Nesta edição: Nesta edição: Aquecedor Solar de Baixo Custo, um Aquecedor Solar de Baixo Custo, um projeto ecologicamente correto e projeto ecologicamente correto e socialmente responsável. Pgs. 2 e 3 socialmente responsável. Pgs. 2 e 3 Comunidade do Pretória ganha área Comunidade do Pretória ganha área de lazer. Pg. 4 de lazer. Pg. 4 Pequenas ações, grandes alegrias. Pequenas ações, grandes alegrias. Pg. 5 Pg. 5 “Maranhão”, líder comunitário do “Maranhão”, líder comunitário do Pretória, esbanja contentamento com o Pretória, esbanja contentamento com o ASBC e ações do Energia Comunitária. ASBC e ações do Energia Comunitária. Regional Atibaia, abril de 2009, nº 04
5
Embed
Nesta edição: Pg. 5 ações, grandes alegrias. Pg. 5 “Maranhão”, líder comunitário do Pretória, esbanja contentamento com o ASBC e ações do Energia Comunitária. Regional
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
Nesta edição:Nesta edição:
Aquecedor Solar de Baixo Custo, um Aquecedor Solar de Baixo Custo, um
projeto ecologicamente correto e projeto ecologicamente correto e
socialmente responsável. Pgs. 2 e 3socialmente responsável. Pgs. 2 e 3
Comunidade do Pretória ganha área Comunidade do Pretória ganha área
de lazer. Pg. 4de lazer. Pg. 4
Pequenas ações, grandes alegrias. Pequenas ações, grandes alegrias.
Pg. 5Pg. 5
“Maranhão”, líder comunitário do “Maranhão”, líder comunitário do
Pretória, esbanja contentamento com o Pretória, esbanja contentamento com o
ASBC e ações do Energia Comunitária.ASBC e ações do Energia Comunitária.
Regional Atibaia, abril de 2009, nº 04
2
Informativo Energia Comunitária Elektro Regional Atibaia
Edição Mensal Eletrônica para Elektro e Parceiros do Projeto
Gerência de Projeto AEHDA: Jorge Gonzaga de Oliveira
Coordenação, Reportagem, Edição e Editoração: Mário Joanoni
Equipe de Agentes de Campo: Maísa Cata Preta e Débora Oliveira
Na direção certaNa direção certa
Ao promover o curso de Capacitação
em Montagem e Instalação de Aquecedo-
res Solares de Baixo Custo (ASBC) em
comunidades de baixa renda, o Projeto
Energia Comunitária Elektro junta dois
fatores fundamentais: produto ecologica-
mente correto e socialmente responsável.
Ambos vão ao encontro das aspirações
traçadas pelos órgãos ambientais e gru-
pos de pressão por mudanças.
As instituições bancárias financiam tal
investimento há anos, ainda alto para os
padrões sociais do Brasil, mas a obriga-
ção de novos projetos de casas com a-
quecedores na capital e o novo programa
de habitação capitaneado pela Caixa
Econômica Federal, que prevê todas as
novas moradias com tal equipamento a
partir deste ano, demonstram que mais
do que tendência, são sinais de uma no-
va realidade, que abriga desde soluções
arquitetônicas e de construção civil, até
impacto nas geradoras de energia elétrica
convencional e a busca de um consumi-
dor mais consciente.
A questão ecológica é implícita aos
aquecedores, pela utilização menor das
matrizes energéticas e economia de re-
cursos comprovada tecnicamente, porém,
envolver os moradores na conscientiza-
ção e treinamento para fabricá-los, é se-
mear a cultura onde a necessidade de
economia no orçamento doméstico e ge-
ração de renda e trabalho se faz mais
urgente. Aqui, estão relatados alguns da-
dos sobre a experiência com ASBC, nos
depoimentos dos alunos, instrutores e
pesquisas de satisfação dos contempla-
dos, em Franco da Rocha.
Os 70 aquecedores montados e ins-
talados pelos alunos em fevereiro e
março deste ano, foram divididos entre
as comunidades do Monte Verde e
Pretória, de Franco da Rocha. O mo-
delo adotado foi o ASBC I (Aquecedor
Solar de Baixo Custo), contendo reser-
vatório de água com capacidade para
250 litros, isolado termicamente, três
placas de captação de energia solar e um dispositivo misturador de
água. O projeto de Aquecedor Solar é desenvolvido, desde 1999, pela
ONG Sociedade do Sol, sediada no CIETEC - Centro Incubador de
Empresas Tecnológicas, no Campus da USP/IPEN, com adaptações
pela equipe do Centro Ambiental da AEHDA, Araras,SP.
Santo Antonio de Posse, cidade pertencente à
Regional Elektro Rio Claro, recebeu treinamen-
to para 10 alunos, gerando 30 aquecedores
para as famílias do Jardim Bela Vista II, bairro
no qual o Projeto Energia Comunitária fez me-
lhorias em 200 residências.
O prefeito municipal atual, Norberto Grimaldi,
tornou-se um entusiasta do projeto desde que o
conheceu, em setembro passado. Por conta disso, estuda viabilizar a
construção de mais 50 kits, produzidos pelos próprios alunos treina-
dos no curso e, confessa que gostaria de encerrar seu mandato com
Pequenas ações, grandes alegrias... O título desta página final poderia dispensar
mais explicações, mas nunca é demais dizer
que ações sociais que parecem triviais para
muitos, não passam desapercebidas aos olhos
dos profissionais e voluntários que provocam
mudanças nas realidades das comunidades
atendidas pelo Energia Comunitária, muito me-
nos para o ser humano que é beneficiado por
elas. Mais que alvo ou cliente, ele tem o prazer
de sentir-se lembrado e considerado cidadão.
Como bem dizia Herbert de Sousa (Betinho),
líder que mobilizou a sociedade brasileira para
a solidariedade nos pequenos e grandes ges-
tos, "Não podemos aceitar a teoria de que se o
pé é grande e o sapato, pequeno, devemos
cortar o pé. Temos de trocar de sapato."
Alguns exemplosAlguns exemplos 1 2 3
4 5
6 1. Edileusa Arruda, coordenadora da Pastoral da Criança, de Franco da
Rocha se entusiasmou com o apoio dado pelo Projeto Abrace para cur-sos que envolvem mães das comunidades de baixa renda e já faz planos para outros bairros.
2. Zornoff e Giancarlo, Regional Atibaia, junto ao Prefeito de Franco da Ro-cha, “batem bola” com as crianças do bairro, dando-lhes uma atenção especial na inauguração da área de lazer do Pretória.
3. Com a chegada do Energia Comunitária Elektro nas casas, uma das prin-cipais ruas, Pintassilgo, em aclive, acidentada e um verdadeiro “quebra molas”, recebe terraplenagem da Prefeitura de Franco.
4. Aquário vazio e sem vida da Escola Estadual Paulo Cardoso, do Monte Verde, Franco da Rocha, é reformado voluntariamente pelo Engenheiro Ambiental Mauro, da AEHDA. Crianças fazem fila para ver os peixes em mo-vimento.
5. Wellington Santos, novo recenseador de moradias de Registro e Iguape (ao lado de Magueta, Consultor Institucional da Regional Guarujá), agarra oportunidade de iniciar sua vida profissional num projeto que lhe dará experiência e possibilidade de ingressar no nível escolar superior.
6. Doação de mudas nativas e frutíferas pelo Centro Ambiental Sérgio Ieda para a Associação dos Moradores do Parque Pretória plantar em seu terreno que um dia será sede da comunidade. Comovido, o atual presidente “Maranhão” lembra de plantas de sua terra natal, no Nordeste.
7. Sensibilizadas com a situação de um aluno do curso de Eletricistas NR10, que apresentou uma possível doen-ça óssea irreversível, as agentes da equipe de campo da AEHDA facilitaram seu contato com a Superintendência de Saúde de Francisco Morato, que prontamente o encaminhou ao Hospital das Clínicas, na capital. Pelos caminhos normais (SUS), o encaminhamento levaria de dois a três meses.
8. Família fora do perfil “grande quantidade de filhos” acaba contemplada com um ASBC, por ter duas crianças que requerem cuidados especiais, uma delas, paraplégica.