MNPEF: PRODUTO EDUCACIONAL MANUAL EXPLICATIVO FÍSICA MÁGICA: UMA MANEIRA DIVERTIDA DE APRESENTAR A FÍSICA PARA ALUNOS DA ALFABETIZAÇÃO Respeitáveis Professores!! A seguir lhe apresentaremos o nosso Produto Educacional, contendo: fundamentação teórica, objetivos a serem alcançados, os materiais e métodos utilizados, além de uma cartilha que servirá de manual trazendo o passo a passo e as discussões acerca das oficinas descritas neste trabalho de pesquisa. Nessa aventura vamos nos divertir e aprender Física. SIGAM-ME!!!
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MNPEF: PRODUTO EDUCACIONAL - fisica.org.br · Aliás, este trabalho de pesquisa teve a oportunidade e o privilégio de ... com um olho fechado e o outro aberto, a criança deveria
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MNPEF: PRODUTO EDUCACIONAL MANUAL EXPLICATIVO FÍSICA MÁGICA: UMA MANEIRA DIVERTIDA DE APRESENTAR A FÍSICA PARA ALUNOS DA ALFABETIZAÇÃO
Respeitáveis Professores!!
A seguir lhe apresentaremos o nosso Produto Educacional, contendo: fundamentação teórica, objetivos a serem alcançados, os materiais e métodos utilizados, além de uma cartilha que servirá de manual trazendo o passo a passo e as discussões acerca das oficinas descritas neste trabalho de pesquisa. Nessa aventura vamos nos divertir e aprender Física.
SIGAM-ME!!!
SUMÁRIO DO PRODUTO EDUCACIONAL
Capítulo 1 BREVE RELATO
.........……………………………..………………………54
Capítulo 2 AS OFICINAS
.......……..……………………………………………………55
2.1. Oficina 1- Como um avião tão pesado pode voar ..............................................56 2.1.1. Fundamentação teórica ...................................................................................56 2.1.2. Objetivo ....................................................................................................56 2.1.3. Materiais e Métodos .................................................................................56 2.2. Oficina 2- Como a nossa visão pode nos surpreender ......................................58 2.2.1. Fundamentação teórica ..................................................................................58 2.2.2. Objetivo ....................................................................................................59 2.2.3. Materiais e Métodos .................................................................................59 2.3. Oficina 3- Grudando um canudo na parede sem cola .......................................62 2.3.1. Fundamentação teórica....................................................................................62 2.3.2. Objetivo ....................................................................................................63 2.3.3. Materiais e Métodos .................................................................................63 2.4. Oficina 4- A sugando um líquido usando dois canudos de plástico....................65 2.4.1. Fundamentação teórica.............................................................................65 2.4.2. Objetivo.....................................................................................................66 2.4.3. Materiais e Métodos..................................................................................66
Capítulo 3 CARTILHA………………………
……………........………………………..67
Referências
Bibligráficas…………………………………………........………………….79
PRODUTO EDUCACIONAL: BREVE RELATO
Após a realização das oficinas de Física em sala de aula, junto a alunos
e professores dos anos iniciais do ensino fundamental, foi elaborado para este
trabalho de pesquisa aplicada, um produto educacional que tem por finalidade
orientar e estimular a realização dessas mesmas atividades por profissionais
do Ensino Fundamental I.
O produto é um manual instrutivo e informativo, apresentando a
sugestão de algumas demonstrações simples de conteúdos de Física, aos
quais denominamos de Mágicas da Física com a intenção de atiçar as
crianças, atraindo suas atenções. Além de tornar esse assunto, tão distante de
professores e alunos, nesta fase da educação, um assunto potencialmente
significativo.
Nesse material também são abordados de forma lúdica, os conteúdos de
Física envolvidos nas oficinas e também são informadas algumas referências
bibliográficas que poderão ser consultadas numa possível preparação e
embasamento para realização das mesmas.
Portanto, acreditamos e sugerimos aos professores de alunos da
alfabetização a utilização dessa nova alternativa didática, como uma
ferramenta recreativa e instrutiva e também como um grande desafio, que
poderá ser capaz de atrair e encantar esses pequenos, tão fascinados por
coisas diferentes e inusitadas. É, também, uma excelente oportunidade para se
quebrarem paradigmas e se dar conta de que é possível apresentar e falar de
Ciências com crianças em fase de alfabetização.
Aliás, este trabalho de pesquisa teve a oportunidade e o privilégio de
quebrar esse paradigma. Guiado pela premissa de Jerome Bruner e
respeitando os estágios de desenvolvimento cognitivos de J. Piaget,
constatamos que: “É possível ensinar qualquer assunto, de uma maneira
intelectualmente honesta, a qualquer criança em qualquer estágio de
desenvolvimento".(BRUNER, 1963).
Outro detalhe importante deste trabalho é que todas as oficinas podem
ser executadas com material de baixo custo, sendo perfeitamente possível
executá-las. Além disso, por serem simples de executar e divertidas, elas
envolvem todos os alunos da classe, o que as tornam ainda mais atrativas e
inclusivas.
A seguir, apresentamos todas essas oficinas na forma de uma cartilha
explicativa onde serão abordados os passos e os materiais necessários para
as suas realizações e discutiremos um pouco da Física abordada nas mesmas.
Esperamos que você, Professor, aproveite bastante esse material com seus
pequeninos alunos.
2. AS OFICINAS
2.1. OFICINA 1- COMO UM AVIÃO TÃO PESADO PODE VOAR
2.1.1. Fundamentação teórica
Desde os tempos mais remotos, o homem sempre admirou o voo suave
dos pássaros, uma habilidade natural que sempre causou inveja aos humanos.
Ao passar dos tempos, alguns aventureiros tentaram, de alguma forma, imitar
os seres de asas, mas não obtiveram sucesso. Leonardo da Vinci foi uma
figura que pesquisou a anatomia dos pássaros e obteve informações do
comportamento das asas em relação ao ar. Alguns séculos depois tivemos a
colaboração de Alberto Santos Dumont, que conseguiu voar com seu 14-
BIS, aeronave biplano, por alguns metros, o que impulsionou o
desenvolvimento da aviação. Com o efeito das guerras, a indústria aérea
teve um grande impulso, promovendo estudos e pesquisas para o
exatamente sobre a retina e, nessas condições, enxergamos nitidamente o
objeto. Embora a imagem formada na retina seja invertida, a mensagem levada
ao cérebro passa por determinados processos, fazendo com que enxerguemos
o objeto em sua posição correta. A acomodação das imagens formadas na
nossa retina e enviadas pelos nervos ópticos para o nosso cérebro é
responsável por uma série de sensações e ilusões de Óptica, entre elas, como
percebemos as três dimensões no espaço. (RAMALHO et al, 2007).
Para Alvarenga e Máximo (2000), sem que percebamos, cada um de
nossos olhos formam em nossas retinas, imagens ligeiramente diferentes do
mundo que nos rodeia. O cérebro superpõe a imagem formada pelo olho
esquerdo à formada pelo olho direito e combinam as duas imagens para nos
dar a sensação tridimensional. Com um olho apenas, você só percebe duas
dimensões, ou seja, apenas a largura e a altura de um objeto, como se ele
fosse achatado. Com os dois olhos, você consegue perceber a profundidade.
Em outras palavras, com os dois olhos, você consegue perceber onde o objeto
se encontra, além de sua distância e suas dimensões. Chama-se a esse
fenômeno de “visão binocular”.
Outra curiosidade da óptica, muito antiga, que abordamos nas nossas
oficinas, é conhecida como taumatrópico e foi Inventado por Willian Fitton em
1825. O aparelho era um disco de papelão onde em um lado havia o desenho
de uma gaiola e no outro, o de um passarinho. Ao fazê-lo rodar sobre um fio
esticado, as duas imagens fundiam-se dando a impressão de que o pássaro
estava dentro da gaiola, como se pode ver na representação da Figura 4.
Figura 4 (adaptada). Modelo de taumatrópico. Disponível em:http://4.bp.blogspot.com/-9R7_bHONtR4/Tds3q5Ars3I/AAAAAAAAILQ/wYkV665LFlI/s1600/APRESE~1.JPG
A construção de brinquedos pode ser de grande utilidade para chamar a
atenção das crianças acerca de um fenômeno, nesse caso, físico. Vygotsky
(1984), apud Cerqueira (2004, p. 25), define a brincadeira como criadora de
uma “zona de desenvolvimento proximal”, que seria o caminho que a criança
percorre para desenvolver funções que estão em processo de amadurecimento
e serão consolidadas em um nível de desenvolvimento real. A partir do
brinquedo, a criança sempre se comporta além do seu comportamento
habitual, ou seja, além do seu comportamento diário. No brinquedo, é como se
ela fosse maior do que é na realidade. (VYGOTSKY, 1984).
2.2.2. OBJETIVO
O objetivo dessa oficina sobre Óptica da visão é despertar a atenção
das crianças e instigá-las sobre o papel da ciência por trás do funcionamento
do olho humano, bem como sobre a importância de termos dois olhos.
2.2.3. Materiais e Métodos
Para a realização dessa mágica, você deve utilizar os seguintes
materiais: cola branca, tesoura sem ponta, barbante, papelão e desenhos em
papel ofício de um pássaro e de uma gaiola vazia, como mostra a Figura 8.
Esse desenho também pode ser confeccionado pelo aluno, usando papel ofício
e lápis de cor.
Figura 5: Materias utilizados na oficina sobre persistência retininiana
(Fonte: Acervo do autor)
Essa oficina pode ser dividada em três partes:
1) com um olho fechado e o outro aberto, a criança deveria apontar o
dedo indicador para um ponto da sala e, em seguida, abrir o olho fechado e
fechar o que estava aberto. Ao fazer isso, rapidamente, ela irá perceber um
deslocamento lateral do seu dedo indicador, dando a impressão que o objeto
apontado mudou de lugar. Veja a figura 6.
Figura 6: Crianças apontando um alvo com dedo indicador e um olho fechado.
2) com um olho fechado, a criança deverá acertar, de cima para baixo, e
bem rapidamente, o dedo indicador de um colega com o seu dedo indicado.
Veja a figura 7.
Figura 7: Crianças com um olho fechado tentando acertar o dedo indicador da outra
3) Com os materiais indicados para essa oficina você deve construir com
as crianças um brinquedo óptico como o da figura 8, utiizando papelão
recortado na forma de um disco, barbante e ofício com desenho de um pássaro
de um lado e gaiola do outro. Para a realização da oficina adote a estratégia de
solicitar aos alunos que com os barbantes enrrolados gire rapidamente o disco
de papel para colocar o pássaro dentro de uma gaiola.
Figura 8: Construindo o brinquedo Óptico.
Com um olho apenas, torna-se mais difícil avaliar as distâncias de
objetos próximos. O que acontece é que mesmo sem que percebermos, cada
um dos nossos olhos é responsável pela formação de imagens na nossa retina.
O cérebro combina essas informações para nos dar uma sensação
tridimenssional. Com apenas um dos olhos perdemos um pouco dessa
sensação e causamos no nosso cérebro certa confusão que é aumentada
quando inveremos rapidamente o olho que será responsável pea formação das
imagens.
O princípio físico que explica o fenômeno do “pássaro na gaiola” é
basicamente o mesmo dos desenhos animados, chamado de persistência
retiniana. Imagens projetadas a uma velocidade superior a 16 quadros por
segundo associam-se na retina sem interrupção. Assim, ao fazer o disco girar
sobre um barbante esticado, as duas imagens fundiam-se, dando a impressão
de que o pássaro estava dentro da gaiola.
2.3. OFICINA 3- GRUDANDO UM CANUDO NA PAREDE SEM COLA
2.3.1. Fundamentação teórica
De acordo com Halliday e Hesnick (2009), em períodos de baixa
umidade do ar, é possível produzir uma fagulha simplesmente caminhando em
certos tipos de tapetes e, depois, aproximando a mão de uma maçaneta,
torneira ou mesmo um amigo. Também podem surgir centelhas quando você
despe um suéter ou remove as roupas de uma secadora. Esses exemplos
revelam que existem cargas elétricas em nosso corpo, nos suéteres, nos
tapetes, nas maçanetas e nas torneiras. Na verdade, todos os corpos contem
muitas cargas elétricas. A carga elétrica é uma prioridade das partículas
fundamentais de que é feita a matéria; em outras palavras, é uma propriedade
associada à própria existência dessas partículas.
Ainda segundo Halliday e Hesnick (2009) os objetos eletricamente
carregados interagem exercendo forças uns sobre os outros. Para mostrar que
isso é verdade, podemos carregar um bastão de vidro, friccionando uma das
extremidades com um pedaço de seda. Nos pontos de contato, entre o bastão
e a seda, pequenas quantidades de cargas são transferidas de um material
para outro, quebrando a neutralidade elétrica de ambos, ou seja, deixando-os
eletrizados.
A mesma coisa acontece quando pegamos um canudo de plástico e um
pedaço de papel higiênico e esfregamos um contra outro por algumas vezes,
os dois materiais também ficam eletrizados. Quando o canudo é encostado na
parede ele fica grudado significando que as cargas do canudo interagiram com
as cargas elétricas existentes na parede, por isso ele se mantém grudado pela
ação das cargas elétricas e de suas interações.
2.3.2. OBJETIVO
O objetivo dessa oficina sobre processos de eletrização é desenvolver
nas crianças o interesse e alguma curiosidade acerca dos fenômenos elétricos,
uma vez que as manifestações desses fenômenos podem ser notadas
constantemente na natureza.
2.3.3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização dessa “mágica” você deve utilizar elementos bem
simples: papel higiênico, com uma das faces áspera e canudos de plástico.
Na execução dessa oficina sobre eletrização dos corpos, primeiramente,
é importante conversar com as crianças sobre como os corpos são constituidos
de partículas e que elas podem interagir entre si. Depois, deve ser entregues a
eles, canudos de plástico e um pedaço de papel higiênico.
Mostre e converse com eles para que segurem o canudo envolva-o com
o pedaço de papel higiênico e pressione firmemente o papel contra o canudo.
Esfregue o canudo de refresco com papel higiênico (não esfregue muito forte
para não deformar o canudo, nem muito fraco para que não haja um bom
contato entre os corpos). Puxe rapidamente o canudo por várias vezes até
aquecer um pouquinho e depois disso grude-o na parede. As figuras 9 e 10
ilustram este procedimento.
Figura 9: Eletrizando um canudo de plástico com papel
higiênico.
Figura 10: Criança grudando o canudo na parede sem cola.
O que ocorre nesse experimento é que o atrito entre o canudo e o papel
provoca uma troca de cargas elétricas entre eles, fazendo com que ambos se
eletrizem. Ao encostar o canudo na parede, que também possui cargas
positivas e negativas, cargas iguais são repelidas e cargas opostas são
atraídas. Desse modo, o canudo gruda na parede, e isso acoontece porque os
opostos se atraem eletricamente.
2.4. OFICINA 4 – SUGANDO UM LÍQUIDO USANDO DOIS CANUDOS
DE PLÁSTICO
2.4.1. Fundamentação teórica
Segundo Hewitt (2015), a camada atmosférica, que nos envolve, é
constituida de gases e essa camada gasosa possui massa e, portanto, exerce
sobre nós um peso. A Pressão Atmosférica é resultado dessa força peso sobre
os nossos ombros. Diante disso, em grandes altitudes, onde o ar é mais
rarefeito, essa pressão é menor. Por outro lado, onde não há atmosfera como
na Lua, essa pressão é nula. Assim como a pressão da água é causada por
seu próprio peso, a pressão atmosférica também é causada pelo peso do
próprio ar.
Entretanto, estamos tão acostumados ao ar totalmente invisível que não
o sentimos e, às vezes, esquecemos que ele também tem peso. É muito
provável que um peixe “se esqueça” do peso da água, de maneira análoga.
Como exemplo, temos que ao nível do mar, 1m3 de ar possui uma massa de
1,25 kg. A razão de não sentirmos esse peso que aperta nossos corpos é que
a pressão dentro deles equilibra a pressão produzida pelo ar que nos rodeia,
entaõ, não sentimos nenhuma força sobre nossas cabeças. (HEWITT, 2015)
A pressão atmosférica não é uniforme, além das variações devido à
altitude, a pressão atmosférica também varia de uma localidade para outra, e
de dia para dia. Isso produz o movimento de frentes frias e de tempestades
que, constituem nosso clima. Quando um sistema de baixa pressão se
aproxima, você deve esperar por uma temperatura mais fria e céu azul. A
medição das variações na pressão atmosférica é importante para os
meteorologistas fazerem previsões do tempo.
Portanto, mesmo sem ver o ar é possível sentir nitidamente os efeitos da
pressão que ele exerce sobre nós. Por exemplo, quando viajamos de carro e
subimos uma grande serra, sentimos uma alteração da pressão atmosférica no
nosso ouvido. Isso também acontece em outras situações semelhantes.
2.4.2. OBJETIVO
O objetivo dessa oficina é destacar os efeitos da Pressão Atmosférica, e
fazer com que as crianças despertem sua atenção para esse fenômeno.
2.4.3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para realização dessa oficina, podem ser utilizados materiais bem
simples, de fácil acesso e baixo custo, são eles: canudos de plástico, copos
descartáveis e suco em caixa, ou qualquer outro líquido, entregue a cada aluno
dois canudos e um copo de plástico com suco e solicite que as crianças
suguem com um canudo o suco da maneira normal com um canudo na boca e
no suco.
A seguir peça para que tentem sugar o líquido, colocando os dois
canudos na boca, mas apenas um dentro do copo com o suco. Após as
tentativas das crianças, você poderá iniciar uma breve discussão acerca dos
efeitos da pressão atmosférica, provocando uma reflexão acerca da força que o
ar exerce sobre os objetos.
Na realização dessa oficina, bem como de todas as outras, é importante
sempre chamar a atenção das crianças para os fenômenos da natureza,
fazendo com que elas pensem sobre eles e percebam o quão eles são
presentes em suas vidas. Além disso, é sempre importante que as oficinas
sejam divertidas e descontraídas para que as crianças guardem o momento de
contato com a ciência que tiveram como algo
agradável.
Apresentar assuntos relativos às ciências para as crianças é um desafio
que vale muito a pena, porque a ciência, em especial a física, é algo muito
presente em nossas vidas e no mundo, e a crianças muito aproveitarão sendo
apresentadas aos assuntos da ciência desde muito cedo.
Queridas professoras! Aproveitem o nosso manual ilustrativo e
informativo que acompanha as nossas oficinas e faça o
diferencial na sua sala de aula. Atentem para esse último
parágrafo.
MNPEF: PRODUTO EDUCACIONAL:
OFICINAS DE FÍSICA- MANUAL
EXPLICATIVO
OLÁ, CRIANÇAS!
VAMOS COMEÇAR UM
PROJETO MUITO LEGAL.
VAMOS NOS DIVERTIR E
APRENDER UM POUCO
SOBRE OS MISTÉRIOS DA
CIÊNCIA.
ACOMPANHE-ME NESSA
AVENTURA MÁGICA!
COMO PODE UM AVIÃO TÃO
PESADO VOAR
VAMOS COMEÇAR NOSSA
AVENTURA, E AGORA VOCÊ
PODERÁ ENTENDER E VER
REVELADOS OS ENIGMAS QUE VOU
TIRAR DA MINHA CAERTOLA
MÁGICA E REVELAR PARA VOCÊS!
GRUDANDO UM
CANUDO NA PAREDE
SEM COLA
COMO A NOSSA
VISÃO PODE NOS
ENGANAR
COMO PODE UM
AVIÃO TÃO
PESADO VOAR?
PESADO VOAR
POR QUE É TÃO DIFÍCL
TOMAR SUCO COM DOIS
CANUDOS, SENDO UM
DELES COLOCADO FORA
DO COPO
TESOURA SEM FOLHA DE PAPEL LÁPIS DE COR
PONTA
AGORA, MUITA ATENÇÃO!
VAMOS APRENDER SOBRE A
NUVEM AZUL QUE SAIU DA
CARTOLA!
PARA ENTENDER COMO UM
AVIÃO TÃO PESADO PODE
VOAR, VAMOS PRECISAR
,PARA ESSA OFICINA, DOS
MATERIAIS LISTADOS NA
FIGURA ABAIXO.
USANDO LÁPIS DE COR,
FAÇA O DESENHO DE UM
AVIÃOZINHO COMPRIDO
EM UMA FOLHA, DE PAPEL.
PINTE-O BEM BONITO E
RECORTE-O COM UMA
TESOURA SEM PONTA ASSIM!
C
AGORA, FAÇA COMO AS
CRIANÇAS ESTÃO
FAZENDO: SOPRE BEM
FORTE SOBRE O
AVIÃOZINHO DE PAPEL E
IRÁ OBSERVAR QUE ELE
LAVANTARÁ VOO.
NÃO É INCRIVEL!
A SEGUIR, VOU LHE MOSTRAR
MAIS UMA EXEMPLO DO
MESMO PRINCÍPIO. PARA ISSO,
VAMOS PRECISAR DE BEXIGAS
DE GÁS, COMO ESSAS QUE
ESTÃO AÍ ABAIXO.
ISSO ACONTECE PORQUE QUANTO MAIS RÁPIDO FOR A VELOCIDADE DO
AR, MENOR SERÁ A PRESSÃO E A FORÇA NAQUELA REGIÃO. PORTANTO,
O AR SOBRE O AVIÃOZINHO É MAIS VELOZ, CONSEQUENTEMENTE, A
FORÇA DE BAIXO PARA CIMA É MAIOR QUE A DE CIMA PARA BAIXO E,
POR ISSO, ELE SOBE. ALGO SEMELHANTE ACONTECE QUANDO
SOPRAMOS ENTRE OS BALÕES: A VELOCIDADE DO AR ENTRE ELES
AUMENTA E, COM ISSO, A FORÇA DE DENTRO PARA FORA É MENOR QUE
A FORÇA DE FORA PARA DENTRO, FAZENDO COM QUE ELES SE JUNTEM
AO INVÉS DE SE SEPARAREM.
AGORA, FAÇA NOVAMENTE COMO
AS CRIANÇAS ESTÃO FAZENDO:
TENTE SEPARAR OS BALÕES,
SOPRANDO BEM FORTE ENTRE ELES.
VOCÊ VERÁ QUE QUANTO MAIS
FORTE SOPRA, MAIS ELES SE
JUNTAM. NÃO É INCRIVEL?
VAMOS MATAR A NOSSA
CURIOSIDADE E APRENDER UM
POUCO SOBRE A EXPLICAÇÃO
FÍSICA PARA ESSE FENÔMENO!
F
FI
F
VIRAM COMO FOI LEGAL A NOSSO
PRIMEIRA MÁGICA!! AGORA ,É A VEZ
DE ENTENDER UM POUCO SOBRE A
CIÊNCIA POR TRÁS DA NOSSA VISÃO.
VAMOS DISCUTIR A NUVEM VERDE
DA NOSSA CARTOLA MÁGICA!
NESSA OFICINA, ABORDAREMOS TRÉS
MÁGICAS INTERESSANTES SOBRE O
OLHO HUMANO.
A NOSSA VISÃO É MUITO
IMPORTANTE; POR ISSO, DEVEMOS
TER MUITO CUIDADO COM OS NOSSOS
OLHOS.
FIQUE DE OLHO BEM ABERTO!
NOSSA VISÃO PODE NOS
PREGAR PEÇAS!
VAMOS LÁ. FECHE UM DOS OLHOS E
APONTE COM UM DEDO UM OBJETO
SITUADO DO OUTRO LADO DA SALA
ONDE VOCÊ ESTÁ. SEM MEXER COM
A MÃO, FECHE O OLHO ABERTO E
ABRA, RAPIDAMENTE, AQUELE QUE
ESTAVA FECHADO.
. E AÍ ? O QUE
OBSERVOU ?
PARECE QUE SEU DEDO
SOFREU UMA BRUSCA
MUDANÇA DE DIREÇÃO E NÃO
ESTARÁ MAIS APONTANDO O
OBJETO.
ISSO ACONTECE PORQUE, COM UM OLHO APENAS, TORNA-SE MAIS
DIFÍCIL AVALIAR AS DISTÂNCIAS DE OBJETOS PRÓXIMOS. ESSA
DIFICULDADE É MENOS ACENTUADA PARA OBJETOS DISTANTES.
O QUE ACONTECE É QUE MESMO SEM QUE PERCEBERMOS, CADA UM
DOS NOSSOS OLHOS É RESPONSÁVEL PELA FORMAÇÃO DE IMAGENS
NA NOSSA RETINA. O CÉREBRO COMBINA ESSAS INFORMAÇÕES PARA
NOS DAR UMA SENSAÇÃO TRIDIMENSSIONAL. COM APENAS UM DOS
OLHOS PERDEMOS UM POUCO DESSA SENSAÇÃO E CAUSAMOS NO
NOSSO CÉREBRO UMA CERTA CONFUSÃO QUE É AUMENTADA
QUANDO INVEREMOS RAPIDAMENTE O OLHO QUE SERÁ
RESPONSÁVEL PEA FORMAÇÃO DAS IMAGENS.
VIRAM QUE LEGAL!!
TENTE, MANTENDO UM DOS
OLHOS FECHADO, ACERTAR O
DEDO INDICADOR DE UM
COLEGA, COLOCADO NA
VERTICAL, USANDO TAMBÉM SEU
DEDO INDICADOR, TRAZENDO-O,
DO ALTO PARA BAIXO, NA
VERTICAL. TENTE VÁRIAS VEZES..
AGORA, VOU LHE
MOSTRAR OUTRA
MÁGICA BEM LEGAL!
VOCÊ ERROU A POSIÇÃO
DO DEDO DO COLEGA.
NÃO FOI?
VEJAM COMO AS CRIANÇAS DA
FIGURA AO LADO SE DIVERTEM
TENTANDO ACERTAR O DEDO
DAS COLEGAS.
VAMOS MATAR A NOSSA
CURIOSIDADE E APRENDER UM
POUCO SOBRE A EXPLICAÇÃO
FÍSICA PARA ESSE FENÔMENO!
VOU LHE APRESENTAR MAIS UMA
MÁGICA BEM LEGAL SOBRE A
NOSSA VISÃO
UTILIZANDO OS MATERIAIS DA
FIGURA ABAIXO (TESOURA, PAPEL,
COLA, BARBANTE, LÁPIS DE COR,
PAPELÃO) VAMOS DESENHAR,
RECORTAR E COLAR UM DESENHO
IGUAL AO DA FIGURA DA DIREITA
(UM PÁSSARO E UMA GAIOLA DO
OUTRO LADO).
AO GIRAR O BARBANTE,
VOCÊ VERÁ O PÁSSARO
DENTRO DA GAIOLA, COMO
NA FIGURA ABAIXO.
NÃO É INCRÍVEL?
AGORA, QUERO QUE FAÇA O
SRGUINTE: DÊ VÁRIAS
VOLTAS NO CARTÃO,
TORCENDO OS BARBANTES.
POR FIM, SOLTE O CARTÃO,
DE MODO QUE ELE GIRE
RAPIDAMENTE
VAMOS DESVENDAR ESSE SEGREDO.
O PRINCÍPIO FÍSICO QUE EXPLICA ESSE FENÔMENO É
BASICAMENTE O MESMO DOS DESENHOS ANIMADOS, CHAMADO DE
PERSISTÊNCIA RETINIANA. DESSE MODO, IMAGENS PROJETADAS A UMA
VELOCIDADE SUPERIOR A 16 QUADROS POR SEGUNDO, ASSOCIAM-SE NA
RETINA SEM INTERRUPÇÃO. DIANTE DISSO, AO FAZER O DISCO GIRAR
SOBRE UM BARBANTE ESTICADO, AS DUAS IMAGENS FUNDIAM-SE,
DANDO A IMPRESSÃO DE QUE O PÁSSARO ESTAVA DENTRO DA GAIOLA.
NÃO É INCRÍVEL ??!!
AGORA, DE OLHO BEM ABERTO
VAMOS COMPREENDER POR QUE
ISSO ACONTECE, POR QUE VOCÊ VÊ
O PÁSSARO DENTRO DA GAIOLA.
OI, AMIGUINHOS! MAIS UMA NUVEM
SAINDO DA CARTOLA MÁGICA. AGORA,
É A VEZ DE FALAR DA NUVEM LILÁS!
ESSA OFICINA É MUITO LEGAL.
VAMOS GRUDAR UM CANUDO NA
PAREDE SEM USAR COLA. VEJA O
QUE A INTERAÇÃO ELÉTRICA É
CAPAZ DE FAZER.
PARA ISSO, VAMOS PRECISAR
DOS MATERIAIS DA FIGURA
ABAIXO (CANUDOS E PAPEL)
VAMOS LÁ, AMIGUINHOS!
OUTRA MÁGICA, MUITO
LEGAL PARA VOCÊS!! SEGURE O CANUDO. ENVOLVA-O COM UM
PEDAÇO DE PAPEL HIGIÊNICO E
PRESSIONE FIRMEMENTE O PAPEL
CONTRA O CANUDO. ESFREGUE O
CANUDO DE REFRESCO COM PAPEL
HIGIÊNICO (NÃO ESFREGUE MUITO FORTE
PARA NÃO DEFORMAR O CANUDO, NEM
MUITO FRACO PARA QUE NÃO HAJA UM
BOM CONTATO ENTRE OS CORPOS). PUXE,
RAPIDAMENTE, O CANUDO POR VÁRIAS
VEZES ATÉ AQUECER UM POUQUINHO.
COLOQUE O CANUDO CONTRA
UMA PAREDE, E...E.. INCRÍVEL
ELE GRUDA COMO SE TIVESSE
COLA. VEJAM COMO AS CRIANÇAS
DAS FOTOS SE DIVERTEM,
REALIZANDO ESSA MÁGICA.
TUDO NA NATUREZA É FORMADO DE
PARTÍCULAS CHEIAS DE CARGAS ELÉTRICAS
QUE INTERAGEM COM AS OUTRAS.
FISICAMENTE AS CARGAS GERADAS PELO
ATRITO DO PAPEL NO CANUDO IRÃO INTERAGIR
COM OUTRAS EXISTENTES NA PAREDE,
FAZENDO COM QUE O CANUDO GRUDE NA
PAREDE MESMO SEM COLA. SE AS CARGAS NO
CANUDO FOREM EM NÚMERO SUFICIENTE, VÃO
GERAR UMA FORÇA CAPAZ DE MANTER O
CANUDO GRUDADO NA PAREDE. SE NÃO FOREM,
O CANUDO PODE CAIR.
.
AGORA, VOCÊ FICARÁ DE
CABELO EM PÉ, AO SABER
COMO ISSO ACONTECE.
ATENÇÃO!......
VOU LHE REVELAR.
AO SUGAR NA EXTREMIDADE DE UM CANUDO,
COMO NA FIGURA ABAIXO, VOCÊ PROVOCA UMA
REDUÇÃO NA PRESSÃO DO AR EM SEU INTERIOR. A
PRESSÃO ATMOSFÉRICA, ATUANDO NA
SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO, FAZ COM QUE ELE SUBA NO
CANUDINHO. QUANDO USAMOS DOIS CANUDOS,
COLOCANDO OS DOIS NA BOCA, PORÉM UM NO COPO,
OUTRO FORA DO COPO, AO SUGAR COLOCAMOS AR
ATRAVÉS DELE DENTRO DA BOCA, O QUE ANULA O
EFEITO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA, DIFICULTANDO
DESSA FORMA, A SUBIDA DO LÍQUIDO.
VIU QUE INTERESSANTE?
QUE PENINHA! AGORA VAMOS
REVELAR OS MISTÉRIOS DA ÚLTIMA
NUVEM DA NOSSA CARTOLA MÁGICA.
VAMOS FALAR DA NUVEM ESCURA!
PARA ESSA OFICINA,
VAMOS PRECISAR DE
CANUDOS, SUCO E
COPOS DESCARTAVÉIS
(VEJA NA FIGURA
ABAIXO)
PARA ENTENDER OS EFEITOS DA
PRESSÃO ATMOSFÉRICA, QUERO
DESAFIÁ-LO A SUGAR UM
LÍQUIDO DE UM COPO, USANDO
DOIS CANUDOS, SENDO QUE DEVE
COLOCAR OS DOIS NA BOCA E
APENAS, UM DENTRO DO COPO.
AGORA TENTE SUGAR O LÍQUIDO.
VOU LHE REVELAR OS
SEGREDOS DA PRESSÃO
ATMOSFÉRICA. QUE
DIFICULTOU A SUBIDA DO
SUCO PARA SUA BOCA.
FIQUE LIGADO!
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Beatriz, MÁXIMO, Antonio. Curso de Física Volume 2.
São Paulo, Ed. Scipione, 2011.
GASPAR, Alberto. Física: Eletromagnetismo e Física Moderna. Vol. 3.
Editora Ática, São Paulo, 2001
GREF, EDUSP Física 3 eletromagnetismo
Halliday, David, Resnick, Robert e Walker, Jearl, Fundamentos de Física
Volume 3 Eletromagnetismo, Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2013.
HEWITT, P. G.; Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2011 Arrepiado Disponível em: https://acendeounao.wordpress.com. Acesso em 30 de Março de 2017
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