MONITORAMENTO DO AMBIENTE: MONITORAMENTO DO AMBIENTE: Avaliação de um Protocolo de Avaliação de um Protocolo de Desinfecção de superfícies pelo Desinfecção de superfícies pelo Método de ATP Método de ATP Prof. Dr. Adriano Menis Ferreira Prof. Dr. Adriano Menis Ferreira Pós Pós-doutor EERP doutor EERP-USP USP Professor da UFMS Professor da UFMS
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Monitoramento do ambiente ADRIANO MENIS FERREIRA … · MONITORAMENTO DO AMBIENTE: ... - Limpeza/Desinfecção do ambiente - Higiene das Mãos Parece fácil!! ... no quarto antes
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MONITORAMENTO DO AMBIENTE:MONITORAMENTO DO AMBIENTE:Avaliação de um Protocolo de Avaliação de um Protocolo de
Desinfecção de superfícies pelo Desinfecção de superfícies pelo Método de ATPMétodo de ATP
Prof. Dr. Adriano Menis FerreiraProf. Dr. Adriano Menis FerreiraPósPós--doutor EERPdoutor EERP--USPUSP
Professor da UFMS Professor da UFMS
“... As camas dos pacientes eram sujas. Era As camas dos pacientes eram sujas. Era muito comum colocar um doente sobre o lençol muito comum colocar um doente sobre o lençol
que havia sido usado pelo paciente anterior, e os que havia sido usado pelo paciente anterior, e os colchões em geral eram de estopa, viviam colchões em geral eram de estopa, viviam
encharcados e quase nunca eram lavados...”encharcados e quase nunca eram lavados...”
Florence Nightingale , 1845, Florence Nightingale , 1845, numa visita a um numa visita a um hospital da Europahospital da Europa
“... no Hospital de Scutari havia 6 quilômetros de “... no Hospital de Scutari havia 6 quilômetros de corredores sujos, que se transformaram em 6 corredores sujos, que se transformaram em 6 quilômetros de camas apinhadas. Havia ratos, quilômetros de camas apinhadas. Havia ratos,
moscas, vazamentos e nenhuma água corrente. moscas, vazamentos e nenhuma água corrente. Os banheiros estavam entupidos...”Os banheiros estavam entupidos...”
Florence Nightingale , 1854, Florence Nightingale , 1854, no Hospital de no Hospital de Scutari, durante a guerra da CriméiaScutari, durante a guerra da Criméia
superfícies contaminadas podem contribuir para
transmissão de microrganismos
- Por servirem como fonte pelas quais profissionaiscontaminam suas mãos ou luvas
Equipamentos odonto – médico - hospitalares
contaminados que entram em contato direto com
pacientes podem atuarem como fontes de transmissão
SUPERFÍCIES PODEM CONTRIBUIR PARA TRANSMISSÃO
Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 1997;28:1142Bhalla A et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2004;25:164Hayden MK et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2008;29:149
Morfologia colonial de uma cepa de Staphylococcus aureus VISA
Fômites & Ambiente • Equipamentos portáteis utilizados por profissionais: estetoscópio,
garrote, aparelho de PA, termômetro, pagers tornam-se
contaminados
• Contaminação Ambiental:(Boyce 1997)
– Quartos com MRSA infectou pacientes: 73%
– Quartos com MRSA colonizou: 69%
– Quartos com MRSA (38), 350 superfícies: 27%
• % superfícies ambientais contaminadas varia em diferentes estudos
(64% unidades de queimados a 5% em áreas de baixo risco)
Boyce JM 1997. Infect Control Hosp Epidemiol; 18:622-627
CONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE:Há ligação com a Aquisição de
Infecções?
Pacientes admitidos em quartospreviamente ocupados por pacientes comMRSA, VRE, Acinetobacter baumanii estãoem alto risco de adquirirem essesmicrorganismos do ambiente
03/26/2010 TSICP 9
Huang, et al; Arch Intern Med 2006; 166: 1945-1951Hardy , et al; ICHE 2006; 27: 127-132Sexton et al; JHI 2006; 62: 187-194Martinez, et al; Arch Intern Med 2003; 163: 1905-1912
Pacientes com microrganismos tais como
MRSA, VRE, C. difficile e Acinetobacter
freqüentemente contaminam superfícies
ambientais próximos a eles
Esses microrganismos podem permanecerem
viáveis por semanas ou meses
CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL
Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 1997;18:622Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1142
SOBREVIVÊNCIA DE MICRORGANISMOS EM SUPERFÍCIES
Microrganismo Tempo de SobrevivênciaAcinetobacter spp. 3 dias – 5 meses
Clostridium difficile 5 meses – 1 ano ?: esporo15 min – 3 hrs: forma vegetativa
Staphylococcus aureus (incl. MRSA) 7 dias – 7 meses
Hepatitis B virus (HBV) > 1 semana
Vírus da imunodeficiência humana (HIV) 3-4 dias
Norovirus 8 hrs – 7 dias
Kramer A. BMC ID 2006; McFarland L, et al. AJIC 2007
O Ambiente pode Facilitar a Transmissão
~ superfícies contaminadas aumentam a infecção cruzada ~
X representa cultura + de MRSA
Abstract: The Risk of Hand
and Glove Contamination after Contact
with a MRSA (+) Patient
Environment. Hayden M,
ICAAC, 2001, Chicago, IL.
CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL COM MICRORGANISMOS MULTIRRESISTENTES
0
20
40
grade da cama gabinete mesa de cabeceira
Prop
orçã
o de
obj
etos
test
ados
%
MRSAVREC, difficiele
Adopted from – Speck SHEA Abstract 167, Baltimore, April 2007
Carling PC et al. Am J Infect Control 2006;34:513-9.
Carling PC et al. Am J Infect Control 2006;34:513-9.
MICRORGANISMOS PODEM ATÉ MICRORGANISMOS PODEM ATÉ
COLONIZAR AMBIENTE E OBJETOS, COLONIZAR AMBIENTE E OBJETOS,
MAS NÃO TÊM PERNAS OU ASASMAS NÃO TÊM PERNAS OU ASAS
PRINCÍPIOS BÁSICOS, MAS IMPORTANTEPRINCÍPIOS BÁSICOS, MAS IMPORTANTEO TRIÂNGULO EPIDEMIOLÓGICO DA TRANSMISSÃO CRUZADAO TRIÂNGULO EPIDEMIOLÓGICO DA TRANSMISSÃO CRUZADAMUITOS MICRORGANISMOS SÃO TRANSMITIDOS PELAS MÃOS DOS MUITOS MICRORGANISMOS SÃO TRANSMITIDOS PELAS MÃOS DOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDEPROFISSIONAIS DE SAÚDE
Superfícies Superfícies contaminadascontaminadas
Paciente Paciente suscetívelsuscetível
Mãos dos Mãos dos profissionaisprofissionais
Adesão das HM Adesão das HM 50%50%
Kramer A BMC Infect Dis 2006;6:130
Cadeia da transmissão cruzada
Pacientes liberam MO- Grades de cama, aparelhos de PA, etc
Cuidadores: portador transitório- do paciente- do ambiente
Paciente secundário: adquiri MO- contato com o ambiente (em quarto com pct portador de MOMDR)- cuidadores; carreador transitório
MICRORGANISMO RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS
ON / IN
PACIENTES
MÃOS DOS PROFISSIONAIS
PACIENTES SUSCETÍVEIS
ISOLAMENTO MÃOS DOS PROFISSIONAIS
MICRORGANISMO RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS
ON / IN
PACIENTES
PACIENTES SUSCETÍVEIS
ISOLAMENTO HMMÃOS DOS PROFISSIONAIS
PACIENTES SUSCETÍVEIS
MICRORGANISMO RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS
ON / IN
PACIENTES
ISOLAMENTO HMMÃOS DOS PROFISSIONAIS
PACIENTES SUSCETÍVEIS
MICRORGANISMO RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS
ON / IN
PACIENTES
SUPERFÍCIES AMBIENTAIS
ISOLAMENTO HMMÃOS DOS PROFISSIONAIS
PACIENTES SUSCETÍVEIS
MICRORGANISMO RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS
ON / IN
PACIENTES
SUPERFÍCIES AMBIENTAIS
ISOLAMENTO HMMÃOS DOS PROFISSIONAIS
PACIENTES SUSCETÍVEIS
MICRORGANISMO RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS
ON / IN
PACIENTES
SUPERFÍCIES AMBIENTAIS
ISOLAMENTO HMMÃOS DOS PROFISSIONAIS
PACIENTES SUSCETÍVEIS
MICRORGANISMO RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS
ON / IN
PACIENTES
SUPERFÍCIES AMBIENTAIS
ISOLAMENTO HMMÃOS DOS PROFISSIONAIS
PACIENTES SUSCETÍVEIS
MICRORGANISMO RESISTENTES A ANTIBIÓTICOS
ON / IN
PACIENTES
SUPERFÍCIES AMBIENTAIS LIMPEZA
DESINFECÇÃO
COMO QUEBRAR A CADEIA DE TRANSMISSÃO?
- Limpeza/Desinfecção do ambiente- Higiene das Mãos
Parece fácil!! Por que não acontece???
ASSEGURE:
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PARA QUEBRAR A CADEIA DE TRANSMISSÃO
HIGIENE DAS MÃOS vs LIMPEZA AMBIENTAL*
• A adesão a HM é primordial masdifícil de alcançar
• Reduzindo fontes ambientais deMRSA, VRE e C.difficile reduz-seinfecções associada ao cuidado àsaúde (& colonização)
* Boyce J Environmental contamination makes an important contribution to hospital infection J Hosp Infect 2007;65:50-54.
ADESÃO A HM EM AMBIENTES COMPLEXOS DE CUIDADOS É MUITO DIFÍCIL!!!
30 a 40 “Momentos” de HM por hora durante cuidado direto30 a 40 “Momentos” de HM por hora durante cuidado direto
Transferência de VRE de Pacientes ou Ambiente para as mãos de Profissionais de
SaúdeDuckro AN, et al. 2006
0102030405060708090
100
Braço
Aparelho
de PA
Tórax
Grade
Cama
Local% Eficácia de Transferência
Transmissão de MRSA Associado ao Cuidado à Saúde
• Pacientes colonizados ou infectados com MRSA sãoos maiores reservatórios pelo qual a transmissãoocorre
• Profissionais de saúde persistentemente colonizadosou infectados também podem ser fonte detransmissão
• Superfícies ambientais contaminadas tambémpodem servir como fonte de transmissão de MRSA
Como os Profissionais de Saúde Contaminam suas Mãos com MRSA?
• Tocando pacientes colonizados ou infectados
• Tocando superfícies contaminadas próximas apacientes infectados ou colonizados
• Profissionais que são persistentemente colonizadoscom MRSA, tocando seu próprio nariz oumembranas mucosas
Cepas de MRSA podem permanecerem viáveis porvários dias em diferentes superfícies 14 dias em superfícies de fôrmica 6 a 9 semanas sobre materiais cobertor de algodão
Algumas cepas epidêmicas de MRSA podem sobreviverpor períodos mais longos
S aureus permanecem virulentos por pelo menos 10dias depois de expostos a superfícies secas
Sobrevivência de MRSA no Ambiente
Beard-Pogler et al. J Med Microbiol 1988;26:251Duckworth GJ et al. J Med Microbiol 1990;32:195Farrington M et al. J Med Microbiol 1992;36:56
Recuperação de MRSA das Mãos e de Superfícies ambientais
Mais de 41% de amostras das mãos deprofissionais (após o cuidado do paciente e antesda HM) foram positivas para MRSA1
MRSA foram recuperados de diversas superfíciesambientais em quartos de pacientes
MRSA permaneceu viável sobre prateleiras pormais de 7 dias2
1 Hayden MK, Clin Infect Diseases 2000;31:1058-1065.2 Noskin G, Infect Control and Hosp Epidemi 1995;16:577-581.
Contaminação das Mãos Após Contato com Pacientes ou seu Ambiente
• Profissionais que entraram em quartos de pacientescom MRSA foram alocados em um estudo prospectivo
• Depois de contato com pacientes, culturas foramrealizadas– Uma mão enluvada foi coletada primeiro– Ambas as luvas foram removidas e as mãos lavadas– A segunda mão foi cultivada para avaliar a eficácia
da lavagem• 17% dos profissionais que tocaram o paciente, suas
roupas ou cama contaminaram suas luvas com MRSA
McBryde ES et al. J Hosp Infect 2004;58:104
• 14% dos profissionais que não usaram luvascontaminaram suas mãos com MRSA
• Profissionais que não usaram luvas tinham 5.2vezes mais chances de terem MRSA em suas mãosDEPOIS da HM do que aqueles que usavam luvas(p = 0.3)
McBryde ES et al. J Hosp Infect 2004;58:104
Contaminação das Mãos Após Contato com Pacientes ou seu
Ambiente
Contaminação das Mãos com Artigos Hospitalares
• 5 enfermeiras que trocaram curativos depacientes infectados tinham MRSA em suasmãos
• 5 pessoas que manipularam recipientes decoletas ou equipamentos removidos dosquartos de pacientes tinham MRSA em suasmãos
Crossley K et al. J Infect Dis 1979;139:280Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 1997;18:622
Os profissionais adquirem MRSA do ambiente?
42% de 12 enfermeiras contaminaram suas luvas com MRSAtocando objetos nos quartos de pacientes com MRSA naferida ou urina
SEM QUALQUER CONTATO COM O PACIENTE
Boyce J Environmental contamination makes an important contribution to hospital infection J Hosp Infect 2007;65:50-54.
Contaminação das Mãos pelo Ambiente
• Depois da descontaminação de suas mãos, voluntáriostocaram
–Grades da cama por 5 segundos e–Mesas do lado da cama por 5 segundosOsOs quartosquartos erameram ocupadosocupados porpor pacientespacientes queque nãonão estavamestavam ememPrecauçãoPrecaução dede ContatoContato
• As mãos foram cultivadas para patógenos hospitalares
• A digito pressão das mãos foram positivas para patógenos,incluindo MRSA
–Depois de tocarem em superfícies em 53% dos quartosocupados por pt–Depois de tocarem superfícies em 24% dos quartos que tinhamsido limpos depois da alta de pacientes
Bhalla A et al. 2004;25:164
O QUE PODEMOS FAZER??
MELHORAR EFETIVAMENTE A
LIMPEZA/DESINFECÇÃO DO AMBIENTE DO
PACIENTE
Baseado em evidências
- CDC’s Healthcare Infection Control Practices Advisory
Committee (HICPAC)
- SHEA/IDSA Healthcare-Associated Infections Task Force
MELHORA NO PROCESSO DE LIMPEZA/DESINFECÇÃO
Siegel JD et al. Am J Infect Control 2007; 35(10 Suppl 2):S165Yokoe DS et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2008;29:S12
atençãoatenção aa limpezalimpeza ee desinfecçãodesinfecção dede equipamentosequipamentos ee
ambientesambientes
RECONTAMINAÇÃO RÁPIDA COM MRSA DOAMBIENTE DE UMA UTI APÓS DESCONTAMINAÇÃOCOM VAPOR DE PERÓXIDO DE HIDROGENIO
0
2
4
6
8
10
12
SemanaAnterior
Antes daLimpeza
ApósLimpeza
ApósVPH
24Hr.após
4Semanas
Após
6Semanas
Após
Contaminação com MRSAPacientes Colonizados
Adapted from - Hardy KJ et.al J Hosp. Infections 66,360 August 2007
Transmissão de CDAD diminuiu significativamente em
uma unidade de alta incidência após mudança de
quaternário de amônio para solução de hipoclorito de
sódio 1:10
A incidência voltou ao níveis iniciais após retorno do
uso de quaternário de amônio
[1:10] de hipoclorito de sódio não reduziu a
incidência de CDAD em enfermarias de baixa incidência
EVIDÊNCIA QUE A DESINFECÇÃO DOAMBIENTE REDUZ A TRANSMISSÃO DE C.difficile
Mayfield JL et al. Clin Infect Dis 2000;31:995
A desinfecção com hipoclorito de sódio foi realizada
em 2 UTIs com aumento de incidência de CDAD
- Hipoclorito foi utilizado em todos as unidades de pacientes em uma UTI
- Em outra UTI hipoclorito foi usado somente em unidades de pacientes
com CDAD
A incidência de CDAD diminuiu em ambas UTIs, e
assim permaneceu por 1.5 anos
EVIDÊNCIA QUE A DESINFECÇÃO DOAMBIENTE REDUZ A TRANSMISSÃO DE C.difficile
McMullen KM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:205
Superfícies Ambientais, Quem estava no quarto antes ou com você?
• Huang SS (2006): 8 UTIs adultos.Admissão em quartospreviamente ocupados porpaciente com MRSA ou VRE =maior risco de adquirir MRSA ouVRE.
• Drees M (2008): 2 UTIs. 50/638(8%) dos pacientes admitidosadquiriram VRE. Maior risco seos quartos tiveram culturas +anteriormente, e se pacientesanteriores (até 2 semanas)tinham VRE
Superfícies Ambientais, Quem estava no quarto antes ou com você?
• Zhou Q (2008): 472 leitoshospitalares. 8/88 (21%) decompanheiros de quarto depacientes colonizados ou infectadoscom VRE adquiriram VRE.
• Moore C (2008): 472 leitoshospitalares. 25/198 (13%) colegasde quarto de pacientes colonizadosou infectados com MRSA adquiriramesse microrganismo vs 3% decolegas de quarto de pacientesnegativos para MRSA.
TRANSMISSÃO DE C. difficile EM QUARTOS PREVIAMENTE OCUPADOS
0
10
20
OCUPAÇÃO ANTERIORCOM CDAD
NENHUMA OCUPAÇÃOPRÉVIA COM CDAD
% R
ISC
O D
E D
ESEN
VOLV
ER C
DA
D
Shaugnessey etal. Abstract K-4194 IDSA / ICAAC. October 2008
110% de aumento do risco
Medidas Gerais para diminuir o risco de Medidas Gerais para diminuir o risco de transmissão de microorganismos através da transmissão de microorganismos através da
contaminação de superfícies:contaminação de superfícies:•• limpeza rigorosa e sistemática do ambiente c/ água e sabãolimpeza rigorosa e sistemática do ambiente c/ água e sabão•• limpeza e desinfecção das superfícies e equipamentos que entram limpeza e desinfecção das superfícies e equipamentos que entram
em contato ou ficam próximos ao pacienteem contato ou ficam próximos ao paciente•• limpeza e descontaminação imediata quando houver derramamento limpeza e descontaminação imediata quando houver derramamento
de matéria orgânica em superfíciesde matéria orgânica em superfícies•• monitoramento das soluções desinfetantes, antimonitoramento das soluções desinfetantes, anti--sépticos, sépticos,
detergentesdetergentes•• limpeza e desinfecção sistemática dos reservatórios de águalimpeza e desinfecção sistemática dos reservatórios de água•• monitoramento e troca de filtros de condicionadores de armonitoramento e troca de filtros de condicionadores de ar•• limpeza das torneiraslimpeza das torneiras•• controle microbiológico da águacontrole microbiológico da água•• definição de situações de utilização de água de torneira ou água definição de situações de utilização de água de torneira ou água
estérilestéril
CDC. Guidelines for Environmental Infection Control in HealthCDC. Guidelines for Environmental Infection Control in Health--care Facilities. MMWR 2003, 52:1care Facilities. MMWR 2003, 52:1--43.43.
Higiene Ambiental & Aquisição de VRE
• N= 784 admisões, MICU, Chicago• Ênfase na limpeza do ambiente = redução
Se MRSA (+) mas não nas fezes;~ 30% contaminação ambiental
“Locais de toque frequente”
A freqüência de contaminação varia entre pacientescolonizados /infectados em diferentes sítios
6% a 23% de superfícies são contaminadas se pacientestêm MRSA no nariz ou pele
36% se MRSA na ferida ou urina
59% com colonização gastrointestinal com MRSA +diarréia
19% de superfícies em clínica foram contaminadas comMRSA comunitário
Contaminação Ambiental por MRSA
Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 1997;18:622Johnston C et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2006; 27:1133Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2007;28:1142
Limpeza diária de superfícies próximas a pacientes é
frequentemente inadequada
Limpeza terminal de quartos após alta do paciente é
freqüentemente inadequada
Carling et al. constatou que somente 47% das superfícies
estavam limpas por meio do indicador UV.
PRÁTICAS DE LIMPEZA SÃO FREQUENTEMENTE INADEQUADAS
Mesa da cabeceira dacama antes dalimpeza
Carling PC et al. Clin Infect Dis 2006;42:385 Eckstein BC et al. BMC Infect Dis 2007;7:61
Mesa da cabeceira dacama após a limpeza
VRE no botão de chamadaapós limpeza
profissionais de limpeza e de enfermagem
freqüentemente discordam de quem deve limpar o quê
profissionais de limpeza nem sempre entendem
- Qual detergente/desinfetante utilizar- Que concentração pode ser utilizada- Com que frequência mudar os materiais de limpeza(panos, mops, etc.)
outros fatores contribuintes
- necessidade do leito- déficit de profissionais e troca frequente
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA PRÁTICA INADEQUADAS DE LIMPEZA/DESINFECÇÃO
LIMPEZA AMBIENTAL Limpeza: remove material orgânico bem
como microrganismos
Re-contaminação do paciente etc. ocorrerapidamente; necessário ter um processoconsistente e contínuo de limpeza
Desinfecção bem como limpeza énecessário
Atenção na limpeza de superfícies com“alta frequência de toque” para maiorimpacto no controle de MOMDR
LIMPEZA
• Após a limpeza, as superfícies parecem
visualmente limpas mas resíduos
orgânicos podem ainda permanecerem em
concentrações mensuráveis
• Resíduos orgânicos = algo vivo ou que já
viveu (fungo, bactéria, biofilm, células
somáticas, etc.)
COMO PODEMOS AVALIAR A
LIMPEZA DO AMBIENTE?
• OBSERVAÇÃO DIRETTA
• CULTURA DO AMBIENTE
• ATP BIOLUMINESCÊNCIA
• MARCA POR FLUORESCÊNCIA
03/26/2010 TSICP 59
POR QUE É IMPORTANTE MONITORAR O PROCESSO DE LIMPEZA?
A monitorização da limpeza é
importante para confirmar se:
(1) O regime de limpeza é adequado
(2) As superfícies estão sendo limpas
efetivamente
(3) A ameaça da transmissão cruzada via
mãos tem sido minimizada
NOVAS FERRAMENTAS DE AUDITORIA• Visivelmente limpo: INADEQUADOINADEQUADO• Marcador UV útil; indica se a superfície foi
esfregada ou não• ATP útil; detecta a presença de resíduos
orgânicos e microbianos – resultado imediato
Necessário para prover feedback e assegurar que o pessoal de limpeza é
parte do TIME de Controle de Infecção!!
Malik RE et al. Am J Infect Control 2003;31:181
Sherlock O et al. J Hosp Infect 2009
AUDITORIA DE LIMPEZA
• UV Marker:- Carling et al 2008: 49% das superfícies limpas após “limpeza terminal”- Alfa et al 2008: 20 – 50% dos banheiros limpos após limpeza de rotina - Carling 2008: 57.1% das superfícies da UTI limpas após saída do paciente
• ATP:- Cooper: < 500 RLU /cm2
- Griffith et al 2007: 0 – 14% das superfícies “limpas” após limpeza de rotina
• Viable count:- Dancer 2004: < 5 cfu/cm2
- Griffith 2007: 50 – 90% das superfícies “limpas” após rotina de limpeza
LIMPEZA AMBIENTAL:
• Visivelmente Limpo: NÃO ADEQUADONÃO ADEQUADO• Adesão do serviço de limpeza
- como saber se a limpeza foi feita?- adequado pessoal de limpeza /tempo?
0102030405060708090
100
% T
ests
0 1 2 3
UV Marker Score (Avg)
Ward 1 Ward 2 Ward 3Alfa et al BMC-Infectious Diseases 2008
(3)
(0)
UVM Score:
Evolução da Ciência de Limpeza:Fluorescência sob Luz Negra
• 23 hospitais de cuidado agudo• UV tracer marker, 0.1-0.2mL, aplicado na superfícies de quartos• Efetividade da limpeza = 49% em todos os hospitais
Imagem: Gathany J. CDC, 2005
Carling PC, et al. IdentifyingOpportunities to EnhanceEnvironmental Cleaning in23 Acute Care Hospitals.Infect Control Hosp Epidemiol2008;29:1-7.
MARCADOR ULTRAVIOLETA SOBRE SUPERFÍCIES AMBIENTAIS
Adapted from: Lewis T, Griffith C, Gallo M, Weinbren M. J Hosp Infect 2008; 69: 156-63.
UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE ATP Ensaio prospectivo em hospital comunitário de ensino
Fase I: o método de ATP foi utilizado para avaliar a limpeza dede 5 superfícies de alta frequência de toque antes/depois dalimpeza diária em 20 quartos
-O pessoal da limpeza desconheciam que as superfícies estavamsendo avaliadas
Fase II: leituas de ATP foram obtidas das mesmas 5 superfíciesantes/depois da limpeza diária em 101 quartos selecionadosaleatoriamente em todas as unidades- O objetivo foi determinar a variação de leituras de ATP quepoderiam ser alcançadas com razoável boa técnica de limpeza
- Foi dito anteriormente ao pessoal de limpeza que os quartospoderiam ser testados antes e após a limpeza diária
Boyce JM et al. Infect Control Hosp Epidemiol, 2010; 31(1):99-101.
MÉDIA DE LEITURAS DE ATP (RLUs) DE 5 SUPERFÍCIES, ANTES E APÓS LIMPEZA DIÁRIA EM 20
QUARTOS
Grade de cama
Mesa de cabeceira
Controle remoto
TV
Barras de segurança
Vaso sanitário
Antes Depois
Uni
dade
s R
elat
ivas
de
Luz
Grade de cama
Mesa de cabeceira
Controle remoto
TV
Barras de segurança
Vaso sanitário
Antes Depois
Uni
dade
s R
elat
ivas
de
Luz
MÉDIA DE LEITURAS DE ATP (RLUs) DE 5 SUPERFÍCIES, ANTES E APÓS LIMPEZA DIÁRIA FASE II
Sprays desinfetantes sobre superfícies ou panos
Embeber panos em desinfetante e esfregar a
superfície
Panos impregnados com desinfetantes
“Método de balde” pano encharcado e
desinfetante, usado para molhar a superfície, que é
mantida úmida por 10’; superfícies são esfregadas
com pano limpo e seco
MÉTODOS COMUNS PARA LIMPEZA/DESINFECÇÃO
OBJETIVO Avaliar a eficácia da limpeza de diferentes
superfícies de uma UTI por meio da mensuração:
VISUALATP S. aureus
MRSA
METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo comparativo
realizado em uma UTI de um hospital geral demédio porte.
As superfícies escolhidas foram:
METODOLOGIA
Estas superfícies eram de aço inoxidável, ferropintado, fórmica e granizo.
Os profissionais não foram esclarecidos quanto aosobjetivos do estudo.
METODOLOGIA Fricção com pano de limpeza embebido em álcool a
70%, uma vez ao dia,
Realizando 3 fricções por no mínimo 15 segundos,deixando a superfície secar espontaneamente.
Pano composto de 80% de viscose, 15% depolipropileno e 5% de poliéster.
METODOLOGIA Para cada unidade do paciente utilizou-se um único
pano e substituído quando visivelmente sujo.
ÁLCOOL Age por meio da desnaturação protéica
Bactericida ao invés de bacteriostático contraformas vegetativas, mas também sãotuberculocida, fungicida e virucida, mas nãodestroem esporos bacterianos.
Sua atividade biocida diminui drasticamentequando diluído abaixo de 50% de concentração,
A concentração bactericida ideal é de 60%-90%em soluções de água (volume/volume)
Bland LA, Favero MS. Microbial contamination control strategies for hemodialysis system. Plant, Technology & SafetyManagement Series: infection control issues in PTSM 1990. Oakbrook Terrace, Illinois.Boucher RM. Potentiated acid 1,5 pentanedial solution--a new chemical sterilizing and disinfecting agent. Am. J. Hosp.Pharm. 1974;31:546-57.
METODOLOGIATestes utilizados: As coletas foram realizadas antes e após a
aplicação de álcool a 70% nas superfícies sendoque se aguardou, no máximo, 10 minutos paraoperacionalizar a segunda coleta.
avaliação visual (manchas, poeira, objetosestranhos, umidade e condições da superfície),presença de ATP e identificação de Staphylococcusaureus/MRSA, respectivamente
METODOLOGIADetecções de ATP nas superfícies: (3M™ Clean-Trace™ Surface ATP)
METODOLOGIADetecções de ATP nas superfícies: (3M™ Clean-Trace™ Surface ATP)
METODOLOGIADetecções de Staphylococcus aureus/MRSA: placas PetrifilmTM (3M™, St Paul, MN, USA)
Ágar Muller-Hinton suplementadocom 4% de NaCL e 6 µg deoxacilina, conhecido como meioMRSA (Probac do Brasil®).
METODOLOGIATabela 1. Monitorização da limpeza de superfícies
segundo diferentes métodos
Malik RE, Cooper RA, Griffith CJ.Am J Infect Control 2003; 31:181–187.
Griffith CJ, Cooper RA, Gilmore J, Davies C, Lewis M. J Hosp Infect 2000; 45:19–28.
Avaliação da limpeza
Resultado
Interpretação
Percentagem de superfícies visualmente limpas
>70% 60%-69% <59%
Aceitável
Parcialmente aceitável
Inaceitável ATP bioluminescência <500 RLU
>500 RLU Aceitável
Inaceitável Staphylococcus aureus/MRSA
<1cfu/cm2
>1cfu/cm2
Aceitável
Inaceitável
METODOLOGIA
Programa SPSS, versão 15.0.
Variáveis ordinais (URL e UFC) teste de Wilcoxon paraamostras pareadas,
Variáveis dicotômicas (aprovada/reprovada) teste deMcNemar com distribuição binomial.
RESULTADOS Totalizou-se para cada método, 320 avaliaçõesvisuais, mensuração de ATP e presença deStaphylococcus aureus/MRSA.
De cada uma dessas avaliações, 160 foramrealizadas antes e 160 depois da aplicação do álcool a70%.
46%21%
RESULTADOS
27,5%
57,5% 56,2% Avaliação Visual
NÃO ACEITÁVELAvaliação
Microbiológica
Avaliação ATP
Gráfico 1. Condições de limpeza das superfícies, pordiferentes métodos, antes da aplicação de álcool.
46%21%
RESULTADOS
Avaliação Microbiológica
Gráfico 2. Condições de limpeza das superfícies, pordiferentes métodos, após aplicação de álcool.
79,4%
87,5% 87,5%Avaliação
Visual
Avaliação ATP
Avaliação Microbiológica
46%21%
RESULTADOSTabela 1 – Taxas de reprovação antes e depois da aplicação do
álcool a 70% utilizando diferentes métodos de avaliação dalimpeza
RESULTADOSTabela 2 – Taxas de reprovação, depois da aplicaçãodo álcool a 70% segundo a diferença da avaliaçãovisual.
(p<0,001)
Depois da limpeza Superfícies
ATP (%)
S. aureus/MRSA (%) Grade da cama (n=32) 31,2 3,2 Mesa de cabeceira (n=32) 15,5 15,5 Bomba de infusão (n=32) 15,6 9,4 Mesa de enfermagem (n=32) 6,2 3,2 Mesa de prescrição (n=32) 3,1 6,2
46%21%
RESULTADOSTabela 3 – Leituras de Adenosina Trifosfato (ATP) em diferentessuperfícies na UTI antes e depois da aplicação do álcool a 70%
Antes da limpeza Depois da limpeza Superfícies Média (RLU)
Desinfecção com álcool Desinfecção com álcool 2X diminuiu 2X diminuiu
consideravelmente consideravelmente MRSA das mesasMRSA das mesas
fonte: OOMAKI M et al. fonte: OOMAKI M et al. Biol. Pharm. Bull 2006;Biol. Pharm. Bull 2006;
2929(7):1508(7):1508--1510.1510.
ATENÇÃO A DESINFECÇÃO DAS SUPERFÍCIES AMBIENTAIS
ATENÇÃO A DESINFECÇÃO DAS SUPERFÍCIES AMBIENTAIS
AGENTES UTILIZADOS PARALIMPEZA & DESINFECÇÃO
• Dois-passos?
• Um-passo com agente que limpa e desinfeta?
• Detergentes (a maioria) em sua diluição de uso etempo de contato tem pouca ou nenhumahabilidade de eliminar microrganismos
• Transferência/recontaminação de superfíciesdurante a limpeza é reduzida se agente possuihabilidade de eliminar microrganismos
Desenvolva protocolos para limpeza e desinfecção
diária e terminal de quartos de pacientes
Rotineiramente avalie a aderência aos protocolos e a
adequação da limpeza
Atenção na limpeza e desinfecção de superfícies, com
alta freqüência de toque, em áreas próximas de
pacientes
Preveja treinamento ao pessoal de limpeza
MELHORA NO PROCESSO DE LIMPEZA/DESINFECÇÃO
Calfee DP et al. Infect Control Hosp Epidemiol 2008;29(Suppl 1):S62
Superfícies importantes foram friccionadas com
detergente ou desinfetante apropriados?- Checklist preenchido pelo pessoal de limpeza- Marca fluorescênte aplicada pelo supervisor
A superfície está limpa?- Avaliação visual: a superfície parece limpa?- Contagem de colônias aeróbias
* resultado em 48 horas
- Adenosina triphosphato (ATP) bioluminescência
* resultado imediato
MONITORANDO A PRÁTICA DO PESSOAL DE LIMPEZA
Malik RE et al. Am J Infect Control 2003;31:181Sherlock O et al. J Hosp Infect 2009
46%21%
CONCLUSÕES
O desinfetante reduziu estatisticamente (p<0,001) osíndices de reprovação nos três métodos de avaliação.
Dos três métodos utilizados para avaliação da aplicaçãodo álcool a 70% em superfícies a inspeção isoladamentenão foi indicada.
Com relação ao MRSA observou-se sua presença em22% das superfícies antes do uso da solução alcoólica eeste reduziu para 9%.
Dessa forma, a rotina de fricção com álcool a 70% comfreqüência maior que uma vez ao dia é desejável paraalcançar melhores níveis de redução da contaminaçãoorgânica e microbiana.
REFERÊNCIAS1. Rutala et al Microbiologic evaluation of microfiber mops for surface disinfection AJIC
2007:35:569-73.2. Moore G et al A laboratory evaluation of the decontamination properties of microfibre cloths J
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centurey: is renewed attention to inanimate surfaces warranted? Clin Micro Newletter 2—8;30:113-117
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Hosp Infect 2007;65:50-546. Carling et al Identifying opportunities to enhance environmental cleaning in 23 acute care
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using a novel assessment tool J Hosp Infect 2008;68:39-448. Cooper et al Monitoring the effectiveness of cleaning in four British hospitals AJIC 2007;35:338-
419. Dancer Importance of the environment in MRSA acquisition: the case for hospital cleaning10. Hardy et al Rapid recontamination with MRSA of environment of an ICU after decontamination
with hydrogen peroxide vapour. J Hosp Infect 2007;66:360-6811. Griffith et al The effectiveness of existing and modified cleaning regimens in a Welsh hospital J
Hosp Infect 2007;66:352-359
Fontes da WebFontes da Web
• www.cdc.gov/handhygiene/– Centers for Disease Control and Prevention
• www.handhygiene.org (recentemente atualizado)– Hand Hygiene Resource Center, Hospital of Saint Raphael
• www.WHO.int/patientsafety/information_centre– World Health Organization Patient Safety Campaign
• www.IHI.org– Institute for Healthcare Improvement
• www.va.gov/patientsafety/– Veterans Administration hand hygiene site
• www.hopisafe.ch– University of Geneva Hospitals, Geneva, Switzerland