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Apresentação do Trabalho de Mestrado Modelamento Numérico- Computacional das Transformações de Fase nos Tratamentos Térmicos de Aços Aluno: Eleir Mundim Bortoleto Orientador: Prof. Dr. Roberto Martins de Souza Laboratório de Fenômenos de Superfície - LFS/POLI-USP São Paulo 23 de Julho de 2010 Tratamentos Térmicos de Aços
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Modelamento Numérico- Computacional das … · Sumário 1.Introdução 2.Revisão Bibliográfica 3.Objetivos 4.Materiais e Métodos 4.1 Modelamento Computacional por Elementos Finitos

Oct 11, 2018

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Apresentação do Trabalho de Mestrado

Modelamento Numérico-Computacional das

Transformações de Fase nos Tratamentos Térmicos de Aços

Aluno: Eleir Mundim Bortoleto

Orientador: Prof. Dr. Roberto Martins de Souza

Laboratório de Fenômenos de Superfície - LFS/POLI-USP

São Paulo

23 de Julho de 2010

Tratamentos Térmicos de Aços

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Sumário

1. Introdução2.Revisão Bibliográfica3.Objetivos4.Materiais e Métodos

4.1 Modelamento Computacional por Elementos Finitos

2/55

4.1 Modelamento Computacional por Elementos Finitos4.2 Ensaio em Laboratório para Validação Experimental

5.Resultados e Discussão5.1 Resultados da Proposta 15.1 Resultados da Proposta 2

6. Conclusões7. Sugestões para Trabalhos Futuros

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• Tratamentos Térmicos– Processo crítico na fabricação de aços de elevada

resistência– Relevância fundamental– Obtenção dos os arranjos microestruturais desejados

1 - Introdução

3/55

• Vantagens:– Obtenção de melhores propriedades mecânicas– Comportamento durante utilização– Aumento de vida útil e resistência ao desgaste

• Cuidados:– Resfriamento controlado– Quebras, trincas, retrabalhos, distorções, descartes

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Questão Energética:– Elevado consumo de energia (aquecimento e resfriamento de

toneladas de material)– Estimativa: Economia de 1,51 trilhões de KJ/ano (US$ 7 milhões)

• Adoção de medidas de otimização (Hardin e Beckermann, 2005)• Uso de softwares de simulação

1 - Introdução

4/55

• Uso de softwares de simulação

Microestruturas– Desejável combinação/disposição específica entre diferentes

fases e outros microconstituintes– Expansões volumétricas do material associadas às

transformações de fase– Distorções e Tensões residuais térmicas e de transformação

de fase (Ebert, 1978)

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• 1 – Aços– Ligas de ferro com até 2,1 % de carbono, podendo conter

outros elementos de liga tais como Cr, Mn, Si, Mo, V, Nb, W, Ti, Ni

2 – Revisão Bibliográfica

5/55

– Alterações macro e microscópicas do material determinam propriedades mecânicas

– As variações na microestrutura do material provêm da formação, alteração da quantidade, tamanho, forma e distribuição dos microconstituintes ou fases presentes (Tschiptschin et al., 1988).

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• 2 – Diagramas de Transformação

2 – Revisão Bibliográfica

• Diagrama de equilíbrio

– Transformações muito lentas

6/55

Diagrama de fase Fe-C: indica as transformações de fase que ocorrem em condições de equilíbrio

*Adaptado de Chiaverini ,1986

– Transformações muito lentas

– Divergências em relação aos processos industriais

– Para transformações em condições realísticas (fora do equilíbrio):

• Diagrama TTT• Diagrama CRC

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• 3 – Tratamentos Térmicos - TêmperaDiferentes taxas de resfriamento resultam em transformações da austenita em diferentes fases

2 – Revisão Bibliográfica

Superficie

Centro

7/55Adaptado de American Society for Metals(1990)

Resfriamento lento: Várias fases podem ser formadas dependendo da taxa de resfriamento e da curva de transformação\do material. A formação de martensita fica limitada aos\pontos mais próximos à superfície.

Resfriamento rápido: a maior taxa de resfriamento fazcom que a transformação martensítica aconteça para quase toda peça

Centro

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• 4 – Transformações de Fases nos Aços

2 – Revisão Bibliográfica

8/55Micrografias: Ralls et al. ,1976 e Bhadeshia, 2001

grossa fina

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• Austenita: solução sólida intersticial (do carbono e dos elementos de liga) em ferro gama.

• Ferrita: solução sólida intersticial em ferro alfa.• Cementita: carboneto de ferro (Fe3C).• Perlita: Misto de Ferrita e Cementita.

2 – Revisão BibliográficaEstrutura Cristalina dos Aços

9/55

• Martensita: Solução sólida super saturada de carbono em ferro alfa.

Estrutura cristalina cúbica de corpo centrada (CCC).Fonte: GOZZI, 2005.

Estrutura cristalina cúbica de face centrada (CFC).Fonte: GOZZI, 2005.

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• Transformações Difusionais (Difusão dos elementos de liga)

– Transformação Ferrítica– Transformação Perlítica– Transformação Bainítica

2 – Revisão Bibliográfica

10/55

– Transformação Bainítica

• Transformação Adifusional– Transformação Martensítica

Adaptado de Callister (2002).

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carbono

ferro

Transformação MartensíticaÁtomos de carbono são menores que átomos de Ferro

Distorção do reticulado cristalino

Ocorre expansão no volume ocupado pelo material

2 – Revisão Bibliográfica

11/55

Fonte: Callister, 2002

Ocorre expansão no volume ocupado pelo material (aproximadamente 4%), em parte provocada pela presença do átomo de carbono deslocado na estrutura.

Evolução da estrutura cristalina durante a transformação martensítica

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Transformação Mudança de Volume

(Equação Genérica)

Mudança de Volume

(Aço SAE 4140)

Perlita esferoidizada→ Austenita -4,64 + 2,21x(%C) -3,756%

Expansão volumétrica devida às transformações de fase

2 – Revisão Bibliográfica

Efeito da microestrutura na geração de tensões e deformações

12/55

Austenita → Martensita 4,64 - 0,53x(%C) 4,428%

Perlita esferoidizada→ Martensita 1,68.(%C) 0,672%

Austenita → Bainita inferior 4,64 - 1,43x(%C) 4,068%

Perlita esferoidizada→ Bainita inferior 0,78x(%C) 0,312%

Austenita → Bainita superior 4,64 -2,21x(%C) 3,756%

Perlita esferoidizada→ Bainita superior 0 0%

Adaptado de Gozzi (2005) e Totten e Howes (1997)

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• 5 - Modelos Matemáticos– Modelo Johnson-Mehl-Avrami-Kolmogorov (JMAK)

Expressão descreve:•Transformações Difusionais

•Sólido se transforma de uma fase para outra a uma

2 – Revisão Bibliográfica

13/55

Nucleação Crescimento

Logaritmo do tempo de aquecimento

Fra

ção de tra

nsfo

rmaçã

o fase para outra a uma temperatura constante.

•Cinética de cristalização

•Pode ser aplicada genericamente para outras fases em outros materiais, como uma taxa ou velocidade para reações químicas (AVRAMI, 1939).

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• 5 - Modelos Matemáticos

– Koinstinen-Marburger, 1959

• Transformações Adifusionais

2 – Revisão Bibliográfica

14/55

• Transformações Adifusionais• Relação obtida empiricamente• Cálculo da Fração volumétrica de martensita• Implementação em Softwares acadêmicos e comerciais

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O Problema Termo-Mecânico-Microestrutural Acoplado

2 – Revisão Bibliográfica

15/55

– Interações podem ser desacopladas matematicamente, gerando problemas independentes (Pacheco et al., 2001)

Adaptado de Inoue, 2004

Risso et al. (2004)Huiping et al. (2007)Sjöström (1985)

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• Equações acopladas Vs. Equações desacopladas– Ganghoffer et al. (1994), Fletcher (1981)– Pacheco et al., 2001, Silva et al. (2001)

• Abordagem estritamente Térmica

Aplicações, Abordagens e Implementações

2 – Revisão Bibliográfica

16/55

• Abordagem estritamente Térmica– Reyes et al. (2007)

• Abordagem Termo-mecânica– Canale et al. (2005), Inoue e Tanaka (1975),

Woodard et al. (1999) e outros

• Abordagem Termo-mecânico-metalúrgica– Roux e Billardon (2007), Risso et al. (2004), e outros.

Fonte: WOODARD et. Al, 1999

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Aplicações, Abordagens e Implementações

2 – Revisão Bibliográfica

Cálculo analítico das frações volumétricasTeixeira, 2002Leblond et al., 1989Pacheco et al., 2001Denis et al., 1992

17/55

Sobreposição de curvas de resfriamento e transformação

Lauro e Sarmiento, 2002Hardin e Beckermann, 2005

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• Tensões Residuais•Gradientes térmicos levam a tensões residuais

2 – Revisão Bibliográfica

18/55Fonte: Ebert,1978

•Quando se considera a transformação de fase, a superfície pode ficar sob tração e o centro sob compressão

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• Tensões Residuais

2 – Revisão Bibliográfica

•Inoue e Tanaka (1975)

•Cilindro

•0,43% de carbono

19/55

Distribuição de tensão residual em geometria cilíndrica.Fonte: Inoue e Tanaka (1975)

•0,43% de carbono

•Comparação entre•valores analíticos•valores experimentais

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• Propor um novo modelo numérico computacional para análisedo problema termo-mecânico-microestrutural no tratamento térmico de aços que:– Simule a geração de tensões residuais, térmicas e de transformação

de fase, nos processos de têmpera.

3 – Objetivos

20/55

– Reúna as principais vantagens dos diferentes modelos e formulações já propostos na literatura para o estudo dos tratamentos térmicos (unificação das diferentes abordagens)

• Validar experimentalmente o modelo proposto– Ensaios de temperabilidade Jominy modificados e instrumentados– Resultados: Temperatura, Dureza, Frações Volumétricas, Distorção

Geométrica

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• Proposição de 2 Abordagens Numéricas– Previsão das frações volumétricas (fases transformadas)– Estimativa dos valores de Dureza Vickers– Calores Latentes

térmicas

4 – Materiais e Métodos

21/55

– Tensões

– Distorções Geométricas– Propriedades mecânicas (em função da microestrutura)

• Validação Experimental– Ensaio Jominy Modificado e Instrumentado

• Frações volumétricas, Temperaturas• Medição de Dureza Vickers, Distorções

térmicastransformação de fase

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α=22,3 µm/(m°C) Ms=410°C Bs=532°C TF=7 s

ρ=7800 kg/cm3 Mf=300°C Ps=650°C TB=10 s

ν=0,3 Fs=710°C Af=200°C TP=100 s

• Propriedades do Aço SAE 4140Trzaska e Dobrzanski, 2004

4 – Materiais e Métodos

22/55

C 0,40

Si 0,20

Mn 0,85

P 0,02

S 0,02

Cr 1,05

Mo 0,30

Composição Química

A composição química do aço SAE 4140 foi utilizada para:•Calcular os valores de temperatura de início e fim das transformações segundo o modelo de Trzaska e Dobrzanski, 2004•Alimentar as expressões de cálculo de dureza (Maynier et al., 1978)

Atkins , 1980

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• Propriedades físicas em função da temperatura

4 – Materiais e Métodos

23/55Fonte: Melander (1985) apud Pacheco et al. (2007)

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Propriedades de cada microconstituinte formado a partir da austenita.

Frações Volumétricas

4 – Materiais e Métodos

24/55Adaptado de Bhadeshia, 2002

Regra das Misturas

Propriedades do

Aço

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Transformação de Fase Expansão Volumétrica

Expansão Volumétrica para

o aço SAE 4140(%)

Austenita → Martensita 4,64 - 0,53.(%C) 4,428

Austenita → Bainita inferior 4,64 - 1,43.(%C) 4,068

Austenita → Bainita superior 4,64 - 2,21.(%C) 3,756

Austenita → Perlita 4,64 - 2,21.(%C) 3,756

Austenita → Ferrita - 3,756

Construção do modelo:

Gozzi (2005) e Totten e Howes (1997)

4 – Materiais e Métodos

25/55

Construção do modelo:•O diagrama CRC do aço SAE 4140 foi utilizado em conjunto com as expressões de Trzaska e Dobrzanski, 2004

• As informações obtidas a partir desse diagrama foram confrontadas com as propriedades provenientes das equações de Trzaska e Dobrzanski, 2004

•os valores foram utilizados com parâmetros de entrada das sub-rotinas FORTRAN

Adaptado de ASM, 1977

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Proposta 1 - Modelos Simplificados•Efeito de cada transformação no campo de tensões•Não são calculadas as frações transformadas

4 – Materiais e Métodos

26/55

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Geometria e Condições de Contorno

4 – Materiais e Métodos

Imposição da

27/55

Geometria:Pacheco et al. (2001)Cilindro de aço SAE 4140 Φ=4,5 cm

L=18 cm)

Malha Axissimétrica – ¼ do cilindro

Imposição da variação de temperatura para essas faces

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Proposta 2• Discretização de curva CRC

4 – Materiais e Métodos

28/55

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Proposta 24 – Materiais e Métodos

As Variáveis de estado foram criadas para receber os valores calculdos pelas

demais sub-rotinas

UMATHT

SDVINIAtribui valores iniciais às variáveis

de estado

Condições de ContornoGeometria

Propriedades do Material Condições Iniciais

Abaqus

Entrada de Dados Proposta 2

29/55

Atualiza os valores de condutividade térmica e calor específico de acordo

com as frações volumétricas dos microconstituintes e temperatura

Atualiza os valores de energia interna em função dos calores latentes das

transformações

Define expressão para o fluxo de calor

Identifica a região correspondente ao diagrama de transformação

Sobreposição das curvas de Interpola o cálculo das frações volumétricas de cada fase

É integrada às demais sub-rotinas pela sub-rotina USDFLD

Atualliza as propriedades mecânicas

através da combinação entre as

propriedades de cada microconstituinte

em função da composição da microestrutura,

Cálculo de deformações e tensões

UVARM

resfriamento ao diagrama CRC

UMATHTEstima o calor latente liberado

ou absorvido relativo às mudanças

de fase da microestrutura

UHARDCalcula a Expansão Volumétrica

devido à mudança de fase

UEXPAN

Método de interpolação para o cálculodas frações volumétricas

Taxa média de resfriamento

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Malha – Proposta 2

4 – Materiais e Métodos

30/55

Esta geometria também será utilizada para validação experimental

Norma ASTM A255

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Axissimétrico 3-D sem furo 3-D com furo

(4 elementos/mm2) (0,3 elementos/mm

2) (0,35 elementos/mm

2)

Térmico 6 13 13,5

Termo-mecânico 12,5 27 29

Termo-mecânico-microestrutural 750 1890 1915

Tempo de processamento (min)

Modelo

Comparativo entre tempos de processamento para cada condição de geometria simulada

4 – Materiais e MétodosProposta 2

31/55

Termo-mecânico-microestrutural 750 1890 1915

• Necessidade de furos para aquisição da variação de temperaturas no processo real

• Perdas por convecção no furo desprezíveis (efeitos locais)

• Malha axissimétrica

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4 – Materiais e MétodosProposta 2

600

700

800

900

1000

Tem

per

atu

ra (

°C)

Resfriamento rápido

Resfriamento moderado

Condições de Contorno

32/55

• Toma-se como hipótese que os materiais tratados termicamente partem de um estado inicial livre de tensões e deformações.

0

100

200

300

400

500

0 100 200 300 400 500 600 700 800

Tem

per

atu

ra (

Tempo (segundos)

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4 – Materiais e MétodosEnsaio em Laboratório

•Corpos de prova com geometria padronizada são resfriados por umas das extremidades.

•Posteriormente, realizam-se medições

33/55

Fonte: Chiaverini (1986)

Norma ASTM A-255

•Posteriormente, realizam-se medições de dureza na direção axial

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4 – Materiais e Métodos

Pontos de Amostragem

Usinagem:•Processo de eletroerosão com capilares de latão (1mm)

Ensaio em Laboratório

34/55

• 2 Condições de Resfriamento•Vazão 1 = 215 ml/seg (Norma)•Vazão 2 = 150 ml/seg

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• Problemas com formação de óxido no interior dos furos

4 – Materiais e Métodos

Necessidade:

Ensaio em Laboratório

35/55

Ensaio Topo

1 X2 X3 X4 X5 XModerado - X X Sim

Severo - X X DescartadoModerado - X X Sim

Severo X - - SimSevero - X X Sim

Pontos AmostradosCondição de Resfriamento

Base (interior)

Lateral Inferior Lateral Superior Aproveitamento

Necessidade:Novos pontos de amostragem na superfície da peça

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• Após o tratamento térmico:• Avaliação das distorções geométricas

• Usinagem de trilha para medição de dureza para remoção de camada descarbonetada

4 – Materiais e MétodosEnsaio em Laboratório

36/55

descarbonetada

• Medição de durezas superficiais (Vickers 30 kgf)

• Cortes Transversais em 3 posições

• Medições de durezas ao longo do raio(Vickers 30 kgf)

• Análise metalográfica• Contagem de fração volumétrica• Norma ASTM E-562• Software LisPix

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Variação de Temperatura (Proposta 1)

5 – Resultados e Discussão

Modelo 1a –Transformação Parcial em martensita

Modelo 1b –

centro

37/55

Modelo 1b –Transformação total em martensita

Modelo 2 – Inclusão da transformação perlítica

Modelo 3 - formação de perlita é irrelevante

superfície

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Tensões radiais

5 – Resultados e DiscussãoVariação de Temperatura

38/55Fonte: Ebert,1978

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Tensões axiais

5 – Resultados e Discussão

Fonte: Ebert,1978

39/55

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Resultados de tensões:-ao longo do raio do cilindro na posição central em relação ao seu comprimento, ao fim da têmpera

Modelo 1a Modelo 1b

5 – Resultados e Discussão

40/55

Modelo 2 Modelo 3

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• Modelo 1a:– Componentes radial e axial são compressivos na superfície e estão

sob tração no núcleo no modelo 1a (deformação plástica)– Expansão volumétrica na superfície devida à transformação

martensítica produz compressão no centro do cilindro (Hardin e Beckermann, 2005)

5 – Resultados e Discussão

41/55

Beckermann, 2005)

• Modelos 1b, 2 e 3– Configuração oposta do campo de tensões quando comparados ao

modelo 1a,– Mais áreas com tensão compressivas (devido às formações de bainita

e ferrita)– Tensões positivas na superfície, menores que modelo 1a

• Área com tensão compressiva torna-se, eventualmente, sujeita à tensão trativa, dependendo da transformação de fase ocorre na material (Ebert, 1979)

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Proposta 2Temperaturas Amostradas durante a Têmpera

5 – Resultados e Discussão

Aquecimento devidoàs transformaçõesde fase

42/55

Resfriamento rápido (215 ml/seg) Resfriamento lento (150 ml/seg)

Efeito da liberação de calor durante transformações de fase

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Proposta 2Comparativo entre Temperaturas Amostradas e Calculadas

5 – Resultados e Discussão

43/55

Resfriamento rápido (215 ml/seg) Resfriamento lento (150 ml/seg)

•Variações semelhantes•Correta representação do fenômeno de condução de calor no material•Utilização do campo de temperaturas modelado para o cálculo das demais variáveis de interesse do problema

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Proposta 2Distorções e Alterações Dimensionais

5 – Resultados e Discussão

44/55

Resfriamento rápido (215 ml/seg) Resfriamento lento (150 ml/seg)

•Máxima distorção coincide nas 3 situações

•Efeitos da oxidação limitam conclusões (espessura da camada de óxido)

Fonte:Ramanathan e Foley (2001)

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Proposta 2Cálculo das Frações Volumétricas dos Microconstituintes

5 – Resultados e Discussão

Decomposição da austenita

Base

45/55

Metade da altura 1/10 da altura

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Ferr

ita

Perl

ita

Ba

init

a

Mar

ten

sita

Au

ste

nit

a

Re

tid

a

Base (L=4 mm) 0 0 0 100%

Experimento

-

Proposta 2Cálculo das Frações Volumétricas dos Microconstituintes

5 – Resultados e Discussão

46/55

Base (L=4 mm) 0 0 0 100%

Meio (L=50 mm) 5% 95-98 % - 0

Topo (L= 100 mm) 10-15% 85-90 % - 0Fe

rrit

a

Pe

rlit

a

Ba

init

a

Ma

rte

nsit

a

Au

ste

nit

a

Re

tid

a

Base (L=4 mm) 0,70% 0 5-8 % 85-90 %

Meio (L=50 mm) 2% 90-92 % 0 5%

Topo (L= 100 mm) 12-15 % 85-90 % 0-2 % 3-4 %

-

0,5-0,6 %

Simulação

-

6-7 %

-

0,5-0,7 %

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Análise Microestrutural5 – Resultados e Discussão

Ferrita + Perlita

Ferrita + Perlita

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Martensita

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Dureza Vickers

5 – Resultados e Discussão

48/55

Resfriamento rápido (215 ml/seg) Resfriamento lento (150 ml/seg)

Em ambas as comparações, a região em que há maior diferenças entre os valores de dureza calculados e os medidos coincide com a região de transição entre a formação de bainita e a formação de perlita + ferrita

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Dureza Vickers

5 – Resultados e Discussão

• Variação de dureza ao longo do raio em 6 seções transversais

• 3 posições da altura em relação à base

• Nota-se que na quase totalidade

49/55

• Nota-se que na quase totalidade dos pontos, há equivalência entre as curvas (consideradas as barras de incerteza das medições).

• Tomando-se as médias das durezas ao longo do raio, há nova equivalência entre os resultados,

• Equivalência em relação a Ramanathan e. Foley (2001).

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Tensão Residual

5 – Resultados e DiscussãoF

on

te: Ino

ue e Tan

aka (1975)

50/55

Tensões residuais ao longo do raio para a seção transversal equivalente à face inferior do corpo de prova (h=0 mm)

Tensões residuais ao longo do raio para a seção transversal equivalente à metade da altura do corpo de prova (h=50 mm)

Fo

nte: In

ou

e e Tanaka (1975)

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• Em relação à implementação e análise de elementos finitos da Proposta 1:– explica e reproduz fenômenos observados durante o processo de têmpera– resultados numéricos indicam que a formação de martensita está sempre

relacionada a tensões compressivas (Ebert, 1978)

• Incorporação de outras transformações de fase aos modelos– campos de tensão diferentes dos campos gerados pelas simulações que

6 – Conclusões

51/55

– campos de tensão diferentes dos campos gerados pelas simulações que consideram unicamente a transformação martensítica

• Os resultados dos modelos concordam, de forma qualitativa, com os trabalhos de Pacheco et al. (2001a), Camarão (1998) e Hardin e Beckermann (2005)– campos de tensões– tensões originadas por cada uma das diferentes mudanças de fase

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• Em relação à implementação da Proposta 2:

– A análise e o cálculo das expansões volumétricas e das tensões residuais geradas pelas transformações de fase mostraram-se eficientes, corrigindo a formulação do software de Elementos Finitos quando da consideração das transformações de fases nos aços.

6 – Conclusões

52/55

– Quando se considera o efeito das tensões residuais térmicas e de transformação de fase, ao final do processo de tratamento térmico, uma proveta Jominy fica sob tensões trativas no núcleo e compressivas na superfície.

– Resultados são semelhantes aos medidos em ensaio experimental, de forma que houve aderência significativa entre os resultados simulados e experimentais, diferentemente dos modelos da Proposta 1 e, inclusive, em relação a modelos da literatura limitados à transformações isotérmicas.

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– A previsão dos níveis de dureza do material teve boa aderência em relação aos valores medidos experimentalmente, o que mostra a eficiência no uso das relações de Maynier et al. (1978).

– A avaliação experimental das distorções geométricas não se mostrou equivalente a medições experimentais de outros pesquisadores (Ramanathan e Foley (2001)) nem mostrou equivalência em relação aos cálculos numéricos. Entretanto, houve, para todos esses casos, correlação dos valores de máxima

6 – Conclusões

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deformação da peça.

– O cálculo das frações volumétricas transformadas mostrou-se consistente e equivalente aos valores obtidos por microscopia quantitativa, dentro dos limites das incertezas de medição.

– Comparativamente, a Proposta 2, que aborda todas as relações relevantes do problema termo-mecânico-microestrutural, mostrou-se superior à Proposta 1, de abordagem simplificada. Isso evidencia a importância do acoplamento entre os diversos fenômenos presentes nos processos de tratamento térmico e a necessidade de uma abordagem que considere esses efeitos.

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• Avaliação da Aplicabilidade do Modelo no estudo da têmpera em outros materiais

• Ensaio Jominy com aquecimento em Forno de atmosfera controlada (redução do efeito de oxidação)

7 – Sugestões para Trabalhos Futuros

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controlada (redução do efeito de oxidação)

• Determinação experimental da quantidade de bainita transformada e de austenita retida – Difratometria– Uso de ferritoscópio

• Medição dos níveis reais de tensão residual após o ensaio Jominy

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FIM

55/55

FIM

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Slides Auxiliares

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Slides Auxiliares

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• 2 – Diagramas de Transformação

2 – Revisão Bibliográfica

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Curvas de transformação isotérmica Curvas de resfriamento contínuo

*Adaptado de Reed-Hill, 1982

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Efeito da temperatura na geração de tensões e deformações

2 – Revisão Bibliográfica

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Definição do coeficiente de expansão térmica

(Lei de Hooke)

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• Carregamentos externos, tensões internas ou deformações podem gerar calor devido à movimentação de discordâncias do material.

• Geralmente desprezível frente a outras fontes de geração de calor.• Risso et al. (2004)

– parcela de calor gerado por trabalho mecânico têmpera, (redução de temperatura em

Efeito das tensões e deformações na variação da temperatura

2 – Revisão Bibliográfica

59/55

– parcela de calor gerado por trabalho mecânico têmpera, (redução de temperatura em 500°C) induz a variação de temperatura inferior a 1°C.

• Huiping et al. (2007)– No caso de deformações inelásticas, a geração de calor pode atingir níveis altos– Nos processos de têmpera, geração de calor é pequena e variação de temperatura é da

ordem de 2 a 3% (calor gerado pela deformação é pequeno e tem pouca influência na variação de temperatura da peça temperada).

• Sjöström (1985) – calor gerado pelo trabalho mecânico na têmpera representa menos de 1% de toda a

geração de calor e da taxa de variação de temperatura, correspondendo a uma variação de aproximadamente 2 °C na temperatura.

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Efeito da Temperatura na alteração da microestrutura

2 – Revisão Bibliográfica

A imposição de mudanças de temperatura no material pode implicar em alterações das fases e microestrutura

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Adaptado de Teixeira (2002)

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2 – Revisão Bibliográfica

Com Calor LatenteSem Calor Latente

Efeito da microestrutura na variação de temperatura

Às mudanças de fase estão associadas reações químicas que absorvem ou liberam calor para ocorrerem

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Fonte: WOODARD et. Al, 1999

Tempo (seg) Transformação Calor Latente associado(J/m3)

austenita→ferrita 5,95 x 108

austenita→bainita 5,12 x 108

austenita→perlita 5,26 x 108

austenita→martensita 3,14 x 108

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• Influência de tensões sobre as alterações microestruturais – Ex: transformação perlítica é reduzido quando o material está sob tensões trativas e aumentado

quando sob tensões compressivas.

• Antunes e Antunes (2007)– durante a deformação plástica em temperaturas abaixo da ambiente, além do deslizamento de

discordâncias na austenita, pode ocorrer, simultaneamente, maclas de deformação e transformações

Efeito de tensões e deformações na alteração da microestrutura

2 – Revisão Bibliográfica

62/55

de fase do tipo austenita-martensita.

• A Plasticidade induzida por transformação de fase (do inglês “Transformation

Induced Plasticity” - TRIP) – É a deformação plástica anômala observada quando transformações metalúrgicas ocorrem sob uma

tensão externa muito menor que o limite de escoamento (PACHECO et al., 2003).

• Camarão (1998), em estudo de têmpera em cilindros de aço, não considera a plasticidade induzida por transformação.

• Bokota e Iskierka (1998), ainda que considerem as transformações austenita-martensita, austenita-perlita e austenita-bainita, também não consideram a plasticidade induzida por transformação.

• Este trabalho não irá tratar sobre os fenômenos de plasticidade induzida por transformação

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• Modelamento de Curvas de Transformação� Risso et al. 2004

Propriedades são função:� Temperatura� Composição

2 – Revisão BibliográficaPropriedades físicas em função da temperatura e da fase microestrutural

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� Composiçãomicroestrutural

� Aproximação de curvas TTT � Mapa de microestruturas� Regra da misturas� Propriedades em função da

temperatura e do tempo

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• Modelamento de Curvas de Transformação� Trzaska e Dobrzanski, 2004

� Redes neurais� Tempos e temperaturas das transformações nos aços

2 – Revisão Bibliográfica

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Lei das misturas

Fórmulas desenvolvidas empiricamente por Maynier et al. (1978)

Estimativa de Dureza Vickers

2 – Revisão Bibliográfica

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