PÁG.14 VEÍCULOS Toyota Prius Conheça os detalhes do híbrido da Toyota Especialista da Fecomércio MG fala sobre crise no comércio de BH ENTREVISTA PÁG.3 HORA DE COMPRAR O IMÓVEL Confira dicas para aproveitar a atual crise econômica e se planejar para comprar um imóvel CONSTRUÇÃO E CASA PÁG.13 Passatempo NOVIDADE! PÁG.8 /jornalminuto60 | E-mail: [email protected] | Tiragem: 20.000 | Edição: Julho/Agosto - 002 | Distribuição Gratuita PÁG.10 e 11 Veja as fotos da primeira etapa do Festival Bairro em Bairro na regional Pampulha GASTRONOMIA NICHOS DE MODA Produtos personalizados conquistam público mineiro e já geram demanda para empresas e profissionais da área PÁG.4 ECONOMIA Especial Turismo PÁG.12 Pegue a estrada para curtir o inverno Créditos: Divulgação Crédito: Ana Carolina Pacheco Crédito: Leonid Streliaev Créditos: Divulgação Assessoria de Imprensa
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PÁG.14
VEÍCULOS
Toyota PriusConheça os detalhes do híbrido da Toyota
Especialista da Fecomércio MG fala sobre crise no comércio de BH
ENTREVISTA
PÁG.3
HORA DE COMPRAR O IMÓVELConfira dicas para aproveitar a atual crise econômica e se planejar para comprar um imóvel
Veja as fotos da primeira etapa do Festival Bairro em Bairro na regional Pampulha
GASTRONOMIA
NICHOS DE MODAProdutos personalizados conquistam público mineiro e já geram demanda para empresas e profissionais da área PÁG.4
ECONOMIA
Especial TurismoPÁG.12Pegue a estrada para curtir o inverno
Créditos: Divulgação Crédito: Ana Carolina Pacheco
Crédito: Leonid Streliaev
Créditos: Divulgação Assessoria de Imprensa
MOMENTO DE POUPAR MAISE GASTAR APENAS O NECESSÁRIO
EDITORIAL
Lucas Radd - Planejador Financeiro Pessoal na empresa WG Finanças, CFP® (planejador financeiro certificado), gestor de carteiras CGA pela ANBIMA e consultor de ativos pela CV. Graduado em Ciências Econômicas pela Univer-sidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-graduado em Gestão de Finanças pela Fundação Dom Cabral (FDC)
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EXPEDIENTEDiretora de RedaçãoDariane Araújo Reg. Prof. 14.745/[email protected]
• Os artigos assinados e anúncios não refletem necessariamente a opinião do Jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.
O país vive um dos piores momentos econômicos dos últimos 12 anos. O mer-cado financeiro aponta para perspectivas nada positivas em relação à inflação e ao nível da atividade da economia brasileira para este ano de 2015. A estimativa de in-flação teve seis aumentos consecutivos, passando de 8,31% para 8,37%, de acor-do com medição feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O Produto Interno Bruto (PIB) também teve revisão, porém para baixo, passando de um recuo de 1,2%, para uma queda de 1,24%.
Após registrar a primeira melhora do ano em abril, o índice que mede a confian-ça do consumidor voltou a cair. De abril para maio, a baixa foi de 0,6%, passando de 85,6 para 85,1 pontos, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas. Essa baixa con-fiança das pessoas em relação ao futuro econômico do país e, consequentemente, de como isso irá refletir em suas próprias vidas, tem provocado uma série de impli-cações, em todos os setores.
Já se pode perceber que o consumo teve uma freada e, de acordo com o Índice de Si-tuação Atual (ISA) com relação às expecta-tivas de compra de bens duráveis, o índice aponta nos próximos seis meses o menor nível desde fevereiro de 2009 (71,4 pontos). A proporção de consumidores que preten-dem comprar mais foi de 13,1% em maio, ante 12,6% em abril. A parcela dos que planejam comprar menos, subiu de 39,5% para 40,8%. Essa é sim a postura mais cor-reta a se assumir. Contrair dívidas, comprar itens de valores altos e parcelados e rea-lizar gastos desnecessários é, sem dúvida, algo que não se deve fazer em momentos de instabilidade. A atitude mais correta, sempre, e especialmente em momentos como esse, é buscar poupar.
Porém, quando se fala em guardar di-nheiro, grande parte dos brasileiros recorre à caderneta de poupança. Nesse momento essa deve ser uma aplicação a ser evitada. Desde maio de 2012, sempre que a taxa re-ferencial do Sistema Especial de Liquida-ção e de Custódia (Selic) é igual ou menor a 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta de poupança passa a ser de 70% as Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente a
taxa básica está em 13,25% ao ano. Quando o juro sobe a partir de 8,75% ao ano, passa a valer a regra antiga de remuneração fixa, de 0,5% ao mês mais TR. Com isso, atu-almente o rendimento da poupança está abaixo dos juros, fazendo com que as pes-soas percam dinheiro.
Para conseguir ter algum ganho o mais indicado, nesse momento, é investir em tí-tulos públicos e em aplicações indexadas às taxas de juros. Nesse cenário, de juros altos, investimentos como Letras Finan-ceiras do Tesouro (atualmente chamadas Tesouro SELIC), que são pós-fixados e
acompanham os juros da taxa Selic, e apli-cações que acompanham Certificados de Depósito Interbancário (CDI) apresentam uma rentabilidade atrativa e bem mais se-gura. O retorno desses títulos atualmente é equivalente a mais que o dobro da rentabi-lidade da poupança mesmo com o mesmo nível de risco.
Outro mito é que é necessário ter altas quantias para investir, por exemplo, no Te-souro SELIC. Diferentemente do que muitos pensam, a partir de R$ 30,00 já é possível aplicar nessa modalidade, que tem renta-bilidade diária e pode ser resgatado a qual-quer momento. O recomendável evitar aplicações com rendimentos previamente fixados, como as Letras do Tesouro Nacio-nal (atualmente chamado Tesouro Pré-fi-xado), por exemplo, já que as perspectivas econômicas ainda são incertas e a taxa Se-lic pode aumentar mais no decorrer do ano.
Nesse panorama de aumento da taxa Selic, investir será, de certa forma, apostar na alta dos juros para o futuro. Por isso é importante que o investidor tenha em sua cartela aplicações fundos DI, que investem muitos de seus recursos em ativos atre-lados à Selic. Porém, é importante ficar atento à taxa de administração, buscando a menor possível. A dica é procurar fundos DI cujas taxas de administração cheguem, no máximo, a 1% ao ano.
Além dos fundos DI, o investidor também tem a opção de aplicar seus recursos em Certificados de Depósito Bancário, que têm taxação de imposto de renda, mas que, com as especificidades desse cenário eco-nômico, compensam por sua rentabilidade pós-fixada e mais elevada que a poupança mesmo após o IR.
MINUTO60: Pesquisas e da-dos reforçam que as vendas no comércio estão passando por quedas frequentes. Até mesmo nas datas come-morativas, que costumam alavancar as vendas, os nú-meros não estão muito ani-madores. Quais fatores po-dem explicar esse queda no consumo?
Luana Oliveira: O cenário econômico atual não está favorecendo os empresá-rios do comércio: 71,8% do
empresariado de Belo Hori-zonte não atingiu suas ex-pectativas no primeiro se-mestre deste ano. As vendas nas datas comemorativas do primeiro semestre foram iguais ou piores do que as do ano passado e isso se deve ao fato de o consumidor es-tar com o poder de compra reduzido, situação causada pela inflação alta. Isso faz com sejam priorizadas as despesas correntes e adqui-ridos produtos considerados de primeira necessidade. Do
ponto de vista dos empresá-rios, a elevação dos tributos faz com que eles aumentem os preços dos produtos, tor-nando-os menos atrativos aos olhos dos clientes.
MINUTO60: Mesmo diante do cenário negativo, existem segmentos no comércio que estão em crescimento na ca-pital mineira? Se sim, poderia nos citar alguns?
Luana: O setor que melhor se manteve diante desse cená-rio de acordo com a pesquisa realizada pela Fecomércio MG foi o de hipermercados e supermercados, no qual 75% dos empresários tive-ram suas expectativas aten-didas no primeiro semestre do ano.
MINUTO60: Para estimular o setor durante esse período menos favorável quais ações e medidas estão sendo esti-muladas pela Fecomércio?
Luana: Traçar um planeja-mento estratégico para dri-blar o momento atual é de fundamental importância para os empresários. Acom-panhar o comportamento dos clientes e dos concor-rentes pode ser uma boa alternativa. Apostar em no-vos canais de vendas, aten-dimentos, produtos e servi-ços diferenciados e atitudes sustentáveis. Além disso, manter as promoções que têm sido realizadas para
alavancar as vendas, princi-palmente nas datas come-morativas, são ações que favorecem o setor.
MINUTO60: Qual a expecta-tiva dos comerciantes e lo-jistas com o Dia dos Pais?
Luana: A pesquisa consoli-dada ainda não temos, mas no relatório da expectati-va para o 2° semestre essa data comemorativa aparece como um dos motivos que podem melhorar as vendas.
MINUTO60: E as projeções para o segundo semestre também estão otimistas?
Luana: O segundo semes-tre tem por característica ser melhor do que o primei-ro, impulsionado pelo Natal e pelo recebimento do 13° salário. Mesmo em um ano não muito rentável para o empresário é natural que ele aposte suas fichas nos últimos seis meses do ano e com isso suas expectativas estejam elevadas.
MINUTO60: Qual a expecta-tiva para o período?
Luana: 75% dos empresários que esperam aumentar as vendas nesse período. Vale ressaltar que esse otimismo é em relação ao ano de 2015 e o volume de vendas prati-cados.
COLUNA JURI
Franco Maziero OAB/MG 97.694
Meu chefe pediu para constituir uma PJ para prestar serviços para ele. Perco meus direitos trabalhistas? Luiz, Venda Nova
No direito do trabalho, a realidade prevalece
sobre a forma. Assim, não importa se a car-
teira de trabalho não está assinada ou se há
um contrato de prestação de serviços. Se os
requisitos para a relação de emprego esti-
verem presentes, o empregado faz jus a to-
dos os direitos trabalhistas. Estes requisitos
da relação de emprego são a pessoalidade
(é aquela pessoa específica que deve fazer
o trabalho), a onerosidade (o trabalho tem
uma contraprestação financeira), a habitua-
lidade (o trabalho é realizado de forma fre-
quente para o mesmo empregador – mesmo
que seja uma vez por semana. Obs: esta re-
gra é diferente para a doméstica), ser pessoa
física (mesmo que tenha uma pessoa jurídica
no meio, se a relação real é da pessoa física,
esta característica se faz presente) e, a mais
importante, a subordinação (há dependência
de ordens de um superior para a realização
das atividades).
Trabalho como vendedor. Vendi vários itens da empresa onde trabalho, mas não recebi comissão de vendas sobre algumas coisas, porque o meu patrão informou que não recebeu do cliente. Isso pode? Carlos Alberto, Venda Nova
Toda a Linha Etios, ano/modelo 15/16, financiamento com o Banco Toyota nas seguintes condições: CDC (Crédito Direto ao Consumidor), com entrada de 60% e saldo em 36 prestações fixas. Taxa de juros prefixada de 0,00% ao mês, equivalente a 0% ao ano + IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Serão incluídos ao financiamento os custos relativos a: Registro de contrato base Estado MG no valor de R$ 101,54 e Cesta de Serviços no valor de R$ 550,00 e Tarifa de Confecção de Cadastro
para Início de Relacionamento no valor de R$ 400,00. Primeira parcela com vencimento para 30 dias. Crédito sujeito a análise e aprovação. O CET apresentado é aplicável ao exemplo acima com prestações fixas, a alteração de qualquer das condições do financiamento acarretará novo cálculo do CET. Etios Hatchback X com AR, 1.3, Flex, 16V, 5P, MEC., 2015/2016: Estoque: 10 unidades. Etios Sedan X com AR, 1.3, Flex, 16V, 5P, MEC., 2015/2016. Estoque: 5 unidades. Etios Hatchback Platinum, 1.5, Flex, 16V, 5P, MEC., 2015/2016. Estoque: 1 unidade. Etios Sedan Platinum, 1.5, Flex, 16V, 5P, MEC., 2015/2016. Estoque: 1 unidade. Etios Hatchback XS, 1.3, Flex, 16V, 5P, MEC., 2015/2016. Estoque: 3 unidades. Etios Sedan XS, 1.5, Flex, 16V, 5P, MEC., 2015/2016. Estoque: 3 unidades. Etios Hatchback XLS, 1.5, Flex, 16V, 5P, MEC., 2015/2016. Estoque: 3 unidades. Etios Sedan XLS, 1.5, Flex, 16V, 5P, MEC. Estoque: 3 unidades. Etios Hatchback CROSS, 1.5, FLEX, 16V, 5P, MEC., 2015/2016. Estoque: 1 unidade. Na categoria de veículos compactos e médios, o Etios nas versões hatch 1.3 (16V DOHC T-Flex) possui nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem entre os veículos com o menor consumo de combustível da categoria em 2015 e apresentou o seguinte consumo – etanol/urbano: 8,3 km/l; gasolina/urbano: 12,2 km/l; etanol/estrada: 9,1 km/l; gasolina/estrada: 13,3 km/l. O Etios sedan 1.5 (16V DOHC T-Flex) possui nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem entre os veículos com o menor consumo de combustível da categoria em 2015 e apresentou o seguinte consumo – etanol/urbano: 8,5 km/l; gasolina/urbano: 12,2 km/l; etanol/estrada: 9,5 km/l; gasolina/estrada: 13,8 km/l. Valores de referência medidos em laboratório, conforme NBR 7024, com ciclos de condução e combustível-padrão podendo não corresponder ao consumo verificado com o uso do veículo, que depende das condições do trânsito, do combustível, do veículo e dos hábitos do motorista. Para saber mais, consulte sempre o manual do proprietário e os sites: www.inmetro.gov.br e www.conpet.gov.br. A Toyota oferece 3 anos de garantia de fábrica, sem limite de quilometragem para uso particular e, para uso comercial, 3 anos de garantia de fábrica ou 100.000 km, prevalecendo o que ocorrer primeiro. Consulte o livrete de garantia ou www.toyota.com.br para mais informações. As ofertas deste anúncio não abrangem os veículos adquiridos em Vendas Diretas com isenção de impostos. Essa promoção/benefícios não é cumulativa com outras promoções vigentes. Ofertas válidas apenas para o Estado de Minas Gerais no período de 1º a 31 de julho de 2015.
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“Trabalhava com minha contabilidade antiga, desde quando fundei minha empresa. A mudança foi simples e consegui resultados financeiros muito acima do que esperava!”
Juliano CaldeiraRima dos Sabores e Conselheiro da Abrasel
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Porque a pessoa presa em flagrante delito não permanece presa?
No Brasil, a regra é a liberdade. A prisão, antes de
uma sentença penal condenatória, é uma medida
completamente excepcional, podendo ser feita em
determinados casos. Ela apenas pode ser manti-
da se forem preenchidos determinados requisitos
previsto em lei, desde que provado o crime e ha-
vendo indícios de autoria, sendo eles: a) garantia
da ordem pública e da ordem econômica (impedir
que o investigado continue praticando crimes); b)
conveniência da instrução criminal (evitar que o
investigado atrapalhe o andamento do inquérito/
processo, ameaçando testemunhas ou destruindo
provas); c) assegurar a aplicação da lei penal (im-
possibilitar a fuga do investigado, garantindo que
a pena imposta pela sentença seja cumprida). Em
tese, vigora o direito à liberdade provisória, que
deve ser examinada no caso concreto, mas sempre
observando-se os requisitos legais. Atualmente,
está em fase de implementação em Belo Horizonte
o projeto de Audiência de Custódia, que determina
que a pessoa detida em flagrante delito será apre-
sentada ao juiz competente até 24 horas após a
sua prisão. Após a entrevista da pessoa detida, o
Juiz de ofício ou a requerimento das partes, Advo-
gado ou Ministério Público, decidirá sobre relaxa-
mento da prisão em flagrante, sua conversão em
prisão preventiva e/ou a concessão de liberdade
provisória com imposição, se for o caso, das medi-
das cautelares.
Quais os efeitos da reincidência de um crime na vida de uma pessoa presa? E condenada em outro processo pela prática de um novo crime?
O simples fato de autor do delito ser reincidente,
por ter sido condenado em outro processo penal,
não acarreta a necessidade de prisão cautelar, uma
vez que a lei não faz distinção entre aquela pessoa,
se primária ou reincidente. Contudo, infelizmente,
há Juízes que entendem a reincidência como uma
tendência da pessoa em cometer novos delitos e,
assim, justificarem a prisão com o requisito da ga-
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Começou o festival Bairro em Bairro, disputa que acontecerá entre todas as regionais de Belo Horizonte - Norte, Pampulha, Nordeste, Noroeste, Leste, Centro-Sul,
Oeste e Barreiro – e servirá como seletiva para a nova edição do festival “Bar em Bar”, festival nacional realizado pela Abrasel desde 2007. Confira as fotos nos bares
da regional Pampulha. Para outras informações, acesse a página do festival no Facebook - facebook.com/bairroembairro. Crédito das fotos: Christoph Reher
Festival Bairro em Bairro funcionará como seletiva para o Bar em Bar
Barril 211 - Ana Julia do Amparo e Ana Cristina do Amparo
13/jornalminuto60 | Julho/Agosto 2015 | CONSTRUÇÃO & CASA
De acordo com pesquisa da Fundação João Pinheiro,
em parceria com o Ministério da Cidade, o déficit ha-
bitacional brasileiro é de 6,940 milhões de unidades,
sendo que 85% na área urbana. O estudo comprova
que muitas famílias ainda buscam adquirir o seu pri-
meiro imóvel. Entretanto, esse sonho, muitas vezes,
é adiado por falta de conhecimento e até mesmo de
planejamento do consumidor, uma vez que existem
diversas etapas e processos que devem ser definidos
muito antes da assinatura dos contratos.
O broker da RE/MAX Primer e especialista em mer-
cado imobiliário, Fernando Moreira, acredita que o
consumidor também fica perdido diante das inúmeras
opções existentes, pressões de consumo da mídia,
assédio de corretores, bombardeio de informações
nas redes sociais, internet, telejornais, potencializa-
das pelas impressões e opiniões particulares de ami-
gos e da família. “Diante disso, o melhor a fazer é se
sentar com bastante calma com a família e, juntos,
montarem esse pequeno projeto de compra do imó-
vel, no qual deverão ser definidas as prioridades de
foco, tais como, disponibilidade financeira e a capa-
cidade de financiamento da família, pois esse é o pri-
meiro ponto a ser dimensionado, quando, a partir daí,
a família poderá definir a localização, tipologia, custo
de manutenção, segurança, entre outros detalhes”,
orienta o especialista.
Ele dá dicas também sobre regiões e bairros com
preços mais atrativos na capital. “Em Belo Horizon-
te, existem algumas regiões como os bairros Castelo,
Buritis, Heliópolis, com preços bastante atrativos em
razão do excesso de imóveis em oferta para venda”.
Mas explica que em todo o mundo, até mesmo em
Miami, mercado bastante comentado nos últimos 10
anos, existem regiões e tipos de imóveis com preços
ora mais, ora menos atrativos que devem ser avalia-
dos de acordo com o interesse do consumidor. “Fato é
que quem regula os preços e os torna mais ou menos
atrativos, é a demanda caracterizada naquela região/
segmento, ou seja, se estiverem sobrando imóveis em
determinada região ou em determinado segmento, os
preços poderão ser mais ou menos atrativos e esse
cenário se repetirá ou permanecerá atrativo até que
o excedente de imóveis seja consumido e os preços
retornem aos patamares de equilíbrio”, analisa.
Moreira também ressalta a importância do acom-
panhamento e assessoria de um bom profissional,
devidamente qualificado, durante todo o processo.
“Contar com esse suporte certamente irá poupar
tempo e aborrecimentos para o comprador, simulta-
neamente, evitará perdas financeiras de toda sorte”,
ressalta.
Especialista informa como se preparar para adquirir um imóvel sem dor de cabeçaCOMPRA DO IMÓVEL PLANEJADA
Formas de comprar o imóvelO especialista Fernando Moreira informa sobre prós e contras de cada modalidade de financiamento existente no mercado imobiliário na atual conjuntura econômica do país:
FINANCIAMENTO DIRETO COM A CONSTRUTORA
“Trata-se de uma opção de risco calculado, mas também existente no mercado e que pode atender a determinado perfil de comprador com renda sazo-nal e/ou oscilante, mas que deve ser analisado sob o prisma da segurança e solidez do empreendimen-to e da construtora, buscando trabalhar apenas com construtoras certificadas com Selo Verde, ISO e com o Selo do Patrimônio de Afetação, uma vez que tais certificações exigidas por determinados agen-tes financiadores, demonstram maior solidez contábil/financeira e econômico/administrativa do incorporador/construtor, proporcionando menos risco para compradores, tanto na venda quanto no pós-venda”.
CONSÓRCIO DE IMÓVEIS
“Atualmente, está bem atrativo em razão da eleva-ção das taxas de juros dos financiamentos habita-cionais bancários, porém, deve ser pensado com critério pois não exige comprovação de renda na aquisição de sua cota, mas o comprador será obrigado a comprovar renda no caso de contempla-ção por sorteio ou lance e isso poderá ser uma surpresa desagradável no momento da compra do imóvel que, a essa altura, já estará escolhido e negociado. Pode ser uma boa opção de investimen-to para aqueles que não tem urgência na compra de um imóvel e possuem folga financeira para custear as prestações mensais sem pressa”.
FINANCIAMENTO BANCÁRIO
“Está com as taxas de juros mais elevadas em razão da conjuntura econômica no país. Que apresenta retração geral da atividade econômica, aumento da inadimplência, maior risco financeiro, gerando taxas de juros mais elevadas. Pode ser uma boa opção, desde que o comprador faça uma criteriosa pesquisa comparativa entre as diversas institui-ções financiadoras, contemplando desde as tarifas iniciais (avaliação do imóvel, análise de cadastro, etc.) até o seguro cobrado durante todo o período do financiamento, taxa de juros aplicada e sistema de amortização (SAC, PRICE, etc), evitando surpre-sas no futuro. Trata-se da melhor opção para aque-les que tem urgência na compra de um imóvel”.
Créditos: Divulgação
Fernando Moreira dá dicas para comprar imóveis com segurança