Parceiros Realizacão Apoio Editorial Realização Garapa: Rodrigo Marcondes, Paulo Fehlauer, Leo Caobelli e Eduardo Ducho | Design Milena Galli | Impressão Pigma Agradecimentos Especiais Bel Amado | Capricho Molduras | Chico da Costa | Clício Barroso | Estúdio Base1 | Fernando Schmitt | Francisco Abreu | Georgia Quintas | Gibo | Luiz Pinto | Maria Selma da Conceição Alves | René Lentino | Selma Maria de Andrade Lopes | Sérgio de Castro | Sil Forgiarini | E às famílias de ex-moradores dos edifícios São Vito e Mercúrio que participaram e tornaram possível a realização do projeto Morar Nosso muito obrigado a todos que contribuíram financeiramente através do site de crowdfunding Catarse.me Luiz Marinho Galeria da Rua Francesco Cardi Ronaldo Entler Elizabeth, Hilário e Janaína Caobelli Laisa Beatris Silva Pereira Gui Mohallem Jorge Bispo Marcelo Carrera Leonardo Eloy Gonçalves | Andréa Soares Berrios | Alexandre Belém | Álvaro Malaguti | Ana Lira | Andrea Câmara | Bruno Huberman | Bruno Magalhães | Carla Piazzi | Claudio Menëghetti | Eugênio Sávio | Fernando Schmitt | Filipe Ribeiro | Gustavo Pellizzon | Isabel Amado | Julio Bittencourt | Luciane Mero | Pedro David | Cassio Cricor Calaigian | Juliana Nolasco Ferreira | Alexandre Dall’Ara | Ana Carolina Moreno | Andrea Nunes Dias | Bruno Alencastro | Camila Garcia | Chico Lacerda | Daniel Guth | Daniela B. Silva | Daniela Schneider | Diego Borin Reeberg | Erica Watanabe | Filmes para Bailar | Guilherme Ko Freitag | Henrique Manreza | Iatã Cannabrava | João Brant | Leonardo Feltrin Foletto | Lívia Aquino | Luiza Florenzano Torero Fernandes | Marcio Isensee e Sá | Paola Pasqualotto | Diego Vidart | Pedro Markun | Priscilla Buhr | Raquel Brust | Renato Suzuki dos Santos | Talita Oliveira | Vinicius Berger Araujo | Eliza Capai | Katyussa Veiga | Ana Paula Umeda | Flora Egécia | Alícia Peres | Ana Cláudia Lopes Silveira | Bárbara da Silva Polezer | Bárbara Giacomet de Aguiar | Bernardo Brandão Niebuhr dos Santos | Carolina Henares | Cecilia Carbone Cussioli | Daniel de Souza Weinmann | Emi Koide | Georgia Nicolau | Giedre Moura | Hans Richard Georg | João Kulcsar Júnior | Josivan Rodrigues | Juliana Borges Pontes | Kátia Hallak Lombardi | Laura Artigas Forti | Leticia Arcoverde | Lucas Romi | Luís Otávio Ribeiro | Luiza Alana | Célia Ribeiro | Maíra Costa Gamarra | Marcelo Rubio Azevedo | Marco A. F. | Melissa Cristina Rodrigues | Miguel Peixe | Lua Cruz e Felipe Russo | Naara Lima Normande | Pedro Silveira | Sergio Carvalho de Santana | Ana Maria Schultze | Kenji Arimura | Sinvaline Pinheiro I S StudioIntro Bureau Audiovisual
Publicação que acompanha o projeto Morar, do Coletivo Garapa.
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ParceirosRealizacão Apoio
EditorialRealização Garapa: Rodrigo Marcondes, Paulo Fehlauer,
Leo Caobelli e Eduardo Ducho | Design Milena Galli | Impressão Pigma
Agradecimentos EspeciaisBel Amado | Capricho Molduras | Chico da Costa | Clício
Barroso | Estúdio Base1 | Fernando Schmitt | Francisco Abreu | Georgia Quintas | Gibo | Luiz Pinto | Maria Selma da Conceição Alves | René Lentino | Selma Maria de Andrade Lopes | Sérgio de Castro | Sil Forgiarini | E às famílias de ex-moradores dos
edifícios São Vito e Mercúrio que participaram e tornaram possível a realização do projeto Morar
Nosso muito obrigado a todos que contribuíram financeiramente através do site
de crowdfunding Catarse.meLuiz Marinho
Galeria da RuaFrancesco Cardi
Ronaldo EntlerElizabeth, Hilário e
Janaína CaobelliLaisa Beatris Silva Pereira
Gui MohallemJorge Bispo
Marcelo Carrera
Leonardo Eloy Gonçalves | Andréa Soares Berrios | Alexandre Belém | Álvaro Malaguti | Ana Lira | Andrea Câmara | Bruno Huberman | Bruno Magalhães | Carla Piazzi | Claudio Menëghetti | Eugênio Sávio | Fernando Schmitt | Filipe Ribeiro | Gustavo Pellizzon | Isabel Amado | Julio Bittencourt | Luciane Mero | Pedro David | Cassio Cricor Calaigian | Juliana Nolasco Ferreira | Alexandre Dall’Ara | Ana Carolina Moreno | Andrea Nunes Dias | Bruno Alencastro | Camila Garcia | Chico Lacerda | Daniel Guth | Daniela B. Silva | Daniela Schneider | Diego Borin Reeberg | Erica Watanabe | Filmes para Bailar | Guilherme Ko Freitag | Henrique Manreza | Iatã Cannabrava | João Brant | Leonardo Feltrin Foletto | Lívia Aquino | Luiza Florenzano Torero Fernandes | Marcio Isensee e Sá | Paola Pasqualotto | Diego Vidart | Pedro Markun | Priscilla Buhr | Raquel Brust | Renato Suzuki dos Santos | Talita Oliveira | Vinicius Berger Araujo | Eliza Capai | Katyussa Veiga | Ana Paula Umeda | Flora Egécia | Alícia Peres | Ana Cláudia Lopes Silveira | Bárbara da Silva Polezer | Bárbara Giacomet de Aguiar | Bernardo Brandão Niebuhr dos Santos | Carolina Henares | Cecilia Carbone Cussioli | Daniel de Souza Weinmann | Emi Koide | Georgia Nicolau | Giedre Moura | Hans Richard Georg | João Kulcsar Júnior | Josivan Rodrigues | Juliana Borges Pontes | Kátia Hallak Lombardi | Laura Artigas Forti | Leticia Arcoverde | Lucas Romi | Luís Otávio Ribeiro | Luiza Alana | Célia Ribeiro | Maíra Costa Gamarra | Marcelo Rubio Azevedo | Marco A. F. | Melissa Cristina Rodrigues | Miguel Peixe | Lua Cruz e Felipe Russo | Naara Lima Normande | Pedro Silveira | Sergio Carvalho de Santana | Ana Maria Schultze | Kenji Arimura | Sinvaline Pinheiro
Os edifícios São Vito e Mercúrio reinaram imponentes na paisagem da Baixada do Glicério, no centro de São Paulo, por pouco mais de 50 anos, contrastando com a baixa altura dos imóveis vizinhos. Monumentais, for-mavam um imenso obelisco fincado na várzea do rio Ta-manduateí, em frente ao Mercado Municipal. Na década de 1950, quando foram inaugurados, a cidade passava por uma fase de intenso crescimento demográfico1, e os dois edifícios-monumento foram construídos com o objetivo de abrigar a massa de migrantes, a maior parte de baixa renda, que chegava à cidade. Somados, con-tavam 776 apartamentos, com tamanho médio de 30 metros quadrados2, que, localizados próximos ao local de trabalho da maioria desses trabalhadores, garanti-riam a permanência dos mesmos na região, reduzindo assim o custo do seu deslocamento diário.
Entretanto, como aconteceu em muitas das grandes me-trópoles do mundo na mesma época, São Paulo acom-panhou, nas décadas que se seguiram, uma expansão da sua mancha urbana para a periferia, e a desocupação e desvalorização de seus centros históricos, processo que se intensificou a partir dos anos 1980. O distrito da Sé, onde estavam localizados, mantém até hoje as taxas ne-gativas de crescimento surgidas há mais de trinta anos1.
Há um momento ainda incerto na história no qual os caminhos dos edifícios-irmãos se bifurcam. Enquanto o São Vito entrou em um círculo vicioso de desvalori-zação e degradação, principalmente nos anos 1980 e 1990, o vizinho Mercúrio seguiu seu caminho sem gran-des complicações. Com a desqualificação do entorno, o São Vito passou a sofrer com a má administração a que estava sujeito. Nessa época, tornaram-se co-muns as ligações clandestinas de energia elétrica, a contaminação da água e a acumulação de lixo. À de-gradação física seguiu-se uma deterioração simbólica, que transformou o São Vito em sinônimo de problema: nascia na cidade o temido “treme-treme”, no qual, se-gundo a mitologia popular, viviam apenas pessoas de moral duvidosa, e onde só se podia entrar com o aval de algum morador.
Quando entramos pela primeira vez no São Vito, em 2007, ele já estava desocupado e lacrado havia três anos, à espera de que debates políticos travados em gabinetes decidissem o seu destino. Também como em outras metrópoles, o centro de São Paulo passava a ser alvo de projetos de revitalização que, em geral, se traduzem em aumento da especulação imobiliária e mu-dança no perfil da população local.Entramos no edifício movidos pela vontade de entender um pouco mais sobre as dinâmicas da cidade: o gi-gante de concreto, ao ser desprovido de sua utilidade, transformava-se em um monumento ao vazio, à transi-toriedade da metrópole. Percorrendo as suas entranhas, no entanto, descobrimos que o suposto vazio estava, na realidade, preenchido por inúmeros vestígios, sinais de vida deixados para trás por seus antigos habitantes: mó-veis, cadernos, fotos, livros, documentos – uma série de traços de existência, pistas que nos deixavam ainda mais curiosos em relação às pessoas que o teriam ocupado.
Enquanto explorávamos os corredores e apartamentos abandonados do São Vito, descobrimos logo ao lado o Mercúrio, que passava então pelo mesmo processo que atingira o vizinho alguns anos antes. Em 2008, a nova gestão municipal decidira pela demolição do São Vito, e essa medida incluiria, necessariamente, os edifícios vizinhos. Fomos atraídos de imediato pela possibilidade de acompanhar de perto o processo que tentávamos a princípio reconstruir no São Vito.
Colado ao São Vito, o Edifício Mercúrio havia, até então, seguido a sua trajetória de forma relativamente indepen-dente, apesar de haver sido muitas vezes confundido pela população e incluído na alcunha de “treme-treme” que, a rigor, só cabia ao primeiro. Quando tocamos à sua porta, fomos recebidos por famílias de trabalhadores do Centro, a maioria informais, que pagavam aluguel e dependiam da localização central para sobreviver. Todas essas pessoas viram-se, de uma hora para outra, envolvidos em um pro-cesso político com o qual não tinham qualquer familiari-dade: perderiam suas casas (isso já era inevitável, apesar da esperança que muitos ainda nutriam de que o edifício não fosse desocupado), e tentavam lutar para que alguma garantia lhes fosse dada pelo poder público.
Dali em diante, passamos a frequentar as suas casas com alguma regularidade, registrando quando sentíamos ne-cessidade e deixando as câmeras de lado quando elas se mostravam dispensáveis. Criou-se assim uma relação que, por muitas vezes, não fomos capazes de definir com clareza. Em um momento cheio de incertezas e promes-sas que quase nunca se cumpriam, decidimos nos colo-car no papel de porta-vozes daquele grupo de pessoas, com o objetivo talvez inocente de realizar uma denúncia, e assim, quem sabe, inverter os rumos da metrópole.
Na madrugada de 11 de fevereiro de 2009, a Guarda Civil Metropolitana ocupou o prédio e retirou os últimos moradores que restavam. Nesse momento, nós não estávamos presentes; fomos encontrá-los novamente no dia seguinte, e buscamos reconstruir um pouco do trauma pelo qual haviam passado.
A primeira parte do projeto se concentra, portanto, sobre esse momento de transição (e de mais uma mi-gração, por que não?). A pesquisa se transformou em um ensaio fotográfico e em uma instalação em vídeo, que foram expostos em 2009, na Galeria Olido, em São Paulo, integrando a mostra coletiva “Habite-se”, que reuniu uma série de trabalhos que discutiam a situação dos dois edifícios. O ensaio também foi incorporado à exposição itinerante “Laberinto de Miradas”, que per-correu diversos países da América Latina e Europa.
Parte 2Dois anos separam a desocupação do Mercúrio e a de-molição dos edifícios. Nesse período, o Mercúrio seguiu mais uma vez a sina do vizinho São Vito: por anos, ambos aguardaram, sólidos e vazios (mas cheios de significados), o destino que se decidia dentro dos gabinetes.
O início das obras de demolição, no final de 2010, fez com que o tema voltasse à tona, e isso despertou em nós a vontade de retomar o projeto. Dessa vez, no en-tanto, tínhamos a consciência de que, mais do que uma denúncia objetiva, o que nos interessava era a relação que havíamos construído tanto com os edifícios quanto com as pessoas que os habitavam – uma relação afetiva e, portanto, extremamente subjetiva.
Assim, passamos a direcionar o nosso olhar mais para um enfoque memorial do que para uma suposta histó-ria objetiva. Como toda memória, portanto, o trabalho atual se constrói a partir de fragmentos que ora se en-caixam em harmonia, ora se chocam produzindo uma infinitude de interpretações.
A partir da proposta de construir um arco de memória entre a existência e a desaparição dos dois edifícios, fomos produzindo uma série de peças para um que-bra-cabeças eternamente incompleto: o terreno vazio, um ninho de ferro feito das entranhas dos edifícios, o álbum de família desconstruído pelo olhar externo, uma série de daguerreótipos. Estes, irreprodutíveis, são aqui apresentados na forma de uma descrição sintética dos objetos que representam: itens corriquei-ros que adquirem força simbólica a partir da relação afetiva que despertam em seus proprietários.
Também nos chamou a atenção o fato de que até mes-mo a memória digital hiper-real do Google Earth acaba por ser tão fragmentada e incompleta como a memória humana: um sobrevoo pela região onde se localizavam os edifícios ainda os mostra intocados, e um passeio pelo entorno, utilizando o Street View e produzido em um intervalo de menos de dez minutos, mostra imagens da demolição em fases bastante distintas.
Na década de 1960, a expectativa de vida de um paulis-tano era, ao nascer, de aproximadamente 65 anos1. Nem o São Vito, nem o Mercúrio corresponderam a essa es-tatística. Na ansiedade do progresso, a metrópole busca se reconstruir o tempo todo, transformando a cidade em um imenso palimpsesto, “memória viva de um passado já morto”3. Apagados os edifícios, a paisagem, testemunha das tensões humanas, se ressignifica. O tempo da metró-pole é implacável; resta a memória.
1 Fonte: Histórico Demográfico do Município de São Paulo: http://sempla.prefeitura.sp.gov.br/historico/; 2 Fonte: SIURB / Prefeitura de São Paulo: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/infraestrutura/noti-cias/index.php?p=27745; 3 Marc Bloch, citado por Milton Santos em “A Natureza do Espaço”.
* Esse projeto foi parcialmente financiado por meio de doações voluntárias realizadas a partir do site Catarse.me.
Morar
23° 32’ 33.04’’ S 46° 37’ 42.35’’ W
1/1 São Paulo, 2011Estátua de santo jovem, vestido com roupas ro-manas – saiote, sandália de tiras, túnica adorna-da, faixa transversal e colar com medalhão. Uma coroa grande e rica em detalhes enfeita a cabeça. Em sua mão esquerda, levantada acima da cabe-ça, sustenta uma imagem de Jesus Cristo crucifi-cado. A mão direita, erguida na altura da cintura, segura um ramo de oliveira. Acompanham-no dois cães de porte médio, um de cada lado.
1/1 São Paulo, 2011Troféu metálico em forma de taça, de cor dourada, fechado na parte superior e adornado no topo por uma águia de asas abertas, levemente entortada para o lado direito da imagem. Em ambos os la-dos, prendem-se duas alças simétricas, que su-gerem arabescos orgânicos como galhos de planta. Corpo convergente em direção à base, esta orna-mentada por linhas torneadas – horizontais e parale-las entre si, e por quatro pequenas águias de metal semelhantes ao adorno do topo.
1/1 São Paulo, 2011Teclado de alfabeto latino para computador, de cor clara e formato retangular. Na parte superior, três fileiras de botões circulares de cor escura intercalam-se com desenhos de ramos de flores e frutos, e, no lado esquerdo da imagem, com o desenho de uma menina que traz na cabeça uma coroa. As imagens de flores e frutos repetem-se na parte inferior do objeto, que também traz a inscrição da marca do objeto, indistinguível.
1/1 São Paulo, 2011Bolsa de ombro, estilo sacola, modelo feminino, de couro claro (ou material semelhante) com alças e tiras escuras. Na metade superior, duas peças do mes-mo material pintadas com tinta metalizada – como fivelas grandes em formato retangular – dispostas na vertical, sustentam as tiras. Bolsos de pequeno porte, sem nenhum tipo de fechamento, adornam ambas as laterais. Uma etiqueta retangular horizontal mostra o nome da marca, não identificável.
1/1 São Paulo, 2011Retrato fotográfico retocado à mão, sobre mesa de madeira, com bordas desgastadas pelo tempo, contendo três pessoas: à esquerda da imagem, um homem de origem mestiça, com traços indígenas e europeus, vestindo paletó e gravata; à direita, uma mulher de rosto arredondado e traços semelhantes, trajando vestido de gola rendada; no centro, em nível mais elevado em relação às outras duas pessoas, uma moça mais jovem, com vestimenta leve e es-tampada. Os três olham fixamente para a câmera.
1/1 São Paulo, 2011 Antiga máquina de costura de marca e modelo não identificados. Funcionamento manual adap-tado por correia de borracha para operar com pe-queno motor. Alfineteira artesanal feita com teci-do estampado com frutas e preso ao cabeçote por uma tira do mesmo tecido. Um pequeno pe-daço de tecido fino – cor única, sem estampa e dobrado ao meio – prende-se à área de costura, entre a agulha e a base de metal.
1/11/1 São Paulo, 2011Dois trajes infantis completos e idênticos: cor úni-ca, clara, montados em cabide simples; compos-tos, cada um, por camisa social lisa de mangas curtas, gravata com tira de elástico em volta do pescoço e bordada com motivo náutico, suspen-sórios com fivelas e espaçadores de metal, presos a bermuda com bolsos laterais. Dispõem-se em uma superfície plana, um sobre o outro, formando um par de trajes gêmeos.
1/1 São Paulo, 2011 Boneco infantil oriental de material emborrachado de cor clara. Corpo em forma humana – braços abertos em ângulo reto em relação às pernas. Na face, três pontos ovais de cor preta representam olhos e nariz, e três traços pretos de cada lado sugerem bigodes de felino. Adorna a cabeça um laço feito do mesmo material emborrachado, com tonalidade idêntica. O boneco veste casaco e calça feitos de pano, de cor clara, o casaco contendo dois bolsos e dois botões; no braço di-reito, segura uma bolsa.