Memoria e Inovação Social III Aula do Riso Seminário III -Doutoramento em Museologia Pedro Pereira Leite, Fevereiro 2014
Memoria e Inovação Social III
Aula do Riso
Seminário III -Doutoramento em Museologia
Pedro Pereira Leite, Fevereiro 2014
Roteiro do Seminário
1. Domínios do pensamento sociomuseológico1. Museologia, Património e Globalização
2. Museologia e Inovação social
2. Oficina de museologia sociala) Aula do riso
a) Poética da memória
Património e Globalização
• Património• Uma evolução
semântica• Antigualhas
• Monumentos
• Património
Patrimónios
histórico
cultural
ambiental
imaterial
• A noção de património é construída a partir da tensão entre tradição e modernidade• Na globalização, a
noção de património fragmenta-se• Francoise Choay
Tensão no campo dos patrimónios
• O que muda • Consumo incessante
de recursos
• Fenómeno da moda e a produção centrada na novidade
• A emergência do mercado como regulador da ação
• A perceção do real• Fragmentação do
espaço e do tempo
• Território• Permeável
• Comunidade• Horizontal
• Organização por interesses
• Objetos• dematerialização
Material - Imaterial
• A construção da razão• A consciência
• Os objetos como prova material• A visão (olhar)
• Ouvir, sentir, cheirar e degustar
• A emergência da intuição
• O imaterial como resolução das heranças na pluralidade de culturas• As culturas da
oralidade
• Os ciclos da natureza
Novos lugares do património
• O uno e o todo• O património como
expressão do singular
• O património como expressão da pluralidade
O património deixa de ser o que é singular e assume-se como totalidade
• O património como campo de tensão
• Novos campos
• Direitos humanos
• Alterações climáticas
• Desertificação
• Governação participada
• Construção da cidadanos
• Pobreza e exclusão social
Museologia e Inovação Social
• Conservação versus inovação• Museologia
• Cadeia operatória
• Conservação – Comunicação
• Inovação
• Cadeira operatória
• Mudança social – adaptação – revolução/evolução
• Estruturas
• Formas simbólicas
• Processos de Legitimação
Salvaguarda - Comunicação
• Salvaguarda• Conservar
• Preservar
• investigar
• Comunicação• Devolução
• Documentação
• Ação educativa
Inovação Social
• Mudança social• Caritas
• Assistencialismo
• Paradigma desenvolvimento
• Crescimento Humano
• Capacitação
• Inclusão Social
• Coesão Social
• Campos• A Educação
• A Saúde
• A Assistências Social
• Inclusão Social
• Cultura /Desporto
Inovação e Museologia ?
• Procurar o novo• Participação
• Território
• Objetos patrimoniais como recursos
Casos práticos a apresentar
• Aula do riso • do eu à memória da comunidade
• Poética da memória
• Árvore das memórias • epistemologias do sul e ecologia dos saberes
• Procedimentos de tradução
• Heranças subalternas em espaços contestados • fronteiras e gestão de conflitos na poética do
espaço
O Riso
“O riso é demasiado importante para ser levado a sério”.
Groucho Max
“A vida é demasiado importante para ser levada a sério"
Oscar Wilde
A melhor maneira de começar uma amizade é com uma boa gargalhada.
De terminar com ela, também.
Oscar Wilde
Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.
Charles Chaplin
A objeção, o desvio, a desconfiança alegre, a vontade de troçar são sinais de saúde: tudo o que é absoluto pertence à patologia.
Friedrich Nietzsche
Princípios
• O Riso dá acesso ao eu e a consciência de mim em relação aos outros.
• Sentir a liberdade do eu. Deixar o eu fluir• aprender a escolher o riso :
• equilibrar a mente e sentir o mundo.
• Com o objetivo do reconhecimento de si através da:• Prática do Riso individual • Da arte da alegria
• como influenciar o nosso ambiente de forma positiva.
• O Riso é natural porque:• É uma expressão dum sentimento • Expressa a nossa liberdade . “A essência do eu em sociedade”.• Ultrapassa a dor e o sofrimento que são uma ilusão criada pelos
pensamentos .
TIPOS DE RISO
• Riso aberto: • tipo gargalhadas sonoras:
• é característica de pessoas extrovertidas, amigas do outro e sinceras.
• Riso verdadeiro: • Algo que vem de dentro. Uma força incontrolável que muda o rosto
• É característico de pessoas amigas e confiantes em si.
• Riso largo: • próprio de pessoas abertas e generosas.
• Riso permanente • E característico de alguem satisfeito e otimista
• Mantem-se no tempo de comunicação
• Riso contagiante: • próprio de pessoas emotivas e otimistas,
• Contagiam .
Os Sorrisos
• Sorriso de boca fechada:• Característico dos que controlam o que dizem.
• sorriso de esguelha• Daquelas pessoas que disfarça o sorriso para que o
outro não o perceba.
• Riso falso: • Rápido.
• Não altera o rosto e não contagia emoções.
• Riso rápido:• Característico de egoístas, pessimistas ou
introvertidas.
Método
• Aquecimento • Falar dos benefícios do riso
• Quando e como nos rimos
• Ação• Exercícios de relaxação e respiração
• Simular gargalhadas• imitar animais e tipos de riso
• jogos, dança, percussão, adereços..
• Sentir o riso do grupo
• Procurar a catarse colectiva através do riso
• Reflexão• Tomar consciência do que se sentiu
• Relaxar e sente no corpo o efeito transformador deste maravilhoso método.
• Entender o que aconteceu com o grupo
Expressão dos Sentimentos
• O Riso é uma forma de expressão dos sentimentos. • É ESSENCIAL na construção do bem-estar pessoal e
coletivo
• O RISO é reconhecido e incorporada na organização e processo social.
• O Entrudo como expressão do burlesco e da caricatura representa o processo de libertação das tensões individuais e coletivas.
Metodologia da Oficina
• A oficina do Riso procura construir a partir do riso, um conhecimento de si e um reconhecimento do outro como forma de construção de ação libertadora.
• São aplicadas as metodologia da Poética da Intersubjetividade. • Formação do cenário, aquecimento, desenvolvimento
e conscientização. • A proposta parte da utilização do corpo e do movimento
como elemento de catalisação do riso. • A partir do riso procura-se criar uma predisposição para
a construção de ação social em associação.
• No desenvolvimento da Oficina são posteriormente desenvolvidas atividades com a comunidade.
Bibliografia
Textos usados para diferentes problemáticas.
A museologia social como campo de complexidade