8/14/2019 Mtodos de Interveno Cognitivo-comportamental com crianas e adolescentes
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Impulsividade
Avaliao:
Entrevista com a criana/adolescente e com os pais; Observao dos comportamentos em contexto familiar e escolar;
Avaliao comportamental;
Avaliao do desempenho cognitivo e metacognitivo em tarefas de resoluo de problemas
, em tarefas de cognio social, e tarefas de resoluo de problemas interpessoais.
Avaliao de autorelato!
Expectativas de autoefic"cia e de locus de controlo externo #s interno
Atribui$es Autoconceito Avaliao %ociom&trica
Interveno:
Resoluo de Problemas:
Abordagem 'ue tenta remediar d&fices no funcionamento cognitivo, ensinando estrat&gias
cognitivas para resoluo de problemas. A resoluo efica( dos problemas resulta de um envolvimento nas opera$es cognitivas e
'ue permite 'ue a pessoa considere v"rias vias de aco, reflicta acerca dos resultados e
decida entre as op$es 'ue tem.
)assos!
*+ econhecimento do problema;
-+ riao de alternativas de soluo do problema;
+ Avaliao das conse'u0ncias das alternativas encontradas;
1+ %eleco de uma alternativa;
2+ #erificao dos resultados em funo da alternativa escolhida.
Treino de Auto-instruo:
3ediao ognitiva!
4tili(ao da linguagem como regulador interno, 'ue guia a resoluo de problemas e outros
comportamentos;
5esenvolvimento entre os 2 e 6 anos de idade.
*
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elao entre d&fices de mediao verbal e problemas educativos e comportamentais.
Elaborado para a7udar crianas com problemas de autocontrolo,
Autoverbali(a$es aumentam o n8vel de ateno e o controlo sobre a reali(ao das tarefas;
)rocura ensinar!a+ por 'uest$es sobre a identificao e nature(a do problema;
b+ darse instru$es para a reali(ao da tarefa, estabelecendo os passos necess"rios 9 sua
execuo e condu(indo esta de acordo com o plano previsto;
c+ a corrigirse;
d+ a controlar a frustrao e saber lidar com o fracasso;
e+ a reforarse apropriadamente.
Em suma,
5efinio do problema o que que eu tenho de fazer?
Abordagem ao problema como que eu vou fazer?; que possibilidades existem?
:ocar a ateno
Escolher uma resposta qual a resposta correcta?
Autoreforo ou afirmao de coping+
)assos!
*. O adulto modela uma tarefa en'uanto fala consigo pr
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Auto-avaliao permite 'ue ocorra generali(ao dos comportamentos para outros
ambientes
Trabalhos de casa
Modelagem:
Educao Afectiva:
3elhorar a capacidade de reconhecer e expressar ou nomear as experi0ncias emocionais
pr
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*+vel ,para 7ovens dos *-*1 anos
urao:
@8vel * -2 sess$es, - ve(es por semana -m+;
@8vel - %ess$es, ve(es por semana -m+;
.odo de aplicao: olectivamente na sala de aula, se necess"rio aplicaseindividualmente;
$ /ue se pretende Potenciar0
Ateno
5iscriminao de formas
eflexividade
Autocontrolo mediao verbal+ apacidade de analisar os detalhes
apacidade de resolver problemas
T1cnicas de Interveno
)efle&ividade:
>empo m8nimo,previamente fixado, para reali(ar os exerc8cios, antes do 'ual no se
pode responder;
An2lise de detalhes e discriminao formas:
B%canningC
Auto-Controlo verbal:
>reino Autoinstruo
3uest4es:
! "ten#$o, o que que eu tenho que fazer%
&! 'eio atentamente e foco-me%
(! )enso e fa#o um plano%
*! Respondo, fa#o o exerc+cio com cuidado, vou conseguir faz-lo bem%
! Reve.o o trabalho com aten#$o e se me enganar, corri.o%
/! 0onsegui, 1ou bom nisto
)esoluo de problemas:
)lano de treino! produo de v"rias respostas alternativas e an"lise das conse'u0ncias
positivas e negativas, antes da resposta final
1
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,# Thin5 Aloud
>reino de mediao verbal para resoluo de problemas cognitivos e sociais;
5esenvolvido inicialmente para trabalhar com crianas agressivas D a anos+;
$b%ectivos:
*+ Aumentar actividade de mediao verbal efica(
-+ )otenciar o uso espontFneo destas; compet0ncias, de modo a produ(ir
mudanas em situa$es sociais da vida real.
escrio: - li$es de resoluo de problemas; cada lio possui introduo,estrat1gias de ensinoe ob%ectivos6
Guio preparado para aplicao a d8ades de crianas, durante * semanas com
sess$es di"rias de mins aprox.+
Conte&tos de utilizao:
)reveno/educao
>erapia
7tilizado por:pais, professores e terapeutas
3uest4es:
*. Hual & o meu problemaI
-. omo & 'ue posso resolv0loI
. Estou a usar o meu planoI
1. Hue tal fui euI
2
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MTODOS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS DE ASSERO SOCIAL EMTODOS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS DE ASSERO SOCIAL EAUTO-AFIRMAOAUTO-AFIRMAO
1. Competncias sociais:
A - Caracter+sticas !2sicasA - Caracter+sticas !2sicas*. 5esenvolvimento de um repert:+
Huestion"rios de autorelato AL%, A>%; A%; AAE%+
3edidas sociom&tricas Automonitori(ao
Entrevistas comportamentais
Observao directa
3edidas comportamentais LA>+
Interveno:
A - $b%ectivos do Treino
Estabelecidos e acordados com o cliente;
)artese de ob7ectivos gerais para passos/ tarefas de aprendi(agem mais espec8ficas.
D
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! - Programa de Treino
$pera4es:
A'uisio
)r"tica
%haping eestruturao ognitiva
C - .anuteno dos ganhos terap9uticos
:ornecer princ8pios gerais sobre o comportamento ade'uado;
)raticar Bmais 'ue o necess"rioC;
ondi$es de aprendi(agem, modelos e situa$es semelhantes 9 vida real;
#ariabilidade de est8mulos modelos, treinos e reforos+; )romover treino suplementar onde se7a reforado o uso de compet0ncias
recentemente aprendidas;
2. Assertividade:
A - $b%ectivos
?dentificar os comportamentos/situa$es especificas 'ue sero alvo do treino
Ensinar as diferenas entre comportamento assertivo e noassertivo agressividade e
passividade+
A7udar a aceitar os direitos pessoais e os dos outros
?dentificar e modificar as crenas irracionais 'ue produ(em ansiedade excessiva e raiva
:ornecer oportunidades para praticar os comportamentos assertivos alternativos
:ornecer feedbacK acerca de como melhorar o comportamento assertivo Encora7ar a autoavaliao dos comportamentos
eforar positivamente as melhorias progressivas na reali(ao do comportamento assertivo
3odelar respostas alternativas assertivas
Estruturar os procedimentos de grupo de forma a ha7a envolvimento alargado e de apoio
Encora7ar e favorecer o comportamento assertivo dentro e fora do grupo
3ostrar 'ue o comportamento de liderana & caracteri(ado pela assero, em ve( de agresso
6
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- Racional
Explicar cont8nuo
?ntroduo da t&cnica
3otivar para a tarefa
Estabelecimento de ob7ectivos
! - Interveno:
6 ange e ;a5ubo"s5i (#,6 )otheram-!orus (>#
?ntegrao das capacidades cognitivas, afectivas e comportamentais
Enfati(a o shaping como forma de ensinar o novo comportamento
3odelagem do comportamento assertivo
Encora7a o pensamento independente
Em suma,
- )ela&amento
- emonstrao
- modelagem e instru#$o
- Pr2tica
- ensaio coberto ou2e modelagem coberta
- ensaio comportamental 3role-play!
- ?haping:feedbac4 e refor#o
- Reestruturao cognitiva
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Impulsividade
A - $b%ectivos!
*. edu(ir a fre'u0ncia dos comportamentos desade'uados e.g. falar com um tom de vo(
muito baixo, no olhar nos olhos dos interlocutores+ e aumentar a fre'u0ncia decomportamentos ade'uados e.g. iniciar, manter e terminar conversas, exprimir opini$es,
fa(er e aceder a pedidos+.
-. eestruturar alguns pensamentos autom"ticos caracter8sticos do adolescente t8mido, como
autoverbali(a$es negativas e erros cognitivos.
. edu(ir sentimentos e emo$es negativas como a ansiedade e insegurana; promover uma
autoestima positiva.
! - Componentes!
*. >reino de compet0ncias sociais
-. eestruturao cognitiva
. eduo da ansiedade
1. Educao emocional e promoo da autoestima.
6 Treino de compet9ncias sociais: um con7unto de estrat&gias 'ue incide sobre os comportamentos de interaco social.
)articularmente importante na primeira e segunda inf5ncia, em 'ue grande parte dos casos de
timide( e isolamento social se devem a car0ncias ou dificuldades nas compet0ncias de interaco
social. @estes casos, as distor$es cognitivas e reac$es de ansiedade so secund"rias a estes
d&fices, pelo 'ue um trabalho de promoo de compet0ncias sociais dever" diminuir as respostas
ansiosas e padr$es cognitivos desade'uados. @a adolescncia e idade adulta, a relao entre estas
vari"veis 7" no & to linear, aparecendo, associadas, vari"veis cognitivas e psicofisiol
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si 'ue determinam a forma como reagimos e como nos sentimos em determinada situao, mas a
interpretao 'ue fa(emos sobre o significado e implica$es desse acontecimento.
Estrat&gias cognitivas utili(adas nestas situa$es! EL> rational emotive behaviour therapQ+,
terapia cognitiva de LecK, treino de autoinstru$es e treino de resoluo de problemas sociais. As
duas Nltimas so as mais utili(adas no caso da timide(.
@6 )eduo da ansiedade
A ansiedade 'ue muitas crianas e adolescentes experimentam em situa$es sociais, poder" tra(er
grande sofrimento e blo'uear o comportamento do su7eito. )ode ser mais ou menos significativa e
mais ou menos vis8vel.
Algumas estrat&gias 'ue podero ser utili(adas so a exposio ao est8mulo ansiog&neo,
relaxamento, modelagem, pr"tica e reforo desse comportamento, autoinstru$es, terapia racionalemotiva, tratamentos farmacol
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IB- Aspectos estruturais do Treino:
Os aspectos estruturais vo depender um pouco de cada caso, mas sugeremse alguns detalhes para
a7udar no planeamento da interveno com as crianas ou adolescentes.
Formato
)rop$ese um formato misto com algumas sess$es em grupo e outras individuais.
Em casos de timide( acentuada, deve optarse mais pelo formato individual uma ve( 'ue a
interaco em grupo pode inibir ainda mais a criana ou adolescente e aumentar a sua
ansiedade.
As sess$es individuais so mais ade'uadas para os momentos iniciais em 'ue se trabalha a
a'uisio de algumas compet0ncias, para o relaxamento, para certos aspectos da reestruturaocognitiva ou para alguns momentos do treino de autoinstruo.
)rogressivamente, 9 medida 'ue a criana for ad'uirindo novas compet0ncias e o seu repert
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um caso e, portanto, devese ade'uar a interveno 9s caracter8sticas e necessidades da
criana/adolescente. >er em conta o contexto da interveno e os recursos dispon8veis.
Estrutura das %ess$es!
*+ Actividade de in8cio;-+ Actividade propriamente dita;
+ Actividade de finali(ao da sesso;
4ma t8pica sesso de grupo deve apresentar a seguinte se'u0ncia de procedimentos!
*. eviso das tarefas reali(adas na sesso anterior e no espao intersess$es e reviso do conteNdo
abordado na sesso anterior.
-. Apresentao da compet0ncia a trabalhar na sesso.. Avaliao inicial do n8vel desta compet0ncia dos+ su7eitos+ 'ue se dese7a trabalhar.
1. ?nstruo verbal, di"logo e discusso acerca da compet0ncia 'ue se pretende ad'uirir
compet0nciaalvo+.
2. 3odelagem da compet0nciaalvo por parte do adulto e/ou outros participantes.
D. Ensaio e pr"tica, por parte do su7eito, da compet0nciaalvo.
6. Avaliao da execuo, informao e reforo administrado pelo adulto e os outros
companheiros do grupo.
. ?nstruo verbal, modelagem adicional se for necess"rio melhorar ou complementar a execuo.
P. eviso da sesso.
*. )laneamento e definio dos trabalhos para casa >)+.
O desenvolver concreto da sesso vai depender muito das compet0ncias a trabalhar, do formato do
treino, das caracter8sticas dos participantes crianas ou adolescentes+, assim como tamb&m, das
caracter8sticas do profissional/adulto.
lima / Ambiente das sess$es
importante haver um clima positivo, divertido, de aceitao, acolhimento, segurana,
colaborao, a7uda e respeito pelo outro, para 'ue o su7eito com timide( possa sentirse mais 9
vontade com o grupo.
O Adulto
5iferentes responsabilidades de acordo com os diferentes pap&is profissionais psic
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$ /ue um adulto deve fazer0
5ar confiana
Empatia
Estimular e motivar
Envolver
Escutar activamente
econhecer expl8citamente os seus esforos
e sucessos
)romover sucessos e evitar os fracassos
Animar
)roporcionarfeed-bac4positivo R.
$ /ue o adulto no deve fazer0
riticar
Sumilhar
5es'ualificar
Ameaar
)unir
astigar
)ressionar
Exigir demasiado
:a(er compara$es inade'uadas com os
outros %uperproteger
onfundir condutas concretas com
identidade pessoal
ecrimirnar
R.
T1cnicas
importante garantir 'ue se adapte cada procedimento 9 idade e caracter8sticas da criana ou
adolescente e se tenha em conta a situao de aplicao.
6cnicas do pacote de treino7
- 3odelagem
- )r"tica
- :eedbacK e reforo
- ?nstruo verbal, di"logo e
discusso
- >reino em autoinstru$es
- esoluo de problemas sarefas
- >erapia racional emotivo
comportamental
- 5essensibili(ao sistem"tica
*
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Tuntamente com estas t&cnicas, no desenvolver de programas utili(amse diversas estrat&gias
comportamentais tempo fora, extino operante, economia de fichasR+ 'ue no vamos comentar
por'ue 7" foram muito faladas e no apresentam diferenas especiais na sua aplicao com a
populao 'ue estamos a estudar.
preciso eleger uma combinao de t&cnicas mais de acordo em cada caso em funo das
caracter8sticas da criana idade, capacidade cognitiva, dificuldadesR+, a habilidade a trabalhar, o
contexto de aplicao escolar, cl8nico ou familiar+ e o formato de tratamento individual ou em
grupo+.
Aprendizagem 'struturadaGoldstein et al., *PP+
ontempla as seguintes t&cnicas!
- 3odelagem
- oleplaQ
- :eedbacK e reforo
- >ransfer0ncia do treino
Programa de 'nsino de Compet9ncias de Interaco ?ocial (.on%asD
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' Tarefas (ara casa
Em 'ual'uer dos programas o primeiro passo & a apresentao de est8mulos, atrav&s da instruo
verbal e da modelagem, o segundo passo & a elicitao de respostas ao est8mulo, a pr"tica, e o
terceiro passo & o fornecimento de conse'u0ncias atrav&s do feedbacK e reforo.
6 .odelagem
Ob7ectivo! Observar como se reali(a o comportamento competente.
onsiste em expor a criana t8mida a um ou v"rios modelos 'ue exibem as condutas 'ue t0m 'ue
aprender.
Laseiase no mecanismo de aprendi(agem por observao ou aprendi(agem vicariante, segundo o
'ual, se espera 'ue o observador ad'uira a resposta ade'uada atrav&s da observao dos
comportamentos competentes dos modelos.
Os principais modelos a utili(ar so outras crianas e os adultos. Outros modelos simb
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c) Modelagem de confronto+
O modelo inicialmente mostra ansiedade ou medo, tem dificuldades, comete erros, mas continua
a tentar, superando gradualmente as dificuldades e no final executa o comportamento de um
modo h"bil e competente. O modelo, en'uanto demonstra o comportamento, vai verbali(ando
os passos por 'ue passa na resoluo do problema at& chegar a executar o comportamento de
modo correcto. 5esta forma se demonstra, no apenas os comportamentos dese7"veis, mas
tamb&m cogni$es de confronto, reavalia$es e modos de enfrentar os sentimentos de ansiedade
e frustrao. Esta t&cnica & muito ade'uada para meninos t8midos com componentes de
ansiedade e evitamento, pois 7" demonstrou a sua efic"cia superior sobre a modelagem de
mestria.
d! Modelagem encoberta8
e'uer 'ue a criana imagine um modelo a executar os comportamentos apropriados. um
procedimento efica( 'uando o modelo 'ue se pede 'ue imaginem & conhecido para as crianas
e/ou se observou Bao vivoC noutras ocasi$es pr&vias.
9uest:es que potenciam os efeitos da utiliza#$o da modelagem7
a+ O modelo apresenta caracter8sticas semelhantes ao observador a mesma idade, sexo,
interesses, etc.+, & aparentemente amig"vel e obt&m recompensas e conse'u0ncias
agrad"veis por levar a cabo os comportamentos modelados.
b+ %e fa( a apresentao de modelos de forma clara, detalhada, se'uenciada em dificuldade,
com detalhes relevantes, com distintos modelos para a mesma compet0ncia e com
bastantes repeti$es; a mesma compet0ncia se observa distintas ve(es.
c+ O observador & semelhante ao modelo e sentese atra8do por ele; al&m disso & reforado
pelas condutas 'ue o modelo exibe; o efeito de modelagem no se produ( pela simples
exposio aos est8mulos do modelo, sem 'ue o observador tenha 'ue prestar ateno,
reter e reprodu(ir o comportamento observado, pelo 'ue & necess"rio instruir, incitar e
reforar para 'ue o observador imite o modelo.
d+ 3odelamse exemplos reais de condutas relevantes para a criana ou adolescente
t8midos.
*D
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,6 Pr2tica
Ob7ectivo! Ensaiar o comportamento.
onsiste no ensaio e execuo das condutas e compet0ncias 'ue a criana tem 'ue aprender para asincorporar no seu repert
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c+ Hue durante a pr"tica, a criana se autoinstrua, primeiro em vo( alta, depois em
vo( baixa e no final de forma encoberta seguindo a se'u0ncia do treino em autoinstru$es.
d+ Hue a criana prati'ue e ensaie as condutas rec&m aprendidas v"rias ve(es com
distintas pessoas e em distintas situa$es para 'ue se consiga um dom8nio ade'uado, se
produ(a uma sobreaprendi(agem e se favorea a generali(ao e transfer0ncia do
aprendido.
e+ >er paci0ncia; pode ocorrer 'ue a participao dos alunos no roleplaQ ao princ8pio
produ(a riso ou vergonha, de forma 'ue a sua actuao se fa( de um modo muito forado e
artificial, mas aos poucos geralmente produ(se a participao com seriedade e not"vel
espontaneidade.
2. Pr#tica o(ortuna+
onsiste em praticar a habilidade 'ue se est" a aprender em 'ual'uer momento BoportunoC
durante os acontecimentos normais do dia no col&gio e na fam8lia, aproveitando as ocasi$es 'ue
se apresentam naturalmente. @estas situa$es, o adulto observa e espera para ver se a criana
exibe a compet0ncia; se no o fa(, reforao; se mesmo assim no o fa(, incitao e a7udao e
depois reforao.
om a pr"tica oportuna pretendese estender o treino para al&m dos per8odos espec8ficos de
instruo e ensino, o 'ue significa generali(ar o aprendido desde o contexto cl8nico, de aula ou
casa, aos contextos sociais em 'ue a criana se move.
3. Pr#tica encoberta+
onsiste em o su7eito ensaiar na sua pr
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onsiste em proporcionar a criana o feedbacK da sua execuo, isto &, informao de como
reali(ou a pr"tica e de como aplicou a compet0ncia 'ue est" a aprender. O princ8pio b"sico do
reforo positivo & proporcionar conse'u0ncias positivas e agrad"veis para a criana depois de uma
execuo ade'uada de uma conduta concreta, com o fim de 'ue essa conduta se repita no futuro e se
torne mais forte.
O ob7ectivo do feedbacK & 'ue a criana conhea o 'ue fe( correctamente, e portanto 'ue possa
repetir, em ensaios posteriores, o 'ue necessita de melhorar e o 'ue poderia fa(er de outra forma.
O feedbacK 'ue se utili(a & fundamentalmente do tipo verbal e gestual, mas tamb&m se pode utili(ar
gravado em v8deo ou cassete, o 'ue com crianas & muito ade'uado.
necess"rio 'ue a retro alimentao 'ue se d" 9 criana!
a+ >enha um cari( positivo mesmo 'ue a execuo no tenha sido correcta; no se deve insistir
nos aspectos incorrectos e negativos da resposta, mas sim dar informao e pistas sobre
como se pode melhorar a execuo nos pr
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'uando a compet0ncia est" ad'uirida e se trata de a manter, o reforo d"se de forma
intermitente e demorada.
c+ Huando a compet0ncia a treinar & complexa, reforamse os aspectos parciais e as
aproxima$es sucessivas 9 conduta global dese7ada, seguindo o princ8pio da modelagem.
muito importante 'ue os colegas tamb&m participem neste processo para o 'ual o adulto tem 'ue
os estimular para 'ue se acostumem a observar a aco dos outros colegas.
O adulto deve promover a utili(ao, o mais precoce poss8vel, do autoreforo por parte do su7eito.
S" 'ue ir introdu(indo a autoavaliao e o autoreforo para 'ue a criana avalie a sua pr
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- efora as respostas correctas, d" feedbacK ressaltando os aspectos mais relevantes,
corrige as respostas incorrectas dando pistas e/ou sugere novas situa$es.
- 5" tempo para 'ue cada criana articule a sua resposta, 7" 'ue se o adulto responde,
as crianas aprendem 'ue algu&m pensar" e responder" por eles se no responderem
imediatamente.
=m todo o processo de instru#$o verbal, necess;rio que o adulto7
a+ 50 instru$es breves, claras e concisas de forma 'ue a criana ou adolescente capte os
detalhes mais relevantes sem se perder em aspectos acess
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Eases do treino segundo .eichenbaum e oodman (#:
*W 3odelagem cognitiva
O modelo executa o comportamento dese7ado mas, ao mesmo tempo, vai verbali(ando o
'ue vai reali(ando e di( em vo( alta as instru$es 'ue vai dando a si mesmo, o 'ue permite
9 criana, no s< observar a execuo, como tamb&m seguir o pensamento, a auto
conversao e o di"logo interno. @a base de muitas condutas de timide(, existe uma auto
linguagem negativa 'ue dificulta e/ou impede a execuo correcta.
-W ?nstruo externa
A criana executa as mesmas condutas 'ue o modelo, en'uanto o adulto a instrui em vo(
alta.
W Autoinstruo manifesta
A criana executa a conduta en'uanto se autoinstrui em vo( alta.
1W Autoinstruo atenuada
A criana executa a conduta en'uanto se autoinstrui em vo( baixa.
2W Autoinstruo encoberta
A criana executa a conduta en'uanto se auto instrui de forma encoberta.
"s verbaliza#:es que se utilizam durante o treino de auto-instru#:es s$o referentes a7
a+ 5efinio do problema ou da tarefa! perguntas sobre a nature(a da tarefa,
respostas a estas 'uest$es na forma de ensaio cognitivo e planificao de poss8veis
condutas para levar a cabo a tarefa.
b+ ?nstruo da resposta! so verbali(a$es 'ue orientam o desenrolar da tarefa
eti'uetando verbalmente cada passo comportamental.
c+ Autocorreco, confronto de dificuldades, confronto de erros e reaco a estes.d+ Autoavaliao.
--
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e+ Autoreforo.
)ara obter o m;ximo de proveito na aplica#$o desta tcnica, preciso7
a+ >er em conta as caracter8sticas dos su7eitos; & necess"rio um n8vel cognitivo ecultural ade'uado para entender o procedimento.
b+ om crianas pe'uenas ou com dificuldades especiais, h" 'ue iniciar o treino
atrav&s do 7ogo.
c+ A repetio das autoinstru$es deve fa(erse de forma reflexiva e
compreendendo o significado da tarefa, no de forma mecFnica ou autom"tica.
d+ Aplicar as autoinstru$es em situa$es e lugares distintos, com pessoas distintas
e em momentos distintos, 7" 'ue tudo isto facilitar" a generali(ao.
=6 Treino de Auto-instru4es
#erbali(a$es encobertas, em linguagem interna, 'ue cada indiv8duo di( para si pr
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"s verbaliza#:es devem referir-se7
V definio do problema;
Ao guia da resposta;
V autocorreco e confronto de erros e dificuldades;
V autoavaliao;
Ao autoreforo.
)ara se obter o m;ximo de proveito na aplica#$o desta tcnica
>er em conta as caracter8sticas dos su7eitos;
om crianas pe'uenas ou com necessidades especiais, iniciar o treino atrav&s do 7ogo;
)romover uma repetio de autoinstru$es reflexiva e com compreenso; )romover a facilitao da generali(ao.
>6 )esoluo de Problemas Cognitivo-?ociais
0apacidades 0ognitivo-1ociais necess;rias para enfrentar e resolver conflitos
%ensibilidade perante os problemas;
)ensamento causal;
)ensamento alternativo;
)ensamento conse'uencial;
)ensamento meiosfim.
Programas de desenvolvimento das ca(acidades Cognitivo-0ociais
pretendem 'ue cada criana aprenda a solucionar, por si mesmo, de forma construtiva e positiva
os problemas interpessoais 'ue sur7am nas suas rela$es com outras pessoas
Cma crian#a que resolva os seus problemas por si mesma7
onsegue compreender melhor os outros;
onsegue respeitar ideias e atitudes diferentes das suas;
Aprende a enfrentar os problemas;
3elhora o rendimento escolar; 3elhora a sua autoestima;
-1
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5esfruta das suas rela$es com os outros.
%olucionar problemas interpessoais sup$e um processo se'uencial com os seguintes componentes
b"sicos!
ontrolar o impulso inicial;
?dentificar e definir o problema inicial;
)rocurar muitas alternativas de soluo;
Antecipar conse'u0ncias para cada soluo prevista;
Eleger uma soluo;
)Ur em pr"tica e experimentar a soluo eleita.
Exposio
onsiste na exposio a situa$es interpessoais temidas da vida real para 'ue a ansiedade
despoletada por elas desaparea ou diminua, e sem 'ue a conduta de escape se7a exibida.
arefas.
A Exposio deve ser feita muito devagar, ou se7a, atrav&s de tarefas com um grau de dificuldade
gradualmente crescente e com possibilidade de 0xito, de modo a 'ue a criana tenha experi0ncias
satisfat
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om adolescentes t8midos, podese utili(ar a autoexposio.
G6 )ela&amento
Db.ectivo
ontrolar as respostas de activao orgFnica
M1todo de Rela2amento de 3acobson
4Cautela e 5roden6 ,78')
1equncia de relaxamento aconselhada7
*. )Ur os mNsculos 'ue se esto a trabalhar em grau m"ximo de tenso;
-. @otar a sensao de tenso 'ue existe em tais mNsculos;. elaxar tais mNsculos;
1. Experimentar a agrad"vel+ sensao do relaxamento
importante notar 'ue uma criana no & um adulto. Mogo, no entende muitas das coisas como os
adultos as entendem.
6rabalha-se a respira#$o abdominal e profunda da seguinte forma7
?nspirar profundamente pelo nari(, tentando encher o diafragma;
3anter o ar nos pulm$es durante alguns segundos;
Expirar lentamente o ar pela boca, simulando um sorriso, en'uanto se di( as palavras
EMAXA ou LE3
A importFncia 'ue a respirao tem no relaxamento no pode ser ignorada, assim como o seu poder,
'uando aliada 9s autoinstru$es, na a7uda 9 criana ou ao adolescente t8mido a enfrentar situa$esinterpessoais temidas
6 Tarefas
.b/ectivo
Hue a criana t8mida integre no seu report
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ao cargo da criana;
consiste na pr"tica das condutas 'ue est" a aprender ou recentemente aprendidas no seu
ambiente social natural fam8lia, amigos, vi(inhana, professores,R+;
Por9u da sua a(licao
Meva a um ensaiar, a um praticar das condutasob7ectivo com diferentes pessoas e em diferentes
situa$es, o 'ue facilita a transfer0ncia e generali(ao da'uelas
As tarefas devem:
%er precisas;
%er o mais personali(adas e individuali(adas poss8vel;
Estar a7ustadas 9s capacidades da criana;
eferirse a comportamentos relevantes para a criana e para a'ueles 'ue a rodeiam
a'uando da sua pr"tica;
%er discutidas com seriedade a'uando da sesso seguinte;
,6 Terapia )acional 'motivo-Comportamental
Db.ectivos com crian#as e adolescentes com problemas de timidez7*. Hue elas se d0em conta de 'ue os seus pr
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O m&todo seguinte consiste em 'uestionar, debater e a7ui(ar acerca da'ueles pensamentos
autom"ticos inade'uados
Atrav&s de perguntas ret
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apacidade para relaxar.