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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010 ÍNDICE Reportagem ..................................1 Editorial ...........................................2 Artigo de opinião ........................3 Em foco ..............................................4 Notícias ...........................................5 Agenda de eventos.....................5 Redes sociais .................................6 Guia para começar a inovar .....7 Financiar a inovação ...................8 Inovação & Empreendedorismo na Universidade do Porto, REPORTAGEM Emídio Gomes é Pró-Reitor na Universidade do Porto, está na equipa reitoral com funções na área da Ino- vação e Empreendedorismo assumindo como um dos seus objectivos central, tornar a U.Porto no “grande centro de dinamização de novas empresas. Não só o grande centro nacional, mas também a uma escala de reconhecimento internacional” , razão suficiente para fazermos esta entrevista. I&E- Prof.Emidio Gomes (EG)- Pode-nos explicar em que consistem as suas responsabilidade na área da inovação & empreendedorismo da UP e quais são as iniciativas que a UP pretende levar a cabo e os seus objectivos? E G - A Universidade do Porto elegeu, muito recente- mente, um programa para os próximos quatro anos, li- derado pelo Reitor Prof. Marques dos Santos. A minha posição na equipa reitoral, assumindo as áreas que re- fere, bem como as relações com o tecido empresarial, VIRTUALMENTE SEM ESTATÍSTICA SEIS SIGMA PEDIDOS PARA: Vida Económica - R. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 PORTO • Tel. 223 399 400 • Fax 222 058 098 E-mail: [email protected] • www.vidaeconomica.pt • http://livraria.vidaeconomica.pt Um livro que facilita a implantação do Seis Sigma, minimizando as estatísticas, e permite conseguir grandes resultados através da aplicação inovadora. Proporciona aos leitores uma série de ferramentas fundamentais, “não estatísticas”, que podem ser aplicadas para a so- lução dos problemas. “Seis Sigma Virtualmente sem Estatística”, é um livro essencial para as empresas que preten- dem melhorar o seu desempenho de forma rápida e eficaz. Esta metodologia permite que as organizações melhorem a sua produtividade sem perder de vista a Inovação dos processos, serviços e produtos. Luís Reis, Chief Corporate Centre Officer da Sonae ESTRUTURA DA OBRA: Introdução; Antecedentes do Seis Sigma; Compreendendo o Seis Sigma; Ferramentas Seis Sigma sem estatística; Medições Seis Sigma sem estatística; Seis Sigma e Inovação; Fazer com que o Seis Sigma funcione; Conclusões. Autor: Praveen Gupta, Arvin Sri Páginas: 136 Formato: 15.5 x 23 cm
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Newsletter I&E 08.2010

Mar 23, 2016

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Page 1: Newsletter I&E 08.2010

www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010

ÍNDICE

Reportagem ..................................1

Editorial ...........................................2

Artigo de opinião ........................3

Em foco ..............................................4

Notícias ...........................................5

Agenda de eventos .....................5

Redes sociais .................................6

Guia para começar a inovar .....7

Financiar a inovação ...................8

Inovação & Empreendedorismo na Universidade do Porto,

REPORTAGEM

Emídio Gomes é Pró-Reitor na Universidade do Porto, está na equipa reitoral com funções na área da Ino-vação e Empreendedorismo assumindo como um dos seus objectivos central, tornar a U.Porto no “grande centro de dinamização de novas empresas. Não só o grande centro nacional, mas também a uma escala de reconhecimento internacional”, razão suficiente para fazermos esta entrevista.I&E- Prof.Emidio Gomes (EG)- Pode-nos explicar em que consistem as suas responsabilidade na área da inovação & empreendedorismo da UP e quais são as iniciativas que a UP pretende levar a cabo e os seus objectivos?E G - A Universidade do Porto elegeu, muito recente-mente, um programa para os próximos quatro anos, li-derado pelo Reitor Prof. Marques dos Santos. A minha posição na equipa reitoral, assumindo as áreas que re-fere, bem como as relações com o tecido empresarial,

VIRTUALMENTE SEM ESTATÍSTICA

SEIS SIGMA

PEDIDOS PARA:Vida Económica - R. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 PORTO • Tel. 223 399 400 • Fax 222 058 098

E-mail: [email protected] • www.vidaeconomica.pt • http://livraria.vidaeconomica.pt

Um livro que facilita a implantação do Seis Sigma, minimizando as estatísticas, e permite conseguir grandes resultados através da aplicação inovadora. Proporciona aos leitores uma série de ferramentas fundamentais, “não estatísticas”, que podem ser aplicadas para a so-lução dos problemas.

“Seis Sigma Virtualmente sem Estatística”, é um livro essencial para as empresas que preten-dem melhorar o seu desempenho de forma rápida e eficaz. Esta metodologia permite que as organizações melhorem a sua produtividade sem perder de vista a Inovação dos processos, serviços e produtos.

Luís Reis, Chief Corporate Centre Officer da Sonae

ESTRUTURA DA OBRA: Introdução; Antecedentes do Seis Sigma; Compreendendo o Seis Sigma; Ferramentas Seis Sigma sem estatística; Medições Seis Sigma sem estatística; Seis Sigma e Inovação; Fazer com que o Seis Sigma funcione; Conclusões.

Autor: Praveen Gupta, Arvin SriPáginas: 136Formato: 15.5 x 23 cm

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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010

Na presente época do ano aproveitamos para retemperar forças e repensar um pouco na estratégia para a segunda parte do ano. Pen-samos na forma de o enfrentar, nas mudan-ças que podemos operar, isto graças à maior disponibilidade para pensarmos em nós e no que nos rodeia.No entanto, as solicitações de que somos alvo diariamente impedem-nos de pensar literal-mente em descanso, vamos para qualquer lado e não queremos (nem podemos) perder a comunicação com o mundo, é a consulta de emails no telemóvel, no computador portá-til, no computador do hotel. Enfim, estamos reféns de um mundo tecnológico, que se por um lado nos facilita a vida, por outro torna-nos prisioneiros do mesmo, sem que saiba-mos contudo viver de outra forma. Não nos cabe a nós fazer um julgamento das vantagens e desvantagens destes avanços tecnológicos. É um movimento que não mais vamos conseguir parar, pois o mercado pede novas funcionalidades e mais opções para os aparelhos que utilizamos no nosso quotidia-no.As inovações podem-nos surgir em qualquer lado e em qualquer modelo de negócio que encontremos por esse mundo fora. A vanta-gem desta época é podermos ter tempo para observar com mais atenção o que nos rodeia, e como não podemos estar parados, pelo me-nos podemos aproveitar este abrandamento para aplicar uma das sugestões a que se re-fere o prof. Alexis Gonçalves no seu artigo de opinião – a observação. Esta é uma compe-tência fundamental de um verdadeiro líder inovador, e nesta época do ano, acredito que tenha mais algum tempo para o fazer com mais profundidade e observar os diferentes modelos de negócio com que se irá deparar.Quem sabe se não lhe surge uma ideia ou for-ma de melhorar um produto ou serviço exis-tente na sua empresa, através deste simples acto de observar o que os outros fazem na prestação de serviços, na distribuição, ou na forma de os comercializar.Como vai estar mais receptivo espero que se consiga lembrar das diferentes metodologias que aqui fomos apresentando, como é o caso da máxima aplicada pela teoria TRIZ, que na sua essência mais reduzida, nos diz que al-guém noutro lugar já resolveu o seu proble-ma, ou pelo menos poderá contribuir para o ajudar a resolver.

Vamos inovar!Jorge Oliveira Teixeira

EDITORIALdemonstra bem a importância que a UP atribui a este domínio, agora designado como a tercei-ra dimensão da intervenção das Universidades. Após o ensino e a investigação, a relação com o tecido económico assume agora uma impor-tância vital no futuro das instituições. De entre as várias iniciativas previstas para os próximos anos, destacamos:- Prosseguir com o desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), completando o plano em cur-so de construção das áreas de incubação, de acolhimento de empresas de base tecnológica e de centros de I&D empresarial, situados nos campi da U.Porto e vocacionados para as áreas das engenharias emergentes, da saúde, das in-dústrias culturais e criativas, das tecnologias e da economia do mar e das ciências agrícolas e veterinárias. - Divulgar, promover e aplicar a política de pro-tecção da propriedade intelectual da U.Porto, contribuindo-se para a valorização económica dos resultados de I&D no seio da Universidade.- Estimular a criação de empresas de base tec-nológica, recorrendo-se a parcerias estratégicas com as redes de capital de risco, com investido-res privados e com outro tipo de promotores, tais como áreas de acolhimento empresarial sectoriais.

I & E - Ao assumir que pretende pretende dinamizar novas empresas, a que tipo de empresas se refere, de base tecnológica, ou tambem encara a possibilidade de apoiar empresas com uma forte componente pro-dutiva?E G - Conforme referi, a UP pretende interagir com o tecido económico como um todo, e num domínio ou modelo específico. Daí o alargar da Pró-Reitoria às relações empresariais. A UP estará aberta ao tecido produtivo em geral, funcionando como indutor da dinamização da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. O objectivo final é que este I+D+i possa, tão rápi-do quanto possível, ser transformado em cria-ção de riqueza. É preciso ter consciência que a criação de riqueza pelo tecido produtivo é a base, e o futuro, da própria sustentabilidade do país enquanto realidade economicamente sus-tentável.

I & E – Desde a criação deste centro, que tipo de projectos foram apoiados e tipo de pro-dutos/serviços nasceram desta iniciativa?E G - O projecto UPTec, Parque de ciência e Tec-nologia da Universidade do Porto, é o projecto onde a UP congrega as suas iniciativas neste domínio. A formalização do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), em Setembro de 2006, antecipada da aquisição, em Junho do mesmo ano, de um conjunto de

pavilhões pré-fabricados que haviam alojado o estaleiro da construção da 1.ª fase do Metro do Porto, permitiu que, em Fevereiro do ano seguinte, se tivesse iniciado a instalação de projectos empresariais no ‘Campus’ da Asprela (Pólo 2 da Universidade do Porto). Em Julho de 2010, o Parque de Ciência e Tecnologia da Uni-versidade do Porto não dispõe praticamente de instalações que permitam ampliar a sua oferta, numa altura em que tem contratos e contratos promessa de alojamento de mais de seis deze-nas de empresas e iniciativas inovadoras, e fa-culta, por intermédio dos seus utentes, a con-cretização de cerca de 588 postos de trabalho directos

I & E - Como se querem assumir como um centro de nível nacional, e como tem sido a distribuição geográfica em termo de apoio a estas novas empresas?E G - Mais do que uma dimensão nacional, a UP posiciona-se como um “player” internacional. O objectivo é atingir um lugar entre os primeiros 100 lugares do “ranking” das melhores universi-dades europeias. A título de exemplo refira-se que nos últimos anos a UP aumentou em 50% o número de es-tudantes provenientes da Comunidade de Paí-ses de Língua Portuguesa (CPLP), aumentou em 100% o número de estudantes recebidos em programas de mobilidade, em 38% o número de universidades a que pertenciam estes es-tudantes, em 63% o número de estudantes da Universidade do Porto que participaram num programa de mobilidade numa universidade estrangeira e em 75% o número de universida-des em que esses estudantes fizeram o progra-ma. Estabeleceu ainda parcerias com algumas das melhores universidades europeias e mun-diais para cooperação em áreas estratégicas de formação e de investigação.

I & E - Já temos casos de internacionalização de empresas apoiadas pelo centro, ou está para breve esse objectivo?E G - Felizmente, os resultados obtidos são en-corajadores. Muitas das empresas criadas na UP-Tec já se internacionalizaram e, mais importante, com sucesso. Em menos de dois anos de arran-que do processo de incubação na UP, um turno-ver superior a 9 milhões de euros é animador.

I & E - Que balanço que faz neste momento relativamente aos objectivos traçados ini-cialmente?E G - Um balanço muito animador. Acredito que a UP será um dos principais centros de mudan-ça do paradigma da economia da Região e do País. Acredito que o tecido produtivo da Região se vai aproximar da qualidade da sua Universi-dade.

REPORTAGEM

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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010

Recentemente conduzi uma pesquisa no ter-reno da educação e aprendizagem sobre Ino-vação. O objetivo era encontrar referências e modelos a respeito das competências-chave para a descoberta – étapa crítica associada a qualquer processo de inovação. A pesquisa durou seis anos, envolveu cerca de 3.500 diri-gentes e foi conduzida por uma tríade de es-colas de negócios: Harvard, INSEAD e Brigham Young University.O estudo destacou cinco competências as-sociadas à descoberta que os líderes em ino-vação e criatividade precisam desenvolver: associar, questionar, observar, experiências e “networking”. Os investigadores dizem que você não tem que ser muito bom “em tudo” e que líderes inovadores raramente se destacam em todas as cinco competências associadas à descober-ta. As cinco habilidades, dizem os investigado-res, são “um hábito, uma prática, um modo de vida” para os inovadores. Segundo eles, líderes inovadores são realmente feitos ou desenvol-vidos, ao invés de nascerem. Embora cada um de nós tenha um único ADN, em termos de criatividade, cada um também tem um con-junto único de habilidades aprendidas que utilizamos para obter as ideias que nos darão alguma perspectiva nova e inovadora.As cinco competências-chave para a desco-berta são:

1. AssociarLíderes criativos “ligam os pontos” para fazer conexões inesperadas. Eles combinam ele-mentos que, aparentemente, não tem nenhu-ma conexão até gerarem uma surpresa – é as-

sim que chegam a uma ideia ino-vadora. Steve Jobs, CEO da Apple, estava interessado em caligrafia e isso levou à sua empresa de produção de computadores de uso amigável, Macs baseados numa interface gráfica.

2. QuestionarAs perguntas são o cerne do que nós fazemos. Podemos estar a observar ou a experimentar o mundo. A maioria dos líderes inovadores entrevistados pelos pesquisadores poderiam lembrar-se das ques-tões específicas que eles estavam a fazer no momento em que tiveram a inspiração para um novo empreendimento. Michael Dell, por exemplo, disse que sua ideia de fundar a Dell Computer “saltou” quando perguntou por que um computador custava cinco vezes mais do que a soma das suas partes. Ao refletir sobre essa questão, encontrou um modelo de negó-cio revolucionário.

3. ObservarAlguns dos empresários mais inovadores são “observadores intensos”. É o caso de Scott Cook, fundador da Intuit - todos nós sabemos como ele teve a idéia inicial de software Qui-cken (um dos softwares de gestão financeira mais vendidos no mundo). Este observava muito cuidadosamente a frustração da sua es-posa ao calcular as suas finanças manualmen-te, foi frustrante e irritante. Ela comprou um software que era igualmente frustrante e irri-tante. Nesse ponto Cook pensou que seria ca-paz de desenvolver um produto que pudesse

ajudar sua esposa a resolver esse problema de forma mais eficaz. E, a partir dessa observação, surgiu o Quicken.

4. ExperiênciasJeff Bezos, o fundador da Ama-zon, costumava passar o tempo na quinta do seu avô no verão. Quando uma máquina avariou na propriedade, o avô de Jeff tentou consertá-la sozinho, com a ajuda do neto. Fizeram várias tentativas, até colocar o equi-

pamento em funcionamento de novo. Se os animais da quinta ficassem doentes, os seus avós não chamavam o veterinário, mas expe-rimentavam e tentavam corrigir os problemas. Então, Jeff cresceu com esse tipo de atitude e de mentalidade, que, quando encontra um de-safio, descobre uma solução.

5. NetworkingNormalmente, quando pensamos numa rede social, pensamos em termos de emprego, uma carreira, ou talvez na vida social. Mas, quando se trata de criatividade, a rede social assume um significado diferente. Os pesquisadores afirmam que pessoas inovadoras são intencio-nais na procura daqueles que possuem pon-tos de vista e ideias contrárias e que desafiam seus próprios paradigmas. Os líderes criativos e inovadores procuram pessoas que são completamente diferentes em termos de perspectiva e, regularmente, discutem ideias e opções com eles para obter pontos de vista inovadores.

Competências de um Líder InovadorOPINIÃO

ALEXIS GONÇALVESProfessor-adjunto no John F.

Welch College of BusinessSacred Heart University,

Fairfield, CT, USAAutor do livro “Innovation

Hardwired”

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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010

Após cerca de quatro anos da en-trada em vigor do Decreto Legisla-tivo Regional n.º 27/2006/A, de 31 de Julho, que criou o Empreende Jovem - Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores procedeu à reformula-ção deste programa de incentivos.O novo Empreende Jovem, apro-vado pelo Decreto Legislativo Re-gional n.º 25/2010/A, de 22 de Ju-lho, visa estimular uma cultura de risco e vontade empreendedora e promover a criação de empresas inovadoras, de forma a diversificar e renovar o tecido empresarial. São susceptíveis de apoio os projectos de investimento que promovam a criação de empresas detidas maio-ritariamente por jovens empreen-dedores - considerando-se como tal jovens titulares de nível de for-mação mínimo correspondente à escolaridade obrigatória e com idade compreendida entre os 18 e os 35 anos - e que se insiram nas actividades do comércio, indústria, construção, energia, ambiente, ar-mazenagem, turismo, informação

e comunicação, educação, saúde e apoio social, e serviços, de acordo com a Classificação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE). Po-dem candidatar-se ao Empreende Jovem empresários em nome in-dividual, estabelecimentos indivi-duais de responsabilidade limitada, sociedades comerciais e cooperati-vas, detidas maioritariamente por

jovens empreendedores. É de destacar, em relação ao regime anterior, a alteração da natureza do incentivo, que assume agora, unica-mente, a forma de subsídio não re-embolsável, com uma taxa base de 50 % para as ilhas de São Miguel e Terceira, 55 % para as ilhas do Faial e Pico e de 60 % para as restantes ilhas. Prevêm-se, por outro lado, no-

vas majorações às taxas de incenti-vo, nomeadamente:– 5 %, quando os projectos incidam sobre actividades no domínio das ciências do mar, da biotecnologia e das tecnologias agro-alimentares, tecnologias da saúde, tecnologias da informação e energias renováveis;– 5 %, no caso de jovens empreen-dedores que tenham frequentado, com aproveitamento, até ao encer-ramento do processo, um curso de empreendedorismo, assim como licenciados cujo plano de curso in-tegre esta formação;– 5 %, no caso de projectos em que o capital é detido, em pelo menos 75 %, por jovens empreendedores.De realçar também a introdução dos mecanismos de adiantamento e antecipação no pagamento dos incentivos, que permitem um me-nor esforço dos jovens empreen-dedores no financiamento dos seus projectos.As candidaturas devem ser apre-sentadas pela Internet, exclusiva-mente através de formulário em suporte electrónico disponível no Portal do Governo Regional.

Novo Empreende Jovem focado na criação de empresas inovadoras

EM FOCO

Estão abertas, até 30 de Setem-bro, as candidaturas ao Prémio do Jovem Empreendedor. Trata-se de uma iniciativa promovida pela ANJE – Associação Nacional de Jo-vens Empresários, com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional, que tem por objectivo dinamizar o espírito empreende-dor e premiar os jovens e as empre-sas inovadoras, em fase de criação ou expansão.Podem concorrer ao Prémio jovens portugueses com idade compreen-dida entre os 18 e os 35 anos, pro-motores de projectos de criação ou expansão de empresas, em

qualquer sector de actividade, com características inovadoras e exequíveis do ponto de vista financeiro e operacional. Os con-correntes deverão apresentar um

plano de negócios devidamente fundamentado, que deverá apre-sentar a seguinte estrutura: infor-mação pessoal com respectivos contactos, apresentação do ne-gócio, análise do mercado, estudo económico e financeiro, demons-tração da conta estado e outros entes públicos, demonstração de resultados previsionais, balanços previsionais. O Promotor do melhor projecto será contemplado com um prémio no valor de 19.500 €, obrigatoria-mente incorporado no capital so-cial da empresa, além de usufruir do apoio da ANJE no acesso a ins-

trumentos de apoio financeiro e infra-estrutural, através dos progra-mas Ninhos de Empresas, Centros de Incubação, Programas de Apoio e outras fontes de financiamento.O projecto deverá ser entregue pessoalmente ou enviado por cor-reio para a Sede da ANJE. Para faci-litar a apresentação das candidatu-ras, a organização colocou on-line um plano de negócios modelo e um manual de apoio ao preenchi-mento do mesmo.Para mais informações, consulte a página da internet da ANJE – Aca-demia dos Empreendedores, em: www.anje.pt/academia

Prémio do Jovem Empreendedor recebe candidaturas até 30 de Setembro

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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010

INOVAÇÃO NA “NUVEM”, DEVERÁ ILUMINAR O SEU ORÇAMENTOPor:Michael Schrage Falando recentemente numa conferência em Nova York sob modelos de negócio na internet, um empresá-rio de media (e ex-colega) Larry Kramer relembrou um momento de ruptura na sua start-up, quando na sua

empresa de comunicação “Instant news update”, mais de um milhão de pessoas se inscreveram em questão de dias. Infelizmente, Kramer recordou, as redes de pa-ger que a sua empresa utilizava eram tão limitados que muitos desses “alertas”, levaram mais de 20 minutos para entregar….

AGENDA DE EVENTOS

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NOTÍCIAS

Aqui estão alguns exemplos de...

COMO OS “REFRAMERS” DESENCADEIAM A INOVAÇÃO NAS SUAS EMPRESASPor: Navi Radjou,Prabhu Jaideep,Kaipa Prasad, Ahuja Simone

Há uma revolução silenciosa em curso na sua indús-tria,- liderada por alguns dos seus concorrentes. Se você é alguem com um cargo de responsabilida-des no seu sec-tor de activida-de, poderá estar completamente inconsciente des-ta revolução, por-que não pode vê-la nas ruas, nem vê-la no noticiário. Esta nova revolução está a acontecer dentro das cabeças dos dirigentes de algumas empresas suas concorrentes. Chamamos-lhe uma revolução do modelo mental. Vamos explicar .... Um grupo de líderes está a reformular os seus modelos mentais - ou seja, mudando radicalmente sua percep-ção do mundo - para evocar as inovações disruptivas, modelos de negócio que poderiam reescrever as regras do jogo no seu sector. Chamamos-lhes os “Reframers “.

A AIRV – ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA REGIÃO DE VISEU ,VAI LANÇAR A SEGUNDA EDIÇÃO DO PRÉMIO DE INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO. Este Prémio tem como objectivo difundir e despertar o interesse pelo empreendedorismo, potenciar e faci-litar a criação de novas empresas com poten-cial inovador e diferen-ciador no âmbito da actividade empresarial, científica e tecnológica da região.objectivos O concurso é público e destina-se à selecção e promoção de pro-jectos inovadores com aplicabilidade empresarial, em qualquer domínio da actividade económica. Os pro-jectos deverão ter um plano de viabilidade consistente, bem como deverão ter resultados demonstradores do seu potencial de inovação para as empresas portugue-sas.

11The 2nd Annual Open

Innovation Summit 2010Chicago Illinois

03ICE House - Teaching for

Innovation, Creativity and Enterprise

Plymouth, Reino unido

09GIRA© 2010 - Corporate

Governance, Innovation, Social and Environmental

ResponsibilityLisboa, Portugal

15Narratives and Innovation

Karlsruhe, Alemanha

29New Product Innovation, Design & Development for Health Plans

Chicago IL

04Business Innovation

Chicago IIT

07International Perspectives on

Art and Design Pedagogy’Leeds, Reino Unido

12New Façade Design Engineering

& Delivery Europe 2010CCT Canary Wharf, Londres

Reino Unido

17Business Complexity and the

Global Leader ConferenceBoston, Massachusetts

22The NEXT IDEA Creativity

ConferenceNew lebanon (near Albany NY),

Nova Iorque

25ERSCP-EMSU 2010 conference

Delft, Holanda

26Biofit

Lille, França

AGOSTO DE 2010

SETEMBRO DE 2010

OUTUBRO DE 2010

O ATRASO NO EMPREENDEDORISMO SOCIAL NOS EUAPor: Ogden Timothy

Em 2009, William Kamkwamba, um adolescente do Malawi, esteve em vários talk shows americanos e é co-autor de um livro que já é um best-seller. A fonte de sua notoriedade? Um moinho caseiro que fornece energia e água canalizada para a sua família. Kamkwamba construiu-o a partir do lixo, com a ajuda de um livro velho como seu único guia. Nos Estados Unidos, a ideia da implantação de geradores eólicos de pequena escala tinha sido abandonada por ser dema-siado cara e, terrivelmente, ineficiente. No Malawi, um adolescente tinha construído um com menos dinheiro do que a semanada de um jovem es-tudante americano.

Kamkwamba é um empreendedor e inovador social. Os Estados Unidos não são um líder, são um retardatário.

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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010

REDES SOCIAIS (DICAS)

TORNE-SE MEMBRODO NOSSO GRUPO

TORNE-SE FÃ DA INOVAÇÃO& EMPREENDEDORISMO

JOT

Esta rede social disponilbilizou um sistema que permite aos utilizadores, indicarem a sua posição geográfica, localizarem amigos e re-ceberem publicidadade no seu telemóvel dos diferentes estabelecimentos que estejam na sua proximidade, desde que estejam associa-dos na rede.Especialistas afirmam que o futuro da publi-cidade online passará, obrigatóriamente, pelo geoposicionamento.A espanhola Tuenti, com cerca de oito milhões de utilizadores, foi a primeira rede social a ní-vel mundial a apresentar este sistema. Os uti-lizadores podem anunciar a sua localização geográfica, compartilhar a sua opinião sobre determinados restaurantes, lojas ou um ou-tro negócio, consultar as opiniões de outros utilizadores, conhecer a localização de outros amigos que também, partilham essa informa-ção, mas sobretudo receberem publicidade e promoções do comércio que os rodeia. Por

exemplo, se o utilizador estiver numa sala de cinema, pode receber promoções dos estabe-lecimentos que o rodeiam, dos restaurantes, cafés, etc.Mas, para que se tire o máximo partido desta funcionalidade, é preciso que os comerciantes entendam o papel deste canal publicitário em termos futuros, ou podemos mesmo afirmar com alguma segurança - hoje.“Tuenti sitios”, já conta com cerca de 30.000 empresas registadas, que podem interagir com os utilizadores desta rede social.O facebook, lançou recentemente o seu siste-ma de localização de pessoas, agora pense um pouco nas possibilidades, quer de novos ne-gócios, quer na alteração dos diferentes mo-delos de negócio existentes.Dá para pensar um pouco nestas possibilida-des, pense nisto e encare as redes socias como um segmento de negócio da sua empresa.

O TUENTI ADIANTOU-SE AO FACEBOOK COM O PRIMEIRO “MAPA SOCIAL”

Depois da publicação do livro na sua versão original Inovação Empresarial no Século XXI, surge agora um formato prático e ligeiro que funciona como um guia imediato para a inovação, para quem quer que esteja interessado na sua aplicação de uma forma directa.

“Se procurarmos vantagens competitivas para a nossa Organização, é na Inovação que vamos encontrar respostas e não em salários baixos, ou em subsídios circunstanciais.”

Fernando Leite, Administrador Delegado da Lipor

UM ROTEIRO PARA INOVAR

PEDIDOS PARA:Vida Económica - R. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 PORTO • Tel. 223 399 400 • Fax 222 058 098

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Autor: Praveen GuptaPreço: € 9.90

Páginas: 152 (15.5 x 23 cm)

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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010

10 Tipos de InovaçãoCurva da Inovação – avalie a sua empresa e seus concorrentes

GUIA PARA COMEÇAR A INOVAR

© 2008 Alexis P. Goncalves. Todos os direitos reservados.

10 = Inovador 5 = Dentro da média 1 = Requer melhoria

10

5

1Estrutural Processo Oferta Experiência

ModeloNegócios

Redes eParcerias

ProcessoSuporte

ProcessoNúcleo

Produto Plataforma Serviço Canais MarcaExperiência do cliente

Apresentamos em Junho nesta secção um guia para poder medir o grau de inovação existente na sua empresa, da autoria do Prof. Alexis Gonçalves.Este guia apelava para dois tipos de pensamento, um com uma atitude negativa e outro com uma atitude positiva.Hoje o que pretendemos é que avalie a sua empresa e também a sua concorrência. Agora é tempo de voltar atrás, e pegar nos resultados que obteve nos guias de avaliação que iniciou com a nossa edição de Junho, para traçar a “curva da Inovação” da sua própria empresa.Bom trabalho!

(Continuação da edição anterior)

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NEWSLETTER N.º 10 | AGOSTO 2010

INOVAÇÃO – FINANCIAMENTODependendo de factores de cariz social, hu-mano, político e económico, uma conclusão é clara: a de que a Inovação e Globalização não são, de todo, fenómenos indissociáveis. Repre-sentam, ao invés, duas faces da mesma moeda.A Globalização é o terreno em que o jogo da competitividade é jogado, sendo a Inovação o único caminho para a vitória.O mundo tem evoluído, muito por força da Ino-vação, na qual a larga maioria dos denomina-dos “agentes do desenvolvimento” tem aposta-do com determinação e coragem.Por um lado, a integração vai muito para além da redução de custos baseada em salários bai-xos e em precárias condições de emprego. Por outro lado, a globalização conduz a uma gran-de diferenciação: cada vez mais, o valor econó-mico vai para os que melhor percebem o que os distingue, os torna únicos, especiais e dife-

rentes. Não menos verdades são as oportuni-dades que se abrem nos períodos económicos menos bons. Contudo, há que saber tirar parti-do dessas “janelas abertas” e, para tal, a Inova-ção assume um papel fulcral, prioritário e pre-ponderante no desenvolvimento e progresso.

Não interessa se a empresa é pequena ou enor-me. O que importa, isso sim, é ter a percepção de que para ir mais além tem-se que Inovar sem copiar o que o outro, ou outros fazem, mas sim, criar algo novo que vá de encontro aos in-teresses do mercado, dos consumidores.Com alguma frequência ouvem-se queixas do tipo: “ … não consigo Inovar porque não possuo os necessários meios monetários …”. Estamos convictos de que se o projecto possuir um carác-ter verdadeiramente Inovador e for devidamente estruturado e apresentado a potenciais investi-dores certamente que haverá quem se interesse. Concluindo, o financiamento poderá ser o mal menor. Apareçam sim, bons projectos, isto é, verdadeiramente Inovadores e as possibilida-des de sucesso são elevadas.

Luís Archer – [email protected]

FICHA TÉCNICA:Coordenador: Jorge Oliveira TeixeiraColaboraram neste número: Alexis Gonçalves, Tiago Cabral, Luís Archer e Sara Guedes

Paginação: José BarbosaContacto: [email protected]

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Autores: João Veríssimo Lisboa e Carlos Ferreira GomesPreço: € 22Páginas: 640 (17 x 23,5 cm)

A gestão operacional das organizações, seja qual for o seu objectivo, tem vindo a ser cada vez mais alvo da atenção dos gestores. Com o aumento da pressão competitiva, aquilo que era a gestão rotineira das actividades produtivas tornou-se na gestão de um sistema dinâmico em que essas actividades partilham o espaço com transformações organizacionais contínuas resultantes da resposta às alterações do mercado.

GESTÃO DE OPERAÇÕES