Curso: Pedagogia LicenciaturaDisciplinas: Aprendizagem e
desenvolvimento social da criana, Introduo educao virtual e
Direitos Humanos. Tutores: Nancy Capretz, Gilse T. Lazzari Peroza,
Alan MartinsAluna: Bruna Fernanda Moralle Moreno RA:
9505340268Aluna: Jnila Jesus SantosRA: 9782436266
Meu amigo diferente especial
So Joo da Boa Vista-SP25 de maio de 2015
Vamos mostrar nestas entrevistas a viso de uma professora e
crianas que convivem com amigos diferentes e especiais, como eles
esto cada vez mais inclusos na sociedade e adaptados a fazerem suas
atividades normalmente como qualquer um de ns; pois somos todos
iguais, somos seres humanos!
A professora entrevistada chama- se Rosngela Aguiar, tem 33
anos. Formou-se em pedagogia em 2005 e se especializou em Educao
Especial, fazendo uma ps nesta rea.
Entrevista com a professora: Quando iniciou sua profisso? O que
a motivou escolher trabalhar com alunos de necessidades especiais?
Qual foi seu principal desafio ao lidar com esses alunos? Como a
convivncia com os pais desses alunos? Quais as diferenas de
convivncia deles na sociedade?
Em 2003 quando cursava o curso de pedagogia, tive um maior
interesse em saber ensinar e cuidar de crianas com necessidades
especiais. A partir da tudo comeou a mudar, fui me aprofundando no
assunto tanto que meu tema do TCC foi sobre o autismo. E assim,
decidi me especializar em Educao especial.Alm disso, o que me
motivou muito foi saber que poderia ajudar essas crianas em seu
desenvolvimento global e motiv-los a serem mais independentes o
possvel. Hoje, trabalhando com elas, percebo que mais aprendo do
que ensino e o quanto importante nos doarmos para que essas crianas
sintam-se inclusas e abraadas pela sociedade como um todo, sem
nenhum tipo de preconceito.Meu principal desafio foi buscar meios
para que elas tivessem um desenvolvimento biopsicossocial e assim
conseguissem trabalhar as AVDs (Atividades de Vida Dirias), como
tambm no desenvolvimento educacional.O relacionamento familiar
torna-se mais fcil e compreensivo quando a criana aceita pela
famlia como ela , pois entendem que seu filho (a) tem um tempo de
maturao prpria para mostrar os estmulos recebidos; sabendo tambm
importncia do envolvimento dos pais para um melhor resultado. Hoje
em dia, a convivncia social j e bem melhor tanto na famlia quanto
na sociedade, porm sabemos que ainda existem algumas dificuldades
para que o portador de necessidades especiais consiga seus direitos
como cidado, muitas vezes tendo que recorrer justia para conseguir
o que lhe por direito.
Entrevista com crianas que convivem com amigos diferentes e
especiais:
Qual seu nome? Quantos anos voc tem? Qual o nome da sua escola?
Qual o nome do seu amigo diferente e especial? Porque voc amigo
dele? Como comeou sua amizade com ele? Como voc o trata? O que voc
v de diferente nele? Voc faz algo para ajud-lo?
Respostas do primeiro amigo:Sou Caique, tenho 9 anos e estudo na
escola Jos Procpio do Amaral.Meu amigo se chama Elton. Somos amigos
porque estamos sempre nos encontrando em lugares em comum, como
casa de amigos e igreja, alm dos nossos pais que j so amigos h
muito tempo e conforme nosso crescimento nosso convvio foi
tornando-se cada vez mais frequente e nos tornando mais
prximos.Trato meu amigo normalmente como se fosse qualquer outro
amigo, pois sua diferena intelectual no interfere em nossa amizade.
Quase no vejo diferena nele, apenas sua bondade que a mais que os
outros, sem maldade. Fao muitas brincadeiras e damos muitas risadas
para nos divertir e assim ajudo-o a interagir melhor com as
pessoas.
Respostas do segundo amigo:Sou Karina, tenho 8 anos e estudo na
escola Neusa Dota de Moraes.Meu amigo se chama Joo Gabriel. Sou
amiga dele porque gosto de brincar com ele e me sinto bem com ele,
e na maioria das vezes ele me deixa escolher do que vamos
brincar.Comeamos nossa amizade, quando nossas mes conversavam quase
todos os dias na praa prxima de casa, em que elas nos levavam para
brincar no final da tarde. Trato meu amigo bem, pois gosto de
brincar com ele, e acho que ele tambm gosta de brincar comigo.Vejo
poucas diferenas nele, uma delas que ele um pouco mais devagar nas
brincadeiras, mas isso no atrapalha em nada. Fao de tudo para
agradar ele tambm, para que no brigamos e tento ajud-lo quando ele
no consegue fazer alguma coisa.
Respostas do terceiro amigo:Sou Miguel Gabriel, tenho 9 anos e
estudo na escola Peres Castelhano.Meu amigo se chama Pedro. Somos
amigos porque ele muito brincalho e sempre est feliz.Comeamos a ser
amigos este ano na escola, porque sempre que ele precisava de algum
que o ajudasse, eu o ajudo e gosto de ajudar a todos. Trato meu
amigo Pedro bem, porque gosto de ajudar e brincar com ele.A
diferena que vejo nele de no poder andar como eu, mas ajudo ele
andar com sua cadeira para onde quiser ir dentro da escola, para
que ele no fique triste em no poder andar normalmente e no se sinta
excludo por ningum.
Conclumos que realmente somos iguais; que as diferenas entre uma
pessoa e outra mnima, e precisamos rever nossos conceitos do ser
diferente, pois a diferena est nos olhos de quem v; de como cada
pessoa enxerga, e o seu modo de pensar.Seja voc a diferena e assim
teremos uma sociedade melhor!
Referncias Bibliogrficas:
http://www.projetoguri.org.br/?gclid=CNf9x-fe2sUCFVcUHwod5ZgAZQhttp://br.kindernothilfe.org/criancas_portadoras_de_deficiencias.htmlhttp://www.centrosocialcarisma.org/site.htmlhttp://familia.com.br/como-implementar-na-escola-a-inclusao-social-de-criancas-com-deficiencias