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SumrioPrefcioIntroduo1 Objetivo2 Referncias normativas3
Definies4 Materiais e componentes5 Projeto6 Execuo7
ManutenoANEXOSAProcedimento para dimensionamento das tubulaes
da rede predial de distribuioBVerificao da proteo contra
retrossifonagem em
dispositivos de preveno ao refluxoCRudos e vibraes em instalaes
prediais de gua
friaDCorroso, envelhecimento e degradao de tubulaes
empregadas nas instalaes prediais de gua fria
Prefcio
A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional
de Normalizao. As Normas Brasilei-ras, cujo contedo de
responsabilidade dos ComitsBrasileiros (CB) e dos Organismos de
Normalizao Se-torial (ONS), so elaboradas por Comisses de
Estudo(CE), formadas por representantes dos setores envolvi-dos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores eneutros
(universidades, laboratrios e outros).Os Projetos de Norma
Brasileira, elaborados no mbitodos CB e ONS, circular para Votao
Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.
Copyright 1998,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted
in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados
Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900
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ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas
NBR 5626SET 1998Instalao predial de gua fria
Palavras-chave: Instalao predial. gua fria. Abastecimentode
gua
41 pginas
Origem: Projeto NBR 5626:1996CB-02 - Comit Brasileiro de
Construo CivilCE-02:009.03 - Comisso de Estudo de Instalaes
Prediais de gua FriaNBR 5626 - Cold water building
installationDescriptors: Building installation. Cold water. Water
supplyEsta Norma cancela e substitui as NBR 5651:1977, NBR
5657:1977 eNBR 5658:1977Esta Norma substitui a NBR 5626:1982Vlida a
partir de 30.10.1998
A concepo inicial desta Norma e a sua redao foramdesenvolvidas
pelo Laboratrio de Instalaes Prediaisdo Agrupamento de Instalaes e
Segurana ao Fogoda Diviso de Engenharia Civil do IPT (Instituto de
Pesqui-sas Tecnolgicas do Estado de So Paulo S.A). A organi-zao
temtica se orientou pela estruturao adotada nanormalizao britnica
para instalaes prediais de gua(BS 6700:1987 - Design, installation,
testing andmaintenance of services supplying water for domesticuse
within buildings and their curtilages).Esta Norma substitui
integralmente a NBR 5626:1982. Nasua nova verso, foram incorporadas
as NBR 5651:1977(Recebimento de instalaes prediais de gua fria),NBR
5657:1977 (Verificao da estanqueidade pressointerna de instalaes
prediais de gua fria) eNBR 5658:1977 (Determinao das condies de
funcio-namento das peas de utilizao de uma instalao predialde gua
fria) que, por este motivo, so agora canceladas.A instalao predial
de gua fria, objeto desta Norma, em grande parte dos casos um
subsistema de um sistemamaior, composto tambm pelas instalaes
prediais degua quente e de combate a incndio. Dentro da
atualestrutura de normalizao cada uma dessas instalaesest coberta
por norma especfica. A instalao predialde gua quente normalizada
pela NBR 7198:1993 (Pro-jeto e execuo de instalaes prediais de gua
quente)e a de combate a incndio pela NBR 13714:1996 (Instala-es
hidrulicas contra incndio, sob comando, por hi-drantes e
mangotinhos).Para que uma instalao predial de gua fria seja
consi-derada de acordo com esta Norma, necessrio que ela
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2 NBR 5626:1998
Licena de uso exclusiva para Petrobrs S.A.
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atenda a todas as exigncias e recomendaes nela cons-tantes e no
apenas parte ou itens dela.
Os materiais e componentes empregados na instalaopredial de gua
fria para os quais existem normas brasi-leiras devem ser conforme
as correspondentes normas.A conformidade de tais materiais e
componentes deveser verificada, sendo recomendada a certificao de
ter-ceira parte.
Esta Norma inclui os anexos A, B, C e D, de carter
nor-mativo.
Introduo
Esta reviso muito significativa em relao NBR 5626:1982. O nmero
de temas tcnicos contempla-dos foi ampliado. Alguns desses temas
foram abordadosde uma forma mais aprofundada e temticas recentes
einovadoras foram incorporadas. Dois princpios funda-mentais se
integraram complementarmente, fornecendoas guias mestras para a
elaborao desta reviso.
Primeiro, preservando o princpio consagrado do enqua-dramento do
saneamento como componente integradono campo da sade pblica,
estabeleceu-se como pontoobrigatrio que as instalaes prediais de
gua fria devemoferecer garantia sanitria. Desta forma, das
instalaes exigido o cumprimento das mesmas exigncias aplic-veis s
demais estruturas fsicas do setor de saneamentoe, em particular,
quelas relativas s redes pblicas deabastecimento de gua, dentro da
tica de que elas soparte integrante de todo o sistema de
abastecimento degua potvel. De fato, as instalaes prediais de
guafria se constituem em subsistema do sistema de abaste-cimento de
gua. Pode ser considerado como a extremi-dade ltima do sistema
pblico de abastecimento ondeconcretamente se estabelece o elo de
ligao com ousurio final.
Em segundo, adotou-se o princpio da garantia da quali-dade da
instalao, que se expressa pelo seu adequadodesempenho que, por sua
vez, conta com o arsenal con-ceitual da avaliao de desempenho.
Segundo tal con-ceito a avaliao da instalao baseada em requisitose
critrios tcnicos de desempenho para uma dada condi-o de exposio,
expressando condies qualitativas equantitativas s quais a instalao
deve atender para sa-tisfazer s exigncias dos usurios. O
atendimento aosreferidos critrios, por sua vez, verificado atravs
de di-versos mtodos de avaliao (laboratorial, analtico, en-saios em
prottipos ou em escala real, etc.).
A garantia da qualidade e o bom desempenho tm evi-dentemente
inmeras decorrncias no que tange s res-ponsabilidades dos diversos
agentes envolvidos durantea vida til da instalao, bem como nas
relaes entreeles. Nessa rea, os avanos da legislao, no que
dizrespeito aos direitos e deveres observveis nas relaesentre
produtores e consumidores, serviram de balizamen-to importante para
a definio das responsabilidades dosdiversos agentes envolvidos na
produo e uso da insta-lao predial de gua fria.
O estgio do conhecimento, da tcnica atual e as dis-ponibilidades
concretas do meio envolvido, por seu lado,refletem-se nas exigncias
e recomendaes expressas
nesta Norma, tornando-as factveis dentro do respeitoaos
princpios adotados.
1 Objetivo1.1 Esta Norma estabelece exigncias e
recomendaesrelativas ao projeto, execuo e manuteno da instala-o
predial de gua fria. As exigncias e recomendaesaqui estabelecidas
emanam fundamentalmente dorespeito aos princpios de bom desempenho
da instalaoe da garantia de potabilidade da gua no caso de
insta-lao de gua potvel.
1.1.1 As exigncias e recomendaes estabelecidas nestaNorma devem
ser observadas pelos projetistas, assimcomo pelos construtores,
instaladores, fabricantes de com-ponentes, concessionrias e pelos
prprios usurios.
1.1.2 instalao objeto desta Norma podem estar inte-grados outros
sistemas hidrulicos prediais para os quaisdevem ser observadas
normas especficas existentes.No caso da instalao predial de gua
quente, deve seratendida a NBR 7198 e no caso da instalao predial
decombate a incndio deve ser atendida a NBR 13714.
1.2 Esta Norma aplicvel instalao predial que possi-bilita o uso
domstico da gua em qualquer tipo de edifcio,residencial ou no. O
uso domstico da gua prev apossibilidade de uso de gua potvel e de
gua no po-tvel.
1.2.1 No que se refere aos usos no domsticos, estaNorma aponta
as exigncias a serem observadas quandotais usos se do associados ao
uso domstico, tendo emvista resguardar a segurana sanitria e o
desempenhoda instalao.
1.3 Esta Norma pode ser utilizada como referncia tcnicade
procedimento de recebimento de uma instalao pre-dial de gua fria,
podendo ser referida em contrato estabe-lecido entre o construtor e
o usurio, ou entre o construtore o projetista ou, ainda, entre o
construtor e o instalador.
2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposiesque, ao serem
citadas neste texto, constituem prescriespara esta Norma. As edies
indicadas estavam em vigorno momento desta publicao. Como toda
norma estsujeita a reviso, recomenda-se queles que realizamacordos
com base nesta que verifiquem a conveninciade se usarem as edies
mais recentes das normas cita-das a seguir. A ABNT possui a
informao das normasem vigor em um dado momento.
Portaria n 01, de 28 de maio de 1991, da SecretariaNacional do
Trabalho (altera o Anexo n 12, da Nor-ma Regulamentadora n 15, que
institui os Limitesde tolerncia para poeiras minerais -
asbestos)
Portaria n 36, de 19 de janeiro de 1990, do Ministrioda Sade
(normas e o padro de potabilidade dagua)
NBR 5410:1997 - Instalaes eltricas de baixa ten-so
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NBR 5626:1998 3
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NBR 5580:1993 - Tubos de ao-carbono para roscaWhitworth gs para
usos comuns na conduo defluidos - Especificao
NBR 5590:1995 - Tubo de ao-carbono com ou semcostura, pretos ou
galvanizados por imerso a quen-te, para conduo de fluidos -
Especificao
NBR 5648:1977 - Tubo de PVC rgido para instala-es prediais de
gua fria - Especificao
NBR 5649:1994 - Reservatrio de fibrocimento paragua potvel -
Especificao
NBR 5680:1977 - Dimenses de tubos de PVC rgi-do - Padronizao
NBR 5883:1982 - Solda branda - Especificao
NBR 6118:1980 - Projeto e execuo de obras deconcreto armado -
Procedimento
NBR 6414:1983 - Rosca para tubos onde a vedao feita pela rosca -
Designao, dimenses e tolern-cias - Padronizao
NBR 6452:1997 - Aparelhos sanitrios de materialcermico
NBR 6943:1993 - Conexo de ferro fundido malevelpara tubulaes -
Classe 10 - Especificao
NBR 7198:1993 - Projeto e execuo de instalaesprediais de gua
quente - Procedimento
NBR 7229:1993 - Projeto, construo e operao desistemas de tanques
spticos - Procedimento
NBR 7372:1982 - Execuo de tubulaes de pres-so de PVC rgido com
junta soldada, rosqueada,ou com anis de borracha - Procedimento
NBR 8193:1992 - Hidrmetro taquimtrico para guafria at 15,0
metros cbicos por hora de vazo no-minal - Especificao
NBR 8220:1983 - Reservatrio de polister, refor-ado com fibra de
vidro, para gua potvel paraabastecimento de comunidades de pequeno
porte -Especificao
NBR 9256:1986 - Montagem de tubos e conexesgalvanizados para
instalaes prediais de guafria - Procedimento
NBR 9574:1986 - Execuo de impermeabiliza-o - Procedimento
NBR 9575:1998 - Projeto de impermeabilizao
NBR 10071:1994 - Registro de presso fabricadocom corpo e castelo
em ligas de cobre para instala-es hidrulicas prediais -
Especificao
NBR 10072:1998 - Instalaes hidrulicas prediais -Registro de
gaveta de liga de cobre - Requisitos
NBR 10137:1987 - Torneira de bia para reservat-rios prediais -
Especificao
NBR 10281:1988 - Torneira de presso - Especifica-o
NBR 10283:1988 - Revestimentos eletrolticos demetais e plsticos
sanitrios - Especificao
NBR 10284:1988 - Vlvulas de esfera de liga de co-bre para uso
industrial - Especificao
NBR 10355:1988 - Reservatrios de polister refor-ado com fibra de
vidro - Capacidades nominais -Dimetros internos - Padronizao
NBR 10925:1989 - Cavalete de PVC DN 20 para ra-mais prediais -
Especificao
NBR 11304:1990 - Cavalete de polipropileno DN 20para ramais
prediais - Especificao
NBR 11535:1991 - Misturadores para pia de cozinhatipo mesa -
Especificao
NBR 11720:1994 - Conexes para unir tubos de co-bre por soldagem
ou brasagem capilar - Especifica-o
NBR 11815:1991 - Misturadores para pia de cozinhatipo parede -
Especificao
NBR 11852:1992 - Caixa de descarga - Especifica-o
NBR 12170:1992 - Potabilidade da gua aplicvelem sistema de
impermeabilizao - Mtodo de en-saio
NBR 12483:1991 - Chuveiros eltricos - Padroniza-o
NBR 12904:1993 - Vlvula de descarga - Especifica-o
NBR 13194:1994 - Reservatrio de fibrocimento pa-ra gua potvel -
Estocagem, montagem e manuten-o - Procedimento
NBR 13206:1994 - Tubo de cobre leve, mdio e pe-sado sem costura,
para conduo de gua e outrosfluidos - Especificao
NBR 13714:1996 - Instalaes hidrulicas contraincndio, sob
comando, por hidrantes e mangoti-nhos - Procedimento
NBR 14122:1998 - Ramal predial - Cavalete galvani-zado DN 20 -
Requisitos
3 Definies
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as
seguintesdefinies:
3.1 gua fria: gua temperatura dada pelas condiesdo ambiente.
-
4 NBR 5626:1998
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3.2 gua potvel: gua que atende ao padro depotabilidade
determinado pela Portaria n 36 do Ministrioda Sade.
3.3 alimentador predial: Tubulao que liga a fonte
deabastecimento a um reservatrio de gua de uso doms-tico.
3.4 aparelho sanitrio: Componente destinado ao usoda gua ou ao
recebimento de dejetos lquidos e slidos(na maioria das vezes
pertence instalao predial deesgoto sanitrio). Incluem-se nessa
definio aparelhoscomo bacias sanitrias, lavatrios, pias e outros,
e, tam-bm, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheirasde
hidromassagem, etc.
3.5 barrilete: Tubulao que se origina no reservatrio eda qual
derivam as colunas de distribuio, quando otipo de abastecimento
indireto. No caso de tipo de abas-tecimento direto, pode ser
considerado como a tubulaodiretamente ligada ao ramal predial ou
diretamente ligada fonte de abastecimento particular.
3.6 camisa: Disposio construtiva na parede ou pisode um edifcio,
destinada a proteger e/ou permitir livremovimentao tubulao que
passa no seu interior.
3.7 cobertura: Qualquer tipo de recobrimento feito atra-vs de
material rgido sobre um duto, um sulco ou umponto de acesso, de
resistncia suficiente para suportaros esforos superficiais
verificados na sua posio.Quando referida a reservatrio domiciliar,
define o fecha-mento superior horizontal do reservatrio.
3.8 coluna de distribuio: Tubulao derivada do barri-lete e
destinada a alimentar ramais.
3.9 componente: Qualquer produto que compe a insta-lao predial
de gua fria e que cumpre individualmentefuno restrita. Exemplos:
tubos, conexes, vlvulas, re-servatrios, etc.
3.10 concessionria: Termo empregado para designargenericamente a
entidade responsvel pelo abasteci-mento pblico de gua. Na maioria
dos casos esta enti-dade atua sob concesso da autoridade pblica
muni-cipal. Em outros casos, a atuao se d diretamente poresta mesma
autoridade ou por autarquia a ela ligada.
3.11 conexo cruzada: Qualquer ligao fsica atravsde pea,
dispositivo ou outro arranjo que conecte duastubulaes das quais uma
conduz gua potvel e a outragua de qualidade desconhecida ou no
potvel.
NOTA - Atravs dessa ligao a gua pode escoar de uma paraoutra
tubulao, sendo o sentido de escoamento dependentedo diferencial de
presso entre as duas tubulaes. A definiotambm se aplica ligao fsica
que se estabelece entre agua contida em uma tubulao da instalao
predial de guafria e a gua servida contida em um aparelho sanitrio
ou qualqueroutro recipiente que esteja sendo utilizado.
3.12 construtor: Agente interveniente no processo deconstruo de
um edifcio, responsvel pelo produto emque o mesmo se constitui e,
conseqentemente, pelainstalao predial de gua fria, respondendo,
perante ousurio, pela qualidade da instalao predial de guafria.
3.13 dimetro nominal (DN): Nmero que serve paradesignar o
dimetro de uma tubulao e que correspondeaos dimetros definidos nas
normas especficas de cadaproduto.
3.14 dispositivo de preveno ao refluxo: Componente,ou disposio
construtiva, destinado a impedir o refluxode gua em uma instalao
predial de gua fria, ou destapara a fonte de abastecimento.
3.15 duto: Espao fechado projetado para acomodar tu-bulaes de
gua e componentes em geral, construdode tal forma que o acesso ao
seu interior possa ser tantoao longo de seu comprimento como em
pontos especfi-cos, atravs da remoo de uma ou mais coberturas,sem
ocasionar a destruio delas a no ser no caso decoberturas de baixo
custo. Inclui tambm o shaft que usual-mente entendido como um duto
vertical.
3.16 fonte de abastecimento: Sistema destinado a forne-cer gua
para a instalao predial de gua fria. Pode sera rede pblica da
concessionria ou qualquer sistemaparticular de fornecimento de gua.
No caso da rede p-blica, considera-se que a fonte de abastecimento
aextremidade a jusante do ramal predial.
3.17 galeria de servios: Espao fechado, semelhantea um duto, mas
de dimenses tais que permitam o acessode pessoas ao seu interior
atravs de portas ou aberturasde visita. Nele so instalados
tubulaes, componentesem geral e outros tipos de instalaes.
3.18 instalao elevatria: Sistema destinado a elevara presso da
gua em uma instalao predial de guafria, quando a presso disponvel
na fonte de abasteci-mento for insuficiente, para abastecimento do
tipo direto,ou para suprimento do reservatrio elevado no caso
deabastecimento do tipo indireto. Inclui tambm o caso ondeum
equipamento usado para elevar a presso em pon-tos de utilizao
localizados.
3.19 instalao predial de gua fria: Sistema compostopor tubos,
reservatrios, peas de utilizao, equipamen-tos e outros componentes,
destinado a conduzir guafria da fonte de abastecimento aos pontos
de utilizao.
3.20 instalador: Agente interveniente no processo deconstruo de
uma instalao predial de gua fria, respon-svel perante o construtor
pela qualidade da sua exe-cuo.
3.21 junta: Resultado da unio de dois componentesatravs de um
determinado processo, envolvendo ou nomateriais complementares.
3.22 ligao hidrulica: Arranjo pelo qual se conecta atubulao ao
reservatrio domiciliar.
3.23 metal sanitrio: Expresso usualmente empregadapara designar
peas de utilizao e outros componentesutilizados em banheiros,
cozinhas, reas de servio eoutros ambientes do gnero, fabricados em
liga de cobrel.Exemplos: torneiras, registros de presso e gaveta,
mistu-radores, vlvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicasde
banheira. Ver tambm 3.27.
3.24 nvel de transbordamento: Nvel do plano horizontalque passa
pela borda do reservatrio, aparelho sanitrio
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NBR 5626:1998 5
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ou outro componente. No caso de haver extravasor asso-ciado ao
componente, o nvel aquele do plano horizontalque passa pelo nvel
inferior do extravasor.
3.25 padro de potabilidade: Conjunto de valores m-ximos
permissveis das caractersticas de qualidade dagua destinada ao
consumo humano, conforme determinaa Portaria n 36 do Ministrio da
Sade.
3.26 pea de utilizao: Componente na posio a jusan-te do
sub-ramal que, atravs de sua operao (abrir e fe-char), permite a
utilizao da gua e, em certos casos,permite tambm o ajuste da sua
vazo.
3.27 plstico sanitrio: Expresso usualmente emprega-da para
designar peas de utilizao e outros componen-tes utilizados em
banheiros, cozinhas, reas de servio eoutros ambientes do gnero,
fabricados em material pls-tico. Exemplos: torneiras, registros de
presso e gaveta,vlvulas de descarga, chuveiros e duchas. Ver
tambm3.23.
3.28 ponto de suprimento: Extremidade a jusante de tu-bulao
diretamente ligada fonte de abastecimento quealimenta um
reservatrio de gua para uso domstico.
3.29 ponto de utilizao (da gua): Extremidade a jusantedo
sub-ramal a partir de onde a gua fria passa a serconsiderada gua
servida. Qualquer parte da instalaopredial de gua fria, a montante
desta extremidade, devepreservar as caractersticas da gua para o
uso a que sedestina.
3.30 projetista: Agente interveniente no processo deconstruo de
uma instalao predial de gua fria, res-ponsvel perante o construtor
pela qualidade do projeto.
3.31 ramal: Tubulao derivada da coluna de distribuioe destinada
a alimentar os sub-ramais.
3.32 ramal predial: Tubulao compreendida entre a redepblica de
abastecimento de gua e a extremidade amontante do alimentador
predial ou de rede predial dedistribuio. O ponto onde termina o
ramal predial deveser definido pela concessionria.
3.33 rede predial de distribuio: Conjunto de tubula-es
constitudo de barriletes, colunas de distribuio,ramais e
sub-ramais, ou de alguns destes elementos,destinado a levar gua aos
pontos de utilizao.
3.34 refluxo de gua: Escoamento de gua ou outros l-quidos e
substncias, proveniente de qualquer outra fon-te, que no a fonte de
abastecimento prevista, para o in-terior da tubulao destinada a
conduzir gua desta fonte.Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem,
bem comooutros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que
seestabelece atravs do mecanismo de vasos comunican-tes.
3.35 registro de fechamento: Componente instalado natubulao e
destinado a interromper a passagem dagua. Deve ser usado totalmente
fechado ou totalmenteaberto. Geralmente, empregam-se registros de
gavetaou registros de esfera. Em ambos os casos, o registrodeve
apresentar seo de passagem da gua com reaigual da seo interna da
tubulao onde est instalado.
3.36 registro de utilizao: Componente instalado natubulao e
destinado a controlar a vazo da gua utili-zada. Geralmente
empregam-se registros de presso ouvlvula-globo em sub-ramais.
3.37 retrossifonagem: Refluxo de gua usada, prove-niente de um
reservatrio, aparelho sanitrio ou de qual-quer outro recipiente,
para o interior de uma tubulao,devido sua presso ser inferior
atmosfrica.
3.38 separao atmosfrica: Separao fsica (cujo meio preenchido por
ar) entre o ponto de utilizao ou pontode suprimento e o nvel de
transbordamento do reservat-rio, aparelho sanitrio ou outro
componente associadoao ponto de utilizao.
3.39 sub-ramal: Tubulao que liga o ramal ao ponto
deutilizao.
3.40 sulco: Cavidade destinada a acomodar tubulaesde gua, aberta
ou pr-moldada, de modo a no afetar aresistncia da parte do edifcio
onde executada e ondeo acesso s pode se dar pela destruio da
cobertura oudas coberturas.
3.41 tipo de abastecimento: Forma como o abastecimen-to do ponto
de utilizao efetuado. Pode ser tanto direto,quando a gua provm
diretamente da fonte de abas-tecimento, como indireto, quando a gua
provm de umreservatrio existente no edifcio.
3.42 tubulao: Conjunto de componentes basicamenteformado por
tubos, conexes, vlvulas e registros, desti-nado a conduzir gua
fria.
3.43 tubulao aparente: Tubulao disposta externa-mente a uma
parede, piso, teto ou qualquer outro elemen-to construtivo. Permite
total acesso para manuteno.Pode estar instalada em galerias de
servio.
3.44 tubulao de aviso: Tubulao destinada a alertaros usurios que
o nvel da gua no interior do reservatrioalcanou um nvel superior ao
mximo previsto. Deveser dirigida para desaguar em local
habitualmente obser-vvel.
3.45 tubulao de extravaso: Tubulao destinada aescoar o eventual
excesso de gua de reservatrios ondefoi superado o nvel de
transbordamento.
3.46 tubulao de limpeza: Tubulao destinada ao esva-ziamento do
reservatrio, para permitir sua limpeza emanuteno.
3.47 tubulao embutida: Tubulao disposta interna-mente a uma
parede ou piso, geralmente em um sulco,podendo tambm estar
envelopada. No permite acessosem a destruio da cobertura.
3.48 tubulao recoberta: Tubulao disposta em espa-o projetado
para tal fim. Permite o acesso mediante sim-ples remoo da
cobertura, somente implicando destrui-o da mesma em casos de
cobertura de baixo custo.
3.49 uso domstico da gua: Uso da gua para atenders necessidades
humanas, ocorrentes em edifcio do tiporesidencial; entre elas
incluem-se aquelas atendidas por
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6 NBR 5626:1998
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Licena de uso exclusiva para Petrobrs S.A.
atividades como: preparao de alimentos, higiene pes-soal,
cuidados com roupas e objetos domsticos, cuida-dos com a casa,
lazer e passatempo e outros como com-bate ao fogo e manuteno de
instalaes prediais.
3.50 usurio: Pessoa fsica ou jurdica que efetivamenteusa a
instalao predial de gua fria, ou que respondepelo uso que outros
fazem dela, respondendo pelo corretouso da instalao e por sua
manuteno, podendo dele-gar esta atividade a outra pessoa fsica ou
jurdica. Re-corre ao construtor nos casos em que h problema
naqualidade da instalao predial de gua fria.
3.51 vazo de projeto: Valor de vazo, adotado paraefeito de
projeto, no ponto de utilizao ou no ponto desuprimento. No caso de
ponto de utilizao, corresponde consolidao de um valor
historicamente aceito, refe-rente ao maior valor de vazo esperado
para o ponto.
4 Materiais e componentes
4.1 Generalidades
4.1.1 Na seo 4 esto estabelecidas exigncias e reco-mendaes sobre
os materiais e componentes emprega-dos nas instalaes prediais de
gua fria. Tais exignciase recomendaes baseiam-se em trs premissas
princi-pais. Primeira, a potabilidade da gua no pode ser colo-cada
em risco pelos materiais com os quais estar emcontato permanente.
Segunda, o desempenho dos com-ponentes no deve ser afetado pelas
conseqncias queas caractersticas particulares da gua imponham a
eles,bem como pela ao do ambiente onde acham-se inseri-dos.
Terceira, os componentes devem ter desempenhoadequado face s
solicitaes a que so submetidosquando em uso.
4.1.2 Os materiais apresentados no constituem uma
listaexaustiva. Os materiais aqui no mencionados e aquelesno
conhecidos, por ocasio da elaborao desta Norma,podem ser
empregados, desde que a atendam, bem co-mo os princpios que a
norteiam. No caso de inteno deemprego desses materiais,
recomenda-se aos projetistase instaladores a obteno de informaes
tcnicas id-neas que permitam uma utilizao segura.
4.2 Proteo contra corroso ou degradao
4.2.1 A corroso dos materiais metlicos e a degradaodos materiais
plsticos so fenmenos particularmenteimportantes a serem
considerados, desde a fase de es-colha de componentes at a fase de
utilizao da instala-o predial de gua fria. So fenmenos complexos
paraos quais contribuem fatores de diversa natureza. O ane-xo D
trata do tema apresentando consideraes, parme-tros e correlaes que
traduzem o estgio do conheci-mento atual sobre o assunto.
4.2.2 As instalaes prediais de gua fria devem ser proje-tadas,
executadas e usadas de modo a evitar ou minimi-zar problemas de
corroso ou degradao. Para tanto,devem ser observadas pelo menos as
recomendaesdo anexo D.
4.3 Materiais metlicos
4.3.1 Ao-carbono galvanizado (zincado por imerso aquente)
4.3.1.1 Os tubos fabricados em ao-carbono com reves-timento
protetor de zinco, utilizados nas instalaesprediais de gua fria,
devem obedecer NBR 5580 ouNBR 5590.
4.3.1.2 Na montagem de tubulaes empregando tubosde ao-carbono
galvanizado, devem ser obedecidas asexigncias estabelecidas na NBR
9256, bem como asdesta Norma. Nos casos em que houver divergncia
ouomisso, as condies estabelecidas nesta Norma devemprevalecer.
4.3.1.3 Os cavaletes de dimetro nominal DN 20, fabri-cados em
tubos de ao-carbono galvanizado e conexesde ferro galvanizado,
utilizados nas instalaes prediaisde gua fria, devem obedecer NBR
14122.
4.3.2 Cobre
4.3.2.1 Os tubos fabricados em cobre, utilizados nasinstalaes
prediais de gua fria, devem obedecer NBR 13206.
4.3.3 Chumbo
4.3.3.1 O chumbo no deve ser utilizado nas instalaesprediais de
gua fria, ressalvado o disposto em 4.3.5.3.Reparos realizados em
instalaes existentes devem pre-ver a substituio desse material.
4.3.4 Ferro fundido galvanizado
4.3.4.1 As conexes fabricadas em ferro fundido
malevel,galvanizadas, usadas nas instalaes prediais de guafria,
devem obedecer NBR 6943.
4.3.5 Liga de cobre
4.3.5.1 As conexes fabricadas em liga de cobre, usadasnas
instalaes prediais de gua fria, devem obedecer NBR 11720.
4.3.5.2 As juntas executadas nas tubulaes de cobre po-dem ser
feitas atravs de soldagem capilar ou por ros-queamento. No caso de
soldagem, a solda deve obedecer NBR 5883.
4.3.5.3 Recomenda-se o uso de solda sem chumbo ouuma orientao ao
usurio no incio da utilizao da ins-talao predial de gua fria.
NOTA - O chumbo, constituinte do material da solda, pode
entrarem contato com a gua e ser liberado, resultando em
concen-trao acima da permitida pelo padro de potabilidade. O
pro-cesso ocorre entre a gua parada nos tubos e o material desolda,
principalmente na primeira utilizao de instalaes novasaps perodos
de contato superiores a 8 h. O fenmeno diminuicom o tempo de
utilizao da instalao. O teor de chumbovaria de acordo com a
composio da solda, seu grau de ex-posio ou contato com a gua, sendo
mais elevado em guascom pH baixo.
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4.3.5.4 Os metais sanitrios, quando fabricados em ligade cobre,
empregados nas instalaes prediais de guafria, devem obedecer s
normas indicadas a seguir:
a) misturador para pia de cozinha tipo
mesa............................................................
NBR 11535;
b) misturador para pia de cozinha tipo
parede............................................................
NBR 11815;
c) registro de gaveta ........................... NBR 10072;
d) registro de presso ......................... NBR 10071;
e) torneira de bia ............................... NBR
10137;
f) torneira de presso .......................... NBR 10281;
g) vlvula de descarga ........................ NBR 12904;
h) vlvula de esfera ............................. NBR 10284.
4.4 Materiais plsticos
4.4.1 Generalidades
4.4.1.1 Na utilizao de componentes fabricados em ma-terial
plstico, deve ser observado o valor mximo datemperatura a que
estaro submetidos, em funo daproximidade de fontes de calor ou do
prprio ambiente.Os valores mximos recomendados devem ser
observa-dos segundo cada tipo de plstico empregado.
4.4.1.2 Para uso mais eficaz de componentes fabricadosem
material plstico, recomenda-se verificar as variaesdas
caractersticas fsicas, mecnicas e outras, segundoas temperaturas a
que eles estaro submetidos.
4.4.2 Polister reforado com fibra de vidro
Os reservatrios domiciliares fabricados em polisterreforado com
fibra de vidro, utilizados nas instalaesprediais de gua fria, devem
obedecer s NBR 8220 eNBR 10355.
4.4.3 Polipropileno
Os cavaletes de dimetro nominal DN 20, fabricados
empolipropileno, utilizados nas instalaes prediais de guafria,
devem obedecer NBR 11304.
4.4.4 PVC rgido
4.4.4.1 Os tubos fabricados em cloreto de polivinila (PVCrgido),
utilizados nas instalaes prediais de gua fria,devem obedecer s NBR
5648 e NBR 5680. As juntaspodem ser feitas atravs de soldagem ou
por rosquea-mento.
4.4.4.2 Na montagem de tubulaes empregando tubosde PVC rgido,
devem ser obedecidas as exignciasestabelecidas na NBR 7372, bem
como as desta Norma.Nos casos em que houver divergncia ou omisso,
ascondies estabelecidas nesta Norma devem prevalecer.
4.4.4.3 Os cavaletes de dimetro nominal DN 20, fabrica-dos em
PVC rgido, utilizados nas instalaes prediaisde gua fria, devem
obedecer NBR 10925.
4.5 Outros materiais
4.5.1 Cimento amianto ou fibrocimento
4.5.1.1 Os reservatrios domiciliares fabricadosem fibrocimento
(cimento-amianto) devem obedecer NBR 5649.
4.5.1.2 A estocagem e a montagem de reservatrios domi-ciliares
de fibrocimento (cimento amianto) devem obe-decer NBR 13194.
4.5.1.3 Quando do corte, furao ou outra ao que pro-mova o
desfibramento do material, pode ser gerada umasuspenso area de
fibras de amianto que, dependendoda concentrao e dimenso destas,
pode ser danosa sade. Nesta circunstncia, cuidados adequados
devemser tomados, de modo a evitar a aspirao de fibras.
4.5.2 Concreto
4.5.2.1 Na construo de reservatrios domiciliares deconcreto
armado deve ser obedecida a NBR 6118.
4.5.3 Impermeabilizantes
4.5.3.1 A impermeabilizao de reservatrios domiciliaresou de
outros componentes deve ser projetada e executa-da de acordo com as
NBR 9575 e NBR 9574, respec-tivmente.
4.5.3.2 Os materiais e sistemas utilizados na impermeabili-zao
de reservatrios ou de outros componentes devempreservar a
potabilidade da gua. Cuidados especiaisdevem ser observados na
escolha do tipo de impermeabi-lizao a ser adotada, face ao risco de
os materiais utiliza-dos contaminarem diretamente a gua, ou
combinarem-se com substncias presentes na gua, formando com-postos
igualmente contaminantes.
4.5.3.3 No caso de haver dvida sobre algum material ousistema de
impermeabilizao, deve ser executado en-saio segundo a NBR 12170,
devendo, contudo, os valorespermissveis das caractersticas fsicas,
organolpticas equmicas atender ao disposto na Portaria n 36 do
Minist-rio da Sade.
4.5.4 Revestimentos eletrolticos
4.5.4.1 Os revestimentos eletrolticos de metais e
plsticossanitrios devem obedecer NBR 10283.
4.6 Componentes
4.6.1 Um componente usado nas instalaes prediais degua fria pode
ser fabricado com materiais distintos (porexemplo, caixas de
descarga em material plstico ou emfibrocimento (cimento amianto).
Independentemente domaterial com o qual sejam fabricados, os
componentesabaixo listados devem obedecer s respectivas normasa
seguir descritas:
a) caixa de descarga ........................ NBR 11852;
b) chuveiro eltrico .......................... NBR 12483;
c) hidrmetros .................................... NBR 8193;
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d) torneira de bia ............................ NBR 10137;
e) torneira de presso ...................... NBR 10281;
f) vlvula de descarga ...................... NBR 12904.
5 Projeto5.1 Condies gerais
5.1.1 Elaborao e responsabilidade tcnica
5.1.1.1 O projeto das instalaes prediais de gua fria de-ve ser
feito por projetista com formao profissional denvel superior,
legalmente habilitado e qualificado.
5.1.1.2 Em todas as peas grficas do projeto, em qualquernvel do
seu desenvolvimento (estudo preliminar, projetobsico, projeto
executivo e projeto realizado), devemconstar os dados de registro
do profissional responsveljunto ao CREA (Conselho Regional de
Engenharia, Ar-quitetura e Agronomia), a saber: nmero da carteira e
daregio.
5.1.2 Exigncias a observar no projeto
5.1.2.1 As instalaes prediais de gua fria devem serprojetadas de
modo que, durante a vida til do edifcioque as contm, atendam aos
seguintes requisitos:
a) preservar a potabilidade da gua;
b) garantir o fornecimento de gua de forma contnua,em quantidade
adequada e com presses e veloci-dades compatveis com o perfeito
funcionamentodos aparelhos sanitrios, peas de utilizao e de-mais
componentes;
c) promover economia de gua e de energia;
d) possibilitar manuteno fcil e econmica;
e) evitar nveis de rudo inadequados ocupao doambiente;
f) proporcionar conforto aos usurios, prevendo pe-as de utilizao
adequadamente localizadas, defcil operao, com vazes satisfatrias e
atendendoas demais exigncias do usurio.
5.1.3 Interao com a concessionria de gua
5.1.3.1 A observncia das condies estabelecidas nestaNorma no
dispensa a obedincia s leis, decretos e re-gulamentos emanados das
autoridades federais, es-taduais ou municipais, da concessionria ou
outro rgocompetente.1)
5.1.3.2 O projetista deve realizar uma consulta prvia
concessionria, visando obter informaes sobre as ca-ractersticas da
oferta de gua no local da instalao ob-
jeto do projeto, inquirindo em particular sobre
eventuaislimitaes nas vazes disponveis, regime de variaode presses,
caractersticas da gua, constncia de abas-tecimento e outras questes
que julgar relevante.
5.1.3.3 Quando for prevista utilizao de gua provenientede poos,
o rgo pblico responsvel pelo gerenciamen-to dos recursos hdricos
deve ser consultado previamente(o referido rgo na maioria das vezes
no a concessio-nria).
5.1.3.4 Quando houver utilizao simultnea de gua for-necida pela
concessionria e gua de outra fonte deabastecimento, o projeto deve
prever meios para impediro refluxo da gua proveniente da fonte
particular para arede pblica. Nestes casos, a concessionria deve
sernotificada previamente.
5.1.3.5 Quando exigido, o projeto completo da instalaopredial de
gua fria deve ser fornecido para exame daconcessionria ou do rgo
pblico competente.
5.1.4 Informaes preliminares
5.1.4.1 As seguintes informaes devem ser previamentelevantadas
pelo projetista:
a) caractersticas do consumo predial (volumes, va-zes mximas e
mdias, caractersticas da gua,etc.);
b) caractersticas da oferta de gua (disponibilidadede vazo,
faixa de variao das presses, constnciado abastecimento,
caractersticas da gua, etc.);
c) necessidades de reservao, inclusive para com-bate a
incndio;
d) no caso de captao local de gua, as caracters-ticas da gua, a
posio do nvel do lenol subterr-neo e a previso quanto ao risco de
contaminao.
5.2 Abastecimento, reservao e distribuio
5.2.1 Fontes de abastecimento
5.2.1.1 O abastecimento das instalaes prediais de guafria deve
ser proveniente da rede pblica de gua daconcessionria. H casos em
que o abastecimento podeser proveniente parcial ou totalmente de
uma outra fonte,devendo atender o disposto em 5.1.3.3, no caso de
poos.Segundo o tipo de necessidade do uso domstico dagua e
respeitados os requisitos relativos seguranasanitria, o
abastecimento pode ser feito com gua pot-vel ou no potvel.
5.2.1.2 Onde o abastecimento provm da rede pblica, asexigncias
da concessionria devem ser obedecidas.Isto se aplica no s quando de
uma nova instalaopredial de gua fria, como tambm nos casos de
modifi-cao ou desconexo de uma instalao j existente.
1) Entre outros, devem ser objeto de ateno o Cdigo Sanitrio
Estadual, o Cdigo de Edificaes Municipal e o regulamento da
concessionria local.
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5.2.1.3 A instalao predial de gua fria abastecida comgua no
potvel deve ser totalmente independente da-quela destinada ao uso
da gua potvel, ou seja, deve-se evitar a conexo cruzada. A gua no
potvel podeser utilizada para limpeza de bacias sanitrias e
mict-rios, para combate a incndios e para outros usos onde
orequisito de potabilidade no se faa necessrio.
5.2.1.4 A gua potvel proveniente da rede pblica ououtra fonte de
a abastecimento deve, no mnimo, atenderao padro de potabilidade
estabelecido na Portarian 36 do Ministrio da Sade.2)
5.2.2 Tipos de abastecimento
Para definio do tipo de abastecimento a ser adotado,devem ser
utilizadas as informaes preliminares con-forme 5.1.4. A adoo do
tipo direto para alguns pontosde utilizao e do indireto para
outros, explorando-se asvantagens de cada tipo de abastecimento,
constitui, emmuitos casos, a melhor soluo.
5.2.3 Alimentador predial
5.2.3.1 No projeto do alimentador predial deve-se consi-derar o
valor mximo da presso da gua provenienteda fonte de abastecimento.
O alimentador predial devepossuir resistncia mecnica adequada para
suportaressa presso. Alm da resistncia mecnica, os compo-nentes
devem apresentar funcionamento adequado empresses altas,
principalmente no que se refere a rudose vibraes, como o caso da
torneira de bia.
5.2.3.2 O cavalete, destinado a instalao do hidrmetro,bem como o
seu abrigo devem ser projetados obedecen-do s exigncias
estabelecidas pela concessionria.
5.2.3.3 O alimentador predial deve ser dotado, na sua
ex-tremidade a jusante, de torneira de bia ou outro compo-nente que
cumpra a mesma funo. Tendo em vista a fa-cilidade de operao do
reservatrio, recomenda-se queum registro de fechamento seja
instalado fora dele, parapermitir sua manobra sem necessidade de
remover atampa.
5.2.3.4 O alimentador predial pode ser aparente, enterra-do,
embutido ou recoberto. No caso de ser enterrado, de-ve-se observar
uma distncia mnima horizontal de 3,0 mde qualquer fonte
potencialmente poluidora, como fossasnegras, sumidouros, valas de
infiltrao, etc., respeitandoo disposto na NBR 7229 e em outras
disposies legais.No caso de ser instalado na mesma vala que
tubulaesenterradas de esgoto, o alimentador predial deve
apre-sentar sua geratriz inferior 30 cm acima da geratriz su-perior
das tubulaes de esgoto.
5.2.3.5 Quando enterrado, recomenda-se que o alimen-tador
predial seja posicionado acima do nvel do lenolfretico para
diminuir o risco de contaminao da instala-o predial de gua fria em
uma circunstncia acidentalde no estanqueidade da tubulao e de
presso nega-tiva no alimentador predial.
5.2.4 Reservatrios: preservao da potabilidade
5.2.4.1 Os reservatrios de gua potvel constituem umaparte crtica
da instalao predial de gua fria no que dizrespeito manuteno do
padro de potabilidade. Poreste motivo, ateno especial deve ser
dedicada na fasede projeto para a escolha de materiais, para a
definioda forma e das dimenses e para o estabelecimento domodo de
instalao e operao desses reservatrios.
5.2.4.2 Os reservatrios destinados a armazenar guapotvel devem
preservar o padro de potabilidade. Emespecial no devem transmitir
gosto, cor, odor ou toxici-dade gua nem promover ou estimular o
crescimentode microorganismos.
5.2.4.3 O reservatrio deve ser um recipiente estanqueque possua
tampa ou porta de acesso opaca, firmementepresa na sua posio, com
vedao que impea a entra-da de lquidos, poeiras, insetos e outros
animais no seuinterior.
5.2.4.4 Qualquer abertura na parede do reservatrio, si-tuada no
espao compreendido entre a superfcie livreda gua no seu interior e
a sua cobertura e que se comu-nica com o meio externo direta ou
indiretamente (atravsde tubulao), deve ser protegida de forma a
impedir aentrada de lquidos, poeiras, insetos e outros animais
aointerior do reservatrio.
5.2.4.5 Tendo em conta a possibilidade de ocorrncia decondensao
nas superfcies internas das partes doreservatrio que no ficam em
contato permanente coma gua, cuidados devem ser tomados quanto aos
mate-riais utilizados, tendo em vista o risco de contaminao.
5.2.4.6 O reservatrio deve ser construdo ou instalado detal modo
que seu interior possa ser facilmente inspecio-nado e limpo.
5.2.4.7 O material do reservatrio deve ser resistente corroso ou
ser provido internamente de revestimentoanticorrosivo.
5.2.4.8 Em princpio um reservatrio para gua potvelno deve ser
apoiado no solo, ou ser enterrado total ouparcialmente, tendo em
vista o risco de contaminaoproveniente do solo, face permeabilidade
das paredesdo reservatrio ou qualquer falha que implique a perdada
estanqueidade. Nos casos em que tal exigncia sejaimpossvel de ser
atendida, o reservatrio deve ser exe-cutado dentro de compartimento
prprio, que permitaoperaes de inspeo e manuteno, devendo haverum
afastamento, mnimo, de 60 cm entre as faces exter-nas do
reservatrio (laterais, fundo e cobertura) e as facesinternas do
compartimento. O compartimento deve serdotado de drenagem por
gravidade, ou bombeamento,sendo que, neste caso, a bomba hidrulica
deve ser insta-lada em poo adequado e dotada de sistema eltricoque
adverte em casos de falha no funcionamento nabomba.
2) Alm de estabelecer caractersticas fsicas, organolpticas,
qumicas, bacteriolgicas e radiolgicas, a Portaria define tambm
os
procedimentos e as freqncias para verificao das
caractersticas.
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5.2.5 Reservatrios: definio da forma e dimenses
5.2.5.1 A capacidade dos reservatrios de uma instalaopredial de
gua fria deve ser estabelecida levando-seem considerao o padro de
consumo de gua no edif-cio e, onde for possvel obter informaes, a
freqncia edurao de interrupes do abastecimento.
Algumas vezes, a interrupo do abastecimento carac-terizada pelo
fato de a presso na rede pblica atingirvalores muito baixos em
determinados horrios do dia,no garantindo o abastecimento dos
reservatrioselevados ou dos pontos de utilizao.
O volume de gua reservado para uso domstico deveser, no mnimo, o
necessrio para 24 h de consumo nor-mal no edifcio, sem considerar o
volume de gua paracombate a incndio.
No caso de residncia de pequeno tamanho, recomenda-se que a
reserva mnima seja de 500 L.
Para o volume mximo de reservao, recomenda-seque sejam atendidos
dois critrios: garantia de potabili-dade da gua nos reservatrios no
perodo de detenomdio em utilizao normal e, em segundo, atendimento
disposio legal ou regulamento que estabelea volumemximo de
reservao.
A concessionria deve fornecer ao projetista o valor es-timado do
consumo de gua por pessoa por dia, em fun-o do tipo de uso do
edifcio.
5.2.5.2 Nos casos em que houver reservatrios inferior esuperior,
a diviso da capacidade de reservao totaldeve ser feita de modo a
atender s necessidades dainstalao predial de gua fria quando em uso
normal,s situaes eventuais onde ocorra interrupo do abas-tecimento
de gua da fonte de abastecimento e s situa-es normais de manuteno.
O estabelecimento do crit-rio de diviso deve ser feito em conjunto
com a adoode um sistema de recalque compatvel e com a formula-o de
procedimentos de operao e de manuteno dainstalao predial de gua
fria.
5.2.5.3 Reservatrios de maior capacidade devem ser di-vididos em
dois ou mais compartimentos para permitiroperaes de manuteno sem
que haja interrupo nadistribuio de gua. So excetuadas desta
exignciaas residncias unifamiliares isoladas.
5.2.5.4 Devem ser tomadas medidas no sentido de evitaros efeitos
da formao do vrtice na entrada das tubula-es. Na entrada da tubulao
de suco, deve ser insta-lado um dispositivo de proteo contra
ingresso de even-tuais objetos (crivo simples ou vlvula de p com
crivo).
5.2.5.5 O posicionamento relativo entre entrada e sadade gua
deve evitar o risco de ocorrncia de zonas deestagnao dentro do
reservatrio. Assim, no caso deum reservatrio muito comprido,
recomenda-se posicio-nar a entrada e a sada em lados opostos
relativamente dimenso predominante. Nos reservatrios em que
hreserva de gua para outras finalidades, como o casode reserva para
combate a incndios, deve haver espe-cial cuidado com esta
exigncia.
Quando a reserva de consumo for armazenada na mesmacaixa ou
clula utilizada para reserva de combate a in-cndio, devem ser
previstos dispositivos que assegurema recirculao total da gua
armazenada.
5.2.5.6 A extremidade da tomada de gua no reservatriodeve ser
elevada em relao ao fundo deste reservatriopara evitar a entrada de
resduos eventualmente exis-tentes na rede predial de distribuio. A
altura dessa ex-tremidade, em relao ao fundo do reservatrio,
deveser relacionada com o dimetro da tubulao de tomadae com a forma
de limpeza que ser adotada ao longo davida do reservatrio. Em
reservatrio de pequena capaci-dade (por exemplo: para casas
unifamiliares, pequenosedifcios comerciais, etc.) e de fundo plano
e liso, reco-menda-se uma altura mnima de 2 cm. No caso especficode
reservatrio de fibrocimento (cimento-amianto), aNBR 5649 dispe que
a tomada de gua esteja 3 cm aci-ma da regio mais profunda do
reservatrio.
5.2.6 Reservatrios: instalao e estabilidade mecnica
5.2.6.1 O reservatrio (inclusive tampa e porta de acesso)deve
ser projetado de modo a ter resistncia mecnicasuficiente para
atender sua funo, sem apresentar de-formaes que comprometam seu
funcionamento ou ofuncionamento dos componentes nele
instalados.
5.2.6.2 O reservatrio pr-fabricado deve ser instaladosobre uma
base estvel, capaz de resistir aos esforossobre ela atuantes.
5.2.6.3 Devido necessidade do volume de gua sermuito grande ou
da presso hidrulica ser muito elevada,pode ser necessrio posicionar
o reservatrio em umaestrutura independente, externa ao edifcio. Tal
alterna-tiva, usualmente denominada tanque, tonel ou castelodgua
por definio um reservatrio e como tal deveser tratado.
5.2.7 Reservatrios: operao
5.2.7.1 Toda a tubulao que abastece o reservatrio deveser
equipada com torneira de bia, ou qualquer outrodispositivo com o
mesmo efeito no controle da entradada gua e manuteno do nvel
desejado. O dispositivode controle da entrada deve ser adequado
para cadaaplicao, considerando a presso de abastecimento dagua.
Quando uma torneira de bia usada ela deve es-tar conforme a NBR
10137. No caso de um outro disposi-tivo, este deve atender s
exigncias da citada normanos pontos que se aplicarem nas
circunstncias do uso,principalmente no que concerne possibilidade
de ajustedo nvel operacional e garantia de proteo contra
refluxo.
5.2.7.2 A torneira de bia ou outro dispositivo com asmesmas
funes deve ser adequadamente instalada noreservatrio que ela
abastece, de modo a garantir a manu-teno dos nveis de gua
previamente estabelecidos,considerando as faixas de presso a que
estar subme-tida.
5.2.7.3 Para facilitar as operaes de manuteno, queexigem a
interrupo da entrada de gua no reservatrio,recomenda-se que seja
instalado na tubulao de alimen-tao, externamente ao reservatrio, um
registro de fecha-mento ou outro dispositivo ou componente que
cumpra amesma funo.
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5.2.7.4 Considerando-se as faixas de presso previstasna tubulao
que abastece o reservatrio, recomenda-se que o nvel mximo da
superfcie livre da gua, nointerior do reservatrio, seja situado
abaixo do nvel dageratriz inferior da tubulao de extravaso ou de
aviso.
5.2.7.5 Em instalaes prediais de gua quente, onde oaquecimento
feito por aquecedor alimentado por tubula-o que se liga ao
reservatrio, independentemente dastubulaes da rede predial de
distribuio, a tomada degua da tubulao que alimenta o aquecedor deve
seposicionar em nvel acima das tomadas de gua fria, comomeio de
evitar o risco de queimaduras na eventualidadede falha no
abastecimento.
5.2.8 Reservatrios: aviso, extravaso e limpeza
5.2.8.1 Em todos os reservatrios devem ser instaladastubulaes
que atendam s seguintes necessidades:
a) aviso aos usurios de que a torneira de bia oudispositivo de
interrupo do abastecimento do re-servatrio, apresenta falha,
ocorrendo, como conse-qncia, a elevao da superfcie da gua acima
donvel mximo previsto;
b) extravaso do volume de gua em excesso do in-terior do
reservatrio, para impedir a ocorrncia detransbordamento ou a
inutilizao do dispositivo depreveno ao refluxo previsto, conforme
5.4.3.2, devi-do falha na torneira de bia ou no dispositivo de
in-terrupo do abastecimento;
c) limpeza do reservatrio, para permitir o seu esva-ziamento
completo, sempre que necessrio.
5.2.8.2 As tubulaes de aviso, extravaso e limpeza de-vem ser
construdas de material rgido e resistente corro-so. Tubos flexveis
(como mangueiras) no devem serutilizados, mesmo em trechos de
tubulao. Os trechoshorizontais devem ter declividade adequada para
desem-penho eficiente de sua funo e o completo escoamentoda gua do
seu interior.
5.2.8.3 A superfcie do fundo do reservatrio deve ter umaligeira
declividade no sentido da entrada da tubulaode limpeza, de modo a
facilitar o escoamento da gua ea remoo de detritos remanescentes.
Na tubulao delimpeza, em posio de fcil acesso e operao, devehaver
um registro de fechamento. A descarga da guada tubulao de limpeza
deve se dar em local que noprovoque transtornos s atividades dos
usurios.
5.2.8.4 Toda a tubulao de aviso deve descarregar ime-diatamente
aps a gua alcanar o nvel de extravasono reservatrio. A gua deve ser
descarregada em localfacilmente observvel. Em nenhum caso a tubulao
deaviso pode ter dimetro interno menor que 19 mm.
5.2.8.5 Quando uma tubulao de extravaso for usadano reservatrio,
seu dimetro interno deve ser dimensio-nado de forma a escoar o
volume de gua em excesso,atendendo o disposto em 5.2.8.1 b). Em
reservatrio depequena capacidade (por exemplo: para casas
unifami-liares, pequenos edifcios comerciais, etc.), recomenda-se
que o dimetro da tubulao de extravaso seja maiorque o da tubulao de
alimentao.
5.2.8.6 A tubulao de aviso deve ser conectada tubula-o de
extravaso em seu trecho horizontal e em pontosituado a montante da
eventual interligao com a tubu-lao de limpeza, para que o aviso no
possa escoargua suja e com partculas em suspenso provenientesda
limpeza do reservatrio, evitando-se, desta forma, oentupimento da
tubulao de aviso (geralmente de di-metro nominal reduzido como DN
20), bem como o des-pejo de sujeira prejudicial aos ambientes
prprios para odesge de aviso.
5.2.9 Instalao elevatria
5.2.9.1 Uma instalao elevatria consiste no bombea-mento de gua
de um reservatrio inferior para um reser-vatrio superior ou para um
reservatrio hidropneumtico.
5.2.9.2 Na definio do tipo de instalao elevatria e nalocalizao
dos reservatrios e bombas hidrulicas, deve-se considerar o uso mais
eficaz da presso disponvel,tendo em vista a conservao de energia
(ver 5.5.10).
5.2.9.3 As instalaes elevatrias devem possuir no m-nimo duas
unidades de elevao de presso, indepen-dentes, com vistas a garantir
o abastecimento de guano caso de falha de uma das unidades.
5.2.9.4 Nas instalaes elevatrias por recalque de
gua,recomenda-se a utilizao de comando liga/desliga au-tomtico,
condicionado ao nvel de gua nos reservat-rios. Neste caso, este
comando deve permitir tambm oacionamento manual para operaes de
manuteno.
5.2.9.5 A localizao e a forma de instalao de instala-es
elevatrias devem ser definidas prevendo-se solu-es destinadas a
reduzir os efeitos da vibrao e do ru-do.
5.2.10 Rede predial de distribuio
5.2.10.1 No estabelecimento da localizao das peas deutilizao
devem ser consideradas as exigncias dousurio, particularmente no
que se refere ao conforto,segurana e aspectos ergonmicos. Quanto
localizaode chuveiros eltricos e outros aparelhos eltricos
queutilizam gua, devem ser observadas as exignciasprevistas na NBR
5410.
5.2.10.2 Recomenda-se que as tubulaes horizontaissejam
instaladas com uma leve declividade, tendo emvista reduzir o risco
de formao de bolhas de ar no seuinterior. Pela mesma razo, elas
devem ser instaladas li-vres de calos e guias que possam provocar
ondulaeslocalizadas.
Onde possvel, a tubulao deve ser instalada com de-clive em relao
ao fluxo da gua, com o ponto mais altona sada da rede de distribuio
do reservatrio elevado.Onde inevitvel a instalao de trechos em
aclive, emrelao ao fluxo, os pontos mais altos devem ser,
preferen-cialmente, nas peas de utilizao ou providos de
dis-positivos prprios para a eliminao do ar (ventosas ououtros
meios), instalados em local apropriado.
5.2.10.3 Se o tipo de abastecimento da rede predial
dedistribuio, ou parte dela, for direto, devem ser tomadasprecaues
iguais quelas que foram observadas para
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o alimentador predial (ver 5.2.3.1), no que se refere
aodesempenho da rede predial de distribuio e de seuscomponentes
quando submetidos a presses elevadas.
5.2.10.4 Para possibilitar a manuteno de qualquer parteda rede
predial de distribuio, dentro de um nvel deconforto previamente
estabelecido e considerados oscustos de implantao e operao da
instalao predialde gua fria, deve ser prevista a instalao de
registrosde fechamento, ou de outros componentes ou de
disposi-tivos que cumpram a mesma funo. Particularmente,
re-comenda-se o emprego de registros de fechamento:
a) no barrilete, posicionado no trecho que alimentao prprio
barrilete (no caso de tipo de abastecimentoindireto posicionado em
cada trecho que se liga aoreservatrio);
b) na coluna de distribuio, posicionado a montantedo primeiro
ramal;
c) no ramal, posicionado a montante do primeiro sub-ramal.
5.2.10.5 Quando a instalao predial prev a utilizaode gua fria e
gua quente, a instalao de gua fria de-ve ser protegida contra a
entrada de gua quente.
5.3 Dimensionamento das tubulaes
5.3.1 Generalidades
Cada tubulao deve ser dimensionada de modo a ga-rantir
abastecimento de gua com vazo adequada, semincorrer no
superdimensionamento.
5.3.2 Vazes nos pontos de utilizao
5.3.2.1 A instalao predial de gua fria deve ser dimen-sionada de
modo que a vazo de projeto estabelecidana tabela 1 seja disponvel
no respectivo ponto de utiliza-o, se apenas tal ponto estiver em
uso.
5.3.2.2 A rede predial de distribuio deve ser dimensiona-da de
tal forma que, no uso simultneo provvel de doisou mais pontos de
utilizao, a vazo de projeto, estabe-lecida na tabela 1, seja
plenamente disponvel. No casode funcionamento simultneo no previsto
pelo clculode dimensionamento da tubulao, a reduo temporriada vazo,
em qualquer um dos pontos de utilizao, nodeve comprometer
significativamente a satisfao dousurio. Especial ateno deve ser
dada na reduo davazo em pontos de utilizao de gua quente
provocadapor vazo simultnea acentuada em ramal de gua friado mesmo
sistema, afetando a temperatura da gua napea de utilizao de gua
quente ou de mistura de guaquente com gua fria. Para tanto,
recomenda-se projetare executar sistemas independentes de
distribuio parainstalaes prediais que utilizam componentes de
altavazo, como, por exemplo, a vlvula de descarga parabacia
sanitria. A mesma recomendao se aplica a tubu-laes que alimentam
aquecedores (ver 5.2.7.5).
5.3.3 Vazes no abastecimento de reservatrio
Nos pontos de suprimento de reservatrios, a vazo deprojeto pode
ser determinada dividindo-se a capacidade
do reservatrio pelo tempo de enchimento. No caso deedifcios com
pequenos reservatrios individualizados,como o caso de residncias
unifamiliares, o tempo deenchimento deve ser menor do que 1 h. No
caso de gran-des reservatrios, o tempo de enchimento pode ser deat
6 h, dependendo do tipo de edifcio.
5.3.4 Velocidade mxima da gua
As tubulaes devem ser dimensionadas de modo que avelocidade da
gua, em qualquer trecho de tubulao,no atinja valores superiores a 3
m/s.
5.3.5 Presses mnimas e mximas
5.3.5.1 Em condies dinmicas (com escoamento), apresso da gua nos
pontos de utilizao deve ser esta-belecida de modo a garantir a vazo
de projeto indicadana tabela 1 e o bom funcionamento da pea de
utilizaoe de aparelho sanitrio. Em qualquer caso, a pressono deve
ser inferior a 10 kPa, com exceo do ponto dacaixa de descarga onde
a presso pode ser menor doque este valor, at um mnimo de 5 kPa, e
do ponto davlvula de descarga para bacia sanitria onde a pressono
deve ser inferior a 15 kPa.
5.3.5.2 Em qualquer ponto da rede predial de distribuio,a presso
da gua em condies dinmicas (com escoa-mento) no deve ser inferior a
5 kPa.
5.3.5.3 Em condies estticas (sem escoamento), a pres-so da gua
em qualquer ponto de utilizao da redepredial de distribuio no deve
ser superior a 400 kPa.
5.3.5.4 A ocorrncia de sobrepresses devidas a transien-tes
hidrulicos deve ser considerada no dimensionamen-to das tubulaes.
Tais sobrepresses so admitidas,desde que no superem o valor de 200
kPa.
5.3.6 Dimensionamento da rede predial de distribuio
O dimensionamento das tubulaes da rede predial dedistribuio deve
ser efetuado com base em reconhecidoprocedimento de clculo, como
aquele recomendado noanexo A.
5.4 Proteo sanitria da gua potvel
5.4.1 Generalidades
A instalao predial de gua fria deve ser projetada eexecutada de
modo que no haja possibilidade, dentrodos limites da
previsibilidade, de a gua potvel deixarde atender ao padro de
potabilidade, constituindo-seem risco para a sade humana, ou de ela
ficar inadequa-da para o uso pretendido. Entre o conjunto de
cuidados aserem observados, a instalao predial de gua fria nodeve
especificamente afetar a qualidade da gua atravsde:
a) contato com materiais inadequados;
b) refluxo de gua usada para a fonte de abastecimentoou para a
prpria instalao predial de gua fria;
c) interligao entre a tubulao conduzindo guapotvel e a tubulao
conduzindo gua no potvel.
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5.4.2 Cuidados com materiais utilizados
5.4.2.1 A preservao da potabilidade da gua deve serconsiderada
na especificao e seleo cuidadosa dosmateriais (ver seo 4) e na
execuo da instalao pre-dial de gua fria.
5.4.2.2 Tendo por objetivo aumentar o grau de seguranaquanto
preservao da potabilidade da gua, quandoda escolha de materiais e
componentes, recomenda-seque os fabricantes assegurem a
conformidade de seusprodutos com as normas especficas, relativas
referidapreservao. Deve ser dada preferncia certificaode terceira
parte.
5.4.2.3 A superfcie de qualquer componente que entreem contato
com gua potvel no deve ser revestidacom alcatro ou com qualquer
material que contenha al-catro.
5.4.2.4 Nenhuma tubulao deve ser instalada enterradaem solos
contaminados. Na impossibilidade de atendi-mento, medidas eficazes
de proteo devem ser adota-das.
5.4.2.5 As tubulaes no devem ser instaladas dentroou atravs de:
caixas de inspeo, poos de visita, fossas,sumidouros, valas de
infiltrao, coletores de esgoto sani-trio ou pluvial, tanque sptico,
filtro anaerbio, leito desecagem de lodo, aterro sanitrio, depsito
de lixo, etc.
5.4.2.6 Nenhuma tubulao suscetvel de deteriorao,quando em
contato com determinada substncia, podeser instalada em local onde
tal substncia possa estarpresente, a menos que sejam tomadas
medidas paraevitar o contato dessas substncias com as tubulaes.
5.4.3 Proteo contra refluxo de gua
5.4.3.1 Para preservar a potabilidade da gua, devem sertomadas
medidas de proteo contra o refluxo de guaservida.
As medidas devem considerar a proteo do ponto deutilizao (ver
5.4.3.2, 5.4.3.3 e 5.4.3.4) destinada a pre-servar a potabilidade
da gua no interior da instalaopredial de gua fria, e uma outra
proteo (ver 5.4.3.5)destinada a preservar a potabilidade da gua da
fontede abastecimento.
Adicionalmente, medidas de proteo complementaresdevem ser
tomadas quando a instalao predial de guafria se destina a abastecer
um conjunto de sub-instalaesque se repetem na direo vertical, como
no caso de pr-dios de muitos pavimentos, ou na direo horizontal,
comono caso do conjunto de casas de um condomnio.
Essa proteo complementar se destina a prevenir orefluxo das
sub-instalaes para a tubulao que as in-terliga, tanto no caso de
tipo de abastecimento direto (ver5.4.3.7) como no caso de tipo de
abastecimento indireto(ver 5.4.3.6).
Tabela 1 - Vazo nos pontos de utilizao em funo do aparelho
sanitrio e da pea de utilizao
Vazo de projetoL/s
Caixa de descarga 0,15Vlvula de descarga 1,70
Banheira Misturador (gua fria) 0,30Bebedouro Registro de presso
0,10Bid Misturador (gua fria) 0,10Chuveiro ou ducha Misturador (gua
fria) 0,20Chuveiro eltrico Registro de presso 0,10Lavadora de
pratos ou de roupas Registro de presso 0,30Lavatrio Torneira ou
misturador (gua fria) 0,15
com sifointegradosem sifo Caixa de descarga, registro de presso
ouintegrado vlvula de descarga para mictrio
0,15por metro de calha
Torneira ou misturador (gua fria) 0,25Torneira eltrica 0,10
Tanque Torneira 0,25
Torneira de jardim ou lavagemem geral
Aparelho sanitrio Pea de utilizao
Bacia sanitria
Mictrio cermicoVlvula de descarga 0,50
0,15
Mictrio tipo calha Caixa de descarga ou registro de presso
Pia
Torneira 0,20
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5.4.3.2 Um dispositivo de preveno ao refluxo deve serprevisto em
cada ponto de utilizao ou de suprimentode gua, instalado no prprio
ponto de utilizao ou supri-mento, ou em local o mais prximo
possvel.
O dispositivo de preveno ao refluxo mais efetivo aseparao
atmosfrica padronizada, representada na fi-gura 1. Outros
dispositivos podem ser utilizados, mas,para serem considerados
efetivos contra a retrossifona-gem, devem apresentar resultado
satisfatrio quandosubmetidos ao ensaio previsto no anexo B.
Entre esses dispositivos mencionam-se os seguintes:
a) separao atmosfrica no padronizada (quandono atende ao
representado na figura 1); e
b) quebrador de vcuo3) (dispositivo que pode serindependente ou
incorporado pea de utilizao,como ocorre em alguns modelos de caixa
de des-carga).
Alm da proteo contra a retrossifonagem, os pontos deutilizao que
de alguma forma possam estar sujeitos condio de conexo cruzada
devem ser protegidoscontra o refluxo de gua.
5.4.3.3 Em edifcios de diversos pavimentos
alimentadosindiretamente a partir de um reservatrio superior,
quandoo atendimento de 5.4.3.2 aponta para a necessidade dainstalao
de um dispositivo quebrador de vcuo, consi-derado inadequado quanto
s suas caractersticasoperacionais ou mesmo estticas, admite-se que
a pro-teo exigida em 5.4.3.2 possa ser obtida substituindo-se o
quebrador de vcuo pela ventilao da coluna dedistribuio, conforme
mostra a figura 2, desde que talventilao estenda sua ao aos pontos
de utilizaoem questo.
Como a ventilao da coluna de distribuio uma pro-teo no
localizada (em contraposio ao exigido em5.4.3.2), a garantia dessa
proteo exige determinadoscuidados, a fim de no se ter anulada a ao
da referidacoluna, como, por exemplo, no existir nenhuma
possibili-dade de bloqueio entre o ponto de ventilao e o ramalque
alimenta os pontos de utilizao.
5.4.3.4 No caso de residncias unifamiliares, trreas
ouassobradadas, alimentadas indiretamente a partir de umreservatrio
superior, a proteo de todos os pontos deutilizao da sua rede
predial de distribuio pode serobtida pela ventilao da rede de
maneira anloga que-la recomendada em 5.4.3.6. No caso de vlvula de
descar-ga alimentada por tubulao exclusiva, no exigvel
talventilao.
5.4.3.5 Para proteo da fonte de abastecimento, um dis-positivo
de preveno ao refluxo, do tipo conjunto combi-nado de vlvula de
reteno e quebrador de vcuo, ououtro similar, deve ser instalado
junto a ela no caso de ti-
po de abastecimento direto. Se o abastecimento for feitoa partir
de rede pblica, a aceitao desta exigncia,bem como o local de
instalao, ficam a critrio daconcessionria. Se houver reservatrio na
instalao pre-dial de gua fria e o alimentador predial no
alimentarnenhum ponto de utilizao intermedirio entre a fontede
abastecimento e o ponto de suprimento, ento, a sepa-rao atmosfrica
no reservatrio, conforme a figura a 1,pode ser considerada como
proteo da fonte de abas-tecimento.
5.4.3.6 No caso de tipo de abastecimento indireto, emedifcios de
diversos pavimentos alimentados atravs decolunas de distribuio, que
alimentam aparelhos des-providos de separao atmosfrica, deve ser
previstauma proteo contra refluxo de gua de um ramal paraas
referidas colunas. Recomenda-se a ventilao de colu-na de distribuio
conforme a figura 2. O dimetro datubulao de ventilao deve ser
definido pelo projetista,sendo recomendvel a adoo de dimetro igual
ao dacoluna de distribuio. O ponto de juno da tubulaode ventilao
com a coluna de distribuio deve estar lo-calizado a jusante do
registro de fechamento existentena prpria coluna.
5.4.3.7 No caso de tipo de abastecimento direto para umconjunto
de edifcios separados e abastecidos individual-mente, a partir de
tubulao que desempenhe funo si-milar de uma coluna de distribuio,
deve ser previstauma proteo contra refluxo de gua da instalao
predialde gua fria de cada edifcio para a referida
tubulao.Recomenda-se que um dispositivo de preveno ao re-fluxo do
tipo conjunto combinado de vlvula de retenoe quebrador de vcuo, ou
outro similar, seja instaladoconforme a figura 3.
5.4.4 Proteo contra interligao entre gua potvel e nopotvel
5.4.4.1 No deve haver interligao entre tubulao queconduza gua
fornecida por redes pblicas de concessio-nrias e tubulao que
conduza gua proveniente desistema particular de abastecimento
(conexo cruzada),seja esta ltima com gua potvel ou no.5.4.4.2 Em
instalao predial de gua fria abastecida comgua no potvel, todas as
tubulaes, reservatrios epontos de utilizao devem ser adequadamente
identi-ficados atravs de smbolos e cores, e devem advertir
osusurios com a seguinte informao: GUA NO PO-TVEL.5.4.4.3 A
instalao predial de gua fria destinada tantoao uso domstico da gua
quanto ao uso no domstico,e abastecida a partir de uma mesma fonte
de abasteci-mento de gua potvel, deve preservar a potabilidadeda
gua na prpria instalao, bem como na fonte deabastecimento. Para
tanto, devem ser previstas medidasnecessrias de proteo, no que diz
respeito ao uso nodomstico, considerado o risco relativo a cada
caso parti-cular, bem como observadas as exigncias pertinentesao
uso domstico da gua.
3) Na ocasio da elaborao desta Norma, os dispositivos
quebradores de vcuo independentes para instalaes prediais de gua
fria,
apesar de disponveis no mercado nacional, ainda no so difundidos
no meio tcnico; contudo, dado o seu emprego disseminado emoutros
pases, eles so aqui mencionados dentro da premissa de uma maior
utilizao no futuro. J os quebradores de vcuoincorporados pea de
utilizao ocorrem em alguns modelos de caixa de descarga. Cabe ainda
notar que os quebradores de vcuono se constituem em proteo contra o
refluxo de gua que ocorre quando se estabelece o mecanismo de vasos
comunicantes.
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Figura 2 - Esquema da ventilao na coluna
d - Dimetro interno do ponto de suprimento ou de utilizaode
gua
S - Separao atmosfrica
L - Distncia mnima entre o ponto de suprimento ou deutilizao de
gua e qualquer obstculo prximo a ele
Lmn. = 3 d
Altura mnima da separao atmosfrica
d Smn.
mm mm
d 14 20
14 < d 21 25
21 < d 41 70
41 < d 2 d
Figura 1 - Esquema de separao atmosfrica padronizada
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5.5 Economia de gua e conservao de energia
5.5.1 Generalidades
O projeto da instalao predial de gua fria deve ser ela-borado de
modo a tornar o mais eficiente possvel o usoda gua e energia nela
utilizadas. Usualmente, este prin-cpio implica a reduo do consumo
de gua e energia avalores mnimos necessrios e suficientes para o
bomfuncionamento da instalao e para satisfao das exi-gncias do
usurio.
5.5.2 Presso excessiva
Uma presso hidrulica excessiva na pea de utilizaotende a
aumentar desnecessariamente o consumo degua. Em condies dinmicas,
os valores das pressesnessas peas devem ser controlados para
resultaremprximos aos mnimos necessrios.
5.5.3 Extravaso no perceptvel
As tubulaes de aviso dos reservatrios devem ser posi-cionadas de
modo que qualquer escoamento ocorra emlocal e de forma prontamente
constatvel.
5.5.4 Impermeabilizao
Todo lago, tanque, chafariz ou espelho que utilize guano seu
enchimento, ou mesmo para funcionamento dealguma parte, deve
receber revestimento impermeabili-zante especfico, principalmente
quando a gua pro-veniente de concessionria.
5.5.5 Descarga em bacias sanitrias
5.5.5.1 As caixas e vlvulas de descarga, usualmente em-pregadas
em bacias sanitrias, devem atender, respecti-vamente, as NBR 11852
e NBR 12904, principalmenteno que se refere vazo de regime e ao
volume de des-carga.
5.5.5.2 De acordo com a NBR 6452, as bacias sanitriasso
classificadas em trs tipos segundo o volume degua consumida por
descarga. Dessa forma os fabrican-tes devem informar a faixa de
consumo para cada modelode bacia que fabricam. Recomenda-se a
escolha do tipode menor consumo, respeitadas as limitaes dadas
pe-los aspectos culturais.
5.5.6 Descarga em mictrios
5.5.6.1 O sistema de limpeza de mictrios deve ser pro-jetado
levando-se em conta o seu desempenho e a efi-cincia no uso da gua.
O conhecimento da distribuio,da freqncia de uso e do tipo de usurio
so elementosnecessrios definio do sistema de limpeza a ser
ado-tado. O sistema de limpeza pode ser automtico, operadoou misto.
Os valores de volume, vazo e freqncia dedescarga so, em geral, funo
do grau de limpeza dese-jado segundo o tipo de aparelho sanitrio
usado.
5.5.6.2 Em situaes onde h um nmero significativo demictrios,
recomendvel que a limpeza seja efetuadaatravs de sistema automtico
de descarga, ajustado para
Figura 3 - Esquema da localizao do dispositivo de proteo
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fornecer at 2,5 L por descarga em mictrios individuaisou a cada
70 cm de comprimento em mictrio tipo calha.
O sistema de limpeza automtico que utiliza caixas dedescarga
deve ser estabelecido de modo que ocorram,no mximo, duas a trs
descargas por hora em situaesde baixa e mdia freqncia de uso. Na
alimentao dosistema deve ser instalado um registro de
fechamentocomandado por um temporizador, ou outro dispositivo,capaz
de fechar automaticamente a entrada da guaquando o prdio no estiver
sendo usado.
No caso de mictrio de uso menos intenso, ou onde sejapossvel
contar com uma correta operao por parte dousurio, a limpeza atravs
de sistema no automtico,acionada pelo prprio usurio sempre que
necessria,pode resultar em economia de gua, se cada mictrio
forutilizado com intervalo de tempo entre descargas maiorou igual
que aquele que se verificaria no caso de sistemaautomtico.
5.5.6.3 Ateno especial deve ser prestada s situaesde no
utilizao, ou de baixa freqncia de utilizao,de mictrios, evitando-se
o desperdcio de gua atravsde sistemas de limpeza automticos ou
mistos. Em parti-cular, destacam-se os seguintes perodos de no
utiliza-o: perodo noturno, finais de semana, poca de frias,faixas
de utilizao entre horrios de pico, entre outros.
5.5.7 Torneiras e vlvulas de fechamento automtico
Estes componentes no devem originar choques mec-nicos durante o
funcionamento e no devem apresentarvazamentos ao fechar. Devem ser
utilizados apenas emsituaes onde a inspeo regular e a manuteno
pos-sam ser asseguradas para evitar que falhas de funciona-mento
levem a eventual desperdcio de gua.
5.5.8 Arejadores para torneiras
O arejador instalado na sada de uma torneira possui ori-fcios na
sua superfcie lateral que permitem a entrada dear durante o
escoamento da gua e do ao usurio asensao de uma vazo maior do que
na realidade.Ateno especial deve ser prestada informao do
fa-bricante quanto presso mnima da gua, para garantiro
funcionamento adequado do arejador. Deve-se obser-var que h modelos
de torneira cujo dispositivo instaladona sua sada funciona apenas
como concentrador dejato, e no como arejador.5.5.9 Lavadoras
domsticas
Considerando que o consumo das lavadoras pode atingirvalores
elevados e visando o melhor aproveitamento degua e energia,
recomenda-se que a escolha delas sejafeita com base no seu consumo
de gua, por ciclo comple-to de funcionamento, e na adequao dos seus
recursosface ao tipo de utilizao previsto.
5.5.10 Bombeamento de gua
5.5.10.1 Em instalaes elevatrias, do tipo de abasteci-mento
direto, o consumo de energia eltrica pode ser mi-nimizado mediante
o aproveitamento racional das condi-es de presso da gua disponvel
na fonte de abasteci-mento. No caso de abastecimento a partir de
rede pblica,as informaes necessrias podem ser obtidas junto
concessionria (ver 5.1.3.2).
5.5.10.2 O consumo de energia em instalaes elevatriaspode ser
minimizado atravs de uma correta escolha dabomba, observando-se o
tipo e caractersticas de desem-penho segundo os condicionantes de
projeto. Ainda noque concerne economia de energia, deve-se
conside-rar que o consumo de energia eltrica nos motores debombas
hidrulicas funo da potncia demandada edo tempo de utilizao. No
cmputo da potncia, deve-se ter em conta que na partida os motores
eltricos de-mandam uma corrente eltrica superior de regime,
dadecorrendo uma maior potncia consumida e, portanto,consumo de
energia superior quando comparado com asituao de regime.
5.5.11 Chuveiro eltrico
O consumo de energia eltrica depende basicamente dapotncia
eltrica e da durao do banho. A potncia dochuveiro escolhida em funo
da vazo e da elevaode temperatura desejada. A NBR 11304 estabelece
queo fabricante de chuveiros deve informar o consumo men-sal mnimo
e o consumo mensal mximo de energia eltri-ca por pessoa.
5.6 Acessibilidade e proteo das tubulaes ecomponentes em
geral
5.6.1 Generalidades
5.6.1.1 Alm das exigncias mnimas de acessibilidadeque a
concessionria eventualmente possa fixar, o pro-jeto da instalao
predial de gua fria deve considerarvantagens e desvantagens
decorrentes da forma adotadapara instalao das tubulaes e dos
componentes emgeral. fundamental que haja fcil acesso para
manuten-o. Os principais fatores que condicionam a decisoquanto ao
grau de acessibilidade que deve ser adotadoso:
a) o uso para o qual o edifcio se destina (importnciada esttica,
conseqncias de vazamentos em par-tes inacessveis, existncia ou no
de procedimentosde manuteno);
b) o valor dos custos de investimento inicial ou demanuteno
decorrentes da adoo de condiesde acessibilidade aprimoradas
(facilidade para pro-jetar dutos, conseqncias de mudanas de
direodas tubulaes, facilidade para prover painis deacesso ou
coberturas removveis, disponibilidade degalerias de servio); e
c) as caractersticas dos materiais das tubulaes eos tipos de
juntas (confiabilidade de juntas, resistn-cia corroso,
flexibilidade do tubo quando instaladoem dutos curvilneos ou
suportes).
5.6.1.2 Na maioria das vezes, a deciso deve ser orientadapelas
opinies pessoais do projetista, do instalador, doconstrutor ou do
prprio usurio. Contudo, desde que asconseqncias econmicas e
ambientais, resultantes decondies de acessibilidade insuficientes,
possam vir aser considerveis, a deciso no deve ser tomada
precipi-tadamente, sem a devida considerao. Entre tais con-seqncias
incluem-se a destruio de decoraes erevestimentos caros ou de pisos
e azulejos de cermicadifceis de serem encontrados e a elevao em
escala
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Licena de uso exclusiva para Petrobrs S.A.
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dos custos de reposio. A alta incidncia de patologiasobservada
em instalaes prediais de gua fria de edif-cios habitacionais, as
dificuldades de identificao dascausas patolgicas e a quase
impossibilidade de reparoem muitos casos reforam a necessidade de
cuidadoscom a questo da acessibilidade.
5.6.1.3 No que concerne operao e manuteno dainstalao predial de
gua fria, recomenda-se observarno projeto o princpio de mxima
acessibilidade a todasas suas partes. Esse princpio conduz, em
geral, locali-zao das tubulaes de forma totalmente independentedas
estruturas, alvenarias e revestimentos. Para passa-gem e acomodao
das tubulaes devem ser previstosespaos livres contendo aberturas
para inspeo, repa-ros e substituies sem que haja necessidade de
destrui-o das coberturas. Podem tambm ser utilizados forrosou
paredes falsas, dutos, galerias de servio ou outrasdisposies
igualmente eficazes. No que se refere ins-talao de reservatrios,
bombas hidrulicas, vlvulasreguladoras de presso e outras partes, o
princpio conduz previso de espao suficiente ao redor destes para
ga-rantir a realizao das atividades de manuteno, bemcomo a
movimentao segura da pessoa encarregadade execut-las.
5.6.2 Tubulao passando atravs de paredes ou pisos
5.6.2.1 Nos casos onde h necessidade de atravessarparedes ou
pisos atravs de sua espessura, devem serestudadas formas de
permitir a movimentao da tubula-o, em relao s prprias paredes ou
pisos, pelo usode camisas ou outro meio, igualmente eficaz.
5.6.2.2 A camisa deve apresentar a necessria resistnciaaos
esforos a que submetida, de forma a garantir a in-tegridade da
tubulao que contm, ser devidamenteancorada parede ou piso que
atravessa e conter apenasa tubulao a ela destinada, no sendo
permitida, inclusi-ve, a passagem de elementos de outras instalaes,
como o caso de cabos eltricos.
5.6.2.3 Nos casos onde h necessidade de selar o espaoexistente
entre a tubulao e a camisa ou outro meio uti-lizado, visando, por
exemplo, garantir estanqueidade gua, evitar passagem de insetos,
impedir a passagemde fumaa (atendendo norma relativa segurana
aofogo), etc., o selo deve ser permanentemente flexvel parapermitir
a movimentao da tubulao.
5.6.3 Tubulao instalada dentro de paredes ou pisos
(noestruturais)
5.6.3.1 A instalao de tubulaes no interior de paredesou pisos
(tubulao recoberta ou embutida) deve consi-derar duas questes
bsicas: a manuteno e a movi-mentao das tubulaes em relao s paredes
ou aospisos. No que se refere movimentao, em especial, hque se
preservar a integridade fsica e funcional das tubu-laes frente aos
deslocamentos previstos das paredesou dos pisos.
5.6.3.2 Os espaos livres existentes (como, por exemplo:pisos
elevados, paredes duplas, etc.), destinados a outrosfins que no o
da passagem de tubulaes, no devemser aproveitados de forma
improvisada. O aproveitamen-to de tais espaos s permitido quando
consideradosde forma integrada no desenvolvimento do projeto.
5.6.3.3 As tubulaes recobertas, instaladas em dutos,devem ser
fixadas ou posicionadas atravs da utilizaode anis, abraadeiras,
grampos ou outros dispositivos.
5.6.4 Tubulao aparente
5.6.4.1 Qualquer tubulao aparente deve ser posicionadade forma a
minimizar o risco de impactos danosos suaintegridade. Situaes de
maior risco requerem a adoode medidas complementares de proteo
contra impactos.
5.6.4.2 O espaamento entre suportes, ancoragens ouapoios deve
ser adequado, de modo a garantir nveis dedeformao compatveis com os
materiais empregados.
5.6.4.3 Os materiais utilizados na fabricao de
suportes,ancoragens e apoios, bem como os seus formatos, devemser
escolhidos de forma a no propiciar efeitos deletriossobre as
tubulaes por eles suportadas. Devem ser con-sideradas as
possibilidades de corroso, as exignciasde estabilidade mecnica, as
necessidades de movimen-tao e o espao necessrio para insero de
isolantes.
5.6.5 Tubulaes enterradas
5.6.5.1 A tubulao enterrada deve resistir ao dosesforos
solicitantes resultantes de cargas de trfego,bem como ser protegida
contra corroso e ser instaladade modo a evitar deformaes
prejudiciais decorrentesde recalques do solo. Quando houver piso ao
nvel dasuperfcie do solo, recomenda-se que a tubulao enterra-da
seja instalada em duto, para garantir a acessibilidade
manuteno.
5.6.5.2 Em solos moles, sujeitos a recalques, ou em terre-nos de
caractersticas diferenciadas, devem ser proje-tados beros especiais
de assentamento, levando-se emconsiderao as solicitaes a que estar
submetida atubulao em funo dos esforos aplicados na superfciedo
terreno.
5.6.5.3 Tendo em vista resguardar a segurana de fun-daes e
outros elementos estruturais e facilitar a manu-teno das tubulaes,
recomendvel manter um distan-ciamento mnimo de 0,5 m entre a vala
de assentamentoe as referidas estruturas.
5.6.5.4 Se a tubulao contiver registro de fechamento oude
utilizao, deve ser prevista caixa de proteo e cana-leta, ou outra
forma conveniente de acesso para mano-bras na superfcie. Esse
elemento deve contar com tampaou portinhola de fcil operao,
concordante com o aca-bamento da superfcie e resistente aos esforos
que iroatuar sobre ela.
5.6.6 Interao com elementos estruturais
5.6.6.1 A tubulao no deve ser embutida ou solidariza-da
longitudinalmente s paredes, pisos e demais ele-mentos estruturais
do edifcio, de forma a no ser preju-dicada pela movimentao destes e
de forma a garantira sua manuteno. No caso em que a tubulao
correparalela a elementos estruturais, a sua fixao pode serfeita
atravs de abraadeiras ou outras peas que permi-tam a necessria
movimentao e facilitem a manuten-o. Uma outra soluo alternativa a
utilizao de tubu-lao recoberta em duto especialmente projetado
paratal fim.
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Licena
de uso e
xclusiva
para Pe
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.A.
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5.6.6.2 Na eventual necessidade de atravessar
elementosestruturais no sentido da sua espessura, deve haver
con-sulta especfica ao projetista de estruturas para que aabertura
necessria seja adequadamente dimensionada.
5.6.6.3 Admite-se a instalao de tubulao no interior deparede de
alvenaria estrutural, desde que seja tubulaorecoberta em duto
especialmente projetado para tal fim.Neste caso, o projeto da
estrutura do edifcio deve contem-plar, como parte integrante deste,
a soluo adotada paraa instalao predial de gua fria.
5.6.7 Reservatrios
5.6.7.1 O reservatrio deve ser instalado de forma a garan-tir
sua efetiva operao e manuteno, de forma maissimples e econmica
possvel.
5.6.7.2 O acesso ao interior do reservatrio, para inspeoe
limpeza, deve ser garantido atravs de abertura comdimenso mnima de
600 mm, em qualquer direo. Nocaso de reservatrio inferior, a
abertura deve ser dotadade rebordo com altura mnima de 100 mm para
evitar aentrada de gua de lavagem de piso e outras.
5.6.7.3 O espao em torno do reservatrio deve ser sufi-ciente
para permitir a realizao das atividades de manu-teno, bem como de
movimentao segura da pessoaencarregada de execut-las. Tais
atividades incluem: re-gulagem da torneira de bia, manobra de
registros, monta-gem e desmontagem de trechos de tubulaes, remooe
disposio da tampa e outras.
5.6.7.4 Recomenda-se observar uma distncia mnimade 600 mm (que
pode ser reduzida at 450 mm, no casode reservatrio de pequena
capacidade at 1 000 L):
a) entre qualquer ponto do reservatrio e o eixo dequalquer
tubulao prxima, com exceo daquelasdiretamente ligadas ao
reservatrio;
b) entre qualquer ponto do reservatrio e qualquercomponente
utilizado na edificao que possa serconsiderado um obstculo
permanente;
c) entre o eixo de qualquer tubulao ligada ao reser-vatrio e
qualquer componente utilizado na edifica-o que possa ser
considerado um obstculo per-manente.
5.6.7.5 No caso de reservatrio inferior, a observnciadas condies
de acessibilidade deve ser feita em con-junto com as condies de
preservao de potabilidadeestabelecidas conforme 5.2.4.8.
5.7 Controle de rudos e vibraes
5.7.1 Generalidades
5.7.1.1 As instalaes prediais de gua fria devem serprojetadas e
executadas de maneira a atender as neces-sidades de conforto do
usurio, com respeito aos nveisde rudo produzidos ou transmitidos
pela prpria instala-o, bem como de maneira a evitar que as vibraes
ve-nham a provocar danos instalao predial de gua friaou s demais
partes do edifcio.
5.7.1.2 Para o conforto do usurio, devem ser levadas
emconsiderao as exigncias relativas aos nveis de rudoadmissveis
segundo o tipo de uso do edifcio servido pe-la instalao predial de
gua fria.
5.7.2 Orientaes para projeto
Para elaborao de projeto que atenda aos requisitos de5.7.1,
recomenda-se observar, pelo menos, as orienta-es contidas no anexo
C.
6 Execuo
6.1 Condies gerais
6.1.1 A execuo da instalao predial de gua fria deveser levada a
efeito em conformidade com o respectivoprojeto. Eventuais alteraes
que se mostrem necess-rias durante a execuo devem ser aprovadas
pelo pro-jetista e devidamente registradas em documento compe-tente
para tal fim.
6.1.2 A execuo da instalao predial de gua fria deveser feita por
instalador legalmente habilitado e qualifi-cado.
6.1.3 Para a execuo da instalao predial de gua fria,deve ser
estabelecido um procedimento, visando desen-volver as atividades
dentro de critrios de higiene compa-tveis com a finalidade da
instalao. Desta forma, o in-terior das tubulaes, reservatrios e
demais partes deveser mantido sempre limpo, livre de resduos
originadosdas operaes de execuo da instalao propriamentedita, ou
oriundos de outras atividades realizadas em can-teiro.
6.1.4 No desenvolvimento das atividades de execuoda instalao
predial de gua fria, deve ser observadoum proc