Bioestatíst ica FOP/UNICAMP MÉTODOS ESTATÍSTICOS Aplicados à ÁREA DE SAÚDE Área de Bioestatística FOP/UNICAMP Profa. Gláucia Maria Bovi Ambrosa
Jan 23, 2016
Bioestatística
FOP/UNICAMP
MÉTODOS ESTATÍSTICOS
Aplicados à
ÁREA DE SAÚDE
MÉTODOS ESTATÍSTICOS
Aplicados à
ÁREA DE SAÚDE
Área de BioestatísticaFOP/UNICAMP
Área de BioestatísticaFOP/UNICAMP
Profa. Gláucia Maria Bovi AmbrosanoProfa. Gláucia Maria Bovi Ambrosano
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Importância da Bioestatística na Pesquisa Científica;
Metodologias Estatísticas mais utilizadas nas pesquisas na área de saúde;
Principais problemas observados em artigos e sugestões para solução dos mesmos;
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“Por serem mais precisos do que as palavras, os números
são particularmente mais adequados para transmitir as
conclusões científicas.”
(PAGANO e GAUVRE 2004 )
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No entanto tal como se pode mentir com palavras, pode-se fazer o mesmo com números.
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É atribuída ao primeiro ministro Britânico Benjamin Dissaeli a seguinte frase:
“Existem 3 tipos de mentiras: mentiras, mentiras condenáveis e estatísticas.”
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“É fácil mentir com a estatística, mas é mais fácil mentir sem ela.”
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O estudo da estatística explora:
o planejamento e a coleta;
a organização;
a análise e a interpretação dos
dados.
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Seus conceitos podem ser aplicados aos diversos campos que incluem:
Economia;Psicologia;Agricultura.
Quando o foco está nas ciências Biológicas e da Saúde:
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complicação matemática
instrumento extremamente útil na organização e na interpretação de
dados.
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No planejamento, ela auxilia:na escolha das situações
experimentais;na determinação da quantidade de
indivíduos a serem examinados.
Na análise dos dados indica técnicas pararesumir apresentar as informaçõescomparar as situações experimentais.
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De um modo geral, não existe certeza sobre a correção das conclusões científicas;
no entanto, os métodos estatísticos permitem determinar a margem de erro associada às conclusões, com base no conhecimento da variabilidade observada nos resultados.
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Para o desenvolvimento de uma pesquisa científica com qualidade é
necessário:
um bom planejamento;
obtenção dos dados com precisão;
correta exploração dos resultados.
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Em experimentos com seres
humanos essa preocupação é
ainda MAIOR !
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Melhoria na qualidade da pesquisa científica
Significativo aumento no número de experimentos com análises estatísticas.
Significativo aumento no número de experimentos com análises estatísticas.
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Facilidades que a informática tem proporcionado:Facilidades que a informática tem proporcionado:
Complexidade das análises estatísticas;
Possibilidade de se manejar muitas informações;
Enfrentar situações multivariadas;
De abordar relações complexas não lineares.
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Fato aparentemente favorávelassociado a um aumento no número de erros
ANALISE INADEQUADA
Pode comprometer seriamente a validade do trabalho, levando o leitor a acreditar em conclusões não verdadeiras.
ANALISE INADEQUADA
Pode comprometer seriamente a validade do trabalho, levando o leitor a acreditar em conclusões não verdadeiras.
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“Pesquisadores com um pouco de experiência em planejamento e análise
estatística podem observar em periódicos na área da saúde, ERROS que chegam muitas
vezes a INVALIDAR as conclusões alcançadas no trabalho.”
“Pesquisadores com um pouco de experiência em planejamento e análise
estatística podem observar em periódicos na área da saúde, ERROS que chegam muitas
vezes a INVALIDAR as conclusões alcançadas no trabalho.”
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Poucos Médicos e Cirurgiões dentistas apreciam a estatística.
Mas os métodos estatísticos são COMPONENTES
FUNDAMENTAIS dos trabalhos científicos
Mas os métodos estatísticos são COMPONENTES
FUNDAMENTAIS dos trabalhos científicos
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Muitos autores têm discutido os currículos
das Faculdades de Medicina criticando
aquelas que não incluem os conteúdos de
BIOESTATÍSTICA e aquelas que os incluem
em semestres nos quais os estudantes
ainda têm noções de pesquisa científica.
Muitos autores têm discutido os currículos
das Faculdades de Medicina criticando
aquelas que não incluem os conteúdos de
BIOESTATÍSTICA e aquelas que os incluem
em semestres nos quais os estudantes
ainda têm noções de pesquisa científica.
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Familiaridade com os métodos estatísticosFamiliaridade com os métodos estatísticos
Profissionais: Leitura crítica de artigos e interpretação dos resultados publicados.
Pesquisadores:Apresentação dos resultados com base em rigorosos critérios científicos.
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“Do grau de familiaridade do leitor com as técnicas estatísticas depende o quanto ele pode analisar criticamente os resultados de pesquisa.”
“Vários artigos têm sido publicados enfatizando a freqüência, adequação e relevância da utilização
de técnicas estatística em periódicos na área MÉDICA.”
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Identificação daquelas que devem receber atenção especial pelos pesquisadores e professores de
Bioestatística.
Identificação daquelas que devem receber atenção especial pelos pesquisadores e professores de
Bioestatística.
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Avaliados 690 artigos (1990 a 2000), em 7 periódicos da área de Odontologia:
Journal of the American Dental Association, Journal of Dental Research,
Caries Research, Journal of Periodontology,
Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo, Brazilian Dental Journal,
Revista de Odontologia da UNESP.
Na ODONTOLOGIA: Na ODONTOLOGIA:
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66% nacionais 93% internacionais
ANÁLISE ESTATÍSTICA
66% nacionais 93% internacionais
ANÁLISE ESTATÍSTICA
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Dos artigos que UTILIZARAM metodologia estatística
97% dos nacionais;98% dos internacionais;
INFORMAM A TÉCNICA UTILIZADA.
Dos artigos que UTILIZARAM metodologia estatística
97% dos nacionais;98% dos internacionais;
INFORMAM A TÉCNICA UTILIZADA.
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WHITE (1979)
Utilização correta da metodologia estatística;Descrição completa da metodologia;A interpretação da análise deve se restringir as
limitações da técnica empregada.
WHITE S.J. Statistical errors in papers in the British Journal of Psychiatry. Br J Psychiatry 135:336-42, 1979.
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Literatura Odontológica:
cita programa estatístico sem indicar a técnica utilizada;
o programa estatístico é citado como método utilizado para analisar os dados .
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3,8% de artigos não identificaram as técnicas utilizadas
3,3% identificaram apenas algumas das técnicas. RUDOLPH et al (1985)
RUDOLPH A, McDERMOTT R J, GOLD R S Use of statistics in the Journal of School Health 1979-1983: a content analysis. J Sch Health 55(6):230-3, 1985.
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MORRIS (1988)
57,3% dos artigos (Journal of Bone and Joint Sugery) dados claramente apresentados;64% deveriam apresentar análise estatística;23% deles apresentaram;Desses 23%, 66,7% descrevem a técnica utilizada; Em 60% dos artigos as conclusões apresentadas não parecem ser justificada pelos resultados.MORRIS R W A statistical study of papers in the
Journal of Bone and Joint Surgery 1984. J Bone Joint Surg 70(2):242-6, 1988.
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CRUESS (1989) em periódico da área MÉDICA
29% dos artigos não utilizaram estatística;
afirmam que estes seriam beneficiados se tivessem utilizado alguma metodologia.
CRUESS D F. Review of use of statistics in The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene for January-December 1988. Am J Trop Med Hyg 41(6):619-26, 1989
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MORA RIPOLL et al. (1996) em periódico da área de MÉDICA
mais de 75% dos artigos utilizaram algum tipo de técnica;
essa porcentagem tem aumentado em relação a trabalhos anteriores.
MORA RIPOL R, ARCASO T C, SENTIS V J Current use of statistics in biomedical research: a comparison of general medicine journals. Med Clin (Barc) 106(12):451-6, 1996.
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CUMSILLE et al. (1996)
utilização de métodos estatísticos na literatura médica Chilena entre 1983 e 1993
59% dos artigos descrevem o método estatístico utilizado.
CUMSILLE F, CUMSILLE M A, DECINTI E, MONTESINOS N. Assessment of the use of statistical methods in health research. Rev Med Chil 124(9):1137-41, 1996.
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METODOLOGIAS UTILIZADAS
METODOLOGIAS UTILIZADAS
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EMERSON e COLDITZ (1983)
58% nenhum método ou só estatística descritiva; 24% teste t;15% tabelas de contingência;6% testes não paramétricos.
EMERSON J D, COLDITZ G A. Use of statistical analysis in the New England Journal of Medicine. N Engl J Med 309(12):709-13, 1983.
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RUDOLPH et al. (1985) Journal of School Health
18,6% tabelas de contingência;13,3% Análise de Variância (ANOVA);12,3% teste t;
6,6% testes de comparações múltiplas;3% correlação de Pearson;3% testes não paramétricos.
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HOKANSON et al. (1986)
Leitores na literatura da área de Psiquiatria tenham familiaridade com as seguintes metodologias:
estatística descritiva;2;estatística para epidemiologia;teste t;Correlação e regressão linear;ANOVA;transformações de dados;testes não paramétricos.
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CRUESS (1989)
Profissionais:
estatística descritiva: compreensão de 60% das técnicas empregadas em artigos de Medicina;
teste t e 2 - 80% das técnicas;
estatística não paramétrica, teste exato de Fisher, regressão e correlação linear - 91% das técnicas;
ANOVA, regressão e correlação múltipla e análise de sobrevivência - 100%;
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Na Odontologia (1990 a 2000)
Artigos nacionais - metodologias mais utilizadas:
ANOVAteste t
2 Kruskal Wallis Mann Whitneyteste de Tukey
correlação linear simplesDistribuição de freqüências e/ou estatística
descritiva
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E nos internacionais:
ANOVAteste t
Wilcoxon 2
Mann WhitneyRegressão linear
Correlação de PearsonDistribuição de freqüências e/ou estatística
descritiva
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JUZYCH et al. (1992)
Periódicos da área de Oftalmologia (1970, 1980 e 1990):
Medida de tendência central;
Medidas de dispersão;
Teste t;
Tabelas de contingência. Testes não paramétricos - 8,3% dos artigos
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Cirurgiões Dentistas
Curso Básico de Bioestatística (tabelas, gráficos, medidas de tendência central e dispersão, teste t, regressão e correlação).
Avaliar criticamente 38% das técnicas utilizadas nos artigos nacionais e 43% dos internacionais.
ANOVA, Tukey e Duncan em 82% dos nacionais e 70% dos internacionais.
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Para ter acesso a toda literatura: Além da estatística ministrada nos cursos básicos de Bioestatística
SchefféTukey-Kramer
Regressão Múltipla Análise Multivariada
Estatística não paramétricaEstatística para Epidemiologia
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Profissionais que escrevem ou lêem literatura médica devem estar familiarizados com:
Teste tEstatística descritiva
Intervalo de confiança Tabela de contingência
Estatística para epidemiologia
BECKER et al (1995)
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CUMSILLE et al. (1996) observaram na literatura médica Chilena:
32,2% dos artigos utilizaram estatística descritiva
34% utilizaram 2 ou exato de Fisher32,9% teste t
10,2% correlação9,5% ANOVA
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Os autores enfatizam o fato de que não
se deve incentivar a utilização de
métodos complexos desnecessariamente,
mas incentivar métodos de análises que
dêem uma resposta mais integral à
pesquisa, assim os autores acreditam ser
positiva a utilização de métodos
multivariados na pesquisa médica.
Os autores enfatizam o fato de que não
se deve incentivar a utilização de
métodos complexos desnecessariamente,
mas incentivar métodos de análises que
dêem uma resposta mais integral à
pesquisa, assim os autores acreditam ser
positiva a utilização de métodos
multivariados na pesquisa médica.
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MORA RIPOLL et al (1996)
Revista Clínica Espanhola
42% teste t 12% ANOVA
23% estatística descritiva20% testes não paramétricos
17% análise de sobrevivência 22% estatística para epidemiologia
56% tabelas de contingência
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Wang e Zhang (1998)
5 periódicos Chineses da área de medicina nos anos de 1985 (n=640) e 1995 (n=954).
A porcentagem de artigos que utilizaram estatística aumentou de 40% para 60%;
Mais métodos estatísticos sofisticados foram usados.
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Nos dois anos, os métodos estatísticos
mais comumente utilizados foram:
teste t e as tabelas de contigência.
Nos dois anos, os métodos estatísticos
mais comumente utilizados foram:
teste t e as tabelas de contigência.
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Taddese (2001)
Avaliou 232 artigos publicados em periódicos da área médica na Etiópia quanto a metodologia estatística.
Desvio padrão, erro padrão, teste t foram os mais utilizados;
EPI-INFO foi usado em 61% dos artigos que utilizaram algum software.
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Miettunen, Nieminen, Isohanni (2002)
Descreveram a freqüência com que os vários delineamentos e métodos estatísticos são utilizados em periódicos na área de Psiquiatria.
The American Journal of Psychiatry (AJP)The Archives of General Psychiatry (AGP)
The British Journal of Psychiatry (BJP)The Nordic Journal of Psychiatry (NJP)
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Comparando com revisões anteriores, os leitores na área de Psiquiatria encontram maior freqüência de
utilização de técnicas multivariadas.
Comparando com revisões anteriores, os leitores na área de Psiquiatria encontram maior freqüência de
utilização de técnicas multivariadas.
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Lee CM, Soin HK, Einarson TR (2004)
Avaliaram a freqüência das técnicas estatísticas na pesquisa na área de farmacologia.
American Journal of Health-System PharmacyThe Annals of Pharmacotherapy
Canadian Journal of Hospital PharmacyFormulary
Hospital PharmacyJournal of the American Pharmaceutical
Association (144 artigos)
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98% empregaram estatística descritiva
28% só estatística descritiva
Porcentagem 90%
Média 74%
Desvio padrão 58%
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Qui-quadrado 33%
Teste t 26%
Correlação de Pearson 18%
ANOVA 14%
Regressão logística 11%
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PROBLEMAS OBSERVADOS
PROBLEMAS OBSERVADOS
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AVRAM et al. (1985)
Alta incidência de erros em delineamentos experimentais e análise estatística nos periódicos “Anesthesia and Analgesia”e “Anesthesiology”.
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Testes para observações independentes e pareadas;
Testes para comparar 2 grupos e mais de 2 grupos.
Os erros mais freqüentes envolvem o emprego de
testes de hipóteses elementares.
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CRUESS (1989)
73,5% dos artigos tinham algum erro de estatística.
Problemas mais comuns:
Não definição do teste estatístico;
Observações pareadas tratadas como
independentes.
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JAMART (1992)
Na literatura médica é muito comum se dar muita
atenção ao resultados do teste (p-valor) e nenhuma
atenção às proporções, médias, índices.
O autor culpa o fato de que o p-valor tem sido considerado um “passaporte” para a publicação.
Nem sempre quando os testes estatísticos comprovam a significância estatística, há uma
significância clínica!
Nem sempre quando os testes estatísticos comprovam a significância estatística, há uma
significância clínica!
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Na Odontologia
Muitos autores apresentam o quadro da análise de
variância, mas não apresentam nenhuma medida de
tendência central dos diferentes grupos, nem
discutem se a diferença encontrada como
estatisticamente significativa é clinicamente
importante.
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Os trabalhos que necessitam de maior revisão estatística são os que utilizam métodos mais simples;
Discutidos em livros e cursos introdutórios de estatística;
Análises são normalmente realizadas pelo próprio pesquisador. Algumas vezes sem conhecimento de
conceitos básicos de estatística
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AUSTIN e ATTANASIO (1991)
Criticam a utilização de média, desvio padrão ou variância para variáveis ordinais.
Aritmeticamente correta mas totalmente
inapropriada;
Muito freqüente na literatura médica;
Para observações nominais e ordinais são mais
apropriadas tabelas de freqüência absolutas e
relativas;
Mediana ou moda.
Aritmeticamente correta mas totalmente
inapropriada;
Muito freqüente na literatura médica;
Para observações nominais e ordinais são mais
apropriadas tabelas de freqüência absolutas e
relativas;
Mediana ou moda.
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BECKER et al. (1995)
51% dos artigos publicados em periódicos da área médica utilizaram metodologia estatística INCORRETA;
Mas essa porcentagem pode ser MAIOR, pois 16% dos artigos não especificaram a metodologia e podem ter utilizado processos não adequados.
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Wang e Zhang (1998)
Entre os que usaram estatística, a porcentagem que utilizou métodos impróprios aumentou de 22% a 46% de 1985 para 1995.
Problemas mais comuns:
Apresentação do p-valor sem especificar o teste
usado;
Uso de múltiplos teste t no lugar de análise de
variância;
Uso de teste t não pareado quando testes pareados
deveriam ser utilizados.
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CAUSA DOSERROS
CAUSA DOSERROS
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COLTON (1975) a opinião de professores de Bioestatística em relação aos estudantes, eles acreditam que:
4% acham “aborrecedor”31% não gostam
49% toleram
Uma pesquisa comparando 18 Disciplinas para estudantes de Medicina na Grã Bretanha a Estatística ficou em último lugar no ranking em interesse e a primeira em dificuldade.
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GLANTZ (1980)
A principal causa dos erros:
Poucos pesquisadores e clínicos tiveram treinamento formal em Bioestatística
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Segundo MOSES e LOUIS (1984) os erros ocorrem
porque normalmente a conversa entre o pesquisador e
o estatístico é muitas vezes feita por telefone
começando pela frase:
“Eu tenho um simples problema de estatística e
precisaria tomar um minuto de seu tempo” .
Após o mesmo já ter coletado os dados ou mesmo após
o trabalho ter retornado para a correção da análise
estatística.
Segundo MOSES e LOUIS (1984) os erros ocorrem
porque normalmente a conversa entre o pesquisador e
o estatístico é muitas vezes feita por telefone
começando pela frase:
“Eu tenho um simples problema de estatística e
precisaria tomar um minuto de seu tempo” .
Após o mesmo já ter coletado os dados ou mesmo após
o trabalho ter retornado para a correção da análise
estatística.
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JUZYCH et al. (1992)
Estudo realizado com residentes na área de cirurgia nos Estados Unidos.
25% A compreensão de procedimentos estatísticos é muito importante para a leitura e completa compreensão de uma artigo;
62% Responderam ser importante.
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Quando questionados sobre o seu conhecimento em Estatística:
57% responderam que tinha muito pouco
conhecimento;
10% disseram que não tinham nenhum.
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Já para HAMMER e BUFFINGTON (1994)
Os profissionais não apreciam a disciplina de Estatística pelo fato dela ser ministrada na maioria das Faculdades de maneira clássica.
Os estudantes nessa área necessitam aprender a interpretar e aplicar métodos estatísticos e não saber os teoremas matemáticos envolvidos.
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SUGESTÕESSUGESTÕES
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Os periódicos da área médica devem incluir
consultores em estatística WHITE (1979);
JAMART (1992).
Os periódicos da área médica devem incluir
consultores em estatística WHITE (1979);
JAMART (1992).
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Ter um Estatístico incluído na equipe de
pesquisa desde o início do experimento.
Ter um Estatístico incluído na equipe de
pesquisa desde o início do experimento.
WHITE (1979)
AVRAM et al. (1985)
JAMART (1992)
BECKER et al. (1995)
Bioestatística
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Comitês de éticas em pesquisa com humanos devem exigir projetos bem delineados e com análise dos dados descrita corretamente. GLANTZ (1980)
Os editores dos periódicos devem exigir a aplicação correta da estatística. GLANTZ (1980)
Bioestatística
FOP/UNICAMP
Tanto os comitês de ética como os periódicos têm responsabilidades sobre os
artigos publicados e é antiético colocar pacientes a riscos para a coleta de dados
em estudos cientificamente inválidos.
Tanto os comitês de ética como os periódicos têm responsabilidades sobre os
artigos publicados e é antiético colocar pacientes a riscos para a coleta de dados
em estudos cientificamente inválidos.
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Comissão editorial dos periódicos: adotar um formato mínimo padronizado para descrição das técnicas
estatísticas. HOKANSON et al.(1987)
Incluindo:
Tamanho da amostra;
Técnica utilizada;
Nível de significância.
Bioestatística
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Os pesquisadores devem saber estatística
suficiente para a CORRETA ANÁLISE de seus
trabalhos quando necessitam de testes mais
simples e reconhecer as situações em que
NECESSITAM da colaboração do estatístico.
JAMART (1992)
Os pesquisadores devem saber estatística
suficiente para a CORRETA ANÁLISE de seus
trabalhos quando necessitam de testes mais
simples e reconhecer as situações em que
NECESSITAM da colaboração do estatístico.
JAMART (1992)
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Os testes devem ser adequadamente
descritos para que o leitor possa avaliar
CRITICAMENTE a sua aplicação.
SCHWART et al (1996)
Os testes devem ser adequadamente
descritos para que o leitor possa avaliar
CRITICAMENTE a sua aplicação.
SCHWART et al (1996)
Bioestatística
FOP/UNICAMP
Considerando o papel importante dos
periódicos
na atualização dos profissinais, a NÃO
UTILIZAÇÃO e o USO IMPRÓPRIO de
metodologias estatísticas são preocupantes.
Considerando o papel importante dos
periódicos
na atualização dos profissinais, a NÃO
UTILIZAÇÃO e o USO IMPRÓPRIO de
metodologias estatísticas são preocupantes.
Bioestatística
FOP/UNICAMP
Recomenda-se que tanto o pesquisador como
os clínicos participem de CURSOS DE
BIOESTATÍSTICA para que se familiarizem
com as técnicas.
Recomenda-se que tanto o pesquisador como
os clínicos participem de CURSOS DE
BIOESTATÍSTICA para que se familiarizem
com as técnicas.