge Hendl não vacilaram em contratar Clau-de Frank, pois o consideram como dos melhores pianistas da atualidade norte-ameri.cana.

O artista leva também sua arte para oscentros musicais da Europa, onde tocoucom as Orquestras Sinfônicas o Filarmoni-cas de Londres. Zurich. Bruxelas, Hambur-go, Frankfort, Berlim, Munich, Roma e Pa-ris. Por oulro lado, merecem monção espe-ciai, suas atuações como solista de conjun-tos de câmera; por exemplo. Lotulon MozartPlayers e a Orquestra de Camcra da Ho.landa.

Em 1969 pisou pela primeira vez empalcos da América Latina e Ilhas do Cari.be, sob os auspícios da Organização dc Concertos Gerard.

A primeira gravação integral das *J2 Soualas para piant de Beethoven, por motivodo bicentenário do nascimento do filho predileto de Bonn, le\a o selo da RCA Victoru o nome do pianista Claude Frank. Se*gundo as criticas, trata-se da melhor ver-sao, depois da que Arthur Sehnabel fez em1U30. A revista 'LIME classificou esta gra-vasão entre as 1U melhores de 1970, "As

Interpretações de CLAUDE FRANK carac-terizam-so por sou amor à música c o seuprazer em gozá-la junto a seus inumeráveisauditórios".

AVISO: Todos os interessados poderãolevar seus aplausos ao exímio intérprete do¦teclado, mesmo os nâo-sócios da Pró Mú-sica, mediante razoável taxa par» o ingres-so. Procurem à Rua Dr. Muriei, 450 — Edi-fício Augusta.

NOVIDADES EM OBRAS

SINFÔNICAS

As orquestras sinfônicas brasileiras,nos últimos tempos, passaram a soliuitarobras a nossos autores- mais representai!vos. Forçosamente tal movimento impul-siona a produção criativa, ao mesmo tempoque oferece condições de propagá-1».

Semanas atrás a platéia do Teatro Mu-nicipal de São Paulo ovacionou » estréiade "Variações à procura dc um tema" deFrancisco Mignone, escrita sob encomendada Orquestra Filarmônica de São Paulo;aceitação favorável tanto da crítica comodo público.

Por outro lado, César Guerra Peixe,compositor brasileiro dc altas credenciais,vive uma fase bem produtiva. Tres obrassinfônicas estão *. caminho: "A Retiradada Laguna" — para a Rádio Ministério daEducação e Cultura — divide-se em dez¦povimentos e celebra a grande epopéia nacional do século XIX; duração aproxi.TTülade 30 minutos. Certas pessoas já" viram apartitura e mostraram-se entusiasmadascom a qualidade do trabalho; em impor-tancia, no plano musical, chegaram a com-para-la à grande obra literária do Viscon-dc de Taunay.

A primeira audição de "Assimilações"

deve acontecer ainda este ano dentro datemporada oficial da Orquestra Sinfônica

A*

Brasileira, Abrange Ires movimentos c seucaráter ó mais abstrato.

A terceira obra sinfônica intitula-se"Museu da Inconfidência", cm quatro par-les: Entrada, Cadeira de Arruar, Panteãodo Inconfidente e Restos do um ReinadoNegro.

Guerra Peixe, depois de concluir estatarefa, pretendo escrever peças do cíimcrao para plano solo. Segundo fontes informa-tivas terá prioridade uma Sonata para vio*lino c piano, especialmente dedicada á flaulista Odette Ernst Dias, do Rio de Janeiro.

SCHUBERT NAS SEMANAS

FESTIVAS

O mundo inteiro comemora no presentenno o 175.0 aniversário do nascimento doFranz Schubert, compositor alemão quo vivou entre 1797-1828. Nos LI EDER "deu amelhor força do seu genío, expondo nelesuma invenção absolutamente germânica emaravilhosa".

Na abertura do programa dc concer-tos das "Semanas Festivas de Berlim Oci-dental", que se realizará de 10 de setembroa 10. de outubro, algumas obras de Schu-bert na Interpretação ria Orquestra Filarmonica de Berlim, sob a direção de KartHohn. Dentro do Festival ainda outros con*certos tendo à frente os maestros Herbertvon Karajan, Istvan Kcrtesz e o jovem mo-dentista americano Michel Tabachnik,

As Semanas Festivas do Berlim acon-tecem todos es anos, atraindo sempre osnomes mais famosos do cenário artísticointernacional. Neste ano, a direção do Fes-tival espera ultrapassar o "recorde** de 1971:45 mil espectadores: contribuirá parn tan.tu o fato das festividades começarem logoapôs o encerramento dos Jogos Olímpicosde Munique.

Além das atrações já citadas, a Orques-Ira Japonesa NIIK e a London Philarmo-íllc Orchestra. A violinista coreana Kyúllg-Whn Chung também se apresentará, comosolista, num dos concertos; em 1971 elaparticipo» desta promoção, conquistando asimpatia do povo alemão.

Na parte do teatro, os organizadoresdas Semanas Festivas, contrataram o Tea-tro Dramático dc Estocolmo que levará o**Pato Bravo" de Ibsen, numa encenação drBergman. Porem, a programação não estácompleta, negociações com outros teatrosestão ainda em andamento.

TÓPICOS

A Universidade Federal do Paraná, oEstado do Paraná e o Município de Curiti-ba, no último dia ti de maio, prestaram lio-menageris póstumas ao Maestro Bento Mus-surunga, por motivo de seu 93.0 aniversá-rio de nascimento. Do programa, Missa nacapela da P.eitoria o logo após cerimoniade entrega do «lazigo no Cemitério Munici-pai, a família do saudoso e ilustre nome-nágeãdo. Também a Escola de Música e BeIas Artes do Paraná participou da signifi-cativa data, realizando ua sexta-feira se-guinto (12) algumas solenidades. No saguãopainéis com fatos históricos do maestro paranaense. Às 17 horas descerrouse a placacomemorativa, passando o Auditório daEMBAP a levar o nome dc "Bento Mossu-runga". A seguir, recital a cargo de profes-sores c alunos do estabelecimento.

No mes de março último os meios mu-sicais europeus choraram o desaparecimen-to da famosa cantora alemã ERNA SACK— expirou aos 74 anos de idade, em 11'les-baden. Natural de Berlim, ali iniciou suabrilhante carreira na Opera Estadual, soba regência do maestro Bruno 1l'alter, istoapós terminar o estudo de canto em Praga.Conhecida como o "Rouxinol alemão" levousua arte aos Festivais de Salzburgo, às ca-sas de ópera de Viena, Copenhague e aoCovert Garden Opera de Londres, além deextensas excursões artísticas mundiais. Agora, restam-nos suas gravações as quais con-tribuiram, em grande parte, par* sua fama.

RICO LANZA é um jovem cantor queafirma ser filho do popular o inesquecívelMário Lanza. Há cerca de um ano chegouà República federal da Alemanha, vindo daItália, com intuito de ganhar a vida comomotorista. Nas horas de lazer, cantava pa-ra os conterrâneos, muitas vezes num res-tuarante. Não tardou a ver-se apresentadona televisão, gravando em seguida algunstliscos. Rico está com 25 anos do idade csua voz agradou não apenas aos entusias-tas da música ligeira, Alias, este tipo de música não é mais por ele cultivado. Agoraaperfeiçoa sua técnica vocal através tle umabolsa dc estudos oferecida pelo intendenteda Opera de Hamburgo, ftolf Liebermann.Se considerarmos seu talento talvez seja,na verdade, Uni descendente de Mário Lan-za. porém não apresentou provas documen-tais que atestem está ascendência.

Ricor diA casa editora "Kicordi Brasileira" dc

Sáo Paulo acaba de oferecer-nos suas maisrecentes "publicações musicais. Entre o ma-terial recebido, duas obras do compositorpaulista Sérgio Oliveira de VasconcellosCorrêa nos chamou a atenção pela excelentequalidade do trabalho. DUO (para clarine-te e fagote) em duas partes: Invenção es-crita em 1961, e Choro, uma homenagema Villa-Lobos, composta em 1963.

SUITE CORAL — para coro misto à capela — surgiu no ano de 1961. Obra séria,onde sa revela o amadurecimento criativodo autor. Consta de quatro partes: Orubá-Orubá Dona Janaina, Catimbó c Pagelança.O próprio compositor explica a origem cietais subtítulos: "Orubá ou Urubá" — se-gundo informações constantes dos registrosconsignados nos vols. m (Catimbó) c IV(Babassue) editado pela Discoteca PúblicaMunicipal de São Paulo em 1949 e 1950.•respectivamente, signific»: A) falange deespíritos dirigida por M-ilansuInho, rei damata, caçador, guardadoi de caminhos, quetem caráter de divindade; B) lugar (reinode Urubá) onde mora o Mertr» MulanguV-nho e os "caboclos de Urnbá." (espíritos);O possivelmente, também, nma divindadede origem nacional. O texto deste coral foirecolhido em jolfco de 1938 pela Missão dePesqttista FolcltSrlcas do Dej-artamento deCultura dn Prefeitura de SSo Paulo, criado

por iniciativa de Mírlo da Andrade e consta do voL IV (Babassa*) editado pela DLvisão de Expansão Cultural «ía Discoteca

Pública Municipal de São Paulo". Cada par•atiira vem acompanhada da 40 partes, se*

peradsis, para coso^

PARA VIOLÃOO nome do compositor e mestre da ar-

(e violonística, Isaias Savio, está hoje emdia. entre as maiores autoridades no assun-lo. De sua vasta produção, foi editado re-centemente, pela RICOllDI, um método des-tina do à iniciação do instrumento, quasetodo ele baseado no folclore brasileiro; in-titula.se "Vamos estudar violão". Escrito es-pecialmente para o ensino de crianças jácom certas noções musicais. Diz o autor:"Escrevo as melodias numa corda só, parafacilitar ao aluno o conhecimento das no-Ias ate a 3.a casa no braço do violão;também assim o laço para evitar as esca-Ias • outros elementos que integram a técnica violonística. Tocando essas melodias, oaluno desenvolverá relativa velocidade quelhe permitirá resultados em ambas as mãos.As peças folclóricas que integram este fas-cículo são .bem conhecidas, coisa que faci-litará bastante o estudo ao aluno .Em quase todas as músicas intercalo as letras. Sea criança gosta de tocar as músicas e tam-bém cantá-las, será melhor, porque assimaprendurá a sentir com emoção algo do foiclore nacional".

Do Carlos lafellce: "Presença de Bar.rios" (Choro Prelúdio) e "Bailccito" (Ora-ção Portenha); ainda do mesmo autor, mascom a colaboração de Luis S. dc Freitas."4 peças fáceis para violão" (Brincadeira,Ausência, Chorinho, Valsinha).

PARA PIANODe Henriqtw Oswald, uma coletânea "6

peças para piano op. 14"; são peças avul-sas, com os seguintes títulos: Barceuse, Ma•surta?, Taraütaila, Barcarela, Noturno eScfcerw^,

l;^'y;':;^i*MHIHBH^HK ..^trWBs-.. '&. iBmK^B m^mBiBB&KÈ$xiÍ$m\

/-«'^ "*&Smwr^BBB^^ '^¦yCK^'' J^-sL ''¦''•' * "..".<¦; "''-''i^H^^^SI

Em "Elvl> é Av.iin",podemot constatarquo Elvis Presleycontinua ainda emforma como quandolol lançado, háquinze anos atrás.

CINEMA

LUIZ AFONSO BURi(*0

Delon, Eivis Presley,Jean Paul e

D. H. Lawratae: Os bonsSem rodeios, vamos direto uo assunto, a semana

promete, com altos e baixes agradar a gregos e troi-anos, enquanto que no tocante às reprises, só os bonsficaram, como c o caso de «Terror Cegos com Mia Far-row que emplaca a quarta semana no ExceUlor. OOpera, que está faturando com cO Passado Condena -,filme da Jane Fonda, ficou pura terceira semana, fa-zendo com quo «Doce Esporte do Sexo» do Chico Ani-r..o só vá ser exibido depois quo passar «Onde os Ho-mens* são Homens» dirigido por Robcr HfJman, en-quanto quu o Plaza continua com o rei Roberto Car-los em íA Trezentos Km. por Hora* (até quando?).

So «Perversa Paixão:, não dobrar a semana (aoque tudo indica vai dobrar, o quem gosta do suspensopode assistir i, entra em suu lugar «A Virgem o oCigano.v, mais um livro filmado do discutido D. H.Lawrence, du quem já foi adaptado < Mulheres Apai-soltadas» com a excelente Glunda Jackson (êle é au-tor do famoso livro <Os Amantes dc Lady Chatcrley ,probido na Inglaterra por mais du trinta anos, e quejá foi filmado na década do cincoenta). Em <,Tho Vir-gin and the Gypsy» a dlreçüo ficou a cargo de Chris-topher Miles o tem Franco Nero (como Ouliuno Gemavêm dos bang-bangs italianos a procura do papeismais sérios o filmes melhores) e Joannu Shimkus («OsAventureiros» com Alain Delonj, são respectivamentea virgem e o cigano da história que conta como us fi-lhas du um pastor do interior da Inglaterra, numa ei-tiaclozinlia puritana, amoladas com o modo tle vida quulevam na casa do pai, cheia de preconceitos e tabusencontram um dia um acampamento e uma delasi.Ionnna Shimkus), interessa-se por um tios ciganos(Franco Neroí, ficando ao mesmo tempo penalizadacom a pobreza da tribo resolve roubar do cofre daigreja o dinheiro destinado para a compra du umvitral.

Quando um dique arrebenta a virgem é salvapelo cigano quu acabam juntos em uma cama ho so-tão da casa dela, o que colabora para cia deixar dcser virgem (aliás, era a coisa que ela mais queria). Como em (Mulheres Apaixonadas , Lawrense analisa aInglaterra do começo do século ainda vitoriana e agar-rada a preconceito.'; que os mais jovens tentam durru-bar, sempre sofrendo as conseqüências depois. O elen-co é completado por Hónúr Blackman lirmã da vir-gem e fez milmes com James Bond, onde foi lança-da), Mark Burns, Fay Compton e Maurice Denluin,numa distribuição da Fama Filmes.

Em «Charlyej, a temática era a mesma, ou qua-se parecida, despertai" o cérebro de um retardado men-tal, uma mente já morta, ou talvez que num tenha ain-da acordado. E| o caso de «Q Homem que Nasceu deNovo), um filme dc Alan Cole contando a história deMr. Soamcs que tem um físico dc um homem de trin-ta anos com um cérebro que está inativo, que serásubmetido a uma operação cirúrgica, que, sc tiverêxito o deixará com a mente de um recém-nascido.Uma equipe vai coordenar o cérebro perfeito com aidade cronológica, sendo que parte dela é a favor daliberdade e livre escolha, outra parte da equipe poruma rigida o secera disciplina. Um filme que prometeser inteligente, com um certo toque de suspense e pa-**tWMÉÊÊmtlÊllíÊÉÈmWÊ3mWÊáWBÊÊÈÊ£ÊÈ -• ' "At^Lí

ra ser discutido um silencio (sem aquela zoeira tãocomum cm filmes mais difíceis do serem entendidos l.O 1'ilme já havia sido programado no ano passado massó agora 6 que entra em circuito normal no cinu Clló-ria a partir do dia vinte e dois.

O uUulto com cérebro do nenêm é Terenco Staiup,o ator dos grandes diretores (« Longe Deste Insunsa-to Mundo» «Bhrw-Up», Teorcmn-, .Histórias Extra-ordinárias/), Robert Vaughn, Chrlütian Robert, NigclDevenportl, Judy Pardltt. Um filme indicado paraquem vai ao cinema procurando algo mais quu umasimples distração; para quem está ligado aos proble-

mas du »cttch:, (do.s outrosI, mais do que reconien-dado.

No Arlequim, como sempre um programa duplocom um i'uro..':te Uu terror .Santo Contra Franks-tein» (ou será o Santo do seriado de televisão?), éuni pornô «-Elas Vendem O Amor», para quem quergastar pouco e ver bastante, a partir do dia vinte oquatro.

O Condor vai exibir «As Aventuras du um Casalno Ano Dois-, uma comédia com Mnrncle .lobert UOAstragalos, «Passageiro da Chuva.-), u Jean Paul Bel-mond («Acossados»; Borsalino», «A Sereia do Misslssi-pi»; «A Retirada de Dunquerque»), ela a sardentamais sexi do cinema francês; éle considerado o feiomais charmoso do cinema: Laura Antonelli (quu estátambém em iSledge, O Homem Marcado,, nu Lidoi,Pierrc Brásseur, Samy Frey (fez «A Verdade» comBrigit Bardot i. A história começa na América paraonde Belmond foi exilado por ser antimonarquista,enriquece e vai casar com uma rica herdeira da Caro-Una do Sul. quando descobrem que ele é legalmentecasado na França.

Com a queda da monarquia foi instituído o divór-ulo, e ele, que voltara para consegui-lo, acaba enfio

nhàndo-se na revolução, passando a conhecer o caráterinconstante das massas, reencontra um velho amigo, traflcantes, ecnspiradores, políticos e uma outra mulher,mas não sabe quo sua mulher tem inúmeras aventurascom reis, condes e tantes outros nobres. A direção fi-cou a cargo de Jean Paul Rappunuau e para quemgosta du comédias e do feio charmoso (que luvou Ursu-Ia Andrews no bico por mais de sete anos), o filmo jáestá um exibição.

Satirizando cs filmes do Oeste e os famosos tru-quês que somente neles a gente vê, ..'.Dois Contra oOestes (na mesma linha de .Dádiva du Sangue*), fei-to para divertir sem nenhum compromisso mais sérioa náo ser rir, comentar, e rir novamente. Dirigido porMíchael Gordon, conta como na Louisiana um nobruespanhol tem que interromper suu casamento, fugiu-do pelos fundos, por ter sido acusado da morte dc umrival amorerío e resolve seguir para o Texas fugindoda Justiça. Um tuxano está procurando tun bom atira-dor para viajar com éle e contrata o nobre espanholquo é excelente atirador, mas muito cavalheiro emtudo o que faz. Com os tradicionais índios, cavalariao as mocinhas, temos Dean Martin (que já fez umasério de filmes com Jerry Lewis, e outra com a décan-tada gang do Frank Sinatra), Alain Delon (que pes-sualmente é verde-azulado e fez «O Samurai.,, <:Bor-

salino», «A Piscina», «O Sol Por Testemunha»), é <

Os dois feios maischarmosos do cinemafrancês, Jean PaulBelmond e Marlene Jobert,juntos no cine Condorem "Aventuras de umCasal no Ano Dois".

nobru espanhol educadíssimo, Tina Marquaad (jjebti-tando no cinema), Roscmary Forsyth, Joo Bisliop<^.Os Três Sargentos» e também da famosa gang si-nalra). Apesar de o filme ser unia reprise, rccoineii-da-sc. como distração, no cine São João, desde o diavinte.

Para os apreciadores do gênero, o Lido vai apre*sentar mais um bang-bang, «Sledge, O Homem Mar-cado-, que não tem o trio inocinho-bandido-mocinha,mas tem um tremendo bandldáo apaixonado por uma

moça desalloon. «Slcgde» o uni companheiro assaltemuma diligência e roubam o ouro que ela transportava,vão para uma. cidade onde ulo conhece Ria e do caramata dois pistoleiros. Foge e é seguido, mas suu se-guidor é outro ladrão e juntos vão roubar um ouroque é guardado na cadeia da cidade vizinha. Matandoo xerife e seus auxiliares, elo foge com o ouro c Ria,que ó raptada para ser trocada pelo ouro. Uma novi-dado: a mocinha morre no fim do filme. No elencodirigido por VIc Morruw (cCimarrom*, «Colinas do

Fogo-, -.Men in YVai*»), e produzido pior Dino de Lau-runtis ((pie Iniciou a carreira de produtor com «ArrozAmargo», seguindo >.A Estrada,., «A Batalha de An-ido», Barbarellá), tem James Garner («Sayonarai, <:AGrande Escapada», «,-A Ameiicànlzaç&o de Emilia,«Grand Prixv), Dennis Weaver (v-As Pontes de Tolto-Rir, «O Ultimo Homem:'i, Claude Akins, Laura Ali-tonelli («As Aventuras dc- um Casal no Ano Doísí).O filme cata sendo apresentado nu Lido o logo que

Sledge,-. sair de cartaz vamos ver um «Som Aluei-nunte», com Roberto e Erasmo Carlos, Simonal, ElisRegina, Jair Rodrigues, Evinha, ele. etc. Devo ser ai-gum show feito em algum lugar do Brasil e preteu-d« sor uma curtidão geral, <;o cara:>.

Klvis Presley é um caso raro no «show-business»internacional, há quase vinte anos consegue manter-seno topo das paradas de sucesso e seus trinta e um fil-mes bateram record de bilheteria onde quer que toa-sem exibidos. Com vendagens records dc discos (Heartbreaií Hotel, vendeu sete milhões do cópias), c aindaexistem montes de fãs clubes espalhados pelos Esta-dos Unidos e mesmo aqui no Brasil. Elvis nunca mu-dou seu estilo de cantar com o qual se lançou, nemtampouco sua ginga do quadris, que era consideradaimoral pelas ligas de decência americanas.

A redescoberta do rock-and-roll há dois anosnão conseguiu desbancar o idolo e agora pela primei-ra vez em sua carreira, foi filmndo um show seu «BI-vis é Assim», que foi dirigido por Denis Sanders, fo-tografado por Luuien Fallard em tecnicolor e cincra-ina. Para a montagem do filme foram tomadas ccnai

no Culver City, nos estúdios da Metro, durante os en-saios e finalmente no show propriamente dito, no Internacional Hotel de Las Vogas, na estréia. O filme mostraos preparativos com orquestras, coro e conjuntostendo a duração de 2 horas onde Elvis 6«show-man \ Canta, conversa e brinca com 3

platéia entro vinte e quatro canções já gra-vadas por ele, entre as quais: c.Tiger My», <,Lo-ve Me Tender;,, «Words», v-Polk Salad Annies. Paraquem não podu assistir ao show em Las Vegas (poifalta do dinheiro ou tempo), a partir de hoje, no Ci-no Vitória, numa distribuição da M.G.M.

"A Virgem e o Cigano"mais um livro de D,H

Lawrencvt que ê levadopara o cinema, com Joana

Shimkus e Franco Nero

miM^BHÊSkmmgimHIaWA .* :. r% v ¦ . A a.

AUTOMÓVEIS

O nosso repórter recebeu sur-preso o aviso de que receberianus próximos dias um carro daGeneral Motors, para um períodode testes. Se a noticia foi motivodc grande expectativa e satisfa-ção, a entrega do carro represen-tou o apogeu dessa espera, poisse tratava de um veículo "últimotipo", lançado no mercado, poraquela fábrica: o Opala Cupê4.100 — "Gran-Luxo". .

De posse do carro, o privilegia-do "testador" começou a se iden-tificar com as inúmeras novida-des apresentadas pelo veiculo,que, além da estupenda aparen-cia o apresentação, trazia tambémos restil(nd"s dc experiências adquiridas pela GM, após o lança-mento de seu primeiro carro nomercado brasileiro, há tres anos.

O "CARRÃO"Depois du uni periodo de testes

no tráfego central da cidade, o"cartão" íoi levado a dar a pro-va de sua potência cm caminhosonde ele pudesse realmente seravaliado. Percorreu rodovias estaduais e federais, estradas do asfalto c de terra batida, com chuvae sol, até completar cerca de 3mil quilômetros. Ao final, ainda"estava inteiro", u poderia andaroutro tanto nas mesmas condi-ções se não tivesse de ser entre-gue aos representantes da fábricalo prazo de lestes era de apenasdez dias).

O repórter parou e começou aanalisar os motivos (do carro, éevidente) que o levaram a tama-nha empreitada. Pelo que sabe-«nos, ele não tam nenhuma expe-

A experiência mm ©i\Gran-Luxo" em festo

.¦,^'axt iQrtii^^s^^--^-

jfeBÉP^,v,.j:..,;.;: %:Am. X^SSSmmW^ wmwí

O Opala Cupê-4.100 é, sem dúvida, uni flos mais potentes carros brasileiros da-"itnslidade, aliando a mecânica revolucionária às características dos esportivos de alta íin.1 "^

riencia como "piloto de provas", t "Gran Luxo", porque tem 4:100 clpara poder explorar a potência I lindradas e pode alcançar umade uma máquina, cuja impotência I velocidade máxima Á» àté 180 qui

M e evidente. Então a culía foi dp \ lometros horários.

Percebeu, ainda, queoe^rca de 3 mil quilômetros eom .um consumo monl* 001nh^ul j

Opalaandou

vel (de Curitiba a São Paulo e'6tastou apenas 25 cruzeiros, con-•úinihdo um tanque do gasolina).Lembrou que, ao percorrer eslra-das de terra ur- sistema de veda-ção impedia a entrada de pó n°interior do carro, o mesmo ocor-rendo quando viajava sob a àm-va.

Notou, também, que o OpalaCupê é de fácil manobra, peron-lindo o estacionamento nos maiscomplicados centros de tráfegodo país, como o de São Pai*10'por exemplo. O conforto e a est*bilidade que oferece, pórmitej*1ao motorista total a complçWcontrole do sistema de direção-Aliás, o interior do carro c u™3tranqüilidade, com espaço a sCocupado até por seis pessoas, ro"forme o caso. Um sistema de for-necimento de ar permite o dese»bassámento do vidro dianteiro,dando completa visão para 'l'"'mo dirige; Além disso, asseguratambém segurança o tranqüilií8*de no abastecimento de ág»a ""radiador, pois roda centenas o"quilômetros sem precisar dela.

Permite ficadas seguras e P1*cisas, devido ao sistema de frel°a disco nas rodas dianteiras, co»possibilidade de se segurar o carro em menos le 50 metros, a u*"3velocidade «le 100 quilômetros B°rârios.

Afora as vantagens ofcrecM*"pela sua revolucionária eqU'1'f;gem mecânica, o Opala Cupcconsegue aliar as caracteris

4J0"tica!

dos esportivos de alta linhas""'aos carros brasileiro." dc """Potencifi, na atualidade

ÍAMH)

Page 27: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

Curitiba, Domingo, 21 de Maio de 1972

N, Blbllotaca Pública doParaná, uma Individual

da Inot Corradlnl

promovida paio Muiou doArte Contamporânea,

Ai obraa deita artista quei sucesso am vendagem «-n

Sio Paulo, eitão tendofinanciadas pelo Banco

de Brasília. RecontetnantoInos ovpii** em Nova

York • em Buenos Aires.

¦»Y ::.:>:

0 artista participa da sociedade como espéciete radar: nào só age como sistema de detecção, cap-lHido se" meio-anibieiito como prevê a nova dlmen*^e humana da sociedade futura. Talvez mais do queos outros, tenha condições dc reagir contra os ele.mento» condicionadoros d*, seu status social; por is-to mesmo denuncla-os c simultaneamente ago comoverdadeiro elemento desencudeador de liberdade erenovação.

Quais as condições «íue* determinariam h passa-gem da aculturação para a criatividade'' — K' difícilanalisá-las e mais ainda defini-las. Assim é que nosparece espantosa a presença altamente original d*,*sartistas catarinenses contemporneos no cenário na-cional. Como sabemos Santa Catarina, seria, talvez,dentro do Brasil o Estado que por suas origens ét-nicas mais sofreu as conseqüências da II Grande Guerra Mundial tendo conhecido anos du ostracismo Por-tanto, a criatividade que nos últimos tres anos vemdemonstrando seus artistas, surge como o verdadeirodesafio brasileiro — em sua capacidade de romper anliteses ja. atávicas.

Entro esses fenômenos, salientámos particular-mento Antônio Mlr como dos mais significativos.Bastando lembrar rmo esla sua individual inaugura-da dia 17 de maio é a primeira que o Museu dc ArteContemporânea realiza em sua própria sede, em quasedois anos de existência, o que recomenda sobrenia-neira o artista. Desde 19(58 Antônio Mir vem lideran-do o Grupo Jovem de Artistas Joinvilenses, an mesmotempo que desenvolve incessantes pesquisas, apro-priando-se de uma estrutura tecnológica, como novoinstrumental de arle. Nos seus objetos surgem simbo-Ios metamorfoseados — ou ninda — preocupação piastica acusando aguda novidade estrutural Não se tra.ta aí de uma post-pop-arte, mas de unia quase aluei-nante procura de romper o cansaço e a saturação dabidimensionalidado do quadro de cavalete. A linhasimples quase rígida, integra-se à forma em si. Estapor sua vez. acusa nova sensação. Quando utiliza noselementos figurativos - relevos plásticos — há o convite ao espectador para tocar e participar. Muitai ve-zes como na série de bustos — há uma declarada in-tenção de conscientizar o espectador, demonstrandoa frieza do tema anatômico num contexto atual; ou-trás vezes reinterpreta a figuração transferindo-lheuma nova síntese existencial. No todo, as montagensde aço inoxidável, alem do poder de refletir em Ima-

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WW^ 1 CoáltADINI

- DIÁRIO DO PARANA - TERCEIRO CADERNO - PAGINA 7

•?TS* VISUAIS

Adalice Araújo

Antônio Mir '/.«ML.

no Museu de ArteContemporâneo

^mÍK| -gÉiE^IÍ ';'v'¦'" I

iÜNif"'**' V*W£rWÈ' H latfàaaatfTfl '"' 'sTsssssaaaBfe*^1' ^m***--->#JHHBI '^Xf^felT BF^

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Os professores do cursoe*"e arte» plísllcas naeducacio estão participandode uma coletiva n» caiaAndersen. Bifa concursodestlna-to i formação doprofessores do escolinhado arto. Na foto IvensFontoura, professor docomposição durantomontagem do uma (Ucpotlçlsdo art» Infantil. ,.•._:.- ^

gens, são trabalhadas com extrema pureza geomélTiea,<|iie agem como minimal-arte linguagem do rellgaçàocom o absoluto Ao ser incorporada a tela, há a in-tenção de revitalizar o princípio da pintura em termosde materiais e sensação espacial.

Nus sòrlgrafins: violência eslatica, transpareceunia declarada rebeldia contra u inexorabUidade doi-tatus social. Numa solonidado quase liturgica, desfl-la a agressividade entida do terceiro mundo ou aindao movimento, como elemento desencadeador du des-truiçiín quo conduz ao vazio. A sua temática é pro-fundamente metafórica serve-se dc fragmentos do co-tidianii marcas do real: elementos simbólicos dn so-ciedade de consumo. Cumpre ressaltar ainda aqui anovidade técnica: a impressão é feita em folha deFlandres elotrollcn — «> fundo é impresso em off-set,numa só cor quo se espalha vibrante um grandes su-perfícies e recebe* a serigrafln cuja textura funde-seã cor ¦— exceto o prelo que dá sensação mais prolun-«la. Aí o artista rompe o plano úilico para inserir cin-cu ou seis elementos Há uma consistência alusiva aobjetos e múltiplos Novidade plástica quo explicaporque entro mais de duzentos artislas brasileiros Anlonio Mir recebeu recentemente mednllin de prata naPrévia da Mostra de Artes Plásticas do Sesqulcentenário da Independência - para o sul. do pais — reali-z:ida em Porln Alegro. Ele vive as palavras de Léger:— "E' preciso viver Intensamente; não dia a dia mashora em hora — é necessário ver e acontecimentonovo, mesmo no momento em que varre a luz doprojetor". .

ARTISTAS PARANAENSES NA MOSTRA DOSESQUICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIAEM PORTO ALEGREFoi realizada recentemente no Palácio Farroupl-

lha de Porto Alegre a mostra dé arte alusiva ao Ses-nu .centenário da independência que contou eom aparticipação de artistas de Hão Paulo. Paraná. SantaCatarina e Ií io Grande do Sul. Enlre Giil obras envia-das por 24.'i artistas n júri selecionou 156 obras de 70artistas, entre os quais figuram tres paranaenses: LuizCarlos Andrade Lima eom: "A rodn dos mendigos" e"A espera"; Edüa Rezzi Fcn: "Novas estruturas"; Te.resa Izabel Soto de Backer: "Origem e Concepção".Foram também selecionados para a pré-Bienial Nacio-nal dc 72 os seguintes artistas: Usa Monteiro. TasbikoFukusliima. Npélia de Paula. Berhhardt Carlos Atha-nnzio. Clóvis Perelli. Petnici Ttalo Gualisoni, Antônio

Mir, Danúbio Vlllamil Gonçalves e Zélia Araújo San-tos.

CONCURSOS LITERÁRIOS EARTÍSTICOS EM NITERÓI— O Governador do Estado do Kio de Janeiro,

Raimundo Padilha, visando estimular a arle comu ati-vidade criadora, instituiu além da Mostra de Artes Vi-suais alusivas ao Sesquicentenário da Independência(com os seguintes prêmios: Batista da Costa, no va.lor de Cr? 12.000.00 para Pintura; Guignard no valorde CrS a.000,00, para Gravura o Desenho) — maisdois concursos literários e um de música com pre-mios destinados ao melhor trabalho: l.o prêmio —"Adelino Magalhães" pnra o livro de contos sendoCrJ 20.000,00 (vinte mil cruzeiros), para obra inédi-ta e Cr$ 10.000,00 fdez mil cruzeiros), paru obra pu-blicada; 2.o prêmio — "Casemlro de Abreu" para II-vro de poesias, sendo Cr$ 20.000,00 I vinte mil cruzeiros). para obra inédita e CrS 10.000,00 (dez mil cru-zeiros). para obra já publicada, .'i.o premió — "Leo.poldi, Miguoz", a ser conferido somente a trabalhoinédito e terá o valor de CrS 20.(10(1,(10 (yinte milcruzeiros), para a "partitura" e CrS 5.000,00 i cincomil cruzeiros), para u "libreto" As inscrições de con-correntes a prêmios instituídos podem ser feitas de15 dc abril a 14 de agosto do corrente ano. de 13 ás15 horas. Inos dias <!e expediente normal para as re-partições públicas fluminenses), no Museu AntônioParreiras, em Niterói, na Rua Tiradentes, n.o 47. Osnedidos de inscrição também serão aceitos, se forma-lizados e remetidos por via postal registrada ao "DE-PARTAMENTO DE ASSUNTOS CULTURAIS", da sécretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio deJaneiro". Museu Antonin Parreiras Rua Tiradentesn.o 47, Niterói — Prêmios Literários e Artísticos",prevalecendo pura efeito de prazo a data de recebi-mento pela Comissão. Maiores informações ua Direto,ria rie Assuntos Culturais á Rua Augusto Slelfeid.

ACERVO DO MAM AMEAÇADOA propósito dn recente mostra do acervo parti-

eular do MAM d*.» Rio GB. após lamentar a crescentediminuição das doações comenta Jayme Maurício: —"Em relação à presente mostra parcial do acervo. h,íque se lamentar também um outro falo Diversas den-tre as outras mais preciosas em exibição não se en-contram em bom estado de conservação, pf*r enquanto, ainda não se notam danos irreparáveis às obras.Os dois desenhos de Matisse, e não só o passe-partout

em torno deles, oiicouUam-se crivados de manchas demofo; manchas semelhantes invadiram a proteção deoutras obras. E' certo «íue, ao projetar o Museu, Reidydeu bastante atenção as condições de conservação deacervos. Parece, entretanto, que suas especificaçõesnão tum sido observadas, A aparelhagem uc conti olede temperatura e dc taxa de bumidude nao anda iuncionando a contento; num clima como o do Rio deJaneiro, isto é perigoso, quase um atentado".

III LEILÃO DA COLLECTIOEstá mareado para os dias 22, 23 24 o 111 Leilão72 da iJoilcclio em São Paulo, eom apresentação ecomentários «Ias obras pelo critico de arte RobertoPontual. Numes iamosòs nas artes plásticas brasileiraseomo Tarsila do Amaral e Volpi estarão presentes pa-ra lançamentos dc suas obras. Tarsila com 30 o Volpicom UO (de diversas épocas). Simultaneamente serálançado em Sâo Paulo e Porto Alegre o museu daCalçada cnn uma litografia de Volpi Jorge CarlosSlide representante da Collectio no Paraná esteveacertando detalhes com a Prefeitura Municipal parapróximo lançamento do Museu da Calçada em Curiti.ba.

O QUE SE COMENTA NO RIOPierre Caidin chegará ao Rio dia 23 — nãovem para mostrar suas coleções de alta costura e simpara proferir palestras sobre design rio MAM e ESDI.Ele é um dos maiores designers do momento — alémile moveis e aparelhos eletro-domésticos, desenhou rc-ccntenienU- um novo automóvel para a Ford c umavião iiura a M. Dàssaúlt,Está expondo na Galeria Velha Mansão o ar-tista pernambucano José de Oliveira, descoberto pe-

Jo crítico Edson de Andrade. Usando técnica punti.Ilnsta em sua obra transparece uma graça mágica.Ao mesmo tempo que «lia Iti Mário Cravo Jú-nior inaugurava uma individual no Rio na GaleriaBonino seu filho Mario Cravo Neto que estudou naAlemanha e Estados Unidos - inaugura também umaindividual na Galeria Grupo B. Kua das Palmeiras 10Ambos famosos e criativos; enquanto que em MarioCravo Neto nota.se uma linguagem despojada dc grande refinamento. Mario Cravo Júnior declara: — "Tra

go ao público uma nova tentativa com a utilizaçãodas resinas poliéster pigmentadas. Essa escultura aomesmo tempo que é substancia, volume, textura e cor

DP ClNóFlLO Fernando M. juuiiaxâes

Mining© em MoringaNo próximo domingo a Sociedade de

Cães Pastores Alemães do Paraná promo-verá em Maringá mais uma exposição espe-cializada. da raça pastor alemão, quo serájulgada pelo juiz da Sociedade BrasileiraCães Pastores, sr. Ibiapaba Martins, e quedeverá reunir bom número de cães partici-pantes.

Através desta coluna, a Sociedade estáconvidando todos seus associados para prestigiarem mais esta promoção, inscrcevendoseu cão na mostra aumentando assim a ca-ravana desta Cidade que deverá locomover-se no sábado para a Cidade Canção.

INSCRIÇÕESAs inscrições acham-se abertas até o

dia 17 próximo, na sede da Sociedade CãesPastores, a qual, aliás, mudou de endereço,

RAÇAS CANINAS

provisoriamente, conforme noticiamos emoutro local, ou mesmo na sede do ParanáKennel Club, à rua Barão do Rio Branco,41, 6.o andar, sala 609, fone 23-6337.

NOVO ENDEKKÇO DASOCIEDADE PASTOKES ALEMÃESA Sociedade Cães Pastores Alemães

comunica a todos seus associados e interes-sados em geral, que está atendendo em seunovo endereçço, à Av. Silva Jardim, n.o1.026, fone 23-2515.

Esclarecemos a todos que esta sede éde caráter provisória, até a conclusão dasede definitiva na Santa Cândida, sendouma sala cedida pelo pastoreiro sr. Azôr To-niolo, o qual, investido do encargo de dire-tor, está ao lado da sede para dar um me-lhor atendimento a gente pastoreira.

EXPOSIÇÃO EM SAO PAULODomingo passado a Sociedade Paulis-

ta Cães Pastores Alemães promoveu suaexposição anual da raça pastor alemão, decaráter internacional, julgada por juiz ita-liano e que mais uma vez contou com a presença de cães paranaenses.

Vejam os í-esultados conquistados pelacaravana do Paraná: Ch. ÍRIS DE NORD-VAL, do casal Maria da Penha — JaymeRocha, l.o lugar na categoria campeonato.Melhor Nacional e Melhor da Exposição(Fêmea), isto é, o principal prêmio emSão Paulo, veio para nossa torra. DECO-LORES DO PONTAL, do sr. Azôr Toniolo,concorrendo na 5.a Categoria, obteve o l.olugar, cabendo, nesta categoria, o 2.o lugarà cadela ROSA CRUZEIRO DO SUL, do

Por Octa-rio Secundino Júnior

mesmo proprietário, sr. Azor Toniolo;YORK DA CASA GATTO, do sr. Saturni-no Hernando Gordo, concorrendo na S.a Categoria, obteve o l.o lugar, deixando umalonga fila para trás. EMERICA ITAICYDE JAÇANÃ, do sr. Azor Toniolo, na cias-se l.a Categoria fêmeas, conquistou um expressivo 3.o lugar, sendo que nesta catego-ria, ainda concorreu a cadeia YORKE DENOR.DLAND, do sr. Mirco de Rossi, quenão obteve classificação. GRACE DE NORDVAL, de propriedade do sr. Pedro Luiz Ni-colau, concorrendo na classe campeonato,ou seja a mesma categoria vencida pelaíris de Nordvai. chegou em 3.o lugar. AS-TOR VON SPRINGFIELD, do sr. Arman-do Pimentel, não se classificou. Um filhote,do sr. Azôr Toniolo, obteve na categoriaexpressivo l.o lugar.

Mia ,. Kf t J mmIL© JO iiill-*ferri@rTemer quer dizer escavador, ra*

teiro; buli significa touro.Os Terriers de pequeno porte (e

também o Daschund alemão, o Bas-set francês e outras variedades dePernas curtas) são farejadores per*sistentes e hábeis, penetram em es-taitíssimas galerias naturais subterrat-eas e desentocam a caça miúda.

Texugo, lebre, doninha, raposa,Pequenos roedores (também em nos-80 país muito úteis para paca e tatu)são tirados da toca pelos pequenos erústicos cães caçadores-escavadores.

O Bull-terro'.er data de 125 anosatrás, resultado da cruza experimen-t&* entre o forte bulldogue inglêswm um tipo (agora extinto) de ter-ner branco da Escócia.

Mr. James Hink em BirminghanJa Inglaterra, aproximadamente em*8°0 conseguiu finalmente obterdesse acasalamento dirigido, um ca-o-W1" combinava força física com sur-Preendente «:orpo ágil, um soberboatleta de muita personalidade e, pos*cimente usou também o sangue^a l-aça Stafford, uma espécie cam-«? de grande valentia e robustezusada secretamente nos idos de 1850*te cerca de 1930 como «cães de cur-

•^ (para lutar contra outros cães)... Embora alguns cinologos contra-aiSam o fato, já outros concluíram,que o Staffordshire seja descendeu-/ ft "«o ancestral, da raça Bullter-

iim de'y '"••"-"¦'i.s fpo*** -mesmo n*i° !líl'V6ll<-..j orovas concretas, ainda outros

"••stura «••desconhecida,*"'is fpo'*-. mesmo nãt)

cronistas asseveram que foram usa-dos além do Staffordshire, o Grey-hound, o Dalmata e até o Pointer nacomposição inicial do Bull-terrier) oseu criador conseguiu um rateiró no-tável. guardião valente e lutador.

Na época havia talvez mais fibraeram «outros tempos», as lutas entrecães (que ainda hoje raramente sepraticam às escondidas na própriaInglaterra. Estados Unidos, Continente'"Negro c Japão) tinham adeptosque se dedicavam a esportes rudes,

gentlemen com espírito de aventura eapostas.

Mister Hink, depois de arreba-tar vários prêmios em Exposiçõesaté o ano de 1863. apresentou umexemplar - branco - padrão chamadoPuss. na então famosa grande Exposição de Cremórne Gardens — Ingla-terra.

Desafiado por criadores, a timde que provasse a valentia e espiritode luta do seu pupilo (quo os assis-tentes alegavam possuir apenas be-]«-*za e volume muscular) James Hinknão hesitou em aceitar o desafio, foi-lhe apresentado como adversário umferoz e maciço cão de luta, os con tendores foram «escamoteados» rápida-mente da Exposição, para o fosso ou

As lutas terminam por desisten-cia ou, geralmente de morte, apenassobrevivendo um vencedor.

Num espaço de tempo espantosamente curto Puss voltou sozinho e o«-eu proprietário ganhou as 5 Libras

è uma caixa dc CHampa*rne_. n ance

ajustado: ficou então provada a qua

lidade de luta e agilidade desses cães,hoje muito populares na Grã-Bretanha e também favoritos na IiidipÁfrica do Sul, embora sejam rarosem outros países.

As exposições européias têm co-mumente grande afluência de competidores, como a de Dortmund em1971 com 2.000 cães em competiçãoe, a exposição de Cologne também naAlemanha, contou mais de 1.000 ins-critos, examinados e julgados numsó dia por vários juizes.

No ano findo, ti competição deQualidade e Beleza do Cruft Show deLondres, compareceram para mais de8.000 cães, durante 2 dias de julga-mento; porém no corrente ano foifeita seleção prévia para diminuir oavultado numero de inscrições, admi-tindo-se apenas entre os quase adu1tos (cães de mais de 18 meses deidade) aqueles já aprovados com ummínimo de pontos em Expos-ições an-terióres, atingiu então um total de6.635.

Nessa grandiosa mostra caninade <i a 5 de fevereiro de 1972, sagrou-se vencedor um campeão bull-terrierCh. Abraxas Audacity-.

Esse fato constituiu um grandeacontecimento, pois desde que oCruft Show realiza anualmente suareunião a partir de 1891; pela segun-da vez um exemplar Bull-terrier foidistinguido com o ambicionado títulode Melhor da Exposição, o que de-monstra a alta qualidade do magnifi-co campeão Abraxas Audaeity. cujaoatampa acompanha este -trtigo.

(Continua).

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torna-se quase Imaterlal no sentido em «jue perdasua essência de matéria impenetrável."O escultor Mauricio Salgueiro, professor da

Escola Nacional de Belas Artes e dos cursos do MAJklno Rio, que provavelmente virá ao Paraná como coavidado para parUcipar do IV Encontro de Arte Mo»derna, inaugurou domingo passado na Praça Costa Pareira de Vitória, um monumento alusivo ao dia dasmãos.

Está fazendo sucesso a exposição de tapete»de Zélia Araújo Santos — (artista radicada em Port»Alegrei - na Galeria Oca. Ela estudou tapetes contZoravia na época em que esta regressava da Polo»nla. Daí o sentido tridimensional de seus tapetes.

PARANA' COMEMORA OSESQUICENTENÁRIODiversos lançamentos na Academia José de AIdu-

car comemoram o Sesquicentenário da Independência!Autografação do livro dc poemas "A FLOR DE DEUS*do jornalista e poeta OSWALDO NASCIMENTO, nO2o andar da Biblioteca Pública do Paraná, a 18 dnmaio dc 1972, de 17,30 às 18,30 horas. Apresentação dolivro SONETOS E POEMETOS do "guarapuavano Iíri.Co" AI11TON LAKA, em edição póstuma de "O FOR-MIGUEIKO". core material coligido pelo antigo jorna.lista João do Planalto, uo 2.o andar da Biblioteca Pública do Paraná, a 23 de maio de 1972, do 17,30 à»18,30 horas. Dia 26 às 17.30 horas será, a vei da Ac»demia Feminina de Letras do Paraná apresentando olivro Poesia Tríplice de Adelia Maria em edição do"O Formigueiro".

EXPOSIÇÃO NA CASA ANDERSENOs professores do curso de artes plásticas na educação: Abrão Assad, Alfredo Braga, Ivens Fontoura,

Luiz Carlos Andrade Lima. Mario Rubinskl, partitrfpamde uma coletiva nn Casa Andersen, à Rua Mateus Le-me n.o 33P O curso de artes plásticas na educaçãodesüna-sc à formação de professores de escolinhas daarte.

MINI-NOTICIASLute Carlos Andrade Lima exporá individual-

mento em agosto no Museu de Arte Contemporânea.Vicente Jair Mendes preparando-se para soapróxima exposição na Alemanha.

As obras de Inos Corradlni em exposição naBiblioteca Pública estão sendo financiadas pelo Bancoda Brasília

Pelo saltoperdido

Leopoldo SCHERNER

O salto que alguém perdeu na rua de-ve lhe ter deixado um vazio no pé, melhor,no calcanhar. Um vazio, que lhe trouxe mancar barbaridade. E' que perder salto é per-der um pedaço de si, um pedaço que nosvai fazer falta na altura. E não há nadamais inconveniente e desagradável e quefaça mais falta do que um pedaço a menosna altura e, mais ainda, na altura de um la»-do só. Por isso, nem pôde ver caído no as-falto. na. posição em que sempre andou nosapato, incomum e estranha como se veralguém por dentro, pela barriga exposta —o salto, desprendido e perdido, que, com cer-teza, nem chegou a virar (e ninguém o des-virou), aos olhos da multidão contínua.

Por que não se teria abaixado quem operdeu — que o sentiu de cara — pondo-o,num gesto disfarçado, no primeiro bolso,assim como fez, quando, imediatamente falto o salto — deu o 2.o passo, com oapoio da ponta «Jo pé e não com o calca-nhar?

Aqui está fundo, aqui está raso!Haveria por perto desses sapateiros rá-

pidos que deixam a gente descalço por pou-cos momentos infindos, enquanto — meca-nicamente — costuram e pregam e colamos sapatos acidentados nas ruas?

Que má compra meu pai fez!Já comprou, está comprado! (bis)Ou por perto terá havido olhos milhen-tos caçoadores, que fizeram mais práticomancar do que se curvar, esconder o salto— pré-fabricado (fabricado antes de serfabricado?), bater-lhe a poeira, na primei-ra oportunidade, em mão contra mão?

Nada disso foi preferido; aos por quêsnão se respondeu. E o que se sabe — e com-prova — é que o salto sobrou: do pé, do sa-pato e na rua: adeus, para nunca mais.

Toneladas de gente o miraram desdeentão, todos conscientes, menos o mais in-teressado, que nunca mais o viu (será que*•• viu pela última vez? ou não terá substi-tuido — sem olhar sequer — o vácuo docalcanhar, imediatamente, pelo apoio daponta do pé, numa elegância hipócrica paraouem estava em plena rua, debaixo dosolhos milhentos, muito na sua de convenci-mento de belezas, elegâncias e de últimoscris de modas de Londres, Paris, Roma,tout court, Europa, França e Bahia? (mui-ta interrogação pra resposta alguma).

Restou, apenaB, a certeza das bocasfechadas, bocas-vácuos, dos olhos abertos,das comiserações inativas, da rua suja e deAlguém quo correu gra ***" flQMgletajrj,

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Page 28: NIXON NA ÁUSTRIA COMEÇA AMANHA SUA VISITA

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Patrimônio histórico,um compromisso com o passado

Texto: Adnllce Araújo Fotos: Acervo <*k» Patrimônio Histórico do Paraná o Equipe DJP.

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A foto é da casa à ma Mateus Leme, tombada pelo Departamento do Patrimônio Histórico do Paraná em 1971. Tra-ta-se do melhor exemplar da arquitetura feita pelo imigran te. O tombamento foi feito em condições muito adversas:

a casa está em mau estado, vazia, sendo ocupada à noite por mendigos. Seu atual proprietário pretendia demoli-la.0 Patrimônio aí pretende instalar futuramente o Museu das Etnias.

— Como frisa René Huyghe — quando se diz Homem se suben-tende-um 1 onieni individual e um homem coletivo — ca arte fun-ciona como um espelho revelador de um e de outro. À semelhançadc um sismógrafo ultra-sensível registra os desejos, as crenças, a ma-neira de conceber a vid e o mundo — as emoções familiares, "aqui-

lo" que faz os homens vibrarem numa mesma fé, huma mesma raça,numa mesma época, num mesmo grupo social — numa mesma cultu-ra. — As obras de arte transcendem portanto um mero aspecto vi-sual.estético, tornando-se testemunas vivas da essência huumana, daíparque constituem parte importantíssima do patrimônio cultural dasnações. Há inclusive obras que deixam dc ser locais e passjm porsua universalidade a pertencer à humanidade tôda. E' um exemplovivo disso, a quase recente intervenção da Unesco no Egito, ao ro-mover o templo de Abu Simbel para um local mais alto, porque estemonumento estava ameaçado de destruição em conseqüência daconstrução da represa de Sadd al-Ali. Hoje qualquer país civilizadoconta com um serviço de proteção ao seu patrimônio histórico-cultu-ral. atendendo inclusive certas normas internacionais. Particular-mente conhecida é "A Carta do Veneza", aprovado em 31 de maic de1964. pela Assembléia do II Congresso Internacional de Arquitetose Técnicos em Monumentos Históricos que especifica: "— A noçãode monumentos compreende não só a criação arquitetônica isolada,como também o ambiente no qual se insere. O monumento é insepa-rável do meio no qual ele se situa e da história da qual é o teste,munho. Reconhece-se então tanto o valor monumental dos grandesconjuntos arquitetônicos, quanto o das obras modestas que com otempo adquiriram uma significação cultural e humana".

A POLÍTICA BRASILEIRA DE

PROTEÇÃO AOS MONUMENTOS

A primeira iniciativa oficialmente registrada para proteção deum monumento histórico brasileiro data dc 1742. Trata-se de umacarta do vice-rei conde de Galveias expedida ao governador da Ca-pitania de Pernambuco, que hoje consta do Arquivo Público da Ba-hia. Da época do Império fica apenas um ato oficial de defesa aopatrimônio histórico, que é um aviso expedido por Couto Ferraz, mi-nistro de Dora Pedro II, em 15 de dezembro de 1855. Apenas apósvinte anos da instalação do regime republicano é que Luiz Cedroapresenta projetos criando a Inspetoria de Monumentos Históricose proibindo a saída de obras de arte antiga do pais. Em inícios doséculo XX Pernambuco e Salvador assumem um papel pioneiro noBrasil ao criarem órgãos administrativos competentes para salvaguar-dar seu patrimônio histórico e artístico particularmente rico. Umprograma de âmbito nacional realmente ativo só se inicia com o Mi-nistro Gustavo Capanema (1934-1945), sendo criado em 13 de abrilde 1936 o Serviço do Patrimônio Histórico e Atrístico Nacional, quesurge em realidade como fruto do trabalho do grupo intelectual daépoca. Inclusive o escritor Mario de Andrade (elemento ativo daSemana de 22 de São Paulo) atua como um dos grandes batalhado-res èm defesa de nosso patrimônio. O Serviço do Patrimônio é de-finitivamente regulamentado em 1937 sendo convidado a dirigi-lo Uo.drigo Mello Frnaco, a quem o Brasil deve o que conseguiu salvar dcseu patrimônio. No "Compromisso de Brasilia". assinado em 3 deabril de 1970, entre outros pelo ministro Jarbas Passarinho e diver.sos governadores de Estados, reconhece-se a inadiável necessidadede ação supletiva dos Estados e dos municípios à atuação federal noque se refere à proteção dos bens culturais de valor nacional.

NO PARANA' OS ESFORÇOS SAO RECENTES

O Paraná lamentavelmente perdeu grande parte de seu patrl-monio histórico e artístico — bastando dizer que quase nada restahoje da proto-história paranaense — e mesmo as pinturas pré-histó-cleas — localizadas por Mme. Emperaire estão ameaçadas de grada-Uva destruição Apesar da força destruidora dos bandeirantes, aindaíò século passado, Elllot localiza as reduções de Loreto em muitomelhor estado do que chegariam ao século XX, sendo oportuno lem-Drar que segundo Southey em Santo Inácio e Loreto teriam havidomonumentos muito mais Importantes do que os de Assunção. Nestosentido um grande esforço quase particular foi feito pelo Museu Pa-ranaense. Relativamente tarde ao que se perdeu, mas cedo em rela-

ção à quase grande maioria dos Estados brasileiros, é criado em 1948a Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico graças principalmenteaos esforços do doutor Loureiro Fernandes, na época secretário deEducação e Cultura. Sua estruturação definitiva data de um decretolei de 1951 No princípio funciona como órgão consultivo e não exe-cutivo Sendo que apenas na década de 60, quando Ennlo MarquesForreira assume a direção do Departamento de Cultura do Estado ê

quo o órgão passa a uma fase realmente dinâmica de levantamentoe cadastramento. Ennio chama ao Paraná um grande técnico em con-servação o restauração, o arquiteto Ciro Corrêa de Oliveira Lyra, daGuanabara, responsável direto pelo que se vem fazendo de válido no

Paraná neste sentido, e que oeupua atualmente a direção do Depar-tamento Histórico • Artístico Esta-ta! — nosso entrevistado d« hoje.

CONSCIENTIZAÇÃO, O MAIOR PROBLEMA

Como começa sua experiência junto ao Patrimônio HistóricoEstadual?

Em 62 Ennio Marques Ferreira que então dirigia o Departa-mento de Cultura convidou.me para fazer o levantamento da Igre-ja de São Francisco de Paranaguá e um plano para as obras de res-taurc desta igreja. Posteriormente quando já tinha vindo residir aquifui convidado a fazer um projeto para a Igreja de São Benedito,também em Paranaguá, e fui contratado pelo Patrimônio para diri.gir aquelas obras. São Benedito, em 1784, época de sua construção,era o terceiro dos templos católicos da cidade — não obstante amodéstia e despretensão de seus construtores, é cias melhores e maisautenticas edificações populares do colonial brasileiro.

Voce velo ao Paraná e Santa Catarina inclusive como repre-sentante do Patrimoaiio Histórico Nacional?

Em 67 o Patrimônio Nacional me convida paia dirigir obrastombadas no Paraná e Santa Catarina. Entãoi até o inicio de 72 tra-balhei para este órgão, fazendo a restauração do Forte de SanfAna,uma forüficaçào do século XVIII em Florianópolis e da casa ondemorou Vitor Meireles, na mesma cidade; obras na igreja de São Fran-cisco em Paranaguá, matriz de Guaratuba, Fortaleza da Ilha do Mele reparos no antigo Colégio dos Jesuítas, hoje Museu de Arqueologiae Arte Popular. .

Em Curitiba que trabalho voce ve.-n executando?

Em 71 fui convidado para ocupar a chefia do Patrimônio His-tórico Estadual, cargo que assumi a partir de julho de 71. Em 69 mefora solicitado um projeto para o antigo Paço Municipal a fim dereceber as futuras instalações do Museu Paranaense, que por sinalfoi aprovado pela Fundepar. Houve uma mudança de Governo, e an-tes que eu assumisse a direção das obras — com a pressa — come-çou-se a executar reparos sem obedecerem a um piano, e portantocom uma série de deficiências. Embora o plano tenha sido elabora-do em 69, somente em 71 é que fui contratado pela Fundepar paraexecutá-lo. Parto do principio que é preferível que se leve um poucomais de tempo para que se entregue o Museu, mas que as obrassejam feitas dentro da máxima seriedade possível, porque afinal decontas será o cartão de visita da cultura paranaense. Outra iniciativaaltamente positiva dentro de Curitiba data da época anterior a queJaime Lerner assumisse a Prefeitura. Já quando dirigia o IPPUC,sua grande preocupação era salvar no centro da cidade a área de-nominada Setor Histórico que apesar de bastante mal tratada, vio-lentada mesmo, tinha muito que a caracterizava. Fui encarregado deum plano de revitalização que hoje está sendo executado pela Pre-feitura Municipal.

radas?Por que as obras de São Francisco de Paranaguá estão pa-

Tanto a Fortaleza da Ilha do Mel como as obras de reparo deSão Francisco de Paranaguá estão paralisadas por falta de recursos.Mas em realidade vem sendo (como foi a Igreja de São Benedito),resultados mais de esforço estadual. O Departamento desde 66 nãotem contato com verba nenhuma para obras. O que tem feito, temsido mais um trabaiho de fiscalização — no sentido de impedir adestruição e maus tratos dos monumentos historicamente importan-tes. Temos em realidade hoje quarenta bens culturais e naturaistombados. O tombamento não tira a propriedade do bem. A igreja,a casa tombada, continuam vinculadas ao seu proprietário mas im-pedem destruição e alteração e condicionam as reformas.

E no caso das adulterações quase absurdas que vem sofren-do na própria Capital igrejas como Bom Jesus e Catedral para nãofalar no que foi deturpado e destruído em Ponta Grossa, Castro eAntonlna entre outras cidades do interior?

Ai é que está Só podemos intervir quando o monumento etombado. O tombamento é uma arma de dois Rumes Para cada tom-bamento tem que se pensar duas vezes para ver «e vale a pena en-trar nisto. Envolve uma responsabilidade do Governo c no caso doDepartamento em relação oo proprietário.

Mas poderia haver uma forma cm que os projetos dn restau.ração da Igreja passassem pelo parecer do Patrimônio em convêniocom a Prefeitura local?

O "Compromisso de Brasilia" é bastante claro em seu item17: — "Há outrossim necessidade premente de entrosamento com aHierarquia Eclesiástica e Superiores de Ordens Religiosas e Confra-rias, para que todas as obras que se venha á efetuar em imóveis devalor histórico ou artístico de òua posse, guarda* ou serventia, sejamprecedidas de audiência dos órgãos responsáveis pela proteção doymonumentos nas diversas resioes do país". Nõ Aíceblspadò àaqul

está havendo uma Comissão de Arte Sacra o acho que daqui pordiante as coisas melhorarão multo. No último Encontro de Arte Sa-era ficou decidido que para qualquer reforma — mesmo quo abora não sendo tombada — terá que ser consultada uma Comissãode Arto Sacra da qual fazem parte arquitetos, padres com culturaartística e um representante do Patrimônio Histórico. Esta mo pareceuma boa solução porque é um risco realmente grande a gente inter-vir sem meios. Como falei desdu 66 não temos dinheiro. Esse ano éque se conseguiu alguma verba quo está sendo aplicada naquil» queé considerado prioritário.

E o que seria prioritário?O que nós estamos considerando prioritário em termos de

obras — seria uma assistência a cada municipio. Nós temos por exem-pio certos municípios em que há um esforço local em termos de dc-fesa do Patrimônio, seja da Prefeitura ou seja do particular. Quandohá isso lemos o maior interesse em colaborar — Inclusive nestesanos de experiência do Serviço do Patrimônio no Brasil — chegou-so à conclusão que não pode ser apenas uma simples Intervençãogovernamental mas que é imprescindível uma conscientização doproblema. Por exemplo, na Lapa, o prefeito desde que assumiu estápreocupadisslmo com a proteção do que a Lapa tem em patrimôniohistórico Logo que assumiu, adquiriu unia casa com a Intenção deaí Instalar um museu de armas que será aberto à visitação pública.Evidentemente a casa foi tombada. O prefeito foi muito feliz na com-pra porque se trata dc um documento historie* ria cidade. Entra,mos com o levantamento e projeto de recuperação. Então esta se-ria uma obra prioritária para a qual destinamos uma parcela da ver-ba que temos. Outra obra prioritária na mesma Unha é a casa emque morou Monsenhor Celso em Paranaguá, como também a FonteVelha. Também em Palmeira o prefeito desapropriou a casa ondemorou o conselheiro Jesiuno Marcondes. Até agora praticamentecom o que ele tinha e pequena ajuda Federal estava restaurando acasa. E' uma obra importante e ào mesmo tempo onerosa. Dai por-que destinamos também parte de nossa verba a ela. Basicamente,porém, nossa colaboração vem sendo técnica.

Quais são as maiores dificuldades encontradas?

São menos dinheiro para as obras do que o problema de cons-cientlzação — quer dizer — fazer compreender que o patrimônio sedestina a gerações futuras, que cada vez mais sentem necessidadede história e cultura. Há mesmo certos casos em que se justificaplenamente uma desapropriação como uma casa no Largo CoronelEnéas, provavelmente do século passado, mas o último exemplar dotipo de arquitetura colonial — e curiosa como obra em si. Hoje cvl-dentemente está adulterada a ponto de não se perceber seus aspec-tos positivos, mas já antevimo* isto no projeto que fizemos para asua restauração que será por conta da Prefeitura Municipal.

No momento, alguma pesquisa curiosa?

Neste setor de pesquisa contamos com a colaboração da pro-fessora Maria Tereza Feijó, que fez um notável levantamento do Tea-tro da Lapa, obra que nos parece particularmente interessante por setratar de um dos poucos exemplares que ainda existem no Brasil,visto que a maioria desapareceram ou estão em vias de desaparecer.Com pequena recuperação conseguiremos devolver-lhe os antigosatrativos. No momento está dependendo da saida de uma rádio quelá funciona — inclusive o prédio já pertence à Prefeitura. Há idéiade se fazer futuramente um convênio com o Teatro Guaira no senti-do dc sua utilização com temporadas constantes. A par disso estásendo levantada a documentação da Capela de Santa Bárbara nos ar-redores de Ponta Grossa, construção de grande importância histó-rica por ser da época jesuítica, lembrando muito pelas proporções ade Tamandaré. Estamos fazendo o plano de restauração e em princi.pio a Prefeitura de Ponta Grossa está disposta a levá-lo adiante. Evi-dentemente a capela poder-se-ia constituir inclusive num interesseturístico porque está numa região muito bonita. Seria apenas pro-blema de melhoria da estrada que por ali passa, e evidentementereparos porque a capela está quase em ruínas.

Em rápido esquema, como voce definiria a arquitetura deCuritiba?

Há um primeiro período colonial sem grande expressão. Noinicio do século XVIII apenas um casario do pau-a.plque e uma igre-ja de barro compunham a pequena vila. Já em 1820 Saint Hilaireaqui encontrou 220 casas. Desta época quase nada sobreviveu mesmoa casa da Câmara e Cadeia foram demolidas bem como a igreja principal, a matriz. A Igreja da ">rdera construída em 1737 foi abastar,dada por uma reforma feita cm 1879. Na segunda metade do séculoa instalação da colônia de imigrantes e o desenvolvimento economi-co da região influiram decisivamente na fisionomia urbana. Erguem-se sobrados de dois e tres pavimentes melhor executados e portado-res de inovações técnicas e de um novo vocabulário formal frequen-temente neoclássico. Surge também a casa sotão e o chalé. Obser-ve-se que a casa com sotão e frontão é própria do sul do pais, es-pecialmente de Curitiba, e representa sem dúvida uma contribuiçãocultural do imigrante europeu. Na rua Mateus Leme com Inácio Lustosa há um excelente exemplar já tombado que pensamos destinarfuturamente a um museu das etnias. No final do século passado eno início deste o desenvolvimento econômico do mate e madeira provocou uma nova fase que denominaríamos o 3,o Periodo — de Ecle-tismo. Há uma euforia estilística — que corresponde ao que Montei-ro Lobato chamaria de "carnaval arquitetônico". Salvam-se porémalguns exemplares como o antigo Paço Municipal inaugurado em1916. Os trinta primeiros anos deste século são de estagnação somente com o advento de nova tecnologia inicia-se uma real evolu-ção arquitetônica. Em 1920 o arquiteto alemão Frederico Kirchgas-sner projeta sua residência na Jaime Reis, inaugurando nova fase daarquitetura moderna em Curitiba.

Como será este Museu de etnias que voce mencionou?

Um lado que ainda não foi pensado e necessita urgentes re.formulações é o que diz respeito a contribuição do imigrante. Afinal,essa região teve nos imigrantes europeus: alemães, poloneses, italia-anos, ucrainos, seu principal polo de desenvolvimento. Sua vdia é umcapitulo importante para a história do Paraná. Neste sentido fize-mos uma triagem e pensamos em conservar com o objetivo de tom-bo uma casa de madeira com características suburbanas e um exem-plar urbano. Assim é que já tombamos aquela c?sa da Mateus Lemedatada de 1880. que apesar de seu mau estado de conservação é omelhor exemplo da arquitetura do imigrante no centro da cidade.Apesar do seu neo.classicismo há nela Um romantismo que a tornabem característica da época cm que foi construída. Como disse, estásendo programada uma futura destinação desta casa a um museu dasetnias — ou seja — que conte a história do imigrante que veio aCuritiba no século XIX. Seria um Museu do século XIX. Teria comocuriosidade a mostra de objetos e instrumentos de trabalho inclusiveestes carroções que estão se tornando cada vez mais raros. Essa ca-sa possui um pátio onde estes instrumentos poderão ser mostrados.Ai poderiam figurar ainda indumentárias, mobiliários, objetos, qua-dros e esculturas que as famílias descendentes destes imigrantes ain-da possuem. Poderiam ser doados ou emprestados para se fazer pe-riodicamente uma exposição sobre determinada etnia. Evidentementeisto dependeria da diversos fatores, ieclusive aquisição da casa.

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Na foto uma construção típica da região; poderíamos cha-má-la de arquitetura popular do ciclo da madeira. Tem deinteressante os «LAMBREQUINS», que são esses pender--

tes do beirai recortados na madeira.

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Aqui o Forte de Santana, em Florianópolis. Obra de res-tauro que o arquiteto Ciro Corrêa de Oliveira Lyra dirigiupara o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional.

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__luima.^___M l'" "'-MA igreja da Irmandade de São Benedito, monumento in*crito no Livro de Tombo da Divisão do Patrimônio Histó'neo e Artístico do Departamento de Cultura, teve sua res-tauraçao iniciada em agosto de 1965, segundo projeto ela-boiado pelo arquiteto Cyro Ilídio Corrêa de Oliveira Lyi*devidamente aprovado pela Diretoria do Patrimônio Histó-

neo e Artístico Racional.

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