CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PERFIL DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO DO VALE DO TAQUARI Diéssy Kipper Lajeado, junho de 2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PERFIL DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO DO VALE DO TAQUARI
Diéssy Kipper
Lajeado, junho de 2014
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Diéssy Kipper
PERFIL DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO DO VALE DO TAQUARI
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Centro de Ciências Exatas e
Tecnológicas do Centro Universitário
UNIVATES, como parte dos requisitos para
a obtenção do título de Bacharel em
Engenharia de Produção.
Orientadora: Prof.ª Márcia J. Hepp Rehfeldt
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Dedico esta conquista ao meu Pai (in memorian). Sinto sua presença a todo o
instante e ainda ouço suas palavras que só me fortalecem.
Fostes o meu maior incentivador. Ensinastes-me a batalhar pelos meus ideais
e que o estudo seria a melhor forma de alcançá-los.
Meu anjo herói, para sempre te amarei!
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, pela força e coragem durante esta
caminhada, o que seria de mim sem a fé que tenho nele?
Agradeço, especialmente, à minha mãe e irmã, meus exemplos, a minha
vontade de viver está no sorriso delas. Agradeço pela compreensão, pelo
companheirismo, por acreditarem em mim, pelo incentivo, estímulo e apoio
incondicionais. A elas, o meu sincero “muito obrigada”. Amo-as.
Agradeço àquela que me acolheu de braços abertos, me conduzindo com
paciência e maestria: professora Márcia J. Hepp Rehfeldt. Muito obrigada por ter
confiado em mim, foi uma satisfação tê-la como orientadora. Meu aprendizado em
nossos encontros foi constante graças ao seu profissionalismo.
Agradeço a todos aqueles que de alguma forma contribuíram com as
respostas dos questionários, elemento chave para o desenvolvimento da minha
pesquisa.
Finalmente, agradeço aos colegas de curso, os quais fizeram da minha vida
acadêmica mais produtiva, praticamente um fluxo unitário, livre de retrabalhos, mas
com estoques de risadas que mereciam ser registradas em uma carta P. Embora,
restrições sempre surgiam nos finais dos semestres, é possível elaborar um gráfico
de Pareto, não com os principais problemas, mas sim, com nossas iniciativas e
soluções. E para sequenciar a nossa vida, já que estudar e trabalhar ao mesmo
tempo não é tarefa fácil, foi graças ao auxílio do PCP e de indicadores de
desempenho, que tudo pode ser conciliado! De maneira geral, pode-se inferir que
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tomar decisões, projetar e ter visão sistêmica, ações corriqueiras da nossa profissão,
não são tarefas simples, porém com vocês tudo foi mais fácil, obrigada!
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RESUMO
Atualmente existe uma demanda pela renovação dos conteúdos ministrados nas universidades, de modo a condicionar o alinhamento às conveniências mercadológicas das instituições. Neste trabalho, é realizada uma pesquisa para verificar o perfil do Engenheiro de Produção graduado na Univates e atuante no Vale do Taquari aliada ao estudo de materiais, máquinas e softwares presentes nos laboratórios da Univates. O objetivo é verificar se o perfil do Engenheiro de Produção do Vale do Taquari está em consonância com a expectativa dos empresários, além da averiguação dos equipamentos dos laboratórios da Instituição. A revisão bibliográfica do estudo traz temas como a evolução do profissional da engenharia, o perfil do Engenheiro, o perfil do Engenheiro de Produção e os laboratórios recomendados para a formação do Engenheiro de Produção. Também é realizada a descrição dos laboratórios da Univates. Para fazer a avaliação do perfil do Engenheiro de Produção, questionários foram respondidos por vinte egressos da Univates e por vinte empresários do Vale do Taquari. Os resultados demonstram que o perfil do Engenheiro de Produção formado pela Univates está de acordo com o requerido pelos empresários. As competências determinadas como as mais importantes foram a utilização de indicadores de desempenho e o melhoramento de processos. As principais habilidades elencadas foram a identificação e a resolução de problemas e o trabalho em equipe. Os conhecimentos básicos considerados como essenciais foram a matemática e a expressão oral. O conhecimento específico tido como o mais importante foi a gerência da produção. Além disso, os entrevistados sugerem a implantação de softwares que contribuam para o desenvolvimento das competências e conhecimentos específicos do profissional em questão. Verificou-se ainda que os laboratórios da Univates estão, em sua maioria, de acordo com a recomendação de órgãos fiscalizadores. Não obstante, o perfil do egresso que está sendo formado está em sintonia com o que consta no projeto pedagógico do curso. Em síntese, os resultados são consideráveis e podem contribuir para o aperfeiçoamento da qualidade profissional. Palavras-chave: Engenheiro. Engenheiro de Produção. Laboratórios. Perfil.
Competências. Habilidades.
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ABSTRACT
Nowadays there is a demand for a renewal of the contents taught in universities, in
order to match the alignment marketing conveniences of the institutions. In this
paper, a study is done to verify the profile of the Production Engineer graduated at
Univates and acting in Taquari Valey, coupled with the study of materials, machinery
and software present at Univates’laboratories. The objective is to verify if the profile
of the Production Engineer of Taquari Valey is in line with the businessmen’s
expectations, besides checking the equipment of the college laboratories. The
literature review of the study brings topics such as professional development of
engineering, Engineer’s profile, Production Engineer’s profile and laboratories
recommended for the formation of the Production Engineer. The description of the
Univates’laboratories is also made. To make the evaluation of the Production
Engineer’s profile, questionnaires were completed by twenty graduates from
Univates and twenty businessmen from Taquari Valey. The results show that the
Production Engineer’s profile graduated by Univates is in accordance with the
required by businessmen. The skills determined as the most important were the use
of performance indicators and the improvement of the processes. The main skills
listed were the identification and resolution of problems and teamwork. Basic
knowledge considered essential was mathematics and oral expression. The most
important specific knowledge was the management of production. In addition,
interviewers suggest the deployment of software that contributes to the development
of the skills and expertise of the professional concerned. It was also found that
Univates’laboratories are mostly in accordance with the recommendation of
regulatory agencies. Nevertheless, the profile of graduates being formed in line with
that set out in the pedagogical project of the course. In summary, the results are
significant and can contribute to the improvement of the professional quality.
Keywords: Engineer. Production Engineer.Laboratories.Profile.Skills. Abilities.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Tipos de pesquisa científicas ................................................................... 42
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Sexo dos egressos ................................................................................. 58
Gráfico 2 – Idade dos egressos ................................................................................. 59
Gráfico 3 – Ano de formação dos egressos .............................................................. 59
Gráfico 4 – Formação dos egressos ......................................................................... 60
Gráfico 5 – Tempo de serviço dos egressos na empresa atual ................................. 61
Gráfico 6 – Cargo/função atual dos egressos ........................................................... 61
Gráfico 7 – Tempo de permanência dos egressos no atual cargo ............................ 62
Gráfico 8 – Grau de satisfação dos egressos com a sua atividade profissional atual
.................................................................................................................................. 63
Gráfico 9 – Grau de desempenho dos egressos na atividade ................................... 64
Gráfico 9 – Grau de desempenho dos egressos na atividade ................................... 65
Gráfico 10 – Pontuação dos conhecimentos básicos conforme a opinião dos
egressos .................................................................................................................... 67
Gráfico 11 – Pontuação dos conhecimentos específicos conforme a opinião dos
egressos .................................................................................................................... 68
Gráfico 12 – Pontuação das habilidades conforme a opinião dos egressos ............. 69
Gráfico 13 – Pontuação das competências conforme a opinião dos egressos ......... 70
Gráfico 14 – Pontuação das atitudes conforme a opinião dos egressos ................... 70
Gráfico 15 – Áreas de atuação do Engenheiro de Produção .................................... 71
Gráfico 16 – Necessidades de atualização dos egressos ......................................... 73
Gráfico 17 – Formação universitária do Engenheiro de Produção ............................ 73
Gráfico 18 – Sexo dos empresários .......................................................................... 76
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Gráfico 19 – Idade dos empresários ......................................................................... 76
Gráfico 20 – Formação dos empresários .................................................................. 77
Gráfico 21 – Ano de formação dos empresários ....................................................... 77
Gráfico 22 – Tempo de serviço dos empresários na empresa atual ......................... 78
Gráfico 24 – Tempo de permanência no atual cargo dos empresários ..................... 79
Gráfico 25 – Pontuação dos conhecimentos básicos conforme a opinião dos
empresários ............................................................................................................... 80
Gráfico 26 – Pontuação dos conhecimentos específicos conforme a opinião dos
empresários ............................................................................................................... 81
Gráfico 27 – Pontuação das habilidades conforme a opinião dos empresários ........ 81
Gráfico 28 – Pontuação das competências conforme a opinião dos empresários .... 82
Gráfico 29 – Pontuação das atitudes conforme a opinião dos empresários .............. 83
Gráfico 30 – Necessidades de atualização dos empresários .................................... 84
Gráfico 31 – Formação universitária do Engenheiro de Produção ............................ 84
Gráfico 32 – Atendimento do Engenheiro de Produção às necessidades da empresa
.................................................................................................................................. 85
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Atribuições de um engenheiro ................................................................ 26
Quadro 2 – Competências e habilidades de um engenheiro ..................................... 26
Quadro 3 – Principais objetivos das atividades do Engenheiro de Produção ............ 31
Quadro 4 – A atuação do Engenheiro de Produção em cada componente da
produção ................................................................................................................... 32
Quadro 5 – Campo de atuação do Engenheiro de Produção .................................... 33
Quadro 6 - Competências e habilidades requeridas para o Engenheiro de Produção
.................................................................................................................................. 35
Quadro 7 – Responsabilidades de um Engenheiro de Produção .............................. 35
Quadro 8 – Objetivos específicos do curso de Engenharia de Produção ................. 36
Quadro 9 – Competências e habilidades do egresso ................................................ 37
Quadro 10 – Laboratórios para núcleos de conteúdos básicos ................................. 38
Quadro 11 – Núcleo de conteúdos profissionalizantes ............................................. 39
Quadro 12 – Núcleos de conteúdos específicos ....................................................... 39
Quadro 13 – Softwares para o Curso de Engenharia de Produção .......................... 54
Quadro 14 – Grau de desempenho dos egressos na atividade ................................ 66
Quadro 15 – Áreas de atuação do Engenheiro de Produção .................................... 71
Quadro 17 – Conhecimentos específicos do Engenheiro de Prdução ...................... 87
Quadro 18 - Habilidades do Engenheiro de Produção .............................................. 88
Quadro 19 – Competências do Engenheiro de Produção ......................................... 89
Quadro 20 – Laboratórios para núcleos de conteúdos básicos disponíveis na
Univates .................................................................................................................... 90
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Quadro 21 – Laboratórios na Univates para conteúdos profissionalizantes .............. 91
Quadro 22 – Softwares disponíveis na Univates para conteúdos específicos .......... 91
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LISTA DE ABREVIATURAS
ABEPRO - Associação Brasileira de Engenharia de Produção
APEAUAT - Associação Pró-Ensino Universitário do Alto Taquari
CNC - Controle Numérico Computadorizado
CONFEA - Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais
ENCEP - Encontro Nacional de Coordenadores de Engenharia de Produção
ENEGEP - Encontro Nacional de Engenheiros de Produção
EP - Engenharia de Produção
FATES - Fundação Alto Taquari de Ensino Superior
FUVATES - Fundação Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento Social
PAC - Programa de Aceleração do Crescimento
PPC - Projeto Pedagógico do Curso
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 15 1.1 Tema e objetivos ............................................................................................... 16 1.2 Resultados esperados ...................................................................................... 17 1.3 Justificativa ........................................................................................................ 17 1.4 Delimitação do trabalho .................................................................................... 19 1.5 Estrutura do trabalho ........................................................................................ 19 2 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 21 2.1 Evolução do profissional da engenharia ......................................................... 21 2.2 Perfil do engenheiro .......................................................................................... 24 2.3 Sociedade e as exigências do atual engenheiro ............................................ 27 2.4 Engenharia de produção .................................................................................. 29 2.5 O perfil do engenheiro de produção ................................................................ 34 2.6 Laboratórios recomendados para engenharia de produção ......................... 37 3 METODOLOGIA .................................................................................................... 41 3.1 Método científico ............................................................................................... 41 3.2 Pesquisa científica: conceito e definições ...................................................... 42 3.3 A pesquisa quanto à natureza .......................................................................... 43 3.4 A pesquisa quanto aos objetivos..................................................................... 44 3.5 A pesquisa quanto aos procedimentos ........................................................... 46 3.6 Definição do universo estudado ...................................................................... 47 3.7 Os procedimentos metodológicos................................................................... 47 4 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................ 49 4.1 Descrição da Univates ...................................................................................... 49 4.2 Descrição dos laboratórios .............................................................................. 51 4.2.1 Laboratórios de física I e II ............................................................................ 51 4.2.2 Laboratório de física avançada ..................................................................... 51 4.2.3 Sala de apoio para laboratórios de física ..................................................... 52 4.2.4 Laboratório de química geral e inorgânica .................................................. 52 4.2.5 Laboratório de matemática ............................................................................ 52 4.2.6 Laboratório de desenvolvimento de produto............................................... 52 4.2.7 Ateliers de desenho e projeto ....................................................................... 53
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4.2.8 Laboratórios de Informática .......................................................................... 53 4.2.9 Sala tecnológica multidisciplinar .................................................................. 54 4.2.10 Laboratório de ensaios mecânicos e metrologia ...................................... 55 4.2.11 Laboratório de hidrologia e mecânica dos fluidos .................................... 56 4.2.12 Laboratório de manutenção automotiva .................................................... 56 4.2.13 Laboratório de processos de fabricação e soldagem ............................... 57 4.2.14 Laboratório de usinagem CNC .................................................................... 57 5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ........................................... 58 5.1 Análise dos questionários dos formados ....................................................... 58 5.2 Análise dos questionários dos empresários .................................................. 75 5.3 Análise do comparativo entre os resultados dos questionários aplicados aos engenheiros e aos empresários do Vale do Taquari ..................................... 86 5.4 Análise da verificação dos laboratórios da instituição Univates .................. 89 5.5 Análise da comparação do perfil do engenheiro obtido com o que consta no PPC...................................................................................................................... 92 6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 94 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 97 APÊNDICES ........................................................................................................... 100 APÊNDICE A - Questionário aplicado ao Engenheiro de Produção formado pelo Centro Universitário UNIVATES ........................................................................... 101 APÊNDICE B - Questionário aplicado aos Empresários .................................... 108 APÊNDICE C - Termo de Consentimento Livre Esclarecido ............................. 113 ANEXOS ................................................................................................................. 114 ANEXO A – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Física I .................. 115 ANEXO B - Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Física II .................. 116 ANEXO C – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Física Avançada.................................................................................................................117 ANEXO D – Equipamentos e mobiliário da sala de apoio para Laboratórios de Física ...................................................................................................................... 118 ANEXO E – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Química Geral e Química Inorgânica ............................................................................................... 123 ANEXO F – Equipamentos e mobiliário do Almoxarifado I ................................ 124 ANEXO G – Equipamentos e mobiliário do Almoxarifado II .............................. 125 ANEXO H – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Matemática ........... 126 ANEXO I – Laboratório de Desenvolvimento de Produto .................................. 128 ANEXO J – Equipamentos e mobiliário do atelier de desenho e projeto ......... 130 ANEXO K - Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Ensaios Mecânicos e Metrologia .............................................................................................................. 131 ANEXO L - Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Hidrologia e Mecânica dos Fluidos ............................................................................................................ 133 ANEXO M – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Termodinâmica e Manutenção Automotiva ....................................................................................... 134 ANEXO N – Listagem de equipamentos e mobiliário do Laboratório de Processos de Fabricação ..................................................................................... 136 ANEXO O – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Usinagem CNC .... 138
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1 INTRODUÇÃO
Os grandes desafios enfrentados pelos países estão hoje diretamente
associados às profundas mudanças sociais ocasionadas pela rapidez com que a
sociedade, em geral, tem propiciado novos conhecimentos. Não obstante, as
complexas demandas das corporações modernas são atendidas por tecnologias, -
consequências do emprego de conhecimentos científicos.
O rápido desenvolvimento tecnológico interfere de tal maneira nas
qualificações exigidas para o trabalho, ao acesso às informações, à organização e o
funcionamento do setor produtivo, às relações sociais e às políticas governamentais,
que o engenheiro, um dos agentes transformadores dessa nova realidade, carece
ter seu papel fortemente conciso e direcionado para que as demandas emergentes
do desenvolvimento econômico e social possam ser amplamente atendidas.
Entre as atribuições deste profissional, estão a capacidade de identificação e
resolução de problemas e o raciocínio analítico e sintético no enfrentamento de
questões das mais diversas ordens, que fazem de fato diferença no
desenvolvimento tecnológico de uma comunidade. O conhecedor da engenharia
atua em um largo espectro de atividades, necessitando uma visão sistêmica,
adquirida por intermédio de um bom domínio da realidade física e por extensão, das
atividades social e econômica. Este cenário propicia um conjunto de interpretações
de sistemas e subsistemas em contextos bastante amplos. Assim, o engenheiro
adquire durante sua formação uma ideia incorporada de seu exercício com o meio
que o envolve (BAZZO; PEREIRA, 2008).
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Almeja-se que, além de enfrentar adversidades atuais e futuras de seu
ambiente de trabalho - assim como na sociedade -, os profissionais das mais
diversas formações possam ter atuações competentes, próximas do ofício do
conhecimento existente (CASTELLS; MAJER, 2002).
Especialmente na Engenharia de Produção, a demanda principal surge das
indústrias visando a deferir a necessidade de fornecer produtos e serviços que
aliem: alta confiabilidade, inovação, preços competitivos, processos de fabricação e
de distribuição sustentáveis e de baixo impacto ambiental (SLACK et al., 2009). A
atividade dos arranjos produtivos determina que os profissionais que atuam em
funções típicas da produção permaneçam em constante atualização de suas
competências e possuam perfil integrador. O resultado natural desse panorama é a
demanda pela renovação dos conteúdos ministrados nas universidades, de modo a
condicionar o alinhamento às conveniências mercadológicas das companhias.
1.1 Tema e objetivos
O tema selecionado refere-se ao perfil do Engenheiro graduado na Univates e
atuante no Vale do Taquari aliado ao estudo de espaço, softwares e equipamentos
presentes nos laboratórios da Univates. O curso passou a ser ministrado nesta
instituição a partir de 2001 com a finalidade de formar engenheiros capazes de
responder aos desafios da sociedade em contínua transformação.
O objetivo geral é verificar se o perfil do Engenheiro de Produção do Vale do
Taquari está em consonância com as expectativas dos empresários, além da
averiguação de materiais, máquinas e equipamentos presentes nos laboratórios da
Univates. Os objetivos específicos desta monografia são: (i) descrever o perfil do
Engenheiro de Produção egresso da Univates e atuante no Vale no Taquari; (ii)
elencar as competências, habilidades e conhecimentos que os empresários da
região têm por prioridade na formação do Engenheiro de Produção; (iii) verificar se a
instituição possui espaço, equipamentos e softwares adequados para a formação
prática do Engenheiro de Produção; (iv) comparar o perfil do Engenheiro de
Produção formado pela Univates com o que consta no projeto pedagógico do curso.
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Na presente pesquisa consideram-se as seguintes hipóteses: as
transformações tecnológicas demandam maior qualificação profissional diante das
atividades desenvolvidas que caracterizam o ambiente de trabalho; a educação
formal hoje ofertada atende e se molda às exigências de conhecimentos e aos tipos
de atividades desenvolvidas por estes profissionais no seu ambiente de trabalho.
1.2 Resultados esperados
Compreensão do perfil do Engenheiro de Produção desejado por
organizações, bem como identificação do atual perfil dos profissionais formados pela
instituição, atuantes em áreas afins à Engenharia de Produção. Além disso,
pretende-se informar este resultado à coordenação do curso e também sugerir
adequações necessárias para a utilização correta dos laboratórios.
1.3 Justificativa
O nível de desenvolvimento que abrange a forma de organização do mundo
do trabalho modela-se às novas tecnologias. Em virtude disso e devido à
intensificação do processo de industrialização, as empresas vêm exigindo
profissionais mais competentes e capazes de promoverem a integração entre
mercado, produto e processo. Inserida neste novo paradigma, a qualificação
profissional assume características próprias e peculiares como a necessidade de
prever e avaliar as demandas, selecionar o conhecimento científico e tecnológico,
projetando produtos e processos de qualidade ou melhorando suas características e
funcionalidade.
Neste contexto, os profissionais da área de produção identificam seus
principais desafios no que diz respeito tanto às novas exigências dos mercados
consumidores, no desempenho de suas atividades - devido ao efeito da globalização
e a maior exigência dos clientes -, quanto aos custos, à qualidade e aos prazos de
entrega dos produtos e serviços. Para suprir essas exigências, os atuais e futuros
profissionais da área de produção precisam estar aptos para criarem um ambiente
de trabalho em que a performance das atividades produtivas e suas melhorias sejam
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contínuas e graduais.
Frente a isso, a primeira atitude para aqueles que desejam participar da
formação do futuro profissional da engenharia, deve ser refletir sobre a identidade
deste, não apenas como alguém qualificado a desempenhar uma função produtiva e
de liderança no mercado de trabalho. Todavia também como um ser humano de
múltiplas facetas, capaz de compreender, aceitar, defender e melhorar a percepção
em relação aos acontecimentos do cotidiano (BAZZO; PEREIRA, 2008).
Este exercício pode servir para a construção de uma identidade, um perfil do
engenheiro, determinado por meio das competências necessárias para exercer a
atividade profissional, no caso o Engenheiro de Produção. Porém a formação
compete às Universidades. Elas são pressionadas a desenvolver profissionais
competitivos e com qualidade, haja vista que parte da responsabilidade pelo perfil do
egresso recai sobre a instituição de Ensino Superior e sua estrutura, enquanto
mediadoras de conhecimento e formadoras de habilidades para a sociedade.
Não obstante, a região na qual a Univates está inserida, fornece alguma das
características necessárias para a formação do indivíduo, pois esta o acolhe e
desenvolve suas habilidades em busca da sobrevivência econômica e do aumento
da competitividade frente a sua concorrência, ditando os procedimentos e conduta
das empresas no mercado consumidor, seja este mercado interno ou externo.
Face à exigência de profissionais capazes de atuar de forma competente em
áreas ligadas ao processo produtivo, este trabalho encontra respaldo para justificar a
necessidade de estudos sobre o perfil dos profissionais de Engenharia de Produção.
Isto exige o repensar sobre a atual estrutura da universidade e o contexto de
mercado em que se encontram inseridos os formandos da Univates, mais
precisamente o Vale do Taquari.
Estudos como os de Pasa e Santos (2001) apontam, em uma pesquisa
aplicada a empresas do Vale do Taquari/RS, que é necessário desenvolver as
habilidades e competências conceituais e empreendedoras mais fortemente do que
as competências técnicas, confrontando o perfil e o corpo de disciplinas proposto
pelo curso de Engenharia de Produção. Abordaram-se no questionário aplicado, três
blocos de perguntas que apontavam para habilidades técnicas, teóricas-conceituais
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e empreendedoras. A partir disso, verificou-se que o conjunto de disciplinas do curso
contemplava a necessidade do seu mercado regional, ou seja, o curso estava
qualificado para cumprir sua missão de ensino. No entanto, nova investigação torna-
se necessária em função das rápidas mudanças no cenário.
Para a autora deste trabalho, pesquisar o perfil do Engenheiro de Produção
vai ao encontro da necessidade de uma melhor compreensão do principal papel
deste profissional dentro das empresas do Vale do Taquari e quais as atribuições do
Engenheiro de Produção. As atuais exigências do mercado já não mais se limitam
às competências técnicas, sendo cada vez mais exigidas habilidades como:
liderança, motivação e trabalho em grupo. Portanto, faz-se necessário entendê-las e
trabalhá-las, não só durante a vida cotidiana, mas também em âmbito acadêmico.
Contudo, para atender à demanda dos empregadores, é preciso compreender quais
dessas competências são de relevante estudo e como elas estão sendo
desenvolvidas dentro de uma Universidade.
1.4 Delimitação do trabalho
O estudo proposto foi realizado na região do Vale do Taquari, incluindo um
questionário que foi respondido por 20 empresas das cidades de: Estrela, Arroio do
Meio, Lajeado, Encantado, Teutônia e Cruzeiro, além de outro questionário que foi
respondido por 20 formados do curso de Engenharia de Produção da Univates que
atuam na mesma região. Ademais, foram analisados os laboratórios da Univates
com relação aos seus equipamentos, materiais, máquinas e softwares.
1.5 Estrutura do trabalho
Ao término de um ano, o trabalho de conclusão de curso está dividido em seis
capítulos, sendo os três primeiros desenvolvidos na etapa I e os demais na etapa II.
O primeiro deles compreende a introdução, que apresenta de um modo geral a
importância do Engenheiro de Produção. Na sequência, estão discutidos o tema e
os objetivos, seguidos da justificativa e da delimitação do estudo. A estrutura do
trabalho também faz parte do mesmo.
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O segundo capítulo consiste na revisão da literatura, a qual aborda o perfil do
Engenheiro de Produção. Esse capítulo concentra-se em fornecer uma noção de
competências e de como funciona o desenvolvimento destas na formação
acadêmica, além de descrever o campo de atuação da Engenharia de Produção e a
evolução da profissão engenheiro. É finalizado com uma rápida abordagem sobre o
conhecimento básico e específico para o Engenheiro de Produção e as
competências e habilidades requeridas para o profissional em questão descritas no
projeto pedagógico do curso, bem como os laboratórios recomendados.
O terceiro capítulo descreve a metodologia utilizada para esse estudo, a qual
tem a intenção de atingir os objetivos propostos. É abordado o tipo de pesquisa
realizada, os métodos para o levantamento de dados, forma de análise, as
empresas e os profissionais questionados.
No quarto capítulo faz-se uma menção à Univates, ao curso de Engenharia de
Produção e aos laboratórios oferecidos pela instituição. Os questionários são
analisados e apresentam-se os resultados obtidos, no quinto capítulo. E, por fim, no
sexto capítulo são descritas as considerações finais.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capítulo são abordados os temas referentes ao engenheiro
inicialmente, em seguida o foco recai sobre o Engenheiro de Produção e por último a
infraestrutura laboratorial é caracterizada.
2.1 Evolução do profissional da engenharia
A evolução da humanidade processou-se de forma contínua, acompanhada
de transformações culturais, consequências de contextos históricos e sociais.
Entretanto, têm-se observado constantemente alguns episódios casuais expressivos
de maior transformação, como as invenções tecnológicas desenvolvidas para o
mercado consumidor. A atuação do engenheiro torna-se importante nesse tipo de
situação, pois ele procura por soluções para a concretização de ideias ou para a
administração dos serviços necessários à execução dos produtos (BAZZO;
PEREIRA, 2008).
Ainda Bazzo e Pereira (2008) mencionam que segundo historiadores, o termo
engenheiro – proveniente da palavra latina ingenium, que significa engenho ou
habilidade – foi empregado pela primeira vez na Itália e na língua portuguesa,
apenas em 1814.
Desde os primórdios, verifica-se que a história é composta de significativos
desenvolvimentos que marcaram profundamente o destino da humanidade, iniciando
pelas técnicas primitivas como o controle do fogo e a domesticação dos animais. Em
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seguida a invenção da agricultura, a criação de cidades e depois o desenvolvimento
da imprensa e a construção de um avião comercial, que se aproximam mais das
concepções atuais (BAZZO; PEREIRA, 2008).
As funcionalidades alteraram-se a partir dos primeiros artesãos da pré-
história, que marcaram o início da engenharia. É visível o avanço, a sofisticação e a
diversidade técnica. Estruturas teóricas foram elaboradas para que dessem conta de
analisar profundamente o que a parte prática abordava. Em meio a essa evolução,
um especialista surgiu gradualmente com a função de solucionar problemas.
Inicialmente se preocupava com os fundamentos teóricos e se ocupava em construir
dispositivos, estruturas, processos e instrumentos com base em experiências
passadas (TELLES, 1984).
Segundo Bazzo e Pereira (2008), a mudança da engenharia antiga para a
moderna não pode ser considerada como fato isolado, nem fruto de um momento
apenas. Não foi repentinamente que o homem passou a aplicar os conhecimentos
científicos às técnicas, já que estas permaneceram dissociadas durante séculos.
Presentemente, apesar de toda a tentativa de associá-las a um corpo único, há
quem exerça nelas uma divisão.
Conforme Telles (1984), no Brasil, estipular o início da atividade de
engenharia, é duvidoso, no entanto é possível afirmar que esta atividade
efetivamente surgiu com as primeiras casas construídas pelos colonizadores. Logo
após, ainda de forma muito rudimentar, apareceram as primeiras concepções de
defesa, muros e fortins. Entretanto a engenharia, tal como na época era vista,
configurou-se no Brasil através das atividades dos oficiais-engenheiros e dos
mestres construtores de edificações civis e religiosas.
Ainda segundo Telles (1984), o progresso da engenharia no Brasil manteve-
se por um longo tempo atrasado em função de a economia ser baseada na
escravidão – que apresentava uma mão de obra muito barata -, não sendo do
interesse da monarquia a instalação de indústrias na sua colônia.
Por muitos anos o engenheiro era definido como um indivíduo que buscava
disponibilizar as forças da natureza e seus recursos a serviço do homem. Contudo,
atualmente, este almeja de maneira contínua ampliar seus conhecimentos,
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destrezas e aptidões técnicas, de comunicação e relações humanas, com a
finalidade de contribuir com o progresso global da sociedade, em harmonia com o
meio ambiente, através do desenvolvimento e produção de processos, estruturas e
máquinas de valor prático e econômico (PUBLIFOLHA, 2006).
Souderes (2008) defende que o profissional da engenharia é o produto da sua
organização de ensino a quem pode ser atribuído: imagem (embalagem e rotulação)
e conteúdo (comportamento, competência, presença social) e dessa forma, sendo
passível de um tratamento integral.
Segundo Holtzapple e Reece (2006), os engenheiros são indivíduos que
aliam conhecimentos da ciência, da matemática e da economia para solucionar
problemas técnicos com os quais a sociedade se depara. No entanto, o
conhecimento prático é que difere os engenheiros dos cientistas.
Prata (1999) menciona que a necessidade de fazer, de criar e de resolver
problemas, quer a ciência esteja ou não disponível, confere ao engenheiro sua
identidade profissional. Ele é o único nesta atividade, pois mais do que nenhum
outro profissional, moldou o mundo em que vivemos.
Além disso, o engenheiro assume características de um empreendedor
administrando um sistema. Para ser eficaz ele deve dispor de ferramentas de
estratégia para uma ordenação lógica das tarefas e ferramentas de gestão de
recursos humanos (ALMEIDA, 1998).
Além disso, Sacadura (1999, p. 13) cita que: “A transformação da ciência em
tecnologia, da invenção em inovação, está fundamentada na engenharia. O cientista
descobre a ciência, e o engenheiro constrói a tecnologia”.
A partir das características acima mencionadas e das necessidades que
surgiram ao longo da história em relação ao profissional da engenharia, um perfil a
este pode ser atribuído e será discutido a seguir.
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2.2 Perfil do engenheiro
Em uma discussão acerca do perfil do engenheiro, Silva (1999, p. 81) afirma
que:
Tem-se percebido uma mudança no tipo de conhecimento e habilidades dos engenheiros recém-formados. Comparativamente aos engenheiros da década de 90, os da década de 80 tinham uma formação mais sólida nas ciências básicas de sua profissão. Eram mais hábeis em resolver problemas, tinham uma visão mais sistêmica da realidade e melhor raciocínio lógico. Por outro lado, eram menos hábeis no uso das ferramentas computacionais e raramente dominavam um segundo idioma. De maneira oposta, a prática profissional dos engenheiros da década de 90 privilegia o uso de computador, com o qual a facilidade e a rapidez de simulação do tipo tentativa e erro reduzem a análise crítica baseada em princípios físicos sobre um determinado problema. Ou seja, experimentam muito e sem dúvida, obtêm soluções, mas não aprendem com suas experiências tanto quanto os engenheiros da década de 80. Por outro lado, estão mais aptos a dinâmica da vida atual, usam a informática e os meios de comunicação de forma mais produtiva e, se ainda não chegam às empresas dominando um segundo idioma.
Não obstante, Rehfeldt et al. (2013) apontam como resultado de sua pesquisa
que a matemática é fundamental na prática cotidiana dos engenheiros, em especial
para o desenvolvimento do raciocínio lógico, auxiliando-os no que diz respeito à
capacidade de solucionar as demandas originadas das atividades laborais. Ademais,
os engenheiros entrevistados na pesquisa afirmaram que o uso de softwares e
tabelas propicia agilidade e precisão, ampliando as possibilidades de elaboração de
novos projetos. Em conclusão no estudo, as autoras sugerem uma significativa
inclusão de softwares, tabelas, planilhas nos planos de ensino das disciplinas
relacionadas à área da matemática, tendo em vista o forte uso desses mencionados
pelos engenheiros em suas práticas laborais.
Para a definição do perfil de um profissional da engenharia, é necessário
examinar os cenários tecnológicos e sociais nos quais o engenheiro está inserido,
além de aspectos importantes como ciência, liderança e comunicação. Estas
características estão dispostas nos itens a seguir, definidos por Silva (1999).
O engenheiro cientista
O profissional da engenharia além de se responsabilizar pela pesquisa e
desenvolvimento de ações tecnológicas para a empresa, caracteriza–se pela
versatilidade, multidisciplinaridade e habilidades constantes aperfeiçoadas em
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programas de treinamento interno e externo. De maneira geral, possuem uma
personalidade com tendência a apreciarem riscos, almejarem novas oportunidades e
aplicações para seu trabalho, contribuindo para os objetivos organizacionais (SILVA,
1999).
O engenheiro líder
Muitos postos de comando - incluindo atividades de compras, vendas e
comportamento do mercado - nas mais diversas organizações são ocupados por
engenheiros, os quais possuem habilidade natural e interesse por novas tecnologias,
aliadas à capacidade de análise e síntese lógica de raciocínio. Não obstante, os
produtos tecnológicos de maior valor agregado se tornam dependentes das
habilidades do engenheiro líder, pois este formula estratégias de negócios, motiva,
treina e cria organizações capazes de vencer no mercado de trabalho (SILVA,
1999).
O engenheiro comunicativo
Entende-se por um profissional eficiente não só aquele que sabe utilizar os
seus conhecimentos, a sua memória o seu raciocínio e sua capacidade de
pesquisar, mas também o indivíduo que sabe se expressar, comunicando com
eficácia as ideias e os resultados de seu trabalho. É essencial saber dialogar
eficazmente tanto com subordinados, quanto com os colegas, diretores e com
executivos sem conhecimento técnico. Além do mais, conseguir explicar pontos de
vista com clareza é de suma importância, já que uma solução “aprisionada na
cabeça de seu criador” é praticamente inútil (BAZZO; PEREIRA, 2008).
Além das características discutidas anteriormente, o engenheiro tem outras
atribuições. Segundo Bazzo e Pereira (2008), o Quadro 1 apresenta uma gama de
possibilidades de atuação de um engenheiro no mercado de trabalho.
Para exercer a profissão, o engenheiro precisa desenvolver certas habilidades
e competências. O conceito de competência, segundo o autor Zarifian (2012), está
associado à ideia de agregação de valor e entrega a determinado contexto de forma
independente do cargo, isto é, a partir da própria pessoa.
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Quadro 1 – Atribuições de um engenheiro
Atribuições de um engenheiro, dentro de suas competências técnicas legais
Administrar Desenvolver Executar Planejar
Analisar Dirigir Experimentar Produzir
Assessorar Emitir parecer Fiscalizar Projetar
Avaliar Ensinar Gerenciar Supervisionar
Construir Ensaiar Manter Testar
Consultar Especificar Operar Vender
Controlar Estudar Pesquisar Vistoriar
Fonte: Bazzo e Pereira, 2008.
O conceito de habilidade, segundo Cunha (2004), é o domínio do uso do
intelecto, fortuitamente, associado à destreza, de modo a executar tarefas
específicas.
No trabalho diário de um engenheiro, segundo Bazzo e Pereira (2008), este
costuma exercer tarefas que vão desde a pesquisa básica até a administração. Ao
longo de sua formação e de seus anos de experiência, o mesmo deve desenvolver
competências e habilidades, tais como as apresentadas no Quadro 2, para
desempenhar as funções profissionais. As mesmas foram dispostas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) estabelecidas pelo Ministério da Educação.
Quadro 2 – Competências e habilidades de um engenheiro
Competências e habilidades de um engenheiro
Aplicar conhecimentos científicos, matemáticos, tecnológicos e instrumentais.
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços tecnológicos.
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos.
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados.
Identificar, formular e resolver problemas. Desenvolver e utilizar novas ferramentas e técnicas.
Assumir uma postura de permanente atualização profissional.
Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas.
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.
Avaliar os impactos socias e ambientais de suas atividades.
Avaliar a viabilidade econômica de projetos. Atuar em equipes multidisciplinares.
Trabalhar com ética e responsabilidade profissional.
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas.
Fonte: Bazzo e Pereira, 2008.
As questões contemporâneas envolvem numerosas variáveis incluindo
diferentes campos disciplinares. Em função disso, é necessário que o engenheiro
desenvolva um senso crítico aguçado, característica muito procurada no mercado de
trabalho, para um bom desempenho profissional, além da formação básica e
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raciocínio analítico, que necessitam estar em constante atualização. Uma mínima
noção sobre diversos assuntos é recomendável, além de uma consciência de
cidadania (BAZZO; PEREIRA 2008).
Portanto, apesar de conhecimentos específicos, várias qualidades devem
fazer parte das práticas de um engenheiro, estas não só dependem da formação
acadêmica, mas sujeitam-se também à participação social e política e ao próprio
interesse de cada um. Segundo Bazzo e Pereira (2008), as qualidades desejáveis
para um engenheiro são:
- Conhecimentos objetivos;
- Experimentação;
- Aperfeiçoamento contínuo;
- Comunicação;
- Relações humanas;
- Trabalho em equipe;
- Ética profissional.
2.3 Sociedade e as exigências do atual engenheiro
Silva (1999) aborda o fato de muitas expectativas serem criadas em torno do
potencial de realização de um profissional de curso superior. A sociedade exige
atitudes e ações exemplares daqueles que se qualificarem para o exercício de sua
cidadania. Nesse contexto, o engenheiro tem a obrigação de assumir, aos poucos,
responsabilidades não exclusivamente técnicas. Assim, para formar um engenheiro
é indispensável conscientizá-lo de sua função e responsabilidade perante a
sociedade, além de transmitir-lhe conhecimentos técnicos.
O conhecimento tecnológico específico de cada área, sustentado por uma
fundamentação física e matemática, é e continuará a ser o núcleo central de preparo
intelectual dos profissionais de engenharia. Embora estes agora trabalhem em um
ambiente complexo e inconstante, no qual suas realizações são frequentemente
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limitadas, mais por considerações sociais, do que pela capacidade técnica. À
medida que a vida do ser humano vai se diversificando e tornando-se mais
complexa, os engenheiros ficam expostos a uma forma maior de atividades durante
seu período profissional. Como consequência, sua educação deve levar em
consideração os contextos social, econômico e político envolvidos na prática (SILVA,
1999).
Ademais Silva (1999, p. 86) aponta que:
Diante da internacionalização dos mercados e das culturas, anteriormente regionais, não é possível pensar-se apenas localmente. Por isso, o novo profissional deve ser preparado para raciocinar e agir sem fronteiras, o que exige dele o entendimento de outras culturas e idiomas. Ele também deve ser empreendedor e estar preparado para trabalhar em equipe e gerenciar complexos empreendimentos. Deve cultivar a liderança, ser criativo, estar profissionalmente e mentalmente preparado para, eventualmente, ter trabalho e não necessariamente um emprego. Finalmente, deve ter a consciência de que jamais estará formado e de que a disposição e a capacidade de aprender continuamente sejam talvez os principais requisitos para e o de sua empresa.
A preocupação pela formação do engenheiro deve envolver mais do que o
know how (como fazer) e o know why (por que fazer), oferecendo o skill (habilidade)
e o feeling (sensibilidade) para a compreensão e emprego do conhecimento. Na
medida em que, com habilidade e sensibilidade o engenheiro passa a converter
conhecimento em solução, tem sua capacidade reconhecida e é remunerado por
isso (PUBLIFOLHA, 2006).
Apesar de desempenhar importante função tanto econômica quanto cultural, o
profissional de engenharia nem sempre obteve reconhecimento da necessidade de
suas atribuições, dentro da sociedade brasileira. Ao passar dos anos essa profissão
sofreu oscilações, contudo atualmente encontra-se no auge.
Nas décadas de 70 e 80, a carreira de engenharia disputava com a de
medicina a preferência dos vestibulandos no país, contudo, teve-se 20 anos de
estagnação. Esta paralisação fez com que os engenheiros migrassem para outras
áreas, como por exemplo, a de finanças. A fase atual de desenvolvimento pela qual
o Brasil atravessa, reforça a necessidade de mais engenheiros com capacidade de
inovação. O estímulo à valorização da profissão desta carreira é uma forma de
provocar uma mudança positiva no setor e elevar o número de engenheiros. A
necessidade do aumento do contingente de engenheiros qualificados é preciso para
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suprir o amplo mercado das Olimpíadas de 2016, à exploração do petróleo na
camada pré-sal e às obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), além
de outras que fazem parte das políticas práticas (TELLES, 2006). Dentre os
engenheiros requisitados para este fim, o profissional da Engenharia de Produção
(EP) foi o escolhido para ser o tema deste estudo e dos próximos subcapítulos.
2.4 Engenharia de Produção
A Engenharia de Produção originou-se do desenvolvimento da Revolução
Industrial e com a necessidade de arranjar e gerenciar complexos sistemas de
produção industrial a partir do século XIX. Participaram do início desse processo
nomes como Frederick W. Taylor, Frank e Lilin Gilbreth, Henry Gant, Walter A.
Shewart, Henry Fayol, Henry Ford, e outros (COLENCI, 2000).
Ainda, segundo Colenci (2000), no Brasil, a EP se desenvolveu como um
reflexo da Industrial Engineering norte-americana, preliminarmente, a começar de
uma estrutura rígida, indicando a formação do engenheiro a partir de uma das seis
áreas básicas (Civil, Elétrica, Mecânica, Materiais, Metalúrgica e Minas), ou seja, de
formação secundária, vinculada às áreas principais. Contudo, migrou posteriormente
para uma visão ampla considerando diferentes stakeholders1 associados aos
processos decisórios e de sustentabilidade de uma organização. Atualmente fazem
parte das decisões de engenharia do produto ou do processo produtivo os princípios
regulatórios, como: gestão ambiental, verificação de qualidade e alinhamento de
cadeias produtivas.
Oliveira, Barbosa e Chrispim (2005) resgatam a história da EP no Brasil.
Descrevem que esta se originou no país quando a Escola Politécnica liberou os
cursos de Engenharia de Produção e Complemento de Organização Industrial como
disciplinas do curso de doutorado em Engenharia existente na época. Em função de
a nova área estar sendo frequentemente requisitada pelo mercado, em 1958 foi
aprovada, em nível de graduação, a criação do curso de Engenharia de Produção
como opção da Engenharia Mecânica.
1 Stakeholders: qualquer grupo ou indivíduo que pode afetar ou é afetado pela realização dos
objetivos da empresa (FREEMAN, 1984).
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Portanto, o presente cenário de atuação das organizações definiu-se pelo
processo de internacionalização e globalização da economia. Consequentemente, o
binômio Produtividade e Qualidade, que historicamente sempre foram elementos
fundamentais de interesse e estudo da EP, tornaram-se uma necessidade
competitiva de interesse absoluto, não apenas de empresas de bens e serviços, mas
também de inúmeras nações. Não obstante, a formação dos grandes blocos
econômicos mundiais e conceitos como Manufatura de Classe Mundial, e Gestão da
Qualidade Total, que se converteram em jargões comuns ao setor industrial,
conduziram ao simples entendimento por parte dos empresários e profissionais do
setor de que a sobrevivência e o sucesso das empresas brasileiras passa pelo
objeto da Engenharia de Produção, ou seja, pelo conhecimento e pelas atividades
das ferramentas ligadas ao processo produtivo (CUNHA, 2004).
Segundo Colenci (2000), o artigo 10 da Resolução n.0 235 do CONFEA
(Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia) (1975), estabelece a
Engenharia de Produção como habilitação específica:
Art 10 – Compete ao Engenheiro de Produção o desempenho das atividades
01 a 18 do artigo 10 da Resolução n0 218, de 29 JUN 1973, referentes aos
procedimentos na fabricação industrial, aos métodos e sequências de produção industrial em geral e ao produto industrializado; seus serviços afins e correlatados.
Ainda Colenci (2000) cita que segundo a Associação Brasileira de Engenharia
de Produção – ABEPRO:
Compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise de projeto da engenharia.
Entre as Engenharias tradicionais, a EP é uma habilitação específica. O chão
de fábrica de uma organização requer racionalização e otimização das matérias-
primas empregadas e da energia consumida, além do devido aproveitamento da
mão de obra disponível. O Engenheiro de Produção é capaz de desenvolver uma
visão sistêmica e de garantir que se alcance uma produção otimizada e
racionalizada, dentro dos parâmetros de qualidade exigidos, do tempo planejado,
com a flexibilidade exigida e regulando a produtividade no andamento da linha de
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produção – que envolve métodos de montagem, alocação de pessoal, ferramentas,
velocidades de trabalho etc. -. Este é responsável não só pelo planejamento,
execução e controle da produção, mas também pelo projeto do produto, pelo
estabelecimento da escala de produção e pela definição de programas de trabalho e
prazos. Faz parte do seu conjunto de atribuições gerenciar recursos humanos,
financeiros e materiais para elevar a produtividade de uma empresa, aperfeiçoando
o relacionamento entre homem e máquina. De modo geral, um Engenheiro de
Produção se dedica ao projeto e gerência de processamentos e de tudo que o cerca
como: materiais, pessoas, equipamentos e ambiente (BAZZO; PEREIRA, 2008).
O Quadro 3 apresenta, de modo sistemático, as finalidades das atividades do
profissional da Engenharia de Produção.
Quadro 3 – Principais objetivos das atividades do Engenheiro de Produção
Objetivos Significado e Desdobramento em Áreas técnicas
Pro
du
tivid
ad
e
Produtividade está associada à eficiência, ao custo produtivo, ou seja, à relação entre produtos, resultados e recursos utilizados.
O custo total do produto também deve ser considerado, ou seja, o somatório de custos de produção, manutenção e disposição pós-vida útil, incluindo os custos para o cliente, a sociedade e o meio ambiente.
O desdobramento deste objetivo acontece na escolha de formas de produção estabelecidas com o menor custo, localização e dimensionamento da produção, análise de viabilidade econômica, racionalização e simplificação dos processos produtivos e projeto de produto para fabricação e manutenção pelo cliente.
Qu
alid
ad
e
Qualidade significa fazer o que é certo, o que o cliente espera.
A qualidade também diz respeito aos impactos dos produtos e processos sobre a sociedade e o meio ambiente.
O desdobramento desse objetivo acontece no projeto do produto, no projeto de processos de produção, no controle de aquisição, no controle dos processos produtivos, no projeto e controle de embalagem, armazenamento, manuseio e transporte.
Tem
po
Tempo significa velocidade de produção, pontualidade, disponibilidade do produto no tempo adequado, capacidade de resposta no tempo apropriado.
O desdobramento desse objetivo acontece no planejamento e controle da produção e na logística, envolvendo aí planejamento de quantidades, tempo de produção, estoques, movimentação de materiais, transporte e armazenagem, relação com fornecedores, distribuição.
Fle
xib
ilid
ad
e Flexibilidade significa capacidade de fazer coisas diferentes ao mesmo tempo
mudar produtos, mudar volumes de produção, mudar prazos.
O desdobramento deste objetivo acontece na concepção de sistemas de produção e na gestão da produção.
Fonte: Adaptado de Colenci, 2000.
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A EP atua na elaboração, execução e aperfeiçoamento de ferramentas dos
sistemas de produção e de seus bens ou serviço com a finalidade de alcançar os
objetivos citados, os quais acompanham ou antecipam os resultados das
articulações das indústrias. O Quadro 4 apresenta a atuação do Engenheiro de
Produção, neste ponto de vista.
Quadro 4 – A atuação do Engenheiro de Produção em cada componente da
produção
Componente da Produção
Atuação da Engenharia de Produção
Tra
balh
o A atuação da Engenharia de Produção em relação ao trabalho ocorre em todas as
relações relativas às pessoas envolvidas diretamente na produção tendo em vista principalmente: ergonomia e projeto de ambientes de trabalho, gestão de pessoal (treinamento/qualificação, motivação, quantidade de pessoal empregado), organização do trabalho (equipes, escalas/turnos de trabalho, produtividade de trabalho), higiene e segurança do trabalho.
Tecn
olo
gia
A atuação em tecnologia significa o dimensionamento e a implementação de tecnologia específica no processo produtivo, métodos de trabalho, equipamentos utilizados, infra-estrutura física, layout do ambiente de produção, novos produtos e
processos, definição de materiais, tecnologia de materiais, tecnologia de energia.
Mate
riais
A atuação central é sobre o fluxo e controle de materiais (logística, qualidade), atuando sobre a aquisição, controle, manuseio e transporte de todos os materiais utilizados na produção, interna e externa à empresa, além da distribuição.
Fonte: Colenci, 2000.
A evolução da Engenharia de Produção levou à definição clássica de dez
áreas de formação, com base cientifica e tecnológica, apresentadas no Quadro 5, as
quais fazem parte de um conjunto de instrumentos do Engenheiro de Produção
moderno. Estas áreas orientam o profissional para a concepção dos objetivos
centrais já mencionados, ou seja, são fundamentais para que qualquer sistema
produtivo tenha funcionamento coordenado e eficaz.
As informações descritas no Quadro 5 foram elaboradas pela Comissão de
Graduação da ABEPRO e discutidas, aperfeiçoadas e aprovadas nas reuniões do
Grupo de Trabalho de Graduação ocorridas no ENCEP (Encontro Nacional de
Coordenadores de Engenharia de Produção - 2008) e no ENEGEP (Encontro
Nacional de Engenheiros de produção - 2008).
Uma análise mais minuciosa da formação oferecida presentemente indica que
os conhecimentos e habilidades necessários para desenvolver as atividades acima
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descritas são próprios e característicos da Engenharia de Produção. Além disso,
esta área aplica estes assuntos de forma integrada, ponderando de que forma cada
um deles ajusta-se dentro do modelo que compõe o sistema produtivo. Contudo, o
emprego desses conhecimentos necessita base de formação que existe somente na
engenharia (CUNHA, 2004). O perfil deste profissional será apresentado no item 2.5,
bem como suas competências profissionais desejadas.
Quadro 5 – Campo de atuação do Engenheiro de Produção
Área Campo de atuação
Engenharia de Operações e Processos da Produção
Atua em projetos, operações e melhorias dos sistemas que criam e integram os produtos (bens ou serviços) primários da empresa.
Logística
Atua como técnico voltado para o tratamento das principais questões envolvendo o transporte, a movimentação, o estoque e o armazenamento de insumos e produtos, visando à redução de custos, a garantia de disponibilidade do produto, bem como o atendimento dos níveis de exigência do cliente.
Pesquisa Operacional
Atua na resolução de problemas reais envolvendo situações de tomadas de decisão, através de modelos matemáticos habitualmente processados computacionalmente. Aplica conceitos e métodos de outras disciplinas científicas na concepção, no planejamento ou na operação de sistemas para atingir seus objetivos. Procura, assim, introduzir elementos de objetividade e racionalidade nos processos de tomada de decisão, sem descuidar dos elementos subjetivos e de enquadramento organizacional que caracterizam problemas.
Engenharia de Qualidade
Atua no planejamento, projeto e controle de sistemas de gestão da qualidade que considerem o gerenciamento por processo, a abordagem factual para a tomada de decisão e a utilização de ferramentas de qualidade.
Engenharia de Produto
Atua nas atividades estratégicas e operacionais de desenvolvimento de novos produtos, compreendendo desde a concepção até o lançamento do produto e sua retirada do mercado com a participação das diversas áreas funcionais de empresa. Utilizando um conjunto de ferramentas e processos do projeto, planejando, organizando, decidindo e executando.
Engenharia Organizacional
Atua no planejamento estratégico e operacional, nas estratégias de produção, na gestão empreendedora, na propriedade intelectual, na avaliação de desempenho organizacional, nos sistemas de informação e sua gestão e nos arranjos produtivos. Por meio de um conjunto de conhecimentos relacionados à gestão das organizações.
Engenharia Econômica
Atua na formulação, estimação de resultados econômicos para avaliar alternativas para a tomada de decisão, consistindo em um conjunto de técnicas matemáticas que simplificam a comparação econômica.
Engenharia do Trabalho
Atua no projeto, aperfeiçoamento, implantação e avaliação de tarefas, sistemas de trabalho, produtos, ambientes e sistemas para fazê-los compatíveis com as necessidades, habilidades e capacidades das pessoas visando à melhor qualidade e produtividade, preservando a saúde e integridade física. Seus conhecimentos são usados na compreensão das interações entre os humanos e outros elementos de um sistema. Pode-se também afirmar que está área trata da tecnologia da interface máquina –
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ambiente – homem – organização.
Planejamento da Sustentabilidade
Atua no planejamento da utilização eficiente dos recursos naturais nos sistemas produtivos diversos, na destinação e no tratamento dos resíduos e efluentes destes sistemas, bem como na implantação do sistema de gestão ambiental e responsabilidade social.
Educação em Engenharia de Produção
Atua no universo de inserção da educação superior em engenharia (graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão) e suas áreas afins, a partir de uma abordagem sistêmica englobando a gestão dos sistemas educacionais em todos os seus aspectos: a formação de pessoas (corpo docente e técnico administrativo); a organização didática pedagógica, especialmente o projeto pedagógico do curso; as metodologias e os métodos de ensino/aprendizagem. Pode-se considerar, pelas características encerradas nesta especialidade como “Engenharia Pedagógica”, que busca consolidar essas questões, assim como, visa apresentar como resultados concretos das atividades desenvolvidas, alternativas viáveis de organização de cursos para o aprimoramento da atividade docente, campo em que o professor já se envolve intensamente sem encontrar estrutura adequada para o aprofundamento de suas reflexões e investigações.
Fonte: ABEPRO, 2008.
2.5 O perfil do Engenheiro de Produção
Referenciando as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Engenharia de Produção – Resolução CNE/CES 11, Cunha (2004) apresenta
uma proposta para os cursos de Engenharia de Produção, indicando as
competências, as habilidades requeridas para este profissional. As mesmas são
descritas no Quadro 6.
Com esses conhecimentos, habilidades e competências compondo a
formação do egresso em Engenharia de Produção, espera-se que o mesmo deva
estar habilitado a identificar e solucionar demandas relacionadas às atividades de
projeto, operações e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção,
considerando aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais atendendo as
necessidades da sociedade (BORCHARDT et al., 2009).
O atual modelo de economia brasileira, dentro do contexto global, exige o
conhecimento dos Engenheiros de Produção de conceitos, métodos e práticas de
responsabilidade a respeito dos processos industriais, como os descritos no Quadro
7.
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Quadro 6 - Competências e habilidades requeridas para o Engenheiro de Produção
Competências Habilidades
Ser capaz de:
Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo;
Usar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões;
Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processo;
Prever e analisar demandas, selecionar tecnologis/know-how;
Incorporar conceitos e técnicas da qualidade no sistema produtivo;
Prever a evolução dos cenários produtivos;
Acompanhar os avanços tecnológicos, usando-os a serviço das empresas e da sociedade;
Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente;
Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, avaliar a viabilidade econômica e financeira de projeto; e,
Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas.
Compromisso com a ética profissional;
Iniciativa empreendedora;
Disposição para auto-aprendizado e educação contínua;
Comunicação oral e contínua;
Interpretação e expressão por meios gráficos;
Visão crítica de ordens de grandeza;
Domínio de técnicas computacionais;
Domínio de língua estrangeira;
Conhecimento da legislação pertinente;
Capacidade de trabalhar em equipes;
Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;
Compreensão dos problemas administrativos, socioeconômicos e ambientais;
Responsabilidade social; e,
“pensar globalmente, agir localmente”.
Fonte: Borchardt et al., 2009.
Quadro 7 – Responsabilidades de um Engenheiro de Produção
Responsabilidades de um Engenheiro de Produção
Escolher a localização de Indústrias, determinar o equipamento e o processo de manufatura, modificando hábitos não recomendáveis de trabalho.
Analisar as produções e introduzir modificações no sentido de realizar o trabalho.
Estudar custos operacionais e dedicar-se ao estudo de tempos e métodos.
Atuar como elemento de ligação entre o setor técnico e o setor administrativo de uma empresa.
Cuidar da segurança do processo produtivo, da avaliação econômica financeira e do layout das instalações industrias.
Planejar e programar compras, produção e distribuição de produtos.
Definir estratégias de controle de estoque.
Fonte: Bazzo e Pereira, 2008.
A instituição da Univates também contempla o curso de Engenharia de
Produção, o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) expressa os principais parâmetros
para a ação educativa deste egresso. Faz menção a importância do profissional
como aconselhador na tomada de decisão em relação a problemas que envolvem a
organização como um todo. Além disso, descreve esta ação como resultado da
preocupação que o especialista em questão desenvolve em relação à interação
entre equipamento – homem - empregado- ambiente, ou seja sua visão generalizada
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dos processos. Com esta finalidade o Engenheiro de Produção necessita
capacidade de identificar, mapear e compreender não somente a realidade interna
da organização, como também os ambientes em que se encontra inserida. Portanto
é essencial, aprofundar e agregar conhecimento aos conteúdos específicos
adquiridos (CENTRO, 2008).
O Quadro 8 apresenta a finalidade e os objetivos específicos do curso
mencionado.
Quadro 8 – Objetivos específicos do curso de Engenharia de Produção
Objetivos específicos
Contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico da engenharia.
Atender as necessidades regionais e nacionais quanto à formação de engenheiros para atuar nessa área.
Oportunizar aos acadêmicos:
Formação básica em engenharia, visando a melhorar o raciocínio lógico abstrato, compreender os fenômenos naturais e criar uma base teórica para aplicação na resolução de problemas;
Formação profissional e específica necessária para atuar como Engenheiro de Produção;
Formação humanística necessária para a construção do pensamento crítico e reflexivo a respeito dos aspectos sociais, políticos e econômicos;
Formação suplementar que reforce a compreensão e aplicação dos demais conhecimentos.
Fonte: Centro, 2008.
O PPC da Engenharia de Produção da Univates apresenta como perfil do
egresso de Engenharia de Produção (CENTRO, 2008, p. 12-13):
Deseja-se formar um profissional inovador, dinâmico, criativo e apto a “aprender a aprender”, capaz de compreender e atuar nos mais variados campos de Engenharia de Produção, integrando conhecimentos provenientes da engenharia, produção e área de negócio, podendo assumir o papel de agente transformador do mercado, por meio da proposição de mudanças decorrentes da incorporação de novas tecnologias na solução de problemas.
Em circunstância ao acima descrito, o PPC descreve as competências que
devem ser desenvolvidas pelo Engenheiro de Produção, reunidas em três
categorias, como mostra o Quadro 9.
No que se refere às atividades que pertencem a Universidade, as práticas
laboratoriais são uma forma que o aluno tem de agregar conhecimento, consolidar
os conceitos teóricos e desenvolver as características acima descritas de forma
experimental. Além disso, possibilita o acompanhamento do uso de tecnologias por
meio da pesquisa.
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Quadro 9 – Competências e habilidades do egresso
Competências e habilidades
Competências Gerais
Buscar novos conhecimentos, de forma autônoma;
Expressar ideias de forma clara, empregando técnicas de comunicação adequadas para cada situação;
Liderar e/ou participar de equipes de trabalho, contribuindo para o alcance dos objetivos;
Atuar social e profissionalmente de forma ética.
Competências Gestão
Assumir cargos em diferentes níveis de responsabilidade dentro de uma organização;
Prestar assessoria às empresas da região, nas áreas de formação do curso;
Identificar oportunidades de negócio e empreender, visando à concretização dessas oportunidades.
Competências Técnicas
Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir bens e serviços, considerando sempre a possibilidade de melhorias contínuas;
Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisão;
Prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetar produtos/serviços ou melhorar suas características de funcionalidade;
Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo;
Entender e prever a evolução de cenários produtivos, ajustar a produção e a organização a estas realidades;
Utilizar diferentes indicadores de desempenho e sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade técnica, econômica e financeira de projeto.
Fonte: Centro, 2008.
2.6 Laboratórios recomendados para Engenharia de Produção
Assim como as áreas de atuação, as informações abordadas neste
subcapítulo também foram elaboradas pela Comissão de Graduação da ABEPRO e
discutidas, aperfeiçoadas e aprovadas nas reuniões do Grupo de Trabalho de
Graduação ocorridas no ENCEP (2008) e no ENEGEP (2008), todavia a questão
relacionada aos laboratórios não chegou a se constituir em uma diretriz. A primeira
descrição a respeito deste assunto ocorreu em 2002. Coordenadores e professores
de cursos de Engenharia de Produção, preocupados com essa questão, têm exigido
da ABEPRO o estabelecimento de diretrizes que possam balizar quais laboratórios
deveriam ser parte integrante dos cursos de Engenharia de Produção (FARIA et al.,
2008).
Deve ser outorgado pelas atividades curriculares no curso de Engenharia de
Produção, por exemplo, o entendimento dos processos físico-químicos tipicamente
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associados à transformação dos recursos naturais. Essa assimilação é essencial
para a compreensão de conhecimentos a serem obtidos através de atividades
curriculares associadas aos estudos dos processos produtivos, a partir da
capacidade de projetar produtos utilizando os processos de fabricação,
transformação e construção (FARIA et al., 2008).
Os laboratórios propostos estão organizados em acordo com os Núcleos de
Conteúdos Básicos, Profissionalizantes e Específicos (Resolução 11/2002
CNE/CES), descritos no Quadro 10. Estes laboratórios possibilitam a realização de
atividades práticas por parte dos alunos do curso e servem de suporte às atividades
complementares e de pesquisa inerentes às suas especificidades (FARIA et al.,
2008).
Quadro 10 – Laboratórios para núcleos de conteúdos básicos
Laboratórios para núcleos de conteúdos básicos
Física Práticas relacionadas aos conteúdos de sistemas de medição, cinemática, dinâmica, gravitação, eletrostática, eletromagnetismo, eletrodinâmica, óptica, ondas, termodinâmica.
Química Práticas relacionadas aos conteúdos de propriedades da matéria, soluções, ligações químicas, físico-químicas, reações químicas, eletroquímica, equilíbrio químico, estequiometria.
Informática Práticas relacionadas à estruturação de algoritmos, lógica e linguagens de programação, editoração de texto, planilhas, banco de dados, gráficos e apresentações.
Expressão Gráfica
Práticas relacionadas com desenho à mão-livre, desenho geométrico, geometria descritiva e desenho técnico com a utilização de instrumentos de uso manual e computacional.
Ciência e tecnologia dos
Materiais
Práticas relacionadas com as propriedades dos materiais, ensaios destrutivos e não-destrutivos de materiais, micrografia e macrografia.
Cálculo Numérico
Práticas relacionadas à estruturação e implementação de algoritmos, em linguagem de programação, para a solução numérica de problemas de engenharia.
Fenômenos de transporte
Práticas relacionadas com a mecânica dos fluidos, e transferência de calor e massa que permitam compreender os fenômenos naturais subjacentes aos princípios de funcionamento dos objetos de engenharia.
Fonte: Faria et al., 2008.
O Quadro 11 aborda conteúdos programáticos necessários para o estudo da
obtenção de um produto através do processamento industrial. Neste caso faz-se
necessário o estímulo ao ensino de questões inerentes à física para o correto
entendimento desse procedimento e sua concretização (FARIA et al., 2008).
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Quadro 11 – Núcleo de conteúdos profissionalizantes
Núcleo de conteúdos profissionalizantes
Processos de produção
discretos e contínuos
Práticas relacionadas com processos de transformação e automação da manufatura.
Processos de Natureza Mecânica: fabricação de componentes mecânicos, como: fundição, conformação, e usinagem.
Junção de componentes mecânicos: montagens e junção permanente.
Processos de natureza químicos: sistemas térmicos; agitação e mistura de fluidos e sólidos; separação e redução de tamanhos sólidos; separação de sistemas particulados; troca térmica entre fluidos.
Automação dos processos industriais: instrumentação e controle (monitoramento dos processos: pressão, temperatura e vazão); Equipamentos automatizados (robótica, fabricação e montagem; transporte, manipulação e armazém).
Eletrotécnica Práticas relacionadas a circuitos elétricos de potência, máquinas elétricas, transformadores, dispositivos eletrônicos de proteção, eletrônica de potência.
Metrologia Práticas relacionadas com a mensuração, a coleta e o tratamento de valores referentes às grandezas físicas.
Fonte: Faria et al., 2008.
Para o suporte das atividades pedagógicas designadas ao ensino dos
conteúdos profissionalizantes específicos da Engenharia de Produção, segundo
Faria et al. (2008), os conteúdos descritos no Quadro 12 são passíveis de
aprendizado laboratorial e contribuem para a formação de um perfil sólido do
engenheiro.
Quadro 12 – Núcleos de conteúdos específicos
Núcleo de conteúdos específicos
Área Atividades
Engenharia de Produção
Atividades desenvolvidas nos laboratórios de informática com softwares específicos, visando atender as práticas dos seguintes conteúdos:
Planejamento e Controle de Produção;
Pesquisa Operacional;
Logística;
Projeto de fábrica;
Processos de produção;
Controles estatísticos de processos;
Análise de investimentos;
Ergonomia;
Processo de desenvolvimento de produto;
Manutenção.
Engenharia do trabalho
Práticas relacionadas com medições físicas de avaliação de adequação biomecânica do trabalho, projeto do trabalho e de conforto ambiental, estudo de métodos e utilização de equipamentos de proteção individual e coletiva.
Engenharia de Produto
Práticas relacionadas com a utilização de metodologias para o desenvolvimento de novos produtos, que incluam geração de conceito, projetos estruturais e detalhadas, bem como a elaboração de protótipos e/ou maquetes.
Engenharia da Sustentabilidade
Práticas relacionadas com tratamento, acondicionamento e aproveitamento de efluentes e resíduos; e com os princípios de conservação e transformação de energia.
Engenharia de Práticas relacionadas ao desenvolvimento e/ou utilização de bancadas
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Fábrica didáticas (maquetes) para a assimilação de conceitos relacionados ao projeto de Fábrica, Logística, planejamento e controle de produção, processos produtivos.
Fonte: Faria et al., 2008.
O Centro Universitário UNIVATES, disponibiliza aos acadêmicos diversos
laboratórios com a finalidade de aperfeiçoar a qualidade do processo de ensino e
aprendizagem, contudo a caracterização destes locais é detalhada no capítulo 4
deste trabalho.
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3 METODOLOGIA
Neste capítulo é apresentada a metodologia que foi aplicada no
desenvolvimento do trabalho que visa a atender aos objetivos definidos no capítulo
introdutório. Buscou-se estabelecer os procedimentos propostos pela literatura para
a realização das etapas que compõem o estudo.
3.1 Método científico
O método científico pode ser utilizado para descobrir a realidade dos fatos, os
quais quando constatados devem conduzir o uso do método. Porém, “o método é
apenas um meio de acesso; só a inteligência e a reflexão descobrem o que os fatos
e os fenômenos realmente são” (CERVO; BERVIAN, 2002, p. 25).
Lakatos e Marconi (2010, p. 65) descrevem o método como um “conjunto das
atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite
alcançar objetivo traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando
as decisões do cientista”.
Jung (2004, p. 102) define método como sendo “uma maneira de como se
fazer algo”. Ainda, de acordo com o mesmo autor, o método proporciona a absorção
de novos conhecimentos teórico práticos, auxiliando na disseminação de ideias e no
enriquecimento dos princípios observados. A Figura 1 ilustra um conjunto de etapas
ordenadamente dispostas, objetivas e sistemáticas.
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Figura 1 – Tipos de pesquisa científicas
Fonte: Jung (2004, p. 145).
Diferenciar método de metodologia torna-se importante nesta fase conceitual.
Para Jung (2004, p. 125), a metodologia engloba um “conjunto de técnicas e
processos utilizados pela ciência para formular e resolver problemas de aquisição
objetiva do conhecimento de maneira sistemática”. A metodologia traz uma
contribuição ao método, já que envolve um conjunto de técnicas e processos que
viabilizam a aplicabilidade do método científico.
3.2 Pesquisa científica: conceito e definições
Pesquisa é o “procedimento racional e sistemático que tem como objetivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos” (GIL, 2010, p. 1). A
pesquisa surge a partir de duas ocasiões, a primeira delas, “quando não se dispõem
de informações suficientes para responder o problema”, a outra, “quando a
informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser
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adequadamente relacionada ao problema” (GIL, 2010, p. 1).
Bazzo e Pereira (2000, apud JUNG, 2004, p. 142) enfatizam que a “pesquisa
é um conjunto de investigações, operações e trabalhos intelectuais ou práticos, que
objetiva a descoberta de novos conhecimentos, a invenção de novas técnicas e a
exploração ou criação de novas realidades”. Este estudo utilizou o modelo proposto
por Jung, Figura 1, como referência, já que este permitiu viabilizar ações que foram
tomadas para o desenvolvimento da pesquisa.
3.3 A pesquisa quanto à natureza
Quanto à natureza, a pesquisa pode ser definida como básica/fundamental ou
como aplicada/tecnológica. A fundamental é uma investigação que procura
aumentar o conhecimento sobre o homem, a natureza e a própria humanidade.
Através da descoberta de leis e efeitos, ela contribui para o crescimento do
patrimônio comum da ciência. A aplicada, com outra forma de contribuição, é uma
pesquisa objetiva e pode gerar, por exemplo, conhecimentos úteis à solução de fins
práticos e problemas concretos (BOAVENTURA, 2004).
A investigação da realidade surgiu a partir do interesse e da curiosidade do
homem nos mais distintos aspectos e perspectivas. Na pesquisa pura/básica, “o
pesquisador tem como meta o saber, buscando satisfazer a uma necessidade
intelectual pelo conhecimento” (CERVO; BERVIAN, 2002, p. 65).
Não obstante, a pesquisa básica/fundamental tem como particularidade o uso
de informações obtidas por pesquisas básicas aplicáveis, bem como tecnologias
existentes, delineando um novo processo ou produto, capaz de proporcionar
conhecimentos e resultados aplicáveis à pesquisa (JUNG, 2004).
Há outra classificação quanto à natureza, usando como aporte teórico
Boaventura (2004) que a divide como qualitativa e a quantitativa, “conforme trabalhe
e se expresse em números, em especial, em dados estatísticos” (BOAVENTURA,
2004, p. 56).
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Segundo Richardson et al. (1989, p. 38):
O método qualitativo difere, em princípio, do quantitativo à medida que não emprega um instrumental estatístico como base do processo de análise de um problema. Não pretende numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas.
Ainda segundo este autor, os estudos que utilizam uma metodologia
qualitativa podem explicar:
A complexidade de determinado problema, analisar a interação de certas variáveis, compreender e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo de mudança de determinado grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade, o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos (RICHARDSON et al., 1989, p. 38).
Já o método quantitativo é abordado por Richardson et al. (1989, p. 29-48)
pelo:
Emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento dessas através de técnicas estatísticas, desde a mais simples como percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas, como coeficiente de correlação, análise de regressão etc.
Esta pesquisa, portanto, assumiu como método a pesquisa
básica/fundamental, além da análise qualitativa e quantitativa, pelas características
descritas anteriormente. A partir de uma investigação objetivou-se elencar
características do Engenheiro de Produção, mais especificadamente as
competências, habilidades e conhecimentos que os empresários da região têm por
prioridade. Para alcançar tal objetivo os números obtidos nos questionários foram
tabulados, bem como se analisou as respostas abertas advindas dele.
3.4 A pesquisa quanto aos objetivos
Gil (2010, p. 27) descreve que “toda pesquisa tem seus objetivos, que
tendem, naturalmente, a ser diferentes dos objetivos de qualquer outra.” Todavia,
em função da possibilidade de se ter finalidades generalizadas, as pesquisas podem
ser classificadas como exploratórias, descritivas e explicativas.
“As pesquisas descritivas identificam as características de determinada
população ou fenômeno” (BOAVENTURA, 2004, p. 57). Ainda, segundo Cervo e
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Bervian (2002), a pesquisa descritiva investiga, registra, observa e compara casos
ou ocorrências sem alterá-los. Além disso, procura apurar com exatidão a frequência
com que o caso ocorre, sua relação com as demais, sua natureza e características.
Essas propriedades ou relações podem ser de uma comunidade, grupo ou realidade
pesquisada. Neste mesmo contexto, o autor cita que:
Comumente se incluem nesta modalidade os estudos que visam identificar as representações sociais e o perfil de indivíduos e grupos, como também os estudos que visam identificar estruturas, formas, funções e conteúdos (CERVO; BERVIAN, 2002, p. 67).
Segundo Jung (2004, p. 152), “após a coleta de dados é realizada uma
análise das relações entre as variáveis para uma posterior determinação dos
efeitos”. Ainda o mesmo autor menciona que “descrever significa dizer como foi feito
ou está sendo feito, como detalhadamente está se comportando o sistema” (JUNG,
2004, p. 153). Este procedimento científico requer neutralidade na coleta de dados e
uma análise minuciosa de bibliografias e documentos previamente estabelecidos,
além de uma análise estatística a partir dos resultados obtidos por meio da aplicação
de uma ferramenta para o levantamento de informações.
O estudo aqui proposto pode ser considerado, por meio dos objetivos
apresentados e com base na bibliografia consultada, uma pesquisa descritiva, pois
se buscou descrever o perfil do Engenheiro de Produção graduado na Univates e
atuante no Vale do Taquari, bem como as características que os empresários da
região tem por prioridade, através de uma coleta de dados com um questionário pré-
definido, que está descrito nos Apêndice 1 e Apêndice 2.
Os questionários apresentam perguntas elaboradas conforme a Escala Likert,
de cinco níveis, do mais positivo (5) para o mais negativo (1), além destas, questões
chamadas de checklist, onde os respondentes têm a possibilidade de marcar
quantas opções desejam. A Escala de Likert foi criada por Rensis Likert (1932) com
o intuito de mensurar atitudes. Mattar (2005, p. 236) explica esta escala como sendo
“uma série de afirmações em relação ao objeto pesquisado”, na qual “o respondente
não apenas concorda ou discorda da afirmação, todavia indica o grau de
concordância ou discordância”.
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3.5 A pesquisa quanto aos procedimentos
Para a execução de uma pesquisa existem técnicas e procedimentos a serem
adotados para a coleta, análise dos dados e formulação de um modelo que será
resultante no processo da pesquisa, ou seja, será determinada a metodologia para a
execução prática da pesquisa para se alcançarem os objetivos propostos (JUNG,
2004).
Este estudo, quanto aos procedimentos pode ser classificado como uma
pesquisa em campo. Segundo Jung (2004), este tipo de pesquisa tem por
finalidade, coletar dados que estejam necessariamente sob ação das variáveis
presentes no local.
Lakatos e Marconi (2010, p. 169) determinam a pesquisa de campo como a
utilizada com a finalidade de “conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de
um problema, para o qual se procura uma resposta”. Pode ainda se referir, segundo
o mesmo autor, à comprovação de uma hipótese ou descoberta e relação de
fenômenos.
Pode-se dizer que este trabalho ainda permite ser definido como um estudo
de caso, já que se almejou estudar o PPC da EP, assim como os laboratórios
disponíveis ao curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário UNIVATES
a fim de se verificar se a instituição possui espaço, equipamentos e softwares
adequados para a formação prática do Engenheiro de Produção. Dessa forma,
visou-se “explicar ou descrever uma determinada situação a partir de uma
necessidade identificada” (JUNG, 2004, p. 158). Para dar prosseguimento ao
processo uma amostra foi selecionada. Em seguida elaborou-se uma forma de
coletar os dados, estes foram comparados a partir de uma referência bibliográfica e
por fim teve-se uma conclusão a partir das descobertas (JUNG, 2004).
Portanto, este trabalho além de um estudo de caso, pode ser caracterizado
como uma pesquisa de campo, pois os dados para a descrição do perfil do
Engenheiro de Produção foram coletados em locais previamente definidos, conforme
descrito a seguir.
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3.6 Definição do universo estudado
A última etapa para determinar-se o procedimento para a realização de uma
pesquisa é saber o universo ou local no qual esta será executada, levando em
consideração os limites do objetivo de estudo.
Para esta pesquisa, as unidades de estudo foram 20 empresas inseridas no
Vale do Taquari, de diferentes ramos produtivos, incluindo: panificadoras, sorvetes,
candies, laticínios, couros, cosméticos, calçados, embalagens metálicas e de aço,
argamassa, gráfica e produtos de higiene e limpeza. Nas quais, havia a necessidade
de atuação do profissional da Engenharia de Produção, ou seja, não era obrigatória
a presença de um Engenheiro de Produção na unidade industrial do respondente,
contudo um breve conhecimento sobre o profissional e a possibilidade de já ter
trabalhado ou estar trabalhando com o mesmo, foi item decisório. Foram
consideradas cidades como: Encantado, Arroio do Meio, Lajeado, Estrela, Cruzeiro e
Teutônia. As cidades foram escolhidas devido à acessibilidade e as empresas por
terem permitido a aplicação do questionário. Além disso, observando que o Centro
Universitário UNIVATES possui 50 alunos graduados em Engenharia de Produção,
propôs-se que destes, 20 fizessem parte do estudo. Todos os entrevistados
assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, Apêndice 3.
Não obstante as competências, habilidades e conhecimentos, tidos como
prioridade na formação do Engenheiro de Produção presentes no PPC de
Engenharia de Produção, fizeram parte da pesquisa, bem como os equipamentos e
softwares disponíveis nos laboratórios da Univates ao curso de EP fundamentais
para a formação prática do Engenheiro.
3.7 Os procedimentos metodológicos
Nesta seção, busca-se descrever os procedimentos adotados pela autora
para atingir os objetivos estabelecidos no Capítulo 1, indicando de que forma foram
executadas as atividades.
A primeira etapa neste trabalho foi estabelecer os objetivos, para então definir
o que fazer, por que, como onde e por quem foi realizado o estudo.
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Esta pesquisa caracterizou-se como um estudo bibliográfico, pois se buscou
embasamento em livros, artigos, revistas, entre outros temas, abordando o assunto
chave deste estudo. Em seguida, realizou-se uma investigação no Projeto
Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da Univates, tendo como foco as
características do profissional em questão, priorizando as habilidades,
conhecimentos e competências.
Fez parte da segunda etapa, a descrição dos laboratórios da Univates
incluindo os softwares, máquinas e equipamentos que a instituição disponibiliza ao
curso de EP, visando o aprimoramento do perfil do engenheiro.
A etapa três caracterizou-se pela elaboração dos questionários e sua
posterior aplicação aos Engenheiros de Produção formados pela Univates e aos
gerentes de indústrias do Vale do Taquari. Entre o período de fevereiro e março de
2014 os engenheiros foram contatados por meio de redes sociais, após o
questionário foi encaminhado por email, 30 questionários foram enviados. Destes,
20 retornaram corretamente preenchidos. No mesmo período, obteve-se contato
com as empresas do Vale do Taquari pessoalmente, por email ou por telefone.
Foram entregues 18 questionários nas empresas e 10 foram encaminhados por
email. Destes, 20 retornaram preenchidos. Dos demais, 3 empresas não aceitaram
participar da pesquisa – em função de muitas demandas de trabalhos escolares/
estágios dos profissionais e com isso não conseguirem atender à todas as
solicitações externas - e 5 não retornaram. Após, aconteceu a tabulação e a
elaboração de gráficos com os resultados obtidos na pesquisa.
Por fim, na última etapa, os resultados da pesquisa foram avaliados, fez-se
uma comparação entre os resultados obtidos com os questionários dos Engenheiros
de Produção egressos da Univates e os empresários do Vale do Taquari. Bem
como, foram contrapostos os laboratórios propostos para a Engenharia de
Produção, conforme o estudo do referencial teórico, com os disponibilizados pela
Univates. Após, realizou-se uma comparação do perfil do Engenheiro de Produção
obtido com o que consta no PPC. Em seguida as conclusões foram formuladas.
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4 CARACTERIZAÇÃO DA UNIVATES
Este capítulo inicialmente apresenta o universo de estudo, do qual faz parte a
história da Univates e de como o curso de Engenharia de Produção passou a fazer
parte do mesmo. Além disso, apresenta-se um panorama de como se encontram os
laboratórios disponíveis ao curso em análise.
4.1 Descrição da Univates
O Vale do Taquari está situado na região central do Rio Grande do Sul, é
formado por 36 municípios, que totalizam uma área de 4.821,1 Km². O aparecimento
de indústrias e o desenvolvimento do comércio e do setor de serviços provocaram
mudanças significativas nos últimos 30 anos, incluindo a formação de centros de
estudo (CENTRO, texto digital, 2014d).
A trajetória da Univates faz parte da história do Vale do Taquari e por isso
assemelham-se. A APEAUAT, Associação Pró-Ensino Universitário do Alto Taquari,
foi criada em 1964, e era responsável por tomar as decisões referentes ao projeto de
instalação da futura instituição (FALEIRO, 2009). A partir disso, em 17 de janeiro de
1969, surgiram em Lajeado os primeiros cursos superiores, como extensão da
Universidade de Caxias do Sul. Em 1972 houve a criação da Fundação Alto Taquari
de Ensino Superior (FATES). Entre os anos de 1974 e 1975 as faculdades FELAT e
FACEAT foram criadas. No ano de 1997, surgiu a Univates, com a fusão das duas
faculdades anteriormente mencionadas (CENTRO, texto digital, 2014a).
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A Univates, em 1999 – mantida pela Fundação Vale do Taquari de Educação
e Desenvolvimento Social (FUVATES) – foi credenciada como Centro Universitário.
A independência universitária concedeu-lhe a possibilidade de criar suas metas e de
compor estratégias para, em consonância com as necessidades da região e
tendências mundiais, pudesse alcançar seus objetivos de gerar e difundir o
conhecimento (FALEIRO, 2009).
Dessa forma, a abertura do primeiro curso de mestrado da Univates
aconteceu em 2006. Um ano depois, houve a inauguração do Complexo Esportivo, o
maior do gênero no Vale do Taquari. Em 2009, a Univates celebrou 40 anos de
ensino superior no local sede. Somente em 2011, que a Univates disponibilizou o
primeiro curso de doutorado. No ano de 2014, a instituição abre vagas para sua
primeira turma do curso de Medicina, bem como, inaugura sua nova biblioteca e seu
primeiro anfiteatro (CENTRO, texto digital, 2014a).
Ao longo de vários anos a Univates formou 7.497 estudantes do Ensino
Superior, 2.172 em nível de pós-graduação e 1.728 nos cursos Técnicos.
Atualmente oferece 39 cursos de graduação – desses, este trabalho enfatiza um, o
curso de Engenharia de Produção - 3 sequenciais, 5 superiores de tecnologia,
11 técnicos, 22 pós-graduação, além de diversos cursos de extensão (CENTRO,
texto digital,2014a).
O curso de Engenharia de Produção, bacharelado foi criado em 30 de outubro
de 2000, sendo que seu primeiro processo seletivo deu-se no primeiro semestre de
2001. Desde então, o curso tem passado por atualizações que aconteceram nos
anos de 2004, 2006 e 2007. A proposta atual do curso vigora a partir da atualização
realizada em 2008 (CENTRO, 2008).
A Engenharia de Produção surgiu a partir da preocupação que se tinha com a
integralização de projeto, a instalação, o controle e a melhoria de sistemas
integrados de homens, equipamentos e materiais. Não obstante, uma das principais
características do profissional desta área é apoiar e aconselhar a diretoria na
tomada de decisão de problemas que envolvem a organização como um todo. A
Engenharia de Produção, dessa forma, criou vínculos de afinidades com outras
áreas. Uma forma que o aluno tem para desenvolver habilidades e competências,
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enquanto estudante é por meio do laboratório (CENTRO, 2008). No próximo item,
serão descritas as atuais características dos laboratórios disponíveis à Engenharia
de Produção da Univates.
4.2 Descrição dos laboratórios
Ao Curso de Engenharia de Produção da Univates está disponível a utilização
de diversos recursos, equipamentos e softwares em laboratórios e ateliers, com a
finalidade de se aprimorar o conhecimento prático dos alunos. Neste sub capítulo,
buscou-se listar e fazer a descrição destes locais.
4.2.1 Laboratórios de física I e II
Estes laboratórios são salas especificas com mesas para trabalhos em grupo.
Para a realização das aulas práticas, são solicitados os materiais e equipamentos
que ficam na Sala de apoio para laboratórios de Física, local onde os laboratoristas
organizam e manejam esses materiais, além da criação de novos itens no próprio
laboratório (CENTRO, 2014c). Os principais recursos utilizados nesses laboratórios
estão descritos nos Anexos A e B.
4.2.2 Laboratório de física avançada
O laboratório apresenta características necessárias para as práticas que
requerem um ambiente de maior controle, com isolamento da entrada de luz
extrema. Para a realização das aulas práticas, são solicitados os materiais e
equipamentos produzidos e/ou armazenados na Sala de Apoio para Laboratórios de
Física (CENTRO, 2014c). Os principais recursos utilizados nesse laboratório estão
descritos no Anexo C.
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4.2.3 Sala de apoio para laboratórios de física
Esta sala concentra todos os equipamentos e materiais utilizados nos demais
laboratórios de física. Além da armazenagem, é o local no qual os laboratoristas
organizam e manejam esses materiais, além da criação de novos itens no próprio
laboratório (CENTRO, 2014c). Os principais recursos utilizados neste laboratório
estão descritos no Anexo D.
4.2.4 Laboratório de química geral e inorgânica
O Laboratório de Química Geral e Inorgânica possui espaço físico com
capacidade para atender até trinta e dois alunos. Conta com todo o acervo de
materiais e equipamentos necessários para atender às disciplinas que envolvam
operações básicas de laboratórios e conceitos fundamentais de química, como
análises estequiométricas e equilíbrio químico, preparo de soluções e atividades de
síntese e análise orgânica (CENTRO, 2014c). Os principais recursos utilizados neste
laboratório estão descritos no Anexo E.
Ainda, este laboratório possui duas salas de almoxarifado, nas quais ficam
armazenados os materiais e reagentes utilizados nos laboratórios e salas de apoio
(CENTRO, 2014c). Estas salas estão descritas nos Anexos F e G.
4.2.5 Laboratório de matemática
Neste Laboratório são alocados materiais para o desenvolvimento de aulas.
Além do Ensino, este laboratório é utilizado também por projetos de pesquisa e
extensão da área (CENTRO, 2014c). Os principais recursos utilizados neste
laboratório estão descritos no Anexo H.
4.2.6 Laboratório de desenvolvimento de produto
O Laboratório de Desenvolvimento de Produto proporciona aos alunos a
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condição de exercer atividades práticas de produção de maquetes, modelos,
ferramentas e produtos diversos, por meio da utilização dos diversos equipamentos,
ferramentas e máquinas que disponibiliza. A significativa variedade de ferramentas,
máquinas e equipamentos existentes no laboratório proporciona aos alunos a
condição de produzir grande diversidade de produtos e detalhes (CENTRO, 2014c).
Os principais recursos utilizados neste laboratório estão descritos no Anexo I.
4.2.7 Ateliers de desenho e projeto
Os Ateliers de Desenho e Projeto são espaços que contam com mesas de
desenho e materiais apropriados para o desenvolvimento de disciplinas de Desenho
Técnico, Desenho Mecânico, entre outros. Ao todo a Instituição possui oito salas,
sendo em sua essência, similares, uma delas é descrita no Anexo J (CENTRO,
2014c).
4.2.8 Laboratórios de Informática
O Centro Universitário UNIVATES conta atualmente com vinte e oito
Laboratórios de Informática. Deste total, dezesseis laboratórios são de uso comum
(atendem a todas as disciplinas de todos os cursos de graduação, técnico e pós-
graduação da UNIVATES) e doze laboratórios de uso específico para determinados
cursos ou disciplinas. Todos os laboratórios estão interligados em rede e possuem
acesso à internet, garantido pelo provedor interno da instituição, que visa oferecer as
melhores condições didáticas de uso destes recursos aos alunos, professores e
funcionários em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão (CENTRO, 2014c).
A finalidade dos laboratórios de informática é permitir a prática de atividades
relacionadas ao ensino, à pesquisa e ao desenvolvimento do conhecimento na área
da informática, dentro da disponibilidade dos laboratórios e respeitando seu
regulamento de uso. Os cursos oferecidos pela instituição utilizam-se destes
recursos ou equipamentos para desenvolver e aprimorar o conhecimento em
diversas áreas (CENTRO, 2014c). A seguir, conforme Centro (2014c), é apresentada
a descrição de um laboratório de uso comum da instituição:
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- Laboratório de Informática do Prédio 01(sala 207), cujos computadores
foram adquiridos em 2013.
- Sistema operacional instalado: Windows e Linux
- 17 Microcomputadores Dell Optiplex 910 Desktop Core i5, 8Gb RAM, HD
500Gb, Placa de Vídeo 1Gb AMD Radeon, Monitor LCD 19’.
- 08 Estabilizadores TCE 1000
- 01 Estabilizador SMS 500 Va
Alguns dos softwares disponíveis nestes laboratórios e de uso propício para a
Engenharia de Produção estão listados no Quadro 13.
Quadro 13 – Softwares para o Curso de Engenharia de Produção
Softwares para o Curso de Engenharia de Produção
AutoCAD Solid Works
Comsol Lindo
Domínio Contábil Microsoft Excel
Lingo 3DS Max
MatLab ProModel
OpenProj Hábil Empresarial
Project Professional Solid Edge ST5
R Matemática Preactor
Sketchup WBS
Fonte: Centro, 2014b.
4.2.9 Sala tecnológica multidisciplinar
O espaço conta com uma lousa eletrônica, utilizada para a realização das
explanações do professor e de onde ele comanda remotamente o seu computador.
Há, também, um projetor de vídeo instalado permanentemente. A sala possui
bancadas ou estações, sendo compostas por fontes de alimentação, bastidores para
módulos eletrônicos, com simuladores de falhas e computadores conectados à
internet. A estação possibilita a realização de experiências teóricas e práticas, com
diversos tipos de módulos eletrônicos existentes na sala para esclarecer conteúdos
não compreendidos. As experiências com estes módulos, em sala, possibilitam aos
professores introduzir falhas no momento em que os alunos realizam experiências,
testando o raciocínio do aluno. Os computadores possuem softwares de simulação e
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programação, associados à pratica, podendo simular circuitos eletrônicos, criar
programas e em seguida testá-los (CENTRO, 2014c).
4.2.10 Laboratório de ensaios mecânicos e metrologia
Conforme Centro (2014c), o Laboratório de Ensaios Mecânicos e Metrologia
proporciona aos alunos condições de exercer atividades práticas como:
- Corte de amostras;
- Embutimento de amostras;
- Lixamento de amostras;
- Polimento de amostras;
- Ataque químico;
- Análise metalográfica;
- Aquisição de imagens metalográficas (via software de análise de imagem);
- Determinação de dureza nas escalas HB, HRC, microdureza e dureza por
impacto;
- Determinação de rugosidade;
- Máquina de Ensaio de tração 100 kN com extensômetro;
- Realização de medidas com projetor de perfil, paquímetro, micrômetro
interno, externo e relógio comparador;
- Ensaio de Impacto Charpy tipo A, B e C;
- Ensaio de dobramento;
- Câmera de captura de imagem 3 Mega Pixel.
O Anexo K descreve os principais recursos utilizados nesses laboratórios.
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4.2.11 Laboratório de hidrologia e mecânica dos fluidos
O Laboratório de Hidrologia e Mecânica dos Fluidos permite a realização de
práticas experimentais nas áreas de hidrologia e hidráulica, como, por exemplo, a
análise e a demonstração dos fenômenos da física de fluidos (CENTRO, 2014c).
Entre os ensaios possíveis neste espaço podemos listar:
Bombas hidráulicas:
- Levantamento da curva de uma bomba centrífuga;
- Associação em Paralelo de duas bombas centrífugas;
- Associação em Série de duas bombas centrífugas;
- Determinação de perda carga distribuída em tubulações;
- Determinação de perda de carga;
- Curva de Medidores de Vazão.
Placa de Orifício:
- Experimento de Reynolds;
- Manometria;
- Troca de Calor Contra a Corrente;
- Troca de calor na Corrente.
Os principais recursos utilizados neste laboratório estão listados do Anexo L.
4.2.12 Laboratório de manutenção automotiva
Este espaço possui materiais e equipamentos que permitem ao futuro
profissional atuar na execução de testes mecânicos, manutenção, reparos
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mecânicos e eletroeletrônicos; manipular instrumentos de testes e diagnósticos;
elaborar planos de manutenção preventiva e corretiva; analisar poluentes e
inspecionar a segurança veicular (CENTRO, 2014c). Os recursos utilizados neste
laboratório estão listados no Anexo M.
4.2.13 Laboratório de processos de fabricação e soldagem
Este espaço é destinado a processos de fabricação sendo possível efetuar os
métodos de forjamento, torneamento, fresamento, usinagem de topo, usinagem de
rasgo, usinagem de perfil, retífica de perfis planos, tratamento térmicos de
recozimento, têmpera, normalização, revenimento, alívio de tensões com ou sem
atmosfera controlada, bem como o processo de solda com eletrodos revestidos
básicos e ácidos para aço carbono. O ambiente para soldagem possui máquinas
com tecnologia avançada, capazes de executar a soldagem de materiais como aço,
alumínio, aço inoxidável, latão, ferro fundido, entre outros (CENTRO, 2014c). Os
principais recursos utilizados neste laboratório estão descritos no Anexo N.
4.2.14 Laboratório de usinagem CNC
O Laboratório de Usinagem CNC (Controle Numérico Computadorizado) é
destinado à inovação e à otimização dos processos de desenvolvimento de
maquetes, jóias, matrizes, carimbos, eletrodos, usinagem CNC em gemas e rochas,
entre outros. Algoritmos otimizados neste laboratório garantem alta velocidade de
usinagem com ótimo acabamento (CENTRO, 2014c). Os recursos utilizados neste
local estão descritos no Anexo O.
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5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Este capítulo apresenta, primeiramente, os resultados obtidos com os
questionários aplicados aos alunos formados em Engenharia de Produção na
Univates e aos empresários do Vale do Taquari e por fim, a verificação dos
laboratórios e do PPC.
5.1 Análise dos questionários dos formados
A primeira questão do questionário aplicado aos formados do curso de
Engenharia de Produção da Univates identificou o sexo do respondente. Como
resultado obteve-se que 95% pertenciam ao sexo masculino e somente 5% ao sexo
feminino, conforme apresenta o Gráfico 1.
Gráfico 1 – Sexo dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
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A segunda questão solicitou ao formado o preenchimento de sua idade. Como
resultado obteve-se uma variância de idade entre 25 e 40 anos, sendo que a
maioria, 40%, encontra-se entre 31 e 35 anos, conforme o Gráfico 2.
Gráfico 2 – Idade dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Pode-se visualizar assim que este profissional é jovem.
A terceira questão direcionou-se ao ano de formação do Engenheiro. Como
resultado, obteve-se que a maioria, 45%, dos entrevistados formou-se entre 2010 e
2011, conforme o Gráfico 3.
Gráfico 3 – Ano de formação dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
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Portanto, pode-se perceber que este profissional além de jovem está formado
há pouco tempo.
Na quarta questão foi solicitado aos formados que informassem a respeito de
sua formação após a graduação. Como resultado pôde-se observar, conforme o
Gráfico 4, que 65% não realizou nenhum tipo de especialização depois de sua
graduação. No entanto, 20% dos entrevistados cursou mestrado e 5% pós-
graduação, enquanto que 5% estão cursando mestrado e 5% cursando doutorado.
Gráfico 4 – Formação dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Cabe mencionar que 65% dos profissionais não está cursando pós-
graduação, mas os demais já possuem ou estão buscando uma formação mais
específica. Para o autor Salum (1999) essa formação continuada é imprecindível ao
profissional da engenharia no que diz respeito à capacidade de flexibilização às
mudanças.
O Gráfico 5 apresenta as informações da quinta questão acerca do tempo de
serviço na empresa que o formado atua. Percebe-se que 45% dos respondentes
estão atuando na empresa de 1 a 5 anos, 25% de 6 a 10 anos e 30% de 11 a 15
anos.
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Gráfico 5 – Tempo de serviço dos egressos na empresa atual
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
A sexta questão verificou o cargo/função exercido. Pode-se visualizar que
45% dos entrevistados fazem parte da supervisão e 25% da gerência. A modalidade,
outro, escolhida por 20%, abrange cargos como: proprietário, sócio proprietario,
sócio administrador, planejamento e controle da produção e técnico. Além disso,
10% acupam a função de chefia, como pode-se verificar no Gráfico 6.
Gráfico 6 – Cargo/função atual dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
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As afimações acima apresentadas reforçam o que Sacadura (1999) enfatiza.
Para este autor, de modo geral, na visão do público quanto ao profissional da
engenharia, este encontra-se estreitamente ligado à cargos de gerência e chefia de
atividades técnicas em função do mesmo ser detentor de competências científicas e
tecnológicas.
A sétima questão solicitou o tempo de permanência no atual cargo. A partir do
Gráfico 7, pode-se verificar que 60% dos entrevistados estão em seu atual cargo de
1 a 5 anos, 25% de 6 a 10 anos e 15% de 11 a 15 anos.
Gráfico 7 – Tempo de permanência dos egressos no atual cargo
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Dessa forma pode-se inferir que os profissionais entrevistados estão em seu
atual cargo a um tempo considerável.
A oitava questão direcionava-se para a indicação do grau de satisfação com a
atual atividade profissional. Conforme a Gráfico 8, observa-se que 70% dos
entrevistados estão muito satisfeitos, 25% satisfeitos e somente 5% mais ou menos
satisfeitos.
Assim, pode-se viasualizar que a maioria dos Engenheiros de Produção
entrevistados está muito satisfeito com sua profissão.
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Gráfico 8 – Grau de satisfação dos egressos com a sua atividade profissional atual
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Na décima questão buscou-se obter diferentes informações. A primeira delas
diz respeito ao campo de atuação nas diferentes áreas praticadas pelo Engenheiro
de Produção. O entrevistado indicou o seu grau de atuação em cada atividade
listada, conforme exposto no Gráfico 9.
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Gráfico 9 – Grau de desempenho dos egressos na atividade
Fonte: Elaborado pela autora, 2014. (Continua...)
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Gráfico 9 – Grau de desempenho dos egressos na atividade
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
(Conclusão)
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Quadro 14 – Grau de desempenho dos egressos na atividade
ATIVIDADE DESEMPENHO ATIVIDADE DESEMPENHO
Gerencia sistemas de
produção e operação
Poucas vezes
35% Planeja e Projeta o produto Nunca 40%
Planeja, programa e
controla a produção
Muitas vezes
40%
Gerencia desempenho
organizacional Sempre 30%
Gerencia a manutenção Nunca 30% Gerencia informações Muitas vezes
45%
Organiza projetos de
fabrica e instalações
Poucas vezes
40% Gerencia inovações
Muitas vezes
35%
Analisa procedimentos
métodos e sequência
Muitas vezes
45% Gerencia tecnologia Nunca 30%
Gerencia a cadeia de
suprimentos
Poucas vezes
30% Gerencia conhecimentos
Muitas vezes
45%
Gerencia estoques Muitas vezes
35% Gerencia riscos
Muitas vezes
30%
Projeta e analisa sistemas
logísticos
Poucas vezes
30% Gerencia investimentos
Poucas vezes
30%
Realiza programação
matemática
Poucas vezes
30% Projeta ergonomia Nunca 30%
Analisa demanda Sempre 30%
Projeta sistemas de gestão e
higiene e segurança do
trabalho
Poucas vezes
30% e Nunca
30%
Coordena gestão de
sistemas de qualidade
Muitas vezes
30%
Gerencia riscos de acidente
no trabalho
Muitas vezes
25%
Planeja e controla a
qualidade
Muitas vezes
40% Realiza gestão ambiental Nunca 35%
Normatiza, audita e
certifica qualidade Nunca 35%
Atua na gestão de
responsabilidade social
Raramente
35%
Projeta a confiabilidade de
processos produtivos
Raramente
30%
Gerencia recursos naturais,
energéticos e resíduos Nunca 30%
Gerencia o
desenvolvimento de
produtos
Nunca 40%
Gerencia e avalia os
sistemas educacionais de
cursos de Engenharia de
Produção
Nunca 40%
Participa dos processos
de desenvolvimento de
produtos
Nunca 30%
Estuda formação,
desenvolvimento e ética do
Engenheiro de Produção
Nunca 35%
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Dessa forma pode-se inferir, por um lado, que as atividades mais
desenvolvidas pelos profissionais entrevistados são: analisar procedimentos,
métodos e sequências e gerenciar informações e conhecimento. Por outro lado, que
as atividades menos desempenhadas são: gerenciar o desenvolvimento de
produtos, planejar e projetar o produto e gerir e avaliar os sistemas educacionais de
cursos de Engenharia de Produção. Ou seja, os Engenheiros de Produção
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entrevistados estão mais relacionados com a parte de gerenciamento de equipes do
que com o ensino e a parte produção de produtos.
As afirmações acima apresentadas corroboram o que Cunha (2004) enfatiza.
Para este autor, a engenharia possui conhecimentos suficientes para realizar as
atividades supracitadas, contudo estas precisam ser exercidas de forma integrada,
ponderando de que forma cada uma delas ajusta-se dentro do modelo que compõe
o sistema produtivo.
Ainda na décima questão, verificou-se qual a importância dada pelo
entrevistado em relação aos conhecimentos básicos estipulados pelas diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de Produção. O
Gráfico 10 apresenta os resultados obtidos.
Gráfico 10 – Pontuação dos conhecimentos básicos conforme a opinião dos
egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Os resultados do Gráfico 10 convergem para o exposto por Bazzo e Pereira
(2008). Estes observam que um profissional eficiente não só é aquele que sabe
utilizar os seus conhecimentos e raciocínio, mas também o indivíduo que sabe se
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expressar, comunicando com eficácia as ideias e os resultados de seu trabalho.
Aos entrevistados, na décima questão, também foi solicitado que pontuassem
os conhecimentos específicos, estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Engenharia de Produção, conforme a experiência no
setor atuante. O Gráfico 11 apresenta os resultados obtidos.
No bloco dos conhecimentos específicos, a gerência da produção obteve
maior grau de importância. Esta observação certifica o que Bazzo e Pereira (2008)
apontam sobre as especificidades da profissão. De um modo geral, um Engenheiro
de Produção se dedica à gerência dos processamentos de uma empresa e de tudo o
que o cerca.
Gráfico 11 – Pontuação dos conhecimentos específicos conforme a opinião dos
egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Ainda, foi solicitado que pontuassem as habilidades, estabelecidas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de
Produção, conforme a experiência no setor atuante. O Gráfico 12 apresenta os
resultados obtidos.
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Gráfico 12 – Pontuação das habilidades conforme a opinião dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
No bloco das habilidades, o trabalho em equipe obteve maior grau de
importância. Esta observação converge para o exposto por Moraes (1999), o qual
observa que o mercado busca por profissionais que sabem viver e conviver. O
engenheiro deve ser um indivíduo capaz de conviver com as mudanças e de
envolver a sua equipe.
Ainda, analisando o mesmo bloco, percebe-se uma elevada importância
atribuída à habilidade de resolução de problemas. A tese de Timm (2005) corrobora
com essa ideia, pois a autora menciona que o engenheiro, antes de tudo, é um
resolvedor de problemas. Este profissional cria artefatos e os tranforma com a
finalidade se solucionar algo.
Além disso, a questão dez foi direcionada às competências definidas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de
Produção. O Gráfico 13 apresenta os resultados obtidos.
No bloco de competências, os itens avaliar e utilizar os recursos, melhorar
processos e utilizar indicadores de desempenho foram considerados os mais
importantes. Tal observação converge para o exposto por Bazzo e Pereira (2008).
Os autores observam que faz parte do conjunto das principais atribuições do
Engenheiro de Produção gerenciar recursos, elevar a produtividade da empresa e
aperfeiçoar o relacionamento entre homem e máquina.
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Gráfico 13 – Pontuação das competências conforme a opinião dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Por fim, na décima questão foi solicitado ao respondente que pontuasse as
atitudes definidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Engenharia de Produção. O Gráfico 14 apresenta os resultados obtidos.
Gráfico 14 – Pontuação das atitudes conforme a opinião dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Dessa forma, verifica-se que a maior parte dos Engenheiros de Produção
entrevistados considera as seguintes atitudes como as mais importante: postura,
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ética, pessoal e diálogo.
Ainda, a ABEPRO define dez áreas de atuação do Engenheiro de Produção.
Ao entrevistado, formado na Univates em Engenharia de Produção, foi solicitado
indicar as áreas que a instituição pudesse melhorar o ensino e qual a sugestão para
esse processo. Como resultado teve-se que, a maior parte dos entrevistados, 25%,
optou por indicar a Engenharia de Operações e Processos da Produção, para
sugerir melhorias. Este e os demais resultados estão apresentados no Gráfico 15 e
no Quadro 15, a seguir.
Gráfico 15 – Áreas de atuação do Engenheiro de Produção
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Quadro 15 – Áreas de atuação do Engenheiro de Produção
Área de Atuação Porcentagem
da área a melhorar
Sugestão
Engenharia de Operações e Processos da
Produção
25%
Qualificação/experiência dos professores;
Tratar os assuntos como: PCP e Gerência da Produção, com mais ênfase;
Mais horas aula com técnicas de gestão de produção (lean);
Parceria com empresas para estudos práticos;
Mostrar na prática como os Engenheiros de Produção lidam com seus problemas. Levando aos alunos exemplos reais em sala de aula, por meio de palestras dos profissionais que fazem parte dessa área;
Criação de uma disciplina que aborde o tema referente ao projeto de uma fábrica. Uma disciplina predominantemente prática, na qual os estudantes aplicariam os conhecimentos obtidos em pesquisa operacional, layout, tempos e movimentos, processos, etc.
Engenharia da Qualidade
17%
Uso prático das ferramentas da qualidade e ISOS;
Maior aprofundamento dos conceitos e técnicas de simulação de situação problema que introduzem melhorias em processos;
(Continua...)
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Aprimorar a parte da estatística;
Estudo aprofundado e aplicação de programas e ferramentas de seis sigma, Engenharia de Confiabilidade, tendo em vista a sua importância no desenvolvimento de produtos e na gestão e manutenção. Além da utilização softwares para a análise dos dados gerados, tais como: Minitab, R, Action, CEP, etc.
Engenharia de Produto
17%
Diversificar os métodos de desenvolvimento de produto e serviços;
Focar em gestão de produto para a inovação;
Aperfeiçoar os ensinamentos de CAD/CAM;
Elaborar competições interna com a finalidade de melhorar produtos e a criação de produtos inovadores;
Utilização do QFD para identificação das necessidades dos consumidores e projeção do produto e do processo para atendimento dessas.
Logística 13%
Aperfeiçoamento da didática;
Focar na prática e utilizar a projeção de um sistema de distribuição, por meio das técnicas de pesquisa operacional.
Engenharia Econômica
8% Avaliação dos cenários econômicos;
Aprimorar estudos acerca de Viabilidade Técnica Econômico.
Engenharia Organizacional
8%
Parceria com empresas para estudos práticos;
Tratar de forma integrada: planejamento estratégico, gestão dos processos e sistemas de avaliação e medição de desempenho.
Engenharia do Trabalho
4% Otimizar disciplinas de RH, Segurança do Trabalho e
Ergonomia.
Pesquisa Operacional
4% Inserir mais softwares, com prática da aplicação.
Planejamento da Sustentabilidade
4% Assunto atual que deve ser ministrado juntamente com
as demais disciplinas do curso.
Educação em Engenharia de
Produção 0% -
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
A décima primeira questão verificou quais as três maiores necessidades de
atualização do profissional. Como resultado, percebe-se uma tendência para o
aprofundamento da prática de processos e produtos (27%), a capacitação em novas
tecnologias industriais (27%) e para o aperfeiçoamento na área comportamental.
Estes dados podem ser verificados no Gráfico 16.
Assim, é possível observar que sob o ponto de vista dos Engenheiros de
Produção entrevistados, há uma necessidade de atualização no aprofundamento da
prática de processos e produtos e na capacitação em novas tecnologias industriais.
(Conclusão)
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Gráfico 16 – Necessidades de atualização dos egressos
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
A décima segunda questão solicitou ao respondente classificar a formação
universitária dos egressos em Engenharia de Produção da Univates. Nos resultados,
entre as cinco opções somente três foram escolhidas. Aquela de maior percentual
de escolha foi: atualizada e compatível com as exigências do mercado (70%),
depois, parcialmente atualizada e compatível com as exigências do mercado (20%)
e por fim, dinâmica, à frente e compatível com as futuras exigências previstas para o
mercado (10%).
Conforme o Gráfico 17 é possível visualizar que, parte considerável, dos
Engenheiros de Produção entrevistados, considera a sua profissão atualizada e
compatível com as exigências do mercado.
Gráfico 17 – Formação universitária do Engenheiro de Produção
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
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A questão décima terceira era aberta, dissertativa, direcionou-se para os
maiores problemas encontrados no cotidiano. Como resultado, obtiveram-se as
atividades aleatoriamente listadas a seguir:
- A prática se opõe à teoria;
- Gerenciamento pessoal e de equipes multifuncional;
- Cultura organizacional;
- Comunicação;
- Concorrência;
- Falta de mão-de-obra especializada;
- Falta de conhecimento técnico;
- Falta de reconhecimento da profissão e a plena utilização do conhecimento
para a contribuição à melhoria de processos, produtos e serviços;
- Gestão de recursos energéticos;
- Gestão de indicadores de produção.
De maneira geral, observa-se que os maiores problemas que ocorrem no
cotidiano do profissional entrevistado dizem respeito à comunicação, ao
gerenciamento pessoal e de equipes e às ferramentas técnicas.
A décima quarta e última questão desse questionário verificou a forma que o
Engenheiro utilizava para lidar com os problemas do cotidiano. Como resultado,
obtiveram-se as atividades aleatoriamente listadas a seguir:
- Diálogo;
- Planejamento;
- Plano de ação;
- Feedback e Brainstorming;
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- Leitura de artigos científicos;
- Auxílio das demais áreas da empresa;
- Realização de cursos paralelos;
- Consultar rede de relacionamentos;
- Utilizando mecanismos e ferramentas estudadas, adequadas ao caso;
- Experiência.
Comumente o profissional resolve os seus problemas de maneiras diversas,
utilizando de métodos de gerenciamento assimilados durante a formação, bem como
a experiência e o auxílio dos demais setores da empresa.
Sintetizando, o perfil do egresso em Engenharia de Produção da Univates é:
um jovem que atua em sua empresa a um bom tempo e está satisfeito com a
profissão; necessita de comunicação oral e escrita para desempenhar seu papel de
gerência de pessoas e da produção, além do raciocínio lógico; trabalha pouco com
ensino e desenvolvimento de produto; lida com informações, solução de problemas
e trabalho em equipe, característica moderna visualizada neste profissional.
5.2 Análise dos questionários dos empresários
A primeira questão do questionário aplicado aos empresários do Vale do
Taquari identificou o sexo do respondente. Como resultado obteve-se que 95%
pertenciam ao sexo masculino e somente 5% ao sexo feminino, conforme apresenta
o Gráfico 18.
Pode-se inferir que os empresários entrevistados são predominantemente do
sexo masculino.
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Gráfico 18 – Sexo dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
A segunda questão solicitou ao empresário do Vale do Taquari o
preenchimento de sua idade. Como resultado obteve-se uma variância de idade
entre 25 e 55 anos, sendo que a maioria, 80%, encontra-se entre 25 e 45 anos,
conforme o Gráfico 19.
Gráfico 19 – Idade dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Na terceira questão foi solicitado aos empresários que informassem a respeito
de sua formação. Como resultado pôde-se observar, conforme o Gráfico 20, que
70% possui um curso superior completo em: Engenharia, Administração ou
Contabilidade. No entanto, 20% dos entrevistados cursou pós-graduação e 5%
mestrado, enquanto que 5% ainda não finalizaram o curso de graduação.
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Gráfico 20 – Formação dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Dessa forma é possível visualizar que 95% dos empresários entrevistados
possuem graduação.
A quarta questão direcionou-se ao ano de formação do empresário. Como
resultado, obteve-se que a maioria, 40%, dos empresários formou-se entre 2006 e
2010, conforme o Gráfico 21.
Gráfico 21 – Ano de formação dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
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Portanto, pode-se perceber que este profissional está formado há um tempo
considerável.
O Gráfico 22 apresenta as informações da quinta questão acerca do tempo de
serviço na empresa em que o empresário atua. Percebe-se que 35% dos
respondentes estão atuando na empresa de 0 a 8 anos, 30% de 9 a 16 anos, 20%
de 17 a 24 anos e 15% de 25 a 32 anos.
Gráfico 22 – Tempo de serviço dos empresários na empresa atual
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Verifica-se assim que os entrevistados possuem um elevado tempo de serviço
na empresa em que atuam e, portanto, uma experiência muito significativa.
A sexta questão verificou o cargo/função exercido. Pode-se visualizar que
55% dos entrevistados exercem cargo de gerência e 30% de supervisão. A
modalidade, outro, escolhida por 5%, diz respeito à função de comprador. Além
disso, 5% acupam o cargo de diretor e outros 5% de analista, como pode-se verificar
no Gráfico 23.
Dessa forma, pode-se inferir que a grande maioria dos empresários
entrevistados, do Vale do Taquari, está ocupando cargo de gerência.
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Gráfico 23 – Cargo/função atual dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
A sétima questão solicitou o tempo de permanência no atual cargo. A partir do
Gráfico 24, pode-se verificar que 50% dos entrevistados estão em seu atual cargo
de 1 a 6 anos, 35% de 7 a 12 anos e 15% de 13 a 18 anos.
Gráfico 24 – Tempo de permanência no atual cargo dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Assim, pode-se visualizar que os empresários entrevistados estão em seu
atual cargo a um longo tempo.
Na oitava questão buscou-se obter diferentes informações. A primeira delas
diz respeito à importância dada pelo empresário em relação aos conhecimentos
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básicos estipulados pelas diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Engenharia de Produção. O Gráfico 25 apresenta os resultados obtidos.
Gráfico 25 – Pontuação dos conhecimentos básicos conforme a opinião dos
empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Os resultados do Gráfico 25 convergem para o exposto por Bazzo e Pereira
(2008). Estes observam que um profissional eficiente não só é aquele que sabe
utilizar os seus conhecimentos e raciocínio, mas também o indivíduo que sabe se
expressar, comunicando com eficácia as ideias e os resultados de seu trabalho.
Aos empresários, na oitava questão, também foi solicitado que pontuassem
os conhecimentos específicos, estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Engenharia de Produção. O Gráfico 26 apresenta os
resultados obtidos.
Assim, como os egressos, os profissionais assinalaram como o conhecimento
específico mais importante a gerência da produção.
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Gráfico 26 – Pontuação dos conhecimentos específicos conforme a opinião dos
empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Ainda, foi solicitado aos empresários que pontuassem as habilidades,
estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia de Produção. O Gráfico 27 apresenta os resultados obtidos.
Gráfico 27 – Pontuação das habilidades conforme a opinião dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
No bloco das habilidades, a identificação e a resolução de problemas
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receberam maior grau de importância. A observação converge para o exposto por
Bazzo e Pereira (2008), os quais apontam que o trabalho do engenheiro é
fundamentalmente resolver problemas. Neste caso, se o profissional souber
interpretar de maneira apropriada os dados, enquadrá-los na teoria, aplicando
técnicas, saberá solucionar os problemas de forma adequada.
Além disso, a questão oito foi direcionada às competências definidas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de
Produção. O Gráfico 28 apresenta os resultados obtidos.
Gráfico 28 – Pontuação das competências conforme a opinião dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
No bloco das competências é possível verificar a igualdade entre as respostas
dos egressos e os empresários, pois ambos apontam para a utilização de
indicadores de desempenho e o melhoramento em processos, como as
competências mais importantes.
Por fim, na oitava questão foi solicitado ao empresário que pontuasse as
atitudes definidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Engenharia de Produção. O Gráfico 29 apresenta os resultados obtidos.
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Gráfico 29 – Pontuação das atitudes conforme a opinião dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Pode-se visualizar que 100% dos empresários entrevistados consideram a
atitude de postura e ética profissional a mais importante. Este resultado converge
para o exposto por Bazzo e Pereira (2008). Os autores observam que o profissional
da engenharia é capaz de modificar o ambiente no qual vive de diferentes maneiras,
e, por isso, estar constantemente preocupado em adotar soluções apropriadas, a
partir de uma postura coerente e racional com atitudes éticas.
A nona questão verificou quais as três maiores necessidades de atualização
do Engenheiro de Produção do ponto de vista do empresário. Como resultado,
percebe-se uma tendência para o aprofundamento da prática de processos e
produtos (25%). No item outro, que obteve 10% das escolhas, a opção selecionada
foi: aprofundamento em desenvolvimento de produtos e processos. Este dado e os
demais podem ser verificados no Gráfico 30.
Dessa forma, a maior necessidade de atualização do Engenheiro de
Produção, do ponto de vista do empresário, é o aprofundamento prático de
processos e produtos.
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Gráfico 30 – Necessidades de atualização dos empresários
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
A décima questão solicitou ao empresário classificar a formação universitária
dos egressos em Engenheiro de Produção. Nos resultados, entre as cinco opções
somente quatro foram escolhidas. Aquela de maior percentual de escolha foi:
atualizada e compatível com as exigências do mercado (35%), depois, parcialmente
atualizada e compatível com as exigências do mercado (30%) e, dinâmica, à frente e
compatível com as futuras exigências previstas para o mercado (20%), por fim, fraca
e desatualizada atendendo parcialmente as exigências do mercado (15%).
Gráfico 31 – Formação universitária do Engenheiro de Produção
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Assim, pode-se perceber que os empresários classificam a formação
universitária dos Engenheiros de Produção, como: atualizada e compatível com as
exigências do mercado.
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Na questão décima primeira, buscou-se saber se o profissional da Engenharia
de Produção estava atendendo as necessidades da empresa pertencente ao
empresário. Como resultado observa-se que 55% dos entrevistados têm as
necessidades de sua empresa muitas vezes atendidas pelo Engenheiro de
Produção, 15% sempre, 15% poucas vezes e 15% raramente. O Gráfico 32
apresenta os resultados obtidos.
Gráfico 32 – Atendimento do Engenheiro de Produção às necessidades da empresa
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Pode-se visualizar que o Engenheiro de Produção tem atendido às
necessidades das empresas muitas vezes.
A questão décima segunda era aberta, dissertativa, solicitou ao empresário,
sugestões para qualificar ainda mais os profissionais da área de Engenharia de
Produção. Como resultado, obtiveram-se os itens aleatoriamente listados a seguir:
- Proporcionar mais experiências práticas;
- Desenvolver mais palestras técnicas com profissionais técnicos;
- Pesquisa de novas tecnologias;
- Desenvolvimento do aperfeiçoamento comportamental e financeiro;
- Maior integração entre empresa e instituição, de forma que o aluno possa
aplicar as ferramentas estudadas;
- Focar a teoria em ferramentas práticas de processos e produtos;
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- Criar e desenvolver a cultura de inovação nos estudantes.
De maneira geral, observa-se que as principais sugestões foram: aumentar o
nível de relacionamento entre aluno e empresa - para se ter um maior
desenvolvimento das ferramentas práticas - e aperfeiçoar o ensino em relação à
cultura comportamental, às ações financeiras e às novas tecnologias.
Sintetizando, o perfil do Engenheiro de Produção apreciado pelos
empresários da região do Vale do Taquari é: um profissional com conhecimentos em
matemática, expressão oral e escrita para desenvolver seu conhecimento específico
de gerência da produção. Ser capaz de identificar e solucionar problemas a partir da
utilização de indicadores de desempenho e a melhora de produtos e sistemas, de
forma ética e profissional.
Além disso, pode-se inferir que o profissional da Engenharia da Produção
está atendendo às necessidades das empresas, muitas vezes, e possui uma
formação atualizada e compatível com as exigências do mercado, contudo,
necessita de atualização no que diz respeito ao aprofundamento da prática de
processos e produtos.
5.3 Análise do comparativo entre os resultados dos questionários aplicados
aos engenheiros e aos empresários do Vale do Taquari
Neste item estão colocados lado a lado os resultados oriundos das entrevistas
realizadas com egressos do curso de engenharia da Univates e com os empresários
do Vale do Taquari possíveis de observar nos Quadros 16, 17, 18 e 19.
Percebe-se no Quadro 16 a semelhança entre a importância dada aos
profissionais em relação aos conhecimentos de expressão oral e escrita,
matemática, estatística e informática. Quanto aos materiais e química têm-se a
maior diferença entre os resultados. Já em relação aos conhecimentos menos
importantes, nota-se a conformidade entre os resultados de eletricidade e direito.
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Quadro 16 – Conhecimentos básicos do Engenheiro de Produção
Conhecimentos básicos
Egresso em Engenharia de Produção Empresário do Vale do Taquari
Conhecimento Básico Pontuação Conhecimento Básico Pontuação
Expressão Oral 75% Matemática 65%
Matemática 70% Expressão Oral 55%
Expressão Escrita 70% Expressão Escrita 50%
Estatística 55% Estatística 40%
Informática 50% Informática 40%
Técnica 50% Finanças 35%
Física 35% Materiais 35%
Finanças 35% Economia 30%
Economia 25% Técnica 25%
Gestão Ambiental 20% Física 25%
Desenho Técnico 15% Gestão Ambiental 25%
Direito 15% Resistência dos Materiais 25%
Eletricidade 10% Química 25%
Resistência dos Materiais 10% Desenho Técnico 20%
Materiais 10% Eletricidade 15%
Química 5% Direito 10%
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
O Quadro 17 apresenta a correspondência entre os resultados sobre os
conhecimentos específicos, visto que os considerados como os mais importantes
foram: gerência da produção, qualidade, estratégia e organizações e gestão
econômica, por ambos os grupos questionados.
Quadro 17 – Conhecimentos específicos do Engenheiro de Prdução
Conhecimentos específicos
Egresso em Engenharia de Produção Empresário do Vale do Taquari
Conhecimento Específico Pontuação Conhecimento específico Pontuação
Gerência da Produção 65% Gerência da Produção 100%
Qualidade 55% Qualidade 55%
Estratégia e Organizações 55% Estratégia e Organizações 45%
Gestão Econômica 40% Gestão Econômica 40%
Ergonomia e Segurança 40% Gestão da Tecnologia 40%
Pesquisa Operacional 40% Ergonomia e Segurança 35%
Gestão da Tecnologia 40% Engenharia do Produto 35%
Engenharia do Produto 35% Gestão Ambiental 35%
Sistemas de Informação 35% Pesquisa Operacional 30%
Gestão Ambiental 35% Sistemas de Informação 25%
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
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Ademais, pequenos contrastes podem ser observados entre os resultados de
pesquisa operacional e sistemas de informação.
O Quadro 18 demonstra a paridade entre os resultados das habilidades
consideradas como as mais importantes em relação ao trabalho em equipe,
identificação e resolução dos problemas e iniciativa.
Quadro 18 - Habilidades do Engenheiro de Produção
Habilidades
Egresso em Engenharia de Produção Empresário do Vale do Taquari
Habilidades Pontuação Habilidades Pontuação
Trabalho em equipe 80% Identificação de problemas 100%
Resolução de problemas 75% Resolução de problemas 75%
Identificação de problemas 70% Iniciativa 70%
Iniciativa 65% Trabalho em equipe 60%
Visão crítica e ordem de grandeza
65% Comunicação Oral 60%
Comunicação Oral 60% Pensamento sistêmico 60%
Pensamento sistêmico 60% Visão crítica e ordem de
grandeza 40%
Comunicação Escrita 50% Comunicação Escrita 40%
Leitura e Interpretação 45% Leitura e Interpretação 40%
Empreendedor 40% Empreendedor 25%
Domínio de técnicas computacionais
35% Língua estrangeira 15%
Língua estrangeira 35% Domínio de técnicas
computacionais 10%
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Porém, nota-se uma desigualdade entre visão crítica e ordem de grandeza e
empreendedor, sendo as duas mais conceituadas pelos Engenheiros do que pelos
Empresários.
O Quadro 19 apresenta a aproximação entre os resultados tidos com as
competências mais importantes, sendo elas, utilizar indicadores de desempenho e
melhorar processos. Todavia percebe-se uma divergência entre diversos resultados.
Itens como: avaliar e utilizar recursos, avaliar os avanços tecnológicos, entender a
interação entre sistemas, gerenciar o fluxo da informação, dominar matemática e
estatística e prever evolução de cenários são mais conceituados pelos Engenheiros.
Enquanto que, itens como: melhorar sistemas, prever e analisar demandas,
melhorar produtos, analisar viabilidade financeira e projetar e implementar produtos
são melhor avaliados pelos empresários.
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Quadro 19 – Competências do Engenheiro de Produção
Competências
Egresso em Engenharia de Produção Empresário do Vale do Taquari
Competências Pontuação Competências Pontuação
Avaliar e utilizar os recursos 65% Utilizar indicadores de
desempenho 70%
Melhorar processos 65% Melhorar processos 65%
Utilizar indicadores de desempenho
65% Melhorar sistemas 60%
Projetar e implementar processos
55% Prever e analisar demandas 50%
Avaliar os avanços tecnológicos 55% Melhorar produtos 50%
Entender a interação entre sistemas
55% Projetar e implementar
processos 45%
Melhorar sistemas 50% Analisar viabilidade financeira 45%
Gerenciar o fluxo da informação 50% Avaliar e utilizar os recursos 40%
Analisar viabilidade econômica 50% Analisar viabilidade econômica 40%
Dominar matemática e estatística 45% Projetar e implementar produtos 40%
Prever evolução de cenários 45% Avaliar os avanços tecnológicos 35%
Analisar viabilidade financeira 45% Gerenciar o fluxo da informação 35%
Prever e analisar demandas 40% Utilizar conhecimento técnico 35%
Utilizar conhecimento técnico 40% Entender a interação entre
sistemas 30%
Projetar e implementar sistemas 35% Selecionar conhecimento técnico 30%
Projetar e implementar produtos 35% Dominar matemática e
estatística 25%
Melhorar produtos 35% Prever evolução de cenários 25%
Selecionar conhecimento técnico 30% Projetar e implementar sistemas 15%
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
A aproximação entre os resultados dos Quadros 16, 17, 18 e 19 leva à
observação de que o perfil do egresso em Engenharia de Produção está em
consonância com as necessidades apontadas pelos empresários do Vale do
Taquari.
5.4 Análise da verificação dos laboratórios da instituição Univates
O Quadro 20 apresenta os laboratórios para núcleos de conteúdos básicos de
Engenharia de Produção, já descritos no referencial teórico, a este foram
adicionados os laboratórios que a instituição possui para a realização das práticas.
Estes laboratórios já foram descritos anteriormente no item 4.3.
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Quadro 20 – Laboratórios para núcleos de conteúdos básicos disponíveis na
Univates
Laboratórios para núcleos de conteúdos básicos Laboratório na
Univates
Física
Práticas relacionadas aos conteúdos de sistemas de medição, cinemática, dinâmica, gravitação, eletrostática, eletromagnetismo, eletrodinâmica, óptica, ondas, termodinâmica.
Física I e II; Física Avançada; Sala de apoio para laboratórios de Física.
Química
Práticas relacionadas aos conteúdos de propriedades da matéria, soluções, ligações químicas, físico-químicas, reações químicas, eletroquímica, equilíbrio químico, estequiometria.
Química Geral e Inorgânica
Informática
Práticas relacionadas à estruturação de algoritmos, lógica e linguagens de programação, editoração de texto, planilhas, banco de dados, gráficos e apresentações.
Informática; Sala de tecnologia multidisciplinar.
Expressão Gráfica
Práticas relacionadas com desenho à mão-livre, desenho geométrico, geometria descritiva e desenho técnico com a utilização de instrumentos de uso manual e computacional.
Desenvolvimento de produto; Ateliers de desenho e projeto.
Ciência e tecnologia dos
Materiais
Práticas relacionadas com as propriedades dos materiais, ensaios destrutivos e não-destrutivos de materiais, micrografia e macrografia.
Ensaios Mecânicos e Metrologia.
Cálculo Numérico
Práticas relacionadas à estruturação e implementação de algoritmos, em linguagem de programação, para a solução numérica de problemas de engenharia.
Informática
Fenômenos de transporte
Práticas relacionadas com a mecânica dos fluidos, e transferência de calor e massa que permitam compreender os fenômenos naturais subjacentes aos princípios de funcionamento dos objetos de engenharia.
Hidrologia e Mecânicas dos Fluidos.
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
Dessa forma, pode-se observar que a Universidade está atendendo a todos
os conteúdos propostos, com ao menos um laboratório disponível em cada núcleo
para desenvolver as atividades práticas.
O Quadro 21 apresenta os núcleos de conteúdos profissionalizantes para a
Engenharia de Produção, já descritos no referencial teórico, a este foram
adicionados os laboratórios que a instituição possui para a realização prática dos
conteúdos. Estes laboratórios já foram descritos anteriormente no item 4.3.
Portanto, a partir do Quadro 21, é possível verificar que a instituição possui
laboratórios de acordo para a prática das atividades referentes aos conteúdos
profissionalizantes do curso de Engenharia de Produção.
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Quadro 21 – Laboratórios na Univates para conteúdos profissionalizantes
Núcleo de conteúdos profissionalizantes Laboratório na Univates
Processos de produção
discretos e contínuos
- Práticas relacionadas com processos de transformação e automação da manufatura. - Processos de Natureza Mecânica: fabricação de componentes mecânicos, como: fundição, conformação, e usinagem. - Junção de componentes mecânicos: montagens e junção permanente. - Processos de natureza químicos: sistemas térmicos; agitação e mistura de fluidos e sólidos; separação e redução de tamanhos sólidos; separação de sistemas particulados; troca térmica entre fluidos. - Automação dos processos industriais: instrumentação e controle (monitoramento dos processos: pressão, temperatura e vazão); Equipamentos automatizados (robótica, fabricação e montagem; transporte, manipulação e armazém).
Processos de Fabricação e Soldagem; Usinagem e CNC; Ensaios Mecânicos e Metrologia; Manutenção Automotiva; Hidrologia e Mecânica dos Fluidos.
Eletrotécnica
Práticas relacionadas a circuitos elétricos de potência, máquinas elétricas, transformadores, dispositivos eletrônicos de proteção, eletrônica de potência.
Eletricidade
Metrologia Práticas relacionadas com a mensuração, a coleta e o tratamento de valores referentes às grandezas físicas.
Ensaios Mecânicos e Metrologia
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
O Quadro 22 apresenta os conteúdos específicos para a Engenharia de
Produção, já descritos no referencial teórico, a estes foram adicionados os softwares
disponíveis para a realização prática dos conteúdos na instituição. Estes softwares
já foram mencionados anteriormente no item 4.3.
Quadro 22 – Softwares disponíveis na Univates para conteúdos específicos
Núcleo de conteúdo específicos
Área Atividades Software disponível na Univates
Engenharia de Produção
Planejamento e Controle de Produção
Preactor
Pesquisa Operacional Lingo e Lindo
Logística ProModel/WBS
Projeto de fábrica Sketchup, AutoCAD
Processos de produção Preactor e ProModel
Controles estatísticos de processos
MatLab e R Matemática
Análise de investimentos Domínio Contábil, Microsoft Excel e Hábil Empresarial
Ergonomia Não encontrado
Processo de desenvolvimento de produto
3DS Max, Solid Edge ST5, Open Project, Sketchup, AutoCAD, Project Professional e Solid Works.
Manutenção Não encontrado
Fonte: Elaborado pela autora, 2014.
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Consequentemente é possível perceber que a instituição possui softwares
capacitados para o treinamento dos acadêmicos em Engenharia de Produção.
De maneira geral, pode-se inferir que laboratórios da Univates estão de
acordo com a recomendação dos órgãos fiscalizadores.
Além disso, indica-se a instalação de alguns softwares como: Minitab, Action,
CEP, os quais contribuem para o desenvolvimento das competências e
conhecimentos específicos do profissional em questão, sugeridos por meio dos
questionários aplicados aos Engenheiros de Produção. Assim como softwares
específicos para ergonomia e manutenção, já que estes não foram encontrados nos
laboratórios da instituição
Ademais, visto a estrutura disponível da academia, recomenda-se que os
laboratórios assim como os softwares sejam bem aproveitados pelos professores
nas mais diferentes disciplinas.
5.5 Análise da comparação do perfil do engenheiro obtido com o que consta
no PPC
Ao analisar os objetivos específicos e as competências que constam no
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção, abordados no referencial
teórico, percebe-se que o perfil do egresso que está sendo formado pela instituição
está em sintonia com o que consta no projeto.
Verifica-se a existência no PPC de resultados importantes obtidos nos
questionários como: o conhecimento básico da matemática e da expressão oral e
escrita; o conhecimento específico da gerência da produção e da qualidade; a
habilidade de resolver e identificar problemas e de trabalhar em equipe; as
competências de avaliar e utilizar recursos, utilizar indicadores de desempenho,
prever e analisar demandas, prever a evolução dos cenários, dominar matemática e
física e avaliar os avanços tecnológicos.
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Dessa forma, observa-se que todas as características tidas como as mais
importantes, entre outras, tanto aos Engenheiros quanto aos Empresários, foram
encontradas no PPC.
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6 CONCLUSÃO
Através do desenvolvimento deste trabalho os objetivos propostos foram
alcançados. Questionários foram elaborados e entregues aos egressos do curso de
Engenharia de Produção da Univates e aos empresários do Vale do Taquari. Além
disso, fez-se uma análise dos equipamentos e softwares disponíveis ao curso em
questão pela instituição. Ademais, o perfil do profissional abordado que consta do
projeto pedagógico do curso também foi avaliado.
Buscou-se na literatura características como habilidades, competências e
conhecimentos, entre outras, do Engenheiro de Produção, além da estrutura para a
prática dos conteúdos do curso, com o objetivo de embasar este trabalho.
Por meio dos questionários respondidos pelos Engenheiros de Produção
percebeu-se que este é um jovem que atua em sua empresa há um bom tempo,
ocupando, na maior parte das vezes, cargo de gerência ou supervisão e está
satisfeito com sua formação. Entre as melhorias sugeridas, a que mais se destacou
em relação aos conteúdos ministrados, foi a de Engenharia de Operação e
Processos de Produção. Parte significativa dos entrevistados possui formação
continuada, realizam atividades de gerência e análise de procedimentos, métodos e
sequenciamento, poucos trabalham com desenvolvimento de produto. Elencaram a
importância de conhecimentos como: expressão oral e escrita, matemática, gerência
da produção e qualidade, para a prática de suas atividades diárias. Já em relação às
habilidades consideram essências características como trabalho em equipe,
resolução e identificação de problemas. No caso das competências, a avaliação e
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utilização de recursos, de indicadores de desempenho e o melhoramento de
processos, foram os aspectos mais relevantes.
De maneira geral, observa-se que os maiores problemas que ocorrem no
cotidiano do engenheiro entrevistado dizem respeito à comunicação, ao
gerenciamento pessoal e de equipes e às ferramentas técnicas. Além disso,
consideram importantes atitudes éticas, estão abertos para mudanças e para a
participação dos demais integrantes da equipe.
Comumente o profissional da Engenharia resolve os seus problemas de
maneiras diversas, utilizando de métodos de gerenciamento assimilados durante a
formação, bem como a experiência e o auxílio dos demais setores da empresa. E,
mostra necessitar de aprofundamento prático de processos e produtos e
capacitação em novas tecnologias industriais.
Quanto às respostas obtidas com os questionários dos empresários do Vale
do Taquari é possível observar que há uma sintonia entre o perfil do Engenheiro de
Produção acima descrito e o que o empresário necessita do profissional em questão,
ou seja, o egresso da Univates está atendendo às necessidades do mercado quanto
à Engenharia de Produção. Verificam-se semelhanças em relação: às competências
no que diz respeito à melhoria de processos e a utilização de indicadores de
desempenho; às habilidades quando se fala em trabalho em equipe e solução e
identificação de problemas; aos conhecimentos específicos no que tange a gerência
da produção e a qualidade; aos conhecimentos básicos envolvendo matemática,
expressão oral e escrita, estatística e informática.
Em relação à análise dos laboratórios verificou-se que os mesmos encontram-
se conformes segundo os órgãos regulamentadores para as práticas dos conteúdos
básicos e profissionalizantes da Engenharia de Produção. Sobre as atividades
desenvolvidas nos laboratórios de informática com softwares distintos, a grande
parte dos conteúdos específicos de Engenharia de Produção está sendo atendida
pelos softwares específicos existentes. Todavia, para os não encontrados sugere-se
a instalação de: Engeman e Ergonolândia. Ademais, a implementação de softwares
como: Minitab, Action, CEP, são indicações dos egressos, pois contribuem para o
desenvolvimento das competências e conhecimentos específicos do profissional em
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questão.
Através do estudo das finalidades, objetivos e perfil do egresso que consta no
Projeto Pedagógico do Curso, comparado com o perfil do Engenheiro de Produção
obtido nos resultados dos questionários, nota-se que há consonância entre as
principais características de habilidades, competências e conhecimentos. A partir
disso, verifica-se a sintonia existente entre o perfil do egresso da Univates e o que
consta no PPC de Engenharia de Produção.
Pode-se inferir que este estudo torna-se importante sob dois pontos de vista.
Um deles é para os alunos iniciantes do curso, a fim de que estes possam ter o
conhecimento das exigências do mercado e das principais características do perfil
do Engenheiro de Produção. Por outro lado, este trabalho corrobora para que, não
somente os conteúdos das disciplinas, mas também os laboratórios e softwares
sejam direcionados à atual demanda de alinhar os conteúdos ministrados com as
conveniências mercadológicas.
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UNIVATES, 2014c.
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APÊNDICES
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APÊNDICE A - Questionário aplicado ao Engenheiro de Produção formado pelo
Centro Universitário UNIVATES
Centro Universitário UNIVATES
Questionário aplicado ao Engenheiro de Produção formado pelo Centro
Universitário UNIVATES, com o intuito de alcançar o objetivo proposto para esta
pesquisa que é a definição do perfil do Engenheiro de Produção do Vale do Taquari.
1. Sexo:
Masculino
Feminino 2. Idade:
______ Anos
3. Ano de conclusão do curso de Engenharia de Produção:
__________ 4. Caso tenha algum curso de Pós-graduação, especificar:
__________
5. Tempo de serviço na empresa na qual atua:
__________ 6. Especifique o cargo/função que ocupa atualmente:
Gerência
Supervisão
Superintendência
Chefia
Outro:_______
7. Tempo de permanência no atual cargo:
__________ 8. Indique o grau de satisfação com a atividade profissional atual:
Muito satisfeito
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Satisfeito
Mais ou menos satisfeito
Pouco satisfeito
Insatisfeito
9. A Comissão de Graduação da ABEPRO define um campo de atuação para as
diferentes áreas praticadas pelo Engenheiro de Produção, listadas no quadro a
seguir. Indique seu grau de desempenho nessas atividades. Caso alguma
atividade seja realizada frequentemente e não tenha sido mencionada,
especifique-a.
Sempre Muitas vezes Poucas vezes Raramente Nunca
5 4 3 2 1
ATIVIDADE PONTUAÇÃO
Gerencia sistemas de produção e operação
Planeja, programa e controla a produção
Gerencia a manutenção
Organiza projetos de fábrica e instalações (layout, arranjo físico e
organização)
Analisa procedimentos, métodos e sequência
Gerencia a cadeia de suprimentos
Gerencia estoques
Projeta e analisa sistemas logísticos
Realiza programação matemática (modela, simula, otimiza)
Analisa demanda
Coordena gestão de sistemas de qualidade
Planeja e controla a qualidade
Normatiza, audita e certifica qualidade
Projeta a confiabilidade de processos produtivos
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Gerencia o desenvolvimento de produtos
Participa dos processos de desenvolvimento de produtos
Planeja e projeta produto
Gerencia desempenho organizacional
Gerencia informações
Gerencia inovações
Gerencia tecnologia
Gerencia conhecimentos
Gerencia riscos
Gerencia investimentos
Projeta ergonomia
Projeta sistemas de gestão e higiene e segurança do trabalho
Gerencia riscos de acidentes do trabalho
Realiza a gestão ambiental
Atua na gestão de responsabilidade social
Gerencia os recursos naturais, energéticos e resíduos
Gerencia e avalia sistemas educacionais de cursos de Engenharia de
Produção
Estuda formação, desenvolvimento e ética do Engenheiro de Produção
10. As Diretrizes Curriculares nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de
Produção definem conhecimentos básicos e específicos, competências,
habilidades e atitudes para o profissional em questão. Os quadros a seguir
apresentam alguns itens selecionados para o eficaz desempenho de seu papel.
Levando em consideração sua experiência no setor que atua, coloque a
numeração correspondente a sua opinião no espaço específico.
Muito importante Importante Maios ou menos
importante
Pouco
importante Nada importante
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(Conclusão)
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CONHECIMENTOS BÁSICOS PONTUAÇÃO
Matemática
Física
Informática
Eletricidade
Química
Desenho técnico
Expressão Oral
Expressão escrita
Estatística
Resistência dos materiais
Materias
Economia
Finanças
Técnica
Direito
Sociologia
Gestão Ambiental
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PONTUAÇÃO
Gerência da produção
Qualidade
Gestão econômica
Ergonomia e segurança
Engenharia do produto
Pesquisa operacional
Estratégia e organizações
Gestão da tecnologia
Sistemas de informação
Gestão ambiental
AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES PONTUAÇÃO
Empreendedor
Iniciativa
Comunicação Oral
Comunicação Escrita
Leitura e interpretação
Visão critica e ordem de grandeza
Domínio de técnicas computacionais
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Língua estrangeira
Trabalho em equipe
Identificação de problemas
Resolução de problemas
Pensamento sistêmico
COMPETÊNCIAS PONTUAÇÃO
Avaliar e utilizar recursos
Dominar matemática e estatística
Projetar e implementar sistemas
Projetar e implementar processos
Projetar e implementar produtos
Melhorar sistemas
Melhorar processos
Melhorar produtos
Prever e analisar demandas
Selecionar conhecimento técnico
Utilizar conhecimento técnico
Prever evolução de cenários
Avaliar os avanços tecnológicos
Gerenciar fluxo da informação
Analisar viabilidade econômica
Analisar a viabilidade financeira
Utilizar indicadores de desempenho
Entender a interação entre sistemas
ATITUDES PONTUAÇÃO
Postura e ética profissional
Abertura para diálogo e para mudança
Estar sintonizado com os objetivos, políticas e
estratégias da empresa
Promover um clima institucional de segurança e
participação entre as pessoas
Interagir com o pessoal
Compromisso com o autogerenciamento da
formação contínua
Responsabilidade social e ambiental
(Conclusão)
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Ainda, a ABEPRO define 10 áreas de atuação do Engenheiro de Produção.
Em qual dessas áreas a Univates poderia melhorar o ensino? De que forma isso
poderia acontecer, qual a sua sugestão?
ÁREA DE ATUAÇÃO ÁREA A
MELHORAR SUGESTÃO DE MELHORIA
Engenharia de Operações e
Processos da produção
Logística
Pesquisa Operacional
Engenharia da Qualidade
Engenharia de Produto
Engenharia organizacional
Engenharia econômica
Engenharia do Trabalho
Planejamento da
Sustentabilidade
Educação em Engenharia de
Produção
11. Quais as suas 3 maiores necessidades de atualização profissional:
Maior embasamento teórico
Aprofundamento da prática de processos e produtos
Capacitação em novas tecnologias industriais
Conhecimentos relativos a organização do trabalho
Aprofundamento na área didático-pedagógico
Aperfeiçoamento na área comportamental
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Outros: Especifique: ________________________
12. Hoje, você entende a formação universitária dos Engenheiros de Produção
como:
Dinâmica, à frente e compatível com as futuras exigências previstas para o
mercado
Atualizada e compatível com as exigências do mercado
Parcialmente atualizada e compatível com as exigências do mercado
Fraca e desatualizada atendendo parcialmente as exigências do mercado
Muito fraca, não atende as necessidades do mercado
13. Quais são os maiores problemas enfrentados no cotidiano?
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14. Qual a sua forma de lidar com os problemas no cotidiano?
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APÊNDICE B - Questionário aplicado aos Empresários
Centro Universitário UNIVATES
Questionário aplicado ao Empresário, com o intuito de alcançar o objetivo
proposto para esta pesquisa que é a definição do perfil do Engenheiro de Produção
do Vale do Taquari.
1. Sexo:
Masculino
Feminino
2. Idade:
______ Anos
3. Formação:
_______________
4. Ano de formação:
____________
5. Tempo de serviço na empresa na qual atua:
__________
6. Especifique o cargo/função que ocupa atualmente:
Gerência
Supervisão
Superintendência
Chefia
Outro:_______
7. Tempo de permanência no atual cargo:
__________
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8. As Diretrizes Curriculares nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de
Produção definem conhecimentos básicos, competências, habilidades e atitudes
para o profissional em questão. Os quadros a seguir apresentam alguns itens
selecionados para o eficaz desempenho do papel deste profissional. Levando
em consideração sua experiência no setor que atua, coloque a numeração no
espaço correspondente a sua opinião.
Muito importante Importante Maios ou menos
importante
Pouco
importante
Nada
importante
5 4 3 2 1
CONHECIMENTOS BÁSICOS PONTUAÇÃO
Matemática
Física
Informática
Eletricidade
Química
Desenho técnico
Expressão Oral
Expressão escrita
Estatística
Resistência dos materiais
Materias
Economia
Finanças
Técnica
Direito
Sociologia
Gestão Ambiental
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PONTUAÇÃO
Gerencia da produção
Qualidade
Gestão econômica
Ergonomia e segurança
Engenharia do produto
Pesquisa operacional
(Continua...)
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Estratégia e organizações
Gestão da tecnologia
Sistemas de informação
Gestão ambiental
AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES PONTUAÇÃO
Empreendedor
Iniciativa
Comunicação Oral
Comunicação Escrita
Leitura e interpretação
Visão critica e ordem de grandeza
Domínio de técnicas computacionais
Língua estrangeira
Trabalho em equipe
Identificação de problemas
Resolução de problemas
Pensamento sistêmico
COMPETÊNCIAS PONTUAÇÃO
Avaliar e utilizar recursos
Dominar matemática e estatística
Projetar e implementar sistemas
Projetar e implementar processos
Projetar e implementar produtos
Melhorar sistemas
Melhorar processos
Melhorar produtos
Prever e analisar demandas
Selecionar conhecimento técnico
Utilizar conhecimento técnico
Prever evolução de cenários
Avaliar os avanços tecnológicos
Gerenciar fluxo da informação
Analisar viabilidade econômica
Analisar a viabilidade financeira
Utilizar indicadores de desempenho
Entender a interação entre sistemas
(Conclusão)
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ATITUDES PONTUAÇÃO
Postura e ética profissional
Abertura para diálogo e para mudança
Estar sintonizado com os objetivos,
políticas e estratégias da empresa
Promover um clima institucional de
segurança e participação entre as pessoas
Interagir com o pessoal
Compromisso com o autogerenciamento da
formação contínua
Responsabilidade social e ambiental
9. Quais são as 3 maiores necessidades de atualização profissional de Engenharia
de Produção, na sua opinião:
Maior embasamento teórico
Aprofundamento da prática de processos e produtos
Capacitação em novas tecnologias industriais
Conhecimentos relativos à organização do trabalho
Aprofundamento na área didático-pedagógico
Aperfeiçoamento na área comportamental
Outros: Especifique: ________________________
10. Hoje, você entende a formação universitária dos Engenheiros de Produção,
como:
Dinâmica, à frente e compatível com as futuras exigências previstas para o
mercado
Atualizada e compatível com as exigências do mercado
Parcialmente atualizada e compatível com as exigências do mercado
Fraca e desatualizada atendendo parcialmente as exigências do mercado
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Muito fraca, não atende as necessidades do mercado
11. Os profissionais da Engenharia de Produção têm atendido às necessidades de
sua empresa?
Sempre
Muitas vezes
Poucas vezes
Raramente
Nunca
12. Qual a sugestão que você daria a instituição de ensino para qualificar ainda mais
os profissionais da área da Engenharia de Produção?
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APÊNDICE C - Termo de Consentimento Livre Esclarecido
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
Com o intuito de alcançar o objetivo proposto para este projeto: “Definir o
perfil do Engenheiro de Produção do Vale do Taquari”, venho através deste
documento convidar-lhe a participar desta pesquisa que faz parte do trabalho de
conclusão do curso de Engenharia de Produção, tendo como Orientadora a
Professora Márcia Jussara Hepp Rehfeldt.
Deste modo, no caso de concordância em participar desta pesquisa, ficará
ciente de que a partir da presente data:
- Os direitos da entrevista gravada ou respondidas (questionários) realizada
pela pesquisadora, será utilizada integral ou parcialmente, sem restrições;
- Estará assegurado o anonimato nos resultados dos dados obtidos, sendo
que todos os registros ficarão de posse da pesquisadora por cinco anos e após esse
período serão extintos. Será garantido também;
- Receber a resposta e/ou esclarecimento de qualquer pergunta e dúvida a
respeito da pesquisa;
- Poderá retirar seu consentimento a qualquer momento, deixando de
participar do estudo, sem que isso traga qualquer tipo de prejuízo;
Assim, mediante termo de Consentimento Livre e Esclarecido, declaro que
autorizo minha participação nesta pesquisa, por estar esclarecida e não me oferecer
nem um risco de qualquer natureza. Declaro ainda, que as informações fornecidas
nesta pesquisa podem ser usadas e divulgadas no trabalho de conclusão de curso,
bem como nos meios científicos, publicações eletrônicas e apresentações
profissionais.
_____________________________________________ Participante da pesquisa
____________________________________________
Pesquisadora: Diéssy Kipper [email protected]
Lajeado (RS) __________ de _________________de 2014
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ANEXOS
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ANEXO A – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Física I
Quantidade Descrição
Equipamentos
2 Antenas parabólicas Bakof Sat
1 Barômetro Vernier
1 Retroprojetor TES 2020 BBG
Mobiliário
1 Armário para equipamento com porta de vidro
1 Bancada lateral 152 x 60 x 90 cm
55 Cadeira Cequipel aluno azul padrão
2 Condicionador de ar 30000 Btus “Springer”
1 Mesa de professor argila/grafite
12 Mesa hexagonal branca
1 Quadro laminado branco sala de aula
2 Ventilador de parede “Solaster Acapulco”
1 Vidro para porta do armário para equipamento
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO B - Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Física II
Quantidade Descrição
Equipamentos
1 Barômetro Vernier
1 Espelho antirreflexivo
1 Retroprojetor TES 2020 BBG
Mobiliário
1 Armário para equipamento com porta de vidro
1 Bancada lateral 152 x 60 x 90 cm
10 Cadeira Cequipel aluno azul bordado
50 Cadeira Cequipel aluno azul padrão
10 Mesa de estudo retangular branca
1 Mesa de professor argila sem gavetas
1 Quadro laminado branco sala de aula
1 Quadro reprodução de obra de arte
2 Ventilador de parede “Solaster Acapulco”
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO C – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Física Avançada
Quantidade Descrição
Equipamentos
1 Torneira metálica Meber para balcão
Mobiliário
1 Balcão com pia em inox azul/branca
23 Cadeira Cequipel aluno azul bordado
5 Cadeira Cequipel aluno azul padrão
1 Mesa de estudo estrutura ferro cinza
4 Mesa de estudo retangular branca
1 Mesa de professor argila sem gavetas
1 Pia em inox 120 cm para balcão
1 Quadro (reprodução de obra)
1 Quadro laminado branco sala de aula
1 Ventilador de parede “Solaster Acapulco”
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO D – Equipamentos e mobiliário da sala de apoio para Laboratórios de
Física
Quantidade Descrição
Equipamentos
1 Acessório para choque inelástico U40431
1 Adaptador/transformador 12V mod. ILA57V
1 Alto falante para câmara de pressão Elwe
1 Anel de fusão Phywe
1 Aparato Milikan
1 Aparelho de torção e momento angular ELW
1 Aparelho para determinação da densidade
1 Aparelho para eletroquímica Voltcraftvc-11
1 Aparelho para medir a pressão sobre o solo
1 Aquecedor Martau 1.200V branco
1 Aspirador de pó e água Electrolux
1 Balança de banheiro Sunrise
7 Balança de peso JB modelo 007
2 Balança de precisão digital Urano
4 Balança de precisão Record Marte
8 Balança eletromagnética em madeira
1 Balança eletromagnética em madeira – Faper
1 Banco de pesquisa física em eletricidade
1 Banco de pesquisa mecânica Bender
1 Banco de pesquisa mecânica Laborciência
6 Banco óptico com fonte Jacoby
6 Banco óptico Zaro ref.: 95044
1 Barômetro de Torricelli com suporte
1 Bateria solar 12W iINOO3A-Cidepe
1 Binóculo Leidory Mod. 168 0750 (7x50)
1 Binóculo Waterproof 25x100 preto
2 Bobina 1.200 espiras
2 Bobina 12.000 espiras
2 Bobina 6 espiras
1 Bobina de Helmholtz (par)
1 Bola com eletrodo para medir fricção cor vinho
17 Bola com eletrodo para medir fricção cor vinho
1 Bomba de vácuo ar
5 Caixa de tomada de segurança Phywe
1 Calorímetro de água didático elétrico
1 Campainha elétrica
(Continua...)
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1 Carrinho de ferro com 3 andares cinza
1 Carro elétrico acoplável ao painel solar
1 Castelo duplo para tampo central 282 cm
13 Circuito elétrico montado em madeira
1 Colchão de ar linear com cronometro Cidepe
12 Conjunto aparelho para registro de marca poeira
12 Conjunto bobinas 300 e 600 espiras
12 Conjunto de alavancas Cidepe
1 Conjunto determinação araias espectrais
1 Conjunto eletromagnético Vaz em acrílico
1 Conjunto interativo das rotações Scolari
1 Conjunto meios de propagação do calor
1 Conjunto para superfícies equipotenciais
12 Conjunto para superfícies equipotenciais
1 Contador eletrônico e regulador Elwe
1 Cortador de vidro Toyo Cutter TC-900
1 CPU Evo D310 Celeron 1.7 Ghz
1 CPU Pentium III 700mhz metron
5 Cronômetro Cronobio Water Resist SW20188
11 Cronômetro digital Herweg
2 Cronômetro digital Superatic
1 Cronômetro eletrônico
4 Cronômetro Technos
1 Deslizador de 150g dourado U40420
8 Diapasão 440 Hz EQ127 Cidepe
8 Dilatômetro linear Cabral ref.: EQ019
3 Dinamômetro 10N Phywe
3 Dinamômetro 2N Phywe
3 Dinamômetro de precisão 0,2N 3B U20031
3 Dinamômetro de precisão 1N 3B U20032
12 Dinamômetro tubular Standart 10N
11 Dinamômetro tubular Standart 2N
1 Disparador Aspach MR2 EQ145B
1 Dispositivo de onda Elwe 8431775
1 Ebulidor mergulhinho CB 220W
2 Eletroscópio grande
1 Equipamento gaseológico Delapide
11 Equipamento gaseológico Delapide
1 Equipamento para conservação momento linear
1 Espectroscópio – espectro da luz
1 Espectroscópio Phylatex
(Continuação)
(Continua...)
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1 Estabilizador micro TS Shara
1 Estabilizador SMS 500VA revolution II
1 Ferro de soldar amarelo 30W
3 Ferro de soldar azul 40W
1 Ferro de soldar verde 60W
1 Fonte de alimentação 10KV de alta tensão
1 Fonte de alimentação DC de 0 a 16V
12 Fonte de alimentação digital Cidepe
1 Fonte de alimentação para Milikan
1 Fonte para rede Power Supply 6KV
1 Furadeira Super Hobby Bosch com 2 velocidades
1 Gerador de corrente de ar mod. U15425 3B
1 Gerador de fluxo de ar Elwe acrílico
2 Gerador de seno Elwe 8533550
1 Gerador de van de Graeff eletrostático
1 Gerador de corrente de ar U15425 3B
1 Giroscopio Phylatex
1 Hemisfério de Maddeburgo U30010 preto
1 Hemisfério de Magdeburgo Feinwerktech
1 Isolador de baquelite
1 Kit de aparelho para eletroquímica Volteraf
2 Kit de aparelhos para eletroquímica cinza
2 Kit de aparelhos para eletroquímica preto
6 Kit de aparelhos para eletroquímica VC-11
7 Kit mágico Minipa colorido
1 Kit para construção de moléculas químicas
1 Lanterna laser simples com fonte
10 Lanterna laser simples com fonte
1 Laser Klasse II Din 58126 Phyve
7 Lente divergente em acrílico com cabo
3 Luminária de mesa branca para lâmpada flúor
1 Máquina a vapor transparente U10055 – 3B
5 Materiais para determinação densidade
1 Medidor proteção de lentes contra raios
1 Memoria 512 Mb DDR400 Kingston
1 Modelo de anel com cabo preto
1 Modelo de esfera com cabo preto
1 Modelo de motor a diesel
1 Modelo de motor a gasolina
1 Mola de bobina dourada
1 Monitor 15 Proview
(Continuação)
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1 Monitor 15 Samsung Syncmaster 550V
1 Motor Stirling em acrílico transparente
1 Multímetro analógico preto
6 Multímetro analógico preto – Fapergs
1 Multímetro analógico demonstração
1 Multímetro digital DT830b amarelo
1 Multímetro digital MD-5770 amarelo
6 Multímetro digital MD-5770a amarelo
1 Multímetro digital preto
8 Multímetro digital Smart DT830B amarelo
6 Multímetro Minipa ET-202
9 Multímetro Minipa ET-2030A cinza
1 Osciloscópio Gold Star OS-9020P
2 Pistola elétrica solda estanho Schossler
1 Platô para bomba de vácuo
1 Prensa hidráulica ref. EQ0115
1 Recipiente de poliestirol Phywe
1 Rede de difração 750 traços
1 Retroprojetor Grafotec 110/220V
24 Roldana amarela com suporte de ferro Phywe
1 Serra elétrica Bosch
1 Suporte metálico para escala com régua
9 Suporte metálico para escala com régua
1 Suporte para furadeira horizontal cinza
1 Suporte para furadeira vertical portátil
1 Suporte para tubo Teltron V8500 universal
1 Termômetro com infravermelho Incoterm
1 Transformador 110/120V 5KV
1 Transformador de 12V 25VA modelo ILA57V
1 Transformador desmontável Vaz em acrílico
1 Trilho de colchão de ar com 1,9 metros
12 Tripé em forma de A para vara Elwe 8611160
1 Tube Stand 555600 Rohrenstander
1 Tubo de cruz Maltese
1 Tubo de vidro para difração de elétrons
1 Tubo de vidro para gravidade Phywe
1 Unidade acústica Musnieck
1 Vasos comunicantes de vidro com base preta
1 Vibrador de cuba de ondas Cidepe
Mobiliário
13 Armário para equipamento com porta de vidro
(Continuação)
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1 Banqueta alta
3 Cadeira giratória com braço azul
2 Escada 4 degraus
2 Estante de canto metálica com vidro
1 Estante metálica 8 repartições com tela
1 Grampeador pequeno Carbex
2 Mesa de professor argila sem gavetas
1 Mesa de trabalho com 2 gavetas argila/Graf
4 Modulo 90 G4 45 (balcão 4 gavetas 90x45)
1 Modulo 90 PP 150 (balcão 2 portas 90x150
2 Modulo 90 PP 90 (balcão 2 portas 90x90)
1 Perfurador Carbex preto
1 Ventilador de parede Martau
Fonte: Centro, 2014c.
(Conclusão)
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ANEXO E – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Química Geral e
Química Inorgânica
Quantidade Descrição
Equipamentos
1 Agitador magnético horizontal Labortechniki
1 Aparelho extrator de lipidios Quimis
2 Balança de precisão Bel 3500
1 Balança de precisão Polimate
1 Banho maria MA156 Marconi
8 Barrilete de água Permution 20L
4 Capela de exaustão
1 Digestor 16 provas modelo MA850/16
1 Forno tipo mufla Marconi
5 pHmetro de bancada DM-20 Digimed
1 pHmetro de bancada MD-22 Digimed
4 Sistema de exaustão para capela
Mobiliário
27 Banqueta alta com encosto preta
1 Barômetro/termômetro/higrômetro
1 Cadeira estofada em courvim fixa preta
1 Caixa de primeiros socorros
1 Condicionador de ar 48.000 Btus Carrier
1 Condicionador de ar 48.000 Btus Carrier
2 Cuba 50x40x25 + válvula
2 Cuba 50x40x40 + válvula
1 Mesa de trabalho em madeira com uma gaveta
12 Mochinho alto em courvim preto
9 Modulo 90 p 120 (balcão porta 90x120)
1 Modulo 90 p 60 (balcão porta 90x60)
2 Modulo 90 p 90 (balcão porta 90x90)
4 Modulo 90 pp 130 (balcão 2 portas 90x130)
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO F – Equipamentos e mobiliário do Almoxarifado I
Quantidade Descrição
Equipamentos
1 Aparelho comparador para testes visodisc (Kit cloro)
10 Macro controlador de pipetas Brand
1 Refrigerador Consul 280 L branco
Mobiliário
1 Condicionador de ar 36.000 Btus Carrie
1 Escada metálica 4 degraus branca
2 Estante de madeira com 6 repartições
19 Estante metálica 6 bandejas
19 Estante metálica 7 bandejas
1 Sistema de exaustão 1
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO G – Equipamentos e mobiliário do Almoxarifado II
Quantidade Descrição
Equipamentos
24 Agitador magnético com aquecimento
1 Agitador magnético Labortechnicki
1 Automóvel de células combustíveis
1 Célula solar 0,5v em acrílico
7 Chapa aquecedora com 2 posições Velp
1 Eletrodo de referencia calomelano
13 Manta aquecedora 1 L mod.102 Fisatom
9 Manta aquecedora 2 L mod.202 Fisatom
1 Manta aquecedora 4 L mod.642 Fisatom
2 Manta aquecedora 5 L 652 Fisatom
15 Micropipeta monocanal volume 100 uL Kacil
15 Micropipeta monocanal volume 50 uL Kacil
8 Micropipeta volume 100-1000 uL Biosystens
6 Micropipeta volume 1000–10000 uL Labmate Soft
2 Micropipeta volume 100-1000 uL Labmate Soft
1 Motor Elétrico 0,5V
9 Multímetro digital IK-1000a Icel amarelo
10 Multímetro digital ET-1002
1 Prensa de ferro
1 Refrigerador Consul 320 L Branco
1 Refrigerador Consul Biplex CRD45 branco
5 Termo higrômetro Digital
7 Termômetro Digital
1 Termômetro com ponta esmerilhada
Mobiliário
1 Condicionador de ar 36.000 Btus Carrie
1 Estante metálica 6 bandejas
4 Estante em ferro preto e laminado branco
1 Exaustor centrífugo para tiragem de gás
1 Temporizador para exaustor mod.R8TA21PU
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO H – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Matemática
Quantidade Descrição
Equipamentos
3 Calculadora Científica Bells KC – 156
5 Calculadora Científica Cells SR 2503
2 Calculadora Científica Kenko KK105b
1 Cone fechado com seção
1 CPU AMP Sempron LG
1 CPU Pentium III 700MHZ Olicenter
1 CPU Dell Optiplex FX160 TINY Desktop
1 Cubo desmontável em 3 pirâmides
1 Dodecaedro para cálculo superfície
1 Estabilizador PS 10
1 Estabilizador PS Power System
1 Estabilizador Slim
1 Estabilizador SMS Progressive II
1 Globo com duplo movimento
1 Hemisfério cilíndrico
1 Hexaedro todo fechado
1 Icosaedro para cálculo superfície
1 Impressora HP Laserjet 3015
1 Monitor 17 DELL mod. E170S
2 Monitor Lince
1 Monitor Pro View
1 MP4 digital player 4GB Philco Mod.PH306
1 Octaedro para cálculo de superfície
3 Pen Drive 2GB Kingston datatraveler preto
1 Pen Drive 8GB Kingston datatraveler preto
1 Pirâmide com base hexagonal
1 Pirâmide com base quadrada com fio
1 Pirâmide com base quadrada com seca-o
1 Poliedro para cálculo de superfície
1 Prisma com base triangular
1 Tetraedro para cálculo superfície
Mobiliário
1 Aparelho telefônico Leucotron gelo
2 Armário alto 2 portas ovo Caderode
1 Armário alto 2 portas ovo Maicom
2 Armário com 2 portas ovo Caderode
2 Armário com 2 portas ovo MD Mobile
1 Armário com 2 portas ovo/grafite Sebald
1 Armário madeira amarelo com 2 portas
1 Armário vitrine em pinho com 2 portas
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1 Armário vitrine para exposição
1 Balcão 2 portas de cerejeira Maicom
1 Cadeira Cequipel aluno azul bordado
4 Cadeira estofada azul com estrutura cinza
4 Cadeira fixa com braço azul MD Mobile
1 Cadeira fixa sem braço azul projeto 1 Cadeira giratória com braço azul Acoflex
1 Cadeira giratória sem braço azul
1 Condicionador ar 24.000 btu's tipo split
1 Gaveteiro volante 4 gavetas ovo/grafite
3 Grampeador Carbex preto
1 Grampeador pequeno Adeck preto
1 Mesa de computador branca/preta
5 Mesa de estudo estrutura ferro cinza
1 Mesa de professor sem gaveta ovo Caderode
1 Mesa de reunião ovo Sebald
1 Mesa de trabalho com 2 gavetas ovo/grafite
1 Mesa retangular ovo/preto (1700x700x740)
1 Perfurador Ret-Lit bege/vinho
4 Quadro (reprodução de obra)
1 Quadro laminado branco sala de aula
2 Quadro mural azul
2 Ventilador de parede Solaster Acapulco
Fonte: Centro, 2014c.
(Conclusão)
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ANEXO I – Laboratório de Desenvolvimento de Produto
Quantidade Descrição
1 Alicate de pressão p10 tipo circular
1 Alicate de pressão tipo plataforma 10
1 Alicate de pressão tipo U10 Tramontina
1 Alicate de pressão Tramontina
4 Aplicador cola quente Supermatic 100 STE
1 Armário metálico 300x500m azul
1 Aspirador de pó e água Electrolux a-10
30 Banqueta alta sem encosto preta
1 Bigorna modular nº 1 14 kg vermelha
1 Caixa madeira com conjunto de 12 fresas amarelas
1 Chave ajustável para porca 15-45mm cromada
2 Coletor de pó Inmes modelo em-075ª
1 Dobradeira de tubos Moltecni com coluna
1 Esmerilhadeira angular DW402-BR Dewalt
1 Exaustor 30 cm Ventisilva verde
1 Fresadora portátil Makita
1 Furadeira 6510 pbl Makita
3 Furadeira PSB 420 Bosch
1 Laminador sem redução chapa fina-meia cana
1 Lixadeira cinta rebaixada Black e Decker
3 Lixadeira elétrica 9035 Makita
1 Lixadeira orbital DW 411 Dewalt amarela
1 Máquina solda ponto modelo XPE Sigel
3 Mascara de solda automática Shine
5 Mesa estrutura de ferro e compensado
2 Mesa estrutura de ferro e madeira
2 Micrômetro Mitutoyo 0-25 mm 0,01 mm
2 Micro retífica modelo 395 Dremel
1 Motocompressor mod. CSI 7.4 Schulz amarelo
2 Moto esmeril bancada 368 vermelho ½ cv
8 Paquímetro 150mm Mitutoyo
1 Pistola para pintura média pressão Majam
1 Plaina elétrica Makita
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1 Plaina elétrica Makita modelo MKP080
3 Plaina manual Stanley
1 Quadro laminado branco sala de aula
1 Quadro mural azul
4 Sargento reforçado
1 Serra circular mármore GDC-14-40 Bosch
1 Serra circular Skilsaw 130 w
1 Serra elétrica circular 4200 NH Makita
1 Serra esquadria Black e Decker 1500 w
1 Serra meia esquadria TUV GS
3 Serra tico-tico Makita
1 Soldador elétrico Esab Bantam 250 serr.
1 Suporte para furadeira
1 Tesoura bancada rotativa de disco vermelha
1 Tesoura mecânica de bancada nº 3 vermelha
1 Torno de bancada fixo Schulz
8 Torno fixo de bancada vermelha (morsa)
1 Tupia portátil Skil 1100 w modelo 1830
Fonte: Centro, 2014c.
(Conclusão)
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ANEXO J – Equipamentos e mobiliário do atelier de desenho e projeto
Quantidade Descrição
6 Cadeira aluno azul padrão
1 Cadeira giratória sem braço azul
1 Cadeira giratória sem braço azul
2 Condicionador de ar 36000btus
1 Estante metálica 6 bandejas com tela Otis
1 Mapoteca com 5 gavetas em metal cinza
1 Materiais diversos para confecção do mural
26 Mesa de desenho branca com régua paralela
1 Mesa de professor argila/grafite sebald
1 Mural em mdf com chapa de cortiça
1 Prateleira metálica com tela Otis
1 Quadro laminado branco sala de aula
1 Quadro mural azul
1 Projetor Epson 905 branco
1 Suporte teto branco para projetor
1 Tela de projeção tlrt180 preta
1 Retroprojetor iec cs 2250
1 Suporte para retroprojetor
1 Ventilador de parede
1 Ventilador de parede
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO K - Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Ensaios Mecânicos e
Metrologia
Quantidade Descrição
1 Armário com 2 portas branco
1 Armário com 2 portas de correr branco
1 Armário com 2 portas de correr com tela Otis
1 Balança de peso morto BL10000-PM Bimetal
1 Balcão com 3 portas e 3 gavetas branco
1 Balcão com 6 portas e 4 gavetas branco
3 Bancada central com tampo em granito
1 Banho com controlador DT-101 Pantec branco
1 Base magnético coluna flexível Digimess
1 Brochadeira CP-3 pantec branca/azul
2 Cadeira giratória azul com braço Mascarell
1 Capela exaustão com 2 portas branca Mazeto
1 Chuveiro lava-olhos verde
2 Condicionador de ar 60000 btus Electrolux
1 Cortadora metalográfica CM80 Teclago
1 CPU Dell Optiplex 990 Intel core i5
1 Durômetro analógico bancada modelo RASN-RB
1 Durômetro portátil Insize ISH-PHA preto
1 Embutidora metalográfica EM40D Teclago
1 Estabilizador sms Speedy 300kva preto
1 Extensômetro eletrônico 100mm NCS Pantec
3 Jogo de micrometro interno 12-20 Digimess
1 Lavadora ultra-sônica USC-700 Unique
4 Lixadeira manual metalográfica LM04
2 Lixadeira/politriz metalográfica PL02E
1 Máquina de ensaio de tração 100kn Pantec
1 Mesa de computador ovo Caderode
1 Micro-câmera de vídeo digital 5mp Pantec
(Continua...)
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1 Micro durômetro modelo HDX-1000TM Pantec
1 Micrômetro digital Pantec IP54 0-25mm
1 Micrômetro digital Pantec IP54 100-125mm
1 Micrômetro digital Pantec IP54 125-150mm
1 Micrômetro digital Pantec IP54 150-175mm
1 Micrômetro digital Pantec IP54 175-200mm
1 Micrômetro digital Pantec ip54 25-50mm
1 Micrômetro digital Pantec ip54 50-75mm
1 Micrômetro digital Pantec ip54 75-100mm
1 Microscópio metalográfico Pantec branco
1 Monitor 19 lcd dell mod. P190st
9 Paquímetro digital Digimess cinza
25 Paquímetro kingtools
1 Pendulo impacto analógico pan300j Pantec
1 Politriz lixadeira metalográfica pl02ed
1 Projetor multimídia epson powerlite s12+
1
Projetor de perfil Pantec modelo ppv3015
1 Quadro laminado branco sala de aula
1 Quadro mural azul (0,65 x 1,23m)
2 Relógio apalpador Digimess 0,01mm
3 Relógio comparador digital Digimess preto
1 Rugosímetro portátil digital Digimess
1 Suporte articulável de parede para tv preto
1 Suporte de teto para projetor multimídia
1 Suporte universal para relógios
1 Tela de projeção retrátil Visograf
1 Televisor LCD 42 pol. AOC mod. H053
1 Trocador de altura mecânico Digimess
Fonte: Centro, 2014c.
(Conclusão)
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ANEXO L - Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Hidrologia e Mecânica
dos Fluidos
Quantidade Descrição
1 Anemômetro digital MDA-11 Minipa branco
1 Armário alto 2 portas em cerejeira
1 Armário de madeira com 2 portas com chave
1 Bancada didática associação bombas ST500
1 Bancada didática para ensaio troca de calor
1 Bancada didática para mecânica dos fluidos
1 Calha de escoamento hidráulico HD24
1 Manômetro/fluxômetro IT80MS Instrutemp
1 Modelo reduzido de ambiente fluvial
1 Termo higrômetro digital mod. HT-270 Instrutemp
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO M – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Termodinâmica e
Manutenção Automotiva
Quantidade Descrição
1 Alicate amperímetro digital minipa et336 vermelho
1 Alinhador farol planact alf3000
1 Analisador de gases discovery g4 alfates
1 Analisador válvula injetora planatc lb25
1 Armário 2 portas ovo kroll
3 Bancada com armário de ferramentas verde
2 Bancada com estrutura metálica e chapa mdf
1 Bancada metálica com tampo mdf com rodas
2 Banco de ensaio elétrica automotiva bit9
15 Banqueta sem encosto em courvim preto 2 Base magnética zaas precision cinza/pret
1 Bomba de vácuo manual planact bvm-6000
1 Caixa de cambio fiat uno
1 Caixa de cambio zf 16s130 verde
1 Calibrador de pneu stok air premium cinz
10 Calibrador folga 0,05-1mm 76mb starrett
1 Captador de rpm alfatest couter 2035cin
1 Capturador/gravador hand video planact
1 Carregador bateria okei 100t super verme
3 Carrinho bancada com 5 gavetas verde/preto
1 Carrinho coletor de óleo cobel verm.
2 Carrinho tipo esteira de plástico preto
4 Cavalete para mecânica 3 toneladas vermelho
1 Celta 2008 life gm flex preto 4 portas
1 Compressor de ar comprimido wayne cwl 20
1 Cpu intel pentium 4 positivo 512mb preta
1 Detector de fuga de gás gsm120 bosch
2 Elevador automotivo engecass ec2600 verm.
1 Elevador para carros vermelho engecass 4000
1 Equipamento para teste motor mpa3000/gii planatc
5 Escala de aço/régua mitutoyo 180-503u
1 Estabilizador sms revolution ii 2,5 bi
5 Goniômetro 28 graus 114097 raven em aço
1 Guincho hidráulico bovenau g2000 azul
1 Lavadora de peças LBD-11 CMB Basic cinza
3 Macaco hidráulico garrafa Bovenau MT8 AZ
1 Manômetro Manifold Dugold com 2 relógios
1 Manômetro p/teste compressão Raven preto
3 Medidor angular torção 100070 Raven
1 Medidor de pressão/vazão Raven 109655
5 Medidor diâmetro súbito 50-160mm Digimess
1 Mesa metálica azul com 4 rodas e tampo mdf
5 Micrômetro 0-25mm Digimess prata/preto
1 Monitor 17 Samsung tela plana Syncmaste
1 Motor honda CBX250 MC35E3145502
1 Motor marca GM R90209802
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1 Motor MWM 18d42 verde
1 Motor Volkswagem 026103021e
1 Motor VW Saveiro ano 1989 com suporte
1 Motor VW Voyage ano 2012 com suporte
1 Multímetro automotivo MA-149 Minipa cinza
10 Multímetro digital auto Ranging MS8221B
8 Multímetro digital ET-1002 Minipa azul
1 Osciloscópio automotivo TM528 Tecnomotor
5 Paquímetro universal 200mm Digimess
2 Parafusadeira pneumática Shallper amarelo
1 Pistola de solda estanho com cabo madeira
2 Pistola estroboscópia digital 108603 RAV
1 Plataforma para troca óleo para elevador Amare
2 Quadro laminado branco sala de aula
1 Quadro mural azul
1 Ranger 2005 Power Stroke preto 4 portas
1 Reciclador de ar ecold 6635 Alfatest
5 Relógio comparador 0,01mm 0-10mm Digimess
1 Scanner automotivo Raven preto/cinza
1 Sistema de freio antitravamento ABS BIT9
5 Suporte para motor e caixa de cambio bordo
1 Suporte para sustentação de motor veículos
1 Termômetro infravermelho Fluke 62
2 Torquímetro Gedore GBR550-10 preto/prat
1 Trocador líquido arrefecimento Planact
1 Tubo ind. para confecção de bancada
1 Veículo sinistrado Logan sedan prata
1 Veículo sinistrado Peugeot 207 vermelho
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO N – Listagem de equipamentos e mobiliário do Laboratório de
Processos de Fabricação
Quantidade Descrição
1 Alimentador arame manual 30v5.5a vermelho
1 Armário 2 portas ovo Kroll
1 Balança com indicador eletrônico Lider LD1
3 Bancada com armário de ferramentas verde
1 Bancada estrutura ferro e tampo fórmica
3 Bancada metálica para soldagem
1 Calandra com bancada Manrod MR-545 laranja
3 Carrinho bancada com 5 gavetas verde/preto
1 Carrinho com 4 rodas 1 x 0,8m cinza
1 Cortina de solda 1,74 x 1,80m verde
3 Divisor universal Bemato com placa 190mm
3
Escada metálica 2 degraus
1 Estufa em madeira com lâmpadas
1 Fluxômetro/rotâmetro em aço cinza
1 Forno elétrico de aquecimento Jung cinza
2 Fresadora com digital Diplomat3001 FVF2500
1 Fresadora com digital Diplomat3001 FVF3000
1 Furadeira de bancada Motomil preta
1 Furadeira fresadora ZXTM40 Sunlike com mot
1 Gabarito para soldagem ELP-40 Sumig metálico
1 Maçarico a gás Jackwall com cabo preto
1 Maçarico manual M75 de rosca marca Orca
1 Máquina corte Sumig Autotrack 30 vermelho
1 Máquina de corte Cutmaster 102 Sumig
1 Máquina de solda Sumig Sigma Falcon 500
1 Máquina de solda Sumig WSE-505 vermelha
1 Máquina solda auto arc PS10-630 Sumig
1 Máquina solda inversora Sumig Sigma 500
7 Máscara de proteção Sumig Premium II
1 Mesa divisora giratória HV-10 Bemato
1 Paleteira hidráulica 2t Vonder CS206 amarela
1 Quadro mural azul
2 Refrigerador sumig RCF-1 vermelho
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1 Retificadora plana tangencial M618A cinza
1 Rosqueadeira Roscamat modelo 200 azul/branca
1 Serra fita SBS 1018S Acra cinza/azul
10 Torno de bancada BLC-1224B Magnun-cut
1 Torno eletrônico revolution RV220 diplomat 3001
1 Torno universal CD-360 Timemaster
Fonte: Centro, 2014c.
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ANEXO O – Equipamentos e mobiliário do Laboratório de Usinagem CNC
Quantidade Descrição
1 Armário com 2 portas branco
1 Armário com 2 portas de correr com tela Otis
1 Aspirador de pó/liquido GT 3000 Electrolux
10 Banqueta sem encosto em curvimétrico preto
1 Cadeira giratória azul com braço Mascarell
1 Condicionador de ar 60000 btus Electrolux
1 CPU Dell Optiplex 990 Intel core i7
1 Divisor universal Matchling mod. Bs-2
1 Estabilizador 300kva SMS Revolution Speed
1 Fresadora CNC High Speel Digimill
1 Mesa de trabalho com 2 gavetas ovo/grafite
2 Mesa redonda metálica com chapa de aço
1 Monitor 21,5 pol. Dell E2211H preto
1 Quadro laminado branco sala de aula
1 Quadro mural azul (0,65 x 1,23m)
1 Suporte de medição com relógio comparador
1 Torno de bancada (morsa) Forjasul nº4
Fonte: Centro, 2014c.