TRATOLIXO E.I.M. ASSINA CONTRATO DE REESTRUTURAÇÃO COM A BANCA Comitiva de Timor visita a Tratolixo P. 14 Monitorização permanente aos odores da Abrunheira 1ºSemestre | 2015 nº 1 www.tratolixo.pt P. 11 2015 - UM ANO DE MUDANÇAS E EVOLUÇõES NA TRATOLIXO P. 7
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
TRATOLIXO E.I.M. AssInA COnTRATO DE REEsTRUTURAÇÃO COM A BAnCA
Comitiva de Timor visita a Tratolixo
P. 14
Monitorização permanente aos odores da Abrunheira
1ºSemestre | 2015nº 1www.tratolixo.pt
P. 11
2015 - UM AnO DE MUDAnÇAs E EvOLUÇõEs nA TRATOLIXO
P. 7
O seu futuro é o nosso presente!
P. 3
UMA nOvA TRATOLIXO nO sECTOR DE REsÍDUOs
Editorial
João Dias Coelho Presidente do Conselho de Administração da Tratolixo
A TRATOLIXO EIM encontra-se numa fase
importante de evolução e afirmação de
carácter concluindo 25 anos de presença
estável e segura no sector de resíduos em
Portugal.
Se considerações podem ser feitas sobre a
sua actividade, uma merece especial des-
taque: a sua contribuição na inovação, de-
signadamente como empresa precursora
na sustentabilidade ambiental. Numa fase
complexa do mercado dos resíduos, nos
anos 90, a TRATOLIXO inovou através da in-
trodução de novos processos de tratamento
e valorização de resíduos, evitando a depo-
sição em aterro ou lixeira, propondo a com-
postagem no tratamento e valorização de re-
síduos, algo que deve ser evidenciado, a que
se somam as políticas inovadoras adoptadas
na promoção da separação na fonte e no pro-
cesso de triagem de resíduos.
A TRATOLIXO foi criada em 26 de Julho de
1989, por iniciativa municipal – Municípios
de Cascais, Oeiras e Sintra, no âmbito de uma
associação intermunicipal AMTRES - e em
parceria com entidades privadas, a KOCH de
Portugal e a HLC S.A – o que resultou numa
boa opção, atendendo às necessidades de in-
vestimento e inovação tecnológica a realizar.
Se tivermos em conta a data e a época dife-
rente, quando a palavra «lixo» ainda era mais
usada que «resíduos», a TRATOLIXO sempre
apresentou uma referência de inovação e
competência diferenciadora na realidade do
país na década de 90.
Para sublinharmos o carácter pioneiro da
TRATOLIXO refira-se que em 1996, data de
elaboração do PERSU I, já se encontrava em
funcionamento há cerca de 6 anos a Central
Industrial de Tratamento de Resíduos Sólidos
(CITRS), estando somente constituídos 11 sis-
temas multimunicipais e 29 sistemas munici-
pais, sendo que existiam apenas 5 centrais de
compostagem e 13 aterros sanitários para 341
lixeiras (destino à data de 76% de resíduos
produzidos no país).
Estivemos na primeira linha na valorização de
resíduos e na promoção da recolha selectiva
nas áreas geográficas que nos confinaram. É
no patamar de competência, rigor e inovação
que queremos continuar e melhorar, parti-
cipando nos novos desafios que o Plano Es-
tratégico agora consubstanciado no «PERSU
2020», que nos estimula enquanto orientação
e com objectivos a prazo, que perfilam um
novo Plano estratégico para a TRATOLIXO.
Para tais objectivos encontra-se hoje a em-
presa em posse das certificações de qualida-
de adequadas: NP EN ISO 9001:2008, OHSAS
18001 /NP 4397:2008 e a CDA com a NP
ISO140001:2004 – Sistema de Gestão Am-
biental.
O ano de 2014 foi um ano difícil, conforme
ficou saliente no nosso «Relatório de Contas
& Sustentabilidade» ao evidenciar um conjun-
to de obstáculos que, com esforço, sacrifício,
e profissionalismo conseguimos ultrapassar
com a certeza de estarmos a preparar um fu-
turo promissor e sustentável no plano finan-
ceiro e ambiental, suportado num novo mo-
delo técnico, mais adequado à nova realidade
A Tratolixo inovou através da introdução de novos processos de tratamento e valorização de resíduos, evitando a deposição em aterro ou lixeira e propondo a compostagem no tratamento e valorização de resíduos processo à data inovador em Portugal.
da TRATOLIXO e aos seus clientes Municípios.
Nesse sentido marcámos este mandato por
uma substancial redução nos custos de ex-
ploração, e em Fornecimentos e Serviços Ex-
ternos, factor crítico de sucesso da empresa
com vantagens plenamente identificadas em
economia de custos e de valor acrescentado
estimados em cerca de 6 Milhões de euros,
nos últimos dois anos. Procedimentos indis-
pensáveis ao futuro da empresa, numa aposta
na transparência da gestão, ao rigor das suas
contas e às vantagens de uma maior racionali-
zação nos processos. A TRATOLIXO regularizou
o pagamento a fornecedores reduzindo em
54% a divida (-12M€) desde Fevereiro de 2014.
A implementação de tais medidas permitiu
igualmente uma nova relação negocial com a
banca para a celebração recente de um acor-
do necessário e fundamental para o normal
desempenho da empresa, que viabilize uma
nova visão estratégica e o financiamento da
sua actividade. A coesão dos seus accionistas
na nova visão empresarial torna-se aspecto re-
levante a salientar. Os Municípios de Cascais,
Oeiras, Mafra e Sintra empenharam-se em
regularizar aspectos importantes da vida em-
presarial e em apoiarem determinantemente a
estratégia em curso.
A TRATOLIXO assumiu igualmente em 2014 a
exploração da Central de Digestão Anaeróbia
(CDA) da Abrunheira com maior rigor e entu-
siasmo e está a obter excelentes resultados na
produção energética, batendo máximos
mensais, ultrapassando 1.900MWh, apesar
das dificuldades financeiras e dos constrangi-
mentos a que fomos obrigados. Iniciou-se em
Junho de 2014 o funcionamento da Estação
de Tratamento de Águas Lixiviantes (ETAL) da
Abrunheira, uma nova unidade para o trata-
mento dos lixiviados resultantes da actividade
do Ecoparque da Abrunheira, tendo já tratado
mais de 59.000 m3 de efluentes até Maio de
2015. Prevê-se igualmente para breve o início
do funcionamento das Células de Confina-
mento Técnico, cuja conclusão da empreitada
está prevista para meados de 2016.
Como é sabido a valorização de RSU’s unica-
mente realizada por processos de tratamento
Mecânico e Biológico apresentam benefícios
ambientais com custos de processamento su-
periores a outras operações de tratamento. Tal
reflecte-se, obviamente na tarifa praticada.
O «deficit tarifário» que hoje conhecemos em
vários Sistemas no país, e do qual somos uma
das vitimas mais evidentes no «custo/tone-
lada» terá, obrigatoriamente, que ser urgen-
temente corrigido em função de atribuir, por
direito e justiça, meios ou novas alternativas
aos Sistemas que contribuem para as metas
de reciclagem e ambientais nacionais com so-
luções técnica e ambientalmente sustentáveis
mas mais onerosas, para que estes possam
competir em igualdade de «armas» com os
que exibem resultados aparentemente muito
favoráveis, por não estarem suficientemente
evidenciados nos benefícios que os suportam.
Não fosse tal verdade, e as discrepâncias hoje
tão comentadas entre Sistemas não teriam a
diferença conhecida.
A TRATOLIXO, ao processar anualmente mais
de 400.000 toneladas de RSU, tem hoje a am-
bição de evoluir para soluções tecnológicas
que contribuam para um modelo técnico
completo e financeiramente mais sustentá-
vel atendendo aos quantitativos de resíduos
produzidos e valorizáveis no seu Sistema, evi-
P. 4
O «deficit tarifário» que hoje conhecemos em vários sistemas no país, terá, obrigatoriamente, que ser urgentemente corrigido
Editorial
tando a opção por destinos finais em «aterro»
ou por soluções que até hoje só beneficiaram
terceiros sem melhorarem nem adequarem o
processo à realidade do sistema Intermunici-
pal de que a TRATOLIXO EIM é única respon-
sável.
Sem embargo de uma potencial «partilha de
equipamentos», com base, obviamente, nas
tarifas reais praticadas pelo mercado, a via-
bilização de novas opções poderá ser uma
resposta para um mercado de resíduos mais
dinâmico, como aparentemente se pretende.
É neste sentido que estamos em 2015 empe-
nhada e determinadamente a apostar numa
nova evolução estratégica, virada para mais e
melhor preparação para a reciclagem de resí-
duos, bem como para a valorização energética
a partir combustíveis derivados de resíduos
e biomassa. A TRATOLIXO terá de atingir, até
2020, uma meta mínima de preparação para
reutilização e reciclagem de 53%, valor que
pretende ultrapassar com as novas soluções
técnicas.
Tal mais se justifica quando conhecemos os
dados dos relatórios publicados (RARU –APA
2012) com rácios que evidenciam uma forte
posicionamento da TRATOLIXO no país e na
área Metropolitana de Lisboa em quantitati-
vos de desvio de aterro (21% versus 54% da
media nacional), valorização energética (11%
versus 20% de media nacional), valorização
orgânica (55% versus 17% da média nacio-
nal) e valores de recicláveis (13% versus 9% da
media nacional).
Urge portanto que na revisão das Taxas de
Gestão de Resíduos (TGR), possam os siste-
mas mais cumpridores das metas nacionais
«amigas do ambiente», com tratamentos de
resíduos mais sustentáveis, ser premiados nos
seus objectivos previstos no PERSU 2020 de
forma a beneficiarem o esforço dos seus accio-
nistas e munícipes.
E tal poderá ou deverá ser aplicado pela afec-
tação de uma percentagem, com significado,
retirada dos montantes do aumento gradati-
vo da TGR para benefício directo dos sistemas
cumpridores ou que ultrapassem favoravel-
mente para o Ambiente os objectivos previs-
tos no PERSU 2020.
Tais cenários, ao concretizarem-se, contribui-
rão para uma redução na tarifa hoje aplicada, e
para a desejada e propagada equidade nas ta-
rifas a aplicar aos munícipes por cada Sistema,
criando princípios de justiça e de maior com-
petitividade e harmonia no contexto nacional.
Trata-se de um imperativo para os munícipes
residentes no Sistema servido pela TRATOLI-
XO, cerca de um milhão de cidadãos e mais
de 8% do total nacional, e uma de obrigação
a concretizar e a ser apoiada pela Administra-
ção Central, que no passado limitou as opções
tecnológicas de tratamento, alienando actual-
mente as áreas de responsabilidades na ges-
tão do serviço público de resíduos da EGF ao
sector privado.
A nossa visão estratégica passa pela dimi-
nuição da deposição de resíduos em aterro e
pela maximização da valorização de resíduos
potencialmente recicláveis desde que a apos-
ta em I&DT e nas condições de aposta em in-
vestimento sejam permitidas e incentivadas,
designadamente através do novo Quadro Co-
munitário de Apoio.
Nesse sentido estamos em 2015 a avaliar
novos procedimentos na parte da exploração
versus manutenção para redução de custos e
dotar a CDA das melhores performances, tra-
tando-se, à data, da maior instalação de diges-
tão anaeróbia em funcionamento em Portugal
com execelentes rácios de produtividade.
Igualmente encontramo-nos a conduzir um
processo de aperfeiçoamento no modelo de
tratamento mecânico da empresa, que carece
de complementar o existente no Ecoparque
da Abrunheira (Mafra) num investimento sério
para reestruturação de um novo Ecoparque
em Trajouce (Cascais), requalificador de toda a
área onde se insere, sobretudo atendendo aos
25 anos de existência desta unidade.
A aposta no aumento de recuperação de ma-
teriais recicláveis no Tratamento Mecânico da
Central Industrial de Tratamentos de Resíduos
Sólidos (CITRS) de Trajouce, em Cascais, que
será objecto de uma evolução tecnológica
adequada, esperando-se para o efeito apoio
comunitário, servirá para dar expressão a esse
nosso objectivo ambiental, e também para as
metas previstas, nos objectivos nacionais e co-
munitários do país.
A TRATOLIXO terá que naturalmente ser um
player fiável e de referência, com capacidade
de resposta no sector dos resíduos, aberto a
parcerias estratégicas e mantendo a sua ma-
triz de origem, maioritariamente pública, para
cumprir objectivos de serviço público de ex-
celência.
O ano de 2015 afigura-se como um ano de
mudanças e evoluções mais acentuadas para
a TRATOLIXO, onde pretendemos apostar nos
colaboradores e na organização, aprovar o
nosso novo modelo técnico, aumentar a eficá-
cia e rendimento no Ecoparque da Abrunheira
(em Mafra), requalificar o Ecoparque de Tra-
jouce (Cascais), melhorar a nossa eficiência e
trabalho intermunicipal, e a nossa matriz de
referência em qualidade, reforçando igual-
mente a relação com as comunidades locais,
no interesse da dinâmica económica, solida-
riedade social e sustentabilidade ambiental.
João Carlos Dias Coelho
Presidente do Conselho de Administração da
TRATOLIXO EIM
Trajouce, 30 de Junho de 2015
UMA nOvA TRATOLIXO nO sECTOR DE REsÍDUOs
P. 5
na revisão das Taxas de Gestão de Resíduos (TGR), deviam premiar os sistemas mais cumpridores das metas nacionais nos seus objectivos previstos no PERsU 2020 de forma a beneficiarem o esforço dos seus accionistas e munícipes.
Editorial
Actualidade
Decorreram no passado dia 20 de Março de 2015, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Sintra, uma Assembleia Intermunicipal da AMTRES (Associação de Municípios de Cas-cais, Mafra, Oeiras e Sintra) e uma Assembleia
Geral da Tratolixo EIM com o objectivo de aprovar as contas referentes a 2014, eleger os Órgãos Sociais bem como diversos assuntos referentes à actividade das duas instituições.
Assembleia Intermunicipal da AMTREs e Assembleia Geral da Tratolixo reuniram em sintra
Março de 2015
Assembleia Geral da Tratolixo
Assembleia Intermunicipal da AMTREs
Presidente do CA da TRATOLIXO, Presidentes das Câmaras de sintra, Mafra, Oeiras e Cascais
À direita: Dr. Joaquim Sardinha, Vice-presi-dente da CMM, Dr. Ângelo Pereira, Presiden-
te do Conselho Directivo da AMTRES e Dra. Ana Duarte, Administradora da Tratolixo
Administração da Tratolixo, e Presidentes das Câmaras de Cascais, Mafra e Sintra
P. 6
Nestas Assembleias participaram Órgãos So-ciais da AMTRES, Presidentes das Câmaras e Administração da Tratolixo, E.I.M.
Actualidade
TRATOLIXO assina contrato de reestruturação, aditamento e consolidação com a Banca Junho de 2015
No dia 29 de Junho de 2015, na Câmara Mu-nicipal de Sintra, foram celebrados diversos contratos entre a TRATOLIXO e o SINDICATO BANCÁRIO relacionados com a Reestrutu-ração Financeira da Empresa determinante para implementar uma nova visão estratégi-ca.
Esta Reestruturação teve como pressupostos os indicados no Memorando de Entendimen-to celebrado no passado dia 7 de Novembro de 2014, no qual os Senhores Presidentes de Câmara, a AMTRES, a TRATOLIXO e o Sindi-cato Bancário assinaram um acordo de en-tendimento que permitiu repor o equilíbrio financeiro da TRATOLIXO.
Desta relevante assinatura do Contrato de Reestruturação, Aditamento e Consolidação resultarão importantes fundamentos:
Eng.º Ricardo Barros, Administrador da Tratolixo, Dr. João Dias Coelho, Presidente do Conselho de Administração da Tratolixo, Eng.º Hélder Sousa Silva - Presidente da CMM, Dr. Basílio Horta - Presidente da CMS e Dr. Carlos Carreiras - Presidente da CMC
No momento da assinatura, Conselho Directivo da AMTRES e Conselho de Administração da Tratolixo
Pode-se afirmar que este notável marco na his-tória da empresa, permitirá não só continuar a reduzir a sua divida junto de fornecedores (- 11 milhões contabilizados desde Fevereiro de 2014), como também através de fundos pró-prios, terminar a empreitada e início do fun-cionamento em breve, das Células de Confina-
- Fixação da Tarifa até Dezembro de 2016 em 58,58€
por tonelada;
- Diminuição de 4% para 1,35% da mar-gem aplicável aos juros;
- Carência de capital por um período de 4 anos – primeira amortização prevista para
15 de Junho de 2018;
- Perdão de Juros vencidos no montante de 24 milhões de
euros.
Presidentes das 4 Câmaras e representantes do Sindicato Bancário
mento Técnico no Ecoparque da Abrunheira, as quais permitirão num curto prazo, diminuir a tarifa a cobrar aos Municípios em cerca de 8€ a tonelada.
Actualidade
A TRATOLIXO participou no Debate Resíduos Urbanos, sustentabilidade e Responsabilidade nos sMAs de sintra
Por ocasião do Dia Mundial do Ambiente, os SMAS-SINTRA promoveram um encontro e a TRATOLIXO, representada pelo Dr. Dias Coelho, Presidente do Conselho de Adminis-tração participou no Debate “Resíduos Urba-nos, Sustentabilidade e Responsabilidade” no Auditório do promotor no dia 5 de Junho. O moderador do debate foi o Eng.º Pedro Car-teiro da QUERCUS e para além da TRATOLIXO estiveram presentes os seguintes participan-tes: Sr. Vereador Pedro Ventura (CMS), Eng.ª Filomena Lobo da ERSAR e Dr. Luís Oliveira da Ecoambiente.
O Vereador Pedro Ventura apresentou o ponto de situação actual, no que diz respeito à produção e recolha de resíduos, objectivos e metas a atingir no Plano Estratégico de Re-síduos Sólidos Urbanos (PERSU) 2020 para o Sistema e especificamente para a TRATOLIXO. Assinalou o elevado esforço que terá de ser feito para conseguir fazer face às metas tendo apontado como fragilidades do Sistema o custo elevado da prestação da recolha, estan-do em curso uma maior eficiência do Sistema.
Deu-se início ao debate tendo a palavra a Eng.ª Filomena Lobo representante da ERSAR. Referiu a notável progresso no tratamento de resíduos nos últimos 20 anos em Portugal, tendo-se conseguido erradicar mais de 30 lixeiras e construído uma serie de infraestru-turas de tratamento, havendo mesmo assim um longo caminho a percorrer para atingir o cumprimento das metas previstas para o
PERSU 2020.
Seguiu-se a intervenção da Dra. Alexandra Pe-ricão da Suma, que salientou a importância da Educação Ambiental e dos proveitos associa-dos a esta prática.
O Eng.º Luís Oliveira da Ecoambiente subli-nhou que a actual conjuntura económica pro-moveu uma queda drástica da produção de resíduos, mas os custos de recolha, devido a heterogeneidade dos equipamentos, tanto de deposição como de recolha, implicam a exis-tência de diversos meios e custos fixos que não se conseguem reduzir na mesma propor-ção que a produção de resíduos.
O Presidente da TRATOLIXO, João Dias Coelho, referiu que a empresa conquistou um lugar de destaque no sector, tendo alcançado uma situação estável, cumprindo pela primeira vez um resultado positivo nos últimos anos, sem recurso a transferências de equilíbrio por parte dos municípios seus constituintes.
Esta situação ficou igualmente a dever-se às reduções e opções de substituição de contra-tos com fornecedores de serviços e redução da despesa efectuada pela nova administração, bem como à internalização de serviços dando lugar a uma poupança significativa para a empresa. Referir ainda aspectos de relevância quanto ao problema do custo de tratamento e o elevado custo da recolha selectiva, matéria que carece de ser revista pois pode ser eficien-temente reduzida, caso haja uma economia
de processos e de escala entre os Municípios do Sistema.
Tal já está a ser analisado em conjunto, com um grupo de trabalho – CAPER – encontran-do-se de alguma forma previsto no PAPERSU 2020 aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente.
Mais se refere que a tarifa da TRATOLIXO tem um custo mais elevado, devendo-se aos em-préstimos contraídos no passado, e ao Siste-ma estar desequilibrado com uma tarifa que financia outros sectores empresariais do esta-do, como o caso da 3ª linha da Valorsul
Gonçalo Caroço, Chefe de Gabinete do Presi-dente da CM Loures alertou “que as metas do PERSU 2020 não se alcançam sem investimen-to”.
Piedade Mendes, Administradora dos SMAS de Sintra salientou que a TRATOLIXO está a re-solver o seu passivo e pode “ser uma alternati-va para os municípios que pretendam deixar a Valorsul, após a privatização da EGF.”
Eng.ª Filomena Lobo, ERSAR
Alexandra Pericão, SUMA
Luis Oliveira, EcoambienteJoão Dias Coelho, Tratolixo
Vereador Pedro Ventura, do Conselho Directivo da AMTRES Piedade Mendes, SMAS Sintra
P. 8
Conselho de Administração aprova nova Política Integrada da Qualidade, Ambiente, segurança e Responsabilidade socialO Conselho de Administração da TRATOLIXO
aprovou no passado dia 13 de Janeiro a nova
Politica Integrada da Qualidade, Ambiente,
Segurança e Responsabilidade Social.
Neste documento foram realçadas novas
ideias de acordo com o novo paradigma da
gestão dos resíduos:
1 Promover a ut i l ização das Melhores Técnicas
d isponíveis e Boas Prát icas na Gestão I ntegrada dos
Res íduos Sól idos Urbanos, em consonância com o Plano
Estratégico para os Res íduos Urbanos (PERSU 2020) ,
mantendo uma at i tude v is ionár ia e de constante inovação
no que respeita à Gestão dos Res íduos Sól idos Urbanos.
2 Estabelecer e implementar as acções necessár ias para
o cumprimento dos objec t ivos e metas de�nidos, de acordo
com a estratégia da empresa e com a prestação de um
ser viço públ ico de e levada qual idade , tornando -a uma
ent idade de referência na área da gestão dos res íduos,
promovendo a economia c i rcular ( res íduos como matér ia
pr ima) e o cresc imento sustentável .
3 Melhorar cont inuamente os seus processos,
procedimentos e prát icas de t rabalho, por forma a garant i r
a sat is fação das necess idades e expec tat ivas dos seus
colaboradores e c l ientes e e l iminar ou minimizar os r iscos
ocupacionais e os aspec tos ambientais s igni�cat ivos.
4 Prevenir a poluição e assegurar a ut i l ização e�ciente
dos recursos naturais , garant indo o controlo e a
monitor ização ambiental s istemática , e prevenir a
ocorrência de lesões e doenças pro�ss ionais , promovendo
um ambiente de t rabalho seguro e saudável para os
colaboradores internos e ent idades ex ternas.
5 M onitor izar e rever o s istema integrado de gestão, por
forma a melhorar cont inuamente o seu desempenho e
e�cácia .
6 Proporcionar aos colaboradores a formação e
sensibi l ização adequadas, para melhorarem o desempenho
das suas funções, obr igações indiv iduais e colec t ivas,
aumentarem os seus conhecimentos e desenvolverem as
suas competências.
7 Desenvolver a re lação com os Fornecedores e
Subcontratos para garant i r que a sua ac tuação segue os
pr incípios desta Pol í t ica .
8 M anter uma comunicação e�caz , interna e
ex terna,dest inada a todas as par tes interessadas sobre
assuntos associados à sua ac t iv idade.
9 M anter uma l igação estre i ta às comunidades onde se
insere a sua ac t iv idade e acção, promovendo educação
ambiental com vista à sustentabi l idade.
De acordo com a Missão, Visão e as Razões Históricas que levaram à constituição da TRATOLIXO, propõe-se a seguinte Política Integrada da Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social:
Política Integrada da Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social
10 Cumprir os requis i tos legais apl icáveis e outros
requis i tos subscr i tos pela TRATOLIXO.
A Pol í t ica I ntegrada da Qual idade, Ambiente, Segurança e
Responsabi l idade S ocia l estabelecida pelo Conselho da
Administração da TRATOLIXO, fo i comunicada a todos os
colaboradores e Par tes I nteressadas e encontra-se
divulgada por toda a empresa sendo responsabi l idade de
cada colaborador conhecê - la . Esta será revista
per iodicamente de modo a garant i r a sua adequação e
re levância para o cumprimento dos objec t ivos da
TRATOLIXO.
Revisão 4 , aprovada a 13 de Janeiro de 2015
TRATOLIXO, Tratamento de Resíduos Sól idos, E IM, SA
O Pres idente do Conselho de Administração
João Dias Coelho
• Promover os Objectivos do PERSU 2020
sendo este o documento que estabele-
ce as prioridades, as metas a atingir, as
acções a implementar e as regras orien-
tadoras no domínio da gestão de resí-
duos.
• A economia circular, baseada num mo-
delo sustentável e princípios de uma
economia verde, garantindo a eficiência
da utilização de recursos, na expectativa
de fomentar um ciclo de vida do resíduo
contribuído para um menor impacte
ambiental com todos os benefícios as-
sociados.
• A responsabilidade social inclusiva man-
tendo uma ligação estreita à comunida-
de onde a TRATOLIXO insere a sua activi-
dade;
• O serviço público de elevada qualidade
e exemplar, tornando-se uma entidade
de referência na área de gestão dos resí-
duos.
P. 10
Actualidade
P. 11
Monitorização Ambiental de Odores no Ecoparque da Abrunheira
Apesar da sua área de actuação se restringir
a estes quatro municípios, é um dos maiores
Sistemas de Gestão de Resíduos do país em
termos de população servida e tonelagem
de resíduos tratados.
Conta com 25 anos de experiência no trata-
mento e valorização de resíduos, durante os
quais aprendeu a valorizar cada vez mais e
melhor os resíduos recebidos dos seus mu-
nicípios, dispondo de várias infra-estruturas
especializadas e dedicadas ao tratamento
dos mesmos que se distribuem pelo Eco-
parque de Trajouce (Cascais), Ecoparque da
Abrunheira (Mafra) e Ecocentro da Ericeira
(Mafra).
Enquanto empresa certificada segundo a
norma de Qualidade (NP EN ISO 9001:2008),
Segurança (OHSAS 18001 / NP 4397:2008 ) e
Ambiente (NP EN ISO 14001:2004 ), esta úl-
tima desde 2013 para a nova Central de Di-
gestão Anaeróbia (CDA) da Abrunheira, tem
o dever e a obrigação de se manter atenta
aos impactes que pode causar em matéria
de ambiente, revelando-se durante este ano
a problemática dos odores no Ecoparque da
Abrunheira, como prioritária.
Neste sentido criou-se uma rotina de con-
trolo diário, que visa verificar a existência ou
não de odor nas zonas limítrofes deste Ecopar-
que, medições estas, que se efectuam diaria-
mente, desde Julho de 2014 no que permitem
retirar algumas ilações relativamente às zonas
de detecção/intensidade de odor, que estão
fortemente relacionadas com as condições
meteorológicas registadas:
- Em dias de humidade elevada e registo
de pluviosidade, os odores são sentidos com
maior intensidade na zona de acesso e dentro
do Ecoparque da Abrunheira;
- Em dias secos, regista-se uma predominân-
cia dos ventos de Norte, pelo que os odores
são sentidos com maior intensidade na zona
da A21.
Surgiram algumas reclamações de odores a
partir de Maio de 2014, o que coincidiu com
o inicio de funcionamento da ETAL, pelo que
a TRATOLIXO direccionou a sua atenção para
A TRATOLIXO, E.I.M, enquanto empresa responsável pelo sistema de Gestão de Resíduos dos muni-cípios de Cascais, Mafra, Oeiras e sintra, assume um papel muito importante no panorama nacional, abrangendo uma área geográfica de 753 Km2 e uma população de cerca de 840.000 habitantes, o que representa, aproximadamente, 8% da população nacional.
esta nova unidade que efectua o tratamento
das águas residuais industriais (fase líquida) e
dos efluentes gasosos produzidos no decor-
rer do seu tratamento (fase gasosa), não des-
valorizando outras eventuais contribuições,
pois existem focos de odores que não têm ori-
gem nas instalações afectas à TRATOLIXO EIM.
1. FASE LíQUIDA
A ETAL da Abrunheira foi projectada para o
tratamento de águas residuais com elevada
carga poluente, o que exige um sistema de
tratamento complexo e inovador, com recor-
rência a tecnologias de última geração que
permitem o tratamento eficaz dos efluentes
de modo a garantir níveis de qualidade que
possibilitem a sua reutilização integral no cir-
cuito industrial.
O processo de tratamento da ETAL está orga-
nizado em 3 fases de tratamento distintas.
TRATAMENTO PRIMÁRIO: é composto por
um processo de remoção de sólidos grossei-
ros, através dos seguintes processos:
• Gradagem Manual de Sólidos;
• Tamisação - Separação mecânica de sóli-
dos;
• Homogeneização e Equalização – estabili-
zação de caudais afluentes a ETAL.
P. 12
Actualidade
TRATAMENTO TERCIÁRIO: é a etapa
onde é efectuada a afinação, através de um
processo de microfiltração (OSMOSE INVER-
SA) do efluente de forma a que o mesmo
possa ser reutilizado internamente no pro-
cesso produtivo e em lavagens, retirando-
-lhe todos os sais minerais e metais que a
mesma ainda possa conter, transformando-
a assim numa água desmineralizada.
vARIAÇÃO DA CARGA POLUEnTE DO EfLUEnTE AO LOnGO DO PROCEssO DE TRATAMEnTO
Reactores biológicos
TRATAMENTO SECUNDÁRIO: é constituído
pelo tratamento biológico e pela ultrafil-
tração (MBR) que irá permitir a diminuição
da carga de nutrientes e estabilização das
substâncias biodegradáveis presentes no
efluente a uma dimensão inferior a 0,1 mí-
cron, equivalente ao tamanho de bactérias
e vírus, garantindo um efluente isento de
microrganismos patogénicos.
• Etapa Anóxica – Desnitrificação (nitrato
passa a azoto gasoso);
• Etapa Aeróbia – Nitrificação (remoção de
matéria orgânica e azoto);
• MBR – Membrana de micro filtração.
As reacções de eliminação de matéria orgâ-
nica e azoto são bastante exotérmicas, o que
provoca um aumento de temperatura no
reactor aeróbio. Os microrganismos respon-
sáveis por estas reacções bioquímicas vivem
num intervalo determinado de temperatura,
tornando-se inactivos se a temperatura ex-
ceder determinados valores.
Para evitar estes problemas, o lixiviado é ar-
refecido num permutador de calor ao entrar
em contacto com uma corrente de água fria
procedente da torre de refrigeração. Na torre
de refrigeração é injectado biocida para evi-
tar o aparecimento de legionella. De forma
a garantir que a água de arrefecimento está
isenta desta bactéria, é efectuado um con-
trolo trimestral.
Entrada
da ETAL
Saída
Etapa Biológica
Saída
Etapa MBR
Etapa
Osmose Inversa
CQO mg/l 12000 5000 800 <16
CBO5 mg/l 5220 1100 394 5
SST mg/l 7200 9698 0.9 0
Azoto Total mg/l 2839 1300 283 211
Durante as várias fases de tratamento a carga
poluente do efluente vai diminuindo significa-
tivamente, com percentagens de remoção de
carga orgânica/inerte.
Monitorização Ambiental de Odores no Ecoparque da Abrunheira
vARIAÇÃO DA CARGA POLUEnTE DO EfLUEnTE AO LOnGO DO PROCEssO DE TRATAMEnTO
P. 13
Actualidade
2. FASE GASOSA
O tratamento dos efluentes gasosos pro-
duzidos na ETAL da Abrunheira garante o
encaminhamento de todo o ar contami-
nado, com moléculas odoríferas, nas dife-
rentes etapas de tratamento (obra de en-
trada, bacias de equalização, fase anóxica
e desidratação de lamas) a um Sistema de
Desodorização. Este sistema garante que
todo o ar recolhido passa num leito de
carvão activado, que funciona como ad-
sorvente dos seus contaminantes antes
da sua libertação para a atmosfera.
Esta técnica de tratamento de ar tem re-
velado algumas deficiências de funcio-
namento, estando a ser alvo de melho-
rias continuas, de forma a minimizar ou
eliminar o impacte associado à emissão
de odores. Simultaneamente estão a de-
correr estudos de monitorização e de dis-
persão de odores que irão permitir maxi-
mizar a eficácia das medidas adoptadas/a
adoptar.
Torre de Refrigeração
Desodorização
Osmose Inversa
na Torre de refrigeração é injectado biocida para evitar aparecimento de legionella
vice-Ministro das Obras Públicas, Transporte e Comunicações de Timor Leste e Comitiva visitam TRATOLIXO
A Administração da TRATOLIXO, recebeu no dia 11 de Maio no Ecoparque da Abrunheira, a visita de uma Comitiva de Timor Leste. Estiveram presentes o Eng.º Inácio Freitas Moreira - Vice-Ministro das Obras Públicas, Transporte e Comunicações de Timor Leste, Dra. Maria Paixão da Costa - Embaixadora de Timor Leste, Eng.º Constantino Soares - Director do Porto de DILI, Dr. Vitor Ramos, Adido Comercial e Assessor do Gabinete. Esta visita também contou com a presença do Presidente do Conselho Directivo da AMTRES, Dr. Ângelo Pereira.
Dr. Dias Coelho e Dra. Ana Duarte da TRATOLIXO oferecendo a Eng.º Inácio Freitas Moreira, a Dra. Maria Costa e Eng.º Constantino Soares uma recordação simbólica e alusiva à visita à TRATOLIXO
P. 14
11 de Maio de 2015
visitas Técnicas
O Presidente do Conselho de Administração da TRATOLIXO, Dr. João Dias Coelho recebeu a comitiva no auditório onde fez uma apresen-tação na qual abordou a experiência de Resí-duos em Portugal, destacando o Processo de Recepção e Tratamento de RSU’s no Sistema AMTRES (Associação de Municípios de Cas-cais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos) e Descrição da Central de Digestão Anaeróbia - CDA (processo de pré-tratamento, metanização, desidratação e compostagem). Salientou todas as vantagens das tecnologias implementadas para o fun-cionamento deste Ecoparque, tendo sido evi-denciado o cumprimento de todas as normas ambientais.
De seguida acompanhou os visitantes, a uma visita à Central de Digestão Anaeróbia e à ETAL (Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes) que se encontra já a laborar desde Maio de 2014.
A comitiva de Timor Leste, que enquadrava além do Vice-Munistro e Embaixadora, os res-ponsáveis do Porto de Dili e assessora para assuntos do Ambiente mostraram uma forte preocupação no tratamento de águas e lixivia-dos, tendo o responsável salientado particular interesse na recolha e processamento de resí-duos sólidos, atendendo aos resultados obti-dos em energia, composto com fins agrícolas e lixiviados versus água tratada pela ETAL.
Presidente do Conselho Directivo da AMTRES, Comitiva de Timor e representantes da TRATOLIXO
Dr. Dias Coelho, Dra. Maria Paixão da Costa, Dr. Ângelo Pe-reira e Eng.º Inácio Freitas Moreira no interior da ETAL
Comitiva de Timor Leste, PCA da TRATOLIXO, PCD da AMTRES e Eng.ª Maria João Alves--TRATOLIXO, no Laboratório.
Visita à CDA - Gaómetro
P. 15
visitas Técnicas
Tratolixo recebe no Ecoparque da Abrunheira Câmara Municipal de Mafra
O Ecoparque da Abrunheira, recebeu no dia 6
de Fevereiro de 2015, a visita de uma Comiti-
va da Câmara Municipal de Mafra e estiveram
presentes os Vereadores das diversas forças
políticas da Câmara Municipal de Mafra (Dr.
Elísio Summavielle, Eng.ª Antonieta Lourenço
e Dr. Rogério Costa) com a participação do
seu Vice-presidente e Presidente do Conselho
Directivo da AMTRES, Dr. Joaquim Sardinha.
No âmbito da reunião, o Presidente do Con-
selho de Administração acompanhado pela
Socamex, empresa responsável pela obra,
deslocaram-se à ETAL que se encontra já a
laborar com o objectivo de avaliar a situação
operacional desta unidade que entrou em
funcionamento em Maio de 2014.
Esta visita foi ainda assinalada por uma ampla
explicação sobre a actividade desta insta-
lação bem como todas as vantagens para a
funcionamento deste Ecoparque, tendo sido
evidenciado o cumprimento de todas as nor-
mas ambientais, designadamente quanto aos
níveis de emissões, controlo de odores em
respeito pelo enquadramento onde se inse-
re a CDA (Central de Digestão Anaeróbia) e a
ETAL e apresentados os resultados laborato-
riais com entidades de referência nacional e
internacional a quem a Tratolixo EIM recorre e
certifica a sua operação.
O Presidente do Conselho de Administração
reafirmou “a total disponibilidade para man-
ter a CMM e os munícipes em geral com toda
a informação disponível, no quadro da nova
política integrada da empresa recentemente
aprovada, e na salvaguarda dos princípios de
transparência e qualidade que caracterizam a
actividade da TRATOLIXO nesta nova etapa da
sua vida.”
Manifestou igualmente a disponibilidade
para, de forma organizada, cuidada e planea-
da, abrir as instalações a visitas de estudo de
estudantes e profissionais da área, uma vez
que a CDA da Abrunheira e respectiva ETAL
representam um Ecoparque de elevada qua-
O PCA prestou um amplo esclarecimento sobre a Tratolixo
Representantes da Câmara de MafraDr. Dias Coelho, Presidente do CA da Tratolixo e Dr. Joaquim Sardinha, Vice-presidente da CMM
visitas Técnicas
P. 16
lidade, a maior CDA do país, e que deverá
ser orgulho e exemplo na excelência do seu
desempenho e cuidados ambientais no
âmbito de um serviço público de qualidade
numa empresa que comemora 25 anos de
serviço as populações de quatro municípios
de referência - Mafra, Cascais, Sintra e Oeiras.
A ETAL irá permitir a depuração das águas
residuais provenientes das várias infra-es-
truturas e instalações de apoio do Ecopar-
que da Abrunheira. Esta unidade foi projec-
tada para o tratamento de águas residuais
com elevada carga poluente, o que exige
um sistema de tratamento complexo e ino-
vador com recurso a tecnologias de última
geração que permitem o tratamento eficaz
dos efluentes de modo a garantir os níveis
de qualidade que possibilitem a reutilização
integral no circuito industrial.
Dr. Dias Coelho e Engª. Ana Rita Ruivo da Socamex
visitas Técnicas
P. 17
sensibilização e Educação Ambiental
Escola secundária da Abóboda visita Ecoparque de Trajouce
No dia 10 de Março de 2015 a Tratolixo re-
cebeu no Ecoparque de Trajouce a visita de
estudo de um grupo de alunos de um curso
Tecno-profissional de Ambiente da Esco-
la Secundária da Abóboda pertencente ao
Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de
Azevedo no Município de Cascais. Foram
recebidos no Auditório pela Eng.ª Cláudia
Lourenço, que depois de uma breve apresen-
tação sobre a empresa acompanhou-os ao
ecoparque com a colaboração da Direcção
Industrial representada pelo Dr. Diamantino
Gonçalves e pela Segurança e Saúde no Tra-
balho representada pela Eng.ª Patricia Silva
,para conhecerem a actividade da Tratolixo
e verem respondidas todas as suas dúvidas
sobre a temática dos resíduos tendo sido es-
clarecida a relação entre o consumo, a produ-
ção de resíduos, seu destino e consequências
ambientais.
Eng.ªs Cláudia Lourenço e Patricia Silva acompanharam a visita. Os alunos utilizando os equipamentos de protecção individual respeitando as regras de segurança em vigor na Tratolixo
Ecoparque Abrunheira recebe da visita do IsEL
No dia 28 de Maio de 2015 a Tratolixo rece-
beu no Ecoparque da Abrunheira a visita de
um grupo de alunos do Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa (ISEL) pertencente à
Comissão Organizadora de Engenharia Quí-
mica e Biológica a organizar o já reincidente
FÓRUM de Engenharia Química e Biológica, a
realizar nos dias 27, 28 e 29 de Maio de 2015.
Este evento está direcionado para um ciclo
de palestras, visitas técnicas e workshops
onde se pretende mostrar o dia-a-dia de um
Engenheiro Químico, Biológico e do Ambien-
te, daí terem solicitado esta visita.
Durante a visita os alunos tiveram a oportu-
nidade de ver o funcionamento de todas as
etapas do tratamento de resíduos na Central
Maio de 2015
Março de 2015
de Digestão Anaeróbia, com especial ênfase
para as fases de tratamento biológico, quer
por digestão anaeróbia, quer por composta-
gem. Estiveram ainda no laboratório da unida-
de, onde ficaram a conhecer as determinações
analíticas ali efectuadas e a sua frequência.
A Eng.ª Cláudia Lourenço da TRATOLIXO des-
locou-se à escola EB 2-3 de Mafra durante os
meses de Abril, Maio e Junho e participou
em sessões de ambiente nas quais foi possí-
vel dar a conhecer aos jovens, a actividade da
TRATOLIXO e sensibilizá-los para temas tão
importantes como a reciclagem e a reutiliza-
ção.
As acções de sensibilização ambiental tive-
ram por objectivo o esclarecimento e a sensi-
bilização dos participantes. Procurou-se pro-
Tratolixo garantiu acções de sensibilização na EB2-3 de Mafra
mover comportamentos mais sustentáveis, o
contacto com a realidade dos resíduos, canali-
zando o conhecimento e o processo de apren-
dizagem através da participação das crianças
em jogos e actividades lúdico-didácticas e
em visitas de estudo às nossas instalações.
São dados a conhecer os ciclos de vida dos
materiais, esclarecendo a relação entre o con-
sumo, a produção de resíduos e o seu destino
e respectivos impactes ambientais. Tentamos
alertar os jovens de que tudo o que consumi-
mos requer a utilização de variados recursos
naturais, e que a ideia, é que esses mesmos
recursos no futuro não se esgotem.
Transmitimos que devem contribuir o melhor
que puderem para a aplicação funcional dos
três Rs - Reduzir, Reciclar, Reutilizar – designa-
damente separando os resíduos utilizando os
instrumentos de recolha selectiva (ecopontos,
ecocentros) disponíveis.
P. 18
TRATOLIXO marcou presença na festa do Ambiente que reúniu mais de 500 alunos e professores no Parque dos Poetas em Oeiras5 de Junho de 2015
516 alunos e professores de 19 escolas e instituições do Concelho de Oeiras, dos níveis pré-escolar ao secundário, participam na Festa do Ambiente, que a Câmara Municipal de Oeiras realizou, no passado dia 5 de Junho de 2015, por ocasião da comemoração do Dia Mundial do Ambiente e do encerramento das ac-tividades da 20ª edição do Programa de Educação Ambiental 2014/15. A TRATO-LIXO esteve presente com o objectivo de promover actividades ambientais lúdico--pedagógicas destinadas à participação das escolas que ao longo do ano estive-ram envolvidas com aquele Programa.
Com a TRATOLIXO as crianças tiveram a oportunidade de participar em diversos jogos lúdicos e muito divertidos.
A “ A Rota dos Resíduos” Jogo de chão sobre o Ciclo de Vida dos Produtos, os
participantes organizados em equipas tinham que colocar correctamente os resíduos, o pro-cesso de reciclagem a que estes são sujeitos e os Gincana “Reciclar é o que está a dar” . Nesta gincana, as equipas realizavam um percurso, no qual enfrentaram vários desafios para atin-gir o seu objectivo que consistia em recolher resíduos e colocá-los no respectivo ecoponto. Pelo caminho foram vendados, e saltaram ao pé-coxinho, à corda e fizeram uma corrida de sacos. Ganhava a equipa que conseguisse su-perar as etapas e reunir a maior quantidade de resíduos no ecoponto correto.
No jogo “Reutilização é uma boa solução” aprendiam a construir brinquedos a partir de jornais e garrafas designadamente “Apanha a bola” e “Fitas Acrobáticas”.
Este evento contou com a pareceria de di-versas entidades locais e nacionais ligadas à temática da educação ambiental que orga-
A Rota dos Resíduos
sensibilização e Educação Ambiental
nizaram em parceria com a Câmara os jogos e actividades lúdico pedagógicas, nomeada-mente os SIMAS, SANEST, TRATOLIXO, CP Lis-boa, Federação Portuguesa de Golf, AMB3E, ABAE – Projeto Eco-Escolas, LPN-Liga para a Protecção da Natureza, ITQB Oeiras, Escola de Mar da FCUL, Tetra Pak, MOMs- Projeto Eco--Escovinhas, ABB e Greenfest.
P. 19
P. 20
A CDA mantém o seu ritmo de funcionamento estável e sempre próximo da capaci-dade máxima, de 6000 ton resíduos para os digestores por mês. A produção eléctrica também está estável entre os 1800 e os 2000 MWh por mês.
A energia eléctrica produzida no Ecoparque da Abrunheira poderia abastecer inúmeros alojamento conforme indicação abaixo.
Resultados 2015
A CDA mantem em 2015 o seu expectável bom funcionamento
Produção de EnergiaDados Anuais
2014
20.654 Alojamentos
2013
3.242 Alojamentos
Produção de EnergiaDados 1º Trimestre
2015
5.644Alojamentos
2014
4.312Alojamentos
P. 21
Apresentação de resultados : 1º trimestre 2015
Resultados 2015
No 1º trimestre de 2015 o total de resíduos
recolhidos no Sistema AMTRES foi inferior ao
verificado no 1º trimestre, com uma variação
de -3,13% (-3.017 t), tendo para tal contribuído
a diminuição de -4,20% e -15.661 t verificada
nas recolhas de Resíduos Urbanos (RU).
Tipo de ResíduoAcumulado a Março 2014
(t)
Acumulado a Março 2015
(t)
variação
(%)
Papel e Cartão 3.240 2.872 -11,37%
Embalagens de Plástico, Metal e ECAL 1.936 1.819 -6,03%
Vidro 2.400 2.282 -4,92%
Biorresíduos 345 447 29,80%
Indiferenciado 71.309 68.479 -3,97%
Total Resíduos sólidos Urbanos (RsU) 79.230 75.900 -4,20%
Resíduos Verdes 10.059 9.803 -2,54%
Resíduos de Limpeza 5.094 5.371 5,44%
Monstros 1.889 2.181 15,47%
TOTAL Resíduos Equiparados a Urbanos (REU) 17.041 17.354 1,84%
TOTAL Resíduos do sistema (RsU + REU) 96.271 93.254 -3,13%
O desempenho da recolha dos RU foi maiori-
tariamente afectado pelo decréscimo regista-
do nas recolhas de resíduos indiferenciados
(-3,97% e -2.830 t)
No entanto, a categoria dos Resíduos Equipa-
rados a Urbanos (REU) apresenta uma variação
favorável de +1,84% (+3,13t t) face ao que foi
recolhido no 1º trimestre , observando-se um
aumento nos monstros (+15,47% e +292t) e
resíduos de limpeza (+5,44% e + 277t)
60.000
70.000
80.000
Jan-Mar 2014 Jan-Mar 2015
t Resíduos Urbanos (RU)
60.000
100.000
Jan-Mar 2014 Jan-Mar 2015
t Total de Resíduos do Sistema AMTRES
Jan-Mar 2014 Jan-Mar 2015Variação
(%)
Vidro 2.455 2.451 -0,14%
Papel/Cartão 2.083 1.707 -18,05%
Plásticos 1.487 1.716 15,46%
Metais 323 241 -25,44%
Madeira 0 0 0,00%
TOTAL 6.348 6.116 -3,65%
Em termos de total de materiais retomados pela SPV com prove-
niência de recolha selectiva e recolha indiferenciada, verificou-se
em 2015 uma variação negativa de -3,65% (-2.32 t) que no fim de
2014, situação que se encontra directamente relacionada com o
decréscimo sentido nas quantidades de resíduos recolhidos.
Existe, contudo, uma variação positiva no plástico , fruto do bom
desempenho operacional de triagem interno e externo.
TRATOLIXO
2014 EM REvIsTA
ACTUALIDADE //
Abril 2015 / 23
PEDR
O M
. NUN
ES“A Tratolixo apresenta, pela primeira vez em muitos anos, resultados posi-tivos de exploração, e sem necessitar de qualquer transferência de equilí-brio por parte dos accionistas”, salienta João Dias Coelho, presidente do conse-lho de administração da empresa inter-municipal. A aprovação e certificação das contas de 2014 foi realizada em Março, em assembleia intermunicipal. Segundo a empresa, os municípios têm procedido ao pagamento da factura-ção num prazo médio de 35 dias e as dívidas aos fornecedores estão a ser regularizadas. O passivo corrente foi assim reduzido em mais de 5 milhões de euros (-25,3 por cento).Os resultados económicos da empre-sa, que serão apresentados em bre-ve, beneficiaram do facto de ter sido assinado um acordo com a banca em Novembro de 2014, através do qual foi assegurada, além da prorrogação do prazo de concessão para a ges-tão da empresa até 2043 por parte do accionista, uma redução substancial dos spreads aplicados, bem como um perdão de juros. Esta regularização permitiu melhorar os resultados da empresa em cerca de 90 milhões de euros, adianta João Dias Coelho ao jornal Água&Ambiente. Para a melhoria dos resultados contri-buiu também “a entrada em funcio-namento em pleno”, em 2014, dos três biodigestores da Central de Digestão Anaeróbia (CDA) da Abrunheira, que re-gistou proveitos de cerca de 2,5 milhões de euros, assim como o tratamento do lixiviado através de ETAL própria e sem recurso a terceiros, cortes com contratos de prestação de serviços externos e re-dução de custos com pessoal.
Modelo técnico em revisão A Tratolixo pretende, contudo, reduzir o custo por tonelada associado à ges-tão de resíduos no sistema, através de uma revisão do modelo técnico para que este seja “completo e financeira-mente mais sustentável atendendo aos quantitativos de resíduos produzidos e valorizáveis no seu sistema, evitando a opção por destinos finais em aterro”.Para este efeito foi criado um gru-po de trabalho para avaliar o modelo existente e as suas fragilidades. Este grupo está agora “a finalizar as com-plementaridades que se impõem e os aspectos relativos à sua validação fi-nal, bem como de algumas tecnologias a adoptar”, explica João Dias Coelho.
Tratolixo melhora resultado económico em 2014 A regularização da situação com a banca permitiu poupar 90 milhões de euros e a entrada em funcionamento em pleno da central de digestão anaeróbia assegurou o aumento do rendimento operacional em 2014. A Tratolixo está agora a preparar uma candidatura a fundos comunitários para apoiar a instalação de novas linhas de triagem.
A filosofia, essa está definida: “Tratar e valorizar internamente a maior quanti-dade possível de resíduos, enviando para tratamento externo ou destino final ape-nas o que não for viável do ponto de vista técnico e económico”, resume o gestor. Com base nestes princípios, “o novo modelo prevê a implementação de no-vas linhas de triagem nos fluxos de recolha selectiva e de resíduos urba-nos, de forma a optimizar os quantita-tivos a processar e visando melhorar as quantidades a valorizar”. Estão agora a ser concluídos os estudos para as unidades de triagem previstas para o Ecoparque de Trajouce, em Cascais, e a empresa pretende apresentar uma candidatura a fundos comunitários. Em cima da mesa continua a opção de avançar para a construção de uma unidade de valorização energética para combustível derivado de resíduos (CDR). “É uma solução actual e viável”, defende João Dias Coelho, que já apresentou a proposta à tutela. ”Estão a ser aprofun-dados estudos que indiciam uma solução integrada de valorização material e ener-gética que será viável, a médio prazo, para a empresa, com vantagens para todo o sistema AMTRES e enquadrando-se com interesse no sector”, esclarece ainda. Tratando-se de um processo que se reveste “de alguma complexidade téc-nica, económica e ambiental”, poderá “envolver parcerias e uma adequada con-figuração estratégica na gestão”.
Já em fase de conclusão está o con-curso público lançado em 2014 para a empreitada de construção das células de confinamento técnico do Ecoparque da Abrunheira. A previsão é que este equipamento possa iniciar a operação no primeiro trimestre de 2016.Este investimento “enquadra-se na lógi-ca traçada de tratar internamente tudo o que pode ser tratado sem recurso a ter-ceiros”, mas, ainda que seja uma “peça essencial nesta fase”, o responsável as-segura que a utilização do aterro será gerida “com rigor e moderação”. “Assu-mimos um esforço sério de cumprimento dos objectivos do PERSU 2020 e traba-lhamos para concretizar os objectivos de desvio de aterro, com maior incidência logo que o modelo técnico esteja execu-tado e implementado”, justifica.
Resultados ambientais Em 2014, a Tratolixo enviou oito por cento de resíduos urbanos biodegra-dáveis para aterro e encaminhou para
reutilização e reciclagem 44 por cento dos resíduos recicláveis recebidos no sistema. Quanto às retomas de recolha selectiva, a capitação atingida foi de 34 kg/hab/ano, ainda longe do objec-tivo de 49 kg/hab/ano a atingir nos próximos cinco anos de acordo com o PERSU 2020, o novo plano estratégico para os resíduos urbanos.Cerca de 175 mil toneladas de resíduos indiferenciados – 60 por cento dos re-síduos indiferenciados recebidos na Tratolixo – foram sujeitos a tratamen-to mecânico em Trajouce. A fracção orgânica (cerca de 77 mil toneladas) foi valorizada biologicamente na CDA da Abrunheira, tendo dado origem a 20 655 MWh que foram injectados na rede eléctrica nacional.A Tratolixo é detida em 100 por cento pela AMTRES – Associação de Municí-pios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra e presta serviço a cerca de 840 mil ha-bitantes.
Joana Filipe
”Estão a ser aprofundados estudos que indiciam uma solução integrada de valorização material e energética que será viável, a médio prazo, para a empresa”, defende João Dias Coelho
AA197Abr_VersF.indd 23 3/27/15 5:49 PM
Tratolixo 2014 em revista
P. 25
P.9
Cada 50 kg de alumínio usado e reciclado
evita a extracção de 5.000 kg de minério (bauxita).
Em 2014, a TRATOLIXO valorizou 52.000 kg de alumínio
provenientes dos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra.
CASCAIS MAFRAOEIRAS SINTRA4 Municípios 31 Freguesias841.073 Habitantes 386.445 ton RSU/ANO
Muito mais que tratar lixo, recuperamos e valorizamos os resíduos sólidos urbanos obtendo matéria-prima e energia poupando preciosos recursos naturais.
Dispondo hoje dos mais variados processos tecnológicos, procuramos estar sempre na vanguarda da valorização de resíduos para que se possa reaproveitar ao máximo toda a matéria que recebemos.
Tratolixo, 25 anos a tratar de si!www.tratolixo.pt
O su�ciente para se evitar a extracção de 5.200.00 Kg de bauxita.
TRATOLIXO E.I.M. assina MEMORAnDO DE EnTEnDIMEnTO com a BAnCA
No passado dia 7 de Novembro de 2014, no
Ecoparque de Trajouce a TRATOLIXO EIM,
após quase 4 anos de suspensão de financia-
mento por parte da Banca, e acumulando um
elevado passivo em juros e diversos encargos
concluiu e assinou um importante acordo de
entendimento com a Banca, evitando o im-
passe criado até esta data.
Neste acordo ficou estabelecido um per-
dão de juros remuneratórios vencidos e não
pagos, além de outros encargos num mon-
tante significativo, designadamente em cerca
de 20 Milhões de euros (19.355.152,06€) a
que se produziu igualmente uma alteração
no spread actual, de 4% para 1,35%, para o
financiamento futuro, no que representa uma
poupança ou redução de juros no montante
de 69 milhões de euros (68.760.566€).
Este acordo e este resultado permitem, desde
logo, repor o equilíbrio nas contas da TRATO-
LIXO EIM, e possibilita a conclusão da emprei-
tada da conclusão das células de confinamen-
to técnico – aterro sanitário – no Ecoparque
de Abrunheira, evitando enviar para aterros
e destinos terceiros o que a empresa poderá
realizar pelos seus meios operacionais, como
tal, poupar milhões de euros.
Para além da conclusão do Ecoparque da
Abrunheira em Mafra, a substituição do con-
trato ‘swap’ por uma linha de crédito, a manu-
tenção da tarifa de 58,58 euros por tonelada
tratada até 2016) foram outras medidas do
acordo aprovado nas Assembleias Municipais
dos quatro concelhos.
Confirma-se assim de forma positiva o longo
trabalho conjunto que nestes meses tiveram
o Conselho de Administração, colaboradores
com especial destaque da área Financeira, Pla-
neamento Estratégico e Directora Geral e os
senhores Presidentes de Câmara.
Todos, de forma determinada, estão unidos no
esforço por um novo rumo e uma estratégia
com futuro, no novo mercado nacional de re-
síduos onde a TRATOLIXO se insere como prin-
cipal operador público.
O entendimento agora alcançado também
abre a possibilidade da entrada de capital pri-
vado na TRATOLIXO, o que estava vedado até
aqui. “O acordo viabiliza a TRATOLIXO e abre
uma boa perspectiva de futuro para a empre-
sa”, salientou Basílio Horta, Presidente da CMS
ao Jornal Costa do Sol de dia 12 de Novembro
de 2014. Segundo o Jornal Costa do Sol, “o pre-
sidente da autarquia sintrense sublinhou que
os municípios aceitam a entrada de investido-
res privados na TRATOLIXO, mas no caso de
Sintra ficou definido que “a maioria do capital
se deve manter nas mãos das câmaras”.
Dr. Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Dr. Carlos Carreiras, Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Dr. Paulo Vistas, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras e Conselho de Administração da Tratolixo,
Presidentes de Câmara no momento da assinatura do acordo.
Representantes da Banca e da Tratolixo
Cada 50 kg de alumínio usado e reciclado
evita a extracção de 5.000 kg de minério (bauxita).
Em 2014, a TRATOLIXO valorizou 52.000 kg de alumínio
provenientes dos concelhos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra.
CASCAIS MAFRAOEIRAS SINTRA4 Municípios 31 Freguesias841.073 Habitantes 386.445 ton RSU/ANO
Muito mais que tratar lixo, recuperamos e valorizamos os resíduos sólidos urbanos obtendo matéria-prima e energia poupando preciosos recursos naturais.
Dispondo hoje dos mais variados processos tecnológicos, procuramos estar sempre na vanguarda da valorização de resíduos para que se possa reaproveitar ao máximo toda a matéria que recebemos.
Tratolixo, 25 anos a tratar de si!www.tratolixo.pt
O su�ciente para se evitar a extracção de 5.200.00 Kg de bauxita.
Tratolixo 2014 em revista
P. 27
P. 28
A CDA ultrapassa expectativas em 2014
Resultados 2014
CDA - Evolução da Introdução de Resíduos nos Digestores e Electricidade vendida
Conforme fomos noticiando ao longo do
ano, 2014 revelou-se um enorme sucesso
para a Central de Digestão Anaeróbia (CDA),
com os resultados da
produção de energia
eléctrica alcançando
diversos novos máxi-
mos mensais a partir
de Fevereiro, altura
em que se efectuou o
arranque do 3º e últi-
mo digestor.
Apesar de apenas se
ter atingido o pleno
funcionamento da
CDA em meados do
ano, a produção de energia eléctrica em
2014 foi de 20,7 GWh, muito acima das ex-
pectativas, uma vez que o projecto indicava
que a produção anual da unidade, em pleno,
seria de 18,2 GWh. Este resultado foi obtido
com a colocação de 63.165 toneladas de
resíduos orgânicos (triados a partir de RSU
nas unidades de Trajouce e na CDA da Abru-
nheira), estando este número ainda abaixo
da capacidade máxima anual da CDA que é
de 75 000 t/ano de resíduos orgânicos nos
digestores.
Assim sendo, é possível esperar um ano de
2015 com resultados igualmente animado-
res.
Registamos ainda que
em Janeiro de 2015 a
CDA alcança 2 anos con-
secutivos de produção
de energia eléctrica, sig-
nifica isto que não houve
nenhum dia desde Ja-
neiro de 2013 em que a
unidade não tenha con-
tribuído com a sua pro-
dução de energia eléctri-
ca PARA A rede eléctrica
nacional. Este facto é um
sinal da estabilidade de funcionamento al-
cançado e do sucesso da unidade.
Apresentação de resultados 2014
Resultados 2014
P. 29
Em 2014 o total de resíduos recolhidos no
Sistema AMTRES foi inferior ao verificado em
2013, com uma variação de -3,311% (-13.352
t), tendo para tal contribuído a diminuição de
-19,64% e -15.661 t verificada nas recolhas de
Resíduos Equiparados a Urbanos (REU).
Tipo de Resíduo 2013 (t) 2014 (t)variação
(%)
Papel e Cartão 14.339 12.930 -9,82%
Embalagens de Plástico, Metal e ECAL 8.467 7.848 -7,32%
Vidro 10.663 10.352 -2,92%
Biorresíduos 2.168 1.242 -42,72%
Indiferenciado 288.461 294.036 1,93%
Total Resíduos sólidos Urbanos (RsU) 324.099 326.408 -0,71
Resíduos Verdes 37.283 33.665 -9,70%
Resíduos de Limpeza 33.173 21.845 -34,15%
Monstros 9.275 8.560 -7,71%
TOTAL Resíduos Equiparados a Urbanos (REU) 79.730 64.069 -19,64%
TOTAL Resíduos do sistema (RsU + REU) 403.830 390.478 -3,31%
2013 2014Variação
(%)
Vidro 10.711 10.074 -5,95%
Papel/Cartão 7.901 5.653 -28,46%
Plásticos 4.082 4.644 13,78%
Metais 590 497 15,76%
Madeira 74 0 -100,00%
TOTAL 23.358 20.867 -10,66%
Materiais retomados pela sPv em 2013 e 2014
O desempenho da recolha dos REU foi maio-
ritariamente afectado pelo decréscimo re-
gistado nas recolhas de resíduos de limpeza
(-34,15% e -11.328 t) e resíduos verdes (-9,70%
e -3.618 t).
No entanto, a categoria dos Resíduos Urba-
nos (RU) apresenta uma variação favorável de
+0,7% (+2.309 t) face ao que foi recolhido em
2014 , observando-se um aumento nos resí-
duos indiferenciados, embora todas as fileiras
de materias recicláveis tenham registado uma
quebra.
Em termos de total de materiais retomados pela SPV com prove-
niência de recolha selectiva e recolha indiferenciada, verificou-se
em 2014 uma variação negativa de -10,66% (-2.491 t) face a 2013,
situação que se encontra directamente relacionada com o decrésci-
mo sentido nas quantidades de resíduos recolhidos.
Existe, contudo, uma variação positiva no plástico , fruto do bom
desempenho operacional de triagem interno e externo.
P. 30
visitas Técnicas
Delegação do PCP recebida pela Administração da Tratolixo nos Ecoparques de Trajouce e Abrunheira
A fim de se inteirarem da situação da
empresa , tendo em conta a sua impor-
tância no âmbito dos concelhos abran-
gidos pela Tratolixo, foram recebidos em
Novembro de 2014 nos dois Ecoparques,
a delegação do PCP composta pelos 4
vereadores da CDU dos municípios afec-
tos à Tratolixo, nomeadamente Clemente
Alves de Cascais, Pedro Ventura de Sintra,
Daniel Branco de Oeiras, Rogério Costa
de Mafra e Gonçalo Tomé da Direcção da
Organização Regional de Lisboa do PCP.
Ambas as comitivas recebidas na Tratoli-
xo congratularam a nova Administração
e todos os colaboradores pelo reconhe-
cido esforço.
2014
Deposição De RUB em ateRRo
8%pRepaRação paRa
a ReUtilização e Reciclagem
44%Retomas De Recolha
selectiva
34 kg.hab/ano
pRoDUção De eneRgia
20.793 mWh
Assembleias Municipais visitam Tratolixo E.I.M.
Atendendo aos aspectos relacionados com
o interesse da visita, de ordem ambiental, e
de gestão operacional e financeira a Tratoli-
xo recebeu a 22 e 29 de Outubro de 2014 a
Assembleia Municipal de Cascais nas suas ins-
talações.
O Presidente do Conselho de Administração
e demais representantes da Tratolixo esclare-
ceram os senhores deputados sobre assuntos
de varia ordem, designadamente sobre a ac-
tividade da empresa, reestruturação do pas-
sivo financeiro da TRATOLIXO, resultado das
negociações e Acordo com o Sindicato Ban-
cário e respectivo impacto nas tarifas. Foram
ainda referidas medidas implementadas pela
Nova Administração bem como perspectivas
futuras cujo objectivo é o de analisar cenários
alternativos para a TRATOLIXO, assentes no
conhecimento especializado e no estado da
arte das melhores tecnologias, de acordo com
a melhor estratégia para a empresa conside-
rando as diferentes condicionantes internas e
externas, que permitirão a obtenção da redu-
ção da tarifa, objectivo que a administração
pretende obter.
Assembleia Municipal de Cascais na Tratolixo
Assembleia Municipal de Cascais e Delegação do PCP congratulam Administração e colaboradores pelo trabalho em curso
Participaram nesta visita os senhores deputados municipais Zélia Correia, Pedro Morais Soares
(Presidente da Junta de Freguesia de Cascais e Estoril), Gonçalo Oliveira Lage, Paulina Esteves ,
Manuel Gomes, Vasco de Brosque Graça e Luís Filipe Salgado
P. 31
visitas Técnicas
Projectos e presenças em eventos
Observatório do sector dos Resíduos - Portugal - 1ª Edição
16 de Dezembro de 2014
No âmbito da parceria existente a Tratolixo
participou no Observatório do Sector dos
Resíduos,
O Observatório do Sector de Resíduos Por-
tugal – 1.ª Edição, é um trabalho que está a
ser desenvolvido pela PremiValor Consulting
– empresa de consultoria de gestão.
A coordenação técnico-científica do projeto
ficou a cargo da Eng.ª. Dulce Álvaro Pássaro,
reconhecida especialista no Sector dos Resí-
duos.
A conferência de apresentação dos principais
resultados do estudo realizou-se no dia 16 de
Dezembro de 2014, das 14h00 às 18h00, na
Ordem dos Engenheiros, em Lisboa.
2014
Deposição De RUB em ateRRo
8%pRepaRação paRa
a ReUtilização e Reciclagem
44%Retomas De Recolha
selectiva
34 kg.hab/ano
pRoDUção De eneRgia
20.793 mWh
P. 32
TRATOLIXO recebeu várias empresas no âmbito de possíveis parceriasDefinição do novo Modelo Técnico da TRATOLIXO – Grupo de trabalho TRATO- InOvOTEC
P. 33
Projectos e presenças em eventos
Representantes da sERAMAT
Em 2014, após um longo processo negocial com o Sindicato Bancário, foi possível obter a reestruturação do passivo financeiro da TRATOLIXO e
um enquadramento financeiro sustentável para a empresa.
Não obstante este importante feito, a tarifa a aplicar ao tratamento de resíduos é ainda muito elevada, tornando-se insustentável para os Muni-
cípios que compõe o Sistema.
Um Sistema como o da TRATOLIXO, que valo-
riza unicamente os RSU por processos de Tra-
tamento Mecânico e Biológico, tem custos de
processamento substancialmente superiores
a outras operações de tratamento, o que se
reflecte na tarifa praticada.
Assim, assume-se como prioridade de topo da
nova administração a redução da Tarifa aplica-
da ao tratamento dos resíduos recebidos pelos
nossos clientes – os Municípios de Cascais,
Mafra, Oeiras e Sintra, que será possível com
a definição de um novo Modelo Técnico que
traga mais-valias financeiras que permitam re-
duzir a tarifa de exploração da TRATOLIXO.
Neste sentido, foi criado o grupo de trabalho
TRATO-INOVOTEC, composto por técnicos da
TRATOLIXO e por especialistas externos da AT-
TCEI- Associação de Transferência de Tecnolo-
gia e Conhecimento para Empresas e Institui-
ções, coordenados pela Administração, cujo
objectivo é o de analisar cenários alternativos
para a TRATOLIXO, assentes no conhecimento
especializado e no estado da arte das melho-
res tecnologias, de acordo com a estratégia da
Administração da TRATOLIXO e considerando
as diferentes condicionantes internas e exter-
nas, que permitirão a obtenção da redução da
tarifa.
Representantes da TRATO-InOvOTEC
Representantes da vEOLIA
P. 34
Estes cenários poderão passar pela entrada
de capital privado na empresa, no estabe-
lecimento de parcerias estratégicas com in-
vestidores com possibilidade de introdução
tecnologias de ponta, ou através do recurso
aos fundos que venham a ser disponibilizados
pelo novo Quadro Comunitário de apoio para
financiamento de investimentos enquadráveis
nas objectivações estabelecidas para o Siste-
ma TRATOLIXO no PERSU 2020, a realizar no
Ecoparque de Trajouce, Município de Cascais.
Neste âmbito, a TRATOLIXO tem promovido
reuniões semanais do Grupo de Trabalho TRA-
TO-INOVOTEC para análise de propostas de
tecnólogos, no sentido de averiguar quais as
soluções de Tratamento Mecânico que melhor
satisfazem os objectivos da TRATOLOIXO bem
como tem auscultado e analisado propostas
de entidades privadas que pretendem estabe-
lecer parcerias estratégicas com a TRATOLIXO
e que propõem a introdução tecnologias de
ponta para o tratamento dos resíduos produ-
zidos no Sistema.
A TRATOLIXO tem hoje a ambição de evoluir
para soluções tecnológicas de futuro que con-
tribuam para um modelo técnico completo e
financeiramente mais sustentável atendendo
aos quantitativos de resíduos produzidos e
valorizáveis no seu Sistema, evitando a opção
por destinos finais em «aterro». É neste senti-
do que estamos empenhada e determinada-
mente a apostar numa nova evolução estra-
tégica, virada para mais e melhor preparação
para a reciclagem de resíduos, bem como para
a valorização energética a partir combustíveis
derivados de resíduos e biomassa, solução
essa que deverá ficar definida ainda no 1º Tri-
mestre de 2015.
A TRATOLIXO terá que naturalmente ser um
player fiável e de referência, com capacidade
de resposta no sector dos resíduos, aberto a
parcerias estratégicas e mantendo a sua ma-
triz de origem, maioritariamente pública, para
cumprir objectivos de serviço público de ex-
celência.
Representantes da WTR-WTE
Representantes da nOREnGE
A TRATOLIXO esteve presente na Pollutec, uma das maiores feiras europeias de ambiente e energia
Dezembro de 2014
P. 35
A mostra contou com mais de 2200 expositores, oriundos de França e de outros 33 países, oriundos de vários sectores ligados ao ambiente que
apresentaram os seus equipamentos, tecnologias e serviços em matéria de resíduos e da sua valorização, água e águas residuais, energia, ar,
locais e solos, produtos e desenvolvimento sustentável.
Realizaram-se também conferências e debates em todo o recinto da feira que abordaram as últimas novidades do sector do ambiente: gestão de
resíduos, tratamento de efluentes, eficiência energética, monitorização, mobilidade, entre outros.
A TRATOLIXO fez-se representar pelo Presidente do Conselho de Administração, Dr. João Dias Coelho, pelo Administrador da TRATOLIXO e Ve-
reador da Câmara Municipal de Oeiras, Eng.º Ricardo Barros, pela Coordenadora da Área Técnica, Eng.ª Cristiana Santos e pelo Coordenador da
Logística, Eng.º Nuno Simões.
O 26º salão Internacional de equipamentos, tecnologias e serviços de ambiente da Pollutec decorreu entre os dias 2 e 5 de Dezembro de 2014 na Euroexpo, Cen-tro de Exposições de Lyon em frança
Projectos e presenças em eventos
Representantes da Zen Robotics com representantes da Tratolixo: Dr. Dias Coelho, Eng.ª Cristiana Santos e Eng.º Nuno Simões
Representantes da Tratolixo e Vereador Ricardo Barros
Controlo de colocação despejos
A TRATOLIXO fez-se representar pelo Pre-
sidente do Conselho de Administração,
Dr. João Dias Coelho, pelo Administrador
da TRATOLIXO e Vereador da Câmara Mu-
nicipal de Oeiras, Eng.º Ricardo Barros,
pela Coordenadora da Área Técnica, Eng.ª
Cristiana Santos e pelo Coordenador da
Logística, Eng.º Nuno Simões.
P. 37
A VINCI Environnement esteve presente neste
certame sendo notável na concepção e construção de
unidades de tratamento de resíduos e efluentes. Tem
implementado mais de 350 estações de tratamento de
água e 80 unidades de tratamento de resíduos.
Tratolixo marcou a sua presença no III seminário de Geologia e Minas
No dia 5 de Novembro de 2014
No seguimento das parcerias entre a TRA-TOLIXO e o IST (Instituto Superior Técnico), nomeadamente no âmbito do projecto Re-cglass, foi endereçado o convite à TRTAOLI-XO para proferir uma palestra no 3ª semi-nário de Engenharia Geológica e de Minas.
O evento, realizado no dia 5 de Novembro
Localizadas na freguesia de S. Domingos de Rana, concelho de Cascais, as infra--estruturas do Ecoparque de Trajouce são compostas pela Central Industrial de Tratamento de Resíduos sólidos (CITRS), um Ecocentro, uma lixeira sela-da, um aterro sanitário selado - que tem associado a Central de valorização Energética do Biogás do Aterro sanitário de Trajouce (CVEBAT) e uma Esta-ção de Tratamento de Águas Lixiviantes (ETAL).
Neste Ecoparque, com uma área de 42,6ha, é ainda efectuada a transferência de resíduos para o Ecoparque da Abrunheira e para outros destinos através da Estação de Transferência de RsU e Resíduos de Embalagem.
Ecoparque de Trajouce
O Ecoparque da Abrunheira ocupa uma área de 19 ha e está localizado no município de Mafra, freguesia de S. Miguel de Alcainça.
Este Ecoparque é constituído por uma Central de Digestão Anaeróbia (CDA), um Ecocentro, uma Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETAL) e Células de Confinamento Técnico (CCT), tendo à sua disposição a mais recente tecnologia existente no domínio do tratamento de resíduos sólidos urbanos.
A CDA e a ETARI foram co-financiadas pelo Fundo de Coesão.
Ecoparque da Abrunheira
P. 38
Projectos e presenças em eventos
de 2014 foi organizado pelos alunos do Mestrado em Engenharia Geológica e de Minas do IST, e tinha como principal objec-tivo, dar a conhecer aos alunos da licencia-tura e mestrado tópicos na área de inter-venção do mestrado.
A TRATOLIXO representada pela Eng.ª Ana
Teresa Barbosa preparou uma apresentação sobre “Aterros – Tempos de Mudança”, com base no know how adquirido nesta área ao longo de 25 anos de experiência. De olhos postos no futuro, foi também apresentada de forma breve, as Células de Confinamen-to Técncio da Abrunheira.
da equipa Missão Reciclar e apresentada a nova metodologia de candidatura a finan-ciamento em 2015.
P. 39
Projectos e presenças em eventos
30 de Outubro de 2014
TRATOLIXO marcou presença a convite da sPv no II Workshop Marketing & Comunicação
Realizou-se no passado dia 30 de Outubro de 2014 o II Workshop de Marketing & Co-municação no Hotel Sana em Lisboa.
Contou com a presença da Tratolixo e ou-tros SMAUTS (Sistemas Municipais e Autar-quias aderentes ao Sistema Ponto Verde)
Números actualizados à data do Workshop de Marketing & Comunicação
Representaram a Tratolixo a Dra. Cláudia Quadros e a Eng.ª Susana Vaz
distribuidos pelo país para que mais uma vez se pudessem abordar conjuntamente os objectivos e caminhos necessários para conseguirmos uma mudança de hábitos e atitudes.
Foram referidos e avaliados os resultados
TRATOLIXO esteve presente a convite do LnEG no Workshop de valorização Energética de Resíduos verdes e Herbáceos
Portugal como a maior unidade do género.
No decorrer do Workshop, diversas entidades
apresentaram os seus dados sobre a produ-
ção de resíduos de cortes de relvas, tendo
sido seguidas por apresentações sobre unida-
des de digestão anaeróbia na área da grande
Lisboa, nomeadamente, a CDA da Tratolixo e a
ETVO da Valorsul. A apresentação da CDA foi
efectuada pelo Eng.º Ricardo Castro, que des-
tacou o bom funcionamento desta unidade e
apresentou os resultados positivos obtidos na
produção de energia eléctrica.
O LNEG-laboratório Nacional de Energia e
Geologia, encontra-se a participar no projecto
“GR3 (Green Grass Gas). Energy from landsca-
pes by developing the market for grass wastes
as a renewable energy resource”, financiado
pelo Programa Energias Inteligentes da Euro-
pa (EIE) (Site Internet: http://www.grassgreen-
resource.eu/theproject).
Participa no G3 e pretende contribuir para a
gestão dos resíduos verdes no país, propondo
soluções mais eficazes, fortalecendo a colabo-
ração nacional num grupo de trabalho inter-
No passado dia 30 de Outubro de 2014 teve
lugar no LNEG (Laboratório Nacional de Ener-
gia e Geologia, I.P.), em Lisboa, um Workshop
sobre “Valorização de Resíduos Verdes Herbá-
ceos”, realizado no âmbito do projecto GR3,
financiado pelo programa Energia Inteligente
Europa (EIE), para promover a valorização das
aparas de relvas.
Tendo como principal objectivo a promoção
da produção de energia renovável a partir
destes resíduos, este workshop centrou-se na
valorização por digestão anaeróbia, método
que permite converter estes resíduos em bio-
gás, que pode ser posteriormente transforma-
do em energia eléctrica ou biometano.
Neste sentido, a abertura da sessão foi feita
pelo Dr. João Dias Coelho, Presidente da Tra-
tolixo, que apresentou um panorama geral do
tratamento de resíduos em Portugal, incluin-
do um enquadramento histórico dos modelos
de gestão e das tecnologias existentes, che-
gando ao presente, onde a digestão anaeró-
bia se encontra num plano de relevo, em par-
ticular a CDA da Tratolixo, que se destaca em
No dia 30 de Outubro de 2014
P. 40
nacional.
As principais actividades envolvem o estudo
da disponibilidade de matéria verde em Por-
tugal e na Europa, a determinação do seu po-
tencial energético e poupança de emissões, a
avaliação da tecnologia disponível e os rendi-
mentos energéticos, e individuar as barreiras
técnicas e não técnicas que dificultam a sua
implementação,
Este projecto procura definir soluções mais
sustentáveis e económicas, produzindo ener-
gia renovável e reduzindo emissões, a partir
de resíduos dos espaços verdes urbanos e das
estradas, um substrato ainda pouco aprovei-
tado, envolvendo custos avultados na reco-
lha, transporte (por vezes a longa distância) e
tratamento final.
Envolve participantes de 5 países: Bélgica,
Alemanha, Holanda, Itália e Portugal.
Conferência Educar para a Sustentabilidade - Conferência de aber-tura em 9/10/14
Tratolixo presente na 7ª edição do Greenfest Maior evento de sustentabilidade do país
O Greenfest é o maior evento de sustentabi-
lidade do país e celebra anualmente o que
de melhor se faz ao nível da sustentabilidade
nas vertentes ambiental, social e económica.
A Tratolixo E.I.M. em 2014 participou na 7ª
edição do Greenfest de 9 a 12 de Outubro,
após interrupção da sua participação duran-
te dois anos, fruto do plano de contingência
e do PER (Processo Especial de Revitalização).
Foi uma acção relevante que permitiu divul-
gar ao grande afluxo de pessoas ao recinto,
qual é a actividade da TRATOLIXO, que im-
pacto tem sobre a comunidade, que pro-
dutos são produzidos a partir dos resíduos,
desmistificando a ideia que se misturam resí-
duos em detrimento do pedido que se faz à
população para separar os resíduos incenti-
vando-a às boas práticas ambientais.
Esta iniciativa envolve bastantes participa-
ções institucionais com empresas do sector
e Municípios inclusive fora da área de Lisboa.
Para estar presente neste evento, a TRATOLI-
XO, utilizou recursos internos, tendo estado
presentes 4 colaboradoras de diversas áreas
da empresa, permitindo disponibilizar no
stand várias valências, designadamente, a Co-
municação, Dra. Cláudia Quadros, a Direcção
Industrial Eng.ª Ana Teresa Barbosa, o Sistema
Integrado de Gestão Eng.ª Ana Rocha e a Mo-
nitorização , Joana Frazão.
Entre outras acções os técnicos da Tratolixo
desenvolveram um pedipaper com questio-
nário e sobre a actividade da empresa e jogo
didáctico sobre a reciclagem com cerca de 400
participantes nesta acção.
O programa de actividades era extenso com
várias palestras com temas relacionados com
o ambiente, educação e sustentabilidade o
que incentivou a visita de cerca de 20.000 par-
ticipantes a este certame, disponível em www.
greenfest.pt . Amostras de Composto (correctivo agrícola orgãnico) e CDR (combustível derivado de resíduo)
De 9 a 12 de Outubro de 2014
P. 41
Pupilos do Exército visitam Ecoparque da Abrunheira
No contexto da colaboração que tem vindo
a ser desenvolvida pela Faculdade de Ciên-
cias e Tecnologia (FCT) e a Tratolixo, reali-
zou-se a visita ao Ecoparque de Trajouce no
passado dia 1 de Outubro.
No dia 22 de Outubro de 2014 a Tratolixo recebeu no Ecoparque da Abrunheira a visita de estudo do Instituto dos Pupilos do Exército que
tiveram a oportunidade de conhecer a actividade da Tratolixo e verem respondidas todas as suas dúvidas sobre a produção de energia eléc-
trica a partir de resíduos.
O Presidente do Conselho de Administração da Tratolixo fez questão de estar presente na recepção dos alunos do IPE
faculdade de Ciências e Tecnologia visita Ecoparque de Trajouce
Professora Graça Brito e seus alunos com Eng.ª Teresa Hilário e Eng.º João Frederico da Tratolixo.
A sensibilização e educação ambiental são uma aposta fundamental na mudança de atitudes que naturalmente se reflecte no meio ambiente e na gestão dos resíduos
semana Europeia de Prevenção de Resíduos 2014Numa primeira abordagem, os métodos
de prevenção de resíduos ajudam a gerar
menos resíduos antes de se proceder à
sua reciclagem. Este ano, quisemos en-
volver os nossos colaboradores na Se-
mana Europeia de Prevenção de Resíduos e
incentivámo-los a partilhar connosco as suas
ideias, sugestões e práticas habituais de rea-
proveitamento de materiais e de redução de
desperdício.
sensibilização e Educação Ambiental
P. 42
Eleitos os Representantes dos Trabalhadores para a segurança e saúde no Trabalho
P. 43
O acto eleitoral realizou-se no dia 25 de Fevereiro de 2015 e decor-
reu com normalidade nas três secções de voto não tendo havido
quaisquer incidentes. Face aos resultados obtidos, foram consi-
derados eleitos os seguintes Representantes para a Segurança e
Saúde no Trabalho da empresa Tratolixo, E.I.M. : Representantes
Efectivos: Rui Cardoso , Paula Brito e Ricardo Castro e Represen-
tantes Suplentes: Cristina Roseiro, Luís Areias e Elsa Pinheiro.
Em 2014, a Administração reuniu-se com os representantes dos
trabalhadores nos dias 12 de Maio, 23 de Outubro e 26 de Novem-
bro.
A Tratolixo em cumprimento da legislação realiza as reuniões com
os Representantes dos Trabalhadores, nas quais a empresa apre-
senta um conjunto alargado de informação na área da segurança,
complementando com a disponibilização electrónica em pasta es-
pecífica de documentos sobre os quais se solicitam pareceres por
escrito acerca de matérias respeitantes à prevenção da segurança
e saúde no trabalho.
Tratamos diariamente do nosso futuro!
25 anos a cuidar de si
fICHA TéCnICA
Edição Tratolixo E.I.M. - Gabinete de Informação e Comunicação - Cláudia Quadros : Paginação, impressão e fotografia
Redacção - Tratolixo E.I.M. Imagem: Arquivo Tratolixo e CMC
Tratolixo, Tratamento de Resíduos Sólidos, E.I.M., S.A.
Estrada 5 de Junho, nº1 • Trajouce • 2785 -155 S. Domingos de Rana