Top Banner
1 Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes Modulação e Codificação Modulação Dados analógicos Sinais analógicos Dados digitais Sinais analógicos Codificação Dados analógicos Sinais digitais Dados digitais Sinais digitais Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes Modulação Processo pelo qual o sinal de dados (dito sinal modulante) modifica um ou mais parâmetros (amplitude, freqüência ou fase) de uma onda senoidal, dita portadora. A informação impõe o modo como vai ser modificada a portadora. Ao se analisar, na recepção, as modificações sofridas pela portadora, pode-se recuperar a informação digital (demodulação). Por isso, se diz que a portadora transporta a informação. Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes Modulação
23

Modulação e Codificação - PUCRScnunes/redes_si/aulas/Modulacao_Cab3.pdf · 12 Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes Meios físicos Cabo Coaxial Consiste em um condutor de

Jan 31, 2021

Download

Documents

dariahiddleston
Welcome message from author
This document is posted to help you gain knowledge. Please leave a comment to let me know what you think about it! Share it to your friends and learn new things together.
Transcript
  • 1

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Modulação e Codificação

    �Modulação� Dados analógicos Sinais analógicos� Dados digitais Sinais analógicos

    �Codificação� Dados analógicos Sinais digitais� Dados digitais Sinais digitais

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Modulação� Processo pelo qual o sinal de dados (dito sinal modulante)

    modifica um ou mais parâmetros (amplitude, freqüência ou fase) de uma onda senoidal, dita portadora.

    � A informação impõe o modo como vai ser modificada a portadora.

    � Ao se analisar, na recepção, as modificações sofridas pela portadora, pode-se recuperar a informação digital (demodulação). Por isso, se diz que a portadora transporta a informação.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Modulação

  • 2

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Modulação

    � Uso mais comum: transmissão de dados digitais em rede telefônica.� Rede telefônica: sinais de voz - 300 a 3400 Hz.

    � Há basicamente quatro técnicas� modulação em amplitude� modulação em frequência� modulação em fase� modulação QAM

    � Através destas técnicas de modulação pode-se transformar um dado digital em um sinal analógico.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Técnicas de Modulação� Modulação em Amplitude

    � Também chamada de ASK (Amplitude Shift Keying – chaveamento de amplitude).

    � A amplitude da onda portadora é modificada de acordo com o sinal a ser transmitido.

    • Exemplo: binário 10 binário 0

    � Existem duas variações desta técnica: modulação de amplitude e suspensão de portadora.

    � Sensível a ruídos e a interferências.� Trabalha até 1200 bps em linhas de voz � Pode ser usada para transmitir dados digitais sobre fibra ótica.

    • LED - Binário 1 - presença de luzBinário 0 - ausência de luz

    • Laser - nível de luz baixo ou alto

    )2cos( tfA cπ

  • 3

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Técnicas de Modulação

    � Modulação em Frequência� Também chamada de FSK (Frequency Shift Keying –

    chaveamento de freqüência). � A mais comum é a FSK binária (BFSK).� A freqüência da onda portadora é modificada de acordo com o

    sinal a ser transmitido.• Exemplo binário 1

    binário 0

    )2cos( 1tfA π)2cos( 2tfA π

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Técnicas de ModulaçãoEspecificação dos modems série 108 da Bell System

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Técnicas de Modulação

    �BFSK é menos suscetível a erros do que a ASK.�Trabalha acima de 1200 bps em linhas de voz.�Pode ser usada para transmissão de rádio de alta

    frequência (de 3 a 30 MHz).

  • 4

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Técnicas de Modulação

    � Modulação em Fase� Também chamada de chamada de PSK (Phase Shift Keying –

    chaveamento de fase). � A fase da onda portadora é modificada de acordo com o sinal a ser

    transmitido.� Varia-se a fase da portadora, mantendo-se suas amplitudes e

    freqüências constantes.� Possui um alto rendimento e baixa interferência a ruídos.

    Técnicas de Modulação�PSK Binária (BPSK)

    � Duas fases para os dois dígitos binários (180o)

    �PSK Diferencial (DPSK)� Mudança de fase faz referência a transmissão do bit

    anterior.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Técnicas de Modulação

    �Quadature PSK (QPSK)� Cada elemento de sinal pode representar mais do que

    um bit.• Ex.: Usa mudanças de fase de 90o.

    Cada elemento pode representar dois bits.

    � Pode usar 8 ângulos de fase e ter mais do que umaamplitude.

    � Modems de 9600bps usam 12 ângulos , quatro dos quais tem duas amplitudes.

  • 5

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Técnicas de Modulação

    � Modulação QAM (Quadrature Amplitude Modulation)� Usada na ADSL e em alguns padrões de redes wireless.� Combina ASK e PSK, mantendo sua frequência constante.� Pode ser considerada uma extensão da QPSK.� Tem-se uma constelação de pontos de modulação possíveis.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Dados Analógicos Sinais Digitais

    � Em uma operação semelhante ao que é feito pelo modem, dados analógicos podem ser representados por sinais digitais.

    � O dispositivo que faz essa função é um codec(codificador/decodificador). � pega um sinal analógico, que representa dados de voz, e transforma

    esse sinal em um fluxo de bits. � No receptor, o fluxo de bits é usado para reconstruir os dados

    analógicos

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Digitalização de Dados Analógicos

  • 6

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    PCM

    � PCM (Pulse Code Modulation) � É baseada no teorema de Nyquist� assegura que uma taxa de amostragem de 2W vezes por

    segundo é suficiente para recuperar o sinal com banda passante W Hz.

    � Utilizando uma taxa de amostragem maior ou igual a 2W, o sinal original deve ser amostrado e, a cada amostra, deve-se associar um valor proporcional à amplitude do sinal naquele ponto.

    PCM� Esse processo é conhecido como PAM (Pulse Amplitude

    Modulation).� A partir dos pulsos PAM, pode-se produzir os pulsos PCM

    através de um processo conhecido como “quantização”, onde cada amostra PAM é aproximada a um inteiro de nbits.

    � A saída PCM corresponde ao resultado dessa quantização.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    PCM

  • 7

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    PCM

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Conversão Digital Digital

    �Três tipos mais simples são:� unipolar� polar� bipolar

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Unipolar� É o mais simples e mais primitivo. Já está quase obsoleto. � Usa somente uma polaridade. � Essa polaridade é assumida para um dos estados binários,

    geralmente o 1. O outro estado, geralmente o 0, érepresentado pela voltagem 0.

    tempo

    0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 1

    Amplitude

  • 8

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Polar

    � Usa dois níveis de voltagens: um positivo e outro negativo.

    Polar

    NRZ RZ Bifase

    NRZ-L NRZ-I Manchester Manchester Diferencial

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Polar

    � NRZ (NonReturn to Zero): o nível do sinal é sempre positivo ou negativo.� NRZ-L: o nível do sinal depende do tipo de bit que ele representa.

    Uma voltagem positiva geralmente significa que o bit é 0 e uma negativa significa o bit 1 (ou vice-versa).

    � NRZ-I: Uma inversão no nível de voltagem representa um bit 1. Ele é a transição entre uma voltagem positiva e uma negativa. Um bit 0 é representado sem mudança.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Polar� O NRZ-I é superior ao NRZ-L devido a sincronização

    fornecida pela troca de sinal cada vez que um bit 1 éencontrado.

    � Uma string de 0s ainda pode causar problemas.

  • 9

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Polar

    � RZ (Return to Zero): usa três valores: positivo, negativo e zero.

    � O sinal não troca entre bits, mas durante cada bit. � Como NRZ-L, uma voltagem positiva significa 1 e uma

    voltagem negativa significa 0. � Mas, na metade do caminho, o sinal retorna para o zero. � Um bit 1 é representado por positivo-para-zero e o 0 por

    negativo-para-zero.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Polar

    � Desvantagem: requer duas trocas de sinal

    Amplitude

    0 1 0 0 1 1 1 0

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Polar� Bifase: melhor solução para o problema de sincronização. � Neste método, o sinal troca no meio do intervalo do bit,

    mas não retorna para zero.� Manchester: uma transição negativa-para-positiva representa o 1

    binário e uma transição positiva-para-negativa representa o 0. Alcança o mesmo nível de sincronização que a RZ, mas com somente dois níveis de amplitude.

    � Manchester Diferencial: a inversão no meio do bit é usada para sincronização, mas a presença ou ausência de uma transição adicional no início do intervalo é usada para identificar o bit. Uma transição significa o 0 e sem transição significa o 1. Requer duas trocas de sinal para representar o 0 e somente uma para representar o 1.

  • 10

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Polar

    Manchester Diferencial

    Manchester

    t

    0 1 0 0 1 1 0 0

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Bipolar

    � É como a RZ, usa três níveis de voltagens: positivo, negativo e zero.

    � Diferente da RZ, o nível 0 é usado para representar o binário 0. O 1 é representado pelas voltagens positivas e negativas.

    � Se o primeiro bit 1 é representado pela amplitude positiva, o segundo será representado pela negativa, o terceiro pela positiva e assim por diante. Isso ocorre mesmo quando os bits 1s não são consecutivos.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Bipolar

    � AMI (Alternate Mark Inversion): é o tipo mais simples de codificação bipolar.

    � Mark vem do telégrafo e significa 1, isto é, inversão de 1 alternado.

    � Um neutro, voltagem zero, significa o 0. � O 1 binário é representado pelas voltagens positiva e

    negativa.� Uma variação é chamada de Pseudo-ternário, na qual o 0

    alterna entre voltagens negativas e positivas.

  • 11

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Bipolar

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    � Alguns fatores que podem ser levados em consideração na escolha do meio físico:� taxas de transmissão� facilidade de instalação� imunidade a ruídos� confiabilidade� custo total

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios Físicos�Pares Metálicos

    � Cabo coaxial� Par Trançado

    �Condutores Óticos� Fibra

    �Ar� Rádio� Microondas� Satélites� Infravermelho

  • 12

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos�Cabo Coaxial

    � Consiste em um condutor de cobre central, uma camadade isolamento flexível (dielétrico), uma blindagem com uma malha ou trança metálica e uma cobertura externa.

    1 Capa Plástica Protetora2 Camada Condutora3 Camada Isolante4 Fio de Cobre

    1 2 3 4

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

  • 13

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    �Par Trançado� Consiste de pares fios de cobre enrolados de forma

    helicoidal � reduz a interferência elétrica entre dois pares de fios.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    �Existem dois tipos de par trançado:� STP (Shielded Twisted Pair) - cabo com blindagem

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos� UTP (Unshielded Twisted Pair) - cabo sem blindagem

  • 14

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos� Cabos UTP são divididos em 5 categorias de acordo com a

    capacidades de utilização, calibre do fio, cobertura.

    Referência(banda passante)

    Impedância Aplicações(Telefonia e Dados)

    EIA/TIA Cat. 1 150 Ohms Telefonia analógica 4KHzTelefonia digital 64KHz

    EIA/TIA Cat. 2(até 1 MHz)

    100 Ohms ISDN DadosIBM 3270, AS 400

    EIA/TIA Cat. 3(até 16 MHz)

    100 Ohms IEEE 10BaseTToken Ring 4 Mbit/s

    EIA/TIA Cat. 4(até 20 MHz)

    100 Ohms IEEE 10BaseTToken Ring 4 e 16 Mbit/s

    EIA/TIA Cat. 5(até 100 MHz)

    100 Ohms IEEE 10BaseT e100BaseT

    Token Ring 4 e 16 Mbit/s

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    �Fibra Ótica� Composta basicamente de material dielétrico, seguindo

    uma longa estrutura cilíndrica, transparente e flexível, de dimensões microscópicas.

  • 15

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    �Existem três tipos de fibras:� multimodo com índice degrau� multimodo com índice gradual� monomodo

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    �Multimodo com índice degrau

    Diferentes índices de refração

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    �Multimodo com índice gradual

  • 16

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos

    �Monomodo� evita vários caminhos de propagação da luz dentro do

    núcleo

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Meios físicos�Vantagens:

    • baixas perdas de transmissão e grande banda passante;

    • pequeno tamanho e peso; • imunidade a interferências; • isolação elétrica; • segurança do sinal; • matéria-prima abundante.

    �Desvantagens:• fragilidade das fibras sem

    encapsulamento; • dificuldade de conexão; • configuração básica ponto a

    ponto.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Nomenclatura• 10Base2 10Base5 10BaseT 10Base FL

    10 Mbps10 Mbps10 Mbps

    500 m500 m500 m

    sinalização em banda BASEsinalizasinalizaççãoão emem bandabanda BASEBASE

    10BASE510BASE5

  • 17

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Nomenclatura

    Nome

    10BASE5

    10BASE2

    10BASE-T

    10BASE-F

    Cabo

    Coaxial grosso

    Coaxial fino

    Par trançado

    Fibra ótica

    Max. seg

    500 m

    200 m

    100 m

    2000 m

    Nodos/seg

    100

    30

    1024

    1024

    Vantagens

    Bom para backbones

    Sistema mais barato

    Fácil manutenção

    Melhor entre prédios

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Nomenclatura�10BASE5

    � conexões através de vampire taps

    �10BASE2� conectores BNC formando

    junções T

    �10BASE-T� utilização de hub� conectores RJ-45

    10BASE210BASE2

    10BASE10BASE--TT

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Espectro Eletromagnético

  • 18

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Espectro Eletromagnético�Frequências

    � 30MHz to 1GHz• Omnidirectional• Rádio em Broadcast

    � 2GHz to 40GHz• Microondas• Altamente direcional• Ponto a Ponto• Satélite

    � 3 x 1011 to 2 x 1014• Infravermelho• Aplicação local

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    �Meio não guiado� Transmissão e recepção via antena

    �Direcional� Visada direta

    �Omnidirectional� Sinal espalha-se em todas as direções� Pode ser recebido por muitas antenas

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar�Rádio

    � Produz ondas onidirecionais• A propagação usual é para todas as direções• O uso de antenas permite o direcionamento das ondas

    � Pode usar ondas de freqüência baixa• Ondas de freqüência baixa atravessam objetos e perdem

    muita potência com a distância

    � Pode usar ondas de freqüência alta• Ondas de freqüência alta tendem a ricochetear em

    objetos sólidos ao longo do caminho

    � Uso em redes locais sem fio (Wireless LAN)

  • 19

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    �Microondas Terrestre� Altas freqüências� Direcional� Problemas

    • Períodos de precipitação intensa• Desalinhamento das antenas

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar�Instalação

    �����������

    ��������������������

    ���������

    ������������

    ��������������������

    ������������

    ������������������������

  • 20

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar�Tipos de Links

    ����������������������

    ��������������������������������

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    �Aplicações� Telefonia celular� Comunicações entre dois prédios

  • 21

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    �Satélite� O Satélite é uma estação de “relay”� O satélite recebe em uma freqüência amplifica ou

    repete o sinal e transmite em outra freqüência� Para enviar informação sobre o planeta, giram em torno

    de seu próprio eixo (o que mantém seu equilíbrio), ao mesmo tempo que "varrem" a superfície da Terra.

    � Usado para• Televisão• Telefonia de longa distância• Redes Privadas

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    Ar�Satélites geoestacionários

    � São satélites colocados em órbita sobre o equador de tal forma que o satélite tenha um período de rotação igual ao do planeta Terra.

    � As estações terrestres utilizam antenas fixas, que apresentam um pequeno custo de operação e manutenção em relação às móveis.

    � A uma altitude de 37.000 km, o período de deslocamento com vel. de 28.000km/h é igual a 24 horas e está girando com a mesma velocidade angular que a Terra.

    � A União Internacional de Telecomunicações (UIT) dividiu o espaço geoestacionário em 180 posições orbitais, cada uma separada da outra de um ângulo de 2°.

  • 22

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    �Satélites não geoestacionários� São satélites colocados em órbita circular com a terra, onde:

    velocidade de rotação do satélite ≠ velocidade de rotação da terra

    � As estações terrestres utilizam antenas móveis, com custos de operação e manutenção maiores em relação às fixas

    � Um satélite a 800 km de altitude se desloca com uma velocidade de 28.000 km/h, completando uma órbita em 100 minutos.

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    �Frequências� BANDA C

    • Espectro de freqüência segundo o IEEE - 3.9 GHz até 6.2 GHz. • Espectro de freqüência comercial utilizado - 3.7GHz até 6.425GHz. • É utilizado um sinal de freqüência 6GHz para comunicação no sentido

    terra -> satélite e 4GHz no sentido satélite -> terra.

    � BANDA KU• Espectro de freqüência segundo o IEEE - 15.35GHz até 17.25 GHz.• Espectro de freqüência comercial utilizado - 10.7GHz até 18GHz. • É utilizado um sinal de freqüência 14GHz para comunicação no sentido

    terra -> satélite e 12GHz no sentido satélite -> terra

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar� Banda KU X Banda C

    � Por operar em uma freqüência mais alta, a Banda KU não sofre interferência dos enlaces terrestres de microondas nas áreas metropolitanas. A banda C, por atuar em uma freqüência mais baixa, estásujeita a enfrentar problemas de interferências tanto climáticas quanto do excesso de tráfego.

    � Internacionalmente, a banda mais popular é a banda Ku, pois permite cursar tráfego com antenas menores que as de banda C, devido ao fato das suas freqüências serem mais altas.

    � Devido ao mesmo fato, a transmissão em banda Ku é mais suscetível a interrupções causadas pela chuva. Dessa forma a banda C é mais popular

    em países tropicais.

  • 23

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    �Vantagens do uso de satélites� Grande largura de banda disponível� Cobertura de grandes áreas� Todos os usuários têm as mesmas possibilidades de

    acesso� Facilidade de utilização em comunicações móveis� Superação de obstáculos naturais

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar

    �Desvantagens do uso de satélites� Alto investimento inicial� Pequena vida útil� Aspectos institucionais, legais e regulamentais� Dificuldades e alto custo de manuntenção

    Redes de Computadores Profa. Cristina Nunes

    Ar�Infravermelho

    � Uso facilitado por projeto fácil e custo baixo� Apresentam curto alcance� São razoavelmente unidirecionais, com pouca

    abertura� Problemas

    • Espectro compartilhado com a luz do Sol• Interferência de luz fluorescente• Não atravessa objetos opacos

    � Vantagens• Segurança• Não interferência entre redes em salas diferentes