1 www.neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br NEUROPSICOPEDAGOGIA: NOVAS PERSPECTIVAS PARA A APRENDIZAGEM Ana Lúcia Hennemann RESUMO: Este artigo apresenta como proposta refletir sobre a Neuropsicopedagogia e suas perspectivas para o ensino aprendizagem. Será feito um breve relato do histórico da Neurociência, sua relação com a Neuropsicopedagogia e o trabalho do neuropsicopedagogo. O embasamento teórico se dará através de livros e artigos científicos visando à boa qualidade bibliográfica, bem como uma pesquisa de campo, qualitativa, investigando do conhecimento ou não da Neuropsicopedagogia no contexto educativo. As considerações finais irão contemplar um comparativo entre os referenciais teóricos e a pesquisa de campo. PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagem. Educação. Neurociências. Neuropsicopedagogia. INTRODUÇÃO Novo século, novas mudanças, novos desafios, não se pode olhar mais a educação com uma perspectiva de educação inclusiva, pois ela já está inserida neste contexto. Nossos olhares devem se voltar em como atender melhor a todos os indivíduos dentro do ambiente escolar, através de práticas de ensino que melhor se
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Neuropsicopedagogia novas perspectivas para a aprendizagem
Neuropsicopedagogia: novas perspectivas para a educação
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Durante séculos muitos estudos foram realizados para entender o
funcionamento do cérebro, entretanto nomes tais como dos frenologistas1 Franz
Joseph Gall e J. G Spurzheim (entre 1810 e 1819) e o neurologista John Hughlings
Jackson, fizeram significativos avanços proporcionando que Paul Broca e Carl
Wernicke chegassem as localizações da área de Broca e de Wernicke. Cabe
ressaltar que as descobertas de Broca ocorreram em 1861 e as de Wernicke em
1876, e ambos tiveram seus estudos pautados em pacientes lecionados e vivos,
onde Gazzaniga (2006, p.23) enfatiza a importância destas descobertas, pois na
atualidade isso já não é mais novidade para profissionais voltados às áreas
neurocientíficas, mas
1 Frenologia é o estudo da estrutura do crânio de modo a determinar o carácter das pessoas e a sua capacidade mental. Esta pseudociência baseia-se na falsa assunção de que as faculdades mentais estão localizadas em "órgãos" cerebrais na superfície deste que podem ser detectados por inspeção visual do crânio. O físico vienense Franz-Joseph Gall (1758-1828) afirmou existirem 26 "órgãos" na superfície do cérebro que afetam o contorno do crânio, incluindo um "órgão da morte" presente em assassinos. Gall era advogado do principio "use-o ou deixe-o". Os órgãos do cérebro que eram usados tornavam-se maiores e os não usados encolhiam, fazendo o crânio subir ou descer com o desenvolvimento do órgão. Estes altos e baixos refletiam, de acordo com Gall, áreas especificas do cérebro que determinam as funções emocionais e intelectuais de uma pessoa. Gall chamou a este estudo "cranioscopia." (in:http://skepdic.com/brazil/frenologia.html)
... há pouco mais de 100 anos, as descobertas de Broca e Wernicke fizeram “tremer a Terra”. Filósofos, médicos e os primeiros psicólogos assumiram um ponto de partida fundamental: doenças focais causam déficits específicos. Naquela época, os investigadores eram limitados em sua habilidade para identificar as lesões dos pacientes. Os médicos podiam observar o local do dano – por exemplo, uma lesão penetrante provocada por uma bala -, mas eles tinham que esperar o paciente morrer para determinar o local da lesão. A morte podia levar meses ou anos, e, em alguns casos, geralmente não era possível realizar a observação: o médico perdia contato com o paciente após sua recuperação, e, quando este finalmente morria, o médico não era informado e assim não podia examinar o encéfalo e correlacionar a lesão cerebral com os déficits de comportamento da pessoa.
Porém, o entendimento maior se deu através dos estudos de Luria. Alexander
Romanovich Luria (1901–1978), durante a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu
estudos com indivíduos portadores de lesão cerebral, no qual catalogou cada
paciente, mapeou as respectivas lesões cerebrais e anotou as alterações no
comportamento, tendo como objetivo específico o estudo das bases neurológicas do
comportamento. Estes estudos, de certa forma simbolizaram um elo entre a
psicologia e a neurociência, denominada neuropsicologia.
Através disso Luria constatou que o cérebro humano é composto por três
unidades funcionais básicas, sendo estas, necessárias para qualquer tipo de
atividade mental.
A primeira unidade funcional é responsável para regular o tônus cortical, a
vigília e os estados mentais e é composta pela formação reticular e pelo tronco
encefálico.
A segunda unidade funcional, que é responsável por receber, processar e
armazenar as informações, que se compõe das partes posteriores do cérebro (lobo
A terceira é a unidade para programar, regular e verificar a atividade mental,
constituindo-se pelas partes anteriores do cérebro (lobo frontal).
Dessa forma, evidenciando as importantes contribuições de Luria no processo
ensino aprendizagem Tabaquim (2003, p. 91) destaca que:
O cérebro é o órgão privilegiado da aprendizagem. Conhecer sua estrutura e funcionamento é fundamental na compreensão das relações dinâmicas e complexas da aprendizagem. Na busca pela compreensão dos processor de aprendizagem e seus distúrbios, é necessário considerar os aspectos neuropsicológicos, pois as manifestações são, em sua maioria, reflexo de funções alteradas. As disfunções podem ocorrer em áreas de input (recepção do estímulo), integração (processamento da informação) e output (expressão da resposta). O cérebro é o sistema integrador, coordenador e regulador entre o meio ambiente e o organismo, entre o comportamento e a aprendizagem.
Assim como cada ser humano tem impressões digitais diferentes, também
possui sinapses cerebrais diferentes, pois cada um tem suas vivências, o seu
aprender do mundo e com o mundo. E nesse sentido Ventura (2010, p.123), ao
retratar sobre a neurociência e comportamento no Brasil, enfatiza que a mesma
possui uma importante interface com a Psicologia e a define do seguinte modo:
A neurociência compreende o estudo do sistema nervoso e suas ligações com toda a fisiologia do organismo, incluindo a relação entre cérebro e comportamento. O controle neural das funções vegetativas – digestão, circulação, respiração, homeostase, temperatura-, das funções sensoriais e motoras, da locomoção, reprodução, alimentação e ingestão de água, os mecanismos da atenção e memória, aprendizagem, emoção, linguagem e
comunicação, são temas de estudo da neurociência.
Faz-se necessário destacar que a neurociência pode ajudar muito a todos
indivíduos, mas especialmente aqueles com transtornos, síndromes e dificuldades
de aprendizagem uma vez que se tem o entendimento da plasticidade cerebral, da
busca de novos caminhos para o aprender, das múltiplas inteligências propostas por
Gardner.
2. Neuropsicopedagogia
Entender a conexão cérebro x aprendizagem, proposta a partir do
conhecimento da Neurociência, apresenta-se como um dos assuntos mais
procurados e um dos grandes desafios educativos. Entretanto, considerando que a
neurociência é uma ciência nova, pode-se dizer que: a interface cérebro x
aprendizagem necessita de muito investimento científico, mas são profissionais das
mais diversas áreas que tem voltado seus estudos para este enfoque. Conforme
estudos de Tokuhama-Espinosa (2008, apud Zaro, 2010, p. 205), demonstraram
que:
...enquanto milhares de estudos foram devotados para explicar vários aspectos da neurociência (como animais incluindo humanos, aprendem), apenas uns poucos estudos neurocientíficos tentaram explicar como os humanos deveriam ser ensinados, para maximizar o aprendizado. (...) das centenas de dissertações devotadas ao ‘ensino baseado no cérebro’, ou ‘métodos neurocientíficos de aprendizado’, nos últimos cinco anos, a maioria documentou a aplicação destas técnicas, ao invés de justificá-las.”
Uma das áreas que vem abrindo espaço dentro âmbito de conhecimento é a
Neuropsicopedagogia. Sua primeira descrição no campo científico se deu através de
Jennifer Delgado Suárez, no artigo intitulado “Desmistificacion de la
neuropsicopedagogía” onde apresentou uma composição histórica da trajetória
neuropsicopedagógica e ressaltou sua importância para o contexto educativo.
FERNANDEZ (2010) aponta para três pontos elucidativos da
Neuropsicopedagogia, abordada por Suárez: 1º Educação; 2º Psicologia e 3º
Neuropsicologia. Educação no intuito de promover a instrução, o treinamento e a
educação dos cidadãos. A Psicologia com os aspectos psicológicos do indivíduo. E,
finalmente, a Neuropsicologia com a teoria do cérebro trino, sendo que aqui
oportunizou a teoria das múltiplas inteligências, propostas por Gardner.
Conforme as autoras colombianas, a Neuropsicopedagogia traz importantes
contribuições à educação, pois existe a possibilidade de se perceber o indivíduo em
sua totalidade. Mas, afinal do que se trata a Neuropsicopedagogia? Para
Hennemann (2012, p.11) a mesma apresenta-se:
... como um novo campo de conhecimento que através dos conhecimentos neurocientíficos, agregados aos conhecimentos da pedagogia e psicologia vem contribuir para os processos de ensino-aprendizagem de indivíduos que apresentem dificuldades de aprendizagem.
Através dos conhecimentos neuropsicopedagógicos existe a possiblidade de
entender como se processa o desenvolvimento de aprendizagem de cada indivíduo,
proporcionando-lhe melhoras nas perspectivas educacionais e dessa forma
desmistificar a ideia de que a aprendizagem não ocorre para alguns; na verdade
sempre acontecerá a aprendizagem, entretanto para uns ela vem acompanhada de
muita estimulação, atividades diferenciadas, respeitando o ritmo de desenvolvimento
do indivíduo.
Dentro desta linha de pensamento as contribuições de Tokuhama-Espinosa
(2008, apud Zaro, 2010, p. 204), podem ser consideradas de significativa
importância e utilizadas como elementos importantes nas intervenções
neuropsicopedagógicas, que são elas:
a) Estudantes aprendem melhor quando são altamente motivados do que quando não têm motivação; b) stress impacta aprendizado; c) ansiedade bloqueia oportunidades de aprendizado; d) estados depressivos podem impedir aprendizado; e) o tom de voz de outras pessoas é rapidamente julgado no cérebro como ameaçador ou não-ameaçador; f) as faces das pessoas são julgadas quase que instantaneamente (i.e. intenções boas ou más); g) feedback é importante para o aprendizado; h) emoções têm papel-chave no aprendizado; i) movimento pode potencializar as oportunidades de aprendizado; k) nutrição impacta o aprendizado; l) sono impacta consolidação de memória; m) estilos de aprendizado (preferencias cognitivas) são devidas à estrutura única do cérebro de cada indivíduo; n) diferenciação nas práticas de sala de aula são justificadas pelas diferentes inteligências dos alunos.
Segundo as considerações acima é possível afirmar que o ato de aprender é
um ato complexo, não envolve somente a questão de memorizar os conteúdos, é
muito mais do que isso; aprender envolve emoção, interação, alimentação,
descanso, motivação entre outros.
O espaço educativo deve estar aberto para novos profissionais que venham a
somatizar a equipe multidisciplinar que atendem o educando, por isso
neuropsicopedagogos além de ter uma visão de como ocorre a aprendizagem do
educando, também possuem vistas para a metodologia de ensino do professor,
pautados nos estudos descritos acima, possuem competência para orientar de que
forma a aprendizagem pode se tornar mais significativa tanto na metodologia do
professor quanto no processo de aprendizagem do aluno.
Também, cabe aqui ressaltar, o enunciado feito por Hennemann (2012, p.11)
descrevendo as práticas neuropsicopedagógicas, atribuídas a estes profissionais...
O grande avanço da Neuropsicopedagogia no Brasil se deu através do Centro Sul Brasileiro de Pesquisa e Extensão - CENSUPEG. Dentro deste contexto educacional os profissionais da Neuropsicologia Clínica são capacitados para: • Compreender o papel do cérebro do ser humano em relação aos processos neurocognitivos na aplicação de estratégias pedagógicas nos diferentes espaços da escola, cuja eficiência científica é comprovada pela literatura, que potencializarão o processo de aprendizagem. • Intervir no desenvolvimento da linguagem, neuropsicomotor, psíquico e cognitivo do indivíduo.
• Adquirir clareza política e pedagógica sobre as questões educacionais e capacidade de interferir no estabelecimento de novas alternativas neuropsicopedagógicas e encaminhamentos no processo educativo. • Compreender e analisar o aspecto da inclusão de forma sistêmica, abrangendo educandos com dificuldades de aprendizagem e sujeitos em risco social.
O neuropsicopedagogo, profissional que está em constantes buscas de
conhecimentos a cerca dos transtornos, síndromes, patologias e distúrbios a qual o
indivíduo possa estar relacionado, terá ter condições de identificar nos indivíduos
tais sintomalogias, procurar identificar quais competências e habilidades que tais
indivíduos possuem, e propor uma intervenção neuropsicopedagógica, que com
certeza se fará acompanhada junto aos familiares, professores e equipe pedagógica
e demais profissionais que se fazem presentes na vida destes indivíduos.
3. Pesquisa neuropsicopedagógica
Como abordado anteriormente tanto a Neurociência quanto a
Neuropsicopedagogia ainda são terminologias em que o campo educacional está
presente, mas se faz necessário maior divulgação e compreensão destas áreas. Em
pesquisa feita, através de dispositivos da web, objetivando abordar profissionais que
tivessem algum conhecimento a cerca da Neurociência, envolvendo nove questões,
cinco objetivas e quatro subjetivas, procurou-se investigar qual o entendimento que
os profissionais estão tendo a cerca do assunto. Quinze profissionais responderam
ao questionário, porém, através da análise das respostas, pode-se perceber a
seriedade e o comprometimento dos mesmos neste processo educativo.
Uma das perguntas iniciais foi a idade dos participantes, sendo que o maior
índice(figura 1) estava na faixa etária dos 41 aos 50 anos.
a todos, pesquisas da área de neurociência mostram as diversas áreas ativadas nos
indivíduos nos processos de aprendizagem, porém as grandes pesquisas giram em
torno da área da linguagem, principalmente nos casos de dislexia, porém Rotta
(2006, p.18) enfatiza que:
O avanço das neurociências, em especial da neurologia, é de suma importância para o entendimento das funções corticais superiores envolvidos no processo da aprendizagem. Sabe-se que o indivíduo aprende por meio de modificações funcionais do SNC, principalmente nas áreas da linguagem, das gnosias, das praxias, da atenção e da memória. Para que o processo de aprendizagem se estabeleça corretamente, é necessário que as interligações entre as diversas áreas corticais e delas com outros níveis do SNC sejam efetivas.
Normalmente observamos que todos comentam apenas as deficiências e as
dificuldades da criança, fazendo comparações com as crianças consideradas normais. Para
o trabalho neuropsicopedagógico precisamos elencar os aspectos positivos de seu
comportamento e habilidades, já que todo trabalho se baseia no desenvolvimento dessas
habilidades.
A neurociência, conforme dito anteriormente, ainda é uma área muito nova,
principalmente no contexto educativo. Muitos são os cursos voltados a ela, mas percebe-se
que no cenário educativo, as práticas neurocientíficas ainda se mostram desconhecidas e
vistas com indagações por aqueles que as desconhecem. O conforto das práticas
“conteúdistas” se contrapõe aos princípios da neurociência, uma vez que dentro dessa
abordagem o mais importante seria a aprendizagem do educando e não ao acúmulo de
conteúdos.
Por outro lado, a era da informação tem permitido que um maior número de
profissionais tivesse acesso a conhecimentos ligados a neurociências, assim como tem
surgido maior oferta de cursos de atualização, seja em nível de extensão ou pós-graduação
que facilitam o acesso à informação. Frente a isso, ainda são poucas as pesquisas
publicadas sobre o assunto neurociência x educação e quando se une a questão
neurociência à questão Neuropsicopedagogia, mais restrito ainda se torna o assunto. A
essência existe, mas falta a coragem dos neuropsicopedagogos de mostrarem seus
trabalhos, expor suas práticas.
Também se faz interessante perceber que no contexto educativo, não
somente com a vinda da inclusão, mas também com todo modo de vida
contemporânea, outros aportes vieram consigo: são laudos médicos, medicações
diversas, dúvidas na metodologia ensino-aprendizagem. Tudo isso, necessita de
profissionais capacitados, que saibam indicar caminhos para que cada um realmente
seja visto na sua essência, na sua individualidade.
A Neuropsicopedagogia ainda é um livro com muitas páginas em branco, sua
importância já aparece bem nítida nos depoimentos respondidos através do questionário,
mas os profissionais desta área precisam mostrar aos demais o que estão fazendo, como o
estão fazendo. O livro precisa ocupar lugar no tempo e no espaço das livrarias de nosso
país.
REFERÊNCIAS:
BEAR, Mark F..CONNORS, Barry W. Neurociências: Desvendando o Sistema
Nervoso. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. CENTRO SUL-BRASILEIRO DE PESQUISA, EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO - CENSUPEG. Guia Discente e Orientações para TCC - Artigo Científico. Joinvile,[2011?] FERNANDEZ, Ana C. G. Aportes de la Neuropsicopedagogía a la pedagogia.
La visión de Jennifer Delgado em: Desmistificación de la Neuropsicopedagogía. Colômbia, ASOCOPSIP, 2010. Disponível em http://licenciadospsicologiaypedagogia.blogspot.com/2010/02/aportes-de-la-neuropsicopedagogia-la.html Acesso em 15/07/2012. HENNEMANN, Ana L. Neuropsicopedagogia Clínica: Relatório de Estágio. Novo
Hamburgo: CENSUPEG, 2012. ___________. Neuropsicopedagogia: novas perspectivas para a aprendizagem. Questionário feito na web. Disponível em https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0Ajdvj5rzWfcSdDRBWTRfTU5Pcy12b25oVDk2WjBmLVE#gid=0 Acesso em 07/09/2012. HERCULANO-HOUZEL, Suzana. O cérebro nosso de cada dia: descobertas da
neurociência sobre a vida cotidiana. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004. GAZZANIGA, Michel S.; IVRY, Richard B.; MANGUN, George R. Neurociência Cognitiva. A Biologia da Mente. 2 ed. Trad. Angelica Rosat Consiglio et all. Porto
Alegre: Artmed, 2006. ROTTA, Newra T. OHLWEILER, Lygia. RIESGO, Rudimar dos Santos . Transtorno de Aprendizagem: Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre:
Artmed, 2006. TABAQUIM, Maria L. M. Avaliação Neuropsicológica nos Distúrbios de Aprendizagem. In Distúrbio de aprendizagem: proposta de avaliação
interdisciplinar. Org. Sylvia Maria Ciasca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
Tozoni-Reis, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa. Curitiba: IESDE
S. A., 2008. VENTURA, Dora F. Um Retrato da Área de Neurociência e Comportamento no Brasil. Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa, 2012, Vol 26 nº especial. Brasília:
Universidade de São Paulo, 2010. Disponível online em http://www.scielo.br/pdf/ptp/v26nspe/a11v26ns.pdf Acesso em 06/09/2012. ZARO, Milton A…[et all]. Emergência da Neuroeducação: a hora e a vez da
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