8/18/2019 Na Soldagem a Arco Voltaico Com Arame Tubular http://slidepdf.com/reader/full/na-soldagem-a-arco-voltaico-com-arame-tubular 1/13 INSTITUTO DE EDUCAÇÃ PERMANENTE DA AMAZONIA – IEPAM DISCIPLINA: PROCESSOS DE SOLDAEM PROFESSOR: RODRIGO ALGUSTO PROCESSO DE SOLDAGEM COM ADIÇÃO DE ARAME FRIO COLD WIRE ALUNAS: DEYSIANE GOMES NERY BARCARENA 2015
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Transcript
8/18/2019 Na Soldagem a Arco Voltaico Com Arame Tubular
O trabalho a ser apresentado e um resumo de trabalhos prévios e relativos à adição de
arame frio no processo MIG/MAG. O desenvolvimento ou apenas o aperfeiçoamento de
técnicas j e!istentes de solda"em de li"as de aço para a aplicação na fabricação e
manutenção de produtos da ind#stria naval tornam$se cada ve% mais evidentes visando
"arantir uma maior produtividade com melhoria na relação custo/benef&cio' asse"urando na
junta soldada a continuidade das propriedades f&sicas e (u&micas' acabamento e (ualidade.
)*+I,O-O' et al...01
2entre as poss&veis vanta"ens da solda"em com arame frio sobre outros processosditos concorrentes como' por e!emplo' sobre o GMA3 e 45A3' tem$se (ue a solda"em
com uma corrente e(uivalente ou superior possa possibilitar a obtenção de cord6es com
maior lar"ura' menor penetração e melhor controle da poça de fusão mantendo' ainda' as
altas velocidades de solda"em )produção1. O bai!o custo do e(uipamento' a facilidade de
ade(uação às condiç6es de trabalho' são apontados como fatores preponderantes sobre a
solda"em 45A3 e GMA3. 5om relação à solda"em ao arco submerso' a técnica de
solda"em em desenvolvimento apresenta a facilidade de manipulação da tocha' aus7ncia deflu!os s8lidos )manuseio' conservação e recuperação1' solda"em em todas as posiç6es e
redução de ener"ia de solda"em. )9A::O;O )<1.
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O arame frio e um consum&vel não ener"i%ado responsvel pela adição suplementar de
massa metlica na composição de metal de solda. -rata$se de um arame solido de aço
carbono com man"an7s e sil&cio' cobreado' destinado a solda"em MIG/MAG e -IG'
"eralmente para a solda"em de aço não li"ados tais como' os aços estruturais para
construção em "eral' com tensão de ruptura m&nima de => M*a' aços ao carbono
man"an7s com limite de escoamento de ? M*a. )9A::O;O' <1.
@o processo de solda"em o arame é alimentado automaticamente por um conjunto bobina
e tracionador de arame. *or esse motivo o processo é dito automtico' a denominação
Arame 4rioB em in"l7s 5old 3ireB' dada ao processo MIG/MAG e -IG com
alimentação automtica de arame' se deve ao fato de (ue o arame é alimentado
temperatura ambiente.. a $ Arame 4rio )5old 3ireC1 )2+DGA2O' 1
;endo (ue a velocidade do arame est relacionada' basicamente' com a corrente utili%ada
no arco voltaico. Devantou uma série de correlaç6es entre velocidade do arame' corrente eener"ia do arco voltaico' utili%ando critérios de estabilidade para a transfer7ncia metlica
de arame frio para os processos MIG/MAG e -IG. )2+DGA2O' <1
+m seu trabalho' o arame foi direcionado para a base do arco voltaico e em contato com a
poça de fusão. 5ritérios foram estabelecidos para definir a ta!a 8tima de alimentação de
arame em função da corrente imposta ao arco voltaico. Euando o arame é fundido de
forma cont&nua e transferido para a poça' sem interrupç6es' por efeito da tensão superficial'
se considera (ue a ta!a de alimentação est otimi%ada em relação à corrente utili%ada. Fm
indicativo de tal estabilidade é o oscilo"rama de tensão do arcos MIG/MAG e -IG' (ue se
mostra estvel (uando a velocidade do arame atin"e um valor ideal para uma determinada
corrente. )2+DGA2O <1
A fi"ura mostra um e!emplo de oscilo"rama de tensão para uma ta!a 8tima de alimentação
de arame
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Euando o arame é alimentado com velocidades muito bai!as' nota$se um ru&do sonorocaracter&stico da instabilidade do arco voltaico e percebe$se visualmente (ue o arame não
flui continuamente até a poça de fusão. @esta condição' o oscilo"rama de tensão )fi". ?.<1
mostra sucessivas (uedas repentinas da tensão' abai!o do valor médio' numa fre(7ncia
(ue muito provavelmente seja a de formação das "otas' decorrentes da fusão do arame
numa condição de elevado n&vel relativo de ener"ia' com pouco arame fundido.
)2+DGA2O <1
Euando o arame é alimentado com velocidades bastante superiores à velocidade ideal'
observam$se nitidamente fre(entes impactos do arame' ainda no estado s8lido' com a
peça. Isto se tradu% em se"uidos trancamentos do arame' ocasionando a interrupção da
operação devido ao enrolamento do arame dentro do cabeçote alimentador. oscilo"rama
da tensão também é um indicador desta instabilidade do processo )4i". ?.H1. @este
oscilo"rama' cada ve% (ue o arame entra em contato com a peça' h uma redução no valor
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processo -IG com alimentação automtica de arame possui ta!as de deposição
comparveis ao processo MIG/MAG' conforme mostra o "rfico da fi"ura ?..
MIG/MAG.
Ftili%ando a corrente como parJmetro comparativo entre as ta!as de alimentação de arame'
atin"idas com a utili%ação dos dois processos' nota$se (ue o -IG apresenta menor ta!a de
deposição de material do (ue o processo MIG' como pode ser visto no "rfico da fi"ura?.K. +letrodo tubular continuo e do metal de base no local de deposição )MO2+@+;I e
MA:EF+;' <1
5omo foi apresentado na introdução' uma caracter&stica (ue re"e o processo e a relação
entre o consumo de corrente imposta desi"nada como ta!a de fusão. A influ7ncia da
corrente além de definir a (uantidade de material depositado ou a velocidade do arame
)La1' ela determina o modo como (ue se transfere o metal li(uido a poça. @a proteção
majoritria do ar"nio )ArNKde 5OP1 de forma simples podem ser caracteri%ados tr7s
modos de transfer7ncias' curto circuito' "lobular e "lobular a!ial. +sses tr7s tipos de
transfer7ncia tem relação com as forças (ue intera"em na formação e no destacamento das
"otas metlicas formadas nas e!tremidades do eletrodo. As duas principais forças (ue
comandam a transfer7ncia são a tensão superficial e as forças de Dorent% )depende da
corrente1 como sua componente a!ial.
ADIÇÃO AUTOM"TICA DE ARAME
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A adição automtica de arame é uma alternativa melhor (uando se deseja aliar (ualidade e
ta!a de produção nos processos -IG e *DA;MA. @esta situação' é adicionado material na
forma de arame bobinado' em muitos casos' o mesmo utili%ado no processo MIG/MAG.
arame é movimentado até a tocha de solda"em Através de um cabeçote tracionador' de
forma cont&nua com velocidade controlada. Ao che"ar na pistola de solda"em' o arame é
condu%ido ao arco voltaico através de um sistema direcionador
nos processos MIG/MAG e -IG e *DA;MA' denominadosQ 5old 3ireB )Arame 4rio1 e
Rot 3ireB)Arame *ré$a(uecido1
;OD2AG+M
A solda"em classicamente definida como processo de união de peças. Atualmente' o termo
é também usado para determinar diversas atividades como na recuperação de peças des"astadas e
em revestimentos especiais. A definição técnica dada pela a A3; )apud Mar(ues et al' =1 éQ
*rocesso de união de materiais baseado no estabelecimento de forças deli"ação (u&mica de nature%a similar às atuantes no interior dos pr8priosmateriais' na re"ião de li"ação entre os materiais (ue estão sendo
unidos.B
Autores definem a solda"em por ser a operação técnica para a obtenção da união de materiais de
duas ou mais partes devem certificar a se"uridade e continuidade das propriedades (u&micas e
f&sicas' acabamento e (ualidade do processoS os (uais devem ser validados se"undo especificaç6es.
As definiç6es resumem a necessidade de unir peças de diversos materiais' respeitando suas
necessidades' propriedades' e especificaç6es a fim de obter a se"uridade e (ualidade do processo.
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trabalhos'entre dissertaç6es' -55s' e distintos arti"os sobre inserção de arame frio no
processo MIG/MAG convencional.
+!istem duas variaç6es bsica do processo arame tubularQ numa a proteção é "erada pelo
pr8prio flu!o contido no eletrodo );olda"em com arame tubular autoprote"ido1 e outra
onde a proteção é complementada por uma nuvem de "s e!terno' "eralmente o 5OP.
Fma das caracter&sticas dos eletrodos autoprote"ido é a possibilidade de solda"em com
maiores comprimentos do eletrodo. A e!tensão do eletrodo é o seu comprimento não
fundido medido da sa&da do tubo de contato até à sua e!tremidade livre na ponta do arco
voltaico' durante a solda"em. 5om o aumento do comprimento do eletrodo' durante a
solda"em ocorre o aumento do efeito joule e' com isto' este é pré$a(uecido diminuindo a
tensão re(uerida do arco. +m al"uns casos' a corrente de solda"em diminui' havendo'
conse(ente redução do calor dispon&vel para fundir o metal de base' resultando assim uma
solda estreita e rasa. Grandes e!tens6es de eletrodo não podem ser i"ualmente aplicadas
para os métodos de solda"em com proteção a "s' devido a efeitos desfavorveis na
proteção )9:A5A:+@;+' 1.
Aumento na e!tensão do eletrodo tende a aumentar a temperatura do eletrodo devido aoefeito Woule. A temperatura do eletrodo afetar a ta!a de deposição e a penetração. Os
fabricantes recomendam a e!tensão de 0 a >K mm para eletrodos com proteção "asosa' e
0 a = mm para eletrodos autoprote"ido' dependendo da aplicação. O processo de
solda"em arame tubular é aplicado na solda"em de diversos materiais como os aços
carbono' bai!a li"a' ino!idveis' na construção de vasos de pressão e tubulaç6es para as
ind#strias (u&micas' petrol&feras e de "eração de ener"ia. @as ind#strias automotivas e de
e(uipamentos pesados' vem sendo usado na fabricação de partes de chassi' ei!odiferencial' camba"em de rodas' componentes de suspensão e outras partes. )4O:-+;'
<1 @este tipo de solda"em podem ser utili%adas fontes de tensão constante ou fonte de
corrente constante. A maior parte das fontes de ener"ia para solda"em 45A3 é semi$
automtica' conforme representado na fi"ura .>' e essas fontes "eralmente usam correntes
abai!o de <A )@A;5IM+@-O' =1.
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