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ABR 2002 NBR 12712Projeto de sistemas de transmisso edistribuio
de gs combustvel
Origem: Projeto de Emenda NBR 12712:2001ABNT/CB-09 - Comit
Brasileiro de Gases CombustveisCE-09:302.01 - Comisso de Estudo de
Sistema de Transporte e Distribuiode Gs CombustvelNBR 12712 -
Design of transmission and distribution piping systems forfuelgas -
ProcedureDescriptors: Fuel gas distribution system. Combustible
gas. Fuel gastransmission systemEsta Emenda complementa a NBR
12712:1993Vlida a partir de 31.05.2002Palavras-chave: Distribuio de
gs. Gs combustvel.
Transmisso de gs2 pginas
Esta Emenda n 1 de ABR 2002, em conjunto com a NBR 12712:1993,
equivale NBR 12712:2002.Esta emenda n 1 de ABR 2002 tem por
objetivo alterar a NBR 12712:1993 no seguinte:
- Incluir a seo 9.8 com a seguinte redao:
No cruzamento com tubulaes e outras interferncias, deve haver um
estudo especfico para a fixao da cota dogasoduto, atendendo
orientao de 9.4 e 9.7.
- Incluir na seo 10, alnea d), a seguinte redao no ltimo
paragrafo:No cruzamento de linhas eltricas de transmisso, o duto
deve, preferencialmente, passar perpendicular linha,no centro do vo
entre duas torres, sem interferir com o ponto de aterramento.
- O texto de 11.1.1 passa a ter a seguinte redao:
Este captulo estabelece critrios para projetos de cruzamento e
de travessias. Sua aplicao deve ser feitalevando-se em considerao
os requisitos dos captulos 8 e 9.
- O texto de 11.1.2 passa a ter a seguinte redao:
Os cruzamentos de que trata este captulo podero ser executados a
cu aberto ou por mtodos no destru-tivos, e estes ltimos podero
empregar ou no tubo-camisa.
- O texto de 11.1.3 passa a ter a seguinte redao:
Os projetos de cruzamento e travessias requerem estudos e
anlises especficas, e ainda a prvia autorizao (senecessria) dos
rgos competentes.
- Excluir a seo 11.1.4.
- As sees 11.1.5 e 11.1.6 passam a ser, respectivamente, 11.1.4
e 11.1.5.
- O texto de 11.2.3-a) passa a ter a seguinte redao:a) o eixo do
cruzamento ou travessia dever ser preferecialmente perpendicular ao
eixo da interferncia, de modoa obter o menor comprimento
possvel;
- O texto de 11.2.3-d) passa a ter a seguinte redao:d) reas
sujeitas dragagem, inclusive cota de arrasamento;"
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NBR 12712:20022
- O texto de 11.2.5-a) passa a ter a seguinte redao:a) quando
for prevista a utilizao de tubo-camisa, selecionar
preferencialmente, um trecho em que a ferrovia ou ro-dovia esteja
em ponto de transio entre corte e aterro, evitando-se movimento de
terra e curvas verticais desne-cessrias;
- Excluir as alneas d) e e) da seo 11.2.5.- A alnea f) passa a
ser alnea e)- O texto de 11.2.6-c) passa a ter a seguinte
redao:
c) verificao da necessidade de execuo de batimetria e
sondagens;- O texto de 11.2.6-f) passa a ter a seguinte redao:
f) a travessia recomendvel nos casos de leitos profundos,
rochosos, instveis, e quando os aspectos de segu-rana ou
dificuldades construtivas desaconselharem outro tipo de
construo.
- O texto de 11.4.1.2 passa a ter a seguinte redao:
O dimensionamento de tubo-camisa deve ser feito de acordo com o
disposto no captulo 12.
- Excluir a seo 11.4.1.5.
- A seo 11.4.1.6 passa a ter a seguinte redao:
A distncia mnima entre a superfcie da rodovia e o topo do duto,
ou tubo-camisa, instalados a cu aberto ou porprocesso no-destrutivo
do tipo furo direcional horizontal, deve ser de no mnimo 1,20
m.
- O texto de 11.4.1.7 passa a ter a seguinte redao:
A distncia mnima entre o nvel da base dos trilhos da ferrovia e
o topo do duto, ou tubo-camisa, instalados a cuaberto ou por
processo no-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, deve ser
de no mnimo 1,40 m.
- O texto de 11.4.1.8 passa a ter a seguinte redao:
Em ambos os tipos de cruzamentos de 11.4.1.6 e 11.4.1.7, quando
o duto ou tubo-camisa no for instalado a cuaberto ou por processo
no-destrutivo do tipo furo direcional horizontal, a distncia entre
as superfcies e o topo doduto ou tubo-camisa deve ser 1,80 m.
_________________
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NBR 12712MAR 1993Projeto de sistemas de transmisso edistribuio
de gs combustvel
76 pginas
31 Estabilizao de pista e vala32 OdorizaoANEXO A - Diagrama
ilustrativo do campo de aplicao
desta NormaANEXO B - Fatores de conversoANEXO C - Ensaio de
achatamento para tubosANEXO D - Tenso mnima de escoamento
especificada
(Sy) de materiais para tubosANEXO E - Exemplos de aplicao dos
dispositivos de
controle e proteo requeridos em estaesde controle de presso
ANEXO F - Exemplo de aplicao das regras para oprojeto de
derivaes tubulares soldadas
ANEXO G - Constantes fsicasANEXO H - Mtodo de dimensionamento
para a presso
interna das curvas em gomosANEXO I - Combinaes para ligao por
solda, de
juntas de topo de mesma espessuraANEXO J - Preparao de
extremidades para solda de
topo de juntas de espessuras e/ou tensesde escoamento
diferentes
ANEXO K - Detalhes de ligaes entre tubos e flanges
1 Objetivo1.1
Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis paraprojeto,
especificao de materiais e equipamentos, fa-bricao de componentes e
ensaios dos sistemas detransmisso e distribuio de gs combustvel por
dutos.
1.2 Esta Norma aplica-se somente aos sistemas nos
quais os componentes so de ao.
Palavras-chave: Distribuio de gs. Gs combustvel.Transmisso de
gs
SUMRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definies 4
Materiais e equipamentos 5 Estudos prvios 6 Classificao de locao 7
Determinao da espessura 8 Profundidade de enterramento 9
Afastamentos10 Requisitos devidos proximidade de linhas eltricas11
Cruzamentos e travessias12 Proteo de tubulaes enterradas quanto a
cargas externas13 Sinalizao14 Controle e limitao das presses15
Estaes de compresso16 Reservatrios tubulares e cilndricos17 Vlvulas
intermedirias18 Caixas subterrneas19 Ramais de servio20 Componentes
de tubulao no-padronizados21 Anlise da flexibilidade22 Clculo das
tenses23 Limitao das tenses24 Suportes25 Sistemas de GLP
gaseificado26 Requisitos de qualidade superficial de tubulao27
Mudanas de direo28 Soldagem29 Ensaios aps a construo30 Controle da
corroso
Procedimento
Origem: Projeto 09:302.01-001/1990CB-09 - Comit Brasileiro de
Combustveis (exclusive nucleares)CE-09:302.01 - Comisso de Estudo
de Sistemas de Transporte e Distribuio deGs CombustvelNBR 12712 -
Design of transmission and distribution piping systems for fuel gas
-ProcedureDescriptors: Fuel gas distribution system. Combustible
gas. Fuel gas transmissionsystemVlida a partir de 31.05.1993
-
2 NBR 12712/1993
1.3 Esta Norma aplica-se a todo sistema de transmisso
e distribuio, no que concerne a:
a) gasodutos de transmisso;
b) gasodutos de distribuio;
c) ramais;
d) estaes de compresso;
e) estaes de lanamento/recebimento de raspado-res;
f) estaes de reduo e controle;
g) estaes de medio;
h) reservatrios tubulares de gs.
Nota:
Um diagrama ilustrativo da abrangncia desta Norma dado no Anexo
A.
1.4 Esta Norma abrange tambm as condies de aplica-
o dos componentes do sistema de transmisso e dis-tribuio, tais
como: tubos, vlvulas, conexes, flanges, parafusos, juntas,
reguladores e vlvulas de seguranade presso.
1.5 Esta Norma no se aplica a:
a) projeto e fabricao de vasos de presso;
b) tubulaes a jusante do medidor do consumidor;
c) sistemas de tratamento e processamento de gs;
d) sistemas de transmisso e distribuio de GLP nafase lquida e de
gs natural na fase lquida;
e) tubulaes com temperaturas acima de 230C eabaixo de -30C;
f) gasodutos submarinos.
1.6 Os tipos de gases cobertos por esta Norma so: gs
natural, gs de refinaria, gs manufaturado, biogs e gsliquefeito
de petrleo na fase vapor (com ou sem misturade ar).
1.7 Esta Norma prope-se apenas a estabelecer requisi-
tos essenciais de projeto e padres mnimos de seguran-a, no se
destinando a servir como manual de projeto;fica entendido que seu
uso deve ser feito apoiado na boaprtica da Engenharia.
1.8 Esta Norma no se aplica retroativamente s instala-
es existentes, inclusive no que diz respeito mximapresso de
operao admissvel dessas instalaes.
1.9 Esta Norma adota o Sistema Internacional de Unida-
des (SI). Por convenincia de uso, consta do Anexo Buma relao dos
fatores de converso de algumas unida-des de medida de outros
sistemas para SI.
2 Documentos complementares
Na aplicao desta Norma necessrio consultar:
NBR 5418 - Instalao eltrica em ambientes com l-quidos, gases ou
vapores inflamveis - Procedi-mento
NBR 5580 - Tubos de ao-carbono para roscaWhitworth gs para usos
comuns na conduo defluidos - Especificao
NBR 5874 - Soldagem eltrica - Terminologia
NBR 5893 - Papelo hidrulico para uso universal ealta presso -
Material para juntas - Especificao
NBR 6118 - Projeto e execuo de obras de concre-to armado -
Procedimento
NBR 6123 - Foras devidas ao vento em edifica-es -
Procedimento
NBR 6154 - Tubos de ao de seo circular - Ensaiode achatamento -
Mtodo de ensaio
NBR 6326 - Padronizao de rosca para conexes -Especificao
NBR 9171 - Drenagem de corrente de interfernciaentre tubulao e
ferrovias em proteo catdica -Padronizao
NBR 9344 - Equipamentos de drenagem eltrica pa-ra proteo catdica
- Especificao
NBR 9363 - Anodo de liga de zinco para proteocatdica - Formatos
e dimenses - Padronizao
NBR 10183 - Recebimento, armazenagem e manu-seio de materiais e
equipamentos para proteocatdica - Procedimento
NBR 11712 - Vlvulas de ao fundido e ao forjadopara indstria de
petrleo e petroqumica - Vlvulas-esfera - Especificao
NBR 11713 - Vlvulas de ao fundido e ao forjadopara indstria de
petrleo e petroqumica - Vlvulas-macho - Especificao
NBR 11714 - Vlvulas de ao fundido e ao forjadopara indstria de
petrleo e petroqumica - Vlvulasde reteno - Especificao
NBR 12230 - SI - Prescries para sua aplicao -Procedimento
NBR 12558 - Vlvulas de ao fundido e ao forjadopara indstria de
petrleo e petroqumica - Vlvulas-gaveta - Especificao
ANSI B1.1 - Unified inch screw threads
ANSI B1.20 - Pipe threads
ANSI B16.5 - Pipe flanges and flanged fittings
-
NBR 12712/1993 3
ANSI B16.9 - Factory-made wrought steel butt-welding
fittings
ANSI B16.10 - Face-to-face and end-to-end dimen-sions of ferrous
valves
ANSI B16.11 - Forged steel fittings, socket weldingand
threaded
ANSI B16.20 - Ring-joint gaskets and grooves forsteel pipe
flanges
ANSI B16.21 - Nonmetalic flat gaskets for pipeflanges
ANSI B16.25 - Buttwelding ends
ANSI B16.28 - Wrought steel buttwelding shortradius elbows and
returns
ANSI B16.33 - Manually operated metallic gas valvesfor use in
gas piping systems up to 125 psig
ANSI B16.34 - Valves, flanged and buttwelding end
ANSI B16.36 - Steel orifice flanges, Class 300, 600,900, 1500
and 2500
ANSI B16.38 - Large manually operated metallic gasvalves in gas
distribution systems whose MAOP doesnot exceed 125 psig
ANSI B31.1 - Power piping
ANSI B31.3 - Chemical plant and petroleum refinerypiping
ANSI B36.10 - Welded and seamless wrought steelpipe
ANSI/ASME - Boiler and pressure vessel code. Se-o II (parte C),
Seo VIII e Seo IXAPI 5A - Specification for casing, tubing and
drill pipe
API 5L - Specification for line pipe
API 6D - Specification for pipeline valves (steel gate,plug,
ball, and check valves)
API 526 - Flanged steel safety relief valves
API 594 - Wafer check valves
API 599 - Steel plug valves, flanged or buttweldingends
API 600 - Steel gate valves, flanged and buttweldingends
API 601 - Metallic gaskets for raised-face pipeflanges and
flanged connection (double-jacketedcorrugated and spiral wound)API
602 - Compact carbon steel gate valves
API 603 - Class 150, cast corrosion-resistant flangedend gate
valves
API 605 - Large-diameter carbon steel flanges
API 606 - Compact carbon steel gate valves (extendedbody)
API 609 - Butterfly valves, lug-type and wafer-type
API 1104 - Standard for welding pipelines and
relatedfacilities
ASTM A-36 - Carbon steel for general purposes
ASTM A-53 - Carbon steel pipe-seamless and welded
ASTM A-105 - Carbon steel forgings for high tem-perature
service
ASTM A-106 - Carbon steel pipe-seamless for hightemperature
service
ASTM A-134 - Arc welded pipe steel plate 16 in andover
ASTM A-135 - Electric-resistance welded steel pipe
ASTM A-139 - Arc-welded steel pipe 4 in and over
ASTM A-211 - Spiral - Welded steel or iron pipe
ASTM A-333 - Carbon steel (low temperature service)pipe-seamless
and welded
ASTM A-372 - Carbon and alloy steel forgings forthin walled
pressure vessels
ASTM A-381 - Metal-arc-welded steel pipe for high-pressure
transmission systems
ASTM A-671 - Electric-fusion-welded steel pipe foratmospheric
and lower temperatures
ASTM A-672 - Electric-fusion-welded steel pipe forhigh-pressure
service at moderate temperatures
AWS A3.O - Welding terms and definitions
Bulletim # 70 NFPA - National Fire Protection Asso-ciation
MSS SP-6 - Standard finishes for contact faces ofpipes flanges
and connecting-end flanges of valvesand fittings
MSS SP-25 - Standard marking systems for valves,fittings,
flanges and unions
MSS SP-42 - Corrosion-resistant gate, globe, angleand check
valves with flanged and buttweld ends
MSS SP-44 - Steel pipeline flanges
MSS SP-45 - Bypass and drain connection standard
MSS SP-67 - Butterfly valves
MSS SP-72 - Ball valves with flanged or buttweldingends for
general service
-
4 NBR 12712/1993
MSS SP-75 - Specifications for high test wroughtbuttwelding
fittings
MSS SP-79 - Socket-welding reducer inserts
MSS SP-83 - Carbon steel pipe unions, socket-welding and
threaded
MSS SP-84 - Steel valves - Socket welding andthreaded ends
MSS SP-88 - Diaphragm type valves
NACE Std RP-01-69 - Control of external corrosion onunderground
or submerged metallic pipe systems
NACE Std RP-02-75 - Application of organic coa-tings to the
external surface of steel pipe for under-ground service
Standard da EJMA - Expansion joit manufacturesassociation
3 Definies
3.1 Termos gerais
3.1.1 Gs combustvel
Toda forma gasosa apropriada para uso como combus-tvel domstico,
comercial ou industrial, sendo transmitida(transportada) ou
distribuda para o usurio atravs de du-tos.
3.1.2 Transmisso de gs (transporte de gs)
Atividade de transferncia de gs combustvel, por meiode dutos,
desde as fontes de produo ou suprimento atos locais em que o
produto passa para o sistema dedistribuio de gs.
3.1.3 Distribuio de gs
Atividade de fornecimento de gs combustvel, por meiode dutos,
aos estabelecimentos consumidores (residen-ciais, comerciais,
industriais, outros) atravs de rede dacompanhia distribuidora.
3.1.4 Companhia distribuidora
Empresa pblica ou privada responsvel pela distribui-o de gs
combustvel.
3.1.5 Companhia operadora
Empresa pblica ou privada responsvel pela operaode transmisso
e/ou distribuio de gs combustvel.
3.1.6 Faixa de domnio ou faixa
rea de terreno de largura definida, ao longo da diretriz
dogasoduto situado fora da rea urbana, legalmente desti-nada sua
instalao e manuteno, ou faixa destinada,pela autoridade competente,
ao gasoduto na rea urba-na.
3.1.7 Diretriz
Linha bsica do caminhamento do gasoduto. Na maioriados
gasodutos, fora das reas urbanas, coincide com alinha de centro da
faixa de domnio.
3.1.8 Autoridade competente
rgo, repartio pblica ou privada, pessoa jurdica oufsica,
encarregado, pela legislao vigente, de examinar,aprovar, autorizar
ou fiscalizar a construo de gasodu-tos; autoridade competente cabem
aprovar e fiscalizar apassagem de gasodutos por vias pblicas,
ferrovias, aci-dentes naturais e outras interferncias, bem como
tratarde questes relativas passagem do gasoduto junto a ins-talaes
de concessionrias de outros servios pblicos.Na ausncia de legislao
especfica, a autoridade com-petente a prpria entidade pblica ou
privada que pro-move a construo do gasoduto.
3.1.9 Pista
Parte da faixa de domnio, fora das reas urbanas, utiliza-da para
os trabalhos de construo de gasodutos.
3.1.10 Interferncia
Qualquer construo, area ou subterrnea, localizadana passagem do
gasoduto.
3.1.11 Interferncia paralela
Trecho da diretriz de um gasoduto que est prximo e se-gue numa
direo paralela determinada faixa de dom-nio de estrada, rua,
rodovia, ferrovia ou rede eltrica.
3.1.12 Duto (tubo)
Produto tubular fabricado de acordo com uma norma
defabricao.
3.1.13 Rede
Conjunto de tubulaes que constitui linhas de distribui-o e
ramais.
3.1.14 Linha
Gasoduto de transmisso ou de distribuio. O prpriotubo do
gasoduto.
3.1.15 Cobertura
Distncia medida verticalmente entre a geratriz superiordo
revestimento do duto e as bordas da vala, ao nvelacabado da
pista.
3.1.16 Cruzamento
Passagem subterrnea do duto por rodovias, ferro-vias, outros
dutos e instalaes subterrneas j existen-tes.
3.1.17 Travessia
Passagem area, subterrnea ou submersa do duto, atra-vs de rios,
lagos, audes, regies permanentemente oueventualmente alagadas,
grotas e ravinas.
-
NBR 12712/1993 5
3.1.18 Cavalote
Arranjo de tubulao pr-fabricado utilizado em traves-sias areas
ou enterradas e em cruzamentos.
3.1.19 Interligao (tie-in)
Unio entre dois trechos de um gasoduto.
3.1.20 Seo de interligao
Pequeno trecho de gasoduto situado entre duas inter-ligaes.
3.1.21 Curvamento natural
Mudana de direo feita no duto durante a fase deconstruo, sem que
ele sofra deformao permanente.
3.1.22 Jaqueta de concreto
Envoltrio anular de concreto, feito em um tubo, com afinalidade
de dar-lhe resistncia mecnica para a prote-o de cargas externas ou
conferir-lhe peso adicional pa-ra estabiliz-lo quando submerso.
3.1.23 Bloco de lastro
Contrapeso, feito geralmente de concreto armado, com afinalidade
de conferir peso adicional ao tubo sobre o qual fixado, para
estabiliz-lo quando submerso.
3.1.24 Tramo
Conjunto de dois ou mais tubos soldados; tambm de-nominado
coluna.
3.1.25 Tubo-camisa ou tubo-luva (casing)
Tubo de ao no interior do qual o gasoduto montado,facilitando
realizao de cruzamento e/ou dando prote-o mecnica ao duto.
3.1.26 Raspador (pig)
Denominao genrica dos dispositivos que se fazempassar pelo
interior dos dutos, impulsionados pela pres-so de gases ou
lquidos.
3.1.27 Lanador/recebedor de raspadores (scraper-trap)
Instalao para introduo e retirada de raspadores nogasoduto.
3.1.28 Boca-de-lobo (derivao)
Derivao tubular feita por uma ligao soldada, direta-mente, entre
a linha-tronco e o ramal.
3.1.29 Colar (outlet fitting)
Pea forjada utilizada como reforo em uma derivao tu-bular.
3.1.30 Furao em carga (hot tapping)
Execuo de um furo, feito por trepanao, com a linha emoperao,
para a instalao de uma derivao tubular.
3.1.31 Anel de reforo
Pea feita de chapa de ao, em forma de coroa circular,usada para
reforo estrutural da boca-de-lobo em uma derivao; tambm denominado
colarinho de reforo.
3.1.32 Mossa (dent)
Depresso na superfcie de uma pea, sem que haja re-duo na
espessura de parede.
3.1.33 Entalhe (notch)
Corte longo e estreito na superfcie de uma pea comreduo na
espessura de parede.
3.1.34 Goivadura (gouge)
Corte em uma superfcie com a forma cncava de umameia-cana.
3.1.35 Ranhura (groove)
Corte em uma superfcie de forma alongada, tipo risco
ouestria.
3.1.36 Componentes (de tubulao)
Quaisquer elementos mecnicos pertencentes ao siste-ma de
tubulao, tais como: vlvulas, flanges, conexespadronizadas, conexes
especiais, derivaes tubulares,parafusos e juntas. Os tubos no so
considerados com-ponentes de tubulao.
3.2 Termos do sistema de tubulao
3.2.1 Sistema de gs
Sistema fsico de transmisso e distribuio de gs com-bustvel,
constitudo de gasoduto, vlvulas, compresso-res, separadores,
reservatrios, etc.
3.2.2 Tubulao
Conjunto constitudo apenas de tubos e componentes detubulao.
3.2.3 Gasoduto
Tubulao destinada transmisso e distribuio de gs.
3.2.4 Gasoduto de transmisso
Gasoduto destinado transmisso de gs combustvel.
3.2.5 Gasoduto de distribuio
Gasoduto destinado distribuio de gs combustvel.
3.2.6 Ramal
Gasoduto que deriva da linha de transmisso/distribui-o e termina
no medidor do consumidor. Qualquer de-rivao de uma linha
considerada principal.
3.2.7 Ramal externo do consumidor
Trecho de tubulao que deriva da linha de distribuio etermina no
limite do terreno do consumidor.
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6 NBR 12712/1993
3.2.8 Ramal interno do consumidor
Trecho de tubulao, situado entre o limite do terreno
doconsumidor e o medidor, bem como qualquer tubulao,situada no
terreno do consumidor, destinada a GLP nafase vapor, interligando
os reservatrios com as instala-es internas para gases combustveis,
ou com equi-pamentos a gs.
3.2.9 Ramal de servio
Trecho de tubulao que deriva da linha de distribuio etermina no
medidor do consumidor.
3.2.10 Regulador de servio
Equipamento instalado no ramal de servio para controleda presso
do gs fornecido ao consumidor.
3.2.11 Regulador monitor (vlvula de controle monitora)
Equipamento de controle de presso, instalado em sriecom outro do
mesmo tipo, com a finalidade de assumirautomaticamente o controle
da presso a jusante, emsituaes anormais de operao.
3.2.12 Medidor
Equipamento instalado na linha, que mede a vazo (volu-mtrica ou
mssica) de gs transferido.
3.2.13 Dispositivo de bloqueio automtico
Equipamento instalado com a finalidade de, sob condi-es anormais
de operao, interromper o fluxo de gs deforma a impedir que a presso
ultrapasse valorespreestabelecidos.
3.2.14 Dispositivo de alvio de presso
Equipamento instalado para descarregar o gs de umsistema, de
forma a impedir que a presso exceda valorespreestabelecidos.
3.2.15 Vlvula de ramal
Vlvula de bloqueio de fcil manuseio localizada a mon-tante do
regulador de servio, ou do medidor, com a fi-nalidade de
interromper o fluxo de gs no ramal interno doconsumidor.
3.2.16 Reservatrio tubular
Reservatrio fixo, composto de tubos e componentes detubulao, com
a finalidade exclusiva de armazenar gs.
3.2.17 Reservatrio cilndrico
Reservatrio de forma cilndrica, com as extremidadesfechadas por
tampes, fabricado industrialmente, com afinalidade de armazenar
gs.
3.2.18 Proteo contra sobrepresso
Proteo proporcionada por um dispositivo ou equipa-mento
instalado com o objetivo de impedir que a pressoem um sistema de gs
exceda um valor predeterminado.
3.3 Termos dimensionais
3.3.1 Espessura nominal
Espessura de parede listada na especificao ou normadimensional
do tubo ou do componente de tubulao.
3.3.2 Espessura requerida
Espessura de parede calculada para resistir pressointerna,
conforme 7.1.
3.3.3 Dimetro nominal (DN)
Nmero que expressa a dimenso do tubo e dos compo-nentes de um
sistema de tubulao, e no necessaria-mente correspondendo aos
dimetros interno ou externodo tubo ou componente de tubulao.
3.3.4 Dimetro externo
Dimetro externo especificado do tubo ou do compo-nente de
tubulao constante da norma dimensional defabricao.
3.4 Termos de propriedades mecnicas
3.4.1 Tenso de escoamento
Tenso na qual o material apresenta uma deformao per-manente
quando submetido ao ensaio de trao; tam-bm, para alguns materiais,
a tenso que no diagrama ten-so-deformao corresponde a uma deformao
especi-ficada.
3.4.2 Tenso mnima de escoamento especificada (Sy)
Tenso de escoamento mnima prescrita pela especifica-o sob a qual
o tubo comprado do fabricante. obtidade ensaios padronizados e
representa um valor proba-bilstico.
3.4.3 Tenso de ruptura (limite de resistncia trao)
Tenso obtida pela razo entre a carga mxima aplicada ea rea
inicial da seo transversal do corpo-de-provapadro, no ensaio de
trao.
3.5 Termos de projeto, fabricao e ensaio
3.5.1 Classe de locao
Critrio para a classificao de uma rea geogrfica deacordo com sua
densidade populacional aproximada, eem funo da quantidade de
construes para ocupaohumana localizadas nesta rea. A classe de
locao ser-ve para propsitos de projeto, construo e operao.3.5.2
Unidade de classe de locao
rea que classifica uma locao e se estende por 200 m decada lado
da linha de centro de qualquer trecho contnuoe desenvolvido de 1600
m de gasoduto.
3.5.3 ndice de densidade populacional
Nmero, relacionado com a densidade populacional, apli-cvel a um
segmento especfico de 1600 m de gasoduto
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NBR 12712/1993 7
e usado para determinar os requisitos de projeto, cons-truo e
operao.
3.5.4 Presso
Relao entre fora e rea. A menos que expressos emcontrrio, todos
os valores de presso apresentados nes-ta Norma so referidos presso
atmosfrica normal.
3.5.5 Presso de projeto
Presso usada na determinao da espessura de parededo tubo e dos
componentes de tubulao. uma pressofixada a partir das condies de
fluxo do sistema de gs.
3.5.6 Mxima presso de operao (MPO)
Maior presso na qual um sistema de gs sob condiesnormais
operado.
3.5.7 Mxima presso de operao admissvel (MPOA)
Maior presso na qual um sistema de gs pode seroperado de acordo
com as provises desta Norma, emfuno de sua qualificao por ensaio de
presso.
3.5.8 Presso-padro de servio
Presso do gs que a companhia operadora se encarregade manter nos
medidores de seus consumidores.
3.5.9 Ensaio de presso
Designao genrica para um ensaio que consiste napressurizao de um
sistema de tubulao, com um flui-do apropriado, para demonstrar sua
resistncia mecni-ca ou sua estanqueidade.
3.5.10 Ensaio hidrosttico
Ensaio de presso com gua, que demonstra que um tu-bo ou um
sistema de tubulao possui resistncia mec-nica compatvel com suas
especificaes ou suas con-dies operacionais.
3.5.11 Ensaio de estanqueidade
Ensaio geralmente feito em baixos nveis de presso, quedemonstra
que um sistema de tubulao no apresentavazamentos.
3.5.12 Presso mxima de ensaio
Maior presso a que um sistema de gs submetido emensaio.
3.5.13 Presso mnima de ensaio
Menor presso a que um sistema de gs deve ser sub-metido, em
ensaio, de acordo com as prescries destaNorma.
3.5.14 Temperatura ambiente
Temperatura do ar no meio circundante a uma estruturaou a um
equipamento.
3.5.15 Temperatura de projeto
Temperatura de escoamento do gs usada para o dimen-sionamento
mecnico do gasoduto. uma temperatura fi-xada a partir das condies
de fluxo no sistema de gs.
3.5.16 Temperatura do solo
Temperatura do solo na profundidade em que o tubo
seencontra.
3.5.17 Temperatura mxima (ou mnima) de operao
Temperatura mxima (ou mnima) do fluido transportadosob condies
normais de operao, inclusive nas para-das e partidas do
sistema.
3.5.18 Tenso circunferencial
Tenso normal na parede do tubo, atuando perpendi-cularmente a um
plano contendo seu eixo longitudinal; amenos que seja expressamente
dito em contrrio, o ter-mo tenso circunferencial refere-se tenso
circunfe-rencial de membrana provocada pela presso interna(hoop
stress)
3.5.19 Tenso longitudinal
Tenso normal na parede do tubo, atuando paralelamen-te ao eixo
longitudinal.
3.5.20 Tenso primria
Em qualquer sistema de tubulao, a tenso gerada porcarregamentos
que no permitem, em qualquer estgiode evoluo das deformaes, o seu
alvio espontneo.Por exemplo: tenso circunferencial, tenso normal de
fle-xo e cisalhante de cortante provocadas pelo peso pr-prio.
3.5.21 Tenso secundria
Nos sistemas de tubulao sujeitos deformao pls-tica, a tenso
gerada por variao de temperatura ou pordeslocamento imposto, que ao
ultrapassar o limite de es-coamento sofre um relaxamento espontneo
no decorrerdo tempo. Por exemplo: tenses normais de flexo e
ci-salhantes de toro provocadas pela dilatao trmicarestringida.
3.5.22 Tenso localizada
Tenso que se caracteriza por seu rpido decrscimo, emtodas as
direes, a partir de seu ponto de mximo valor.P.ex.: tenso normal de
flexo na unio tubo-flange e najuno cone-cilindro. uma tenso que est
no mesmo n-vel de significncia da tenso secundria.
3.5.23 Tubo sem costura (seamless)
Produto tubular fabricado sem junta soldada.
3.5.24 Tubo SAW (Submerged Arc Welding)
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-cncia
produzida pela deposio do metal, fundido pe-
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8 NBR 12712/1993
lo calor gerado em um arco eltrico protegido, aberto en-tre o
eletrodo (sem revestimento) e o tubo. A proteo doarco feita por
material granular fusvel.
3.5.25 Tubo EFW (Electric Fusion Welding)
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-cncia
produzida pela deposio do metal, fundido pe-lo calor gerado em um
arco eltrico manual ou automti-co, aberto entre o eletrodo
(revestido) e o tubo.
3.5.26 Tubo ERW (Electric Resistance Welding)
Tubo fabricado por processo de soldagem onde a coales-cncia
produzida pelo calor gerado pela resistnciaeltrica em um circuito,
no qual o tubo parte integrante,e pela aplicao de presso.
3.5.27 Tubo expandido a frio
Tubo que sofreu na fbrica uma deformao circunferen-cial
permanente, temperatura ambiente, geralmente pormeio de cabeotes
expansores internos.
4 Materiais e equipamentos
4.1 Geral
Todos os materiais e equipamentos que fazem partepermanente de
qualquer sistema de tubulao, constru-do de acordo com esta Norma,
devem ser adequados eseguros para as condies nas quais so
utilizados. To-dos esses materiais e equipamentos devem ser
qualifi-cados em conformidade com especificaes, padres erequisitos
especiais desta Norma.
Nota: As especificaes para os diversos materiais aceitos poresta
Norma esto listadas no Captulo 2.
4.2 Qualificao de materiais e equipamentos
4.2.1 No que diz respeito aos mtodos de qualificao,
para utilizao de acordo com esta Norma, os itens demateriais e
de equipamentos podem ser divididos emquatro categorias:
a) Primeira - item fabricado de acordo com uma nor-ma
relacionada no Captulo 2. P.ex.: um flangefabricado de acordo com a
ANSI B16.5 qualifica-do na primeira categoria porque a ANSI B16.5
es-t relacionada nesta Norma;
b) Segunda - item fabricado de acordo com uma nor-ma
no-relacionada no Captulo 2. P.ex.: um flan-ge fabricado de acordo
com a BS 1560 qualifi-cado na segunda categoria porque, embora
doCaptulo 2 no conste a BS 1560, esta Normarelaciona uma outra
norma de flange, no caso aANSI B16.5;
c) Terceira - item que, embora fabricado segundouma norma, de um
tipo para o qual nenhum pa-dro ou especificao relacionado no
Captu-lo 2. P.ex.: um compressor centrfugo de gs fa-bricado de
acordo com certa norma, entretan-to, nesta Norma no est relacionado
nenhum pa-dro ou especificao para compressores de gs;
portanto, o item compressor qualificado naterceira
categoria;
d) Quarta - itens reutilizados ou itens sem identifica-o. P.ex.:
um flange, fabricado de acordo comuma norma relacionada no Captulo
2, retirado deum gasoduto desativado para ser reutilizado emoutro
gasoduto, qualificado na quarta categoria;um flange retirado de um
gasoduto desativado ecuja identificao tenha desaparecido pela aodo
tempo ou um tubo novo do qual se perdeu aidentificao so, ambos,
tambm qualificados naquarta categoria.
4.2.2 As sees a seguir estabelecem os procedimentos
para a qualificao de cada uma das categorias men-cionadas.
4.2.2.1 Procedimentos de qualificao da primeira categoria
Itens que atendem s normas relacionadas no Captulo 2podem ser
usados para as aplicaes a que se destinam.
4.2.2.2 Procedimentos de qualificao da segunda categoria
Itens que no atendem s normas relacionadas no Cap-tulo 2 devem
ser qualificados da seguinte maneira:
a) itens cujas normas no divergem substancial-mente de uma norma
relacionada no Captulo 2 eque atendem s exigncias mnimas desta
Nor-ma, com respeito qualidade de materiais e defabricao, podem ser
utilizados. Esta seo nodeve ser interpretada de modo a permitir
desviosque tendam a afetar desfavoravelmente a solda-bilidade ou
ductilidade dos materiais. Se os des-vios tendem a reduzir a
resistncia mecnica doitem em questo, essa reduo deve ser levada
emconsiderao no projeto atravs da adoo deuma suficiente margem de
segurana;
b) itens cujas normas divergem substancialmentedas normas
relacionadas no Captulo 2 devem serqualificados de acordo com a
terceira categoria.
4.2.2.3 Procedimentos de qualificao da terceira categoria
Itens para os quais no existem normas listadas no Cap-tulo 2
podem ser qualificados, desde que a anlise tc-nica do ponto de
vista terico e/ou prtico satisfaa si-multaneamente ao seguinte:
a) o item compatvel e seguro para o servio propos-to e
recomendado para o servio, pelo fabricante,do ponto de vista da
segurana;
b) seu uso no proibido por esta Norma.
4.2.2.4 Procedimentos de qualificao da quarta categoria
4.2.2.4.1 A remoo de itens, exceto tubos, de um gaso-
duto existente e sua reutilizao no mesmo sistema,ou em outro,
sob condies de presso mais baixa, permitida desde que sujeita s
restries a seguir:
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NBR 12712/1993 9
a) itens usados que foram fabricados de acordo compadres
listados nesta Norma podem ser reuti-lizados aps a cuidadosa inspeo
de cada pe-a para comprovao de que esto isentos dedanos
mecnicos;
b) itens usados que foram fabricados de acordo compadres
diferentes dos listados nesta Norma spodem ser qualificados dentro
das exigncias de4.2.2.2-a), devendo adicionalmente satisfazer
sseguintes exigncias:
- execuo de ensaios de propriedades fsicas equmicas em amostras
aleatrias;
- verificao de que todos os itens devem estar emcondies
satisfatrias de funcionamento.
Notas: a) No so aceitos materiais com um estado de corrosoque
afete a sua integridade, para a finalidade a que sedestinam.
b) Este item no cobre o caso em que um gasoduto reu-tilizado
para um outro servio sob novas condiesoperacionais, sem ter sido
removido do local em que seencontra.
4.2.2.4.2 Tubos usados, removidos de um gasoduto exis-
tente para serem reutilizados no mesmo sistema ou emoutro sob
condies de presso mais baixa, e tubos no-vos sem identificao podem
ser qualificados dentro doslimites resumidos na Tabela 1.
Nota: Tubos novos ou usados, ambos de especificao desco-nhecida,
no podem ser aplicados onde se requeiram re-quisitos suplementares
de tenacidade ao impacto, como oensaio Charpy V.
4.3 Componentes de tubulao padronizados
4.3.1 Os componentes de tubulao projetados e fabrica-
dos de acordo com os padres ou especificaes rela-cionados nesta
Norma so considerados adequados e se-guros para operar nos sistemas
de gs, sendo qualifica-dos para utilizao de acordo com 4.2.1-a). A
seguir estorelacionados os componentes de tubulao e respecti-vas
normas de projeto e fabricao.4.3.1.1 Vlvulas
NBR 11712 ANSI B16.25 API 599 MSS SP-6NBR 11713 ANSI B16.33 API
600 MSS SP-42NBR 11714 ANSI B16.34 API 602 MSS SP-67NBR 12558 ANSI
B16.38 API 603 MSS SP-72ANSI B1.20.1 API 5 API 606 MSS SP-84ANSI
B16.10 API 594 API 609 MSS SP-88
4.3.1.2 Flanges
ANSI B1.20.1 ANSI B16.21 API 605ANSI B16.5 ANSI B16.25 MSS
SP-6ANSI B16.20 ANSI B16.36 MSS SP-44
4.3.1.3 Parafusos e porcas
ANSI B1.1 ANSI B16.25 API 605ANSI B1.20.1 ANSI B16.36 MSS
SP-6ANSI B16.5 ASTM A-105 MSS SP-44
4.3.1.4 Juntas
NBR 5893 API 601ANSI B1.20.1 API 605ANSI B16.5 MSS SP-6ANSI
B16.25 MSS SP-44ANSI B16.36
4.3.1.5 Conexes para solda de topo, para encaixe e pararosca
ANSI B1.20.1 MSS SP-75ANSI B16.9 MSS SP-79ANSI B16.11 MSS
SP-83ANSI B16.25ANSI B16.28
4.3.1.6 Vlvulas de segurana por alvio
API 526
4.3.1.7 Dispositivos de controle de presso
Os dispositivos de controle de presso devem satisfazeraos
requisitos desta Norma para vlvulas da mesma classede presso.
4.3.2 Os componentes de tubulao projetados e fabrica-
dos de acordo com padres ou especificaes diferentesdos
relacionados nesta Norma devem ser qualificadospara utilizao de
acordo com 4.2.1-b).
4.3.2.1 Conexes especiais de ao fundido, forjado ou sol-
dado com dimenses e/ou materiais diferentes dos pa-dronizados
pelas normas ANSI e MSS devem ser projeta-das por critrios de
projeto que proporcionem o mesmograu de resistncia e estanqueidade
e sejam capazes deatender aos mesmos requisitos de ensaios das
conexespadronizadas.
4.3.3 Os componentes de tubulao que constituem itens
para os quais nenhum padro ou especificao so rela-cionados nesta
Norma devem ser qualificados para utili-zao de acordo com
4.2.1-c).
4.3.4 Os componentes de tubulao reutilizados ou sem
identificao devem ser qualificados para utilizao deacordo com
4.2.1-d).
4.4 Tubos
4.4.1 Os tubos fabricados de acordo com as especifica-
es abaixo devem ser qualificados para utilizao deacordo com
4.2.1-a):
NBR 5580API 5L ASTM A-211ASTM A-53 ASTM A-333ASTM A-106 ASTM
A-381ASTM A-134 ASTM A-671ASTM A-135 ASTM A-672ASTM A-139
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10 NBR 12712/1993
Itens de qualificao Tubo novo ou usado de Tubo usado de
especificaoespecificao desconhecida conhecida
Inspeo (A) (A)Curvamento/achatamento (B) -Espessura (C)
(C)Eficincia de junta (D) (D)Soldabilidade (E) -Defeitos (F)
(F)Tenso de escoamento (G) -Valor Sy (H) -Ensaio de presso ( I ) (
I )
(A) Todos os tubos devem ser limpos por dentro e por fora, se
necessrio, para permitir uma boa inspeo, a qual deve assegurarque
estejam circulares, desempenados e isentos de defeitos que possam
prejudicar sua resistncia ou sua estanqueidade.
(B)
Para tubos de DN - 2", um comprimento suficiente de tubo deve
ser curvado a frio at 90 ao redor de um mandril cilndrico comum
dimetro doze vezes maior que o dimetro nominal do tubo, sem que
ocorram trincas em qualquer local e sem abrir a solda. Pa-ra tubos
de DN > 2", deve ser feito ensaio de achatamento como prescrito
no Anexo C. O tubo deve atender s exigncias deste en-saio, exceto
que o nmero de ensaios requeridos para a determinao das
propriedades de achatamento deve ser o mesmo que orequerido na nota
(G) a seguir, para determinar o limite de escoamento.
(C) A menos que a espessura nominal da parede seja conhecida com
certeza, ela deve ser determinada medindo-se a espessura empontos
defasados de 90 em uma das extremidades de cada tramo de tubo. Se o
lote dos tubos conhecido por ser de grau, dimen-so e espessura
nominal constantes, a medida deve ser feita em pelo menos 10% dos
tramos individuais, porm em no menos dedez tramos; a espessura dos
outros tramos pode ser verificada aplicando-se um calibre ajustado
para a espessura mnima. A partirde tal medida, a espessura nominal
da parede deve ser tomada como a prxima espessura comercial da
parede abaixo da mdia detodas as medidas tomadas, porm em nenhum
caso maior que 1,14 vez a menor espessura medida para todos os
tubos de DN < 20",e no superior a 1,11 vez a menor espessura
medida para todos os tubos de DN 20".
(D)
Se o tipo de fabricao da junta e o seu processo de soldagem
puderem ser identificados, o fator E aplicvel pode ser
empregado.Ca-so contrrio, o fator E deve ser tomado como 0,60 para
tubos de DN - 4" ou 0,80 para tubos de DN > 4".
(E)
A soldabilidade deve ser determinada como se segue: um soldador
qualificado deve fazer uma solda circunferencial de topo. A sol-da
deve ser ento ensaiada de acordo com as exigncias da API 1104. A
solda a ser qualificada deve ser feita sob as mais severascondies
permitidas pelas limitaes de campo e usando o mesmo procedimento, a
ser utilizado no campo. O tubo deve ser con-siderado soldvel se as
exigncias impostas pela API 1104 forem cumpridas. Pelo menos uma
solda de ensaio deve ser feita para ca-da 100 tramos de tubo de DN
> 4". Nos tubos de DN - 4", um ensaio necessrio para cada 400
tramos de tubo. Se ao ensaiar a sol-da as exigncias da API 1104 no
forem atendidas, a soldabilidade pode ser determinada atravs de
ensaios qumicos para carbonoe mangans, de acordo com as disposies
da ANSI/ASME, Seo IX, para vasos de presso e caldeiras. O nmero de
ensaios qumi-cos deve ser o mesmo que o requerido para os ensaios
de solda circunferencial mencionados acima.
(F) Todos os tubos devem ser examinados para detectar entalhes,
ranhuras e mossas, com os mesmos critrios adotados no caso de
tu-bos novos (ver Captulo 26).
(G) Quando a tenso mnima de escoamento especificada, a
resistncia trao ou o alongamento so desconhecidos, e no sofeitos
ensaios de propriedades mecnicas, a tenso mnima de escoamento para
efeito de projeto deve ser adotada com valor no-superior a 165 MPa
(1683 kgf/cm2). As propriedades de trao podem ser estabelecidas
como segue: executar todos os ensaios detrao fixados pela API 5L,
exceto no que diz respeito ao nmero de ensaios que deve ser como
indicado na Tabela 2, onde todosos corpos-de-prova devem ser
selecionados ao acaso. Se a relao entre as tenses de escoamento e
de ruptura exceder 0,85, o tu-bo no pode ser usado.
(H)
Para tubo de especificao desconhecida, a tenso mnima de
escoamento especificada para efeito de projeto deve ser, no m-ximo,
165 MPa (1683 kgf/cm2), quando seu valor no puder ser determinado
como segue: determinar a mdia de todos os valoresdas tenses de
escoamento obtidas para um lote uniforme, de acordo com a nota (G)
da Tabela 1. O valor de Sy deve ento ser to-mado como o menor dos
seguintes:
a) 80% do valor mdio dos ensaios de escoamento;b) o valor mnimo
verificado em qualquer ensaio de tenso de escoamento desde que, em
nenhum caso, Sy seja tomado como maior do que 360 MPa (3673
kgf/cm2).
( I ) Tubos novos de especificao desconhecida e tubos usados
cuja resistncia tenha sido prejudicada pela corroso ou outra deteri
o-rao devem ser submetidos a ensaio de presso, tramo por tramo em
um ensaio como o realizado em fbrica, ou no campo aps ainstalao. A
presso de ensaio no campo deve ser estabelecida de acordo com o
Captulo 29
Tabela 2 - Nmero de ensaios de trao (todos os dimetros)Tamanho
do lote Nmero de ensaios
Dez tramos ou menos Um conjunto de ensaios para cada tramoOnze a
100 tramos Um conjunto de ensaios para cada cinco tramos, com o
mnimo de dez ensaiosAcima de 100 tramos Um conjunto de ensaios para
cada dez tramos, com o mnimo de 20 ensaios
Tabela 1 - Qualificao de tubo novo ou usado de
especificaodesconhecida e tubo usado de especificao conhecida
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NBR 12712/1993 11
4.4.2 Independentemente de sua especificao, tubos ex-
pandidos a frio devem satisfazer s exigncias obrigat-rias da API
5L.
4.4.3 Tubos fabricados de acordo com a NBR 5580 s
podem ser utilizados em sistemas de gs com presso deprojeto
igual ou inferior a 400 kPa (4,1 kgf/cm2).
4.5 Equipamentos
Esta Norma no inclui as especificaes para equipa-mentos.
Todavia, certos detalhes de projeto e fabricaoreferem-se
necessariamente ao equipamento, tais comosuportes pendurais,
amortecedores de vibrao, facilida-des eltricas, motores,
compressores, etc. Especifi-caes parciais para tais itens so dadas
nesta Nor-ma, principalmente dos que afetam a segurana do sis-tema
de tubulao no qual so instalados. Em outros ca-sos, onde esta Norma
no d especificaes para umitem particular de equipamento, o intento
queas clusulas de segurana da Norma devem prevalecernaquilo em que
sejam aplicveis, e, em todo caso, asegurana do equipamento
instalado num sistemade tubulao deve ser equivalente de outras
partes domesmo sistema.
4.6 Marcao
Todos os itens do sistema de gs, tais como vlvulas,acessrios,
flanges, parafusos e tubos, devem ser mar-cados de acordo com as
instrues de marcao dospadres e especificaes pelos quais o material
fabri-cado ou de acordo com as exigncias da MSS SP-25.
4.7 Materiais sujeitos a baixas temperaturas
4.7.1 Alguns dos materiais que atendem s especifica-
es aprovadas para uso sob esta Norma podem no terpropriedades
mecnicas adequadas para as faixas maisbaixas de temperaturas
cobertas por esta Norma.
4.7.2 Deve ser dada especial ateno tenacidade dos
materiais usados nas instalaes sujeitas a baixas tem-peraturas,
tanto a ambiente e a de solo, quanto a provo-cada pela descompresso
do gs.
5 Estudos prvios
5.1 Para a execuo do projeto de sistemas de transmis-
so e distribuio de gs, devem ser previamente realiza-dos
diversos estudos fora do escopo desta Norma, taiscomo:
a) caracterizao do gs;
b) levantamento das condies ambientais;
c) levantamento de dados geomorfolgicos e clim-ticos;
d) seleo da diretriz do duto;
e) balano oferta/consumo do gs;
f) determinao do dimetro;
g) determinao dos teores de contaminantes, nota-damente gs
sulfdrico e gs carbnico;
h) seleo tcnico-econmica dos materiais a seremutilizados.
5.2 Outros estudos especficos so por vezes requeridos,
tais como:
a) possibilidade de condensao de fraes pesadasdo gs;
b) possibilidade de polimerizao do gs;
c) possibilidade de formao de gua livre;
d) suportao adequada ao gasoduto em travessiasareas;
e) investigaes de batimetria e correntes em traves-sias de rios,
canais e baas;
f) investigao da agressividade qumica do solo;
g) alternativas de traado;
h) estudo de impacto ambiental.
5.3 Para o incio do projeto, conforme concebido nesta
Norma, as condies do processo de transferncia degs devem estar
determinadas, ou seja, variveis funda-mentais como vazo, presso,
temperatura e mximapresso de operao devem ser conhecidas.
6 Classificao de locao
6.1 Geral
6.1.1 A classe de locao o critrio fundamental para o
clculo da espessura de parede do gasoduto, a deter-minao da
presso de ensaio e a distribuio de vlvulasintermedirias.
6.1.2 Esta classificao se baseia na unidade de classe de
locao que uma rea que se estende por 1600 m aolongo do eixo do
gasoduto e por 200 m para cada lado datubulao, a partir de sua
linha de centro.
6.1.3 A classe de locao determinada pelo nmero de
edificaes destinadas ocupao humana, existentesem unidade de
classe de locao.
6.1.4 A classe de locao um parmetro que traduz o
grau de atividade humana capaz de expor o gasoduto adanos
causados pela instalao de infra-estrutura de ser-vios, tais como
drenagem pluvial, esgoto sanitrio, ca-bos eltricos e telefnicos,
trfegos rodovirio e ferrovi-rio entre outros.
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12 NBR 12712/1993
6.2 Classe 1
A classe de locao 1 ocorre em regies onde existam,dentro da
unidade de classe de locao, dez ou menosedificaes unifamiliares
destinadas ocupao huma-na.
6.3 Classe 2
A classe de locao 2 ocorre em regies onde existam,dentro da
unidade de classe de locao, mais de dez emenos de 46 edificaes
unifamiliares destinadas ocupao humana.
6.4 Classe 3
A classe de locao 3 ocorre em:
a) regies onde existam, dentro da unidade de clas-se de locao,
46 ou mais edificaes unifamilia-res destinadas ocupao humana;
b) regies onde o gasoduto se encontre a menos de90 m de:
- edificaes que sejam ocupadas por 20 ou maispessoas para uso
normal, tais como: igrejas,cinemas, escolas, etc.;
- locais em uma pequena e bem definida reaexterna, que abriguem
20 ou mais pessoas emuso eventual, tais como reas de recreao,campos
de futebol, praas pblicas, quadras deesporte, etc.
6.5 Classe 4
A classe de locao 4 ocorre em regies onde haja, den-tro da
unidade de classe de locao, a predominncia deedificaes com quatro
ou mais andares, incluindo o tr-reo, destinadas ocupao humana.
6.6 Determ inao das divisas entre classes de locao
6.6.1 Regies onde um aglomerado de edificaes des-
tinadas ocupao humana tenha classificado a regiocomo 4; esta
classe termina a 200 m da edificao, comquatro ou mais andares,
incluindo o trreo, mais prxima divisa.
6.6.2 Regies onde um aglomerado de edificaes des-
tinadas ocupao humana tenha classificado a regiocomo 3; esta
classe termina a 200 m da edificao maisprxima divisa.
6.6.3 Regies onde um aglomerado de edificaes des-
tinadas ocupao humana tenha classificado a regiocomo 2; esta
classe termina a 200 m da edificao maisprxima divisa.
6.7 Consideraes sobre o desenvolvimento futuro
Na classificao de locao, deve-se atentar para os pla-
nejamentos previstos para as reas. Evidncias de futu-ras
edificaes devem ser consideradas na classificaode locao.
7 Determinao da espessura de parede
7.1 Espessura requerida de parede
A espessura de parede requerida, para tubos e demaiscomponentes
de tubulao, para resistir presso inter-na, deve ser calculada pela
frmula:
e =
Onde:
e = espessura requerida de parede (mm)
P = presso de projeto (kPa)
D = dimetro externo (mm)
Sy = tenso mnima de escoamento especificadapara o material
(kPa). As tenses mnimas deescoamento especificadas para os
materiaisaceitos por esta Norma constam do Anexo D
F = fator de projeto determinado em 7.2 (adimen-sional)
E = fator de eficincia da junta (longitudinal ou he-licoidal)
determinado em 7.3 (adimensional)
T = fator de temperatura determinado em 7.4 (adi-mensional)
7.1.1 Se, comprovadamente, for esperada ao corrosiva
do gs, deve ser previsto um valor adicional de espessu-ra
(sobreespessura para corroso), a fim de compensar aperda de
material que se processar durante a vida til dogasoduto; esta
sobreespessura deve ser somada es-pessura requerida calculada
conforme 7.1.
7.1.2 A espessura nominal de parede dos tubos e dos
componentes de tubulao deve ser selecionada entre asespessuras
padronizadas nas respectivas normas de fa-bricao, devendo ser igual
ou superior espessura re-querida, conforme determinada em 7.1 e
7.1.1. Para valo-res de espessuras padronizadas para tubos, ver
aANSI B36.10 e a API 5L.
7.1.3 Na seleo da espessura nominal do tubo, deve ser
atendida a condio de valor mnimo dada em 7.6, a qualleva em
considerao a resistncia mecnica do tubo aosesforos produzidos
durante a montagem.
7.2 Fator de projeto (F)
7.2.1 O fator de projeto um coeficiente que traduz, para
cada classe de locao, o grau de segurana estruturalque o
gasoduto deve ter para suportar os possveis danosexternos, causados
pelas mais diversas aes construti-
2 Sy . F . E . TP . D
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NBR 12712/1993 13
vas que ocorrem durante a instalao da infra-estrutura deservios,
tais como os citados em 6.1.4.
7.2.2 O fator de projeto determinado em funo da clas-
se de locao, conforme a Tabela 3. O fator de projeto jconsidera
a segurana necessria para compensar osdesvios para menos na
espessura de parede, decorren-tes do processo de fabricao dos tubos
e dos com-ponentes de tubulao especificados por esta Norma.
Tabela 3 - Classe de locao/Fator de projeto
Classe de locao Fator de projeto (F)
1 0,72
2 0,60
3 0,50
4 0,40
7.2.3 Excepcionalmente, na classe de locao 1, deve ser
utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,6 para
tubosutilizados em:
a) cruzamentos (sem tubo-camisa) de rodovias p-blicas sem
pavimentao;
b) cruzamentos (sem tubo-camisa) ou interfernciaparalela de
rodovias pblicas pavimentadas, auto-estradas, vias pblicas e
ferrovias;
c) itens fabricados com tubos e componentes detubulao, tais como
conexes para separado-res, para vlvulas da linha-tronco, para
derivaode ramais, para cavalotes em travessias, etc., de-vem
satisfazer a esta exigncia at uma distn-cia de cinco dimetros para
cada lado da ltimaconexo;
d) pontes rodovirias, ferrovirias, de pedestres e detubulao;
e) lanadores/recebedores de esferas e raspadores.
7.2.4 Excepcionalmente, na classe de locao 2, deve ser
utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,5 em
cruza-mentos (sem tubo-camisa) de rodovias pblicas pavi-mentadas,
auto-estradas, vias pblicas e ferrovias.
7.2.5 Excepcionalmente, nas classes de locao 1 e 2,
deve ser utilizado fator de projeto igual ou inferior a 0,5
emestaes de compressores, de controle e de medio
7.3 Fator de eficincia de junta (E)
O fator E deve ser considerado unitrio para todos os tu-bos
cujas normas de fabricao so aceitas por esta Nor-ma, exceto para os
casos de exceo apresentados naTabela 4, nos quais deve ser
considerado igual a 0,8.
Tabela 4 - Fator de eficincia de junta (E = 0,8)
Norma de Processo de soldagem e/ou Fabricao tipo de fabricao da
junta
ASTM A-134 EFW/SAW/longitudinal ou helicoidal
ASTM A-139 EFW/SAW/longitudinal ou helicoidal
ASTM A-211 EFW/SAW/helicoidal
ASTM A-671/672,Classes 13, 23, 33 EFW/SAW/longitudinal43, 53
7.4 Fator de temperatura (T)
O fator de temperatura deve ser determinado conforme aTabela
5.
Tabela 5 - Fator de temperatura (T)
Temperatura de projeto (oC) Fator de temperatura (T)
At 120 1,000
150 0,966
180 0,929
200 0,905
230 0,870
Nota:
Para valores da temperatura de projeto compreendidosentre os
tabelados, deve-se obter o fator T por interpo-lao linear.
7.5 Limitaes de valores de projeto
7.5.1 Acidentes no transporte e na instalao dos tubos
no podem causar imperfeies superficiais que, aps oesmerilhamento
para reparo, deixem uma reduo de pa-rede localizada maior que 10%
da espessura nominalcalculada em 7.1.
7.5.2 Se for previsto o aquecimento do tubo durante a fa-
bricao ou a instalao, devem ser determinados e leva-dos em
considerao os efeitos da relao tempo ver-sus temperatura sobre as
propriedades mecnicas domaterial do tubo.
7.5.2.1 Para tubos trabalhados a frio (objetivando a eleva-
o da tenso de escoamento por efeito de encruamento)que forem
posteriormente aquecidos a 480C ou mais(no considerando aqui a
soldagem ou o alvio de ten-ses), por qualquer perodo de tempo, ou
acima de 315Cpor mais de 1 h, deve-se considerar, para a aplicao
dafrmula de 7.1, a tenso mnima de escoamento espe-cificada como
sendo 3/4 do valor Sy constante do Ane-xo D.
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14 NBR 12712/1993
Tabela 6 - Espessuras mnimas
Dimetro Espessura Espessura dosdos tubos tudos da estao de
Nominal Externo do gasoduto compressores
pol. mm pol. mm pol. mm pol. mm
1/8 3,18 0,405 10,3 0,068 1,7 0,095 2,4
1/4 6,35 0,540 13,7 0,088 2,2 0,119 3,0
3/8 9,53 0,675 17,1 0,091 2,3 0,126 3,2
1/2 12,7 0,840 21,33 0,109 2,8 0,147 3,7
3/4 19,1 1,050 26,7 0,113 2,9 0,154 3,9
1 25,4 1,315 33,4 0,133 3,4 0,179 4,5
1 1/4 31,8 1,660 42,2 0,140 3,6 0,191 4,9
1 1/2 38,1 1,900 48,3 0,145 3,7 0,200 5,1
2 50,8 2,375 60,3 0,154 3,9 0,218 5,5
2 1/2 63,5 2,875 73,0 0,156 4,0 0,216 5,5
3 76,2 3,500 88,9 0,156 4,0 0,216 5,5
3 1/2 88,9 4,000 101,6 0,156 4,0 0,226 5,7
4 101,6 4,500 114,3 0,156 4,0 0,237 6,0
5 127,0 5,563 141,3 0,188 4,8 0,258 6,6
6 152,4 6,625 168,3 0,188 4,8 0,250 6,4
8 203,2 8,625 219,1 0,188 4,8 0,250 6,4
10 254,0 10,75 273,1 0,188 4,8 0,250 6,4
12 304,8 12,75 323,9 0,203 5,2 0,250 6,4
14 355,6 14 355,6 0,219 5,6 0,250 6,4
16 406,4 16 406,4 0,219 5,6 0,250 6,4
18/22 457,2/558,8 18/22 457,2/558,8 0,250 6,4 0,312 7,9
24/26 609,6/812,8 24/26 609,6/812,8 0,250 6,4 0,375 9,5
28/32 711,2/762,0 28/32 711,2/762,0 0,281 7,1 0,375 9,5
34/38 863,6/914,4 34/38 863,6/914,4 0,312 7,9 0,500 12,7
40/42 1016,0/1066,8 40/42 1016,0/1066,8 0,344 8,7 0,500 12,7
44/46 1117,6/1168,4 44/46 1117,6/1168,4 0,375 9,5 0,500 12,7
48/50 1219,2/1270,0 48/50 1219,2/1270,0 0,406 10,3 0,500
12,7
52/54 1320,8/1371,6 52/54 1320,8/1371,6 0,438 11,1 0,500
12,7
56 1422,4 56 1422,4 0,469 11,9 0,500 12,7
58/60 1473,2/1524,0 58/60 1473,2/1524,0 0,500 12,7 0,625
15,9
62/64 1574,8/1625,6 62/64 1574,8/1625,6 0,562 14,3 0,625
15,9
7.5.3 No projeto no se pode utilizar o valor real da tenso
mnima de escoamento dos materiais e sim o valor nomi-nal ou
especificado da tenso mnima de escoamento(conforme consta do Anexo
D), a menos que o valor real,determinado de acordo com a nota (H)
da Tabela 1, sejainferior ao valor mnimo especificado
7.5.4 Para tubos usados ou tubos novos de especificao
desconhecida, a espessura de parede requerida deve ser
verificada conforme 7.1. Neste caso, para a determinaodo fator E
e da tenso Sy, devem ser consultadas as no-tas (D) e (H) da Tabela
1.
7.6 Tabela de espessuras mnimas de parede
A espessura a ser utilizada no gasoduto no deve ser in-ferior
aos valores da Tabela 6, conforme o critrio expos-to em 7.1.3.
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NBR 12712/1993 15
8 Profundidade de enterramento
8.1 Gasodutos de transmisso devem ser enterrados em
profundidades de acordo com a Tabela 7, exceto noscasos
previstos em 8.3 a 8.8.
Tabela 7 - Valores de cobertura mnima
Cobertura mnima (mm)Classe de locao/ situao Escavao Escavao
em
normal rocha (A)consolidada
1 750 450
2 900 450
3 e 4 900 600
Sob valas dedrenagem em 900 600rodovias e ferrovias
(A) A escavao em rocha caracteriza-se pela utilizao de ex-
plosivo ou martelete pneumtico.
8.2 Gasodutos de distribuio devem ser enterrados com
coberturas iguais ou superiores a 600 mm, exceto nascondies
previstas em 8.3 a 8.6 e 8.8.
8.3 Todos os gasodutos instalados em leitos de rios e
canais navegveis devem ter uma cobertura mnima de1200 mm nos
solos comuns e 600 mm em rocha con-solidada.
8.4 Em rios e canais sujeitos dragagem, a cobertura
mnima, em relao cota de dragagem, deve ser de2000 mm.
8.5 Em locais onde a cobertura mnima preconizada em
8.1 e 8.2 no puder ser adotada, o gasoduto deve receberproteo
mecnica.
8.6 Onde as cargas externas forem elevadas, o projeto
deve assumir o compromisso entre a profundidade e aproteo
mecnica do gasoduto, de acordo com as re-comendaes do Captulo
12.
8.7 Em reas onde atividades agrcolas possam levar a
escavaes profundas, em reas sujeitas eroso, e emlocais onde
possam ocorrer modificaes nas cotas doterreno, so necessrias
protees adicionais para o ga-soduto.
8.8 Para o cruzamento de rodovias, ruas e ferrovias, de-
vem ser cumpridas as exigncias de cobertura mnimaprevistas em
11.4.1.6 a 11.4.1.8.
9 Afastamentos
9.1 O afastamento de segurana, para assentamento de
gasodutos em vias pblicas, deve levar em consideraoa mxima
presso de operao e o dimetro.
9.2 Os gasodutos a serem implantados em reas urba-
nas, independentemente das suas caractersticas de
operao, quando assentados sob as pistas de rolamen-to das vias
pblicas, devem manter o maior afastamentopossvel do alinhamento das
habitaes.
9.3 Em se tratando de implantao de gasodutos em
reas urbanas ou em projetos novos de urbanizao, de-ve-se
compatibilizar o projeto dos gasodutos com o planodiretor da rea,
tendo em vista o prescrito em 9.1 e 9.2, eo crescimento previsto
para a rea, conforme 6.7.
9.4 Devem existir, no mnimo, 0,30 m de afastamento en-
tre qualquer gasoduto enterrado e outras instalaessubterrneas
no-integrantes do gasoduto. Quando talafastamento no puder ser
conseguido, devem ser to-mados cuidados, tais como encamisamento,
instalaode material separador ou colocao de suportes, no sen-tido
de se proteger o gasoduto.
9.5 O assentamento de um gasoduto deve se dar, prefe-
rencialmente, nas vias de maior largura.
9.6 Nas vias em que existam instalaes subterrneas,
como garagens avanadas, tneis de metr e outros, oassentamento do
gasoduto deve se dar de forma a man-ter o maior afastamento das
instalaes.
9.7 Quando da existncia de linhas de alta-tenso areas,
subterrneas ou aterramentos de tais linhas, ao longo
docaminhamento do gasoduto, deve ser previsto afasta-mento
compatvel com as caractersticas das linhas detransmisso.
10 Requisitos devidos proximidade de linhaseltricas
Quando a diretriz do gasoduto acompanhar a diretriz deuma linha
de transmisso eltrica, devem ser adotados osseguintes
procedimentos:
a) utilizar conexes nos sistemas de purga que con-duzam o gs
para longe das linhas eltricas, seestas forem areas;
b) estabelecer conexo eltrica entre pontos do ga-soduto que
possam ser separados, cuja capacid-ade seja de, no mnimo, metade da
capacidade dalinha de transmisso;
c) executar estudo em conjunto com a companhiade energia
eltrica, verificando:
- a necessidade de proteo do pessoal de cons-truo e operao
contra as correntes induzidasno gasoduto, principalmente quando o
gasodu-to for enterrado em solo mido ou com o lenolfretico em nvel
alto;
- a possibilidade de as correntes induzidas perfu-rarem o
revestimento do gasoduto;
- os possveis efeitos adversos decorrentes daao das correntes
induzidas sobre os sistemasde proteo catdica, comunicaes e
outros;
- verificar a necessidade de instalar aparelhos dedrenagem de
corrente de fuga.
-
16 NBR 12712/1993
11 Cruzamentos e travessias
11.1 Geral
11.1.1 Este Captulo estabelece critrios para projetos de
cruzamentos e de travessias. Sua aplicao deve ser fei-ta
levando-se em considerao os requisitos dos Captu-los 8 e 9. Este
Captulo destina-se, primordialmente, aosgasodutos de transmisso e,
na medida das possibilida-des locais, aos gasodutos de
distribuio.
11.1.2 Os cruzamentos de que trata este Captulo podem
ser feitos com ou sem tubo-camisa.
11.1.3 Os cruzamentos devem preferencialmente ser pro-
jetados sem tubo-camisa sempre que haja a possibili-dade de
manuteno do gasoduto com escavao a cuaberto.
11.1.4 O projeto de cruzamentos de rodovias e ferrovias
requer estudos especficos e consulta autoridade com-petente.
11.1.5 O projeto de travessias de cursos dgua nave-
gveis requer estudos especficos e consulta autori-dade
competente.
11.1.6 Em travessias, o fator de projeto determinado em
funo da classe de locao da regio atravessada pelogasoduto.
11.2 Seleo de locais para cruzamentos e travessias
11.2.1 A seleo dos locais de cruzamentos e travessias
deve levar em conta as limitaes impostas pelo curva-mento dos
tubos, considerando, principalmente, os se-guintes casos:
a) dutos de grande dimetro (24" e maiores);
b) dutos utilizando tubos com reduzida espessura deparede;
c) passagem de pig instrumentado.
11.2.2 Deve ser procurada uma locao adequada, evi-
tando-se trechos excessivamente acidentados e/ou comcurvas
acentuadas. No sendo possvel atender a essarecomendao, devem ser
realizados estudos econmi-cos, comparando as seguintes
alternativas:
a) desvios e variantes para os trechos mais crticos;
b) execuo de servios adicionais de movimentaode terra, bem como
de outras obras necessrias execuo do cruzamento ou travessia;
c) utilizao de tubos com maior espessura de pare-de nos trechos
mais crticos.
11.2.3 Merecem tambm ateno, na locao dos cruza-
mentos e travessias, os seguintes aspectos:
a) o eixo do cruzamento ou travessia deve ser per-pendicular ao
eixo da interferncia, de modo a ob-ter o menor comprimento
possvel;
b) disponibilidade de um trecho reto e nivelado nasmargens para
a instalao do duto, evitando-sepontos de inflexo muito prximos das
margens;
c) existncia de projetos de ampliao;
d) dragagem de reas sujeitas navegao, inclusi-ve cota de
arrasamento;
e) necessidade de obras auxiliares;
f) possibilidade de danos e indenizao a terceiros;
g) observncia das normas e recomendaes do r-go pblico
responsvel;
h) observncia das normas e disposies do rgo deproteo
ambiental.
11.2.4 Na aproximao do cruzamento ou travessia, de-
vem ser considerados os seguintes fatores:
a) as curvas de entrada e sada devem ter raios com-patveis com
os raios de curvatura admissveis pa-ra o duto;
b) facilidade de acesso para a construo, monta-gem e
manuteno;
c) existncia de reas no-sujeitas a alagamento ecom espao
suficiente que permita a montagem eeventual armazenamento e
revestimento de tubos.
11.2.5 Alm das recomendaes anteriores, devem ser
observados os seguintes pontos:
a) quando for prevista a utilizao de tubo-camisa,selecionar um
trecho em que a ferrovia ou rodoviaesteja em ponto de transio entre
corte e aterro,evitando-se movimento de terra e curvas
verticaisdesnecessrias;
b) pesquisar a possibilidade de cruzamento atravsde galerias ou
pontilhes existentes e atravs doaproveitamento de facilidades
existentes (pontes,viadutos e outras obras de arte) para o caso
detravessias;
c) procurar um ponto onde o cruzamento possa serexecutado a cu
aberto;
d) no cruzamento de linhas eltricas de transmisso,o duto deve,
preferencialmente, passar perpendi-cular linha, no centro do vo
entre duas torres,sem interferir com o ponto de aterramento;
e) no cruzamento com tubulaes e outras interfe-rncias, deve
haver um estudo especfico para afixao da cota do gasoduto,
atendendo orien-tao de 9.4 e 9.7;
f) executar sondagens geotcnicas de reconheci-mento, para melhor
definio do ponto de cruza-mento ou travessia.
11.2.6 Especialmente para as travessias, deve ser obser-
vado o seguinte:
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NBR 12712/1993 17
a) a travessia de rios deve ter margens bem defini-das e que
requeiram o mnimo de movimentaode terra e de servios de
recomposio;
b) natureza, conformao e permanncia do leito edas margens;
c) verificao da existncia de batimetria e sonda-gens;
d) informaes sobre o regime do rio, transporte desedimentos,
possibilidade de desvios, navegabi-lidade, dragagem e
represamento;
e) escolha de pontos onde o desvio do curso dguaseja possvel,
durante a construo;
f) a travessia area no recomendvel, justifican-do-se apenas no
caso de leitos profundos ouquando os aspectos de segurana
desaconse-lharem outro tipo de construo.
11.3 Sinalizao dos cruzamentos e travessias
Todos os cruzamentos e travessias devem ser sinaliza-dos de
acordo com o Captulo 13.
11.4 Condies especficas
11.4.1 Dimensionamento e proteo mecnica
11.4.1.1 O dimensionamento dos dutos, nos trechos de
cruzamentos e travessias, deve obedecer ao disposto noCaptulo
12, levando-se em conta os esforos adicionaisnecessrios sua execuo
ou devidos a cargas exter-nas. Geralmente, nesses casos, os dutos
ficam submeti-dos a esforos que podem determinar o aumento da
es-pessura requerida de parede calculada para a pressointerna.
11.4.1.2 O dimensionamento do tubo-camisa deve ser fei-
to de acordo com o disposto no Captulo 12.
11.4.1.3 Quando se fizer necessria, a proteo mecnica
do duto, quanto s cargas externas, deve ser feita comjaqueta de
concreto com espessura mnima de 38 mm efck > 15 MPa. A soluo
usando placas de concreto ins-taladas entre o duto e a superfcie do
solo pode ser ado-tada para os casos onde a altura de cobertura,
por si s,for insuficiente para a proteo do duto.
11.4.1.4 Nos cruzamentos e travessias sem tubo-camisa,
a carga de terra e a sobrecarga de trfego devem sempreser
consideradas para o clculo da tenso de flexotransversal, Sce,
atuante na parede do duto condutor, oqual deve ter sua espessura
verificada para atender a es-ta condio. Para o clculo de Sce, ver
22.6.
11.4.1.5 A sobrecarga de trfego transmitida ao duto atra-
vs do solo no necessita ser considerada em qualquerinstalao com
profundidade de enterramento superiora 3,00 m.
11.4.1.6 A distncia mnima entre a superfcie da rodovia
e o topo do gasoduto ou do tubo-camisa deve ser de1,20 m.
11.4.1.7 A distncia mnima entre o nvel da base dos tri-
lhos e o topo do gasoduto ou do tubo-camisa deve ser de1,40
m.
11.4.1.8 Em ambos os tipos de cruzamentos de 11.4.1.6 e
11.4.1.7, quando o gasoduto ou tubo-camisa for insta-lado pelo
mtodo de perfurao, a distncia mnima deveser de 1,80 m.
11.4.1.9 Os tubos-camisa podem ser feitos a partir de tu-
bos de ao-carbono, novos ou usados, inclusive tubosrefugados de
fbrica por no-conformidade dimensionalque no comprometam a sua
utilizao para este fim.
11.4.1.10 Os tubos-camisa devem possuir acessrios que
os isolem, eletricamente, do gasoduto.
11.4.1.11 Os tubos-camisa no podem transferir carga
externa para o gasoduto.
11.4.1.12 As espessuras mnimas de parede para os tu-
bos-camisa, em cruzamentos rodovirios e ferrovirios,so
apresentadas nas Tabelas 8 e 9. Estas espessurasforam calculadas
considerando tubos de ao de qualida-de comercial e admitindo uma
deflexo diametral mxi-ma de 3%.
Tabela 8 - Espessuras mnimas para uso em tubos-camisa em
cruzamento rodovirio
Dimetro nominal Espessura mnima do tubo-camisa pol. mm pol. mmAt
12 At 300 0,156 4,0De 14 a 24 De 350 a 600 0,188 4,8De 26 a 36 De
650 a 914 0,219 5,6De 38 a 48 De 965 a 1219 0,281 7,1De 50 a 64 De
1270 a 1626 0,375 9,5
Tabela 9 - Espessuras mnimas para uso em tubos-camisa em
cruzamento ferrovirio Dimetro nominal Espessura mnima do
tubo-camisa pol. mm pol. mm At 10 At 250 0,188 4,8 12 a 16 300 a
400 0,219 5,6 18 450 0,250 6,4 20 500 0,281 7,1 22 550 0,312 7,9 24
600 0,344 8,7 26 650 0,375 9,5 28 a 30 700 a 762 0,406 10,3 32 813
0,438 11,1 34 a 36 864 a 914 0,469 11,9 38 a 44 965 a 1118 0,500
12,7 46 a 50 1168 a 1270 0,562 14,3 52 a 56 1321 a 1422 0,625 15,9
60 a 64 1524 a 1626 0,688 17,5
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18 NBR 12712/1993
11.4.2 Lastreamento
11.4.2.1 So consideradas aceitveis quaisquer das
solues da Tabela 10.
Tabela 10 - Solues aceitveis para lastreamento
Local de T rave ss ia re as re asap lica o de rios e p e rm a n
e n - even t u a l-
ca n a is tem e n te m en te Brejos ManguezaisTipo de las- in u
n d ad as in u n d ad astream en to
Jaqu eta de X X X X Xc o n cre to
B loco d e X X Xla s t ro
A n c orag em X X
Vala com X Xre ater ro
11.4.2.2 A estabilidade do duto, quanto flutuao,
garantida pelo fator FS, que definido pela razo entre opeso P do
conjunto duto + lastro + reaterro e a fora E deempuxo do meio de
imerso. O fator FS deve satisfazer seguinte condio:
FS = (P/E) > 1,1Sendo:
P = Pt + Pl + H . D . Gsub.
E = (pi . D2 /4) . GmOnde:
Pt = massa do duto - (kg/m)Pl = massa do lastro - (kg/m)H =
altura de cobertura - (m)D = dimetro externo do duto (ou da
jaqueta) - (m)Gsub. = massa especfica do solo submerso (rea- terro)
- (kg/m3)Gm = massa especfica do meio de imerso - (kg/m3)
11.4.2.3 A massa especfica do concreto de lastro deve
ser, no mnimo, igual a 2240 kg/m3.
11.4.2.4 A massa especfica do meio de imerso deve ser
considerada, no mnimo, igual a 1030 kg/m3 (gua).11.4.2.5
Para dutos submersos em cursos dgua, deveser verificada a
estabilidade do conjunto em relao fora vertical ascendente
provocada pela velocidade decorrente de fundo.
11.4.2.6 O uso de blocos de lastro no recomendvel,
justificando-se apenas onde os aspectos de seguranaaconselharem
sua aplicao. Nestes casos, deve ser ve-rificada a concentrao de
esforos no duto nos pontosde aplicao do bloco.
11.4.2.7 A soluo de lastreamento utilizando-se o rea-
terro da vala somente deve ser aplicada nos locais ondehaja
certeza da permanncia natural do material de co-bertura durante a
vida da instalao e onde haja a certezade que atividades de
terceiros no venham a retirar mate-rial de cobertura.
11.4.2.8 O lastreamento por reaterro da vala no deve ser
usado onde haja curso dgua ou submerso permanen-te do solo.
11.4.2.9 Para a soluo de vala com reaterro, as seguintes
recomendaes devem ser observadas:
a) cobertura mnima de 1 m a partir da geratriz supe-rior do
duto;
b) massa especfica do solo submerso (reaterro)igual ou superior
a 900 kg/m3;
c) solo de reaterro granular grosso, bem graduado,apresentando
alguma coeso, sem ser muito pls-tico, de modo a aceitar ligeira
compactao; (ndi-ce de plasticidade - 6% e limite de liquidez
(LL)inferiores a 30%);
d) razo FS igual ou superior a 1,5.12 Proteo de tubulaes
enterradas quanto acargas externas
12.1 Este Captulo trata da proteo mecnica do gaso-
duto quanto a cargas externas, tanto de terra e trfegoquanto de
impacto de ferramentas de escavao.
12.2 So consideradas cargas externas de terra e trfego
as transmitidas s estruturas enterradas pelo peso de ter-ra e
pelo peso e choque dos veculos rodovirios e ferro-virios que
trafegam na superfcie.
12.3 So consideradas cargas externas de impacto as
transmitidas s estruturas enterradas pelo impacto diretode
ferramentas manuais e lminas de equipamentos deescavao.
12.4 A proteo mecnica dos gasodutos deve ser feita
dentro dos critrios descritos em 12.4.1 a 12.4.3.
12.4.1 Para carga de terra
Ao longo do gasoduto, a proteo contra a carga de terradeve ser
garantida por um adequado dimensionamento daparede do gasoduto;
normalmente a espessura selecio-nada, segundo os critrios do
Captulo 7, suficiente pa-ra a proteo contra a carga de terra.
12.4.2 Para cargas de terra e trfego
Neste caso, para a proteo mecnica do gasoduto, de-vem ser
seguidas as seguintes orientaes:
a) para locais onde esteja prevista a manuteno dogasoduto com
interrupo (mesmo que parcial) dotrfego, para possibilitar a escavao
a cu aber-to, a proteo deve ser feita:
- preferencialmente pelo dimensionamento da pa-rede do prprio
gasoduto;
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NBR 12712/1993 19
- pelo em prego de laje de concreto enterrada pr-ximo ao topo do
duto, dimensionada para ascargas envolvidas, cuja funo reduzir a
in-fluncia da carga de trfego, distribuindo-a uni-formemente por
uma rea maior e, conseqen-temente, baixando sua magnitude;
- pelo emprego de jaqueta de concreto, dimen-sionada para as
cargas envolvidas. Deve ser ve-rificada a capacidade do conjunto
duto-jaquetade suportar as presses laterais do solo;
b) para locais onde no haja possibilidade de inter-rupo de
trfego e conseqentemente de esca-vao a cu aberto, a proteo tem de
ser feitacom a instalao de tubo-camisa ou com a cons-truo de obras
de arte.
12.4.3 Para cargas de impacto
A proteo recomendada neste caso a laje de concretoou a jaqueta
de concreto mencionadas em 12.4.2-a).12.5
Para o clculo das tenses provocadas pelas car-gas externas de
terra e trfego, ver 22.6.
12.6 Um fator a ser considerado, entre as medidas adota-
das para proteo mecnica, a realizao de uma boacompactao do solo
de reaterro, alm de uma boa es-colha deste material; estas
providncias visam a assegu-rar um melhor trabalho mecnico do tubo,
aproveitandotoda a sua capacidade de distribuir as presses laterais
dosolo envoltrio.
13 Sinalizao
13.1 Este Captulo se refere sinalizao de gasodutos de
transmisso, no se aplicando, portanto, s redes de dis-tribuio de
gs canalizado.
13.2 As faixas e reas de domnio dos gasodutos devem
ser identificadas e sinalizadas com placas e marcos.
13.3 Nas faixas de domnio dos gasodutos, devem ser
instalados marcos indicadores de distncia, a cada
qui-lmetro.
13.4 Nas faixas de domnio dos gasodutos, os marcos de-
limitadores das faixas devem ser instalados nos limitesdestas,
espaados de modo que fiquem intervisveis.
13.5 Nas faixas de domnio dos gasodutos, junto aos
cruzamentos com estradas e nas travessias de cursosdgua, devem
ser instaladas placas de advertncia.
13.6 Em reas urbanas, devem ser usadas fitas de aviso
sobre a geratriz do gasoduto.
13.7 As instalaes areas, ao longo dos gasodutos, de-
vem ser sinalizadas por placas.
14 Controle e limitao das presses
14.1 Mxima presso de operao
14.1.1 Geral
14.1.1.1 A mxima presso de operao (MPO), sendo por
definio a maior presso na qual um sistema de gs po-
de operar, no pode exceder a presso de projeto doelemento mais
fraco do sistema.
14.1.1.2 Em certas situaes, a companhia operadora
levada a limitar a mxima presso de operao a valoresinferiores
aos originalmente estabelecidos no projeto.Neste caso, o novo valor
da MPO deve ser estabelecido,e dispositivos de proteo contra
sobrepresso devemser instalados. Entre os casos mais comuns para
esta si-tuao, citam-se:
a) gasodutos em estado avanado de corroso oucom outros defeitos
que comprometam sua resis-tncia;
b) gasodutos que tenham operado por longo tempo(anos), fora das
condies de projeto;
c) modificao na classe de locao do gasoduto.14.1.2 Transmisso de
gases
14.1.2.1 Gasodutos para transmisso de gases devem ser
dimensionados de acordo com o Captulo 7. A mximapresso de operao
destes gasodutos define a sua pres-so de ensaio, conforme 29.2.
14.1.2.2 Quando for verificada a possibilidade de ocorrn-
cia de fratura frgil, na eventualidade de um vazamento,devem ser
exigidas prescries adicionais de ensaios detenacidade ao impacto,
limitao de dureza, limitao darazo entre tenses de escoamento e
ruptura, e, requisi-tos especiais de soldagem.
14.1.3 Distribuio de gases
14.1.3.1 Distribuio em alta presso
Em sistemas de distribuio de gases em alta presso, aMPO no pode
exceder:
a) a presso de projeto do elemento mais fraco dosistema;
b) a mxima presso a que o sistema pode ser sub-metido, baseado
na sua histria de operao emanuteno.
14.1.3.2 Distribuio em baixa presso
Em sistemas de distribuio de gases em baixa presso,a MPO no pode
exceder:
a) a presso que possa provocar operao insegurade qualquer
equipamento de queima baixa pres-so acoplado ao sistema; ou
b) uma presso de 14 kPa (0,14 kgf/cm2).14.2 Controle de
presso
Todo sistema de escoamento de gases, alimentado poruma fonte que
possa operar em presso superior mxi-ma presso de operao (MPO) do
sistema em questo,deve ser equipado com um dispositivo de controle
depresso, junto fonte de alimentao, especificado paraajustar a
presso para as condies de operao nasquais o sistema possa ser
operado.
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20 NBR 12712/1993
Figura 1 - Dispositivos requeridos nas estaes de controle de
presso
14.3 Limitao de presso
14.3.1 Proteo contra sobrepresses acidentais
14.3.1.1 Exceto nos casos mencionados em 14.3.1.2 e
14.3.1.3, os sistemas de escoamento de gases devem serequipados
com dispositivos de limitao ou alvio de pres-so, quando uma falha
do dispositivo de controle elevar apresso acima da MPO do
sistema.
14.3.1.2 Consumidores alimentados por sistemas de dis-
tribuio, cuja mxima presso de operao seja menorque 14 kPa (0,14
kgf/cm2) e cuja presso no provoquefuncionamento inseguro nos
equipamentos, no neces-sitam de dispositivos de controle e limitao
de presso.
14.3.1.3 Consumidores alimentados por sistemas de dis-
tribuio, cuja mxima presso de operao esteja entre14 kPa (0,14
kgf/cm2) e 200 kPa (2,04 kgf/cm2), nonecessitam ser dotados de
dispositivos de segurana adi-cional, caso a presso de utilizao do
gs no consumi-dor seja controlada por regulador com as seguintes
ca-ractersticas:
a) que seja capaz de reduzir a presso para os valo-res
recomendados para os equipamentos do con-sumidor;
b) que seja de passagem nica, com dimetro do ori-fcio no-maior
que o recomendado pelo fabrican-te para a mxima presso de
entrada;
c) que o assento da vlvula seja feito de material re-siliente,
resistente s impurezas, abraso do gse ao corte pelo obturador e no
apresente defor-mao permanente quando em uso;
d) que as tubulaes que interligam o regulador nosejam maiores
que 2";
e) que seja capaz de manter a preciso de regula-gem em condies
normais de operao e de li-mitar o aumento da presso em condies de
flu-xo zero, a 50% ou menos da presso reguladaquando h fluxo;
f) que seja integral, sem tomada de presso;
g) que, no caso de rompimento do diafragma, sejalevado a
fechar.
14.3.2 Tipos de dispositivos de proteo
A seguir esto relacionados os tipos de dispositivos quepodem ser
utilizados para impedir a sobrepresso:
a) vlvula de segurana por alvio, tipo mola, piloto ouselo
lquido;
b) vlvula de segurana por bloqueio - excesso depresso;
c) vlvula controladora monitora;
d) vlvula controladora em srie com ativa.
14.3.3 Dispositivos de controle e proteo requeridos emestaes de
controle de presso
14.3.3.1 Encontram-se esquematizados na Figura 1 os
dispositivos de controle e proteo requeridos em esta-es de
controle de presso. Estas estaes caracteri-zam-se por separar dois
sistemas com valores distintosde MPO. A Figura 2 fornece a
simbologia da Figura 1.
Nota: Exemplos de aplicao dos dispositivos de controle e pro-teo
requeridos em estaes de controle de presso es-to apresentados no
Anexo E.
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NBR 12712/1993 21
Vlvula de controle - Controla a presso a jusante
Vlvula de bloqueio - Bloqueia o fluxo de gs, limitando
aautomtico presso a jusante da controladora
Vlvula de controle - Controla a presso a jusante damonitora
controladora ativa, na ocorrncia de falha
Vlvula de segurana - Alivia o gs na ocorrncia de falha
dacontroladora. dimensionada para acondio de falha aberta da
controladora
Vlvula de controle - Controla a presso em dois estgios. Aem srie
presso de ajuste da controladora a
montante deve ser inferior MPO a jusante
Figura 2 - Simbologia
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22 NBR 12712/1993
14.3.3.2 Adicionalmente aos dispositivos requeridos na Fi-
gura 1, eventualmente recomenda-se instalar vlvula dealvio
parcial dimensionada para a condio de vazamen-to da controladora
quando esta estiver fechada. Esta re-comendao se faz necessria
quando h modificao naclasse de presso das instalaes a montante em
relaoa jusante.
14.4 Consideraes sobre o projeto de estao decontrole e limitao
de presso
14.4.1 Geral
14.4.1.1 As estaes devem ser projetadas e instaladas de
forma a evitar condies de presso perigosas para asinstalaes
conectadas a jusante destas estaes, naocorrncia de acidentes, tais
como exploso em estaessubterrneas ou choque de veculos.
14.4.1.2 O projeto deve impedir falhas na operao de
vlvulas, objetivando a continuidade operacional dos
dis-positivos de segurana e proteo.
14.4.1.3 Cuidado especial deve ser dedicado aos tubos de
instrumentao. Eles devem ser protegidos contra quedade objetos,
escavaes indevidas ou outras causas de da-no. O projeto e instalao
devem considerar que a falha deum tubo de instrumentao no provoque
sobrepressonas instalaes a jusante.
14.4.2 Cuidados especiais em instalaes de alvio
14.4.2.1 As chamins de vlvulas de alvio, suspiros, ou
outras sadas de dispositivos de alvio devem ser localiza-das
onde o gs possa ser descartado para a atmosfera, emlocal seguro.
Onde necessrio, as chamins e suspiros de-vem ser protegidos contra
entrada de gua de chuva.
14.4.2.2 O dimensionamento de aberturas, tubos e cone-
xes localizados entre o gasoduto a ser protegido e o
dis-positivo de alvio, assim como a tubulao de purga, de-ve ser
executado de forma a propiciar o bom funcio-namento do dispositivo
de alvio.
14.4.2.3 Devem ser tomadas precaues objetivando im-
pedir o fechamento indevido de vlvulas de bloqueio quetornem o
sistema de alvio inoperante. Mtodos aceit-veis para operao do
bloqueio de vlvulas de alvio sodescritos a seguir:
a) travar a vlvula de bloqueio na posio aberta.Permitir o
fechamento da vlvula de bloqueio doalvio com a anuncia e assistncia
do pessoal deoperao. To logo quanto possvel, retornar avlvula para
a posio aberta;
b) instalar duas vlvulas de bloqueio do alvio, em pa-ralelo, com
intertravamento mecnico entre elas,de forma a sempre manter uma em
operao e ou-tra em reserva.
14.4.3 Capacidade requerida aos dispositivos de alvio elimitao
de presso
14.4.3.1 Cada dispositivo de proteo, ou combinao de
dispositivos, deve ter suficiente capacidade para:
a) limitar a presso no valor da mxima presso deoperao admissvel
(MPOA) acrescida de 10% ouno valor que provocar uma tenso
circunferencialde 75% da tenso mnima de escoamento espe-cificada do
material do tubo, o que for menor;
b) limitar a presso, em sistemas de distribuio degs em baixa
presso, a valores que no provo-quem operao irregular dos
equipamentos de quei-ma conectados rede.
14.4.3.2 Quando um gasoduto for alimentado por mais de
uma estao de controle ou compresso, a capacidadedo sistema de
alvio destas estaes deve considerar ascapacidades de alvio das
demais estaes. No clculodesta capacidade, deve-se considerar as
limitaes detransferncia do gs entre as estaes.
15 Estaes de compresso
15.1 Projeto
15.1.1 Localizao
A localizao do prdio de compressores deve levar emconsiderao a
existncia de construes adjacentes,mantendo uma distncia dessas
construes para evitarque um incndio nestas construes atinja a estao
e,tambm, com espao suficiente em torno do prdio parapermitir a
livre movimentao do equipamento de com-bate a incndio.
15.1.2 Construo
Todos os prdios da estao de compressores, que abri-guem tubulaes
de DN > 2" ou equipamentos que tra-balham com gs (exceto aqueles
para fins domsticos),devem ser construdos com materiais
no-combustveisou limitadamente combustveis. O prdio da estao
decompressores deve ser executado em conformidadecom a NBR
6118.
15.1.3 Sadas
15.1.3.1 No mnimo duas sadas devem ser previstas para
cada patamar de operao, passarelas ou platafor-mas, situadas a 3
m ou mais do nvel do cho. Tais sadaspodem ser escadas,
escadas-de-mo fixas, etc. Umapassarela exclusiva para um
equipamento no requerduas sadas.
15.1.3.2 A distncia mxima de qualquer ponto de um lo-
cal de operao a uma sada no pode exceder 23 m,medida ao longo da
linha de centro de acesso.
15.1.3.3 As sadas devem ter portas desobstrudas, lo-
calizadas de modo a permitir fcil acesso, e devem pro-piciar
passagem para local seguro. Os trincos das portasdevem ser
facilmente abertos pelo interior, sem chaves.As portas localizadas
em paredes exteriores devem abrirpara fora.
15.1.4 Ventilao
Os prdios de compressores devem possuir sadas de arna parte
superior (lanternim) para evitar o aprisionamentode gs. A estao
deve ter ventilao suficiente para que
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os empregados no corram perigo em condies normaisde operao (ou
algumas condies anormais, como umajunta danificada, etc.), devido
ao acmulo em concentra-es perigosas de vapores ou gases inflamveis
ou txi-cos, em salas, poos ou qualquer outro ambiente fecha-do.
15.1.5 reas cercada