115 HISTÓRICO E INTRODUÇÃO A técnica foi elaborada pelos franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini com formação em Fisioterapia e Osteopatia em 1983. O termo vem do grego “micro” que significa pequeno, “Kinesi “movimento e “terapia” tratamento, seja literalmente “tratamento por pequenos movimentos” em Françês a técnica é chamada de MICROKINESITHERAPIE. O ministério da Saúde da França reconheceu este método como uma técnica de massagem e por competência neste País pertence aos Fisioterapeutas. 8 MICROFISIOTERAPIA
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HISTÓRICO E INTRODUÇÃO
A técnica foi elaborada pelos franceses Daniel Grosjean e
Patrice Bénini com formação em Fisioterapia e Osteopatia em
1983.
O termo vem do grego “micro” que significa pequeno, “Kinesi
“movimento e “terapia” tratamento, seja literalmente “tratamento
por pequenos movimentos” em Françês a técnica é chamada de
MICROKINESITHERAPIE.
O ministério da Saúde da França reconheceu este método
como uma técnica de massagem e por competência neste País
pertence aos Fisioterapeutas.
8MICROFISIOTERAPIA
Atualmente cerca de mais 5.000 Fisioterapeutas atuam na técnica pelo mundo, esta modalidade é
reconhecida pela comunidade de Fisioterapia da França e em vários países, fazendo parte da carta de
qualidade dos Fisioterapeutas da FRANÇA. Os Países aos quais agora o Brasil faz parte deste elenco são:
França, Bélgica, Alemanha, Polônia, África, Espanha, Canadá, Rússia, etc. No Brasil, a técnica começou a ser
difundida em 2003, tratando-se de um curso de extensão para Fisioterapeutas, com duração de dois anos.
Patrice Benini Daniel Grosjean
A microfisioterapia é uma técnica de fisioterapia manual que consiste em identificar a causa primária de
uma doença ou sintoma e estimular a auto-cura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor
(antígeno) e inicie o processo de eliminação através de reprogramação celular e tecidual (MENEZES).
Essa agressão primária deixa traços, rastros ou marcas (cicatrizes) que atrapalham o funcionamento das
células e tecidos, esses traços, rastros ou marcas ficam armazenados na memória celular ou tecidual, por
uma deficiência de eliminação do corpo-mente junto ao agressor (PERT)
Através de técnicas de micropalpação seletiva (Folhetos Embriológicos – Ectoderma, endoderma e
mesoderma), o fisioterapeuta procura no corpo onde essas memórias se instalaram, e provocaram sintomas
locais ou a distância (GROSJEAN/ BENINI). Uma vez encontrados tais traços, realiza-se por meio da terapia
manual específica deste método a simulação da eventual agressão e posterior estimulação suave
obedecendo aos conceitos da Medicina Energética (MORENO) os mecanismos de auto-correção para o
restabelecer as funções do organismo, eliminando assim doenças e promovendo a saúde Corpo e mente.
As mãos do Fisioterapeuta mobilizam e estimulam os diferentes tecidos de acordo com o tipo de agressão
(Tóxica, química, física e emocional). Esta técnica é aplicável em todas as às idades, num objetivo terapêutico
ou preventivo (GROSJEAN/BENINI)
Seus princípios de cura são semelhantes aos da homeopatia, já que ambas seguem duas leis: a cura pelo
infinitesimal (o medicamento diluído, a palpação mínima) e pela similitude (o semelhante cura o semelhante).
BASES DA MICROFISIOTERAPIA
Existem quatro grandes princípios básicos:
?Auto-Cura:
Todo ser vivo é capaz de autopoiese, o que quer dizer que é capaz de fazer algo por ele mesmo e para ele
mesmo usando sua capacidade de auto gestão e de auto correção, que é a base cicatrização ou da
imunologia. O corpo pode reconhecer seu agressor (antígeno) e se defender (anticorpos). Quando a agressão
é muito forte ou quando chega de surpresa e o corpo não conhece o agente agressor, esta capacidade de
autopoiese não se manifesta e os sintomas da doença se instalam; o Fisioterapeuta faz seu trabalho para
mostrar ao corpo a origem da agressão, o mecanismo de auto cura poderá então se iniciar.
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?Cicatriz ,Patológica:
A cicatriz patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo. Quando o corpo tenta reparar uma
agressão, mas não consegue eliminar o agente agressor por uma deficiência do sistema imunológico ou
porque a agressão foi muito forte, é formada uma cicatriz patológica. A cicatriz patológica desequilibra as
células e tecidos atrapalha suas funções provavelmente gerando sintomas. O tecido onde a cicatriz patológica
está instalada é caracterizado pela diminuição ou perda de vitalidade (Movimento vital semelhante ao que
sentimos nos movimentos cranianos). É sobre a cicatriz patológica que o gesto de correção deve ser aplicado
(local da entrada do agressor = etiologia)
?A Correção Homeopática:
De acordo com o grande princípio da homeopatia descrito por Hahnemann (fundador da doutrina
homeopática), o gesto de correção será efetuado sobre o local da porta de entrada da agressão (cicatriz
patológica) e será o menor possível, de maneira infinitesimal (micro). A microfisioterapia e a homeopatia
seguem as leis da cura pelo semelhante (reprodução da agressão) e do infinitesimal (medicamento diluído,
palpação mínima), estas leis são citadas em técnicas de Medicina Enérgética (Moreno)
?A Micropalpação:
É o gesto manual utilizado pelo Fisioterapeuta para trabalhar sobre o corpo do paciente tanto para o
diagnóstico funcional onde se localizam as memórias na cicatriz patológica, como para saber quais foram as
conseqüências deste agressor (sintomas). O trabalho é feito sempre com as duas mãos fazendo uma ligeira
aproximação destas. Não é o que se passa sob as suas mãos que interessa, mas o que se passa entre as
mãos. É a sensação entre estas duas mãos que vai dizer se o ritmo vital percebido através dos tecidos é
sinônimo de um bom estado de funcionamento dos tecidos, ou uma ausência do ritmo percebido como algo
denso entre as mãos, que é sinônimo da presença de uma "memória" de agressão qualquer
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O micromovimento denominado no inicio MRP “movimento respiratório primário” foi descrito pela primeira
vez em 1939 por W.G. Sutherland (Osteopata diplomado da escola Americana de Kirksville em 1900).
Utilizada por muito tempo, esta micropalpação é atualmente comum á quase todas as técnicas ditas
“alternativas ou complementares”, os nomes e as interpretações variam.
A Microfisioterapia se baseou sobre ciências ocidentais que são a Anatomia, a filogênese e a embriologia
para desenvolver uma ferramenta de trabalho, um “alfabeto” explorável e reprodutível permitindo a “leitura” do
corpo do paciente á partir desta micropalpação. O objetivo almejado seria de poder explorar uma tradição
milenar, a cura com as mãos, tornando-a racional e cientifica.
PRINCIPIOS E FUNDAMENTOS
Diante de um organismo doente um Fisioterapeuta possui duas possibilidades de ação que são
fundamentalmente complementares:
1ª. possibilidade -Seja solicitar á um fator exterior de fornecer ao organismo deficiente um auxilio para
manter ou restaurar suas funções: é a Medicina Alopática que engloba a cirurgia, a prescrição de
medicamentos, a Fisioterapia .
2ª. possibilidade - Seja tentar colocar em funcionamento os mecanismos naturais de defesa do organismo,
com objetivo de produzir uma auto-correção. É desta maneira que funcionam a homeopatia, a psicoterapia, a
vacinação, a dessensibilização, a microfisioterapia
OBJETIVOS
A microfisioterapia vai atuar sobre as desordens que não puderam ser eliminadas pelo corpo no momento
da lesão e que são responsáveis pelas patologias observadas ou referidas. Estas desordens deixam marcas
em nosso organismo durante nossa história. O objetivo desta técnica consiste em reproduzir manualmente,
em seu local de memorização, estas marcas não eliminadas pelo organismo afim de que estas possam
reconhecer, e portanto serem evacuadas.
MEIOS de Atuação
A pedra fundamental desta técnica á a noção fundamental da informação, como é igualmente o caso na
imunologia onde o reconhecimento do antígeno é necessário para a produção de anticorpos, e em psicologia
onde a verbalização da “emoção” é necessário para a eliminação. Nosso organismo é levado a controlar
permanentemente um número importante de informações e, dependendo do tipo encontrado, deverá por
vezes se defender, e, portanto rejeitar em caso de perigo potencial. Se este trabalho simples não é realizado, a
informação agressora irá se instalar no corpo. O objetivo da técnica é encontrar através da micropalpação o
local da marca ou rastro de sua inscrição, e de estimular este local, para que a informação que foi estocada
possa reaparecer. O corpo, portanto encontra uma possibilidade de eliminação.
O QUE ENTENDEMOS POR INFORMAÇÃO
A informação é a percepção, por uma pessoa, de uma modificação de seu ambiente exterior ou interior,
levando uma reação corporal ou mental consecutiva. Isto pode vir de uma simples sensação ou a dor de uma
perda por luto, passando por uma mudança climática ou a reação de um produto tóxico.
DEFINIÇÕES
O ritmo de vida ou MRP
O ritmo vital é a capacidade que tem um tecido de manifestar de maneira palpável seu estado de
funcionamento e indica desta maneira se está em boa saúde ou não.
Se manifesta entre as mãos do Fisioterapeuta, por uma sensação de balanço rítmico e suave dos tecidos e
seu conjunto, se a zona corporal testada estiver normal (Sã).
Histórico: - Observando os ossos do crânio, Sutherland observou que seus contornos pareciam se
destinar aos movimentos, mesmo parecendo imóveis e duros. Palpando de maneira muito fina estes ossos,
percebeu que referia sensações de movimentos de ir e vir apresentando um ritmo constante, da ordem de 3
segundos para ida e 3 segundos para volta. Este movimento parecia para ele um movimento de inspiração e
expiração, portanto respiratório, denominou de “movimento respiratório primário”.
A pesquisa executada em laboratório pelo professor SIMON da escola Normal Superior de Paris com
intuito de explicar estes movimentos.
Este estudo demonstrou que o M.R.P. não é um movimento real: as mãos não possuem receptores tão
precisos para perceber movimentos com amplitude menor que de 1 mm. Se, portanto o micromovimento
tivesse este tipo de amplitude, seria visível e captado por aparelhos. As mãos transcrevem a percepção deste
ritmo sob a forma de um movimento, mas este é ilusório. Esta é a razão pela qual o M.R.P. para a
microfisioterapia passou a ser chamado “Manifestação Ritmica Palpatória”.
Mas as conclusões deste estudo pelo Físico SIMON demonstrou que os ritmos nos ensinou que são
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fenômenos naturais, uma onda fisiológica, como uma onda cardíaca, pois estão inscritas em uma curva de
GAUSS. Encontramos á nível cardíaco, na onda de TRAUBE E HERING, e são igualmente observadas e
descritas no peristaltismo intestinal, são a expressão, nos tecidos musculares e mesoblásticos, do estado da
atividade que acontece.
CARACTERÍSTICAS
Cada tecido que compõe o corpo humano é um conjunto de células animadas por oscilações e
movimentos visíveis ao microscópio. A vida é um movimento. Os tecidos estão igualmente animados por um
ritmo vital característico e identificável pela palpação e duração de seu período. Este ritmo varia segundo a
origem embriológica do tecido palpado. Desta maneira observamos, um ritmo de 3 segundos para ida e 3
segundos para volta, seja um período total de 6 segundos, para o tecido originário do mesoblasto: músculos,
ossos (é o MRP de Sutherland), tendões, ligamentos, derme. O período é em torno de 30 segundos para o
tecido proveniente do ectoblasto que gera o sistema nervoso, a epiderme a as faneras, e de 60 segundos para
as mucosas derivadas do endoblasto.
A MICROPALPAÇÃO
É a capacidade manual de palpar estes ritmos vitais específicos.
Não é exclusividade dos que possuem experiência, algumas horas de trabalho, é acessível á todas as
pessoas que se interessam por esta modalidade.
Consiste em sentir a reação de um tecido, isolado entre as duas mãos do Fisioterapeuta. Desta maneira
pode-se sentir os ritmos vitais presentes ou alterados, sem movimentar as mãos, é chamado de escuta.
Podemos fazer solicitações do tipo estiramento, empuxos sinérgicos, pressões, aspirações e efetuar assim
uma interrogação palpatória para saber como o tecido reage á estes fatores externos.
O modo, por interrogação palpatório foi previlegiado. Consiste em efetuar uma solicitação manual sobre
uma zona precisa. Cada zona corresponde á tipos de etiologia possíveis (informações particulares). A
resposta se manifesta palpatoriamente por uma resistência ou não durante uma solicitação corporal.
Se o organismo apresenta uma resistência para este gesto e neste local, é que os ritmos vitais estão
alterados por um evento que atrapalha as funções do organismo e que não foi excluído ou eliminado.
Se o organismo não apresentar nenhuma restrição, nenhuma resistência pela solicitação efetuada, é que a
zona testada está livre e não contém nenhuma marca ou rastro, nenhuma memória de eventos perturbadores
acumulado.
A CICATRIZ PATOGÊNICA
É uma perturbação do ritmo vital. É a marca ou rastro, palpável sobre o corpo da pessoa, de uma sequela
de agressão que o paciente sofreu como um traumatismo e que o organismo não o eliminou.
Apresenta-se sempre como uma característica palpatória particular sob forma de um tecido endurecido,
fixo, imóvel, resistente á solicitação quer dizer alterado. Pode fazer surgir um ou vários sintomas sobre o local
de agressão ou á distância do mesmo.119
Esta cicatriz patogênica pode assemelhar-se ao que físicos dizem ser “memória tecidual”. Em efeito, os
tecidos são submetidos e reagem á todos os eventos que acontecem durante a nossa existência (sobre os
planos físico, emocional e mental) sendo isto nossa concepção. Todas as “caixas pretas “dos aviões, a
memória tecidual conservaria todas as marcas dos eventos que nos perturbaram durante a nossa vida,
alimentando assim um banco de dados gigantesco, já existente, pois vindo de um passado e que une aos que
os psicólogos chamam uma transmissão epigenética (memória étnica, memória hereditária etc...)
Cada vez que um individuo é submetido á um fenômeno apresentando semelhanças com um evento
registrado anteriormente, é despertado uma memória tecidual. Este despertar leva uma reação de defesa da
parte do corpo, traduzindo-se por vários bloqueios em função das fraquezas próprias de cada um. Esta
natureza de agressão é qualificada de “virtual” por oposição ás agressões reais. Virtuais ou reais, as
agressões são traduzidas por um fenômeno reativo do organismo para se proteger e manter seu equilíbrio de
vida, pelas quais surgirão desordens físicas e psíquicas.
AUTO-CORREÇÃO
De acordo com CLAUDE BERNARD, um ser vivo tem um meio interior que deve se proteger do meio
exterior pelo qual encontrará para manter seu equilíbrio vital que LANNON chamou de HOMEOSTASIA. Para
que isto aconteça o organismo se beneficia da capacidade que denominamos atualmente de autopoiese, quer
dizer literalmente “a faculdade de fazer algo ele mesmo”.
Esta faculdade permite ao nosso corpo, em caso de perturbação internas ou em caso de agressões
exteriores, de produzir a resposta adaptada quer dizer de regularizar as diferentes funções de nosso
organismo, para reagir e controlar melhor os eventos, mas também de se autocorrigir, de cicatrizar, se existir
uma deteriorização desta função.
Esta Auto-correção pode funcionar de diversas formas: cicatrizar uma ferida, consolidar uma fratura,
destruir um agente infeccioso, eliminar um produto tóxico, voltar ao estado normal pós estresse ou recuperar-
se de uma perda (morte de...).
Porque o corpo não realiza este trabalho todas as vezes?
Durante nossa vida, determinadas agressões são difíceis de serem evacuadas, por vezes impossíveis,
seja porque foram muito intensas ou muito recentes, seja porque não vieram em uma boa hora ou
simplesmente porque o corpo recusa estas agressões. Nestes casos, a cura fica incompleta e o organismo
conserva a marca ou rastro do traumatismo. Existe a formação de uma cicatriz patogênica. Um incômodo
residual, por vezes imperceptível no inicio, irá se instalar e ser a origem de um desequilíbrio funcional
(acúmulo de eventos diferentes ou reprodução do mesmo evento) que pode transbordar sobre uma verdadeira
doença.
A ESTIMULAÇÃO HOMEOCAUSAL
Existe uma grande lei na imunologia, e é enunciada da seguinte maneira:- para que um organismo possa
iniciar um anticorpo (um mecanismo de defesa), será necessário que o mesmo tenha reconhecido o
antígeno (o agressor).
Esta lei á a seguida pela microfisioterapia. O Fisioterapeuta irá tentar encontrar a cicatriz patogênica, quer
dizer o rastro ou a marca, a memória deixada pelo antígeno que penetrou no corpo afim de que possamos
utilizar para re-informar os sistemas de defesa.
Samuel HAHNEMANN enunciou dois princípios fundadores da homeopatia denominados: lei da
“semelhança “e da “infinitesimal”. Estas duas leis foram retomadas e são utilizadas pela microfisioterapia.
Estimulando a cicatriz patogênica que foi identificada, através de uma maneira suave e lenta, o Fisioterapeuta
fornece ao organismo a possibilidade de reconhecer o agressor e desencadear a auto-correção.
Re-informamos sobre o seu passado para que o corpo possa reagir hoje sobre este evento. É oferecida
uma nova chance ao paciente de fazer ELE MESMO o trabalho inacabado e o corpo fará de uma maneira
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suficientemente suave para não criar um despertar da cicatriz, mas unicamente para lembrar ao corpo da
presença de um agressor.
AGRESSÃO E PERTURBAÇÃO
Uma agressão é um evento de natureza exterior de origens diversas:- Traumática, emocional, tóxica, viral,
microbiana, vibratória, obstrutiva... que altera o bom funcionamento de um organismo.
Uma perturbação é um estado anormal produzido e vindo da pessoa. Resulta de uma dificuldade em
controlar uma situação:- problemas de relacionamento, realização de si próprio, projeto existencial, frustração
ou sentimento com uma dificuldade á encontrar a boa resposta para uma agressão.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA MICROFISIOTERAPIA
Se os trabalhos de Sutherland sobre o micromovimento geraram as bases servindo na identificação das
disfunções, foi necessário explicar porque um choque submetido sobre uma dada zona do corpo poderia
provocar á distância sintomas variados e incômodos.
Todo o problema em microfisioterapia vai consistir em encontrar assim a sintomatologia apresentada pelo
paciente, a causa inicial, quer dizer a etiologia responsável destes sintomas. Esta origem é conservada,
memorizada e portanto inscrita / armazenada em alguma parte do organismo, mas não obrigatoriamente no
local onde o paciente apresenta sua queixa, nem exatamente onde podemos observar as alterações nas
funções ou estruturas.
A CHAVE DA LEITURA DA PATOLOGIA É A EMBRIOLOGIA
a) Mesoblasto e os conjuntos musculares
Voltando á origem do desenvolvimento humano, graças á embriogênese do mesoblasto, que uma lógica foi
encontrada no desenvolvimento das futuras estruturas músculo-esqueléticas permitindo desta maneira de
classificar os diferentes músculos que os compõe.
Durante a 3ª. semana de vida intra uterina, um novo tecido formado em direção ao movimento, o
mesoblasto. animado e possuindo um ritmo de 6 segundos e repartido em 3 grandes conjuntos: o Mesoblasto
paraxial na região dorsal do embrião, o mesoblasto lateral na região ventral e o mesoblasto intermediário
entre os dois.
Trabalhamos procurando encontrar as memórias entre corpo e mente, de fato, descobertas recentes
apóiam a teoria de que as lembranças são armazenadas no corpo todo, não só no cérebro. ( KANDEL ) -
Kandel, R. , Eric., In Search of memory : The Emergence of a New Science of Mind – 2006 .
Outros autores buscaram evidencias e pela própria experiência têm demonstrado que as memórias dos
eventos ou traumas passados estão enraizados em nossa estrutura, principalmente no sistema facial
(BARNES / PAOLI) (Barnes JF. Myofascial Release: the search for excellence. Paoli, Pa: MFR Seminars;
1990.) Não apenas o elemento fascial, mas também todas as células do corpo têm uma consciência, que
armazena memórias e emoções. (OSCHMAN / PERT) (Oschman JL., Energy Medicine – The Scientific Basis.
Edinburgh : Churchill- Livingstone ; 2000.) (Pert C. Molecules of Emotion. New York: Scribner; 1997).
Temos encontrado resultados surpreendentes em nossos pacientes mesmo com distúrbios
psicossomáticos, alguns autores citam que geralmente é mais eficaz usar métodos que agem via corpo e que
influenciam diretamente o cérebro emocional do que usar abordagens que dependam totalmente da
linguagem e do raciocínio, aos quais o cérebro emocional não é tão receptivo. (Curar O stress, a ansiedade e
a depressão sem medicamento nem psicanálise (Schreiber) David Servain- Schreiber – Sá editora – 2004.
Qual é o fio do novelo que permitiria desenrolar esta aparente complexidade, e encontrar as ligações entre
a etiologia responsável e a patologia assinalada?
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Corte transversal embiológico
Na Microfisioterapia possuimos 4 tubos dos tecidos embriológicos, denominados:
- Tubo 2 – material extra- embrionário
- Tubo 4 – Endoderma ou Endoblasto
- Tubo 6 – Ectoderma ou Ectoblasto
- Tubo 8 – Mesoderma ou Mesoblasto
No mesoblasto paraxial situado de um lado a outro do canal neural, futuro eixo raquidiano e dividido em
conjuntos semelhantes denominados de metâmeros.
As células indiferenciadas que o compõe vão se especializar para formar:
- Tecido ósseo que engloba as vértebras, as costelas, tanto em sua porção ósseo como articular.
- A derme que recobre o embrião
- Os músculos intrínsecos da coluna vertebral e das costelas e determinados músculos que tenham
migrados á distância de seus metâmeros de origem.
Os músculos deste conjunto possuem uma ação na estabilidade e o movimento das vértebras e das
costelas entre as mesmas.
Os músculos que migraram, possuem uma atividade específica em função de sua migração: exemplo, o
músculo diafragma torácico.
- Existe uma hierarquia entre os tecidos do mesoblasto paraxial. O mioblasto (músculo) é primário e
domina sobre os tecidos escleróticos (vértebras, costelas) e dérmicas (pele).
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- Uma lesão sobre estes músculos provoca um desequilíbrio nas tensões musculares, mas igualmente
uma patologia de metâmero levando uma repercussão sobre as articulações e o derme
correspondente. A articulação raquidiana pode desta maneira se tornar incômoda ou dolorosa até
artrósica. A derme perda sua vitalidade. Nesta caso, trata-se, de uma manifestação á distância da
lesão muscular que, é primária. Se a lesão é de origem dérmica ou articular, a observação mostra que o
músculo não é afetado.
- O controle destes músculos derivados deste conjunto é feito á partir do estudo da micro mobilidade da
derme, segundo uma topografia dada, correspondendo aos metâmeros, mas bem diferente da
distribuição metamérica das raízes nervosas conhecida em anatomia. Estas correspondências foram
estabelecidas por pesquisas, criando lesões momentâneas por estiramento forçado dos músculos.
- As etiologias, mais freqüentes, encontradas no mesoblasto são lesões de origem traumática ou
nervosa, ao nível muscular. O músculo apresenta na micropalpação duas manifestações palpatórias
diferentes, estirando se a origem for traumática e aproximando para as lesões de origem nervosa.
- O gesto terapêutico consiste em re-informar o músculo da origem de seu estado reproduzindo a
direção da informação que persiste em sua estrutura e de atingir que ele responda restaurando seu
ritmo vital. O desaparecimento da cicatriz patogênica traumática leva uma normalização definitiva
deste conjunto. No caso de uma lesão de origem nervosa, a correção é frequentemente insuficiente
porque a origem está inscrita no sistema nervoso, além do músculo tratado.
Divide-se o MESOBLASTO PARAXIAL EM TRÊS GRUPOS DE MÚSCULOS dispostos pela coluna
vertebral e também no crânio e face)
1) Músculos Axiais (profundos da coluna vertebral e crânio)
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2) Músculos Intercostais
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1) Músculos longitudinais (músculos superficiais da coluna vertebral)
OBS: - Nas disfunções destes três grupos de músculos que pertencem ao mesobasto PARAXIAL
obedecem á leis articulares:-
1) Axiais - perda de ½ rotação vertebral
2) Paraxiais- perda de ½ rotação vertebral
3) Longitudinais - perda de flexo-extensão
MESOBLASTO LATERAL - Este mesoblasto situa-se na porção ventral do embrião e comporta dois
folhetos:-
- O folheto interno ou esplancnopleura, constitui a musculatura lisa ou especifica involuntária das
vísceras.
- O folheto externo ou somatopleura, origem da musculatura estriada voluntária, notavelmente dos
membros e das cinturas.
Estes dois folhetos comunicam-se ao nivel do eixo central. O mesoblasto lateral não é metamerizado mas é
repartido em níveis corporais em função das vísceras ás quais gera fibras musculares lisas. O conjunto da
somatopleura e da esplancnopleura pertencem ao mesmo nível corporal e receberam o nome de VIA. Uma
reconstituição da composição muscular e visceral de cada VIA foi efetuada á partir de bloqueios
experimentais.
O corpo humano é composto por 32 níveis situados pelo corpo um sobre o outro, o que permite através de
uma palpação nível á nível do corpo, o nível afetado.
Neste conjunto os músculos dominam sobre as articulações ósseas. Uma lesão destes músculos possui
como conseqüência perturbação de todos os outros músculos da mesma VIA criando desta maneira mialgias
e dores articulares periféricas. Mas, a lesão principal consiste a musculatura lisa da víscera correspondente á
Via. Existe, portanto uma patologia visceral associada.
O gesto terapêutico é o mesmo que precedentemente. Nas lesões de origem traumática, permite de
restaurar definitivamente ás funções músculo- articulares e as funções músculo viscerais associadas.
Observa-se que a embrologia s eune á acupuntura: o trajeto dos meridianos e o trajeto dos músculos de
uma mesma via se recortam como a maioria das vísceras que compõe estas vias.
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EXEMPLO DE UMA VIA QUE COMPÕE O MESOBLASTO LATERAL
Composição da VIA 2- 2 vértebras charneiras - 1 porção do esqueleto- 1 conjunto de músculos- 1 porção de uma víscera
MESOBLASTO INTERMEDIÁRIO – Consiste no sistema uro-genital, considerado em microfisioterapia
como uma modificação dos niveis corporais da região caudal. É um conjunto constituído dos músculos do
aprelho uro-genital com as inserções ósseas e porções da derme, enfocamos o trabalho em todos os
músculos do assoalho pélvico.
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Todas as disfunções articulares são abordadas de diferentes maneiras, LESÕES TRAUMÁTICAS E
LESÕES NERVOSAS.
As lesões traumáticas podem ser tratadas separadamente com gestos manuais sobre os músculos em
lesão re-informando o corpo o gesto lesional músculo-cápsulo-ligamentar
Lesões nervosas são tratadas através de outra abordagem manual sobre o corpo trabalhando o
ECTODERMA ou ECTOBLASTO, enfocamos o desenvolvimento do sistema nervoso através da filogênese
até o neocórtex.
O ECTOBLASTO E O SISTEMA NERVOSO
O ectoblasto é o tecido externo eu recobre o embrião, forma a epiderme e á partir daí, o futuro sistema
nervoso. Uma micropalpação da epiderme é executada através do centro da palma da mão para perceber as
zonas de restrição.
A relação que persiste entre a epiderme e o sistema nervoso é filogenético. Algumas Leis de recapitulação
dizem que “ao curso do desenvolvimento fetal, cada ser vivo passa, de maneira “encurtada”, por todas as
etapas pelas quais passam todas as espécies que a precederam, para atingir seu desenvolvimento atual”. O
estudo do sistema nervoso de cada espécie que precedeu o homem permitiu encontrar os esquemas
primitivos, que existe no interior do organismo, não desapareceram, mas estão justapostas até atingir o
neocórtex próprio do homem. Existe uma espécie de hierarquia nas diferentes estruturas nervosas que são
controladas independentemente uma da outra (MAYR).
O objetivo do controle nervoso é de encontrar hiper-estimulações inoportunas que parasitam
determinadas sinapses do sistema nervoso, criando mensagens patológicas tanto sobre músculos criando
falsas lesões musculares, que sobre as funções viscerais ou circulatórias, englobando, por exemplo, uma dor
de cabeça após um banho de sol.
O ENDOBLASTO E AS MUCOSAS
O tecido endoblástico, cuja vitalidade possui uma peridiocidade de 60 segundos, é um tecido de troca
permitindo a absorção dos alimentos ou a eliminação dos dejetos. Forra a porção interna de 32 vísceras e
concerne, portanto igualmente todas as grandes funções do organismo, como o sistema uro-genital,
endócrino, circulatório, respiratório.
O controle deste tecido, como para os outros, utiliza as leis holográficas concernentes na difusão da
informação sobre uma base. A totalidade de informação que consiste as mucosas do organismo pode se
perceber á partir de uma porção acessível deste conjunto, á saber a glândula mamária ou seu resto
embrionário no homem.
As perturbações encontradas são essencialmente agressões provocadas pelos produtos tóxicos como a
ingestão acidental de produtos corrosivos ou a inalação de vapores tóxicos por-exemplo. Uma sobrecarga
hormonal pode, em determinados casos, se tornar tóxica por acúmulo, são exemplos de náuseas nos três
primeiros meses de gravidez.
O MATERIAL EXTRA-EMBRIONÁRIO E O TERRENO
Uma parte do trofoblasto embrionário, que serviu para a nidificação e a formação da placenta, penetra no
embrião em torno da 3ª. semana ao nível do pescoço e do períneo para se localizar mais profundamente no
mesoblasto. Esta é uma das razões pelas quais foi chamado de mesoblasto extra-embrionário. Origem das
células sanguíneas e dos gametas e, portanto das grandes funções de comunicação e de proteção como a
placenta. Esta “dupla placenta” que assegura após o nascimento denominado de “terreno”.
- O controle do terreno requer uma palpação muito particular e é feito em aspiração, descolamento da
pele.
- As etiologias encontradas são também encontradas tanto como tóxicas quanto emocionais. Podemos
dizer que são todos os tipos de agressão que atingiria o feto passando á barreira placentária.127
- As patologias observadas não são mais limitadas á um órgão isolado mais concernente aos conjuntos
muito mais vastos.
- As patologias ligadas ao terreno podem evoluir no tempo e passar do estado de simples pré-disposição
aos estados agudos ou crônicos.
A CHAVE DA LEITURA DAS ETIOLOGIAS E DA FILOGÊNESE
O objetivo da microfisioterapia é de desencadear o mecanismo auto-corretivo, identificando o evento não
eliminado que criou a cicatriz patogênica. Precisamos encontrar pela patologia a etiologia . Esta etiologia, nos
casos mais simples, podem se encontrar no tecido afetado ele mesmo. É o caso das lesões traumáticas por
estiramento forçado nas estruturas musculares ou ligamentares. É o caso das lesões nervosas com as lesões
nas sinapses que foram hiperestimuladas ou tecidos mucosos com o produto tóxico que permaneceu “inscrito
ou gravado” neste.
- Esta informação esta memória de encontra igualmente longe do local da agressão. Esta distribuição
holográfica acontece, geralmente, sobre o conjunto do organismo em função da “cartografia” diversa. É
desta maneira que as agressões nervosas se encontram sobre a epiderme em função da filogênese, o
que é perfeitamente lógico. Um animal que evolui, se beneficia destas novas funções, mas se expõe
também a novas agressões. As agressões físicas são “lidas” sobre a superfície do corpo por uma
palpação aproximando-se as mãos o que permite identificar os tipos de agressão:- infeccioso, tóxico,
traumático, obstrutivo ou vibratório com um nível de lesão tecidual ou nas substâncias ativas que
regularizam as grandes funções orgânicas: endócrinas, enzimas, neurotransmissores.
- Sobre a superfície do corpo se encontram igualmente, como para a epiderme, diferentes zonas de
inscrição ou marcas que correspondem ás etapas da filogênese. Desta maneira, uma lesão infecciosa
do tipo invertebrado, e transmitida, por exemplo, por insetos, como o paludismo, deixa cicatrizes
patogênicas em um outro local que uma infecção vertebral do tipo streptococos.
- Esta leitura filogenética é utilizada para todas as outras investigações de etiologias; é desta maneira
para o terreno ou etiologias cíclicas. É a chave da leitura das etiologias. Engloba em tudo uma
dualidade entre as lesões externas e a reação do individuo para esta agressão, sua percepção, que
chamamos lesões internas.
As patologias do tipo interna são devidas á uma alteração dos fatores de regeneração da pessoa criando
problemas existenciais. A sintomatologia englobada é do tipo degenerativa tais como as fibroses ou
escleroses de acordo com o tecido.
As patologias do tipo externa, provém do ambiente. Os sintomas consecutivos são fenômenos do tipo
inflamatório
Estas patologias podem aparecer sob duas formas:- agressões ou perturbações lentas (intensidade fraca
sobre um tempo de instalação mais longo) ou rápidas (intensidade forte e instalação no tempo mais curto).
O CONTROLE DOS MODOS DE PROTEÇÃO
O organismo pode utilizar diferentes mecanismos de alerta e salva guarda, mais ou menos arcaicos, para
limitar os efeitos de uma patologia muito acentuada ou que dure por muito tempo e que o organismo não pode
eliminar pela identificação, no obejtico de manter um equilíbrio aceitável para ele. Entre os modelos de
proteção podemos citar:
- A criação de um cisto por isolamento da parte lesionada, mecanismo mais arcaico.
- O suicídio celular ou a “política da terra queimada” se tornando uma lesão viral, as células se suicidam
para impedir o desenvolvimento do agente infeccioso. Mas eles podem bloquear este mecanismo de
suicídio para se preservar de determinadas agressões e se tornar desta maneira “imortais”.
- A estagnação ou a multiplicação celulares.
- A hiper tolerância ou intolerância entre os tecidos.128
- A modificação do relógio biológico pela aceleração ou diminuição dos ritmos biológicos locais ou
gerais, esperando dias melhores.
- Os mecanismos de dispersão ou exudatos que permitem de aliviar um problema criando uma porta de
saída, uma fístula por exemplo.
- A modificação da percepção dos eventos vivenciados para tornar suportável determinadas
experiências difíceis.
As micropalpações especificas permitem encontrar o mecanismo de proteção que mascarou a etiologia
inicial. Sua estimulação permite re-informar o organismo para que o mesmo os elimine. Após a estimulação,
durante alguns minutos, a etiologia primitiva aparece e se encontra eliminada á sua vez.
Estes mecanismos não são próprios ao homem, são utilizados pela natureza, por espécies de animais ou
vegetais, para permitir sua sobrevivência em condições difíceis. Aparecem em função do desenvolvimento
filogenético.
CONCEITOS DE NEUROANATOMIA COMPARATIVA
?Quanto mais baixo está um organismo na cadeia evolutiva, menos desenvolvido é seu sistema nervoso
e mais ele depende de comportamentos pré-programados (natureza).
NATUREZA E MEMÓRIA
?As traças voam em direção á luz, as tartarugas marinhas retornam ás mesmas ilhas para pôr seus ovos
na praia na mesma época do ano e alguns pássaros voam quilômetros até chegar a alguns locais para
reprodução.
?Nenhum destes animais têm consciência do que os leva a fazer isso. São comportamentos inatos,
geneticamente incutidos no organismo e classificados como instintos.
SER HUMANO
?Os antropólogos Emily A. Schultz e Robert H. Lavenda, “os seres humanos dependem mais do
aprendizado para sobreviver do que as outras espécies.
?Exemplo bebes e natação
Lesões do Endoderma afetando as vísceras são enfocadas pelas etiologias infecciosas, tóxicas, físicas e
obstrutivas.
SUBSTÂNCIAS ATIVAS – moléculas da emoção segundo Candace Pert – transportadores de