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MURILLO, Bartolomé EstebanRegresso do filho pródigo
1667-70National Gallery of Art,
Washington
Compêndio do Catecismo 297. Porque existe um sacramento da Reconciliação depois do Baptismo?
1425-14261484
Porque a nova vida da graça, recebida no Baptismo, não suprimiu a fragilidade da natureza humana nem a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência), Cristo instituiu este sacramento para a conversão dos baptizados que pelo pecado d’Ele se afastaram.
Introdução Uma das páginas mais comovedoras do Evangelho é a parábola do filho pródigo. Eram dois irmãos e o menor decide abandonar a casa; partiu para um país distante, onde dissipou todos os bens, levando uma má vida. Até que um dia sentiu vergonha da sua situação e decidiu voltar a casa para pedir perdão a seu pai: "Pai, pequei contra o céu e contra ti" (Lucas 15, 18). O pai, quando o viu regressar, saiu ao seu encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e beijou-o. E mandou aos criados que preparassem um banquete e uma grande festa para celebrar o regresso do filho mais novo.
Esta parábola pode-nos ajudar a entender o sacramento da Penitência, que é o sacramento da misericórdia de Deus.
ONTHORST, Gerrit vanO filho pródigo1622Alte Pinakothek, Munique
Ideias Ideias principaisprincipais
1. Os sacramentos de cura Estudamos os sacramentos da iniciação cristã: Baptismo, Confirmação e Eucaristia, que outorgam a vida nova em Cristo. Mas, apesar de tanta graça, o homem é débil, pode pecar, e arrasta as misérias do pecado.
Cristo quis que na Igreja hou- vesse um remédio para essas necessidades, e encontramo-lo nos sacramentos da Penitência e da Unção dos enfermos, chama- dos sacramentos de cura porque curam a debilidade e perdoam os pecados.GRECO, ElSão Pedro fazendo penitênciac. 1605Hospital Tavera, Toledo
2. Para salvar-se, é preciso arrepender-se dos pecados Não há salvação possível sem o arrependimento dos pecados. Assim o diz Jesus Cristo: "Se não fizerdes penitência, todos perecereis do mesmo modo." (Lucas 13,3).
Antes de Jesus Cristo vir, os homens não tinham a segurança de ter obtido o perdão dos seus pecados. Trouxe-nos Ele a segurança, que podia dizer: São- -te perdoados os teus pecados" (Mateus 9,2).
REMBRANDT Harmenszoon van RijnO regresso do filho pródigo
c. 1669The Hermitage, São Petersburgo
3. A instituição do sacramento da Penitência para perdoar os pecados
Na tarde do domingo da Ressurreição Jesus Cristo instituiu o sacramento da Penitência, ao dizer aos seus discípulos: "Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes- -ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (João 20,22-23).
Instituiu este sacramento a maneira de juízo, mas juízo de misericórdia, para que os Apóstolos e legítimos sucessores pudessem perdoar os pecados.
Este sacramento denomina-se também sacramento da conversão, da reconciliação, ou confissão.
CLAEISSENS, AntoonO juízo de SalomãoColecção privada
4. O próprio Jesus Cristo, pelo sacerdote, é quem absolve
Só o sacerdote - com potestade de ordem e faculdade de exercê-la pode perdoar os pecados, pois Jesus Cristo deu esse poder só a eles.
Não se obtém o perdão, portanto, dizendo os pecados a um amigo, ou directamente a Deus.
Além disso, no momento da absolvição
é o próprio Cristo quem absolve e perdoa os pecados por meio do sacerdote, já que o pecado é ofensa a Deus e só Deus pode perdoá-lo. O sacerdote deve guardar - sob obrigação gravíssima - o sigilo sacramental.
MARTINI, Simone Cristo abençoando1317Museu Nacional de Capodimonte, Nápoles
5. Efeitos deste sacramento Os efeitos deste sacramento são realmente maravilhosos:
a reconciliação com Deus;
a reconciliação com a Igreja;
a remissão da pena eterna contraída pelos pecados mortais e das penas temporais – pelo menos em parte – segundo as disposições;
a paz e a serenidade da consciência;
os auxílios espirituais para o combate cristão, evitando as recaídas no pecado.
GIAQUINTO, CorradoJustiça e pazMuseu do Prado, Madrid
6. Necessidade da Penitência O sacramento da Penitência é completamente necessário para aqueles que, depois do baptismo, cometeram um pecado mortal. A Igreja ensina que há a obrigação de confessar os pecados mortais ao menos uma vez no ano, em perigo de morte, e tem que se comungar.
Mas uma coisa é a obrigação e outra, muito distinta, o que convém fazer, se se quer que aumente o nosso amor a Deus: devemos confessar-nos amiudadamente e confessar-nos bem.
DE LA TOUR, GeorgesSão Jerónimo em penitência
c.1630Museu Nacional, Estocolmo
7. Conveniência da confissão frequente A Igreja recomenda vivamente a prática da confissão frequente, também dos pecados veniais.
Desta maneira aumenta-se o próprio conhecimento; cresce-se em humildade; desenraízam-se os maus costumes; Faz-se frente à tibieza e à preguiça espiritual; purifica-se e forma-se a consciência; ajudam-nos na nossa vida interior, e aumenta a graça em virtude do sacramento. Para crescer no amor a Deu é muito conveniente ter em muita estima a confissão: confessar-se amiudada- mente e bem.
LONGHI, Pietro Longhi (1701-1785)A confissãoGaleria de Uffizi, Florença
Propósitos Propósitos de vida de vida
cristãcristã
Um propósito para avançar Devemos mostrar grande amor
e estima pelo sacramento da Penitência.
Fazer o propósito de recebê-lo com frequência e bem preparados.