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Neoplasias do Intestino Grosso
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Neoplasias do Intestino Grosso

Jul 21, 2022

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Neoplasias do

Intestino Grosso

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Pólipo: protuberância circunscrita

em direção à luz intestinal.

Inflamatório

Hiperplásico

Hamartomatoso

Peutz-Jeghers

Juvenil

Neoplásico

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Pólipos Inflamatórios

São pólipos reativos, também

chamados pseudo-pólipos, no

caso das DII, ou pólipos linfóides,

no caso das hiperplasias linfóides

localizadas.

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Pólipos Hiperplásicos

30-60%, reto-sigmóide, 75% das pessoas

> 40 anos, assintomáticos;

resultam de distúrbio na renovação

celular;

sésseis, 1-5 mm, rosas, em gota;

criptas alongadas, com borda em serra,

recoberta por células caliciformes, ás

vezes mistos com áreas adenomatosas;

chance remota de malignizar.

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Pólipos Hamartomatosos

Peutz-Jeghers

síndrome autossômica dominante, com

pigmentação muco-cutânea e múltiplos

hamartomas em TGI (50-100), pp. delgado,

associada à intussuscepção;

pedunculados/sésseis, lobulados, 2-3cm;

arborização da muscularis mucosae

separando numerosas criptas císticas;

10-20% + carcinomas no TGI, < 40 anos;

risco maior de tumores extra TGI.

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Pólipos Hamartomatosos

Juvenil

único ou múltiplo (síndrome de polipose),

precoce, reto-sigmóide;

pedunculado, vermelho, macio, com

alguns cm;

criptas dilatadas, contendo mucina,

embebidas na lâmina própria inflamada e

edematosa;

pode confundir com pólipo inflamatório.

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Pólipos Hamartomatosos

Polipose Juvenil

esporádica, ou autossômica dominante,

25% defeitos genéticos associados;

Intussuscepção, hemorragia, enteropatia

perdedora de proteína, 10-100 pólipos em

colo-reto (outros locais);

20% displasia (alteração adenomatosa);

15-20% câncer de cólon, pico aos 34 anos;

maior risco aos familiares, mesmo sem

pólipos.

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Pólipos Neoplásicos (adenomas)

40-70% dos pólipos colo-retais, 10-15% dos

adultos e 66% dos idosos, se precoce

polipose;

50% múltiplos, com tamanho variado,

pedunculados, sésseis ou achatados;

altos índices mitóticos, diferenciação

celular incompleta ou ausente;

assintomáticos ou causando diarréia e

hemorragia;

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Pólipos Neoplásicos (adenomas)

proliferação circunscrita de epitélio

displásico, com núcleos hipercromáticos

e alongados (em paliçada);

displasia núcleos estratificados,

nucléolos proeminentes, da razão

núcleo/citoplasma;

5% alojam adenocarcinoma invasivo,

para os que não alojam, a polipectomia é

curativa;

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Pólipos Neoplásicos (adenomas)

Tubular: 75%, redondos, macios,

pedunculados, <1cm, proliferação de

túbulos ramificados, <20% arquitetura

vilosa;

Viloso: 10%, >2cm, ásperos, em couve-flor,

sésseis, projeções digitiformes com estroma

fibrovascular, revestidas por epitélio, >50%

da arquitetura da lesão;

Túbulo-viloso:15%, 20-50% com arquitetura

vilosa;

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Polipose adenomatosa familiar-Síndrome

de Gardner–Síndrome de Turcot

PAF 100/1000 adenomas tubulares <1cm,

até 2ª-3ª décadas, todo TGI, 1:7000-24000,

dominante, ⅓ eventual. Carcinoma até os 40

anos, ½ múltiplos, ⅔ na época dos sintomas;

Síndrome de Gardner provável variante da

PAF, além dos adenomas, lesões de partes

moles (cisto epidermóide, lipoma, fibromatose)

e hipertrofia congênita do epitélio da retina;

Síndrome de Turcot múltiplos adenomas

mais tumores de SNC.

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Seqüência adenoma-carcinoma

localização e epidemiologia similares;

raramente um adenocarcinoma se inicia em

um foco não adenomatoso;

adenomas perfazem uma seqüência de

displasia até o carcinoma in situ e o invasivo;

ambos estão associados à mutações;

quanto mais adenomas, maior o risco;

adenocarcinomas podem conter adenomas

residuais;

a remoção de adenomas reduz a incidência

de adenocarcinomas.

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Seqüência adenoma-carcinoma

Fatores de risco:

tamanho: <1cm 1% e >2cm 10-50%;

grau de displasia: grau, maior o risco de

adenocarcinomas invasivos;

tipo histológico: viloso > túbulo-viloso >

tubular;

número de adenomas: maior o nº de

adenomas, maior o risco de

adenocarcinomas.

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Adenocarcinoma

Epidemiologia

95% malignidades do cólon (2ª causa †);

pico na 7ª década, antes dos 40 anos é raro

sem associação com polipose, síndromes

genéticas ou DII;

+ comum ♀ câncer de mama ou genital;

reto + em ♂, cólon + em ♀;

+ em países industrializados com dietas

com gordura, proteína e carbohidratos

refinados e fibras.

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Adenocarcinoma

Influências Genéticas: carcinoma coloretal

hereditário não-polipose: 5-13%, dominante,

crom. 2, famílias com três ou mais membros

afetados antes dos 50 anos por 2 gerações

sucessivas (30-50 anos), cólon D (50%),

múltiplos (20%), (câncer cólon específico,

síndrome câncer familiar);

população geral, dominante, penetrância,

se houver caso na família, 3 vezes mais risco;

Mutação/deleção genes supressão tumoral

e ativação de oncogenes.

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Adenocarcinoma

60-75% reto-sigmóide, porém vem

mudando nas últimas décadas;

população geral 2-5%, colite ulcerativa

20-50% são múltiplos;

retosigmóide sangramento e obstrução;

ceco/cólon D anemia e sangramento

oculto nas fezes;

diagnóstico por enema baritado, seguido

por colonoscopia e biópsia.

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Adenocarcinoma

Macro: cólon D massa polipóide/

fungóide, cólon E placa anular ulcerada,

eventualmente linite plástica;

Micro: 95% adenocarcinomas bem a

moderadamente diferenciados, podem ser

eventualmente mucinosos, ou até com

células em anel de sinete, variantes

escamosas são raras;

estadiamentos de Dukes e Astler-Coller;

cirurgia, radio e quimioterapia (CEA).

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