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Índice Introdução Com que então, quer praticar bruxaria? 13 Primeira parte O MARAVILHOSO MUNDO DA BRUXARIA 17 Capítulo 1 O que é a bruxaria? 19 Capítulo 2 O que é a magia e como pode ajudar a sua vida 31 Capítulo 3 Breve história da bruxaria no Ocidente 43 Capítulo 4 O universo mágico em que vivemos 55
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Oct 25, 2020

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Índice

IntroduçãoCom que então, quer praticar bruxaria?

13

Primeira parteO MARAVILHOSO MUNDO DA BRUXARIA

17

Capítulo 1O que é a bruxaria?

19

Capítulo 2O que é a magia e como pode ajudar a sua vida

31

Capítulo 3Breve história da bruxaria no Ocidente

43

Capítulo 4O universo mágico em que vivemos

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Capítulo 5O caminho das bruxas e os seus elementos

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Capítulo 6Deuses e deusas

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Capítulo 7Os diferentes tipos de bruxaria e magia

89

Capítulo 8O espaço sagrado

105

Capítulo 9Altares e santuários

117

Capítulo 10As ferramentas de uma bruxa

127

Capítulo 11A magia das plantas

143

Capítulo 12Cristais e pedras preciosas

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Segunda parteUM GRIMÓRIO ABERTO

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Capítulo 13Encantamentos, amuletos e talismãs

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Capítulo 14Feitiços de prosperidade

185

Capítulo 15Feitiços de amor

201

Capítulo 16Feitiços para o sucesso

215

Capítulo 17Feitiços de proteção

229

Capítulo 18Feitiços para a saúde e bem-estar

241

Capítulo 19Feitiços para o poder pessoal

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Capítulo 20Outros feitiços

273

Capítulo 21As estações da bruxa

285

Capítulo 22Um universo de escolhas

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Introdução

COM QUE ENTÃO, QUER PRATICAR BRUXARIA?

Escolheu este livro porque sente um fascínio ou curiosidade pelo mundo das bruxas. Tem interesse em descobrir quem são e no que realmente acreditam. Sabe que a bruxaria está relacionada com a procura de uma ligação mais profunda com a natureza e a imen-sidão do cosmos, com a procura de um poder e de uma beleza inte-riores que podem ajudá-la a conquistar o que mais deseja da vida. Algures na sua mente, subsiste a imagem de uma figura decrépita a voar numa vassoura, mas tem noção de que isso não é verdade e quer descobrir mais.

O que significa ser uma bruxa?Os praticantes de bruxaria apresentam-se de todos tamanhos,

formas e  feitios. São médicos, programadores, professores, paisa-gistas, empregados de balcão ou assistentes de bordo. A pessoa que lhe corta o  cabelo ou repara o  automóvel pode ser um bruxo ou uma bruxa. A bruxaria pode ser praticada por homens e mulheres – e, não, um bruxo não é necessariamente um mago ou um feiti-ceiro, e talvez se sinta ofendido se o tratar como tal, e por uma boa razão. No inglês antigo, a  palavra Warlock significa “alguém que quebra um juramento”, ou simplesmente “mentiroso”. O  facto de estar a ler este livro sugere que acha que tem potencial para perten-cer ao maravilhoso mundo das bruxas. Sabe o que mais? Pois tem. Com um pouco de treino, será capaz de revelar a magia dentro de si, e aprender a usá-la para moldar o seu destino.

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PORQUE É QUE A BRUXARIA TEM CONQUISTADO POPULARIDADE?

Sentimos uma ligação à bruxaria porque esta arte toca em pon-tos fundamentais das sociedades contemporâneas, como respeito pelo meio ambiente, igualdade de género, superação de preconcei-tos religiosos ou resistência a ideias novas. Também encoraja aque-les que escolhem este caminho a  descobrir e  desenvolver os seus poderes individuais, para que possam assumir o controlo das suas vidas e tornarem-se, um dia, aquilo que sempre desejaram.

Na maior parte dos casos, as bruxas procuram o aperfeiçoamento individual e da humanidade em geral, assim como a possibilidade de viver em harmonia com o universo. Isto significa trabalhar em benefício do bem comum – frequentemente através da magia –, sem prejudicar ninguém. Significa igualmente assumir a  responsabili-dade pelos pensamentos, palavras e ações, pois tudo o que fazemos afeta alguém a dada altura.

Enquanto bruxa, depois de aprender a usar os seus talentos na-turais, irá descobrir um novo mundo de possibilidades. Será capaz de usar aquilo a  que chamamos a  Lei da Atração para melhorar a sua situação financeira, as relações pessoais, a saúde e o bem-estar geral. Terá igualmente o poder de ajudar os outros, ganhando uma maior consciência do seu lugar na ordem das coisas.

A magia não ajudará a terminar um projeto para a escola ou tra-balho, não tornará ninguém mais alto nem a ajudará a trocar um pneu furado. Pode, porém, fortalecer a sua concentração e capaci-dade mental, tornar uma pessoa mais atraente aos olhos dos outros ou colocar alguém no seu caminho que troque o pneu por si.

Como em tudo na vida, deve começar lentamente a  explorar este mundo – como se estivesse a treinar para a maratona. Garanto--lhe que irá divertir-se muito mais e evitará tropeçar pelo caminho.

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O QUE VAI APRENDER COM ESTE LIVRO

Todos nascemos como seres mágicos. É  algo que sabíamos em criança, mas que esquecemos à medida que crescemos. Ouvimos as opiniões tacanhas dos outros, que nos obrigam a duvidar dos poderes com que nascemos, e deixamo-nos embrenhar no stress do dia a dia. Este livro mostra-lhe como recuperar o contacto com a magia que há em si. À medida que for lendo estas páginas, aprenderá a ouvir e a deixar-se guiar pela intuição. Desenvolverá um maior apreço e uma maior consciência em relação ao mundo natural – os ciclos da lua, a energia das estações e a sua ligação aos animais que habitam o pla-neta. Descobrirá como incorporar as ferramentas da natureza ao seu dispor – ervas e flores, cristais e pedras preciosas, e muito mais – nas suas práticas mágicas.

Compreenderá que a  bruxaria e  a magia não são uma fantasia sem nexo, mas um direito que lhe foi concedido à nascença. Faz parte de si. Já tem o poder de alcançar as energias do mundo natural e do cosmos, apenas precisa de o reconhecer e de aprender a utilizá-lo. É do que trata este livro: restabelecer a ligação com o ser mágico que há em si.

A verdadeira magia reside no desenvolvimento do seu potencial interior e da sua espiritualidade. Este livro é um guia para retomar o contacto com a natureza, o Divino e as suas capacidades inatas – porque, no fim de contas, é aí que reside a verdadeira essência da bruxaria.

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PA R T E I

M U N D O da

B R U X A R I A

M A R AV I L H O S OO

GM

MA

G-2

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Capítulo 1

O QUE É A BRUXARIA?

Branca de Neve, Cinderela, O Feiticeiro de Oz, Alice no País das Maravilhas, A Bela e o Monstro, Peter Pan, Guerra das Estrelas: é atra-vés de histórias como estas que a maioria de nós descobre o mundo das bruxas e dos feiticeiros, das poções e dos feitiços e da eterna luta entre o bem e o mal. Os contos de fada deram-nos a conhecer um mundo repleto de magia, onde objetos inanimados, como espelhos, rochas e  pedras preciosas, podem ter poderes especiais; onde os animais podem falar; as plantas podem pensar; e onde, com ajuda de uns “pozinhos de perlimpimpim”, as crianças podem voar.

Quando crescemos, deixamos de pensar em magia. A vida torna--se menos colorida e a imaginação enfraquece enquanto nos deixa-mos enredar pelos problemas mundanos. Porém, de vez em quando, reconquistamos alguma da magia perdida em livros e filmes como O Senhor dos Anéis, E.T. ou Harry Potter. Uma vez mais, damos con-nosco fascinados pelo sobrenatural e ansiosos por despertar a magia adormecida em nós.

ALGUNS MAL-ENTENDIDOS SOBRE BRUXAS

Antes de avançarmos, vamos livrar-nos de certas ideias ridícu-las que subsistem sobre as bruxas. Algumas têm origem no medo e  na ignorância. Durante séculos, as principais religiões desem-penharam um papel fulcral na criação da imagem negativa que temos das bruxas. “No tempo em que se queimavam bruxas”, como

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vulgarmente nos referimos a outras épocas, estas ideias sem fun-damento resultaram na morte de milhares de inocentes na Europa e  no Novo Mundo. No presente, a  comunicação social continua a apresentar uma imagem distorcida do universo da bruxaria e da magia, contribuindo para a confusão. Para que se conste:

• As bruxas não roubam nem devoram bebés – esta ideia tem origem no folclore antigo e era frequente a mesma acusação recair sobre as fadas.

• As bruxas não são satanistas que venderam a alma ao diabo em troca de poderes mágicos. Muitas não acreditam sequer na figura do diabo – um conceito cristão.

• As bruxas não andam por aí a voar em vassouras. Deslocam--se em automóveis, comboios e  aviões, como toda a  gente. (Talvez já se tenha deparado com um autocolante na traseira de um carro que diz “CONDUZO ESTE AUTOMÓVEL POR-QUE A VASSOURA ESTÁ NA OFICINA”, mas não passa de uma piada.)

• As bruxas preferem piza aos olhos de lagartixa.• As bruxas não herdam poderes mágicos de misteriosos ante-

passados. Por outro lado, se tiver uma avó que era bruxa e lhe ensinou umas coisas na infância, é provável que esteja mais bem apetrechada para se iniciar neste mundo.

• Nem todas as bruxas possuem extraordinárias habilidades psíquicas, tão-pouco são capazes de fazer profecias. Existem pessoas com habilidades psíquicas que podem ser bruxas, e muitas destas desenvolveram a sua intuição através do treino. A verdade é que estas habilidades estão ao alcance de todos.

• As bruxas não seduzem nem combatem demónios, vampiros, mortos-vivos ou monstros. Têm coisas melhores para fazer.

• Nem todas as bruxas veneram deuses antigos. Algumas nem sequer acreditam em qualquer tipo de divindade.

• As bruxas não são imortais. Têm uma esperança de vida igual a qualquer ser humano.

• As bruxas não são velhas decrépitas. Algumas podem ser jo-vens e incrivelmente bonitas, mas a maioria são como nós.

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• As bruxas não alimentam rivalidades ou conflitos com outros praticantes de magia. As bruxas de Salém, no Massachusetts, não guardam rancores ancestrais contra as sacerdotisas de vudu de Nova Orleãs. Pode acreditar em mim. Há 25 anos que sou bruxa, vivo em Salém há oito e dou-me lindamente com as pessoas de Nova Orleães.

Se escolher este caminho, vai precisar de se livrar dos disparates que viu, ouviu e leu sobre o assunto, e, até as coisas mudarem, vai ter de se habituar às ofensas constantes de pessoas ignorantes que nunca se lembrariam de insultar quem quer que fosse de forma tão vil como insultam quem pratica bruxaria. O melhor é proteger-se com o seu escudo mágico e meter mãos ao trabalho.

Magos, feiticeiros e afinsAs palavras mago e  feiticeiro podem ser usadas para homens e mu-lheres. Em inglês, wizzard (feiticeiro) deriva da palavra wise (sábio), e sorcerer significa “bruxo” ou “adivinho”. A palavra mágico é igual-mente apropriada para descrever os praticantes de bruxaria. De-pendendo do enquadramento cultural, a  palavra mágico tem sido associada às pessoas dedicadas à  astrologia, bruxaria, adivinhação, feitiçaria e outras artes semelhantes.

Neste livro, utilizarei estes termos com regularidade. Vou clarifi-car algumas confusões frequentes:

• Bruxa (ou bruxo) é alguém que utiliza o seu poder em linha com as leis naturais do universo, de forma a moldar a reali-dade de acordo com os seus propósitos.

• Bruxaria é a prática de manipular energia através de diferen-tes meios, para produzir um resultado desejado.

• Magia é a transformação que ocorre quando uma bruxa (ou um mágico) manipula energia através de técnicas paranor-mais. No inglês, a adição da letra K no final da palavra magic (passando a escrever-se magick) serve para fazer a distinção

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entre “magia verdadeira” e  “magia de palco”, praticada por ilusionistas.

À medida que avançamos, perceberá que as bruxas escolhem di-ferentes caminhos e utilizam vários métodos no exercício da sua arte. Também executam diferentes tipos de magia por uma variedade de razões. À medida que for explorando a arte das bruxas e aprendendo a usar as próprias capacidades mágicas, começará a descobrir o que mais lhe convém e qual o rumo que deseja seguir na sua jornada.

BRUXARIA E RELIGIÃO

À semelhança do que acontece noutros grupos, os praticantes de bruxaria partilham alguns pontos de vista e discordam acerca de outros (falarei mais disto ao longo do livro). Algumas ideias podem ser influenciadas por tradições culturais, experiências pessoais ou pelo próprio temperamento de cada indivíduo. Não se preocupe com isso. Não precisa de concordar ou aderir a qualquer sistema específico de crenças ou regras para ser bruxa.

No passado, muitas bruxas aprendiam a sua arte por via de tra-dição familiar, na qual eram treinadas com o empenho natural de outro ofício qualquer, como carpintaria ou alvenaria. Todas as aldeias tinham estas “pessoas especiais”, a quem os outros recorriam para obter ajuda em todo o tipo de problemas, desde encorajar o cresci-mento das colheitas a questões amorosas. A cura constituía grande parte do trabalho das bruxas, e muitas eram reconhecidas herbolá-rias ou parteiras. Em troca destes serviços, uma bruxa podia receber uma galinha, uma porção de cereais ou outro bem qualquer.

Os conceitos religiosos não estavam ligados à prática de bruxaria, mas algumas bruxas abraçavam a religião ou a cultura das respetivas famílias. O mesmo acontece atualmente. A prática de bruxaria não obriga ao abandono de uma determinada religião ou visão espiri-tual. Na verdade, pode incorporar a sua fé no seu trabalho enquanto bruxa. Se não tiver nenhuma crença específica, também não há pro-blema. As bruxas podem ou não ser religiosas. No entanto, a ausência

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de regras, de dogmas ou de uma ligação religiosa não implica que as bruxas sejam desprovidas de ética.

Bruxaria e wiccaAlgumas pessoas confundem os termos bruxaria e wicca. Bruxaria é  uma metodologia, uma habilidade, uma forma de trabalhar com energias para produzir um resultado. Wicca é uma filosofia espiri-tual, com códigos de ética próprios, conceitos, rituais, divindades, e por aí adiante. Sim, hoje em dia, muitas bruxas ocidentais conside-ram-se wiccans, e os adeptos desta filosofia costumam praticar bru-xaria, mas as bruxas não são necessariamente wiccans.

Outros planos de existênciaMuitas bruxas aceitam a ideia de um ou mais planos de existên-

cia além daquele em que vivemos, e que partilhamos o cosmos com outros seres não físicos. Umas veneram certos deuses ou deusas, dos quais falarei no Capítulo 6. Outras interagem com anjos, fadas e  espíritos da natureza. Há também as que acreditam que tudo o que existe na terra – animais, plantas, as próprias pedras – possui uma essência divina ou uma alma. Contudo, as bruxas não preci-sam de acreditar no divino para praticar o seu ofício, tal como um programador, um eletricista ou um dentista não precisa de seguir uma determinada religião para fazer o seu trabalho.

Reencarnação e vida depois da mortePara todos nós, o ciclo da vida (do nascimento à morte) é óbvio.

Para muitas bruxas, porém, não é bem assim. Em vez de aceitarem a ideia de que a vida termina no momento em que o corpo morre, acreditam na existência de uma alma, espírito ou energia pessoal que transcende a um plano superior para mais tarde renascer nou-tro tempo e noutro lugar. Muitas encaram a vida terrena como um mero período de aprendizagem e  acreditam que nascemos como seres humanos exclusivamente para aprender. Este ciclo prolonga--se até a alma ter aprendido as lições que lhe estavam destinadas, altura em que pode finalmente retirar-se para um lugar de alegria e regeneração.

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